Louis Braille chora
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Louis Braille chora
Associação de Deficientes Visuais e Amigos - ADEVA - Ano X – nº 49 – novembro/dezembro de 2009 vo. Época para Natal e Ano No nossos sonhos e br so s o m ir et refl agradecermos e realizações e que passamos s to en m o m s o pel desafios e juntos, vencendo ssas parcerias. fortalecendo no , egada de 2010 Celebremos a ch de força, paz, um novo tempo ssos. felicidade e suce Feliz Natal eovo! próspero Ano N Louis Braille chora No mês de setembro, durante o seminário sobre os 200 anos de nascimento de Louis Braille, em Brasília, DF, foram muitos os protestos e reclamos de pessoas e entidades à decisão do Ministério da Educação (MEC) de, a partir deste ano, o Programa Nacional do Livro Didático em Braille, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), não imprimir mais livros didáticos em braille, material indispensável para estudantes cegos e com visão subnormal. Várias vozes se levantaram, mas não houve, por parte do Governo Federal, uma explicação convincente. Contudo, quaisquer que sejam as razões, elas podem ser consideradas inadequadas. Porque, lembrando Louis Braille, “sem livros, os cegos não podem realmente aprender”. Quando afirmou isso, ele estava absolutamente certo, pois a leitura é um meio dos mais eficazes de se adquirir conhecimento e se desenvolver espírito crítico. As comemorações e homenagens a esse grande gênio perdem seu brilho. De que valem se seu invento não está atingindo o objetivo principal? Não se quer aqui desqualificar o que se fez para reverenciar sua memória. Afinal, sua invenção merece todas as glórias possíveis. Entretanto, todos nós, cidadãos conscientes, e principalmente o poder público, devemos reverência a Louis Braille por meio de ações práticas, que levem seu sistema de leitura e escrita ao alcance das pessoas cegas. Se Braille estivesse vivo certamente choraria diante dessa triste realidade, apesar das condições tecnológicas atuais permitirem e facilitarem a impressão em braille. Segundo dados do MEC, em 2005, havia 443 alunos cegos nas 1.244 escolas públicas do Brasil e escolas especializadas sem fins lucrativos, todas do ensino fundamental. É preciso que as autoridades brasileiras tomem medidas urgentes, para que se retome a produção do livro didático, um produto de primeira necessidade, que faz parte da cesta básica do deficiente visual. Se não podem fazê-lo por meio de seus próprios órgãos, que o façam por meio de entidades capacitadas para isso. Somente quando o livro didático voltar às mãos dos cegos brasileiros será possível afirmar que se caminha para tornar reais as ideias iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. Markiano Charan Filho – diretor-presidente da Adeva O QUE EU VOU SER QUANDO CRESCER Um ministro de Deus “Temos que ser pessoas sonhadoras, sobretudo quando nossos sonhos são provocados por Deus”. Com essas palavras o padre José Valdir Rodrigues (56), da Paróquia São João Bosco, de São José dos Campos (SP), inicia sua entrevista ao Conviva. No encontro da Pastoral do Deficiente, ele se mostrava feliz, entre outros motivos, por estar novamente no Instituto de Cegos Padre Chico, no Ipiranga, em São Paulo (SP), onde estudou até a 8ª série do ensino fundamental. Cego por causa de um glaucoma congênito, ele ingressou ali com três anos. “Lembro-me que, um dia, fui chamado para representar São Francisco de Assis no palco deste teatro. Uma das filhas da caridade de São Vicente de Paulo (congregação que dirige a entidade) me disse: ‘Valdirzinho, quando você crescer, vai ser frei!’ Logo eu?, falei; eu não quero ser mais que São Francisco, não’”! Mas vários sinais, desde cedo, e sua história no Padre Chico, revelavam uma vocação religiosa. Nos encontros de jovens, era questionado porque não se tornava o padre do grupo. No Instituto, as irmãs sempre o escolhiam para liturgias ou para representar o colégio em maratonas bíblicas e catequéticas. “Tentei rejeitar a idéia, mas aquilo cresceu”, conta. “Muitas vezes, passamos por experiências com Deus que nos emocionam. Inúmeras pecinhas, ao longo da minha vida, foram se encaixando como em um quebra-cabeça até que, finalmente, me vi no caminho que deveria seguir”, declara. A trajetória foi longa e, em algumas ocasiões, difícil. No Padre Chico tinha todos os recursos para estudar, enquanto que no colégio estadual D. Pedro I, onde cursou o 2º grau, precisava copiar as apostilas ou pedir para alguém ler para ele. “Nem gravador eu tinha”, recorda. Não desistiu. Persistente, conta que seguiu o exemplo de Maria, sua mãe, uma lutadora. Continuou os estudos na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, onde se formou em Filosofia. Nessa época surgiram duas grandes oportunidades: um emprego na área de informática e o convite para participar de um encontro de jovens e entrar para o seminário. “Segui meu coração e optei pela segunda.” No Instituto Claretiano, em Curitiba (PA), fez Teologia e, há 24 anos, segue seu destino que, como ele mesmo diz, lhe foi definido por Deus. Nascido em Tupã, interior de São Paulo, em 7 de dezembro de 1953, filho do sr. Sebastião, já falecido, e de dona Maria, tem dois irmãos, o Donizete e a Maria Vilani, também falecida. Seu irmão também não enxerga, não anda e não fala direito. “Minha família é pequena e de gente que teve de lutar muito”. Padre Valdir celebra missas como qualquer outro sacerdote. Apenas, na hora da comunhão, pede a um ministro para distribuir as hóstias ou então, nas comunidades onde é conhecido, as pessoas tocam sua mão para que ele possa localizar as mãos delas e depositar o pão consagrado. “As pessoas com deficiência visual não são nem heróis nem vítimas, nem modelo para tudo; cada um tem sua maneira de vencer; o que não podemos é, simplesmente, reclamar dos preconceitos da sociedade. Temos que criar condições e mostrar o que queremos e podemos para revelar a nossa capacidade”. Para quem pensa em ser padre, um recado: “alimente seu sonho e fique atento às circunstâncias da vida, porque, às vezes, as dificuldades nos testam e uma das provas da vocação é como nos tornamos capazes de superá-las”, conclui. Tartarugas ou o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique. Sendo naturalmente lentas, levaram sete anos preparando-se para o passeio. Passados seis meses, acharam o lugar ideal. Ao desembalarem a cesta de piquenique, descobriram que haviam esquecido o sal. Então, designaram a tartaruga mais nova, por ser a mais rápida, para voltar e pegá-lo em casa. A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. Três anos se passaram... Seis anos... E a pequenina não tinha retornado. Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha, já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou: “- Viu? Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.” Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história. Autor anônimo 2 Ano novo com dinheiro no bolso www.handcraftbrazil.com – o Handcraft Brazil promove e vende objetos do artesanato brasileiro direto do produtor para o consumidor. Sem atravessadores, as peças artesanais ficam acessíveis ao público daqui e do exterior em uma vitrine virtual. Marcelo e Décio Kimura e Paulo Sain se uniram para colocar em prática suas experiências com tecnologia e mercado financeiro. Dessa sociedade resultou o site Minhas Economias, “um ponto de encontro virtual de usuários com dificuldade em lidar com dinheiro”, como eles esclarecem. O projeto foi pensado para dar resposta às constantes solicitações de amigos e familiares sobre finanças pessoais. O cadastro no site é gratuito e o modelo de trabalho é simples. “Não é necessário instalar ferramentas ou softwares, basta lançar gastos e orçamentos no site, explica Paulo. Aliando tecnologia à educação financeira, no endereço virtual, há o link para um blog cujo conteúdo é determinado principalmente pelas dúvidas dos usuários. Marcelo, Paulo e Décio também mantêm, em Curitiba (PR), um projeto social destinado às famílias de baixa renda que querem planejar corretamente créditos e débitos. Para saber mais, basta acessar <https://www.minhaseconomias.com.br/>. www.cineclick.com.br – Um site para os cinéfilos, que tem, além da programação de salas de cinema pelo Brasil, um arquivo com mais de cinco mil trailers e 20 mil fichas de filmes. As notícias do mundo do cinema e uma seção dedicada aos filmes disponíveis nos canais de televisão, tanto abertos como a cabo, são outros serviços oferecidos. Fonte: IDG Now http://www.reclameaqui.com.br/ - No Reclame Aqui, os consumidores expõem suas queixas sobre serviços ou produtos e, sem burocracia, os problemas são solucionados rapidamente. Quando um consumidor faz sua reclamação, a empresa responsável recebe um e-mail e procura, para preservar sua imagem, ser eficiente na solução, que é aberta ao público. Essa dinâmica tem como saldo 70% de casos resolvidos, em um tempo médio de menos de uma semana; no Procon [Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor], o tempo de espera para uma resposta chega a 120 dias em média. http://www.almacarioca.com.br/arte070.htm - Vídeo da década de 1950, no qual o Pato Donald é apresentado ao recém-criado (pelo genial Walt Disney) Zé Carioca e às atrações da Cidade Maravilhosa ao som da Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Selo comemorativo dos 200 anos de nascimento de Louis Braille Lançamento do selo comemorativo dos 200 anos de nascimento de Louis Braille, no Casarão Brasil, em São Paulo (SP), dia 5 de novembro. O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem (ABAPC), o Casarão Brasil e a Empresa de Correios e Telégrafos. Contou com a presença do secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belisário, o gerente regional dos Correios, Celso de Freitas, o presidente da ABAPC, Robert Richard, o diretor-presidente da ADEVA, Markiano Charan Filho e a artista plástica Adriana Rizkallah, criadora das obras da exposição Olhos Vendados. 3 O novo Windows Tenho certeza que os leitores mais assíduos desta coluna se lembram do Convivaware nº 38. Ele começa assim: “Depois de cinco anos de desenvolvimento, e com dois anos de atraso, chegou finalmente às prateleiras de todo o mundo o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista. Lançado no último dia 30 de janeiro, é o sucessor do atual Windows XP e foi classificado por Bill Gates como ‘o lançamento mais importante da história da Microsoft’. A empresa investiu cerca de US$ 6 bilhões no desenvolvimento do projeto, incluindo o Office 2007”. Infelizmente, ninguém imaginava que o projeto seria tão mal sucedido. Muito pesado e lento, apresentando inúmeras incompatibilidades com softwares e hardwares, o Vista foi tão criticado que a maioria das organizações optou por permanecer com o XP. Ao contrário do que imaginou a Microsoft, seus recursos bonitinhos não conquistaram os usuários. Na prática, é preferível uma interface mais simples e um programa mais rápido. Prova disso é que, menos de três anos depois, a Microsoft coloca no mercado a nova versão do Windows, agora chamada de Windows 7. Lançado no dia 22 de outubro, ele chegou para substituir o Vista. Com interface mais simples e leve, maior compatibilidade com o velho mas ainda muitíssimo usado Windows XP, a nova versão pretende reconquistar a confiança dos usuários da Microsoft. Segundo informações da PC World, no evento de lançamento, foram divulgados alguns números importantes sobre a fase de testes e também dados sobre as vendas do novo produto – está disponível em quatro mil pontos de venda, incluindo grandes redes de varejo e lojas especializadas; foi entregue simultaneamente para 20 fabricantes nacionais e internacionais de PCs, totalizando 148 modelos já com o novo software instalado de fábrica. Entre esses fabricantes no Brasil estão a HP, a Megaware, a Itautec, Sony, a Intelbras e o Positivo. Assim, já é possível comprar computadores, notebooks e netbooks com o Windows 7 Home Premium instalado. Sua versão beta foi testada em mais de 113 países por oito milhões de pessoas. Entre elas, duas mil eram clientes corporativos da Microsoft. Para melhorar seu desempenho, realizaram-se 16 mil entrevistas online com usuários. A empresa também divulgou que cerca de um bilhão de pessoas no mundo usam seu sistema operacional. Assim como ocorreu com o Vista, o Windows 7 também pode ser encontrado em diferentes versões. A starter edition, a mais simples, só pode ser adquirida na compra de um computador novo, uma vez que não é vendida nas lojas. Pensada para máquinas menos sofisticadas, seu preço é competitivo para tentar acabar de vez com o XP, principalmente nos netbooks. Vem com uma série de restrições que certamente não agradarão a maioria dos usuários, tais como a impossibilidade de usar a interface Aero e até de reproduzir filmes em DVD. A versão home basic, apesar de melhor que a starter, também tem suas limitações. A principal é a impossibilidade de criar homegroups, e deve ser evitada. É bastante parecida com a professional e, para usuários domésticos, a mais indicada. A enterprise, para usuários corporativos, pode ser interessante. A mais completa e cara é a ultimate. Traz todos os recursos disponíveis, muitos dos quais não serão utilizados por grande parte de seus consumidores, daí ter um custo-benefício que não se justifica para a grande maioria. Uma comparação mais completa entre as versões do Windows 7 pode ser consultada no endereço <http://67p7e.tk>. W Segundo o que foi possível verificar em alguns sites, foram estes os preços de lançamento: R$ 329, a home basic; R$ 399, a premium; R$ 629, a professional e R$ 669 a ultimate. Como a versão beta do Windows 7 foi disponibilizada para download há algum tempo, muita gente já está se familiarizando com seus recursos. Os fabricantes de leitores de tela também não perderam tempo. Ao contrário do que sempre aconteceu desde seu lançamento, já é possível usar leitores de tela para usufruir as novidades. Como a compatibilidade do Windows 7 com o XP é melhor do que a apresentada pelo Vista, mesmo os leitores de tela ainda não totalmente customizados para o Windows 7 já são capazes de oferecer um suporte bastante razoável ao sistema. O NVDA, Jaws for Windows a partir da versão 9.0 e o Virtual Vision 6 trabalham com o Windows 7 de 32 bits. Testes estão sendo feitos no Dosvox para detectar possível necessidade de pequenos ajustes. De qualquer maneira, ele também já funciona. Certamente problemas surgirão em necessidades mais específicas, sobretudo nas versões de 64 bits, mas as próximas atualizações desses softwares oferecerão respostas para as inovações deste Windows que, desta vez, parece que vai dar certo. CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Inscrições pelos telefones: 11 3824-0560, com Sandra Maciel, e 11 5084-6693 / 6695, com Edvando. 4 Laercio Sant’Anna SIMPLESMENTE MARIA Na ADEVA, todos a conhecem. Ela é muito querida pela simpatia, alegria e jeito simples de ser. Porém, na execução de suas tarefas, põe seriedade. Às terças e quintas-feiras, janelas, persianas, armários por dentro e por fora, luminárias, ventiladores, paredes, portas e batentes têm sua atenção. Maria do Carmo de Jesus (50), ou simplesmente Maria, é a responsável pelo serviço pesado de faxina do centro de treinamento da entidade. Muitas vezes, sua atuação vai um pouco além. Nos eventos, sua presença e ajuda são sempre garantidas. No último jantar de aniversário da entidade (4 de novembro), no Bar Brahma, lá estava ela, andando de um lado para o outro, verificando detalhes e se empenhando para que tudo ocorresse da melhor maneira possível. “Gosto do que faço e me sinto bem na ADEVA, onde trabalho há oito anos”, ela conta. Uma ex-patroa apresentou-a ao seu primo, o Celso Oliveira, um dos funcionários da ADEVA. Este indicou-a para a Sandra Maciel, vice-presidente da entidade. Nascida no dia 25 de novembro, em Campos Altos (MG), Maria é filha de Sebastião Teixeira e Beralda Luiza de Jesus e tem quatro irmãos: Maria Aparecida, Maria das Graças, Vicente e Vantuir. Quando criança, “eu era levada, mas boazinha” e, como todas as meninas, “gostava de brincar de casinha e com bonecas”. Hoje, não é mais levada, mas continua sendo uma pessoa de bom coração, mãe do Ronaldo (21), uma das alegrias da sua vida e de quem sempre fala com muito amor. “Ele é boa gente e muito carinhoso”, orgulha-se. Apesar da labuta diária (faz faxina todos os dias da semana) e da responsabilidade em manter a casa, ela arranjou tempo para terminar o ensino médio e um curso básico de informática. Agora, também com a ajuda e incentivo da Cida, sua companheira de trabalho na ADEVA, já navega bem nesse mundo virtual. Na convivência com pessoas cegas, Maria pôde perceber a importância do trabalho que a ADEVA executa e não poupa aplausos. “Eles cumprem muito bem a tarefa de preparar a pessoa com deficiência visual para o mercado de trabalho; é uma empreitada importantíssima e sempre ouço elogios sobre o que oferecem e fazem”, comenta. “Além disso, o Markiano, o presidente, é muito bacana; ele tem o dom do perdão, sabe conversar e está sempre nos motivando para que possamos fazer o melhor”, acrescenta. Lúcia Nascimento ido p á r o g o J Signo: Sagitário. Cor: Arco-íris. Hobby: Leitura. Um livro: Marley e eu, de John Grogan, ed. Prestígio, 2006. Um filme: O pai da noiva 1 e 2 (Father of the bride), lançados em 1991 e 1995 (EUA), comédia com Steve Martin e Diane Keaton. Estilo de música: Romântica. Cantor preferido: Leonardo. Cantora: Rita Lee. Uma música: Não se vá, canção dos anos 70, da dupla Jane e Herondy. Esporte preferido: Natação. Time de futebol: Palmeiras. Sobre os deficientes: Eles fazem coisas que eu não faria. O que fazer para viver melhor? Ter coragem, fé e amizade e tentar tirar o melhor possível de nós mesmos. Uma frase: Pare o mundo que eu quero descer! Religião: Católica. Deus: Amor, paz e esperança de dias melhores. Amigos: Muito importante. Amor: Meu filho Ronaldo. Um sonho: Que o Palmeiras seja campeão brasileiro, o que, para mim, será um presente de aniversário! Sensações de São Paulo Um dos mais recentes projetos da São Paulo Turismo e da Prefeitura da cidade oferece a oportunidade de se explorar a cidade através dos cinco sentidos humanos: paladar, olfato, visão, audição e tato. O Mapa das Sensações, nome dado à iniciativa, propõe uma nova relação dos moradores e visitantes com 100 pontos turísticos da metrópole. Com indicação das estações de metrô mais próximas dos destinos, o Mapa traz comentários sobre esses locais e os sentidos que eles estimulam. Sua tiragem inicial é de 195 mil exemplares, com distribuição garantida nas centrais de informação turística, em hotéis, albergues e táxis, Também está disponível no endereço <http://www.mapadassensacoes. com.br>. Um audiolivro, com sons típicos dos pontos selecionados, foi entregue às instituições especializadas no atendimento a pessoas com deficiência visual. 5 Horóscopo e oração za antes de dormir: Como cada signo re Leão. Áries. “Oi, papi! Eu posso apostar como você está realmente orgulhoso em me ter como seu filho!” “Querido Deus! Dê-me paciência, e eu a quero agora!” Touro. “Deus, por favor, ajude-me a aceitar mudanças em minha vida, mas não agora!” Virgem. “Querido Deus, por favor, faça do mundo um lugar melhor e não o destrua como você fez da última vez.” Gêmeos. Libra. “Hei, Deus... ou será Deusa?... Quem é você?... O que é você?... Onde está você?... Quantos de você há?... Eu não posso te imaginar!” Câncer. “Querido papaizinho, sei que eu não deveria depender tanto de você, mas você é a única pessoa com quem eu posso sempre contar, enquanto meu seguro cobertor está sendo lavado.” O MILAGRE DE SANTA LUZIA – De norte a sul, a sanfona faz parte da vida do povo brasileiro, nos forrós, nas vaquejadas, nas festas de roça. Este documentário, apresentado por Dominguinhos, atualmente o sanfoneiro mais conhecido do país, mostra o Brasil ao som da sanfona em ritmos do baião ao jazz. Exibido no Festival de Brasília, em novembro de 2008, ganhou os prêmios de melhor trilha sonora e o Vagalume de melhor filme, concedido por um júri de deficientes visuais. 6 “Querido Deus, sei que eu deveria tomar minhas decisões sozinho. Mas, por outro lado, o que você acha?” Escorpião. “Querido Deus, ajude-me a perdoar meus inimigos, mesmo que os crápulas não mereçam.” Channel por meio da programação Mundo Cultura Discovery, programa que resulta da parceria entre a emissora estatal paulista e a Discovery Networks, empresa líder em conteúdo baseado na vida real. DEVANEIOS – O ator Juca de Oliveira lê e interpreta textos da literatura mundial nesse programa que vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 9h10 e às 17h17, na BandNews FM, 96.9 MHz. MEU PRIMEIRO ÁLBUM DE PIANO solo – Um song-book, da coleção do Projeto Espantaxim, assinado pela musicista Dulce Auriemo, que reúne 14 canções infantis com arranjos do pianista Amilton Godoy do Zimbo Trio (conjunto instrumental surgido no ano de 1964). O livro traz a versão das letras das músicas em português e em inglês. Este é um dos volumes dessa coleção destinada a principiantes, sejam crianças, jovens ou adultos, que saibam ler notas musicais. MUNDO CULTURA DISCOVERY – De segunda a sábado, às 20h, e aos domingos, às 19h, os telespectadores da TV Cultura têm uma amostra dos documentários do Discovery QUANDO FLORESCEM OS IPÊS – O livro traduz os sentimentos e as emoções de quatro jovens que vivem em uma pequena cidade. Fazendo uma alegoria com o ipê, Sagitário. “Oh, onipotente, onisciente, todo amoroso, todo poderoso, onipresente, eterno Deus, se eu lhe peço uma vez (e já estou pedindo centenas de vezes), ajude-me a parar de exagerar!” Capricórnio. “Querido Pai, eu estava indo rezar, mas acho que devo descobrir as coisas por mim mesmo. Obrigada de qualquer forma.” Aquário. “Oi, Deus! Alguns dizem que você é homem. Outros dizem que você é mulher. Eu digo que todos nós somos Deus. Então, porque rezar? Vamos fazer uma festa.” Peixes. “Pai celestial, enquanto eu me preparo para tomar este último quinto de scotch para esquecer minha dor e meu sofrimento, possa minha embriaguez servir para aumentar sua honra e glória.” que floresce uma vez por ano, o autor retrata o amadurecimento e questionamentos dos personagens ao final da adolescência. Escrito por José Ganymedes, em 1987, editado pela Brasiliense, está disponível para empréstimo na biblioteca Louis Braille, do Centro Cultural São Paulo, r. Vergueiro nº 1.000, telefone: 11 3397-4088. COR DA RUA – Este projeto, coordenado pela Organização de Auxílio Fraterno (OAF), criada em 1955, conta com a participação de 30 artesãos, a maioria deles ex-moradores de rua. No centro de São Paulo, o lixo que vem das ruas (rodas de carro, cadeiras velhas, bagaço de cana etc.) se transforma em objetos de arte e de decoração na casa Cor da Rua. A oficina de artesanato, que existe há oito anos, e a loja, inaugurada em 2004, ficam na r. dos Estudantes, 491, no Glicério, São Paulo (SP). Biocombustíveis: bons ou ruins? de ser produzida com a ajuda de fertilizantes com nitrogênio, essa cultura é a principal protagonista do desmatamento na Amazônia, o que a torna mais poluente que a própria gasolina em termos de gases que contribuem para o efeito estufa.” A comunidade científica já está trabalhando em prol dos biocombustíveis de segunda geração. Um edital publicado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) contempla propostas que enfocam o desenvolvimento de novas tecnologias para a sua produção. Outro motivo de questionamentos é que a produção de combustível, seja de soja ou de cana, também causa aumento no custo dos alimentos, tanto de forma direta quanto indireta. Por exemplo, o preço do açúcar teve um aumento no mercado internacional porque muitos produtores brasileiros estão produzindo apenas álcool. Esse problema é agravado considerando que nos Estados Unidos o álcool é feito de milho e na Europa usa-se a beterraba e o trigo na produção de álcool. Evidentemente, se os governos passarem a incentivar os agricultores a tirar os grãos da produção de alimentos, destinando-os para a produção de biocombustíveis, e os investidores começarem a especular com grãos nos mercados financeiros, isso certamente colocará pressão sobre os preços de alimentos. Também não se pode permitir a derrubada de florestas e a drenagem de mangues, valiosos na absorção de CO2 da atmosfera, a fim de abrir espaço para a produção de biocombustível, pois isso anularia os seus benefícios. A Faculdade de Engenharia Química (FEQ), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acaba de depositar a patente da tecnologia para a produção de bioquerosene de óleos vegetais que pode tornar o combustível usado em aviões menos poluente e 30% mais barato. Já os pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) trabalham no desenvolvimento de tecnologia para a produção do biocombustível extraído do abacate. Do fruto é possível extrair óleo (da polpa) e álcool etílico (do caroço), o que o torna mais interessante em relação a outras oleaginosas. Outra vantagem é sua produtividade. É possível extrair de 2,2 mil litros a 2,8 mil litros de óleo por hectare do abacate, enquanto se extrai 440 a 550 litros/hectare da soja; 740 a mil litros/hectare da mamona; 720 a 940 litros/hectare do girassol; e 280 a 340 litros/hectare do algodão. Tudo isso é bom ou ruim? Qual será o impacto social e ambiental da produção dos biocombustíveis no Brasil? Afetará a produção de alimentos? O pesquisador William Laurance, do Instituto Smithsoniano (EUA), afirma que, em termos ambientais, os biocombustíveis não são sempre melhores que os combustíveis fósseis. Laurance chegou a essa conclusão com 12 dos 26 tipos de biocombustíveis já analisados por ele. Não há dúvidas que o etanol brasileiro é sustentável e seu uso oferece vantagens sobre a gasolina, mas deve haver limites bem definidos. É essa a opinião dos cientistas que atuam na área. “Temos de pensar como produzir com menor impacto de emissão de gases, menor consumo de água, entre outros. Talvez tenhamos de repensar processos de adubação e reduzir a quantidade de calcário; pode ser possível reduzir a um limite tal que não comprometa a produção, mas que diminua consideravelmente a emissão de dióxido de carbono”, declara Carlos Clemente Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o etanol, por exemplo, tem emissão de gases de efeito estufa significativamente reduzido, mas os impactos ambientais podem ser bem maiores do que a gasolina se outros parâmetros forem considerados. “A produção de cana-de-açúcar usa muita água e ainda provoca a poluição dos rios próximos. Os fertilizantes nitrogenados usados abundantemente nas plantações, após serem quebrados em óxidos de nitrogênio, também vão afetar a camada de ozônio; e a prática da queimada, após a colheita, contribui para o aumento do efeito estufa.” Enfim, não se pode simplesmente condenar a produção dos biocombustíveis, mas certamente pode-se exigir que haja mais seletividade nas estratégias de produção a fim de, no mínimo, diminuir os impactos socioambientais. É imperativa, também, a necessidade urgente do estabelecimento de certificados internacionais para os produtos feitos a partir de biomassa. Talvez algo nessa direção ocorra durante as negociações da segunda fase do Protocolo de Kyoto, no mês de dezembro deste ano, em Copenhagen (Dinamarca). A soja usada no Brasil para produzir biodiesel pode ter um impacto ainda pior, segundo Laurance. “Além Sidney Tobias de Souza http://www.garilli.com.br tel.: 11 2696-3288 MANUEL TAXISTA Para quem quer ser atendido com cortesia e hora marcada, fazer o melhor trajeto, viagens, levar o filho à escola ou ir às compras, ligue: (11) 9683-9040 e fale com o Manuel. Desconto especial para os associados da ADEVA em dia com o pagamento da anuidade. 7 Aniversário ADEVA ração Jantar em comemo Bar no A, dos 31 anos da ADEV ro. mb ve Brahma, dia 4 de no Mitos e realidades sobre o cego e a cegueira Markiano Charan Filho apresenta a palestra Mitos e Realidades e é homenageado na reunião semanal do Rotary Pacaembu, realizada no Hotel Caesar Business, em São Paulo (SP), dia 20 de outubro. GRÁFICA BRAILLE PALESTRAS A ADEVA conta com uma gráfica e oferece a impressão de textos em braille e em caracteres ampliados. Todos os recursos obtidos com a produção desse serviço são revertidos para a manutenção da entidade. Os valores pagos podem ser deduzidos do imposto de renda de pessoas jurídicas. Mais informações pelos telefones: (11) 5084-6693 ou 5084-6695, com Miguel, ou pelo E-mail: grá[email protected]. Com o objetivo de promover o desenvolvimento pessoal e profissional de empregados e empregadores, e conscientizar a sociedade sobre o potencial da pessoa com deficiência, a ADEVA oferece palestras sobre temas como estresse, etiqueta empresarial, o trabalho e o valor do trabalhador, mitos e realidades sobre o deficiente. Para agendar dia e horário, entre em contato com Sandra Maciel ou Márcio Spoladore, pelo telefone (11) 3824-0560 ou pelo E-mail: marcio@adeva. org.br. As palestras podem ser ministradas in company e seu valor abatido do imposto de renda de pessoas jurídicas. Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Cezar Yamanaka ((MTb 16.969), Laercio Sant’Anna, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Mara Alves, Márcio Spoladore, Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: rua Brig. Tobias, 247, cj. 1116, Santa Ifigênia, CEP 01032-000 - São Paulo (SP) - Telefones: 11 5084-6693 / 5084-6695 - Fax: 11 5084-6298 - E-mail: adeva@ adeva.org.br Site: http://www.adeva.org.br. Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráficas Ltda. - Tel.: 11 2696-3288 - E-mail: [email protected] - Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA. Nossos parceiros