ÉTICA E WEBRÁDIO: PROCESSO EDUCATIVO VERSUS
Transcrição
ÉTICA E WEBRÁDIO: PROCESSO EDUCATIVO VERSUS
ÉTICA E WEBRÁDIO: PROCESSO EDUCATIVO VERSUS PROCESSO COMUNICACIONAL Mary Lourdes Scofield Osório (UFAL) [email protected] Maria Áurea C. Souto (UNCISAL) [email protected] Resumo Este estudo tem como objetivo levantar possíveis implicações éticas na utilização de webrádios no processo educacional. Trata-se de um ensaio, que expõe pressupostos e reflexões embasados em referenciais teóricos das áreas de Filosofia, Comunicação e Educação, apresentando, por conseguinte, as contribuições de seus autores. Por se tratar de uma mídia de grande alcance, principalmente entre os jovens, há que se levar em consideração, com muito esmero, as questões das regras, normas, leis e decretos que tentam regular o comportamento humano indicando obrigações, direitos e deveres. O artigo 1º da LDB diz que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem em várias esferas (família, trabalho, escola, movimentos sociais entre outros) e o 2º, inspirado nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, considera que é finalidade da educação nacional o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Portanto, educar para o exercício da cidadania, pressupõe, além de utilização das TIC, recurso inerente à modernidade, a crença na tolerância, no bom senso, na razão e na civilidade. Palavras-chave: educação, ética, webrádio Introdução O objetivo deste trabalho é explorar possíveis implicações éticas na utilização da webrádio, no provimento de práticas interdisciplinares inerentes à educação. Trata-se de um ensaio científico, pois se utiliza de pressupostos e reflexões de conteúdos embasados em referenciais teóricos consolidados das áreas de Filosofia, Comunicação e Educação. O que se propõe é fazer convergir as heranças culturais, no sentido absoluto do significado “tecer conjuntamente” sobre as potencialidades que essa mídia oportuniza, no que diz respeito à educação e, não apenas “mostrar superposições simples dos referenciais como se fosse um mosaico de ecletismos teóricos” (OSÓRIO, PINTO e BASTOS FILHO, 2009, p.2). Assim, as idéias-núcleo foram organizadas em duas sessões: na primeira, O Rádio e a Educação no Brasil, contextualiza-se o uso da referida mídia na educação brasileira, com ênfase em sua nova roupagem online. Na segunda sessão, Educação, e Ética, discute-se os princípios que motivam, disciplinam ou orientam o comportamento, no que diz respeito às normas e valores presentes em qualquer realidade social. 1. O Rádio e a Educação no Brasil A contemporaneidade vem exigindo, mais do que nunca, compreender o processo educativo como um processo comunicacional. Para Osório, Pinto e Bastos Filho (2009, p.2), “o conceito de mensagem dentro deste campo de intervenção social necessita de uma ressignificação”, pois a inter-relação destes dois campos, Educação e Comunicação, se faz absolutamente necessária para o desenvolvimento de práticas educativas hábeis “na formação de cidadãos mais críticos e autores de suas histórias”. Assim, em meio aos vários suportes comunicacionais, buscou-se o rádio, mídia aparentemente obsoleta, mas desde os seus primórdios, detentora de tudo que se necessita para o desenvolvimento do processo educativo, pois possui uma linguagem capaz de facilitar a construção do binômio ensino/aprendizagem, a partir das próprias histórias presentes nas diferentes comunidades. Dois momentos marcaram o seu desenvolvimento: no primeiro, de 1920 ao início de 1959, quando fazia o papel de pivô da casa, exibindo uma programação variada, que ia de notícias à música clássica, passando por crônicas literárias, radioteatro, humor e novelas. O segundo momento, desencadeado pelos avanços tecnológicos, o tirou da sala e o integrou ao ambiente. Passou a ser ouvido no carro, na cozinha, no elevador, no trabalho e, nos últimos anos, também no computador. No Brasil, o rádio surgiu em 1919, na Sala de Física da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, por iniciativa do antropólogo Edgard Roquete Pinto e, segundo Blois (2008), já nasceu educativo e cultural sendo “a primeira manifestação de como a tecnologia poderia ser utilizada nas práticas educacionais, rompendo as barreiras mais formais da escola” (OSÓRIO e PINTO, 2008, p. 347). Em 20 de abril de 1923, foi fundada a primeira emissora brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e com ela nasceu o conceito de rádio sociedade ou rádio clube, no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a sua manutenção. Com a promulgação da Reforma Fernando de Azevedo, em 1928, considerada o marco inicial da modernização do ensino no Brasil, os parâmetros educacionais foram gradativamente modificados e se deu início à implantação das primeiras Radioescolas, na então Capital da República. Desse período, até o início dos anos 30, mais precisamente em 1932, Brecht em sua obra Teoria do Rádio, elaborou várias análises sobre as preocupações em não utilizá-lo como um mero transmissor e sim com um importante e potente meio. Queria que o rádio tivesse efetivamente o que falar ao público. (...) vocês podem preparar, diante do microfone, em lugar de resenhas mortas, entrevistas reais, nas quais os interrogados têm menos oportunidade de se inventar esmeradas mentiras, como podem fazer para os periódicos. Seria muito interessante organizar disputas entre especialistas eminentes. Poderiam organizar em salas grandes ou pequenas, à vontade, conferências seguidas de debate.(BRECHT, apud BASSETS,1981, p.51) Em 1936, os aparelhos receptores já estavam sendo comercializados em lojas especializadas, e a Rádio Sociedade foi doada ao Ministério da Educação e Cultura, que a alocou no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura no Governo Vargas, o que indignou Roquette-Pinto, uma vez que, a função da emissora seria essencialmente educativa. “Em meio a várias reformas educacionais, em 6 de janeiro de 1934, foi efetivada a Radio-escola Municipal - PRD-5, que já vinha transmitindo, experimentalmente, desde o dia 31 de dezembro” (OSÓRIO, 2010, p. 22). Para Ferrareto (2006, p.6), com ela, Roquette Pinto começou a disseminar o saber, não na forma de livros, mas por meio de ondas eletromagnéticas, que supostamente, atingiriam grande parte dos 60% da população analfabeta do país. As transmissões eram feitas em forma de aulas, embasadas no currículo da escola primária, por um quarteto de professores, que se revezavam ao microfone ensinando os conteúdos, comandados pela filha mais velha de Roquette Pinto, Beatriz Roquette Pinto Bojunga. Horta apud Moreira (2000, p. 24), relata que a rádio enviava, pelo correio, folhetos e esquemas das lições, aos inscritos, que por sua vez, contatavam a emissora por carta, telefone e até mesmo visitas, para questionarem sobre os assuntos referentes às aulas dadas. Segundo Moreira (2000, p. 24), após um ano de transmissão, a Rádio-escola já havia recebido 10.800 trabalhos dos seus alunos e estes números reforçavam, sobremaneira, a necessidade de se estabelecer dois pontos fundamentais para que esta modalidade de ensino desse o resultado pretendido: 1. O contato direto entre emissora e ouvinte (interação); 2. O desenvolvimento de uma didática especial para o ensino radiofônico (quebra de paradigmas). Alguns anos depois, o educador baiano Anísio Teixeira, pregava a incorporação dos meios de informação aos processos educacionais. Ele afirmava ser a educação o canal capaz de gerar as transformações necessárias para um país em busca de modernização. Em 1957, iniciava-se uma nova fase da radiofonia brasileira. Foi implantada a primeira Rádio Universitária do país, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Emissoras começaram a ser instaladas nas academias, nos centros de pesquisas científicas e tecnológicas e nas instituições culturais, confirmando o rádio como um recurso privilegiado no processo educativo. No entanto, somente no início dos anos 60, a partir do Movimento de Educação de Base (MEB) - vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o rádio foi utilizado, para formar e educar, transmitindo programas de educação popular, na perspectiva de formação e qualificação, como desejava Paulo Freire. Assim, atuando como agente de informação e formação, o rádio, ainda hoje, início da segunda década dos anos 2000, vem cumprindo uma importante função social. Para Meditsch (2001) apud Osório (2010 p. 24) apesar de invisível em plena era da imagem, oral, numa cultura onde se dá muito mais valor ao que está escrito, fulgaz, numa civilização que privilegia a posteridade, possui o maior índice de alcance de público com números absolutos de audiência. Em sua nova configuração, via internet, o rádio vem mostrando enormes potencialidades devido às suas características de alta capilaridade e fácil comunicação. Denominadas webrádios, tais emissoras, podem oferecer diversos recursos como: serviço de busca, serviços de utilidade pública, chats, podcasts1, biografias, fóruns de discussão, músicas, fotografias, vídeos e infografia2, mas ainda não têm legislação específica. Isso permite que escolas, sindicatos, associações ou comunidades tenham suas próprias emissoras. Surge então, um novo debate: o rádio tradicional vai sucumbir com as webrádios? A falta de leis que regulamentem a utilização e divulgação do material produzido poderá comprometer ética e didaticamente o processo de ensino/aprendizagem ? 1 Podcast é um “programa de rádio virtual” que você mesmo cria e disponibiliza na internet para todos que quiserem ouvir. Disponível em: < http://podcast.br.inter.net/hot_site/index.php >. Acesso em: 11 set. 2009. 2 Chama-se Infographia o domínio da informática relativo à criação e a manipulação das imagens numéricas. Infographia agrupa numerosos conhecimentos, entre os quais a representação dos elementos gráficos (texto, imagem ou vídeo), bem como as suas transformações (rotação, tradução, zoom,…) através de algoritmos. Disponível em: < http://pt.kioskea.net/contents/video/affich.php3 >. Acesso em 11 set. 2009. Para Moran (1994), “a comunicação expressa relações e trocas simbólicas ao nível pessoal, grupal e da sociedade como um todo”. Com a contemporaneidade exigindo mudanças e quebra de paradigmas nos processos de ensino e aprendizagem, se faz absolutamente necessário o desenvolvimento do pensamento crítico, para um melhor e mais atuante engajamento nas atividades e projetos de cunho educacionais, uma vez que o potencial cognitivo contido na mídia rádio é altamente significativo, pois se trata de um instrumento de democratização que pode levar do senso comum ao método científico e, como qualquer outra ferramenta utilizada para educação, não pode prescindir de princípios éticos e morais. 2. Educação e Ética Segundo Cavalcanti Santos et al (2002), toda atividade humana tem, pelo menos, duas dimensões: uma cosmológica e outra ética. A primeira é a parte da filosofia que estuda a estrutura, a evolução e a composição do universo. A segunda é a parte que estuda a ação, ou seja, a práxis, que ladeada pelo estudo do conhecimento (como a ciência ou a lógica) e pelo estudo do valor (artístico, moral ou científico) formam a totalidade do saber e da cultura dos indivíduos. Para Osório, Pinto e Bastos Filho (2009, p.7), As alusões de Kant (1970, p. 253), respectivamente ao „céu sobre a minha cabeça’ e „à moral dentro de mim’ expressas nas conclusões de sua „Crítica da Razão Prática’ podem, muito bem, ser assim interpretadas. Também o famoso quadro de Rafael Sânzio ‘A Escola de Atenas’ (1508) exibe como figuras centrais Platão e Aristóteles, o primeiro carregando o „Timeu’ que é um tratado cosmológico no sentido lato e grego da Cosmologia, e o segundo sustentando o seu tratado sobre „Ética’. Atentemos para uma circunstância, que não constitui mero detalhe, segundo a qual Rafael pintou a figura de Platão apontando para o Céu e a de Aristóteles mostrando a Terra. As questões cosmológicas e as questões terrenas são ambas, dimensões humanas imprescindíveis e irremovíveis daquilo que podemos chamar de natureza humana. No caso específico deste ensaio, o foco eleito diz respeito às questões terrenas, pois saber, quer de maneira subjacente, quer de maneira explícita, quais os princípios éticos que regem a nossa conduta moralmente correta e desejável é uma obrigação, um dever do cidadão. Evidentemente, trata-se de uma questão pantanosa, pois não há solução definitiva, nem geral para este inesgotável e recorrente problema de conciliar um núcleo duro, mínimo de princípios universais que devam ser acordados por todos, a fim de que seja possível um diálogo e convivência entre as culturas, com uma pluralidade cultural máxima, o que é desejável e necessário na medida em que o espírito humano se vê assim sobremaneira enriquecido (AYRES e BASTOS FILHO apud OSÓRIO et al. 2009, p. 7). Para Bunge (1972, p.13), os códigos morais nas diversificadas culturas que compõem o planeta não são universais. A solução relativista extrema, não satisfaz, pois por mais que as culturas se respeitem de forma mútua, sempre e inevitavelmente haverá a tensão entre elas. Como exemplo, buscou-se, mais uma vez, o trabalho de Osório, Pinto e Bastos Filho (2009, p. 8), apresentado no X Congresso Nacional de Jornalismo Científico, em Belo Horizonte, que serviu de base pare este ensaio e que explicita as peculiaridades e as tradições dos povos, de um extremo a outro: (...) por um lado, a legitimação do infanticídio como elemento de sobrevivência de alguns membros em situações vulneráveis e de alto risco em certas culturas e, por outro, a reivindicação do caráter universal do direito à vida como princípio pétreo e de mais alto estatuto em nível de hierarquia. Não obstante, tais diferenças não impedem que passos significativos sejam dados na direção de uma melhor convivência e de um melhor diálogo entre as culturas. Há que se levar em consideração a conhecida “regra de ouro da ética”, que recomenda não fazer aos outros o que não quer que seja feito a si. Indubitavelmente, os que se atêm a tais princípios, buscarão, ao planejarem, elaborarem e veicularem seus programas de rádio, ao se defrontarem com interesses obscuros que possam de alguma forma comprometer a prática pedagógica, valores morais e éticos de honestidade, amor à verdade, reconhecimento explícito de injustiças e erros cometidos, até mesmo daqueles que não tenham implicado dolo. Os produtores das mensagens veiculadas não devem cultivar personalismos; caberia, portanto, o exercício de pluralismos mesmo que isso implique em mais trabalho; devendo envidar todos os esforços para a prática da democracia na sua plenitude. Um código de ética, ainda que tácito e subjacente, não é questão de luxo e sim se constitui em algo imprescindível a fim de que eventuais conflitos de interesse sejam dirimidos da forma mais leal possível. (OSÓRIO, PINTO e BASTOS FILHO, 2009, p.9). Por conseguinte, a utilização da webrádio como um expediente cognitivo ético e salutar, não pode prescindir de um aprofundamento teórico sobre os temas a serem veiculados. Trata-se de um envolvimento que atravessa de um lado a outro os diversos saberes, sejam eles, científicos ou não. 3. Considerações finais: Em tempos de globalização, interatividade, hipertexto, escola tradicional versus escola interativa, faz-se necessário compreender o ato educativo como um ato comunicacional, tendo em vista os diferentes meios em que ele pode ocorrer. O reconhecimento da comunicação como um dos mais importantes processos para a significação das áreas do conhecimento, impõe várias transformações ao fazer pedagógico, pois para formar cidadãos mais críticos e atuantes, prever e planejar um conjunto de ações passou a ser de fundamental importância para que haja mudança nas relações de ensino/aprendizagem. Neste contexto, o rádio mostra, desde seus primórdios, potencialidades educativas e comunicacionais que tanto servem para os objetivos educacionais quanto para a manipulação política e/ou mercadológica, considerada pelo seu maior admirador/incentivador, Roquette-Pinto, uma atividade pouco nobre para tão poderosa mídia. Analogamente, há quase um século já se defendia a utilização do rádio no processo ensino/aprendizagem. Hoje, em relação à webrádio, defende-se além de sua utilização como expediente cognitivo, que sejam estudadas tanto as suas implicações éticas quanto as potencialidades que lhe são inerentes. Sua utilização em sala de aula exige a veiculação de programas firmemente embasados em referenciais teóricos sobre os temas a serem transmitidos. Sua eficácia, portanto, vai depender da reciprocidade/interação, entre transmissores e receptores. Abre-se assim, mais um capítulo na história que vem se desenhando sobre as quebras de paradigmas na educação, pois o potencial educativo contido na mídia referenciada é de grande significância, por se tratar de um instrumento de democratização que proporciona a formação do individuo, podendo representar as técnicas utilizadas para a recuperação, o armazenamento, o tratamento, a produção e a disseminação da informação. Referências: AYRES, F. G. S. & BASTOS FILHO, J. B. O Exercício da Liberdades, o Combate à Pleonexia, e a Educação Ambiental, In: Gaia Scientia, Vol. 3, pp.29-34, 2009. Disponível em: < http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/viewFile/ 3341/2742 >. Acesso em 17 set. 2009. BLOIS, Marlene. Rádio Educativo no Brasil: uma história em construção. Disponível em: < http://reposcom.portcom.intercom.org.br/bitstream/1904/18771/1/2002_NP 6BLOIS.pdf >. Acesso em 4 de maio 2008. BRECHT, Bertold. Teoría de la Radio (1927-1932) apud BASSETS, Lluís(ed.). De las ondas rojas a las radios libres. Textos para la historia de la radio. Barcelona, Gustavo Gili, 1981. BUNGE, M. Etica y Ciencia, Buenos Aires, Ediciones Siglo Veinte, 2a Ed, 1972. CAVALCANTI SANTOS, M. & BASTOS FILHO, J. B. Ética e Cosmologia como inerentes a quaisquer atividades humanas e a procura obsessiva das origens, In: Direitos Humanos e Bioética, SARMENTO, G (Org.), Maceió, Editora da Universidade Federal de Alagoas (EDUFAL), pp. 111-130, 2002. FERRARETTO, Luiz A. Roquette-Pinto e o ensino pelo rádio: ainda estamos no início do começo. Disponível em: http://docs.google.com/gview? a=v&q=cache:7fik31 dLK8AJ:www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0124-1.pdf+HORTA, +apud+MOREIRA,+2000&hl=pt-BR&gl=br. Acesso em 20 ago. 2009. KANT, I., Crítica da Razão Prática, Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1970. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Disponível em: Erro! A referência de hiperlink não é válida. . Acesso em 5 jun.2010. MEDITSCH, E. O rádio na era da informação – teoria e prática do novo radiojornalismo, apud OSÓRIO, M. Webrádio: um expediente cognitivo para a divulgação da produção científica. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira), UFAL, Alagoas, 2010. MORAN, J. M. Educação, Comunicação e Meios de Comunicação. Disponível em: < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ pdf/c_ideias_09 _013_a_017.pdf >. Acesso em 17 set.2009. MOREIRA, S. V. O rádio no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Mil Palavras, 2000. OSÓRIO, M. e PINTO, A.C. Práticas de formação de professores na educação a distância. Maceió: Edufal, 2008 OSÓRIO, M. PINTO, A.C e BASTOS FILHO, J.B. A webrádio e suas implicações éticas para a educação ambiental. X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico. Belo horizonte: FAPEMIG, 2009. OSÓRIO, M. Webrádio: um expediente cognitivo para a divulgação da produção científica. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira), UFAL, Alagoas, 2010.