Museus Interativos: uma alternativa para a educação no século XXI

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Museus Interativos: uma alternativa para a educação no século XXI
Museus Interativos: uma alternativa para a educação no século XXI
Lauren Prestes Lima(UEPG) [email protected]
Cláudio Jorge Guimarães (UEPG) [email protected]
Resumo:
Este artigo tem como objetivo apresentar a relevância dos Museus Interativos como uma ferramenta
para o processo educacional no século XXI. Para tanto apresenta um contexto histórico da concepção
de museus, de museu interativo e suas possibilidades para além da sala de aula. Para se atingir o
objetivo proposto analisou-se o referencial bibliográfico sobre a temática, visitas em museus
interativos, visitas em museus tradicionais, entrevista com a Diretora do Museu Campos Gerais, além
da experiência como monitora de visitação no mesmo museu. Os resultados obtidos até o presente na
pesquisa sobre Museus Interativos apontam que os visitantes, uma vez que experimentam o ato de
tocar em objetos, até então tidos como intocáveis remetem para outra concepção de museu, para
outra relação com os acervos museológicos e, por conseguinte, a outra relação no processo de
ensino-aprendizagem, em uma sociedade que é interativa em vários momentos em seu cotidiano e que
demonstra, por experiências em interatividade, que o Museu Interativo pode desempenhar um
importante papel nos processos educativos no século XXI.
Palavras-chave: Museus, Museu Interativo, Educação.
Interactive Museums: an alternative to education in the XXI century
Abstract
This article has the objective show the relevance of the Interactive Museum as a tool for the
educational process in the XXI century. To do so presents a historical context of museum design,
museum and interactive your possibilites beyond the classroom. To achieve our objective we analyzed
the theoretical background about the thematic, interactive museum visits, visits to traditional
museums, interview with the Director of the Museum Campos Gerais, as well as monitor the
experience of visiting the same museum. The results to date in research on Interactive Museum
visitors indicate that, once they experience the act of touching objects, hitherto regarded as
untouchable refer to another concept of the museum, into another relationship with the museum
collections and therefore The other relation in the teaching-learning in a society that is interactive in
several moments in their everyday lives and shows, interactive experiences, the Interactive Museum
can play an important role in the educational processes in the XXI century.
Key-words: Museum. Interactivity. Education.
1 - Introdução
Os Museus, desde suas origens, são vistos como instituições que atuam como vitrines
dos processos culturais e educativos das sociedades, com diversas orientações, com
motivações políticas, ideológicas e culturais, onde o conhecimento preservado deve ser
repassado à sociedade por meio de seu acervo, formado por imagens, documentos, objetos,
demais materiais coletados e/ou doados, que são/foram considerados significativos para a
comunidade.
Assistir às informações e atividades que um museu apresenta é mergulhar no passado
para entender a sociedade contemporânea. Nesse sentido, alguns museus são projetados para o
processo educativo atingindo crianças e adultos, modernizando-se a cada passo para serem
atrativos aos visitantes. Ao mesmo tempo, outros museus continuam configurando-se como
espaços onde são armazenadas peças, objetos, documentos, que dependem de recursos para
colocar seus acervos a disposição das comunidades, das escolas. Assim, na atualidade, tem se
museus que contam com recursos para investimentos, dependendo da região do país onde se
encontram e museus funcionando de forma precária, mantendo-se com o apoio das
comunidades que vêem nesses museus um espaço de memória.
Nesse sentido, a instituição Museu passou e passa por um contexto histórico em seu
processo formativo, acompanhando as transformações políticas, sociais, culturais e
econômicas da sociedade nacional. Ao mesmo tempo, o museu também passou por reflexões
conceituais procurando se adequar aos processos educativos na sociedade, processos esses
contínuos.
Dessa forma, quando se fala em reflexões conceituais, fala-se também em concepção
de museu, sendo que neste artigo a intenção é analisar a interatividade no museu que procura
trabalhar com formas diferentes de apresentar o museu ao visitante, envolvendo desde
atividades simples como tocar em certos objetos á jogos computadorizados e diferentes
formas de tecnologias.
Como a educação é um dos principais motivos do museu acontecer e continuar
existindo, este artigo procura analisar a relevância do Museu Interativo em relação à educação
do século XXI. Nesse sentido para a fundamentação deste trabalho, além de referências
bibliográficas, utilizou-se de pesquisa participativa, com visitas em museus tradicionais e
interativos, a experiência em monitoria e entrevista oral com a Diretora Museológica do
Museu Campos Gerais.
2 - Histórico dos museu
Guardar coisas é um ato comum do ser humano, guardam-se documentos, cartas,
objetos, fotos, para proteger, alimentar a lembrança, para no futuro documentar algo que foi
vivido. O Museu tem essa função, guardar objetos, documentos, porém não guardar só para
ele e sim guardar para ensinar, expor, passar às pessoas o processo histórico da sociedade que
pertence, aspectos da cultura, a sensação de estar próximo do passado, a sensação de poder
assistir as transformações do mundo por meio de objetos, documentos, testemunhos do
passado.
Segundo Gaspar em sua tese de doutorado afirma que nome museu surgiu na Grécia,
Mouseion, e tinha relação com o templo das nove musas das artes liberais que eram: história,
música, comédia, tragédia, dança, elegia, poesia lírica, astronomia e a poesia épica e a
eloqüência. Esses templos eram utilizados para contemplação, estudos, inspiração.
Gaspar e Julião em suas pesquisas colocam que por volta do século XV, a idéia de
museu começou a aflorar novamente, devido ao gosto das pessoas por colecionar objetos,
então eram montadas galerias em que esse acervo era exposto para amigos, familiares, e
alguns estudiosos também eram chamados, porém não era aberto ao público.
A partir do século XVIII, no período da Renascença, as galerias, posteriormente
museus, passaram a ser abertos para a visitação do público. Porém, foi a partir da Revolução
Francesa que os museus tiveram o objetivo parecido com o dos dias atuais, pois devido a
perda de bens durante a Revolução, objetos começaram a ser guardados para instruir a nação,
repassar a história (Gaspar, 1993).
Partindo desse processo de formação dos primeiros museus e de sua conceituação,
tem-se que eram entendidos e /ou conceituados como espaços onde eram alocados objetos
curiosos, representantes de outras sociedades muitas vezes consideradas exóticas, objetos
antigos e tinham como objetivo preservá-los. Porém, este entendimento sofreu alterações.
Segundo Lasmar et all (2005, p. 173):
De Gabinetes de Curiosidades nos séculos XVII e XVIII, de Enciclopédicos
e de História Natural no século XIX, aos Ecomuseus dos anos 70 do século
XX, foram muitas transformações ocorridas no campo dos museus. A
museologia vem sofrendo reformas e reconceituações tanto em seus
parâmetros teóricos como técnicos, redefinindo seus objetivos e seus objetos
de estudo ao longo dos tempos. Por mais de um século os museus,
considerados como os objetos de estudo por excelência da museologia,
tinham como “tarefas” básicas pesquisar, preservar e expor. Durante as
décadas de 1970 e 1980, os questionamentos sociais, políticos, éticos e
conceituais, deflagradores de profundas transformações na organização da
cultura, trouxeram implicações para a compreensão do que seria um museu
com a museologia[...]
Observa-se aqui que o conceito de museu passou de um simples espaço de
armazenamento de objetos a um espaço que trabalha com relações sociais, homem-sociedade,
evolução, ciência e acrescentou a isso a diversão, entretenimento, uma “sala de aula fora da
escola”, além de ser um ícone para o turismo cultural.
Os Museus passaram por uma série de modificações conceituais a partir do momento
que a sociedade contemporânea passou por profundas alterações políticas, sociais,
econômicas e culturais. O conhecimento museológico também sentiu essas transformações,
principalmente no aspecto educacional, quando as coleções passaram a ser vistas como um
elemento importante no processo educacional.
Segundo Johansen, (2011, entrevista)i, os Museus são categorizados dependendo da
forma como trabalham com seus acervos. Ela cita os Museus que são categorizados como
Tradicionais Ortodoxos, ou seja, aqueles que possuem um circuito fechado, onde o visitante
entra por uma porta e segue uma ordem para a visitação, a pessoa não escolhe a forma como
ela quer visitar o espaço museológico, e se este for levado a outro local continuará tendo as
mesmas características. Outra categoria é dos Museus Tradicionais Exploratórios, caso do
Museu Campos Gerais, que não segue uma ordem para visitação, o visitante entra e visita da
maneira que ele quiser, não possui um começo e um fim especificado, pode receber
exposições vindas de fora, interativas ou não, e sempre possuirá as mesmas características
independendo do prédio em que for colocado. A diretora do Museu campos Grais cita também
os Ecomuseus, que são relacionados a uma determinada comunidade, como exemplo, o
Museu da Maré, localizado em uma favela no Rio de Janeiro, e nele o visitante vê ao vivo
como é o modo de vida, as atividades realizadas pelos moradores, e se este “acervo” for
levado para outro lugar perderá sua característica e sua essência.
Mesmo com essa categorização, para o entendimento atual de Museu, tem-se como
conceito atual o dado pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus) de que museus são
“uma instituição sem fins lucrativos, permanente, a serviço da sociedade e de seu
desenvolvimento, e aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, divulga e expõe, para
fins de estudo, educação e divertimento, testemunhos materiais do povo e de seu ambiente.”
Partindo desse conceito, percebe-se que museus são responsáveis por educar e divertir,
focando o lazer, o entretenimento envolvendo cultura.
Para Guarnieri (n.3, 1990, n. 3, p.8) a função do museu na atualidade:
[...] é através da musealização de objetos, cenários e paisagens que constituam
sinais, imagens e símbolos, que o Museu permite ao Homem a leitura do Mundo.A
grande tarefa do museu contemporâneo é, pois, a de permitir esta clara leitura de
modo a aguçar e possibilitar a emergência (onde ela não existir) de uma consciência
crítica, de tal sorte que a informação passada pelo museu facilite a ação
transformadora do Homem.
O museu além de ensinar e divertir, também facilita a transformação de idéias, de
conhecimento, por esse motivo deve trabalhar sua forma de apresentação, tornando-se mais
atraente. Nesse progresso de conceito, o museu passou a se preocupar com o modo de se
apresentar ao visitante, buscando novas idéias a fim de captar mais a atenção do público.
Como conceito atual de Museus pode-se citar Ricardo Rubiales, educador, dono do
Museu Papalote, em Cuernavaca no México, para quem:
Los museos se convierten en espacios fundamentales para la resignificación,
la apreciación y valoración del patrimonio tangible e intangible de lãs
sociedades. Tienen la capacidad de crear experiencias memorables,
significativas y altamente contextualizadas, y es en estas vivencias donde se
detonan en el público procesos de aprendizaje. (El Museo Contemporaneo,
catalizador de futuro < http://www.educacionenmuseos.com>)
Analisa-se que o conceito que era dado algumas décadas atrás mudou muito, a partir
do momento em que o mundo passou a ser globalizado. A maioria das instituições buscou
novas formas de trabalhar o museu para que este continuasse a ser um atrativo, despertando o
interesse e a curiosidade dos que visitam, bem como novas funções para os museus ou, ainda,
aprimorar sua função educativa.
Alguns buscaram divulgação por meio da internet, porém continuaram com a idéia
convencional de ser um local apenas para visitação e pesquisa. Outros adaptaram técnicas de
interação simples, como por exemplo, atividades de artes depois da visitação para trabalhar o
que foi aprendido, “caixinhas da memória” em que o visitante pode tocar nos objetos ou,
teatros. Atualmente os Museus que possuem apoio financeiro aplicam a interatividade
tecnológica.
A interatividade tecnológica tem como objetivo prender a atenção do público, pois é
algo que muitas vezes surpreende, desperta interesse, trabalha com o emocional, com a
vivencia da pessoa num local que evolui de uma maneira apresentada “fantasticamente’.
Aquela idéia de um lugar que apenas preserva e expõe está aos poucos deixando de
existir, e as novas idéias de interação sejam elas tecnológicas ou não estão tomando conta e
atraindo muito mais o público que quer aprender e que procura atividades culturais.
3 - Interatividade e educação
A interatividade é um ato de interação entre pessoa-pessoa, pessoa-objeto, é a relação
entre dois ou mais. Vendo pelo prisma dos museus, a interatividade esta relacionada a essa
relação pessoa-objeto, o poder tocar, sentir, experimentar, ver de outra forma.
Com todas essas mudanças tecnológicas que surgem a todo tempo no mundo, pode-se
dizer que já somos dependentes da interatividade. Segundo a Professora Elizabeth Johansen, o
mundo atual é interativo, relacionado às atividades habituais que realizamos, por exemplo, ir
ao supermercado e pagar a conta com o cartão de crédito, interage-se com a máquina, pois
precisa digitar a senha, precisa tocar. Ao entender dela esse simples ato é considerado uma
forma de interatividade.
A interatividade realizada nos museus se dá pelo fato de que as pessoas não só vêem
as exposições, mas de alguma maneira são instigadas a experimentar outras sensações além
do visual. Esta análise se faz interessante pelo fato de que, na atualidade, há uma variedade de
recursos utilizados.
Museus interativos apresentam características distintas dos museus convencionais. A
interatividade permite que os visitantes possam experienciar, sentir, provar, aprender mais
com o acervo, exposição. Como exemplos brasileiros de museus considerados interativos
tecnológicos tem-se o Catavento Educacional e Cultural, Museu da Língua Portuguesa,
Museu das Telecomunicações todos em são Paulo, que foram produzidos por Marcelo Dantas,
da empresa Magnetoscópio, localizada no Rio de Janeiro, e que trabalham com planejamento
e softwares para produzir a interatividade tecnológica.
É importante lembrar, que os museus citados possuem um apoio financeiro
governamental, por estarem localizados nos maiores centros populacionais do Brasil, pois a
interatividade tecnológica tem um custo elevado, devido ao material utilizado e a necessidade
de manutenção diária.
Existem também os Museus que trabalham com exposições interativas rotativas, estes
não possuem custo elevado por serem instituições médias a pequenas. Como o caso do Museu
Campos Gerais, que já recebeu a Exposição “Veja com as mãos” do Patrimônio Arquitetônico
de Maringá, que foi criada para deficientes visuais, e que gerou uma experiência diferente
para o museu. A Diretora Museológica comenta sobre a reação de surpresa das pessoas,
principalmente das crianças, as que não possuíam deficiência visual, ao saberem que
poderiam tocar nas maquetes. Esse ato de tocar em algo que até então era “proibido”
surpreende e essa sensação pode agregar naquilo que o objeto deve passar de ensinamento.
A questão da vivência do local, do sentir o objeto, se encaixa no exercício da
economia de experiência que trabalha com as sensações que o local deseja instigar no
visitante surpreendendo-o, relembrando fatos, ensinando-o. A alternativa de trabalhar a
interatividade dentro do museu pode melhorar o modo de apresentação da instituição, este
pode oferecer atividades dinâmicas que proporcionem sensações diversas, ensinem e dê um
valor emocional à cultura ali apresentada.
Desta forma o museu interativo se encaixa na idéia de transformação, não que os
museus convencionais não sejam tão interessantes quanto os interativos, porém esta prática
seja ela tecnológica ou não, faz toda diferença para o visitante, que ao “viver” o patrimônio,
as informações passadas, sairá com a sensação de realmente ter vivido a experiência proposta,
conscientizado daquilo que foi apresentado como objetivo.
As crianças do século XXI convivem com um mundo interativo, como a diretora
museológica do Museu Campos Gerais explica, que desde pequenos os brinquedo com que
brincam já trabalham com tecnologia interativa, pois possuem botões que fazem barulhos,
ascendem luzes, tocam músicas. Quando vão para escola, tem aulas de informática, têm
contato direto com tecnologias, jogos interativos, softwares feitos para que o aluno aprenda
brincando, jogando.
O Museu Interativo busca se adequar a essa nova fase. Para a Educação do século XXI
as instituições que trabalham com a interatividade buscam atividades lúdicas, diferentes do
comum, pensadas pedagogicamente para atrair o visitante, e atingir o objetivo principal que é
a aprendizagem envolvendo a diversão e o contexto em que se encontram as pessoas desse
século.
4 - Considerações finais
As reflexões feitas a partir desse estudo evidenciam que os museus surgiram a partir
da necessidade do ser humano de guardar objetos para expor, e após a Revolução Francesa
tomaram por intuito repassar a população a cultura e a história por meio de objetos,
documentos, principalmente no sentido de se trabalhar a noção de nacionalidade.
Os museus evoluíram juntamente com as transformações do mundo, e foram
acrescentando materiais em seus acervos, representando esses processos de mudanças
econômicas, sociais, políticas e culturais. Seu objetivo principal é ensinar e relembrar, seja
criança, jovem, adulto ou idoso. Essas instituições são planejadas para receber visitantes e
passar a eles ensinamentos sobre a sociedade, sobre ciências, geografia, história, biologia,
artes, astronomia, filosofia, e outras tantas matérias estudadas dentro da sala de aula.
O museu é um local em que se pode aprender de forma diferente e, por isso, novas
técnicas de apresentá-lo são criadas. O Museu Interativo, que é o foco deste artigo é pensado
para a sociedade atual, principalmente crianças e jovens, pois estamos em uma sociedade que
vive a interatividade em seu dia a dia.
A Interatividade seja ela tecnológica ou não, envolve o visitante, pois este pode não só
olhar, ele pode vivenciar, sentir, tocar, provar, construir. Aproveita-se mais o que o museu
tem a oferecer, e consequentemente o que é sentido de uma forma diferente fixa-se melhor na
memória.
Esta idéia de transformar o museu em uma atividade interativa, ou todo o museu
interativo, evidencia que estes estão se adequando as transformações da sociedade, e que são
importantes para o aprendizado, por isso buscam formas de convidar os visitantes explorando
e misturando o novo com os processos históricos, permitindo aos estudantes sentirem-se
como participantes da história.
Nesse sentido, o Museu interativo pode contribuir para o processo educativo não
apenas com conteúdos específicos de sala de aula, mas com os acervos sendo inseridos em
mostras interativas, com professores visitando esses espaços com seus alunos, com processos
de monitorias adequadas, com os educandos tocando e sentindo o processo histórico fazendo
parte de sua vivência educativa.
Pode-se concluir que o museu interativo possui questões a serem resolvidas, como por
exemplo, o custo que essa atividade pode gerar, como manter museus interativos em regiões
com menor poder econômico para investimentos, entre outros. Mas o aspecto positivo é que
estas possibilidades existem, e auxiliam com atividades consideradas por visitantes como
“espetaculares”, fascinando e envolvendo os visitantes em uma atividade lúdica que pode ser
vista como uma “viagem diferente” na história, na ciência, na astronomia, etc, acompanhando
o modo de vida do século XXI.
Referências
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Acesso
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