18 03 2016 MED 4a. SÉRIE DEVOLUTIVA da Avaliação Teórica
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18 03 2016 MED 4a. SÉRIE DEVOLUTIVA da Avaliação Teórica
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO – MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) AVALIAÇÃO TEÓRICA CONJUNTA 1 (ATC 1) - 4. SÉRIE MÉDICA – DATA: 18/03/2016 DEVOLUTIVA ANESTESIOLOGIA (12 Questões: 1 a 12) 1. AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA – Dr. Giovani Baptista da Silva Júlio – Prof. Dr. Francisco R. Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 2. AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA – Dr. Giovani Baptista da Silva Júlio – Prof. Dr. Francisco R. Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 3. AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA – Dr. Giovani Baptista da Silva Júlio – Prof. Dr. Francisco R. Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 4. MONITORIZAÇÃO INTRA-OPERATÓRIA – Dr. Daniel Bassete – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 5. MONITORIZAÇÃO INTRA-OPERATÓRIA – Dr. Daniel Bassete – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 6. MONITORIZAÇÃO INTRA-OPERATÓRIA – Dr. Daniel Bassete – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 7. ANESTESIA LOCAL – Profa. Dra. Eneida Maria Vieira – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 8. ANESTESIA LOCAL – Profa. Dra. Eneida Maria Vieira – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 9. ANESTESIA LOCAL – Profa. Dra. Eneida Maria Vieira – Prof. Dr. Francisco Ricardo Marques Lobo – QUESTÃO NÃO ENVIADA. 10. A medula espinhal no adulto termina em: A) T12 B) S2 C) L4 D) L1 E) L3 RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O canal medular inicia no Forâmem Magno e termina no hiato sacro. No seu interior esta alojada a medula espinhal. Na vida fetal ela preenche o canal medular. Como existe diferença no crescimento do tecido ósseo e do tecido nervoso, no nascimento ela se encontra ao nível de L3. No adulto a medula espinhal termina ao nível de L1 e na raça negra pode terminar ao nível de L2. O sacro dural se encontra ao nível de S2 e espaço em entre L1 e S2 é preenchido pela cauda equina o filum terminale e o liquor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MILLER, R. D. Anesthesia. 7. ed. New York: Livingstone, 2010. 2v. 11. Efeitos respiratórios do bloqueio subaracnóideo alto: (A) Capacidade vital inalterada (B) Diminuição do volume corrente (C) Capacidade de tossir inalterada (D) Associação de apneia e disfunção do nervo frênico (E) Associação de apneia e hipoperfusão dos centros respiratórios RESPOSTA CORRETA: Alternativa E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A depressão respiratória, quando ocorre, deriva da hipotensão arterial e isquemia dos centros respiratórios bulbares. Estudos recentes revelam que a frequência respiratória e o volume corrente não se alteram, mas a capacidade vital diminui devido a queda do volume de reserva expiratório (VRE). Tanto a queda do VRE quanto a depressão da tosse devem-se a paralisia dos músculos da parede abdominal. Paralisia do nervo frénico é rara pois o anestésico dificilmente atinge a região cervical em concentração elevada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Delfino, J. Efeitos respiratórios da Raquianestesia in: Imbeloni, L.E. Tratado de Anestesia Raquidiana. Medidática: Curitiba, 2001. 12. Basicidade de uma solução anestésica é: (A) A razão entre sua densidade e a do líquor (B) A razão entre seu peso específico e o da água (C) O peso em gramas de um mililitro da solução (D) A razão entre sua densidade e a da água (E) A razão entre seu peso específico e o do líquor RESPOSTA CORRETA: Alternativa A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Baricidade de uma solução anestésica é a razão entre sua densidade e a do liquor. Densidade é peso em gramas de um mililitro de uma solução. Peso específico é a relação entre a densidade da solução e densidade da água, na mesma temperatura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Souza MLM - Bloqueio subaracnóideo com bupivacaína ou lidocaína: conceitos e peculiaridades. Rev Bras Anestesiol, 1992;42:225-230. CARDIOLOGIA (12 Questões: 13 a 24) 13. Analise a curva pressão volume representada ao lado, e indique que fases do ciclo cardíaco correspondem, respectivamente, aos pontos 1 e 3 (A) (B) (C) (D) Enchimento rápido do ventrículo esquerdo e fechamento da valva aórtica. Fechamento da valva mitral e ejeção rápida Fechamento da valva mitral e fechamento da valva aórtica. Contração atrial e relaxamento isovolumétrico do ventrículo esquerdo RESPOSTA CORRETA: C) O ciclo cardíaco é bem determinado em fases sequenciais, a saber: abertura da valva mitral (4), enchimento ventricular esquerdo rápido, enchimento ventricular esquerdo lento, contração atrial, fechamento da valva mitral (1), COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OUabertura SOBRE AS ERRADAS: (Mínimo deesquerda cinco linhas) contração isovolumétrica do ventrículo esquerdo, daALTERNATIVAS valva aórtica (2), ejeção ventricular rápida, ejeção ventricular esquerda lenta, fechamento da valva aórtica (3), dilatação isovolumétrica do ventrículo esquerdo, reiniciando-se novo ciclo com a abertura da valva mitral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald’s Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine. Philadelphia Saunders, 2008 14. Com relação ao débito cardíaco é correto afirmar que: A) B) C) D) Representa o volume de sangue em litros que o ventrículo esquerdo ejeta a cada contração É a quantidade total de sangue que circula no organismo É a quantidade de sangue, em litros, que o ventrículo esquerdo ejeta em um minuto É a somatória da quantidade de sangue, em litros, que os ventrículos direito e esquerdo ejetam em um minuto. RESPOSTA CORRETA: A) O débito cardíaco é o volume de sangue em litros que o ventrículo esquerdo ejeta em um minuto. Matematicamente pode ser representado pelo produto de volume de ejeção (que é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo a cada contração), pela freqüência cardíaca. A quantidade total de sangue que circula no organismo é denominada de volemia. Por convenção, o débito cardíaco e referido ao ventrículo esquerdo . Obviamente, em indivíduos normais, a quantidade ejetada pelo ventrículo direito em um minuto é a mesma que a do esquerdo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald’s Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine. Philadelphia Saunders, 2008 15. Um paciente foi submetido a ecocardiograma encontrando-se que o volume diastólico final do ventrículo esquerdo foi de 300 mL enquanto e o volume sistólico final foi de 100 mL. Com base nessas informações é possível afirmar que: A) B) C) D) A fração de ejeção desse paciente é de 0,66 e está dentro dos limites da normalidade A fração de ejeção desse paciente é de 0,33 e está muito baixa A fração de ejeção desse paciente é de 0,66 e está muito baixa A fração de ejeção desse paciente é de 0,33 e está dentro dos limites da normalidade RESPOSTA CORRETA: A) A fração de ejeção é definida como sendo a relação entre o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo e o volume diastólico máximo disponível para ser ejetado. Na pergunta feita, o volume diastólico final era de 300 mL enquanto que o volume sistólico dinal era de 100 mL. Isso indica que foram ejetados 200 mL. Então dividindo-se o ejetado (200 mL) pelo disponível (300 mL) chega-se à conclusão que a fração de ejeção era de 0,66 ou 66%, o que está dentro dos limites da normalidade (VN = 0,55 a 0,75) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald’s Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine. Philadelphia Saunders, 2008 16. Com relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, podemos afirmar que: A- A principal causa de mortalidade no paciente diabético é insuficiência renal. B- Os indivíduos portadores de diabetes mellitus devem ser considerados para prevenção secundária de doença aterosclerótica coronária. C- A mortalidade por doença aterosclerótica coronária tem relação inversa com os níveis plasmáticos de HDLcolesterol. D- Ao tratarmos a hipertensão arterial sistêmica, notamos diminuição significativa da mortalidade cardiovascular que se atribui, principalmente, à diminuição do risco de infarto do miocárdio. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: 1- A principal causa de mortalidade nos indivíduos com diabetes mellitus é síndrome coronária aguda. 2- Os indivíduos portadores de diabetes mellitus devem ser considerados como pacientes portadores de doença aterosclerótica coronária e, portanto serem submetidos à prevenção secundária. 3- O HDL-colesterol tem papel protetor, diminuindo a incidência e mortalidade por doença aterosclerótica coronária. 4- Ao tratarmos hipertensão arterial sistêmica, conseguimos diminuiur a mortalidade cardiovascular devido à grande diminuição na incidência de acidente vascular cerebral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRAUNWALD’S HEART DISEASE: A textbook of Cardiovascular Medicine – 2013 – 9. ed., Philadelphia, Saunders, 2013 17. Com relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, É INCORRETO afirmar que: A- A microalbuminúria é um marcador de sobrevida nos indivíduos com diabetes mellitus. B- A microalbuminúria é um marcador de sobrevida nos indivíduos com hipertensão arterial sistêmica. C- A hipertensão arterial sistólica não aumenta o risco de mortalidade cardiovascular. D- Os indivíduos com diabetes mellitus tem risco cardiovascular máximo e a adição de outros fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica ou dislipidemia, não causam aumento adicional deste risco cardiovascular. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: 1- A microalbuminúria é um marcador de pior prognóstico tanto nos indivíduos portadores de diabetes mellitus quanto nos indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica. 2- Tanto a hipertensão arterial sistólica quanto a hipertensão arterial diastólica aumentam o risco de mortalidade cardiovascular. 3- A associação de outros fatores de risco (hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, tabagismo) ao diabetes mellitus tem efeito sinérgico, aumentando o risco cardiovascular. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRAUNWALD’S HEART DISEASE: A textbook of Cardiovascular Medicine – 2013 – 9. ed., Philadelphia, Saunders, 2013 18. Com relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, podemos afirmar que: A- A doença aterosclerótica é uma doença inflamatória. Assim, proteínas inflamatórias são essenciais em todas as fases da doença. B- A hipertensão arterial sistêmica é a principal causa de amputação não traumática dos membros inferiores. C- O LDL-colesterol é fator importante na formação e no crescimento da placa aterosclerótica. No entanto, não tem papel na instabilização e rotura da placa aterosclerótica. D- A hemoglobina glicosilada (HbA1c) não tem relação direta com a mortalidade cardiovascular. RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: 1- Quanto maior o quartil da de HbA1c, maior a mortalidade cardiovascular. 2- O diabetes mellitus é a principal causa de amputação não traumática dos membros inferiores. 3- O LDL-colesterol é fator primordial em todas as fases da aterosclerose. Assim, é primordial na formação, crescimento, instabilização e rotura da placa aterosclerótica. 4- A doença aterosclerótica é considerada uma doença inflamatória e proteínas inflamatórias liberadas localmente são essenciais em todas as fases da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRAUNWALD’S HEART DISEASE: A textbook of Cardiovascular Medicine – 2013 – 9. ed., Philadelphia, Saunders, 2013 19. Homem de 46 anos, atendido na emergência 2 horas após o início de dor retroesternal, em aperto, de forte intensidade, irradiada para MSE e região cervical, acompanhado de náuseas, vômitos, sudorese, palidez cutâneomucosa. PA= 70 x 40 mmHg. FC= 74 bpm. RCR B4, sem sopros. Pulmões sem ruídos adventícios. A interpretação do eletrocardiograma a seguir confirma o diagnóstico de: (A) (B) (C) (D) (E) Angina pectoris Angina variante de Prinzmetal Infarto agudo do miocárdio Dissecção aguda de aorta Aneurisma do ventrículo esquerdo RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Quadro clínico compatível com síndrome coronária aguda. No ECG, observa-se supradesnível do segmento ST (ponto J) em derivações D2D3aVF e imagem em espelho nas derivações de parede anterior, compatível com diagnóstico eletrocardiográfico de corrente de lesão aguda em parede inferior e posterior do ventrículo esquerdo, região miocárdica geralmente irrigada pela artéria coronária direita. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Goldwasser GP. Eletrocardiograma orientado para o clínico. 2ª. Edição. Revinter. 2002 Thaler MS. ECG essencial. Eletrocardiograma na prática diária. 7ª. Edição. Artmed. 2013 20. Mulher 36 anos, com antecedentes reumáticos na infância, apresenta queixas de dispnéia aos esforços, cansaço e hemoptise. Exame cardiológico apresenta B1 e B2 hiperfonéticas, estalido de abertura mitral, ruflar diastólico em área mitral, sopro sistólico em foco tricúspide. A radiografia do tórax apresenta importantes informações, tais como, acentuação do 4o. arco cardíaco, sinal de duplo contorno e sinais de hipertensão venocapilar pulmonar. Diante desta situação clínica, qual o diagnóstico provável? (A) (B) (C) (D) (E) Insuficiência valvar mitral Estenose valvar mitral Estenose valvar aórtica Comunicação interatrial Hipertensão arterial pulmonar RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A sintomatologia apresentada, antecedentes de febre reumática, os achados radiológicos com aumento do apêndice atrial esquerdo, sem sinais de aumento do ventrículo esquerdo, além dos achados de ausculta cardíaca com B1 hiperfonética, estalido de abertura mitral, etc, são achados característicos que corroboram com o diagnóstico de estenose mitral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald E. Tratado das Doenças Cardiovasculares. 9ª. Edição. Elsevier. 2013 Nobre F, Serrano Jr C. Tratado de Cardiologia SOCESP. Editora Manole. 2005 21. Diante das inúmeras aplicações clínicas da ecocardiografia na cardiologia atual, não devemos afirmar que: (A) A fração de ejeção ventricular esquerda pode ser estimada pela variação dos volumes sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo. (B) É um importante exame para Identificar e determinar a gravidade de lesões orovalvares. (C) O ecocardiograma transesofágico deve ser precedido do transtorácico, mesmo em situações que existam evidências no diagnóstico de endocardite em pacientes com hemoculturas negativas. (D) A análise do padrão de fluxo mitral pelo Doppler é importante na avaliação da função diastólica do ventrículo esquerdo. (E) A ecocardiografia com estresse físico ou farmacológico tem contribuído de forma importante na avaliação de pacientes com doença arterial coronária. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Apesar da ecocardiografia transesofágica apresentar sensibilidade e especificidade maior que o estudo transtorácico, só deverá ser realizada quando houver fortes evidencias clínicas de endocardite infecciosa e quando o estudo transtorácico não for elucidativo. Entre outras indicações clínicas, encontramos a pesquisa de fontes emboligênicas, tumores cardíacos, disfunções de próteses valvares, dissecção de aorta, etc, e não apenas a pesquisa de vegetações. Com exceção da alternativa (C) que está errada, todas as demais são aplicadas na prática diária. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ott CM. Fundamentos de Ecocardiografia Clínica. 3ª. Edição. Elsevier. 2005 22. O fundamento básico da cintilografia de perfusão miocárdica é baseado nos princípios funcionais e fisiológicos que regulam a perfusão e o metabolismo miocárdico. Das opções abaixo, qual não é verdadeira? (A) O 99mTc-Setamibi é uma isonitrila, traçador marcado com tecnécio-99m mais utilzado na atualidade. (B) A cintilografia de perfusão pode ser realizada na vigência do efeito de alguns vasodilatadores da microcirculação coronária, com dipiridamol e adenosina. (C) O dipiridamol e adenosina apresentam índices diagnósticos e prognósticos semelhantes e não provocam estresse cardíaco. (D) O papel da cintilografia miocárdica, sem controvérsias, é o de diminuir a necessidade de indicação de um exame angiográfico invasivo. (E) A cintilografia miocárdica apresenta maior sensibilidade e especificidade na detecção de doença arterial coronária, quando comparado ao teste ergométrico convencional. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Embora existam subgrupos de pacientes com baixo fator de risco para doença coronária isquêmica, que podem prescindir do estudo angiográfico, sem prejuízo clínico, não podemos afirmar, num contexto mais amplo, que a cintilografia miocárdica tem como objetivo reduzir a indicação do mesmo. Cada grupo de pacientes deve ser considerado individualmente. Todas as demais afirmativas estão corretas e referendadas pela literatura médica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald E. Tratado das Doenças Cardiovasculares. 9ª. Edição. Elsevier. 2013 Nobre F, Serrano Jr C. Tratado de Cardiologia SOCESP. Editora Manole. 2005 23. A cintilografia de perfusão miocárdica é um exame subsidiário não invasivo, de fundamental importância na avaliação de indivíduos portadores de coronariopatia obstrutiva. Entre as afirmativas a seguir, qual não é verdadeira? (A) Está indicada para estratificação de risco, a fim de estabelecer a extensão e gravidade de doença arterial coronária (DAC). (B) Está indicado em pacientes com distúrbios de condução (BRE, BRD) ou alterações ECG que dificultem a interpretação do segmento ST no teste ergométrico. (C) O estresse miocárdico induzido pelo teste ergométrico reproduz melhor a isquemia quando comparado ao dipiridamol ou adenosina (D) É o método de escolha para estudo da perfusão miocárdica em indivíduos com incapacidade física e/ou doença neurológica (E) Os radiofármacos utilizados disponíveis são o tálio 201 e 2-metil-isobutil-isonitrila (MIBI), com preferência pelo tálio. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Todas as afirmativas (A, B, D,E) são corretas. A alternativa (C), ao afirmar que a isquemia produzida pelo estresse físico é mais acentuada quando comparada ao dipiridamol ou adenosina, não encontra sustentação teórica, pois os 2 métodos provocativos de isquemia apresentam resultados idênticos, podendo ser utilizados indistintamente. A cintilografia com dipiridamol é preferível à pacientes com contraindicação ao teste de esforço físico, tal como, pacientes idosos ou com problemas neurológicos e/ou ortopédicos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald E. Tratado das Doenças Cardiovasculares. 9ª. Edição. Elsevier. 2013 Nobre F, Serrano Jr C. Tratado de Cardiologia SOCESP. Editora Manole. 2005 24. Diante das afirmações abaixo, qual não se aplica na indicação do estudo hemodinâmico, em pacientes cardiopatas? (A) Identificação anatômica da circulação coronária, juntamente com a avaliação de extensão e gravidade de suas eventuais obstruções. (B) Nas cardiopatias congênitas, a cateterização pode ser requerida para avaliação de shunts, resistência vascular pulmonar e anatomia coronária. (C) Nas valvopatias, a cateterização pode fornecer dados confirmatórios e complementares pela ecocardiografia não-invasiva e estudos nucleares. (D) A cinecoronariografia apresenta importantes limitações na avaliação de enxertos arteriais e venosos, como ponte de mamária e safena. (E) A cinecoronariografia constitui-se num importante método de avaliação da circulação colateral, presença de fístulas arteriais e pontes miocárdicas. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Todas as afirmativas (A) (B) (C) e (E) encontram-se corretas, sendo indicações, por excelência, para este método diagnóstico em indivíduos com suspeita clínica de cardiopatia, tanto para o diagnóstico quanto para o planejamento terapêutico. A afirmativa (D) também apresenta-se como uma das indicações para este método diagnóstico, e não podemos afirmar que existem limitações importantes de sua indicação neste grupo de pacientes com anastomoses coronárias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Braunwald E. Tratado das Doenças Cardiovasculares. 9ª. Edição. Elsevier. 2013 Nobre F; Serrano Jr C. Tratado de Cardiologia SOCESP. Editora Manole. 2005 CLÍNICA MÉDICA (18 Questões: 25 a 42) 25. A partir da CFUgm podemos obter no final da maturação quais células? (A) (B) (C) (D) Macrófago, monócito, neutrófilo, basófilo; Monócito, basófilo, eosinófilo, neutrófilo; Plaquetas, monócitos, eosinófilos, basófilos; Linfócitos B e T, monócitos e plaquetas. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: As unidades formadoras de colônias, granulócitos, monócito (CFUgm) provem o sangue periférico de monócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Hoffbrand. A.V. Fundamentos em Hematologia 6ª Edição. Artmed. 2013. Hoffbrand A.A. V, Moss P.A.H. & Pettit J.E. Fundamentos em Hematologia. 5ª Edição. Artmed. 2008. Lorenzi. T.F. Manual de Hematologia 4ª Edição. G. Koogan. 2006. Hoo 26. Faz parte do grupo de anemias microcíticas hipocrômicas, exceto: (A) (B) (C) (D) Hemorragia aguda; Anemia ferropriva; Anemia sideroblástica; Talassemias RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Nas hemorragias agudas, ocorre anemia normocítica e normocrônica, pois não há tempo suficiente para que a perda de ferro se manifeste com microcitose e hipocromia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Hoffbrand. A.V. Fundamentos em Hematologia 6ª Edição. Artmed. 2013. Hoffbrand A.A. V, Moss P.A.H. & Pettit J.E. Fundamentos em Hematologia. 5ª Edição. Artmed. 2008. Lorenzi. T.F. Manual de Hematologia 4ª Edição. G. Koogan. 2006. 27. No processo de eritropoese vamos encontrar no sangue periférico em condições normais apenas: (A) (B) (C) (D) Eritrócitos e reticulócitos; Eritrócitos e eritoblasto basófilo; Eritrócito e normoblastos; Eritroblastos normocromáticos e policromáticos RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: No sangue periférico vamos encontrar eritroblastos (eritrócitos nucleados) apenas em situações patológicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Hoffbrand. A.V. Fundamentos em Hematologia 6ª Edição. Artmed. 2013. Hoffbrand A.A. V, Moss P.A.H. & Pettit J.E. Fundamentos em Hematologia. 5ª Edição. Artmed. 2008. Lorenzi. T.F. Manual de Hematologia 4ª Edição. G. Koogan. 2006. 28. É correto afirmar em relação a anemia megaloblástica: A) A deficiência do fator intrínseco não é uma causa importante. B) O uso crônico de inibidores da bomba de prótons é uma das causas. C) Este tipo de anemia é comum em pacientes que se alimentam exclusivamente de derivados animais. D) É comum em mulheres com fluxo menstrual excessivo. E) Doenças do intestino não interferem no seu aparecimento. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Essas medicações diminuem a acidez estomacal e a produção do fator intrínseco, responsável por “preparar” a vit. B12 para ser absorvida no duodeno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 29. Qual elemento mineral e em que forma que se liga a cadeia de globina? A) Cromo em forma ++ B) Alumínio em forma reduzida C) Ferro associado ao cromo D) Ferro em forma férrica E) Ferro em forma ferrosa RESPOSTA CORRETA: E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O ferro++, chamado de forma ferrosa é como está ligado às globinas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 30. As dosagens de ferro sérico e ferritina se destinam a quantificar: A) O ferro circulante e o ferro armazenado B) O ferro armazenado e o ferro circulante C) A quantidade de ferro ingerida e perdida em 24 horas D) As duas dosagens se referem a mesma coisa RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Ferritina=dosagem indireta do ferro armazenado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 31. Em indivíduos adultos, é correto afirmar que: (A) Apresentam 97% de Hemoglobina A e 1 a 3% de hemoglobina A2 (B) Apresentam 100% de hemoglobina A (C) Apresentam 80% de Hemoglobina A e 20% de hemoglobina F (D) Apresentam 80% de hemoglobina A e 20% de hemoglobina A2 RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Em indivíduos normais, esse é o resultado esperado a respeito dos tipos de hemoglobinas presentes no sangue. A hemoglobina F também esta presente no individuo normal em pequena quantidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 32. Em um paciente em investigação de um quadro anêmico foi solicitado o exame “eletroforese de hemoglobinas”, que apresentou como resultado: Hemoglobinas AS. Baseado neste dado, podemos afirmar que: A) Este exame não se aplica em pesquisas de anemias hereditárias. B) Este exame é solicitado apenas quando há suspeita de anemias carenciais. C) Este exame é solicitado em pesquisas de anemias hereditárias. D) Este exame é solicitado exclusivamente na pesquisa de talassemias. E) Este exame se aplica apenas a crianças com suspeita de anemias hereditárias. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Exame básico para o diagnóstico de anemias hereditárias é a eletroforese de hemoglobinas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 33. Em relação a anemia falciforme homozigota, é incorreto afirmar que: (A) Os portadores têm de 90 a 100% de hemoglobina S (B) As hemácias se deformam, pois a hemoglobina S se cristaliza em baixas concentrações de O2 (C) Os portadores têm de 90% de hemoglobina S e 10% de hemoglobina A (D) Podem causar microtromboses RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Homozigoto se refere ao portador da anemia com 100% de hemoglobina S. Heterogizoto se refere ao portador de uma parte normal(A) e parte com hemoglobina S. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 34. Nas Síndromes Mielodisplásicas, a eritropoese ineficaz é a característica principal da patologia e é devido a: A)Infiltração leucêmica da medula óssea, muito comum nestas patologias. B) Ao distúrbio genético (clonal) da célula tronco hematopoiética. C) Dificuldade de absorção alimentar característica desta doença. D) As células formadas são geneticamente alteradas e rapidamente retiradas da circulação pelo baço. E) Há uma aplasia medular que envolve todas as linhagens, inclusive a vermelha. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O termo eritropoese ineficaz se refere a produção diminuída ou defeituosa de glóbulos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 35. As síndromes mielodisplásicas têm como característica: A) Anemias de fácil controle B) Anemias por dificuldade na absorção de ácido fólico ou vit.B12 C) Evolução para leucemia mielóide aguda D) Evolução para leucemia mielóide crônica E) Frequentemente associadas aos linfomas RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Devido as características genéticas da patologia, a evolução para leucemia aguda é possível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 36. As citopenias presentes na síndrome mielodisplasica são: A) Alterações de uma ou duas linhagens sanguineas B) Alterações de qualquer linhagem sanguinea C) Resultado de uma doença auto-imune D) Estáveis e devido a displasia medular RESPOSTA CORRETA: B E) F) COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Citopenia se refere a diminuição de determinada série sanguínea(uma ou mais) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 37. Um paciente de 72 anos queixa-se de fraqueza, perda de peso e saciedade precoce. Nega febre. Ao exame físico, observa-se mucosa hipocorada e o baço palpável a 05 dedos abaixo da cicatriz umbilical. Um hemograma é, então, solicitado: Hb 9g/dl VCM 82 fl (normal: 80 a 100) Leucócitos 29.000/mm³ Mielócitos 2% Metamielócitos 3% Bastões 5% Segmentados 75% Linfócitos 10% Monócitos 2% Eosinófilos 3% Plaquetas 160.000/mm³ Diante deste quadro clínico, podemos concluir que: (A) O quadro mais provável seria Calazar; (B) O quadro mais provável seria linfoma ; (C) Leucemia Mieloide Crônica é uma hipótese que se encaixa; a biópsia de medula óssea confirmaria; (D) Mielofibrose Primária é uma hipótese que se encaixa; a biópsia de medula óssea confirmaria RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Calazar: não há febre e há leucocitose; portanto, extremamente improvável. Linfoma: a leucocitose é com desvio escalonado, sugerindo uma Sd. Mieloproliferativa crônica, e não linfoproliferativa; LMC: o exame que confirma é o crmossomo Ph ou bcr-abl. Mielofibrose: o quadro é típico e é confirmado pela Biópsia de MO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AUSIELLO, D. (Ed). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 2v. 38. Uma paciente de 22 anos apresenta um quadro de fraqueza, cabelos quebradiços e procura o médico. Este solicita-lhe um hemograma, que revela: Hb 12,1g/dl VCM 72 (normal de 80 a 100fL) Leucócitos 5400/mm³ Plaquetas 560.000/mm³ Diante deste quadro, a hipótese mais provável, com a respectiva conduta, seria: (A) Trombocitemia essencial; biópsia de medula óssea e pesquisa do cromossomo Ph; (B) Plaquetose secundária à ferropenia; solicitação de ferritina e saturação de transferrina; (C) Plaquetose secundária à ferropenia; tratamento com ferro oral ou endovenoso; (D) Plaquetose secundária à microcitose; estudo da medula óssea. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O quadro sugere fortemente plaquetose secundária a ferropenia; não há, pois indicação de se , diretamente, investigar a medula. Microcitose, queda de cabelo e fraqueza sugerem fortemente ferropenia. Ferritina e saturação de transferrina confirmam esta hipótese. Não é o ideal tratar com ferro ev ou vo sem se saber ao certo o diagnóstico de ferropenia com testes confirmatórios. O estudo da medula por uma microcitose não se justifica, antes de se excluir as causas mais comuns, como ferropenia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUSIELLO, D. (Ed). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 2v. 39. Uma paciente de 52 anos queixa-se de dor em andar superior do abdome e prurido. Uma ultrasonografia revela trombose da veia supra hepática e esplenomegalia moderada. Um hemograma mostra, então: Hb 13g/dl VCM 84 fL (normal de 80 a 100 fL) Leucócitos 6800/mm³ Plaquetas 230.000/mm³ Diante de tal quadro, pode-se afirmar, portanto: (A) Deve-se excluir a hipótese de policitemia vera, pois não há policitemia, que é um critério sine qua non (B) O diagnóstico da causa de tal trombose será sempre incerto; a conduta ideal seria tratar o paciente, sem perder tempo com investigações desnecessárias. (C) Dá para se afirmar que se trata de policitemia vera. (D) A pesquisa da mutação V617F da JAK-2 positiva tornaria o diagnóstico de policitemia vera bastante provável. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Policitemia é um critério para PV, mas é possível tal doença apresentar-se sem policitemia, como no caso de hepatopatias com aumento de volume plasmático e com Hb falsamente normal. Obviamente, saber o motivo da trombose implica em consequências adicionais, quanto ao prognóstico e tratamento. Apesar de PV ser a principal causa de Budd-Chiari, há outras ainda. Como PV é a principal causa de Budd – Chiari, um resultado positivo para a mutação V671F da JAK-2, que é presente em mais de 90% dos casos desta mesma PV, deixaria o diagnóstico muito provável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUSIELLO, D. (Ed). Cecil medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 2v. 40. A fisiopatologia das leucemias se baseia em: A) Diminuição da produção sanguínea normal B) Alterações sanguíneas apenas na medula óssea C) Alterações sanguíneas apenas no sangue periférico D) Nos sinais e sintomas relatados pelo paciente RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Fisiopatologia básica das leucemias: anemia,leucopenia e plaquetopenia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 41. A leucemia linfoide aguda é: A) Comum em adultos B) Comum em crianças C) O tipo mais comum de leucemia D) Composta de sete subtipos RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O tipo mais comum de leucemia é a leucemia linfoide crônica e o tipo mais comum de leucemia aguda é a leucemia mieloide aguda REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. 42. O transplante de medula óssea em pacientes portadores de leucemias agudas deve ser indicado se: A) Os pacientes forem adultos B) Os pacientes forem crianças C) Houver doador compatível D) Mesmo se não houver doador compatível RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: (Mínimo de cinco linhas) Os transplantes de medula óssea obrigatoriamente, devem entre pessoas compatíveis, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WILLIAMS, William J. Hematology. 4.ed. New York: McGraw-Hill International, 1990. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2005. DERMATOLOGIA (30 Questões: 43 a 72) 43. Paciente com lesões eritemato papulosas disseminadas pele tronco há 03 meses, oligossintomáticas. Pela história uma das suspeitas é sífilis. Qual é essa forma: (A) Primária (B) Secundária (C) Terciária (D) Congênita RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Trata-se de uma roséola sifilítica que ocorre no secundarismo cutâneo da doença, após ter passado a fase de cancro duro sem tratamento, surgindo em aproximadamente 3 a 4 meses após o inicio da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 44. SÍFILIS CONGÊNITA Ragades periorais (A) Transmissão – via placentária (B) Transmissão – aleitamento (C) Tratamento antes da 16° semana – evita sífilis congênita (D) Todas estão corretas RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Transmissão – via placentária e aleitamento. O tratamento antes da 16° semana – evita sífilis congênita. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 45. Tríade de HUTCHINSON: Hipoplasia dos incisivos e molares; Surdez relacionada ao VIII par; Ceratite intersticial. É encontrada na SÍFILIS: (A) (B) (C) (D) Primária Secundária Terciária Congênita RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Encontrada na Sífilis congênita: Tardia, como transmissão via placentária pela mão sifilitica não tratada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 46. Sobre a transmissão da hanseníase, indique a afirmação correta. (A) Os bacilos podem se eliminados pelo suor, urina e leite materno, portanto paciente em tratamento para hanseníase multibacilar após o parto deve evitar o aleitamento. (B) O habito de comer tatus em certas regiões do Brasil favorece a transmissão da hanseníase em áreas de alta endemicidade. (C) A Hanseníase pode ser considerada uma zoonose devido a ocorrência da doença em tatus e macacos, sendo importante na cadeia de transmissão para o homem. (D) O contágio da hanseníase só tem importância epidemiológica quando ocorre de indivíduo para outro individuo pelas vias aéreas e/ou solução de continuidade da pele. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A transmissão da hanseníase só ocorre de individuo para individuo pelas VAS e por solução de continuidade da pele ou mucosas no hospedeiro. As secreções corporais apesar da existência de bacilos não têm poder de transmissão ( urina ,fezes, suor, leite materno, secreção sebácea, secreções vaginais e esperma ). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 47. Quais sinais clínicos são característicos da hanseníase tuberculóide? (A) Máculas hipocrômicas bem delimitadas e assintomáticas. (B) Tubérculos disseminados pelo tronco com eritema e edema centro-facial. (C) Placas eritematosas bem delimitadas e anestésicas. (D) Placas anestésicas com centro hipocrômico bem delimitado e limites externos difusos, com lesões satélites também anestésicas. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Característica principal da forma Tuberculóide da hanseníase é ser placar com limites externos bem definidos e anestésicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 48. Paciente MSP, feminina, branca, 49 anos natural de Manaus, procedente de São Jose do Rio Preto, SP, em consulta na UBS da Vila Toninho, apresenta quadro de lesões nodulares, cor da pele, consistência amolecida, assintomáticas, em face, e tronco, principalmente em região dorsal e nadegas, ha aproximadamente 4 anos. Refere inicio das lesões em face com aumento progressivo e coriza constante. Ha 3 meses percebeu dormência em mãos e pés, perdendo os chinelos ao caminhar. Nega caso de hanseníase na família ou contato com doente conhecido. Pelos sinais e sintomas apresentados pela paciente devemos investigar hanseníase e, a forma clinica esperada seria: (A) Hanseníase dimorfa (B) Hanseníase Virchowiana (C) Hanseníase tubercióide (D) Eritema Nodoso Hansênico - Reação Tipo II RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Hanseníase com nódulos assintomáticos, sem eritema, em grande numero são hansenomas e não eritema nodoso, e característico da hanseníase virchowiana .As outras formas clinicas são placares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 49. JOC, feminino, 45 anos, parda, casada, natural de Piracicaba, procedente de Mirassol. Há 3 dias apresentando “caroços” em membros inferiores e tronco, com intensa dor na região dos cotovelos e joelhos. Está em tratamento de hanseníase na 8ª dose de PQT/MB. Ao exame dermatológico: nódulos eritematosos, dolorosos à palpação, em membros inferiores, região abdominal e dorsal. Palpação de nervos: neurite de ulnares e fibulares bilaterais. Regular estado geral, com temperatura de 38o C. Diante deste quadro clínico e exame físico direcionado, a hipótese diagnóstica mais provável : (A) Reação Tipo I - Reação Reversa (B) Reativação da doença (C) Celulite (D) Reação Tipo II - Eritema Nodoso Hansênico RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Reação Tipo II da hanseníase - ENH, caracteriza-se por sintomas gerais e nódulos dolorosos principalmente em mmii no decorrer do tratamento, pode também ocorrer antes ou após o tratamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 50. Qual a afirmativa incorreta: (A) Na Hanseníase Virchowiana a baciloscopia é positiva e o Mitsuda negativo. (B) A Reação Tipo I ocorre com maior frequência nos pacientes Virchowianos. (C) Manchas hipocromicas com distúrbio de sensibilidade pode ocorrer na forma indeterminada da hanseníase e também na forma dimorfa. (D) A neurite na hanseníase pode ocorrer em todas as formas clínicas, com exceção da indeterminada. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Reação Tipo I ou Reação Reversa ocorre com maior frequência na hanseníase dimorfa e tuberculoide, depende da imunidade celular presente nessas formas clinicas. Nos dimorfos virchowianos as vezes ocorre também juntamente com reação Tipo II - ENH . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 51. Está correto afirmar: (A) O acometimento de troncos nervosos na hanseníase pode ocorrer em todas as formas clinicas multibacilares porem não ocorre nos paucibacilares. (B) A OMS preconiza o Coeficiente de Prevalência de Hanseníase de 1/100.000 hab. como o padrão para se considerar o país ou região com eliminação da endemia como problema de saúde publica. (C) O Brasil possui 85% dos pacientes de Hanseníase da America Latina. (D) Lagoftalmo e anestesia de córnea ocorrem na forma clínica indeterminada da hanseníase quando o diagnostico é tardio. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Estão no Brasil 85% dos pacientes da América Latina, 2o pais do mundo em numero de caso, 1o a Índia. Demais incorretas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 52. Mulher jovem, apresentando eritema nitidamente demarcado, vermelho vivo, com edema discreto e descamação mínima, em padrão em asa de borboleta na face. Refere queda de cabelos e artralgia alem de febre e anemia. Aguardando exames. O quadro clínico sugere: A) Rubéola B) LESA ( Lúpus eritematoso subagudo) C) LES ( Lúpus eritematoso sistêmico) D) Dermatomiosite RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: - O LES apresenta lesão eritematosa viva, com pouca infiltração em áreas fotoexpostas, pp/e malar bilateral (asa de borboleta) e porção superior do tronco.Queda difusa dos cabelos.Manifestações sistemicas mais frequentes: renal glomerular (50%) – nefropatia lúpica - articular (90%) – interfalangeanas proximais, joelhos, metacarpofalangeanas e punhos. - pleuro pulmonar (40%), pleurite/ derrame pleural, pneumonite lúpica - cardíacas (pericardite, miocardite e endocardite). - gastrintestinais e hepáticas – ocasionais - hematológicas: anemia, leucopenia e trombocitopenia - neurológicas: crises convulsivas, depressão, etc - Acomete principalmente mulheres jovens REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 53. Qual a variante clínica mais comum do Lúpus Eritematoso? A) LED B) LESA C) LECA D) LES RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O Lúpus eritematoso cutâneo crônico ( LECC) ou lúpus eritematoso discoide (LED), dermatose de evolução crônica provavelmente desencadeada por processo autoimune, constitui a variante clínica mais comum do Lúpus eritematoso. É doença de ocorrência universal em todas as raças e é mais frequente em mulheres acima de 40 anos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 54. Assinale a incorreta: A) no LECC os sintomas geralmente estão ausentes e é forma puramente cutânea B) o LE é doença autoimune do tecido conjuntivo que se caracteriza por lesões cutâneo vasculares localizadas ou disseminadas C) as lesões anulares policíclicas e psoriasiformes no tronco e membros são características do LESA D) no LES as lesões cutâneas evoluem com atrofia na face e alopecia cicatricial. 55.ESC RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O LECC ou LED apresenta característica principal a lesão discóide Início: lesões eritemato-edematosas discóides com atrofia central, descamação e ceratose folicular.Tardio: hiperpigmentação residual e telangiectasiasSítios preferenciais: dorso do nariz, região malar, orelhas, lábios, mucosa oral e couro cabeludo ( alopecia cicatricial).Em geral, não há prurido nem manifestações extra tegumentares, ocasionalmente fenômeno de Raynauld e artralgias. Oco auricular é local característico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 55. Podemos afirmar sobre a esclerodermia: A) A etiopatogenia é bem conhecida e por isso podemos dizer que os caucasianos são mais afetados. B) Ela é mais encontrada em idosos, após traumas e infecções virais. C) Ela nunca ocorre junto com outras doenças reumatológicas e dermatológicas. D) Somente apresenta 2 formas clínicas muito conhecidas. E) A Esclerodermia pode coexistir com outras doenças reumatológicas como LES, Dermatomiosite e artrite reumatoide RESPOSTA CORRETA: E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A Esclerodermia é uma doença autoimune do tecido conjuntivo. Num mesmo paciente podemos ter outras doenças autoimunes como Les, Dermatomiosite , Psoriase, vitiligo e Artrite Reumatóide. Numa mesma lesão podemos encontrar até Esclerodermia e Dermatomiosite. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 56. Com relação a Esclerodermia em gotas: (A) Acomete mais homens, na juventude. (B) Fatores genéticos, imunológicos, hormonais, virais, podem ser causadores. (C) Podemos afirmar ser a mesma coisa que LE (D) Encontra-se preferencialmente em regiões palmo-plantares e região de dobras. (E) São lesões lenticulares, papulosas formando círculos e semi-circulos, de cor castanho-enegrecidas. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Atualmente a Esclerodermia tem sido associada a fatores genéticos, imunológicos,hormonais, virais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 57. Na Dermatomiosite vamos encontrar: (A) Eritema heliotrópico em face, edema palpebral, edema de mãos e com sinal de Groton. (B) A fotosensibilidade não é frequente e nem encontramos alterações em exames complementares. (C) A biopsia de pele é mais importante que a de músculo para o diagnóstico. (D) Os músculos são atingidos quando se tem 90% de pele comprometida. (E) Pode haver evolução para CBC e CEC. RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: São características na Dermatomiosite, importantes ao exame clínico, o eritema heliotrópico em face, edema palpebral, edema nas mãos e o sinal de Groton. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 58. Como alterações fisiológicas na gravidez costumam surgir essas lesões nas mucosas orais, a partir de que trimestre e qual o nome: (A) No 2º ou 3º trimestregranuloma piogênico nas mucosas: gengivas (B) No 1º trimestregranuloma GRAVIDORUM (C) No 4º trimestregranuloma piogênico nas mucosas: gengivas (D) Após o término da gravidez granuloma piogênico nas mucosas: gengivas RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: • • AS dermatoses da gravidez podem ser de natureza Fisiológicas dentre essas está 1-No 2º ou 3º trimestregranuloma piogênico nas mucosas: gengivas – Alterações hormonais – Patológicas – Coincidentes com a gestação – Decorrentes do estado gravídico REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 59. Ocorre em Primigestas – 3º semestre de gestação Pápulas urticariformes muito pruriginosas, inicialmente se localizam sobre as estrias da região abdominal (periumbelical) e posteriormente a nádegas e coxas – confluem placas eritemato-edematosas Desaparece pós-parto Maior incidência de gêmeos e RN de peso elevado. Qual é o diagnostico: (A) Penfigóide Gestacional ou Herpes Gestacional (B) Placas e pápulas urticariformes pruriginosas da gravidez (C) Prurido Gestacional (D) Dermatite Papulosa da Gravidez RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Alternativas erradas Penfigóide Gestacional ou Herpes Gestacional – Pele e mucosas em 20% dos casos. – Raro, pruriginoso, no 2º ou 3º trimestre da gestação. – Pápulas ou placas eritemato-urticadas que evoluem para vesículas (bolhas) Prurido Gestacional (20ª/34ª semana da gestação – 2% das gestantes) • Pápulas pequenas, escoriadas, recorbertas por crostas, raiz membros e porção superior do tronco, agrupadas, superfície extensão • Resolução rápida pós-partohiperpigmentação • Causa desconhecidaantígenos liberados pela placenta • Prurido • Recorrência em outras gestações Sem complicações – mãe/filho Dermatite Papulosa da Gravidez – Rara Seropápulasescoriadoscrostículas, qualquer área e em qualquer época da gestação – Involuem em diascicatrizes hiperpigmentadas – índice abortos e prematuridade REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 60. Alterações pilosas como consequência da gravidez, que se manifesta como rarefação dos cabelos, com frequente intensificação da fase anagena e diminuição e que ocorre entre 2-5 meses pós-parto em algumas mulheres, recebe o nome de: (A) Alopecia AndroGenética (B) Efluvio Telógeno (C) Alopecia Areata (D) Alopecia por tração RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O Eflúvio telógeno: 2-5 meses pós-parto, podendo ter uma recuperação evolutiva total Pode ocorrer em algumas mulheres com predisposição genética pela historia familiar de parentescos de mulheres terem tido esse mesmo quadro de alopecia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 61. DERMATOSES NA PRÁTICA MÉDICA – Prof. Dr. João Roberto Antonio – Prof. Dr. João Roberto Antonio – TEMA NÃO MINISTRADO. 62. DERMATOSES NA PRÁTICA MÉDICA – Prof. Dr. João Roberto Antonio – Prof. Dr. João Roberto Antonio – TEMA NÃO MINISTRADO. 63. DERMATOSES NA PRÁTICA MÉDICA – Prof. Dr. João Roberto Antonio – Prof. Dr. João Roberto Antonio – TEMA NÃO MINISTRADO. 64. A Sme de Stevens Johnson tem as características abaixo relacionadas, exceto: (A) Lesões placares, eritematosas e dolorosas, " em alvo", acometendo pele e mucosas. (B) Causada por medicamentos, principalmente anti-convulsivantes, sulfas e anti-inflamatórios não esteroidais. (C) Febre, mialgias e artralgias podem ocorrer como prodromos. (D) Lesões bolhosas de pele e mucosas, deixando erosões recobertas por crostas, a mucosa oral é acometida com maior frequencia. RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: As lesões da Sme de Stevens Johnson são bolhosas, não são placares em alvo, estas são características do Eritema Multiforme. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 65. Lesões acastanhadas, enegrecidas , geralmente arredondadas, que ocorrem na pele ou mucosas, múltiplas ou única, com períodos de exacerbação e eritema, porem sempre com a mesma localização, são características de qual Síndrome Clinica de Farmacodermia? (A) Hiperpigmentação residual (B) Urticária (C) Eritema Pigmentado Fixo (D) Eritema polimorfo RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Eritema Pigmentado Fixo , primeira farmacodermia descrita, lesao hipercromica que ocorre exclusivamente por medicamentos, geralmente antipiréticos- analgésicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 66. Em relação às Reações Adversas às Drogas esta correto afirmar: (A) A urticária por drogas ocorre por mecanismo imunológico Tipo II de Gell-Coombs. (B) Podem ocorrer devido a efeitos farmacológicos da droga, predisposição constitucional ou interação de medicamentos. (C) No Eritema multiforme minor as lesões estão mais frequentemente distribuídas no tronco, nunca ocorrendo em palmas e plantas. (D) Erupção acneiforme pode ocorrer com corticoides, medicamentos contendo iodo, bromo, porem mais frequentemente com sulfas e diuréticos. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: As Smes clinicas de farmacodermia citadas estão com características incorretas, as reações às drogas são devidas a predisposição constitucional, associação medicamentos e efeitos farmacológicos das drogas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 67. Quanto ao herpes Simples, assinale a incorreta: (A) A infecção herpética manifesta-se como infecção primária em indivíduos não infectados previamente: e como recidivantes, naqueles que tiveram a primoinfecção. (B) No surto herpético primário tem-se eritema e vesículas agrupadas, podendo ser precedidos de febre, dor local e adenopatia satélite (C) No herpes recidivante, os pródromos são hiperestesia ou queimação e, após algumas horas, surgem vesículas que se rompem , deixando exulceração e crosta (D) O herpesvirus hominis tipo 1 é geralmente o responsável por infecções genitais e de transmissão frequentemente sexual, mas os 2 tipos podem infectar qualquer área da pele e mucosas. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Há 2 tipos de vírus do herpes: Herpesvirus hominis tipo 1 , responsável por infecções na face e tronco, e o tipo 2, relacionado às infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual. Entretanto, ambos os vírus podem infectar qualquer área da pele e das mucosas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 68. Em relação ao vírus varicela -zoster( HHV-3), está incorreto: A) a varicela é a primoinfecção pelo vírus varicela zoster ( ou herpesvirus hominis tipo3), altamente contagiosa, mais frequente na infância, podendo ser observada também em adolescentes e adultos imunodeprimidos) B)O paciente com herpes zoster sempre apresenta quadro com bolhas hemorrágicas-necróticas seguindo o trajeto de um nervo. C) A nevralgia que antecede o quadro cutâneo pode ser intensa e persistir após a cura, particularmente em idosos, imunossuprimidos e quando não se faz o tratamento correto. D) Quando acomete o nervo facial,o doente pode apresentar paralisia facial, surdez e vertigem, caracterizando a síndrome de Ramsay-Hunt. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O herpes zoster se caracteriza por vesículas agrupadas sobre base eritematosa que seguem o trajeto de um nervo, unilateral, raramente ultrapassando a linha mediana. As vesículas se rompem e formam crostas, podendo ter infecção bacteriana secundaria. Em indivíduos imunocomprometidos ( HIV+, linfomas, idosos debilitados, etc.)a infecção ocasiona quadros graves, com eventual aparecimento de lesões hemorrágicos -necróticas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 69. Quanto às verrugas, assinale a incorreta: A) As verrugas são proliferações epiteliais na pele e mucosas mais frequentes em crianças e adolescentes. B) De acordo com a imunidade do individuo, podem involuir espontaneamente ou aumentar em número e tamanho. C) As verrugas vulgares são as menos frequentes podendo se localizar no leito ungueal e dobras periungueais. D) As verrugas genitais são consideradas doenças sexualmente transmissíveis, devendo-se ficar atento para lesões resistentes ao tratamento pela possibilidade de carcinoma, pelo potencial oncogênico de vários tipos de HPV. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: As verrugas vulgares são as mais comuns, podendo aparecer em qualquer área da pele, porem são mais encontradas no dorso das mãos e dedos( também no leito ungueal ou dobras periungueais) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 70. É correto afirmar com relação a molusco contagioso: (A) O molusco contagioso é doença exclusivamente de transmissão sexual. (B) O molusco contagioso é afecção frequente, causado por vírus, atingindo exclusivamente a pele e raramente mucosas. (C) A lesão é nódulo pedunculado ,doloroso à palpação, localizado no couro cabeludo. (D) Ocorre com frequência nas regiões palmo-plantares, com hiperceratose local. (E) É causado por stress emocional e pode levar a alopecia no couro cabeludo . RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O molusco contagioso é causado por um vírus, parapoxvirus, exclusivo da pele, raramente em mucosas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 71. Na Escabiose é falso afirmar: (A) O principal sintoma é o prurido intenso, noturno. (B) É produzida por um acaro, o Sarcoptes scabiei . (C) É transmitida por contato pessoal, em qualquer raça, sexo ou idade. (D) Acomete as regiões das mãos e pés. (E) Tanto o parasita macho e fêmea penetram a pele escavam túnel e aí se desenvolvem. RESPOSTA CORRETA: E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O parasita macho não invade a pele e morre após a cópula tenho vida efêmera. Somente a fêmea fecundada penetra na pele. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 72. É incorreta a questão sobre pediculose do couro cabeludo: (A) A pediculose do couro cabeludo é causada pelo Pediculus humanos capitis ,que são insetos, produzindo muito prurido. (B) A queixa principal é o prurido, presença de ovos, lêndeas,ovóides, aderentes aos fios de cabelo. (C) A higiene das roupas e lavagem dos cabelos é suficiente para a erradicação do parasita. (D) No tratamento é necessário a remoção dos parasitas e lêndeas, com uso xampus , pentes especiais , e até o uso de medição sistêmica (invermectina )se necessário. RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: No tratamento da pediculose de couro cabeludo somente higienização de roupas e xampus comuns não eliminam a infestação. Por isso é a resposta solicitada, a incorreta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FITZPATRICK, T. B. Dermatologia: atlas e texto. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R.; ABULAFIA, L. A. Dermatologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. GERIATRIA (12 Questões: 73 a 84) 73. Um país é considerado envelhecido do ponto de vista populacional quando: (A) (B) (C) (D) Tem a quantidade de idosos é maior que a de jovens Estão diminuindo a quantidade de jovens e aumentando a quantidade de idosos A população de idosos corresponde a mais de 7% do total e esta em crescimento A população de idosos é maior do que 15% da população total RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Um país é considerado envelhecido do ponto de vista populacional quando a população composta por idosos corresponde a mais de 7% da população total e esta em ascensão. Esta é uma definição da Organização Mundial de Saúde, e o Brasil a muito tempo já se enquadra nessa definição visto que tem aproximadamente 11,3% de sua população composta por pessoas com mais de 60 anos, e esta faixa etária esta em franco crescimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. 2 – RAMOS, L.R., Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp , EPM Geriatria, Editora Manole, 2ª edição, 2011. 74. Compõe as principais bases para o envelhecimento de uma população: (A) (B) (C) (D) Diminuição da mortalidade infantil e melhora das condições de saneamento básico Diminuição da fecundidade e aumento da expectativa de vida ao nascimento Descoberta dos antibióticos e constituição das leis trabalhistas Aumento das doenças não transmissíveis e elaboração de calendário vacinal RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Constituem as bases essenciais para o envelhecimento de uma população: Aumento da expectativa de vida de seu povo, o que faz que aumente o número de idosos que compõe essa população, Diminuição da taxa de fecundidade, o que ocasiona uma diminuição da quantidade de crianças e jovens que constituem essa população. Ao longo de décadas esses dois indicadores associados proporcionarão as condições necessárias para que ocorra a transição demográfica de uma população que passará a ser constituída progressivamente de um número maior de pessoas em vias de envelhecimento e idosos em relação a sua proporção de jovens. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. 2 – RAMOS, L.R., Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp , EPM Geriatria, Editora Manole, 2ª edição, 2011. 75. Considera-se Transição Epidemiológica: (A) Aumento da mortalidade por doenças não transmissíveis e recrudescência de doenças transmitidas por vetores (B) Mudança do perfil de morbimortalidade de uma população em consequência de mudanças na sua composição etária (C) Diminuição da mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida aos 60 anos (D) Manutenção de boa qualidade de vida da população em função dos avanços tecnológicos atuais da medicina e ciências correlatas RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A Transição epidemiológica e a mudança do perfil de morbimortalidade de uma população que ocorre quando essa sofre mudanças profundas em sua composição etária, passando de uma população predominantemente jovem para aquela que contém uma parcela crescente de idosos. As doenças mais prevalentes também mudam de um perfil onde inicialmente predominavam as doenças infecto contagiosas para uma situação onde as doenças crônicas não transmissíveis passam a se preponderantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. 2 – RAMOS, L.R., Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp , EPM Geriatria, Editora Manole, 2ª edição, 2011. 79. Em relação à Síndrome de fragilidade, é CORRETO afirmar: (A) A incidência é maior em homens (B) O diagnóstico é realizado através de exames complementares, tais como, dosagem de albumina e proteína C reativa (C) Envolve na sua etiologia fatores imunológicos, endocrinológicos e musculoesqueléticos (D) Está presente apenas em idosos com perda de funcionalidade RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A incidência de fragilidade é maior em mulheres, embora os homens frágeis tenham maior mortalidade. O diagnóstico é realizado baseado em critérios clínicos e através de testes de triagem em idosos acima de 70 anos e/ou que tenham apresentado perda de >5% do seu peso no último ano, por doença crônica. Até o momento não são recomendados exames laboratoriais para o diagnóstico de fragilidade. A fragilidade envolve em sua etiologia diversos fatores, entre os quais: endocrinológicos (deficiências hormonais), imunológicos (aumento de mediadores inflamatórios) e musculoesqueléticos (sarcopenia e redução de força). Inicialmente estava relacionada a perda de funcionalidade, mas atualmente são dois conceitos diferentes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011 80. São marcadores fenotípicos da fragilidade: (A) Perda de peso não intencional, fraqueza, exaustão ou sensação de menos energia, marcha mais lenta, . redução do nível de atividade física; (B) Perda de peso não intencional, presença de comorbidades, dependência para atividades de vida diária, marcha lenta, exaustão ou sensação de menos energia; (C) Fraqueza, exaustão ou sensação de menos energia, marcha mais lenta, quedas, redução do nível de atividade física; (D) Perda de peso não intencional, fraqueza, presença de comorbidades, quedas, marcha mais lenta. RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: FENÓTIPO DA FRAGILIDADE Sinais e sintomas Características Instrumento de avaliação Perda de peso Maior ou igual 5% peso ou maior 4,5 Kg ambos no último ano Diminuição da força muscular menor ou igual 20% do mínimo esperado, considerando gênero e IMC Sensação de exaustão e de menos energia Medida direta do peso corpóreo Fraqueza Menor resistência física Lentidão Marcha mais lenta Redução do nível de atividade física Medida indireta do gasto energético em Kcal por semana Força de preensão palmar com dinamômetro Autorreferência a partir de questões do CES-D (5) na última semana, teve que fazer mais esforço e/ou não conseguiu concluir suas atividades Tempo de caminhada de cerca de 5 m, considerando gênero e altura Menor ou igual 20 % de kcal/semana, conforma estratificado no estudo, corrigido por gênero REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011 . 81. Homem, 74 anos, com diagnóstico prévio de Hipertensão Arterial e Diabetes Melitus, queixando-se de sensação de fraqueza e hiporexia. Apresentou dois episódios de queda nos últimos meses e refere perda ponderal de cerca de 7 Kg no último ano. Peso atual: 63 Kg. Avaliado segundo os critérios de fragilidade dos quais estavam presentes perda de peso não intencional, fraqueza ( medida força de preensão palmar) e lentidão. Desta forma, podemos classifica-lo como: (A) Idoso pré frágil (B) Idoso frágil (C) Idoso robusto ou não frágil (D) Idoso muito frágil RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: No Estudo de Saúde cardiovascular (CHS) realizado pelo grupo de Linda Fried, os participantes forma classificados em 3 categorias: Frágeis – três ou mais critérios Pré-frágeis – um ou dois critérios Robusto ou não frágeis – sem nenhuma das cinco características REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011 82. Como realizar o rastreio para câncer de cólon em idosos assintomáticos? . (A) Pesquisa de sangue oculto nas fezes a cada 5 anos (B) Colonoscopia a cada 5 anos (C) Colonoscopia anual (D) Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: (Mínimo de cinco linhas) A pesquisa de sangue oculto nas fezes tem o mesmo valor para rastreio de câncer de colon que colonoscopia a cada 10 anos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. 83. Sobre a mamografia na terceira idade é correto afirmar: (A) Deve ser realizada anualmente (B) Não há idade para parar a busca ativa para prevenir o câncer de mama (C) Deve ser realizada a cada 2 anos até os 74 anos (D) Só deve ser realizada após os 60 anos se sintomas RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Mamografia a cada 2 anos até os 74 anos é indicação preconizada pela SBGG como rastreio no Ca de mama. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. 84. Todas são verdadeiras sobre o exercício físico, exceto: (A) Aumenta quedas (B) Melhora cognição e humor (C) Melhora densidade mineral óssea (D) Previne quedas RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O exercício físico diminui quedas.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREITAS, E.V., Tratado de Geriatria e Gerontologia, Editora Guanabara,3ª edição, Grupo Gen, 2011. UROLOGIA (12 Questões: 85 a 96) 85. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE I – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 86. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE I – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 87. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE I – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 88. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE II – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 89. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE II – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 90. EMBRIOLOGIA EM UROLOGIA – PARTE II – Prof. Dr. Carlos Abib Cury – Prof. Dr. Luis Cesar Fava Spessoto – TEMA NÃO MINISTRADO. 91. Criança de 6 meses de idade, apresentando febre sem explicação. A mãe nega antecedentes urinários. Aponte a alternativa correta: A- Suspeitar de infecção urinária, e passar sonda para colheita da urina a ser examinada B- Após o terceiro dia de febre, se não aparecer virose, colher exame de urina C- Tem indicação imediata de exames de urina, e a colheita por punção supra púbica é o método mais confiável D- A colheita de urina deve ser realizada através do jato médio sem interromper a micção RESPOSTA CORRETA: C Tem indicação imediata de exames de urina, e a colheita por punção supra púbica é o método mais confiável COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Apesar de não ser realizada rotineiramente na maioria dos centros, a punção supra púbica é o método mais confiável REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: JUNIOR, A.N.; FILHO, M.Z.; REIS, R.B. Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª edição. São Paulo: Planark, 2010. 422 p. CAMPBELL-WALSH Urology. 11th ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2015. 92. Gestante de 30 semanas, realizou ultrassonografia obstétrica rotineira sendo constatada hidronefrose fetal no rim esquerdo. Das alternativas abaixo, qual a provável hipótese diagnóstica: ABCD- Megaureter primário Obstrução da junção uretero-vesical Obstrução da junção pielo-ureteral Refluxo vésico-ureteral RESPOSTA CORRETA: C Obstrução da junção pielo-ureteral COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A maioria das hidronefroses diagnosticadas intra útero são decorrentes de Obstrução da junção pielo ureteral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: JUNIOR, A.N.; FILHO, M.Z.; REIS, R.B. Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª edição. São Paulo: Planark, 2010. 422 p. CAMPBELL-WALSH Urology. 11th ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2015. 93. Em relação ao Refluxo vésico-ureteral na infância, aponte a alternativa INCORRETA: ABCD- É a maior causa de infecção urinária de repetição Pode ser diagnosticado devido pesquisa de hidronefrose ante natal Pode ter cura espontânea, sobretudo nos de baixo grau A cirurgia quando indicada, tem índices de sucesso baixo, o que frequentemente determina nova cirurgia RESPOSTA CORRETA: D A cirurgia quando indicada, tem índices de sucesso baixo, o que frequentemente determina nova cirurgia COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A cirurgia tem elevado índice de sucesso, cerca de 95% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: JUNIOR, A.N.; FILHO, M.Z.; REIS, R.B. Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª edição. São Paulo: Planark, 2010. 422 p. CAMPBELL-WALSH Urology. 11th ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2015. 94. Medidas preventivas em Litíase recorrente. Assinalar a errada: (A) Aumentar a ingesta hídrica - > litros em 24 horas (B) Reduzir a ingestão de sódio (C) Uso de tiazídicos (D) Diminuir o consumo/ ingesta de proteína animal (E) Aumentar a ingestão de sódio RESPOSTA CORRETA: E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Reduzir a ingesta de sódio para 50 mmol/dia ou 1150 mg/dia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MAZZUCCHI E ; DANILOVIC, ALEXANDRE ; VICENTINI, FÁBIO CARVALHO ; SROUGI, M . Técnicas Avançadas em Endourologia - 2ª Edição. 2014 Projetos de pesqu 95. Tipos de cirurgia para calculose urinária. Assinale a menos utilizada (A) Litotripsia extracorpórea (LECO) (B) Nefrolitotripsia (C) Cirurgia aberta convencional (D) Ureterolitotripsia (E) Cirurgia laparoscópica RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A tendência é para cirurgia minimamente invasiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MAZZUCCHI E ; DANILOVIC, ALEXANDRE ; VICENTINI, FÁBIO CARVALHO ; SROUGI, M . Técnicas Avançadas em Endourologia - 2ª Edição. 2014 Projetos de pesqu 96. Qual a droga de escolha para tratamento expulsivo de calculose ureteral? (A) Hidroclotiazida 25 mg / dia (B) Furosemida 50 mg / dia (C) Tansulosina 0,4 mg / dia (D) Beta bloqueador (E) Bicarbonato de Sódio RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A terapia expulsiva deve ser realizada com uma droga alfabloqueadora de preferência. A droga mais estudada é a Tansulosina, sendo esta a primeira opção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: (Obrigatoriamente deve constar do Plano de Ensino – Até três linhas) MAZZUCCHI E ; DANILOVIC, ALEXANDRE ; VICENTINI, FÁBIO CARVALHO ; SROUGI, M . Técnicas Avançadas em Endourologia - 2ª Edição. 2014 Projetos de pesqu TEMAS TRANVERSAIS (12 Questões: 97 a 108) 97. Faz parte do quadro clínico da Dengue e constitui sinal de “ALERTA” os sinais e sintomas abaixo, exceto: (A) Dor abdominal (B) Exantema (C) Vômito persistente (D) Acúmulo de líquidos (E) Diminuição abrupta da temperatura RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Exantema é um achado comum no paciente com Dengue e não caracteriza sinal de alerta; todos os demais necessitam de vigilância clínica acentuada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Brasil. Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue – Diagnóstico e Manejo Clínico – Adulto e Criança. 3ª edição. Brasília – DF, 2013. 98. Em relação a Dengue, todas as afirmações estão corretas, exceto: (A) Transudação plasmática e hemorrágica caracteriza quadro de Dengue grave. (B) Os exames que devem ser solicitados na fase aguda da Dengue (6 primeiros dias) são: cultura do vírus, métodos moleculares (PCR) e Mac-Elisa (detecção IgM). (C) Na Dengue grave, a insuficiência renal aguda é pouco frequente, porém quando presente é de pior prognóstico. (D) No hemograma, a procura de hemoconcentração (aumento do hematócito) é mais importante que a plaquetopenia. (E) A prova do laço negativa, não afasta o diagnóstico de Dengue. RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Sorologia Mac-Elisa, mesmo para detectar Ac IgM, só começa a positivar depois do 6º dia de doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue – Diagnóstico e Manejo Clínico – Adulto e Criança. 3ª edição. Brasília – DF, 2013. Veronesi R., Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2005. 99. A PORTARIA N 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Em relação à DENGUE, o que determina esta Portaria no que diz respeito à notificação. (A) Notificar imediatamente apenas os casos confirmados e os casos de óbitos. (B) Notificar imediatamente os casos de óbitos e o mais rápido possível (até uma semana) os casos confirmados. (C) Notificar imediatamente os casos suspeitos, os casos confirmados e os casos de óbitos. (D) Notificar imediatamente os casos de óbitos e os casos suspeitos o mais rápido possível (até uma semana). RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Todo caso suspeito de dengue deve-se ser noticiado o mais rápido possível, para que a ações de Vigilância Epidemiológica possam ser iniciadas oportunamente. Entende-se por CASO SUSPEITO. • • • Doença Febril Aguda (duração máxima 7 dias); Dois sinais ou sintomas: cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, prostração, exantema; HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA POSITIVA. Os casos de óbitos suspeitos ou confirmados de dengue devem ser notificados imediatamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências 100. Com relação às meningites agudas, assinale a alternativa incorreta: (A) A determinação dos níveis de proteína é fundamental para avaliar o comprometimento meningoencefalico das meningites agudas (B) Nas meningites virais, pode haver predomínio de neutrófilos no LCR, ao menos nas fases iniciais da doença (C) A alta morbidade e mortalidade das meningites bacterianas deve-se ao fato de não haver método rápido de detecção de antígenos bacterianos (D) Rigidez de nuca, febre, prostração, náuseas e vômitos são sinais clínicos das meningites bacterianas (E) Para melhor avaliação da glicorraquia, sempre deve ser determinada a glicemia concomitantemente RESPOSTA CORRETA: C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O nível proteico no LCR é um excelente marcador do comprometimento encefálico. É importante saber que a célula apresentadora dos Ag são as polimorfonucleares neutrófilo. É fundamental sempre colher glicemia junto com LCR, já que o valor normal da glicorraquia, corresponde à 2/3 da glicemia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Veronesi R., Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2005. 101. Paciente de 12 anos de idade, foi internado de urgência no Hospital de Base, com quadro agudo (início há 15 horas) de febre alta, cefaleia intensa, mialgia e distúrbio comportamental. O diagnóstico é: (A) Meningite por meningococo, porque o LCR (líquido cefalorraqueano) mostrou pleocitose com predomínio de linfócitos, hiperproteinorraquia e hipoglicorraquia (B) Meningite por meningococo, porque o LCR mostrou pleocitose com predomínio de neutrófilos, hiperproteinorraquia e glicose normal. (C) Meningite por pneumococo, porque o LCR mostrou pleocitose com predomínio de linfócitos, proteína normal e hipoglicorraquia (D) Meningite viral, porque o LCR mostrou pleocitose com predomínio de linfócitos, proteína normal e hipoglicorraquia (E) Meningite por meningococo, porque o LCR mostrou pleocitose com predomínio de neutrófilos, hiperproteinorraquia e hipoglicorraquia RESPOSTA CORRETA: E COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O que caracteriza a meningite bacteriana aguda é um LCR com pleocitose neutrofílica, aumento de proteína e consumo de glicose. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Veronesi R., Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2005. 102. Diante de um CASO SUSPEITO de MENINGITE, quais as medidas de saúde pública que devem ser tomadas pelo médico que fez (suspeitou) do diagnóstico? (A) Colher imediatamente líquor cefalorraquidiano, aguardar o resultado do exame para iniciar antibioticoterapia e para notificar o caso. (B) Colher imediatamente líquor cefalorraquidiano, aguardar os resultado do exame para decidir conduta e orientar a mãe para procurar a vigilância epidemiológica para orientar o que fazer em relação aos contactantes. (C) Colher imediatamente o líquor cefalorraquidiano, aguardar os resultados dos exames para iniciar antibioticoterapia, notificar o caso após confirmação diagnóstica, manter a pessoa em isolamento até o quarto dia de antibiótico e fazer profilaxia em relação aos contactantes, independente do agente etiológico. (D) Colher imediatamente líquor cefalorraquidiano, iniciar antibioticoterapia, encaminhar para unidade hospitalar de referência, notificar imediatamente para SMS e SES, fazer profilaxia para os contactantes íntimos somente para os casos de N. meningites e H. influenzae e isolamento respiratório de 24 horas, após o início da antibioticoterapia. RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Fundamental conhecer o agente etiológico na confirmação do diagnóstico de meningite. Por isso, caso se tenha condição, deverá ser colhido o líquor cefalorraquidiano antes do início da antibioticoterapia. Deve-se ressaltar que, não se tendo condições de colher o líquor, a antibioticoterapia deve ser iniciada imediatamente em função do prognóstico. Doença invasiva por Hemóphilos influenzae, Doenças meningocóccicas e outras meningites são de notificação imediata (SES e SMS) – Portaria 204 de 17 de fevereiro de 2016. A profilaxia somente está indicada para contactantes íntimos expostos até 48 horas da exposição com o caso-índice. Toda suspeita de meningite dever ser tratada como CASO GRAVE, devendo ser encaminhada para um hospital de referência. O isolamento respiratório da pessoa deve durar até 24 horas, após início de antibioticoterapia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ministério da Saúde – Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 103. Homem de 60 anos de idade procura posto de saúde, assintomático, para exames de rotina. Nega tabagismo e etilismo. Peso: 90 Kg, estatura: 1,70 m, cintura abdominal: 108 cm, PA: 150X 90 mm Hg (sentado e em pé). A dosagem de glicose plasmática casual foi de 180 mg/dl. Assinale a correta: A) Paciente tem diabetes mellitus (DM) e deve iniciar o uso de metformina de 850 mg ao dia. B) Glicemia plasmática de jejum de 8 horas igual ou maior do que 140 mg/dl confirma diagnóstico de DM. C) Paciente com pré- diabetes e deve receber metformina para evitar progressão para DM. D) Sobrecarga oral com dextrosol com glicemia maior do que 200 mg/dl confirma DM RESPOSTA CORRETA: D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Os critérios diagnósticos de DM incluem: glicemia plasmática de jejum de pelo menos 8 horas igual ou maior a 126 mg/dl ( 2 ocasiões) ou glicemia pos dextrosol ou casual igual ou maior do que 200 mg/dl ou hemoglobina glicada igual ou superior a 6,5 % . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES: 2014-2015 / Sociedade Brasileira de Diabetes; [organização José Egídio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio. São Paulo, AC Farmacêutica, 2015. Greenspan, Francis S., Gardner, David G. Endocrinologia Básica e Clínica. Sétima edição, AMGH Editora Ltda., 2006. 104. Homem de 50 anos de idade em tratamento de diabetes há 3 anos com glibenclamida 5 mg (3 cps ao dia). Nega tabagismo e etilismo. Peso: 100 Kg, estatura: 1,70 m, cintura abdominal: 108 cm, PA: 150X 90 mm Hg (sentado e em pé). A dosagem de glicose plasmática pós prandial foi de 300 mg/dl. Qual a melhor opção terapêutica para o paciente: A) Associar metformina 850 mg (3 cps ao dia) e orientar a perda de peso, independentemente do valor da hemoglobina glicada B) Aumentar a dose de glibenclamida para 4 comprimidos ao dia e orientar exercício físico. C) Orientar exercício físico regularmente e dieta hipocalórica, pois a perda de peso reduz a hemoglobina glicada em mais de 2% . D) Associar insulina 10UI antes de dormir e orientar perda de peso, se hemoglobina glicada estiver maior do que 8,0 %. RESPOSTA CORRETA: A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O tratamento do diabetes tipo 2 , característico deste caso deve contemplar o uso da metformina, que pode ser utilizada isoladamente ou em associação com outros hipoglicemiantes orais ou insulina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES: 2014-2015 / Sociedade Brasileira de Diabetes;[organização José Egídio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio. São Paulo, AC Farmacêutica, 2015. Greenspan, Francis S., Gardner, David G. Endocrinologia Básica e Clínica. Sétima edição, AMGH Editora Ltda., 2006. 105. Mulher, 70 anos, diabética há 20 anos vem para consulta de rotina referindo dor em perna direita relacionada ao esforço físico, melhorando com o repouso. Coronariopata. Atualmente uso de: Atenolol 50 mg (2cps ao dia), Insulina NPH 25 UI cedo, 10 UI antes do almoço e 10 UI antes do jantar. Qual desses fatores está envolvido na patogênese da doença macrovascular do diabético: A) agregação plaquetária diminuída B) diminuição do óxido nítrico C) maior ativação de tromboxane A2 D) aumento do sorbitol RESPOSTA CORRETA: B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: No paciente diabético existe diminuição do óxido nítrico, que é um vasodilatador endotelial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES: 2014-2015 / Sociedade Brasileira de Diabetes;[organização José Egídio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio. São Paulo, AC Farmacêutica, 2015. Greenspan, Francis S., Gardner, David G. Endocrinologia Básica e Clínica. Sétima edição, AMGH Editora Ltda., 2006. 106. Quais são os efeitos colaterais mais importantes dos diuréticos tiazídicos atualmente? (A) Hiperglicemia e hipocalemia (B) Hiperuricemia e hipocalemia (C) Poliúria e hipocalemia (D) Hiperuricemia e dislipidemia RESPOSTA CORRETA: B) Hiperuricemia e hipocalemia RESPOSTA CORRETA: COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: (Mínimo de cinco linhas) Nas doses atualmente utilizadas os efeitos colaterais mais importantes encontrados são hiperuricemia e hipocalemia. Não existe poliúria, pois tiazídico não é diurético potente. Dislipidemia e hiperglicemia eram encontradas quando as doses utilizadas eram elevadas, o que não ocorre hoje. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - BRUNTON, L.L. (Ed.). et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2012 - KATZUNG, b.g. Farmacologia básica e clínica. 10 ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010. - RANG, H.P.; et al. Rang & Dale farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 107. Qual a razão para se utilizar diurético tiazídico para o tratamento da hipertensão arterial? (A) Redução discreta do volume circulante reduzindo a pré-carga. (B) Aumento da excreção de sódio e água ao atuar no túbulo distal e, consequentemente, leva à redução do volume circulante com redução da pré-carga. (C) Ao reduzir o excesso de sódio da parede vascular, torna o vaso mais responsivo aos vasodilatadores endógenos circulantes. (D) Aumento da excreção de sódio e água ao atuar no túbulo distal, local de maior reabsorção de sódio e, consequentemente, leva à redução do volume circulante. RESPOSTA CORRETA: C) Ao reduzir o excesso de sódio da parede vascular, torna o vaso mais responsivo aos vasodilatadores endógenos circulantes. COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O mecanismo anti-hipertensivo de longo prazo dos tiazídicos é promover vasodilatação periférica, pois ao reduzir o excesso de sódio da parede vascular, torna o vaso mais responsivo aos vasodilatadores endógenos circulantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - BRUNTON, L.L. (Ed.). et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2012 - KATZUNG, b.g. Farmacologia básica e clínica. 10 ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010. - RANG, H.P.; et al. Rang & Dale farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 108. Paciente do sexo masculino, com 75 anos de idade, encaminhado para tratamento da hipertensão arterial não controlada. Portador de diabetes e antecedente de crises de broncoespasmo; sem antecedentes de eventos coronarianos ou vasculares cerebrais agudos. Conta que vem apresentando quadros episódicos de confusão e se queixa de dispnéia progressiva aos esforços há 6 meses, além de redução do volume urinário. O tratamento é irregular com metformina, glibenclamida e captopril. PA = 210/94 mmHg, frequência cardíaca = 100 bpm. IMC = 37 kg/m2; Circunferência abdominal = 110 cm. Ausculta pulmonar = raros estertores de bases. Ausculta cardíaca = arrítmica, com sopro regurgitativo mitral. Discreta cianose de extremidades. Havia edema em membros inferiores. Exames laboratoriais: Glicemia jejum = 160 mg/dL (referência < 100 mg/dL). Hemoglobina glicada = 9% (ideal <6,0) Creatinina = 1,4 mg/dL (referência até 1,4 mg/dL) Colesterol total = 243 mg/dL (ideal < 200mg/dL) HDL = 34 mg/dL Triglicérides = 280 mg/dL (ideal < 150 mg/dL) Radiografia de tórax = aumento da área cardíaca, com sinais de hipertensão venocapilar pulmonar. Qual alternativa melhor resume o quadro deste paciente? (A) Paciente é de alto risco cardiovascular pelo fato de ser diabético e deveria ser tratado como se fosse um coronariopata. (B) Paciente é de alto risco cardiovascular, mas pelo fato de ser idoso não deveria ser tratado como coronariopata. (C) Paciente é de baixo risco cardiovascular e não deveria ser tratado como se fosse um coronariopata. (D) Paciente é de médio risco cardiovascular e deveria ser tratado somente com diurético. RESPOSTA CORRETA: A) Paciente é de alto risco cardiovascular pelo fato de ser diabético e deveria ser tratado como se fosse um coronariopata. COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Paciente diabético é considerado de alto risco cardiovascular e, como tal, sempre é um coronariopata em potencial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - AUSIELLO,D. (Ed.). Cecil medicina.24.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 2v. - LOPEZ, A.C. (Ed.). Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2009. 3v.