Qual é o significado do nascimento virginal de Jesus? A unicidade
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Qual é o significado do nascimento virginal de Jesus? A unicidade
Qual é o significado do nascimento virginal de Jesus? Se bem que cristãos e muçulmanos não estejam de acordo quanto ao significado do ministério de Jesus sobre a Terra, esses veneram a Sua existência pelo modo único através do qual Ele veio ao mundo: o Seu nascimento sobrenatural e de uma virgem. No Alcorão, Maria pergunta ao anjo como seria possível ter ficado grávida sendo que: “...se mortal algum jamais me tocou?...” (sura 3:47). O anjo responde que assim havia sido decidido: “...e foi uma ordem inexorável” (sura 19:21). Mas porque esta criança deveria vir ao mundo deste modo? Qual era o significado do seu nascimento de uma virgem? A maior parte dos muçulmanos provavelmente não saberia o que responder por que o Alcorão não dá explicação alguma a respeito. Às vezes, porém, o Alcorão convida os muçulmanos a consultar os cristãos, aqueles aos quais foi dada precedentemente uma revelação. Assim vos lemos: “Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro (nota: a Bíblia) antes de ti. Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor...” (sura 10:94; 21:7). Vejamos portanto nas Escrituras e procuremos a explicação da unicidade deste nascimento. Talvez poderemos compreender melhor o seu verdadeiro significado e descobrir como Deus o vê. o ment i c s a O n groso A unicidade de Jesus mila As Escrituras nos falam muito de Jesus. Essas nos dizem que Ele foi: Único no modo em que foi concebido. Em toda a história da humanidade nenhum outro ser humano foi concebido assim tão milagrosamente, nem mesmo Maomé. Todos os homens depois de Adão e Eva tiveram dois genitores. Jesus de Nazaré, porém, é único. Somente Ele nasceu de uma virgem. De todo modo, o nascimento foi único também por outros aspectos. A Bíblia diz que o arcanjo Gabriel predisse o Seu nascimento (Lucas 1:24-37). Uma estrela apareceu indicando o lugar onde teria nascido. Anjos proclamaram o evento (Lucas 2:8-14) e antes que Ele fosse capaz de falar, sábios vieram do oriente para adorá-Lo (Mateus 2:11). João, o Batista (mais conhecido pelos muçulmanos por Yahya), quando estava ainda no ventre de sua mãe, saltou de alegria à presença de Jesus (Lucas 1:44). Único em Sua ausência de pecado. O diabo vem para tentar Jesus, assim como havia feito com Adão, mas a sua tentativa faliu (Lucas 4). Diferentemente de todo o resto da humanidade, Jesus jamais pecou. Único no Seu poder. Jesus andava nas redondezas cumprindo milagres, curando os enfermos, controlando as forças da natureza e ressuscitando os mortos (Lucas 7:22). Ele conhecia os pensamentos de todos os homens, do passado, presente e futuro (João 2:25). Jesus foi um homem conhecedor do poder de Deus mais do que qualquer outro ser humano que tenha existido. Único em Sua mensagem. Jesus não era apenas um ser humano normal: ensinava as pessoas a obedecer aos Seus ensinamentos e a segui-Lo. As pessoas não se maravilhavam daquilo que dizia, mas de quem Ele era. A Sua autoridade era ligada à Sua pessoa e não à Sua mensagem. o ment i c s a O n groso A pureza de Jesus m ila O nascimento virginal também significava que Jesus não era descendente de Adão. Por que isso é assim tão importante? Porque Jesus não deveria nascer de um descendente de Adão como todos os outros seres humanos? Deus criou todas as criaturas viventes com a capacidade de reproduzirem-se (Gênesis 1). Desde o início da criação vemos que Deus estabeleceu um princípio fundamental: um semelhante produz outro à tal semelhança. Quem nasceu de Adão nasceu no pecado Todos nós possuímos as mesmas características basilares que Adão e Eva nos transmitiram através de várias gerações desde a criação. Adão nos transferiu não apenas as características que nos diferem dos outros animais e das outras criaturas viventes: este é o ponto central do problema. Adão desobedeceu a Deus comendo do fruto que Eva lhe deu (Gênesis 2) e isto produziu uma condenação e uma maldição, não apenas sobre todos os seus descendentes, mas sobre toda a criação (Gênesis 2:17). O pecado entrou deste modo no mundo e envolveu Adão, sua mulher Eva e toda a criação. Adão teve uma descendência “...à sua semelhança, conforme a sua imagem...” (Gênesis 5:3). Aqui novamente reencontramos o princípio que diz que um semelhante produz outro à tal semelhança. Adão contaminou a própria natureza e os filhos de Adão eram como ele. Também estes últimos foram corrompidos e amaldiçoados, porque um semelhante produz outro à tal semelhança. Assim, há uma corrente que liga todo ser humano a Adão: as conseqüências do seu pecado atingem a todos nós. Por causa daquele primeiro pecado, todos nós fomos imputados como culpados, e o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Há, porém , uma exceção. Quem é nascido de Deus está sem pecado Há um homem que jamais cometeu algum mal. Ele foi o único a nunca pecar. O seu nome era Jesus. A sua ausência de pecado demonstrava que Ele não poderia ser um filho do corrompido e amaldiçoado Adão. O Seu nascimento virginal O isentou de ser imputado do pecado de Adão. Ele era diferente porque o Seu Pai era diferente (lembre-se do princípio de que um semelhante produz outro à tal semelhança). Isto não significa que Jesus Cristo foi concebido por Deus de modo físico (como os muçulmanos pensam que os cristãos crêem). Não, isto seria blasfêmia! As Sagradas Escrituras nos dizem que o poder do Espírito Santo fez com que o menino se formasse no seio de Maria (Mateus 1:20). Como poderia ser impuro algo produzido pelo Espírito Santo? Ele era o menino, chamado seja no Alcorão (sura 19:19) ou na Bíblia (Hebreus 1) por Gabriel de “O Santo”, que não pertence àquela corrente de maldição e corrupção que provém de Adão. Ele é um “novo Adão”, um ser humano que não está sob a maldição de Deus, um servidor amado por Deus no qual Ele pode se comprazer (Lucas 3:22). Não havia vergonha, culpa ou corrupção nEste homem. Como prova disto, vemos que a sua santidade não passou inobservada, nem mesmo da parte daqueles que não faziam parte do Seu grupo, mas que ao invés O perseguiram e O desprezaram. Ao final de Sua vida, Pilatos disse que não encontrara mal algum em Jesus e lavou as mãos como quem se desculpasse pela crucificação. Por fim um demônio se referiu a Ele como “...O Santo de Deus...” (Lucas 4:34). Nós sabemos que um semelhante produz outro à tal semelhança, portanto, por que Jesus não deveria ser O Santo? E então, o que dizer de Sua mãe? È graças à Sua mãe que sabemos que Ele tinha uma natureza também humana. Graças ao seu nascimento virginal Jesus tinha a natureza humana e a natureza de Deus, todavia Ele era uma pessoa. O significado das suas duas naturezas exigiria assaz espaço para ser explicado, mas é suficiente dizer que em Jesus, Deus se revela em forma humana como Deus manifestado em carne (1ª Timóteo 3:16). O seu nascimento virginal, portanto, está à base destas duas naturezas: como nascido de uma mulher, há uma natureza humana, como nascido de uma virgem, sublinha a Sua natureza divina. Naquele que provém de Eva se cumpre a profecia “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua (singular) semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). Neste versículo Deus prediz o evento da cruz que aconteceria milhares de anos depois. Um descendente de Eva deveria ferir a cabeça de satanás. Sabemos que isto aconteceu sobre a cruz e com a ressurreição, quando Jesus finalmente destruiu as obras de satanás, triunfando sobre a morte (1ª Coríntios 15). É interessante notar que Deus não se referia à descendência de Adão, e nem tão pouco à descendência dos dois como casal, referindo-Se a ambos. Ele intencionalmente fala da “sua” descendência, frisando o aspecto feminino do Seu nascimento. Eva representa todas as mulheres, como se pode bem compreender na profecia seguinte onde são especificadas as dores de parto (Gênesis 3:16). Por isso a pessoa que viria a cumprir aquela promessa seria uma mulher. Como já vimos, Jesus não é nascido de Adão, mas somente de Eva (uma mulher). Dado que Jesus não teve um pai terreno, ficou isento da condenação do pecado de Adão. nto scime a n O A divindade de Jesus so lagro“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que m i a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14). De uma virgem nasce um menino que era o Emanuel. Este não era um nome usual, porque quem o possuía como nome não era um menino usual. Emanuel significa “Deus conosco”. Deus pessoalmente se apresentava à humanidade através daquele nascimento. Esta profecia se cumpriu na ocasião do nascimento de Jesus, o Messias. Antes que Maria e José tivessem alguma relação sexual, Maria ficou grávida “por virtude do Espírito Santo” (Mateus 1:18-25). A concepção foi obra do Espírito Santo e não o fruto de uma relação sexual, como tantos muçulmanos dizem que as escrituras cristãs afirmam. O anjo Gabriel veio até Maria e lhe disse que o menino que nasceria seria chamado de “Filho do Altíssimo” e que “...reinará eternamente na casa de Jacó (Israel), e o seu reino não terá fim” (Lucas 1:32-33). Quando Maria lhe perguntou como poderia acontecer tudo isso, Gabriel explicou que o poder do Altíssimo, o Espírito Santo, desceria sobre ela e por isso “O Santo” que dela nasceria seria chamado “Filho de Deus” (Lucas 1:35). nto scime a n o O O seu significado hoje agros mil A partir do que lemos aprendemos que Jesus Cristo é único, dado que somente Ele é nascido de uma virgem. O Alcorão não explica tudo isto e nos obriga a buscar na Bíblia respostas que nos dizem que: 1) O nascimento vindo de uma virgem por obra do Espírito Santo demonstra que Jesus é tanto humano quanto divino. 2) Graças ao Seu nascimento virginal Jesus Cristo fica isento da maldição de Adão à qual todos nós somos imputados. Pois que Ele era perfeito, pôde levar sobre Ele todos os nossos pecados. Agora temos certeza da nossa salvação, certeza esta que os muçulmanos jamais podem ter. 3) Foi Jesus o cumprimento da profecia dada à Eva, que da sua descendência viria aQuele que destruiria o poder de satanás, a morte e o mal. Nós somos livres para viver esta relação com Deus agora e para sempre. 4) Em fim, foi um sinal de que Deus era conosco (Emanuel). Jesus, a única pessoa nascida neste mundo era realmente “Deus conosco”. O cumprimento desta promessa nos informa que este menino era O Filho de Deus e O Santo. Devemos tomar conhecimento dessas promessas e dos seus respectivos cumprimentos. Pois que Deus já veio ao nosso meio, não há mais necessidade alguma de “um outro profeta” ou de “uma posterior revelação”. Tudo se cumpriu nesta única pessoa: Jesus! Para compreender esta verdade, precisamos saber porquê Deus veio entre nós. O Alcorão não nos fala da maldição de Adão e nos diz pouco ou nada das conseqüências e do remédio para o pecado. Não nos diz algo nem mesmo sobre o significado do nascimento virginal de Jesus. A Bíblia possui estas respostas. Este é o sentido da unicidade do nascimento virginal de Jesus, sem o qual nós estaríamos perdidos no pecado para toda a eternidade. Como podemos continuar a afirmar que Jesus era somente um homem ou um profeta depois de ter considerado tudo isso? 99 Trattati della Verità 99 Trattati della Verità* www.tuttoversoimusulmani.net [email protected] *Este tratado é realizado por um grupo de cristãos evangélicos com o propósito de difundir de maneira eficaz a verdade de Jesus, o Mesias, aos muçulmanos. T15.P.1201 Jesus, filho de Maria: O seu nascimento milagroso