realizar - Faculdade Unisuz

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realizar - Faculdade Unisuz
IX
A Jornada do Conhecimento
IX Jornada Unisuz
A JORNADA UNISUZ, evento acadêmico de caráter científico-cultural, é uma atividade anual da UNISUZ, tendo como
proposta atender à missão: “ser um agente estimulador do
processo de formação do profissional cidadão e ético”.
Na construção desse profissional, além da constante busca pela excelência na formação teórico-prática dos futuros
profissionais, oferece um espaço em que se aprofundam as
concepções teóricas, vivenciam-se experiências diversificadas, estimula-se a produção científica, valoriza-se a cultura
local, enfim, produz-se conhecimento e enriquece-se a bagagem científica e cultural dos alunos.
São objetivos do evento, oferecer atividades científicas,
como palestras, conferências, mesas redondas, comunicações, painéis; atividades didático-culturais, como exposições, minicursos, oficinas, apresentações teatrais, musicais
e ainda outras atividades selecionadas, todas com qualidade
comprovada, tendo como autores ou responsáveis profissionais e pesquisadores de renomada qualificação.
Além de atender a uma necessidade da própria instituição,
ou seja, a formação de seus alunos, a JORNADA UNISUZ caracteriza-se por atender também a comunidade, já que é um
espaço aberto a todos aqueles que dele queiram participar,
contando com inscrições de custo mínimo, a fim de atender
a todos públicos, e com ampla divulgação externa, utilizando recursos audio-visuais e digitais.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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IX JORNADA UNISUZ
FACULDADE UNIDA DE SUZANO
ANAIS JORNADA UNISUZ
ISSN: 1984-9060
ANUAL
2012
Exemplares impressos desta publicação podem ser solicitadas e consultadas na:
Biblioteca da UNISUZ
Rua: José Correia Gonçalves, 57 - Centro - Suzano - SP
CEP: 08675-130
Telefone: 4746-7300
Site: www.unisuz.com.br
Disponível para download no site: www.unisuz.com.br
Tiragem:
Versão digital disponível para download em http://www.unisuz.com.br/Nupe.aspx
A redação e ortografia dos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos
autores. As opiniões contidas nas palestras não expressam necessariamente a
opinião da instituição.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
SUMÁRIO
Palestras
A avaliação no ensino superior.........................................................................................................................................15
Loja virtual – como montar................................................................................................................................................16
A dignidade da pessoa humana e a diversidade cultural ...................................................................................17
A gestão democrática participativa em sistema sem autonomia escolar....................................................18
A gestão por competências como ferramenta estratégica de gestão de pessoas ..................................19
A importância da leitura no funcionamento do cérebro ....................................................................................20
A inovação que transforma a sociedade .....................................................................................................................21
A responsabilidade das empresas no século xxi ..................................................................................................21
A transparência como caminho para o sucesso .....................................................................................................22
Artistas e escritores renascentistas: a caminho da idade moderna ..............................................................23
As metáforas no discurso do professor de matemática .....................................................................................23
Aspectos da comunicação aplicados no direito ......................................................................................................24
Aspectos jurídicos dos alimentos compensatórios ...............................................................................................25
Aspectos polêmicos da defesa do consumidor .......................................................................................................25
Aspectos terapêuticos na relação advogado e cliente .........................................................................................26
Audiências simuladas cíveis .............................................................................................................................................27
Bullyng no ambiente escolar ............................................................................................................................................28
Coaching - aumento de resultados ................................................................................................................................29
Comunique-se e tenha sucesso! ......................................................................................................................................30
Conhecimento do negócio importância para os profissionais de ti ..............................................................31
Da gramática ao preconceito: reflexões sobre competência linguística .....................................................31
Anais - IX Jornada UNISUZ
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SUMÁRIO
Desafios da advocacia na área dos direitos da criança e do adolescente ..................................................32
Desenvolvimento social e políticas públicas ............................................................................................................33
Discutindo a aplicação do esporte como conteúdo na educação física escolar .....................................34
Educação especial e inclusão ...........................................................................................................................................34
Educação nas classes hospitalares: produção de sarau ......................................................................................35
Empreendedorismo: a arte de inovar ...........................................................................................................................36
Explorando a equação do 2º grau .................................................................................................................................37
Gerenciamento de projetos: introdução ao gerenciamento de projetos e o profissional de
gerenciamento de projetos ...............................................................................................................................38
Gestão da qualidade e as ferramentas para a tomada de decisão .................................................................39
Narradores do sertão goiano e a desapropriação no entorno do rio São Marcos ................................39
Narrativas de professoras alfabetizadoras sobre os métodos e não métodos de alfabetização......40
O advogado criminalista e a opinião pública ...........................................................................................................41
O fim do corpo? ......................................................................................................................................................................42
O infinito: um estudo sobre as diferentes concepções ........................................................................................42
O marketing estratégico .....................................................................................................................................................43
Os procedimentos extrajudiciais para o divórcio e inventário junto aos tabelionatos.........................44
Ouvir e reescrever: por que as crianças perdem o fio da meada? ................................................................45
Perícia contábil ........................................................................................................................................................................46
Portinari: proposta interdisciplinar ...............................................................................................................................46
Principais aspectos da substituição tributária do icms .......................................................................................47
Reordenamento de classes de educação especial em escola pública ..........................................................48
Sala de aula, um espaço de redescobertas ................................................................................................................49
Sucessão, planejamento e proteção do patrimônio dos sócios na empresa .............................................49
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SUMÁRIO
Sujeito e linguagem: o poder criador da transgressão..........................................................................................51
Tenha equilíbrio financeiro, sendo gestor de você mesmo................................................................................52
Tecnologia da informação: opções de mercado.......................................................................................................53
Comunicações
“A (in) constitucionalidade do art. 518, §1 Cpc frente aos princípios constitucionais do
processo civil” . .......................................................................................................................................................57
A ação educativa em artes visuais de professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental........58
A aplicabilidade da retificação de área por via administrativa ...........................................................59
A argumentação na língua portuguesa ........................................................................................................60
A importância da leitura no aprimoramento da escrita..........................................................................60
A importância do pedagogo na educação infantil para crianças que estão hospitalizadas..........61
A indisciplina em questão: A escola como lugar dos silêncios.............................................................62
A literatura infantil e os contos de fadas .....................................................................................................62
A matemática financeira e a análise de algumas aplicações bancárias............................................63
A organização de turmas de alfabetização em duplas produtivas: intervenções e
possibilidades...........................................................................................................................................................64
A prática com jogos no ensino de ortografia..............................................................................................65
A preparação dos árbitros de rugby em cadeira de rodas do brasil para os Jogos Paralímpicos
Rio 2016....................................................................................................................................................................65
A relação entre a interação social e o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade
pré-escolar.................................................................................................................................................. 67
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SUMÁRIO
A sondagem como recurso para o acompanhamento das hipóteses de escrita de crianças das
séries iniciais do ensino fundamental............................................................................................................67
A súmula vinculante nº 25 (prisão do depositário infiel): Eficácia e aplicabilidade ..................68
A transformação do/no contexto escolar: a praxis em questão...........................................................69
A variação linguística em materiais didáticos: um estudo sobre a prática descontextualizada da
linguagem..................................................................................................................................................................70
A vida não é filme? A linguagem audiovisual na e da vida real...........................................................71
A visão do professor titular em relação ao pesquisador bolsista do programa bolsa alfabetização
no município de suzano: um processo de construção.............................................................................71
Afetividade e rendimento escolar: diálogos iniciais entre teoria e prática......................................72
Água potável, o que é isso? A construção do filtro dos sonhos numa aula de ciências.............73
Alfabetização e letramento: a importância do letramento no mundo contemporâneo..............74
Analfabetismo funcional x letramento...........................................................................................................75
Análise do discurso político alemão de hitler, e a construção do seu ethos...................................75
Análise econômico-financeira de três empresas varejistas no período de crise (2008 - 2010)..... 76
Aspectos da comunicação aplicados no direito..........................................................................................77
Asthi indústria e comércio de mangueiras...................................................................................................78
Consumidores especiais, necessidades especiais......................................................................................79
Da possibilidade de relativização da vulnerabilidade prevista no artigo 217-a caput do código
penal............................................................................................................................................................................80
Desenvolvendo para web ou desktop?...........................................................................................................81
Desenvolvimento de jogos..................................................................................................................................82
Dificuldades do ensino e aprendizagem de matemática no 5º e 6º anos do ensino fundamental ......83
Distúrbios de aprendizagem e o ensino de matemática.........................................................................84
E-commerce pós-click...........................................................................................................................................85
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SUMÁRIO
Educação e comunicação.....................................................................................................................................85
Eja as dificuldades de ensino.............................................................................................................................86
Estrangeirismo.........................................................................................................................................................87
Estratégias de ensino para o incentivo ao hábito á leitura do aluno de ensino fundamental..........88
Estratégias de leitura e escrita na literatura infantil....................................................................................88
Estratégias e intervenções do professor titular no processo de aprendizagem da leitura e da
escrita: um relato através do programa bolsa alfabetização.................................................................89
Expectativas de pedagogos em formação inicial para ingresso na docência: o ensino da
língua materna.........................................................................................................................................................90
Formação de professores em libras................................................................................................................91
Fotografia: é possível denomina-la arte?.......................................................................................................92
Funcookie indústria alimentícia ltda...............................................................................................................92
Hábito da leitura para o aprimoramento da oralidade dos alunos do ensino médio..................93
História em quadrinhos como motivação de leitura................................................................................94
Intertextualidade.....................................................................................................................................................95
Leitura na era digital: implicações históricas e estéticas........................................................................96
Leve mais...................................................................................................................................................................97
Literatura de cordel e gramática: uma fusão de gêneros para ensinar língua portuguesa......97
Lutas na educação física escolar: a representação social do gênero feminino diante da
prática do jiu jitsu brasileiro..............................................................................................................................98
Matemática financeira..........................................................................................................................................99
Materiais didáticos pedagógicos para o ensino dos alunos surdos................................................ 100
Metáfora.................................................................................................................................................................. 101
Metodologias de ensino para o incentivo ao hábito á leitura do aluno de ensino fundamental......101
Modelo de programação inteira aperfeiçoado para aplicação ao problema programação de
Anais - IX Jornada UNISUZ
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SUMÁRIO
horários escolares............................................................................................................................................... 102
Multiplano: o plano cartesiano para alunos deficientes visuais....................................................... 104
O auxílio da organização espacial da escola de educação infantil no desenvolvimento integral
da criança..........................................................................................................................................................................................105
O diálogo entre língua portuguesa e matemática na construção do livro infantil .................. 105
O insucesso escolar: Contribuições não intencionais do professor ............................................... 106
O lúdico como processo de ensino e aprendizagem na educação dos surdos............................ 107
O lúdico na concepção do professor............................................................................................................ 108
O pesquisador bolsista como parceiro do professor titular por meio do programa bolsa
alfabetização e a inclusão................................................................................................................................. 108
O pic no programa ler e escrever: reflexões sobre experiências no município de
Suzano........................................................................................................................................... 109
O uso da mitologia nas séries iniciais do ensino fundamental, para a desconstrução da teoria
da criação................................................................................................................................................................ 110
Oficina de poliedros: Uma perspectiva concreta da geometria......................................................... 111
Papéis sociais: um marco de cognição social no discurso policial.................................................. 112
Pesquisa de clima organizacional................................................................................................................. 113
Polifonia na obra de josé saramago: o conto da ilha desconhecida................................................ 114
Políticas públicas para a inclusão do surdo na educação infantil.................................................... 114
Preconceito linguístico no 6º ano do ensino fundamental................................................................. 115
Projeto integrador de marketing - jornal news time............................................................................. 116
Projeto integrador de marketing: infoplaza.............................................................................................. 117
Projeto integrador: Restaurante Nossa Senhora Aparecida............................................................... 118
Projetos temáticos............................................................................................................................................... 119
Psicologia na comunidade: Gerando ações transformadoras............................................................ 119
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Anais - IX Jornada UNISUZ
SUMÁRIO
Quality Copos........................................................................................................................................................ 120
Razão áurea............................................................................................................................................................ 121
Relato de experiência sobre o projeto “mais vida”................................................................................. 122
Solution Ind. de Móveis Ecológicos Ltda ME............................................................................................ 123
Suzancor Tintas Ltda.......................................................................................................................................... 124
Tcc............................................................................................................................................................................ 125
Trabalho de conclusão de curso.................................................................................................................... 126
Um diagnóstico das dificuldades de aprendizagem no 3º ano do ensino médio....................... 126
Um estudo sobre as diferentes bases numéricas.................................................................................... 127
Um livro didático muito especial................................................................................................................... 128
Variações linguisticas......................................................................................................................................... 129
Anais - IX Jornada UNISUZ
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COMISSÕES ORGANIZADORAS
Coordenação Geral
Prof. Jairo José Matozinho Cubas
Comissão Científica
Comissão Científica tem como objetivo:
1) Coordenar a equipe de pareceristas dos
trabalhos encaminhados para o evento.
2)Analisar as propostas de palestras.
3) Organizar e publicar os anais do evento.
4) Avaliar os mini-cursos propostos.
Amanda Valiengo
Antonio Luis Mometti
Dario Reisinger Ferreira
Jairo José Matozinho Cubas (Coordenador)
José Eduardo Morello Lobo
Paula Barbosa Pudo
Robson Rodrigues da Silva
Rosália Maria Netto Prados
Solange Tomiyama
Telma Maria Vieira
Comissão de Divulgação
A Comissão de Divulgação tem como objetivo criar
mecanismos de comunicação e orientação sobre os
procedimentos para a participação no evento
Jairo José Matozinho Cubas
Jane Gatti de Campos (Coordenadora)
Vagner Zaramello
Comissão de Recepção
A comissão de recepção tem como objetivo criar
um ambiente agradável para os palestrantes que
chegam ao evento orientando-os, encaminhando-os
para as respectivas salas e esclarecendo dúvidas.
Dario Reisinger Ferreira
Rogério Rodrigues da Silva
Rosa Yamada (Coordenadora)
Comissão de Recepção
A comissão de recepção tem como objetivo criar
um ambiente agradável para os palestrantes que
chegam ao evento orientando-os, encaminhando-os
para as respectivas salas e esclarecendo dúvidas.
Dario Reisinger Ferreira
Eugenia Maria Zandonai Bou Assi
Rogério Rodrigues da Silva
Rosa Yamada (Coordenadora)
Comissão de Infra-estrutura
A comissão de infra estrutura cria as condições
logísticas para que o evento ocorra de forma
satisfatória.
Cristiane Gomes Fontana
Giane Bidóia
Jairo José Matozinho Cubas
Silmara Matsumoto
Comissão Financeira
Tem como objetivo buscar parcerias que
patrocinem e viabilizem economicamente o evento.
Ângelo Velika (Coordenador)
Douglas de Matteu
José Sandro de Brito
Leon Rivail de Andrade Assis
Luiz Messias
Maria de Lourdes Gomes Pereira
Wilson Nascimento
Apoio
NUPE - Núcleo de Pesquisa e Extensão da UNISUZ
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Caro Participante
É com grande satisfação que entrego a você os Anais da IX Jornada UNISUZ,
da Faculdade Unida de Suzano- UNISUZ, de Suzano.
A publicação destes Anais vem coroar o evento, realizado de 25 a 28 de
setembro do corrente, que mobilizou alunos, professores, funcionários, durante
quatro noites de palestras, comunicações, oficinas e atividades variadas.
Nesse período, passaram pela UNISUZ pesquisadores, profissionais da empresa
pública e privada, professores, alunos, todos trazendo sua contribuição para
o enriquecimento cultural, técnico, científico e profissional daqueles que
tiveram a oportunidade de participar da sua programação.
É importante lembrar que um evento desse porte somente se realiza quando
existe um ideal comum: o de que a busca por conhecimento é essencial para o
crescimento individual e coletivo. Esse ideal esteve sempre presente, desde a
organização da primeira Semana de Palestras, em 2001.
Por isso, agradeço àqueles que estiveram juntos na organização da VII Jornada
UNISUZ, e principalmente àqueles que dela participaram, com sua palavra
e sua contribuição comprometida e competente. Agradeço especialmente a
você, participante, que tornou este evento uma realidade.
O sucesso de mais esta Jornada UNISUZ anima a todos desta casa, ampliando
o desejo de continuar e melhorar sempre, na busca constante de cumprir
a Missão Institucional: estimular o processo de formação do profissional,
cidadão ético, comprometido com seu tempo e seu espaço.
Suzano, setembro de 2012.
Nazih Youssef Franciss
Diretor Geral
Faculdade Unida de Suzano - UNISUZ
Anais - IX Jornada UNISUZ
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Instituições representadas nos Anais da IX Jornada Unisuz por meio
de palestrantes e pesquisadores em ordem alfabética
IPE- INSTITUTO DE PESQUISAS EVOLUTIVAS
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES – UMC
UNIVERSIDADE BRÁS CUBAS- UBC
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE SUZANO
ABPM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROFISSIONAIS DE MARKETING
TARGET BLINDAGENS; -SCAPE GLASS
KIKUTI-IPE INSTITUTO
SENAC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
USP
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES
SABESP
COLÉGIO GUTEMBERG
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY EM CADEIRA DE RODAS – ABRC
E.E.JOSÉ BENEDITO LEITE BARTHOLOMEI
UNIP/SP
E.E. DR. MORATO DE OLIVEIRA
EMEF ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
EMEIF ANTONIO CARLOS MAYER
UNICASTELO
COLÉGIO UNISUZ
FABE- FACULDADE DE BERTIOGA
CENTRO PAULA SOUZA
COLÉGIO CETÉS
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Palestras
Anais - IX Jornada UNISUZ
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Anais - IX Jornada UNISUZ
A AVALIAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR
Aurora de Jesus Rodrigues
UBC
Francisco Carlos Franco
UBC/ UNISUZ/ UMC
Leandro Bassini
UNISUZ
A avaliação tem se constituído no ponto mais difícil do trabalho em Educação. A
ideia de avaliação como processo ganha espaço no discurso acadêmico, porém
sua prática ainda se encontra muito longe do conceito. A leitura de processo
avaliativo está presa ao desempenho em instrumentos de avaliação espaçados
ao longo do semestre/ano. A avaliação escolar/acadêmica processual significa redimensionar o papel das instituições de ensino atuais no tocante à sua
importância para a formação de indivíduos nas esferas políticas, profissional,
emocional e cognitiva. A trama do diálogo em sala de aula sobre autores, práticas e/ou desafios propostos reveste-se no auge da relação de aprendizagem
que se faz coletivamente, em um grupo de aprendentes. A proposta de discutir
a avaliação é trazer luz para os debates um movimento de revivescência da sala
de aula como lugar privilegiado do diálogo, em contraste ao monólogo conteudista que domina o atual cenário educacional. A discussão proposta procura
resgatar o sentido emancipatório e de comunhão do processo educativo, pois a
avaliação procura analisar competências construídas, estratégias de resolução
de problemas e desafios, lógicas que, na maioria das vezes, extrapolam o que
o professor havia, de início, planejado - o professor é enredado pela trama (do
diálogo), mas pode ser suficientemente arguto para propor novos desafios ou,
ainda, novas questões, além de deixar que esta mesma ação parta dos outros
elementos do grupo. A centralidade do professor na proposição de linhas e
lógicas de continuidade explode; o que viceja é uma comunidade de aprendizagem colaborativa. Além de formas diferentes de se pensar o processo educativo
e a avaliação em si, é fundamental discutir os instrumentos de avaliação utilizados cotidianamente pelos professores em sala de aula e pelo poder público em
sua sede de estabelecer padrões de qualidade compatíveis com classificações
internacionais. Todos os critérios de avaliação e seus instrumentos possuem
uma intencionalidade que, invariavelmente, indicam um caminho a ser tomado
e qualidades a serem valoradas pelas instituições de ensino e pela sociedade de
maneira geral. Embutida na trajetória institucional há lócus e persona que são
alçados à condição de decisão, de poder, fato que legitima a escolha por um
determinado trajeto, em detrimento de outras possibilidades. A maior parte das
instituições de ensino no mundo pauta-se por um sistema avaliativo que premia a classificação segundo algum valor de excelência, representado por um
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professor ou por melhores alunos. Os docentes, muitas vezes inconscientemente,
adotam práticas que reproduzem e ratificam currículos, metodologias e instrumentos de avaliação que lhes asseguram identidade em um formato tradicional
de sistema educacional. A contribuição deste trabalho é considerar a avaliação
como trama (com o duplo sentido que se apresenta) e do tecer. Avaliação como
trama é possibilitar que os personagens (alunos e professores) dialoguem, travem conflitos, se relacionem e assumam posicionamentos que possam alterar o
que havia sido previsto originalmente. Avaliação como tessitura é dar vazão às
inúmeras possibilidades que se cruzam e se completam e sobre as quais o tecelão
possui certo controle, não total, pois o jogo de cores e a plasticidade do material
pode levá-lo a outros planos sem, no entanto, deixar de completar a obra.
Loja Virtual – Como Montar
Elisabete Ferreira dos Santos
UNISUZ
Cada dia é iniciado um novo comércio virtual na Internet e muitas pessoas
iniciam seu comércio porque alguém disse que deveria incluí-lo na rede, mas
normalmente não expõe ao dono como realmente funciona este processo. Por
este motivo, o intuito desta palestra é informar ao usuário que se deve pensar,
adquirir, desenhar, agir antes de iniciar qualquer negócio na internet. O primeiro passo é conhecer o mundo da Web principalmente no Brasil que vem crescendo a cada ano. Hoje existe mais de 10,04 milhões de conexões via banda
larga e com uma previsão de crescimento de até 8 vezes para o ano de 2012,
é um crescimento gigantesco, no qual mostra o tamanho da área de atuação
de um Comércio Eletrônico. Em número de usuários no Brasil estamos com
mais de 2 milhões utilizando a Web todos os dias, em termos de publicidade, a
Internet é o 3º maior onde 87% dos usuários pesquisam sobre produtos e serviços. Foi divulgada uma pesquisa onde em 1982 havia 315 sites na Internet
e hoje existe mais de 174 milhões, o crescimento é claro para quem pensa em
mostrar seus produtos ou serviços na Rede. Para explicar com mais detalhes,
uma Loja virtual ou E-commerce é uma página na Internet com um software de
gerenciamento de pedidos (carrinho de compras) na qual empresas oferecem
e vendem seus produtos ou serviços. Os clientes acessam o site, escolhem os
produtos para aquisição e recebem estes produtos em casa. Para ser caracterizado como loja virtual, o site deve ter todo o processo feito pela internet, desde
a escolha dos produtos até o pagamento. Este tipo de comércio trabalha 24
horas por dia, 7 dias na semana e 365 dias por ano, gerando vendas sem ter a
necessidade de vendedores ou ambiente físico para isso. Como qualquer outro
negócio é importantíssimo fazer um Plano de Negócio, onde você avalia se existe mercado para o que está sendo proposto. Uma vez definida as estratégias de
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Anais - IX Jornada UNISUZ
negócio, a PRIMEIRA ação que deve ser tomada é REGISTRAR o nome da loja,
ou seja, verificar se o DOMÍNIO já existe na INTERNET. No Brasil é feito pelo
site Registro.br, que é o braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br). Para registrar um domínio, é necessário ser uma entidade legalmente
representada ou estabelecida no Brasil como: Pessoa jurídica (Instituições que
possuam CNPJ) ou Pessoa física (CPF) que possua um contato em território
nacional.É muito importante fazer a divulgação da Loja Virtual, ou seja, trabalhar todo Marketing da Empresa.Gerenciar uma Loja Virtual não é um processo
tão simples. É necessário estar atento às novas tendências de mercado e avaliar
constantemente os resultados obtidos. Apesar de o e-commerce ser uma grande
tendência mundial é incontestável que deve ser usado de forma clara, honesta e
séria porque envolve informações sigilosas de clientes, por isto, a necessidade
de utilizar serviços terceirizados de qualidade como o Site Blindado. Com certeza o e-commerce é um canal que traz benefícios a seus usuários sendo uma
ferramenta importante para aqueles que procuram economizar tempo ou tem
o ambiente digital como uma ação natural em suas atividades diárias.
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A
DIVERSIDADE CULTURAL
Rogério Rodrigues da Silva
UNISUZ
Após a barbárie ocorrida após a segunda guerra mundial, o indivíduo passou a
ser visto com sujeito de direito. Muito embora a aplicação dos direitos humanos
tenham efetivamente iniciado com a Revolução Francesa, sua ênfase deu-se
apenas com milhares de mortes ocorridas durante a segunda Guerra Mundial.
A partir deste momento a sociedade passou a se preocupar com aplicação da
dignidade da pessoa humana, no entanto, algumas barreiras acabam por dificultar a aplicabilidade destes direitos. Buscando garantir a dignidade da pessoa humana, surgiram vários mecanismos, entre eles com a Carta das Nações
Unidas surgiu a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança, e em seu artigo
92 estabelece a criação de um Tribunal Penal Internacional o qual foi criado
pelo Estatuto de Roma em 1998. A partir deste momento, uma fiscalização
mais rigorosa passou a integrar a aplicação dos direitos humanos em âmbito
internacional. No entanto, em decorrência da evolução dos direitos humanos,
surgiram as teses da Aplicação Universalista dos Direitos Humanos e Relativista, onde muito embora o surgimento dos Direitos Humanos tenha sido apontado através da Revolução Francesa, por isso, chegamos a conclusão de que a
Europa possui um berço democrático, enquanto os Estados Unidos descende de
uma evolução de Governo ditatorial, logo, difícil de ser aplicada.Não obstante
esta evolução, a dignidade da pessoa humana passou assim a ser Universali-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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dade e consequentemente, as diversidades culturais passaram a dificultar a
aplicação dos Direitos Humanos. Pois se torna completamente difícil detectar o que é uma violação da dignidade da pessoa humana, e o que a simples
aplicação cultural de determinado Povo. Assim, os países Ocidentais, possuem
uma cultura completamente diferenciada dos países orientais. Portanto, como
podemos atribuir universalmente uma visão de dignidade da pessoa humana,
podendo ser tão diferente em cada pais. Muito embora, o Brasil seja um país
tradicionalmente conhecido como multicultural, sua cultura não é homogenia,
pois decorre da influencia de vários povos e etnias, sofreu grande influência
através da Colonização por Portugal, refletindo-se assim a uma herança Lusitânia. Logo, a aplicação da dignidade da pessoa humana no âmbito regional
também passou a ser um desafio, pois a influência cultural brasileira também
reflete na aplicação dos direitos fundamentais, o que notadamente faz parte
da realidade brasileira. Teoricamente, assim como os Estados Unidos o Brasil
também possui um berço de Governo Totalitarista, sendo que após a segunda
mundial, ainda vivenciamos a ditatura militar que disseminou a aplicação dos
Diretos Humanos, vindo somente a ser encarado pelo Governo Brasileiro como
a essência da existência do Estado após a Constituição de 1988, pois somente
nesta Carta o Brasil inseriu a dignidade da pessoa humana como essência de
seus fundamentos. Com a influência dos Tratados Internacionais de Direitos
Humanos, o Brasil passou a buscar a aplicação, no entanto, em decorrência
de sua herança ditatorial também possui vários desafios em sua aplicação, assim na prática, embora a Constituição Federal estabeleça como fundamento a
garantia da dignidade da pessoa humana, a diversidade cultural obstaculiza o
processo de aplicação dos direitos fundamentais. Assim, a diversidade cultural
pode comprometer a aplicação dos direitos humanos, em um âmbito regional,
pois devemos observar que a tese relativista de aplicação dos direitos humanos, defende que a diversidade cultural dos povos impede a aplicação para
um grupo determinado, pois não podemos construir princípios morais com
uma validade universal. Seria claramente impossível, pois a diversidade cultural impõe limites a esta aplicação. Logo, a diversidade cultural torna-se um
tema completamente interessante, pois agrega os novos desafios de politicas
públicas para garantia dos Direitos Humanos.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA EM
SISTEMA SEM AUTONOMIA ESCOLAR
Suami Paula de Azevedo
DIRETORIA DE ENSINO DE SUZANO
Esta exposição trata de um estudo de caso de implantação de gestão democrática participativa em escola pública da rede estadual na cidade de Suzano. Tra-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
tava das condições da escola antes da implantação e dos resultados alcançados
em condições de um sistema educacional que não permite significativa autonomia da escola, Busca-se demonstrar que a gestão democrática permanece sendo o melhor procedimento administrativo da escola, ainda que sem autonomia
reduz-se as possibilidades de seu melhor e mais amplos resultados positivos.
Uma nova direção ao assumir a escola trouxe um questionamento aos métodos
de gestão até então utilizados e propôs a sua alteração para formas mais arejadas e participativas em todas as esferas das comunidades interna e externa.
inclusivas. Fundamenta-se nas propostas de gestão democrática participativa,
de Gadotti e Libânio, e no enfoque da Semiótica das Culturas, conforme Pais.
A metodologia da observação do caso está fundamentada em Lüdke e André
(2003) e Stake (1999). Como resultados pretende-se demonstrar que a experiência reordenadora executada nesta unidade escolar alcançou êxito, depois de
algumas dificuldades de percurso, levando ao sucesso com a efetiva melhora do
aproveitamento dos alunos, até mesmo em nível regional. Tema: Estudo de caso
da de implantação da forma de gestão democrática participativa em escola
pública em nível de ensino fundamental da rede estadual na cidade de Suzano.
Justificativa: Divulgar a importância do benefício do tratamento administrativo de unidade escolar pública do caráter democrático participativo que pode
levar a melhor resultado efetivo em aproveitamento de seus alunos. Teoria:
Fundamenta-se em dois enfoques teóricos: a gestão democrática participativa
da escola e a abordagem semiótica. Objetivos: Demonstrar que os alunos em situação de trabalho pedagógico assumido democraticamente pela equipe, com o
apoio da família, podem efetivamente alcançar um aproveitamento mais amplo.
Metodologia: Fundamenta-se nas indicações propostas por Lüdke e André, bem
como em Stake para o relato do estudo de caso. Resultados: Efetivamente os
alunos com as alterações de seu atendimento pedagógico e social pela equipe,
que assumiu em plenitude a responsabilidade por sua atuação, apresentaram
muito mais amplos resultados em seu aproveitamento. Conclusão: Quando a
escola, especialmente a pública, abre-se para uma leitura mais aberta de sua
gestão e dos procedimentos pedagógicos que venha a oferecer, os seus resultados logo são identificados e ampliados positivamente.
A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS COMO FERRAMENTA
ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS
Andréia Silveira
TARGET BLINDAGENS
Rose dos Santos Lima
SCAPE GLASS
De acordo com as exigências do mundo corporativo, é urgente a necessidade
Anais - IX Jornada UNISUZ
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de novos modelos de gestão organizacional e gestão de pessoas que sejam
compatíveis às mudanças constantes no ambiente. A partir da estratégia organizacional, quando a administração de Recursos Humanos assume um papel
estratégico, é possível orientar as suas políticas, planos estratégicos e táticos,
e demais ações integrando todos os seus subsistemas em forma de aquisição
de competências necessárias aos objetivos da organização. Neste contexto, o
modelo de Gestão por Competências se propõe a desenvolver as competências
individuais e organizacionais necessárias para tornar as empresas mais competitivas para que estas consigam alcançar seus objetivos estratégicos, além
de acompanhar a dinâmica dos processos de mudanças, que devido à globalização se tornam cada vez mais velozes. A Gestão por Competências trata-se
de uma metodologia de gestão moderna, focada nos negócios, no mercado e
no desenvolvimento profissional permanente. Apresentamos dos resultados de
uma pesquisa que buscou identificar os principais problemas e dificuldades de
implantação da Gestão por Competências, e baseado nos resultados, descrever
como foi a implementação de um modelo que envolveu as melhores práticas
de Gestão de Pessoas, permitindo o alinhamento organizacional diante de uma
estratégia desenvolvida e adaptada exclusivamente para a organização.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO
Eugênia Maria Zandonai Bou Assi
UNISUZ
Esse tema é importante para o estudo do funcionamento do cérebro humano
frente às mudanças que são realizadas quando o cérebro recebe estímulos e as
formas como ele faz os rearranjos de suas funções neuronais. Com o objetivo de
verificar as vantagens do aprendizado da leitura e escrita e as diferentes formas
funcionamento desse órgão. Essa pesquisa justifica-se pela necessidade de aprofundar o estudo do funcionamento do cérebro humano e suas funções, sobretudo
as modificações para a pessoa entender e aprender a lidar com suas dificuldades.
O estudo comparou as diferentes épocas em que as pessoas são alfabetizadas.
Nos grupos de pessoas alfabetizadas, (aquelas com o cérebro mais exercitado),
foi possível verificar que possuem maiores capacidades de reabilitação no tratamento de paralisia cerebral, traumatismo craniano, doenças neuromusculares e
problemas ortopédicos. O resultado dessa pesquisa mostrou que pessoas alfabetizadas na infância ou na idade adulta trocam a área de reconhecimentos de faces
por reconhecimentos de palavras, denotando-se que aprender a ler e a escrever
altera a forma do funcionamento do cérebro.
Referências Bibliograficas:
Pantano, Telma e Zorzi, Jaime Luiz. Neurociência aplicada à aprendizagem. São José dos
Campos: Pulso,2009.www.sarah.br Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Rio de Janeiro
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Anais - IX Jornada UNISUZ
A INOVAÇÃO QUE TRANSFORMA A SOCIEDADE
Delinalva V. de Souza
IPE INSTITUTO
Tudo na sociedade está em processo de mudança. Basta fazer um retrospecto
nos últimos anos para verificar quantos produtos, serviços e comportamentos
mudaram e novos surgiram. O movimento inovador surge sempre de um problema a ser solucionado. E problemas é que não faltam. Porém, eles surgem
à medida que o homem tem capacidade de solucioná-los. O ideal seria que o
movimento de evolução fosse sempre a partir da proatividade, isto é, se antecipando aos possíveis problemas e não correndo atrás deles para solucioná-los.
O Brasil, enquanto nação e povo tem um potencial criativo enorme. É um dos
países mais empreendedores e para isso é necessário coragem. Esta coragem
é necessária para quebrar paradigmas e ousar. O Brasil possui um povo solidário, alegre, com miscigenação de raças e culturas. Quem sabe todos esses
pré-requisitos não sejam suficientes para torná-lo a vanguarda de mudanças
dos valores da sociedade não só desse país continental, mas de toda a Humanidade? Para transformar a sociedade a partir de inovações é necessário um
movimento a mais longo prazo, entretanto, tem-se que iniciar hoje. Sabemos
que essa iniciativa necessita a mobilização de muitas pessoas, mas principia
com cada um individualmente mudando seus comportamentos. Esta palestra
tem por objetivo discutir as mudanças que trazem transformação para a sociedade e como isso pode se processar. A inovação é o conceito que precisa ser
aprofundado para que essa transformação ocorra.
A RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS NO SÉCULO XXI
Diego Conti
UNISUZ
A presente palestra tem como objetivo abordar temas de economia, sustentabilidade e responsabilidade social empresarial, trazendo a tona pesquisas,
debates e documentos encaminhados a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) elaborados durante o ‘Seminário preparatório da Conferência Ethos Internacional 2012’ do Instituto Ethos. Dentre
os diversos assuntos, trataremos das seguintes problemáticas:.Integridade e
Transparência: a corrupção é hoje um dos principais entraves para o desenvolvimento do Brasil. Segundo estudo feito pela Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (FIESP), o custo da corrupção em nosso país pode chegar
ao equivalente a 2,3% do PIB, ou seja, aproximadamente 95 bilhões de reais.
.Padrões Sustentáveis de Produção e Consumo: a humanidade sempre dependeu dos serviços proporcionados pela biosfera e seus ecossistemas. A espécie
Anais - IX Jornada UNISUZ
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humana depende altamente dos recursos naturais, surgindo a seguinte equação: desejo de consumo ilimitado x recursos limitados, de tal maneira fica clara
a necessidade de um novo paradigma de produção e consumo. Desenvolvimento Sustentável: em busca de um novo paradigma para o desenvolvimento da
humanidade, chega-se ao que é conhecido como ‘desenvolvimento sustentável’,
na expectativa de garantir a gerações futuras os recursos necessários para sua
existência. Portanto, percebe-se a necessidade de alinhar temas como: economia, meio ambiente e humanidade, na tentativa de se criar um novo tripé de desenvolvimento. Energias Renováveis: a questão energética está essencialmente
atrelada ao desenvolvimento da economia e à qualidade de vida das pessoas,
mas o seu consumo representa fortes pressões sobre os recursos naturais. É
necessário adotarmos uma nova matriz energética, substituindo combustíveis
fósseis e recursos não renováveis, na expectativa de se construir um mundo
melhor. Direitos Humanos e Trabalho Decente: O “crescimento sem emprego” é
um risco apontado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Estimase que pelo menos 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo - cerca de metade
da força de trabalho - estão em situações de emprego altamente vulneráveis.
Nesse cenário, é preciso buscar a geração de trabalho decente com a promoção
dos direitos humanos. Conclui-se que são temas de grande importância para
o desenvolvimento sustentável de nosso planeta e para a qualidade de vida
humana.
A TRANSPARÊNCIA COMO CAMINHO
PARA O SUCESSO
Rose Marques
IPE INSTITUTO
Nos últimos anos, uma das tendências comportamentais almejadas em diversas
equipes refere-se à transparência, palavra simples, mas muito relevante. Em
prol de uma vida com mais alegrias, sucesso e assertividade é preciso caminhar
com transparência, isto é, tornar claro tudo aquilo que se pretende revelar.
Isso é possível quando a pessoa entra em contato com as suas emoções e pensamentos, sem medos e receios. O desenvolvimento de um caráter positivo, a
honestidade consigo mesmo em primeiro lugar e depois com o outro são as
consequências do processo de se conhecer e se expor. Só assim a pessoa pode
se expressar de forma verdadeira e se comunicar com os demais. Tudo isso
ajuda a viver uma vida mais plena, assertiva, equilibrada e feliz, além de sentir
confiança nas pessoas com quem se convive. A forma que se escolhe viver,
tomar decisões e interagir na vida pessoal e profissional, faz parte da história
de uma pessoa. Quando se assume esta postura claramente, cessam as preocupações com opiniões externas e o estresse de ter que encobrir “certos fatos” na
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Anais - IX Jornada UNISUZ
convivência. Funciona como um antídoto contra qualquer baixa de imunidade.
Viver de forma honesta e transparente constitui um avanço na maturidade de
ser, um degrau a mais no caminho do sucesso evolutivo. Essa palestra pretende
esclarecer que não há necessidade de encobrir “certos aspectos da personalidade” para ser aceito pelo grupo, quando a auto aceitação já se faz presente.
ARTISTAS E ESCRITORES RENASCENTISTAS:
A CAMINHO DA IDADE MODERNA
Francisco Carlos Franco
UNISUZ/ UBC
Valéria Mello Freire
UNISUZ
Renascimento. Período da história artística e cultural da Europa que nasceu em
Firenze - se alastrou por toda a Itália e depois para todo o resto da Europa em
um período de tempo que se passa em torno da segunda metade do século XIV
até o século XVI. Uma época de grandes mudanças econômicas, políticas, religiosas e sociais considerada, pela maioria dos historiadores, como a idade da
fronteira entre o final da Idade Média e da Idade Moderna. No plano econômico
e social, com a descoberta do Novo Mundo, se expandem enormemente os horizontes do mundo europeu. Na esfera religiosa, veio a Reforma Protestante, o
cisma entre católicos protestantes. E é nesse cenário que surgem nomes como
Michelangelo, da Vinci, Botticelli, Sanzio, escritores como Maquiavel, Shakespeare, Cervantes, Camões, entre outros. A partir do exposto, o objetivo dessa
palestra é apresentar alguns desses artistas e escritores que mudaram a arte do
período e marcaram, definitivamente, a história do Ocidente.
Referências Bibliograficas:
BLOOM, Harold. Shakespeare - a invenção do humano. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
CALLEJA, Jose A. Garcia;
MARTIN, F. Javier Gonzalez. Miguel de Cervantes, Chicago. Independent Publisher. 2006.
MONTI, Silvana. L’Età del Rinascimento. Palermo, Palumbo Editore, 1980.
ZOLLNER. Frank. Leonardo. Rio de Janeiro:Taschen do Brasil, 2000
AS METÁFORAS NO DISCURSO DO
PROFESSOR DE MATEMÁTICA
Antonio Luis Mometti
UNISUZ
O objetivo desta palestra é levantar discussões e reflexões sobre a utilização de
metáforas no discurso do professor de Matemática, bem como as possíveis im-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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plicações desta na aprendizagem dos alunos. Apresenta-se, inicialmente, uma
fundamentação teórica sobre a construção do conhecimento, da concepção
cartesiana a paradigmas mais recentes da linguística cognitiva. Lakoff & Johnson (1980), baseados principalmente na evidência linguística, constataram
que a maior parte de nosso sistema conceitual, em termos do qual pensamos,
agimos e formamos nossos conceitos, é de natureza metafórica. A metáfora
era (e é ainda, por alguns) considerada apenas como fenômeno da linguagem,
ou seja, um ornamento linguístico, sem nenhum valor cognitivo, mas Lakoff &
Johnson se contrapõem a esse enfoque objetivista da metáfora, atribuindo a ela
um status epistemológico. Nesta concepção, torna-se relevante refletir sobre
a importância da utilização de metáforas no discurso do professor de Matemática. Destacam-se, também, exemplos de metáforas utilizadas no ensino de
Matemática e na fala de um grupo de discussão de professores de Cálculo.
ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO
APLICADOS NO DIREITO
Renata Orselli
UNISUZ
O presente trabalho pretende discutir alguns aspectos da comunicação que
podem ajudar o profissional da área jurídica, ou seja, tornar um advogado com
domínio da oratória, da escrita e fazer com ele seja capaz de desvendar os segredos da linguagem corporal e facial. Considerando que, como advogado, você
precisará enfrentar situações de pressão e até de nervosismo, como na dinâmica das audiências e sustentação oral perante os tribunais superiores é preciso
usar bem a palavra em público e saber identificar os micros sinais da expressão
facial e corporal que involuntariamente fazemos. Entretanto, quando falamos
em comunicação é importante que além desses domínios o advogado saiba
redigir uma redação forense de forma coerente aprimorando a escrita e o uso
da norma culta. Será discutida também a linguagem de sinais que atualmente
foi reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto Lei nº 5.626, de
22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Dessa maneira, o
surdo terá garantida por lei a mesma oportunidade, e poderá, ter um avanço
profissional, possibilitando sua inclusão e participação na sociedade, além de
ter melhor acesso ao mundo em que vive. Portanto, o objetivo como advogado
é de transmitir uma informação de tal forma que ela seja aceita pelos ouvintes
e consiga convencer ou persuadir se transmitir credibilidade em sua maneira
de falar, escrever e de posicionar-se, pois a credibilidade é um dos fatores para
o sucesso da comunicação.
24
Anais - IX Jornada UNISUZ
ASPECTOS JURÍDICOS DOS ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS
Camila Moreira Barros Dutra
UNISUZ
A legislação civilista sofreu sensível modificação com a revogação da previsão de prestação de alimentos, devidos entre ex-cônjuges, para manutenção da
condição social e arbitramento de acordo com a verificação de culpa pela falência da sociedade conjugal. Desde a retirada do cenário normativo de dispositivo
que permitia que o juiz condenasse o cônjuge culpado à prestação de alimentos, a doutrina vem se debruçando sobre o tema, inclusive suscitando institutos
há muito esquecidos.Nesta esteira, encontra-se na pauta do dia a discussão
acerca dos alimentos compensatórios, que diferenciam-se, por completo, dos
alimentos decorrentes do parentesco ou do dever de mútua assistência, que
persiste entre os ex-cônjuges, mesmo depois da dissolução do vínculo matrimonial. Os alimentos em apreço não possuem, como poder-se-ia presumir, de meio
para manutenção ou subsistência do alimentando, mas compensação pecuniária pelo prejuízo patrimonial experimentado por um dos ex-cônjuges, em decorrência do divórcio. Nesta ordem de ideias, é comum vislumbrar que, durante
o trâmite do divórcio, somente um dos cônjuges permaneça na administração
exclusiva dos bens e, em sendo assim, os frutos e rendimentos advindos de tal
patrimônio, não raro, também serão fruídos por somente este.Em vista disto foi
criada a figura dos alimentos compensatórios, que visam minimizar a desigualdade e o desequilíbrio oriundos de tal situação.
ASPECTOS POLÊMICOS DA DEFESA DO CONSUMIDOR
Adelia de Jesus Soares
UNISUZ
A Lei Estadual nº 13.747/2009 intitulada de “Lei da Entrega”, que entrou em
vigor em 8 de outubro de 2009, determina que as empresas fixem data e turno
para a entrega de produtos e realização de serviços. Os turnos podem ser das
7h às 12h; das 12h às 18h; e das 18h às 23h. Ainda de acordo com a norma,
o fornecedor deve informar previamente as datas e turnos disponíveis e fica a
critério do consumidor a escolha dentre as opções apresentadas. Todavia, principalmente os grandes fornecedores vêem descumprindo a lei, sob a alegação
da impossibilidade logística, as lojas virtuais também desrespeitam a lei e ainda
cobram para caso o consumidor deseje que fique estipulado o dia e o turno
da entrega. Embora aprovado pelo Senado, o Projeto de Lei 263/2004, que
permitia a modificação do CDC para incluir o cadastro positivo, foi vetado pelo
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O “banco de dados de bons pagadores”
reuniria informações pessoais (incluindo hábitos de consumo) e financeiras
Anais - IX Jornada UNISUZ
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dos consumidores. Embora a inclusão de dados dependesse da aprovação do
consumidor, o texto não regulamentava como seria feito o compartilhamento
dessas informações. Especialistas em direito de defesa do consumidor alertaram sobre os riscos de invasão de privacidade e de discriminação contra consumidores que pagavam à vista.Ao vetar o projeto, o ex-presidente editou uma
Medida Provisória, cujo texto havia sido discutido pelo Ministério da Justiça,
por meio do DPDC e com o Ministério da Fazenda, deixando de fora os itens
polêmicos. Entre as principais alterações trazidas pela Medida Provisória, que
não modificam o Código de Defesa do Consumidor, estão a criação de regras
para o compartilhamento de informações (somente para fins de crédito) sobre
os bons pagadores e a proibição de acesso a dados pessoais, como hábitos de
consumo e religião, por exemplo. Este assunto, provavelmente voltará a ser
discutido pelo Congresso neste ano. Essencialidade do celular Caberá à Justiça
decidir sobre outro tema polêmico de interesse do consumidor, que é a validade da Nota Técnica (NT 62/2010 CGSC/DPDC, de 15.06.10) do Departamento
de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, que interpretando o artigo
18, §§ 1°e 3º do CDC, considera o celular um bem essencial, determinando
a troca imediata, caso o aparelho apresente defeito durante a garantia. Houve
decisão do TRF-1ª Região, proferida em agravo de instrumento apresentado
pela Associação Brasileira de Indústria Eletrônica (Abinee), suspendeu, liminarmente, a eficácia da referida Nota Técnica. Está sob apreciação do Congresso
Nacional, pela Casa Civil, anteprojeto elaborado pelo Ministério da Justiça para
fortalecer os PROCONS. O principal anteprojeto é valorizar as tentativas de
conciliação realizadas por estes órgãos, garantindo o aproveitamento de suas
decisões (termos de audiência) pelo Judiciário.Assim, se houver um acordo no
Procon ele seguirá para o Juizado Especial apenas para a execução. Se não
houver acordo, o termo de audiência poderá ser aproveitado para instruir o
processo. Desde julho deste ano, estão em vigor as novas medidas para padronizar as cobranças das tarifas de cartões de crédito, anunciadas pelo Conselho
Monetário (CMN). As medidas trazem avanços importantes para o consumidor,
clareza sobre as tarifas e taxas de juros cobradas; redução de 80 tarifas para
5; duas categorias para pessoas físicas: o cartão básico e o diferenciado (que
inclui programas de benefícios e recompensas). Também foi fixado que o valor
mínimo mensal a ser pago não pode ser inferior a 15% do total da fatura.
ASPECTOS TERAPÊUTICOS NA RELAÇÃO ADVOGADO E CLIENTE
Sandro da Rocha Vieira
UNISUZ
A palestra problematizará a noção de saúde, na relação advogado e cliente,
como um fenômeno biopsicossocial acerca da qual emerge importante tera-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
pêutica na prática de operadores do direito em suas diversas instâncias de
atuação. Para tanto proceder-se-á a uma exploração empírica dos elementos
discursivos da atuação profissional desses atores, quais sejam, os advogados,
que permitiriam a compreensão e reflexão de aspectos terapêuticos dessa atuação numa intersecção entre os campos de conhecimento da Saúde Pública e
do Direito. Deste modo, ao problematizar a noção de saúde como fenômeno
biopsicossocial e fazer emergir aspectos terapêuticos na relação advogado e
cliente, pode-se caracterizar e problematizar o lugar da escuta, do acolhimento e do encaminhamento - no interior dessa relação-, de situações geradoras
de angústia, estresse e depressão. A fenomenologia e a psicossomática foram
escolhidas como referenciais teóricos compondo-se por dois momentos articulados entre si de observação e levantamento de dados nesse estudo de caráter
bibliográfico. A palestra possibilitará aos participantes compreender a noção
de saúde como fenômeno biopsicossocial e sua relevância na relação do advogado com seu cliente, conceitos que emergem na intersecção entre os campos
de conhecimento da Saúde Pública e do Direito e que se transformam em potente ferramenta de atuação ao operador de direito.
AUDIÊNCIAS SIMULADAS CÍVEIS
Silvio Luis Birolli; Joaquim Rodrigues Guimaraes
UNISUZ
Desde o inicio da instituição do ensino jurídico no Brasil, a prática no Curso de
Direito vem sendo a base para a formação dos operadores do Direito, uma vez
que é ela a responsável pelo sucesso do profissional no mercado, pela atuação
prática que o desenvolve para a atividade que pretende exercer, o desenvolvimento social e cientifico entre outros aspectos. Neste sentido, o direito procurou desenvolver a prática com intuito de incentivar a atividade jurídica, todas
voltadas para despertar nas pessoas o interesse e a segurança. Portanto os acadêmicos de Direito da Faculdade Unida de Suzano cursando as disciplinas de
estágio, respectivamente matriculados no 8º período, para que possa formar
um profissional consciente da prática profissional jurídica no mercado brasileiro e de sua realidade social.Tem como objetivo as audiências simuladas: oportunizar aos alunos vivência prática, em audiência cível simulada, dos conteúdos
lecionados no transcorrer da graduação. A partir de construções de processos
a serem julgados, passo a passo, fomentar a pesquisa e o conhecimento do funcionamento dos diversos organismos envolvidos no sistema jurisdicional cível
e trabalhista.Desenvolver, em cada aluno, o conhecimento teórico e prático do
direito positivo, ao mesmo tempo em que se estimula o estudo sociológico dos
assuntos controvertidos levados ao crivo do Judiciário e a importância de se
conjugar o estudo da norma legal com a prática diária dos casos concretos.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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Despertar no aluno a necessidade do fortalecimento do Estado Democrático de
Direito para a construção de uma sociedade mais justa, sedimentando o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, do respeito ao devido processo legal e
à ampla defesa.Por fim, estimular o companheirismo e o trabalho em conjunto
de forma harmoniosa e com defesa de pontos de vista pessoais, mas dentro
dos limites de respeito aos pensamentos divergentes, tudo isso em ambiente
jurista adequado, ou seja, em local estritamente semelhante ao real. Os alunos
vivenciam um caso concreto, sendo que nesta Jornada Unisuz uma AÇÃO DE
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS, interpretando as diversas funções em uma audiência. Pesquisa Doutrinária e Jurisprudencial. Debates sobre decisões de casos concretos. Simulações prévias com o fim de
preparação, e aplicações de questões referentes à matéria que será propriamente
simulada, bem como análise processual de autos findos, adquiridos mediante
convênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e entidades congêneres. Iniciará com a apregoação das partes até o efetivo julgamento ou conciliação
se o caso ensejar. Tal dinâmica exigirá dos alunos pesquisa junto aos diversos organismos estatais para conhecer, ainda que basicamente, seu sistema funcional e
operacional. O trabalho é desenvolvido passo a passo, sendo acompanhado pelo
coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, bem como por professores auxiliares
de matérias correlatas em aulas rotineiras e em outras extras, se necessário, além
da orientação setorial ao grupo, ou até mesmo em caráter individual. Considerase a importância da efetiva prática jurídica no curso com audiência simulada
que incentive o alunado a uma pesquisa mais ampla nos órgãos públicos, onde
pretenderão exercer a função de operador do direito.
BULLYNG NO AMBIENTE ESCOLAR
Leandro Bassini
UNISUZ
Há quem diga que falar sobre bullying ou trazer esta temática para discussão
pública é render-se a um modismo importado, baseado em filmes de adolescentes norte-americanos desprovidos de qualquer limite ou senso de convivência
social que privilegie as relações humanas positivas. O termo tem origem estrangeira, porém o problema também é nosso e com características próprias.
Fato é que assumimos um discurso confortável e conciliador diante da sequência de agressões e violências que vivenciamos em nossas escolas. Dizemos que
a violência nos ambientes escolares sempre existiu, sobrevivemos a todas elas
e faz parte do desenvolvimento das relações interpessoais: quem não enfrentar
estas situações não conseguirá vencer outros obstáculos da vida adulta - esse
discurso fácil venda nossos olhos e nos empurra para a omissão, reforçando, indiretamente, os maus tratos e agressões. A violência não é um fenômeno recen-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
te, porém contemporaneamente ganha contornos dramáticos porque a escola
continua sendo aquela de 50 anos atrás. A sociedade está muito diferente, mas
a escola não mudou muito - novos conceitos em educação ainda estão por se
fazer. No entanto, as crianças e os adolescentes mudaram muito e a sociedade
atual não possui espaços adequados para atendê-los, ouvi-los e compreendê-los
na simplicidade de sua diversidade. Especificamente, em relação aos jovens, o
que nós professores, pais, gestores de instituições de ensino/educativas sabemos deles? Há um discurso pronto afirmando que estão em uma fase crítica,
de transição que os tornam patologicamente chatos. Será que são realmente
chatos ou ainda não há canais adequados para que eles se expressem em todas
suas possibilidade? Quem realmente são? Nós os pensamos como aqueles que
ainda não são, mas possuem a arrogância de serem. O discurso que fazemos
para a juventude é o da espera. Ele está num fase de transição entre a infância
e a idade adulta. Não bastasse os dilemas da busca de si por si mesmo, ainda os
repreendemos dizendo que eles têm que esperar porque não são mais criança
e não são adulto - afirmamos a todo tempo que estão na “idade do não ser”. A
sociedade conheceu profundas alterações nas últimas décadas, a escola nem
tanto. As relações interpessoais, a percepção do tempo e do que é importante
para nossa sociedade são completamente diferentes de décadas atrás, a escola
nem tanto. Fato é que a escola, apesar de ter propostas inovadoras, vive ainda
uma organização física, uma concepção didático-pedagógica e metodológica
atrelada à valores tradicionais e mercadológicos. Discutir o fenômeno bullying
na escola é propor uma reflexão que faz uma intersecção entre o comportamento dos jovens e adolescentes na sociedade contemporânea, a construção
de valor de si em tempos líquidos, como diria Bauman Zygmunt, e os caminhos
propostos para a escola e educação, de maneira geral, no início de um novo milênio. Bullying é assunto sério que merece a atenção e análise dos profissionais
de educação, haja vista a mundialização do fenômeno em peso e relevância. No
Brasil, as pesquisas ainda são modestas, porém muito importantes pois abrem
trilhas fundamentais para que a escola e seus profissionais possam traçar estratégias de compreensão, prevenção e enfrentamento. O bullying está presente em todas as escolas, públicas ou privadas, do sul ao norte e em qualquer
período do dia. Extrapola os seus muros e se apresenta a toda sociedade nas
filas, no trabalho, no trânsito - bullying é um problema de saúde pública.
COACHING - AUMENTO DE RESULTADOS
Wilson Nascimento
UNISUZ
O coaching é um processo que visa elevar a performance de um individuo,
grupo ou empresa, aumentando os resultados positivos por meio de metodolo-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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gias, ferramentas e técnicas aplicadas por um profissional (Coach) em parceria
com o cliente (coachee). O coaching não é terapia. Aconselhamento, psicologia,
consultoria ou mentoring. É uma abordagem pragmática focada na realização
de um ou mais objetivos específicos. Recente estudo da AMA (American Management Association) constatou que 52% das empresas americanas pesquisadas
e 55% das internacionais já utilizam programas de coaching. Entre as que ainda
não utilizam 37% das americanas e 56% das internacionais afirmaram que pretendem aderir à prática. As dificuldades das empresas em formar bons Liderem
e assim manter equipes de alto desempenho, tem fomentado cada vez mais este
mercado de Coaching, no Mundo. Um indivíduo é líder quando possui competências que o destacam dos demais. Essas competências habilitam, entre outras
coisas, a motivar e inspirar equipes e organizações, fazendo com que todos ao
seu redor se tornem capazes de desenvolver ao máximo seus potenciais. “A
liderança, porém, não é fundamental apenas para o mundo corporativo. Ela é
fundamental para a vida. Somos os líderes de nossas vidas quando assumimos
o controle, construímos o futuro que sonhamos para nós e escrever o nosso
próprio destino.” (da Matta, 2012.pag.049).O processo de Coaching auxilia na
quebra de paradigmas, trabalha metas, planejamentos, conquistas e, principalmente, a força e a diferença que faz um objetivo definido. O Coaching traz como
consequência, a qualidade de vida, porque você passa a administrar melhor seu
tempo, saberá aonde quer chegar e não ficará dando volta.
COMUNIQUE-SE E TENHA SUCESSO!
Rossana R. da Graça
KIKUTI-IPE INSTITUTO
Comunicar-se é uma das ações mais difíceis a que um ser humano possa entregar-se. Embora nós falemos diariamente com uma série de pessoas, quer seja
através de palavras ou gestos, isto não implica dizer, de forma alguma, que
estamos nos comunicando. Comunicar-se significa ser capaz de tornar comum
uma ação, ou seja, fazer com que dois ou mais indivíduos tenham claro qual o
objetivo a ser atingido e de que forma vão trabalhar em conjunto para atingilo, isto vale tanto para a nossa vida pessoal, quanto para a nossa vida profissional. Não é à toa que todas as pesquisas que apontam as qualidades de um
profissional de sucesso, bem como as habilidades de pessoas felizes apontam
a comunicação como a chave destas realizações. A explicação que costumamos
dar para uma falha da comunicação sempre se pauta no outro: “Fulano não me
entendeu.”, quando na verdade, toda a falta de comunicação implica em dizer:
“Eu não soube me fazer entender. “O objetivo desta palestra é levar a uma reflexão de quais são as nossas maiores falhas no ramo da comunicação e como
fazer para saná-las para que tenhamos mais sucesso, conscientizando de que a
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Anais - IX Jornada UNISUZ
responsabilidade por nos fazer compreender é nossa.
CONHECIMENTO DO NEGÓCIO
IMPORTÂNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE TI
José Eduardo Morello Lobo; Patricia Sarno Mendes Garcia; Rafael Leal da
Silva
UNISUZ
Atualmente a TI deixou de ser uma área isolada da empresa e passou a ter um
papel fundamental nas decisões estratégicas. Com o avanço tecnológico, com
o aumento da demanda de serviços e com a obrigatoriedade de documentos
fiscais exigidos pelo governo o profissional de TI tem que ter maiores habilidades e maiores conhecimentos do negócio para que o sucesso do projeto seja
alcançado. A palestra destaca assuntos relacionados à negócio e a importância
do conhecimento e do envolvimento da TI nas decisões da empresa, tudo de
uma forma lúdica e participativa, onde os ouvintes terão uma visão do que
acontece nos projetos em que a TI não conhece e não se envolve com o pessoal
de negócio. A falta de comunicação e socialização do profissional de TI é um
dos fatores mais criticado pelo pessoal da área de negócio. A área de negócio
costuma afirmar que TI não se preocupa com o entendimento dos assuntos
nem como expressar-se de maneira clara e objetiva. Portanto, observa-se que o
profissional de TI que tem habilidade e conhecimento do negócio tem se destacado no mercado de trabalho. São tratados nessa palestra diversos aspectos
que envolvem diretamente o profissional de TI no negócio da empresa e sua
participação nas decisões, apoiadas na estratégia corporativa para cada área.
Babokoline online: Disponível em http://www.babokonline.org/ Acesso em: 19
Ago. 2012.
DA GRAMÁTICA AO PRECONCEITO:
REFLEXÕES SOBRE COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA
Jane Gatti de Campos
UNISUZ
O objetivo deste trabalho é discutir questões sobre a competência lingüística,
que permite ao usuário da língua, dela fazer uso com propriedade, em diferentes espaços e situações (BOURDIEU, 1983). Parte-se do princípio de que
a língua é um fenômeno social, portanto variável e flexível, permitindo alterações ou variações, que devem fazer parte do repertório do falante (BENVENISTE, 1989). Entretanto, sendo também expressão de identificação política e
Anais - IX Jornada UNISUZ
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histórica de uma nação, tende a ser vista como instrumento de fixação de seus
valores culturais, considerando-se frequentemente as variações como irreverência e transgressão. A polêmica que se apresenta, portanto, opõe a variação,
fruto de grupos sociais geralmente considerados marginalizados, à norma, dita
culta, representativa dos grupos detentores do poder, seja ele econômico, político ou cultural (FIORIN, 2005; MUSSALIN & BENTES, 2003). Nesse ambiente, manifesta-se o preconceito e os usuários dessa variação são discriminados,
considerando-se inclusive a relação entre inteligência e uso da norma culta
(BAGNO, 2004). A problemática, inevitavelmente, chega ao profissional da educação, principalmente aquele que tem como objetivo formar falantes/leitores/
escritores competentes. Discute-se portanto, como tratar a competência: sacralizar a gramática e a norma, desconsiderando as variações ou respeitá-las,
desprezando os conhecimentos da gramática normativa.
DESAFIOS DA ADVOCACIA NA ÁREA DOS DIREITOS
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Eunice Aparecida de Jesus Prudente
UNISUZ
Com o advento da Constituição Federal de 1988 a Republica Federativa do
Brasil assume a organização política de um Estado Democrático de Direito,
portanto com compromissos com os direitos humanos fundamentais, ou seja,
direitos inerentes à pessoa, indisponíveis, irrenunciáveis cujo exercício além
de interdependentes, demandam hermenêutica interdisciplinar. São diversas as
áreas do conhecimento que informam o direito quando o foco são os direitos
inerentes à pessoa, das ciências médicas, à psicologia, às questões econômicas,
à antropologia, e sobretudo à pedagogia com suas técnicas voltadas à formação
de cidadãos. Assim sendo a criança e o adolescente como pessoas em formação
gozam de todos os direitos fundamentais inerentes ao ser humano, e como não
são “menores” que os cidadãos adultos e sim “maiores”, uma vez que sabiamente, quero dizer, informada interdisciplinarmente, a Constituição Federal bem
como a legislação específica (LEI Nº 8069 de 1990) exigem sejam propiciados
igualmente a todas as crianças e adolescentes proteção integral, oportunidades
e facilidades que lhes faculte o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social. Também a Constituição Federal ( art. 227 ) concede-lhes tratamento
diferenciado, assegurando-lhes, sob responsabilidade da família, da sociedade
e do Estado, absoluta prioridade quanto ao “ direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los
a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão”. É muito? Obviamente, não... Note-se que estamos nos re-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
ferindo às pessoas em formação. Neste Brasil grande em meio às desigualdades
é preciso estudar muito, render-se às interpretações jurídicas interdisciplinares
para advogar pelos direitos da criança e do adolescente. Não fossem os assistentes sociais e os psicólogos traduzirem em juízo os testemunhos, relatos, as
observações de crianças e adolescentes muitos réus, sobretudo nos casos de
violência sexual presumida, seriam absolvidos por falta de provas, pois nossa
(dos advogados ) defesa técnica restaria prejudicada. O ESTAUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE, posto pela LEI Nº 8069 exige de todos os operadores do
direito estudos aprofundados e especializados.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS
Silvia Rangel
SENAC
“Mudai um homem de classe, condição e circunstâncias, vós o vereis mudar
imediatamente de opiniões e de costumes.” (Marquês de Maricá) Atualmente a sociedade enfrenta dificuldades que agravam substancialmente a condição humana, onde indivíduos vivem às margens de toda e qualquer forma e
dignidade,caminham obsoletos e sem perspectivas de transformação, alimentam o ciclo da miséria em diferentes vertentes: física, cultural e espiritual, comprometendo corpo, mente e coração.A falta de alimentação, saúde, acompanhamento da rede sócio assistencial, trabalho e renda, segurança e uma educação
humanizada que possa introduzir valores diferenciados, quebrando o círculo
vicioso da situação traz em muitos casos um cenário critico sem perspectivas
de mudança. Surgem ações emergenciais além de grupos formados por profissionais multidisciplinares que discutem e propõem ações onde o indivíduo
é visto como sujeito de direito e uma vez “empoderado”, tendo suas garantias
básicas asseguradas transforma-se em impulso para os “pares” em sua comunidade local, provocando e alimentando o processo inicial de desenvolvimento.
Este grupo social comunitário passa a se envolver na articulação política interagindo em processos decisórios e propondo medidas aos governantes para que
haja ampliação, consequentemente outros indivíduos tenham uma dignidade
que seja fato. Estas medidas concebidas pelo Estado como plano de ação sendo
um conjunto de princípios e critérios que permitem a solução dos problemas de
determinados grupos, as Políticas Públicas são fundamentais ao crescimento
e desenvolvimento sócio econômico. Elas necessitam passar, ainda, por uma
revisão para que sejam verificados seus efetivos resultados, a eficiência e a sua
eficácia diante do problema que pretende resolver, e do nível de entendimento
e esclarecimento desta comunidade. Não podemos contextualizar o processo
de desenvolvimento distante das políticas públicas, pois elas são o alicerce para
luta por garantia de direitos, subsistência, bem estar e busca pela felicidade.
Anais - IX Jornada UNISUZ
33
DISCUTINDO A APLICAÇÃO DO ESPORTE COMO CONTEÚDO
NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Elcio Antonio Adami Terra
UNISUZ
Esta palestra parte da definição de esporte e busca apresentar uma discussão
sobre sua aplicação enquanto conteúdo da Educação Física Escolar. Desde a
origem no século XIX, o esporte acompanha as manifestações culturais humanas, porém na origem e na atualidade apresenta objetivos aparentemente
diversos. Sendo o esporte uma prática norteada por regras de caráter oficial
regidas por federações e confederações, nacional e internacional, necessita de
condições físicas específicas e equipamentos adequados, que seguem normatizações previamente adotadas, para sua realização. Como considerarmos esse
esporte, que seleciona, busca recordes e apresenta treinamentos sistematizados, como conteúdos da educação física escolar, uma vez que a escola busca,
entre outras coisas, o respeito às diferenças, a adoção da inclusão e a formação integral do aluno? Nesse contexto, tal discussão será conduzida a partir
de alguns questionamentos: o que é esporte? Quais os objetivos da Educação
Física Escolar? O esporte adequa-se ao modelo de escola da atualidade? Por
meio dessa discussão, além de propomos algumas reflexões, sugerimos que o
esporte apresentado na escola seja classificado como jogo, uma vez que quanto
apresentamos o esporte na escola comumente inserimos modificações e adaptações para favorecer a participação dos alunos.
Referências Bibliograficas:
BRASIL, Ministério de Estado da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: educação física. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DE ROSE JR, Dante. Esporte e atividade física na infância e na adolescência : uma abordagem
multidisciplinar. 2.ed. Porto Alegre : Artmed, 2009.
MATTOS, Mauro Gomes de. e Neira, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2008
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO
Rogata Aparecida Atanes Netto
UNISUZ
O contexto histórico da Ed. Especial, sofreu um discurso social voltado ao preconceito e a estigmatização. A trajetória da Educação caminha de forma a rever
padrões, questionar e colaborar para a quebra de paradigmas estruturais que
na verdade cristalizam ideias impedindo a ação reflexão ação no processo de
ensino e aprendizagem. O processo histórico, nos fornece, informações a legislação nos proporciona um respaldo existente mediante a lei e a educação pro-
34
Anais - IX Jornada UNISUZ
picia novas condições. Diante deste quadro há a criação de novas funções no
mercado de trabalho, no qual enxergam-se novas oportunidades. A finalidade
das mesmas é oferecer condições as pessoas especiais, para que seja possível a
sua inserção educacional e social aos olhos de todos educadores.
EDUCAÇÃO NAS CLASSES HOSPITALARES:
PRODUÇÃO DE SARAU
Rogata Aparecida Atanes Netto
Diretoria de Ensino de Suzano- Secretaria da Educação do Estado de São Paulo/ UNISUZ
Zilda Aparecida dos Santos Moura Péric; Rita de Cássia Santos Batistella
Diretoria de Ensino de Suzano- Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
A ferramenta Marketing vem sendo explorada ao longo dos anos, e consequentemente evoluindo e se adaptando às novas necessidades que surgem no
decorrer do percurso. As constantes mudanças promovidas pelo avanço dos
meios de comunicação aliado á um mundo preocupado com seu futuro, fazem
com que as necessidades e anseios das pessoas sejam completamente diferente de duas décadas atrás. “Muitos profissionais de Marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.0, alguns praticam o Marketing 2.0 e outros
ainda estão entrando na terceira fase, o Marketing 3.0.” (Kotler,2010.p.3) A
primeira versão do Marketing (1.0) , é conhecida como a versão do Marketing
centrada no produto, onde o desenvolvimento dos produtos, e suas especificações eram o ponto central, o objetivo era a venda em massa. A concorrência
não era tão acirrada como hoje em dia, e o acesso à informações referentes
aos produtos de mesma linha , com as mesmas características eram muito
mais difíceis, portanto, facilitando a colocação do produto no mercado de
uma forma positiva e sem muita concorrência.Com a evolução dos meios de
comunicação, e novas tecnologias da informação surgindo, houve a necessidade de se atentar para quem é o grande agente responsável pelo sucesso ou
fracasso de uma organização: O Consumidor. “Há cinco tipos de empresas:
as que fazem as coisas acontecerem; as que acham que podem fazer as coisas acontecerem; as que observam as coisas acontecerem; as que admiram
o que aconteceu; e as que não sabem que algo tenha acontecido.” ( Kotler,
2000.p.71)O consumidor inteligente sabe da sua importância e de seu poder
de barganha, e por isto , satisfazer suas necessidades e estabelecer um relacionamento com ele duradouro é o intuito de toda organização no Marketing
2.0. A fidelização é ainda hoje o objetivo maior de toda organização, e para
tanto, a utilização de ferramentas como segmentação, posicionamento da empresa e do produto aliado à uma boa diferenciação fazem a diferença nesta
busca constante pela preferência do consumidor. “ Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em
Anais - IX Jornada UNISUZ
35
vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais
de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração
e espírito.” ( Kotler,2010.p.4)A forma como a empresa se comunica com o
consumidor é o que faz a diferença, a mensagem que ela passa também, não
estamos falando só de um P de promoção , mas sim dos 4 P´s e muito mais ,
pois na realidade todos os aspectos que envolvem o processo de troca com o
consumidor é uma forma de comunicação , e quanto mais eficiente, e positiva
esta comunicação for, mais a empresa será beneficiada pelo favorecimento
dos consumidores dado à ela , preterindo as concorrentes. Concluindo, o Marketing esta evoluindo através dos processos e das formas de comunicação
que estão se desenvolvendo, buscando se adaptar às novas tendências e aos
novos desafios da sociedade que hoje tem muito mais consciência e muito
mais informação sobre tudo e é preocupada com o seu futuro e seu bem estar.
Fazer o Marketing, é comunicar-se de uma forma diferente e eficiente, fazendo com que a marca perdure cada vez mais e a satisfação seja constante.
Referências Bibliograficas:
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, Phillip. KARTAJAYA, Hermawan. Marketing 3.0.São Paulo: Elsevier, 2010.
www.mundodomarketing.com.br
EMPREENDEDORISMO: A ARTE DE INOVAR
David Lima
UNISUZ
O termo empreendedor está sendo muito discutido em vários países do mundo, pois, somente agora entenderam a importância do empreendedor na sociedade, este profissional é o fomentador das economias de cada país, graças a estas pessoas que desenvolvem o espírito empreendedor que o mundo
evolui, e continua em evolução, porque a ciência do empreendedorismo está
sendo estimulada. Os governos mundiais entenderam que sem empreender,
tudo paralisa, inclusive o país. O objetivo é compreender como nascem os empreendedores, quem é empreendedor, entender melhor o mundo do empreendedor, analisar sua relação com as pequenas empresas, o que motiva estes
indivíduos a deixarem tudo para sair em busca de seus sonhos e realização,
o que é necessário para ser um empreendedor. O indivíduo empreendedor é
diferente dos demais indivíduos, pois, estes detêm habilidades notáveis.Empreendedores são capazes de mudar as coisas para melhor, são capazes de
destruir e reconstruir agregando valor. A perseverança destes é invejável,
nunca desistem apesar das dificuldades no caminho, eles são os arquitetos
de suas próprias vidas, estes moldam o ambiente para melhor realizar seus
sonhos e objetivos. Todos no mundo acreditam que os empreendedores são
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Anais - IX Jornada UNISUZ
os grandes responsáveis pela fomentação da economia dos países, é por isto
que o mundo todo está na “onda” do empreendedorismo. Principalmente no
Brasil os empreendedores são criadores de pequenas empresas, o que nos
suscita a necessidade de entender como o empreendedor busca informações
para tomada de decisão de maneira que seus negócios possam prosperar.
Os empreendedores não nascem empreendedores, podem nascer com algumas características, mais ou menos agregadas evidenciando a necessidade de
despertar estas características ou aprimorá-las para então estar apto a empreender. Será oportuno dissertar sobre a importância da diária atualização
do candidato a empreendedor, da necessidade de sempre estar em sintonia
com o mercado onde deseja atuar. O empreendedorismo tem trazido grandes
mudanças em meio à sociedade empresarial, proporcionando a abertura de
muitas pequenas empresas que fomentam a economia. Empreender é transformar idéias em oportunidade. As pessoas com características empreendedoras que estão insatisfeitas com o que está a disposição no mercado, buscam
fazer algo para melhorar e criar algo novo para a satisfação das necessidades.
Os empreendedores são incansáveis. Estes decidem sair em busca da realização de seus maiores sonhos, imaginam e constroem meios para realizar o
que outras pessoas sem esta motivação interna grandiosa não conseguiriam.
Os empreendedores são os meios para a mudança de um mercado em potencial, eles têm uma notável e excepcional capacidade para inovar e criar novos produtos e ofertá-los ao mercado. Muitos profissionais buscam engajarse na criação de seus próprios negócios para buscarem sua independência
financeira, sua realização pessoal e profissional. Há vários meios e formas
para empreender e tornar-se um empreendedor. É gratificante estudar este
tema, nos permite visualizar o ambiente onde o empreendedor está inserido.
O ambiente transforma-se consideravelmente, onde existe um empreendedor
de sucesso, este muda o modo de ver as coisas e os negócios, estes são os
inovadores, os criadores de empresas, estes são os sujeitos que promovem o
crescimento da economia.
EXPLORANDO A EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Maria Helena Pinedo
UNISUZ
Há quase duas décadas atrás, pesquisadores como GALLARDO & ROJANO
(1992) e BOOTH (1995), já discutiam os entraves existentes na resolução de
equações algébricas, e ainda hoje, ARAÚJO & CÂMARA DOS SANTOS (2011)
constatam este fato, evidenciando erros aritméticos e/ou algébricos cometidos
pelos alunos, quando no ensino de equações do 1º grau. Tal situação torna-se
um fator preocupante, uma vez que essas dificuldades vêm atravessando gera-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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ções e elevando o grau de desinteresse e fracasso não somente, na resolução
de equações do 1º grau, como também nas do 2º grau. É comum na prática
docente e em alguns livros didáticos, observarmos a ênfase atribuída aos algoritmos na resolução de equações algébricas, embora os Parâmetros Curriculares Nacionais e Orientações Curriculares mostrem a possibilidade de outros
métodos de resolução. Com o objetivo de oferecer uma visão mais abrangente
de como tratar, em particular, a equação do 2º grau, a proposta é investigar
as transformações de resolução pelas quais as equações do 2º grau passaram,
desde a era das Regras até a era das Fórmulas; além de destacar seu verdadeiro
sentido, quando no estudo das funções do 2º grau, utilizando de um recurso
tecnológico (software gráfico) na localização de raízes reais. Espera-se promover discussões acerca da prática docente e sobretudo, proporcionar melhores
condições na formação dos alunos.
GERENCIAMENTO DE PROJETOS:
INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS E O
PROFISSIONAL DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Rubens Paulino da Silva
SABESP
A necessidade de agilidade na implantação de mudanças nas empresas face
ao ambiente de negócios cada vez mais competitivo faz com que pequenas,
médias e grandes empresas procurem implementar inovações com maior rapidez e menor custo possível. Este crescimento na velocidade das mudanças, iniciado a muito tempo atrás chega ao seu expoente máximo na Era da
Informação. Tecnologia; globalização; fusões e inovações fazem parte deste
novo panorama.Corporativamente, as estratégias mais relevantes precisam
ser rapidamente incorporadas, e a implantação do Gerenciamento de Projetos nas empresas, utilizando metodologias, processos e ferramentas definidos
vêm contribuindo significativamente pra atingir os objetivos. Mas apenas a
aplicação destas técnicas e ferramentas não são suficientes para o sucesso de
um projeto. Existe uma peça de fundamental importância para o bom desenvolvimento, o Gerente de Projetos. Dentre suas habilidades e conhecimentos,
podemos inicialmente citar liderança, comunicação, negociação e o conhecimento da cultura organizacional da empresa. Precisa estar sempre pronto
para novos desafios e a todo tempo atento a mudança e correções no caminho. A implantação do Gerenciamento de Projetos nas empresas tem levado
a melhorias significativas na implantação dos projetos. Estudos indicam que
empresas que adotaram algum tipo de metodologia para gerenciar seus projetos tem tido maior sucesso na sua implantação, seja esta metodologia em
nível básico ou avançado.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
GESTÃO DA QUALIDADE E AS FERRAMENTAS
PARA A TOMADA DE DECISÃO
Roberto Rodrigues
UNISUZ
O referente tema visa abordar a Consultoria Estratégica, bem como uma de
suas dimensões mais importantes no ambiente corporativo: o domínio e a aplicação de ferramentas e práticas gerenciais para análise tomada de decisões
administrativas. Objetivando atender a demanda de algumas organizações por
modelos de gestão mais dinâmicos e econômicos, a escolha de empresas e profissionais de consultoria têm se mostrado como uma solução emergente nas
últimas décadas. Apresentando a Consultoria Estratégica como um segmento
da administração especializada, o estudo trata dos desafios e necessidades organizacionais e a apresentação de instrumentos gerenciais que possibilitam a
compreensão e resolução de problemas comuns da atualidade. Entre as situações típicas de gestão que exigem intervenção estratégica, estão a redução
de custos dos processos, a otimização e a eliminação de falhas de produção,
a simplificação dos sistemas de informação, a mudança cultural e o aprimoramento da gestão de pessoas, a melhoria no atendimento ao cliente, etc. Enfim,
do comportamental ao tecnológico, da infraestrutura à imagem organizacional;
são típicas situações que costumam exigir uma percepção externa e especializada, apoiada em diagnósticos objetivos, implementação e soluções de baixo
custo, que possa auxiliar os empreendedores e gestores no processo de tomada
de decisão. Dentro dos princípios de gestão da qualidade, apresentaremos a
seleção e aplicação de algumas ferramentas e instrumentos para diagnóstico e
solução de problemas. Parte deles apoiadas em princípios estatísticos, outros
desenvolvidos para uma observação mais apurada das situações. Em ambos os
casos, muito úteis para análise e alternativas que simplificam o processo de
decisão de executivos e gestores, especialmente diante de situações relativas à
qualidade de produtos e serviços. Estrategicamente direcionado para diagnóstico, correção e melhoria dos processos; o estudo da Consultoria Estratégica e
o desenvolvimento de tais práticas de gestão podem agregar um importante
diferencial a administradores e organizações, bem como a profissionais que se
identificam com o exercício da função consultoria.
NARRADORES DO SERTÃO GOIANO E A
DESAPROPRIAÇÃO NO ENTORNO DO RIO SÃO MARCOS
Kalliandra de Morais Santos Araujo
USP
Considerada um das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Cres-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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cimento) para a região centro-oeste do Brasil, a Usina Hidrelétrica Serra do
Facão foi classificada pelo governo e pela própria empresa como um modelo
a ser seguido, inclusive pelo processo “amigável” de negociação do consórcio
das empresas envolvidas - Furnas, Alcoa, DME energética e Camargo Correa
energia - com os moradores atingidos pela barragem. Ainda no processo de
deslocamento pudemos diagnosticar outro comportamento do consórcio: promessas não cumpridas, manipulação e pressão sobre os atingidos, falta de informação, intransigência nas negociações, valores indenizatórios abaixo dos
valores de mercado. Tudo isso para priorizar a retirada da população local
por meio de cartas de crédito individual em detrimento de um reassentamento
coletivo. Além disso muitos atingidos não foram reconhecidos pelo consórcio,
que, desconsiderando o modo de vida dos ribeirinhos, usou a exigência que
muitos não tinham, tanto na forma de trabalho exercido, como na regulamentação de documentação da terra. Esta proposta de pesquisa tem como questão
central compreender o processo de desapropriação de uma comunidade rural,
no sudeste goiano, atingidas pela usina hidrelétrica Serra do Facão. Os municípios atingidos foram Catalão, Ipameri, Cristalina, Paracatu, Davinópolis e
Campo Alegre de Goiás. Trata-se de uma investigação histórica sobre as formas
de resiginficar as relações de trabalho, vizinhança e cotidiano vividas pela experiência de um êxodo rural compulsório e sem chance de retorno, pois suas
terras não existem mais. O trabalho busca estabelecer uma relação entre o que
foi planejado pela Usina hidrelétrica, pelo poder público e pelas famílias atingidas e o que é efetivamente vivido por estes grupos.
NARRATIVAS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS SOBRE OS
MÉTODOS E NÃO MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Amanda Valiengo
UNISUZ
Esta palestra apresenta algumas narrativas de cinco professoras da rede pública estadual de São Paulo sobre os métodos de alfabetização e o construtivismos (não considerado como um método de alfabetização), utilizados por elas
ao longo de suas carreiras como docentes alfabetizadoras. A necessidade de
discussão sobre os métodos e sua eficácia se faz pertinente, pois ainda temos
um grande número de pessoas analfabetas e um dos fatores que corroboram
para esse fato pode ocorrer devido ao método escolhido pelas professoras. A
reflexão sobre a maneira de alfabetizar seus alunos, como mudam suas práticas ao longo do tempo de trabalho, qual é a influência das formações na escolha e aplicação dos métodos pode auxiliar para a proposição de melhores
maneiras de alfabetizar. Dessa forma, os objetivos são: apresentar os métodos
e não métodos de alfabetização e refletir sobre os métodos escolhidos pelas
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Anais - IX Jornada UNISUZ
professoras entrevistadas. O método narrativo, proposto por Josso (2006), se
constitui como a metodologia da pesquisa, realizada por meio de entrevistas
semi-estruturas. Foram selecionadas cinco professoras que necessariamente tivessem na rede estadual desde a década de 1980 e trabalhassem a maior parte
do tempo com alfabetização. Para a apresentação dos métodos e não métodos
de alfabetização, as escolhas teóricas estão pautadas em alguns autores como
Ferreiro (1999) e Mortatti (2006). Para a argumentação teórica em busca da
proposição de uma alfabetização que preveja o texto como unidade de sentido
da linguagem, alguns autores utilizados são Geraldi (1993) e Smolka (2003).
Algumas considerações finais sobre as entrevistas são: algumas professoras
mantêm o mesmo método de alfabetizar desde o início da carreira, ainda que
tenham realizado diversas formações essas não foram eficazes para mudar
suas práticas; outras professoras afirmam utilizar o construtivismo. Vale o destaque para uma professora que relata as mudanças que realizou na maneira de
alfabetizar influenciada pela reflexão da própria prática.
Referências Bibliograficas:
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:Artes Médicas Sul, 1999.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes,1993.
JOSSO, M. C. Os relatos de histórias de vida como desvelamento dos desafios existenciais
da formação e do conhecimento: destinos sócio-culturais e projetos de vidaprogramados na
invenção de si. In: SOUZA, E.C., ABRAHÃO, M.H.M.B. (Orgs.).Tempos, narrativas e ficções: a
invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS/EDUNEB,2006.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização (São Paulo1877/1994. São
Paulo: Editora UNESP; Brasília MEC CONPED, 2000.
SMOLKA, Ana Luiza. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
O ADVOGADO CRIMINALISTA E A OPINIÃO PÚBLICA
Dario Reisinger Ferreira
UNISUZ
Nos dias atuais, e também no passado, o advogado criminalista se encontra em
rota de colisão com a desaprovação popular. O embate anunciado ocorre quando o advogado criminalista assume a defesa de alguém que, pelo que fez ou
somente pelo que foi noticiado, passa a ser odiado pela opinião pública. Nesse
cenário cabe ao advogado criminalista a busca pelo respeito de suas prerrogativas para que possa fazer valer os direitos de seu cliente: o réu.A palestra em
questão objetiva apontar para a garantia constitucional do devido processo
legal, respaldado no princípio da ampla defesa, que só pode ser alcançada com
a atuação do advogado, que é essencial à justiça.Para a elaboração da palestra
foram compilados casos dos mais variados em que ocorreram erros judiciários,
Anais - IX Jornada UNISUZ
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ou nos quais os erros judiciários foram evitados, assim como na comparação
da manifestação da opinião popular em matérias jornalísticas com as garantias
legais que socorrem, ou devem socorrer, todo e qualquer acusado.Finalmente,
as reflexões acerca do tema resultam na certeza de que o advogado criminalista
deve ter suas prerrogativas respeitadas, em especial o respeito pela profissão
jurídica que exerce, como forma maior de serem evitadas injustiças, contidas
em erros judiciários.
O FIM DO CORPO?
Marco Aurélio Pinheiro Maida
UNISUZ
A proposta de considerar sobre o fim do corpo concentra-se na em apresentar
os elementos que constituem o conflito mais do que fornecer uma resposta
definitiva. O corpo se institui desde uma condição de finitude não mais na condição de considerar as possibilidades de uma vida depois da morte em outros
aspectos de vida saneada de mal: a) por um lado a técnica desde a Idade Moderna com seus maiores representantes, R. Descartes, I. Newton, defendem que
o corpo é uma máquina e pode sofrer intervenções da ciência para melhorar a
sua condição; b) o corpo (máquina) composto de tecido e osso apresenta a possibilidade de performance limitada a sua condição, a intervenção de próteses
mecânicas potencializam os seus resultados. Muitos denominam esse processo
de “fim do corpo” porque esse modelo de corpo que conhecemos até hoje já
está em um estágio avançado de adaptação à novas necessidades, e já não conta apenas com a infra-estrutura orgânica para atingir o seu fim, mas agora pode
usar a tecnologia e a engenharia. Não me preocuparei com questões bioéticas
necessariamente, mas apenas em mostrar os elementos que compõe o conflito
acerca do fim do corpo.
O INFINITO: UM ESTUDO SOBRE AS
DIFERENTES CONCEPÇÕES
Rodrigo Pimentel
UNISUZ/ COLÉGIO GUTEMBERG
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar um estudo sobre as diferentes concepções que alunos do curso de Licenciatura em Matemática de uma Universidade da região do Alto Tietê têm acerca do infinito, bem como investigar os
obstáculos epistemológicos da construção deste conceito. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. O Modelo da Estratégia Argumentativa (MEA) foi utilizado para analisar os argumentos empregados pelos alunos.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Foram aplicadas atividades que visavam instigar a discussão sobre o conceito
de infinito, para posterior análise das falas e registros escritos.
O MARKETING ESTRATÉGICO
Elcio Assis Cardoso Junior
UNISUZ/ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROPAGANDA E MARKETING
A ferramenta Marketing vem sendo explorada ao longo dos anos, e consequentemente evoluindo e se adaptando às novas necessidades que surgem no decorrer do percurso. As constantes mudanças promovidas pelo avanço dos meios
de comunicação aliado á um mundo preocupado com seu futuro, fazem com
que as necessidades e anseios das pessoas sejam completamente diferente de
duas décadas atrás. “Muitos profissionais de Marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.0, alguns praticam o Marketing 2.0 e outros ainda estão
entrando na terceira fase, o Marketing 3.0.” (Kotler,2010.p.3)A primeira versão
do Marketing (1.0) , é conhecida como a versão do Marketing centrada no produto, onde o desenvolvimento dos produtos, e suas especificações eram o ponto
central, o objetivo era a venda em massa. A concorrência não era tão acirrada
como hoje em dia, e o acesso à informações referentes aos produtos de mesma linha , com as mesmas características eram muito mais difíceis, portanto,
facilitando a colocação do produto no mercado de uma forma positiva e sem
muita concorrência.Com a evolução dos meios de comunicação, e novas tecnologias da informação surgindo, houve a necessidade de se atentar para quem é
o grande agente responsável pelo sucesso ou fracasso de uma organização: O
Consumidor. “Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas acontecerem;
as que acham que podem fazer as coisas acontecerem; as que observam as
coisas acontecerem; as que admiram o que aconteceu; e as que não sabem que
algo tenha acontecido.” ( Kotler, 2000.p.71) O consumidor inteligente sabe da
sua importância e de seu poder de barganha, e por isto , satisfazer suas necessidades e estabelecer um relacionamento com ele duradouro é o intuito de toda
organização no Marketing 2.0. A fidelização é ainda hoje o objetivo maior de
toda organização, e para tanto, a utilização de ferramentas como segmentação,
posicionamento da empresa e do produto aliado à uma boa diferenciação fazem a diferença nesta busca constante pela preferência do consumidor. “ Hoje,
estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para
os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os
profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente,
coração e espírito.” ( Kotler,2010.p.4)A forma como a empresa se comunica
com o consumidor é o que faz a diferença, a mensagem que ela passa também,
não estamos falando só de um P de promoção, mas sim dos 4 P’s e muito mais
, pois na realidade todos os aspectos que envolvem o processo de troca com o
Anais - IX Jornada UNISUZ
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consumidor é uma forma de comunicação , e quanto mais eficiente, e positiva
esta comunicação for, mais a empresa será beneficiada pelo favorecimento dos
consumidores dado à ela , preterindo as concorrentes. Concluindo, o Marketing esta evoluindo através dos processos e das formas de comunicação que
estão se desenvolvendo, buscando se adaptar às novas tendências e aos novos
desafios da sociedade que hoje tem muito mais consciência e muito mais informação sobre tudo e é preocupada com o seu futuro e seu bem estar. Fazer
o Marketing, é comunicar-se de uma forma diferente e eficiente, fazendo com
que a marca perdure cada vez mais e a satisfação seja constante.
Referências Bibliográficas:
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, Phillip. KARTAJAYA, Hermawan. Marketing 3.0.São Paulo: Elsevier, 2010.
OS PROCEDIMENTOS EXTRAJUDICIAIS PARA O DIVÓRCIO E
INVENTÁRIO JUNTO AOS TABELIONATOS
Waldir Teixeira de Jesus
UNISUZ
Maria Natalia Valente Moreira de Carvalho Watanabe
2º Tabelionato de Protestos e Notas de Letras e Título de Mogi das Cruzes
A Constituição Federal prevê, no art. 236, que os serviços notariais e de
registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.
O §1°determina que as atividades e responsabilidades serão reguladas
por Lei; o §2°estabelece que Lei federal tratará dos emolumentos e o §3°
condiciona o ingresso na atividade à realização de concurso público. A Lei
8935/94 regulamentou o citado art. 236 da CF e, entre outros pontos, cuida
do ingresso na atividade, atribuições e competências e deveres e direitos
dos notários e registradores. A lei 6015/73 dispõe sobre Registros Públicos e, apesar de anterior à CF/88, foi recepcionada e continua produzindo
seus efeitos. Os emolumentos, que são os valores pagos pela prestação dos
serviços notariais e de registro, são regulamentados de forma geral pela Lei
federal 10.169/2000. No entanto, cada Estado tem sua própria legislação
regulando as normas especiais. Em São Paulo, os emolumentos são tratados
pela Lei 11331/2002. Os serviços extrajudiciais são divididos em tabelião
de notas, tabelião e oficial de contratos marítimos, tabelião de protesto de
títulos, oficial de registro de imóveis, oficial de registro de títulos e documentos e civis de pessoas jurídicas, oficial de registros civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas e oficiais de registro de distribuição.
Trataremos aqui das atribuições dos tabeliães de notas instituídas pela Lei
11.441/07. Estando todas as partes de comum acordo e não havendo inte-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
resse de menores ou incapazes envolvidos, atendidos os requisitos legais,
a partir desta Lei, tornou-se possível a lavratura de escrituras de Separação, Divórcio e Inventário. Com relação ao instituto da Separação, apesar da
discussão existente após a Emenda Constitucional 66/2010, entendemos
continuar existindo a possibilidade da dissolução da sociedade conjugal por
esta via, judicial ou extrajudicialmente. No entanto, na prática, percebemos
que os casais optam pelo Divórcio. Para a lavratura desta escritura basta
que os cônjuges compareçam ao Cartório, com a documentação necessária
e acompanhados de advogado. A partilha dos bens pode ser feita na mesma
escritura ou em momento posterior. A escritura de inventário exige amplo
conhecimento das regras de sucessão hereditária estabelecidas pelo Código
Civil, tanto por parte do advogado, quanto por parte do Tabelião e seus
escreventes. Situações que parecem meros detalhes, como por exemplo, regime de bens em que os envolvidos são casados e descendentes pré-mortos,
devem ser cuidadosamente analisados, pois podem mudar completamente
a partilha dos bens. Na realidade, em todos os atos que realiza e escrituras
que lavra, desde as mais simples até as mais complexas, o Tabelião e seus
escreventes devem ser diligentes e cuidados. Sempre há direitos e deveres
envolvidos e as partes confiam no que dizemos e fazemos.
OUVIR E REESCREVER:
POR QUE AS CRIANÇAS PERDEM O FIO DA MEADA?
Maria Luciana Savino
UNISUZ
Tenho observado que as crianças das quintas séries mantêm maior fidelidade
na reescrita de textos, tanto em avaliações internas quanto nas externas e,
à medida que avançam na seriação, a fidelidade diminui e/ou se perde. Essa
observação pode ser constatada nas avaliações externas (Prova Brasil), realizadas na Escola Estadual Jacques Maritain, em 2011 e 2012, com as quintas
e sextas séries do Ensino Fundamental. As questões levantadas são diversas,
mas a principal é: se a educação é um processo continuado, por que as crianças perdem essa habilidade ao invés de aprimorá-las? Como se não bastasse
a gravidade dessa observação, outras questões ainda podem ser levantadas
ao longo da formação do indivíduo ao longo do Ensino Médio e Superior, tal
como, por exemplo, a dificuldade em ler e compreender um texto, resumir
ou parafrasear. Pensando nessas questões, buscou-se embasamento teórico
que fundamente as possíveis contribuições para a melhoria da situação, tendo em vista os textos da Prova Brasil que servirão como exemplo para essa
pesquisa.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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PERÍCIA CONTÁBIL
Wilson Matias Milagres
UNISUZ
Objetivo desta Palestra de Perícia Contábil: O evento objetiva promover a integração entre os conteúdos e exemplos discutidos em sala de aula e a realidade
fática da atuação dos Bacharéis em Ciências Contábeis, nas funções de Perito
Contábil e Assistente Técnico Contábil em processos judiciais, arbitrais e extrajudiciais. Definições de Perícia: Incidente do processo, relativo à prova, que
consiste em confiar a um ou mais especialistas o encargo de fornecer ao juiz os
elementos que lhe permitam tomar decisões. Parte de um processo judicial que
consiste em confiar a especialistas a incumbência de fornecer ao juiz os elementos que lhe permitem tomar uma decisão.A Perícia como prova: A aplicação
da expressão prova pericial, de uso genérico no Judiciário, é adotada quando
queremos referir-nos a prova técnica, ou seja, quando os fatos alegados pelas
partes são de natureza científica ou artística, para os quais o magistrado vai
precisar de opinião de um especialista, no caso, o perito. A Perícia Contábil: É
a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer
opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e
qualquer procedimento necessário à opinião. Atuação da Perícia Contábil: Na
liquidação de sentenças em ações trabalhistas e cíveis, na apuração de haveres,
aferição de diferenças do Sistema Financeiro de Habitação; aferição de diferenças do Sistema Previdenciário, entre outros. Atuando como Perito Contábil e
Assistente Técnico Contábil em processos judiciais, arbitrais e extra-judiciais.
PORTINARI: PROPOSTA INTERDISCIPLINAR
Sueli Pereira da Costa Ferreira
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES
A proposta interdisciplinar dentro das escolas assume forma nos projetos desenvolvidos por professores inquietos e desafiadores, que procuram compreender as relação e inter-relações dos conhecimentos, estabelecendo um diálogo
entre as disciplinas escolares. O projeto apresentado foi desenvolvido no ano de
2012, pela profª Sueli P. Costa Ferreira, em parceira com a profª música, Alessandra Zanchetta, na E. M. Porfº Jacks Grinberg, localizada na região de Mogi
das Cruzes - SP, com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, com apoio
de alunos, pais e professores que contribuíram com o projeto. O trabalho teve
início com a apresentação de um sucinto resumo biográfico do artista Antônio
Candido Portinari e algumas de suas obras, e com isso observou-se o interesse
e envolvimento dos alunos. A partir das respostas obtidas pelos alunos, foram
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Anais - IX Jornada UNISUZ
apresentadas outras obras do artista, que tinham como tema “A Infância”. Depois da observação de cada obra, os alunos foram divididos em duplas, e assim
ocorreram as escolhas das obras para estudo. As pesquisas desenvolvidas pelas
duplas tinham como objetivo estudar a obra, sua história e a preparação de um
seminário. Durante todo o processo foram realizados estudos e análise da biografia e das obras do artista de maneira interdisciplinar, dialogando com as disciplinas de História, Geografia, Língua Portuguesa, Artes e Música. A linguagem
musical promoveu sensibilização, interação e participação ativa na execução
do tocar, do cantar e na percepção da relação dos conhecimentos. Iniciamos
por conhecer a escola de samba, sua formação e instrumentos; passamos pelo
gênero samba, falando brevemente sobre suas vertentes e o samba enredo;
compasso binário; arranjo musical; interpretação; canto; diferenciação de pulso
e ritmo; entre outras posturas musicais desenvolvidas durante o semestre. O
projeto demonstrou uma aprendizagem integral dos alunos: no interesse em registrar e relatar suas ações e opiniões (escritas significativas); no envolvimento
e compromisso em adequar a linguagem para a apresentação dos seminários
para outras turmas; nas pesquisas realizadas; na fala com a família; na compra
de livro sobre o autor (narrativa lida para o grupo); na visita ao Memorial da
América Latina, na cidade de São Paulo, na exposição GUERRA E PAZ, de Candido Portinari; nos ensaios e na apresentação do samba enredo “Por ti, Portinari”,
da escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel - RJ; na produção
artística( a cidade de Portinari e a poema de Mário Quintana - A cidadezinha),
nos debates e entusiasmos sobre o documentário de Portinari. O olhar sobre
o projeto crescia a cada passo, e com isso comprovamos e experimentamos o
que nos relata uma importante pesquisadora sobre interdisciplinaridade Ivani
Fazenda, que pensar a interdisciplinaridade consiste em compreender que nenhuma forma de conhecimento em si mesma se esgota.
PRINCIPAIS ASPECTOS DA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA DO ICMS
Edivan Morais da Silva; Celso Lucio de Oliveira
UNISUZ
O presente tem por objetivo apresentar os principais aspectos da substituição tributária do ICMS, através de conceitos, disposições, exemplos práticos e
particularidades relacionadas à apuração do ICMS por Substituição Tributária,
esclarecendo os principais pontos relacionados à aplicação nas operações internas e interestaduais. Finalizaremos o tema apresentado ferramenta (on-line)
utilizada na pesquisa e na determinação dos percentuais a serem utilizados
no cálculo da substituição tributária evitando, assim, possíveis “contingências
fiscais” para os contribuintes.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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REORDENAMENTO DE CLASSES DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL EM ESCOLA PÚBLICA
Renata Alves Orselli
UNISUZ
Suami Paula de Azevedo
Diretoria de Ensino de Suzano
Esta exposição trata de um estudo de caso da reordenação de classes de educação especial em uma escola pública da rede estadual em nível de ensino
fundamental na cidade Suzano. Tratavam-se classes para alunos surdos funcionando em modo isolado aos demais alunos da escola, em projeto reconhecido pela direção da unidade. Uma nova direção ao assumir a escola trouxe
um questionamento aos métodos usados e propôs a sua alteração para formas
inclusivas. Fundamenta-se nas propostas de gestão democrática participativa,
de Gadotti e Libânio, e no enfoque da Semiótica das Culturas, conforme Pais.
A metodologia da observação do caso está fundamentada em Lüdke e André
(2003) e Stake (1999). Como resultados pretende-se demonstrar que a experiência reordenadora executada nesta unidade escolar alcançou êxito, depois
de algumas dificuldades de percurso, levando ao sucesso com a efetiva melhora do aproveitamento dos alunos.Tema: Estudo de caso da reordenação de
classes de educação especial em uma escola pública da rede estadual em nível
de ensino fundamental na cidade Suzano.Justificativa: Divulgar a importância
do benefício do tratamento de ampla inclusão de alunos de educação especial
nas atividades de sua Unidade Escolar que pode levar a melhor resultado em
seu aproveitamento.Teoria: Fundamenta-se em dois enfoques teóricos: a gestão
democrática participativa da escola e a abordagem semiótica. Objetivos: Demonstrar que os alunos em situação de inclusão escolar podem efetivamente
alcançar um aproveitamento mais amplo.Metodologia: Fundamenta-se nas indicações propostas por Lüdke e André, bem como em Stake para o relato do
estudo de caso.Resultados: Efetivamente os alunos com as alterações de seu
atendimento pedagógico e social apresentaram muito mais amplos resultados
em seu aproveitamento.Conclusão: Quando a escola, especialmente a pública,
abre-se para uma leitura mais aberta de sua gestão e dos procedimentos pedagógicos que venha a oferecer, os seus resultados logo são identificados e
ampliados positivamente.
Palavras-Chave: Gestão Escolar, Semiótica das Culturas, Educação Especial, Inclusão.
Referências Bibliográficas:
CÂNDIDO, Antonio. A Estrutura da Escola. In FORACCHI, M. M. e PREIRA, Luiz. Educação e
Sociedade: leituras de sociologia da educação. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 1964.
107-128.CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill,
1979.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
GADOTTI, Moacir e Romão, J. E.. Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo:
Cortez, 2002.
GADOTTI, Moacir. Projeto Político-Pedagógico da Escola Cidadã. In Construindo a Escola Cidadã. Brasília: MEC, 1998a. p. 15.22.
SALA DE AULA, UM ESPAÇO DE REDESCOBERTAS
Ricardo Feital de Souza Brito
UNISUZ
A todo instante estamos procurando explicações para os efeitos causados pelo
“poder da sala de aula”, ao mesmo tempo ficamos questionando e comparando
este espaço com o que ele era no passado: O processo ensino aprendizagem;
A autoridade dos professores; O mecanismo da informação. Neste momento,
algumas questões começam a surgir: Qual postura tomar frente à velocidade
da informação? Como valorizar a autonomia do professor sem “podar” a participação do aluno de forma ativa? Como relacionar as diferenças impostas
pelo mundo moderno? Como motivar diante de sonhos tão diferentes? Esta
palestra, Sala de Aula: Um espaço de redescoberta tem como objetivo abordar
estas questões partindo dos princípios de Poder, Liderança, Motivação e Aprendizagem.
SUCESSÃO, PLANEJAMENTO E PROTEÇÃO DO
PATRIMÔNIO DOS SÓCIOS NA EMPRESA
JOÃO ROBERTO FERREIRA FRANCO
UNISUZ
Desde o inicio da atividade mercantil, a empresa vem sendo a base da sociedade e do próprio Estado, uma vez que é ela a responsável pela geração e distribuição de riqueza, o fomento da economia, a criação de empregos, o desenvolvimento social e cientifico e o pagamento de tributos entre outros aspectos.
Neste sentido, o direito procurou desenvolver teorias com intuito de preservar
a atividade empresarial e incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento
mercantil, todas voltadas para despertar nas pessoas o interesse e a segurança
na atividade empresarial. Acontece que em muitos casos mesmo o empresário
agindo dentro da legalidade e de acordo com o que determina o contrato social
ou o estatuto das companhias seu patrimônio pessoal vem respondendo pelas
dividas da sociedade empresaria, sem a observância de um instituto que foi
idealizado ao longo do século passado e que preza pela autonomia patrimonial
da empresa e do empresário. Tal instituto recebeu o nome de teoria da desconsideração da personalidade jurídica.Pela teoria, o empresário só responderia
Anais - IX Jornada UNISUZ
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pelas dividas sociais se agisse ou tomasse atitudes com o intuito de fraudar
credores da sociedade. Essas atitudes, obviamente, devem ser contrárias a lei,
ao estatuto ou contrato social ou aos bons costumes e a boa fé empresarial. Assim sendo, o empresário jamais responde pelo passivo da sociedade nos casos
em que o negócio fracassa simplesmente. O prejuízo causado pela atividade
empresarial, nestes casos de fracasso do negócio puramente, deve ser suportado pelo Estado, ao passo que enquanto a empresa gerou lucro também gerou
receita ao fisco e pelos particulares que com essa fez negócios, ao ponto que
outras empresas também atuam sobre risco, qual seja o risco do próprio negócio que estão inseridas. Assim, os fornecedores devem suportar os prejuízos
que tiveram com o fracasso da outra sociedade, pois o risco do calote faz parte
do risco do seu próprio negócio. Aplicando-se a teoria corretamente, jamais se
falaria em proteção do patrimônio do sócio, vez que o sócio correto jamais teria seu patrimônio pessoal atacado fomentando assim a atividade empresarial
e o empreendedorismo na sociedade, porém não é o que acontece ao menos
no Brasil. Diante das dificuldades da aplicação da teoria da desconsideração
da personalidade jurídica, especialmente nos direitos: trabalhista, ambiental,
tributário e do consumidor, na última década surgiram planejamentos voltados para a administração e sucessão do patrimônio dos sócios. Esses planejamentos, realizados de forma legal e dentro do que determina a legislação
empresarial, são meios que o empresário tem de economizar na tributação de
seus investimentos e planejar a sucessão tanto de seus bens próprios como da
empresa, além de proteger seu patrimônio de ataques irregulares por conta da
atividade empresaria. Vale dizer que o planejamento patrimonial e sucessório
não é um meio de fraudar credores ou desviar patrimônio da sociedade, tanto o
é, que só é possível no inicio da atividade empresarial ou em períodos em que
a empresa não apresente situação de insolvência. Sendo assim, são manobras
jurídicas com intuito de organizar a vida financeira do empresário com a diminuição de custos e não com a intenção de lesar terceiros. O fato é que o planejamento e a sucessão passam por análises criteriosas dos operadores do direito
da contabilidade da sociedade e dos sócios, com a aplicação de institutos e
possibilidades jurídicas que viabilizam a constituição de novas empresas com o
fim especifico de administrar patrimônio, ou seja, a administração patrimonial
só é possível se a contabilidade da sociedade e do empresário estiverem e dia
e regulares e em conformidade com a legislação aplicável. Superada a dúvida
sobre a possibilidade de fraude na proteção e planejamento do patrimônio dos
sócios, passa-se para os meios propriamente ditos de organização social e pessoal do sócio. Em primeiro lugar o sócio que não se encontra em situação de
insolvência, tanto pela atividade empresarial como na sua vida pessoal, pode
constituir uma empresa (que hoje inclusive pode ser EIRELI) com o objeto social de administração e venda de bens próprios, onde a integralização do capital
será feita com os bens que o sócio possuir. Com isso, o empresário que possui
50
Anais - IX Jornada UNISUZ
patrimônio pessoal pode organizar melhor as receitas advindas destes bens,
bem como economizar na tributação. Veja-se que a tributação média dessas sociedades que são constituídas no lucro presumido é de 14,33% (sem considerar
ISS que varia de acordo com o município), enquanto que a tributação da pessoa
física é de 27,5% de imposto de renda. Outro ponto interessante neste tipo de
operação é a sucessão, que pode ser planejada pelo empresário ao custo de 4%
sobre o valor das cotas, o mesmo do ITCMD. Se for do interesse do empresário, este pode doar as cotas da empresa para seus herdeiros com cláusulas de
incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade e usufruto vitalício
já deixando todos os bens disponíveis para os herdeiros como bem lhe convier
(dentro das regras do direito de família), lembrando que não precisa uma ação
para cada bem, bastando apenas doar a pessoa jurídica. Seguindo a ideia, fica
fácil perceber que o inventário da pessoa jurídica é menos trabalhoso do que o
normal, onde se inventaria os bens. Ocorre que no caso de cotas, elas são levadas a inventario e são partilhadas, não havendo necessidade de levantamento
de certidões ou outros documentos, como ocorre nos processos onde são arrolados todos os bens individualmente. No caso do inventário da empresa administradora de bens, as cotas compreendem todo o patrimônio do empresário.
A constituição dessas empresas para facilitar a vida do empresário e dificultar
a penhora irregular de seus bens surgiu da necessidade de um controle maior
sobre o patrimônio e da diminuição dos custos. Assim sendo, elas podem ser
constituídas nas modalidades jurídicas existentes no direito brasileiro, quais
sejam: LTDA, EIRELI e S/A e podem possuir todos os elementos de uma empresa que explora uma atividade comercial, como por exemplo, administração,
sede entre outros e também ser proprietárias de outras empresas que exercem
atividade comercial propriamente dita. Concluí-se, portanto, que o planejamento, a proteção e a sucessão do patrimônio dos sócios, não são medidas que
visam lesar interesses de terceiros relacionados com a empresa comercial do
empreendedor, mas sim, a possibilidade deste organizar melhor os seus bens,
diminuir o custo financeiro, programar a sucessão e evitar penhoras ilegais de
seu patrimônio por conta da atividade empresarial
SUJEITO E LINGUAGEM:
O PODER CRIADOR DA TRANSGRESSÃO
Alba Lúcia Romeiro Tambelli
UNISUZ
Neste trabalho, buscamos promover algumas reflexões sobre o trabalho criador do sujeito discursivo, de que decorrem os efeitos de sentido de estranheza,
de subversão da lógica no âmbito do signo ou do discurso, efeitos esses responsáveis por despertar no leitor o encantamento, o riso, a criticidade. Tal proposta
Anais - IX Jornada UNISUZ
51
assenta-se na concepção de linguagem como interação, perspectiva de correntes linguísticas conhecidas como teorias do discurso, no bojo das quais emerge
a figura do sujeito como instância fundamental do ato comunicativo. Foram
fundamentais para os teóricos do discurso os estudos de Mikhail Bakhtin, sobre
dialogismo, seguido por Émile Benveniste e sua Teoria da Enunciação, segundo
a qual o sentido deve levar em conta não somente o enunciado efetivamente
produzido, mas também a enunciação, evento único e jamais repetido de produção de enunciado, espaço em que o sujeito apropria-se da língua para, por
meio de diferentes mecanismos de discursivização, moldá-la aos seus propósitos comunicativos. E nesse espaço se revela a sua opção: se a estrada previsível
ou se o desvio inesperado. Para o poeta Manoel de Barros “ é nos desvios que
encontra as melhores surpresas e os ariticuns mais maduros”. Nesse sentido,
serão analisados alguns textos, da linguagem verbal e não -verbal, pertencentes
ao discurso publicitário, humorístico e literário, produzidos por sujeitos que
pensam como Manoel de Barros.
TENHA EQUILÍBRIO FINANCEIRO, SENDO
GESTOR DE VOCÊ MESMO
Odete Reis
Consultora Financeira
Há recentemente a constatação de que finanças mal administradas podem
desencadear depressão, ansiedade, estresse e baixa estima. Nas corporações
percebe-se a influência no absenteísmo, queda na produtividade e altos índices
de rotatividade de funcionários. Nas famílias, vimos que a falta de controle nas
finanças, o gasto exagerado sem controle, a satisfação imediata do consumo e
consequente arrependimento tem gerado a desunião nos lares e famílias com
renda completamente comprometida com dívidas, muitas vezes impagáveis.
Cada vez mais aumenta o número de pessoas com a doença da dívida a oneomania. Está provado que a Educação Financeira nas empresas proporciona
harmonia no clima organizacional, eleva a produtividade e contribuem na qualidade de vida do profissional, que uma família com as contas em dia gera maior
riqueza e prosperidade e ganha mais qualidade de vida. A Palestra “Tenha Equilíbrio Financeiro, sendo gestor de você mesmo” com foco em Finanças Pessoais
- ministrada pela Odete Reis - ensina, orienta e provoca nos participantes uma
reflexão de como podem ter uma vida plena e com qualidade, mantendo suas
finanças em dia e se organizando para realizar investimentos e, assim, obter,
estabilidade e independência financeira. Tem o objetivo de conscientizar, dar
suporte e conhecimento ao participante para que seja um gestor de suas finanças, garantindo uma vida regrada com os valores: poupança, disciplina, planejamento, organização e investimentos com perspectiva de curto, médio e longo
52
Anais - IX Jornada UNISUZ
prazo; obtendo, assim, equilíbrio e sustentabilidade financeira. Os principais
temas abordados são: Para onde estou direcionando meu dinheiro? Como me
livrar das dívidas e fazer meu dinheiro render. Conhecer as ferramentas para
se organizar financeiramente. Como administrar renda X despesas. Conhecer
as oportunidades financeiras no mercado. Como, quando e onde devo começar
a investir? Conhecer a Roda da Vida do equilíbrio financeiro.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Opções de Mercado
Vagner Zaramello; Rosana Caetano
UNISUZ
O mercado da Tecnologia da Informação passa atualmente por uma fase de
grande expansão. Segundo pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de
Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – BRASSCOM existe
hoje disponível no Brasil em torno de 115.000 vagas nessa área. Até 2020
prospecta-se que esse número chegue a 700.000, segundo informa a Folha
de São Paulo em sua edição de 15 de julho deste ano. Ainda que nos próximos anos fossem contratados das faculdades brasileiras todos os profissionais
egressos da área, o número não supriria o mercado. Esta palestra – realizada
para o público alvo deste mercado – propôs-se mostrar essa realidade e tratar
dos requisitos necessários para a obtenção de uma dessas oportunidades. Relatou-se que embora as vagas existam, para se chegar a elas não basta apenas ter
cursado uma faculdade da área são também necessárias outras características
importantes que o candidato deve ter ou desenvolver para ingressar na carreira. A principal e a mais comum das solicitações é sem dúvida o conhecimento
técnico/teórico na especificidade que o candidato escolher. Sem essa condição,
confirmada por diplomas ou certificados, ele nem é chamado a participar da
disputa. No entanto, apenas ter o conhecimento não é suficiente. São desejadas,
ainda, outras capacidades, tão importantes quanto esta. Uma delas é o conhecimento de um idioma secundário sendo este, preferencialmente o Inglês. Segundo Mariana Horno – gerente responsável pelo recrutamento de profissionais
de TI da consultoria Robert Half – na revista Você S/A (agosto 2012) 95% das
vagas de TI exigem fluência nessa língua. Outra competência desejada é a gestão. Os jovens, de forma geral, ainda não a desenvolveram e os candidatos que
a mostrarem terão prioridade na escolha. Existem cursos de Pós Graduação e
MBA´s que ajudam na formação de gestores. Ainda nessa linha, a liderança é
também muito procurada e os candidatos que a demonstrarem durante as dinâmicas de contratação, terão sua pontuação aumentada. O comprometimento é
outro requisito muito esperado dos futuros profissionais. As empresas querem
ter certeza de que estão contratando alguém que somará na linha de frente de
Anais - IX Jornada UNISUZ
53
suas equipes. Também candidatos que, por sua vez, se mostrarem atualizados
com as tecnologias usadas mundialmente e tiverem múltiplas competências,
podendo exercer vários papéis dentro da Organização, com certeza irão para o
topo da lista dos prováveis contratados. Além de mostrar essa visão atualizada
de mercado, a palestra proporcionou também uma visão geral sobre vários
aspectos da carreira. Para facilitar o entendimento, a área de TI foi dividida
em quatro grandes partes: Análise, Programação, Gestão e Infraestrutura. De
cada uma delas mostrou-se os conhecimentos esperados, as funções exercidas
e os valores de salários praticados desde as funções mais simples até o topo da
carreira. Para finalizar, foram oferecidas sugestões para aqueles que, obtendo
uma vaga, consigam manter-se nela por muito tempo.
Referências Bibliográficas:
FOLHA DE SÃO PAULO. Edição de 15 de julho de 2012.
INFO EXAME. São Paulo: Abril, n. 314, março 2012.
INFO EXAME. São Paulo: Abril, n. 320, setembro 2012.
VOCÊ S/A. São Paulo: Abril, n. 170, agosto de 2012.
VOCÊ S/A. São Paulo: Abril, n. 166, abril de 2012.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Comunicações
Anais - IX Jornada UNISUZ
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Anais - IX Jornada UNISUZ
“A (IN) CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 518, §1
CPC FRENTE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAI
DO PROCESSO CIVIL”
Amanda Guimarães; Waldir Teixeira de Jesus
UNISUZ
O presente trabalho trata da inovação trazida pela lei 11.276/06, a qual acrescentou o art. 518, §1º no Código de Processo Civil estabelecendo que: “O juiz
não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal
Federal. Tal restrição foi denominada pela doutrina como Súmula Impeditiva
de Recurso.O objetivo do legislador ao editar o parágrafo em comento era dar
maior celeridade a prestação jurisdicional, tendo em vista a morosidade vivenciada pelo Poder Judiciário. Contudo, a partir de sua promulgação, doutrinadores começaram a questionar a sua possível (in) constitucionalidade frente aos
princípios constitucionais do processo, quais sejam: acesso à justiça, devido
processo legal, do contraditório, da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição.
Assim, o presente trabalho estruturou-se de maneira, em primeiro lugar, conceituar o recurso de apelação discorrendo acerca da morosidade processual e
a alternativa encontrada pelo legislador para dar maior celeridade aos processos, estabelecendo a sistemática de funcionamento da Súmula Impeditiva de
Recurso, bem como a recorribilidade da decisão baseada no art. 518, §1º CPC.
Na sequencia foram conceituados os princípios constitucionais implicados na
inovação trazida pela referida lei e por fim, a pesquisa trouxe posicionamentos
doutrinários favoráveis e desfavoráveis a (in) constitucionalidade do parágrafo
em comento. O objetivo do trabalho foi demonstrar a inconstitucionalidade do
art. 518, §1º CPC frente aos princípios constitucionais do processo, trazendo para tanto, argumentos doutrinários que corroborem tal posicionamento.
Outro ponto levantado pelo trabalho foi o não alcance da celeridade almejada
pelo legislador ao editar o parágrafo primeiro, isto porque, há a previsão da interposição de agravo de instrumento em caso de não conhecimento do recurso
de apelação, ou seja, haverá de qualquer maneira a interposição de um recurso,
quer seja o de apelação, quer seja o de agravo de instrumento. No que tange
aos critérios para o desenvolvimento, a pesquisa reuniu combinações de ideias,
baseadas em argumentos doutrinários e jurisprudenciais, partindo de dados
gerais que foram interpretadas dentro do texto da lei para chegar a conclusões
limitadas perante o seu reflexo na sociedade, sendo demonstrado que, com a
aplicação do §1º art. 518 CPC, a sociedade ao invés de ter um procedimento
mais célere, que era o objetivo almejado pelo legislador, pode ter o seu direito
de acesso à justiça restrito ou em outras palavras, pode ter violado o seu direito
de recorrer da sentença em instância superior. O presente trabalho se restringiu
a pesquisas doutrinárias recentes acerca da matéria tratada bem como posicio-
Anais - IX Jornada UNISUZ
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namentos jurisprudenciais atuais. A pesquisa foi realizada pelo procedimento
comparativo, no qual foram estudados posicionamentos doutrinários acerca
da problemática do tema, mostrando que há posicionamentos divergentes, uns
sustentam a constitucionalidade e outros a inconstitucionalidade. Na pesquisa
também foi utilizado o procedimento de compilação, tendo em vista que vários
doutrinadores se posicionam acerca do mesmo entendimento, sendo que, um
complementa o posicionamento do outro.
A AÇÃO EDUCATIVA EM ARTES VISUAIS DE PROFESSORES
DE 1ª A 4ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Tamiris Brana Nogueira; Francisco Carlos Franco
UNISUZ
O tema da pesquisa “A ação educativa em artes visuais de professores de 1ª a 4ª
série do Ensino Fundamental”, tem como objetivo refletir sobre a desvalorização
e inadequação do ensino de arte em escolas públicas de ensino fundamental de
1ª a 4ª séries. Tal preocupação foi em decorrência das observações realizadas
no estágio em docência na formação inicial em Pedagogia, onde observamos as
práticas dos professores amparadas em preceitos educativos em arte totalmente inadequados, quase sempre pautados em preceitos tradicionais. Foi realizada
uma pesquisa bibliográfica sobre a história da arte no Brasil para entender os
marcos e as modificações que nos processos de ensino-aprendizagem em arte
no decorrer dos séculos, utilizando como referência os teóricos (Ferraz, Maria
Heloiza.C de T, Fuzari, Maria. F de R, 2009 e Pilloto, Silva de Lima .K, 2001).
Também foi realizada uma pesquisa sobre os princípios contidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais de arte e a proposta triangular para o ensino de
artes visuais, de Ana Mae Barbosa e a perspectiva do trabalho com projetos no
ensino de arte, defendida por Fernando Hernández. Constatou-se que o ensino
de arte tem passado por diversas tendências pedagógicas, com práticas educativas amparadas em concepções já ultrapassadas, questões que precisam ser
trabalhadas com os professores, visto que muitos educadores desconhecem as
propostas mais recentes em arte-educação na atualidade, para que o ensino de
artes visuais tenha um siginificado para o aluno e em sua vida cotidiana. Tal
entendimento se justifica, pois, segundo Parâmetros Curriculares Nacionais de
arte, estamos rodeadas de imagens e de obras de arte, sendo seu aprendizado
a compreensão aspectos fundamentais para que o aluno interaja melhor com
mundo e com outras áreas do conhecimento.
Referências Bibliograficas:
FERRAZ, Maria Heloisa C de T.; FUZARI, Maria F. de R METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES.
São Paulo: Cortez, 2009.
PILLOTO, Silva Sell dUARTE.; SCHRAMM, Marilene de Lima Korting.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DAS ARTES. Joinville, SC: Univille,2001.
A APLICABILIDADE DA RETIFICAÇÃO DE ÁREA
POR VIA ADMINISTRATIVA
Eduardo Dias Tavares; Dario Reisinger Ferreira
UNISUZ
A Retificação de Área por Via Administrativa é um assunto oportuno e de
grande relevância para o setor imobiliário. As alterações introduzidas na Lei
nº 6.015/73 pela Lei nº 10.931, de 02 de agosto de 2004, em vigor a partir da data de sua publicação, ocorrida no dia seguinte, proporcionou para
os proprietários de imóveis mais uma opção para corrigir qualquer erro na
transposição de elementos do documento por omissão, imprecisão, ou não
exprimir a verdade; na alteração de denominação de logradouro público; indicação de rumos; ângulos ou inserção de coordenadas georreferenciadas;
sem alteração das medidas perimetrais; alteração ou inserção que resulte de
mero cálculo matemático; reprodução e descrição de imóvel confrontante,
que já tenha sido objeto de retificação e inserção ou modificação de dados
de qualificação das partes, tornando assim, a Lei nº 10.931/04 como um
dispositivo inovador. Era comum descrever as divisas de um imóvel com estas expressões: até a figueira grande, margeando o rio jaguarí. Todos os que
lidam com projetos e construções, desmembramento de lotes, sabem da dificuldade em apresentar os documentos exigidos pelos órgãos públicos, principalmente quando há documentos antigos envolvidos. A Retificação de Área
por Via Administrativa proporcionou aos interessados, atualizar e corrigir os
eventuais erros na matrícula ou averbação de seus imóveis. A limitação deste
estudo está embasada na Evolução Histórica do direito de Propriedade e a
Aplicabilidade da retificação de Área por Via Administrativa, especificamente
na abrangência sobre o limite da área em metros lineares ou área total a ser
retificada. A importância da pesquisa é o aprimoramento do conhecimento
geral e irrestrito sobre o assunto em questão, destacando a nobre relevância
e a divulgação de fato novo, para os que sofrem com problemas herdados
de antepassados longínquos e de pouca informação e às vezes até de pouca monta, o que dificultava cada vez mais a clareza no texto das escrituras
públicas. A grande problemática deste Tema é que descobrimos através das
pesquisas doutrinárias e pesquisas de campo, que nem no artigo 59 da Lei nº
10.931/04 que trata diretamente sobre as sensíveis modificações efetuadas
nos artigos 212 a 214 da Lei n. 6.015/73 dos Registros Públicos, nem em
qualquer outro artigo desta Lei, versam sobre o limite de área a ser retificada
em metros lineares, ou em área total do terreno.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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A ARGUMENTAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA
Valéria Mello Freire
UNISUZ
Esta Comunicação é parte de um Trabalho de Conclusão de Curso - A Argumentação na Língua Portuguesa - que surgiu da tentativa de compreender e auxiliar
alunos com dificuldade em desenvolver textos de sequência textual argumentativa. E já que a argumentação é tida como um ato próprio da fala (Koch,2004),
por que escrevê-la torna-se difícil? Para tentar responder a tal questão o objetivo dessa Comunicação é indicar as marcas que perfazem a construção de textos
argumentativos. Breton ao descrever a argumentação afirma que ela implica,
antes de tudo, compreender com clareza a especificidade deste ato essencial da
atividade humana (2003). Já Citelle diz que a elaboração de um texto argumentativo está vinculada à possibilidade do aluno trabalhar relações intertextuais
e interdisciplinares (2012). A pesquisa, ora em desenvolvimento, está sendo
realizada por meio de compilação bibliográfica e leitura das obras selecionadas
que auxiliam a identificar estas marcas linguísticas, tais como conjunções, verbos, por exemplo. É possível enfatizar que para se expressar bem, de maneira
que a mensagem seja alcançada, diferentes fatores são responsáveis, fatores
esse que subsidiam o educando ao conhecimento de mundo, possibilitando,
desse modo, ser leitor e co-autor de um novo texto.
Referências Bibliograficas:
CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental. 6 ed. São Paulo: Cortez,
2012
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. 9ed. São Paulo: Cortez, 2004.
BRETON, Philippe. A argumentação na comunicação. 2ed.São Paulo:: EDUSC, 2003.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO APRIMORAMENTO
DA ESCRITA
Rosalia Maria Neto Prados; Ana Rosa Ribeiro Lima
UNISUZ
O presente trabalho tem como objetivo compartilhar uma pesquisa teórica sobre leitura e escrita a fim de adquirir mais facilidade na argumentação para uma
boa e uma boa escrita. O trabalho está sendo realizado por meio de pesquisa
bibliográfica, sendo que a leitura, além de dar prazer é um caminho que ajuda
a melhorar as pessoas, aprimorando o conhecimento geral, oferece condições
para refletir sobre o mundo e a condição humana. Se ler e escrever convive
junto desde os primeiros anos da escola, nem sempre se explica sua relação
com que motiva e possibilita. É preciso recuperar esse prazer na escola. E para
que isso ocorra, faz se necessário trazer para dentro da escola as histórias de
60
Anais - IX Jornada UNISUZ
cada leitor, não no sentido de tomar mero conhecimento de sua experiência,
mas sim no sentido de resgatá-los em seu valor imprescindível do ponto de partida para todo o trabalho pedagógico que será desenvolvido daquele momento
em diante, para que visa a ser. Embora esse trabalho não esteja concluído, os
dados coletados até o momento mostram um grande empenho das instituições
pesquisadas em promover o acesso a leitura e a escrita. Além disso, os dados
relativos a formação do leitor por prazer encontra-se em análise, mas já são
frequentadores de biblioteca, isso facilita o hábito como meio importante para
o ensino da leitura e da escrita. Segundo Dad Squasi, escrever está na moda,
as novas tecnologias de educação ressucitaram o valor da escrita, pois sabe-se
que a leitura é de fundamental importância para ter uma boa escrita.
A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PARA CRIANÇAS QUE ESTÃO HOSPITALIZADAS
Jacqueline de Souza Moura Ribeiro; Eugenia Maria Zandonai Bou Assi
UNISUZ
O tema escolhido para o desenvolvimento do projeto de conclusão de curso
surgiu com a necessidade de conhecer a atuação do pedagogo no espaço hospitalar, e quais as atividades e contribuições que podem ser realizadas com
essas crianças, uma vez que seu cognitivo e autoestima podem ser afetados.
Acredita-se que o pedagogo hospitalar contribui no desenvolvimento psíquico,
social e ao retorno à vida escolar, eles são capazes de aperfeiçoarem seus conhecimentos e tendo a flexibilização na aplicação do ensino e aprendizagem. A
fundamentação teórica está sendo feita com base no autor José Carlos Libâneo,
e seguintes documentos: Constituição Federal dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizado, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Ministério da Educação e Cultura - MEC. Libâneo (2002) afirma que ocorrem ações
pedagógicas não apenas na família e na escola, mas também nos meios de comunicação, nos movimentos sociais e outros grupos humanos organizados em
instituições não escolares. Para Libâneo a pedagogia é campo que ocupa-se do
estudo sistemático das práticas educativas que se realizam em sociedade como
processos fundamentais da condição humana. Segundo o mesmo autor, a pedagogia atua na investigação da natureza humana, as finalidades e os processos
necessários às práticas educativas com o objetivo de propor intervenções nos
diversos contextos em que as práticas ocorrem. Ela se constitui sob esse entendimento, em um campo de conhecimento que possui objeto, problemáticas
e métodos próprios de investigação, configurando-se como “ciência da educação”. Os objetivos específicos desta pesquisa serão: identificar os procedimentos e métodos utilizados pelos pedagogos, para o desenvolvimento cognitivo
da criança na Educação Infantil; analisar os métodos utilizados para as situa-
Anais - IX Jornada UNISUZ
61
ções de interação: criança/criança, criança/adulto e criança/meio; pesquisar as
ações do professor neste novo espaço de atuação, considerando este grande
desafio de construir uma prática educativa diferenciada da qual ocorrem na
instituição escolar. A pesquisa tem como base metodológica dedutivo com procedimento de compilação. O trabalho de pesquisa encontra-se em andamento.
Até o momento já é possível notar que a classe hospitalar deve atender não
somente as crianças e adolescentes como as famílias do hospitalizado, recuperando a socialização da criança por um processo de inclusão, assegurando e
dando continuidade aos conteúdos regulares.
A INDISCIPLINA EM QUESTÃO:
A ESCOLA COMO LUGAR DOS SILÊNCIOS
Mairi Alves de Carvalhon Santos
UNISUZ
Este resumo tem como objetivo trazer à discussão algumas questões sobre a
indisciplina e as suas causas. Este tema surge de observações de duas pesquisadoras bolsistas do Programa Bolsa Alfabetização - realizado no município de Suzano. Em acompanhamento de turmas de alfabetização, observamos que a indisciplina, além e ser fonte de estudos e discussões em pesquisas e na escola, é um
aspecto que transforma as relações de ensino e de aprendizagem. Consideramos,
a partir de pesquisa didática, que é necessário conhecer a realidade da escola,
da família e das pessoas que estão a sua volta, pois muitas vezes o aluno passa
a ser indisciplinado por não receber carinho de seus pais, ou a própria casa não
tem estrutura, os pais não se respeitam, e quando vão a escola o professor esta
preocupado em passar seu conteúdo, e ainda cuidas dos outros 30,40 alunos.
Esses, por sua vez, querem mostrar para o mundo que existem, e que precisam
ser ouvidos por alguém, a escola não oferece um espaço de brincadeira, e entretenimento ao indivíduo. As normas de conduta escolares podem ser as causas
das temidas rebeldias infantis e da indisciplina. Cabe ao professor negociar as
normas e compreender que elas se constroem nas relações e, das relações, derivam aprendizagens de convívio. Sem negociação, ocorre o que apontam estudiosos, uma escola proibida de ruídos, de falas. E, assim, eclode nas ações o que se
reprime nas crianças, que não são ouvidas como sujeitos de direitos.
A LITERATURA INFANTIL E OS CONTOS DE FADAS
Sueli Pereira da Costa Ferreira
UNISUZ
Este trabalho tem como tema ‘’A Literatura Infantil e os Contos de Fadas’’, Tem
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Anais - IX Jornada UNISUZ
como objetivo demonstrar as diferenças da literatura infantil no Século XVlll e
atualmente a verdadeira literatura infantil brasileira e seus diversos contos de
fadas, a qual hoje já é um suporte para o desenvolvimento da leitura e escrita na
vida da criança em questão da sua formação. O que motivou o desenvolvimento
dessa monografia foi o prazer pela Literatura Infantil e os Contos de Fadas que
estão tão presente em nossas vidas, que muitas das vezes não percebemos. Há
Séculos que a literatura infantil é estudada, porém, observamos que em nosso
País é ainda novo a tradução, antigamente eram trazido às historias infantis da
Europa para ser traduzida e repassadas aos professores, para ser lida em sala
de aula. Atualmente teve uma mudança bem significativa para nossa sociedade,
com essas leituras as crianças passaram a ser vista com amor e carinho, e não
como antes que eram vistas como seres em miniaturas, a sociedade vem mudando com o passar do tempo.Espera-se com esse trabalho estar apresentando
teóricos que discutem sobre a importância da Literatura Infantil e os Contos
de Fadas em sala de aula, desenvolvendo com o tempo o desenvolvimento da
escrita e leitura da mesma, um estimulo para os alunos que necessita de uma
formação, mostrando um breve percurso histórico também das conquista e
desafios em decorrer dos Séculos, ate atualmente em questão da Literatura
Infantil e os Contos de Fadas em seus desenvolvimento.
A MATEMÁTICA FINANCEIRA E A ANÁLISE DE
ALGUMAS APLICAÇÕES BANCÁRIAS
Karen Lopes Lunguinho; Marcio Roberto Weissmann
UNISUZ
Esta pesquisa tem como tema a Matemática Financeira e a análise de algumas
aplicações bancárias; a matemática nesta modalidade se originou nas primeiras
trocas comerciais e seu desenvolvimento esta relacionado à evolução das práticas comerciais, à criação da moeda e ao surgimento dos bancos. Atualmente
a Matemática Financeira é fundamental no cotidiano de todas as pessoas e
empresas, pois ela está presente no pagamento de impostos, nas compras em
prestações, em empréstimos ou financiamentos e ao fazer aplicações financeiras. A escolha do tema deste trabalho se dá pela importância que desempenha
a Matemática Financeira em nosso cotidiano e pelo desejo de ampliar conhecimento referente a aplicações bancárias. Os bancos oferecem atualmente, os
mais variados tipos de aplicações financeiras, desde aplicações tradicionais e
conhecidas como a caderneta de poupança, sobre a qual não há incidência de
imposto de renda ou qualquer outro tipo de imposto, até aplicações mais sofisticadas como os fundos de investimentos e o certificado de depósito bancário
(CDB). Estas aplicações são atreladas a taxas referenciais, como a taxa SELIC
(Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e a taxa CDI (Certificado de Depó-
Anais - IX Jornada UNISUZ
63
sito Interbancário), e sobre elas há a incidência de imposto de renda, calculado
conforme alíquota decrescente em função do tempo de permanência na aplicação e de acordo com as particularidades de cada aplicação. Nossos pressupostos teóricos estão alicerçados em Huberman (1986), Eves (2004), Mathias
(2002).O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre alguns aspectos
da teoria relacionada à Matemática Financeira e analisar algumas aplicações
bancárias.Até o presente momento esta pesquisa teve uma grande evolução
em sua parte histórica, onde foi possível conhecer a importância do desenvolvimento da Matemática Financeira ao longo do tempo. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa bibliográfica que está em andamento.
Referências Bibliográficas:
EVES, Howard. Introdução a História da Matemática. Tradução de Hygino Domingues. São
Paulo: UNICAMP, 2004.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 21 ed. Rio de Janeiro: LTV, 1986.
MATHIAS, Washington Franco, GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 3 ed. São Paulo:
ATLAS, 2002.
A ORGANIZAÇÃO DE TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO EM DUPLAS
PRODUTIVAS: INTERVENÇÕES E POSSIBILIDADES
Shirlei Tenório Cavalcante de Oliveira
UNISUZ
Este resumo tem o propósito de apresentar, por meio de um relato de experiência, o trabalho realizado com as duplas produtivas do ciclo I ,a partir de pesquisa ação realizada pela relatora desta comunicação - aluna pesquisadora do
Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano -, baseada
na linha teórica socioconstrutivista que norteia as propostas do Programa Ler
e Escrever da Secretaria Estadual de Educação de São Pauo. No contexto da
pesquisa - em andamento - a organização da sala de aula estava na disposição
de fileiras. Inicialmente foi realizada pesquisa individual do aluno e sua aprendizagem, com solicitação de leitura de pequenas palavras em dias alternados.
Verificou-se que alguns alunos estavam na fileira (em relação às hipóteses de
construção da escrita) de silábicos com valor, porém já estavam na hipótese de
aprendizagem de silábicos alfabéticos e já juntavam sílabas para ler. A partir
disso, foi observado e anotado o perfil afetivo, então formar as duplas produtivas. A professora mudou a disposição da sala em duplas, algumas fixas e
outras rotativas. Tivemos resultados qualitativos e, com a soma de métodos de
construção de textos participativos e leituras compartilhadas, muitos alunos
progrediram. Concluímos então, que alguns alunos produzem melhor em duplas fixas e, outros, em rotativas. Outra consideração é de que a parceria entre
aluna pesquisadora e professora possibilita maior qualidade da observação e
intervenção em relação às duplas produtivas.
64
Anais - IX Jornada UNISUZ
A PRÁTICA COM JOGOS NO ENSINO DE ORTOGRAFIA
Jefferson Nogueira dos Santos; Paula Barbosa Pudo
UNISUZ
A presente comunicação - “A prática com jogos no ensino de ortografia” - abordará desde a origem da língua portuguesa passando por várias transformações
a delimitar em períodos a qual são estudados, por exemplo, por COUTINHO
(período fonético, período pseudo-etimológico e período simplificado) o que
auxilia um estudo de seus avanços que ocorreram em função de fatores geográficos, históricos e até questões políticas para então haver a reflexão de perceber
que os luso-falantes usam um idioma em comum e porque não unificá-la? Além
disso, existe a sua aplicação em sala de aula que normalmente ocorre com o
uso de teorias ou ainda com passatempos, exercícios de fixação de completarem-se lacunas e outros. O sócio-interacionismo de VYGOTSKY demonstra que
aprendemos com a ajuda de nossos mediadores de conhecimento com a interação apresentada por um indivíduo possuidor de conhecimento real e outro de
conhecimento potencial. Sendo assim, o objetivo desta apresentação é demonstrar o ensino de nossa língua materna por uma perspectiva a qual o jogo terá
suas vantagens e contribuições no ensino da ortografia. O estudo realizado até
então é parte de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso a qual está
em andamento e contará com estudo bibliográfico para posterior realização de
pesquisa de campo que ainda será realizada com três turmas de estudantes do
6º ano do Ensino Fundamental em uma escola estadual.
Referências Bibliográficas:
CARVALHO, Dolores Garcia; NASCIMENTO, Manuel. Gramática histórica: para o 2º grau e
vestibulares. 14. ed. São Paulo: Ática, 1984.
COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1976.Interação entre aprendizado e desenvolvimento.
In: VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
A PREPARAÇÃO DOS ÁRBITROS DE RUGBY EM CADEIRA DE
RODAS DO BRASIL PARA OS JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016
Adeilton de Souza Sene; Eduardo Savine Mayr; Rodrigo Saraiva Moreno
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY EM CADEIRA DE RODAS – ABRC
O Rugby em cadeira de rodas é um esporte que se realizará nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Desde então, esforços vêm se constituindo
para gerar condições técnicas, com o intuito de capacitar e qualificar os árbitros brasileiros. O esporte surgiu no Canadá, em 1977. Apesar de ser uma
modalidade relativamente nova, sua expansão tem sido rápida. Em 1996, nos
Anais - IX Jornada UNISUZ
65
Jogos Paralímpicos de Atlanta, o Rugby em Cadeira de Rodas estreou na maior
competição paralímpica mundial. Nesta ocasião, apenas os homens entraram
em quadra. Já em Sydney (2000), as equipes eram formadas por homens e
mulheres. Nunca houve uma seleção brasileira participando em Jogos Paralímpicos. No Brasil, a modalidade é organizada pela Associação Brasileira de
Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). Objetivo: Este estudo tem como objetivo
apresentar as metodologias e planejamentos traçados pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) para a formação dos árbitros da
modalidade no Brasil. Metodologia: A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) criou a coordenação de arbitragem em 2008 e, posteriormente organizou clínicas de formação para árbitros em três regiões do Brasil
a fim de desenvolver profissionais interessados na modalidade e a criação de
novas equipes. Nestas clínicas de formação o material didático utilizado são
apostilas referentes às regras oficiais e o regulamento oficial da coordenação
de arbitragem. Sendo aprovado apenas os profissionais que lograrem média
mínima de 7 (sete) pontos nas provas escrita e técnica. No regulamento oficial
da arbitragem está explícito os níveis de arbitragem brasileira, normas e leis
vigentes no esporte. Resultado: No Brasil, as clínicas de formação de árbitros
são desenvolvidas pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas
(ABRC) em uma parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A iniciativa que começou em 2008 está em seu quinto ano de trabalho. Nesses anos
o número de árbitros aumentou de seis árbitros profissionais no final do ano
de 2008, para vinte e um árbitros ativos na modalidade, centralizado no sul e
sudeste do Brasil. Conclusão: O projeto de formação da coordenação de arbitragem está sendo bem sucedido, cada vez mais profissionais estão interessados
nas clínicas de arbitragem, por todo país. Se comparado com a Associação de
Arbitragem dos Estados Unidos da América (USQRAA), que já existe desde a década de 80, onde existem vinte nove árbitros ativos, o Brasil com muito menos
tempo de trabalho está com um número de árbitros relativamente bom, com
perspectivas de crescimento e parcerias com Universidades, com o intuito de
transformar a coordenação de arbitragem em uma Associação Brasileira de
Árbitros no Rugby em Cadeira de Rodas.
Referências Bibliográficas:
Esporte Paralímpico/editores Marco Túlio de Mello, Ciro Winckler de Oliveira Filho. São
Paulo:Editora Atheneu,2012.
Quadro de Arbitragem Brasileira 2012 - http://rugbiabrc.org.br/wp-content/uploads/2012/01/
Quadro-da-Arbitragem-20121.pdf - Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas.
(Acesso 05/01/2012).
Regras Internacionais de Rugby em Cadeira de Rodas-International Rules for the Sport of
Wheelchair Rugby- www.iwrf.com -International Wheelchair Rugby Federation (IWRF), 2010.
(acesso 05/01/2012).
Rugby em Cadeira de Rodas - Histórico da Modalidade - CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro),
www.cpb.org.br (Acesso em05/02/2012).
66
Anais - IX Jornada UNISUZ
SIQUEIRA, Sérgio A. O. - Dinastia Paraolímpica/Sérgio A.O. Siqueira; Mike Ronchi; Graziella
Miletti. - Brasília: SENAC, 2009.
A RELAÇÃO ENTRE A INTERAÇÃO SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO DE CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR
Débora Mayara Sanfilippo; Amanda Valiengo
UNISUZ
A comunicação terá como tema a relação entre a interação social e o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar. Essa apresentação será
baseada em um trabalho de conclusão de curso que está em andamento. Justifica-se essa pesquisa devido à importância e necessidade de explorar a interação
social das crianças entre si e com o professor, pois são inúmeros os aspectos
cognitivos envolvidos no momento de interação (AMARAL, 2006; OLIVEIRA,
2005). O objetivo desta pesquisa é analisar de que maneira a prática docente
pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar.
Este trabalho será baseado na teoria Histórico-Cultural e Sócio-interacionista.
O método utilizado será o dedutivo e será realizado por meio da compilação
de dados por meio de observação e registro em diário de bordo de uma turma
de crianças de 4 e 5 anos. Primeiramente será explicado o processo histórico
pela qual a educação infantil brasileira passou ao longo dos anos para que
se possa esclarecer a mudança ocorrida na concepção de criança e infância e
assim perceber como a criança passou a ser vista como um sujeito social em
desenvolvimento (LEITE FILHO, 2000). Outros conceitos discutidos serão: o desenvolvimento humano e psíquico do indivíduo, as etapas do desenvolvimento
cognitivo das crianças e o conceito de interação social e da teoria históricocultural (MUKHINA, 1995). As considerações são parciais com destaque para
os avanços, ainda que com muitos paradoxos, na educação infantil: diretos explícitos (ECA, 1990; RCNEI, 1998); inclusão desse nível de ensino na Educação
Básica; ampliação do atendimento nas escolas de educação infantil e o aumento
dos estudos nessa área.
A SONDAGEM COMO RECURSO PARA O ACOMPANHAMENTO
DAS HIPÓTESES DE ESCRITA DE CRIANÇAS DAS SÉRIES INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Lais Passarelli Gonçalves; Leila Cristina Raphael; Andréia Silva Pereira
UNISUZ
Atualmente as hipóteses de escrita, a sondagem e o trabalho coletivo, foram
disseminados como práticas necessárias para a sala de alfabetização, pois nos
Anais - IX Jornada UNISUZ
67
favorece a oportunidade de verificar em que nível de aprendizagem o aluno se
encontra. Baseado no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas, publicado
pela Secretaria da Educação de São Paulo, a sondagem deve ser realizada no
inicio das aulas (em fevereiro), inicio de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro. Para uma possível observação de alinhamento e a
direção da escrita dos alunos, oferece-se um papel sem pauta. O ditado deve ser
iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, depois pela dissílaba e,
por última monossílaba. Com base nas orientações de sondagem este resumo
tem como objetivo apresentar hipóteses de escrita de três crianças das séries
iniciais do ensino fundamental, analisadas pelas autoras desta comunicação,
que são alunas bolsistas do Programa Bolsa Alfabetização no Município de Suzano. A primeira e a segunda situações tratam da denominada hipótese présilábica - em que a criança utiliza-se de realismo nominal, ou, de uso de letras
aleatórias sem critério de quantidade. A segunda situação trata da denominada
hipótese silábica de construção da escrita, buscando relação entre grafema e
fonema. Os resultados do acompanhamento das crianças pesquisadas indica
que existe uma lógica, primeiramente, da criança sobre a construção da escrita - quando da hipótese pré-silábica. Posteriormente, as hipóteses se baseiam
na base de escrita alfabética, antecedida pela base silábica de construção da
escrita.
A SÚMULA VINCULANTE Nº 25 (PRISÃO DO DEPOSITÁRIO
INFIEL): EFICÁCIA E APLICABILIDADE
Talita Cristina Previatti; Dario Reisinger Ferreira; Rogerio Rodrigues da Silva
UNISUZ
O objetivo do trabalho é demonstrar a eficácia e a aplicabilidade da Súmula
Vinculante nº 25 do STF, que trata da impossibilidade de prisão do depositário
infiel. Para tanto, a pesquisa conterá informações sobre o depósito, tais como
conceito, características, quais são as obrigações do depositário e do depositante, as espécies de depósito e a extinção do contrato de depósito. Após,
trataremos da evolução histórica da incorporação dos tratados internacionais
que versam sobre direitos humanos, bem como o conflito entre o artigo 5º,
LXVII, da Constituição Federal e a Convenção Americana de Direitos Humanos
- conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica - pois o primeiro permite a
prisão do depositário infiel e o segundo veda a prisão do mesmo. Em razão do
confito e após decisões reiteradas no mesmo sentido, o STF editou a Súmula
Vinculante nº 25, impossibilitando a prisão do depositário infiel independente
da modalidade do depósito. Por fim, será estudada a referida Súmula Vinculante, a fim de verificar se esta tem aplicabilidade e eficácia nos dias atuais,
bem como o instituto da Reclamação, que é utilizado para informar ao STF
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Anais - IX Jornada UNISUZ
que uma Súmula não está sendo respeitada.Trata-se de um tema viável tendo
em vista que refere-se ao estudo da eficácia e aplicabilidade de uma súmula
vinculante, o que está totalmente voltado ao Curso de Direito, sendo atual e
é abordado por doutrinadores.Haverá ainda a pesquisa de doutrinas, a fim de
estabelecer conceitos e posicionamentos sobre os temas abordados. Jurisprudências e acórdãos também farão parte deste trabalho para demonstrar o posicionamento dos Tribunais, bem como para demonstrar se a Súmula que está
sendo estudada tem aplicação correta no território brasileiro. Será utilizada a
pesquisa de compilação.
A TRANSFORMAÇÃO DO/NO CONTEXTO ESCOLAR:
A PRAXIS EM QUESTÃO
Eva Pereira da Rocha; Fabrício Guimarães; Raquel Botelho
E.E.José Benedito Leite Bartholomei
A presente comunicação, alicerçada na perspectiva da Teoria Sócio-HistóricoCultural de Vigotski (1934/1987; 1934/1998; 1934/2004) e seus seguidores,
tem por objetivo apresentar e discutir a “Oficina Livre de Expressão” que integra
o projeto intitulado “Oficinas Científico-Culturais - sextas culturais” da Escola
Estadual da rede paulista de ensino José Benedito Leite Bartholomei como uma
ação que contribui para a transformação a partir da instauração da reflexãocrítica (Magalhães, 2006) do/no contexto escolar. O projeto foi criado a partir
do plano de melhoria estabelecido no PGE - Plano Gestão Escolar 2012, no
qual as escolas prioritárias, identificadas pela Secretaria Estadual de Educação
de São Paulo foram obrigadas a participar. A partir da identificação de pontos
vulneráveis que comprometiam a qualidade da educação na escola, o plano de
melhoria foi desenvolvido por um grupo de professores, com o apoio da equipe
diretiva - Direção e Coordenação Pedagógica. Um dos pontos que mereceram
a atenção do grupo foi a problemática da evasão escolas às sextas-feiras, especialmente no período noturno, pois há alguns anos os alunos, gradativamente,
estão se ausentando das aulas nesse dia. Com o intuito de amenizar este problema, o grupo de professores idealizaram o “Oficinas Científico-Culturais - sextas
culturais”, no qual estabeleceram objetivos, metas e ações pontuais para que os
alunos retornassem à escola. Constituído de oficinas temáticas que transitam
entre as diversas áreas do conhecimento e pelo trabalho transdisciplinar dos
professores e parceiros, o projeto teve início em Junho deste ano e desde então,
integra o processo educativo realizado na escola. Atualmente são realizadas 04
(quatro) oficinas e nesta comunicação elegemos a “Oficina Livre de Expressão”
a fim de relatar o processo sob qual encontra-se no momento.
Palavras-chave: transformação; reflexão-crítica; processo educativo; teoria sócio-histórico-cultural.
Anais - IX Jornada UNISUZ
69
Referências Bibliográficas:
MAGALHÃES, M.C.C.(2009). O método para Vygotsky: A Zona Proximal de Desenvolvimento
como zona de colaboração e criticidade criativas. In: Schettini, R. H et. al (Orgs). VYGOTSKY:
Uma revisita no início do século XXI
NEWMAN, F. & HOLZMAN, L. (2002). Lev Vygotsky: cientista revolucionário. São Paulo: Loyola
VYGOTSKY, L.S. (1934/1984). A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.
___. (1934/1987). Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
___. (1934/1998). O Desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes.
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM MATERIAIS DIDÁTICOS:
UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DESCONTEXTUALIZADA DA
LINGUAGEM
Elvis de Moura Freire
UNIP/SP
A presente comunicação pretende discutir a pesquisa realizada em meu Trabalho de Conclusão de Curso que teve como fio condutor a questão da prática
descontextualizada da linguagem e como tema a variação linguística. Inserida
no aporte teórico da Sociolinguística (Bagno, 2004) e (Antunes, 2007 ), a pesquisa analisou o tratamento dado à variação linguística antes e após a promulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). O ponto de partida para
a realização da pesquisa foi o direcionamento que os meios de comunicação
deram à polêmica em torno de um material didático adotado pelo MEC no ano
de 2011. O material em questão abordava o fenômeno da variação linguística
tendo como base a língua em uso e seu contexto, no entanto, o recorte dado
pela mídia ressaltou o fenômeno como um uso errado da língua. Tal posicionamento revela a hipótese de que embora estudado no contexto escolar, a mídia e a sociedade em geral enxergam a variação linguística sob a óptica do
erro. Os corpora da pesquisa foram os livros didáticos da coleção Português
Linguagens, do 6°ano do Ensino Fundamental e da 5ª série do Ensino Fundamental, ambos dos autores William Cereja e Thereza Cochar. Os resultados
obtidos apontaram para uma abordagem mais consciente no material didático,
sobretudo após os PCN, por outro lado, a análise revelou que ainda faltam
exemplos de usos reais da língua no que tange à variação linguística, além de
um aprofundamento sobre as variações estigmatizadas. Também apontaram
que o estudo e compreensão da variação linguística descontextualizados de sua
prática, não atingem a consciência e conhecimento necessários ao exercício da
cidadania no que concerne ao respeito às diversidades linguísticas no país. Por
fim, a mídia revelou-se preconceituosa, pois focalizou a visão da língua como
homogênea e intrinsecamente ligada às concepções da Gramática Tradicional,
ou seja, trouxe o âmbito da modalidade escrita, formal e culta para modalidade
falada que é dinâmica e variável.
70
Anais - IX Jornada UNISUZ
A VIDA NÃO É FILME? A LINGUAGEM AUDIOVISUAL NA E DA
VIDA REAL
Estela Rocha de Ungaro; Pedro Felipe Marques Vieira
E.E.José Benedito Leite Bartholomei
Esta comunicação tem o objetivo de relatar a experiência da oficina “Cinema
Digital”, financiada pelo Governo Federal, através do Ponto de Cultura “Cinema
Digital”, realizada na Fundação Orsa do município de Suzano, no ano de 2011 e
discutir a linguagem cinematográfica aplicada na oficina a partir do manifesto
Dogma 95. Além disso, discutir a possibilidade da linguagem audiovisual como
um recurso a ser utilizado na educação de maneira geral, segundo a perspectiva
de Vigotski (1934/1987). A oficina era composta por duas turmas com idade de
12 a 17 anos e uma turma de 15 a 27 anos, sendo esta com alunos portadores
de necessidades especiais. Seu objetivo era a produção de um curta-metragem
com cada turma no período de dois meses. Para o desenvolvimento da oficina
o Ponto de Cultura forneceu equipamentos de uso amador (uma câmera e um
gravador de áudio), então, era esta a única alternativa de realização do projeto:
partir do contexto e das condições que se tinham em mãos. Seguindo a linha
do manifesto Dogma 95 escrito e exposto principalmente pelos diretores dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg, em que a produção cinematográfica deve ser realizada sem os recursos tradicionais tais como iluminação
artificial, uso do tripé, gravação em estúdio, entre outros, optamos em utilizá-la
uma vez que seria uma estratégia coerente com a nossa condição de produção.
No processo de produção foi apresentado o manifesto, cenas do filme “Festa de
Família” de Thomas Vinterberg e de outros filmes como contra-ponto, além de
um episódio do programa “No estranho planeta dos seres audiovisuais”, afim de
apresentar a linguagem cinematográfica aos alunos. No final da oficina foi produzido um filme com cada turma e é esta experiência que pretendemos relatar,
bem como apresentar algumas cenas dos filmes nela realizados.
A VISÃO DO PROFESSOR TITULAR EM RELAÇÃO AO PESQUISADOR BOLSISTA DO PROGRAMA BOLSA ALFABETIZAÇÃO NO
MUNICÍPIO DE SUZANO: UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
Kátia Mendes de Oliveira; Viviane Ungaro Vaculik; Andréia da Silva Pereira
UNISUZ
Este resumo tem como objetivo apresentar e relatar a visão do professor titular
em relação ao aluno pesquisador, mediante acompanhamento de duas turmas
de 2°
ano do Ciclo I do ensino fundamental sendo, respectivamente, as turmas
localizadas nos municípios de Suzano e de Mogi das Cruzes. O acompanhamen-
Anais - IX Jornada UNISUZ
71
to se dá em função do Programa Bolsa Alfabetização, que tem como objetivo
que professores em formação em cursos de licenciatura - Pedagogia e Letras
- realizem pesquisa didática em salas de alfabetização, de modo a aprender
e refletir sobre o ensino e a aprendizagem da língua materna. Diante das experiências vividas pelas alunas pesquisadoras foi observado que os docentes
possuem certa resistência em aceitar a parceria com a aluna pesquisadora,
tendo em vista que o acompanhamento do cotidiano das salas de alfabetização
é entendido, geralmente, como uma forma de avaliação da prática docente e
dos usos do material de apoio do Programa Ler e Escrever, utilizado nas escolas
estaduais de São Paulo. Outro aspecto referente à resistência das professoras
titulares são os registros feitos pelas alunas pesquisadoras. Estes são vistos,
inicialmente, como relatórios para apontar seus defeitos e falhas. A construção
da parceria ocorre quando as alunas pesquisadoras evidenciam sua disposição
a auxiliar, a disponibilização dos registros à professora e o compartilhamento das aprendizagens resultantes de observações do cotidiano e de reuniões
de orientação, que são realizadas na instituição de ensino superior com um
professor orientador. Nota-se que as mudanças de expectativa quanto ao aluno pesquisador quando a professora titular se dispõe a firmar uma parceria,
quando ambas - professora titular e aluna pesquisadora - trabalham juntas,
complementando aprendizagens e compartilhando experiências, com o objetivo comum de possibilitar às crianças a construção do conhecimento sobre a
alfabetização.
AFETIVIDADE E RENDIMENTO ESCOLAR:
DIÁLOGOS INICIAIS ENTRE TEORIA E PRÁTICA
Priscila Cardoso Swartele Rodrigues; Andréia Silva Pereira
UNISUZ
Este resumo parte de uma reflexão, baseada nas teorias de aprendizagem de
Piaget, Vygotsky, Freud e alguns seguidores correlacionando-as com o desenvolvimento da afetividade e sua influência na aprendizagem. O tema sobre
afetividade e sua influencia na aprendizagem desta comunicação deriva de
observações da relatora desta comunicação - pesquisadora bolsista no Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano -, em função
de observações em uma das salas atendidas pelo referido programa. Foram
observados sete alunos com dificuldades de aprendizagem, decorrentes de problemas em suas vidas pessoais, que afetaram diretamente suas vidas Porém, no
decorrer das observações, notou-se que em alguns momentos outros dos 28
alunos apresentavam algum retrocesso na aprendizagem devido a algum problema afetivo, geralmente ocorrido em sua própria casa. A observação seria o
ponto chave para começar a entender as atitudes de um aluno com problemas
72
Anais - IX Jornada UNISUZ
afetivos e iniciar uma pesquisa em busca de soluções para o progresso do aluno. Parcialmente, os resultados dessas observações indicam que a relação entre
professor e aluno necessita ser ressignificada. Os alunos com mais dificuldade
precisam de atenção e uma das formas seria interar o aluno, fazer com que ele
sinta-se parte da turma e motivado a sempre a melhorar, levando-os a construir
sua autoestima. Outros aspectos referem-se à busca de conhecer suas histórias
de vida e de vida social para que, se necessário, busque-se ajuda profissional psicológica. Para o desenvolvimento psíquico do ser humano a afetividade
tem imprescindível valor. Os vínculos emocionais que se estabelecem desde o
nascimento influenciam na construção da personalidade, do autoconceito e da
autoestima do sujeito, propiciando-lhe ferramentas necessárias à aquisição da
aprendizagem e sua conservação.
ÁGUA POTÁVEL, O QUE É ISSO? A CONSTRUÇÃO DO
FILTRO DOS SONHOS NUMA AULA DE CIÊNCIAS
Flora Aparecida Pereira da Rocha
Secretaria Municipal de Educação de Suzano
Eva Pereira da Rocha
E.E. José Benedito Leite Bartholomei
Esta comunicação tem por objetivo apresentar a experiência de um projeto
realizado nas aulas de Ciências para e com uma turma do Ensino Fundamental
no Centro Educacional Pedro Américo dos Santos - C.E.P.A.S, no município de
Furado da Cancela, agreste do sertão da Bahia. Trata-se da confecção de um
filtro para ilustrar algo que os alunos da região desconheciam: água potável,
cristalina, sem cheiro e sem gosto. A perspectiva que elegeu-se para conduzir
a aula foi a que vai ao encontro da óptica sócio-histórico-cultural de Vigotski
(1934/1987) e seus seguidores e da Pedagogia Crítica de Freire (1998), visões que consideram o sujeito constituído em sua cultura e do mesmo modo,
o processo educativo a ser construído. Nestes termos, torna-se imprescindível considerar as condições reais em que a educação e o processo de ensinoaprendizagem são desenvolvidos. A grande maioria dos alunos da turma em
que o projeto foi aplicado, 6ª série, chegam com suas cabeças coloridas: ou
brancas por passarem o dia nas “farinheiras” ou pretas por trabalharem nas
“carvoeiras”. A cada novidade comentada na aula, eu notava que eles ficavam
muito interessados, entretanto, quando falávamos de higiene, formas de tratamento da água, vermes etc, notei que para muitos isso era novidade, já que,
água esbranquiçada ou barrenta era de uso comum naquele lugar. Reforçava
que por intermédio da água várias formas de vida poderiam se instalar em nós
e que algumas delas poderiam nos levar à morte. Também que a água boa para
consumo, deveria ser filtrada ou fervida, até que uma aluninha fez a seguinte
Anais - IX Jornada UNISUZ
73
colocação: Mas professora, ferver é muito “sem jeito” e filtrar, não dá porque
não tem filtro, o único jeito é beber água barrenta mesmo. Nesse momento,
percebi a dimensão da carência de minha clientela e diante dos “e agora’s?” de
toda a turma, composta por 43 alunos, vi também o tamanho de meu desafio.
Para ser coerente com algo que eu sempre lhes falava: “quem quer dá um jeito,
quem não quer arruma uma desculpa” e porque não podia ficar sem palavras
diante da situação, resolvi lançar a seguinte proposta: vamos fazer filtro! Depois de muita pesquisa e com a ajuda de todos, conseguimos os materiais e
concluímos a confecção dos tão sonhados filtros. Cada um levou para sua casa
um filtro confeccionado nas aulas e até hoje, muitos tomam dessa mesma água,
hoje cristalina, filtrada por um sonho semeado e compartilhado numa realidade, iguais a muitas de nosso país. É esta experiência que pretendo relatar e
compartilhar.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:
A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
Camila da Silva Bispo; Sandra Nazaret de Paula Assis Nunes
UNISUZ
Este trabalho em desenvolvimento, tem por objetivo mostrar a importância do
letramento na sociedade moderna.O tema escolhido esta sendo desenvolvido
pelo fato da existência de analfabetos funcionais, que vem aumentando a cada
dia e se transforma num fenômeno na vida contemporânea. Estamos no sec.
XXI, e para atingir as necessidades do mercado de trabalho, os empregadores
não visam só a leitura, a escrita e cálculos numéricos simples, mas também
a competência dos empregados em usar essas habilidades para a solução de
problemas tanto social, cultural e o desenvolvimento humano.A pesquisa está
em andamento, mas os dados já pesquisados mostram que existe uma grande
quantidade de pessoas analfabetas funcionais, os autores da pesquisa como (F
erreiro,(2009);Soares(2003);Kleiman(2004). Enfatizam que o papel do educador é fundamental porque a alfabetização desenvolve mudanças preparando as
pessoas para ser conscientes do papel na sociedade, para que de alguma forma
eles possam compreender o sistema em que vivem.
Referências Bibliográficas:
SOARES, Magda. Letramento em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bí-Bó-Bú. São Paulo: Scipione, 1998.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2009.
KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura. São Paulo: Cortez, 2004
74
Anais - IX Jornada UNISUZ
ANALFABETISMO FUNCIONAL X LETRAMENTO
Magda Soares
UNISUZ
Este trabalho tem por objetivo destacar o alto número de adultos com escolarização superior a nove anos de estudos que são Analfabetos Funcionais, pessoas
nas quais identificam e codificam o alfabeto, escrevem e leêm palavras, mas são
incapazes de interpretar um texto, seja ele curto e por muitas vezes simples.
Este fenômeno surge nos Estados Unidos com a industrialização, pois, ficou
evidente a grande falta de mão de obra técnica, pessoas qualificadas para interpretar os manuais de operação das máquinas. Diante deste quadro a UNESCO
se mobiliza para que o mundo se atente ao problema oriundo de uma educação
supostamente limitada a codificação. O termo Letramento surge então no começo dos anos 80 como uma estratégia de educação focada ao ensino específico para a formação de pessoas capazes ao convívio social, dominantes plenos
da leitura e da escrita. Para a professora Magda Soares na obra “Letramento
um tema em três gêneros”, ela deixa claro quais são os indivíduos analfabetos e quão são os letrados, lembra também que até o final dos anos 70 quem
não conhecia o alfabeto era analfabeto e não havia ou denominação. O autor
José Juvêncio Barbosa na obra “Alfabetização e Leitura” identifica o mundo
que vivemos totalmente voltado para a informação escrita e aquele indivíduo
que atende a esses requisitos ficam a margem da sociedade, incapazes de uma
socialização plena. Juvêncio diz “Parte das nações do mundo moderno conseguiu concretizar o projeto de alfabetização generalizada, superando os limites
das sociedades de tradição oral. Outras, porém, parecem ter fracassados seus
intentos, assim, à pobreza, â fome, â doença, e a Marginalização social vêm se
juntar o analfabetismo de grande parte da população dessas nações”.
ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO ALEMÃO DE HITLER,
E A CONSTRUÇÃO DO SEU ETHOS
Rafael Henrique Silvestre; Rosália Maria Netto Prados
UNISUZ
Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em
andamento, sobre análise do discurso político alemão de Hitler, e a construção do seu ethos. Esta pesquisa foi elaborada com o propósito de mostrar a
importância do discurso político, e que acerca dele conquistou-se uma nação,
surgiram ideologias, um fanatismo poucas vezes visto levando seus seguidores
a uma guerra mundial, um racismo descontrolado e genocídio, sem pensar nas
consequências. Este discurso relaciona-se com o curso de letras, pois somente
por meio da ferramenta da análise do discurso consegue-se entender como
Anais - IX Jornada UNISUZ
75
essa ideologia chegou a firmar-se e quais foram os pontos chaves para isso. A
relevância deste projeto é mostrar como esta ideologia forjada pelo discurso
e sustentada por um ícone, que é o ethos de Hitler, permaneceu viva e conquistando cada vez mais seguidores no período da guerra e como permanece
atuante após sessenta e cinco anos do término dela. Esta pesquisa tem como
objetivo geral apontar os aspectos, os quais indicam que há utilização de um
forte ethos que domina o discurso, tanto numa comunicação verbal quanto
numa não verbal. ( Maingueneau, 2004; Charaudeau, 2008; Brandão, 2004).
Estes estudos apresentam numa trajetória teórica, feita pela ferramenta da análise do discurso, visa mostrar o quanto é importante um olhar mais crítico a um
discurso e toda a ênfase que produz sua imagem. Este trabalho utiliza-se de
coletânea de materiais visuais e auditivos, em conjunto com estudo social, da
época, em método dedutivo, atrelado a um procedimento de pesquisa compilativa sobre o ethos. De acordo com a pesquisa realizada até o momento nota-se
quanto a questão do discurso e do orador já foi discutida e como a cada dia
mais mostra-se importante e necessária a uma sociedade, a cada dia mais ligada, globalizada, por meio da comunicação. Portanto ao dominar o discurso criase mitos e consegue-se usar isso como ferramenta para o poder, pois, segundo
Maingueneau (2004), o Discurso pode exercer um poder de captação, e para
isso sua imagem ou thos deve estar afinado com a conjuntura.
Referências Bibliográficas:
MAINGUENEAU,Dominique.Análise de textos de comunicação.Trad.Cecília P. de Souza-eSilva;Décio Rocha.3.ed.São Paulo:Cortez,2004.
BRANDÃO,Helena H.Nagamine.Introdução à análise do discurso.2.ed.Campinas, SP: Editora
da Unicamp,2004.
MUSSALIM,Fernanda; BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e
fronteiras.4.ed.São Paulo:Cortez,2004.
CHARAUDEAU,Patrick ; MAINGUENEAU,Dominique.Dicionário de análise do discurso. Trad.
Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto,2004
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE TRÊS EMPRESAS
VAREJISTAS NO PERÍODO DE CRISE (2008 - 2010)
Felipe Aparecido dos Santos Monteiro; Fernando Sousa Cáceres
UNISUZ
Este trabalho visa à análise econômico-financeira de três empresas varejistas,
predominantes na região Sudeste, no âmbito temporal - anos de 2008 a 2010 - e
setorial - empresas do mesmo setor e porte. A escolha do setor analisado e do período de análise ocorreu em função do aquecimento da economia brasileira devido à crise mundial, em grande parte decorrente do consumo interno. O objetivo
principal deste trabalho é verificar se é possível observar alguma inter-relação
entre os resultados obtidos através das demonstrações financeiras e os eventos
76
Anais - IX Jornada UNISUZ
econômicos e mercadológicos da época. A análise de balanços tem proporcionado aos usuários informações relevantes para a tomada de decisões por parte dos
administradores. Para tanto, este trabalho compreendeu a análise tradicional,
baseando-se na análise econômico-financeiro; como os índices de rentabilidade,
liquidez, endividamento e prazos médios; além de conceitos modernos como a
Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Capital de Permanente Líquido (CPL) e o
Saldo em tesouraria (ST), bem como os métodos para a apuração desses indicadores e de análise destes. Concluiu-se pela execução do trabalho que apenas com
a análise econômico-financeira externa, mesmo que com o auxílio da análise dinâmica de Fleuriet, é possível visualizar tendências, porém torna-se muito difícil
afirmar que a empresa tenha sido influenciada apenas pelos eventos econômicos
da época (bem como em qual proporção), pois no mundo atual as organizações
vivem em um sistema aberto, influenciando-o e sendo influenciado. Além disso,
cabe ressaltar a dificuldade em obter informações além do que empresa divulga
em suas demonstrações periódicas. Embora algumas informações estejam disponíveis nos meios de comunicação, nada substituiu a experiência e o conhecimento de quem vive no ambiente dessas corporações.
Referências Bibliográficas:
SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços - Abordagem Gerencial. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
FLEURIET, Michel; KEHDY Ricardo; BLANC Georges. O Modelo Fleuriet - A dinâmica financeira
das empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO APLICADOS NO DIREITO
Renata Alves Orselli
Universidade Braz Cubas – UBC/ UNISUZ/ E.E. Dr. Morato de Oliveira
O presente trabalho aborda-se alguns aspectos da comunicação que auxiliam
o profissional da área jurídica, como o domínio da oratória, da escrita desenvolvida dentro do padrão culta e língua de forma coesa e coerente. E, considerando que um advogado enfrenta situações de pressão e até de nervosismo, na
dinâmica das audiências, por exemplo, é preciso, também, usar bem a palavra
em público e saber identificar os micros sinais da expressão facial e corporal
(olhar, movimento do corpo, sorriso, forma de cumprimentar, sentar, cruzar as
penas etc) que todos involuntariamente apresentam. Será discutida, assim, a
linguagem de sinais - reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto
Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, lei que regulamenta a Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, a
língua materna da comunidade surda e a segunda língua oficial da comunidade
ouvinte. Neste contexto será apresentado a Libras instrumental para a área
Anais - IX Jornada UNISUZ
77
de Direito, com vocabulários jurídicos que possam auxiliar o cliente surdo nas
audiências. Lembrando que a boa formação de advogados implica, sobretudo, a
capacidade em transmitir informação, convencer e/ou persuadir transmitindo
credibilidade - fator imprescindível para o sucesso de seu discurso.
ASTHI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MANGUEIRAS
Eudite Dias da Silva; Douglas de Matteu
UNISUZ
Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de consultoria onde será
abordado planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de negócios,
para construção de plano de Marketing. O Projeto tem como tema Reestruturação da Empresa fortalecendo a marca Asthi em busca de vantagem competitiva. O projeto justifica-se no sentido de gerar vantagem competitiva diante
dos concorrentes sugerindo reestruturação, organização da empresa desde a
diretoria até o funcionário de limpeza da fábrica.Como metodologia foi realizada análises de Benchmarking e de desempenho foram identificadas as oportunidades, ameaças, os pontos fortes e pontos a desenvolver por meio de análise
de SWOT (Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). A pesquisa fez uso
dos métodos exploratórios e bibliográficos bem como pesquisa de campo Survey de amostragem não probabilística. O grupo desenvolveu prospects com o
intuito de melhorar a produtividade dos funcionários e criar uma perspectiva
mais profissional dentro da organização, reestruturação geográfica de vendas,
metas reais e alcançáveis, a fim de aumentar a satisfação dos clientes e lucro da
empresa. Tem se como resultados esperado benefícios, como por exemplo, cooperação qualificação e motivação dos funcionários perante os objetivos estabelecidos e maior receita bruta e operacional. Assim terá vantagens competitivas
perante os concorrentes e, com isso, alcançará destaque no mercado.
Referências bibliográficas:
COBRA, Marcos Administração de vendas. 4 ed. São Paulo: Atlas,2010
CROCCO, Luciano { et.a} Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo:
Saraiva,2006.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi - Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007
CÁLCULO DIFERENCIAL, HISTÓRIAS E APLICAÇÕES.
Damião Francelino Sobrinho; Ricardo Agostinho de Amorim; Robson Rodrigues
da Silva; Carlos Eduardo de Campos
UNISUZ
O Cálculo Diferencial é um ramo da Matemática desenvolvido a partir da Álge-
78
Anais - IX Jornada UNISUZ
bra e da Geometria, que se dedica ao estudo de taxas de variação de grandezas
(como a inclinação de uma reta). As ideias principais que formam a base do
Cálculo Diferencial foram desenvolvidas durante um longo intervalo de tempo,
sendo que os primeiros passos foram dados pelos matemáticos gregos.
Em particular os pitagóricos tiveram grande contribuição nas gerações posteriores de pensadores. Zenão de Eléia (490 a 430 a.C) foi um dos primeiros
pensadores a propor problemas baseados no conceito do infinito. Vários Matemáticos também contribuíram para o desenvolvimento do Cálculo Diferencial,
Eudoxo de Cnido (390 a 337 a.C), Demócrito de Abdera (360 a 470 a. C.) e
Arquimedes (287 a 212 a.C) na Grécia antiga, passando pelos matemáticos dos
séculos seguintes até o desenvolvimento final por Newton e Leibniz no século
XVII. Este trabalho tem por objetivo apresentar a parte histórica e as diversas
aplicações sobre o tema Cálculo Diferencial, propiciando um maior aprofundamento na área. Apresentamos a criação e o seu desenvolvimento, como resultado de diversas contribuições de muitos personagens, além de mostrar sua
importância nas diferentes áreas do conhecimento humano como: Engenharia,
Arquitetura, Física, Economia entre outras. Para realização deste projeto, adotou-se a pesquisa qualitativa bibliográfica com referencias teóricas de Boyer
(2002),Marinho (2006) e Maor (2008).
Referências bibliográficas:
BOYER, Carl B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
MAOR, Eli. E: a história de um número. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
MARINHO, José Roberto. Matemática: uma breve história. [S.l.]: Livraria da Física, 2006. v. 2
CONSUMIDORES ESPECIAIS, NECESSIDADES ESPECIAIS
Rogata Aparecida Atanes Netto; Bianca Dias; Emerson Juliao
UNISUZ
Os objetivos deste projeto são: Conscientizar o público a respeito da importância, não apenas da acessibilidade, mas do respeito às pessoas com deficiência; Demonstrar a rentabilidade que este perfil de consumidor pode trazer
e; Enfatizar a possibilidade que todos temos de nos tornarmos consumidores
com deficiência, seja provisoria ou definitivamente. Já é consenso entre diversas organizações do mundo todo que sociedades mais justas e igualitárias,
com oportunidades para todos, são extremamente benéficas, tanto do ponto
de vista social quanto econômico. A inclusão de pessoas com deficiência no
universo dos consumidores de uma forma responsável e consciente deve ser
enfatizada não como uma obrigação legal, mas sim como uma oportunidade
de crescimento para todos. Desta forma, justifica-se esta pesquisa e seus objetivos. Essa pesquisa - apresentada sob a forma de “banner” acadêmico, elaborada por alunos do primeiro semestre do curso de Tecnologia em Marketing,
Anais - IX Jornada UNISUZ
79
da Unisuz, contém informações sobre o universo de pessoas com deficiências,
que dá sequência e amplia o conteúdo “CONSUMIDORES ESCPECIAIS, NECESSIDADES ESPECIAIS”, já que somente a partir da quebra de paradigmas,
mudança de valores e de conceitos e através da eliminação de barreiras atitudinais é que criaremos realmente uma sociedade inclusiva. A pesquisa foi
baseada em experiências registradas na literatura a respeito do Marketing, e
também em conteúdos digitais.
DA POSSIBILIDADE DE RELATIVIZAÇÃO DA VULNERABILIDADE
PREVISTA NO ARTIGO 217-A CAPUT DO CÓDIGO PENAL
Ariadne Domiciano; Dario Reisinger Ferreira
UNISUZ
A Lei Nº 12.015, de 7 de agosto 2009, alterou o Título VI da Parte Especial do
Código Penal (CP). Esta lei criou o novo tipo penal, seja ele, estupro de vulnerável, que substitui o art. 224 do CP que tratava da presunção de violência.O
tema estupro de vulnerável é tratado no art. 217-A do Capítulo II do título VI
do Código Penal. O do estudo será limitado ao art. 217-A “caput” que trata
da conjunção carnal ou pratica de outro ato libidinoso com menor de 14
anos.O presente estudo faz um comparativo do novo tipo penal criado pela
lei 12.015/09, em face do antigo art. 224 do Código Penal. Trata também da
possibilidade da relativização do estupro de vulnerável.O tema abordado não
necessita de pesquisa em campo, somente doutrina, julgados, legislações e
artigos a respeito do tema são suficientes para a feitura do trabalho de conclusão de curso. Antes da revogação do art. 224, havia a discussão sobre o
fato da presunção ser relativa ou absoluta. Contudo, o novo tipo previsto no
art. 217-A tinha a intenção de acabar com essa discussão trazendo em seu
caput ser crime ter conjunção carnal ou praticar qualquer ato libidinoso com
menor de 14 anos. No entanto, uma recente decisão do STJ levou em consideração os requisitos subjetivos da vitima e proferiu acórdão relativizando
a presunção de violência no crime de estupro de vulnerável e aplicando o
antigo art. 224.Comissões do Senado e a Secretaria de Direitos Humanos tem
se posicionado contra a decisão do STJ, fazendo surgir, assim, um problema
acerca do tema exposto. De um prisma geral podemos analisar a relevância
do tema pelo fato de abranger a sociedade como um todo e, em especial, o
operador do direito que tem intrínseco em sua atividade profissional o dever
social. A pesquisa será realizada nos locais da Federação em que haja matéria
sobre o tema e levará em conta os períodos da aplicabilidade do antigo art.
224 CP e do novo art. 217-A do referido código.O conjunto de métodos e
procedimentos a ser utilizado será o dedutivo, a fim de interpretar as alterações trazidas pela Lei nº 12.015/09. A presente pesquisa será realizada com
80
Anais - IX Jornada UNISUZ
a leitura de vários livros relacionados ao tema, bem como com a pesquisa em
artigos, revistas e de sites jurídicos da Internet. Tendo em vista que a presente pesquisa trata da aplicabilidade de uma nova lei em face do antigo art.
224 do CP, será pesquisada a aplicação dos dois artigos em suas respectivas
épocas de vigência, além da possibilidade da aplicação do antigo art. 224 ao
novo art. 217-A do CP.
DESENVOLVENDO PARA WEB OU DESKTOP?
Paulo Fernando Oliveira Silva; Patrícia Sarno Mendes Garcia
UNISUZ
A cada dia a importância e a complexidade dos sistemas de informação nas
empresas vêm aumentando. O que antes era um diferencial competitivo hoje
passa a ser a essência para a existência das empresas. Os clientes estão cada
vez mais exigentes e entendendo mais a importância e a necessidade da TI.
Por esse motivo na hora da definição do projeto, deve-se levar em conta a
tecnologia a ser utilizada e surge a pergunta: Web ou Desktop? Esta pergunta
parece ser fácil de responder, mas não é. Se observarmos, vários fatores devem
ser analisados ao decidirmos o ambiente de desenvolvimento e o porquê de
desenvolvermos neste ou naquele ambiente. É fácil hoje apontar para o desenvolvimento mobile, web e talvez o desktop. Esta comunicação apresenta
o resultado de uma pesquisa quanto aos fatores que estão relacionados aos
ambientes de desenvolvimento web e desktop, pontos positivos e negativos de
cada um, além do mercado atual, tendências e algumas tecnologias importantes
utilizadas para estes dois ambientes. Fontes foram consultadas como artigos de
desenvolvedores experientes (José Carlos Macoratti, Maurício Junior), fóruns
de desenvolvimento (Imasters, DevMedia, MSDN), revista (.NET Magazine). A
metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi estudo de casos
e pesquisa bibliográfica. Resumindo, a escolha certa do ambiente de desenvolvimento pode proporcionar melhores resultados com o cliente, sempre levando
em consideração a real necessidade, a produtividade e a facilidade na utilização
do sistema. Não existe um melhor padrão, ou ambiente, existem problemas e
necessidades que precisam ser resolvidas e atendidas.
Referências bibliográficas:
BRANDO, Carlos. Software na Web ou Desktop. Disponível em:< http://nomedojogo.
com/2007/12/04/software-na-web-ou-no-desktop/> Acesso em: 17 Agosto. 2012.
MACORATTI, José Carlos. Desenvolvendo para Desktop ou para Web. Disponível em:< http://
www.macoratti.net/vbn_dkwb.htm> Acesso em: 18 Agosto. 2012.
JUNIOR, Maurício. Plataforma Web ou Windows Forms. Disponível em:< http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/3197/plataforma-web-ou-window-forms.aspx> Acesso em: 19 Agosto. 2012.
VALUMS, Andrew. Web Apps versus Desktop Apps. Disponível em:< http://valums.com/webapps/> Acesso em: 24 Agosto. 2012
Anais - IX Jornada UNISUZ
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DESENVOLVIMENTO DE JOGOS
Geraldo Ribeiro Junior; Clarice Corbani dos Santos Siqueira; Mauricio Freitas; Paulo Roberto Ikeda
UNISUZ
Nos últimos anos a indústria dos jogos eletrônicos tornou-se um mercado
promissor no ramo de entretenimento, superando a da musica e do cinema.
O vídeo game deixou de ser visto como um simples brinquedo infantil para
tornar-se um sonho de consumo para todas as faixas etárias, sem contar com
os usuários que montam PCs com alto poder de processamento de dados,
capazes de gerar gráficos cada vez melhores. Os jogos transformaram-se em
verdadeiras obras de arte, com trilhas sonoras envolventes, gráficos realistas, simulando a realidade em vários aspectos como vento, gravidade, entre
outros. Para tudo isso ser possível, são necessários vários profissionais de
diversas áreas, sendo de suma importância a participação dos programadores
para transformar as ideias tidas no mundo real em um novo mundo inteiramente virtual capaz de nos fazer felizes, irados, tristes e até mesmo chorar.A
linha de pesquisa adotada para a realização desta monografia foi totalmente
teórica, a técnica de pesquisa foi indireta por meio de um documentário e
sites sobre a evolução do videogame, o processo de desenvolvimento de jogos eletrônicos foi baseado em pesquisas em uma enciclopédia virtual, assim
como o conteúdo do Capitulo III e o Capitulo IV foi retirado de sites com artigos relacionados ao mercado de games, as estatísticas foram retiradas do site
da organização responsável ou confirmada pelo site oficial da mesma, para
comprovar a sua veracidade. Várias empresas entraram no mercado de jogos
nos últimos anos, o investimento para o desenvolvimento de tecnologia para
a área é cada vez maior, e o custo de produção de um jogo hoje chega a ser
maior que o de um filme, no Brasil existem aproximadamente 50 empresas
que operam no desenvolvimento de games sejam eles para fins de entretenimento, educativo ou de treinamento mesmo assim ainda é possível notar
como em outros países todo o potencial desse mercado. O objetivo deste trabalho foi apresentar o desenvolvimento dos jogos eletrônicos e qual a função
de programador nesse processo mostrando aos nossos colegas de classe as
possibilidades que esse mundo oferece. Ao final da pesquisa, concluímos que
o mercado de desenvolvimento de jogos eletrônicos se tornou um segmento
forte do ramo do entretenimento, gerando uma demanda cada vez maior de
profissionais diversos, em destaque programadores que devem aperfeiçoar
os jogos para utilizar o mínimo de recurso dos hardwares. A tendência é que
o mercado cresça ainda mais, pois os consumidores estão investindo mais
em equipamentos de entretenimento caseiros que caíram bastante de preço,
conquistando os jogadores casuais de todas as faixas etárias aumentando a
cada dia suas vendas.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Referências Bibliográficas:
Discovery Channel, Documentário - A era do Videogame
http://pt.wikipedia.org/wiki/Final_fantasy_vii
http://en.wikipedia.org/wiki/Game_Development
http://en.wikipedia.org/wiki/Game_programmer
Jacqueline Manfrin. O Brasil entrou no jogo. Veja, 4 de março de 09, p 100-103
Games podem arrecadar US$ 57 bi em 2009. Disponível em:
http://www.gamesfestival.com.br/noticias.php?codigo=2
Alana Gandra, Mercado de jogos eletrônicos cresce no Brasil apesar da crise. Disponível em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mercado-de-jogos-eletronicos-cresce-no-brasil-apesar-da-crise&id= Acesso em: 15 de maio de 09
DIFICULDADES DO ENSINO E APRENDIZAGEM
DE MATEMÁTICA NO 5º E 6º ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Robson Afonso da Silva; Antonio Luis Mometti; Cássio Reis; Danilo Cardoso Tarrão
UNISUZ
As dificuldades do ensino e aprendizagem da Matemática no 5º e 6º anos
do Ensino Fundamental são notadas quando avaliamos os índices de aproveitamento em avaliações institucionais como o SARESP (2011) - Sistema
de Avaliação de Rendimento do Estado de São Paulo -, na qual 26% dos
alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental no nível insuficiente (abaixo do
básico); ao serem avaliados dois anos após a transição no 7º Ano, este índice sobe para mais de 34%, por mais que os níveis de proficiência básico
e adequado juntos somem aproximadamente 65% nos Anos em questão,
temos um índice muito baixo no nível avançado 9,6% no 5º Ano e 1,7% no
7º Ano. Segundo Moreira & David (2005), um dos fatores que colaboram
para tal cenário é a dificuldade do professor pedagogo em adquirir a técnica Matemática por suas limitações e a do professor especialista em tornar
suas aulas mais pedagógicas e menos técnicas. Este problema nos atenta a
deficiência técnica dos professores “polivalentes”- os Pedagogos - e a defasagem da linguagem pedagógica do professor especialista de Matemática.
Neste contexto, o nosso objetivo com este trabalho é investigar as deficiências do ensino e, consequentemente, da aprendizagem de Matemática no
5º e 6º Anos do Ensino Fundamental, para tal analisaremos os argumentos
utilizados por professores destes períodos durante as aulas e em entrevistas semiestruturadas.Na observação realizada da pesquisa bibliográfica e de
alguns dados levantados nas pesquisas de campo que estão em fase de análise, detectamos que a atuação dos professores de acordo com suas crenças
oriundas de sua formação inicial pode interferir diretamente na aprendiza-
Anais - IX Jornada UNISUZ
83
gem de conceitos matemáticos na transição do 5º para o 6º Ano do Ensino
Fundamental. Buscamos em Bulos (2004), Utsumi (2008) e Moreira (2005)
referências teóricas desta pesquisa.
Referências Bibliográficas:
BULOS, Adriana Mascarenhas Mattos. Professores generalistas e a matemática nas séries iniciais: uma reflexão. Bahia: UFBA/ UEFS, 2004.
MOREIRA, Plinio Cavalcanti e DAVID, Maria Manuela Martins Soares. O Conhecimento matemático do professor: formação e prática docente na escola básica. Revista Brasileira de Educação nº28 – 2005
UTSUMI, Miriam Cardoso e LIMA, Rita de Cássia Pereira. Um estudo sobre as atitudes de
alunas de Pedagogia em relação à Matemática. Educação Matemática em Revista, nº 24 - Ano
13 - 2008.
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E
O ENSINO DE MATEMÁTICA
Verônica Alexandre da Silva; Ricardo Feital de Souza Brito
UNISUZ
Em tempos de inclusão escolar, a dislexia e os distúrbios de aprendizagem
têm chamado atenção de educadores. Ao iniciar minha carreira como professora de Matemática em escolas da Rede Oficial, percebi que não se trata de
modismo em relação às doenças, síndromes e transtornos do mundo moderno então, iniciei uma pesquisa em nível de Trabalho de Conclusão de Curso
com o objetivo de verificar como se desenvolve o processo de ensino aprendizagem da Matemática para alunos dislexos e com Transtorno do Deficit de
Atenção e Hiperatividade - TDAH. Segundo MATTOS (2007), o TDAH coincide
com cerca de 25% dos distúrbios de aprendizagem. A dislexia é caracterizada
por uma dificuldade na área de leitura e escrita, enquanto o TDAH é um deficit na capacidade de autocontrole. Os problemas de escrita e principalmente
os de atenção são particularmente prejudiciais no estudo da matemática, mas
seu sucesso depende sobretudo não do grau de atenção, mas do grau de
atração que o portador sente por esta disciplina. Segundo PALMA (2011), o
TDAH responde bem a novidades, como isto, este projeto visa a criação de
atividades eletrônicas a fim de proporcionar um melhor aproveitamento no
aprendizado de matemática com educandos que apresentam esta necessidade
peculiar de aprendizagem. Esta comunicação é um relato do andamento desta
pesquisa.
Referências Bibliográficas:
PALMA, Sonia M. M. Aprendendo a lidar com o TDAH:Guia prático de intervenções para familiares e professores. São Paulo: Novartis, 2011.
MATTOS, Paulo et al. A criança é o TODA/H. Viçosa: CPT, 2007.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
E-COMMERCE PÓS-CLICK
Eduardo Vieira Lemes; André Luiz dos Santos Souza; Marcos Gonçalves
de Lima
UNISUZ
Nesta comunicação será apresentado o conceito de comércio eletrônico (ecommerce), levando em consideração algumas ramificações e expansões, todos
os procedimentos e processos adotados a partir do momento que o consumidor
efetiva sua compra, clicando no botão de “ok” ou “prosseguir”, ou “finalizar”. Seguindo o fluxo do “pós click”, passando pelo setor de análise de risco, formas de
pagamento (cartão de crédito, boleto bancário, transferência direta), logística
de busca no estoque, assim como a entrega, ou seja, como será entregue o produto na residência do consumidor, sendo possível até mesmo o agendamento
da entrega. Possíveis problemas do negócio serão apresentados, para alertar o
consumidor quanto a evitar determinados truques, fraudes e sites falsos. Serão
abordados itens técnicos de hardware, software, segurança do acesso, assim
como a segurança dos dados do cliente, e principalmente a segurança da página com relação ao certificado digital. Será dada ênfase em demonstrar o que
ocorre e a enorme estrutura que um lojista necessita possuir detrás de uma
simples compra pela internet. Também serão apresentadas as diferentes formas de negócio pela internet, tal como, sites de leilão, sites de compra direta,
sites de compra coletiva, clube de compras e site de anúncios. Formas de pesquisa a fim de localizar a loja virtual ou produto desejado. Compra virtual com
segurança será o tema principal desta apresentação.
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Renata Siqueira dos Santos Paulo; Adriana Fernanda Silva Martins; Marco
Aurélio Pinheiro Maida
UNISUZ
Com base no tema Educação e Comunicação foi realizada uma pesquisa de campo na Escola Municipal Jacks Grimberg no município de Mogi das Cruzes com
do 5º ano do 1º ciclo do ensino fundamental; sobre a importância e a utilização
das tecnologias na educação.A pesquisa foi realizada e orientada pelo professor
Ms. Marco Aurélio na disciplina de sociologia. A fundamentação teórica foi baseada em pesquisas e estudos sobre o sociólogo Karl Marx que buscou estudar
a sociedade e seu comportamento.Pesquisas mostram que ainda existe alguma
resistência e dificuldade de alguns professores em usar os meios de comunicação existentes na escola, diante de toda esta tecnologia, acreditamos que isso
aconteça por falta de orientação, capacitação e por receio de serem anulados
em suas aulas.(cf. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/com_a.php?t=003) aces-
Anais - IX Jornada UNISUZ
85
so em 11/06/2012.Buscamos levantar dados que possam mostrar a importância desta ferramenta e a possibilidade de tornar nossas aulas mais atrativas
buscando conhecimento além da sala de aula.Foram feitas imagens dos alunos
utilizando os equipamentos e ferramentas de comunicação para apresentarem
seus trabalhos, verificamos então à importância da interação dessa ferramenta
no processo de aprendizagem das crianças. A presença dos meios de comunicação na escola exige um novo profissional que é chamado de educomunicador,
as mídias constroem novos conhecimentos e novas formas de aprender, e este
profissional deve ter um conhecimento técnico e pedagógico. Neste contexto o
educomunicador tem um desafio, acompanhar os avanços tecnológicos e com
eles facilitar o acesso ao conhecimento. Consideramos que os meios de comunicação também devem ser um atributo apreciado de maneira diferente nas
escolas, não devemos trabalhar a informática com a tecnologia pela tecnologia,
mas sim um conhecimento contextualizado. O professor deve considerar este
problema em um facilitador do ensino, pois é o caminho mais fácil para o avanço da educação. Considerando o que pesquisamos, acreditamos que os recursos
da tecnologia também devem exercer seu papel na educação, pois apresentam
meios que colaboram com a aprendizagem.Diante do exposto consideramos
importante a inclusão no currículo escolar da disciplina “Comunicação Social”
na formação do professor. A comunicação e os meios de comunicação não devem ser considerados desnecessários na formação do indivíduo; se esta ferramenta for apresentada para as crianças desde as séries inicias poderá mudar
seu comportamento no futuro, considerando a comunicação e seus meios uma
janela para o conhecimento e não um simples passatempo.
EJA AS DIFICULDADES DE ENSINO
Esdra Bandeira da Silva; Ricardo Feital; Cassio Reis
UNISUZ
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de Educação, oferecida principalmente pelo Estado e voltada para as pessoas que não tiveram acesso, por
algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Contudo são pessoas que
já têm, mais que idade, experiência que o cotidiano obrigou-as a aprender, ou
seja, traz consigo vivências e costumes que as tornam diferentes pela própria
essência; o trabalho e o dia-dia as tornaram aplicadoras da Matemática, pois
ela entra naturalmente na vida de cada uma. Sabe-se que o papel do educador
é de fundamental seriedade no processo de reingresso do aluno às séries em
questão, principalmente às turmas da EJA, neste caso, o professor precisa assumir um papel diferenciado, ou seja, deve ser capaz de identificar o potencial
de cada aluno aproveitando seu conhecimento em detrimento aos conteúdos
desenvolvidos em sala. Partindo destra ideia, estudaremos as contribuições da
86
Anais - IX Jornada UNISUZ
Matemática na formação do indivíduo, não apenas e se relacionar com o mundo visando proporcionar uma educação igualitária para que sete seja capaz de
atuar com maior eficiência na sociedade. O objetivo desse trabalho é investigar
as dificuldades do ensino e aprendizagem de Matemática na Educação de Jovens e Adultos, a partir da observação da prática docente, das minhas vivências
e das de um Perito Contábil como ex-alunos da EJA. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa de campo.
Referências Bibliográficas
CARRAHER, T.N CARRAHER, D.W.; SCHLIEMANN, A.D Na vida dez, na escola zero. São Paulo:
Cortez, 1988.
D´AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo:
Ética, 1990.
DUARTE, N. O ensino de matemática na educação de adultos. São Paulo: Cortez, 2008. 10º edição.
ESTRANGEIRISMO
Elisangela Regina Fink Nakajima; Jane Gatti de Campos
UNISUZ
Esta comunicação tem por objetivo compartilhar a pesquisa em andamento
sobre estrangeirismo, um tema cientificamente interessante para analisar a
suposta extinção da nossa língua portuguesa. O objetivo da pesquisa é informar a existência da língua estrangeira na cultura brasileira, e quais os benefícios ou ameaças que podem apresentar para a língua portuguesa. Partindo
de uma trajetória histórica (Bechara, 1999; Geraldi, 1997; Sandmann, 1997),
conceitua-se língua como um sistema gramatical pertencente a um grupo de
indivíduos. Expressão da consciência de uma coletividade, a língua é o meio
por que ela concebe o mundo que a cerca e sobre ele age. Utilização social
da faculdade da linguagem, criação da sociedade, não pode ser imutável; ao
contrário, tem de viver em perpétua evolução, paralela à do organismo social
que a criou. (CUNHA. CINTRA, 2008, p. 1). Trata-se em seguida do estudo do
léxico, com ênfase nos neologismos e estrangeirismos. Finalmente parte-se
para o estudo de campo, mostrando o uso do estrangeirismo em outdoors na
cidade de Suzano.
Referências Bibliográficas:
ALVES, Ieda Maria Alves. Neologismo. Criação lexical. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Lucerna,1999.
CUNHA, Celso.; CINTRA, LUÍS F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed.
Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 6-7.
SANDMANN, Antônio José. Morfologia lexical. 2. ed. São Paulo, Contexto, 1997. p. 22-23.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA O INCENTIVO AO HÁBITO Á
LEITURA DO ALUNO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Vanessa Camilo Alves; Jane Gatti
UNISUZ
Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em
andamento sobre como desenvolver o hábito pela leitura do aluno de Ensino
Fundamental II. O interesse por este tema surgiu logo após experiência em sala
de aula como professora substituta em uma escola estadual na cidade de Suzano e notou-se a dificuldade que os alunos tinham em diversas disciplinas escolares por causa da dificuldade da leitura e interpretação de texto, os mesmos
também possuíam dificuldades na oralidade. Notou-se também que a maioria
dos alunos não gostavam de ler, pensavam ser uma atividade cansativa e desgastante, já que não tinham o costume de ler literaturas importantes nem ao
menos tinham possibilidades de comprar livros. A pesquisa está focada em demonstrar o papel da escola, do educador e de como desenvolver estratégias que
levem o aluno a gostar de ler ( KLEIMAN,2004; MARCUSCHI 2001;Freire,1995).
Com esta pesquisa acredita-se ser possível a construção de uma visão positiva
da leitura para alunos ( Ferreiro,2001) e de auxiliar para que os professores
tenham algumas alternativas para trabalharem em suas aulas de leitura como
professor motivador e que faz a diferença ( KATO, 1995). O objetivo geral desta
pesquisa é demonstrar que o professor pode ser um incentivador ás práticas
de leitura como também demonstrar estratégias apresentada por autores a fim
de estimular o aluno de Ensino Fundamental II ( Martins,1994). Esta pesquisa
será desenvolvida por método compilativo e envolverá uma pesquisa de campo
com a intenção de perceber se os alunos que não tiveram aulas específicas para
desenvolver o hábito pela leitura se hoje encontram dificuldade ou não para
entrar no mercado de trabalho, serão analisadas as dificuldades e facilidades
com a leitura ao chegar na adolescência. De acordo com a pesquisa realizada
até o momento percebe-se que é importante refletir sobre as condições que
cooperem com o aprendizado do aluno. Pretende-se com esta pesquisa poder
colaborar para as práticas de leitura.
ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA NA LITERATURA INFANTIL
Aline Luiza Amaro Peron
EMEF Antonio Marques Figueira
Hilda Candida da Costa
EMEIF Antonio Carlos Mayer
A leitura como processo de reflexão e compreensão da escrita ainda é um
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Anais - IX Jornada UNISUZ
obstáculo enfrentado pela escola e uma das maiores dificuldades de uso dos
educandos. Partindo da concepção de que a leitura é um processo ativo de
compreensão e reflexão e que vai além da decodificação do que está escrito,
o grande desafio do ambiente escolar é o da formação do leitor competente
e crítico. Identificar procedimentos e estratégias para despertar o interesse
na construção da competência leitora e escritora, é o objetivo deste trabalho
qua já vem sendo desenvolvido há cinco anos com diferentes alunos da rede
municipal de ensino de Suzano das séries iniciais em fase de alfabetização. A
cada ano novos projetos são desenvolvidos, aplicados e registrados por meio
de portfólios que permitem a reflexão docente sobre o próprio trabalho para
aperfeiçoamento das etapas e estratégias como sobrea reflexão dos avanços
individuais dos alunos no processo de construção da leitura e da escrita. O
projeto de leitura e escrita, baseia-se na concepção de diferentes autores que
abordam sobre a importância de estratégias de leitura nessa construção, no
entanto, é no trabalho de pesquisa da autora Juracy Assman Saraiva com
a literatura infantil que atribui a importância dos procedimentos aplicados
para construção competente da leitura e escrita através das estratégias de
recepção do texto, leitura e compreensão do texto e a aplicação da leitura
que este trabalho na rede municipal vem sendo norteado. Os trabalhos já
desenvolvidos na rede municipal, comprovam a cada aplicabilidade dos diferentes gêneros narrativos com as estratégias de leitura e escrita, o interesse
crescente pela leitura e, a criatividade e qualidade nas produções escritas dos
alunos que são reflexos do trabalho com a leitura. A cada projeto, as expectativas de aprendizagem são traçadas, porém, no decorrer de sua execução, os
alunos começam a ser autores também da própria aprendizagem permitindo
aos projetos a ampliação de etapas e outras estratégias diante do interesse
e envolvimento que vai acontecendo e surgindo, sendo construtores do seu
conhecimento contribuindo e trazendo ainda mais significado na aprendizagem.
ESTRATÉGIAS E INTERVENÇÕES DO PROFESSOR TITULAR NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA:
UM RELATO ATRAVÉS DO PROGRAMA BOLSA ALFABETIZAÇÃO
Rayssa de Sousa Evangelista; Andréia da Silva Pereira
UNISUZ
Este resumo tem como objetivo mostrar resultados de observações realizadas
por uma pesquisadora bolsista do programa bolsa alfabetização no município
de Suzano em relação ao modo como a professora titular do 2°Ano/1ªsérie
do ensino fundamental utiliza o material para a alfabetização do Estado de
Anais - IX Jornada UNISUZ
89
São Paulo. A metodologia utilizada foi de observação sistemática, focalizada
nas relações de ensino e de aprendizagem da leitura e da escrita, além de
registro dessas observações. Foram observadas situações de aprendizagem
propostas pela professora titular e os modos como as estratégias de ensino
- intencionais - possibilitariam o envolvimento das crianças nas atividades desenvolvidas para o ensino da língua materna. Os resultados indicam que não é
a posse do material pelas crianças ou pela professora, que garantem sucesso
no ensino ou na aprendizagem. Ao contrário, é o uso que se faz do material
que possibilita situações de aprendizagem, visto que o material é um apoio
a prática docente e não a única fonte de trabalho. Destaca-se entre os usos
do material feito pela professora titular as estratégias de combinados com a
turma, organização em duplas, confecção de portfólio e contextualização do
conteúdo trabalhado.
EXPECTATIVAS DE PEDAGOGOS EM FORMAÇÃO INICIAL
PARA INGRESSO NA DOCÊNCIA: O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA
Andreia Silva Pereira
UNISUZ
São vastas as discussões sobre a alfabetização e os processos de aquisição da
leitura e da escrita. No campo da formação de professores, o pedagogo tem
sido o responsável pela atuação nas séries iniciais correspondentes à alfabetização. Além disso, avaliações externas como a Provinha Brasil - aplicada
na 1ª série/ 2º ano do Ensino Fundamental-, têm suscitado discussões sobre
como alfabetizar e a metodização ou não do ensino da linguagem escrita.
Nesse panorama atual, esta comunicação é baseada em uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, que questiona quais expectativas e concepções
sobre alfabetização possuem os professores do último período do curso de
licenciatura em Pedagogia. Mediante o problema apresentado, é objetivo geral da pesquisa analisar as expectativas de professores que cursam o último
período do curso de licenciatura em pedagogia quanto à atuação em classes
de alfabetização. São, ainda, objetivos específicos da pesquisa: 1) analisar os
discursos sobre a formação inicial de professores; 2) compreender como os
discursos se relacionam com as expectativas quanto à docência em classes
de séries iniciais (alfabetização); 3) discutir as especificidades da identidade
docente dos profissionais que serão, neste ano, egressos do curso de pedagogia. A metodologia para abordagem da temática é baseada na pesquisa qualitativa, realizada em uma faculdade particular em Suzano, que possui duas
turmas em período noturno, que cursam o último semestre da licenciatura
em pedagogia. Estão em período de realização entrevistas, compostas por
sete questões abertas. Para análise das respostas dos participantes da pes-
90
Anais - IX Jornada UNISUZ
quisa, utiliza-se abordagem dialógica (BAKHTIN, 1992; 2003), com base na
análise do discurso, que se justifica por consideração de que os discursos são
variados e vão agregar aprendizagens na licenciatura (teoria e prática). Além
disso, a polifonia marca o discurso, pois são muitas concepções e experiências que constroem o perfil docente. Em relação às análises, do ponto de vista
teórico, utiliza-se os estudos de Mortatti (2006) para aprofundamentos sobre
a história dos métodos de alfabetização no Brasil. Para as análises quanto à
formação de professores e sua influência nas concepções de alfabetização,
utiliza-se Freire (1996) que defende que o diálogo e a disposição do docente
a aprender são fundamentais nesse processo, Nóvoa (1995) que argumenta a
formação de professores deve ser construída dentro da profissão, Perrenoud
(2000) que argumenta haver competências docentes necessárias para lidar
com essa complexidade e, Maurice Tardif (2002) que defende que são os saberes práticos que constituem a maioria dos saberes docentes. A pesquisa em
andamento vem mostrando que são diversos os contextos e vivência docentes
que constituem as expectativas de professores egressos do curso de Pedagogia quanto à alfabetização
FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM LIBRAS
Renata Alves Orselli; Bianca Botelho Rocha dos Santos
UNISUZ
Este trabalho tem como tema: “Formação de professores em LIBRAS”. Temos
como objetivo verificar o que o professor proporciona no ensino/ aprendizagem em LIBRAS aos alunos surdos nas series iniciais. Nesta perspectiva
pretendemos observar quais as competências e habilidades os professores
têm segundo as novas diretrizes curriculares para complementar o processo de inclusão em sala de aula. O motivo da escolha desta monografia foi
por meio de observação à disciplina de LIBRAS, onde tivemos como base o
quanto o aluno surdo apresenta dificuldades por não compreender o conteúdo ministrado pelo professor. Essa dificuldade está relacionada pela falta
de metodologias adequadas ou pela formação do professor para lidar com
os alunos da inclusão. Dessa forma é importante que o professor busque
novos métodos de ensino para que sejam desenvolvidas as habilidades desse aluno. Será discutida também a importância do professor ter domínio da
língua de sinais, pois é por meio dela que a interação é feita uma vez que a
Libras é a língua materna da comunidade surda. Espera-se com essa monografia apresentar teorias que discutam a importância do professor formado em LIBRAS para ensino do aluno surdo, será tratado também um breve
percurso histórico das conquistas e das Leis defendidas pelas autoridades
governamentais.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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FOTOGRAFIA: É POSSÍVEL DENOMINA-LA ARTE?
Marco Aurélio Pinheiro Maida; Cícero Tavares; Claudio Domingos Fernandes; Jackeline Lima; Lygia Canelas
UNISUZ
A Associação Cultural Rastilho é um grupo formado por pessoas preocupadas com a reflexão acerca da arte desde o método dialógico. Acreditamos
que o diálogo acerca de temas ligados a questões ainda não resolvidas no
universo estético são pertinentes tanto para a arte como para a convivência em grupo. No que refere-se ao universo da arte o diálogo dinamiza a
produção artística e fomenta novas possibilidades, permitindo ir além dos
paradigmas estabelecidos e propor outras perspectivas acerca do mesmo
tema; no campo da convivência urbana o diálogo como método funda possibilidades de coexistência entre os diferentes, não se funda em pressupostos
de relação de poder, cria espaços de tolerância desde a dinâmica em tensão
do escutar e ouvir, e não necessita do consenso necessariamente, mas do
contraste - perspectiva estética em que os elementos antagônicos convivem. Desde o método proposto a Associação Cultural Rastilho propõe para
a Jornada Unisuz o diálogo acerca das possibilidades de denominação da
Fotografia no que refere-se ao universo da arte. Muito já se disse sobre o
assunto mas não o suficiente, tendo presente ainda que os recursos digitais
apresentam novas perspectivas acerca do mesmo assunto. Muitos autores
colocam a questão desde a definição contemporânea de arte até a possibilidade de denominar uma peça como arte, e em nosso caso, a fotografia. Não
temos nada definido. Acreditamos que o diálogo é um campo aberto em que
as possibilidades estão oferecidas aos que entram em sua dinâmica. Para
promover o diálogo o grupo propõe uma instalação com quadros pintados
por artistas da região (Associação Suzanense de Artistas Plásticos - ASAP),
e fotografias de Jackeline Lima e Cauê Godinho, os dois integrantes da Associação Cultural Rastilho.
FUNCOOKIE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA
Valéria Estevão; Edson Santos Araujo; Marcia Martins da Silva; Fernando
Souza Cáceres
UNISUZ
O objeto deste trabalho é apresentar a metodologia de desenvolvimento de
um plano de negócios de uma empresa denominada FunCookie Indústria Alimentícia Ltda., então considerada empresa brasileira do gênero alimentício,
direcionada essencialmente para a fabricação do produto Ice Cookie.O universo investigado é o consumo de biscoitos, voltado para sobremesas, tendo
92
Anais - IX Jornada UNISUZ
como duração de dezoito meses para realização e análise da pesquisa, tecendo após a conclusão obtida. A oportunidade foi identificada ao observar
o crescimento do consumo de alimentos, em especial de doces, e ainda por
não existir produto com igual benefício ao oferecido pelo Ice Cookie, pois o
mesmo apresenta características próprias como energia, refrescância, sofisticação. Através a produção e promoção do Ice Cookie a empresa visa transmitir valores afetivos, uma vez que o produto não é apenas um bem de consumo, não-durável, físico, de impulso e conveniência, ele é principalmente um
presente.A empresa FunCookie insere-se em um mercado com crescimento
promissor e grande competitividade. A disputa para o mercado de biscoitos
tem sido grande no Brasil, contando, ao todo, com 585 indústrias e dentre
elas, as 20 maiores, de acordo com o Simabesp - Sindicato da Indústria de
Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo, representam 75%
do mercado nacional. Entre elas estão Marilan, Nestlé, M. Dias Branco, Kraft,
Bauducco, Arcor, Itamaraty, General Brands e Mabel.Conforme a ANIB, Associação Nacional das Indústria de Biscoitos, a grande competitividade faz
com que a categoria não pare de se movimentar. No ano de 2008 o setor de
biscoitos cresceu 4,1% em volume, o correspondente a mais de 46 mil toneladas. O que representa um maior consumo por pessoa, considerando que
os biscoitos já estão presentes em cerca de 98% dos lares brasileiros. Atualmente, os biscoitos em geral representam um dos produtos de alimentação
mais consumidos em todo o mundo. No Brasil, calcula-se que o consumo por
habitante fique em torno de 6 Kg/ano, com tendência de expansão, segundo
a ANIB. Diante destes e outros dados podemos afirmar que a empresa FunCookie está inserida em um mercado com total aceitação dos biscoitos doces
e ainda conforme a publicação da Associação Brasileira de Supermercados há
um significativo aumento da demanda por itens mais sofisticados, de maior
valor agregado, que já foram percebidos em 2011 e valem também para os
próximos anos. Além disso, os biscoitos em embalagem menores para o consumo fora do lar e os biscoitos mais saudáveis, tidos por funcionais, são vistos
como uma tendência crescente, o que vem de encontro com os objetivos da
empresa FunCookie no longo prazo.
HÁBITO DA LEITURA PARA O APRIMORAMENTO DA
ORALIDADE DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Cristiane Alice dos Santos Nascimento; Paula Barbosa Pudo
UNISUZ
Esta comunicação tem a finalidade de compartilhar um trabalho de pesquisa
em andamento sobre o hábito da leitura para o aprimoramento da oralidade
dos alunos do ensino médio. O interesse pelo tema surgiu quando li uma maté-
Anais - IX Jornada UNISUZ
93
ria da revista Nova Escola que relatava a preocupação dos professores em
relação à oralidade de seus alunos. A pesquisa será relevante para minha
formação acadêmica como estudante de Letras, pois contribuirá para que
minha formação pedagógica torne-se permeada de novas formas de explorar e desenvolver a habilidade oral dos alunos. O objetivo dessa pesquisa é
investigar de que maneira a leitura pode ser tornar uma ferramenta a favor
do desenvolvimento da oralidade em sala de aula. A pesquisa apresenta concepções teóricas (Freire, 1994; Kleiman, 2002; Dolz, 2004). A pesquisa está
em andamento, e os dados de pesquisa de campo ainda não foram coletados,
porém será realizada em uma escola estadual na cidade de Suzano. Até o
presente momento a pesquisa mostra que a leitura na sua simplicidade é
decodificar signos, todavia, sua habilidade permite ir além das decodificações, uma vez que podemos desenvolver vários tipos de leitura. E a leitura
mais importante está dentro de nós, na nossa experiência de vida. A leitura
de mundo que faz com que os leitores melhorem sua habilidade de oralizar
devido seus conhecimentos anteriores vinculando ao conhecimento atual.
A escola tem um papel primordial neste desenvolvimento, pois quando a
criança chega à escola já possui uma bagagem de linguagem (vocabulário)
cabe o professor trabalhar essa linguagem, filtrá-la e ensinar o aluno a usála no momento ideal.
HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO MOTIVAÇÃO DE LEITURA
Lilian de Oliveira Misquita; Paula Barbosa Pudo
UNISUZ
Esta comunicação tem como objetivo compartilhar uma pesquisa em andamento sobre a leitura dos quadrinhos como motivação de leitura, pois percebi durante as aulas ministradas na Rede Pública Estadual que os alunos
se interessam por esse gênero. Essa pesquisa faz uma crítica ao método
tradicional de ensino em que a leitura é tratada como simples exercício
de decodificação de palavras. Ler quadrinhos, portanto, resulta em uma
aprendizagem significativa, visto que, antes de qualquer coisa é preciso haver uma comunicação integrada entre professor e aluno tornando a leitura
em um ato prazeroso e desejado pelos educandos. Partindo desse ponto de
vista Kleimann (2004p.10) afirma que aprender a ler não significa apenas
reconhecer as palavras e se estabelecer relações entre elas, mas em compreender aquilo que se lê. Posteriormente os PCNs dizem que: “É necessário
saber lidar com os textos nas diversas situações de interação social. É essa
habilidade de interagir linguisticamente por meio de textos, nas situações
de produção e recepção em que circulam socialmente, permitem a construção de sentidos desenvolvendo a competência discursiva e promovendo o
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Anais - IX Jornada UNISUZ
letramento.” Ainda hoje, muitos educadores, inclusive professores de Língua Portuguesa, e até mesmo alguns livros didáticos persistem no ensino
estrutural da gramática e tipologia textual. A pesquisa esta sendo realizada
por meio de compilação bibliográfica e o objetivo é Mostrar a importância
de se utilizar quadrinhos em sala de aula, porque a leitura deles favorece
na apreensão de significados, já que o leitor se apoiará em conhecimentos
prévios, e em seus conhecimentos da língua escrita para fazer antecipações
e inferências. Portanto, o uso dos quadrinhos em sala de aula gera um ambiente de leitura em que seus agentes possam ler nas entrelinhas, pois as
HQs possibilitam o questionamento da realidade e dessa forma construir
cidadãos críticos.
Referências Bibliográficas
KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura. São Paulo: Cortez, 2004.
FINI, Maria Inês. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa. São
INTERTEXTUALIDADE
Vanessa Batista dos Santos Viana; Telma Vieira
UNISUZ
A intertextualidade no conto “O gari - Arlete Nogueira da Cruz”.Por meio
dessa pesquisa, passaremos a compreender como se dá o uso da intertextualidade. A intertextualidade ocorre na formação de outro texto, portanto
toda produção discursiva faz circular formulações já enunciadas anteriormente.Não se fala em intertextualidade sem antes falarmos de texto. O Texto é o ato de comunicação único num universo de ações humanas, deixa
de ser um produto e passa a ser visto como um processo de planejamento
e construção. “O texto é uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos selecionados e ordenados pelos co-enunciadores, durante a
atividade verbal, de modo a permiti-lhes, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processo e
estratégias de ordem cognitiva, como também a interação”. Koch (2003).No
entanto é preciso bem mais que um aglomerado de palavras para se construir um texto. Todo texto tem um discurso e “discurso” é considerado como
um conjunto ordenado de frases a serem pronunciadas em publico. “[...] Discurso pode designar qualquer uso restrito da língua [...] Tanto o sistema permite produzir um conjunto de textos, quanto o próprio conjunto de textos
produzidos permitir construir outros igualmente qualificados”. Mangueneau
(2004). De acordo com Mangueneau (2004) “ o discurso só adquire sentido
no interior de um universo de outros discursos”. Para interpretar qualquer
enunciado é necessário relacioná-lo a outros enunciados que já foram co-
Anais - IX Jornada UNISUZ
95
mentados ou citados.Durante muito tempo a escola forneceu uma imagem
enganadora sobre a leitura. De maneira quase que exclusiva, com trechos
de textos novos quanto sua estrutura de origem desconhecida. Assim os
alunos se viam obrigados a entrar num espaço/texto desconhecidos quanto
ao gênero, temática e estrutura. Criando assim uma leitura ingênua sobre os
textos, esquecendo que todo texto é construído a partir de outro texto.Nessa
pesquisa mostrarei o sentido da intertextualidade no conto e apontar qual o
tipo de intertextualidade que foi proposta.
LEITURA NA ERA DIGITAL:
IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS E ESTÉTICAS
Telma Maria Vieira
UNISUZ/ UNICASTELO
A expansão da tecnologia digital e das redes de comunicação virtual, ocorrida nas últimas décadas do século XX, possibilitou o surgimento de novos
suportes de transmissão do texto escrito. A literatura, que até então havia se
difundido pela oralidade e, posteriormente, pelo livro impresso, pode ser disseminada pelas multimídias. Consequentemente experimenta-se uma substituição da materialidade do livro - objeto estético que permeia a relação texto/
leitor - pela imaterialidade de textos; vivencia-se uma verdadeira revolução no
modo de ler, pois a leitura sobre uma tela não é a mesma que a de um livro
impresso. O leitor de telas, como computador e tablet, prescinde de novas
habilidades e práticas de leitura que são completamente distintas daquelas
inerentes ao leitor contemplativo da linguagem impressa. Este trabalho tem
como objetivo apontar as mudanças ocorridas, na era digital, nos suportes
de transmissão da literatura e avaliar as possíveis implicações no processo
de recepção do texto literário. Especificamente a questão da supressão do
livro, considerado como objeto estético na experiência de leitura. Como apoio
teórico, recorre-se à estética do efeito, teoria postulada por Wolfganger Iser,
teórico da Estética da Recepção, que aborda a relação dialética e interação
entre texto e leitor. Trata-se de efeito estético porque atividades imaginativas
e perceptivas são recorrentes das atitudes do leitor. Iser, ao tecer essas reflexões, considerou apenas o texto escrito, isto é, exclusivamente palavras estruturadas de acordo com as opções do escritor. Evidentemente, quando se trata
da recepção literária faz-se necessário considerar também o aspecto material
que a mesma encerra. Por isso também adota-se neste estudo a teoria do
suporte, desenvolvida pelo filósofo e historiador francês Roger Chartier, estudioso da história do livro e das práticas de escrita e leitura. Chartier considera
o suporte material do texto e as várias formas de ler como determinantes na
construção de sentido e interpretação da leitura.
96
Anais - IX Jornada UNISUZ
LEVE MAIS
Antônio Eduardo Batista; Ana Paula Monteiro da Silva; Lidiane Aparecida
dos Santos; Sérgio Paulo Souza da Silva; Vanessa Vilar da Cunha; Weslei
Gomes Xavier
UNISUZ
Plano de negócios de indústria do ramo alimentício. Produto para refeição
rápida, saborosa e de qualidade. O empreendimento pretende conquistar seu
espaço no mercado mostrando aos consumidores que é possível fazer uma
alimentação rápida e saborosa mantendo uma sensação de bem estar. O negócio refere-se ao lançamento de um produto alimentício diferenciado que
tem o objetivo de oferecer ao consumidor uma alternativa de refeição com as
características citadas. Semelhante a uma pizza, Leve Mais é um produto que
tem como diferencial sua massa, por ser leve e saborosa.As estratégias utilizadas para este plano de negócio foram baseadas em diversas pesquisas sobre
o aumento das necessidades dos consumidores em fazer refeições rápidas e
práticas, as quais mostraram uma grande oportunidade devido as mudanças
que vem ocorrendo no perfil da população, principalmente com a ascensão
do consumo dos brasileiros pertencentes a classe C, que representam 43% da
população.
LITERATURA DE CORDEL E GRAMÁTICA:
UMA FUSÃO DE GÊNEROS PARA ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA
Rodrigo Gonzalez; Alba Lúcia Romeiro Tambelli
UNISUZ
O presente trabalho Literatura de Cordel e Gramática uma fusão de gêneros
para ensinar Língua Portuguesa tem como objetivo mostrar uma maneira lúdica, que pode ser utilizada para tornar o ensino de Língua Portuguesa em sala
de aula mais dinâmico, construtivista, acompanhando assim a evolução e o dinamismo dos alunos. Desta maneira fundamentando os conceitos gramaticais,
demonstrando os maravilhosos valores de uma cultura não tão conhecida e
utilizada o Cordel e o Cordel Ortografico. Entrelaçando a leitura e os diversos
gêneros textuais para formar não apenas um texto, mas formar o ser gramatical. Pois, educando os alunos como ser pensantes, consequentemente ocorrerá
uma transformação social por meio do conhecimento construído na instituição
de ensino e da cultura do Cordel que serão difundidos entre as pessoas no
convívio social. Isto ocorrera por meio da compilação pesquisas formuladas
por autores como Mikhail Bakhtin, Luiz Carlos Travaglia, Helena Nagamine,
João Wanderley Geraldi entre outros conforme o andamento desta pesquisa.
Como resultado deste trabalho de conclusão de curso, espera-se que os alunos
Anais - IX Jornada UNISUZ
97
passem a produzir textos de maneira natural assimilando a estrutura, as variações e as mudanças da gramática e da Língua Portuguesa construindo assim o
conhecimento por uma pratica construtivista utilizada na sala de aula e não por
uma imposição maçante, sistemática (mecânica) de copia, leitura e exercícios
escritos em seu caderno.
LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:
A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO GÊNERO FEMININO DIANTE
DA PRÁTICA DO JIU JITSU BRASILEIRO
Fabiano Xavier dos Santos; Mauricio Teodoro Sousa
UNISUZ
Historicamente a mulher sofreu privações, quanto à prática e atuação em
diversos seguimentos da sociedade por inúmeros fatores. Vários setores sempre foram destinados exclusivamente ao homem. As lutas ou artes marciais,
tipos de manifestação corporal, que desde o inicio das civilizações, fizeram
parte da vida da espécie humana, foram sendo transformadas ao longo do
tempo, conforme onde estas estavam inseridas. Tais práticas, muitas vezes,
caracterizadas e julgadas como agressivas, violentas, entre outras, ganharam
conotações, sendo atribuídas ao gênero masculino, consequentemente, sendo
restritas ao gênero feminino, quanto a sua prática.Este estudo tem o objetivo
de investigar a representação social do gênero feminino, diante da prática da
luta, especificamente do Jiu Jitsu brasileiro, visto que esta forma de cultura
corporal de movimento encontra-se dentro dos itens propostos pelo PCN, na
educação física escolar. Esta pesquisa parte da ideia de gênero, como sendo
elemento construído socialmente e que se funda nas diferenças biológicas
entre homens e mulheres, exercendo grande influência em relação aos sujeitos.Este trabalho se baseia na teoria das representações sociais, no campo
da sociologia que são constituídas e entendidas a partir do ambiente em que
são construídas, em função dos símbolos e ideias compartilhados por meio da
comunicação onde estas circulam Spink (1993 apud Wuo 2006 p. 37).Para
obtenção dos resultados, serão realizadas entrevistas semiestruturadas com
oito meninas com idade entre 12 e 17 anos das escolas pública e particular,
respectivamente Escola estadual Parque Piratininga III e Colégio Alfa que
têm entre suas práticas no currículo da educação física,inseridas entre os
desportos lutas, a modalidade de arte marcial JiuJitsu brasileiro. O material
coletado após estas entrevistas será analisado através da técnica do Discurso
do Sujeito Coletivo (DSC) Lefévre e Lefévre (2003), da qual, por meio dos
discursos individuais, formam-se um discurso coletivo, como se fosse um indivíduo falando.
98
Anais - IX Jornada UNISUZ
Referências Bibliográficas:
LEFÉFRE, Ana Maria Cavalcanti; CRESTANA, Maria Fazanelli; CORNETTA, Vitória Kedy..A utilização da metodologia do discurso do sujeito coletivo na avaliação qualitativa dos cursos de
especialização: “Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde-CADRHU”.
São Paulo: Rev. Saúde e sociedade, 2002.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Luiz Carlos Mantoan; Antonio Luis Mometti; Marcos Veríssimo Soares
UNISUZ
O baixo rendimento escolar na matéria de Matemática é um dado alarmante.
Jovens em idade escolar quando terminam os ciclos não dominam o mínimo
dos conteúdos dessa matéria. A situação piora quando estes jovens precisam
entrar no mercado de trabalho, realizar exames seletivos para iniciar seus estudos superiores, até mesmo durante sua formação na educação superior faltam
habilidades e conhecimentos para desenvolver os conteúdos. Os participantes
do novo Exame Nacional do Ensino Médio - Enem (2009) tiveram o pior desempenho em Matemática do que nas outras três áreas avaliadas: linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Matemática foi a única das quatro provas
do Enem em que mais da metade dos participantes - 57,7% - ficaram abaixo da
média de 500 pontos. Em busca de soluções para este problema, metodologias
de ensino são produzidas baseando-se nas teorias de autores como Piaget e nos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN`s. As propostas vislumbram ambientes educacionais que permitam aos alunos, manipular dados muito próximos
do real aplicando ou pesquisando conceitos matemáticos. A proposta desse
trabalho, cujo tema é Matemática Financeira, é desenvolver conhecimentos sobre conceitos matemáticos em alunos da 1ª série do Ensino Médio no contexto
da Matemática Financeira e uso das tecnologias educacionais. Este trabalho
foi desenvolvido seguindo a metodologia de pesquisa qualitativa bibliográfica.
Com isso espera-se que sejam criadas metodologias capazes de atingir o maior
número de alunos possível, através de situações motivadoras, proporcionando
o aprendizado significativo.
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática
/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1988.
BRASIl, Luís Alberto S. Aplicações da teoria de Piaget ao ensino da matemática. Rio de Janeiro.
Forence - Universitária. 1977.
HOJI, Masaksu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira
aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro - 2. ed. - São
Paulo: Atlas, 2000.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática financeira e suas aplicações - 10. ed. 3. Reimpr. - São
Paulo: Atlas, 2009.
Anais - IX Jornada UNISUZ
99
MATERIAIS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS PARA O
ENSINO DOS ALUNOS SURDOS
Renata Alves Orselli
Universidade Braz Cubas – UBC
Escola Estadual Dr.Morato de Oliveira
UNISUZ
O presente trabalho discute, por meio de uma abordagem semiótica, a construção de sentidos das expressões não-manuais da língua brasileira de sinais
nos possibilita identificar o significado por meio da intensidade do movimento,
maior ou menor ênfase. Nesta reflexão parte-se da marcação de construções
sintática e diferenciação de itens lexicais. As expressões não-manuais que têm
função sintática marcam sentenças interrogativas (sim-não), e as que se constituem como componente do léxico como marca de referência específica, referência pronominal, partícula negativa, advérbio etc. As expressões não-manuais da língua de sinais são movimentos encontrados no rosto - parte superior:
sobrancelhas franzidas, olhos arregalados etc; parte inferior: bochechas infladas ou contraídas, franzir o nariz etc.- na cabeça (inclinação para frente, lado
ou atrás) e no tronco (balanceamento alternado, simultâneo dos ombros etc.)
que podem ocorrer simultaneamente nas marcas de interrogação e negação. A
expressão facial sem elementos manuais, por si só, tem significado: admiração,
medo, dúvida etc. Sem a expressão o sinal não ganha vida e perde o significado
não sendo possível expressar o pensamento o qual é captado pela visão e decodificado a partir dos contextos onde estão sendo utilizados. O sistema de expressão gestual/corporal, semântica e contexto são estruturas complexas que
compõem a língua brasileira de sinais. A ligação entre as partes de um todo:
sinal, configuração das mãos, expressões facial/corporal para que se construa o
sentido, pois é de fundamental importância para o entendimento real do sinal.
Devido à falta de materiais didáticos pedagógicos, para o ensino da entonação
aos alunos surdos foram construídas algumas ferramentas, sabe-se que a melhor forma de ensino para crianças surdas é comprovadamente utilizando-se
o visual e o lúdico, para melhor fixar e memorizar as palavras e os sinais. Portanto, foram confeccionadas carinhas com diferentes expressões, um avental
para contar histórias, dados de expressões mais sinais e jogos dos sinais. Com
o auxilio das figuras o aprendizado torna-se mais rápido e o entendimento mais
efetivo. Em cada uma das atividades propostas é possível por parte do aluno à
criação livre de diálogos, de histórias, o desenvolvimento da imaginação e da
criatividade, ocorre de forma natural. Além de fornecer uma base concreta para
a aprendizagem das expressões como elementos centrais para a compreensão
em Libras. Essas atividades podem ser desenvolvidas para a comunicação entre
ouvintes e surdos a qual ocorre naturalmente, ambos utilizam a mesma língua
e memorizam de forma lúdica os novos termos adquiridos. Por meio das ativi-
100
Anais - IX Jornada UNISUZ
dades lúdicas as crianças aprendem a usar as expressões faciais para expressar
seus sentimento e sua intensidade
Referências Bibliográficas:
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, B, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
SANTANA, A. P. Surdez e Linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo:
Plexus, 2007.
VYGOTSKY, Lev. S. Pensamento e Linguagem. 4ªed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
METÁFORA
Aureni Caldeira da Silva; Rosália Maria Netto Prados
UNISUZ
Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa sobre a Metáfora. O tema deste projeto é cientificamente interessante para compreender o uso da metáfora na música e o que ela está querendo dizer. Este
tema foi escolhido por meio dos estudos da disciplina de Semântica sobre a
metáfora e como não percebemos a sua presença no cotidiano. O objetivo é
analisar o uso da metáfora nas músicas “A Maça” de Raul Seixas e “Natureza
Humana” de Dulce Quental. A pesquisa apresenta uma trajetória teórica dos
estudos sobre a Metáfora, Geraldi (1997), Fiorin (2006) e Lakoff (2002). “A
linguagem, o falar depende não só de um saber prévio de recursos expressivos
disponíveis, mas de uma operação de construção de sentidos destas expressões
no próprio momento da interlocução.” (Geraldi, 1997, p.9). “Metáforas são mais
que um recurso linguístico para explicar ideias. Elas são a própria matéria do
pensamento e tem existência física no cognitivo.” (Lakoff, 2002.).
Referência Bibliográfica:
ALVAREZ. Sonia Maria. O professor na pós-modernidade: Metáfora. P. 177-190. In: PRADOS,
Rosália Maria Netto. (org.). Semiótica, discurso e cultura. São Paulo: Factash, 2009. FIORIN,
José Luiz. Elementos de análise do discurso. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 118 -120.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 6-7.
LAKOFF, George. JONHSON, Mark. Metáfora da vida cotidiana. (coordenação da tradução
Mara Sophia Zanotto). Campinas: Mercado de letras; São Paulo, Educ., 2002.
METODOLOGIAS DE ENSINO PARA O INCENTIVO AO HÁBITO Á
LEITURA DO ALUNO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Jane Gatti; Vanessa Camilo Alves
UNISUZ
Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em
Anais - IX Jornada UNISUZ
101
andamento sobre como desenvolver o hábito pela leitura do aluno de Ensino
Fundamental II. O interesse por este tema surgiu logo após experiência em sala
de aula como professora substituta em uma escola estadual na cidade de Suzano e notou-se a dificuldade que os alunos tinham em diversas disciplinas escolares por causa da dificuldade da leitura e interpretação de texto, os mesmos
também possuíam dificuldades na oralidade. Notou-se também que a maioria
dos alunos não gostavam de ler, pensavam ser uma atividade cansativa e desgastante, já que não tinham o costume de ler literaturas importantes nem ao
menos tinham possibilidades de comprar livros. A pesquisa está focada em demonstrar o papel da escola, do educador e de como desenvolver estratégias que
levem o aluno a gostar de ler ( Kleiman,2004; Marcuschi 2001;Freire,1995).
Com esta pesquisa acredita-se ser possível a construção de uma visão positiva
da leitura para alunos ( Ferreiro,2001) e de auxiliar para que os professores
tenham algumas alternativas para trabalharem em suas aulas de leitura como
professor motivador e que faz a diferença ( Kato, 1995). O objetivo geral desta
pesquisa é demonstrar que o professor pode ser um incentivador ás práticas
de leitura como também demonstrar estratégias apresentada por autores a fim
de estimular o aluno de Ensino Fundamental II ( Martins,1994). Esta pesquisa
será desenvolvida por método compilativo e envolverá uma pesquisa de campo
com a intenção de perceber se os alunos que não tiveram aulas específicas para
desenvolver o hábito pela leitura se hoje encontram dificuldade ou não para
entrar no mercado de trabalho, serão analisadas as dificuldades e facilidades
com a leitura ao chegar na adolescência. De acordo com a pesquisa realizada
até o momento percebe-se que é importante refletir sobre as condições que
cooperem com o aprendizado do aluno. Pretende-se com esta pesquisa poder
colaborar para as práticas de leitura.
MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA APERFEIÇOADO PARA
APLICAÇÃO AO PROBLEMA PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS
ESCOLARES
Geraldo Ribeiro Filho
UMC
Cilene Araujo da Cruz
UNISUZ
Luiz Antonio Nogueira Lorena
INPE
O problema de programação de horários, conhecido como timetabling,
consiste em arranjar encontros entre professores e alunos em um período
de tempo previamente fixado, tipicamente uma semana, satisfazendo um
102
Anais - IX Jornada UNISUZ
conjunto de restrições de vários tipos. Diferentes variantes do problema
têm sido propostas na literatura. Shaerf (1999) enumera três classes de
problemas: school timetabling, course timetabling, e examination timetabling. Este trabalho trata do problema de formação de horários escolares
(school timetabling) como se apresenta no contexto de escolas brasileiras de ensino fundamental e médio. Muito tempo tem sido dedicado ao
desenvolvimento de algoritmos para automação de timetabling. Diversas
abordagens podem ser vistas nos trabalhos de Shaerf (1999), e Burke e
Petrovic (2002). A maioria das técnicas mais antigas era baseada na simulação do comportamento humano na solução manual do problema. Uma
solução inicial era ampliada, passo a passo, até que todas as aulas fossem
arranjadas. Mais tarde, pesquisadores começaram a aplicar técnicas mais
gerais ao problema. Técnicas baseadas em Programação Inteira nos trabalhos de Daskalaki e Birbas (2006) e Ribeiro Filho e Lorena (2006). Técnicas gerais de busca como Algoritmos Genéticos (RIBEIRO FILHO; LORENA;
2001) também são aplicadas. Este trabalho apresenta o aperfeiçoamento,
em andamento, do modelo de Programação Inteira visto anteriormente no
trabalho de Ribeiro Filho e Lorena (2006), incluindo agora um mecanismo
para reforçar ou evitar a alocação de aulas sucessivas de disciplinas de
um mesmo professor numa mesma turma, as chamadas “dobradinhas”. O
modelo utiliza variáveis de decisão binárias que representam a associação
de pares formados por aulas de determinada disciplina, ministradas por
determinado professor, aos horários disponíveis no período de uma semana. Novas variáveis de decisão, também binárias, estão associadas às
dobradinhas através das restrições do modelo. A viabilidade da solução se
caracteriza pela não simultaneidade de aulas para alunos e professores.
Um grafo de conflitos é criado com os pares aula/professor, e a viabilidade
da solução é garantida por restrições construídas com base nesse grafo. O
atendimento da disponibilidade dos professores, a precedência de alguns
professores sobre os demais na alocação das aulas, e outras restrições adicionais, são representadas na formulação dos coeficientes das variáveis de
decisão na função objetivo. Testes estão sendo realizados com uma instância real do problema, da forma como se apresenta numa escola de ensino
médio e fundamental com 26 professores e 12 turmas. A viabilidade da
solução e o tratamento de dobradinhas funcionam adequadamente. Outras
restrições particulares dessa escola estão sendo tratadas com adaptações
como a gradação dos pesos das disponibilidades. A originalidade na representação usada no modelo, e a aparente facilidade de incorporação de
restrições tornam as perspectivas animadoras.
Referências Bibliográficas:
BURKE, E. K., PETROVIC, S. Recent Research Directions in Automated Timetabling. European
Journal of Operational Research, v.140, p. 266-280, 2002.
Anais - IX Jornada UNISUZ
103
DASKALAKI, S., BIRBAS, T. Efficient solutions for a university timetabling problem through integer programming. European Journal of Operational Research, v. 160, n. 1, p. 106-120, 2005.
RIBEIRO FILHO, G., LORENA, L. A. N. A Constructive Evolutionary Approach to School Timetabling. Lecture Notes in Computer Science, v. 2037, p. 130-139, 2001.
RIBEIRO FILHO, G., LORENA, L. A. N. An Integer Programming Model for the School Timetabling Problem. In: CLAIO Congress, 2006, Monte Video, Uruguay.
SCHAERF, A. A survey of Automared Timetabling. Artificial Intelligence Review, v. 13, n.2,
p.87-127, 1999.
MULTIPLANO: O PLANO CARTESIANO PARA
ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS
Welen Verissimo de Carvalho; Carlos Eduardo de Campos; Robson
Rodrigues
UNISUZ
O presente estudo tem por objetivo verificar as potencialidades do uso do
Multiplano no ensino de Matemática para deficientes visuais. O Multiplano
é um recurso didático que surgiu da necessidade do professor do ensino
superior Rubens Ferronato em auxiliar um aluno deficiente visual na interpretação de gráficos na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral.Com a
finalidade de observar as vantagens no uso deste material no ensino de conceitos ligados ao uso do “Plano Cartesiano”, fundamentamo-nos em Machado (2004), na busca por um ensino de qualidade que desenvolva no aluno
a capacidade de respeitar e conviver com as diferenças. Este autor afirma
que os deficientes visuais apresentam as mesmas condições que os demais
alunos. O ensino de Matemática, porém, tem seus próprios desafios, sejam
os alunos deficientes ou não. Em Mazzotta (2003) percebemos a importância de um estudo histórico que elucide o quanto já se foi feito em prol da
educação inclusiva, pois a todo instante surgem “pioneiros” com discursos
pretensiosamente inovadores, mas que ignoram toda a trajetória desta modalidade de ensino. Isso nos leva a investigar também como se deu o avanço no uso de recursos didático-pedagógicos, ao longo do tempo, no Brasil.
Acreditamos que esses recursos podem contribuir para que os objetivos do
ensino de Matemática sejam alcançados e que podem ser um instrumento a
mais a na inclusão dos alunos com deficiência visual. O ponto de partida de
qualquer análise da prática educacional, segundo Zabala (1998), é saber determinar os objetivos da educação. E que é impossível estimar o que acontece em sala sem antes conhecer o que ali se faz. Este projeto, assim, realizará
um estudo de caso, no qual verificaremos as potencialidades do ensino de
representações gráficas no plano cartesiano utilizando a ferramenta de ensino multiplano, com um aluno deficiente visual. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa de campo em andamento.
104
Anais - IX Jornada UNISUZ
O AUXÍLIO DA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO
INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA
Aline Aparecida de souza Oliveira; Amanda Valiengo
UNISUZ
Esta comunicação tem como tema o auxílio da organização espacial da escola
de Educação Infantil no desenvolvimento integral da criança. O objetivo da
pesquisa, em andamento, é analisar como a organização espacial da escola de
Educação Infantil contribui no desenvolvimento integral da criança; indicar alguns modelos de organização espacial; conhecer e analisar como as escolas do
Município de Suzano, SP são organizadas espacialmente. A organização escolar
tem um papel importante no desenvolvimento infantil (KUHLMANN JUNIOR,
1991; OLIVEIRA, 2007) e ainda há poucos estudos para discutir tal temática,
portanto se justifica essa pesquisa. Esse estudo está organizado da seguinte
maneira: serão abordados alguns fatos sobre o surgimento da Educação Infantil no Brasil e as Leis que garantem os direitos das crianças; uma argumentação sobre a organização espacial (LEITE FILHO,2001)e sua importância e, em
seguida a análise dos dados coletados por meio de uma pesquisa qualitativa
acerca da análise de fotos dos espaços das escolas de Educação Infantil da Rede
Municipal de Suzano, SP e entrevista com a Coordenadora de Educação Infantil
da Secretaria Municipal de Ensino de Suzano. Nesta entrevista foram abordadas questões sobre como as escolas estão organizadas espacialmente e quais
são os projetos possíveis melhoras da organização espacial. Como consideração parcial, ressalta-se a necessidade de ampliar as pesquisas sobre os espaços
escolares e sua organização para um desenvolvimento infantil mais eficaz.
Referências Bibliográficas:
KUHLMANN JUNIOR, Moysés.Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil(18991922),Cadernos de Pesquisa. São Paulo, vol:78, p.17-26, agosto1991.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil fundamentos e métodos. 3. ed - São Paulo :
Cortez,2007.
LEITE FILHO,Aristeo.Proposições para uma educação infantil cidadã.In:Garcia,Regina leite.,LEITE
FILHO,Aristeo.(orgs.).Em defesa da educação infantil.Rio de janeiro:DPJA,2001.p.29-58.
O DIÁLOGO ENTRE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA NA
CONSTRUÇÃO DO LIVRO INFANTIL
Sueli Pereira da Costa Ferreira; Elizabeth Vervazoni Silva de Mello
UNISUZ
Diante dos paradigmas educacionais de estabelecer um diálogo entre as
disciplinas e religar os conhecimentos foi desenvolvido a proposta do olhar
Anais - IX Jornada UNISUZ
105
interdisciplinar na construção do livro infantil, no curso de Pedagogia nas
turmas do 5º períodos do ano de 2012. A elaboração do livro infantil teve
como fundamentação as seguintes propostas de estudos e análises: as estratégias de leituras; a estrutura narrativa; a comunicação do texto com
as ilustrações e as funções da literatura para o Ensino Infantil. Concomitantemente a linguagem matemática e alguns conceitos foram agregados
na construção do livro. Nesta proposta tornou-se possível a participação
ativa de todos os envolvidos na junção de ideias e ações, teoria e prática,
viabilizando a ampliação de novos conhecimentos, tais como: as múltiplas
possibilidades da linguagem literária, as articulações entre as disciplinas
e a atitude interdisciplinar, que se constitui em um processo contínuo e
interminável de elaboração do conhecimento, orientado por uma atitude
crítica e aberto à realidade. Os livros foram elaborados e confeccionados
pelos grupos, que ao final socializaram seus livros, por meio da leitura e
exposição dos mesmos.
O INSUCESSO ESCOLAR:
CONTRIBUIÇÕES NÃO INTENCIONAIS DO PROFESSOR
Aurea Carolina Ferreira dos Santos; Andréia da Silva Pereira
UNISUZ
A história da educação brasileira é marcada pela grande ocorrência de
fatores negativos, tais como a evasão, o analfabetismo funcional, baixa
frequência, professores sem formação, dentre outros que são geralmente
classificados como fracasso escolar. O fracasso escolar vem sendo um
dos maiores problemas encontrados em nossa sociedade, enquanto país
emergente que necessita de bases firmes para alicerçar seus objetivos.
A partir disso, justifica-se a necessidade de conhecer as principais causas de sua existência a fim de compreender o fracasso escolar e, assim,
conhecer estratégias que aperfeiçoem o quadro da educação nacional. O
fracasso escolar, desde sempre, é estudado com o intuito de encontrar
sua real causa, contudo é possível afirmar que são diversos fatores que
impulsionam este déficit na educação. Nesta comunicação, este o fracasso escolar se relaciona com observações de uma pesquisadora bolsista
do Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano.
O objetivo é o de analisar as relações entre o discurso de aluno desinteressado e desmotivado pelos pais, do professor com uma formação rasa
e sem incentivo e a falta de Políticas Públicas de qualidade que transformem a situação atual. A metodologia adotada é de pesquisa participante,
com estudo das relações entre professores e alunos. As bases teóricas de
análise são pautadas nos estudos de Luciana Amaral Fiale, Alicia Fernán-
106
Anais - IX Jornada UNISUZ
dez, Alda Junqueira Marin, Solange Aparecida Bianchini Forgiarini e João
Carlos da Silva. Os resultados parciais indicam que, salvo as exceções, os
professores, muitas vezes, são os verdadeiros causadores do insucesso na
vida escolar de uma criança, partindo da premissa que são frutos de uma
educação em que se considera como ‘correto’ transferir o conhecimento,
em lugar de criar condições que favoreçam a construção do mesmo. Esta
ideologia homogeneizadora é uma das grandes responsáveis por causar
as dificuldades no aprendizado das crianças. Diante disso, surge a necessidade do olhar que vai além da dificuldade apresentada pela criança,
considerando a causa da dificuldade de aprender de cada criança, pois é
preciso que a mudança seja no modo que o professor enxerga tal situação e dificuldade, pois em muitas situações as dificuldades são de ensino
e não de aprendizagem.
O LÚDICO COMO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA
EDUCAÇÃO DOS SURDOS
Emerson Luiz do Carmo
UNISUZ
Esse trabalho tem como tema “O Lúdico Como Processo de Ensino e Aprendizagem na Educação dos Surdos”, tem como objetivo buscar entender o
que o lúdico proporciona no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos
surdos e ouvintes do ensino fundamental. Nesta perspectiva, os recursos
das brincadeiras, jogos e dinâmicas para o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental,
pode ser uma ferramenta muito útil, bem como servir como complemento
do processo de inclusão devido à inserção mútua dos participantes. O que
motivou o desenvolvimento dessa monografia, foi observar que os surdos
por muito tempo foram excluídos da sociedade, não tinham valores perante
a mesma e atualmente sua ascensão melhorou bastante, mas ainda é preciso mudanças significativas tanto na grade curricular como novas ações
em metodologias e didática. Dessa forma o material lúdico tem como mote,
ampliar os recursos que possam facilitar o ensino e aprendizagem dos alunos surdos e proporcionar interação social harmônica. Espera-se com essa
monografia apresentar teóricos que discutem sobre a importância das atividades lúdicas no estimulo das habilidades dos alunos surdos e mostrar
um breve percurso histórico das conquistas e desafios, que culminaram em
leis defendidas pelas autoridades governamentais. As considerações parciais dessa trabalho culminam em definir alguns materiais lúdicos como
ferramentas importantes na aprendizagem dos alunos surdos e ouvintes do
ensino fundamental.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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O LÚDICO NA CONCEPÇÃO DO PROFESSOR
Flávia Coutinho Honório; Beatriz Caria Carnete; Bruna Tais Leite de Siqueira;
Jairo José Matozinho Cubas; Selyara Belo
UNISUZ
Este estudo teve como objetivo responder á questões relacionadas a vivencias
escolares de professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, baseados na ludicidade e na diversificação de aulas pré-programadas. Foram feitas
pesquisas de revisão bibliográficas e uma pesquisa de campo em que duas
escolas, sendo uma da Rede Pública e outra da Rede Privada de Ensino, foram selecionadas e os professores do Ensino Fundamental até o quinto ano
responderam a um questionário de perguntas abertas e fechadas, com intuito
de observação em relação aos métodos de ensino utilizados por estes profissionais de Educação. O lúdico deve ter fim em si próprio, baseando-se no “faz
de conta” e permitindo que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem de
maneira á deixá-lo propenso a algumas situações onde o mais provável é que
destas situações ele adquira experiências e entenda o mundo ao seu redor.
Utilizamos Métodos dedutivos por meio de revisões bibliográficas e pesquisas
de compilação comparadas á artigos científicos seguidos de uma pesquisa de
campo....o educador que entregue a procedimentos autoritários ou paternalistas que impelem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina
por igualmente tolher sua própria curiosidade. (...)... O exercício da curiosidade
a faz mais criticamente curiosa, mas metodicamente “perseguidora” do seu objetivo. (...) (Freire 1996).
O PESQUISADOR BOLSISTA COMO PARCEIRO DO
PROFESSOR TITULAR POR MEIO DO PROGRAMA BOLSA
ALFABETIZAÇÃO E A INCLUSÃO
Irene Maria Ferreira; Andréia da Silva Pereira
UNISUZ
A inclusão é tema de discussão na educação, tendo em vista as crianças com
necessidades educacionais especiais que estão sendo inseridas nas classes regulares. O tema gera polêmicas diante das dificuldades que a instituição escolar
tem e dos recursos que são disponibilizados para que a inclusão não resulte, ao
contrário, em exclusão. Diante desse contexto esta comunicação tem como objetivo discutir o papel do aluno pesquisador no Programa Bolsa Alfabetização,
desenvolvido no município de Suzano, em uma sala de 1ª série/2º ano que tem
inclusão de uma criança diagnosticada com autismo. A metodologia utilizada
é de pesquisa ação, tendo em vista que a autora desta comunicação - bolsista
do programa -, atua diretamente no contexto escolar em que a criança está in-
108
Anais - IX Jornada UNISUZ
serida. As características da criança no início da pesquisa indicavam: ausência
de contato visual, agressividade e momentos de apatia. O comportamento da
criança gerou, inclusive, ações características de surdez. Em relação às atividades propostas pela professora titular da turma, a criança rabiscava o caderno,
rasgava as atividades, atirando os materiais no chão. Cabe ressaltar que as
demais crianças, a família e a professora titular se engajam na tentativa de manifestações de afeto e de compartilhamento. Após a observação desse quadro,
a pesquisa ação voltou-se para a atuação direta com a criança, que teve início
com a contação de história, realizando a leitura com ênfase nas ilustrações. A
contação resultou em comunicação entre pesquisadora e a criança, bem como
a descoberta de seus gostos pessoais, quais sejam, histórias que tenham figuras
de animais. A essa ação, as demais objetivaram sua inclusão com a turma e no
acompanhamento - dentro das suas possibilidades - das aulas da professora
titular. Os resultados parciais indicam três progressos da criança: 1) reconhecimento de letras do alfabeto; 2) escrita de vogais; 3) contagem. As próximas
ações têm sido a utilização do recurso de jogos com palavras e rimas, nos quais
o índice de acerto é de 90%. Quanto aos aspectos afetivos e emocionais, os
relatos de seus familiares e da professora titular indicam maior contato físico
entre ela e seus conhecidos, bem como a diminuição das ações de agressividade. Desse modo, o pesquisador bolsista desempenha um papel de parceria com
a professora titular e a família da criança, permitindo a inclusão de forma qualitativa e com avanços significativos que avançam à aprendizagem e adentram
no campo das relações afetivas e emocionais.
O PIC NO PROGRAMA LER E ESCREVER: REFLEXÕES SOBRE
EXPERIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE SUZANO
Caroline de Campos S. Mosco; Thaíse Vergilio; Andréia da Silva Pereira
UNISUZ
Segundo os dados do Sistema de avaliação de rendimento Escolar do Estado
de São Paulo (Saresp 2007), cerca de 20% dos alunos chegam ao final do 5º
ano sem estarem alfabetizados, nesse caso torna-se urgente apoiá-los para que
eles superem suas dificuldades e possam chegar ao ciclo II em condições de
seguir evoluindo em seu aprendizado. Com isso, este resumo tem objetivo de
apresentar e relatar experiências de como é desenvolvido o PIC (Projeto Intensivo no Ciclo), vinculado ao Programa Ler e Escrever e que tem por finalidade
um ensino intensivo no 4º ou 5º ano do ensino fundamental I, para alunos que
não atingiram a meta esperada de ler e escrever nos anos anteriores. Para que
essa meta seja atingida, foi estabelecido esse projeto, no qual o ensino deve
ser mais intensivo e seja trabalhado com poucos alunos para que o professor
tenha mais facilidade de suprir a dificuldade apresentada individualmente, con-
Anais - IX Jornada UNISUZ
109
seguindo mais aproveitamento. Nesse contexto, mediante acompanhamento de
duas turmas de PIC no município de Suzano - por duas pesquisadoras bolsistas
do Programa Bolsa Alfabetização - trazemos observações de que os motivos
desses alunos estarem nessas salas especiais, são diversos, predominando as
ausências constantes, tanto nos anos anteriores quanto neste ano, não há como
aprender sem ter visto o conteúdo, outro grande fator é a falta de envolvimento
e incentivo familiar, causando desinteresses, dificuldades e falta de iniciativa
na leitura e escrita. Com isso, o(a) professor(a) tem principal importância nessa
longa jornada, e compete a ele(a) trabalhos de fixações, atividades que devem
ser repetidas diariamente ou semanalmente, atividades de leitura, reconto e atividades diferenciadas que prendam a atenção desses alunos. Por fim, pode-se
destacar que esse projeto auxilia consideravelmente na aprendizagem desses
educandos, fazendo com que cheguem ao final no ciclo, alfabetizados com excelentes resultados, na maioria dos casos.
O USO DA MITOLOGIA NAS SÉRIES INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL, PARA A DESCONSTRUÇÃO DA
TEORIA DA CRIAÇÃO
Larissa Tuani e Silva; Marco Aurélio Pinheiro Maida
UNISUZ
O assunto escolhido para o desenvolvimento do projeto de pesquisa de conclusão de curso surgiu a partir de um interesse na mitologia, tendo esse desejo
de passar outra forma de conhecimento para as crianças das séries iniciais do
Ensino Fundamental. Essa pesquisa tem grande relevância do ponto de vista da
cultura em geral e particular com o contexto do meu curso, pois ajuda a formar na criança, um pensamento mais critico em relação a conhecimentos prévios, e vivencias. Para a fundamentação teórica deste trabalho, foram usados
os seguintes autores: Marilena Chauí e Cristoph Helferich. Os meus objetivos,
são descobrir o significado da Mitologia em seu tempo, desde os trabalhos de
Marilena Chauí e Cristoph Helferich, discutirem a importância de novas teorias para a construção de uma criança mais questionadora que não considera
seus conhecimentos prévios o único parâmetro de verdade, mas esta disposta a
dialogar sobre outras perspectivas de mundo. Pesquisar os efeitos de um novo
conhecimento no desenvolvimento de uma criança da série inicial do Ensino
Fundamental. A pesquisa tem como base metodológica dedutiva com procedimento de compilação. O trabalho de pesquisa encontra-se em andamento. Até o
momento já é possível notar que desde os tempos mais remotos, o ser humano
já usa da sua imaginação para criar para si, um ambiente totalmente além daquele vivido em seu cotidiano, criando histórias que lhe permitem pensar em
coisas que não estão no presente imediato, e que não tem existência objetiva,
110
Anais - IX Jornada UNISUZ
dando assim, base para a religião e para criações humanas.
Referência Bibliográfica:
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo, Ática, 1999
HELFERICH, Cristoph. História da Filosofia. São Paulo, Marins Fontes, 2006.
OFICINA DE POLIEDROS:
UMA PERSPECTIVA CONCRETA DA GEOMETRIA
Elisabete Floris Ruiz; José Benedito Leite Bartholomei
A presente comunicação tem o objetivo de apresentar o projeto “Oficina de
Poliedros: uma perspectiva concreta da geometria” e discutir a necessidade de
uma abordagem que vá ao encontro da expectativa de aprendizagem do aluno.
Para tanto, parte-se da concepção de aluno como um ser social, constituído
em uma condição sócio-histórico-cultural e, portanto, em pleno processo de
construção de conhecimento. Tendo em vista que os Poliedros são figuras que
acompanharão todo o processo escolar do aluno, a perspectiva que orienta as
estratégias do projeto pauta-se i) no processo de ensino-aprendizagem transdisciplinar, em que o sujeito é considerado em todos os seus aspectos e além da
barreira disciplinar; ii) na construção de conhecimento a partir do movimento
de criação ZPD - Zona de Desenvolvimento Proximal do sujeito, segundo Vigotski (1924/1987) e seus seguidores, discutido por Magalhães (2006). Nessa
óptica, a mobilização de várias áreas do conhecimento, tais como a História,
a Filosofia, a Matemática, a Geografia entre outras, favorece a criação de ZPD
como ponto-chave para que o movimento de aprendizagem e a construção do
conhecimento sejam instaurados. Além disso, pretende-se mostrar que é possível trabalhar conteúdos da Matemática em um diálogo com o mundo concreto,
com a prática, e distante da abordagem meramente conceitual. A metodologia
utilizada consta da apresentação das figuras de forma planificada, em seguida
da montagem dos sólidos utilizando-se das nomenclaturas: vértice, aresta e
face. Por fim, os sólidos serão classificados em “poliedros e não poliedros” e
no grupo dos “poliedros” as pirâmides e prismas, discutindo-se sobre as características particulares de cada grupo. Além disso, por meio das faces dos
poliedros, estudar as figuras geométricas planas e seus perímetros e áreas.Vale
lembrar que a partir do quarto ano será introduzido, por meio da “matemágica”
, a Fórmula de Eüler. O público alvo para este projeto são alunos do segundo
ano do ciclo I até o terceiro ano do Ensino Médio, considerados os níveis de
complexidade para cada ciclo. Os resultados obtidos até o momento mostraram
que a montagem dos sólidos propicia a criação de ZPD.
Referências Bibliográficas:
EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
Anais - IX Jornada UNISUZ
111
FREIRE, P. A Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra: RJ, 1998
VIGOTSKI, L.V. A formação social da mente. Martins Fontes: São Paulo, 2000
MARTINS, T. D. & GOLDONI, V. Descobrindo os poliedros de Platão. In: http://www.pucrs.br/
edipucrs/erematsul/minicursos/descobrindoospoliedros.pdf Acesso em 08/2012
PAPÉIS SOCIAIS: UM MARCO DE COGNIÇÃO
SOCIAL NO DISCURSO POLICIAL
Cristiane Paniagua de Souza Palaro
Colégio Unisuz/ Fabe- Faculdade de Bertioga/ Centro Paula Souza/ Colégio Cetés
Este trabalho está situado na Análise Crítica do Discurso, com vertente sociocognitiva e tem por finalidade avaliar a importância dada à representação social, em
língua, de um acusado de crime de Duplo Homicídio Qualificado, ocorrido em
2004, cuja sua representação foi constituída com base no seu depoimento efetuado perante o DHPP, assim como os depoimentos de testemunhas e familiares,
ao exercerem o papel social de colaboradores com o processo de investigação
conduzido pelo Delegado de Polícia, cuja função é formalizar o Inquérito Policial
e apontar a possível autoria do crime em comento. Sabe-se que a representação
social de um acusado está fundamentada em diferentes papéis sociais, pois, em
seu depoimento, o possível infrator representa-se de uma forma que não coaduna com a possível autoria, alguns de seus familiares também formalizam o depoimento conforme o acusado, já algumas testemunhas assumem compromisso
com a “sua” verdade, ou seja, acabam trazendo à tona papéis sociais que indiciam
ou não a autoria do crime. No entanto, ao exercer o papel social de Investigador e
representante da Lei, o Delegado também exerce seu papel social funcional analisando as diferentes representações ocorridas em torno de um mesmo marco de
cognição social “investigação criminosa” para que possa buscar concretizar uma
única representação, que é de acusação ou de inocência perante a autoria do fato
delituoso.Para tanto, pressupõe-se que: i) um fato delituoso pode ser visto por
vários ângulos; ii) sabendo da gravidade do fato, o acusado procura representarse de forma que não incida em culpa; iii) as testemunhas assumem compromisso com a verdade ao evidenciarem vários papéis sociais do acusado, perante a
sociedade, para que seja possível a investigação construir um “perfil social” do
acusado e, assim, finalizar o Inquérito Policial. Por acreditar no “papel social”
exercido pelo Estado de Direito ao gerir relações sociais baseadas nos limites do
permitido e proibido previstos em lei, cuja finalidade também é punir aqueles
que ultrapassam tais limites, concluiu-se o quão é importante para o Delegado
interpretar os diferentes papeis sociais formalizados em depoimento, tendo em
vista que, ao serem representados em Língua, tornam-se fonte para a representação social final do acusado, o que permitirá a expressão da “vontade” da Lei. Para
servir de sustentação teórica para esta análise, buscou-se os seguintes
112
Anais - IX Jornada UNISUZ
Referências Bibliográficas:
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Trad. Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
GOFFMAN. E. A representação social do eu na vida cotidiana. 13 ed. Trad. Maria Cecilia Santos Raposo. Petrópolis: Editora Vozes, 2005. 5ª Ed. trad. Pedrinho A. Guareschi, Petrópolis:
Editora Vozes, 2005.
MOSCOVICI, S. Reprentações sociais: investigações em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
VAN DIJK, E. Discurso como interaccion social - estudos del discurso II: introducción multidisciplinária. Trad. Espanhola, Barcelona: Gedisa, 2000.
____. Racismo y análises crítico de los médios. Trad. Pádios. Buenos Aires. 1997
PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL
Jaidson da Silva Santos; Idenia Mara Brito da Silva; Jonas Alves Silvano;
Miriam Mitiko Yokoyama; Patricia Brandão de Oliveira; Cristiane Gomes
de Carvalho Fontana; Wilson Faria Nascimento
UNISUZ
Este trabalho tem por objetivo explanar, de maneira resumida a elaboração
e aplicabilidade da pesquisa de clima organizacional na empresa Santo Antonio polimentos ltda. A pesquisa de clima organizacional tem sua importância
para a empresa, pois segundo Luz (2003, pg. 13) “Clima organizacional é a
atmosfera psicológica que envolve num dado momento a relação entre a empresa e seus funcionários”. Esta pesquisa, visando atender o plano de ensino
da disciplina de Recursos Humanos II, sob orientação e supervisão dos professores: Cristiane Fontana e Wilson Farias Nascimento cumpriu o cronograma
estipulado, isto é, as onze etapas para montagem e aplicação de uma pesquisa
organizacional (Luz, 2003) das quais destacamos: - Entrevista junto ao empresário para aprovação da pesquisa e coleta de informações necessárias para
realização da mesma, pois de acordo com Luz (2003, pg. 50) “devemos buscar
a aprovação, o apoio e o comprometimento da direção” e também a formulação
do questionário de aplicação aos funcionários. Na ocasião da visita conhecemos as condições dos setores da empresa, tais como, refeitório, local de produção, banheiros, entre outros. Fatores importantes para êxito na elaboração
do questionário. - Divulgação da pesquisa por meio de cartazes contendo: data,
horário, importância da participação de todos, garantia do sigilo das respostas,
bem como também, do retorno dos resultados obtidos. - Aplicação da pesquisa
com o preenchimento do questionário elaborado, obedecendo ao que diz Luz
(2003, pg. 58) “(...) o próprio funcionário, após preencher o questionário, deposita a folha de resposta em uma das urnas”. Concluímos a pesquisa com êxito
nos objetivos pré-definidos, bem como também no aprendizado ora proposto
pela disciplina, pois a empresa, observando os gráficos apontados, se propôs
a realizar melhorias nos pontos apontados pelos funcionários como críticos e
Anais - IX Jornada UNISUZ
113
monitorar aqueles apontados como bons. Enquanto que a Equipe realizadora
viu deslumbrar, após a abertura da janela da pesquisa, um horizonte maior de
conhecimento, enriquecendo assim seu tesouro intocável.
POLIFONIA NA OBRA DE JOSÉ SARAMAGO:
O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA
Eunice de Melo; Valéria Melo Freire
UNISUZ
Esta pesquisa tem como objetivo identificar as possíveis vozes presente no O
Conto da Ilha Desconhecida do escritor português José Saramago. O interesse
pelo tema Polifonia surgiu devido as dificuldades de interpretação do aluno no
momento da leitura. Embora o trabalho não esteja concluído já é possível compreender que todo texto é polifônico, e que para notar a presença de subentendidos é necessário levar em consideração o contexto histórico, social e ideológico em que este foi escrito. Segundo a Análise do Discurso, para perceber
as vozes que se cruzam no texto é necessário identificar as marcas gramaticais
como os pronomes, discurso direto e indireto, então notaremos que o sujeito
do discurso é heterogêneo, ou seja, por meio de sua fala outras vozes também
falam. O professor que tem conhecimento sobre a polifonia, no momento da
leitura e compreensão textual, poderá conduzir o aluno a uma interpretação
profunda absorvendo toda intecionalidade que o texto quer transmitir. Barros (1994) afirma que Bakhtin via o enunciado como um emaranhado de fios
dialógicos e ideológicos, e por meio desses diálogos descobrimos as filosofia
dominantes numa determinada época. Fiorin (1997) ressalta que as ideologias
predominanates em última instância estão ligadas a classe social em evidência, que utiliza-se de órgãos repressores como a igreja, o sindicato, etc; para
dominarem o povo, o domínio que vem por meio do discurso. A pesquisa em
questão está sendo desenvolvida pelo método dedutivo e o procedimento é o
de compilação teórica embasada em autores.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO
DO SURDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Thieli Cristina Vieira Pedroso; Renata Alves Orselli
UNISUZ
O presente trabalho tem como pretensão fazer uma analogia das Políticas Públicas para a inclusão do surdo na Educação Infantil, com um objetivo principal
em analisar as Políticas Públicas existentes da inclusão para o Brasil. Assim
será mencionado Leis que regulamentam e garantem novas estratégias de en-
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Anais - IX Jornada UNISUZ
sino e adequações curriculares na escola. Pois, uma vez que temos profissionais
capacitados para assumirem o cargo e escolas precisando de professores, não
temos uma distribuição adequada, sem um olhar crítico das necessidades das
crianças que nas escolas frequentam. Para essa análise foi necessário fazer
uma retrospectiva da história da educação dos surdos, passando por todos os
acontecimentos. Como fundamento para essa monografia norteia-se a evolução
e conquista do quanto os surdos foram prejudicados devido a falta de conhecimento no ensino. Segundo o Decreto Lei nº5.626, de 22 de dezembro de 2005,
que regulamenta a Lei nº10.439, de 24 de abril de 2002, garante ao surdo a
mesma oportunidade de participação na sociedade, com dignidade e respeito.
Em virtude destes fatos espera-se com essa monografia conseguir rever alguns
preceitos com esperança de modificações e adequações para melhorar a educação dos surdos brasileiros desde a educação infantil até o ensino superior.
Referência Bibliográfica:
Decreto Lei n°
5.626 dez/2005 e Lei n°
10.439 abr/2002.
PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO 6º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Alba Lúcia Romero Tambelli
UNISUZ
O presente trabalho tem por objetivo compartilhar um resultado de uma pesquisa em andamento sobre o preconceito linguístico no 6º ano do ensino fundamental. Não existe nenhuma língua que seja uma só, mas um conjunto de
variedade. O indivíduo que fala a norma culta compreende muito bem uma
linguagem não padrão. Porém ele deve se conscientizar de que é constrangedor
corrigir o outro em público principalmente se ele for professor. Já que a função
do professor é ensinar ao seu aluno a norma culta sem causar insegurança.
Bortoni Ricardo esclarece a missão educativa da escola em relação à língua
materna, é justamente criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa e pense com segurança. Porém devemos ficar atentos
nos fonemas em relação à variação linguística no Português Brasileiro, pois
em todas as regiões do Brasil percebemos variações na linguagem. De acordo
com Bagno à medida que não são reconhecidas os problemas de comunicação
entre falantes de diferentes variedades da língua, todavia, também nada fazem
para resolvê-los. Para autor o reconhecimento da existência de muitas normas
linguísticas diferentes é fundamental, para que o ensino em nossas escolas seja
consequente com o fato comparado de que a nossa linguística ensinada em sala
de aula é em muitas situações. A variedade de língua estrangeira para o aluno
que chega a escola, provavelmente, a norma linguística empregada no cotidia-
Anais - IX Jornada UNISUZ
115
no é uma variedade de português não padrão.
Palavras - chave: Preconceito Linguístico - Sociolinguístico - variações linguísticas- norma culta.
Referências Bibliográficas:
BAGNO, Marcos, Preconceito Linguístico, o que é como se faz, São Paulo Loyola1998.
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela Sociolinguística. 13 ed. São Paulo: contexto, 2004.
PROJETO INTEGRADOR DE MARKETING - JORNAL NEWS TIME
Rogerio Ubiratan Tornaciole; Elisangela Meire; Raquel Caetano; Helder Yamamoto; Gessica Luana; Sara Torres; Douglas de Matteu
UNISUZ
O presente trabalho tem como objetivo geral propor melhorias e avaliar as ações
operacionais de marketing para o Jornal News Time, mostrando a importância
de rever os pontos estratégicos, ao propor um plano de Marketing com ações
continua. O projeto tem como justificativa atender a dinâmica de mercado ao
perceber os grandes avanços tecnológicos durante as ultimas décadas, onde a
informação e a comunicação assumiram um ritmo acelerado fazendo com que
a sociedade assuma novos rumos. Não só tecnológicos, mas políticos, econômico e social. Nesse sentindo a proposta do Plano de Marketing busca alinhar o
Jornal News time com as necessidades de mercado.Metodologicamente foram
realizadas pesquisas explorativas, qualitativa, analise mercadológica e bibliográfica, realizou-se também pesquisas em método Survey com os clientes atuais e obtendo dados que foram interpretado para o desenvolvimento do plano
de marketing da empresa.O grupo promoveu reflexões nos gestos e reavaliar
os conceitos, os pontos fortes e fracos, para sugerir ao destacar ações necessárias para empresa, desenvolveu-se vantagem competitiva. Buscando melhor
atender as necessidades e desejos dos seus clientes, oferecendo soluções que
irão satisfazê-los.Foi proposto após a analise dos dados ações especificas estratégicas de marketing para o jornal, com informações para todas as idades.As
propostas foram aceitas pelo empreendedor, uma vez que as sugestões oferecidas já estão sendo adotadas gerando de colaboradores, ampliou-se o contato
por meio de ações de Marketing Boca a Boca, e tendo resultados na venda de
anúncios, a empresa tem de dois a três anúncios novos por cada edição. Com
isso o Jornal News Time está sendo visto com bons olhos pelo consumidor e
empresários da região.
Referencias Bibliográficas:
COBRA, Marcos. Administração de Vendas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010
CROCCO, Luciano. (ET. Al) Fundamentos de Marketing: Conceitos básicos. São Paulo: Saraiva
2006
LAS CASAS, Alexandre Luzzi: Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,2007
116
Anais - IX Jornada UNISUZ
PROJETO INTEGRADOR DE MARKETING: INFOPLAZA
Thiago Suaney Rodrigues; Douglas de Matteu
UNISUZ
Este trabalho tem como proposta o desenvolvimento de Plano de Marketing
para Empresa Infoplaza, Industria e Comércio de Computadores,Notebooks e
Tablet´s. Neste trabalho pretende-se mostrar meios que favoreçam o crescimento da empresa contribuindo para a ação do empreendedor e proporcionando
a satisfação dos clientes. Neste sentindo, com base ao IDC (International Data
Corporation), empresa líder em inteligência de mercado, consultoria e conferências nos segmentos de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, apontam
que as vendas de computadores no Brasil totalizaram 15,4 milhões de unidades
em 2011, alta de 12% sobre 2010, Dessa maneira, o País se torna o terceiro mercado de computadores do mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos. De
acordo com o IDC, 55% das vendas foram de notebooks e netbooks e o restante
foram de desktops. Somente no último trimestre, foram vendidos 4,2 milhões
de computadores, uma crescimento de 10% em relação ao mesmo período em
2010. Do total comercializado, 70% foi para público doméstico (alta de 20% em
relação a 2010) e 30% para corporativo (incluindo governo e educação, grupo
que comprou menos, em uma taxa estimada em 24%). Brasil está no centro das
atenções dos investidores em tecnologia, um mercado de 80 milhões de brasileiros conectados na internet foi um dos principais motivos para que o Brasil
fosse escolhido como a sede da The Next Web Latin America, a primeira edição
fora da Europa de uma das maiores conferências de tecnologia do mundo. Devido ao consumo elevado no Segmento de Tecnologia, o mercado está recebendo
uma procura de investidores, fortalecendo as empresas para sua competitividade
entre qualificação e excelência em vendas e pós vendas, gerando assim, oportunidades de negociações. Como Metodologia, foi desenvolvida uma pesquisa
exploratória descritiva de mercado, identificando as necessidades dos consumidores, tais como, produtos de alta qualidade, com suporte necessário e garantia
estendida do mesmo. Ao realizar uma pesquisa na internet pelo método survey
com fornecedores empresarias, levantou-se alguns questionamentos como, prazo de entrega do produto, prazo de garantia e troca do mesmo, qualificando a
necessidade do consumidor que busca cada vez mais um atendimento rápido
qualificado. Após apuração desses dados, este trabalho busca prever metas e estabelecer estratégias de Marketing para o ano de 2013. Como resultado estimase ganhar maior vantagem competitiva para organização solidificando sua marca
e ampliando o Market Share em 2% a mais do crescimento de mercado.
Referências Bibliográficas:
COBRA, Marcos Henrique Nogueira, 1940 - Marketing Básico. Uma perspectiva brasileira /
Marcos Cobra - 3°Ed São Paulo: Atlas
CROCCO, Luciano [et.al] Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva 2006.
Anais - IX Jornada UNISUZ
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LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PROJETO INTEGRADOR:
RESTAURANTE NOSSA SENHORA APARECIDA
Douglas de Matteu; Daniele Ribeiro dos Santos; Jhony Oliveira Nunes; Mary
Kelly do Nascimento Reis; Suzi Sumiko Sumimoto Nascimento
UNISUZ
O Projeto Integrador do curso Tecnologia em Marketing tem como tema “Plano
de Marketing - Restaurante Nossa Senhora Aparecida”. O trabalho teve como objetivo desenvolver entre os alunos a prática dos conhecimentos adquiridos nas
disciplinas do curso com foco na gestão de negócio, apoiando o empreendedor
da empresa e visando à melhoria do negócio. A empresa escolhida pelo grupo
foi o Restaurante Nossa Senhora Aparecida, localizado em Ferraz de Vasconcelos,
que nos atraiu pela qualidade do serviço prestado no local e pelo carisma de seus
empreendedores. Como metodologia, realizou-se pesquisa exploratória descritiva
e uma análise ambiental para identificar o contexto mercadológico em que o restaurante está inserido, bem como as variáveis internas da organização realizou-se
uma entrevista com profundidade com os proprietários do Restaurante, a fim de
identificar as decisões de marketing para o estabelecimento e uma pesquisa com
os clientes pelo método survey, para a obtenção de informações referentes à opinião e o comportamento desses consumidores.Com os dados levantados, foram
propostas estratégias de Marketing para buscar o aprimoramento da vantagem
competitiva do Restaurante, nos aspectos de qualidade do produto e o atendimento, organizando o espaço, com estratégias de precificação para o gerenciamento
da demanda, promoções e treinamento especializado junto aos funcionários. Sugerimos também a divulgação concisa do negócio visando o reconhecimento da
marca, com estratégias de comunicação integrada e a criação do Marketing Digital
da empresa. Propomos a criação do banco de dados de clientes, para melhorar
o relacionamento com os clientes. Como contexto de responsabilidade social, foram propostas a criação de um código de ética, a distribuição de alimentos entre
pessoas carentes e a organização de coleta de óleo de cozinha com uma parceria.
Relacionada à diminuição do estoque, sugerimos a parceria com fornecedores pelo
modo B2B (Business to Business) online.O projeto possui dupla justificativa, a necessidade acadêmica de praticar a gestão de Marketing e suas diversas variáveis e
a necessidade das empresas de planejarem como atuarão no ambiente altamente
competitivo que o mercado atual situa-se. É visível para o grupo que o Marketing
impulsiona as vendas e a qualidade das relações com os clientes e a inteira valorização deles.Como resultado, espera-se que o Plano de Marketing agregue as melhorias e valorize a gestão do negócio e gere vantagem competitiva, aumentando
as vendas em 10% nos primeiros anos de implementação.
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Anais - IX Jornada UNISUZ
Referências bibliográficas:
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
CROCCO, Luciano et al. Marketing aplicado: o planejamento de marketing. Coleção de Marketing, v3. São Paulo: Saraiva, 2006.
LOVELOCK, C. & WRIGHT, L. Serviços: Marketing e Gestão. São Paulo, Saraiva, 2001
PROJETOS TEMÁTICOS
Cássia Regiane Feitosa Matos; Amanda Valiengo
UNISUZ
Este trabalho sobre Projetos temáticos na Educação Infantil está pautado principalmente nas concepções acerca do trabalho com projetos, sua história e
importância conceituadas por Hernádes (1989) e Noguera (2005). O objetivo
desta pesquisa, em andamento, é demonstrar se no munícipio de Suzano, SP,
existe uma formação adequada que auxilie o professor no trabalho com projetos. Para responder à questão norteadora dessa pesquisa, a metodologia será
dedutiva. Para tanto está sendo realizada uma coleta de dados por meio de
pesquisas bibliográficas e de campo. Especificamente em relação à pesquisa
de campo, está se desenvolve nas seguintes etapas: levantamento de número
de escolas municipais da cidade de Suzano,SP; entrevista com a Secretária de
Educação e questionário destinado aos professores. Os questionários passaram
por aprovação prévia da Secretária da Educação, sendo acrescentadas mais
algumas questões. Esse instrumento foi entregue via Secretaria da Educação
para todos os professores de Educação Infantil da Rede Municipal. A análise
dos dados é ainda parcial, no entanto já é possível considerar que o trabalho
com projetos pode auxiliar para uma educação significativa, em colaboração
entre alunos e professor, como uma oportunidade de melhorar a relação do
aluno com a produção do conhecimento. Visto sua importância, é fundamental
o aprimoramento dos professores na elaboração dos projetos temáticos.
HERNÁNDEZ, Fernando. transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. trad.
Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos. São Paulo: Érica, 2005.
PSICOLOGIA NA COMUNIDADE:
GERANDO AÇÕES TRANSFORMADORAS
Maiara de Souza Benedito
Universidade de Mogi das Cruzes
A presente comunicação tem o objetivo de discutir a Psicologia na Comunidade
Anais - IX Jornada UNISUZ
119
a partir da concepção de Andery (2004), em que os trabalhos desenvolvidos
nas e com as populações menos favorecidas atendem a uma reavaliação da
prática clínica e da visão acerca dos problemas de saúde mental. Para tanto, a
perspectiva sob a qual a Psicologia Comunitária é compreendida, traz como fio
condutor a união dos movimentos sociais e a reinvindicação dos direitos civis,
segundo Álvaro & Garrido (2003). Acrescente-se a esta discussão, a luta dos
profissionais da Psicologia para que seus serviços possam estar ao alcance de
todas as camadas da sociedade, principalmente das populações mais carentes.
Conforme definição de Andery (2004), a Psicologia na Comunidade abrange conhecimentos e técnicas psicológicas que podem melhorar a qualidade de vida
dos grupos que compõem uma grande cidade e além disso, esta prática busca
se distanciar da Psicologia tradicional, que pode ser considerada privilégio de
uma elite e um dos seus principais objetivos é o de se aproximar das pessoas
em seu cotidiano, principalmente nos locais mais populares. Nestes termos, o
psicólogo atua como um agente facilitador de comunicação entre os grupos,
engajando-se na luta para que os indivíduos possam participar ativamente em
seus processos de mudanças, uma vez que as pessoas é que são responsáveis
pelas transformações que desejam ocasionar em suas vidas, conforme nos asseguram Álvaro e Garrido (2003), o lhes garantem um status de autonomia. O
papel do psicólogo, nesta óptica, é apenas o de fazer uma ponte entre o indivíduo e as ações que possam gerar mudanças. Assim, mudar a pessoa tendo
em vista a mudança de seu ambiente, consiste na ação principal do psicólogo
e nela, impõe-se como fundamental saber para quem se está prestando os serviços, visão que ultrapassa a barreira somente voltada ao conhecimento dos
serviços prestados. De acordo com Baró (1996), o olhar do psicólogo não estará voltado somente às questões sociais, mas é imprescindível que ele possa
ampliar o seu olhar sobre as situações.
QUALITY COPOS
Karina Yuri Fugikawa; Daniela Aragão Pereira; Denise Moreno Caldeira;
Fernanda Aparecida Malamam; Fernando Souza Cáceres; Bruno Olandino Fook Shiam
UNISUZ
Esta comunicação tem como objetivo apresentar a metodologia para o estudo de
um plano de negócios no curso de administração da UNISUZ. O plano de negócio
tem como objetivo apresentar a viabilidade da criação de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality Copos. O estudo do empreendimento
será na cidade de Suzano. A empresa tem como missão oferecer uma alternativa
inteligente e economicamente viável ao uso dos copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de resíduos no meio ambiente. A empresa terá foco
120
Anais - IX Jornada UNISUZ
no mercado de descartáveis, valorizando o alto crescimento da conscientização
ambiental e o grande consumo de copos nas empresas, que será nosso púbico
alvo. O produto a ser fabricado pela empresa Quality Copos é um copo de papel
descartável em formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que
após ser descartado se decompõe em média de dezoito meses, reduzindo os impactos ao meio ambiente, além de ter um baixo custo na fabricação e refletindo
para o cliente final.O estudo começou com o levantamento do material bibliográfico onde foi possível situar a estratégia da empresa e identificação de suas
características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo
as informações coletadas da empresa Ecopo, uma empresa fabricante de copo
descartável de papel situada na cidade de São Paulo. Após identificação através
de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral no
setor de compras, analisamos, mediante a tabulação dessa pesquisa, que o maior
aproveitamentos da utilização do produto é nas empresas de médio e grande
porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto ecológico do produto, mas
também no aspecto econômico, e mais vantajoso à Quality Copos devido a quantidade de copos consumidos por estes.Com esses dados visamos a oportunidade
de investir e atuar na região do Alto Tiete com o intuito de atender clientes nas
empresas de médio e grande porte, aproveitando o grande mercado que temos,
já que as maiores empresas estão localizadas nessa região e introduzindo um
produto substituto ao convencional copo plástico.
RAZÃO ÁUREA
Amanda Cristina Oliveira Mariano; Carlos Eduardo de Campos; Jilnete dos
Santos Silva; Robson Rodrigues da Silva
UNISUZ
Razão Áurea ou proporção divina foi definida por Euclides há mais de dois mil
anos em virtude de sua importância na construção do pentagrama, desde então
observou-se essa regularidade em diferentes aspectos: na natureza em espirais
de conchas de moluscos, pétalas de girassóis, cristais ou formas de galáxias de
bilhões de estrelas; na arquitetura: na criação das grandes pirâmides e do Paternon; além de inspirar artistas durante séculos. As aplicações da Razão Áurea
são datadas de anos antes de Cristo, como por exemplo, no Egito antigo em
muitos hieróglifos há registros sobre proporção áurea. A Razão Áurea também
foi tema de investigação de inúmeros cientistas e curiosos, ela tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos; ainda hoje artistas e arquitetos,
intuitivamente, sabem que objetos com essa proporção são os mais agradáveis
esteticamente, é o que se pode observar em incontáveis obras de artes e monumentos arquitetônicos e esse critério estético desta razão criado pelos gregos,
virou um padrão para diversas civilizações e se consolidou ao longo do tempo.
Anais - IX Jornada UNISUZ
121
Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo, sobre a Razão Áurea,
suas origens e aplicações em diferentes contextos, dado que este tema pode ser
utilizado para despertar o interesse dos alunos pela Matemática, podendo ser
utilizado à partir de situações do cotidiano como: a observação da quantidade
de pétalas das flores, dos galhos das árvores, das obras de artes, a razão entre
as medidas do corpo humano, a estética dos dentes, nas frutas, no corpo das
pessoas, nas formas de diversos objetos.Entendem os Parâmetros Curriculares
Nacionais - BRASIL (2008) que alguns cenários devem ser alterados objetivando o ensino da Matemática, onde o principal objetivo da aprendizagem é a compreensão, que o aluno entenda o significado de um fato ou objeto. A didática
deve privilegiar o entendimento da Matemática e a manipulação de dados de
diversas ordens, onde o principal objetivo da aprendizagem é a compreensão,
ou seja, de sua forma de ver e compreender o conhecimento. A elaboração deste trabalho é justificada pela importância do assunto para motivar o interesse
ao estudo matemático e consequentemente a aprendizagem significativa do
aluno. A Razão Áurea inspira estudiosos de todas as disciplinas, pois o número
áureo origina-se antes de mais nada, do fato de que ele tem um jeito quase sobrenatural de surgir onde menos se espera. Neste contexto a análise da Razão
Áurea nos permite um estudo histórico, pois está relacionado a um processo
de desenvolvimento de várias habilidades. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
bibliográfica em andamento, com pressupostos teóricos referendados em Lívio
(2006), Boyer (1974) e BRASIL (1998).
Referências Bibliográficas:
BOYER, C. B. História da Matemática.São Paulo: Edgard Blucher, 1974.
LÍVIO, Mario. Razão Áurea. Rio de Janeiro: Record, 2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROJETO “MAIS VIDA”
Marco Aurélio Pinheiro Maida; Telma Maria Vieria
UNISUZ
Durante o planejamento das atividades para o primeiro semestre de 2012 os
professores da Unidade Escolar consideraram sobre a possibilidade de desenvolver um projeto que oferece ao jovem condição de possibilidade para deliberar sobre as suas ações de forma responsável e perceber as consequências das
mesmas. Verificamos que ações responsáveis são possíveis quando conhecemos as consequências das nossas ações em foro subjetivo e coletivo. Em vista
de levar a bom termo esse projeto percebemos a necessidade de estabelecer
um arquivo de informações sobre determinado assunto, e esse arquivo serve
de referencia no momento de decisão. Propusemos que o Protagonismo dos
estudantes e a colaboração interdisciplinar dos professores era fundamental
122
Anais - IX Jornada UNISUZ
como método no processo de aquisição de informações e comunicação das
mesmas. A colaboração que se instala no processo é outra característica do
projeto: não decidimos sozinhos, mas as nossas decisões têm um escopo coletivo. Organizaram-se, estudantes do Nono Ano do Ensino Fundamental e Ensino
Médio e professores para buscar informações acerca dos aspectos legais do
consumo de bebidas alcoólicas por menores, as consequências do consumo no
organismo e entrevistas com pessoas que já foram adictas. O trabalho está em
andamento, e o objetivo desse relato de experiencia é mostrar o que já foi realizado até o momento. Nos encontramos uma vez para comunicar o andamento
da pesquisa,. A conclusão dos trabalhos será feita em outubro em um encontro
com os estudantes e professores da Unidade Escolar.
SOLUTION IND. DE MÓVEIS ECOLÓGICOS LTDA ME
Vanessa Pereira; Carolina Maria da Silva; Henrique Domingues; Kelly Moraes
UNISUZ
As questões ambientais são foco de interesse e preocupação de diversos setores no mundo contemporâneo. Desta maneira, a temática ambiental ganhou
destaque em todos os setores da sociedade - política, economia, educação,
saúde, segurança, entre outros. Com o aquecimento global, a responsabilidade social se mostra como uma necessidade no mundo atual, sendo incorporados por um grande número de empresas, que buscam desenvolver ações
e/ou projetos como forma de melhorar a visibilidade da empresa perante a
sociedade e atuar na preservação dos bens naturais, questão central de muitos dos países no âmbito político internacional. De acordo com esta realidade,
e sensível com as questões ambientais, a empresa SOLUTION LTDA chegou à
conclusão que para conquistar os consumidores é preciso investir também no
meio ambiente. Levando em conta a importância que a sustentabilidade tem
no meio social e empresarial, o crescimento econômico das classes sociais e
o desenvolvimento imobiliário e moveleiros, criamos uma empresa voltada a
produtos sustentáveis, utilizando produtos recicláveis na fabricação de colchões. O objetivo geral do nosso trabalho foi estudar todo o processo de uma
indústria, desde a parte administrativa até a produtiva, focando a questão
ambiental. Nesse contexto, destacou-se a preocupação com o meio ambiente,
os desafios e obstáculos que são encontrados para se estabelecer no mercado
como uma empresa inovadora e em consonância com os principais preceitos
da questão da proteção do meio ambiente. Desta maneira, baseando-nos em
pesquisa bibliográfica, foram encontradas as soluções e melhorias. A idéia
de elaborarmos um plano de negócio para Fabricação e comercialização de
Colchões feitos da espuma de PET micronizada surgiu devido a pesquisas,
leituras de reportagens relacionadas à sustentabilidade e meio ambiente. O
Anais - IX Jornada UNISUZ
123
tema que muito incentivou o grupo mostra que a espuma feita da matéria
prima ecológica substitui até 42% dos derivados de petróleo e custam menos
da metade do preço. Devido a esses fatores, buscamos oferecer um produto
similar aos convencionais, mas que contribuirá para a preservação do meio
ambiente.
SUZANCOR TINTAS LTDA
Jaqueline Emilia e Silva; Elias Mendes de Oliveira; Felipe Ribeiro Silva;
Josilaine de Luca da Silva Gravé; Leonardo Tadeu Silva; Marcelo Heroito
Sato; Natália Yumi Ito de Oliveira; Fernando S. Cáceres
UNISUZ
Este trabalho teve por finalidade desenvolver um plano de negócios no segmento de tintas no curso de administração da UNISUZ, tendo como principal produto as do tipo decorativas imobiliárias. Desta forma, a meta foi
identificar dados externos e estabelecer os parâmetros que possibilitaram
o desenvolvimento e análise de viabilidade deste negócio no mercado atual.
Para o seu desenvolvimento, foram obtidas informações através de pesquisas acadêmicas, pesquisas de campo, como visitas à indústrias do segmento,
entre outras informações técnicas que auxiliaram no entendimento e elaboração do trabalho, além da realização de estudos de viabilidade do negócio,
através de análise mercadológica. O Brasil tem grandes oportunidades devido ao crescimento da área da construção civil relacionada ao investimento
que o Governo está realizando para as reformas e construções dos estádios,
pontos turísticos entre outras infraestruturas que favorecem o crescimento
econômico do país devido à realização da Copa do Mundo em 2014 e as
Olimpíadas em 2016, além do crescimento assíduo das construções imobiliárias através do Programa Minha Casa, Minha Vida e PAC 2 realizada
pelo Governo Federal.O estudo foi idealizado para operação industrial na
cidade de Suzano-SP, pois percebe-se a necessidade de disponibilizar nesta
região mais opções de materiais para acabamento como tintas imobiliárias,
que são fundamentais para apresentação visual de um estabelecimento, seja
comercial, residencial ou empresarial, garantindo desta forma beleza, qualidade, satisfação, conforto, bem-estar e custo acessível aos consumidores.
Além de oferecer estes benefícios, a Suzancor Tintas valoriza a diversidade
de hábitos, crenças, valores e atitudes atuando de maneira sustentável através da responsabilidade com o meio ambiente, realizando o processo de
tratamento de efluentes, ou seja, tratamento de todos os resíduos líquidos
industriais que necessitam de cuidados adequados e removendo todas suas
impurezas, assim podem ser devolvidas à natureza sem causar danos ambientais e à saúde, bem como realizando projetos sociais como adoção de
124
Anais - IX Jornada UNISUZ
praças, onde a empresa se compromete a realizar as devidas manutenções
no local e participação em ações filantrópicas.
TCC
Fernanda Aparecida Malamam; Bruno Olandino Fook; Daniela Aragão pereira; Denise Moreno Caldeira; Fernando Souza Cáceres; Karina Fugikawa
UNISUZ
Esta comunicação tem como objetivo apresentar as estratégias metodológicas para a elaboração de um plano de negócios no curso de administração da
UNISUZ. O plano de negócio tem como objetivo apresentar a viabilidade da
criação de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality
Copos O estudo do empreendimento será na cidade de Suzano. A empresa
tem como missão oferecer uma alternativa inteligente e economicamente viável ao uso dos copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de
resíduos no meio ambiente.A empresa terá foco no mercado de descartáveis,
valorizando o alto crescimento da conscientização ambiental e o grande consumo de copos nas empresas, que será nosso púbico alvo.O produto a ser
fabricado pela empresa Quality Copos é um copo de papel descartável em
formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que após ser descartado se decompõe em média de dezoito meses, reduzindo os impactos ao
meio ambiente, além de ter um baixo custo na fabricação e refletindo para o
cliente final.O estudo começou com o levantamento do material bibliográfico
onde foi possível situar a estratégia da empresa e identificação de suas características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo as
informações coletadas da empresa Ecopo, uma empresa fabricante de copo
descartável de papel situada na cidade de São Paulo.Após identificação através de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral
no setor de compras, analisamos, mediante a tabulação dessa pesquisa, que
o maior aproveitamentos da utilização do produto é nas empresas de médio
e grande porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto ecológico
do produto, mas também no aspecto econômico, e mais vantajoso à Quality
Copos devido a quantidade de copos consumidos por estes.Com esses dados
visamos a oportunidade de investir e atuar na região do Alto Tiete com o
intuito de atender clientes nas empresas de médio e grande porte, aproveitando o grande mercado que temos, já que as maiores empresas estão localizadas nessa região e introduzindo um produto substituto ao convencional
copo plástico. A Quality Copos tem a desvantagem de ser um produto novo
que naturalmente encontrará resistência por parte de nosso publico alvo, e
consequentemente deverá ser superada pelo marketing, mas há margem para
um retorno favorável dos valores investidos.
Anais - IX Jornada UNISUZ
125
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Denise Moreno Caldeira; Bruno Olandino Fook Shiam; Daniela Aragão Pereira; Fernanda Aparecida Malaman; Fernando Sozua Caceres
UNISUZ
Esta comunicação tem como objetivo apresentar as estratégias metodológicas
para a elaboração de um plano de negócios no curso de administração da UNISUZ O plano de negócio tem como objetivo apresentar a viabilidade da criação
de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality Copos O
estudo do empreendimento será na cidade de Suzano. A empresa tem como missão oferecer uma alternativa inteligente e economicamente viável ao uso dos
copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de resíduos no meio
ambiente.A empresa terá foco no mercado de descartáveis, valorizando o alto
crescimento da conscientização ambiental e o grande consumo de copos nas
empresas, que será nosso púbico alvo. O produto a ser fabricado pela empresa
Quality Copos é um copo de papel descartável em formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que após ser descartado se decompõe em média de
dezoito meses, reduzindo os impactos ao meio ambiente, além de ter um baixo
custo na fabricação e refletindo para o cliente final. O estudo começou com o
levantamento do material bibliográfico onde foi possível situar a estratégia da
empresa e identificação de suas características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo as informações coletadas da empresa Ecopo, uma
empresa fabricante de copo descartável de papel situada na cidade de São Paulo.
Após identificação através de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral no setor de compras, analisamos, mediante a tabulação
dessa pesquisa, que o maior aproveitamento da utilização do produto é nas empresas de médio e grande porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto
ecológico do produto, mas também no aspecto econômico, e mais vantajoso à
Quality Copos devido à quantidade de copos consumidos por estes.Com esses
dados visamos a oportunidade de investir e atuar na região do Alto Tiete com o
intuito de atender clientes nas empresas de médio e grande porte, aproveitando
o grande mercado que temos, já que as maiores empresas estão localizadas nessa
região e introduzindo um produto substituto ao convencional copo plástico.
UM DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
Antonio Luiz Mometti; Patricia Alves Gonçalves
UNISUZ
O estudo da Estatística é realizado desde as séries iniciais, contudo o enfoque
deste trabalho está na importância desta área do conhecimento matemático
126
Anais - IX Jornada UNISUZ
para alunos concluintes do 3º ano do Ensino Médio, que possivelmente participarão da prova do ENEM e de vestibulares; e na observação das dificuldades
em relação a análise e interpretação de gráficos e tabelas contidas nestes tipos
de provas. Este trabalho tem por objetivo é investigar e analisar a realidade da
Educação Estatística numa escola Estadual do Alto Tietê a partir de um diagnóstico contendo algumas questões objetivas, utilizadas no SARESP, ENEM em
livros didáticos. Ainda, com base, nos dados obtidos numa pesquisa de campo
verificar se há uma defasagem no processo de ensino-aprendizagem de tópicos
estatísticos. O estudo da Estatística contribui na formação do cidadão pleno, no
desenvolvimento de competências e habilidades e na preparação para o mercado de trabalho, isto porque a todo o momento nos deparamos com situações
que requerem uso de ferramentas estatísticas, diante de novas exigências de
leitura e interpretação veiculadas nos meios de comunicação que enfatiza a necessidade dos sistemas escolares abordarem certos conteúdos, como é introduzido nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). Este trabalho de conclusão
de curso me possibilita ampliar conhecimentos em relação ao tema abordado,
suas aplicações no cotidiano e seu significado na formação de cidadãos. Tratase de uma pesquisa qualitativa de campo, com referências teóricas em Brasil
(2006), Medeiros (2007) e Ribeiro (2008).
UM ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES BASES NUMÉRICAS
Danilo Reinaldo de Lima; Marcio Roberto Weissmann; Sara Moreira
Santos de Lima
UNISUZ
Ao longo da história, muitos povos desenvolveram seus próprios sistemas de
numeração e os símbolos utilizados nestes sistemas baseavam-se em agrupamentos de uma determinada quantidade, chamada de base do sistema de numeração.Os egípcios, os chineses, os gregos, os romanos e os hindus utilizavam
como sistema de contagem a base decimal (base 10). Os mesopotâmicos usavam a base sexagesimal (base 60), e os maias tinham como sistema de contagem a base vigesimal (base 20).E no momento, praticamente o mundo todo
utiliza a base decimal. Porém, para algumas situações especificas outras bases
numéricas também são utilizadas, como a base sexagesimal, que é utilizada
para a contagem de tempo e para medir ângulos, a base binária (base 2), que é
utilizada para o funcionamento interno dos computadores, algumas bases derivadas da binária, como a base octal (base 8) e a base hexadecimal (base 16),
que facilitam a programação de computadores, e a base duodecimal (base 12),
utilizada quando trabalhamos com dúzias e grosas ou com o numero de meses
num ano, além de também ser utilizada em nossos relógios.Isto justifica um
estudo mais elaborado sobre as bases numéricas. Em particular, o uso da base
Anais - IX Jornada UNISUZ
127
duodecimal tem sido defendido, ao longo da história, por muitos pensadores
e pesquisadores.Pois, segundo Bellos (2011), para o uso cotidiano e para os
cálculos em geral, a base duodecimal pode ser considerada melhor que a base
decimal, pois o número 12 admite mais divisores que o número 10 o que torna
as divisões e tabuadas mais fáceis. Além do que bastaria introduzir apenas mais
dois símbolos numéricos ao nosso sistema decimal, um símbolo para o número
10 e outro para o número 11. Evitando assim as desvantagens que possuem as
bases numéricas com poucos ou com muitos símbolos.O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre algumas bases numéricas específicas, como
a base binária e a base duodecimal, comparando-as com a base decimal, e aprofundando nossos conhecimentos nesta área da Matemática. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa bibliográfica.
Referências bibliográficas:
BELLOS, Alex. Alex no país dos números: uma viagem ao mundo maravilhoso da matemática.
São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
BOYER, Carl Benjamin. História da matemática. Tradução Elza F. Gomide, 2 ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
UM LIVRO DIDÁTICO MUITO ESPECIAL
Paulo Victor Martins de Lima; Ricardo Feital de Souza Brito
UNISUZ
Um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento de uma pessoa
com deficiência é como ela é tratada em sua formação escolar e acadêmica. No
Brasil, desde 2008, há uma legislação específica para o tema, baseada, substancialmente, na questão da inclusão, ou seja, todas as crianças, independentemente de ter ou não algum tipo de limitação, devem frequentar a mesma sala
de aula. Segundo o censo escolar da educação básica no Brasil, realizado em
2006, o número de alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados
nas escolas de ensino básico, tanto público quanto privado, cresceu 133% em
10 anos. O censo realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria
com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), revela que, em 2006, cerca de 70 mil alunos com surdez ou deficiência
auditiva estavam matriculados no ensino básico, enquanto em 1996, pouco
mais de 30 mil estudantes integravam a educação básica. A comunicação é
um dos principais fatores do processo de inclusão do ser humano e significa
participação, convivência e socialização. A limitação ocasionada pela deficiência auditiva acarreta não apenas alterações no desenvolvimento da linguagem,
128
Anais - IX Jornada UNISUZ
mas também nos aspectos cognitivo, social, emocional e educacional. Ter acesso a todo tipo de comunicação faz com que os surdos possam não apenas ser
incluídos na sociedade, mas garante um dos direitos previstos na Constituição
Federal, que é o direito à informação. Para isso, uma das ferramentas utilizadas, a fim de assegurar esse direito constitucional, é o livro didático, que ocupa
hoje um lugar privilegiado nos meios de comunicação de massa. Esse privilégio
acontece em vários países e, mesmo dividindo a atenção do público com a TV,
o jornal, o cinema e a internet, o livro didático permanece como um dos meios
mais fiéis de acesso à informação. Será discutida também a linguagem de sinais
que atualmente foi reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto
Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. O
livro didático de Matemática em Libras (Língua Brasileira de Sinais) apresenta
a reprodução do livro impresso para o uso de alunos surdos ou com deficiência
auditiva dos anos iniciais do ensino fundamental. Com o objetivo de viabilizar
aos alunos surdos o acesso ao livro didático em Libras, possibilitando o atendimento a pessoas com necessidades especiais, a adequação deste material de
Matemática para eles contribuirá com o desafio de promover uma educação
bilíngue favorecendo a autonomia na aprendizagem e aperfeiçoamento dessa
língua no processo pedagógico. Dessa maneira, o surdo terá garantido por lei a
mesma oportunidade, e poderá, ter um avanço profissional, possibilitando sua
inclusão e participação na sociedade, além de ter melhor acesso ao mundo em
que vive.
VARIAÇÕES LINGUISTICAS
Maria Luciana Savino; Maria Cristina de Almeida Vidal
UNISUZ
Este trabalho de conclusão sobre variações lingüísticas, indica a possisbilidade
de averiguarmos como o Brasil é rico em cultura e sotaques. O objetivo será
demonstrar as diversas variações existentes, na qual pode-se observar que a
linguagem nordestina é a que mais sofre preconceito. Pretendo neste presente
estudo desmistificar a crença de que, quem fala diferente não necessariamente
esta falando errado. Nos dias de hoje existem vários tipos de preconceito e eles
não tem nenhum fundamento racional, e são apenas resultado da ignorância,
da intolerância ou da manipulação ideológica. Bagno (1999. P.13) aponta que,
infelizmente essa tendencia não tem atingido um tipo de preconceito muito
comum em nossa sociedade, que é o preconceito lingüístico, e esse preconceito
é alimentado diariamente em todos os tipos de mídia e ate em manuais que
tendem a ensinar o que é “ certo e o que é errado”, e ainda cita os instrumentos
tradicionais de ensino da língua: a gramática normativa e os livros didáticos.
Anais - IX Jornada UNISUZ
129
O autor ainda argumenta que, o brasileiro é tão negativo, que tem preconceito
e vergonha da própria língua. Perini (2004. P. 54) relata que “ as pessoas dizem que existe um português correto e um português errado, e que aquilo que
algumas pessoas chamam de português certo é o português escrito, e que a
lingua que nos falamos é denominada um tanto desrespeitosamente português
errado. Na verdade, o que existe é a língua portuguesa que é praticada com
alterações de sotaque nas diversas regiões do território brasileiro, essas diferenças não alteram a essência da língua nativa. Neste trabalho será utilizado o
método dedutivo e a pesquisa de compilação. Neste momento a pesquisa esta
em andamento.
Referencias bibliográficas:
BAGNO, MARCOS, Preconceito lingüístico, o que é? como se faz? 13º Ed. São Paulo, Loyola 2004.
PERINI, MARIO A. A língua do Brasil amanha e outros mistérios, 3º Ed. S.Paulo, Parabola, 2004.
130
Anais - IX Jornada UNISUZ
Índice por autor em ordem alfabética
Adeilton de Souza Sene..................................... 65
Cilene Araujo da Cruz.......................................102
Adelia de Jesus Soares ..................................... 25
Clarice Corbani dos Santos Siqueira............. 82
Adriana Fernanda Silva Martins..................... 85
Claudio Domingos Fernandes......................... 92
Alba Lúcia Romeiro Tambelli...................51, 97
Cristiane Alice dos Santos Nascimento....... 93
Aline Aparecida de Souza Oliveira..............105
Cristiane Gomes de Carvalho Fontana.......113
Aline Luiza Amaro Peron.................................. 88
Cristiane Paniagua de Souza Palaro...........112
Amanda Cristina Oliveira Mariano..............121
Damião Francelino Sobrinho........................... 78
Amanda Guimarães............................................. 57
Daniela Aragão Pereira.............. 120, 125, 126
Amanda Valiengo............ 10, 40, 67, 105, 119
Daniele Ribeiro dos Santos.............................118
Ana Paula Monteiro da Silva........................... 97
Danilo Cardoso Tarrão....................................... 83
Ana Rosa Ribeiro Lima....................................... 60
Danilo Reinaldo de Lima.................................127
André Luiz dos Santos Souza.......................... 85
Dario Reisinger Ferreira.....10, 41, 59, 68, 80
Andréia da Silva Pereira.71, 89, 106, 108, 109
David Lima.............................................................. 36
Andréia Silva Pereira....................................67,72
Débora Mayara Sanfilippo................................ 67
Andréia Silveira..................................................... 19
Delinalva V. de Souza.......................................... 21
Antônio Eduardo Batista................................... 97
Denise Moreno Caldeira............ 120, 125, 126
Antonio Luis Mometti.................10, 23, 83, 99
Diego Conti............................................................. 21
Ariadne Domiciano.............................................. 80
Douglas de Matteu.......10, 78, 116, 117, 118
Aurea Carolina Ferreira dos Santos............106
Edivan Morais da Silva....................................... 47
Aureni Caldeira da Silva..................................101
Edson santos Araujo........................................... 92
Aurora de Jesus Rodrigues.............................. 15
Eduardo Dias Tavares......................................... 59
Beatriz Caria Carnete........................................108
Eduardo Savine Mayr......................................... 65
Bianca Botelho Rocha dos Santos.................. 91
Eduardo Vieira Lemes........................................ 85
Bianca Dias............................................................. 79
Elcio Antonio Adami Terra............................... 34
Bruna Tais Leite de Siqueira..........................108
Elcio Assis Cardoso Junior............................... 43
Bruno Olandino Fook Shiam...............120, 126
Elias Mendes de Oliveira.................................124
Camila da Silva Bispo......................................... 74
Elisabete Ferreira dos Santos.......................... 16
Camila Moreira Barros Dutra.......................... 25
Elisabete Floris Ruiz..........................................111
Carlos Eduardo de Campos......... 78, 104, 121
Elisangela Meire.................................................116
Carolina Maria da Silva....................................123
Elisangela Regina Fink Nakajima................... 87
Caroline de Campos S. Mosco.......................109
Elizabeth Vervazoni Silva de Mello.............105
Cássia Regiane Feitosa Matos.......................119
Elvis de Moura Freire......................................... 70
Cassio Reis.............................................................. 86
Emerson Juliao...................................................... 79
Cássio Reis.............................................................. 83
Emerson Luiz do Carmo..................................107
Celso Lucio de Oliveira...................................... 47
Esdra Bandeira da Silva..................................... 86
Cícero Tavares....................................................... 92
Estela Rocha de Ungaro.................................... 71
Anais - IX Jornada UNISUZ
131
Eudite Dias da Silva............................................. 78
Karina Yuri Fugikawa............................120, 125
Eugenia Maria Zandonai Bou Assi..........10, 61
Kátia Mendes de Oliveira.................................. 71
Eunice Aparecida de Jesus Prudente........... 32
Kelly Moraes........................................................123
Eunice de Melo...................................................114
Lais Passarelli Gonçalves.................................. 67
Eva Pereira da Rocha...................................69, 73
Larissa Tuani e Silva.........................................110
Fabiano Xavier dos Santos............................... 98
Leandro Bassini.............................................15, 28
Fabrício Guimarães............................................. 69
Leila Cristina Raphael........................................ 67
Felipe Aparecido dos Santos Monteiro........ 76
Leonardo Tadeu Silva.......................................124
Felipe Ribeiro Silva............................................124
Lidiane Aparecida dos Santos......................... 97
Fernanda Aparecida Malamam.120, 125, 126
Lilian de Oliveira Misquita............................... 94
Fernando S. Cáceres..........................................124
Luiz Antonio Nogueira Lorena......................102
Fernando Sousa Cáceres................................... 76
Luiz Carlos Mantoan........................................... 99
Flávia Coutinho Honório.................................108
Lygia Canelas......................................................... 92
Flora Aparecida Pereira da Rocha................. 73
Magda Soares........................................................ 75
Francisco Carlos Franco.....................15, 23, 58
Maiara de Souza Benedito..............................119
Geraldo Ribeiro Filho........................................102
Mairi Alves de Carvalhon Santos................... 62
Geraldo Ribeiro Junior....................................... 82
Marcelo Heroito Sato........................................124
Gessica Luana......................................................116
Marcia Martins da Silva..................................... 92
Helder Yamamoto..............................................116
Marcio Roberto Weissmann..................63, 127
Henrique Domingues........................................123
Marco Aurélio Pinheiro Maida...... 42, 85, 92,
110, 122
Hilda Candida da Costa..................................... 88
Idenia Mara Brito da Silva..............................113
Irene Maria Ferreira..........................................108
Jackeline Lima....................................................... 92
Jacqueline de Souza Moura Ribeiro............. 61
Jaidson da Silva Santos....................................113
Jairo José Matozinho Cubas..................10, 108
Jane Gatti de Campos..........................10, 31, 87
Jaqueline Emilia e Silva...................................124
Jefferson Nogueira dos Santos....................... 65
Jhony Oliveira Nunes.......................................118
Jilnete dos Santos Silva....................................121
João Roberto Ferreira Franco......................... 49
Joaquim Rodrigues Guimaraes....................... 27
Jonas Alves Silvano...........................................113
José Eduardo Morello Lobo......................10, 31
Josilaine de Luca da Silva Gravé..................124
Kalliandra de Morais Santos Araujo............. 39
Karen Lopes Lunguinho.................................... 63
132
Marcos Gonçalves de Lima.............................. 85
Marcos Veríssimo Soares.................................. 99
Maria Cristina de Almeida Vidal..................129
Maria Helena Pinedo.......................................... 37
Maria Luciana Savino...............................45, 129
Maria Natalia Valente Moreira de Carvalho
Watanabe................................................................ 44
Mary Kelly do Nascimento Reis...................118
Mauricio Freitas.................................................... 82
Mauricio Teodoro Sousa................................... 98
Miriam Mitiko Yokoyama...............................113
Natália Yumi Ito de Oliveira...........................124
Odete Reis............................................................... 52
Patricia Alves Gonçalves.................................126
Patricia Brandão de Oliveira..........................113
Patricia Sarno Mendes Garcia......................... 31
Paula Barbosa Pudo.....................10, 65, 93, 94
Paulo Fernando Oliveira Silva......................... 81
Anais - IX Jornada UNISUZ
Paulo Roberto Ikeda........................................... 82
Sueli Pereira da Costa Ferreira.....46, 62, 105
Paulo Victor Martins de Lima.......................128
Suzi Sumiko Sumimoto Nascimento...........118
Pedro Felipe Marques Vieira........................... 71
Talita Cristina Previatti...................................... 68
Priscila Cardoso Swartele Rodrigues............ 72
Tamiris Brana Nogueira.................................... 58
Rafael Henrique Silvestre.................................. 75
Telma Maria Vieira.......................................10, 96
Rafael Leal da Silva............................................. 31
Telma Vieira........................................................... 95
Raquel Botelho...................................................... 69
Thaíse Vergilio....................................................109
Raquel Caetano...................................................116
Thiago Suaney Rodrigues...............................117
Renata Alves Orselli....... 48, 77, 91, 100, 114
Thieli Cristina Vieira Pedroso.......................114
Renata Orselli........................................................ 24
Vagner Zaramello.......................................................53
Renata Siqueira dos Santos Paulo................. 85
Valéria Estevão...................................................... 92
Ricardo Agostinho de Amorim........................ 78
Valéria Mello...................................................23, 60
Ricardo Feital de Souza Brito........49, 84, 128
Valéria Melo Freire............................................114
Rita de Cássia Santos Batistella...................... 35
Vanessa Batista dos Santos Viana................. 95
Roberto Rodrigues............................................... 39
Vanessa Camilo Alves...............................88, 101
Robson Afonso da Silva..................................... 83
Vanessa Pereira..................................................123
Robson Rodrigues da Silva.. 10, 78, 104, 121
Vanessa Vilar da Cunha..................................... 97
Rodrigo Gonzalez................................................. 97
Verônica Alexandre da Silva............................ 84
Rodrigo Pimentel................................................. 42
Viviane Ungaro Vaculik..................................... 71
Rodrigo Saraiva Moreno................................... 65
Waldir Teixeira de Jesus............................44, 57
Rogata Aparecida Atanes Netto.......34, 35, 79
Welen Verissimo de Carvalho.......................104
Rogerio Rodrigues da Silva.............................. 68
Weslei Gomes Xavier.......................................... 97
Rogerio Ubiratan Tornaciole.........................116
Wilson Faria Nascimento................................113
Rosana Caetano...........................................................53
Wilson Matias Milagres..................................... 46
Rosalia Maria Neto Prados............................... 60
Wilson Nascimento......................................10, 29
Rose dos Santos Lima......................................... 19
Zilda Aparecida dos Santos Moura Péric.... 35
Rose Marques........................................................ 22
Rossana R. da Graça............................................ 30
Rubens Paulino da Silva.................................... 38
Sandra Nazaret de Paula Assis Nunes......... 74
Sandro da Rocha Vieira..................................... 26
Sara Moreira Santos de Lima........................127
Sara Torres...........................................................116
Selyara Belo..........................................................108
Sérgio Paulo Souza da Silva............................. 97
Shirlei Tenório Cavalcante de Oliveira........ 64
Silvia Rangel........................................................... 33
Silvio Luis Birolli................................................... 27
Suami Paula de Azevedo............................18, 48
Anais - IX Jornada UNISUZ
133
IX

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