Sistemas de cultivo e principais doenças em ranicultura - CRMV-SP
Transcrição
Sistemas de cultivo e principais doenças em ranicultura - CRMV-SP
Boa noite! AMA LABORATÓRIO DE RANICULTURA PROFESSOR ANDRE MUNIZ AFONSO Sistemas de cultivo e principais doenças em ranicultura Prof. Andre Muniz Afonso 1. Introdução 2. Setores do Ranário e Sistemas de Cultivo 3. Instalações do Setor de Reprodução 4. Instalações do Setor de Girinagem 5. Instalações do Setor de Engorda 6. Introdução à Patologia de rãs-touro 7. Patologia de rãs-touro 8. Conclusões Gerais Prof. Andre Muniz Afonso Pacote tecnológico para a rã-touro americana Sistemas e Modelos para criação Segmentação da ranicultura (tendência) Bem-estar Controle de fugas Saúde ambiental + Saúde do ranário Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Reprodução Girinagem ou Larvicultura Engorda (Recria e Terminação) Semi-alagados: Tanque-ilha Confinamento Anfigranja Alagado ou Inundado Ranabox ou Vertical Climatizado (estufas) Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Galpão fechado x Tanques expostos Clima (metabolismo) Objetivos Planejamento (custos) Predadores Alvenaria, Pré-moldado, etc. (artificiais) x Terra (natural) Custo de implantação Objetivos Tipo de Solo Planejamento (custos) Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Tanques de transformação: Lâmina d’água de até 5 cm Sombreamento / Cobertura Pontos de apoio distribuídos por toda a superfície Formação de lotes* Prof. Andre Muniz Afonso MODELO INICIAL PROJETO CONTEMPORÂNEO Prof. Andre Muniz Afonso MODELO INICIAL PROJETO CONTEMPORÂNEO Prof. Andre Muniz Afonso MODELO INICIAL PROJETO CONTEMPORÂNEO Prof. Andre Muniz Afonso MODELO INICIAL PROJETO CONTEMPORÂNEO Prof. Andre Muniz Afonso MODELO INICIAL PROJETO CONTEMPORÂNEO Prof. Andre Muniz Afonso MESCLADO AO ALAGADO EM LONA Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Aspectos da Biologia e Fisiologia dos Anuros Habitats e Morfologia (Hillman et al., 2009) Espécie aquática Espécie semi-aquática AMA Aspectos da Biologia e Fisiologia dos Anuros Habitats e Morfologia (Hillman et al., 2009) Espécie aquática Espécie semi-aquática AMA INSTALAÇÕES DO SETOR DE ENGORDA INICIAL MODELO DE ANFIGRANJA PARA IMAGOS PROPOSTO POR AFONSO (2005) Porque as baias devem ser pequenas? Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Andre Muniz Afonso INSTALAÇÕES DO SETOR DE ENGORDA FINAL MODELO DE ANFIGRANJA PARA TERMINAÇÃO PROPOSTO POR AFONSO (2005) INSTALAÇÕES DO SETOR DE ENGORDA FINAL MODELO DE ALAGADO PARA TERMINAÇÃO PROPOSTO POR AFONSO (2005) Patologia de Rãs-touro Prof. Andre Muniz Afonso AMA Introdução Alta densidade Problemas na qualidade da água Sobremanejo Contaminação / Intoxicação Estresse Presença de Imunossupressão patógenos na água Doença AMA Introdução Meio ambiente Hospedeiro Equilíbrio Doença Parasita AMA Introdução Fisiologia Nutrição Espécie afetada; Idade do hospedeiro; Estágio da doença; Possíveis correlações com Genética Biologia das espécies Reprodução Sinais clínicos: o meio. Patologia Monitores ambientais Taxas de mortalidade: Baixas; Altas. AMA IMUNOLOGIA NOS ANUROS Fase Prémetamórfica Órgãos: Timo, Baço, Glândula Linfóide *, Intestinos e Rins. * Ranídeos Fase Pósmetamórfica Órgãos: Timo, Baço, Corpo Procoracóide, C. Prepericardial, C. Epitelial, C. Jugular, Medula Óssea, Rins e Tonsilas. Notas: O Timo é o maior provedor de céls. imunocompetentes; A Temperatura afeta a resposta imune; Vitelo (Imunidade Passiva Natural). AMA IMUNOLOGIA NOS ANUROS (Anatomia) AMA Patologia de rãs no Brasil • Revisão de Hipolito e Bach 2002 – 127 documentos: sendo 36 de bacteriologia, 25 de sanidade geral, 23 de parasitologia, 17 de doenças diversas, 12 de micologia, 5 de qualidade da água, 3 de virologia, 3 de referências passadas, 2 de tratamento e 1 de predadores; – Comunicados de casos únicos (Maioria); – Formação de equipes à partir de 1984. Número de trabalhos relacionados à patologia de rãs-touro no Brasil 1 Bacteriologia Sanidade Geral 2 12 5 3 3 Parasitologia 36 Patologias Diversas Fungos ou Micologia Água 17 Vírus ou Virologia 23 25 Referências Tratamento Predadores Gráfico mostrando os documentos relativos à patologia de rãs-touro (Lithobates catesbeianus) no Brasil até 2002 (Segundo Hipolito e Bach, 2002). AMA ... e a produção DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Doença da perna vermelha (Red-leg Disease): Aeromonas hydrophila; Apatia, anorexia, edemas, úlcerações cutâneas, petéquias hemorrágicas, alta mortalidade e morbidade; Palidez e flacidez muscular, fígado aumentado de tamanho e de coloração escura, esplenomegalia, lesões hemorrágicas em vários órgãos e necrose. AMA Aeromonose Hipolito (2006) AMA Aeromonose AMA Aeromonose AMA Aeromonose Rins normais Congestão AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Micobacteriose: Mycobacterium spp. (formas aguda e crônica); Apatia, anorexia, alta morbidade e baixa mortalidade (Queda na produção?); Nódulos esbranquiçados e, por vezes, órgãos colabados; Formação do granuloma (Necrose de caseificação); Principais órgãos (Baço, Fígado, Rins e Pulmões); Zoonose (“Granuloma de piscina” ou “Doença do aquariofilista”). AMA Granuloma de piscina AMA Micobacteriose Porta de entrada AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose AMA Micobacteriose B A A R AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Síndrome do edema generalizado: Streptococcus sp., Staphylococcus sp.; Hipolito, 2006 Apatia, anorexia, ascite e dificuldade de locomoção; Pode ser ocasionada por problemas na conservação dos alimentos e manejo sanitário deficiente. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Síndrome do edema generalizado AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Encefalite ou Incoordenação motora: Streptococcus sp., Staphylococcus sp.; Hipolito (2006) Desvio do centro do equilíbrio e dificuldade de locomoção (rodopios); Pode ser ocasionada por brigas, problemas na conservação dos alimentos e manejo sanitário deficiente. AMA Encefalite ou Incoordenação motora AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Conjuntivite: Vários agentes; Opacidade e ulceração da córnea; Manejo sanitário Hipolito (2006) deficiente. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Bacterioses Outros agentes: Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp., Proteus mirabilis, Proteus sp., Edwardsiella tarda, Klebsiella sp. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Micoses Saprolegniose: Saprolegnia sp.; Despigmentação, tufos Hipolito (2006) cotonosos e esbranquiçados sobre a pele, edemas; Lesões na musculatura da cauda com necrose das fibras musculares. * Achlya sp. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Micoses Quitridiomicose: Batrachochytrium dendrobatidis; Zoosporângios Rocha (2006) Alta mortalidade, principalmente em anuros neotropicais (declínio mundial de anfíbios); Manchas brancas pelo corpo (endurecimento do tegumento); Já foi encontrado nas florestas brasileiras. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Viroses DNA Iridovírus (Ranavírus) – Mogi Mirim (SP) morte rápida (dizimou o plantel em 7 dias). O único sinal detectado foi a temperatura corpórea que estava dois graus mais baixa na região abdominal. Herpesvírus. RNA Retrovírus, Togavírus e Paramixovírus. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Parasitoses • Protozooses: Hipolito, 2006 • Sangue: tripanossomatídeos; Intestino: amebas (Entamoeba ranarum) e giardias (Giardia agilis). • Verminoses: • Trematóides (Ribeiroia ondatrae), cestóides, acantocephalus e nematóides (Longibuca catesbeianae). • Artropódes: • Microcrustáceo Lernaea cyprinacea. AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Não Infecciosas Malformações; Avitaminose do Grupo B (incoordenação motora e apatia); Manchas na pele????? Hipolito, 2006 AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Não Infecciosas (cont.) Excesso de minerais; Gota úrica; Neoplasias (papilomas, hemangiomas, céls.mucóides); Carências nutricionais; Envenenamentos; Traumatismos; Intoxicações. AMA Traumas em girinos AMA LABRAN – UFPR (Palotina – PR) AMA LABRAN – UFPR (Palotina – PR) AMA LABRAN – UFPR (Palotina – PR) AMA DOENÇAS EM RÃ-TOURO Profilaxia e Tratamento Tratamento Pesquisas: Profilaxia de micoses em girinos (FERREIRA & ARAÚJO, 1998); Homeopatia para ranicultura (GUEDES et al., 1998). Uso permitido no Brasil: Masoten Aquaflor AMA Boas práticas de manejo Tratamento de efluentes Correto descarte dos animais mortos Profilaxia (higienização de instalações e fômites) Formação de lotes pequenos e homogêneos Densidade correta nos tanques e baias Água de boa qualidade e em quantidade ideal Alimentos inócuos, de boa qualidade e em quantidade ideal Triagens periódicas (observação constante) Desenvolvimento científico (genética, nutrição e sanidade) Prof. Andre Muniz Afonso Contatos Prof. Andre Muniz Afonso Universidade Federal do Paraná (Palotina – PR) Tels. (044) 3211-8590 / (044) 9932-1383 / (021) 8051-9798 E-mails: [email protected] / [email protected] Websites: https://sites.google.com/site/raniculturaufpr/ https://sites.google.com/site/processamentodopescado/