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VILA DE REI Nº 1 • Dezembro 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Trimestral Jornal Director e Fundador: Paulino B. Fernandes região do Pinhal e das Freguesias de Fundada – S. João do Peso – Vila de Rei Rigorosamente no centro de Portugal Ricardo Jorge Martins Aires Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei O Director e os Colaboradores do agora nascido JORNAL de VILA de REI, fomulam os melhores votos de um excelente NATAL, sóbrio, tranquilo, inclusivo, em paz, salientando o enorme prazer que constituiu o trabalho produzido, o maior conhecimento sobre este concelho e as suas gentes. Jornal de Vila de Rei Eleito pelo PPD/PSD, hoje Presidente de todos os Vilarregenses Nasceu em 10 de Abril de 1972, casado, tem 2 filhos. Formação Académica (CV abreviado): Centro Geodésico de Portugal Saindo de Vila de Rei em direcção à Sertã, 1.8 km depois, encontrará devidamente assinalado o desvio para o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, 900m depois e encontrar-se-á no Centro Geodésico de Portugal o que significa estar no centro do país. Com uma altitude de 600 m, este local permite ao seu visitante uma visão de 360º sobre um horizonte vastíssimo, em que se destaca a Serra da Lousã e, com tempo limpo, a Serra da Estrela, esta quase a 100 km de distância. Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório, loja de recordações e bar, enriquecem este espaço num local que é uma das referências do concelho. Barrigas de aluguer partidárias email: [email protected] António d’Orey Capucho nis Albergaria DDi • Rua Eduardo de Castro, 6110-218 Vila de Rei Telefone: (00351) 274 898 066 • Fax: (00351) 274 898 015 email: [email protected] • WEB: www.albergariadomdinis.com Pág. 9 •Licenciatura de Professor Profissional do Ensino Básico / Variante: Educação Física, com nível 13, na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, pertencente ao IPCB; •Frequentou o 1º ano do curso Produção Animal da Escola Superior Agrária de Castelo Branco do ano lectivo 92/93 e 93/94. NOTA Não seria normal o primeiro Jornal do Concelho, o Jornal de Vila de Rei, olvidar o recente Presidente da Câmara e destacar a enorme expectativa que gerou a sua candidatura e, posteriormente a eleição. Sucedendo a uma enorme Presidente, Irene Barata que aqui saudamos, o Jornal de Vila de Rei deseja a RICARDO AIRES e restante Vereação um trabalho profíquo, a favor do concelho, mas também da região e, coloca-se disponível para cooperar em tudo o que importe a Vila de Rei e aos Vilarregenses, no concelho e no mundo. Director 2 Jornal VILA de REI Dezembro 2013 “Um jornal muito pensado” Editorial V I L A DE R E I RIMESTRAL !s%DI ÎO4 `INCLUI)6 s0RE O .s-AIODE Jor nal ADOR $IRECTORE&UND ndes Paulino B. Ferna REGIÃO DO DADA IAS DE FUN S FREGUES PINHAL E DA L O MEDIEVA IV MERCAD TE E P REI RE DE VILA DE SSO E C U S – S. &UNDADOR REGIÃO A DE REI SO – VIL JOÃO DO PE Vila de Autarquia de cções A e ov om pr Rei ção de de Sensibiliza resta flo da defesa V I L A DE R Jor nal $IRECTORE Paulino B. .s*U LHO!GOST Os 0RE O `INCLUI )6!s%D I ÎO4RIME STRAL Fernandes DO PINH AL E DA S FREG CANDIDA TOS À CÂM UESIAS ARA E ASS DE FUND ADA – S. JOÃO DO EMBLEIA PESO – MUNICIPA EI VILA DE REI L CentroLiv ro agem Anual 2013 A nossa homen Ricardo Aires O primeiro jornal de Vila de Rei CP: TE-622 Director Email: [email protected] Nota do director Ainda antes da primeira edição circular, é possível anunciar que o projecto que nasce em contra-ciclo com a situação do país está a ser “empurrado” para o sucesso. Cumpre-nos agradecer a todos os que contactámos em todo o concelho de Vila de Rei e fora dele, e garantir que não rejeitaremos apoios que possam galvanizar o projecto dando-lhe ainda maior dimensão. Estudaremos as propostas de apoio para o crescimento e admitimos desde já a inclusão de pessoas e ou ideias que garantam a sustentabilidade e um ainda maior dinamismo. Director Email: [email protected] Maria Ire ne da Co e animação por o entusiasmo grupo tório intervenientes também um de todos os reapresentaram de Dan- parte sucesso que foi Medieval de Vila musical e um espectáculo no evento, num O IV Mercado figurantes e pela Câmara por visitantes, o izado eval. alçad organ Medi ça o de Rei, IV Mercado Me- comerciantes. Vila de Rei, com AuO programa do nMunicipal de prese a EscoPresidente da u ainda com pamento de Irene Barata, apoio do Agru es dieval conto de Cantares “A Bela Rei, salientou de ediçõ das Vila so de o ia suces las, repetiu o de ça do Grup Grupo de Concerti- tarqu Medieval de Vila largas centenas que “o Mercado indo, cada vez na”, do anteriores, com Con- Serra ca de Vila de assum rem sede do Casa do Benfi na e- de Rei vem pessoas a visita em nas da de destaque bancos do Vilarr rem a esta “viag mais, um papel Rei, dos Saltim celho e a aderi al do nosso d’el Rei Tuna. amação cultur F.C. e da Villa ao passado”. a receber larado, teve progr mos dia 19 de gense Merc no Voltá do o lugar No espaç que, ao een- Concelho. O evento teve de visitantes António, e Feira de Empr nas Sto. a de cente lugar o gas Rua ainda esários Maio, na o dia, mantiveram as de comercian- dedorismo EMPRE – Empr longo de todo do. contou com dezen do projecto bastante anima centena de figua, enquadrada Par- Mercado tes e mais de uma trajes alusivos na Escol de deixar uma eendedorismo. o Gostaria ainda nCIMPIS Empr rantes que, usand alunos dos o ao Agrupame Feira am a reviver apreç de ra nesta voltar a, ticiparam Rei que, Vila palav à Idade Médi as de Vila de de Escolas de ões antigas. Agrupamentos ça- to de Escol tempos e tradiç nça e dinamis, Sertã e Proen o do Mercado uma forte prese s, A quarta ediçã Rei voltou a de Rei, Oleiro e comer- com dos seus aluno que mostraram Vila de zação por parte de Medieval de nça a-Nova, tos que foram ssores, contribuiu uma forte prese cializaram produ longo do ano pais e profe importante para o contar com pamento de ao muito ndo Agru do volve s forma desen dos aluno tiva.” de Rei que, para lectivo. so desta inicia Vila suces de as noEscol várias todo o dia, foi iparem com Ao longo de além de partic de produtos, bancas de venda Preparado durante meses, finalmente chega às mãos dos nossos Leitores e Amigos. Lançado num momento de desânimo no país, urge que através das nossas páginas e com contributos assinaláveis, possamos refletir em conjunto e, todos, ter por objectivo a melhor saída, o melhor crescimento, todos em conjunto, unidos em prol de Vila de Rei e da região onde estamos inseridos. Para isso, como é patente, teremos páginas de diferentes concelhos com Correspondente específico, procurando estar actualizados e inseridos na região que divulgamos. Em conjunto não significa unanimismo, pelo contrário, por isso o Jornal de Vila de Rei procurará ouvir e dar à estampa a opinião diversificada de todos os sectores, tanto políticos como empresariais, dispensando-se as conotações redutoras que não perfilhamos nem seguiremos. O Jornal de Vila de Rei será o que os Vilarregenses desejarem, mas, no que depender de nós, um espaço aberto e leal, amante da inclusão e das boas práticas. Contamos com todos nesta “odisseia” pelo crescimento, certos que ajudarão a divulgar e a fazer circular um título que é uma verdadeira paixão. Numa época tão significativa, não podemos deixar de aproveitar para endereçar a todos os melhores votos de um NATAL sóbrio, em paz, amigável e, especialmente solidário e, evidentemente, agradecer a todos os que nos últimos meses nos foram incentivando e “empurrando” para a concretização do projecto que agora se torna realidade. Paulo Bri to Ana Pires Auditório Mu10:00 horas, no de Rei, e pelas cipal de Vila nicipal de Vila A Câmara Muni Povo ira com a SEP, na Casa do de Rei, em parce da 11:30 horas do Peso. de Protecção NA – Serviço da de São João terá como objecdo Ambiente Esta acção Natureza e mo os correctos no próxi tivo alertar sobre ter na defesa GNR, promove, de s Acçõe a , duas comportamentos dia 26 de Maio uma alusivas ao tema de florestas e matas para Sensibilização dos incêndios sta contra Ineficaz prevenção “Defesa da Flore florestais. cêndios”. abertas a toda As iniciativas, pelas , lugar terão a população, Ba até às Páginas de . Editamos Visite a Cen troLivro a 4 de Ago 2013 de sto! 27 de Julh o Motivação, Editora de Jornais, Un livros, rev istas e E-B ooks . Ap Rua Dr. Ba oiamos no rata Lima, vos autor es . Promo 29, 6100 Oleiros • ção de eve CONSUL Telemóve ntos cultu TE-NOS l: (00351) rais 922 01 em ipessoal, Ld a 3 ail: jornal deoleiros@ 273 • email: pag inasdemo sapo.pt tivacao.ed itora@sap o.pt Com efeito, o lançamento de um novo título, num momento tão conturbado no país é tarefa que justifica ponderação cuidada. Era importante que um concelho como o de Vila de Rei possa dispor de um veículo abrangente, aberto à sociedade, nesta a todas as vozes políticas, às Instituições, ao Poder Local, às populações representadas pelas mais diversas Carlos An tónio Mo utoso Bar ata nceição (President rata Joaq . Cumpre e em exe rcício) uim 6º manda to, pelo PPD . Data de /PSD que A Bibliot nasciment iniciou em o: 14 de Pires volt eca Municipal . Estado 1990. Outubro José Car a a receber Civil: Cas de 1943 doso CentroL ada, 2 filh mais um ivro a os dias 27 de , que decorre este edição da •É Presid Julho e 4 ano entr ent e os de Agosto. •Vice-Pre e da Comissão Pol sidente da ítica do PSD À semelha Mesa da •É memb de Vila de ciativa irá nça de anos ante Assemble ro fundad Rei, (1989riores, a englobar ia Distrit or do Lyo •Provedor iniLivro, com 2006). a tradicio al do PSD ns a da San nal Feira vários des , (1995-200 ta Casa da Club de Vila de que rece •President 1). Rei, desde be anualm contos e promo do Misericórd e da Ass çõe ente larg visitantes. 1990. ia de Vil ociação 2007, ten as centena s, a de Rei, de Desenv do já des s de desde 199 empenhad olvimento •Desemp 8 o as mesm Local Pin enh Da progra as funçõe hal Maior da Fundad ou cargos directi s em 199 ainda par mação da CentroL em vos no Cen a (1989 – 5. te tro de Dia 2004). •Faz par moção da diversas activid ivro fazem te dos qua “Família ades de educação, dias Car dros directi pro dão Defi de do onde se livro e da doso” ciente Me vos da Ass destaca, leitura, palestra ntal de Cas no dia 28 oci nadora da “Le telo Branco ação de Pais e Am criação de rio”, com is do Ordenamen de Julho, a igos do Cid , tendo sid •É memb um pólo to o orador desta ass ro do Con o a princi aCorreia, Dr. Paulo do Territóociação em pal impuls e, no dia selho Fis * Maria Iren Vasconcelo 30 cal terg Vila iode Julho, s da União eracional, e Barata o Sarau das Miseric de Rei. dedicou dora den com a res de Ido Ingra odada pel órdias Por sos do Con participação dos a inclusão, nde parte da Sua exterior tuguesas. LaFérias Des celho e dos e pel vida a Vil é respon portivas jovens das sável pel a de Rei. de Verão to do livr terior. Tud a enorme notorie a abertu e o “Soliló dade con o tem feit ra do Con Lutaquios”, de o lançamendos Santos. seguida o para que a terra. celho ao João Ant na região É fortem Vil une a de Dur s , no ente esti rei cresça ante HOMENA mada pel e atraia ma país e no exBiblioteca a CentroLivro Anu GEM. a popula is pessoa Municipal al 2013, ção. Por s para tarão disp e a isso, a nos oníveis par a Feira do Livro Director sa singel 00:00 hor esa os visi a as. tantes formas organizadas. Por isso, ao longo dos meses, fomos editando páginas de teste, afinação de cores, exibição a potenciais investidores e Parceiros e, necessáriamente introduzindo as correcções adequadas. Deixar passar o período eleitoral era também decisivo - importante era não conotar o jornal fosse com quem fosse - apenas e sempre com os interesses do concelho de Vila de Rei e onde vamos influir, como a Sertã, Oleiros, Mação e Castelo Branco. Estamos convictos de ter alcançado estes desideratos e partimos com confiança. O Jornal de Vila de Rei será aquilo que os Vilarregendes desejarem que seja. Para isso pedimos contribuições e ideias que nos devem enviar através do email: [email protected] Com o desejo de poder agradar e mobilizar a Vossa opinião e participação, formulamos votos de um excelente NATAL, em paz, sóbrio e inclusivo. Director Paulino B. Ferrnandes email: jornaldeviladerei@ sapo.pt OPINIÃO - Movimento Pensar Vila de Rei Vila de Rei, o concelho mais ao centro de Portugal Continental. Um pequeno quadrado de 191 km², banhado pelas águas do Zêzere e repleto de jovens árvores que tentam recompor a paisagem que existia antes dos grandes incêndios de 2003. Neste nosso concelho com 3452 habitantes e elevada dispersão populacional, há muito que sentimos não existir um meio de comunicação local independente. As notícias que vão surgindo têm como fonte geradora o Município de Vila de Rei, que usa os seus comunicados de imprensa como meios de propaganda das suas acções. Em cada linha cultivam-se imagens de eleitos locais, numa contínua campanha eleitoral sem dias de reflexão. No entanto, numa democra- cia desenvolvida, é essencial que a população esteja devidamente informada sobre o que se passa no seu país e no seu concelho. Nesse sentido, saudamos com alegria a criação deste Jornal de Vila de Rei, pois esperamos que através dele cheguem mais notícias aos Vilarregenses, com a necessária imparcialidade que só um jornal independente pode oferecer. Agradecemos a disponibilidade do Jornal de Vila de Rei para a publicação deste artigo, e aproveitamos para convidar os leitores a juntarem-se à nossa página de Facebook “Pensar Vila de Rei”. Criada na noite das eleições autárquicas de 2013, mas sem qualquer intenção política, queremos nesta página mostrar uma visão diferente do nosso Concelho, através de notícias que o nosso Município não publica na sua página ou dados estatísticos que, apesar de públicos, não são alvo de atenção por parte dos órgãos de comunicação social. Não queremos derrubar nem elevar nenhuma figura política do nosso concelho. Acima de tudo, queremos em primeira instância informar os nossos conterrâneos, com base em fontes credíveis de informação. Não queremos fazer julgamentos de valor sobre o que se passa no nosso concelho, mas antes acrescentar dados ao espaço público Vilarregense para que todos possam fazer o seu julgamento pessoal de forma mais informada. Porque acreditamos no poder das pessoas, e encaramos as redes sociais como um espaço saudável de troca e debate de ideias, em segunda instância queremos também ser um espaço de debate sobre o Município de Vila de Rei. Ao apresentar dados novos sobre o concelho esperamos ter reacções de outros Vilarregenses como nós, e ambicionamos obter a visão dos movimentos políticos locais sobre os dados que publicamos. E acreditamos que desse debate poderão surgir artigos construtivos de interesse para a população Vilarregense, a serem publicados neste Jornal de Vila de Rei. Por termos a certeza que é na posse de informação credível e do consequente debate sobre esta que Vila de Rei vai continuar a crescer, convidamos todos os conterrâneos a... Pensar Vila de Rei. Venham pensar connosco. Pensar Vila de Rei (www.facebook.com/PensarViladeRei) Jornal VILA de 3 REI Dezembro 2013 “O ABRIGO” imperdível Alojamento local em espaço rural“O ABRIGO” é um projecto de turismo em espaço rural que se distingue por uma filosofia de proximidade baseada num clima de empatia múltipla: nós, os nossos clientes e a nossa região. Procuramos criar o desejo de regressar através da especificidade dos nossos serviços, e isso porque a nossa /sua habitação reúne as melhores condições para um curto fim de semana ou para uma estadia mais prolongada. Dado que "O Abrigo" se encontra situado no chamado "Território do Xisto" e que está localizado a apenas 15 minutos da Aldeia do Xisto de Água Formosa, a ADXTUR reconhecendo o interesse e qualidade do nosso alojamento nomeou "O Abrigo" como seu Parceiro Oficial justificando-se assim ainda mais as razões de preferência dos nossos clientes. “O Abrigo” tem gerência de Elisabete e Eduardo Castro O alojamento: Uma casa de campo rústica dos finais do Sec. XIXNuma casa de campo rústica de pedra, com dois pisos totalmente remodelados oferecem-se três quartos, todos com casa de banho, uma ampla sala de estar com TV satélite e uma sala para refeições com frigorífico, microondas e torradeira. Em anexo oferecemos uma suite independente também equipada com frigorífico, microondas e torradeira. Alojamento em Vila de Rei, AF imprensa Rod 262x48 CA Natal'13.indd 1 junto à albufeira de Castelo de BodeA situação é privilegiada pois “O ABRIGO” está no centro de Portugal numa aldeia do Concelho de Vila de Rei – Trutas - coordenadas N 39º 40' 78"; O 08º 12' 26" - apenas a 1 hora e 30 de Lisboa e 2 horas e 30 do Porto. Às vantagens do alojamento e da sua localização acresce o facto de estar a 5 minutos da melhor água em qualidade e temperatura, em local muito aprazível e florestado, junto à albufeira de Castelo do Bode e também a 15 minutos da Aldeia de Xisto de Água Formosa. (Outros pontos de interesse, distancia em min/automóvel: Tomar - 30 min.; Abrantes - 30 min.; Centro geodésico de Portugal - 10 min.; Dornes: 20 min.; Sertã: 20 min.; Mação: 40 min.; Sardoal: 25 min.) Ferias em Vila de Rei, canoagem no Zêzere, BTT, caminhadas...Para melhor desfrutar da sua estadia na nossa/sua casa de campo, disponibilizamos aos nossos clientes serviços complementares: canoas para explorar as margens do Zêzere, BTT´s para percorrer os trilhos da região, programas culturais e de usufruto da Natureza bem como muitas outras surpresas que farão da sua estadia uma recordação inesquecível em que o repouso e o lazer se complementam de forma harmoniosa. Aproveite a sua estadia em “O Abrigo” para visitar o “Pequeno Museu da Aventura e da Viagem”. Visite na Internet em: www.opalternativas.com Município de Vila de Rei alivia carga fiscal dos seus habitantes O executivo Camarário de Vila de Rei aprovou, na Reunião Ordinária de 22 de Outubro, os valores de IRS, IMI, Derrama e Taxa Municipal de Direitos de Passagem a apresentar à Assembleia Municipal para aprovação para o ano de 2014. As medidas a propor pretendem contrariar o panorama nacional de crise financeira, tentando garantir melhores condições de vida aos munícipes e implementar políticas de incentivo à fixação de população e de empresas. A participação variável de IRS foi, uma vez mais, estabelecida nos 2,5%, o que significa um desconto de igual valor na colecta dos contribuintes com domicílio em Vila de Rei. O valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi novamente estabelecido pelo valor mínimo previsto por lei para os prédios urbanos. A medida pretende, deste modo, aliviar a carga fiscal dos Vilar- regenses que tem contribuído para a diminuição do seu poder de compra. Para o ano de 2014, o novo executivo camarário propõe a isenção da taxa de Derrama para as empresas com volume de negócio inferior a 150.000€. Com esta medida, pretende-se estimular as micro e pequenas empresas, dando uma resposta de confiança e incentivo aos empresários e investidores de modo a promover a sua fixação no Concelho de Vila de Rei. Do mesmo modo, o Município de Vila de Rei deliberou a isenção total da Taxa Municipal de Direitos de Passagem, alusiva ao serviço de comunicações electrónicas. Desta forma, a Autarquia aposta em mais uma medida que pretende o alívio da carga fiscal das famílias e empresas Vilarregenses. Para Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, “as medidas deliberadas, e que o Executivo Camarário irá levar para aprovação à Assembleia Municipal, pretendem incentivar a economia local, aliviando a carga fiscal dos Vilarregenses, em medidas que julgamos de elevada importância para fixar empresas e população no nosso Concelho, assim como ajudar as famílias Vilarregenses na gestão das economias familiares.” Projecto “Mais Terra” lança iniciativa de “crowdfunding” O apoio concedido não tem valor mínimo, sendo que os apoios recebem uma recompensa correspondente ao valor dado. Todas as recompensas abrangem um agradecimento público a cada um dos apoiantes e abrangem ainda produtos da própria região de atuação, nomeadamente infusões, artesanato, compotas, mel e queijos. Esta iniciativa visa angariar 2.000€ até dia 30 de Dezembro de 2013, quantia essa indispensável para a constituição oficial da cooperativa e seu capital social. Para os interessados em apoiar esta iniciativa, basta acederem ao site http://www.ppl.com., fazer um breve registo e procurar o projeto na categoria “Empreendedorismo” com o título “MaisTerra” ou diretamente através do link http:// ppl.com.pt/pt/prj/mais-terra. O Projeto MaisTerra anuncia que a partir do passado dia 21 de Outubro já é possível apoiar financeiramente o projeto na plataforma de financiamento coletivo denominada “PPL”. 11/14/13 7:00 PM 4 Jornal VILA de REI Dezembro 2013 O Concelho de Vila de Rei em números Segundo os dados dos Censos 2011, o Concelho de Vila de Rei regista um aumento de habitantes face aos resultados obtidos em 2001. Considerando que estamos perante um Concelho marcadamente influenciado pelos efeitos da Interioridade, a Autarquia traçou como prioridade a criação de políticas sociais estratégicas que promovem a qualidade de vida da população, potenciando o emprego, a satisfação, mas sobretudo a sua fixação no Concelho. São exemplos dessas medidas os apoios ao Nascimento e ao Casamento, à habitação social, os lotes a custos controlados, creche e jardim-de-infância gratuitos e diversos outros apoios que levaram a Autarquia de Vila de Rei a ser distinguida, pelo terceiro ano consecutivo, como Município + Familiarmente Responsável, pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis. É de enaltecer que, pela primeira vez em muitos anos, o Concelho de Vila de Rei consegue travar a tendência de decréscimo da população, conseguindo mesmo inverter essa tendência, constituindo-se um dos únicos concelhos da Beira Interior, a par de Castelo Branco, a conseguir tal feito. O concelho de Vila de Rei registou um aumento populacional superior à media nacional, apresentando um acréscimo de 2,83% em relação aos resultados preliminares dos censos de 2001. Para Irene Barata, Presidente do Município Vilarregense, “os resultados preliminares dos Cen- sos 2011 são o resultado de um incessante empenho e trabalho do executivo camarário, bem como uma motivação para continuar a desenvolver políticas em prol do desenvolvimento sustentável do Concelho.” A operação Censos 2011 foi concertada entre município, Juntas de Freguesia e recenseadores, permitindo apurar quantos são os Vilarregenses, onde e como vivem, o seu trabalho, as suas habilitações literárias, entre muitos outros aspectos, permitindo obter um retrato territorial com as características da população. Esta operação tem lugar a cada 10 anos. Fonte: Dados INE 2011 Museu da Geodesia e Museu Municipal de Vila de Rei com Certificação Internacional Herity O Museu da Geodesia e o Museu Municipal de Vila de Rei receberam, no dia 1 de Novembro, a Certificação Internacional Herity, numa cerimónia que decorreu no Convento de Cristo, em Tomar. A Herity é uma entidade internacional, reconhecida pela UNESCO, para a avaliação e certificação da qualidade na gestão do património cultural em todo o mundo. Os dois museus Vilarregenses fazem parte de uma lista de vinte e seis bens culturais da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), dois por cada Município pertencente à Comunidade, que se tornaram assim nas primeiras infra-estruturas em Portugal a fazer parte desta rede mundial que conta já com mais de 240 bens certificados. Esta certificação surge no âmbito do Projecto Intermunicipal “Afirmação Territorial do Médio Tejo”, no sentido de promover uma gestão patrimonial de qualidade. Com esta iniciativa, a CIMT pretende a criação de uma rede patrimonial integrada, com o objectivo de uma melhor gestão do património cultural e da promoção do desenvolvimento da região do Médio Tejo. Presente na cerimónia de entrega dos Certificados, o Presidente da Autarquia Vilarregense, Ricardo Aires, afirmou que “o Museu da Geodesia e o Museu Municipal de Vila de Rei são duas das infraestruturas culturais mais importantes do Concelho de Vila de Rei, recebendo, anualmente, milhares de visitantes. A entrega deste Certificado Internacional por parte da Herity, entidade que avalia e certifica a qualidade do património cultural em todo o mundo, será certamente um importante meio de divulgação destes bens culturais e de todo o património Vilarregense, servindo também como estímulo e reconhecimento perante todo o trabalho realizado na área da cultura.” Crianças Vilarregenses cantam “os bolinhos” na Câmara Municipal As crianças do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei deslocaram-se, na manhã de sexta-feira, 1 de Novembro, ao edifício dos Paços do Concelho onde cumpriram a tradição de “Cantar os Bolinhos”. O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, recebeu as crianças e presenteou-as com uma pequena e doce lembrança da Autarquia. A tradição dos “Bolinhos” ou do “Pão por Deus”, como em muitos outros locais da região centro, é cumprida em Vila de Rei há já muitos anos, pelo que é com alegria que o Município apoia e contribui para a sua continuidade. O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo César, adianta que “através destes pequenos gestos, a Câmara Municipal consegue apoiar a preservação da memória colectiva, usos e costumes Vilarregenses, ajudando a conservar as tradições locais.” Concurso “Ler a 4 mãos” A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, organiza mais uma edição do concurso “Ler a 4 mãos”. A iniciativa, que tem como objectivo promover e desenvolver o gosto pela leitura e pelo livro, tem lugar entre os dias 4 de Novembro e 30 de Dezembro. Os participantes serão assim incentivados a ler e realizar classificações e opiniões sobre algumas obras literárias, de acordo com o modelo utilizado em anteriores edições. Inscrições e mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires. Jornal VILA de 5 REI Dezembro 2013 VILA DE REI (História) Em tempos recuados e de acordo com os vestígios mais antigos que existem na área do concelho, terão sido os Celtas e depois os Romanos, os primeiros habitantes. Tratando-se contudo de uma zona geologicamente muito antiga, onde é possível encontrar com alguma frequência fósseis e outros vestígios pré-históricos, é provável que povos muito mais antigos por aqui tenham vivido. Após o nascimento da nacionalidade, a primeira data relevante remete-nos para o foral de D. Dinis, que em 19 de Setembro de 1285 cria o concelho de Vila de Rei. Este foral foi mais tarde renovado por D. Manuel I, em 1 de Outubro de 1513. No século XIV, tanto a Ordem dos Templários como a Ordem de Cristo, povoaram, desenvolveram e defenderam este território. Mais recentemente, no início do século XIX, as terras de Vila de Rei sofreram o impacto devastador das invasões francesas. Em 1950, com a construção da barragem do Castelo de Bode, uma parte significativa do concelho ficou submersa e com ela 8 povoações. Os grandes incêndios que deflagraram em 1986 e 2003 devastaram o concelho e consumiram entre outros bens, cerca de 80 % do total da sua área florestal, sendo no entanto a reflorestação já visível. Presentemente o concelho atravessa um surto de desenvolvimento em consequência da realização de inúmeras obras públicas, onde se destacam a ponte sobre o rio Zêzere, a variante à EN 2 entre Vila de Rei e Abrantes, e as variadas infra-estruturas educacionais, desportivas, culturais, de segurança pública, bem como as obras de requalificação urbana. Doravante estão criadas as condições para o desenvolvimento harmonioso e sustentado do concelho. Museu do Fogo e da Resina * Fonte, site da CM de Vila de Rei Consultas gratuitas de oftalmologia já tiveram início em Vila de Rei Tiveram já início as consultas gratuitas de oftalmologia para os agregados familiares Vilarregenses em situação de vulnerabilidade social, na sequência do protocolo assinado em Junho pelo Município de Vila de Rei e pelo médico de oftalmologia Dr. Luís Cardiga. A Câmara Municipal concedeu as instalações do antigo Espaço Internet, localizado no Parque de Feiras, para que o médico Luís Cardiga possa garantir, uma vez por mês, a realização de consultas e exames de oftalmologia de forma gratuita a agregados familiares com parcos recursos económicos, em que o rendimento per capita seja igual ou inferior ao Indexante de Apoios Sociais. Todos os interessados em aceder às consultas que tiveram agora o seu início devem deslocar-se ao Gabinete de Acção Social e Saúde da Autarquia de Vila de Rei, onde terão de preencher uma Ficha de Candidatura e apresen- Venha conhecer Visite a Aldeia da Água Formosa Muito para ver e usufruir em Vila de Rei - Biblioteca Municipal José Cardoso Pires tar os seguintes documentos: fotocópia do Cartão de Cidadão / Bilhete de Identidade, fotocópia de um Cartão Etário Municipal (Jovem, Idoso ou Idade Activa), comprovativo de rendimentos, fotocópia de recibos de vencimento ou comprovativos dos valores das pensões e a última nota de liquidação do IRS. Para Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, “o início desta iniciativa, que vem permitir que famílias Vilarregenses carenciadas possam aceder, gratuitamente, a um serviço médico que, até aqui, não existia no nosso Concelho, é um importante passo na aposta da Autarquia em proporcionar as melhores condições de vida e de saúde a todos os seus munícipes.” Brasões das freguesias em vias de extinção? Paulo Freitas do Amaral Nas últimas eleições deparámonos com um processo de fusão de freguesias que em muitos casos irá atenuar a História e cultura das populações com uma tradição secular. Um dos factos que realmente me preocupam neste processo, parece ser a intenção recente de alguns dos autarcas eleitos em querer mexer na heráldica dos brasões das freguesias extintas, fazendo uma espécie de “mix” num novo bra- são que possa representar a nova entidade autárquica. Como se tratasse de atribuir um novo número de contribuinte, muitos autarcas começam já a fazer projetos de novos brasões quando a argumentação usada aquando da fusão das freguesias foi precisamente a contrária, ou seja a continuidade da existência da História, da cultura e da identidade de cada uma das freguesias com a sua individualidade presente na nova estrutura autárquica. Percebo até, que do ponto de vista prático; o da impressão de um logotipo num ofício, etc… um novo brasão vinha mesmo a calhar a estes novos autarcas mas não podemos esquecer que o municipalismo em Portugal resulta de um longo processo através de centenas de anos e que as mudanças abruptas dão geralmente erros em que depois “a emenda é pior que o soneto” Apelo neste artigo a que os responsáveis das autarquias façam o debate em Assembleias de Freguesias juntamente com a população, sobre a utilização da simbologia de cada terra, de forma a ser preservada a cultura de um povo. Uma memória coletiva comum e uma tradição preservada são âncoras que nos deixam seguros quando toda a sociedade nesta crise parece vacilar. Outra situação que deve ser cuidada é a questão técnica de elaboração da simbologia heráldica, hoje tantas vezes secundarizada e tantas vezes feita com pouco critério e com pouco conhecimento. A investigação da simbologia feita por especialistas e a utilização das suas regras segundo a História deverá ser tida em conta e realizada paralelamente ao trabalho das Assembleias de Freguesias. Para além desta questão de forma, também desejo às autarquias que realizem um bom mandato nestes tempos que a população bem precisa e que para além desta questão que é uma questão de forma, as autarquias no seu conteúdo, ou seja na proximidade e no apoio às pessoas, continuem com a eficácia que demonstraram até à data. Mais do que nunca a vigilância na preservação daquilo que ainda temos por parte de cada cidadão é essencial para deixarmos aos nossos filhos, aquilo que herdámos dos nossos antepassados. Não deixemos os tempos de dificuldades vencer aquilo que mais nos identifica e aquilo que é revelador da fibra que somos feitos! 6 Jornal VILA de REI Dezembro 2013 Crónicas de Lisboa “Pare, Escute e Olhe” Serafim Marques Economista Longe vão os tempos em que no país existia uma enormidade de passagens de nível e nas quais estava colocada uma placa que lembrava, a todos aqueles que pretendiam atravessar as vias férreas:“Pare, Escute e Olhe”. Esse cenário mudou radicalmente, pelo que hoje são em número bastante reduzido e esta diminuição deve-se, por um lado, à eliminação de muitas vias férreas e , por outro, à substituição de várias passagens de nível por vias rodoviárias ou pedonais desniveladas (viadutos ou túneis), conseguindo-se, assim, resolver problemas sócio-económicos significativos, pelos enormes inconvenientes que as esperas implicavam, mas também pela sinistralidade que ocorria nessas passagens. Rebusquei este tema, porque poderemos encontrar nele muita analogia com a circulação rodoviária, essencialmente na “guerra” entre automobilista vs peão. Tal como nas passagens de nível, também nesta matéria as autoridades têm investido e implementado muitas alterações e melhorias, procurando tornar mais eficaz a circulação automóvel e proteger o peão, que é o elo mais frágil neste “duelo”, tal como o é o próprio automobilista, incluindo também os ciclistas e os motociclistas, nos casos de sinistralidade rodoviária, onde o número de mortos e feridos é equiparável a uma guerra, com elevados custos humanos, económicos e sociais. Vergonhosamente, Portugal é o segundo país da Europa ocidental com maior taxa de mortalidade na estrada, segundo dados OMS. No que diz respeito aos atropelamentos, 19 pessoas morreram e 199 ficaram feridas gravemente, na sequência de 2.292 atropelamentos ocorridos até Agosto de 2013, conforme dados divulgados a propósito da operação “Pela Vida, Trave”, mas apenas na área fiscalizada pela PSP. Dos 19 atropelamentos mortais, seis ocorreram na passadeira, clarifi- ca a PSP! Na passadeira ou fora dela, não deixa de ser preocupante este número de vítimas, pelo que é urgente tomar medidas de combate a este flagelo. Naturalmente, é o automóvel, agindo sob o comando do seu condutor, quem atropela, mas nem sempre a culpa é deste, porque o comportamento dos peões é não só anárquico como também descuidado e até provocador, com destaque para os jovens e idosos. Nas ruas das nossas vilas e cidades, é usual estes atravessarem fora das passadeiras sem terem o cuidado de verificar se o podem fazer em segurança para si próprios. Mesmo nas passadeiras, igualmente não verificam se é seguro “atirarem-se” para a via, confiando na prioridade que a lei lhe concede e na atenção do automobilista que pode falhar, isto é, não conseguir impedir o atropelamento, por excesso de confiança, falta de reflexos, falha mecânica, etc. Contudo, uma coisa é a questão legal e outra é a eventual lesão ou morte do peão, que nem a lei nem a punição do condutor infractor lhe restituirá a vida. Por isso, deveria o peão interiorizar, quando pretender atravessar uma via, que deve : “Parar, Olhar e atravessar depois em segurança”? Também os utilizadores de bicicletas, felizmente em crescendo, são também eles vítimas de e causadores de acidentes, com veículos ou pessoas, porque a sua condução é completamente anárquica (circulam em cima dos passeios, em contra-mão, etc). Ao contrário dos automóveis, que são obrigados a um seguro de responsabilidade civil, já os ciclistas não têm essa obrigação, tal como não são obrigados a possuírem qualquer licença ou habilitação para conduzir na via pública. “Dado que os ciclistas estão em igualdade de circunstâncias em relação a um veículo a motor e têm um determinado número de regalias novas, segundo o novo código da estrada, ainda por publicar, é fundamental que também tenham um seguro de responsabilidade civil contra terceiros...”, defende o ACP. As medidas preventivas e punitivas, em vigor, revelam-se insuficientes, pelo que deve apostar-se também em campanhas de educação cívica dos cidadãos, na sua dupla qualidade, isto é, condutor (também os passageiros) e os peões. E nesse aspecto, poderão e deverão também as autarquias fazer algo mais do que as obras inerentes à circulação rotundas, viadutos, passadeiras, etc. Por exemplo, desenvolver acções formativas junto dos seus munícipes e recorrer a voluntários seniores para ajudarem nos locais e horas de maior risco. Confesso que sempre senti um pavor em atravessar passagens de nível, quer como automobilista quer como simples peão, tal como hoje o sinto nas passadeiras e ruas. Também como peão e condutor, receio, por mim e pelos outros. Administração Pública, incompetente ou danosa? Dr. António Moreira O estado de abandono a que os sucessivos governos, sem excepção, votaram o mundo rural, em especial todo o interior, Norte, Centro e Sul do nosso País é tema que preocupa toda a Nação, mas não a classe política que nos governa que parece viver noutro planeta. Quando em 01.01.1986 aderimos à então C.E.E., hoje U.E., o sector primário da nossa economia, isto é, a Agricultura e as Pescas, porque baseadas em métodos e técnicas antiquadas e ultrapassadas, padecia de um grave atraso em relação aos nossos parceiros Europeus a que nos vínhamos juntar. A vida nos campos e nos mares de Portugal era então extremamente dura, e de fraca rentabilidade, o que levava as pessoas que aqui trabalhavam a procurar melhor nível de vida no Sector dos Serviços, nas grandes cidades do litoral e nas suas cinturas industriais. Um mínimo de bom senso aconselharia a que o Poder Político, os sucessivos governos desde a nossa adesão à Europa, tivessem encarado esta realidade com objectividade e sentido de responsabilidade de modo a atenuar e eliminar estas grandes diferenças de produtividade para nos aproximarmos, progressivamente, aos restantes Países europeus. Mas fizeram, todos estes governos, sem qualquer excepção, exactamente o contrário. Isto é, não só não desenvolveram a nossa Agricultura e as nossas Pescas, como cometeram o erro, ou a barbaridade, que consideramos um crime de administração danosa, com dolo eventual, previsto e punido no Código Penal, ao abandonar, como abandonaram, estes sectores de produção, distribuindo aos agricultores e aos pescadores, mais de 200.000, indemnizações por este abandono, tendo como consequência imediata a perda de centenas de milhar de postos de trabalho. Ao contrário do que aconteceu por exemplo na nossa Vizinha Espanha, que subsidiou a produção agro-pecuária e industrial, e as pescas, os nossos governantes subsidiaram o seu abandono, obrigando-os a importar cerca de 80% das nossas necessidades alimentares, não obstante, nos últimos 2 ou 3 anos, se ter verificado um aumento de produção de alguns produtos, como o vinho, o azeite, o tomate e alguns hortofrutícolas, o que é de aplaudir. Procederam, os sucessivos governos, todos eles, exactamente ao contrário do que aconselhava o Tratado de Roma de 25.03.1957 e a nossa Constituição da República Portuguesa (C.R.P.). Isto é, os ideais de liberdade, fraternidade, solidariedade e desenvolvimento harmónico e progressivo, plasmados, então outros, nos artigos 3º. e 4º., 32º. e 33º., do Tratado de Roma, que, em boa hora, então iluminaram e determinaram os Heróis da Europa, KONRAD ADENAUER, JEAN MONET, ROBERT SCHU- MAN, ALCIDE DE GASPERI, e mais tarde, entre outros, WILLY BRANDT, MITTERAND, HELMUT KOHL e JAQUES DELORS, são hoje, infelizmente, letra morta. Outras das consequências de abandono do interior, que promete continuar, a todo o gás, com o encerramento de freguesias, de Tribunais, de Repartições de Finanças, etc., por todo o País, é a concentração das populações no litoral. Isto leva a que os campos e as florestas se encham de mato e provoquem a proliferação de incêndios florestais, com o que se gasta, no respectivo combate e prevenção, mais de 100.000.000,00 (cem milhões) de euros anualmente e se destroem florestas de valor incalculável. De facto, os partidos políticos da chamada área do Poder, que, juntos, deviam encarar esta problemática e resolvê-la, são incapazes de colocar os superiores interesses nacionais à frente dos seus próprios interesses partidários, e o único objectivo que procuram é alcançar o Poder a todo o custo, para satisfação das suas próprias clientelas, jamais procurando consensos de que o País tanto necessita nesta fase difícil da nossa vida colectiva. Infelizmente, como diz Miguel Sousa Tavares, no Expresso de 26.10.2013, quando um País tem como chefe de Governo Passos Coelho e como líder da Oposição, António José Seguro, não há médico que nos possa declarar saudáveis. (MST, Expresso dia 26.10.13). • António Martins Moreira – Advogado, Colunista dos Jornais de Oleiros e de Vila de Rei. * (Autor de uma Acção Judicial contra o ESTADO PORTUGUÊS e a UNIÃO EUROPEIA pelo abandono da Agricultura e das Pescas) P.S.: António Martins Moreira escreve ao abrigo da antiga ortografia. Jornal VILA de Sertã REI Dezembro 2013 Concurso de Arte Digital de Vila de Rei A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em parceria com o Agrupamento de Escolas, a Rede de Bibliotecas Escolares e a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, encontra-se a organizar o “Concurso de Arte Digital”. A iniciativa tem como objectivo a produção de trabalhos na área do desenho digital, incentivando a criatividade e a arte neste sector, quer no espaço escolar, quer para a população em geral. O concurso encontra-se dividido em quatro escalões etários (6 aos 12 anos de idade; 13 aos 18 anos; 19 aos 35 anos; maiores de 36), havendo um prémio final de 50€ para o vencedor do concurso em cada escalão. Os interessados em participar na iniciativa, que decorre até ao dia 28 de Março de 2014, poderão obter mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, na Biblioteca Escolar da E.B.I. ou em www.cm-viladerei.pt. 5ª edição da Noite de Fados O Salão Nobre da Casa da Comarca da Sertã (CCS) foi palco de mais uma noite de fados com jantar, desta vez no dia 29 de Outubro. Já na 5ª edição, uma vez mais a iniciativa superou as expectativas, prolongandose noite dentro. Foi um serão diferente, no qual diversos sócios, seus familiares e amigos, na companhia dum diversificado leque de artistas da nova geração do fado, fizeram questão em estar presentes e aos quais agradecemos. Acompanhados por Ricardo Parreira na guitarra portuguesa e por Marco Oliveira na viola de acompanhamento de fado, brindaram-nos com as suas excelentes interpretações os fadistas Vânia Conde, Rui Santos, Ruca Fernandes e Rodrigo Rebelo de Andrade, tendo as actuações terminado com três excepcionais interpretações de Marco Oliveira. Marcaram presença, entre outros, o Presidente do Conselho Fiscal da CCS, o representante de Vila de Rei no Conselho Regional da CCS, representantes da Associação Portuguesa de Genealogia e os Presidentes das Casas do Concelho de Pampilhosa da Serra e de Foz Coa. Esta edição contou com o apoio da Rádio Amália, bem como da Active Brands, com vinho Burmester e aguardente Carvalho, Ri- beiro & Ferreira, tendo o jantar sido confeccionado pelo Restaurante ZIP, propriedade dos sócios Isabel e Alfredo Barata, ambos naturais do concelho de Oleiros.” 7 8 Oleiros “ESTATUTO EDITORIAL” O “Jornal de Vila de Rei “ é um orgão de informação regional, periódico, editado regularmente, caracterizando-se pela sua independência e aberto a todas as correntes do pensamento, circulando de forma gratuita; Preocupa-se essencialmente com a promoção do bem estar das populações e pretende dar a conhecer à generalidade dos cidadãos a realidade da sociedade portuguesa e as melhores formas de superação das dificuldades, apostando fortemente na denúncia da injustiça e no apoio e relacionamento com os menos favorecidos. Pela importância que assumem hoje - as Autarquias - , procurará uma relação próxima com estas e com todas as Instituições que se dedicam à causa pública. O ambiente e parceiros dedicados ao conhecimento e divulgação da História da região onde nos inserimos são considerados prioritários. Jornal VILA de REI Dezembro 2013 Câmaras municipais são fundamentais na empregabilidade das regiões . Oleiros resiste e manteve número de funcionários entre 2010/13, tem 122 e foi o único concelho a manter o número de funcionários . Vila de Rei, no mesmo período perdeu apenas 4 funcionários, tem 125 . Castelo Branco perdeu 125, tem 395 . Sertã perdeu 107, tem 215 . Proença-a-Nova perdeu 13 e tem 142 . Vila Velha de Rodão, perdeu 10 e tem 140 . Belmonte perdeu 15 e tem 47 . Fundão perdeu 19 e tem 292 . Covilhã perdeu 47 e tem 306 . Idanha-a-Nova perdeu 26 e tem 240 . Penamacor perdeu 7 e tem 105 Natal Vegetal é em Oleiros O mercado de Oleiros d´Os Quintais nas Praças do Pinhal, a realizar já no próximo dia 8 de dezembro, vai ficar assinalado pela produção de um presépio de Natal, feito à base de futa e legumes, um foco de atração que irá certamente fazer as delícias de todos os visitantes. Nesse dia, todos os caminhos vão dar a Oleiros. Os quintais do Pinhal descem à vila, apresentando-se ao seu melhor nível, com as mais sugestivas iguarias para a confeção de uma deliciosa Ceia de Natal. Das 10H00 às 18H00, numa tenda situada no Recinto das Feiras, a mostra ficará ainda marcada pela mais genuína animação, onde não faltará uma sessão de teatro e pela presença de artesãos locais a trabalhar ao vivo, para além dos produtores hortofrutícolas da região. As iluminações de Natal em Oleiros a partir do dia 8 Jornal VILA de Castelo Branco REI Dezembro 2013 9 Castelo Branco é o município do distrito que mais reduziu o número de funcionários José Lagiosa No distrito de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão é o município que apresenta maior número de trabalhadores por cada mil habitantes, com 39,1 trabalhadores. A autarquia possui um total de 140 funcionários nos seus quadros para um concelho que tem 3.579 habitantes. Em relação à variação do número de trabalhadores ocorrida entre os anos de 2010 e 2013, registaramse menos 10 funcionários. Estes dados fazem parte de um estudo realizado e publicado pelo “Jornal de Negócios” na sua edição de 14 de novembro, onde são analisados os dados fornecidos pelo próprio Governo sobre o número de trabalhadores existentes em cada município português. O segundo lugar das autarquias com mais trabalhadores por mil habitantes é ocupado por Vila de Rei que possui 36,2 funcionários por mil habitantes e tem nos quadros, um total de 125 trabalhadores, sendo que a variação registada entre 2010 e 2013 cifrou-se em menos quatro funcionários. O concelho Vilarregense tem 3.449 habitantes. Segue-se a câmara de Idanha-aNova, com 25 trabalhadores por cada mil habitantes, sendo que a autarquia possui um total de 240 trabalhadores nos quadros e a variação registada entre 2010 e 2013, cifrou-se em menos 26 funcionários. Refira-se ainda que, o concelho possui um total de 9.597 pessoas. O município de Oleiros seguese na lista, com 21,4 trabalhadores por mil habitantes, para uma autarquia que tem nos seus quadros 122 funcionários e onde a variação entre 2010 e 2013 foi de zero trabalhadores. O concelho tem 5.702 habitantes. Penamacor vem logo a seguir, com 18,6 funcionários por mil habitantes. Esta autarquia tem um quadro de 105 trabalhadores e entre 2010 e 2013 registou uma variação de menos sete funcionários. O concelho tem 8.263 habitantes. A câmara de Proença-a-Nova tem 17,2 trabalhadores por cada mil habitantes e possui um quadro composto por 142 funcionários, sendo que a variação verificada entre 2010 e 2013 foi de menos 14 trabalhadores. O concelho de Proença tem um total de 8.263 habitantes. Logo a seguir, surge o município da Sertã, com 13,5 trabalhadores por cada mil habitantes. A autarquia tem um quadro de pessoal composto por 215 pessoas e a variação registada entre 2010 e 2013 cifrou-se em menos 107 funcionários. O concelho tem 15.927 habitantes. O Fundão ocupa o lugar seguin- te da tabela, com 10 funcionários por mil habitantes, para um quadro total de 292 trabalhadores e uma variação registada entre 2010 e 2013 de menos 19 trabalhadores. O concelho do Fundão tem um total de 29.172 habitantes. O município de Castelo Branco conta com sete funcionários por mil habitantes. Tem um total de 395 trabalhadores no quadro e a variação entre 2010 e 2013 é de menos 125 funcionários. O concelho tem 56.033 habitantes. Belmonte surge a seguir, com 6,9 trabalhadores por mil habitantes e um quadro de pessoal com 47 funcionários, sendo que a variação registada entre 2010 e 2013 foi de menos 16 trabalhadores. O último lugar é ocupado pela câmara da Covilhã que apresenta 5,9 funcionários por mil habitantes, para um quadro de pessoal de 306 trabalhadores e uma variação registada entre 2010 e 2013 de menos 47 funcionários. Por outro lado, verifica-se que o município Castelo Branco foi aquele que mais reduziu o seu quadro de pessoal entre 2010 e 2013, com menos 125 funcionários, logo seguida da câmara da Sertã, com menos 107 trabalhadores. O município de Oleiros foi o único do distrito de Castelo Branco que não regista nenhuma redução em quatro anos. Espírito de Natal Barrigas de aluguer partidárias António D’Orey Capucho Os jornais voltaram a noticiar a repetição do escândalo das quotas de militantes partidários pagas por interposta pessoa. Desta vez tratava-se de uma situação no PS do Porto, em que determinado cidadão liquidou pessoalmente as quotas de um conjunto significativo de militantes de uma Secção concelhia. Ao que parece, o generoso militante que acudiu aos débitos dos camaradas parece ser pessoa de fracas posses financeiras, pois é residente num bairro social... Diga-se que iguais problemas têm surgido pelo menos no PSD. Em suma, trata-se de um processo que ocorre em vésperas de eleições internas, visando proporcionar capacidade eleitoral activa, ou seja, o direito de votar, a um conjunto de militantes com as quotas em atraso e que se presume serem apoiantes de determinada candidatura. Segue-se naturalmente o contacto directo com os mesmos, a fim de os atrair às mesas de voto para apoio aos mandantes da operação. Esta situação é ainda mais escandalosa sabendo-se que estará ligada, nalguns casos, a falsos militantes, ou seja, a cidadãos de fracos recursos que, a troco de dinheiro, são aliciados para se inscreverem num Partido e apoiarem, em eleições internas, uma determinada candidatura. São as infelizmente conhecidas “barrigas de aluguer” partidárias. O desplante destes arregimentados e de quem os contrata chega ao ponto de um conjunto muito significativo daqueles indicarem uma mesma morada, obviamente falsa. O que mais espanta é que não parece haver uma investigação interna séria visando averiguar e reprimir estas situações... A este encolher de ombros alia-se outra situação que favorece a tramóia: o valor da quota anual é ridiculamente baixa. Por exemplo, no PSD custa apenas um Euro por mês! Esta situação contrasta escandalosamente com os generosos apoios do Estado aos Partidos, à custa dos impostos dos contribuintes. Nada justifica, consequentemente, que a brutal austeridade que é imposta aos portugueses não tenha uma muito maior expressão na redução significativa, ou mesmo na eliminação, do financiamento do Estado aos Partidos políticos! E assim se escolhem, nalguns casos, Comissões Políticas de Secções e de Distritais, órgãos determinantes para a escolha, por exemplo, de candidatos a Deputados e Presidentes de Câmara... E assim se contribui para o desprestígio crescente dos Partidos! Nos dias de hoje, as festividades natalícias não são mais o que eram! Nos dias de hoje, não vejo nem sinto mais aquele mistério que pairava no ar em relação ao Pai Natal, se o pedido feito iria ser satisfeito, e as prendas iriam ou não aparecer no sapatinho colocado na chaminé após a ceia de Natal. Onde pára afinal, o espírito de Natal? Aquilo que hoje vejo não é mais do que um apelo, que começa cada vez mais cedo, ao consumo desenfreado. É o matar de um sonho. É privar as crianças de hoje de aprender a sonhar, como sonhámos nós, crianças de antigamente. Sonhar e acreditar que o Mundo pode ser bem melhor do que aquilo que os homens de hoje têm para oferecer. Sonhar e acreditar que o futuro pode ser feito de Paz em vez das guerras que hoje nos oferecem. Sonhar e acreditar que é possível acabar de uma vez com a fome, os maus tratos a crianças, o tráfico de mulheres, o flagelo da droga e da SIDA, e que o nosso planeta se torne definitivamente um local onde dá gosto viver. Sonhar e acreditar que é possível acabar com o racismo, o xenofobismo, a desigualdade de tratamento e oportunidades, porque brancos, pretos, homens ou mulheres, afinal somos todos iguais. Somos todos seres humanos capazes de amar. Assim o queiramos. Sonhar e acreditar que é possível inverter o atual rumo dos acontecimentos. Para tanto basta que cada um de nós faça um pequeno esforço nesse sentido. No nosso dia-a-dia, no local de trabalho, em nossa casa, com os amigos e conhecidos e pensar que perdoar, afinal não é tão difícil como possamos pensar. Vale a pena tentar. Que mais não seja, pelos nossos filhos e netos. Sonhar e acreditar que este ano o Pai Natal vai ouvir os nossos pedidos e colocá-los na chaminé de cada um de nós, seja nas cidades, nas vilas ou aldeias. O meu pedido está feito e permitam-me que o partilhe convosco, que fazem o favor de estar a ler estas linhas que vos escrevo: Que seja possível concretizar todos os vossos sonhos e desejos. OS VOTOS DE UM SANTO NATAL! 10 Mação Feira dos Santos A recente eliminação do feriado nacional do dia de todos os Santos (1 de Novembro), fez com que a tradicional Feira dos Santos de Mação fosse transferida para o domingo seguinte, dia 3 de Novembro. Ponto de encontro de amigos e velhos conhecidos, a Feira dos Santos Mação de 2013 juntou muita gente, tanto para vender como para comprar, não obstante a alteração já referida. Vindas de todas as povoações, tanto do concelho de Mação, como dos limítrofes, as pessoas procuram tradicionalmente bens da época: castanhas, nozes, feijão e grão (havia com fartura tanto em variedades, como em quantidades). Como a apanha da azeitona está aí à porta, houve também a preocupação de verificar se faltam ou é preciso substituir panos ou outros utensílios em que esta feira costuma ser farta. Os muito apreciados presuntos e enchidos do concelho não podiam faltar e estavam fortemente representados. Os bolos tradicionais da época (bolos dos Santos) havia para todos os gostos e paladares. Vencedor do Concurso de Curtas de Vila de Rei já foi definido O “Concurso de Curtas-metragens”, organizado pela Biblioteca Municipal José Cardoso Pires e que teve este ano a sua quinta edição, tem já definido o seu vencedor. Pedro Manuel Joaquim venceu o concurso através da sua curta “Histórias”. Na sinopse, o autor define o trabalho como “Uma história sobre as lendas de Vila de Rei, as suas gentes e as suas maravilhas.” O júri do concurso decidiu ain- Jornal VILA * Coordenação: António Maia da atribuir uma Menção Honrosa a André Farinha, com o trabalho “Adapta-te”. O Concurso de Curtas de Vila de Rei pretende estimular as capacidades de expressão e de criatividade através do trabalho em vídeo, reforçando desta forma as potencialidades criativas dos participantes. Os interessados poderão visualizar o trabalho premiado em www.cm-viladerei.pt. Freguesia de S. João do Pêso (Vila de Rei) deseja Bom Natal Rua Manuel Farinha Portela, 6110-055, S.João do Pêso Tel/Fax: 274 866 789 www.jf-sjpeso.com - email: [email protected] de REI Dezembro 2013 Parabéns às associações do Pereiro e da Aboboreira Uma boa parte das atividades desenvolvidas no concelho de Mação são levadas a efeito pelas suas associações. Na verdade, isso ficou provado uma vez mais no passado fim-de-semana: No Pereiro: - Magusto do São Martinho No final da tarde do passado sábado, dia 2 de Novembro, a Associação Desportiva e Cultural do Pereiro de Mação levou a efeito o seu tradicional Magusto do São Martinho. Castanhas vinho e água-pé estiveram à disposição dos presentes, uma oferta desta associação. O salão de festas encheu-se e esteve muito animado com toda a gente a conviver e confraternizar, saboreando as quentes e boas…o vinho e a água-pé… - Crianças pedem os bolinhos No dia seguinte (domingo), logo pela manhã, as crianças da aldeia do Pereiro agarraram nas bolsas previamente preparadas para o efeito e…toca a reunir e… pedir os bolinhos. “…bolinhos, bolinhos em louvor dos santinhos…” era a frase repetida porta a porta, cumprindo uma tradição que se perde no tempo… É curioso verificar que, em cada ano que passa, o número de crianças que se junta para pedir os bolinhos dos Santos tem aumentado, garantia de que a tradição tão cedo não se vai perder. Em Aboboreira: A Associação Cultural e Recreativa de Aboboreira organizou no passado dia 2 de Novembro uma noite de confraternização: Migas acompanhadas de bacalhau assado ou entrecosto grelhado (à vontade do freguês) foi o prato servido. O salão da associação encheu-se de apreciadores para saborear as belas migas bem da tradição da Aboboreira. A noite terminou com um baile abrilhantado por Graciano Ricardo. ETPS visita Unidades Hoteleiras na Serra da Estrela Os alunos do 2º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural da Escola Tecnológica e Profissional de Sertã deslocaram se no passado dia 15 de Novembro, no âmbito de uma visita de estudo, aos Hotéis Varanda Dos Carquejais e Serra da Estrela, pertencentes ao Grupo Turistrela. Esta iniciativa foi promovida no âmbito do protocolo estabelecido entre a Escola Tecnológica e Profissional de Sertã e o Grupo Turistrela, que vai permitir um período em formação em contexto de trabalho, a realizar no mês de Janeiro, período de grande taxa de ocupação por parte dos hotéis visitados. Com o objectivo de dar a conhecer os vários sectores de atuação deste grupo de renome, os alunos visitaram os vários pontos de trabalho deste grupo, e que em Janeiro poderão ter contacto directo, enquanto do seu período em formação em contexto de trabalho (estágio). Durante este período, os alunos irão cimentar conhecimentos teóricos nas estâncias do grupo, podendo ter contacto com as áreas da restauração, recepção e animação turística. Neste sentido, foi ainda possível visitar a Estância de Ski pertencente ao grupo, onde os alunos poderão ter também contacto durante o mês de Janeiro.A visita incluiu ainda a ida ao Cen- tro de Interpretação da Serra da Estrela, onde foi possível averiguar os recursos naturais existentes ao longo de todo o Parque Natural da Serra da Estrela. Fica o agradecimento especial a Junta de Freguesia de Sertã, que gentilmente disponibilizou o transporte para a realização desta visita. Jornal VILA de Comunidades 11 REI Dezembro 2013 Minha vida na mala Proposta para as Celebrações comemorativas dos Emigrantes António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu Uma organização de exposições sob o título “MINHA VIDA NA MALA”, no âmbito de celebrações comemorativas dos emigrantes portugueses, poderia tornar-se num factor de promoção e revitalização de associações e iniciativas nobilitadoras da presença portuguesa. O objectivo principal do projecto seria focar o itinerário e o papel da vida migrante; celebrar a presença dos portugueses nos diferentes países e motivar a nova geração de emigrantes a desenvolver o associativismo e o portuguesismo universalista. Criar recursos lusos de apoio e fomentar sinergias entre associações e as mais variegadas instituições. Contribuir para espalhar a festa portuguesa. Conteúdo do projecto: Num trabalho de rede de consulados, missões, associações, artistas, professores, assistentes sociais e multiplicadores culturais, activar entre os emigrantes iniciativas concretas viradas para diferentes públicos. Um apoio financeiro poderia provir do MNE, União Europeia, bancos, etc. Resultados a esperar: celebração da emigração, fortalecimento da consciência migrante, intercomunicação e fortalecimento operacional das associações e inclusão das mais variadas personalidades em actividades das associações. Fortalecer a consciência dos emigrantes. A coordenação poderia ser feita pela Secretaria de Estado para as Comunidades, Instituto Camões, consulados, missões, alguma universidade, associações e possíveis parcerias sob um comité ad hoc. O projecto poderia constituir uma oportunidade para reflectir sobre a identidade portuguesa e possibilitar a objectivação de histórias de famílias que partem e que ficam. Cada pessoa ou família envolvida no projecto poderia apresentar uma mala, a ser exposta e elaborada com materiais, imagens, objectos, documentos, lembranças, tudo relacionado com uma vida entre paragens e em que a mala se tornou símbolo de vida e companheira. Trata-se de conhecer e divulgar, também com postais, cartas, músicas, etc., o contributo da emigração em termos geográficos e sociológicos valorizadores Fundação Garcia acolhe cidadãos portadores de deficiência e cria dez novos postos de trabalho do nosso povo e das nossas terras. Nas associações ou iniciativas seria importante envolver artistas a apoiar a elaboração das malas. Naturalmente que um tal projecto poderia assumir proporções regionais, nacionais ou mesmo internacionais. A estender-se o projecto a Portugal (por exemplo ligação com a festa migrante) implicaria que as repartições da cultura das Câmaras, bancos, alguma faculdade universitária e os meios de comunicação social se tornassem, possivelmente, promotores do projecto. Este projecto, depois de realizado nos diferentes locais, poderia tornar-se depois numa exposição itinerante. Não há família nenhuma em Portugal sem experiência migrante. A migração marca a paisagem e a alma de Portugal. É uma constante característica de organização da vida familiar portuguesa e do seu Estado. A emigração é, na realidade, uma das cinco quinas que marcam o país. Este é um contributo para um “Brain” de ideias que poderia preparar um projecto a ser assumido pelo Senhor Secretário de Estado Dr. José Cesário e pelos deputados, conselheiros da emigração e outras parcerias. Fica aqui a ideia e o apelo! Supermercado S. Miguel - Recordamos momento crucial A Fundação Garcia, residência para cidadãos portadores de deficiência, entrou em funcionamento na manhã do dia 4 de Fevereiro, numa cerimónia que contou com a presença do Director regional da Segurança Social de Castelo Branco, Dr.º Melo Bernardo, da Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, e da edificadora da Fundação, Fernanda Garcia. Este novo edifício era uma pretensão já antiga da Autarquia, que vem, desta forma, completar o trabalho desenvolvido pelo Centro de Actividades Ocupacionais de Vila de Rei, que continuará a funcionar e a prestar os melhores cuidados às pessoas portadoras de deficiência durante o dia. O director da Segurança Social do distrito, Dr.º Melo Bernardo, re- Rua Capitão Isidro António Gaio, Frac. D 6110-183 Vila de Rei Tel: 274 898 167 Churrasqueira Central alçou “a importância das obras viradas para a solidariedade social, quer a nível da ajuda prestada à comunidade para onde está vocacionada, quer na criação de novos empregos, sendo que as instituições de solidariedade social são já um dos maiores empregadores em todo o distrito.” Irene Barata, Presidente da Autarquia Vilarregense naquele momento, agradeceu “todo o esforço e toda a dedicação da D.ª Fernanda Garcia para que este projecto se pudesse concretizar, oferecendo um lar digno para pessoas portadores de deficiência. O edifício da Fundação Garcia tem capacidade para dezoito utentes, albergando na abertura oito. Na abertura foram criados, dez novos postos de trabalho, sendo que este número poderá aumentar, consoante as necessidades. Nunes & Gaspar, Lda Largo da Devesa, 6110-208 Vila de Rei Tf: 274 898 565 - Tlm: 960 097 654 Desejamos bom Natal a todos os Amigos 12 Economia * Coordenador: António Graça Visto do centro E, a montanha pariu…um guião Jornal VILA de REI Dezembro 2013 A Junta de Vila de Rei deseja Feliz NATAL Eng.º António Graça Em Fevereiro do corrente ano, foi anunciada, pelo primeiroministro, a elaboração de um documento de carácter estratégico, ao qual se convencionou chamar “Guião para a reforma do Estado”, tarefa da qual foi incumbido o vice-primeiro ministro, Dr Paulo Portas. Nove meses(9) depois, e, após vários adiamentos, o vice-primeiro ministro, com a sua habitual encenação e pompa circunstanciais, desvendou à expectante nação o conteúdo do referido documento. Lendo o mesmo com a merecida atenção , apodera-se de nós um sentimento de frustração, pois resume-se a obra a um conjunto de lugares comuns, pomposamente adjectivados e de frases feitas de teor meramente propagandístico, não se vislumbrando para além do; vamos fazer isto e aquilo, o como e quando vai ser feito, mais parecendo um manifesto eleitoral dos partidos da coligação. Francamente Dr. Portas, eu teria vergonha de, ao fim de nove meses, e, com a corte de assessores, que decerto o rodeiam, apresentar um trabalho tão vago, diria mesmo pobre, aos portugueses. Dir-se-á que é um trabalho intenso, pois até ocupa 112 páginas. Verdade, mas isso foi conseguido à custa do aumento do corpo da letra e do espaçamento entre linhas. Algumas das medidas enunciadas nem sequer têm hipóteses de serem executadas nos próximos anos, como seja o caso da forma- ção da comissão para a reforma da Segurança Social que apenas será efectiva quando o país registe um crescimento do PIB superior a 2%. Se o Sr. vice-primeiroministro entendesse um pouco da economia real, e não fosse nas falácias dos seus colegas, perceberia que esta medida só se poderá concretizar daqui a muitos anos, quando ele já estiver na reforma, e, talvez, felizmente para os portugueses, quando tivermos um governo capaz de orientar correctamente o país. Uma reforma séria do estado, vai muito para além de um conjunto de ideias dispersas, ou de exigências feitas por um grupo de contabilistas estrangeiros, de passagem por Lisboa, antes pelo contrário, ela tem de se orientar pela necessidade de aumentar coerentemente a eficiência e a produtividade do estado bem como a sua proximidade dos cidadãos, sendo que o actual governo não tem legitimidade, e, muito menos, credibilidade para a fazer unilateralmente . O estado existe para servir os cidadãos (todos) e não para se servir deles. Por esse motivo, e porque, como disse o Sr. Dr. Portas “ reformar não é cortar”, uma reforma deste género deverá ser iniciada definindo qual o papel que se pretende que o estado desempenhe na sociedade, o que permitirá definir a sua orgânica de base, um organigrama à volta do qual se definirá a estrutura funcional do estado; número de ministérios, secretarias de estado, direcções gerais, etc. Pela importância desta primeira fase, ela deverá merecer um consenso alargado aos partidos do chamado “arco da governabilidade” a fim de evitar o repetido “concurso” O Governo com menos governantes, levado a cabo após cada mudança de governo, que, com as frequentes alterações de ministérios e estruturas governamentais subjacentes, se traduz num aumento da ineficiência da Administração Pública, e em elevados prejuízos para os dinheiros públicos, logo, para nós contribuintes. Relativamente ao consenso indicado para levar a cabo esta reforma, é de estranhar a posição do PS ao recusar liminarmente discutir o assunto com a maioria governamental. Ao fazê-lo, o partido socialista está a assumir uma postura de cobardia política ao demitir-se do seu papel de oposição e ao trair a confiança que os seus eleitores nele depositaram. Seria muito mais interessante e proveitoso para o país que, pelo menos o principal partido da oposição, dada a importância de uma necessária reforma do estado português, participasse, obviamente, com um espírito critico mas construtivo, apontando os erros e apresentando as suas alternativas. Até à data, parece que isso não vai acontecer, demonstrando a fraca qualidade dos interventores políticos que temos. Até breve. Economia Nota Prévia Ao receber o distinto convite do Director do Jornal de Vila de Rei, para coordenar as matérias de economia do mesmo, não hesitei em aceitar, por diversos motivos, de entre os quais me permito destacar os seguintes: A orientação editorial que Paulino Fernandes imprime às publicações que dirige, ou dirigiu, rege-se pela total independência, pluralismo e liberdade de criação de todos os que com ele colaboram. A Imprensa Regional é um contributo fundamental para a afirmação das comunidades em que se integra. A Economia é, hoje em dia, o polo em torno do qual, para o bem e para o mal, se orienta a vida das nações. Práticamente, todas as grandes decisões são tomadas em função de critérios de eficiência económica, o que poderá ocasionar, a médio prazo, o fim das sociedades democráticas, tais como as conhecemos actualmente. No caso de Portugal, a economia tornou-se quase num paradigma da sobrevivência nacional, razão pela qual entendo ser a minha colaboração no Jornal a materialização da minha consciência cívica. Dada a liberdade de criação, facultada pelo Director do Jornal, e, uma vez que não tenho qualquer tipo de dependência de forças políticas ou interesses económicos, exporei a minha opinião sobre os assuntos que entender por convenientes, sem me sentir com o dever de agradar a quem quer que seja, nem a preocupação de ser politicamente correcto, designação que acho ser uma versão enfeitada de hipocrisia. Pelas mesmas razões, as criticas e observações que os leitores entendam por bem fazer, serão sempre bem-vindas e terão sempre resposta. Finalmente, mas não em último lugar, Vila de Rei faz parte da minha vivência, quer pelas inúmeras escalas e estadias, mas também por laços familiares que me ligam a esta terra. Bem hajam António Graça Rua Dr. Germano Neves Silva, 5, 6110-219 Vila de Rei Tf: 274 898 457/334 - Fax: 274 898 335 WWW.jf-viladerei.pt email: [email protected] Restaurante “ O COBRA” - desde 1948. Rua S. João de Deus, 34/36, 6110-211 Vila de Rei GPS: N39º 40’ 33.56”/W8º8’ 44.10 www.restauranteocobra.com email: [email protected] Tf: 274 898 444 - Tlm: 962 652 695/967 343 262 Quiosque Eurosol Cafetaria Largo da Devesa, 6110-208 Vila de Rei Tf: 274 898 565- Tlm: 965 341 187/960 097 654 Desejamos em excelente NATAL a Clientes e Amigos MAPFRE SEGUROS Manuel da Mata Gaspar Lgo da Deveza, loja 1 - 6110-247 Vila de Rei Tf e Fax:(00351)274 898 102 email: [email protected] Desejamos um excelente Natal aos nossos Clientes e Amigos Jornal VILA de REI * Coordenador, Joaquim Vitorino Dezembro 2013 Refletir o passado Cultura 13 Os portugueses e a leitura... Joaquim Vitorino Recentemente os Cristãos lembraram São Francisco Xavier 1506 - 1552, a sua morte terá ocorrido na madrugada de 3 de dezembro desse longínquo dia de 1552 e já em território chinês, na presença de dois nativos convertidos ao Cristianismo. Este Homem que nasceu em Pamplona no Castelo Xavier em Espanha no ano de 1506, já adulto foi estudar para Paris onde conheceu um outro estudante cuja influência viria a mudar o rumo da sua vida. Esse extraordinário Homem também ele originário de Espanha, era São Ignácio de Loyola, que iria ser o mentor missionário de Francisco Xavier; Ignácio ofereceu uma Cruz a Francisco que este nunca mais a largou até ao dia de Sua morte em 1552 tinha 46 anos. Francisco Xavier andou no Apostolado apenas 11 anos; todavia não creio que alguém naquela época tenha levado tão longe o símbolo da Cruz, em tão pouco tempo como Ele o fez; quando D. João III o chamou a Lisboa, era suposto ter ficado por aqui; mas Francisco Xavier insistiu em ir em missão para a India, e o Rei de Portugal não o contrariou. Chegaria a Goa em Maio de 1542 na companhia de Francisco Mansilhas; antes de aprender as línguas nativas ocupou o seu tempo com os portugueses que começavam a chegar a Goa. Francisco Xavier deixou a sua forte presença na India, antes de rumar ao Japão; este último país do “Sol Nascente” era uma meta que tinha impôsto a si próprio, depois seguiria para a China onde viria a Falecer; Francisco nunca mais voltou a Navarra. Gregório XV canonizou no mesmo dia Ignácio de Loyola e Francisco Xavier, no longíquo dia 12 de março de 1622, 70 anos depois da morte de Francisco Xavier, já reinava em Portugal Filipe III de Espanha. Estes dois Homens agora Santos a partir de 1622, foram um grande exemplo na época mas também nos nossos dias; Santo Ignácio era um militar de origem fidalga orfão de pai e mãe; ainda muito jovem recusou a vida abastada que tinha, para se dedicar a uma causa mais nobre. É dele a famosa frase DO QUE SERVE A UM HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO SE PERDER A SÍ MESMO. Seria muito injusto da minha parte se não mencionasse neste meu artigo D. João III de Portugal; como todos sabemos, era filho de D. Manul I e de Maria de Aragão, esta filha de Isabel de Castela e de Fernando de Aragão, os famosos Reis Católicos; portanto D. João III tinha uma forte ascendência espanhola. Este nosso Rei foi severamente marcado pela infelicidade; morreram todos os seus 10 filhos e no entanto este Homem, nunca foi abandonado pela Fé; perdeu no seu reinado muitas Praças e Feitorias para além dos filhos, mas manteve sempre a Fé em Cristo; por fim e já depois da sua morte veio a tragédia maior; o seu neto Sebastião viria a morrer na Batalha de Alcácer-Quibir a 4 de agosto de 1578 tinha 24 anos. Por falta de sucessão os Filipes de Espanha reinaram em Portugal 60 anos. O exemplo de São Francisco Xavier, que deixou o Seu Nome e o de Portugal, pelas distantes paragens da India Japão e China, não é de certeza um caso isolado; outros o fizeram na clandestinidade com receio de represálias; ainda recentemente no segundo conflito mundial, o Consul de Portugal em Bordéus Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de Judeus de irem parar aos fornos de Auschwitz e Treblinka; este Homem corajoso de Elevada Estatura moral e sentido humanitário, viria a morrer na mais ínfima pobreza; este Diplomata arriscou tudo o que tinha, até a própria vida em benefício de outros que nem conhecia. Portugal foi o primeiro país a abolir a pena de morte e a escravatura, e a levar a civilização Ocidental e o Cristianismol à Ásia; mas esquecemos muitas das lições que o nosso passado nos deu; nós não podemos hipotecar o legado que os nossos Santos e Mártires nos deixaram; e também o sofrimento de todos aqueles que durante 500 anos foram forçados a partir, para perservar o nosso património Cultural acumulado ao longo da nossa História; foram milhões, alguns bastante jovens que não mais regressaram. Não existe um único país, que tenha algum futuro se não honrar o seu passado; também não podemos viver só à sombra do que fomos; é que nos dias de hoje o patriotismo não abunda muito por aqui. Alguns dos Santos que veneramos; como também Santo António que é Patrono de Lisboa, não eram portugueses, Este nasceu em Pádua Itália; aquele país sempre foi uma terra de Santos; não podemos esquecer que houve um período de quase 500 anos, que os Papas foram sempre Italianos; sem qualquer sentimentalismo romântico da minha parte, a era que os portugueses apelidaram de quinhentista foi a mais relevante da existência humana; 1500 anos depois do Nascimento de Cristo, instalou-se o “fogo da Fé em Portugal Espanha e Itália”, mentes brilhantes despertaram em todas as areas do conhecimento; Homens com grande ambição, mas dotados de impressionante sentido patriótico e humanitário, catapultaram estes três países latinos para a irreversível posteridade; houve um intenso intercâmbio entre Santos e navegadores, Portugal estava no topo na arte de marejar; Fernando de Magalhães e Cristóvão Colombo eram portugueses, duvido que este último alguma vez tenha estado em Itália, logo não podia ter nascido naquele país; eles levaram para Espanha dezenas de outros excelentes navegadores, que iriam protogonizar a mais incrível epopea que para a época, era de longe muito superior do que a nossa chegada à lua. Estes Homens constituiram a mais “luxuosa” emigração na História dos povos e do mundo. Portugal possuia na época a mais alta tecnologia militar e de navegação, os portugueses nunca subjugaram outros povos pela força, eramos e somos um povo Cristão, diplomata e também aventureiro, que em nada se assemelha com a barbaridade que se vivia em alguns países do norte, que agora nos querem seus subservientes pelo dinheiro. Portugal tem-se mantido ao longo dos seus 869 anos de existência dentro das mesmas fronteiras, caso único em todo o mundo; pelo seu passado, Portugal não recebe lições de ninguém, porque nada deve para além de dinheiro; e este não tem rosto por isso não pode julgar um país, muito menos o nosso; o passado de Portugal não pode ser beliscado por um punhado de euros; a ganância de alguns tem sido quase levada ao extremo; pergunto a esses países, qual foi o legado que nos trazem do passado e dos tempos recentes; é triste e lamentável a impressionante falta de memória que esta gente tem. Termino com o extraordinário pensamento que nos deixou o Homem que lançou São Francisco Xavier no campo do missionarismo; São Ignácio de Loyola disse; DO QUE SERVE A UM HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO SE PERDER A SI MESMO. Os portugueses são dos cidadãos da União Europeia com menores taxas de participação em atividades culturais e Portugal é o país onde há maior falta de interesse pela leitura, releva um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado. Segundo este inquérito da Comissão Europeia sobre acesso à cultura e participação cultural, o primeiro nesta área desde 2007, no ano passado apenas 38% dos cidadãos da União Europeia realizaram alguma atividade cultural, sendo que apenas o cinema manteve os níveis de adesão. Em termos de frequência na participação em atividades culturais, como ler ou visitar museus, os países nórdicos revelam os melhores resultados: Na Suécia, 43% dos cidadãos descrevem a sua taxa de participação como elevada ou muito elevada, seguindo-se a Dinamarca (36%) e os Países Baixos (34%). Este Eurobarómetro revela que 49% dos portugueses aponta a falta de interesse como razão para não ler livros, sendo que 35% dos portugueses dizem não ter ido a concertos no último ano por falta de dinheiro. O inquérito indica que assistir/ ouvir programas na televisão/ rádio são as actividades culturais mais comuns na União Europeia (72% pelo menos uma vez nos últimos 12 meses). A ópera, o ‘ballet’ ou os espectáculos de dança são as escolhas menos habituais entre os cidadãos europeus (apenas 18% no último ano). Este inquérito, para o qual foram entrevistadas cerca de 27 mil pessoas no espaço europeu, coincide com a abertura do Fórum Europeu de Cultura, em Bruxelas, que reúne cerca de 1.200 agentes culturais e responsáveis políticos, nas vésperas de ser adoptado o novo programa “Europa Criativa”, da Comissão Europeia. A nossa sugestão de Natal - Padeira de Aljubarrota Uma Obra Notável da escritora Maria João Lopo de Carvalho, que nos transporta até aos primórdios da Nacionalidade. Esta narrativa inteligentemente trazida aos dias de hoje, obriga-nos a uma inevitável reflecção: em 1385 foi o povo que decidiu o seu destino, e que a Padeira de Aljubarrota tão bem simboliza!.. 628 anos depois a Nação Portuguesa encontra-se numa encruzilhada semelhante, só que falta aos portugueses de hoje, a coragem e o patriotismo que não herdamos do passado. Aqui fica a nossa sugestão para presentes de Natal. J. Vitorino 14 Jornal VILA de REI Dezembro 2013 VII Concurso de Presépios de Vila de Rei A Biblioteca Municipal de Vila de Rei organiza a sétima edição do “Concurso de Presépios”, que volta este ano a contar com duas categorias distintas: Presépios Tradicionais e Presépios de Montra. O principal objectivo do concurso é recuperar as antigas tradições natalícias e revitalizar o simbolismo dos presépios, incentivando a sua construção com recurso a materiais recicláveis e matériasprimas tipicamente regionais. A categoria de Presépios Tradicionais é aberta à participação de particulares, associações, instituições e estabelecimentos de ensino, a título individual ou em grupo, apelando à expressão artística e criativa de cada um. À semelhança do ano anterior, o VII Concurso de Presépios estará também aberto à participação dos estabelecimentos comerciais do Concelho de Vila de Rei, através da categoria de Presépios de Montra. Todos os interessados em participar deverão efectuar a sua inscrição entre os dias 18 e 22 de Novembro, mediante preenchimento da respectiva Ficha de Inscrição (que pode ser retirada da página da Internet – (www.cm-viladerei. pt) e entregue na Recepção Geral da Câmara Municipal de Vila de Rei ou na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, ou ainda via postal, com Aviso de Recepção e carimbo dos CTT até à data limite do período de inscrições. Os presépios inscritos no VII CONCURSO DE PRESÉPIOS, na categoria de Presépios Tradicionais, ficarão depois expostos O Município de Vila de Rei e a DRAPC – Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro estabeleceram uma parceria que permitirá que um técnico desta instituição se desloque a Vila de Rei para prestar todo o tipo de esclarecimentos aos agricultores Vilarregenses. A Câmara Municipal de Vila de Rei irá disponibilizar o local para a realização desta iniciativa, que terá lugar no Edifício dos Paços do Concelho, junto à Recepção Geral. A iniciativa será realizada todas quintas-feiras, pela manhã, com início a 21 de Novembro. Os agricultores Vilarregenses terão assim a oportunidade de esclarecer, por exemplo, questões relacionadas com a obtenção de subsídios agrícolas, de formação profissional na área ou com licenciamentos e legislação do sector. A Freguesia da FUNDADA deseja um Bom Natal na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, entre 2 de Dezembro de 2013 e 6 de Janeiro de 2014. Os três presépios mais votados pelo público e por um júri nomeado para o efeito, em cada uma das categorias, serão premiados com 100€ para o primeiro classi- ficado, 75€ para o segundo e 50€ para a terceira posição. Assumindo as tradições como a maior riqueza de cada terra, o Município volta a apostar neste evento que espera ter, pelo menos, tão boa adesão quanto a das edições anteriores. Direcção da Villa d’el Rei Tuna reeleita para novo mandato - Tiago Santos Preside à TUNA - A Villa d’el Rei Tuna realizou, no passado dia 2 de Novembro, uma Assembleia Geral Ordinária onde foram eleitos os Órgãos Sociais da Associação para o próximo ano. Tiago Santos, enquanto Presidente, Rita Laranjeira, como Secretária, e Andreia Salavisa, como Tesoureira, foram reeleitos para um novo mandato à frente da Direcção da Villa d’el Rei Tuna. David Domingos e Filipa Gomes são os novos vogais de Direcção. A mesa de Assembleia Geral é agora composta por Carla Mendes, Presidente, Miguel Silva, Vice-Presidente, e Marta Martins, como Secretária, enquanto que o Conselho Fiscal continuará a ser presidido por André Luís, com Bruno Alves e Helena Murade como Secretários. O Presidente reeleito, Tiago Santos, afirma que “o enorme sucesso obtido no 15º Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei, bem como a entrada de onze no- Município de Vila de Rei e DRAPC em apoio a agricultores Vilarregenses email: [email protected] Tel: 274 891 410 - Telm: 918 843 630 Onde pode encontrar o seu jornal . Tertúlia, Papelaria, Cafetaria, Lda Rua Dr. António Ponces de Carvalho, 6110-27 Vila de Rei Telefone: 274 898 344 Agente do Jornal de Vila de Rei Outros locais: S.João do Peso . Café S. João Largo da Igreja 6610-055 S. João do Peso Fundada vos elementos para a Villa d’el Rei Tuna, deu à Direcção a motivação necessária para um novo mandato. Para o novo ano, continuaremos a postar na divulgação da cultura estudantil em Vila de Rei e a levar o nosso nome e o nome do nosso Concelho a diversos pontos do País.” A Villa d’el Rei Tuna preparase agora para, a 21 de Dezembro, cumprir a tradição e realizar actuações nos Lares e IPSSs do Concelho, levando alegria e espírito natalício aos Vilarregenses mais idosos. . Café Barata Lgo Sta Margarida 6110-016 Fundada Em todas as Juntas de Freguesia do Concelho, Câmara, outros cafés, Casa do Benfica, etc. Veja-nos também no Facebook Jornal VILA de 15 REI Dezembro 2013 Primeiro exoplaneta com composição semelhante à da Terra . Astronomia e Astrofísica . Com dados combinados do espectrógrafo HARPS-N e do telescópio espacial Kepler (NASA), uma equipa internacional, da qual faz parte Pedro Figueira, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), conseguiu determinar a massa e o diâmetro do exoplaneta Kepler-78b. Esses dados apontam para um planeta com 1,16 vezes o diâmetro e 1,86 vezes a massa da Terra, tendo por isso uma densidade de 5,57 g/ cm3. Com estas características, os modelos existentes para a estrutura dos planetas apontam para que o Kepler-78b seja rochoso, e com um núcleo de ferro relativamente grande, que pode corresponder até 40% da sua massa total. Segundo Pedro Figueira, “este planeta é aquele que, pela sua massa e dimensão, mais se aproxima do nosso. Para o detetar, tivemos de usar estratégias de observação inteligentes, para tirar o máximo proveito do HARPS-N, e fazer uma cuidada análise dos dados. Ao fazêla, chegámos a um resultado que é o melhor cartão-de-visita que se poderia esperar deste espectrógrafo.” Hoje sabemos que mais de metade das estrelas semelhantes ao Sol têm no mínimo um planeta e pelo menos um sexto dessas estrelas têm planetas com diâmetros entre 0,75 e 1,25 vezes o diâmetro da Terra. Neste trabalho a equipa investigou a Kepler-78, uma estrela situada a 400 anos-luz, com cerca de 74% do diâmetro do Sol. Quando observada pelo telescópio espacial Kepler, apresentava um sinal compatível com um trânsito de um planeta com 1,16 raios terrestes, numa órbita com período de 8,5 horas e a uma distância de apenas 0,0089 unidades astronómicas (cerca de 43,5 vezes mais próximo que Mercúrio está do Sol), o que era considerado uma órbita impossível. No entanto, utilizando apenas o método dos trânsitos não é possível obter informações acerca da massa, nem sequer confirmar se os sinais detetados correspondem de fato a um planeta. São necessários dados complementares de espectroscopia, para que usando o método das velocidades radiais seja possível estimar a massa do objeto, e assim confirmar a sua natureza planetária. Aproveitando a instalação do novo espectrógrafo HARPS-N, no Telescopio Nazionale Galileo (TNG) do Observatório de Roque de Los Muchachos (La Palma, Espanha), a equipa liderada por Francesco Pepe (OAUG) iniciou uma campanha de observação desta estrela, em maio de 2013. Uma análise muito cuidaJornal VILA DE REI VILA DE REI Onde comer . Churrasqueira Central Morada: Largo da Devesa, - 6110-208 Vila de Rei Contactos: 960 097 654 / 274 898 565 Churrasqueira Central . O Cantinho do Petisco Morada: Estrada Nacional N.º 2, loja B, 6110-202 Vila de Rei Contactos: 939 445 791 / 933 697 554 . Gastronomia do Centro Lda. Restaurante “ O COBRA” Morada: Rua S.João de Deus nº 17, - 6110 – 211 Vila de Rei Contactos: 274 898444 / 962652695 E-mail: [email protected] Fig 1: Figura Artística da estrela Kepler-78, e do planeta Kepler-78b. Crédito: David Aguilar (CfA) planeta escaldante será destruído pela força gravítica, que tem vindo a reduzir o tamanho da sua órbita. Segundo os modelos, a desintegração do planeta deverá ocorrer nos próximos 3 mil milhões de anos. Tendo em conta o seu curto período orbital, o Kepler-78b terá uma temperatura à superfície entre os 1800ºC e os 3300ºC. Assim, apesar de ser parecido com a Terra em dimensão e massa, deverá ser mais semelhante ao mítico planeta Vulcano, que em tempos se julgou orbitar o Sol, mais próximo da nossa estrela que Mercúrio. dosa dos dados revelou a presença do planeta, com raio compreendido entre 1,084 e 1,332 raios da Terra, e massa compreendida entre 1,61 e 2,24 massas terrestes. Para Pedro Figueira, “não foi fácil extrair dos dados a confirmação que o sinal encontrado pelo Kepler era devido a um planeta. Só depois de vários meses de trabalho conseguimos identificar o sinal do planeta. A sua confirmação é um testemunho claríssimo do elevado nível da astronomia planetária atual e do impressionante progresso feito nos últimos anos”. O planeta Kepler-78b é um desafio para os astrónomos, pois não deveria ter uma órbita tão próxima da sua estrela. Eventualmente, este * Ricardo Cardoso Reis (CAUP) - Acordo com Pograma Ciência Viva Cupão de Assinatura Jornal q Nacional q Europa VILA DE REI 15,00€ 25,00€ q Apoio (valor livre) Nome................................................................................................. . Quinta do Museu das Aldeias - Restaurante Bar “O Eléctrico” Morada: Rua da Chã, Relva, - 6110-150 Vila de Rei Contactos: 274891326 / 969858138 / [email protected] Site: http://museudasaldeias.no.sapo.pt O Restaurante-Bar “O Eléctrico” é um velho eléctrico de Lisboa, pronto a proporcionar uma viagem não habitual... onde fazem honras os deliciosos pratos regionais confeccionados pela esposa de Aniceto, Edite Domingos Nunes. ENCERRA : Segunda-feira . Restaurante Paraíso do Zêzere Morada: Largo do Zêzere, Zaboeira, - 6110 -126 Vila de Rei Contactos: Telf/Fax: 274898688 . Toca do Coelho Morada: Estrada Principal, Estevais; - 6110-126 Vila de Rei Contactos: 274 898 681 O Sábado é o nosso dia de descanso semanal. Onde ficar Albergaria Dom Dinis Morada: Rua Dr. Eduardo Castro - 6110-218 Vila de Rei Contactos: Tel.: 274 898 066 / Fax: 274 898 024 [email protected] • [email protected] Site: http://albergariadomdinis.com A Velha Casa Morada: Rua Trás-o-Muro, N.º 15, 6110-226 Vila de Rei Contactos: 919 262 765 Site: www.avelhacasa.com Casa da Ribeira Morada: Água Formosa - Rua das Lajes, nº 2 Água Formosa - 6110-101 Vila de Rei Contacto: 919 275 993 [email protected] Renato Dias dos Santos Site:www.aguaformosa.com Morda.................................................................................................... Localidade..................................Código Postal .......... - ..................... Contr. nº. ...................................... Telefone ................................... Data ......./............./................... Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante................................... Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixo Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643 para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643 Ass..................................................................................................... ___________________________________________________________ Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril Telefone: (00351) 922 013 273 Casa da Laje Casa com 2 quartos e duas casas de banho. Sala com possibilidade para albergar + 2 crianças. Cozinha em chão de xisto com aquecimento de piso radiante. Tem frigorífico, fogão eléctrico, micro ondas e máquina de café. O Abrigo Morada: Largo da Capela, Trutas, 6110-156 Vila de Rei Contacto: Eduardo Moura Lyon de Castro 274 898 642 / 962 783 634 Site: www.opalternativas.com Ficha técnica Director e Fundador: Paulino B. Fernandes • Colaboradores: Eduardo Lyon de Castro, José Gaspar (Vila de Rei) Joaquim Vitorino, António Graça, Ivone Roque Luis Fernandes, Catarina Fernandes, Manuela Marques, Tiago Santos, Serafim Marques, António Justo (Alemanha), Fernando Caldeira da Silva ( Moçambique e África Austral), Paulo Freitas do Amaral, António d’Orey Capucho, António Moreira • Coordenadores de Páginas da Região: Castelo Branco: José Lagiosa. Mação: António Maia • Directores de Áreas Estratégicas: António Graça (Economia), Joaquim Vitorino (Cultura e Ciência), Catarina Fernandes (Jurídico). • Propriedade: Paulino B. Fernandes, Rua Nove de Abril, 531, 1ºDto, 2765-543 S. 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Vila de Rei foi ainda destacada ao receber a Bandeira com palma, premiando o seu desempenho como “Município + Familiarmen- te Responsável” por três ou mais anos consecutivos. A selecção das Autarquias premiadas tem em conta os mais diversos critérios, entre os quais o apoio à maternidade e paternidade, apoio às famílias com necessidades especiais, serviços básicos, habitação e urbanismo, educação e formação, transportes, cultura, desporto, lazer e tempo livre, relações institucionais, cooperação e participação social. Para Ricardo Aires, “esta distinção, alcançada pelo quinto ano consecutivo, é um motivo de orgulho para a Autarquia de Vila de Rei e vem confirmar a aposta feita no âmbito das políticas de apoio à família. Vila de Rei foi pioneira em várias medidas de apoio às famílias do seu Concelho e, esta de REI Dezembro 2013 Semáforo Presidenciais já começaram? distinção, vem agora dar mais um estímulo para que continuemos a fazer mais e melhor neste campo de acção.” Provavelmente sim. As nossas fontes indicam que António D’Orey Capucho pode ser candidato à Presidência da República e Rui Rio avançar para o Governo. O centro e a direita teriam dois poderosos candidatos e ainda a forte possibilidade de penetrar em diferentes eleitorados dado o prestígio das figuras em causa. Estejamos atentos. O Jornal de Vila de Rei visitou Bombeiros Recebidos pelo Presidente Emídio Mora e pelo CMDT Operacional João Carlos Serras Lopes, foi possível uma visita detalhada pela Corporação fundada em 17 de Fevereiro de 1968, Corporação interveniente na região, dotada de 20 viaturas operacionais com destaque para o Auto Tanque de grande capacidade, viatura de desencarceramento, 4 viaturas para fogo florestal, 2 de fogo urbano, 2 ambulâncias de socorro e 7 de transporte de doentes, 2 de apoio e a viatura de comando. Dotados 48 homens no quadro activo e 17 de reserva, possuem ainda 20 bombeiros em formação que posteriormente vão juntarse ao quadro activo e quadro de honra com 21 nomes. Além do CMDT operacional já referido, existe ainda o Adjunto de Comando Sérgio Manuel Mateus Francisco e 2 oficiais graduados que completam a parte operacional. Foi perceptível a harmonia e a organização reinantes, nota que deve destacar. Consideram- Presidente e CMDT dos Bombeiros se fortemente apoiados pela Câmara Municipal. Ficou acordado o contacto permanente entre a Instituição e o Quartel Jornal de Vila de Rei no futuro, desejando agradecer a forma amável como fomos recebidos. Concelho Nacional da Liga de Bombeiros Portugueses Vila de Rei recebe dia 14 de Dezembro o Concelho Nacional da Liga de Bombeiros, momento alto para a corporação. A esta matéria que vamos cobrir, voltaremos mais tarde.