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VILA DE REI
Nº 1 • Dezembro 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Trimestral
Jornal
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
região do Pinhal e das Freguesias de Fundada – S. João do Peso – Vila de Rei
Rigorosamente
no centro de Portugal
Ricardo Jorge Martins Aires
Presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei
O Director e os Colaboradores do agora nascido
JORNAL de VILA de REI,
fomulam os melhores
votos de um excelente
NATAL, sóbrio, tranquilo,
inclusivo, em paz, salientando o enorme prazer
que constituiu o trabalho
produzido, o maior conhecimento sobre este concelho e as suas gentes.
Jornal de Vila de Rei
Eleito pelo PPD/PSD, hoje
Presidente de todos os
Vilarregenses
Nasceu em 10 de Abril de 1972,
casado, tem 2 filhos.
Formação Académica
(CV abreviado):
Centro Geodésico de Portugal
Saindo de Vila de Rei em direcção à Sertã, 1.8 km depois, encontrará devidamente assinalado o desvio para o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, 900m depois e
encontrar-se-á no Centro Geodésico de Portugal o que significa estar no centro do país.
Com uma altitude de 600 m, este local permite ao seu visitante uma visão de 360º sobre
um horizonte vastíssimo, em que se destaca a Serra da Lousã e, com tempo limpo, a Serra
da Estrela, esta quase a 100 km de distância.
Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório,
loja de recordações e bar, enriquecem este espaço num local que é uma das referências do
concelho.
Barrigas
de aluguer
partidárias
email:
[email protected]
António d’Orey Capucho
nis
Albergaria DDi
•
Rua Eduardo de Castro, 6110-218 Vila de Rei
Telefone: (00351) 274 898 066 • Fax: (00351) 274 898 015
email: [email protected] • WEB: www.albergariadomdinis.com
Pág. 9
•Licenciatura de Professor Profissional do Ensino Básico / Variante: Educação Física, com nível 13,
na Escola Superior de Educação
de Castelo Branco, pertencente ao
IPCB;
•Frequentou o 1º ano do curso
Produção Animal da Escola Superior Agrária de Castelo Branco do
ano lectivo 92/93 e 93/94.
NOTA
Não seria normal o primeiro Jornal do Concelho, o Jornal de Vila
de Rei, olvidar o recente Presidente da Câmara e destacar a enorme
expectativa que gerou a sua candidatura e, posteriormente a eleição.
Sucedendo a uma enorme Presidente, Irene Barata que aqui saudamos, o Jornal de Vila de Rei deseja a RICARDO AIRES e restante
Vereação um trabalho profíquo, a
favor do concelho, mas também da
região e, coloca-se disponível para
cooperar em tudo o que importe a
Vila de Rei e aos Vilarregenses, no
concelho e no mundo.
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Director
Email: [email protected]
Nota do director
Ainda antes da primeira edição circular,
é possível anunciar que o projecto que nasce em contra-ciclo com a situação do país
está a ser “empurrado” para o sucesso.
Cumpre-nos agradecer a todos os que
contactámos em todo o concelho de Vila
de Rei e fora dele, e garantir que não rejeitaremos apoios que possam galvanizar
o projecto dando-lhe ainda maior dimensão. Estudaremos as propostas de apoio
para o crescimento e admitimos desde já a
inclusão de pessoas e ou ideias que garantam a sustentabilidade e um ainda maior
dinamismo.
Director
Email: [email protected]
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Preparado durante meses, finalmente
chega às mãos dos nossos Leitores e Amigos.
Lançado num momento de desânimo
no país, urge que através das nossas páginas e com contributos assinaláveis, possamos refletir em conjunto e, todos, ter por
objectivo a melhor saída, o melhor crescimento, todos em conjunto, unidos em
prol de Vila de Rei e da região onde estamos inseridos. Para isso, como é patente,
teremos páginas de diferentes concelhos
com Correspondente específico, procurando estar actualizados e inseridos na
região que divulgamos.
Em conjunto não significa unanimismo,
pelo contrário, por isso o Jornal de Vila
de Rei procurará ouvir e dar à estampa
a opinião diversificada de todos os sectores, tanto políticos como empresariais,
dispensando-se as conotações redutoras
que não perfilhamos nem seguiremos.
O Jornal de Vila de Rei será o que os
Vilarregenses desejarem, mas, no que depender de nós, um espaço aberto e leal,
amante da inclusão e das boas práticas.
Contamos com todos nesta “odisseia”
pelo crescimento, certos que ajudarão a
divulgar e a fazer circular um título que
é uma verdadeira paixão.
Numa época tão significativa, não podemos deixar de aproveitar para endereçar
a todos os melhores votos de um NATAL
sóbrio, em paz, amigável e, especialmente solidário e, evidentemente, agradecer
a todos os que nos últimos meses nos foram incentivando e “empurrando” para
a concretização do projecto que agora se
torna realidade.
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Com efeito, o lançamento de
um novo título, num momento tão conturbado no país é tarefa que justifica ponderação
cuidada.
Era importante que um concelho como o de Vila de Rei
possa dispor de um veículo
abrangente, aberto à sociedade, nesta a todas as vozes políticas, às Instituições, ao Poder
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Por isso, ao longo dos meses, fomos editando páginas
de teste, afinação de cores, exibição a potenciais investidores
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introduzindo as correcções
adequadas.
Deixar passar o período
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o jornal fosse com quem fosse - apenas e sempre com os
interesses do concelho de Vila
de Rei e onde vamos influir,
como a Sertã, Oleiros, Mação
e Castelo Branco.
Estamos convictos de ter
alcançado estes desideratos e
partimos com confiança.
O Jornal de Vila de Rei será
aquilo que os Vilarregendes
desejarem que seja.
Para isso pedimos contribuições e ideias que nos devem enviar através do email:
[email protected]
Com o desejo de poder
agradar e mobilizar a Vossa
opinião e participação, formulamos votos de um excelente
NATAL, em paz, sóbrio e inclusivo.
Director
Paulino B. Ferrnandes
email: jornaldeviladerei@
sapo.pt
OPINIÃO
- Movimento Pensar Vila de Rei Vila de Rei, o concelho mais
ao centro de Portugal Continental.
Um pequeno quadrado de
191 km², banhado pelas águas
do Zêzere e repleto de jovens
árvores que tentam recompor
a paisagem que existia antes dos grandes incêndios de
2003.
Neste nosso concelho com
3452 habitantes e elevada dispersão populacional, há muito que sentimos não existir
um meio de comunicação local independente. As notícias
que vão surgindo têm como
fonte geradora o Município
de Vila de Rei, que usa os seus
comunicados de imprensa
como meios de propaganda
das suas acções. Em cada linha cultivam-se imagens de
eleitos locais, numa contínua
campanha eleitoral sem dias
de reflexão.
No entanto, numa democra-
cia desenvolvida, é essencial
que a população esteja devidamente informada sobre o
que se passa no seu país e no
seu concelho. Nesse sentido,
saudamos com alegria a criação deste Jornal de Vila de Rei,
pois esperamos que através
dele cheguem mais notícias
aos Vilarregenses, com a necessária imparcialidade que
só um jornal independente
pode oferecer.
Agradecemos a disponibilidade do Jornal de Vila de Rei
para a publicação deste artigo,
e aproveitamos para convidar
os leitores a juntarem-se à nossa página de Facebook “Pensar Vila de Rei”. Criada na
noite das eleições autárquicas
de 2013, mas sem qualquer intenção política, queremos nesta página mostrar uma visão
diferente do nosso Concelho,
através de notícias que o nosso Município não publica na
sua página ou dados estatísticos que, apesar de públicos,
não são alvo de atenção por
parte dos órgãos de comunicação social.
Não queremos derrubar
nem elevar nenhuma figura
política do nosso concelho.
Acima de tudo, queremos em
primeira instância informar os
nossos conterrâneos, com base
em fontes credíveis de informação. Não queremos fazer
julgamentos de valor sobre o
que se passa no nosso concelho, mas antes acrescentar dados ao espaço público Vilarregense para que todos possam
fazer o seu julgamento pessoal
de forma mais informada.
Porque acreditamos no poder das pessoas, e encaramos
as redes sociais como um espaço saudável de troca e debate de ideias, em segunda
instância queremos também
ser um espaço de debate sobre
o Município de Vila de Rei. Ao
apresentar dados novos sobre
o concelho esperamos ter reacções de outros Vilarregenses como nós, e ambicionamos
obter a visão dos movimentos
políticos locais sobre os dados
que publicamos.
E acreditamos que desse
debate poderão surgir artigos
construtivos de interesse para
a população Vilarregense, a
serem publicados neste Jornal
de Vila de Rei.
Por termos a certeza que é
na posse de informação credível e do consequente debate
sobre esta que Vila de Rei vai
continuar a crescer, convidamos todos os conterrâneos a...
Pensar Vila de Rei.
Venham pensar connosco.
Pensar Vila de Rei
(www.facebook.com/PensarViladeRei)
Jornal VILA
de
3
REI
Dezembro 2013
“O ABRIGO”
imperdível
Alojamento local em espaço
rural“O ABRIGO” é um projecto
de turismo em espaço rural que
se distingue por uma filosofia de
proximidade baseada num clima de empatia múltipla: nós, os
nossos clientes e a nossa região.
Procuramos criar o desejo de regressar através da especificidade
dos nossos serviços, e isso porque a nossa /sua habitação reúne
as melhores condições para um
curto fim de semana ou para uma
estadia mais prolongada.
Dado que "O Abrigo" se encontra situado no chamado "Território do Xisto" e que está localizado
a apenas 15 minutos da Aldeia do
Xisto de Água Formosa, a ADXTUR reconhecendo o interesse e
qualidade do nosso alojamento
nomeou "O Abrigo" como seu
Parceiro Oficial justificando-se assim ainda mais as razões de preferência dos nossos clientes.
“O Abrigo” tem
gerência de Elisabete e
Eduardo Castro
O alojamento: Uma casa de
campo rústica dos finais do Sec.
XIXNuma casa de campo rústica
de pedra, com dois pisos totalmente remodelados oferecem-se
três quartos, todos com casa de
banho, uma ampla sala de estar
com TV satélite e uma sala para
refeições com frigorífico, microondas e torradeira. Em anexo oferecemos uma suite independente
também equipada com frigorífico, microondas e torradeira.
Alojamento em Vila de Rei,
AF imprensa Rod 262x48 CA Natal'13.indd 1
junto à albufeira de Castelo de
BodeA situação é privilegiada
pois “O ABRIGO” está no centro de Portugal numa aldeia do
Concelho de Vila de Rei – Trutas
- coordenadas N 39º 40' 78"; O 08º
12' 26" - apenas a 1 hora e 30 de
Lisboa e 2 horas e 30 do Porto.
Às vantagens do alojamento e da
sua localização acresce o facto de
estar a 5 minutos da melhor água
em qualidade e temperatura, em
local muito aprazível e florestado, junto à albufeira de Castelo
do Bode e também a 15 minutos
da Aldeia de Xisto de Água Formosa.
(Outros pontos de interesse,
distancia em min/automóvel: Tomar - 30 min.; Abrantes - 30 min.;
Centro geodésico de Portugal - 10
min.; Dornes: 20 min.; Sertã: 20
min.; Mação: 40 min.; Sardoal: 25
min.)
Ferias em Vila de Rei, canoagem no Zêzere, BTT, caminhadas...Para melhor desfrutar da
sua estadia na nossa/sua casa
de campo, disponibilizamos aos
nossos clientes serviços complementares: canoas para explorar
as margens do Zêzere, BTT´s para
percorrer os trilhos da região,
programas culturais e de usufruto da Natureza bem como muitas
outras surpresas que farão da sua
estadia uma recordação inesquecível em que o repouso e o lazer
se complementam de forma harmoniosa. Aproveite a sua estadia
em “O Abrigo” para visitar o “Pequeno Museu da Aventura e da
Viagem”.
Visite na Internet em:
www.opalternativas.com
Município de Vila de Rei
alivia carga fiscal
dos seus habitantes
O executivo Camarário de
Vila de Rei aprovou, na Reunião Ordinária de 22 de Outubro, os valores de IRS, IMI,
Derrama e Taxa Municipal de
Direitos de Passagem a apresentar à Assembleia Municipal
para aprovação para o ano de
2014.
As medidas a propor pretendem contrariar o panorama
nacional de crise financeira,
tentando garantir melhores
condições de vida aos munícipes e implementar políticas de
incentivo à fixação de população e de empresas.
A participação variável de
IRS foi, uma vez mais, estabelecida nos 2,5%, o que significa
um desconto de igual valor na
colecta dos contribuintes com
domicílio em Vila de Rei.
O valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi
novamente estabelecido pelo
valor mínimo previsto por lei
para os prédios urbanos. A
medida pretende, deste modo,
aliviar a carga fiscal dos Vilar-
regenses que tem contribuído
para a diminuição do seu poder
de compra.
Para o ano de 2014, o novo
executivo camarário propõe
a isenção da taxa de Derrama
para as empresas com volume
de negócio inferior a 150.000€.
Com esta medida, pretende-se
estimular as micro e pequenas
empresas, dando uma resposta de confiança e incentivo aos
empresários e investidores de
modo a promover a sua fixação
no Concelho de Vila de Rei.
Do mesmo modo, o Município de Vila de Rei deliberou a
isenção total da Taxa Municipal
de Direitos de Passagem, alusiva ao serviço de comunicações
electrónicas. Desta forma, a
Autarquia aposta em mais uma
medida que pretende o alívio
da carga fiscal das famílias e
empresas Vilarregenses.
Para Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila
de Rei, “as medidas deliberadas, e que o Executivo Camarário irá levar para aprovação à
Assembleia Municipal, pretendem incentivar a economia local, aliviando a carga fiscal dos
Vilarregenses, em medidas que
julgamos de elevada importância para fixar empresas e população no nosso Concelho, assim
como ajudar as famílias Vilarregenses na gestão das economias
familiares.”
Projecto “Mais Terra”
lança iniciativa de
“crowdfunding”
O apoio concedido não tem valor mínimo, sendo que os apoios
recebem uma recompensa correspondente ao valor dado. Todas
as recompensas abrangem um
agradecimento público a cada
um dos apoiantes e abrangem
ainda produtos da própria região de atuação, nomeadamente
infusões, artesanato, compotas,
mel e queijos.
Esta iniciativa visa angariar
2.000€ até dia 30 de Dezembro de
2013, quantia essa indispensável
para a constituição oficial da cooperativa e seu capital social. Para
os interessados em apoiar esta
iniciativa, basta acederem ao site
http://www.ppl.com., fazer um
breve registo e procurar o projeto
na categoria “Empreendedorismo” com o título “MaisTerra” ou
diretamente através do link http://
ppl.com.pt/pt/prj/mais-terra.
O Projeto MaisTerra anuncia
que a partir do passado dia 21
de Outubro já é possível apoiar
financeiramente o projeto na plataforma de financiamento coletivo denominada “PPL”.
11/14/13 7:00 PM
4
Jornal VILA
de
REI
Dezembro 2013
O Concelho de Vila de Rei em números
Segundo os dados dos Censos
2011, o Concelho de Vila de Rei
regista um aumento de habitantes face aos resultados obtidos em
2001.
Considerando que estamos
perante um Concelho marcadamente influenciado pelos efeitos
da Interioridade, a Autarquia traçou como prioridade a criação de
políticas sociais estratégicas que
promovem a qualidade de vida
da população, potenciando o emprego, a satisfação, mas sobretudo a sua fixação no Concelho.
São exemplos dessas medidas
os apoios ao Nascimento e ao
Casamento, à habitação social, os
lotes a custos controlados, creche
e jardim-de-infância gratuitos e
diversos outros apoios que levaram a Autarquia de Vila de Rei a
ser distinguida, pelo terceiro ano
consecutivo, como Município +
Familiarmente Responsável, pelo
Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis.
É de enaltecer que, pela primeira vez em muitos anos, o Concelho de Vila de Rei consegue travar
a tendência de decréscimo da população, conseguindo mesmo inverter essa tendência, constituindo-se um dos únicos concelhos
da Beira Interior, a par de Castelo
Branco, a conseguir tal feito.
O concelho de Vila de Rei registou um aumento populacional
superior à media nacional, apresentando um acréscimo de 2,83%
em relação aos resultados preliminares dos censos de 2001.
Para Irene Barata, Presidente
do Município Vilarregense, “os
resultados preliminares dos Cen-
sos 2011 são o resultado de um incessante empenho e trabalho do
executivo camarário, bem como
uma motivação para continuar a
desenvolver políticas em prol do
desenvolvimento sustentável do
Concelho.”
A operação Censos 2011 foi
concertada entre município, Juntas de Freguesia e recenseadores,
permitindo apurar quantos são
os Vilarregenses, onde e como
vivem, o seu trabalho, as suas
habilitações literárias, entre muitos outros aspectos, permitindo
obter um retrato territorial com
as características da população.
Esta operação tem lugar a cada
10 anos.
Fonte: Dados INE 2011
Museu da Geodesia e Museu Municipal de Vila
de Rei com Certificação Internacional Herity
O Museu da Geodesia e o Museu Municipal de Vila de Rei receberam, no dia 1 de Novembro, a
Certificação Internacional Herity,
numa cerimónia que decorreu no
Convento de Cristo, em Tomar.
A Herity é uma entidade internacional, reconhecida pela
UNESCO, para a avaliação e certificação da qualidade na gestão
do património cultural em todo o
mundo.
Os dois museus Vilarregenses
fazem parte de uma lista de vinte
e seis bens culturais da Comunidade Intermunicipal do Médio
Tejo (CIMT), dois por cada Município pertencente à Comunidade, que se tornaram assim nas
primeiras infra-estruturas em
Portugal a fazer parte desta rede
mundial que conta já com mais de
240 bens certificados.
Esta certificação surge no âmbito do Projecto Intermunicipal
“Afirmação Territorial do Médio
Tejo”, no sentido de promover
uma gestão patrimonial de qualidade.
Com esta iniciativa, a CIMT
pretende a criação de uma rede
patrimonial integrada, com o objectivo de uma melhor gestão do
património cultural e da promoção do desenvolvimento da região do Médio Tejo.
Presente na cerimónia de entrega dos Certificados, o Presidente
da Autarquia Vilarregense, Ricardo Aires, afirmou que “o Museu
da Geodesia e o Museu Municipal
de Vila de Rei são duas das infraestruturas culturais mais importantes do Concelho de Vila de Rei,
recebendo, anualmente, milhares
de visitantes. A entrega deste Certificado Internacional por parte
da Herity, entidade que avalia e
certifica a qualidade do património cultural em todo o mundo,
será certamente um importante
meio de divulgação destes bens
culturais e de todo o património
Vilarregense, servindo também
como estímulo e reconhecimento
perante todo o trabalho realizado
na área da cultura.”
Crianças Vilarregenses
cantam “os bolinhos”
na Câmara Municipal
As crianças do 1º ciclo do Agrupamento
de Escolas de Vila de Rei deslocaram-se,
na manhã de sexta-feira, 1 de Novembro,
ao edifício dos Paços do Concelho onde
cumpriram a tradição de “Cantar os Bolinhos”.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei, Paulo César Luís, recebeu
as crianças e presenteou-as com uma pequena e doce lembrança da Autarquia.
A tradição dos “Bolinhos” ou do “Pão
por Deus”, como em muitos outros locais da região centro, é cumprida em Vila
de Rei há já muitos anos, pelo que é com
alegria que o Município apoia e contribui
para a sua continuidade.
O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo
César, adianta que “através destes pequenos gestos, a Câmara Municipal consegue apoiar a preservação da memória colectiva, usos e costumes
Vilarregenses, ajudando a conservar as tradições locais.”
Concurso
“Ler a 4 mãos”
A Biblioteca Municipal
José Cardoso Pires, em Vila
de Rei, organiza mais uma
edição do concurso “Ler a 4
mãos”.
A iniciativa, que tem como
objectivo promover e desenvolver o gosto pela leitura e
pelo livro, tem lugar entre
os dias 4 de Novembro e 30
de Dezembro.
Os participantes serão
assim incentivados a ler e
realizar classificações e opiniões sobre algumas obras
literárias, de acordo com o
modelo utilizado em anteriores edições.
Inscrições e mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.
Jornal VILA
de
5
REI
Dezembro 2013
VILA DE REI (História)
Em tempos recuados e de acordo com os vestígios mais antigos
que existem na área do concelho,
terão sido os Celtas e depois os
Romanos, os primeiros habitantes.
Tratando-se contudo de uma zona
geologicamente muito antiga, onde
é possível encontrar com alguma
frequência fósseis e outros vestígios pré-históricos, é provável que
povos muito mais antigos por aqui
tenham vivido.
Após o nascimento da nacionalidade, a primeira data relevante
remete-nos para o foral de D. Dinis, que em 19 de Setembro de 1285
cria o concelho de Vila de Rei. Este
foral foi mais tarde renovado por
D. Manuel I, em 1 de Outubro de
1513. No século XIV, tanto a Ordem
dos Templários como a Ordem de
Cristo, povoaram, desenvolveram
e defenderam este território.
Mais recentemente, no início do
século XIX, as terras de Vila de Rei
sofreram o impacto devastador das
invasões francesas. Em 1950, com a
construção da barragem do Castelo
de Bode, uma parte significativa do
concelho ficou submersa e com ela
8 povoações.
Os grandes incêndios que deflagraram em 1986 e 2003 devastaram
o concelho e consumiram entre outros bens, cerca de 80 % do total da
sua área florestal, sendo no entanto
a reflorestação já visível.
Presentemente o concelho atravessa um surto de desenvolvimento em consequência da realização
de inúmeras obras públicas, onde
se destacam a ponte sobre o rio
Zêzere, a variante à EN 2 entre
Vila de Rei e Abrantes, e as variadas infra-estruturas educacionais,
desportivas, culturais, de segurança pública, bem como as obras de
requalificação urbana. Doravante
estão criadas as condições para o
desenvolvimento harmonioso e
sustentado do concelho.
Museu do Fogo e da Resina
* Fonte, site da CM de Vila de Rei
Consultas gratuitas
de oftalmologia já tiveram
início em Vila de Rei
Tiveram já início as consultas
gratuitas de oftalmologia para os
agregados familiares Vilarregenses em situação de vulnerabilidade social, na sequência do protocolo assinado em Junho pelo
Município de Vila de Rei e pelo
médico de oftalmologia Dr. Luís
Cardiga.
A Câmara Municipal concedeu
as instalações do antigo Espaço
Internet, localizado no Parque de
Feiras, para que o médico Luís
Cardiga possa garantir, uma vez
por mês, a realização de consultas e exames de oftalmologia de
forma gratuita a agregados familiares com parcos recursos económicos, em que o rendimento per
capita seja igual ou inferior ao Indexante de Apoios Sociais.
Todos os interessados em aceder às consultas que tiveram agora o seu início devem deslocar-se
ao Gabinete de Acção Social e
Saúde da Autarquia de Vila de
Rei, onde terão de preencher uma
Ficha de Candidatura e apresen-
Venha conhecer
Visite a Aldeia da Água Formosa
Muito para ver e usufruir em Vila de Rei
- Biblioteca Municipal José Cardoso Pires
tar os seguintes documentos: fotocópia do Cartão de Cidadão /
Bilhete de Identidade, fotocópia
de um Cartão Etário Municipal
(Jovem, Idoso ou Idade Activa),
comprovativo de rendimentos,
fotocópia de recibos de vencimento ou comprovativos dos valores das pensões e a última nota
de liquidação do IRS.
Para Ricardo Aires, Presidente
da Câmara Municipal de Vila de
Rei, “o início desta iniciativa, que
vem permitir que famílias Vilarregenses carenciadas possam aceder, gratuitamente, a um serviço
médico que, até aqui, não existia
no nosso Concelho, é um importante passo na aposta da Autarquia em proporcionar as melhores condições de vida e de saúde
a todos os seus munícipes.”
Brasões das freguesias em vias
de extinção?
Paulo Freitas do Amaral
Nas últimas eleições deparámonos com um processo de fusão de
freguesias que em muitos casos
irá atenuar a História e cultura
das populações com uma tradição secular.
Um dos factos que realmente me
preocupam neste processo, parece
ser a intenção recente de alguns
dos autarcas eleitos em querer mexer na heráldica dos brasões das
freguesias extintas, fazendo uma
espécie de “mix” num novo bra-
são que possa representar a nova
entidade autárquica.
Como se tratasse de atribuir
um novo número de contribuinte, muitos autarcas começam já a
fazer projetos de novos brasões
quando a argumentação usada
aquando da fusão das freguesias
foi precisamente a contrária, ou
seja a continuidade da existência
da História, da cultura e da identidade de cada uma das freguesias
com a sua individualidade presente na nova estrutura autárquica.
Percebo até, que do ponto de
vista prático; o da impressão de
um logotipo num ofício, etc…
um novo brasão vinha mesmo a
calhar a estes novos autarcas mas
não podemos esquecer que o municipalismo em Portugal resulta
de um longo processo através de
centenas de anos e que as mudanças abruptas dão geralmente
erros em que depois “a emenda é
pior que o soneto”
Apelo neste artigo a que os responsáveis das autarquias façam o
debate em Assembleias de Freguesias juntamente com a população,
sobre a utilização da simbologia
de cada terra, de forma a ser preservada a cultura de um povo.
Uma memória coletiva comum
e uma tradição preservada são
âncoras que nos deixam seguros
quando toda a sociedade nesta
crise parece vacilar.
Outra situação que deve ser cuidada é a questão técnica de elaboração da simbologia heráldica,
hoje tantas vezes secundarizada e
tantas vezes feita com pouco critério e com pouco conhecimento.
A investigação da simbologia
feita por especialistas e a utilização das suas regras segundo a
História deverá ser tida em conta
e realizada paralelamente ao trabalho das Assembleias de Freguesias.
Para além desta questão de forma, também desejo às autarquias
que realizem um bom mandato
nestes tempos que a população
bem precisa e que para além desta questão que é uma questão de
forma, as autarquias no seu conteúdo, ou seja na proximidade e
no apoio às pessoas, continuem
com a eficácia que demonstraram
até à data.
Mais do que nunca a vigilância
na preservação daquilo que ainda
temos por parte de cada cidadão é
essencial para deixarmos aos nossos filhos, aquilo que herdámos
dos nossos antepassados. Não
deixemos os tempos de dificuldades vencer aquilo que mais nos
identifica e aquilo que é revelador
da fibra que somos feitos!
6
Jornal VILA
de
REI
Dezembro 2013
Crónicas de Lisboa
“Pare, Escute e Olhe”
Serafim Marques
Economista
Longe vão os tempos em que
no país existia uma enormidade de passagens de nível e nas
quais estava colocada uma placa que lembrava, a todos aqueles que pretendiam atravessar
as vias férreas:“Pare, Escute e
Olhe”. Esse cenário mudou radicalmente, pelo que hoje são
em número bastante reduzido e
esta diminuição deve-se, por um
lado, à eliminação de muitas vias
férreas e , por outro, à substituição de várias passagens de nível
por vias rodoviárias ou pedonais
desniveladas (viadutos ou túneis), conseguindo-se, assim, resolver problemas sócio-económicos significativos, pelos enormes
inconvenientes que as esperas
implicavam, mas também pela
sinistralidade que ocorria nessas
passagens. Rebusquei este tema,
porque poderemos encontrar
nele muita analogia com a circulação rodoviária, essencialmente
na “guerra” entre automobilista
vs peão. Tal como nas passagens
de nível, também nesta matéria
as autoridades têm investido e
implementado muitas alterações
e melhorias, procurando tornar
mais eficaz a circulação automóvel e proteger o peão, que é o
elo mais frágil neste “duelo”, tal
como o é o próprio automobilista, incluindo também os ciclistas
e os motociclistas, nos casos de
sinistralidade rodoviária, onde
o número de mortos e feridos é
equiparável a uma guerra, com
elevados custos humanos, económicos e sociais. Vergonhosamente, Portugal é o segundo
país da Europa ocidental com
maior taxa de mortalidade na
estrada, segundo dados OMS.
No que diz respeito aos atropelamentos, 19 pessoas morreram
e 199 ficaram feridas gravemente, na sequência de 2.292 atropelamentos ocorridos até Agosto
de 2013, conforme dados divulgados a propósito da operação
“Pela Vida, Trave”, mas apenas
na área fiscalizada pela PSP. Dos
19 atropelamentos mortais, seis
ocorreram na passadeira, clarifi-
ca a PSP! Na passadeira ou fora
dela, não deixa de ser preocupante este número de vítimas, pelo
que é urgente tomar medidas
de combate a este flagelo. Naturalmente, é o automóvel, agindo
sob o comando do seu condutor,
quem atropela, mas nem sempre
a culpa é deste, porque o comportamento dos peões é não só
anárquico como também descuidado e até provocador, com
destaque para os jovens e idosos.
Nas ruas das nossas vilas e cidades, é usual estes atravessarem
fora das passadeiras sem terem o
cuidado de verificar se o podem
fazer em segurança para si próprios. Mesmo nas passadeiras,
igualmente não verificam se é
seguro “atirarem-se” para a via,
confiando na prioridade que a
lei lhe concede e na atenção do
automobilista que pode falhar,
isto é, não conseguir impedir
o atropelamento, por excesso
de confiança, falta de reflexos,
falha mecânica, etc. Contudo,
uma coisa é a questão legal e
outra é a eventual lesão ou morte do peão, que nem a lei nem
a punição do condutor infractor
lhe restituirá a vida. Por isso, deveria o peão interiorizar, quando
pretender atravessar uma via,
que deve : “Parar, Olhar e atravessar depois em segurança”?
Também os utilizadores de bicicletas, felizmente em crescendo, são também eles vítimas de
e causadores de acidentes, com
veículos ou pessoas, porque a
sua condução é completamente anárquica (circulam em cima
dos passeios, em contra-mão,
etc). Ao contrário dos automóveis, que são obrigados a um seguro de responsabilidade civil, já
os ciclistas não têm essa obrigação, tal como não são obrigados
a possuírem qualquer licença ou
habilitação para conduzir na via
pública. “Dado que os ciclistas
estão em igualdade de circunstâncias em relação a um veículo a
motor e têm um determinado número de regalias novas, segundo
o novo código da estrada, ainda
por publicar, é fundamental que
também tenham um seguro de
responsabilidade civil contra terceiros...”, defende o ACP.
As medidas preventivas e punitivas, em vigor, revelam-se insuficientes, pelo que deve apostar-se também em campanhas de
educação cívica dos cidadãos, na
sua dupla qualidade, isto é, condutor (também os passageiros)
e os peões. E nesse aspecto, poderão e deverão também as autarquias fazer algo mais do que
as obras inerentes à circulação rotundas, viadutos, passadeiras,
etc. Por exemplo, desenvolver
acções formativas junto dos seus
munícipes e recorrer a voluntários seniores para ajudarem nos
locais e horas de maior risco.
Confesso que sempre senti um
pavor em atravessar passagens
de nível, quer como automobilista quer como simples peão, tal
como hoje o sinto nas passadeiras e ruas. Também como peão e
condutor, receio, por mim e pelos outros.
Administração Pública,
incompetente ou danosa?
Dr. António Moreira
O estado de abandono a que
os sucessivos governos, sem excepção, votaram o mundo rural,
em especial todo o interior, Norte, Centro e Sul do nosso País é
tema que preocupa toda a Nação,
mas não a classe política que nos
governa que parece viver noutro
planeta.
Quando em 01.01.1986 aderimos
à então C.E.E., hoje U.E., o sector
primário da nossa economia, isto
é, a Agricultura e as Pescas, porque baseadas em métodos e técnicas antiquadas e ultrapassadas,
padecia de um grave atraso em
relação aos nossos parceiros Europeus a que nos vínhamos juntar.
A vida nos campos e nos mares
de Portugal era então extremamente dura, e de fraca rentabilidade, o que levava as pessoas que
aqui trabalhavam a procurar melhor nível de vida no Sector dos
Serviços, nas grandes cidades do
litoral e nas suas cinturas industriais.
Um mínimo de bom senso aconselharia a que o Poder Político,
os sucessivos governos desde a
nossa adesão à Europa, tivessem
encarado esta realidade com objectividade e sentido de responsabilidade de modo a atenuar e
eliminar estas grandes diferenças
de produtividade para nos aproximarmos, progressivamente, aos
restantes Países europeus.
Mas fizeram, todos estes governos, sem qualquer excepção,
exactamente o contrário.
Isto é, não só não desenvolveram a nossa Agricultura e as
nossas Pescas, como cometeram
o erro, ou a barbaridade, que
consideramos um crime de administração danosa, com dolo eventual, previsto e punido no Código Penal, ao abandonar, como
abandonaram, estes sectores de
produção, distribuindo aos agricultores e aos pescadores, mais
de 200.000, indemnizações por
este abandono, tendo como consequência imediata a perda de
centenas de milhar de postos de
trabalho.
Ao contrário do que aconteceu
por exemplo na nossa Vizinha
Espanha, que subsidiou a produção agro-pecuária e industrial,
e as pescas, os nossos governantes subsidiaram o seu abandono,
obrigando-os a importar cerca
de 80% das nossas necessidades
alimentares, não obstante, nos últimos 2 ou 3 anos, se ter verificado um aumento de produção de
alguns produtos, como o vinho,
o azeite, o tomate e alguns hortofrutícolas, o que é de aplaudir.
Procederam, os sucessivos governos, todos eles, exactamente
ao contrário do que aconselhava
o Tratado de Roma de 25.03.1957
e a nossa Constituição da República Portuguesa (C.R.P.).
Isto é, os ideais de liberdade,
fraternidade, solidariedade e
desenvolvimento harmónico e
progressivo, plasmados, então
outros, nos artigos 3º. e 4º., 32º.
e 33º., do Tratado de Roma, que,
em boa hora, então iluminaram e
determinaram os Heróis da Europa, KONRAD ADENAUER,
JEAN MONET, ROBERT SCHU-
MAN, ALCIDE DE GASPERI, e
mais tarde, entre outros, WILLY
BRANDT, MITTERAND, HELMUT KOHL e JAQUES DELORS,
são hoje, infelizmente, letra morta.
Outras das consequências de
abandono do interior, que promete continuar, a todo o gás, com
o encerramento de freguesias, de
Tribunais, de Repartições de Finanças, etc., por todo o País, é a
concentração das populações no
litoral.
Isto leva a que os campos e as
florestas se encham de mato e
provoquem a proliferação de incêndios florestais, com o que se
gasta, no respectivo combate e
prevenção, mais de 100.000.000,00
(cem milhões) de euros anualmente e se destroem florestas de
valor incalculável.
De facto, os partidos políticos
da chamada área do Poder, que,
juntos, deviam encarar esta problemática e resolvê-la, são incapazes de colocar os superiores interesses nacionais à frente dos seus
próprios interesses partidários, e
o único objectivo que procuram é
alcançar o Poder a todo o custo,
para satisfação das suas próprias
clientelas, jamais procurando
consensos de que o País tanto necessita nesta fase difícil da nossa
vida colectiva.
Infelizmente, como diz Miguel
Sousa Tavares, no Expresso de
26.10.2013, quando um País tem
como chefe de Governo Passos
Coelho e como líder da Oposição, António José Seguro, não há
médico que nos possa declarar
saudáveis. (MST, Expresso dia
26.10.13).
• António Martins Moreira –
Advogado, Colunista dos Jornais
de Oleiros e de Vila de Rei.
* (Autor de uma Acção Judicial
contra o ESTADO PORTUGUÊS e
a UNIÃO EUROPEIA pelo abandono da Agricultura e das Pescas)
P.S.:
António Martins Moreira escreve
ao abrigo da antiga ortografia.
Jornal VILA
de
Sertã
REI
Dezembro 2013
Concurso de Arte
Digital de Vila de Rei
A Biblioteca Municipal José
Cardoso Pires, em parceria com o
Agrupamento de Escolas, a Rede
de Bibliotecas Escolares e a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, encontra-se a organizar o
“Concurso de Arte Digital”.
A iniciativa tem como objectivo
a produção de trabalhos na área
do desenho digital, incentivando
a criatividade e a arte neste sector,
quer no espaço escolar, quer para
a população em geral.
O concurso encontra-se dividido em quatro escalões etários (6
aos 12 anos de idade; 13 aos 18
anos; 19 aos 35 anos; maiores de
36), havendo um prémio final de
50€ para o vencedor do concurso
em cada escalão.
Os interessados em participar
na iniciativa, que decorre até ao
dia 28 de Março de 2014, poderão
obter mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, na Biblioteca Escolar da E.B.I.
ou em www.cm-viladerei.pt.
5ª edição da Noite
de Fados
O Salão Nobre da Casa
da Comarca da Sertã
(CCS) foi palco de mais
uma noite de fados com
jantar, desta vez no dia 29
de Outubro.
Já na 5ª edição, uma vez
mais a iniciativa superou as
expectativas, prolongandose noite dentro. Foi um
serão diferente, no qual diversos sócios, seus familiares e amigos, na companhia
dum diversificado leque de
artistas da nova geração do
fado, fizeram questão em
estar presentes e aos quais
agradecemos.
Acompanhados por Ricardo Parreira na guitarra
portuguesa e por Marco
Oliveira na viola de acompanhamento de fado, brindaram-nos com as suas excelentes interpretações os
fadistas Vânia Conde, Rui
Santos, Ruca Fernandes
e Rodrigo Rebelo de Andrade, tendo as actuações
terminado com três excepcionais interpretações de
Marco Oliveira.
Marcaram presença, entre outros, o Presidente do
Conselho Fiscal da CCS, o
representante de Vila de
Rei no Conselho Regional
da CCS, representantes da
Associação Portuguesa de
Genealogia e os Presidentes das Casas do Concelho
de Pampilhosa da Serra e
de Foz Coa.
Esta edição contou com
o apoio da Rádio Amália,
bem como da Active Brands, com vinho Burmester e
aguardente Carvalho, Ri-
beiro & Ferreira, tendo o
jantar sido confeccionado
pelo Restaurante ZIP, propriedade dos sócios Isabel
e Alfredo Barata, ambos
naturais do concelho de
Oleiros.”
7
8
Oleiros
“ESTATUTO EDITORIAL”
O “Jornal de Vila de Rei “
é um orgão de informação
regional, periódico, editado
regularmente, caracterizando-se pela sua independência
e aberto a todas as correntes
do pensamento, circulando de
forma gratuita;
Preocupa-se essencialmente
com a promoção do bem estar das populações e pretende
dar a conhecer à generalidade dos cidadãos a realidade
da sociedade portuguesa e as
melhores formas de superação das dificuldades, apostando fortemente na denúncia da
injustiça e no apoio e relacionamento com os menos favorecidos.
Pela importância que assumem hoje - as Autarquias - ,
procurará uma relação próxima com estas e com todas as
Instituições que se dedicam à
causa pública.
O ambiente e parceiros dedicados ao conhecimento e divulgação da História da região
onde nos inserimos são considerados prioritários.
Jornal VILA
de
REI
Dezembro 2013
Câmaras municipais são
fundamentais na empregabilidade
das regiões
. Oleiros resiste e manteve número de funcionários entre 2010/13, tem
122 e foi o único concelho a manter o número de funcionários
. Vila de Rei, no mesmo período perdeu apenas 4 funcionários, tem 125
. Castelo Branco perdeu 125, tem 395
. Sertã perdeu 107, tem 215
. Proença-a-Nova perdeu 13 e tem 142
. Vila Velha de Rodão, perdeu 10 e tem 140
. Belmonte perdeu 15 e tem 47
. Fundão perdeu 19 e tem 292
. Covilhã perdeu 47 e tem 306
. Idanha-a-Nova perdeu 26 e tem 240
. Penamacor perdeu 7 e tem 105
Natal Vegetal
é em Oleiros
O mercado de Oleiros d´Os Quintais nas Praças do Pinhal, a realizar já no próximo dia 8 de dezembro, vai ficar assinalado pela
produção de um presépio de Natal, feito à base de futa e legumes,
um foco de atração que irá certamente fazer as delícias de todos
os visitantes.
Nesse dia, todos os caminhos vão
dar a Oleiros.
Os quintais do Pinhal descem à
vila, apresentando-se ao seu melhor nível, com as mais sugestivas
iguarias para a confeção de uma
deliciosa Ceia de Natal.
Das 10H00 às 18H00, numa tenda
situada no Recinto das Feiras, a
mostra ficará ainda marcada pela
mais genuína animação, onde não
faltará uma sessão de teatro e pela
presença de artesãos locais a trabalhar ao vivo, para além dos produtores hortofrutícolas da região.
As iluminações de Natal
em Oleiros a partir do dia 8
Jornal VILA
de
Castelo Branco
REI
Dezembro 2013
9
Castelo Branco é o município do distrito que mais reduziu o número de funcionários
José Lagiosa
No distrito de Castelo Branco,
Vila Velha de Ródão é o município
que apresenta maior número de
trabalhadores por cada mil habitantes, com 39,1 trabalhadores.
A autarquia possui um total de
140 funcionários nos seus quadros
para um concelho que tem 3.579
habitantes.
Em relação à variação do número de trabalhadores ocorrida entre
os anos de 2010 e 2013, registaramse menos 10 funcionários.
Estes dados fazem parte de um
estudo realizado e publicado pelo
“Jornal de Negócios” na sua edição de 14 de novembro, onde são
analisados os dados fornecidos
pelo próprio Governo sobre o número de trabalhadores existentes
em cada município português.
O segundo lugar das autarquias
com mais trabalhadores por mil
habitantes é ocupado por Vila de
Rei que possui 36,2 funcionários
por mil habitantes e tem nos quadros, um total de 125 trabalhadores, sendo que a variação registada entre 2010 e 2013 cifrou-se
em menos quatro funcionários. O
concelho Vilarregense tem 3.449
habitantes.
Segue-se a câmara de Idanha-aNova, com 25 trabalhadores por
cada mil habitantes, sendo que
a autarquia possui um total de
240 trabalhadores nos quadros e
a variação registada entre 2010 e
2013, cifrou-se em menos 26 funcionários. Refira-se ainda que, o
concelho possui um total de 9.597
pessoas.
O município de Oleiros seguese na lista, com 21,4 trabalhadores
por mil habitantes, para uma autarquia que tem nos seus quadros
122 funcionários e onde a variação
entre 2010 e 2013 foi de zero trabalhadores. O concelho tem 5.702
habitantes.
Penamacor vem logo a seguir,
com 18,6 funcionários por mil habitantes. Esta autarquia tem um
quadro de 105 trabalhadores e entre 2010 e 2013 registou uma variação de menos sete funcionários. O
concelho tem 8.263 habitantes.
A câmara de Proença-a-Nova
tem 17,2 trabalhadores por cada
mil habitantes e possui um quadro
composto por 142 funcionários,
sendo que a variação verificada entre 2010 e 2013 foi de menos 14 trabalhadores. O concelho de Proença
tem um total de 8.263 habitantes.
Logo a seguir, surge o município da Sertã, com 13,5 trabalhadores por cada mil habitantes. A
autarquia tem um quadro de pessoal composto por 215 pessoas e
a variação registada entre 2010 e
2013 cifrou-se em menos 107 funcionários. O concelho tem 15.927
habitantes.
O Fundão ocupa o lugar seguin-
te da tabela, com 10 funcionários
por mil habitantes, para um quadro total de 292 trabalhadores e
uma variação registada entre 2010
e 2013 de menos 19 trabalhadores.
O concelho do Fundão tem um total de 29.172 habitantes.
O município de Castelo Branco
conta com sete funcionários por
mil habitantes. Tem um total de
395 trabalhadores no quadro e
a variação entre 2010 e 2013 é de
menos 125 funcionários. O concelho tem 56.033 habitantes.
Belmonte surge a seguir, com
6,9 trabalhadores por mil habitantes e um quadro de pessoal com 47
funcionários, sendo que a variação
registada entre 2010 e 2013 foi de
menos 16 trabalhadores.
O último lugar é ocupado pela
câmara da Covilhã que apresenta
5,9 funcionários por mil habitantes, para um quadro de pessoal de
306 trabalhadores e uma variação
registada entre 2010 e 2013 de menos 47 funcionários.
Por outro lado, verifica-se que
o município Castelo Branco foi
aquele que mais reduziu o seu
quadro de pessoal entre 2010 e
2013, com menos 125 funcionários,
logo seguida da câmara da Sertã,
com menos 107 trabalhadores. O
município de Oleiros foi o único
do distrito de Castelo Branco que
não regista nenhuma redução em
quatro anos.
Espírito de Natal
Barrigas de
aluguer partidárias
António D’Orey Capucho
Os jornais voltaram a noticiar a
repetição do escândalo das quotas de militantes partidários pagas por interposta pessoa. Desta
vez tratava-se de uma situação no
PS do Porto, em que determinado
cidadão liquidou pessoalmente
as quotas de um conjunto significativo de militantes de uma
Secção concelhia. Ao que parece,
o generoso militante que acudiu
aos débitos dos camaradas parece
ser pessoa de fracas posses financeiras, pois é residente num bairro social...
Diga-se que iguais problemas
têm surgido pelo menos no PSD.
Em suma, trata-se de um processo que ocorre em vésperas de
eleições internas, visando proporcionar capacidade eleitoral
activa, ou seja, o direito de votar,
a um conjunto de militantes com
as quotas em atraso e que se presume serem apoiantes de determinada candidatura. Segue-se
naturalmente o contacto directo
com os mesmos, a fim de os atrair
às mesas de voto para apoio aos
mandantes da operação.
Esta situação é ainda mais escandalosa sabendo-se que estará
ligada, nalguns casos, a falsos
militantes, ou seja, a cidadãos de
fracos recursos que, a troco de
dinheiro, são aliciados para se
inscreverem num Partido e apoiarem, em eleições internas, uma
determinada candidatura. São as
infelizmente conhecidas “barrigas de aluguer” partidárias.
O desplante destes arregimentados e de quem os contrata
chega ao ponto de um conjunto
muito significativo daqueles indicarem uma mesma morada,
obviamente falsa.
O que mais espanta é que não
parece haver uma investigação
interna séria visando averiguar e
reprimir estas situações...
A este encolher de ombros
alia-se outra situação que favorece a tramóia: o valor da quota
anual é ridiculamente baixa. Por
exemplo, no PSD custa apenas
um Euro por mês! Esta situação
contrasta escandalosamente com
os generosos apoios do Estado
aos Partidos, à custa dos impostos dos contribuintes. Nada justifica, consequentemente, que a
brutal austeridade que é imposta
aos portugueses não tenha uma
muito maior expressão na redução significativa, ou mesmo na
eliminação, do financiamento do
Estado aos Partidos políticos!
E assim se escolhem, nalguns
casos, Comissões Políticas de
Secções e de Distritais, órgãos
determinantes para a escolha,
por exemplo, de candidatos a
Deputados e Presidentes de Câmara...
E assim se contribui para o desprestígio crescente dos Partidos!
Nos dias de hoje, as festividades natalícias não são mais o que
eram!
Nos dias de hoje, não vejo nem
sinto mais aquele mistério que
pairava no ar em relação ao Pai
Natal, se o pedido feito iria ser satisfeito, e as prendas iriam ou não
aparecer no sapatinho colocado
na chaminé após a ceia de Natal.
Onde pára afinal,
o espírito de Natal?
Aquilo que hoje vejo não é
mais do que um apelo, que começa cada vez mais cedo, ao
consumo desenfreado.
É o matar de um sonho. É privar as crianças de hoje de aprender a sonhar, como sonhámos
nós, crianças de antigamente.
Sonhar e acreditar que o Mundo pode ser bem melhor do que
aquilo que os homens de hoje
têm para oferecer.
Sonhar e acreditar que o futuro
pode ser feito de Paz em vez das
guerras que hoje nos oferecem.
Sonhar e acreditar que é possível acabar de uma vez com a
fome, os maus tratos a crianças, o
tráfico de mulheres, o flagelo da
droga e da SIDA, e que o nosso
planeta se torne definitivamente
um local onde dá gosto viver.
Sonhar e acreditar que é possível
acabar com o racismo, o xenofobismo, a desigualdade de tratamento
e oportunidades, porque brancos,
pretos, homens ou mulheres, afinal somos todos iguais. Somos
todos seres humanos capazes de
amar. Assim o queiramos.
Sonhar e acreditar que é possível inverter o atual rumo dos
acontecimentos. Para tanto basta que cada um de nós faça um
pequeno esforço nesse sentido.
No nosso dia-a-dia, no local de
trabalho, em nossa casa, com os
amigos e conhecidos e pensar
que perdoar, afinal não é tão difícil como possamos pensar. Vale
a pena tentar. Que mais não seja,
pelos nossos filhos e netos.
Sonhar e acreditar que este ano
o Pai Natal vai ouvir os nossos
pedidos e colocá-los na chaminé
de cada um de nós, seja nas cidades, nas vilas ou aldeias.
O meu pedido está feito e permitam-me que o partilhe convosco, que fazem o favor de estar a
ler estas linhas que vos escrevo:
Que seja possível concretizar
todos os vossos sonhos e desejos.
OS VOTOS DE UM SANTO
NATAL!
10 Mação
Feira dos Santos
A recente eliminação do
feriado nacional do dia de
todos os Santos (1 de Novembro), fez com que a tradicional Feira dos Santos de
Mação fosse transferida para
o domingo seguinte, dia 3 de
Novembro.
Ponto de encontro de amigos e velhos conhecidos,
a Feira dos Santos Mação
de 2013 juntou muita gente, tanto para vender como
para comprar, não obstante
a alteração já referida.
Vindas de todas as povoações, tanto do concelho de
Mação, como dos limítrofes,
as pessoas procuram tradicionalmente bens da época:
castanhas, nozes, feijão e
grão (havia com fartura tanto em variedades, como em quantidades).
Como a apanha da azeitona está aí à porta, houve também a preocupação de verificar se faltam ou é preciso substituir panos ou outros
utensílios em que esta feira costuma ser farta.
Os muito apreciados presuntos e enchidos do concelho não podiam
faltar e estavam fortemente representados. Os bolos tradicionais da
época (bolos dos Santos) havia para todos os gostos e paladares.
Vencedor do Concurso
de Curtas de Vila de
Rei já foi definido
O “Concurso de Curtas-metragens”, organizado pela Biblioteca Municipal José Cardoso
Pires e que teve este ano a sua
quinta edição, tem já definido o
seu vencedor.
Pedro Manuel Joaquim venceu o concurso através da sua
curta “Histórias”. Na sinopse,
o autor define o trabalho como
“Uma história sobre as lendas
de Vila de Rei, as suas gentes e
as suas maravilhas.”
O júri do concurso decidiu ain-
Jornal VILA
* Coordenação: António Maia
da atribuir uma Menção Honrosa a André Farinha, com o trabalho “Adapta-te”.
O Concurso de Curtas de Vila
de Rei pretende estimular as
capacidades de expressão e de
criatividade através do trabalho
em vídeo, reforçando desta forma as potencialidades criativas
dos participantes.
Os interessados poderão visualizar o trabalho premiado em
www.cm-viladerei.pt.
Freguesia de S. João do Pêso
(Vila de Rei)
deseja Bom Natal
Rua Manuel Farinha Portela, 6110-055, S.João do Pêso
Tel/Fax: 274 866 789
www.jf-sjpeso.com - email: [email protected]
de
REI
Dezembro 2013
Parabéns às associações
do Pereiro e da Aboboreira
Uma boa parte das atividades desenvolvidas no concelho de Mação são levadas a efeito pelas suas
associações. Na verdade, isso ficou provado uma vez mais no passado fim-de-semana:
No Pereiro:
- Magusto do São Martinho
No final da tarde do passado sábado, dia 2 de Novembro, a Associação Desportiva e Cultural do Pereiro
de Mação levou a efeito o seu tradicional Magusto do
São Martinho. Castanhas vinho e água-pé estiveram à
disposição dos presentes, uma oferta desta associação.
O salão de festas encheu-se e esteve muito animado
com toda a gente a conviver e confraternizar, saboreando as quentes e boas…o vinho e a água-pé…
- Crianças pedem os bolinhos
No dia seguinte (domingo), logo pela manhã, as
crianças da aldeia do Pereiro agarraram nas bolsas previamente preparadas para o efeito e…toca a reunir e…
pedir os bolinhos.
“…bolinhos, bolinhos em louvor dos santinhos…”
era a frase repetida porta a porta, cumprindo uma tradição que se perde no tempo…
É curioso verificar que, em cada ano que passa, o número de crianças que se junta para pedir os bolinhos
dos Santos tem aumentado, garantia de que a tradição
tão cedo não se vai perder.
Em Aboboreira:
A Associação Cultural e Recreativa de Aboboreira organizou no passado dia 2 de Novembro uma noite de confraternização:
Migas acompanhadas de bacalhau assado ou entrecosto grelhado (à
vontade do freguês) foi o prato servido. O salão da associação encheu-se
de apreciadores para saborear as belas migas bem da tradição da Aboboreira.
A noite terminou com um baile abrilhantado por Graciano Ricardo.
ETPS visita Unidades
Hoteleiras na Serra da Estrela
Os alunos do 2º ano do Curso
Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural da Escola
Tecnológica e Profissional de Sertã deslocaram se no passado dia
15 de Novembro, no âmbito de
uma visita de estudo, aos Hotéis
Varanda Dos Carquejais e Serra
da Estrela, pertencentes ao Grupo Turistrela.
Esta iniciativa foi promovida
no âmbito do protocolo estabelecido entre a Escola Tecnológica
e Profissional de Sertã e o Grupo
Turistrela, que vai permitir um
período em formação em contexto de trabalho, a realizar no mês
de Janeiro, período de grande
taxa de ocupação por parte dos
hotéis visitados.
Com o objectivo de dar a conhecer os vários sectores de atuação deste grupo de renome, os
alunos visitaram os vários pontos de trabalho deste grupo, e
que em Janeiro poderão ter contacto directo, enquanto do seu
período em formação em contexto de trabalho (estágio). Durante este período, os alunos irão
cimentar conhecimentos teóricos
nas estâncias do grupo, podendo
ter contacto com as áreas da restauração, recepção e animação
turística. Neste sentido, foi ainda
possível visitar a Estância de Ski
pertencente ao grupo, onde os
alunos poderão ter também contacto durante o mês de Janeiro.A
visita incluiu ainda a ida ao Cen-
tro de Interpretação da Serra da
Estrela, onde foi possível averiguar os recursos naturais existentes ao longo de todo o Parque
Natural da Serra da Estrela.
Fica o agradecimento especial
a Junta de Freguesia de Sertã,
que gentilmente disponibilizou o
transporte para a realização desta
visita.
Jornal VILA
de
Comunidades 11
REI
Dezembro 2013
Minha vida na mala
Proposta para as Celebrações comemorativas dos Emigrantes
António Justo
[email protected]
www.antonio-justo.eu
Uma organização de exposições
sob o título “MINHA VIDA NA
MALA”, no âmbito de celebrações
comemorativas dos emigrantes
portugueses, poderia tornar-se
num factor de promoção e revitalização de associações e iniciativas
nobilitadoras da presença portuguesa.
O objectivo principal do projecto seria focar o itinerário e o
papel da vida migrante; celebrar
a presença dos portugueses nos
diferentes países e motivar a nova
geração de emigrantes a desenvolver o associativismo e o portuguesismo universalista. Criar recursos
lusos de apoio e fomentar sinergias entre associações e as mais
variegadas instituições. Contribuir
para espalhar a festa portuguesa.
Conteúdo do projecto: Num
trabalho de rede de consulados,
missões, associações, artistas, professores, assistentes sociais e multiplicadores culturais, activar entre
os emigrantes iniciativas concretas
viradas para diferentes públicos.
Um apoio financeiro poderia
provir do MNE, União Europeia,
bancos, etc.
Resultados a esperar: celebração da emigração, fortalecimento
da consciência migrante, intercomunicação e fortalecimento operacional das associações e inclusão
das mais variadas personalidades
em actividades das associações.
Fortalecer a consciência dos emigrantes.
A coordenação poderia ser feita
pela Secretaria de Estado para as
Comunidades, Instituto Camões,
consulados, missões, alguma universidade, associações e possíveis
parcerias sob um comité ad hoc.
O projecto poderia constituir
uma oportunidade para reflectir
sobre a identidade portuguesa e
possibilitar a objectivação de histórias de famílias que partem e
que ficam.
Cada pessoa ou família envolvida no projecto poderia apresentar
uma mala, a ser exposta e elaborada com materiais, imagens, objectos, documentos, lembranças,
tudo relacionado com uma vida
entre paragens e em que a mala
se tornou símbolo de vida e companheira. Trata-se de conhecer e
divulgar, também com postais,
cartas, músicas, etc., o contributo
da emigração em termos geográficos e sociológicos valorizadores
Fundação Garcia acolhe cidadãos portadores de
deficiência e cria dez novos postos de trabalho
do nosso povo e das nossas terras.
Nas associações ou iniciativas seria importante envolver artistas a
apoiar a elaboração das malas.
Naturalmente que um tal projecto poderia assumir proporções
regionais, nacionais ou mesmo
internacionais. A estender-se o
projecto a Portugal (por exemplo
ligação com a festa migrante) implicaria que as repartições da cultura das Câmaras, bancos, alguma
faculdade universitária e os meios
de comunicação social se tornassem, possivelmente, promotores
do projecto. Este projecto, depois
de realizado nos diferentes locais,
poderia tornar-se depois numa exposição itinerante.
Não há família nenhuma em
Portugal sem experiência migrante. A migração marca a paisagem
e a alma de Portugal. É uma constante característica de organização
da vida familiar portuguesa e do
seu Estado. A emigração é, na realidade, uma das cinco quinas que
marcam o país.
Este é um contributo para um
“Brain” de ideias que poderia
preparar um projecto a ser assumido pelo Senhor Secretário de
Estado Dr. José Cesário e pelos
deputados, conselheiros da emigração e outras parcerias.
Fica aqui a ideia e o apelo!
Supermercado S. Miguel
- Recordamos momento crucial A Fundação Garcia, residência
para cidadãos portadores de deficiência, entrou em funcionamento
na manhã do dia 4 de Fevereiro,
numa cerimónia que contou com
a presença do Director regional
da Segurança Social de Castelo
Branco, Dr.º Melo Bernardo, da
Presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei, Irene Barata, e da
edificadora da Fundação, Fernanda Garcia.
Este novo edifício era uma pretensão já antiga da Autarquia, que
vem, desta forma, completar o
trabalho desenvolvido pelo Centro de Actividades Ocupacionais
de Vila de Rei, que continuará a
funcionar e a prestar os melhores
cuidados às pessoas portadoras
de deficiência durante o dia.
O director da Segurança Social
do distrito, Dr.º Melo Bernardo, re-
Rua Capitão Isidro António Gaio, Frac. D
6110-183 Vila de Rei
Tel: 274 898 167
Churrasqueira Central
alçou “a importância das obras viradas para a solidariedade social,
quer a nível da ajuda prestada à
comunidade para onde está vocacionada, quer na criação de novos
empregos, sendo que as instituições de solidariedade social são
já um dos maiores empregadores
em todo o distrito.”
Irene Barata, Presidente da Autarquia Vilarregense naquele momento, agradeceu “todo o esforço
e toda a dedicação da D.ª Fernanda Garcia para que este projecto se
pudesse concretizar, oferecendo
um lar digno para pessoas portadores de deficiência. O edifício da
Fundação Garcia tem capacidade
para dezoito utentes, albergando
na abertura oito.
Na abertura foram criados, dez
novos postos de trabalho, sendo
que este número poderá aumentar, consoante as necessidades.
Nunes & Gaspar, Lda
Largo da Devesa, 6110-208 Vila de Rei
Tf: 274 898 565 - Tlm: 960 097 654
Desejamos bom Natal a todos os Amigos
12 Economia
* Coordenador: António Graça
Visto do centro
E, a montanha pariu…um guião
Jornal VILA
de
REI
Dezembro 2013
A Junta de Vila de Rei
deseja Feliz NATAL
Eng.º António Graça
Em Fevereiro do corrente ano,
foi anunciada, pelo primeiroministro, a elaboração de um documento de carácter estratégico,
ao qual se convencionou chamar
“Guião para a reforma do Estado”, tarefa da qual foi incumbido
o vice-primeiro ministro, Dr Paulo Portas.
Nove meses(9) depois, e, após
vários adiamentos, o vice-primeiro ministro, com a sua habitual
encenação e pompa circunstanciais, desvendou à expectante
nação o conteúdo do referido documento.
Lendo o mesmo com a merecida atenção , apodera-se de nós
um sentimento de frustração,
pois resume-se a obra a um conjunto de lugares comuns, pomposamente adjectivados e de
frases feitas de teor meramente
propagandístico, não se vislumbrando para além do; vamos fazer
isto e aquilo, o como e quando vai
ser feito, mais parecendo um manifesto eleitoral dos partidos da
coligação.
Francamente Dr. Portas, eu teria vergonha de, ao fim de nove
meses, e, com a corte de assessores, que decerto o rodeiam, apresentar um trabalho tão vago, diria
mesmo pobre, aos portugueses.
Dir-se-á que é um trabalho intenso, pois até ocupa 112 páginas.
Verdade, mas isso foi conseguido
à custa do aumento do corpo da
letra e do espaçamento entre linhas.
Algumas das medidas enunciadas nem sequer têm hipóteses de
serem executadas nos próximos
anos, como seja o caso da forma-
ção da comissão para a reforma
da Segurança Social que apenas
será efectiva quando o país registe um crescimento do PIB superior a 2%. Se o Sr. vice-primeiroministro entendesse um pouco da
economia real, e não fosse nas falácias dos seus colegas, perceberia que esta medida só se poderá
concretizar daqui a muitos anos,
quando ele já estiver na reforma,
e, talvez, felizmente para os portugueses, quando tivermos um
governo capaz de orientar correctamente o país.
Uma reforma séria do estado,
vai muito para além de um conjunto de ideias dispersas, ou de
exigências feitas por um grupo
de contabilistas estrangeiros, de
passagem por Lisboa, antes pelo
contrário, ela tem de se orientar
pela necessidade de aumentar coerentemente a eficiência e a produtividade do estado bem como
a sua proximidade dos cidadãos,
sendo que o actual governo não
tem legitimidade, e, muito menos, credibilidade para a fazer
unilateralmente .
O estado existe para servir os
cidadãos (todos) e não para se
servir deles.
Por esse motivo, e porque,
como disse o Sr. Dr. Portas “ reformar não é cortar”, uma reforma deste género deverá ser iniciada definindo qual o papel que se
pretende que o estado desempenhe na sociedade, o que permitirá
definir a sua orgânica de base, um
organigrama à volta do qual se
definirá a estrutura funcional do
estado; número de ministérios,
secretarias de estado, direcções
gerais, etc.
Pela importância desta primeira fase, ela deverá merecer um
consenso alargado aos partidos
do chamado “arco da governabilidade” a fim de evitar o repetido
“concurso” O Governo com menos governantes, levado a cabo
após cada mudança de governo,
que, com as frequentes alterações
de ministérios e estruturas governamentais subjacentes, se traduz
num aumento da ineficiência da
Administração Pública, e em elevados prejuízos para os dinheiros
públicos, logo, para nós contribuintes.
Relativamente ao consenso indicado para levar a cabo esta reforma, é de estranhar a posição
do PS ao recusar liminarmente
discutir o assunto com a maioria
governamental.
Ao fazê-lo, o partido socialista
está a assumir uma postura de
cobardia política ao demitir-se do
seu papel de oposição e ao trair
a confiança que os seus eleitores
nele depositaram.
Seria muito mais interessante e proveitoso para o país que,
pelo menos o principal partido
da oposição, dada a importância
de uma necessária reforma do
estado português, participasse,
obviamente, com um espírito critico mas construtivo, apontando
os erros e apresentando as suas
alternativas.
Até à data, parece que isso não
vai acontecer, demonstrando a
fraca qualidade dos interventores
políticos que temos.
Até breve.
Economia
Nota Prévia
Ao receber o distinto convite
do Director do Jornal de Vila de
Rei, para coordenar as matérias
de economia do mesmo, não
hesitei em aceitar, por diversos
motivos, de entre os quais me
permito destacar os seguintes:
A orientação editorial que
Paulino Fernandes imprime às
publicações que dirige, ou dirigiu, rege-se pela total independência, pluralismo e liberdade
de criação de todos os que com
ele colaboram.
A Imprensa Regional é um
contributo fundamental para a
afirmação das comunidades em
que se integra.
A Economia é, hoje em dia, o
polo em torno do qual, para o
bem e para o mal, se orienta a
vida das nações.
Práticamente, todas as grandes decisões são tomadas em
função de critérios de eficiência económica, o que poderá
ocasionar, a médio prazo, o fim
das sociedades democráticas,
tais como as conhecemos actualmente.
No caso de Portugal, a economia tornou-se quase num paradigma da sobrevivência nacional, razão pela qual entendo ser
a minha colaboração no Jornal a
materialização da minha consciência cívica.
Dada a liberdade de criação,
facultada pelo Director do Jornal, e, uma vez que não tenho
qualquer tipo de dependência
de forças políticas ou interesses
económicos, exporei a minha
opinião sobre os assuntos que
entender por convenientes, sem
me sentir com o dever de agradar a quem quer que seja, nem
a preocupação de ser politicamente correcto, designação que
acho ser uma versão enfeitada
de hipocrisia.
Pelas mesmas razões, as criticas e observações que os leitores
entendam por bem fazer, serão
sempre bem-vindas e terão sempre resposta.
Finalmente, mas não em último lugar, Vila de Rei faz parte
da minha vivência, quer pelas
inúmeras escalas e estadias, mas
também por laços familiares que
me ligam a esta terra.
Bem hajam
António Graça
Rua Dr. Germano Neves Silva, 5, 6110-219 Vila de Rei
Tf: 274 898 457/334 - Fax: 274 898 335
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Restaurante “ O COBRA” - desde 1948.
Rua S. João de Deus, 34/36, 6110-211 Vila de Rei
GPS: N39º 40’ 33.56”/W8º8’ 44.10
www.restauranteocobra.com
email: [email protected]
Tf: 274 898 444 - Tlm: 962 652 695/967 343 262
Quiosque Eurosol Cafetaria
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Tf e Fax:(00351)274 898 102
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Desejamos um excelente Natal aos nossos Clientes e Amigos
Jornal VILA
de
REI
* Coordenador, Joaquim Vitorino
Dezembro 2013
Refletir o passado
Cultura 13
Os portugueses e
a leitura...
Joaquim Vitorino
Recentemente os Cristãos lembraram São Francisco Xavier 1506
- 1552, a sua morte terá ocorrido
na madrugada de 3 de dezembro
desse longínquo dia de 1552 e já
em território chinês, na presença
de dois nativos convertidos ao
Cristianismo. Este Homem que
nasceu em Pamplona no Castelo Xavier em Espanha no ano de
1506, já adulto foi estudar para
Paris onde conheceu um outro
estudante cuja influência viria a
mudar o rumo da sua vida. Esse
extraordinário Homem também
ele originário de Espanha, era São
Ignácio de Loyola, que iria ser o
mentor missionário de Francisco
Xavier; Ignácio ofereceu uma Cruz
a Francisco que este nunca mais a
largou até ao dia de Sua morte em
1552 tinha 46 anos. Francisco Xavier andou no Apostolado apenas
11 anos; todavia não creio que alguém naquela época tenha levado
tão longe o símbolo da Cruz, em
tão pouco tempo como Ele o fez;
quando D. João III o chamou a
Lisboa, era suposto ter ficado por
aqui; mas Francisco Xavier insistiu em ir em missão para a India,
e o Rei de Portugal não o contrariou. Chegaria a Goa em Maio de
1542 na companhia de Francisco
Mansilhas; antes de aprender as
línguas nativas ocupou o seu tempo com os portugueses que começavam a chegar a Goa. Francisco
Xavier deixou a sua forte presença
na India, antes de rumar ao Japão;
este último país do “Sol Nascente”
era uma meta que tinha impôsto a
si próprio, depois seguiria para a
China onde viria a Falecer; Francisco nunca mais voltou a Navarra. Gregório XV canonizou no
mesmo dia Ignácio de Loyola e
Francisco Xavier, no longíquo dia
12 de março de 1622, 70 anos depois da morte de Francisco Xavier,
já reinava em Portugal Filipe III de
Espanha. Estes dois Homens agora Santos a partir de 1622, foram
um grande exemplo na época mas
também nos nossos dias; Santo
Ignácio era um militar de origem
fidalga orfão de pai e mãe; ainda
muito jovem recusou a vida abastada que tinha, para se dedicar a
uma causa mais nobre. É dele a famosa frase DO QUE SERVE A UM
HOMEM GANHAR O MUNDO
INTEIRO SE PERDER A SÍ MESMO. Seria muito injusto da minha
parte se não mencionasse neste
meu artigo D. João III de Portugal;
como todos sabemos, era filho de
D. Manul I e de Maria de Aragão,
esta filha de Isabel de Castela e de
Fernando de Aragão, os famosos
Reis Católicos; portanto D. João III
tinha uma forte ascendência espanhola. Este nosso Rei foi severamente marcado pela infelicidade;
morreram todos os seus 10 filhos
e no entanto este Homem, nunca
foi abandonado pela Fé; perdeu
no seu reinado muitas Praças e
Feitorias para além dos filhos, mas
manteve sempre a Fé em Cristo;
por fim e já depois da sua morte
veio a tragédia maior; o seu neto
Sebastião viria a morrer na Batalha de Alcácer-Quibir a 4 de agosto de 1578 tinha 24 anos. Por falta
de sucessão os Filipes de Espanha
reinaram em Portugal 60 anos. O
exemplo de São Francisco Xavier,
que deixou o Seu Nome e o de
Portugal, pelas distantes paragens da India Japão e China, não
é de certeza um caso isolado; outros o fizeram na clandestinidade
com receio de represálias; ainda
recentemente no segundo conflito
mundial, o Consul de Portugal em
Bordéus Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de Judeus
de irem parar aos fornos de Auschwitz e Treblinka; este Homem
corajoso de Elevada Estatura moral e sentido humanitário, viria a
morrer na mais ínfima pobreza;
este Diplomata arriscou tudo o
que tinha, até a própria vida em
benefício de outros que nem conhecia. Portugal foi o primeiro
país a abolir a pena de morte e a
escravatura, e a levar a civilização Ocidental e o Cristianismol à
Ásia; mas esquecemos muitas das
lições que o nosso passado nos
deu; nós não podemos hipotecar
o legado que os nossos Santos e
Mártires nos deixaram; e também
o sofrimento de todos aqueles que
durante 500 anos foram forçados
a partir, para perservar o nosso
património Cultural acumulado
ao longo da nossa História; foram
milhões, alguns bastante jovens
que não mais regressaram. Não
existe um único país, que tenha
algum futuro se não honrar o seu
passado; também não podemos
viver só à sombra do que fomos;
é que nos dias de hoje o patriotismo não abunda muito por aqui.
Alguns dos Santos que veneramos; como também Santo António que é Patrono de Lisboa, não
eram portugueses, Este nasceu
em Pádua Itália; aquele país sempre foi uma terra de Santos; não
podemos esquecer que houve um
período de quase 500 anos, que
os Papas foram sempre Italianos;
sem qualquer sentimentalismo
romântico da minha parte, a era
que os portugueses apelidaram de
quinhentista foi a mais relevante
da existência humana; 1500 anos
depois do Nascimento de Cristo,
instalou-se o “fogo da Fé em Portugal Espanha e Itália”, mentes
brilhantes despertaram em todas
as areas do conhecimento; Homens com grande ambição, mas
dotados de impressionante sentido patriótico e humanitário, catapultaram estes três países latinos
para a irreversível posteridade;
houve um intenso intercâmbio
entre Santos e navegadores, Portugal estava no topo na arte de
marejar; Fernando de Magalhães
e Cristóvão Colombo eram portugueses, duvido que este último
alguma vez tenha estado em Itália,
logo não podia ter nascido naquele país; eles levaram para Espanha dezenas de outros excelentes
navegadores, que iriam protogonizar a mais incrível epopea que
para a época, era de longe muito
superior do que a nossa chegada à
lua. Estes Homens constituiram a
mais “luxuosa” emigração na História dos povos e do mundo. Portugal possuia na época a mais alta
tecnologia militar e de navegação,
os portugueses nunca subjugaram
outros povos pela força, eramos e
somos um povo Cristão, diplomata e também aventureiro, que em
nada se assemelha com a barbaridade que se vivia em alguns países
do norte, que agora nos querem
seus subservientes pelo dinheiro.
Portugal tem-se mantido ao longo dos seus 869 anos de existência dentro das mesmas fronteiras,
caso único em todo o mundo; pelo
seu passado, Portugal não recebe
lições de ninguém, porque nada
deve para além de dinheiro; e este
não tem rosto por isso não pode
julgar um país, muito menos o
nosso; o passado de Portugal não
pode ser beliscado por um punhado de euros; a ganância de alguns
tem sido quase levada ao extremo;
pergunto a esses países, qual foi o
legado que nos trazem do passado e dos tempos recentes; é triste
e lamentável a impressionante
falta de memória que esta gente
tem. Termino com o extraordinário pensamento que nos deixou o
Homem que lançou São Francisco
Xavier no campo do missionarismo; São Ignácio de Loyola disse;
DO QUE SERVE A UM HOMEM
GANHAR O MUNDO INTEIRO
SE PERDER A SI MESMO.
Os portugueses são dos cidadãos da União Europeia com menores taxas de participação em
atividades culturais e Portugal é o
país onde há maior falta de interesse pela leitura, releva um inquérito
Eurobarómetro hoje divulgado.
Segundo este inquérito da Comissão Europeia sobre acesso à
cultura e participação cultural, o
primeiro nesta área desde 2007,
no ano passado apenas 38% dos
cidadãos da União Europeia realizaram alguma atividade cultural,
sendo que apenas o cinema manteve os níveis de adesão.
Em termos de frequência na
participação em atividades culturais, como ler ou visitar museus,
os países nórdicos revelam os melhores resultados: Na Suécia, 43%
dos cidadãos descrevem a sua taxa
de participação como elevada ou
muito elevada, seguindo-se a Dinamarca (36%) e os Países Baixos
(34%).
Este Eurobarómetro revela que
49% dos portugueses aponta a
falta de interesse como razão para
não ler livros, sendo que 35% dos
portugueses dizem não ter ido a
concertos no último ano por falta
de dinheiro.
O inquérito indica que assistir/
ouvir programas na televisão/
rádio são as actividades culturais
mais comuns na União Europeia
(72% pelo menos uma vez nos últimos 12 meses).
A ópera, o ‘ballet’ ou os espectáculos de dança são as escolhas
menos habituais entre os cidadãos
europeus (apenas 18% no último
ano).
Este inquérito, para o qual foram
entrevistadas cerca de 27 mil pessoas no espaço europeu, coincide
com a abertura do Fórum Europeu de Cultura, em Bruxelas, que
reúne cerca de 1.200 agentes culturais e responsáveis políticos, nas
vésperas de ser adoptado o novo
programa “Europa Criativa”, da
Comissão Europeia.
A nossa sugestão de Natal
- Padeira de Aljubarrota Uma Obra Notável da escritora
Maria João Lopo de Carvalho, que
nos transporta até aos primórdios
da Nacionalidade. Esta narrativa
inteligentemente trazida aos dias
de hoje, obriga-nos a uma inevitável reflecção: em 1385 foi o povo
que decidiu o seu destino, e que a
Padeira de Aljubarrota tão bem simboliza!.. 628 anos depois a Nação
Portuguesa encontra-se numa encruzilhada semelhante, só que falta
aos portugueses de hoje, a coragem
e o patriotismo que não herdamos do passado. Aqui fica a nossa
sugestão para presentes de Natal.
J. Vitorino
14
Jornal VILA
de
REI
Dezembro 2013
VII Concurso de Presépios
de Vila de Rei
A Biblioteca Municipal de Vila
de Rei organiza a sétima edição
do “Concurso de Presépios”, que
volta este ano a contar com duas
categorias distintas: Presépios Tradicionais e Presépios de Montra.
O principal objectivo do concurso é recuperar as antigas tradições
natalícias e revitalizar o simbolismo dos presépios, incentivando
a sua construção com recurso a
materiais recicláveis e matériasprimas tipicamente regionais.
A categoria de Presépios Tradicionais é aberta à participação
de particulares, associações, instituições e estabelecimentos de
ensino, a título individual ou em
grupo, apelando à expressão artística e criativa de cada um.
À semelhança do ano anterior, o
VII Concurso de Presépios estará
também aberto à participação dos
estabelecimentos comerciais do
Concelho de Vila de Rei, através da
categoria de Presépios de Montra.
Todos os interessados em participar deverão efectuar a sua inscrição entre os dias 18 e 22 de Novembro, mediante preenchimento
da respectiva Ficha de Inscrição
(que pode ser retirada da página
da Internet – (www.cm-viladerei.
pt) e entregue na Recepção Geral
da Câmara Municipal de Vila de
Rei ou na Biblioteca Municipal
José Cardoso Pires, ou ainda via
postal, com Aviso de Recepção e
carimbo dos CTT até à data limite
do período de inscrições.
Os presépios inscritos no VII
CONCURSO DE PRESÉPIOS,
na categoria de Presépios Tradicionais, ficarão depois expostos
O Município de Vila de Rei e a DRAPC – Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Centro estabeleceram uma parceria que
permitirá que um técnico desta instituição se desloque a Vila de Rei
para prestar todo o tipo de esclarecimentos aos agricultores Vilarregenses.
A Câmara Municipal de Vila de Rei irá disponibilizar o local para
a realização desta iniciativa, que terá lugar no Edifício dos Paços do
Concelho, junto à Recepção Geral.
A iniciativa será realizada todas quintas-feiras, pela manhã, com
início a 21 de Novembro.
Os agricultores Vilarregenses terão assim a oportunidade de esclarecer, por exemplo, questões relacionadas com a obtenção de
subsídios agrícolas, de formação profissional na área ou com licenciamentos e legislação do sector.
A Freguesia da FUNDADA
deseja um Bom Natal
na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, entre 2 de Dezembro
de 2013 e 6 de Janeiro de 2014.
Os três presépios mais votados
pelo público e por um júri nomeado para o efeito, em cada uma
das categorias, serão premiados
com 100€ para o primeiro classi-
ficado, 75€ para o segundo e 50€
para a terceira posição.
Assumindo as tradições como a
maior riqueza de cada terra, o Município volta a apostar neste evento que
espera ter, pelo menos, tão boa adesão
quanto a das edições anteriores.
Direcção da Villa d’el Rei Tuna
reeleita para novo mandato
- Tiago Santos Preside à TUNA -
A Villa d’el Rei Tuna realizou, no
passado dia 2 de Novembro, uma
Assembleia Geral Ordinária onde
foram eleitos os Órgãos Sociais da
Associação para o próximo ano.
Tiago Santos, enquanto Presidente, Rita Laranjeira, como Secretária, e Andreia Salavisa, como
Tesoureira, foram reeleitos para
um novo mandato à frente da Direcção da Villa d’el Rei Tuna. David Domingos e Filipa Gomes são
os novos vogais de Direcção.
A mesa de Assembleia Geral é
agora composta por Carla Mendes, Presidente, Miguel Silva,
Vice-Presidente, e Marta Martins,
como Secretária, enquanto que o
Conselho Fiscal continuará a ser
presidido por André Luís, com
Bruno Alves e Helena Murade
como Secretários.
O Presidente reeleito, Tiago
Santos, afirma que “o enorme
sucesso obtido no 15º Tunicoto –
Encontro de Tunas de Vila de Rei,
bem como a entrada de onze no-
Município de Vila
de Rei e DRAPC em
apoio a agricultores
Vilarregenses
email: [email protected]
Tel: 274 891 410 - Telm: 918 843 630
Onde pode encontrar o seu jornal
. Tertúlia,
Papelaria,
Cafetaria, Lda
Rua Dr. António
Ponces de Carvalho,
6110-27 Vila de Rei
Telefone: 274 898 344
Agente do Jornal de
Vila de Rei
Outros locais:
S.João do Peso
. Café S. João
Largo da Igreja
6610-055 S. João do Peso
Fundada
vos elementos para a Villa d’el Rei
Tuna, deu à Direcção a motivação
necessária para um novo mandato. Para o novo ano, continuaremos a postar na divulgação da
cultura estudantil em Vila de Rei
e a levar o nosso nome e o nome
do nosso Concelho a diversos
pontos do País.”
A Villa d’el Rei Tuna preparase agora para, a 21 de Dezembro,
cumprir a tradição e realizar actuações nos Lares e IPSSs do Concelho, levando alegria e espírito
natalício aos Vilarregenses mais
idosos.
. Café Barata
Lgo Sta Margarida
6110-016 Fundada
Em todas as Juntas de Freguesia do Concelho, Câmara, outros
cafés, Casa do Benfica, etc.
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Jornal VILA
de
15
REI
Dezembro 2013
Primeiro exoplaneta com composição
semelhante à da Terra
. Astronomia e Astrofísica .
Com dados combinados do espectrógrafo HARPS-N e do telescópio espacial Kepler (NASA), uma
equipa internacional, da qual faz
parte Pedro Figueira, do Centro de
Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), conseguiu determinar a
massa e o diâmetro do exoplaneta
Kepler-78b.
Esses dados apontam para um
planeta com 1,16 vezes o diâmetro
e 1,86 vezes a massa da Terra, tendo
por isso uma densidade de 5,57 g/
cm3. Com estas características, os
modelos existentes para a estrutura
dos planetas apontam para que o
Kepler-78b seja rochoso, e com um
núcleo de ferro relativamente grande, que pode corresponder até 40%
da sua massa total.
Segundo Pedro Figueira, “este
planeta é aquele que, pela sua massa e dimensão, mais se aproxima
do nosso. Para o detetar, tivemos
de usar estratégias de observação
inteligentes, para tirar o máximo
proveito do HARPS-N, e fazer uma
cuidada análise dos dados. Ao fazêla, chegámos a um resultado que é
o melhor cartão-de-visita que se poderia esperar deste espectrógrafo.”
Hoje sabemos que mais de metade das estrelas semelhantes ao Sol
têm no mínimo um planeta e pelo
menos um sexto dessas estrelas têm
planetas com diâmetros entre 0,75
e 1,25 vezes o diâmetro da Terra.
Neste trabalho a equipa investigou
a Kepler-78, uma estrela situada a
400 anos-luz, com cerca de 74% do
diâmetro do Sol. Quando observada pelo telescópio espacial Kepler,
apresentava um sinal compatível
com um trânsito de um planeta
com 1,16 raios terrestes, numa órbita com período de 8,5 horas e a uma
distância de apenas 0,0089 unidades
astronómicas (cerca de 43,5 vezes
mais próximo que Mercúrio está do
Sol), o que era considerado uma órbita impossível.
No entanto, utilizando apenas o
método dos trânsitos não é possível
obter informações acerca da massa,
nem sequer confirmar se os sinais
detetados correspondem de fato a
um planeta. São necessários dados
complementares de espectroscopia,
para que usando o método das velocidades radiais seja possível estimar
a massa do objeto, e assim confirmar a sua natureza planetária.
Aproveitando a instalação do
novo espectrógrafo HARPS-N, no
Telescopio Nazionale Galileo (TNG)
do Observatório de Roque de Los
Muchachos (La Palma, Espanha), a
equipa liderada por Francesco Pepe
(OAUG) iniciou uma campanha de
observação desta estrela, em maio
de 2013. Uma análise muito cuidaJornal
VILA DE REI
VILA DE REI
Onde comer
. Churrasqueira Central
Morada: Largo da Devesa, - 6110-208 Vila de Rei
Contactos: 960 097 654 / 274 898 565
Churrasqueira Central
. O Cantinho do Petisco
Morada: Estrada Nacional N.º 2, loja B,
6110-202 Vila de Rei
Contactos: 939 445 791 / 933 697 554
. Gastronomia do Centro Lda. Restaurante “ O COBRA”
Morada: Rua S.João de Deus nº 17, - 6110 – 211 Vila de Rei
Contactos: 274 898444 / 962652695
E-mail: [email protected]
Fig 1: Figura Artística da estrela Kepler-78, e do planeta Kepler-78b. Crédito: David
Aguilar (CfA)
planeta escaldante será destruído
pela força gravítica, que tem vindo
a reduzir o tamanho da sua órbita.
Segundo os modelos, a desintegração do planeta deverá ocorrer nos
próximos 3 mil milhões de anos.
Tendo em conta o seu curto período orbital, o Kepler-78b terá uma
temperatura à superfície entre os
1800ºC e os 3300ºC. Assim, apesar
de ser parecido com a Terra em dimensão e massa, deverá ser mais
semelhante ao mítico planeta Vulcano, que em tempos se julgou orbitar
o Sol, mais próximo da nossa estrela
que Mercúrio.
dosa dos dados revelou a presença
do planeta, com raio compreendido
entre 1,084 e 1,332 raios da Terra, e
massa compreendida entre 1,61 e
2,24 massas terrestes.
Para Pedro Figueira, “não foi fácil
extrair dos dados a confirmação que
o sinal encontrado pelo Kepler era
devido a um planeta. Só depois de
vários meses de trabalho conseguimos identificar o sinal do planeta.
A sua confirmação é um testemunho claríssimo do elevado nível da
astronomia planetária atual e do
impressionante progresso feito nos
últimos anos”.
O planeta Kepler-78b é um desafio para os astrónomos, pois não
deveria ter uma órbita tão próxima
da sua estrela. Eventualmente, este
* Ricardo Cardoso Reis (CAUP)
- Acordo com Pograma Ciência
Viva
Cupão de Assinatura
Jornal
q Nacional
q Europa
VILA DE REI
15,00€
25,00€
q Apoio
(valor livre)
Nome.................................................................................................
. Quinta do Museu das Aldeias - Restaurante Bar “O Eléctrico”
Morada: Rua da Chã, Relva, - 6110-150 Vila de Rei
Contactos: 274891326 / 969858138 / [email protected]
Site: http://museudasaldeias.no.sapo.pt
O Restaurante-Bar “O Eléctrico” é um velho eléctrico de Lisboa,
pronto a proporcionar uma viagem não habitual... onde fazem
honras os deliciosos pratos regionais confeccionados pela esposa
de Aniceto, Edite Domingos Nunes.
ENCERRA : Segunda-feira
. Restaurante Paraíso do Zêzere
Morada: Largo do Zêzere, Zaboeira, - 6110 -126 Vila de Rei
Contactos: Telf/Fax: 274898688
. Toca do Coelho
Morada: Estrada Principal, Estevais; - 6110-126 Vila de Rei
Contactos: 274 898 681
O Sábado é o nosso dia de descanso semanal.
Onde ficar
Albergaria Dom Dinis
Morada: Rua Dr. Eduardo Castro - 6110-218 Vila de Rei
Contactos: Tel.: 274 898 066 / Fax: 274 898 024
[email protected][email protected]
Site: http://albergariadomdinis.com
A Velha Casa
Morada: Rua Trás-o-Muro, N.º 15, 6110-226 Vila de Rei
Contactos: 919 262 765
Site: www.avelhacasa.com
Casa da Ribeira
Morada: Água Formosa - Rua das Lajes, nº 2
Água Formosa - 6110-101 Vila de Rei
Contacto: 919 275 993
[email protected]
Renato Dias dos Santos
Site:www.aguaformosa.com
Morda....................................................................................................
Localidade..................................Código Postal .......... - .....................
Contr. nº. ......................................
Telefone ...................................
Data ......./............./...................
Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................
Quero pagar por: Numerário q
Cheque q para o endereço abaixo
Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643
para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643
Ass.....................................................................................................
___________________________________________________________
Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril
Telefone: (00351) 922 013 273
Casa da Laje
Casa com 2 quartos e duas casas de banho.
Sala com possibilidade para albergar + 2 crianças.
Cozinha em chão de xisto com aquecimento de piso radiante.
Tem frigorífico, fogão eléctrico, micro ondas e máquina de café.
O Abrigo
Morada: Largo da Capela, Trutas, 6110-156 Vila de Rei
Contacto: Eduardo Moura Lyon de Castro
274 898 642 / 962 783 634
Site: www.opalternativas.com
Ficha técnica
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes • Colaboradores: Eduardo Lyon de Castro, José Gaspar (Vila de Rei) Joaquim Vitorino, António Graça, Ivone Roque Luis Fernandes, Catarina
Fernandes, Manuela Marques, Tiago Santos, Serafim Marques, António Justo (Alemanha), Fernando Caldeira da Silva ( Moçambique e África Austral), Paulo Freitas do Amaral, António
d’Orey Capucho, António Moreira • Coordenadores de Páginas da Região: Castelo Branco: José Lagiosa. Mação: António Maia • Directores de Áreas Estratégicas: António Graça
(Economia), Joaquim Vitorino (Cultura e Ciência), Catarina Fernandes (Jurídico). • Propriedade: Paulino B. Fernandes, Rua Nove de Abril, 531, 1ºDto, 2765-543 S. Pedro do Estoril •
Administrador: Ivone Roque Luis Fernandes • Sede Redactorial: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6100 Oleiros – Telemóvel: (00351) 922 013 273 • email: [email protected] • Impressão: Coraze, Oliveira de Azemeis – Tiragem 3000 exemplares • Registo Legal: ERC nº 126 433
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Última Página
Jornal VILA
Ricardo Aires recebe 5ª Bandeira
de Município + Familiarmente
Responsável
Ricardo Aires, Presidente da
Câmara Municipal de Vila de Rei,
recebeu em mãos, no dia 6 de Novembro, no Auditório da sede da
Associação Nacional de Municípios, em Coimbra, a Bandeira de
“Município + Familiarmente Responsável”, que distingue Vila de
Rei pelo 5º ano consecutivo.
A distinção, atribuída pelo
Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis e que
pretende premiar as Autarquias
que desenvolvem uma eficaz política de apoio e ajuda às famílias
mais numerosas, foi, este ano,
concedida a 37 Municípios portugueses.
Vila de Rei foi ainda destacada
ao receber a Bandeira com palma,
premiando o seu desempenho
como “Município + Familiarmen-
te Responsável” por três ou mais
anos consecutivos.
A selecção das Autarquias premiadas tem em conta os mais diversos critérios, entre os quais o
apoio à maternidade e paternidade, apoio às famílias com necessidades especiais, serviços básicos,
habitação e urbanismo, educação
e formação, transportes, cultura,
desporto, lazer e tempo livre, relações institucionais, cooperação
e participação social.
Para Ricardo Aires, “esta distinção, alcançada pelo quinto ano
consecutivo, é um motivo de orgulho para a Autarquia de Vila de
Rei e vem confirmar a aposta feita
no âmbito das políticas de apoio
à família. Vila de Rei foi pioneira em várias medidas de apoio às
famílias do seu Concelho e, esta
de
REI
Dezembro 2013
Semáforo
Presidenciais
já começaram?
distinção, vem agora dar mais um
estímulo para que continuemos a
fazer mais e melhor neste campo
de acção.”
Provavelmente sim. As nossas fontes indicam que António D’Orey Capucho pode ser
candidato à Presidência da
República e Rui Rio avançar
para o Governo. O centro e a
direita teriam dois poderosos candidatos e ainda a forte
possibilidade de penetrar em
diferentes eleitorados dado o
prestígio das figuras em causa. Estejamos atentos.
O Jornal de Vila de Rei visitou Bombeiros
Recebidos pelo Presidente Emídio Mora e pelo CMDT Operacional João Carlos Serras Lopes,
foi possível uma visita detalhada
pela Corporação fundada em 17
de Fevereiro de 1968, Corporação
interveniente na região, dotada
de 20 viaturas operacionais com
destaque para o Auto Tanque de
grande capacidade, viatura de
desencarceramento, 4 viaturas
para fogo florestal, 2 de fogo urbano, 2 ambulâncias de socorro e
7 de transporte de doentes, 2 de
apoio e a viatura de comando.
Dotados 48 homens no quadro
activo e 17 de reserva, possuem
ainda 20 bombeiros em formação
que posteriormente vão juntarse ao quadro activo e quadro de
honra com 21 nomes.
Além do CMDT operacional já
referido, existe ainda o Adjunto
de Comando Sérgio Manuel Mateus Francisco e 2 oficiais graduados que completam a parte operacional. Foi perceptível a harmonia
e a organização reinantes, nota
que deve destacar. Consideram-
Presidente e CMDT dos Bombeiros
se fortemente apoiados pela Câmara Municipal.
Ficou acordado o contacto permanente entre a Instituição e o
Quartel
Jornal de Vila de Rei no futuro,
desejando agradecer a forma
amável como fomos recebidos.
Concelho Nacional da Liga de
Bombeiros Portugueses
Vila de Rei recebe dia 14 de Dezembro o Concelho Nacional da
Liga de Bombeiros, momento alto
para a corporação. A esta matéria que vamos cobrir, voltaremos
mais tarde.