CLIPPING SAúDE 13.12.2013
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CLIPPING SAúDE 13.12.2013
Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 08:28hs João Alberto Em Caruaru Eduardo Campos, João Lyra Neto e Antônio Figueira comandam, hoje, a inauguração da UPA Especialidade de Caruaru, um complexo de 4 mil metros quadrados, referência no atendimento médico e que vai se chamar Fernando Lyra. Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 07:47hs Estado perto de receber R$ 1 bi Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou empréstimo de US$ 400 milhões junto ao BID O Governo do Estado deu mais um passo no processo de aprovação do financiamento externo de US$ 400 milhões (quase R$ 1 bilhão) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Diferentemente dos bancos nacionais, o BID adota uma política de empréstimo baseada num conjunto de resultados e melhora de indicadores. A modalidade se chama Empréstimo para Políticas (PBL, na sigla em inglês). Na prática, o desembolso depende do compromisso de execução de metas nas áreas consideradas de destino dos recursos. Ou seja, não depende do andamento de uma obra ou de um conjunto de obras em específico. De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Frederico Amâncio, o destino do empréstimo terá uma ampla abrangência. Irá para áreas como infraestrutura rodoviária, educação, saúde, segurança e assistência social. O BID adota um nome extenso para a política: Consolidação do Equilíbrio Fiscal para Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Pernambuco. "O processo é longo", frisa o secretário. Mas a liberação agora está mais perto do que longe. As negociações começaram no fim do ano passado. A expectativa de Amâncio é de que a primeira parcela, no valor de US$ 200 milhões, seja liberada até o fim deste ano. Após aprovação da CAE, o destino da proposta é a mesa do Senado. Se aprovada, vai para autorização junto ao Ministério da Fazenda, para, em caso positivo, finalmente entrar na etapa de documentação e, por fim, seguir para assinatura de contrato. Essa é a primeira vez que Pernambuco capta um recurso junto ao BID, que não tem tradição de fazer grandes empréstimos a Estados brasileiros, diferentemente do Banco Mundial, que já concedeu crédito duas vezes a Pernambuco, numa política semelhante de vinculação a resultados e melhora de indicadores. Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:49hs Reginaldo Rossi passa por quimioterapia Artista foi diagnosticado com câncer no pulmão e está internado no Memorial São José. Ele está sedado, respirando com ajuda de aparelhos e fazendo hemodiálise Internado no Hospital Memorial São José, área central do Recife, desde o dia 27 de novembro, o cantor Reginaldo Rossi, 69 anos, deverá passar, hoje, pelo terceiro dia de quimioterapia e voltará ao ciclo de tratamento após 21 dias para tratar de um câncer no pulmão. Nos próximos dias, ele continua sendo submetido a sessões de hemodiálise diárias até que um dos rins, que está com funcionamento comprometido, volte à atividade. Ele está sob efeito de sedativos e respira com ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva. Em entrevista coletiva concedida ontem à tarde, médicos que o acompanham afirmaram que, apesar da melhora observada durante a manhã e o início da tarde, ele continua sendo considerado um paciente grave. Uma equipe de seis especialistas acompanha o cantor. O médico oncologista Iran Costa e o pneumologista Murilo Guimarães informaram que Rossi chegou ao hospital com infecção respiratória associada ao tumor e alteração de uma taxa que indica o mau funcionamento de um rim. “A idade avançada e a condição em que ele chegou são complicadores da recuperação. Mas, ao receber a notícia, ele se manteve otimista e aceitou com muita coragem e de forma serena o diagnóstico”, disse o pneumologista Murilo Guimarães. Segundo os médicos, a doença comprometeu o pulmão e a pleura, membrana que recobre esse órgão. “Esse tumor, do tipo pequenas células, é tratado exclusivamente pela quimioterapia. Apesar de ter capacidade metastática expansiva, é o que mais responde positivamente. Estamos esperançosos de que ele reaja bem. No entanto, não temos como prever a evolução da doença”, explicou o pneumologista Murilo Guimarães. O oncologista Iran Costa informou que o primeiro ciclo da quimioterapia teve início com a primeira aplicação na quarta-feira e se encerra hoje. O governador Eduardo Campos, que esteve no hospital acompanhado do secretário Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, disse que o Estado está à disposição da família. “Estamos na torcida, com orações e preces. Ele está lutando e sendo acompanhado por bons profissionais. Acreditamos que vai dar tudo certo”, comentou. Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 07:55hs Remédio genérico pode sair mais caro Genéricos foram criados para oferecer preços 35% menores, mas levantamento do JC encontrou produto quase 100% mais caro que o de marca Os medicamentos genéricos, em alguns casos, podem sair mais caros que os remédios "de marca", chamados tecnicamente de "referência". Um levantamento informal feito pelo JC em farmácias do Centro da Cidade ontem apontou, pelo menos, três casos. O Roxflan, da Merck, por exemplo, utilizado no tratamento de hipertensão, custava R$ 12 em um estabelecimento. No mesmo local, o genérico, com a substância ativa besilato de amlodipina, saia por R$ 23,90. Uma diferença de quase 100%. O programa de medicamentos genéricos no Brasil foi criado em 1999 e tinha como principal objetivo fornecer aos consumidores opções, no mínimo, 35% mais baratas de remédios. Levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) feito no primeiro semestre deste ano, logo após o reajuste de 6,31% autorizado para os medicamentos de referência, mostrou variações nos preços mais modestas, de até 3%. Como foi o caso do Omeprazol, prescrito para tratamento de úlcera. O preço médio do remédio de referência (perprazol, da Libbs) era R$ 64,57. Já o genérico da EMS custava R$ 66,40. Segundo o Idec, isso "contraria uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão que reúne os Ministérios da Saúde, Fazenda e Justiça". Por meio de nota, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) apresentou como motivos para as diferenças uma estratégia comercial das empresas. "O preço de medicamentos no Brasil é controlado, ou seja, os fabricantes não podem aumentar além do que é permitido pelo governo, mas nada os impedem de vender com preços inferiores ao registrado no Ministério da Saúde", pontuou a entidade. Os genéricos são obrigados a serem 35% mais baratos que os preços registrados oficialmente. "Como, no caso específico do JC, não tivemos acesso ao medicamento, laboratório e farmácia em que foi comercializado, podemos supor que o referência tenha reduzido seu preço em virtude de algum acordo comercial com o estabelecimento comercial (promoção)", reforçou a entidade. "É papel do genérico ser um regulador natural de mercado, fazendo com que os fabricantes de referência reduzam seus preços, beneficiando o consumidor que pesquisa pelo menor preço", acrescentou. O presidente do Sindicato de Farmácias de Pernambuco (Sincofarma-PE), Ozeas Gomes, comentou que esses casos são isolados. "Os genéricos chegaram para concorrer. O que acontece é o laboratório baixar o preço para não perder espaço. Há ainda empresas que trabalham com programas de descontos para os consumidores. Isso é uma consequência do mercado, que está aberto. É a lei da sobrevivência", opinou. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi procurada para comentar as informações, mas não dispunha de porta-voz ontem. Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:05hs Planos cobrirão testes genéticos ANS normatizou a cobertura de exames como a análise dos genes BRCA1 e BRCA2 que detectam risco maior de câncer de mama. Diretrizes valem a partir do dia 2 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou ontem uma nota técnica com normas para assegurar a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde. Um dos exames contemplados é a análise dos genes BRCA 1 e BRCA 2, que aumentam o risco de câncer de mama. A alteração nesses genes foi o que motivou a atriz Angelina Jolie a fazer uma dupla mastectomia preventiva (retirada das mamas) no início deste ano. As diretrizes passam a valer no dia 2, com o novo rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Ao todo, serão publicadas 22 diretrizes para 29 doenças genéticas, entre elas enfermidades neurológicas, do sangue e alguns tipos de câncer hereditários, como o de ovário, de intestino e de tireoide. De acordo com a gerente de atenção à saúde da ANS, Karla Coelho, essas regras não foram anunciadas em outubro junto com o novo rol porque as discussões não estavam concluídas. A ANS já prevê a obrigatoriedade da cobertura de análise molecular de DNA desde 2008, mas, por falta de diretrizes e até por desconhecimento dos beneficiários, elas raramente eram cumpridas. "A análise molecular de DNA estava prevista de uma forma muito aberta, o que deixava muitas brechas e dúvidas. O que fizemos foi listar os critérios para a cobertura e deixar claro quais são as doenças contempladas", diz Karla. A realização dos exames genéticos, entretanto, não será tão simples. Eles serão liberados de forma "escalonada", depois de esgotadas todas as outras tentativas de diagnóstico. A ANS também continuará exigindo que o pedido do exame seja feito por um geneticista - uma das principais críticas, pois segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), há apenas cerca de 200 geneticistas no Brasil, concentrados no Sul e Sudeste. "Por um lado, essa diretriz é boa porque deixa claro em quais situações o paciente terá direito a realizar o exame, mas por outro lado ela acaba restringindo ainda mais, por limitar as doenças e exigir que o pedido venha de um geneticista", diz o representante da SBGM na ANS, Salmo Raskin. A engenheira Viviane Klein, 39 anos, precisou ir à Justiça para conseguir que o plano de saúde pagasse as despesas da dupla mastectomia preventiva, depois que um exame genético pago por conta própria apontou que ela tinha 87% de risco de ter câncer de mama. O plano recusava, alegando que não era de cobertura obrigatória. "Agora, com essas diretrizes, talvez facilite para outras pessoas." O advogado especializado em planos de saúde Julius Conforti concorda que exigir que o pedido venha de um geneticista limita a medida. "São poucos médicos geneticistas, em poucos locais. Além disso, os consumidores nem sabem que têm esse direito. A medida acaba se tornando inócua", diz. DEMANDA ANTIGA A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) afirmou que a elaboração das diretrizes para assegurar a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde sempre foi uma demanda da entidade para aprimorar os critérios de cobertura. A Fenasaúde diz ainda que essa definição de critérios visa mitigar algumas dificuldades verificadas em procedimentos genéticos, muitas vezes relacionadas à ausência de indicação médica explícita. Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:36hs Voz do Leitor Saúde responde Em resposta à carta da leitora Renata Martins, publicada dia 9, a Secretaria de Saúde do Recife informa que a Unidade Tradicional de Saúde Fernandes Figueira é uma das 68 unidades contempladas no programa de reforma e reconstrução da rede existente e passará por reformas estruturais. A dentista (adulto) da unidade está de licença e todos os pacientes estão sendo atendidos na Unidade de Saúde da Família Guarulhos. Assessoria de imprensa Difícil agendar Minha mãe fez uma consulta recentemente pelo Sassepe. Na ocasião, o médico solicitou exames, mas a recepcionista da clínica que ela procurou falou que não poderia agendar os exames, pois não havia vagas para quem é deste plano. E sugeriu que voltasse em janeiro para saber se (e quando) vão autorizar. Minha mãe tem 64 anos e mora em Camela, distrito de Ipojuca. A consulta foi realizada em Boa Viagem. Por que o Sassepe não tem uma central de atendimento ou clínicas conveniadas no Cabo de Santo Agostinho? O único plano de saúde que cobra 13 mensalidades de seus segurados deveria fazer o estorno quando não cumpre suas obrigações. Roberto de Queiroz robertodequeiroz@yahoo. com.br Sem assistência O Sassepe não está mais dando assistência odontológica às pessoas com necessidades especiais. Meu irmão, que é especial, fazia tratamento odontológico pelo plano e ao procurar o serviço, por ter sofrido um trauma causado por uma crise epilética, informaram que a médica que atendia os especiais teve contrato encerrado e não tem previsão para colocar substituto. Conclusão: assim como meu irmão, muitas crianças e jovens com necessidades especiais estão e continuarão sem atendimento. Fabiana Ferreira [email protected] Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:31hs Academia agrada e mobiliza bairro Apesar de inaugurada, a academia começa a funcionar, para valer, a partir do próximo dia 2 de janeiro Ketheryne Mariz Os moradores da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, receberam um verdadeiro “presente” de Natal. Foi inaugurado, na manhã de ontem, um espaço que está sendo chamado de “primeira” Academia Recife, pautado nos moldes dos demais espalhados pela Capital, mas com um diferencial: além das modalidades tradicionais já existentes nos outros centros de lazer e esporte - como aulas de alongamento, aeróbica e ginástica - o projeto oferecerá um ambiente exclusivo para musculação, que conta com 26 equipamentos fabricados em aço inoxidável. Comum total de 250 metros quadrados, a Academia Recife - que foi construída pela gestão municipal - visa o bem estar social, tem professores formados e estagiários em educação física, vigilância 24h e o suporte de secretarias de serviço gerais. Apesar de inaugurada, a academia começa a funcionar, para valer, a partir do próximo dia 2 de janeiro. O número de inscrições é ilimitado, mas nesta primeira etapa serão efetivadas apenas 80 pessoas. Fechada essa cota, será criada uma lista de espera para organização dos horários. A Academia Recife é aberta ao público. Os documentos necessários para inscrição são o comprovante de residência e uma cópia xerox da identidade. Cerca de cem pessoas se inscreveram ontem mesmo. A dona de casa, Maria das Merces Cavalcante contou sobre a expectativa do novo serviço:“Achei uma beleza quando soube que praticar musculação é bom para a saúde e fortifica os ossos”. O professor de educação física, Diogo Andrade também aprovou. “Vai agregar valores à população do Recife, na melhoria da qualidade de vida, bem-estar e lazer”. Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:14hs Mortalidade cresce 8% no mundo Dados são do relatório elaborado pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), ligado à OMS, que fornece estimativas para 28 diferentes tipos de câncer em 184 países e um panorama sobre o impacto da doença no mundo A mortalidade por câncer no mundo cresceu 8% em quatro anos. Esse percentual significa que 8,2milhões de pessoas morreram da doença no ano passado, contra 7,6 milhões em 2008, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aumento mais acentuado foi nas mortes por câncer de mama, que cresceram 14% nesse período. A doença matou 522 mil mulheres em 2012. Os dados são do relatório elaborado pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), ligado à OMS, que fornece estimativas para 28 diferentes tipos de câncer em 184 países e um panorama sobre o impacto da doença no mundo. Segundo a OMS, o aumento de mortes e diagnósticos de câncer se deve a mudanças no estilo de vida de países em desenvolvimento e às dificuldades de fazer com que os avanços médicos para combater a doença atinjam as mulheres que vivem nessas regiões. O documento estimou que 14 milhões de pessoas tenham recebido um diagnóstico de câncer em 2012, em comparação com 12,7 milhões em 2008. Segundo o texto, os tumores mais comumente diagnosticados no mundo em homens e mulheres juntos são os de pulmão, mama e os colorretais. Os tipos de câncer que mais causaram mortes são de pulmão, fígado e de estômago. O Iarc prevê ainda um aumento substancial em casos de câncer no mundo. Em 2025, a doença deve atingir 19,5 milhões de pessoas por ano com o aumento e o envelhecimento da população. Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 08:20hs Rejeitada doação de sangue A parlamentar, nativa da Etiópia, é membro do Parlamento representando o partido Yesh Atid, que é parte da atual coalizão governista sob a liderança do ministro das Finanças, Yair Lapid. Ela foi apoiada por membros de outros partidos quando da recusa para a sua doação O serviço de emergência israelense Magen David Adom foi expulso ontem do Parlamento após se recusar a retirar o sangue da parlamentar Pnina Tamano-Shata. Eles seguiam orientação do Ministério da Saúde em relação a doações vindas da comunidade etíope. O governo israelense proíbe a doação de indivíduos que sejam considerados de risco para a transmissão do vírus da HIV, o que inclui africanos, gays ou quem tenha retornado recentemente, por exemplo, de países da África central. A parlamentar, nativa da Etiópia, é membro do Parlamento representando o partido Yesh Atid, que é parte da atual coalizão governista sob a liderança do ministro das Finanças, Yair Lapid. Ela foi apoiada por membros de outros partidos quando da recusa para a sua doação. A porta-voz da parlamentar afirmou que Pnina não está conversando com a Imprensa sobre o incidente. Mas ela reforça sua posição de solicitar que as regulamentações sejam modificadas no país. “Não é possível que a comunidade etíope faça parte da sociedade israelense e, ao mesmo tempo, seja impedida de doar sangue”, disse. O porta-voz do Parlamento, Yuli Edelstein, afirmou à Imprensa estar chocado com o ocorrido. Ele pediu a interrupção da doação de sangue enquanto houver investigação. Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:38hs ANS divulga regra de nova cobertura Na lista está a análise dos genes BRCA1/BRCA2, utilizada na detecção de câncer de mama e ovário hereditários A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou ontem nota técnica sobre ampliação de cobertura obrigatória dos planos de saúde com novos exames para detectar doenças genéticas. Também foram definidas pela agência critérios para o uso de tecnologias na identificação e tratamento de 29 enfermidades genéticas. Os exames deverão ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de 2 de janeiro de 2014, quando entra em vigor o novo rol de procedimentos obrigatórios. Na lista está a análise dos genes BRCA1/BRCA2, utilizada na detecção de câncer de mama e ovário hereditários. O custo pode variar de R$ 5.000 a R$ 7.000, segundo laboratórios consultados pela Folha. A alteração nesses genes fez com que a atriz Angelina Jolie retirasse as mamas este ano, como forma de prevenção do câncer. Outro exame que passa a ter cobertura obrigatória é o usado no diagnóstico da síndrome de Lynch, câncer hereditário que atinge em especial o cólon e o reto. Em consulta feita pela reportagem, o valor cobrado foi de R$ 1.400. De acordo com Karla Coelho, gerente de atenção à saúde da ANS, além da ampliação dos exames, a novidade é a definição de critérios de utilização da tecnologia. “Havia a cobertura, mas agora está mais claro quais são os critérios”, disse. Segundo Coelho, a realização desses exames só será liberada quando esgotadas outras tentativas de diagnóstico. Outra limitação é a exigência de prescrição por um geneticista. O país possui cerca de 200 profissionais dessa especialidade, segundo Coelho. Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:35hs Folha da Cidade Rigor - Sobre o protesto de servidores da Policlínica Albert Sabin, a Secretaria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, da PCR, responde que uma comissão vai apurar se as denúncias procedem. E informa que, qualquer irregularidade, será tratada com rigor. Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:46hs Exames complexos via planos A partir de janeiro, usuários contarão com a cobertura de procedimentos com tecnologia avançada Rosa Falcão Os planos de saúde terão que cobrir exames mais complexos com o uso de tecnologia avançada, que possam identificar 29 tipos de doenças genéticas. Entre eles está incluído o teste que poderá detectar o desenvolvimento do câncer de mama e ovários. Os exames serão incorporados ao novo rol de procedimentos médicos, que entra em vigor a partir de 2 de janeiro de 2014. A medida anunciada ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai beneficiar 42,5 milhões de usuários de planos individuais e coletivos contratados a partir de janeiro de 1999. As operadoras poderão repassar os novos custos às mensalidades. A nota técnica 876/2013 detalha todos os exames que deverão ser disponibilizados na rede assistencial das operadoras. Um exemplo de exame genético que passará a ser obrigatório é o gene BRCA1/BRCA2876/2013, para detecção de cânceres de mama e ovário hereditários. Outros destaques das novas coberturas são: exames para a identificação da síndrome de Lynch (câncer colorretal não poliposo hereditário) e de hemofilia A e B. A gerente de assistência à saúde da ANS, Karla Coelho, explica que estes novos exames utilizam técnicas mais sofisticadas e específicas que podem avaliar as mutações genéticas e auxiliar no diagnóstico e prevenção de 22 tipos doenças. Segundo ela, as novas diretrizes de utilização descritas na norma técnica determinam os critérios de elegibilidade de diagnóstico para os testes. As normas aprovadas pela ANS preveem a prescrição de um médico geneticista. A técnica acrescenta que os testes genéticos incorporados ao novo rol estão disponíveis no país, desde a sua coleta até a conclusão do diagnóstico. Segundo ela, todas as operadoras médico-hospitalares terão que adaptar as suas redes para garantir as novas coberturas. Karla concorda que os exames podem ter o custo elevado porque utilizam tecnologia específica e complexa. Ela destaca os benefícios: “Os testes vão melhorar a qualidade de vida do paciente e fazer o aconselhamento das famílias sobre as mutações genéticas.” As novas coberturas definidas pela ANS foram discutidas por um grupo técnico, com a participação de representantes das entidades médicas, das operadoras de saúde, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde e técnicos da agência reguladora. Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:58hs Cartas à redação Sassepe Minha mãe fez uma consulta recentemente pelo plano de saúde Sassepe. Na ocasião, o médico solicitou alguns exames, mas a recepcionista da clínica em que minha mãe se consultou falou que não poderia agendar os exames porque não há mais vagas para realização de exames por este plano no ano em curso. E sugeriu que minha mãe voltasse lá em janeiro para se inteirar da situação, ou seja, para saber se (e quando) vão autorizar os exames. Ressalte-se ainda o fato de que minha mãe tem 64 anos e mora em Camela, distrito de Ipojuca, e a consulta foi realizada em Boa Viagem, na Avenida Domingos Ferreira. Por que o Sassepe não tem uma central de atendimento ou clínicas conveniadas no Cabo de Santo Agostinho? Assim ficaria mais perto para quem mora em Camela, Sirinhaém, etc. ter acesso ao serviço de saúde pelo qual paga. E (pasmem!) o Sassepe é o único plano de saúde que cobra 13 (treze) mensalidades de seus segurados. Já que cobra tanto, deveria fazer o estorno do pagamento quando não cumpre com suas obrigações. Roberto de Queiroz – Ipojuca Gravatá e suas mazelas No hospital municipal, criança morre e secretário de saúde sai em defesa da gestão. No polo de alimentação ainda não há infraestrutura para o calor e para o inverno. O imóvel da estação de trem “adaptado ao artesanato local” está sem reforma. Precária coleta de lixo, permanece estacionamento irregular na Rua Santo Amaro (centro), vereadores governistas (13 de 15) que deixam de representar o povo pela subserviência ao Poder Executivo, um presidente do Legislativo que é irmão do prefeito! Ou seja, problemas persistem sem solução. Penso que os gravataenses devem ser ouvidos. É importante receber o turista, mas sem preterir o nativo, sua família e clientes locais. Oswaldo Alves – Gravatá Dependentes químicos Segundo uma revista semanal, o Brasil tem cerca de 199 milhões de habitantes. Desse total, pelo menos 28 milhões convivem com usuários de drogas. O dado que alarma e entristece vem de um dos mais abrangentes estudos já feitos no país – o “Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos” realizado pela Universidade Federal de São Paulo. 57,6% das famílias possuem mais de um integrante usuário, confirmandose a presença de dois fatores determinantes (o ambiental e o genético). Bem ao contrário do que as autoridades alardeiam, o investimento dos serviços públicos no tratamento é pífio: cerca de 60% dos familiares pagam terapias e internações. Bartolomeu Felix de Morais - Paulista