CLIPPING SAúDE 13.12.2013

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CLIPPING SAúDE 13.12.2013
Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 08:28hs
João Alberto
Em Caruaru
Eduardo Campos, João Lyra Neto e Antônio Figueira comandam, hoje, a inauguração
da UPA Especialidade de Caruaru, um complexo de 4 mil metros quadrados, referência
no atendimento médico e que vai se chamar Fernando Lyra.
Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 07:47hs
Estado perto de receber R$ 1 bi
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou empréstimo de US$ 400
milhões junto ao BID
O Governo do Estado deu mais um passo no processo de aprovação do financiamento
externo de US$ 400 milhões (quase R$ 1 bilhão) junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado Federal.
Diferentemente dos bancos nacionais, o BID adota uma política de empréstimo baseada
num conjunto de resultados e melhora de indicadores. A modalidade se chama
Empréstimo para Políticas (PBL, na sigla em inglês).
Na prática, o desembolso depende do compromisso de execução de metas nas áreas
consideradas de destino dos recursos. Ou seja, não depende do andamento de uma obra
ou de um conjunto de obras em específico.
De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Frederico
Amâncio, o destino do empréstimo terá uma ampla abrangência. Irá para áreas como
infraestrutura rodoviária, educação, saúde, segurança e assistência social.
O BID adota um nome extenso para a política: Consolidação do Equilíbrio Fiscal para
Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Pernambuco.
"O processo é longo", frisa o secretário. Mas a liberação agora está mais perto do que
longe. As negociações começaram no fim do ano passado.
A expectativa de Amâncio é de que a primeira parcela, no valor de US$ 200 milhões,
seja liberada até o fim deste ano.
Após aprovação da CAE, o destino da proposta é a mesa do Senado. Se aprovada, vai
para autorização junto ao Ministério da Fazenda, para, em caso positivo, finalmente
entrar na etapa de documentação e, por fim, seguir para assinatura de contrato.
Essa é a primeira vez que Pernambuco capta um recurso junto ao BID, que não tem
tradição de fazer grandes empréstimos a Estados brasileiros, diferentemente do Banco
Mundial, que já concedeu crédito duas vezes a Pernambuco, numa política semelhante
de vinculação a resultados e melhora de indicadores.
Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:49hs
Reginaldo Rossi passa por quimioterapia
Artista foi diagnosticado com câncer no pulmão e está internado no Memorial São José.
Ele está sedado, respirando com ajuda de aparelhos e fazendo hemodiálise
Internado no Hospital Memorial São José, área central do Recife, desde o dia 27 de
novembro, o cantor Reginaldo Rossi, 69 anos, deverá passar, hoje, pelo terceiro dia de
quimioterapia e voltará ao ciclo de tratamento após 21 dias para tratar de um câncer no
pulmão. Nos próximos dias, ele continua sendo submetido a sessões de hemodiálise
diárias até que um dos rins, que está com funcionamento comprometido, volte à
atividade. Ele está sob efeito de sedativos e respira com ajuda de aparelhos na Unidade
de Terapia Intensiva.
Em entrevista coletiva concedida ontem à tarde, médicos que o acompanham afirmaram
que, apesar da melhora observada durante a manhã e o início da tarde, ele continua
sendo considerado um paciente grave. Uma equipe de seis especialistas acompanha o
cantor. O médico oncologista Iran Costa e o pneumologista Murilo Guimarães
informaram que Rossi chegou ao hospital com infecção respiratória associada ao tumor
e alteração de uma taxa que indica o mau funcionamento de um rim.
“A idade avançada e a condição em que ele chegou são complicadores da recuperação.
Mas, ao receber a notícia, ele se manteve otimista e aceitou com muita coragem e de
forma serena o diagnóstico”, disse o pneumologista Murilo Guimarães.
Segundo os médicos, a doença comprometeu o pulmão e a pleura, membrana que
recobre esse órgão. “Esse tumor, do tipo pequenas células, é tratado exclusivamente
pela quimioterapia. Apesar de ter capacidade metastática expansiva, é o que mais
responde positivamente. Estamos esperançosos de que ele reaja bem. No entanto, não
temos como prever a evolução da doença”, explicou o pneumologista Murilo
Guimarães. O oncologista Iran Costa informou que o primeiro ciclo da quimioterapia
teve início com a primeira aplicação na quarta-feira e se encerra hoje.
O governador Eduardo Campos, que esteve no hospital acompanhado do secretário
Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, disse que o Estado está à disposição da
família. “Estamos na torcida, com orações e preces. Ele está lutando e sendo
acompanhado por bons profissionais. Acreditamos que vai dar tudo certo”, comentou.
Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 07:55hs
Remédio genérico pode sair mais caro
Genéricos foram criados para oferecer preços 35% menores, mas levantamento do JC
encontrou produto quase 100% mais caro que o de marca
Os medicamentos genéricos, em alguns casos, podem sair mais caros que os remédios
"de marca", chamados tecnicamente de "referência". Um levantamento informal feito
pelo JC em farmácias do Centro da Cidade ontem apontou, pelo menos, três casos. O
Roxflan, da Merck, por exemplo, utilizado no tratamento de hipertensão, custava R$ 12
em um estabelecimento. No mesmo local, o genérico, com a substância ativa besilato de
amlodipina, saia por R$ 23,90. Uma diferença de quase 100%. O programa de
medicamentos genéricos no Brasil foi criado em 1999 e tinha como principal objetivo
fornecer aos consumidores opções, no mínimo, 35% mais baratas de remédios.
Levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) feito no primeiro
semestre deste ano, logo após o reajuste de 6,31% autorizado para os medicamentos de
referência, mostrou variações nos preços mais modestas, de até 3%. Como foi o caso do
Omeprazol, prescrito para tratamento de úlcera. O preço médio do remédio de
referência (perprazol, da Libbs) era R$ 64,57. Já o genérico da EMS custava R$ 66,40.
Segundo o Idec, isso "contraria uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos (CMED), órgão que reúne os Ministérios da Saúde, Fazenda e Justiça".
Por meio de nota, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos
(PróGenéricos) apresentou como motivos para as diferenças uma estratégia comercial
das empresas. "O preço de medicamentos no Brasil é controlado, ou seja, os fabricantes
não podem aumentar além do que é permitido pelo governo, mas nada os impedem de
vender com preços inferiores ao registrado no Ministério da Saúde", pontuou a entidade.
Os genéricos são obrigados a serem 35% mais baratos que os preços registrados
oficialmente.
"Como, no caso específico do JC, não tivemos acesso ao medicamento, laboratório e
farmácia em que foi comercializado, podemos supor que o referência tenha reduzido seu
preço em virtude de algum acordo comercial com o estabelecimento comercial
(promoção)", reforçou a entidade. "É papel do genérico ser um regulador natural de
mercado, fazendo com que os fabricantes de referência reduzam seus preços,
beneficiando o consumidor que pesquisa pelo menor preço", acrescentou.
O presidente do Sindicato de Farmácias de Pernambuco (Sincofarma-PE), Ozeas
Gomes, comentou que esses casos são isolados. "Os genéricos chegaram para concorrer.
O que acontece é o laboratório baixar o preço para não perder espaço. Há ainda
empresas que trabalham com programas de descontos para os consumidores. Isso é uma
consequência do mercado, que está aberto. É a lei da sobrevivência", opinou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi procurada para comentar as
informações, mas não dispunha de porta-voz ontem.
Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:05hs
Planos cobrirão testes genéticos
ANS normatizou a cobertura de exames como a análise dos genes BRCA1 e BRCA2
que detectam risco maior de câncer de mama. Diretrizes valem a partir do dia 2
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou ontem uma nota técnica
com normas para assegurar a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde. Um
dos exames contemplados é a análise dos genes BRCA 1 e BRCA 2, que aumentam o
risco de câncer de mama. A alteração nesses genes foi o que motivou a atriz Angelina
Jolie a fazer uma dupla mastectomia preventiva (retirada das mamas) no início deste
ano.
As diretrizes passam a valer no dia 2, com o novo rol de procedimentos obrigatórios dos
planos de saúde. Ao todo, serão publicadas 22 diretrizes para 29 doenças genéticas,
entre elas enfermidades neurológicas, do sangue e alguns tipos de câncer hereditários,
como o de ovário, de intestino e de tireoide.
De acordo com a gerente de atenção à saúde da ANS, Karla Coelho, essas regras não
foram anunciadas em outubro junto com o novo rol porque as discussões não estavam
concluídas. A ANS já prevê a obrigatoriedade da cobertura de análise molecular de
DNA desde 2008, mas, por falta de diretrizes e até por desconhecimento dos
beneficiários, elas raramente eram cumpridas.
"A análise molecular de DNA estava prevista de uma forma muito aberta, o que deixava
muitas brechas e dúvidas. O que fizemos foi listar os critérios para a cobertura e deixar
claro quais são as doenças contempladas", diz Karla. A realização dos exames
genéticos, entretanto, não será tão simples.
Eles serão liberados de forma "escalonada", depois de esgotadas todas as outras
tentativas de diagnóstico. A ANS também continuará exigindo que o pedido do exame
seja feito por um geneticista - uma das principais críticas, pois segundo a Sociedade
Brasileira de Genética Médica (SBGM), há apenas cerca de 200 geneticistas no Brasil,
concentrados no Sul e Sudeste.
"Por um lado, essa diretriz é boa porque deixa claro em quais situações o paciente terá
direito a realizar o exame, mas por outro lado ela acaba restringindo ainda mais, por
limitar as doenças e exigir que o pedido venha de um geneticista", diz o representante
da SBGM na ANS, Salmo Raskin.
A engenheira Viviane Klein, 39 anos, precisou ir à Justiça para conseguir que o plano
de saúde pagasse as despesas da dupla mastectomia preventiva, depois que um exame
genético pago por conta própria apontou que ela tinha 87% de risco de ter câncer de
mama. O plano recusava, alegando que não era de cobertura obrigatória. "Agora, com
essas diretrizes, talvez facilite para outras pessoas."
O advogado especializado em planos de saúde Julius Conforti concorda que exigir que o
pedido venha de um geneticista limita a medida. "São poucos médicos geneticistas, em
poucos locais. Além disso, os consumidores nem sabem que têm esse direito. A medida
acaba se tornando inócua", diz.
DEMANDA ANTIGA
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) afirmou que a elaboração das
diretrizes para assegurar a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde sempre
foi uma demanda da entidade para aprimorar os critérios de cobertura.
A Fenasaúde diz ainda que essa definição de critérios visa mitigar algumas dificuldades
verificadas em procedimentos genéticos, muitas vezes relacionadas à ausência de
indicação médica explícita.
Jornal do Commercio - PE 13/12/2013 às 08:36hs
Voz do Leitor
Saúde responde
Em resposta à carta da leitora Renata Martins, publicada dia 9, a Secretaria de Saúde do
Recife informa que a Unidade Tradicional de Saúde Fernandes Figueira é uma das 68
unidades contempladas no programa de reforma e reconstrução da rede existente e
passará por reformas estruturais. A dentista (adulto) da unidade está de licença e todos
os pacientes estão sendo atendidos na Unidade de Saúde da Família Guarulhos.
Assessoria de imprensa
Difícil agendar
Minha mãe fez uma consulta recentemente pelo Sassepe. Na ocasião, o médico solicitou
exames, mas a recepcionista da clínica que ela procurou falou que não poderia agendar
os exames, pois não havia vagas para quem é deste plano. E sugeriu que voltasse em
janeiro para saber se (e quando) vão autorizar. Minha mãe tem 64 anos e mora em
Camela, distrito de Ipojuca. A consulta foi realizada em Boa Viagem. Por que o Sassepe
não tem uma central de atendimento ou clínicas conveniadas no Cabo de Santo
Agostinho? O único plano de saúde que cobra 13 mensalidades de seus segurados
deveria fazer o estorno quando não cumpre suas obrigações.
Roberto de Queiroz robertodequeiroz@yahoo. com.br
Sem assistência
O Sassepe não está mais dando assistência odontológica às pessoas com necessidades
especiais. Meu irmão, que é especial, fazia tratamento odontológico pelo plano e ao
procurar o serviço, por ter sofrido um trauma causado por uma crise epilética,
informaram que a médica que atendia os especiais teve contrato encerrado e não tem
previsão para colocar substituto. Conclusão: assim como meu irmão, muitas crianças e
jovens com necessidades especiais estão e continuarão sem atendimento.
Fabiana Ferreira [email protected]
Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:31hs
Academia agrada e mobiliza bairro
Apesar de inaugurada, a academia começa a funcionar, para valer, a partir do próximo
dia 2 de janeiro
Ketheryne Mariz
Os moradores da Lagoa do Araçá, na Imbiribeira, receberam um verdadeiro “presente”
de Natal. Foi inaugurado, na manhã de ontem, um espaço que está sendo chamado de
“primeira” Academia Recife, pautado nos moldes dos demais espalhados pela Capital,
mas com um diferencial: além das modalidades tradicionais já existentes nos outros
centros de lazer e esporte - como aulas de alongamento, aeróbica e ginástica - o projeto
oferecerá um ambiente exclusivo para musculação, que conta com 26 equipamentos
fabricados em aço inoxidável.
Comum total de 250 metros quadrados, a Academia Recife - que foi construída pela
gestão municipal - visa o bem estar social, tem professores formados e estagiários em
educação física, vigilância 24h e o suporte de secretarias de serviço gerais. Apesar de
inaugurada, a academia começa a funcionar, para valer, a partir do próximo dia 2 de
janeiro.
O número de inscrições é ilimitado, mas nesta primeira etapa serão efetivadas apenas 80
pessoas. Fechada essa cota, será criada uma lista de espera para organização dos
horários. A Academia Recife é aberta ao público. Os documentos necessários para
inscrição são o comprovante de residência e uma cópia xerox da identidade. Cerca de
cem pessoas se inscreveram ontem mesmo. A dona de casa, Maria das Merces
Cavalcante contou sobre a expectativa do novo serviço:“Achei uma beleza quando
soube que praticar musculação é bom para a saúde e fortifica os ossos”. O professor de
educação física, Diogo Andrade também aprovou. “Vai agregar valores à população do
Recife, na melhoria da qualidade de vida, bem-estar e lazer”.
Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:14hs
Mortalidade cresce 8% no mundo
Dados são do relatório elaborado pela International Agency for Research on Cancer
(Iarc), ligado à OMS, que fornece estimativas para 28 diferentes tipos de câncer em 184
países e um panorama sobre o impacto da doença no mundo
A mortalidade por câncer no mundo cresceu 8% em quatro anos. Esse percentual
significa que 8,2milhões de pessoas morreram da doença no ano passado, contra 7,6
milhões em 2008, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aumento mais
acentuado foi nas mortes por câncer de mama, que cresceram 14% nesse período. A
doença matou 522 mil mulheres em 2012.
Os dados são do relatório elaborado pela International Agency for Research on Cancer
(Iarc), ligado à OMS, que fornece estimativas para 28 diferentes tipos de câncer em 184
países e um panorama sobre o impacto da doença no mundo. Segundo a OMS, o
aumento de mortes e diagnósticos de câncer se deve a mudanças no estilo de vida de
países em desenvolvimento e às dificuldades de fazer com que os avanços médicos para
combater a doença atinjam as mulheres que vivem nessas regiões.
O documento estimou que 14 milhões de pessoas tenham recebido um diagnóstico de
câncer em 2012, em comparação com 12,7 milhões em 2008. Segundo o texto, os
tumores mais comumente diagnosticados no mundo em homens e mulheres juntos são
os de pulmão, mama e os colorretais. Os tipos de câncer que mais causaram mortes são
de pulmão, fígado e de estômago.
O Iarc prevê ainda um aumento substancial em casos de câncer no mundo. Em 2025, a
doença deve atingir 19,5 milhões de pessoas por ano com o aumento e o
envelhecimento da população.
Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 08:20hs
Rejeitada doação de sangue
A parlamentar, nativa da Etiópia, é membro do Parlamento representando o partido
Yesh Atid, que é parte da atual coalizão governista sob a liderança do ministro das
Finanças, Yair Lapid. Ela foi apoiada por membros de outros partidos quando da recusa
para a sua doação
O serviço de emergência israelense Magen David Adom foi expulso ontem do
Parlamento após se recusar a retirar o sangue da parlamentar Pnina Tamano-Shata. Eles
seguiam orientação do Ministério da Saúde em relação a doações vindas da comunidade
etíope. O governo israelense proíbe a doação de indivíduos que sejam considerados de
risco para a transmissão do vírus da HIV, o que inclui africanos, gays ou quem tenha
retornado recentemente, por exemplo, de países da África central.
A parlamentar, nativa da Etiópia, é membro do Parlamento representando o partido
Yesh Atid, que é parte da atual coalizão governista sob a liderança do ministro das
Finanças, Yair Lapid. Ela foi apoiada por membros de outros partidos quando da recusa
para a sua doação.
A porta-voz da parlamentar afirmou que Pnina não está conversando com a Imprensa
sobre o incidente. Mas ela reforça sua posição de solicitar que as regulamentações sejam
modificadas no país. “Não é possível que a comunidade etíope faça parte da sociedade
israelense e, ao mesmo tempo, seja impedida de doar sangue”, disse. O porta-voz do
Parlamento, Yuli Edelstein, afirmou à Imprensa estar chocado com o ocorrido. Ele
pediu a interrupção da doação de sangue enquanto houver investigação.
Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:38hs
ANS divulga regra de nova cobertura
Na lista está a análise dos genes BRCA1/BRCA2, utilizada na detecção de câncer de
mama e ovário hereditários
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou ontem nota técnica sobre
ampliação de cobertura obrigatória dos planos de saúde com novos exames para detectar
doenças genéticas. Também foram definidas pela agência critérios para o uso de
tecnologias na identificação e tratamento de 29 enfermidades genéticas. Os exames
deverão ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de 2 de janeiro de 2014, quando
entra em vigor o novo rol de procedimentos obrigatórios.
Na lista está a análise dos genes BRCA1/BRCA2, utilizada na detecção de câncer de
mama e ovário hereditários. O custo pode variar de R$ 5.000 a R$ 7.000, segundo
laboratórios consultados pela Folha. A alteração nesses genes fez com que a atriz
Angelina Jolie retirasse as mamas este ano, como forma de prevenção do câncer.
Outro exame que passa a ter cobertura obrigatória é o usado no diagnóstico da síndrome
de Lynch, câncer hereditário que atinge em especial o cólon e o reto. Em consulta feita
pela reportagem, o valor cobrado foi de R$ 1.400. De acordo com Karla Coelho, gerente
de atenção à saúde da ANS, além da ampliação dos exames, a novidade é a definição de
critérios de utilização da tecnologia. “Havia a cobertura, mas agora está mais claro quais
são os critérios”, disse.
Segundo Coelho, a realização desses exames só será liberada quando esgotadas outras
tentativas de diagnóstico. Outra limitação é a exigência de prescrição por um
geneticista. O país possui cerca de 200 profissionais dessa especialidade, segundo
Coelho.
Folha de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:35hs
Folha da Cidade
Rigor - Sobre o protesto de servidores da Policlínica Albert Sabin, a Secretaria
Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, da PCR, responde que uma
comissão vai apurar se as denúncias procedem. E informa que, qualquer irregularidade,
será tratada com rigor.
Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:46hs
Exames complexos via planos
A partir de janeiro, usuários contarão com a cobertura de procedimentos com tecnologia
avançada
Rosa Falcão
Os planos de saúde terão que cobrir exames mais complexos com o uso de tecnologia
avançada, que possam identificar 29 tipos de doenças genéticas. Entre eles está incluído
o teste que poderá detectar o desenvolvimento do câncer de mama e ovários. Os exames
serão incorporados ao novo rol de procedimentos médicos, que entra em vigor a partir
de 2 de janeiro de 2014. A medida anunciada ontem pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) vai beneficiar 42,5 milhões de usuários de planos individuais e
coletivos contratados a partir de janeiro de 1999. As operadoras poderão repassar os
novos custos às mensalidades.
A nota técnica 876/2013 detalha todos os exames que deverão ser disponibilizados na
rede assistencial das operadoras. Um exemplo de exame genético que passará a ser
obrigatório é o gene BRCA1/BRCA2876/2013, para detecção de cânceres de mama e
ovário hereditários. Outros destaques das novas coberturas são: exames para a
identificação da síndrome de Lynch (câncer colorretal não poliposo hereditário) e de
hemofilia A e B.
A gerente de assistência à saúde da ANS, Karla Coelho, explica que estes novos exames
utilizam técnicas mais sofisticadas e específicas que podem avaliar as mutações
genéticas e auxiliar no diagnóstico e prevenção de 22 tipos doenças. Segundo ela, as
novas diretrizes de utilização descritas na norma técnica determinam os critérios de
elegibilidade de diagnóstico para os testes. As normas aprovadas pela ANS preveem a
prescrição de um médico geneticista.
A técnica acrescenta que os testes genéticos incorporados ao novo rol estão disponíveis
no país, desde a sua coleta até a conclusão do diagnóstico. Segundo ela, todas as
operadoras médico-hospitalares terão que adaptar as suas redes para garantir as novas
coberturas. Karla concorda que os exames podem ter o custo elevado porque utilizam
tecnologia específica e complexa. Ela destaca os benefícios: “Os testes vão melhorar a
qualidade de vida do paciente e fazer o aconselhamento das famílias sobre as mutações
genéticas.”
As novas coberturas definidas pela ANS foram discutidas por um grupo técnico, com a
participação de representantes das entidades médicas, das operadoras de saúde, do
Instituto Nacional do Câncer (Inca), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da
Saúde e técnicos da agência reguladora.
Diario de Pernambuco - PE 13/12/2013 às 07:58hs
Cartas à redação
Sassepe
Minha mãe fez uma consulta recentemente pelo plano de saúde Sassepe. Na ocasião, o
médico solicitou alguns exames, mas a recepcionista da clínica em que minha mãe se
consultou falou que não poderia agendar os exames porque não há mais vagas para
realização de exames por este plano no ano em curso. E sugeriu que minha mãe voltasse
lá em janeiro para se inteirar da situação, ou seja, para saber se (e quando) vão autorizar
os exames. Ressalte-se ainda o fato de que minha mãe tem 64 anos e mora em Camela,
distrito de Ipojuca, e a consulta foi realizada em Boa Viagem, na Avenida Domingos
Ferreira. Por que o Sassepe não tem uma central de atendimento ou clínicas conveniadas
no Cabo de Santo Agostinho? Assim ficaria mais perto para quem mora em Camela,
Sirinhaém, etc. ter acesso ao serviço de saúde pelo qual paga. E (pasmem!) o Sassepe é
o único plano de saúde que cobra 13 (treze) mensalidades de seus segurados. Já que
cobra tanto, deveria fazer o estorno do pagamento quando não cumpre com suas
obrigações. Roberto de Queiroz – Ipojuca
Gravatá e suas mazelas
No hospital municipal, criança morre e secretário de saúde sai em defesa da gestão. No
polo de alimentação ainda não há infraestrutura para o calor e para o inverno. O imóvel
da estação de trem “adaptado ao artesanato local” está sem reforma. Precária coleta de
lixo, permanece estacionamento irregular na Rua Santo Amaro (centro), vereadores
governistas (13 de 15) que deixam de representar o povo pela subserviência ao Poder
Executivo, um presidente do Legislativo que é irmão do prefeito! Ou seja, problemas
persistem sem solução. Penso que os gravataenses devem ser ouvidos. É importante
receber o turista, mas sem preterir o nativo, sua família e clientes locais.
Oswaldo Alves – Gravatá
Dependentes químicos
Segundo uma revista semanal, o Brasil tem cerca de 199 milhões de habitantes. Desse
total, pelo menos 28 milhões convivem com usuários de drogas. O dado que alarma e
entristece vem de um dos mais abrangentes estudos já feitos no país – o “Levantamento
Nacional de Famílias de Dependentes Químicos” realizado pela Universidade Federal
de São Paulo. 57,6% das famílias possuem mais de um integrante usuário, confirmandose a presença de dois fatores determinantes (o ambiental e o genético). Bem ao contrário
do que as autoridades alardeiam, o investimento dos serviços públicos no tratamento é
pífio: cerca de 60% dos familiares pagam terapias e internações.
Bartolomeu Felix de Morais - Paulista