2003 LANGER, Beata Catarina
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2003 LANGER, Beata Catarina
o BEATA CATARINA LANGER o o o o 1 > A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL > SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE- MS V., LKjnr^í CAMPO GRANDE RiP 2003 O BEATA CATARINA LANGER o ''5 O O » A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NTVEL SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA ^ FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE- MS '■N Monografia elaborada como conclusão do Saúde • - da requisito para Curso de Especialização em Família da Escola Dr. Jorge David Nasser. Orientadora: Prof. Msc. Maria Meinberg Cheade CAMPO GRANDE 2003 '2)r, Sérgio ^ouca de Fátima COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL o farta àe Avtov>vícüo A minha assinatura neste documento, atesta aue o protocolo do Pesquisadora Beata Catarina Canger intitulado "A inserção e o perfil profissional dos médicos, enfermeiros e dentistas nas equipes do programa de saúde da família em São Sstbriel B'Oeste/JÍS*% e o termo de consentimento livre e esclarecido , foram revisados por este comitê e aprovados em reunião extraordinária no dia 04 de ) n novembro de 2003, encontrando-se de acordo com as resoluções normativas do Ministério da Saúde. mentel Mamns omttête ftira em Pesquisa da UJMS Campo Grande,07 de novembro de 2003. Comitê de Ética da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul http://www.DropD.ufnis.br/bloetlca/fiBp/ bioetlcafllDropp-üfmfi hr fone 0XX67 3873311 R2299 BEATA CATAREVA LANGER A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE- MS Monografia elaborada como requisito de conclusão do Curso de Especialização em Saúde da Família da Escola Dr. Jorge David Nasser, CONCEITO: ' > Campo Grande, ^de Mestre: Maria de Fátima Meinberg Cheade-orientadora / -V 2003 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 "S / 3 3 3 r-> 3 '3 ■■"3 ';3 '".3 Dedico este trabalho . . . Ao meu esposo, Antonio Andrade, pelo amor, ajuda e dedicação. A minha amada filha, Jakeline, pela compreensão nas minhas ausências. A minha amada filha, Ozana, que acompanhou-me, intraútero, durante todo curso. A meus pais, Isidoro Langer e Lúcia " in memorian'', pelos exemplos de vida e coragem. ■3 3 3 AGRADECIMENTOS 3 3 À Deus, que me deu saúde e coragem. 3 3 3 Frederico Marcondes Neto, Secretário Municipal de Saúde de São Gabriel do Oeste, pela liberação do serviço para participar do curso. À Marina Lopes Fontoura Mateus, coordenadora do Curso de EspecialÍ2ação em Saúde da 3 Família/ESP/CDRHSC/SES. 3 À Maria de Fátima Meinberg Cheade, professora e mestre, orientadora dos meus trabalhos. 3 3 Às colegas enfermeiras, Ana Martha de Almeida Ponce e Lili Liane Wegner, pela mão amiga e apoio incondicional. 3 ; ! À todos os colegas de trabalho do PSFII do Milani pelo apoio. 3 ' rs À todos os profissionais de nível superior que prontamente aceitaram participar da pesquisa, meus sinceros agradecimentos. RESUMO Este trabalho resulta do estudo desenvolvido com os profissionais de nível superior das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), em São Gabriel do Oeste (SOO), Mato Grosso do Sul em agosto, no ano de 2003. A pesquisa teve por objetivo caracterizar o perfil profissional e a inserção dos profissionais de nível superior nas equipes do PSF, do município ^ /♦I '5 de São Gabriel do Oeste, considerando-se a formação profissional, as condições de acesso para atualização profissional, interesse em educação permanente, tempo de trabalho, vínculo e razões de sua inserção na equipe. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista estruturada, com questões abertas e fechadas, sendo que foram entrevistados 05 médicos, 02 dentistas e 06 enfermeiros, após o consentimento assinado.Os resultados obtidos mostram que existem muitas diferenças entre os profissionais, devido à idade, tempo de conclusão do terceiro grau e também a origem. Todos sentem necessidade de aprimorar os conhecimentos em Saúde da Família para maior qualificação técnica para o trabalho, assim foram indicadas várias modalidades de aprimoramento. A razão mais importante para inserção na equipe do PSF é a identificação com o trabalho desenvolvido. As informações e análises elaboradas irão fornecer subsídios para a Secretaria municipal de Saúde de São Gabriel do Oeste, melhorar o PSF. í-N t > ■v"> Palavras-chave: Perfil profissional; inserção profissional; Programa Saúde da Família. m ABSTRACT This work results from a study developed with doctors, dentists and nurses from Family Health Program teams (FHP), in São Gabriel do Oeste, State of Mato Grosso do Sul, August, 2003. The research had as goal to caracterize the professional profile and the insertion of doctors, dentists and nurses a in Gabriel do '5 graduation, access conditions to professional update, permanent education interest, time of work, bond and reasons for insertion in the team. Data the collection FHP teams in was done São trough structured Oeste, considering their interview, with open professional and closed questions. Five doctors, 02 dentists and 06 nurses were interviewed after their official consentiment. The final results show us that there are many differences among the professionals due to age, time of universtity conclusion and origin. Ali of them feel like improving their knowledge about Health Family aiming higher technique qualification for work. So, several modalities of improvement were indicated. The most important reason for insertion in FHP teams is identification with developed work. Analyses and elaborated information will give subsidies to the Health Departament of São Gabriel do Oeste to improve the Family Health Program. Word-key: Professional profile; professional insertion; Program Health ofthe Family } a LISTA DE FIGURAS '3 FIGURA 1 - Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa de Saúde da Família, segundo profissão, São Gabriel do Oeste MS,2003 26 m 3 FIGURA 2-Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa Saúde da 3 Família, segundo sexo, em São Gabriel do Oeste MS,2003 26 FIGURA 3-Percentual dos profissionais de mvel superior nas equipes do Programa de Saúde 3 Da Família, segundo naturalidade, São Gabriel do Oeste MS,2003 27 3 3 FIGURA 4-Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo o estado civil, São Gabriel do Oeste MS,2003 29 ' / FIGURA 5-Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo sua residência em São Gabriel do Oeste, São Gabriel do Oeste MS, 2003 29 FIGURA 6-Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo com quem moram, São Gabriel do Oeste MS,2003 30 figura 7-Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo condições de moradia, São Gabriel do Oeste MS,2003 . 30 figura 8-Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo instituição que concluíram o terceiro grau, São Gabriel do Oeste MS, 2003 31 figura 9- Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo entidade mantenedora, São Gabriel do Oeste MS,2003 32 3 ^ FIGURA 10 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo estado no qual esta localizada a instituição na qual concluiu o terceiro grau, São Gabriel do Oeste MS,2003 32 FIGURA 11 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo capacitação ou treinamento, São Gabriel do Oeste MS,2003 34 FIGURA 12 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de ^ Saúde da Família, segundo especialização, São Gabriel do Oeste MS,2003 35 FIGURA 13 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo acesso a publicações relativas a saúde da família, São Gabriel do ^ Oeste MS,2003 37 figura 14 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de ^ Saúde da Família, segundo a freqüência que lê as publicações relativas a saúde da família, ' São Gabriel do Oeste MS,2003 y 38 figura 15 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo se assinam revistas cientifica nacional ou internacional, São Gabriel do Oeste MS,2003 k 38 f figura 16 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo participação em seminários e ou encontros científicos na área da > família nos últimos dois anos, São Gabriel do Oeste MS,2003 39 figura 17 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo modalidade de aprimoramento que gostaria de escolher, São Gabriel do Oeste MS,2003 figura 18 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo se atualmente estão participando de algum curso, São Gabriel do ]V/f^ 900^ % (I m FIGURA 19 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo o tempo que trabalha no PSF, São Gabriel do Oeste MS,2003....41 a FIGURA 20 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo ter trabalhado na mesma profissão antes de ser contratado pelo PSF, São Gabriel do Oeste MS,2003 42 FIGURA 21 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo forma de seleção para contratação no PSF, São Gabriel do Oeste ^ MS,2003 43 FIGURA 22 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo a modalidade da contratação no PSF, São Gabriel do Oeste MS, 2003 44 figura 23 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo horas semanais que trabalha no PSF,em São Gabriel do Oeste MS, 2003 44 '"s figura 24 — Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo outro vinculo empregatício, São Gabriel do Oeste MS,2003 45 r3 (# LISTA DE QUADROS a QUADRO 1. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo capacitação ou treinamento, em São Gabriel do Oeste MS, 2003 34 3 QUADRO 2. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo especialização, São Gabriel do Oeste MS,2003 ^ 36 QUADRO 3. Distribuição dos médicos, profissionais de nível superior no Programa de Saúde da Família, segundo tipo de publicações relativas a saúde da família que tem acesso, São Gabriel do Oeste MS,2003 37 QUADRO 4. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo o motivo da não participação em encontro científicos na área da família nos últimos dois anos, São Gabriel do Oeste MS,2003 39 QUADRO 5. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo atividades profissionais desenvolvidas antes de ser contratado pelo PSF,São Gabriel do Oeste MS,2003 42 QUADRO 6. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo a importância das razões para sua inserção e continuar trabalhando no PSF,São Gabriel do Oeste MS,2003 45 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 16 3 CARACTERIZAÇÃO DO MUNCIPIO DE SÃO GABRIEL DO OESTE 22 4 OBJETIVOS 23 ^ 5 METODOLOGIA. 24 ^ 6 DISCUSSÃO E ANALISE DOS RESULTADOS 26 7 CONCLUSÃO 47 REFERÊNaAS BIBLIOGRÁFICAS 50 APÊNDICE A - ROTEIRO DE ENTREVISTA 52 APENDICE B-CARTA DE INFORMAÇÕES 60 APENDICE C-TERMO DE CONSENTIMENTO 61 m (*1 ^ ■ -? o (È (ê 13 m 1 INTRODUÇÃO m O Programa Saúde da Família foi concebido pelo Ministério da Saúde em 1994. Em Mato Grosso do Sul iniciou-se em 1996, na seqüência do Programa de Agentes Comunitários de 11 Saúde (PACS). A partir de 1998, começaram a serem formadas as primeiras equipes do ^ Programa de Saúde da Família (PSF), incorporando e ampliando a atuação do PACS. São '1 Gabriel do Oeste iniciou a implantação em junho de 1996 contratando os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e iniciando os trabalhos do PACS. Para dar seqüência ao ^ programa,em junho de 1998 o Conselho Municipal de Saúde(CMS),aprova a implantação da primeira equipe do PSF para o Bairro Jardim Gramado. Em novembro de 1999 é aprovada a _ implantação da segunda equipe do PSF para o Bairro Milani. Em março de 2000 são aprovadas a terceira e a quarta equipe, a terceira para os Bairros Amabile MafRssoni e Kolping, a quarta para o Centro da cidade. Em abril de 2001, o CMS aprova a transferência da ^ quarta equipe que atendia a região central da cidade para o Bairro Jardim Gramado, onde existe uma concentração da população mais carente, assim tendo maior necessidade de ^ • . . .» atendimento. Em novembro de 2001 são aprovadas a quinta e a sexta equipe para a região central da cidade. Concluindo assim uma cobertura de 100% da área urbana. O Programa de Saúde da Família é uma estratégia que prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da femília, do recém-nascido ao idoso, sadios ou doentes, de forma integral e contínua. Esta estratégia é um caminho possível para a ■ -s reorganização da atenção básica, no contexto da mudança do modelo assistencial. Para que esta mudança se consolide existem diversos desafios a serem enfrentados, tais como, parceria entre ao três mveis de Governo e a Sociedade, capacitação de todos os profissionais que atuam nas Equipes de Saúde da Família(ESF) e outros. Os profissionais que trabalham nas ESF precisam dar valor à informação que desejam m 14 Ci transmitir, a partir do planejamento, programação e avaliação de suas intervenções com base no diagnóstico das condições de saúde e do risco de adoecer, das famílias com as quais trabalham. A ESF além de realizar ações educativas, preventivas e curativas também deverá realizar ações humanitárias e solidárias que inter&am de forma positiva na melhoria da qualidade de vida da comunidade, em colaboração com o poder local e o conselho municipal de saúde, na identificação de alternativas de geração de emprego e renda,formação de comissões em defesa das famílias expostas à fome e a desastres naturais como seca, enchentes e reforço a iniciativas ^ ^ iá existentes de combate à violência, entre outras. Em São Gabriel do Oeste decorreram 05 anos que o PSF foi implantado, neste tempo a Secretaria Municipal de Saúde deparou-se com vários problemas tais como: não ^ funcionamento adequado das ESF; comunidade insatisfeita; problemas com os recursos humanos das equipes, devido a alta rotatividade de profissionais de nível superior, não identificando quais os motivos que levam os profissionais a desistirem do programa. ^ colocando em risco a continuidade do trabalho no município. Até a presente data, não foi realizada no município um estudo para subsidiar uma Política de Recursos Humanos, incluindo o desenvolvimento profissional e pessoal direcionada para ' '^ estes profissionais que se propõem a desenvolver esta estratégia de ação em saúde, de signifícante importância para o município. ^ E neste período de desenvolvimento do PSF em São Gabriel do Oeste o município contrata os profissionais, mas seu acompanhamento e participação em cursos de V aprimoramento específicos, são executados pela Secretaria de Estado de Saúde. O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa em 1999 sobre o perfil dos médicos e enfermeiros do PSF no qual, foram identificados alguns dados de importância para conhecer a inserção dos profissionais de nível superior que optaram trabalhar no PSF. Foi neste contexto que surgiu a motivação para realizar este estudo em programa de 15 m saúde da família com objetivo de conhecer, analisar e compreender a inserção e o perfil dos ^ profissionais de nível superior nas equipes do PSF de São Gabriel do Oeste. <ê Na primeira parte deste trabalho procurou-se contextualizar a questão da implantação do ^ programa, enfocando os estudos, em diferentes localidades, já realizados sobre perfil dos profissionais das equipes e seus vínculos de trabalho. A segunda parte descreve o município de São Gabriel do Oeste, local a onde foi realizado a pesquisa. A penúltima parte descreve a trajetória da pesquisa no que diz respeito à elaboração dos instrumentos da pesquisa e coleta de dados. Na última estão as análises dos dados coletados, que visam atender aos objetivos propostos pela pesquisa. ■■ A m 16 2 REVISÃO DE LITERATURA m m A estratégia do Programa Saúde da Família (PSF) foi iniciada em junho de 1991, com a ''A implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Em janeiro de 1994, m foram formadas as primeiras Equipes de Saúde da Família, incorporando e ampliando o PACS. O PSF tem como principal propósito reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional de atenção à saúde, levando a saúde para mais m ^ perto da família e, com isso, dar condições de melhoria a qualidade de vida dos brasileiros (MATO GROSSO DO SUL,2000). ^ A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e continua. O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as Equipes de Saúde da Família. Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam vínculos de co-responsabilidade, facilitando a ^ identificação e o atendimento aos problemas de saúde da comunidade(MATO GROSSO DO SUL,2000). Em primeiro de janeiro de 2001 entrou em vigor a Portaria n° 1.444, de 28 de dezembro de 2000, a qual cria o incentivo de Saúde Bucal para o financiamento de ações e da inserção de .1 profissionais de saúde bucal no PSF (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003). Essa iniciativa do Governo Federal tomou possível que a população atendida pela equipe agora com mais um profissional tenha suas necessidades atendidas praticamente na íntegra. Para Vieira et al (1998), os recursos humanos que compõem e produzem os espaços organizacionais da saúde têm sido negligenciados não só na melhor adequação aos padrões tecnológicos como, e principalmente, na pouca valorização que acabam tendo neste novo cenário, no qual a tecnologia assume importância capital em detrimento daqueles que executam e produzem saúde para a população. 17 m (ê Assim, entende-se que a condição para que ocorra um atendimento adequado, deve ter investimentos em uma nova política de formação de recursos humanos e um processo m permanente de capacitação destes recursos humanos, pois as competências e habilidades esperadas dos profissionais da ESF são assim relatadas. 1 O profissional da equipe de Saúde da Família precisa ser capaz de atuar com " resolutiva, que envolve ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. criatividade e senso crítico, mediante uma prática humanizada, competente e Um profissional capacitado para planejar, organizar, desenvolver e avaliar ações que respondam às necessidades da comunidade, articulando os diversos setores ™ aivolvidos na Promoção da Saúde. E para que isto aconteça, é preciso uma permanente interação com a comunidade, no sentido de mobilizá-la e estimular sua participação. Todas essas atribuições deverão ser desenvolvidas de forma dinâmica, com avaliação permanaite, através do acompanhamento de indicadores de saúde da área de abrangência. Ciente de que os sistemas de saúde não dispõem hoje de um número satisfatório de profissionais com este novo perfil, o Ministério da Saúde vem investindo, através do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Políticas de Saúde, em Pólos de Formação, Capacitação e Educação Permanoite para Saúde da Família, com o objetivo de articular o ensino e o serviço, estimulando-os a reformarem seus cursos de graduação e a implantarem programas de pós-graduação (Especialização e Residência em Saúde da Família). (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). Moura et al. (1996) afirmam que as mudanças no contexto econômico e político do país devem alterar a política de recursos humanos na saúde, a mesma não deve mais ser vista como algo secimdário, mas como uma nova perspectiva estratégica concebida de forma ampla e ^ adequada a cada contexto. A Constituição de 1988 consagrou e universalizou o modelo estatutário, obrigando sua adoção pelas autarquias e fimdações, ao mesmo tempo em que extinguia a alternativa da :■^ •V 1 vinculação celetista. Em conseqüência aconteceria a isonomia das condições de vinculo e remuneração do trabalho. A década de 90, no entanto, presenciou uma evolução das políticas públicas que se deu em sentido oposto a esse desiderato político-institucional de Estado e de vinculação de seus funcionários. Conforme o Plano de Reforma Administrativa do Estado, de 1995, o modelo estatutário não é descartado mas é redescrito, como adequado apenas às funções do núcleo estratégico do Estado, reservado aos funcionários que exercem funções regulatórias e administrativas de alto nível(NOGUE1RA,2003). Ainda segundo o mesmo autor, no âmbito do Estado em que se encontra o SUS 18 uma administração gerencial exige a intervenção de relações contratualistas com diversos tipos m de agentes, que se transformam em operadores de suas políticas. E previsível que os estados e 1 municípios passem em breve a criar quadros celetista da saúde, de acordo com as autorizações S legislativas correspondentes. Nestes casos será gerado para o gestor do SUS um novo tipo de m í# problemas, por exençdo um médico estatutário da rede que ganha menos que médicos 3 celetistas do PSF, ambos com as mesmas horas trabalhadas. A institucionalização desses diferenciais poderá ser causa de conflitos entre segmentos distintos do pessoal da secretaria de 3 saúde Existe uma tensão entre estabilidade e flexibilidade de funcionário público. A estabilidade © ^ do individuo é vista em função da própria estabilidade das políticas institucionais, como interesse público, e da sua necessária proteção contra uma possível usurpação de interesses personalistas e mesquinhos(NOGUEIRA, 1996). Santana (1996), ressaltava que a importância dos gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) é na contribuição efetiva na modulação dos mercados de trabalho e na formação e disponibilidade de profissionais com o perfil ajustado às necessidades de serviços públicos de saúde. Os estudos de Rodrigues(2001), mostram que os profissionais de saúde bucal necessitam de uma adequação para atender aos princípios do SUS e do PSF, visto que a maioria é constituída por especialistas e não exercem tais habilidades, por não lhe serem possibilitadas as condições necessárias nos serviços em que atuam e quando as executa, o íàz de forma fragmentada. Ainda o mesmo autor íàla sobre a formação tradicional do cirurgião-dentista, apesar das reformas curriculares implementadas, ainda restam dúvidas a respeito do resultado do ensino para propiciar a fundamentação teórica juntamente com a prática de estágio supervisionado, possibilitando ao aluno construir uma visão ampliada sobre saúde. Parece haver necessidade de uma reestruturação curricular, metodológica e conseqüentemente, de um trabalho mais m d m 19 m (B m efetivo de formação do cirurgião-dentista que possibilite repensar seu processo de trabalho. (B sob novas perspectivas. <i De acordo com o Núcleo de Estudos de Saúde Pública (2003), o periBl do enfermeiro egresso/profissional deve ser com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Profissional qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos. Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a ^ cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. O mesmo núcleo também diz que o perfil do médico formando egresso/profissional deve ^ ter formações generalistas, humanistas, críticas e reflexivas. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com _ ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Em relação aos enfermeiros no Estado de Mato Grosso do Sul, os estudos de Cheade ,r^ • s ('m ^ ■í ' (2000), descrevem a situação encontrada nos municípios de Gestão Plena do Sistema Municipal, onde, a maioria dos enfermeiros contratados foram graduados na década de 80, e com pós graduação em nível lato sensu na área de saúde pública relatando o envolvimento dos profissionais com a área. Segundo Paim (1996), no ensino médico pode-se evidenciar quatro tipos de concepções sobre o SUS: a) o SUS democrático desenhado pelo projeto da Reforma Sanitária Brasileira; b) o SUS formal, juridicamente estabelecido pela Constituição Federal, pelas Constituições Estaduais, leis orgânicas municipais, leis 8080/90 e 8142/90, decretos, portarias, resoluções, etc; c) o SUS real, refém dos desígnios da chamada área econômica do governo, do # m Ci 20 clientelismo e da inércia burocrática; d)o SUS para pobres, um SUS pobre para a doença do m pobre, uma medicina simplificada para gente simples, a quem cabe as migalhas do banquete da direita e dos liberais com sensibilidade social, isto é, do fino da população que controla o % complexo médico- industrial do país. Evidencia-se também, nos estudos de recursos humanos a relação do quantitativo dos '5^ ^ profissionais de saúde e sua distribuição pelas unidades federativas, onde Vieira et al (1998), refere que o indicador médicos /1.000 habitantes sinaliza para a existência de heterogeneidade na distribuição desse profissional em todos os estados, com destaque para as regiões Sudeste, Centro Oeste e Sul, cuja relação é respectivamente, de 1,81, 1,25 e 1,23/1.000 habitantes. a ^ Ainda no mesmo estudo Vieira et al, analisando o número de odontólogos por 10.000 habitantes, verificou que a maior concentração desses profissionais encontra-se na região Sudeste, 12,3, em contraposição a 0,60 na região Norte. Quanto aos enfermeiros, apresentam^ se com uma melhor distribuição em todo território nacional, com média de 4,2 enfermeiros por 10.000 habitantes, sendo a maior concentração na região Sudeste, 5,1/10.000 e a menor na região Norte, 2,8/10.000. Em se tratando do perfil da formação técnico-cientifica dos médicos, a tradição dos ^3 encontros científicos se mantém na profissão no Brasil, o que significa dizer que 73,6% dos JJ médicos têm participado de congressos científicos nestes últimos dois anos,com destaque para a região sul, onde 78,7% freqüentam este tipo de encontro(MACHADO,1998) Segundo Machado (2000) no que se refere ao perfil da formação técnico-cientifica dos médicos que trabalham no PSF, 64,32%, concentra-se em duas faixas, entre 5 a 14 anos de formados, estando na fase de consolidação da vida profissional. As informações que compõe o Relatório Final da Pesquisa Perfil dos Médicos e Enfermeiros do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil, realizado em 1999, tem caráter descritivo e abrangente. Nesta pesquisa foram levantados aspectos socioeconômicos e políticos relacionados à inserção no mercado de trabalho, os mesmos foram úteis para a 21 ^ formulação de políticas de recursos humanos adequados e coerentes com a realidade do PSF ^ no nosso país(MACHADO,2000). # Em se tratando de política salarial dos profissionais que trabalham em PSF é proposta uma ^ política diferenciada, porque toda a equipe deve cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e participação em vários treinamentos, tais como introdutório, curso básico e 9 m m outros, Não é exigida dedicação exclusiva, mas dedicação primeira ao PSF, enfim dando prioridade(MACHADO,2000). Médici(1996)afirma que é difícil avaliação/mensuração do produto dos serviços de saúde, L ainda mais problemático se toma quando é necessário definir indicadores que sirvam de '9 parâmetros para complementar, ajustar ou mesmo definir os valores da remuneração do pessoal ocupado no trabalho dos serviços de saúde. ^ Médici(1996)ainda em seu artigo diz que a lei brasileira, por intermédio da constituição e em seguida por legislação fruto de medida provisória, atribui a necessidade de informar ^ ganhos de produtividade em saúde e definir uma medida efetiva para sua estimação. Sobre a saúde ocupacional do trabalhador do SUS deverá ter: Comissão de Saúde Ocupacional do Trabalhador do SUS: o Do objetivo Geral: os à-gãos gestores federal, estaduais e municipais ficam obrigados a instituir e manter Comissões de Saúde o Trabalhador do SLB, por local de trabalho, assegurando a participação dos trabalhadores nas decisões que envolvam a garantia das condições individuais e coletivas de trabalho na área da saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2000). As referências bibliográficas evidenciaram a importância do enfrentamento das questões relevantes a recursos humanos nos seus diferentes aspectos. Ainda relatam que as práticas em saúde são dependentes do envolvimento, interesse e atuação dos profissionais de saúde em ' todas as suas categorias. Desta maneira, o Programa de Saúde da Família deve considerar recursos humanos, em toda sua abrangência, na busca de atingir os propósitos de sua implantação com resultados positivos para a saúde da população. 22 3 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DO OESTE Ci O município de São Gabriel do Oeste(SOO) esta localizado na posição centro-norte do estado do Mato Grosso do Sul, com uma extensão territorial de 3.854 Km^ e população de # # 16.821 mil habitantes (BRASIL, 2003). Possui dois distritos. Areado a 44 Km e Ponte "t Vermelha a 37 Km. E cortado pelos rios: Aquidauana, Coxim, Jauru, St° Antonio e ^ Taquarimirim. O clima é tropical com temperatura anual oscilando entre 25 e 39 graus ^ Celsius. É um município novo, criado em julho de 1981, contando com apenas 22 anos de existência. As atividades econômicas desenvolvidas neste município são agricultura, pecuária. industria e comercio, com 83% da população residente na área urbana. Em épocas de plantio e colheita a população se desloca para a zona rural como mão de obra agrícola, em trabalho temporário. Nos outros períodos do ano, trabalham na cidade em serviços ocasionais como: limpeza de terrenos, auxiliar de construção e serviços domésticos. O índice de alfabetização é de 85,5% na área urbana e 76% na área rural e o de evasão escolar de 6,15% e se localiza nos cursos noturnos,com alunos maiores de 16 anos. Essa cidade é cortada pela BR 163 que dá acesso a Rio Verde de Mato Grosso ao norte e Bandeirante ao Sul. Rodovia essa de acesso aos estados de Mato Grosso e Goiás, bem como para São Paulo, utilizada para escoar produtos agropecuários e industriais para os grandes centros. 23 4 OBJETIVOS H 4.1 Objetivo Geral B m # i ^ B Caracterizar a inserção e o perfil dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa de Saúde da Família, do município de São Gabriel do Oeste. 4.2 Objetivos Específicos - Identificar a formação profissional dos profissionais de nível superior, das equipes do Programa de Saúde da Família. ^ - Verificar as condições de acesso para atualização profissional dos profissionais de nível superior das equipes dos PSF. ^ - Conhecer a inserção no PSF, dos profissionais de nível superior da ESF, pelo estudo das ^ seguintes variáveis: tempo de trabalho; vínculo; formas de contratação, e razões de sua inserção na equipe - Verificar o interesse em educação permanente dos profissionais de nível superior das equipes dos PSF. 24 5 METODOLOGIA ^ 5.1 O Local da pesquisa •# m # s # w ê ^ ^ A presente pesquisa foi realizada no município de São Gabriel do Oeste no Estado de Mato Grosso do Sul, no mês de agosto de 2003. 5.2 Universo da pesquisa A população que participou da pesquisa foram 92,85% dos profissionais de nível superior, m que trabalham nas seis equipes do Programa de Saúde da Família e que concordarem a participar da pesquisa. Sendo 05 médicos, 06 enfermeiros e 02 dentistas, totalizando 13 ® profissionais. Um médico não concordou em participar, © 5.3 Instrumentos e procedimentos de coleta de dados A coleta de dados foi realizada por preenchimento de um formulário durante a entrevista estruturada(APENDICE A), na qual a entrevistadora foi a própria autora da pesquisa. O formulário consta de perguntas abertas e fechadas. O mesmo foi dividido em quatro blocos, sendo que o bloco um aborda sobre a identificação do profissional, o bloco dois a respeito da formação profissional, o bloco três sobre acesso a informação técnico-científica. E o bloco quatro sobre mundo do trabalho. '-1 Este formulário foi testado previamente com um profissional que já trabalhou no PSF em São Gabriel do Oeste, após o teste não foram sugeridos ajustes. As entrevistas foram agendadas previamente e realizadas no local de trabalho dos profissionais. A entrevistadora visitou os profissionais individualmente, realizando sua % % m apresentação e de sua pesquisa, justificando a escolha dos entrevistados, garantindo-Ihes o ^ anonimato. "t ^ m Antes de iniciar a entrevista, a entrevistadora apresentou a carta informação (APENDICE B), e o termo de consentimento(APENDICE C), que após lido foi assinado em m # caso de concordância na participação da pesquisa. i :# 5.4 Resultados da apresentação dos dados # ^ Após a coleta, os dados foram organizados e tabulados utilizando o programa Excel. ^ Para permitir uma melhor organização e apresentação dos dados,foi realizada a elaboração de figiuas, que subsidiaram as análises, interpretações e conclusões dos achados da pesquisa. O trabalho de fechamento da pesquisa resultou em uma monografia que foi elaborada pela ^ © autora da pesquisa, com a participação da orientadora em todas as etapas. 26 6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS A maioria dos profissionais de nível superior que trabalham nas equipes do PSF do município de São Gabriel do Oeste foi entrevistada no mês de agosto pela própria autora, totalizando 13 (treze) profissionais e apenas um médico se recusou a participar da pesquisa. Os dados serão apresentados seguindo os quatro blocos de perguntas do formulário. 6.1 Identificação 38% Q Médicos 47%. EÍDentistas □Enfermeiros 15% figura 1 — Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa de Saúde da Família, segundo profissão, São Gabriel do Oeste MS, 2003. BFEMININO 54% B MASCULINO figura 2 - Percentual profissionais de nível superior nas equipes do Programa Saúde da Família, segundo sexo, em São Gabriel do Oeste MS, 2003 27 \ As Figuras 1 e 2 demonstram que dos profissionais pesquisados 47% são enfermeiros, 9 38% são médicos e 15% são dentistas. Esta distribuição das categorias esta de acordo com as '■9 9 .A '9 orientações do Ministério da Saúde, citado em (MATO GROSSO DO SUL, 2000) que tem como exigência que cada equipe seja composta por um médico, um enfermeiro e um dentista 9 para cada duas equipes, observando ainda a existência de duas equipes do PSF de São Gabriel f 9 do Oeste sem dentista responsável. ^ Do total dos entrevistados existe uma predominância do sexo feminino em 54% e esta '9 predominância refere-se aos enfermeiros, sendo dos seis entrevistados cinco do sexo m 9 9 feminino. O predomínio do sexo feminino para os enfermeiros coincide com os achados da pesquisa com enfermeiros inseridos em dos municípios habilitados em gestão semiplena, de Cheade (2000), realizado em Mato Grosso do Sul, no qual entre os enfermeiros 50 (86,2%) eram do sexo feminino e 8 (13, 8%) do masculino. ® Em relação aos médicos existe o predomínio do sexo masculino, pois dos cinco entrevistados quatros são do sexo masculino. Em relação aos dentistas existe uma equivalência entre os sexos, pois dos dois entrevistados um é do sexo masculino e outro do sexo feminino. Em relação à nacionalidade, constata-se que todos são os entrevistados são brasileiros. DMS A5% BSP tíMQ □MT ■RS □PR ■AM figura 3 - Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa de Saúde Da Família, segundo naturalidade, São Gabriel do Oeste MS, 2003. # # 28 't ■9 9 9 % # 9 9 9 A Figura 3 mostra as unidades federadas de procedência dos profissionais, sendo a mesma diversificada com predominância do estado do Rio Grande do Sul, perfazendo um total de 31%, seguido pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul cada um com 15% e os estados de Mato Grosso, Paraná e Amazonas cada um com total de 8%. De acordo com o Núcleo de Estudo de Saúde Pública (2003), a formação do profissional deve ser generalista com conhecimento das condições de saúde da população da região de atuação, o que não acontece com os profissionais entrevistados porque somente 15% são 9 9 9 9 9 procedentes do Mato Grosso do Sul. A partir dessa informação toma-se norteadora para a proposta de cursos de aperfeiçoamentos para os profissionais atuantes no PSF de São Gabriel do Oeste, pois haverá necessidade de conteúdos referentes à caracterização da situação de ^ saúde e de vida. S TABELA 1 - Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes no Programa de ^ Saúde da Família, segundo &ixa etária dos respondentes, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 5 n O período de ano de nascimento numero % 1931H 1940 01 7,69 1941 —I 1950 01 7,69 J951 _j 1960 02 15,38 j961_jl970 05 38,46 > ■ .■> I971_| 1980 04 30,76 total 13 100% i 29 A Tabela 1, demonstra a idade dos profissionais respondentes com variação entre 20 e 70 # anos de idade, indicando que o PSF está atraindo profissionais em diferentes fases da carreira t t profissional. # # 9 9 B Solteiro 9 BCasado . > 9 □Desquitado 9 □Divorciado 9 53% 9 9 9 9 FIGURA 4 - Percentual dos profissionais de mvel superior das equipes no Programa de Saúde 9 da Família, segundo estado civil, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 9 9 9 A Figura 4 mostra o estado civil dos respondentes e destes 53% são casados, 31% solteiros 9 9 e os demais desquitados ou divorciados. 9 9 9 9 í^. BSím HlNão 9 92% figura 5 - Percentual dos profissionais de nível superior nas equipes no Programa de Saúde da Família, segundo sua residência em São Gabriel do Oeste, São Gabriel do Oeste MS, 2003. A Figura 5 demonstra que 92% dos profissionais moram em São Gabriel do Oeste e 8% não moram. O profissional que não mora em São Gabriel do Oeste é medico que permanece na cidade, apenas no período em que exerce suas atividades no PSF. O fato de não residir em « ;# 30 # # # São Gabriel do Oeste pode demonstrar que este profissional ainda não fixou sua residência na cidade por dúvidas de sua continuidade no programa. No caso de interesse do Município na 9 9 # # # t sua fixação no PSF deverá verificar a possibilidade de incentivá-lo a residir em São Gabriel do Oeste, pois para o PSF é importante o envolvimento do profissional com o município no qual atua. ^ # Filhos(a) 9 17% 9 El Com esposa(o} 41% 9 B B B Gom esposa e 25% □ 17% □ Sozinho (o) Com amigos (as) B B B % a a a a FIGURA 6 — Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde a da Família, segundo com quem moram, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 29% BI Casa alugada B Casa própria 71% figura 7 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo condições da moradia, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 31 # # 9 # Nas Figuras 6 e 7 verifica-se que 41% dos profissionais moram com a esposa(o) e filhos, 25% moram sozinhos, 17% com esposa (o) e 17% com amigos. A grande maioria 71% tem 9 9 9 casa própria para morar. Estes dados complementam os achados da figura 5 demonstrando que a maioria estão fixando residência na cidade, inclusive adquirindo imóveis para sua 9 9 9 9 9 9 efetivação, confirmando o interesse dos profissionais na continuidade no PSF. 6.2 Formação profissional 9 9 9 9 9 9 SUFMT 9 9 fPEFOA 9 □ FED 9 □ FESQ 9 ■ UFPR 9 9 HINCOR 22% 9 HUFMS 9 14% 9 □ UFSM ■ UNIOESTE B UNIJUI • -1 figura 8 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo instituição que concluíram o terceiro grau, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 32 # # # # 31% # G9 Pública SPrivada 69% m # 0 0 0 0 FIGURA 9- Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde 0 Gabriel do Oeste MS,2003. da Família, segundo entidade mantenedora da instituição na qual concluiu o terceiro grau, São 0 0 0 0 0 7,69% 0 0 30,77% 15% □ MG 0 0 15,38% 0 15,38% figura 10 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo estado no qual esta localizada a instituição na qual concluiu o terceiro grau, São Gabriel do Oeste MS, 2003. Nas Figuras 8, 9 e 10 constata-se que a formação profissional dos profissionais de nível superior são oriundos de diversas instituições sendo que foram entrevistados 13 profissionais e m # m 33 # ^ temos 10 instituições, na qual eles concluíram o terceiro grau, com origem de 22% da ^ Universidade Federal de Santa Maria(UFSM), no Rio Grande do Sul, 14% da Universidade 0 Federal do Mato Grosso do Sul(UFMS), do estado de Mato Grosso do Sul e os demais cada # # com 8% nas seguintes instituições: Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT), no Estado # de Mato Grosso; Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA), no Estado Minas Gerais; Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia Adamantina (FED), do estado de Sã Paulo; ^ Fundação Educacional Serra dos Órgãos - Teresópolis (F.E.S.O.), do estado do Rio de 0 Janeiro; Universidade Federal do Paraná (UFPR), no estado do Paraná; Instituto de Ciências Letras e Artes de Três Corações(INCOR), do estado de Minas Gerais; Universidade Estadual 9 do Oeste do Paraná (UNIOESTE), do estado do Paraná e universidade de Ijuí (UNIJUI), no e ^ Estado do Rio Grande do Sul. Destas instituições 69,23% São publicas, 30,77% são privadas e 100% brasileiras. 0 0 a TABELA 2 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo ano de conclusão do terceiro grau, São Gabriel do Oeste MS,2003. a a a ^ ANO DE CONCLUSÃO DO 3'' GRAU NUMERO % a ^ j96l_jl970 01 7,69 a J971 _j 1980 03 23,07 2 1981H 1990 02 15,38 ^ 1991—12000 07 53,84 total 13 100% A Tabela 2 demonstra que o tempo de conclusão do terceiro grau varia entre 40 anos e 4 anos, isso ocorre em função da diferença de idade entre os profissionais confirmando a observação feita após a tabela 1. m m m 34 m # # B sim # B não 92% # # m m FIGURA 11 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo capacitação ou treinamento, São Gabriel do Oeste MS,2003 % 9 9 CAPACITAÇAO OU TREINAMENTO MÉDICOS DENTISTAS ENFERMEIROS 05 01 BÁSICO SAÚDE DA FAMÍLIA 04 02 9 INTRODUTÓRIO PSF 9 ENDODONTIA 01 9 PERIODONTIA 01 9 PACIENTES ESPECIAIS 01 9 PEDAGÓGICA P/ INSTRU. DOS 9 9 9 9 9 01 CURSOS DE AUX. DE ENFERMAGEM DST/AIDS PARA SUPERVISORES DO PSF/PACS 02 MONITORES EM SALA DE VACINA 01 ATENDIMENTO URGENCIAS/EMERGENCIAS 01 CLINICA INTEGRADA 01 INFECÇÃO HOSPITALAR 01 9 9 9 PRIMEIROS SOCORROS 01 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA 01 AGTE. SAÚDE PUBLICA PARA erradicação DO AEDES 01 INGRESSO ESF 01 total 06 03 17 quadro I. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo capacitação ou treinamento,em São Gabriel do Oeste MS,2003. NOTA: Foi possível mais de uma resposta por entrevistado m m m 35 m A Figxira 11 e o Quadro 1 demonstram que os profissionais de nível superior, em sua m maioria, 92% já fizeram alguma capacitação ou treinamento, sendo que os treinamentos # # citados com maior freqüência são o Curso Básico Saúde da Família e o introdutório do PSF, # mas ainda demonstra-se a necessidade da continuidade e oferecimento dos referidos cursos para as ESF, pois é necessário a capacitação de todos profissionais de São Gabriel do Oeste, # m para que haja realmente a execução da proposta de trabalho recomendada para o PSF. Nesta análise também fica demonstrado o predomínio da realização das capacitações pelos m m % # enfermeiros, o que pode ser justificado pela disponibilidade dos mesmos no deslocamento para Campo Grande onde são realizadas as capacitações, por não possuírem consultórios. & # m e 0 0 0 38% 0 BSím 0 «Não 0 62% 0 figura 12- Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo especialização, São Gabriel do Oeste MS,2003 m 36 ESPECIALIZAÇÃO # # NUMERO ANESTESIOLOGIA 01 odontopedíatria 01 CIRURGIA ORAL 01 GERUS 01 PROFAE 03 m SAÚDE DO TRABALHADOR 01 m SAÚDE PUBLICA 03 m obstetrícia 01 CIRURGIA GERAL 01 SAÚDE DA família 01 TOTAL 14 # m % 9 & m m m & QUADRO 2. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Fanulia, segundo especialização, São Gabriel do Oeste MS,2003 NOTA: Foi possível mais de uma resposta por entrevistado. a a a a A Figura 12 e Quadro 2 demonstram a porcentagem dos profissionais que já concluiram a alguma especialização é de 62% e estas foram relacionadas nas seguintes especialidades: Anestesiologia; Odontopedíatria; Cirurgia Geral; Formação Pedagógica - Profissionalização a dos Trabalhadores da Área de Enfermagem(PROFAE); Curso de Desenvolvimento Gerencial em Unidades Básicas de Saúde(GERUS); Saúde do Trabalhador; Saúde Pública; Obstetrícia; Cirurgia Geral e Saúde da Família. a A especialização que aparece com maior freqüência é Saúde Pública e a Formação Pedagógica PROFAE com a mesma freqüência de três vezes, sendo que estas especializações são dos profissionais enfermeiros. E, quando questionados a respeito de Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado, não se registra profissional com esta formação. m m m 37 # 6.3 Acesso à iiifonnação técnico-cíentífica # # # # # m 1 m m & i m # m # m « B FIGURA 13 — Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo acesso a publicações relativas a saúde da família, São Gabriel do B B Oeste MS,2003. B B B TIPO DE PUBLICAÇÕES NUMERO B LIVROS ESPECIALIZADOS 02 B material editado pelo ms 11 B VIA INTERNET 11 total 24 B quadro 3. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo tipo de publicações relativas à saúde da família que tem acesso, São Gabriel do Oeste MS,2003 NOTA; Foi possível mais de uma resposta por entrevistado # m 38 m # # # # # 25% 33% BMensalmente :. BDe15em.15dias # □.Semanalmente □Raramente - # 17% 25% # # FIGURA 14 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de m m % m Saúde da Família, segundo a freqüência de leitura das publicações relativas à saúde da família, São Gabriel do Oeste MS, 2003, As Figuras 13 e 14, Quadro 3 demonstram que a maioria 92% dos profissionais tem acesso # a publicações relativas a saúde da frunília, por meio de livros especializados, material editado pelo Ministério da Saúde e material disponível via Internet. Destes que tem acesso, 33% lêem % s este material mensalmente, 25% raramente, 25% de quinze em quinze dias e os outros 17% semanalmente. É possível também verificar que os profissionais estão interessados nos temas referentes à Saúde da família e a maioria tem acesso à intemet, possibilitando outras modalidades de capacitação profissional utilizando a tecnologia disponível. ■ t BIsim m QNão 92% figura 15 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo assinatura de revistas cientifica nacional ou internacional, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 39 m # A Figura 15 demonstra que apenas 8% tem assinatura de revistas cientificas nacional ou internacional. m # m # m m |g;|P5iSM 9 # m # m 9 9 9 9 9 FIGURA 16 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de 9 Saúde da Família, segundo participação em seminários e ou encontros científicos na área da 9 família nos últimos dois anos, São Gabriel do Oeste MS,2003. 9 9 0 MOTIVO DA NAO PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS CIENTÍFICOS NA AREA 9 da família nos últimos dois anos 9 FALTA DE OPORTUNIDADE 02 9 POR ESTAR A POUCO TEMPO NO PROGRAMA 01 9 dificuldade de acesso a informações especifica 01 m 9 POR QUE NÃO TRABALHAVA NO PSF 01 seminários realizados em outros estados 01 total 06 1* quadro 4. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo o motivo da não participação em encontro científicos na área da família nos últimos dois anos, São Gabriel do Oeste MS,2003 NOTA: Foi possível mais de uma resposta por entrevistado. # 40 m # # A Figura 16 e o Quadro 4 demonstram que os profissionais estão preocupados em participar de encontro científicos, pois 54% deles participaram nos últimos dois anos, os 46% que não participaram foi por feita de oportunidade por estar pouco tempo no programa por dificuldade de acesso a informação especifica e porque estes encontros são realizados em # m outros estados. m m m S mestrado doutourado m 31% Ei cursos no exterior m m □ cursos a distância 15% □ outras 9 m 23% 15% especializações ■ cursos de aperfeiçoamento El capacitação de curta duração m m m m & s FIGURA 17 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de % Saúde da Família, segundo modalidade de aprimoramento que gostaria de escolher, São •a Gabriel do Oeste MS, 2003. a a a a QSim BNãó a 77% figura 18 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo se atualmente estão participando de algum curso, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 41 # Nas Figuras 17 e 18 demonstra que 100% dos profissionais sentem necessidade de aprimorar os conhecimentos em saúde da família para obter maior qualificação técnica para o m trabalho e as modalidades de aprimoramento escolhidas são cursos de capacitação de curta # duração 31%, mestrado/doutourado/pós-doutourado 23%, cursos de aperfeiçoamento 15%, m m outra especialização 15%, cursos no exterior 8% e cursos a distância 8%. Sendo que m 9 # atualmente 23% dos profissionais e que são enfermeiros estão cursando o curso de especialização em Saúde da Família. No caso da participação em Curso de Especialização também são os enfermeiros os « profissionais que estão se deslocando para Campo Grande. 9 9 9 9 9 6.4 Mundo do trabalho 9 9 9 9 9 9 9 9 9 15% 15% BA menos de 1 ano 15% B De 2 a 3 anos 9 □ De 3 a 4 anos 9 □A mais de 4 anos 55% figura 19 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo o tempo que trabalha no PSF, São Gabriel do Oeste MS, 2003. m 42 # m m # m m m m mmmirnmmmémn m m ^Kv:-v?í:;=í 9 m m m m 9 FIGURA 20 — Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo terem trabalhado na mesma profissão antes de ser contratado pelo 9 9 PSF, São Gabriel do Oeste MS,2003. 9 9 9 atividades profissionais antes de ter trabalhado no PSF NUMERO "dentista DE UBS 02 médicos de UBS 02 enfermeiro de UBS 03 9 9 0 0 PROFESSOR 01 0 SUPERVISOR DE UNIDADE HOSPITALAR 01 0 atendimento de URGENCIA/EMERGENCIA 02 CLINICO GERAL 01 0 medico do exercito 01 0 plantonista 01 0 endoscopista 01 0 0 •y "fÕTAL 15 0 0 0 quadro 5. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo atividades profissionais desenvolvidas antes de ser contratado pelo PSF, São Gabriel do Oeste MS,2003 NOTA: Foi possível mais de uma resposta por entrevistado # # 43 (9 # V# # # # # # # # # # # # # As Figuras 19 e 20, Quadro 5 mostram o tempo em que os profissionais de mvel superior trabalham no PSF,55% deles trabalham de dois a três anos, 15% a menos de um ano, 15% de três a quatro anos e 15% a mais de quatro anos,sendo que 92% destes profissionais já tiveram outro emprego antes de ingressar no PSF, principalmente no setor público, mas do total de quinze referências de trabalho antes de ter trabalhado no PSF, um terço delas está relacionada ao trabalho em Unidade Básica de Saúde, sendo evidenciado a necessidade das capacitações destes profissionais na área do PSF, pela baixa experiência de trabalho na área de Saúde Pública # # & 15% & 38% m B Concurso Público m B Entrevista e □ Tèmpo de serviço 47% figura 21 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo forma de seleção para contratação no PSF, São Gabriel do Oeste MS, 2003. 44- m # # # m # m # # # # # # # li Estatuto do servidor 46% público 54% li Cargo em comissão FIGURA 22 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de m Saúde da Família, segundo a modalidade da contratação no PSF, São Gabriel do Oeste MS, m 2003. # As Figuras 21 e 22 demonstram as formas de seleção predominantes para ingresso no programa tais como entrevista 47%,concurso público 38% e a modalidade da contratação são % % & m duas, 54% pelo estatuto do servidor publico e 46% por cargo em comissão. Esta informação colabora com o Perfil dos Médicos com baixa contratação por Concurso Público, indicando dificuldades de disponibilidade. m m 15%, 13Sim a Não 85% figura 23 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo outro vinculo empregatício, São Gabriel do Oeste MS,2003. m m # 45 m m 15% m m B De:35 a 40 horas m m m # m # BMaisde40hoFas 85% m # FIGURA 24 - Percentual dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de m m Saúde da Família, segundo horas semanais que trabalha no PSF,em São Gabriel do Oeste MS, # 2003. # m m 9 As Figuras 23 e 24 mostram as horas semanais que os profissionais trabalham no PSF e se 9 tem outro vínculo empregatício, deles 85% trabalham mais de 40 horas e 15% de 30 a 40 9 9 horas semanais. Do total de profissionais 85% referem ter outro vínculo empregatício. 9 9 9 razões para sua inserção e continuar 9 trabalhando no PSF ORDEM DE IMPORTÂNCIA 9 IDENTIFICAÇÃO COM OTRABALHO DESENVOLVIOD NO PSF 74 interesse na remuneração 63 9 aprendizagem em nova area da saúde 48 9 INTERESSE EM FIXAR EM MUNICÍPIO DO INTERIOR 40 O^UTROS vínculos DE TRABALHO NO MUNICÍPIO 23 OUTROS 20 falta de opção de vinculo empregatício 19 9 9 quadro 6 - Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes no Programa de Saúde da Família, segundo a importância das razões para sua inserção e continuar trabalhando no PSF, São Gabriel do Oeste MS,2003 m # m # 46 No Quadro 6 verificamos que à inserção e continuar trabalhando no PSF em São Gabriel 1 do Oeste, onde houve uma somatória dos valor dado à cada item das razões relacionadas, onde íH o valor da importância irá decrescer acompanhando o decréscimo do valor numérico. m Os médicos, dentistas e enfermeiros consideram como razão mais importante à m dH # identificação com o trabalho desenvolvido no PSF que obteve a pontuação maior, a segunda mais importante é o interesse na remuneração, a terceira por aprendizagem em nova área da saúde, a quarta por interesse em fixar em município do interior, a quinta por outros vínculos de m m # trabalho no município e como razão menos importante a falta de opção de vinculo empregatício. m 0 # m Ainda pelos entrevistados foram incluídas mais três razões como: horário de trabalho fixo e estabilidade; interesse na implantação total do programa dar ao paciente do PSF um atendimento mais individualizado e diferenciado e de acordo com a necessidade do paciente e ^ o mais importante dar o tratamento completo. Os dados demonstram a identificação com a estratégia do trabalho do PSF, e também que ainda estão motivados pelo trabalho que estão 0 # 0 0 0 0 0 0 0 0 realizando e pelo qual inseriram, e portanto facilita a operacionalização e sua continuidade no PSF. '9 " # ^ CONCLUSÃO m % m Face aos resultados obtidos neste estudo, as principais conclusões pontuam a inserção e o perfil dos profissionais de nível superior nas equipes do Programa de Saúde Família em São % ^ Gabriel do Oeste no estado de Mato Grosso do Sul. m m m Os dados analisados permitiram identificar a formação dos profissionais de nível superior nas equipes do PSF e verificou-se que os profissionais concluíram o terceiro grau em m ^ diferentes instituições, pois dos treze entrevistados temos dez instituições diferentes com m predominância de escolas públicas. O tempo que estão formados variam de quatro a quarenta 9 9 anos, existindo uma diferença entre eles de quatro décadas. 9 Um dado positivo é que 92% dos profissionais já fizeram alguma capacitação ou 9 treinamento. Em relação à especialização 62% tem esta titulação, mas somente quatro deles 9 9 9 9 9 fizeram estes cursos relacionados à saúde publica, evidenciando o enfermeiro como categoria profissional que tem maior número de participação em capacitações e/ou treinamentos. Ao verificarmos o interesse em educação permanente dos profissionais de nível superior 9 «ii do PSF, 100% deles sentem necessidade de aprimorar os conhecimentos em saúde da &mília 9 para obter maior qualificação técnica para o trabalho e as modalidades escolhidas foram 9 9 variadas, 31% cursos de capacitação de curta duração, 23% cursos de 9 9 9 mestrado/doutourado/pós-doutourado, 15% cursos de aperfeiçoamento ou outra especialização e em menores percentagens cursos no exterior e cursos a distancia. 9 Os mesmos profissionais quando foram questionados sobre o motivo da necessidade de aprimorar seus conhecimentos, não obtivemos resposta em ascensão profissional e melhoria de remuneração, isto é justificado pelo fato que o plano de cargos e carreiras dos servidores da saúde da Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste, não oferece vantagens de ascensão ou melhoria da remuneração para quem tem especialização ou outros cursos de aperfeiçoamento. m n Pode-se afirmar que as condições de acesso para atualização dos profissionais de nível ^ superior do PSF, são satisfetórios porque 92% deles tem acesso a publicações relativas a m saúde da família através de livros especializados, material editado pelo Ministério da Saúde, e m via Internet, mas para participar dos encontros científicos a dificuldade aumenta e 46% dos m % profissionais não participaram de nenhum nos últimos dois anos. m m m Para conhecer a inserção profissional no PSF, os médicos, dentistas e enfermeiros quando questionado sobre o tempo de trabalho, verificamos que o tempo que eles estão nas equipes é m ^ de 55% de dois a três anos, 15% a menos de um ano, 15% de três a quatro anos e 15% a mais ^ de quatro anos. Sobre o vinculo que eles mantém com a Secretaria Municipal de Saúde, 54% ^ deles é através do estatuto do servidor publico e 46% por meio de cargo em comissão, os m ^ quais, não oferecem estabilidade e segurança no emprego, provocando insegurança de vinculo ^ ao profissional e também a continuidade do programa, ^ m m Ao verificarmos as razões da inserção dos profissionais nas equipes, concluímos que a mais importante é a identificação com o trabalho desenvolvido seguido seqüencialmente: por interesse na remuneração; por aprendizagem em nova área da saúde; interesse em fixar em município do interior; por outros vínculos de trabalho no município e como menos ^ importante a falta de opção de vinculo empregatício. Os profissionais também citaram outras ^ razões tais como: horário de trabalho fixo; estabilidade; interesse na implantação total do m ^ ^ programa e dar ao paciente um tratamento completo. Em decorrência dos dados descritos acima pode-se concluir que os profissionais estão motivados e querem continuar no trabalho do PSF, no qual estão inseridos, mas o município ^ precisa continuar apoiando o desenvolvimento profissional dos mesmos e se atentar para as ^ formas de contratação para manter os profissionais inseridos no programa. ^ Este trabalho proporcionou a caracterização do perfil e a inserção dos profissionais de • ^'vel superior nas equipes do Programa de Saúde da Família, do município de São Gabriel do • ^ BHÍUCIECAaiHCIASDASAÚ&í ®r.SÍ«i()i».Sr(HK» 49 Oeste. Existem muitas diferenças entre os profissionais devido à idade, tempo de conclusão do terceiro grau e também a origem em relação à unidade federada de cada um. Hoje temos um estudo concluído, que ainda apresenta vários questionamentos. Por fim o tema é amplo e inesgotável, existe a possibilidade de novas explorações sob outros aspectos. Existe a esperança de ter contribuído para uma ampliação do conhecimento sobre o assunto. 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. [email protected]ível em: <http://www.ibge.net/cidadessat/default.php>. .Acesso em:28 agosto 2003. CHEADE,Maria de Fátima Meinberg. Caracterização das atividades dos enfermeiros nas secretarias municipais de saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. São Paulo, 2000. machado, Maria Helena (coord.). Perfil dos médicos no Brasil Rio de Janeiro, 1998. Dispomvel em: < http://www.ensp.fiocruz.br/perfíl/apresentacao.html > . Acesso em: 28 agosto 2003. MACHADO,Maria Helena (coord.). Perfil dos médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família no Brasil: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. MATO GROSSO DO SUL (Estado). Secretaria de Estado de Saúde. Coordenadoria de Saúde da Família. Programa Saúde da Família. Campo Grande,2000. MEDICI, A. C.; GIRARDI,S.N. Emprego remuneração de pessoal e produtividade em saúde: um balanço da literatura recente. Revista Divulgação Em Saúde Para Debate. Londrina, PR, n. 14, p.38-43, ago. 1996. ministério da saúde.Princípios e diretrizes para A NOB/RH-SUS. Brasília. 2000 Dispomvel em: <http://www.sopravariar.hpg.ig.com.br/nob-rh-sus_versão_3.htm>. Acesso em: 28 agosto 2003. ministério DA SAÚDE.Programa Saúde da Família incluirá atendimento odontoló- gico. Brasília. Disponível em: <http://www.psfbrasil.hpg.ig.com.br/odontologo.htm>. Aces so em: 16 março 2003. ministério DA SAÚDE Treinamento Introdutório: Caderno 2. Brasília, 2000. 51 MOURA, Maria Lúcia Pimentel de Assis et al. A força de trabalho em enfermagem no Estado de São Paulo. São Paulo, 1996, NOGUEIRA, Roberto Passos. Estabilidade e flexibilidade: tensão de base nas novas políticas de recursos humanos em saúde. Revista Divulgação Em Saúde Para Debate. Londrina, PR, n. 14, p.18-22, ago. 1996. NOGUEIRA, Roberto Passos. Estatutários e celetistas: Perspectivas no SUS. Disponível em: <http://www.imb.br/ceam/nesp/polrhs/Temas/estatut_celetistas_perspectivas.htm>. Acesso em: 28 agosto 2003. NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE PÚBLICA. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Enfermagem Medicina e Nutrição. Disponível em: <http://pessoalsus.inf.br/Normas/Diretrizes_curriculares_ns.htni>. Acesso em: 28 agosto 2003. PAIM, Jaimilson Silva. O SUS no ensino médico: retórica ou realidade. Revista Divulgação Em Saúde Para Debate. Londrina,PR,n. 14, p.59-65, ago. 1996. RODRIGUES, Maísa Paulino. O perfil dos profissionais de saúde bucal dos serviços de saúde pública do Rio Grande do Norte. Natal, 2001. SANTANA,José Paranaguá. Recursos humanos: desafios para os gestores do SUS. Revista Divulgação Em Saúde Para Debate. Londrina, PR, n. 14, p.33-36, ago. 1996. VIEIRA, Ana Luiza Stiebler et al. Trabalhadores de saúde em números. Rio de Janeiro, 1998. 52 APENDICE A ENTREVISTA ESTRUTURADA BLOCO 1:IDENTIFICAÇÃO 1. PROFISSÃO: ( )médico ( )dentista ( )enfermeiro 2.SEXO: ( )masculino ( )feminino 3. NACIONALIDADE: ( )brasileira ( )estrangeira 4. NATURALIDADE: (sigla do estado) 5. ANO DE NASCIMENTO: 6. SITUAÇÃO CONJUGAL: )solteiro )casado )desquitado )divorciado )outro (qual ) 53 7. RESIDE EM SÃO GABRIEL DO OESTE: ( )SIM ( )NÃO Se sim, informe de que forma: )com os pais e ou irmãos )com esposa(o)e filhos )somente com a esposa(o) )sozinho )com amigos Condições da moradia )em casa alugada )em casa própria )em hotel/pensão )outros( % % % 54 BLOCO 2: FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1. NOME DA INSTITUIÇÃO NA QUAL CONCLUIU O TERCEIRO GRAU: 2. ENTIDADE MANTENEDORA:( )Pública ( )Privada 3. ESTADO NO QUAL ESTÁ LOCALIZADA A INSTITUIÇÃO: (sigla do estado) 4. PAÍS DA LOCALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:( )Brasil ( )Exterior 5. ANO DE CONCLUSÃO DA GRADUAÇÃO: 6. VOCÊ FEZ ALGUMA CAPACITAÇÃO OU TREINAMENTO?( )Sim ( )Não(vá para o item 07) TEMPO DE r nome DA CAPACITAÇÃO treinamento INSTITUIÇÃO ESTADO SIGLA DURAÇÃO CONCLUÍDO (em horas) ( )NÃO ( )PRIVADA ( )SIM ( )PUBLICA ( )NÃO ( )PRIVADA ( )SIM ( )NÃO ( )SIM ( )PUBLICA ( )PRIVADA ( )NÃO ( )PRIVADA ( )SIM ( )PUBLICA ( )PUBLICA • r ( )NÃO ( )PRIVADA ( )SIM ( )PUBLICA 7. VOCÊ JÁ FEZ ALGUM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO?(com mais de 360 horas de duração) ( )SIM( )NÃO?(vá para o item 8) TEMPO DE nome da INSTITUIÇÃO ESTADO PAIS SIGLA ^ especialidade DURAÇÃO CONCLUÍDO (em horas) ( )PUBLICA ( )BRASIL ( )PRIVADA ( )EXTERIOR ( )PUBLICA ( )PRIVADA ( )PUBLICA ( )PRIVADA r t ( )SIM ( )NÃO ( )SIM ( )NÃO ( )SIM ( )NÃO ( )BRASIL ( )EXTERIOR ( )BRASIL ( )EXTERIOR 55 w 8, VOCÊ CURSOU ALGUM PROGRAMA DE MESTRADO/DOUTORADO/PÓSDOUTORADO?( )SIM( )NÃO,(vá para o item 09) NOME ESTADO SIGLA TEMPO DE DURAÇÃO CONCLUÍDO FLmestrado ( )PUBLICA ( )BRASIL ( )PRIVADA ( )EXTERIOR ( )NÃO I^OUTORADO ( )PUBLICA ( )BRASIL ( )SIM ( )PRIVADA ( )EXTERIOR ( )NÃO P ( )PUBLICA ( )BRASIL ( )SIM ( )PRIVADA ( )EXTERIOR ( )NÃO POS- WOUTORADO INSTITUIÇÃO PAIS (em horas) ( )SIM 56 BLOCO 3: ACESSO À INFORMAÇÃO TÉCNICO-CBENTÍFICA Acesso/assinatura de Publicações Cientificas 1. TEM ACESSO A PUBLICAÇÕES RELATIVAS A SAÚDE DA FAMÍLIA? ( )Sim ( )Não(vá para o item 4) 2. QUE TIPO? ( )Revista científica nacional ( )Revista científica internacional ( )Livros especializados ( )Material editado pelo Ministério da Saúde ( )Via internet ( )Outros(especificar) 3. COM QUE FREQÜÊNCIA VOCÊ LÊ ESTE TIPO DE PUBLICAÇÃO? ( )Mensalmente ( )de 15 em 15 dias ( )Semanalmente ( )Raramente 4. É ASSINANTE DE REVISTA CIENTÍFICA NACIONAL ou INTERNACIONAL? ( )Sim ( )Não Participação Científica 5. PARTICIPOU DE SEMINÁRIOS E/OU ENCONTROS CIENTÍFICOS NA ÁREA DA FAMÍLIA NOS ÚLTIMOS 2 ANOS? ( )Sim(vá para o item 7) ( )Não 57 6. POR QUE?(responda em caso negativo) 7. VOCÊ SENTE NECESSIDADE DE APRIMORAR SEUS CONHECIMENTOS EM SAÚDE DA FAMÍLIA? ( )Sim ( )Não(vá para o bloco 4) 8. POR QUÊ?(marcar somente uma opção,o principal motivo) ( )Ascensão Profissional ( )Maior qualificação técnica para o trabalho ( )Melhoria da remuneração ( )Outros(especificar) 9. QUE MODALIDADE DE APRIMORAMENTO VOCÊ GOSTARIA DE ESCOLHER ( marque com um X apenas uma opção correspondente àquela que seria mais importante na sua vida profissional) ( )Curso de aperfeiçoamento(com menos de 360 h de duração) ( )Mestrado/Doutorado/Pós-Doutorado ( )Cursos no exterior ( )Trabalhando ou estagiando em outra instituição ( )Fazendo outra especialização(Programa de Residência e /ou cursos com mais de 360h de duração) ( )Cursos à distância ( )Cursos de capacitação de curta duração ( )Outros (especificar) 10. Atualmente você está participando de algum curso? ( )sim Oual ( )não 58 BLOCO 4; MUNDO DO TRABALHO DESDE QUANDO VOCÊ TRABALHA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA? )Há menos de 1 ano )De 1 a 2 anos )De 2 a 3 anos )De 3 a 4 anos )Há mais de 4 anos 2. TRABALHOU NA MESMA PROFISSÃO QUE TRABALHA HOJE ANTES DE SER CONTRATADO PELO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA? ( )Sim ( )Não(vá para o item 4) 3.CASO POSITIVO,CITE AS TRÊS ÚLTIMAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS: NOME DA ATIVIDADE ATIVIDADES( marque apenas PERÍODO(em meses) PROFISSIONAL um uma das três opções) ( )pública meses ( )privada meses ( )autônomo meses ( )pública meses ( )privada meses ( )autônomo meses ( )pública meses ( )privada meses ( )autônomo meses 4. NA ÉPOCA DE SUA CONTRATAÇÃO NO PSF, A FORMA DE SELEÇÃO DE PESSOAL FOI REALIZADA POR: ( )Concurso Público ( )Entrevista ( )Currículum Vitae(prova de títulos) ( )Outra (especificar).^ ^ 59 5. QUAL A MODALIDADE DA CONTRATAÇÃO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA? ( )Estatuto do servidor público ( )Contrato temporário ( )CLT ( )Cargo em comissão ( )Convênio com associação comunitária ( )Cooperativa ( )Outros(especificar) 6. QUANTAS HORAS SEMANAIS VOCÊ TRABALHA NO PSF? ( )Até20h ( )De21a24h ( )De25a30h ( )De31a35h ( )De35a40h ( )Maisde40h 7. TEM OUTRO VÍNCULO EMPREGATICIO? ( )Sim(em que setor ( )Não 8. ENUMERE EM ORDEM CRESCENTE DE IMPORTÂNCIA AS SUAS RAZÕES PARA SUA INSERÇÃO E CONTINUAR TRABALHANDO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE. OBS. INICIAR COM O NÚMERO 01 A MENOS IMPORTANTE E CRESCENDO ATÉ O NÚMERO 07 PODENDO TER MAIS DE UMA ALTERNATIVA COM O MESMO NÚMERO. )Aprendizagem em nova área da saúde )Interesse na remuneração )Interesse em fixar em município do interior )Outros vínculos de trabalho no município )Identificação com o trabalho desenvolvido no PSF )Falta de opção de vínculo empregatício )Outros(quais) 60 APENDICE B CARTA DE INFORMAÇÕES PREZADO PROFISSIONAL Eu Beata Catarina Langer, Enfermeira, aluna do Curso de Especialização em Saúde da Família tenho interesse em pesquisar sobre A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GABRIEL DO OESTE-MS, será para subsidiar a definição de políticas, estratégias de Recursos Humanos voltados para o Programa de Saúde da Família. Informamos ainda que: - O senhor(a)tem o direito de não participar da pesquisa se assim o desejar; - Caso o (a) senhor (a) aceite participar, garantimos o anonimato e segredo quanto ao seu nome e quanto as informações prestadas para preenchimento do formulário; - Caso o (a) senhor (a) tenha aceitado participar mas por qualquer motivo, durante o andamento da pesquisa, resolver desistir, tem toda a liberdade para retirar o seu consentimento; - Sua colaboração e participação, poderá trazer benefícios para o desenvolvimento das atividades do Programa de Saúde da Família; - Por estas razões gostaríamos de poder contar com sua valiosa cooperação, a qual desde já agradeço. Beata Catarina Langer 61 APENDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO EU > declaro que tomei conhecimento das informações referente a pesquisa A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE - MS da pesquisadora Beata Catarina Langer, entendi, não tenho mais dúvidas a respeito do que será tratado. Desta forma, consinto em participar como informante para a pesquisa. São Gabriel do Oeste, de Assinatura do participante de _ 61 APENDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO EU ' declaro que tomei conhecimento das informações referente a pesquisa A INSERÇÃO E O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NAS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO GABRIEL DO OESTE - MS da pesquisadora Beata Catarina Langer, entendi, não tenho mais dúvidas a respeito do que será tratado. Desta forma, consinto em participar como informante para a pesquisa. São Gabriel do Oeste, de Assinatura do participante de