Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde

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Guia para Isolamento e Precauções em Serviços de Saúde
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MANUAL DE ORGANIZAۥO
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SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM
SERVI€OS DE SAƒDE
01
Guia para Isolamento e
Precauções em Serviços de
Saúde
Histórico das Revisões
Revisão
01
Data
Dezembro /09
Descrição
Publica†‡o Inicial
Elaborado por: Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde de
Contagem (CMCISS)- [email protected]
Verificado por: Guilherme Augusto Armond; Josˆ Carlos Matos; Marcelo Silva de
Oliveira.
Aprovado por:
Eduardo Caldeira de Souza Penna
Secretário Municipal de Saúde
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS
Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
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GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM
SERVI€OS DE SAƒDE
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APRESENTA•‚O
A Secretaria de Sa‰de de Contagem vem apresentar a 1Š edi†‡o do “Guia para
Isolamento e Precauƒ„es em Serviƒos de Sa…de”, produzido pela Comiss‡o
Municipal de Controle de Infec†‡o em Servi†os de Sa‰de (CMCISS) em parceria com as
demais Œreas tˆcnicas da SMS.
A CMCISS foi a responsŒvel pela organiza†‡o e confec†‡o deste Guia, tendo
como objetivo oferecer informa†‡o clara e atualizada aos profissionais de sa‰de e
promover prŒticas seguras para a equipe assistencial e usuŒrios.
Voltado para todos os profissionais que atuam na Œrea da sa‰de, o Guia ˆ
composto de tr•s partes: Parte I - Revis‡o dos Dados CientŽficos sobre a Transmiss‡o
de Agentes Infecciosos em Servi†os de Sa‰de; Parte II - Elementos Fundamentais para
Preven†‡o da Transmiss‡o de Agentes Infecciosos em Servi†os de Sa‰de e Parte III Precau†•es para Prevenir a Transmiss‡o de Agentes Infecciosos, permitindo aquisi†‡o
de conhecimento, reflex‡o sobre o planejamento e prŒticas assistenciais e orienta†‡o
tˆcnica para preven†‡o da transmiss‡o de doen†as infecciosas nos servi†os de sa‰de
de Contagem.
Eduardo Caldeira de Souza Penna
SecretŒrio Municipal de Sa‰de
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ABREVIATURAS
ANVISA
Ag•ncia Nacional de Vigil•ncia SanitŒria
BAAR
Bacilo Œlcool-Œcido resistente
CA-MRSA
Staphylococcus aureus resistente a meticilina comunitŒrio
CCIH
Comiss‡o de Controle de Infec†‡o Hospitalar
CDC
Centers for Disease Control and Prevention
CLSI
Clinical Laboratory Standard International
CMCISS
Comiss‡o Municipal de Controle de Infec†•es em Servi†os de Sa‰de
CMV
CitomegalovŽrus
CRIE
Centro de refer•ncia de imunobiol‘gicos especiais
EPI
Equipamento de Prote†‡o Individual
ESBL
Beta-lactamases de espectro ampliado ou estendido
EUA
Estados Unidos da Amˆrica
HEPA
High Efficiency Particulate Air
HIB, HiB
Haemophilus influenzae do tipo B
HIV
VŽrus da Imunodefici•ncia Humana
HTLV
VŽrus t-linfotrópico humano
IG
Imunoglobulina
IgG
Imunoglobulina G
IGIV
Imunoglobulina intravenosa
IrAS
Infec†‡o relacionada ’ Assist•ncia ’ Sa‰de
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MDR
Micro-organismos multidrogarresistente
MDRO
Micro-organismos multidrogarresistente
MR
Multirresistente
MRSA
Staphylococcus aureus resistente a meticilina
MSSA
Staphylococcus aureus sensŽvel a meticilina
NIOSH
National Institute for Occupational Safety and Health
PGRSS
Plano de Gerenciamento de ResŽduos de Servi†os de Sa‰de
PMCT
Programa Municipal de Controle da Tuberculose
RN
Recˆm-nascido
RNA
“cido ribonuclˆico
RNPT
Recˆm-nascido prˆ-termo
RT
Refer•ncia tˆcnica
SARS
SŽndrome Respirat‘ria Aguda Grave
01
SARS-CoV SŽndrome Respirat‘ria Aguda Grave - CoronavŽrus
SCIH
Servi†o de Controle de Infec†‡o Hospitalar
SENIC
Study on Efficacy of Nosocomial Infection Control
SI-CRIE
Solicita†‡o de Imunobiol‘gicos – Centro de refer•ncia de imunobiol‘gicos
especiais
SIDA
SŽndrome da imunodefici•ncia adquirida
TB, Tb
Tuberculose
TORCHS
Toxoplasmose, rubˆola, citomegalovŽrus, vŽrus herpes simples, sŽfilis
UBS
Unidades BŒsicas de Sa‰de
UTI
Unidade de Tratamento Intensivo
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UTIN
Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal
VISA
Staphylococcus aureus com resist•ncia intermediŒria a vancomicina
VRE
Enterococcus resistente a vancomicina
VRS
Staphylococcus resistente a vancomicina
VRSA
Staphylococcus aureus resistente a vancomicina
VZIG
Imunoglobulina para Varicela Zoster
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01
SUMÁRIO
Parte I.
Revisão dos Dados Científicos sobre a Transmissão de Agentes
Infecciosos em Serviços de Saúde.
I.A.
Aspectos Hist‘ricos.
I.B.
Justificativa para Uso de Precau†•es Padr‡o e Baseada nas Vias de
Transmiss‡o em Servi†os de Sa‰de.
I.C.
Agentes Infecciosos de Especial Interesse para Controle de Infec†‡o em
Servi†os de Sa‰de.
I.D.
Risco de Transmiss‡o Associado com Tipos EspecŽficos de Servi†os de
Sa‰de.
Parte II.
Elementos Fundamentais para Prevenção da Transmissão de Agentes
Infecciosos em Serviços de Saúde.
II.A.
Componentes do Sistema de Sa‰de que Influenciam a Efetividade das
Precau†•es.
II.B.
Vigil•ncia das IrAS.
II.C.
Educa†‡o dos Profissionais de Sa‰de, Pacientes e Familiares.
II.D.
Conduta com Visitantes.
Parte III.
Precauções para Prevenir a Transmissão de Agentes Infecciosos.
III.A.
Precau†•es Padr‡o.
III.B.
Precau†•es Baseadas na Via de Transmiss‡o.
III.B.1
Precau†•es de Contato.
III.B.2.
Precau†•es Respirat‘rias com GotŽculas.
III.B.3.
Precau†•es Respirat‘rias com Aeross‘is.
III.C.
Aplica†‡o EmpŽrica das Precau†•es por Via de Transmiss‡o.
III.D.
Descontinua†‡o das Precau†•es.
III.E.
Aplica†•es das Precau†•es em NŽvel Hospitalar.
III.F.
Recomenda†•es para Identifica†‡o do Paciente sob Precau†•es.
III.G.
Aplica†‡o das Precau†•es por Via de Transmiss‡o em Ambulat‘rios,
Consult‘rios e Aten†‡o Domiciliar.
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III.H.
01
Medidas de Controle para Doen†as de Import•ncia Epidemiol‘gica no
MunicŽpio de Contagem.
III.I.
Aplica†‡o das Precau†•es em Assist•ncia Materno-Infantil.
ANEXO 1:
Resumo das Precau†•es.
ANEXO 2:
Precau†•es EmpŽricas Baseadas em Vias de Transmiss‡o.
ANEXO 3:
Precau†•es por Patologia e Condi†•es Especiais.
ANEXO 4:
Fluxo para Obten†‡o de VZIG.
ANEXO 5:
Equipamentos de Prote†‡o Individual: Sequ•ncia de Coloca†‡o e Retirada.
ANEXO 6:
Cartazes para Identifica†‡o de Pacientes sob Precau†•es.
Referências Bibliográficas
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PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
I.A. ASPECTOS HISTÓRICOS
As doen†as tem se constituŽdo uma terrŽvel amea†a para todo ser humano. Algumas s‡o
brandas, mas outras podem chegar mesmo a matar milh•es de pessoas espalhando-se
por grandes regi•es do mundo, as temidas pandemias. Durante muitos sˆculos, n‡o se
sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: um castigo divino? Uma
conjun†‡o astrol‘gica? Uma mudan†a de clima? Foi preciso um longo caminho para que
se pudesse compreender a causa das enfermidades transmissŽveis e como as prevenir.
JŒ hŒ muitos anos, sabe-se que certas doen†as podem ser transmitidas de uma pessoa
para outra. Isso ocorre quando a doen†a ˆ causada por microorganismos, como as
bactˆrias ou vŽrus. Esses seres invisŽveis, que s‡o responsŒveis por muitas doen†as,
multiplicam-se nos indivŽduos doentes e podem passar destes para outras pessoas
atravˆs de algumas vias como respira†‡o, por excre†•es, pela picada de um inseto,
etc. Quando se conhece o tipo de micro-organismo causador de uma doen†a e o seu
modo de transmiss‡o, pode-se evitar a dissemina†‡o atravˆs de vŒrias medidas
sanitŒrias e de higiene. Em certos casos, pode-se tambˆm produzir vacinas, que
protegem as pessoas, mesmo se ficarem em contato com doentes. Por fim, em muitos
outros casos, podem ser desenvolvidos antibi‘ticos que combatem esses microorganismos quando eles jŒ se estabeleceram em um organismo.
O conhecimento de que muitas doen†as s‡o produzidas por micro-organismos ˆ, hoje,
amplamente difundido. No entanto, esse ˆ relativamente recente - com pouco mais de
um sˆculo de idade. Foi apenas durante a segunda metade do sˆculo XIX que se
estabeleceu ’ teoria microbiana das doen†as. Durante centenas de anos, os mˆdicos
ignoraram as causas das enfermidades transmissŽveis, que eram explicadas de modos
que atualmente parecem absurdos. Os modos de preven†‡o e cura dessas doen†as
eram tambˆm, obviamente, muito diferentes dos de hoje.
A idˆia moderna de contŒgio tem raŽzes muito antigas, no pensamento primitivo. Ela
surgiu do pensamento mŒgico, prˆ-cientŽfico, que sobrevive ainda em muitos povos.
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PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
Embora o conceito cientŽfico de contŒgio seja moderno, a sua idˆia geral ˆ antiga e
primitiva. "ContŒgio" significa a passagem de alguma coisa de uma pessoa (ou de um
animal, objeto, etc.) para outra, pelo contato fŽsico.
Em meados do sˆculo XIX, a transmiss‡o das infec†•es ganhou a aten†‡o devida,
atravˆs dos estudos de Semmelweiss, provando a import•ncia da lavagem de m‡os na
preven†‡o da febre puerperal, dos estudos de Pasteur, Lister e da inven†‡o do
microsc‘pio por Koch. De 1890 a 1900 publica†•es de enfermeiras jŒ recomendavam
tˆcnicas de separa†‡o de pacientes com patologias distintas. Em 1910, ˆpoca em que
foram abertos hospitais de isolamento, as recomenda†•es eram baseadas em
conhecimentos racionais de higiene. Era recomendado o uso de solu†•es anti-sˆpticas
para lavagem de m‡os, uso de aventais e desinfec†‡o de objetos. Este conjunto de
medidas chamava-se “barreiras de enfermagem e sistema de cubŽculos”. Nos anos 50
os Hospitais de isolamento iniciaram a fechar e nos anos 60 tambˆm os hospitais
especŽficos para tuberculose.
Em 1970 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) publicou um manual
denominado “Tˆcnicas de Isolamento para uso em Hospitais”, que foi revisado em 1975.
Eram recomendadas sete categorias de “precau†•es de isolamento”: Estrito; Protetor;
Respirat‘rio; Ferida e pele; Precau†•es Entˆricas; Precau†•es com Secre†•es e
Precau†•es com Sangue. Tratava-se de um sistema que agrupava as doen†as de
acordo com seu modo de transmiss‡o normatizando assim as medidas a serem
tomadas. Em 1983, foi publicado pelo CDC um novo Guia para Precau†•es de
Isolamentos em Hospitais com grandes mudan†as:

Antigo isolamento Protetor foi abolido, com a justificativa de que a maioria das
infec†•es em pacientes com problemas de imunidade era end‘gena.

Criado um Isolamento para Tuberculose entre outras divis•es dentro do antigo
sistema de categorias.

Encorajamento ’ tomada de decis‡o. A nova publica†‡o poderia ter um significado
especial no que se referia ao cuidado: individualiza†‡o e assist•ncia centrada no
paciente e n‡o na tˆcnica. A nova filosofia “isolava” a doen†a, n‡o o paciente.
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PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
Na publica†‡o de 1983, do CDC jŒ constava a SŽndrome da Imunodefici•ncia Adquirida
(SIDA), com orienta†•es especŽficas para sangue e fluŽdos corporais. No entanto o
surgimento da SIDA motivou, um pouco mais tarde, em 1985, ’ publica†‡o de medidas
preventivas especŽficas para doen†as transmitidas pelo sangue: as Precau†•es
Universais.
Em 1987 foi proposto e avaliado por um grupo da Universidade da Calif‘rnia um novo
esquema chamado Precau†•es com Subst•ncias Corporais. O cuidado bŒsico era com
a matˆria org•nica oriunda do organismo humano, considerando todos como
potencialmente infectantes.
Em 1996 foi criado ent‡o um novo Sistema que procurava unir todos os sistemas
estudados atˆ ent‡o. O novo sistema contava com 3 pontos bŒsicos de precau†•es:
1) Precau†•es Padr‡o (“Standard”).
2) Precau†•es por rotas de transmiss‡o.
3) Precau†•es empŽricas.
Em 2007 o CDC atualizou e expandiu o guia anterior, publicando “O Guia para
Isolamento e Precau†•es: Prevenindo a Transmiss‡o de Agentes Infecciosos nos
Servi†os de Assist•ncia ’ Sa—de 2007” (The Guideline for Isolation Precautions:
Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007) com o
objetivo de se adequar a mudan†as como:

A transi†‡o dos cuidados hospitalares para outros tipos de assist•ncia a sa‰de
como assist•ncia domiciliar, ambulat‘rios, hospital dia, hospital de longa
perman•ncia entre outros.

A emerg•ncia de novos pat‘genos (ex: SARS-CoV, influenza AviŒria em humanos),
e preocupa†‡o quanto ao comportamento de pat‘genos conhecidos (ex: C. difficile,
noroviroses, MRSA comunitŒrio [CA-MRSA]), desenvolvimento de novas terapias
(ex: terapia genˆtica), e preocupa†•es com o perigo de bioterrorismo.
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SAƒDE
PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
A bem sucedida experi•ncia com as Precau†•es Padr‡o tem levado a reafirma†‡o
desta abordagem como base para preven†‡o da transmiss‡o de agentes
infecciosos em qualquer servi†o de sa‰de. Novas adi†•es ’s recomenda†•es para
Precau†•es Padr‡o s‡o a Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir e PrŒticas
seguras para Inje†‡o, incluindo o uso de mŒscara quando realizar alguns
procedimentos de risco envolvendo o canal medular (ex: mielografia, anestesia
epidural).

A evid•ncia acumulada de que o controle do ambiente decresce o risco de
infec†•es
f‰ngicas
amea†adoras
’
vida,
em
pacientes
severamente
imunodeprimidos (transplante de medula) levando a atualiza†‡o dos componentes
do Ambiente Protetor.

Evid•ncia de que caracterŽsticas organizacionais (nŽvel e composi†‡o da equipe de
enfermagem, estabelecimento de cultura de seguran†a) influenciam a ades‡o dos
profissionais de sa‰de ’s prŒticas de controle de infec†‡o, e assim s‡o fatores
importantes na preven†‡o da transmiss‡o de agentes infecciosos levando a novas
•nfases e recomenda†•es para o envolvimento administrativo no desenvolvimento
e suporte dos programas de controle de infec†‡o.

Aumento continuado na incid•ncia de infec†•es relacionadas ’ assist•ncia por
microrganismo multidrogarresistentes em todos os nŽveis da assist•ncia e a
expans‡o do conhecimento sobre a preven†‡o de sua transmiss‡o criou a
necessidade para recomenda†•es mais especŽficas de vigil•ncia e controle destes
pat‘genos que deveria ser prŒtica e eficaz nos vŒrios tipos de servi†os de sa‰de.
Quatro mudan†as de terminologia s‡o observadas no novo guia do CDC. O termo
infec†‡o nosocomial foi restrito para se referir apenas a infec†•es adquiridas em
hospitais. O termo infec†‡o relacionada ’ assist•ncia ’ sa‰de (IrAS) ˆ usado para se
referir ’s
infec†•es associadas com assist•ncia a sa‰de em qualquer nŽvel da
assist•ncia (ex: hospitais, longa perman•ncia, ambulat‘rios, assist•ncia domiciliar).
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PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
Este termo reflete a incapacidade de determinar com certeza onde o micro-organismo ˆ
adquirido jŒ que os pacientes podem jŒ estar colonizados ou expostos a pat‘genos em
potencial do ambiente de assist•ncia a sa‰de, antes de receberem cuidados, ou podem
desenvolver infec†•es causadas por estes quando expostos a condi†•es associadas a
assist•ncia prestada. Alˆm do mais, os pacientes se movem freq˜entemente entre
vŒrios servi†os, dentro de um sistema de sa‰de.
Uma nova adi†‡o ’s recomenda†•es prŒticas para as Precau†•es Padr‡o ˆ a Higiene
Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir. A despeito de as Precau†•es Padr‡o geralmente se
aplicarem as prŒticas recomendadas para os profissionais da Œrea de sa‰de, durante a
assist•ncia aos pacientes, a Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir se aplica
amplamente a todos os profissionais, pacientes e visitantes. Estas recomenda†•es
evoluŽram das observa†•es durante a epidemia de SARS na qual falhas para
implementar medidas bŒsicas de controle da fonte entre pacientes, visitantes e
profissionais de sa‰de sintomŒticos podem ter contribuŽdo para a transmiss‡o do
coronavŽrus.
O termo Precau†•es com Ar foi suplementado com o termo Sala ou Quarto de
Isolamento para Infec†•es transmitidas pelo Ar, (em ingles: “Airborne Infection Isolation
Room (AIIR)”) para coer•ncia com o “Guidelines for Environmental Infection Control in
Healthcare Facilities”, o “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium
tuberculosis in Health-Care Settings 2005” e “ The American Institute of Architects (AIA)
Guidelines for Design and Construction of Hospitals, 2006”.
Um conjunto de medidas preventivas denominadas Ambiente Protetor foi adicionado
’s precau†•es usadas para prevenir as IrAS. Estas medidas consistem de
interven†•es de engenharia e arquitetura que diminuem o risco de exposi†‡o
a
fungos ambientais para pacientes gravemente imunossuprimidos por transplante
alog•nico de medula ‘ssea, durante a sua fase de maior risco, usualmente os primeiros
100 dias p‘s-transplante, ou mais em presen†a de doen†a enxerto-hospedeiro.
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PARTE I. REVIS•O DOS DADOS CIENT”FICOS SOBRE
A TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS EM
SERVI€OS DE SAƒDE.
I.A. ASPECTOS HIST•RICOS
As recomenda†•es para um Ambiente Protetor se aplicam somente para hospitais que
cuidam de pacientes submetidos a transplante alog•nico de medula ‘ssea.
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SAƒDE
PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAUÇÕES PADRÃO E BASEADA NAS VIAS DE
TRANSMISSÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
A transmiss‡o de agentes infecciosos dentro dos servi†os de sa‰de requer tr•s elementos: a
fonte (ou reservat‘rio) de agentes infecciosos, um hospedeiro suscetŽvel com uma porta de
entrada para o agente, e um modo de transmiss‡o para o agente. Este documento aborda a
interrela†‡o destes elementos na epidemiologia das IrAS.
I.B.1. Fonte dos agentes infecciosos
Agentes infecciosos transmitidos durante a assist•ncia ’ sa‰de s‡o primariamente de
origem humana, mas o ambiente inanimado tambˆm tem sido implicado na transmiss‡o.
Reservat‘rios humanos incluem pacientes, profissionais de sa‰de, familiares do paciente e
outros visitantes. Tais “indivŽduos fonte” podem ter uma infec†‡o ativa, podem estar no
perŽodo de incuba†‡o ou assintomŒtico de uma doen†a infecciosa, ou podem estar
transitoriamente
ou
cronicamente
colonizados
com
micro-organismos
patog•nicos,
particularmente nos tratos respirat‘rio e gastrintestinal.
I.B.2. Hospedeiros Suscetíveis
HŒ um espectro de possŽveis evolu†•es que se seguem a exposi†‡o a um agente
infeccioso. Algumas pessoas expostas ’ micro-organismos patog•nicos nunca
desenvolvem uma doen†a sintomŒtica, enquanto outros tornam-se gravemente
sintomŒticos
e
atˆ
mesmo
morrem.
Alguns
indivŽduos
tendem
a
tornar-se
transitoriamente ou permanentemente colonizados, mas permanecem assintomŒticos. O
estado imunol‘gico no momento da exposi†‡o a um agente infeccioso, a intera†‡o entre
pat‘genos, e fatores de virul•ncia intrŽnseca do agente, s‡o importantes preditores da
evolu†‡o de um individuo. Fatores relacionados ao paciente tais como extremos de
idade, doen†as subjacentes (ex: diabetes), vŽrus da imunodefici•ncia humana/sŽndrome
da imunodefici•ncia adquirida, c•ncer e transplantes podem aumentar a suscetibilidade
’ infec†‡o, assim como, uma variedade de medicamentos que alteram a flora normal
(ex: agentes antimicrobianos, supressores da acidez gŒstrica), corticoster‘ides, drogas
anti-rejei†‡o,
agentes
antineoplŒsicos
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e
drogas
imunossupressoras.
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
Procedimentos cir‰rgicos e terapia com radia†‡o prejudicam as defesas da pele e de
outros ‘rg‡os envolvidos. Dispositivos intracorp‘reos tais como cateter vesical, tubos
endotraqueais,
cateter
vascular
central
e
implantes
sintˆticos
facilitam
o
desenvolvimento de IrAS por permitir que pat‘genos em potencial, possam evitar as
defesas locais as quais poderiam impedir sua invas‡o e tambˆm prov•m superfŽcies
para desenvolvimento de biofilmes, que podem facilitar ades‡o de microrganismos e
proteg•-los
da
atividade
antimicrobiana.
Algumas
infec†•es
associadas
aos
procedimentos invasivos resultam da transmiss‡o dentro do servi†o de sa‰de, outras
surgem da flora end‘gena do paciente.
I.B.3. Modos de Transmissão
I.B.3.a. Transmissão por Contato
™ o modo mais comum de transmiss‡o de infec†•es relacionadas ’ assist•ncia ’ sa‰de.
Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superfŽcies
ambientais, itens de uso do paciente, roupas, etc.) promovendo a transfer•ncia fŽsica de
micro-organismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscetŽvel.
I.B.3.a.i. Transmissão por Contato Direto
Ocorre quando microrganismos s‡o transferidos de uma pessoa infectada para outra
sem um objeto intermediŒrio ou pessoa. Oportunidades para transmiss‡o por contato
direto incluem:

Situa†•es na qual sangue ou outros fluidos corp‘reos contendo sangue entram
em contato direto com o corpo do cuidador, principalmente atravˆs de contato
com membranas mucosas ou les•es (cortes, abras•es) na pele.

Sarna de um paciente infestado pode ser transferida para a pele de um cuidador,
durante contato das m‡os sem luva, com a pele do paciente.

Um profissional de sa‰de desenvolve paronŽquia herpˆtica ap‘s prestar cuidado a
um paciente com les‡o de Herpes Labial na cavidade oral, ao tocar este sŽtio
corporal sem uso de luvas ou vice-versa.
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SAƒDE
PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
I.B.3.a.ii. Transmissão por Contato Indireto
Envolve a transfer•ncia de agentes infecciosos atravˆs de objetos intermediŒrios
contaminados ou pessoas. Exemplos de oportunidades de transmiss‡o por contato
direto incluem:

M‡os dos profissionais de sa‰de podem transmitir pat‘genos se, ap‘s tocar um
sitio corporal infectado ou colonizado em um paciente ou um objeto inanimado
contaminado, a higieniza†‡o das m‡os n‡o for realizada antes de tocar em outro
paciente.

Equipamentos de cuidados com o paciente (ex: termšmetro, glicosŽmetro) podem
transmitir pat‘genos se forem usados em mais de um paciente sem limpeza e
desinfec†‡o entre eles.

Brinquedos compartilhados podem se tornar veŽculo para a transmiss‡o de vŽrus
respirat‘rios (ex: vŽrus sincicial respirat‘rio,) ou bactˆrias patog•nicas (ex:
Pseudomonas aeruginosa) entre pacientes pediŒtricos.

Instrumentos que s‡o limpos de forma inadequada entre pacientes antes da
desinfec†‡o ou esteriliza†‡o (ex: endosc‘pios ou instrumental cir‰rgico) ou que
tenham defeitos de fabrica†‡o que interferem com a eficŒcia do reprocessamento
podem transmitir pat‘genos bacterianos ou virais.

Roupas de cama, uniformes, ou aventais usados como Equipamento de Prote†‡o
Individual (EPI) podem se tornar contaminados com pat‘genos potenciais, ap‘s o
cuidado com paciente colonizado ou infectado com um agente infeccioso (ex:
MRSA, VRE e C. difficile). Apesar de roupas contaminadas n‡o terem sido
implicadas diretamente na transmiss‡o, o potencial existe, de roupas sujas
transferirem agentes infecciosos a sucessivos pacientes.
I.B.3.b.Transmissão por gotículas
™ tecnicamente uma forma de transmiss‡o de contato e alguns agentes infecciosos
transmitidos por via de gotŽculas tambˆm podem ser transmitidos por contato direto e
indireto.
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GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
Entretanto, em contraste com transmiss‡o de contato, as gotŽculas respirat‘rias
carreando pat‘genos infecciosos, transmitem infec†‡o quando eles viajam diretamente
do trato respirat‘rio de indivŽduos infectados, para superfŽcie mucosa do receptor
susceptŽvel. Alcan†am geralmente curtas dist•ncias. GotŽculas respirat‘rias s‡o geradas
quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou conversa ou durante procedimentos tais
como aspira†‡o de vias aˆreas, intuba†‡o endotraqueal, indu†‡o de tosse por
fisioterapia e reanima†‡o cardiorespirat‘ria.
Evid•ncias para transmiss‡o por gotŽculas vem de estudos epidemiol‘gicos de surtos de
doen†as, estudos experimentais e de informa†•es sobre a din•mica dos aeross‘is.
Estudos tem mostrado que, a mucosa nasal, conjuntiva e menos freq˜entemente a boca,
s‡o portas de entrada suscetŽveis para vŽrus respirat‘rios. A dist•ncia mŒxima para
transmiss‡o de gotŽculas ˆ um assunto atualmente ainda n‡o resolvido. Pat‘genos
transmitidos por gotŽculas n‡o s‡o conduzidos atravˆs do ar por longas dist•ncias, em
contraste
com
a
transmiss‡o
atravˆs
de
aeross‘is
como
descrito
abaixo.
Historicamente, a Œrea de risco definido tem sido ’ dist•ncia de <3 pˆs (+ ou – 1 metro)
ao redor do paciente e ˆ baseada em estudos epidemiol‘gicos e de simula†‡o de
infec†•es. Atˆ o momento a ado†‡o desta dist•ncia para indicar o uso de mŒscaras tem
sido efetiva na preven†‡o da transmiss‡o da maioria dos agentes infecciosos atravˆs de
gotŽculas. Entretanto, estudos experimentais com varicela e investiga†•es durante o
surto global de SARS de 2003, sugerem que gotŽculas de pacientes com estas duas
infec†•es podem alcan†ar pessoas localizadas a 6 pˆs (+ 2 metros) ou mais da fonte. ™
provŒvel que a dist•ncia que as gotŽculas possam atingir dependa da velocidade e do
mecanismo atravˆs dos quais foram propelidas da fonte, da densidade das secre†•es
respirat‘rias, de fatores ambientais tais como temperatura e umidade. A sua capacidade
de provocar doen†a ˆ ainda dependente da habilidade dos pat‘genos em se manter
infectantes ap‘s percorrer determinada dist•ncia. Assim, ’ dist•ncia de <3 pˆs (+ 1
metro) ao redor do paciente ˆ mais bem vista como um exemplo daquilo que ˆ entendido
como “uma curta dist•ncia do paciente”, e n‡o devendo ser usada como um critˆrio
isolado para decidir, quando uma mŒscara deve ser usada ou n‡o, para proteger da
exposi†‡o a gotŽculas.
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PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
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EM SERVI€OS DE SAƒDE
Baseado nestas considera†•es pode ser prudente colocar uma mŒscara quando dentro
de 6 a 10 pˆs (2 a 3 metros) do paciente ou ao entrar no quarto do paciente,
especialmente quando existe possibilidade de exposi†‡o a pat‘genos emergentes ou
altamente virulentos.
Mais estudos s‡o necessŒrios para melhorar o conhecimento
sobre transmiss‡o atravˆs de gotŽculas, sob t‡o variadas circunst•ncias. O tamanho da
gotŽcula ˆ outra variŒvel sob discuss‡o. GotŽculas tradicionalmente tem sido definidas
como >5 μm em tamanho. O n‰cleo de gotŽculas, partŽculas que surgem da desseca†‡o
das gotŽculas em suspens‡o, tem sido associado com transmiss‡o atravˆs do ar e ˆ
definida como <5 μm em tamanho, um reflexo da patog•nese da tuberculose pulmonar,
a qual n‡o ˆ generalizŒvel para outros microrganismos. Observa†•es da din•mica das
partŽculas tem demonstrado que, uma varia†‡o dos tamanhos das gotŽculas, incluindo
aquelas com di•metros de 30 μm ou maior, podem permanecer em suspens‡o no ar. O
comportamento das gotŽculas e dos n‰cleos afeta as recomenda†•es para preven†‡o da
transmiss‡o. PartŽculas finas, geradas no ar, contendo pat‘genos que s‡o capazes de
permanecer infectantes, podem transmitir infec†•es por longas dist•ncias e requerem
quarto privativo para precau†•es com ar. Microrganismos transmitidos atravˆs de
gotŽculas n‡o permanecem infectantes ap‘s percorrer longas dist•ncias, e assim n‡o
requerem manejo especial do ar e da ventila†‡o. Exemplos de agentes infecciosos que
s‡o transmitidos por gotŽculas incluem Bordetella pertussis, virus influenza, adenovirus,
rinovirus, Mycoplasma pneumoniae, SARS (SARS-CoV), Streptococcus do grupo A, e
Neisseria meningitidis. Apesar de o vŽrus sincicial respirat‘rio poder ser transmitido por
via de gotŽculas, o contato direto com as secre†•es respirat‘rias ˆ o mais importante
determinante da transmiss‡o e a ades‡o consistente ’s precau†•es padr‡o, associadas
’s precau†•es de contato, previne sua transmiss‡o. Raramente, pat‘genos que n‡o s‡o
transmitidos rotineiramente por gotŽculas, podem ser disseminados no ar, por curta
dist•ncia. Por exemplo, infec†‡o viral do trato respirat‘rio superior tem sido associado
com aumento da dissemina†‡o de Staphylococcus aureus do nariz para o ar por uma
dist•ncia de 4 pˆs (1,2 m) tanto em condi†•es de surto como em estudos experimentais,
apesar de o S. aureus ser transmitido mais frequentemente por contato, sendo
conhecido como fenšmeno “cloud baby” e “cloud adult”.
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PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
I.B.3.c. Transmissão pelo Ar
A transmiss‡o atravˆs do ar ocorre pela dissemina†‡o tanto de n‰cleo de gotŽculas ou
pequenas partŽculas em tamanhos que possam atravessar o trato respirat‘rio, contendo
agentes infecciosos que permanecem infectantes durante aquele perŽodo e ao percorrer
aquela dist•ncia (ex: esporos de Aspergillus spp, e Mycobacterium tuberculosis).
Microorganismos carreados desta forma podem ser disseminados por longas dist•ncias
por correntes de ar e podem ser inalados por indivŽduos susceptŽveis, que n‡o tenham
tido contato face a face com um indivŽduo infectado, ou permanecido num mesmo
ambiente que ele. A preven†‡o da dissemina†‡o dos pat‘genos que s‡o transmitidos
atravˆs do ar requer o uso de sistemas de controle do ar e ventila†‡o (ex: quarto
privativo para precau†•es com ar) para conter e ent‡o remover, de forma segura, o
agente infeccioso. Agentes infecciosos aos quais se aplicam, incluem Mycobacterium
tuberculosis,
sarampo,
e
vŽrus
varicela-zoster.
Dados
publicados
sugerem
a
possibilidade de o vŽrus da varŽola poder ser transmitido por longas dist•ncias atravˆs do
ar, sob circunst•ncias n‡o usuais. Assim, ˆ recomendado quarto privativo para
precau†•es com ar para este agente tambˆm. Entretanto, transmiss‡o por gotŽculas e
por contato s‡o rotas mais frequentes para transmiss‡o de varŽola. Em adi†‡o ao quarto
privativo para precau†•es com ar, prote†‡o respirat‘ria com respirador certificado pelo
NIOSH, N95 ou PFF-2 ou de maior nŽvel ˆ recomendado para profissionais de sa‰de, ao
entrarem no quarto para prevenir a aquisi†‡o de agentes transmitidos pelo ar, tais como
M. tuberculosis.
Para outros agentes infecciosos, tais como vŽrus influenza e rinovirus, e mesmo alguns
vŽrus gastrintestinais (ex: norovirus e rotavirus) hŒ alguma evid•ncia que o pat‘geno
possa ser transmitido via aeross‘is de pequenas partŽculas, sob condi†•es naturais e
experimentais. Tal transmiss‡o tem ocorrido por dist•ncias maiores que 3 pˆs (+ 1
metro) mas dentro de um espa†o aˆreo definido (ex: quarto do paciente), sugerindo que
ˆ improvŒvel que estes agentes permane†am viŒveis em correntes de ar que atinjam
grandes dist•ncias. Quartos privativos para precau†•es com ar n‡o s‡o requeridos
rotineiramente, para prevenir a transmiss‡o destes agentes.
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PARTE I.
I.B. JUSTIFICATIVA PARA USO DE PRECAU€„ES
PADR•O E BASEADA NAS VIAS DE TRANSMISS•O
EM SERVI€OS DE SAƒDE
I.B.3.d. Outras Fontes de Transmissão
A transmiss‡o de infec†‡o a partir de outras fontes alˆm dos indivŽduos infectados inclui
aquelas associadas com fontes ambientais comuns ou outros veŽculos (ex: comida, Œgua
ou medicamentos contaminados)
Apesar de Aspergillus spp. ter sido isolado de sistema de Œgua hospitalar, o papel da
Œgua como reservat‘rio para paciente imunossuprimido, permanece incerto.
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PARTE I.
I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL
INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECۥO EM
SERVI€OS DE SAƒDE
01
I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL INTERESSE PARA CONTROLE DE
INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
I.C.1.Micro-organismos de importância epidemiológica
Qualquer agente infeccioso transmitido em servi†o de sa‰de pode, sob certas
condi†•es, tornar-se alvo para controle, porque jŒ era ou se tornou epidemiologicamente
importante. Aplicam-se as seguintes caracterŽsticas para a defini†‡o de micro-organismo
epidemiologicamente importante:

Uma tend•ncia para transmiss‡o dentro de um servi†o de sa‰de, baseado em
relatos publicados e a ocorr•ncia de mais de 2 casos (ex: Clostridium.difficile, ,
VŽrus sincicial respirat‘rio (VRS), Influenza, Rotavirus, Enterobacter spp; Serratia
spp., Streptococcus do grupo A).

Um ‰nico caso de IrAS invasiva causado por certos pat‘genos (ex: Legionella spp.,
Aspergillus spp.) ˆ geralmente considerado um alerta para investiga†‡o e
intensifica†‡o das medidas de controle devido ao risco de casos adicionais e
gravidade associados com estas infec†•es.

Resist•ncia ’ terapia de primeira linha (ex: MRSA, VISA, VRSA, VRE, Gram
negativos produtores de ESBL).

Micro-organismos comuns e incomuns com padr•es n‡o usuais de resist•ncia
dentro de um dado servi†o (ex: o primeiro isolado do complexo Burkholderia
cepacia ou Ralstonia spp. em pacientes n‡o portadores de fibrose cŽstica ou uma
cepa de Pseudomonas aeruginosa em um servi†o de sa‰de).

Dificuldade terap•utica devida resist•ncia inata, ou adquirida a m‰ltiplas classes de
antimicrobianos (ex: Stenotrophomonas maltophilia, Acinetobacter spp.).

Associa†‡o com doen†a clŽnica sˆria, aumentada mortalidade e morbidade (ex:
MRSA e MSSA, Streptococcus do grupo A).

Pat‘geno reemergente ou recˆm descoberto.
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PARTE I.
I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL
INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECۥO EM
SERVI€OS DE SAƒDE
I.C.1.a. Clostridium difficile
Considerando a grande morbidade e mortalidade, dura†‡o da interna†‡o e custos
associados com a doen†a causada por C. difficile, tanto em pacientes agudos como de
longa perman•ncia, o controle deste pat‘geno tornou-se mais importante atualmente. A
preven†‡o da transmiss‡o se foca na aplica†‡o sindršmica das precau†•es de Contato
para pacientes com diarrˆia, acurada identifica†‡o dos pacientes sintomŒticos, medidas
ambientais (ex: rigorosa limpeza dos quartos dos pacientes) e consistente higieniza†‡o
das m‡os. O uso de Œgua e sab‡o, ao invˆs de Œlcool gel, para remo†‡o mec•nica de
esporos das m‡os e um desinfetante contendo hipoclorito de s‘dio (5000 ppm) para
desinfec†‡o do ambiente, pode ser de grande valia, quando hŒ transmiss‡o num servi†o
de sa‰de.
I.C.1.b. Micro-organismos Multidrogarresistentes (MDR)
Em geral, MDR s‡o definidos como microrganismos - predominantemente bactˆrias –
que s‡o resistentes a uma ou mais classes de agentes antimicrobianos. Apesar de os
nomes de certos MDR sugerirem resist•ncia a somente um agente (ex: Staphylococcus
aureus resistente a meticilina [MRSA], Enterococcus resistente a vancomicina [VRE]),
estes pat‘genos s‡o usualmente resistentes a todos ou pelo menos aos poucos agentes
antimicrobianos comercialmente disponŽveis para aquele caso.
Este ‰ltimo aspecto
define MDR que s‡o considerados ser epidemiologicamente importante e merecem
especial aten†‡o em servi†os de sa‰de. Outros MDR de preocupa†‡o atual incluem
Streptococcus pneumoniae MR, o qual ˆ resistente a penicilina e a outros agentes de
amplo espectro, tais como macrolŽdeos e fluoroquinolonas; bacilos gram negativo MR,
especialmente produtores de ESBL e cepas de S. aureus que s‡o intermediŒrias ou
resistentes a vancomicina (ex: VISA e VRSA).
MDR s‡o transmitidos pela mesma rota que os agentes infecciosos suscetŽveis.
A transmiss‡o paciente a paciente em servi†o de sa‰de, usualmente via m‡os dos
profissionais de sa‰de, tem sido um importante fator, levando ao aumento na incid•ncia
e preval•ncia de MDR, especialmente para MRSA e VRE em servi†os de cuidados
agudos.
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SAƒDE
PARTE I.
I.C. AGENTES INFECCIOSOS DE ESPECIAL
INTERESSE PARA CONTROLE DE INFECۥO EM
SERVI€OS DE SAƒDE
01
A preven†‡o da emerg•ncia e transmiss‡o destes pat‘genos requer uma abordagem
que inclui envolvimento e medidas administrativas (equipe de enfermagem, sistemas de
comunica†‡o, processos para melhorar a ades‡o ’s medidas de controle de infec†‡o),
educa†‡o e treinamento de mˆdicos e outros profissionais, uso criterioso de antibi‘ticos,
vigil•ncia epidemiol‘gica de MDR alvo, aplica†‡o das precau†•es de Controle de
Infec†‡o durante cuidados com o paciente, medidas ambientais (ex: limpeza e
desinfec†‡o do ambiente de cuidado com o paciente e equipamentos, uso de
equipamento de uso ‰nico) e terapia de descoloniza†‡o quando apropriado.
A preven†‡o e controle de MDR ˆ uma prioridade nacional, o que requer que todos os
servi†os de sa‰de assumam responsabilidade e participem de programas de preven†‡o
controle.
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SAƒDE
PARTE I.
I.D. RISCO DE TRANSMISS•O ASSOCIADO COM
TIPOS ESPEC”FICOS DE SERVI€OS DE SAƒDE
01
I.D. RISCO DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO COM TIPOS ESPECÍFICOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
Numerosos fatores influenciam diferen†as nos riscos de transmiss‡o entre os vŒrios
servi†os de sa‰de. Estes incluem as caracterŽsticas da popula†‡o atendida (ex:
aumentada suscetibilidade a infec†•es, tipo e preval•ncia de dispositivos invasivos),
intensidade dos cuidados, exposi†‡o a fontes ambientais, dura†‡o da perman•ncia e
freq˜•ncia da intera†‡o entre pacientes e profissionais de sa‰de. Estes fatores, assim
como prioridades organizacionais, planejamentos e objetivos, e recursos influenciam
como os servi†os de sa‰de fazem adapta†•es ’s recomenda†•es para preven†‡o da
transmiss‡o para atingir suas necessidades especŽficas.
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SAƒDE
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
II.A.
COMPONENTES
DO
SISTEMA
DE
SAÚDE
QUE
INFLUENCIAM
A
EFETIVIDADE DAS PRECAUÇÕES
II.A.1. Medidas administrativas
Servi†os de sa‰de podem demonstrar envolvimento na preven†‡o da transmiss‡o de
agentes infecciosos atravˆs da incorpora†‡o do controle de infec†‡o nos objetivos dos
programas de seguran†a de pacientes e profissionais de sa‰de. Uma infra-estrutura
para guiar, dar suporte e monitorar a ades‡o ’s precau†•es padr‡o e por via de
transmiss‡o facilitarŒ o cumprimento da miss‡o do Servi†o de Sa‰de e os alvos para
redu†‡o das IrAS. Normas e procedimentos que explicam como as Precau†•es s‡o
aplicadas, incluindo sistemas usados para identificar e informar sobre pacientes com
agentes infecciosos potencialmente transmissŽveis s‡o essenciais para garantir o
sucesso destas medidas e podem variar de acordo com as caracterŽsticas da
organiza†‡o. Uma medida administrativa chave ˆ prover recursos financeiros e
humanos para manter o programa de controle de infec†‡o e sa‰de ocupacional que
s‡o responsivos a necessidades emergentes. Componentes especŽficos incluem o
quantitativo de profissionais de enfermagem na assist•ncia e dos profissionais do
controle de infec†‡o, inclus‡o dos controladores de infec†‡o nas decis•es quanto a
constru†‡o e arquitetura das unidades, suporte clinico do laborat‘rio de microbiologia,
suprimentos
adequados
e
equipamentos,
incluindo
sistemas
de
ventila†‡o,
monitoramento da ades‡o, abordagem e corre†‡o de falhas do sistema que contribuem
para a transmiss‡o e retorno das informa†•es para os profissionais de sa‰de e
administradores. A influ•ncia da lideran†a institucional tem sido repetidamente
demonstrada em estudos de ades‡o de profissionais de sa‰de a prŒticas de
higieniza†‡o das m‡os. O envolvimento dos administradores no processo de controle
de infec†‡o pode melhorar a compreens‡o dos mesmos acerca dos fundamentos e
requerimentos de recursos para seguir as prŒticas recomendadas.
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SAƒDE
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
VŒrios fatores administrativos podem afetar a transmiss‡o de agentes infecciosos em
servi†os de sa‰de: cultura institucional, comportamento individual do profissional e o
ambiente de trabalho. Cada uma destas Œreas ˆ adequada para implanta†‡o de
monitoramento dos resultados ap‘s ado†‡o de medidas para melhora da qualidade, e
incorpora†‡o destas nos objetivos relacionados ’ seguran†a do paciente.
II.A.1.a. Programa de Controle de Infecção
A eficŒcia de programas de vigil•ncia e controle de infec†‡o em prevenir as infec†•es
hospitalares nos EUA foi abordada pelo CDC atravˆs do estudo SENIC, conduzido em
1970-76. Em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, aqueles que
contavam com um mˆdico treinado ou microbiologista envolvido em um programa de
controle de infec†‡o, e pelo menos uma profissional de enfermagem com forma†‡o em
controle de infec†‡o, verificaram redu†‡o de 32% das taxas das quatro infec†•es
estudadas (infec†•es associadas a cateter vascular, pneumonia associadas ’
ventila†‡o mec•nica, infec†‡o do trato urinŒrio associada a cateter e infec†•es do trato
urinŒrio). A portaria 2616/98 do MS do Brasil estabelece a import•ncia do Programa de
Controle de Infec†‡o em nŽvel nacional e local.
II.A.1.b. Enfermagem assistencial controlando infecção
Estudos tem relatado que, designar profissional de enfermagem da assist•ncia como
um representante da CCIH, ˆ uma medida adjunta efetiva para a melhoria do controle
de infec†‡o em nŽvel local. Tais profissionais recebem treinamento bŒsico em controle
de Infec†‡o e comunicam-se frequentemente com os profissionais da CCIH, mas
mant•m sua atividade primŒria como profissional assistencial. Este representante
da enfermagem aumenta a compreens‡o do controle de infec†‡o na unidade.
S‡o
ou
da
especialmente
interven†•es
unidade,
efetivos
de
na
controle
compreens‡o
implementa†‡o
devido
de
ao
desafios
de
novas
entendimento
especŽficos,
recomenda†•es
com
indivŽduos
e
habilidade
para promover estratˆgias que s‡o mais provŒveis de ser eficazes em um setor.
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GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
01
Esta estratˆgia ˆ adjunta, n‡o uma substitui†‡o do profissional do SCIH/CCIH
especializado e treinado. Assim n‡o deve ser contado como membro do grupo do
SCIH/CCIH.
II.A.1.c. Dimensionamento de enfermagem assistencial
HŒ crescente evid•ncia que o n‰mero de profissionais de enfermagem na assist•ncia
influenciam, a qualidade dos cuidados com o paciente. Se houver adequado n‰mero de
profissionais de enfermagem serŒ mais provŒvel que seja dado apropriada aten†‡o as
prŒticas de controle de infec†‡o incluindo higieniza†‡o das m‡os e precau†•es padr‡o
e por vias de transmiss‡o e que estas sejam aplicadas de forma correta e consistente.
Um estudo multic•ntrico relatou forte e consistente rela†‡o inversa entre n‰mero de
enfermagem e evolu†•es adversas em 5 medidas de evolu†‡o clŽnica, duas das quais
IrAS: infec†‡o urinŒria e pneumonia. A associa†‡o entre o dˆficit de enfermagem com
aumento das taxas de IrAS tem sido demonstrado em vŒrios surtos em servi†os de
sa‰de e com aumento da transmiss‡o da hepatite C em unidades de diŒlise. Em muitos
casos quando o numero de enfermagem melhorava, como parte de interven†‡o para
controle, o surto se encerrava ou a taxa da IrAS reduzia. Em dois estudos, a
composi†‡o da equipe de enfermagem (equipe de substitui†‡o versus equipe regular)
influenciou a taxa de infec†‡o primŒria da corrente sanguŽnea, com um aumento da
taxa de infec†‡o ocorrendo quando a propor†‡o de enfermagem regular diminuiu e a
de substitutos cresceu.
II.A.1.d. Suporte do laboratório de Microbiologia Clínica
O laborat‘rio de microbiologia clŽnica contribui para a preven†‡o da transmiss‡o de
doen†as infecciosas em servi†os de sa‰de, atravˆs de rapidamente detectar e relatar
microrganismos epidemiologicamente importantes, identificando padr•es emergentes
de resist•ncia aos antimicrobianos e auxiliando na abordagem da eficŒcia das
precau†•es recomendadas para limitar dissemina†‡o durante surtos.
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SAƒDE
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
01
Varias fun†•es chave do laborat‘rio de microbiologia s‡o relevantes para estas
recomenda†•es:

Identifica†‡o da susceptibilidade antimicrobiana usando a padroniza†‡o do
Clinical Laboratory Standard International (CLSI), para detec†‡o de padr•es de
resist•ncia emergentes e produ†‡o de dados cumulativos que permitam vis‡o
epidemiol‘gica.

Culturas de vigil•ncia podem ser usadas para identificar padr•es de transmiss‡o
de agentes infecciosos e para avaliar a eficŒcia das interven†•es de controle de
infec†‡o em dado servi†o.

Os microbiologistas podem auxiliar na tomada de decis•es sobre iniciar ou
encerrar um programa de vigil•ncia microbiol‘gica.

Realizar tipagem molecular a fim de identificar e controlar surtos.

Participa†‡o em comiss•es multidisciplinares para desenvolver e manter um
programa institucional para uso judicioso de agentes antimicrobianos.
II.A.2. Cultura institucional quanto a segurança da assistência e características
organizacionais
Cultura da Seguran†a se refere a um ambiente de trabalho onde um compartilhamento
do compromisso para seguran†a, como parte da conduta e forma de trabalho ˆ
compreendido e seguido. As causas de erros na assist•ncia s‡o multifacetadas, mas
deve-se enfatizar o papel principal das falhas do sistema e o benefŽcio de uma cultura
da seguran†a. Uma cultura da seguran†a ˆ criada atravˆs de:
1) A†•es administrativas tomadas para melhorar a seguran†a do paciente e do
profissional de sa‰de.
2) Participa†‡o do funcionŒrio nos planos quanto a seguran†a da assist•ncia.
3) Disponibilidade de equipamento de prote†‡o apropriado
4) Influ•ncia de normas de grupos quanto a prŒticas aceitŒveis de seguran†a.
5) O processo de socializa†‡o da organiza†‡o para novos profissionais.
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SAƒDE
PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
01
Um estudo de higieniza†‡o das m‡os concluiu que a melhora na ades‡o ’s
recomenda†•es requer integra†‡o do controle de infec†‡o na cultura de seguran†a de
um servi†o de sa‰de. VŒrios hospitais t•m dado passos especŽficos em dire†‡o ’
melhora da seguran†a na assist•ncia, incluindo mecanismos de notifica†‡o de erros,
anŒlise das raŽzes dos problemas identificados, incentivos e educa†‡o profissional
entre outras.
II.A.3. Adesão dos profissionais de saúde às recomendações
Ades‡o ’s prŒticas recomendadas para controle de infec†‡o reduz a transmiss‡o de
agentes infecciosos em servi†os de sa‰de. Entretanto, vŒrios estudos observacionais
tem mostrado limitada ades‡o dos profissionais de sa‰de. Como exemplo, em estudos
sobre a ades‡o ’s precau†•es universais verificou-se varia†‡o de 43% a 89% ’s
recomenda†•es. Entretanto a intensidade da ades‡o depende frequentemente da
prŒtica que estava sendo avaliada e quanto ao uso de luvas, a circunst•ncia na qual
estava sendo usada. O uso apropriado de luvas variou de 15% a maior que 82%.
Entretanto, 92% e 98% de ades‡o com uso de luvas tem sido relatado durante coleta
de gasometria arterial e reanima†‡o, respectivamente, procedimentos nos quais, pode
haver considerŒvel contato com sangue. Diferen†as na ades‡o observada tem sido
relatada entre grupos ocupacionais, num mesmo servi†o de sa‰de e entre profissionais
mais e menos experientes. Em estudos entre profissionais de sa‰de, a ades‡o relatada
ˆ geralmente maior do que aquela observada. Entre enfermagem e mˆdicos o aumento
dos anos de experi•ncia ˆ um preditor negativo da ades‡o. Educa†‡o para melhorar a
ades‡o ˆ uma interven†‡o primŒria, que tem sido bem estudada. Apesar de mudan†as
positivas no conhecimento e atitude terem sido demonstradas freq˜entemente,
mudan†as no comportamento n‡o t•m acompanhado ou s‡o limitadas, ap‘s
abordagens educativas. O auto-relato de ades‡o ˆ maior em grupos que tenha
recebido uma interven†‡o educacional. O uso de medidas de engenharia e arquitetura
do servi†o de sa‰de tem ganhado interesse, quanto a sua influencia no comportamento
e ades‡o das equipes ’s recomenda†•es.
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PARTE II. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA
PREVEN€•O DA TRANSMISS•O DE AGENTES
INFECCIOSOS EM SERVI€OS DE SAƒDE
II.A. COMPONENTES DO SISTEMA DE SAƒDE
QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DAS
PRECAU€„ES
01
Usando vŒrias teorias comportamentais, Kretzer e Larson concluŽram que uma ‰nica
interven†‡o (ex: campanha de higieniza†‡o das m‡os ou uso de posteres sobre
precau†•es) seriam provavelmente ineficazes para o aumento da ades‡o. Melhoras na
ades‡o requerem que, a lideran†a fa†a da preven†‡o uma prioridade institucional e
fa†a uma integra†‡o das prŒticas de controle de infec†‡o, na cultura de seguran†a
daquele servi†o.
Uma recente revis‡o da literatura concluiu que varia†•es em fatores relacionados ao
servi†o de sa‰de (ex: cultura de seguran†a, normas e procedimentos, educa†‡o e
treinamento) e fatores individuais (conhecimento, percep†•es do risco, experi•ncia
anterior) foram determinantes da ades‡o ’s recomenda†•es de controle de infec†‡o
para prote†‡o contra SARS e outros pat‘genos respirat‘rios.
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PARTE II.
II.B. VIGILœNCIA DAS IRAS
II.B. VIGILÂNCIA DAS IRAS
A vigil•ncia ˆ uma ferramenta essencial para identifica†‡o de pacientes ou grupos de
pacientes
que
s‡o
infectados
ou
colonizados
por
micro-organismos
epidemiologicamente importantes, para os quais, precau†•es baseadas nas vias de
transmiss‡o podem ser requeridas. Vigil•ncia ˆ definida como progressiva coleta
sistemŒtica, anŒlise, interpreta†‡o e dissemina†‡o de dados, quanto a um evento
relacionado ’ sa‰de, para uso em sa‰de p‰blica, com objetivo de reduzir morbidade e
mortalidade e melhorar o sistema de sa‰de. O trabalho de Ignaz Semmelweis que
descreveu o papel da transmiss‡o pessoa a pessoa na sepse puerperal, ˆ o exemplo
mais precoce do uso de dados epidemiol‘gicos de vigil•ncia para reduzir a transmiss‡o
de agentes infecciosos. Vigil•ncia de medidas de processo e de taxas de infec†‡o para
as quais elas est‡o ligadas s‡o importantes para avaliar a eficŒcia dos esfor†os para
preven†‡o de infec†‡o e identificar indicadores para mudan†a.
O Study on the Efficacy of Nosocomial Infection Control (SENIC) encontrou que diferentes
combina†•es de prŒticas de controle de infec†‡o resultaram em redu†‡o de taxas de
infec†‡o do sŽtio cir‰rgico, pneumonia, infec†‡o do trato urinŒrio e bacteremia em hospitais
de cuidados agudos; entretanto a vigil•ncia foi o ‰nico componente essencial para redu†‡o
de todos os quatro tipos de IrAS. Apesar de um estudo similar n‡o ter sido conduzido nos
outros nŽveis da assist•ncia ’ sa‰de (alˆm de hospitais), o papel da vigil•ncia e a
necessidade de novas estratˆgias tem sido descritas em servi†os de longa perman•ncia e
em assist•ncia domiciliar. Os elementos essenciais de um sistema de vigil•ncia s‡o:
1) Padroniza†‡o de defini†•es.
2) Identifica†‡o de popula†•es de risco para infec†‡o.
3) AnŒlise estatŽstica.
4) Retorno dos resultados para os cuidadores primŒrios.
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PARTE II.
II.C. EDUCA€•O DOS PROFISSIONAIS DE SAƒDE,
PACIENTES E FAMILIARES
II.C. EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES E FAMILIARES
Educa†‡o e treinamento de profissionais de sa‰de s‡o prˆ-requisitos para garantir que,
normas e procedimentos para precau†•es padr‡o e por via de transmiss‡o, sejam
compreendidos e praticados.
Compreender
os
fundamentos cientŽficos
para
as
precau†•es permitirŒ
aos
profissionais de sa‰de aplicarem os procedimentos corretamente, assim como de
forma segura, modificar precau†•es, baseando nos requerimentos, recursos ou tipo de
servi†o de sa‰de. Educa†‡o nos princŽpios e prŒticas para prevenir a transmiss‡o de
agentes infecciosos deverŒ ser parte da forma†‡o acad•mica dos profissionais de
sa‰de e ser fornecido para qualquer um que tenha uma oportunidade para contato com
pacientes ou equipamento mˆdico (ex: equipe mˆdica e de enfermagem, fisioterapia,
tˆcnicos de enfermagem, tˆcnico em radiologia, entre outros). Em servi†os de sa‰de,
educa†‡o e treinamento em precau†•es padr‡o e por vias de transmiss‡o, s‡o
tipicamente fornecidas, no momento do ingresso no servi†o e devem ser repetidas,
para a manuten†‡o da compet•ncia; educa†‡o atualizada e treinamento s‡o
necessŒrios, quando as rotinas e procedimentos s‡o revisados ou quando hŒ uma
circunst•ncia especial, tais como um surto que requeira modifica†‡o das prŒticas, ou
ado†‡o de novas recomenda†•es. Materiais e mˆtodos apropriados devem ser
empregados para educa†‡o e treinamento dos profissionais de sa‰de, abordando nŽvel
de responsabilidade. Programas educativos para profissionais de sa‰de tem sido
associados com melhora consistente (permanente) da ades‡o ’s melhores prŒticas e
redu†‡o associada de infec†•es relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em
servi†os ligados as institui†•es de ensino ou n‡o e em unidades de terapia intensiva
(UTI) clinica e cir‰rgica. VŒrios estudos tem mostrado que, em associa†‡o a educa†‡o
por objetivo, para melhora de prŒticas especŽficas, abordagens peri‘dicas e retorno das
informa†•es a respeito do conhecimento dos profissionais de sa‰de e ades‡o
’s
prŒticas recomendadas, s‡o necessŒrias para alcan†ar as mudan†as desejadas e
identificar necessidades de educa†‡o continuada.
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PARTE II.
II.D. CONDUTA COM VISITANTES
II.D. CONDUTA COM VISITANTES
Pacientes, familiares e visitantes podem ser parceiros na preven†‡o da transmiss‡o de
infec†‡o em servi†o de sa‰de. Informa†‡o sobre Precau†•es Padr‡o, especialmente
higieniza†‡o
das
m‡os,
higiene
respirat‘ria/etiqueta
ao
tossir,
vacina†‡o
(especialmente contra influenza) e outras estratˆgias de rotina de preven†‡o de
infec†‡o possam ser incorporado nos materiais de informa†‡o do paciente que s‡o
fornecidos ’ admiss‡o no servi†o de sa‰de. Informativos, panfletos e outros materiais
impressos podem incluir informa†‡o sobre precau†•es adicionais, riscos para
contactantes, quartos exclusivos para precau†•es baseadas por via de transmiss‡o,
explana†‡o sobre o uso de EPI pelos profissionais de sa‰de, e orienta†•es para uso de
tais equipamentos por familiares e visitantes. Tais informa†•es podem tambˆm ser de
ajuda em ambiente domiciliar onde familiares frequentemente tem a responsabilidade
primŒria pela ades‡o ’s prŒticas de controle de infec†‡o. Os profissionais de sa‰de
devem estar disponŽveis e preparados para explicar este material e responder quest•es
necessŒrias.
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SAƒDE
PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
III.A. PRECAUÇÕES PADRÃO
Definição
S‡o medidas de prote†‡o que devem ser adotadas por todos os profissionais de sa‰de,
no cuidado de qualquer paciente ou no manuseio de artigos contaminados, quando
houver risco de contato com:

Sangue.

LŽquidos corporais, secre†•es e excre†•es (exceto suor).

Mucosas.
Objetivo
Evitar ou diminuir a transmiss‡o de micro-organismos (conhecidos ou n‡o) do paciente
para o profissional de sa‰de, sendo tambˆm dirigidas para proteger pacientes ao
garantir que os profissionais de sa‰de n‡o transmitir‡o agentes infecciosos aos
pacientes atravˆs de suas m‡os ou de equipamentos usados durante os cuidados com
os pacientes.

S‡o precau†•es aplicadas ao cuidado de todos os pacientes independente de seu
diagn‘stico infeccioso.

Devem ser aplicadas quando for antecipado contato com sangue, fluidos
corp‘reos, secre†•es e excre†•es, pele n‡o integra e membrana mucosa. Os
equipamentos de prote†‡o individual (EPI) ser‡o utilizados de acordo com a
natureza da exposi†‡o.
A
aplica†‡o
das
Precau†•es
Padr‡o
ˆ
determinada
pela
natureza
da
intera†‡o paciente-profissional de sa‰de e a extens‡o da exposi†‡o a sangue,
fluidos corporais ou pat‘genos. Para algumas intera†•es (ex: pun†‡o venosa),
somente o uso de luvas pode ser necessŒrio, durante outras intera†•es (ex: intuba†‡o),
o uso de luvas, avental e escudo protetor facial ou mŒscara e ‘culos ˆ necessŒrio.
Durante a assist•ncia o profissional deve considerar que cada pessoa ˆ potencialmente
infectada ou colonizada com um microorganismo que pode ser transmitido no servi†o
de sa‰de e deve aplicar as seguintes prŒticas de controle de infec†‡o:
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SAƒDE
PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
01
III.A.1. Higienização das Mãos
III.A.1.1 Evitar toques desnecessŒrios em superfŽcies pr‘ximas ao paciente para
prevenir tanto a contamina†‡o das m‡os como do ambiente.
III.A.1.2 Quando as m‡os estiverem visivelmente sujas, contaminadas com material
org•nico, ou com sangue ou fluidos corporais, higienizar as m‡os com Œgua e sab‡o
antimicrobiano ou n‡o.
III.A.1.3 Se as m‡os n‡o est‡o visivelmente sujas, ou ap‘s higieniza†‡o com Œgua e
sab‡o, fazer a higieniza†‡o das m‡os nas situa†•es clŽnicas descritas abaixo:
a) Antes de contato direto com pacientes.
b) Ap‘s contato com sangue, fluidos corporais ou excre†•es, membranas
mucosas, pele n‡o integra, ou curativo de feridas.
c) Apos contato com pele intacta (ex: tomar pulso ou medir press‡o ou levantar
um paciente)
d) Ao mudar de um sŽtio corporal contaminado para sitio corporal limpo durante
os cuidados com o paciente.
e) Ap‘s contato com objetos inanimados (incluindo equipamentos usados na
assist•ncia) na circunvizinhan†a imediata do paciente.
f) Ap‘s remover luvas.
O mˆtodo de escolha para higieniza†‡o das m‡os ˆ a fric†‡o com Œlcool a 70%
glicerinado ou em forma de gel. Como alternativa, as m‡os podem ser lavadas com um
sab‡o antimicrobiano e Œgua. O uso de fric†‡o frequente com Œlcool imediatamente
ap‘s higieniza†‡o das m‡os com sab‡o n‡o antimicrobiano pode aumentar a
freq˜•ncia de dermatite.
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
01
III.A.1.4. Sempre higienize as m‡os com sab‡o n‡o antimicrobiano e Œgua ou com
sab‡o antimicrobiano e Œgua se houver probabilidade de ter ocorrido contato com
esporos (ex., C. difficile ou Bacillus anthracis).
III.A.1.5. N‡o usar unhas artificiais se as fun†•es incluem contato com pacientes sob
alto risco de infec†‡o (ex: Centro de Terapia Intensiva ou Bloco Cir‰rgico).
III.A.2 Equipamento de Proteção Pessoal (EPI)
Observar os seguintes princŽpios de uso:

Usar EPI como descrito em IV.B.2-4, quando a natureza da intera†‡o antecipada
com o paciente, indica que contato com sangue ou fluidos corporais pode
ocorrer.

Evitar contamina†‡o de roupas e pele durante o processo de remo†‡o do EPI.

Antes de deixar o quarto ou Œrea de cuidado do paciente, remover e descartar o
EPI.

Ver tˆcnica para colocar e retirar EPI no anexo 5.
III.A.2.1 Luvas
III.A.2.1.a. Usar luvas quando antecipar que contato com sangue ou outro material
potencialmente infectante, membrana mucosa, pele n‡o intacta, ou pele intacta
potencialmente contaminada (ex: paciente incontinente de fezes ou urina) possa
ocorrer.
III.A.2.1.b. Usar luvas com tamanho e durabilidade apropriada ’ tarefa. Usar luvas
descartŒveis para cuidado direto com o paciente.
III.A.2.1.c. Remover as luvas ap‘s contato com um paciente e/ou o ambiente que o
cerca (incluindo equipamentos mˆdicos), usando tˆcnica apropriada para prevenir
contamina†‡o das m‡os. N‡o usar o mesmo par de luvas para prestar cuidados em
mais de um paciente. N‡o lavar luvas com o prop‘sito de reutilizŒ-las, jŒ que estŒ
prŒtica tem sido associada com transmiss‡o de pat‘genos.
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
01
III.A.2.1.d. Trocar as luvas durante cuidados com o paciente entre o contato de um sŽtio
corporal contaminado (ex: Œrea perineal) com um sŽtio corporal limpo (ex: face).
III.A.2.2. Avental (capote)
III.A.2.2.a. Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a
pele e evitar sujidade ou contamina†‡o das roupas durante procedimentos ou cuidados
com pacientes quando em contato com sangue, fluidos corporais, secre†•es ou
excre†•es for antecipado.
III.A.2.2.b Usar avental para contato direto com paciente que apresentar secre†•es ou
excre†•es n‡o contidas.
III.A.2.2.c Remover o avental e fazer higieniza†‡o das m‡os antes de deixar o
ambiente do paciente.
III.A.2.2.d Usar avental rotineiramente para entrar em unidades de alto risco (ex: UTI,
UTIN, unidade de transplantes) n‡o ˆ recomendado.
III.A.3 Proteção de olhos, nariz e boca.
III.A.3.1 Usar EPI para prote†‡o das membranas mucosas dos olhos, nariz e boca
durante procedimentos e cuidados com pacientes, que s‡o provŒveis de gerar
respingos ou esguichos de sangue, fluidos corporais, secre†•es e excre†•es. Usar
mŒscara ou ‘culos, combinados ou n‡o, de acordo com a necessidade antecipada
para a tarefa a ser realizada.
III.A.3.2 Durante procedimentos que gerem aerossol (ex: broncoscopia, aspira†‡o de
trato respirat‘rio, intuba†‡o endotraqueal) em pacientes que n‡o s‡o suspeitos de
estar infectados com um agente para o qual prote†‡o respirat‘ria jŒ seja recomendada
(ex: M. tuberculosis, SARS ou viroses hemorrŒgicas febris), usar uma mŒscara e
‘culos (em adi†‡o ’s luvas e avental).
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SAƒDE
PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
01
III.A.4 Acomodação dos pacientes
III.A.4.1 Incluir o potencial de transmitir agentes infecciosos nas decis•es quanto ’
acomoda†‡o do paciente. Colocar pacientes que determinam risco de transmiss‡o para
outros (ex: secre†•es, excre†•es e drenagem de ferida n‡o contidas; lactentes com
suspeita de infec†‡o respirat‘ria ou gastrintestinal) em um quarto individual quando
disponŽvel.
III.A.4.2 Determinar a acomoda†‡o de pacientes baseado nos seguintes princŽpios:

Rota(s) de transmiss‡o de agente infeccioso identificado ou sob suspeita.

Fatores de risco para transmiss‡o num paciente infectado.

Fator de risco para evolu†‡o ruim resultante de uma infec†‡o relacionada ’
assist•ncia ’ sa‰de, em outros pacientes admitidos no mesmo local ou quarto em
que estŒ sendo considerada a acomoda†‡o do paciente.

Disponibilidade de quarto individual.

Concord•ncia do paciente em compartilhar o quarto (e.x.: coorte de pacientes com
a mesma infec†‡o).
III.A.5 Transporte do Paciente
Utilizar prote†‡o adequada quando houver risco de extravasamento de lŽquidos
corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou curativo). O funcionŒrio
deverŒ usar luvas para atender intercorr•ncias durante o transporte.
III.A.6 Equipamentos e instrumentos
III.A.6.1 Estabelecer normas e procedimentos para acondicionar, transportar e
manusear equipamentos e instrumentos/dispositivos usados nos cuidados com
pacientes que possam estar contaminados com sangue ou fluidos corporais.
III.A.6.2. Remover material org•nico de instrumentos/dispositivos crŽticos e semŽcriticos, usando os agentes de limpeza recomendados, antes da desinfec†‡o de alto
nŽvel e esteriliza†‡o para aumentar a eficŒcia dos processos de desinfec†‡o e
esteriliza†‡o.
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
III.A.6.3 Usar EPI (ex: luvas, avental) de acordo com o nŽvel da contamina†‡o prevista,
durante o manuseio de equipamentos e instrumentos/dispositivos no cuidado com
pacientes que estejam visivelmente sujos ou possam ter estado em contato com
sangue ou fluidos corporais.
III.A.7 Cuidados com o Ambiente
III.A.7.1 Estabelecer normas e procedimentos para limpeza de rotina e limpeza por
demanda das superfŽcies ambientais como indicado pelo nŽvel
de contato com o
paciente e de sujidade.
III.A.7.2 Limpar e desinfetar superfŽcies que s‡o potencialmente contaminadas com
pat‘genos, incluindo aquelas que est‡o em proximidade do paciente (ex: grades de
camas, mesa de cabeceira, fechaduras de portas, superfŽcies dentro e ao redor do
banheiro) numa escala mais frequente quando comparado com aquela para outras
superfŽcies (ex: superfŽcies horizontais na sala de espera).
III.A.7.3 Usar desinfetantes registrados pela ANVISA que tenham atividade microbicida
contra os pat‘genos mais provŒveis de contaminar o ambiente de cuidados com o
paciente. Usar de acordo com as orienta†•es do fabricante.
III.A.7.4 Revisar a eficŒcia dos desinfetantes em uso quando a evid•ncia de
transmiss‡o continuada de agentes infecciosos (ex: Rotavirus, C. difficile, Norovirus)
indicar resist•ncia ao produto. A mudan†a para um produto mais efetivo pode ser
indicada.
III.A.7.5 Em servi†os que d‡o assist•ncia a pediatria ou tem Œreas de espera com
brinquedos, estabelecer normas e procedimentos para limpeza e desinfec†‡o em
intervalos regulares.
Usar os seguintes princŽpios no desenvolvimento destas normas e procedimentos:

Escolher brinquedos que possam ser facilmente limpos e desinfetados.
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
01

N‡o permitir o uso de brinquedos de tecido se eles forem compartilhados.

Fazer limpeza e desinfec†‡o de balan†os, gangorras e outros pelo menos uma vez
por semana e sempre que visivelmente sujos.

Se os brinquedos tem a probabilidade de serem colocados na boca, enxag˜ar com
Œgua apos a desinfec†‡o;

Quando um brinquedo requer limpeza e desinfec†‡o, fazer imediatamente e
acondicionar em um container rotulado, separado dos brinquedos que est‡o
limpos e prontos para uso.
III.A.7.6 Incluir equipamentos eletršnicos multiuso nas normas e procedimentos para
preven†‡o de contamina†‡o e para limpeza e desinfec†‡o, especialmente aqueles
itens usados pelos pacientes ou usados durante os cuidados com o paciente, e
dispositivos m‘veis que s‡o movidos para dentro e fora do quarto do paciente
frequentemente.
III.A.8 Lavanderia
III.A.8.1 Manusear roupas usadas com mŽnima agita†‡o para evitar contamina†‡o do
ar, superfŽcies e pessoas. Devem ser transportados em sacos plŒsticos para evitar
extravasamento e contamina†‡o ambiental.
III.A.8.2 Se forem usadas mŒquinas de lavar garantir que elas sejam apropriadamente
designadas, manuseadas e usadas de forma a minimizar a dispers‡o de aeross‘is das
roupas contaminadas.
III.A.9 Manuseio de Materiais Pérfuro-Cortantes

Desprezar obrigatoriamente todo material pˆrfuro-cortante, contaminado ou n‡o,
nos recipientes apropriados.

Transportar material pˆrfuro-cortante em bandeja ou recipiente fechado.

Utilizar luvas e ter mŒximo cuidado no manuseio desse material.

N‡o dobrar e n‡o reencapar agulha.
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O

Desprezar o conjunto agulha-seringa, sem desconectŒ-las.

As caixas de descarte devem estar em local de fŒcil acesso, pr‘ximas ’ Œrea de
gera†‡o de materiais pˆrfuro-cortantes, protegidas de umidade e queda.

Manter o recipiente para perfuro-cortante sobre suporte.

Encher o recipiente atˆ no mŒximo 2/3 da capacidade total (linha pontilhada).
III.A.10 Novas Precauções Padrão para Pacientes
Algumas recomenda†•es s‡o consideradas um padr‡o da assist•ncia e foram
adicionadas ’s Precau†•es Padr‡o: Higiene Respirat‘ria/Etiqueta ao tossir, prŒticas
seguras de inje†‡o e uso de mŒscaras para inser†‡o de cateteres ou inje†‡o de
subst•ncias nos espa†os espinhal ou epidural atravˆs de pun†‡o lombar.
III.A.10.1. Higiene Respiratória/Etiqueta ao tossir

Profissionais, pacientes e acompanhantes com sintomas respirat‘rios, devem usar
len†o de papel para conter secre†•es respirat‘rias em caso de infec†•es virais do
trato respirat‘rio (ex: influenza, vŽrus sincicial respirat‘rio, adenovirus, vŽrus parainfluenza) comunitŒrias ou n‡o. Higienizar as m‡os com Œgua e sab‡o ap‘s o uso
do len†o descartŒvel.

O
paciente
sintomŒtico
respirat‘rio
deve
evitar
contato
com
paciente
imunodeprimido.

Profissionais com sintomas respirat‘rios devem usar mŒscara cir‰rgica comum
durante atendimento aos pacientes.
III.A.10.2 Práticas seguras para injeção
As seguintes recomenda†•es se aplicam ao uso de agulhas, c•nulas que substituem
agulhas, e, qualquer outro sistema intravenoso de medica†‡o.

Usar tˆcnica assˆptica para evitar contamina†‡o de equipamentos estˆreis de
inje†‡o.

N‡o administrar medica†•es de uma mesma seringa a m‰ltiplos pacientes, mesmo
se a agulha ou gelco na seringa forem trocados. Agulhas, c•nulas e seringas s‡o
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PARTE III. PRECAU€„ES PARA PREVENIR A
TRANSMISS•O DE AGENTES INFECCIOSOS
III.A. PRECAU€„ES PADR•O
itens estˆreis de uso ‰nico: eles n‡o devem ser reutilizados em outro paciente
nem para aspirar solu†•es ou medica†•es que possam ser usados por um
paciente subseq˜ente.

Usar itens como bolsas intravenosas, torneirinhas, conectores para infus‡o e
administra†‡o
de
fluidos,
num
mesmo
paciente
somente
e
descartar
apropriadamente ap‘s o uso. Considerar uma seringa ou agulha/c•nula
contaminados uma vez que tenham sido usados para conectar na bolsa de infus‡o
ou sistema de infus‡o.

Usar frascos de dose ‰nica para medica†•es parenterais sempre que possŽvel.

N‡o administrar medica†•es de dose ‰nica ou ampolas a m‰ltiplos pacientes ou
juntar as sobras para novo uso.

Se uma medica†‡o com apresenta†‡o multidose tem que ser usada, ambos, a
agulha e a seringa utilizadas para aspirar a medica†‡o tem que ser estˆreis.

N‡o guardar o frasco multidose na Œrea de cuidados de pacientes e acondicionar
o frasco de acordo com as recomenda†•es do fabricante; descartar se a
esterilidade for comprometida ou questionŒvel.

N‡o usar bolsas ou frascos de solu†•es intravenosas como fonte comum para
suprir m‰ltiplos pacientes.
III.A.10.3 Práticas de controle de infecção para procedimentos especiais com
punção lombar
Usar mŒscara cir‰rgica quando introduzir um cateter ou injetar subst•ncias dentro do
canal espinhal ou espa†o subdural (ex: durante mielogramas, pun†‡o lombar e
anestesia espinhal ou epidural).
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PARTE III.
III.B. PRECAU€„ES BASEADAS NA VIA DE
TRANSMISS•O
III.B. PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE TRANSMISSÃO
As
precau†•es
para
isolamento,
baseados
no
modo
de
transmiss‡o
dos
microorganismos; podem ser classificados em 3 tipos:

Precauções de Contato

Precauções Respiratórias com Aerossóis

Precauções Respiratórias com Gotículas (Perdigotos)
Precau†•es baseadas na via de transmiss‡o s‡o usadas quando a transmiss‡o n‡o
pode ser completamente interrompida usando as precau†•es padr‡o isoladamente.
Para maioria das doen†as ˆ suficiente a aplica†‡o de um tipo de precau†‡o, porˆm
para outras, que podem ser transmitidas por vŒrias vias, hŒ necessidade da
combina†‡o de 2 ou mais tipos de precau†•es.
Ver no Anexo 3 as precau†•es recomendadas para tipos especŽficos de infec†•es.
Quando as precau†•es baseadas na via de transmiss‡o s‡o indicadas, esfor†os devem
ser feitos para contrapor possŽveis efeitos adversos em pacientes (isto ˆ, ansiedade,
depress‡o e outros dist‰rbios do humor, estigmatiza†‡o, redu†‡o do contato com a
equipe assistencial e aumento em eventos adversos prevenŽveis) a fim de aumentar a
aceita†‡o por parte dos pacientes e ades‡o dos profissionais de sa‰de.
Princípios Gerais:

Em adi†‡o ’s Precau†•es Padr‡o, usar Precau†•es por Via de Transmiss‡o para
pacientes com infec†‡o suspeita ou documentada ou coloniza†‡o com pat‘genos
altamente transmissŽveis ou epidemiologicamente importantes para os quais
precau†•es adicionais s‡o necessŒrias para prevenir a transmiss‡o. (ver anexo 3).

Estender a dura†‡o das Precau†•es por Via de Transmiss‡o, (ex: gotŽculas,
Contato) para pacientes imunossuprimidos com infec†•es virais devido a
prolongado perŽodo de elimina†‡o dos vŽrus.

A aplica†‡o de qualquer uma destas precau†•es implica no uso associado das
Precau†•es Padr‡o.
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PARTE III. III.B
III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO
III.B.1 PRECAUÇÕES DE CONTATO
Usar Precau†•es de Contato para pacientes com infec†‡o suspeita ou conhecida ou
evid•ncia de situa†•es, que representem um risco aumentado para transmiss‡o por
contato.
III.B.1.1 Acomodação do Paciente
III.B.1.1.1 Em hospitais (incluindo maternidade) sempre que possŽvel colocar o paciente
que requer Precau†•es de Contato em quarto privativo. Evitar que seja localizado em
local
de
tr•nsito
ou
pr‘ximo
as
unidades
de
interna†‡o
com
pacientes
imunodeprimidos, neonatologia ou unidade de terapia intensiva.
III.B.1.2 Quando houver pequena disponibilidade de quarto privativo usar os princŽpios
abaixo para decidir sobre acomoda†‡o do paciente:
III.B.1.2.1 Priorizar pacientes com condi†•es que possam facilitar a transmiss‡o (ex:
drenagem n‡o contida, incontin•ncia fecal) para uso do quarto privativo.
III.B.1.2.2
Colocar juntos (coorte), num
mesmo quarto pacientes portadores
(colonizados ou infectados) do mesmo pat‘geno.
III.B.1.2.3 Se for necessŒrio colocar um paciente que requeira precau†•es de Contato
em um quanto com um paciente que n‡o ˆ colonizado ou infectado pelo mesmo
pat‘geno:
III.B.1.2.3.i Evitar colocar pacientes sob Precau†•es de Contato num mesmo quarto
com pacientes que tem condi†•es que possam aumentar o risco de morbidade ou
mortalidade
ao
contrair
infec†•es
ou
que
possam
facilitar
a
transmiss‡o
(imunodeprimidos, feridas abertas, longa dura†‡o da interna†‡o).
III.B.1.2.3.ii Garantir que os pacientes estejam fisicamente separados (> de 1 metro)
um do outro. O uso de barreiras fŽsicas entre os leitos reduz as oportunidades de
contato direto.
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PARTE III. III.B
III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO
ATUAL
01
III.B.1.2.3.iii Trocar o EPI e fazer a higieniza†‡o das m‡os entre contato com pacientes
no mesmo quarto, independentemente de um ou ambos os pacientes estarem sob
Precau†•es de Contato.
III.B.1.3 Em servi†os de urg•ncia, ambulat‘rios e UBSs (Unidades BŒsicas de Sa‰de),
coloque o paciente que requeira Precau†•es de Contato em um consult‘rio assim que
possŽvel.
III.B.1.4 Todos os portadores dever‡o ter o prontuŒrio e o leito visivelmente
identificados, com informa†•es objetivas e claras sobre a coloniza†‡o/infec†‡o e as
respectivas medidas de precau†‡o.
III.B.1.2 Uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Ver anexo 5 – Equipamentos de Prote‚ƒo Individual: Sequ„ncia de coloca‚ƒo e
retirada.
III.B.1.3 Luvas
Usar luvas quando tocar o paciente, mesmo em pele intacta, as superfŽcies e artigos
em proximidade do paciente (equipamentos, grades de cama, etc). Cal†ar as luvas ’
entrada do quarto ou local de isolamento.
III.B.1.4 Avental (capote)
III.B.1.4.1 Usar avental quando antecipar-se que as roupas poder‡o ter contato direto
com o paciente ou superfŽcies ambientais potencialmente contaminadas ou
equipamentos nos arredores do paciente. Vestir o avental ao entrar no quarto.
Remover o avental e fazer a higieniza†‡o das m‡os antes de deixar o ambiente onde
estΠo paciente.
III.B.1.4.2 Ap‘s a remo†‡o do avental esteja atento para que pele e roupas n‡o entrem
em contato com as superfŽcies ambientais potencialmente contaminadas.
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PARTE III. III.B
III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO
ATUAL
01
III.B.1.4.3 ™ obrigat‘rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular
o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina†‡o por secre†•es, excre†•es
e sangue.
III.B.1.4.4 O avental n‡o deverŒ ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante,
ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras
unidades da institui†‡o. Seguir a tˆcnica para retirar o avental.
III.B.1.3 Transporte do Paciente
III.B.1.3.1 Evitar a movimenta†‡o e o transporte do paciente para fora do quarto de
isolamento, restringindo-os a necessidades mˆdicas.
III.B.1.3.2 Quando o transporte for necessŒrio garanta que as Œreas infectadas
/colonizadas do corpo do paciente estejam contidas e cobertas.
III.B.1.3.3 Remover e descartar os EPI contaminados e realizar higieniza†‡o das m‡os
antes de transportar pacientes sob Precau†•es de Contato.
III.B.1.3.4 Usar EPI limpo para transportar o paciente.
III.B.1.4 Equipamentos e instrumentos
III.B.1.4.1 Manusear equipamentos e instrumentos de acordo com as Precau†•es
Padr‡o.
III.B.1.4.2 Usar dispositivos descartŒveis ou implementar o uso exclusivo para cada
paciente. Se o uso comum do equipamento por m‰ltiplos pacientes for inevitŒvel, fazer
limpeza e desinfec†‡o antes de usŒ-lo em outro paciente.
III.B.1.4.3 Transportar os equipamentos reutilizŒveis contaminados em um saco
plŒstico atˆ o local de reprocessamento.
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PARTE III. III.B
III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO
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III.B.1.5 Medidas Ambientais
Certificar que o quarto de pacientes sob Precau†•es de Contato seja priorizado para
limpeza e desinfec†‡o freq˜ente – (ex: diariamente) com foco nas superfŽcies mais
tocadas (grades de cama, mesa de cabeceira, portas, lavat‘rios, etc) e equipamentos
utilizados na assist•ncia ao paciente (ex: bomba de infus‡o, respirador, suporte de
soro, incubadora).
III.B.1.6 Suspensão do procedimento
Descontinuar as Precau†•es de Contato ap‘s os sinais e sintomas da infec†‡o terem
se resolvido ou de acordo com recomenda†•es para pat‘genos especŽficos conforme o
anexo 3. Ver também o item lll.D a seguir.
III.B.1.7 Profissionais

O n‰mero mŽnimo de profissionais, por turno de trabalho, deve atender ’s
determina†•es da vigil•ncia sanitŒria local, obedecendo ’s orienta†•es dos
respectivos conselhos de classe e das comiss•es de controle de infec†‡o para a
situa†‡o especŽfica.

Os profissionais responsŒveis pela higieniza†‡o do ambiente em servi†os de
sa‰de dever‡o ser treinados e instruŽdos quanto ’s medidas de precau†‡o.
III.B.1.8 Visitante e Acompanhante

Dever‡o, obrigatoriamente, ser instruŽdos verbalmente e por escrito com
recomenda†•es expressas quanto ’ higieniza†‡o de m‡os, limpeza de todos os
objetos e pertences pessoais do portador e restri†•es de sua locomo†‡o

Utilizar paramenta†‡o adequada indicada pelos profissionais de sa‰de.

A ado†‡o das instru†•es, por parte dos visitantes e acompanhantes, deverŒ ser
supervisionada pela equipe de sa‰de.

™ obrigat‘rio o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o
paciente, artigos e equipamentos ou risco de contamina†‡o por secre†•es,
excre†•es e sangue.
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PARTE III. III.B
III.B.1 PRECAU€„ES DE CONTATO
ATUAL
01
O avental n‡o deverŒ ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao
deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em
outras unidades da institui†‡o. Seguir a tˆcnica para retirada do avental (anexo 5).

As medidas de transporte de qualquer tecido (roupa de cama, roupa do paciente e
outro) atˆ a lavanderia dever‡o se realizadas seguindo protocolo especŽfico do
SCIH/CCIH, refer•ncia tˆcnica ou CMCISS.
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PARTE III. III.B
III.B.2 PRECAU€„ES RESPIRAT•RIAS COM
GOT”CULAS
III.B.2 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM GOTÍCULAS

Indicadas para pacientes para suspeita ou confirma†‡o de doen†as com
transmiss‡o por gotŽculas (partŽculas > 5 micra de di•metro) eliminadas pelas vias
aˆreas durante tosse, espirro ou fala. Discuss‡o sobre a transmiss‡o por gotŽculas
estΠno item I.B.3.b.

A aplica†‡o das precau†•es respirat‘rias para gotŽculas inclui as seguintes
medidas:
III.B.2.1 Acomodação

Quarto Privativo obrigat‘rio.

Quando o isolamento em quarto privativo n‡o for possŽvel, o quarto poderŒ ser
compartilhado com pacientes infectados pelo mesmo microorganismo.

Trocar os equipamentos de prote†‡o exigidos para cada caso e realizar a
higieniza†‡o das m‡os entre contatos com pacientes no mesmo quarto,
independentemente de um paciente, ou ambos os pacientes, estarem sob
Precau†•es com gotŽculas.

Nas institui†•es de longa-perman•ncia e servi†os de atendimento domiciliar a
decis‡o quanto ao tipo de isolamento deverŒ ser considerada caso a caso.
Dever‡o ser considerados os riscos de infec†‡o para os outros pacientes do
quarto e as alternativas disponŽveis.

Nos servi†os ambulatoriais, os doentes que necessitam de precau†•es com
gotŽculas dever‡o ser colocados em um consult‘rio exame o mais rapidamente
possŽvel.
Instruir
os
pacientes
a
seguir
recomenda†•es
para
Higiene
respirat‘ria/Etiqueta ao tossir.
III.B.2.2 Utilização de equipamento de proteção individual
Ver Anexo 5 – Equipamentos de Prote‚ƒo Individual: Sequ„ncia de coloca‚ƒo e
retirada
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MANUAL DE ORGANIZAۥO
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SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE III. III.B
III.B.2 PRECAU€„ES RESPIRAT•RIAS COM
GOT”CULAS
ATUAL
01
III.B.2.2.a Máscara

™ obrigat‘rio o uso de mŒscara comum, durante o perŽodo de transmissibilidade
de cada doen†a, para todas as pessoas que entrarem no quarto.

A mŒscara deverŒ ser desprezada ’ saŽda do quarto
III.B.2.2.b Óculos

N‡o existe recomenda†‡o para o uso de rotina de ‘culos de prote†‡o associado ’
mŒscara.
III.B.2.3 Transporte do paciente

Evitar a saŽda do paciente da unidade de isolamento.

Quando necessŒrio o paciente deverŒ sair do quarto utilizando mŒscara comum
(cir‰rgica) e seguir as recomenda†•es de higiene respirat‘ria/Etiqueta ao tossir.

N‡o ˆ necessŒrio que o profissional de sa‰de use mŒscara para transportar os
pacientes sob precau†•es com gotŽculas, se o paciente estiver usando mŒscara.
III.B.2.4 Suspensão do procedimento

A suspens‡o das precau†•es com gotŽculas deverŒ ser realizada de acordo com a
melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as
recomenda†•es do anexo 3. Ver tambˆm item lll.D.
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GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE III. III.B
III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS
ATUAL
01
III.B.3 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS COM AEROSSÓIS
Destina-se para pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†as com transmiss‡o
atravˆs de aeross‘is (partŽculas < 5 micra de di•metro) eliminadas pelas vias aˆreas
durante tosse, espirro ou fala. Discuss‡o sobre a transmiss‡o por gotŽculas estŒ no
item I.B.3.c.
Destinam-se ’s situa†•es de suspeita ou confirma†‡o de:

Tuberculose pulmonar ou larŽngea.

Sarampo.

Varicela.

Herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido.

Situa†•es especiais como influenza aviŒria.
A aplica†‡o das precau†•es com aeross‘is inclui as seguintes medidas:
III.B.3.1 Acomodação:

Quarto privativo obrigat‘rio, mantendo sempre a porta fechada.

Quarto para isolamento respirat‘rio: DeverŒ dispor de sistema de ventila†‡o com
press‡o negativa e 6 (constru†•es antigas) a 12 (constru†•es novas) trocas de ar
por hora. A exaust‡o do ar deve ser feita para o ambiente externo, longe de
cal†adas, janelas, locais onde circulam pessoas e animais e onde existam
correntes de ar. Se o ar for recirculado deverŒ ser filtrado atravˆs de filtro HEPA.

Quando n‡o estiver disponŽvel ou n‡o existir quarto para isolamento respirat‘rio,
transferir o paciente para uma unidade onde exista tal acomoda†‡o.

A porta deverΠficar sempre fechada.

No caso de surto ou grande n‰mero de pacientes que necessitam de ser
colocados em quartos para isolamento respirat‘rio e isto n‡o for possŽvel,
consultar os profissionais da CCIH ou refer•ncia tˆcnica para aloca†‡o dos
pacientes.
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PARTE III. III.B
III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS
ATUAL
01
PoderŒ ser feito isolamento de coorte com paciente com a mesma infec†‡o
(baseado em dados clŽnicos ou no diagn‘stico estabelecido). Colocar os pacientes
que necessitam de isolamento em locais afastados de pacientes fora de
isolamento, principalmente os que apresentam maior risco de contrair infec†•es
(por exemplo: imunocomprometidos).

No ambulat‘rio, devem-se usar sistemas para identifica†‡o dos pacientes com
doen†as que necessitam de precau†•es por aeross‘is confirmadas ou suspeitas.

Ap‘s identifica†‡o da necessidade de isolamento, deverŒ ser colocada uma
mŒscara comum (cir‰rgica) no paciente. O paciente deverŒ ser levado para uma
sala privativa (consult‘rio) atˆ ser encaminhado para o local mais indicado. Ap‘s a
transfer•ncia do paciente a sala deverŒ ficar aberta pelo perŽodo mŽnimo de 1
hora, para permitir uma completa troca de ar.

Orientar todos os pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†as transmitidas
por aeross‘is a usar mŒscara cir‰rgica e adotar as medidas de Higiene
respirat‘ria/ Etiqueta ao tossir. Dentro do quarto para isolamento respirat‘rio o
paciente n‡o precisa usar a mŒscara. Se o quarto n‡o possuir sistema especial de
ventila†‡o o paciente deverŒ permanecer com a mŒscara atˆ sua transfer•ncia.
III.B.3.2 Uso de EPI
III.B.3.2.a Máscara

™ obrigat‘rio o uso de respirador particulado (tipo N95 ou PFF-2) com capacidade
de filtrar partŽculas < 5 micršmetros de di•metro, por todo o profissional suscetŽvel
que prestar assist•ncia a pacientes com suspeita ou confirma†‡o de doen†a
infecto-contagiosa transmissŽvel por aerossol.

A mŒscara deverŒ ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente ap‘s
a saŽda do mesmo.
III.B.3.1.a.i Cuidados com a máscara

A mŒscara n‡o tem uma vida ‰til prˆ-estabelecida, podendo ser usada muitas
vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, ‰mida, com
deforma†•es na estrutura fŽsica que possam prejudicar a veda†‡o facial, elŒsticos
soltos ou rompidos.
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PARTE III. III.B
III.B.3 PRECAU€„ES COM AEROSS•IS
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III.B.3.3 Transporte do paciente:

Evitar a saŽda do paciente da unidade de isolamento.

Quando necessŒrio sair do quarto o paciente deverŒ utilizar mŒscara cir‰rgica e
adotar as medidas de Higiene respirat‘ria/ Etiqueta ao tossir.

Em pacientes com les•es cut•neas associadas ’ varicela ou drenagem de les•es
cut•neas associadas ao M. tuberculosis, a Œrea afetada deverŒ ser coberta para
evitar forma†‡o de aeross‘is ou dissemina†‡o por contato com as feridas.

Os profissionais de sa‰de que transportam o paciente n‡o precisam usar mŒscara
se o paciente a estiver usando e as les•es estiverem cobertas.
III.B.3.4 Profissionais:

Profissionais de sa‰de suscetŽveis n‡o devem prestar assist•ncia aos pacientes
com suspeita ou confirma†‡o de sarampo, varicela e zoster disseminado, se
outros profissionais de sa‰de imunes est‡o disponŽveis.
III.B.3.5 Suspensão do procedimento:

A suspens‡o das precau†•es com gotŽculas deverŒ ser realizada de acordo com a
melhora dos sinais e sintomas e conforme o agente causal, seguindo as
recomenda†•es do anexo 3. Ver também item lll.D.
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PARTE III.
III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES
POR VIA DE TRANSMISSÃO
III.C APLICAÇÃO EMPÍRICA DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO
O diagn‘stico de muitas infec†•es requer confirma†‡o laboratorial. Uma vez que,
testes laboratoriais, especialmente as culturas, freq˜entemente necessitam alguns dias
para ficarem prontos, as precau†•es por via de transmiss‡o devem ser implementadas
enquanto se esperam os resultados, com base na apresenta†‡o clŽnica e pat‘genos
provŒveis. O uso de precau†•es apropriadas, logo no momento em que o paciente
desenvolve sinais ou sintomas sugestivos de infec†‡o transmissŽvel, ou chega a um
servi†o de sa‰de, reduz as oportunidades de transmiss‡o. Apesar de n‡o ser possŽvel
identificar prospectivamente todos os pacientes que necessitam de precau†•es por via
de transmiss‡o, certas sŽndromes clŽnicas e condi†•es determinam um risco
suficientemente alto para justificar o uso empŽrico das precau†•es, atˆ que os exames
laboratoriais confirmat‘rios fiquem prontos. As recomenda†•es do Anexo 2 podem ser
modificadas para se ajustarem ’ realidade de cada servi†o.
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PARTE III.
III.D DESCONTINUA€•O DAS PRECAU€„ES
III.D DESCONTINUAÇÃO DAS PRECAUÇÕES
As precau†•es por via de transmiss‡o podem ser mantidas por limitados perŽodos de
tempo (isto ˆ, enquanto o risco de transmiss‡o do agente infeccioso permanece ou por
toda a dura†‡o da doen†a – Anexo 3). Para a maioria das doen†as infecciosas, esta
dura†‡o reflete conhecidos padr•es de persist•ncia e de transmissibilidade de agentes
infecciosos associados com a hist‘ria natural do processo infeccioso e seu tratamento.
Para algumas doen†as (ex: difteria cut•nea ou farŽngea, VŽrus sincicial respirat‘rio), as
precau†•es por via de transmiss‡o devem ser mantidas atˆ que culturas ou exames
para detec†‡o de antŽgenos documentem a erradica†‡o do pat‘geno e para VRS, a
doen†a
sintomŒtica
esteja
resolvida.
Em
pacientes
imunocomprometidos
a
transmissibilidade viral pode persistir por perŽodos prolongados de tempo (muitas
semanas ou meses) e a transmiss‡o para outros pode ocorrer; assim, a dura†‡o de
precau†•es de contato e/ou gotŽculas pode ser prolongada por muitas semanas.
A dura†‡o de precau†•es de contato para pacientes os quais s‡o colonizados ou
infectados
com
micro-organismos
multidrogarresistentes
(MDRO)
permanece
indefinida. Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) ˆ o ‰nico MDRO para o
qual regime de descoloniza†‡o efetivo estŒ disponŽvel. Entretanto, carreadores de
MRSA que tenham cultura nasal negativo ap‘s um curso de terapia t‘pica ou sist•mica
podem reduzir o perŽodo de transmissibilidade hŒ uma semana ap‘s o tratamento.
Apesar de guias anteriores sugerirem interrup†‡o das precau†•es de contato ap‘s tr•s
culturas de fezes negativas obtidas com intervalo de uma semana, experi•ncias
subsequentes tem indicado que tal triagem pode falhar na detec†‡o da coloniza†‡o, a
qual pode persistir por mais de um ano. Da mesma forma dados disponŽveis indicam
que a coloniza†‡o com Enterococcus resistente a vancomicina (VRE), MRSA, e
possivelmente gram-negativos MDR pode persistir por muitos meses, especialmente na
presen†a de doen†a subjacente grave, dispositivos invasivos e cursos recorrentes de
agentes antimicrobianos. Pode ser prudente assumir que portadores de MDRO s‡o
colonizados
permanentemente
e
conduzir
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sua
assist•ncia
desta
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PARTE III.
III.D DESCONTINUA€•O DAS PRECAU€„ES
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Por outro lado, um intervalo livre de hospitaliza†•es, uso de antimicrobianos e
procedimentos invasivos (ex: 6 ou 12 meses) antes de realizar nova cultura do paciente
para documentar a descoloniza†‡o pode ser usado como par•metro para indicar ou
n‡o precau†•es atˆ resultado de cultura.
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PARTE III.
III.E APLICA€„ES DAS PRECAU€„ES EM N”VEL
HOSPITALAR
III.E APLICAÇÕES DAS PRECAUÇÕES EM NÍVEL HOSPITALAR
III.E.1 Implantação
Sempre
que
houver
suspeita
ou
confirma†‡o
de
doen†a
infecciosa
ou
coloniza†‡o/infec†‡o por um microorganismo passŽvel de ser disseminado para outros
pacientes ou profissionais de sa‰de, as precau†•es devem ser instituŽdas o mais breve
possŽvel. ™ responsabilidade da equipe assistencial identificar a necessidade de
precau†•es adicionais: mˆdico assistente, plantonista, equipe de enfermagem e, em
caso de d‰vida, consultar a CCIH, refer•ncia tˆcnica (RT) ou a CMCISS.
III.E.2 Quem deve instituir o procedimento
Mˆdico ou enfermeiro da unidade onde o paciente se encontra internado.
III.E.3 Notificação para a CCIH
O mˆdico ou enfermeiro que instituiu o procedimento inicial deverŒ notificar a CCIH ou
refer•ncia tˆcnica.
III.E.4 Avaliação da indicação do procedimento
O mˆdico ou enfermeiro da CCIH ou RT deverŒ realizar a avalia†‡o da indica†‡o do
procedimento diariamente ou imediatamente ap‘s a notifica†‡o. O objetivo desta
avalia†‡o ˆ ratificar ou n‡o a indica†‡o de precau†•es para isolamento e realizar
orienta†•es adicionais pertinentes.
III.E.5 Supervisão da aplicação do procedimento
DeverŒ ser realizado pelo mˆdico ou enfermeiro da unidade. A CCIH ou RT poderŒ
supervisionar a qualidade da efetiva†‡o do procedimento indicado e reorientar se
necessŒrio.
III.E.6 Suspensão do procedimento
O mˆdico ou enfermeiro da unidade poderŒ suspender o procedimento seguindo as
orienta†•es tˆcnicas de precau†•es para isolamento (ver Anexo 3 e item lll.D). DeverŒ
ser notificado ao SCIH/CCIH ou RT, que farŒ avalia†‡o.
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PARTE III.
III.E APLICA€„ES DAS PRECAU€„ES EM N”VEL
HOSPITALAR
III.E.7 Notificação aos serviços de apoio

Servi†o de Higiene e Nutri†‡o: no momento da implanta†‡o.

Servi†os de Diagn‘stico e Centro Cir‰rgico: no agendamento e encaminhamento
do paciente.
III.E.8 Roupa suja
Acondicionar em saco plŒstico de cor padronizada pelo PGRSS do municŽpio de
Contagem.
III.E.9 Equipamentos

Uso
exclusivo
(por
exemplo:
estetosc‘pio,
esfigmomanšmetro).
Realizar
desinfec†‡o ap‘s alta ou tˆrmino das precau†•es com Œlcool a 70% por fric†‡o (3
vezes).

ProntuŒrio e objetos de uso comum: n‡o levar para dentro do quarto. Se
inevitŒvel, fazer desinfec†‡o (Œlcool a 70%) na saŽda.
III.E.10 Materiais e instrumentais sujos
Encaminhar ’ sala de utilidades, protegidos em saco plŒstico ou recipiente fechado. A
limpeza dos mesmos deve seguir os mesmos princŽpios de pra materiais de uso em
servi†os de sa‰de.
III.E.11 Limpeza do quarto
Concorrente e terminal, conforme recomenda†•es do Manual de Organização de
Higienização e Conservação do Ambiente de Serviços de Saúde de Contagem
elaborado pela CMCISS.
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PARTE III.
III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO
DO PACIENTE SOB PRECAUÇÕES
III.F. RECOMENDAÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE SOB
PRECAUÇÕES
III.F.1 Identificação do local de isolamento
Colocar identifica†‡o (cartaz, placa), conforme o tipo de precau†‡o, na porta do quarto
ou sobre a cabeceira do leito em caso de coorte em enfermaria.
Ver no anexo 6 os modelos de cartazes informativos para pacientes sob precau†•es
padr‡o e adicionais padronizados pela CMCISS.
III.F.2 Identificação no prontuário
Colocar identifica†‡o conforme o tipo de precau†‡o, na parte externa da capa do
prontuŒrio.
III.F.3 Identificação na prescrição médica
Anotar diariamente o tipo de precau†‡o, na parte superior da prescri†‡o mˆdica.
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SAƒDE
PARTE III.
III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE
TRANSMISSÃO EM AMBULATÓRIOS,
CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR
III.G. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES POR VIA DE TRANSMISSÃO EM
AMBULATÓRIOS, CONSULTÓRIOS E ATENÇÃO DOMICILIAR
Apesar das precau†•es por via de transmiss‡o poderem ser aplicadas em todos os
nŽveis da assist•ncia, exce†•es existem. Por exemplo, em assist•ncia domiciliar o
quarto para precau†•es com ar n‡o estŒ disponŽvel. Da mesma forma, familiares jŒ
expostos as doen†as como varicela e tuberculose n‡o necessitariam usar mascara ou
prote†‡o respirat‘ria, mas os profissionais de sa‰de necessitam usar tal prote†‡o
durante suas visitas. Situa†‡o similar s‡o as condutas com pacientes colonizados ou
infectados com MDROs que podem necessitar precau†•es de contato em hospitais de
assist•ncia a pacientes agudos e em alguns servi†os de longa perman•ncia quando hŒ
transmiss‡o continuada, mas o risco de transmiss‡o em ambulat‘rios e assist•ncia
domiciliar n‡o tem sido ainda definido. Uso consistente das precau†•es padr‡o pode
ser suficiente neste tipo de assist•ncia, mas necessita-se de mais informa†•es.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
III.H.
MEDIDAS
DE
CONTROLE
PARA
DOENÇAS
DE
IMPORTÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CONTAGEM
Algumas doen†as foram selecionadas para neste guia receberem abordagens
especŽficas, devido dificuldades nas abordagens para controle de sua dissemina†‡o.
III.H.1
MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO AO VÍRUS VARICELA-
ZOSTER
O perŽodo infectante da varicela compreende usualmente os 2 dias que antecederam o
surgimento da primeira les‡o cut•nea, atˆ evolu†‡o para crosta de todas as les•es. As
primeiras les•es cut•neas surgem preferencialmente no tronco, e se n‡o forem
detectadas, o diagn‘stico poderŒ ser retardado.
Se desenvolver a doen†a, o indivŽduo n‡o imune exposto, pode ser potencialmente
transmissor do vŽrus por um perŽodo de 7 a 21 dias ap‘s a exposi†‡o. Se uma
exposi†‡o inadvertida ocorre envolvendo um paciente infectante, outros pacientes,
profissionais assistentes ou visitantes, as seguintes medidas de controle est‡o
recomendados:
III.H.1.1 Identificação do paciente fonte
Pacientes com quadro de varicela ou herpes zoster disseminado (> 20 les•es fora do
dermŒtomo) ou acometimento > 2 dermŒtomos;

Herpes zoster localizado em paciente imunossuprimido (transplantados, pacientes
com c•ncer, pacientes em uso de citostŒtico, cortic‘ide e infec†‡o pelo HIV);

Lactentes com embriopatia por varicela n‡o requerem isolamento.
III.H.1.2 Controle da Fonte
Ver tambˆm item lll. B.3 (Precau†•es com aeross‘is)
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
O paciente deve ser colocado imediatamente em precau†•es de contato (luvas de
procedimento e capote de mangas longas) e para aerossol (mŒscara N-95 ou
PFF-2) em um quarto privativo.

Quarto privativo com portas e janelas fechadas, com ventila†‡o com press‡o
negativa (> 6 trocas do ar por hora) e filtro HEPA ligado. Mesmo durante a
aus•ncia do paciente no quarto ˆ fundamental que a porta permane†a fechada e
que o indivŽduo n‡o imune use a mŒscara N-95 ou PFF-2 para entrar no quarto.
No quarto sem filtro HEPA manter janelas abertas, ar refrigerado desligado e
portas fechadas. ™ proibido o uso de ventiladores.

O paciente deverŒ usar mŒscara cir‰rgica, para reduzir o risco de transmiss‡o, atˆ
sua acomoda†‡o adequada.

Pacientes imunocomprometidos com Zoster (localizado ou disseminado) e
pacientes imunocompetentes com Zoster disseminado requerem precau†•es de
contato alˆm das precau†•es com aeross‘is.

Para pacientes imunocompetentes com Zoster localizado apenas precau†•es
padr‡o s‡o indicadas, evitando-se contato com as les•es/secre†•es atˆ que todas
as les•es estejam em forma de crosta.

Precau†•es de contato e com aeross‘is s‡o recomendadas para neonatos
nascidos de m‡es com varicela e, se permanecerem internados, devem
permancer em precau†•es atˆ o 21‚ ou 28‚ dias de idade se receberam VZIG ou
IGIV (Imunoglobulina intravenosa).

A transmiss‡o do vŽrus ocorre principalmente pela via respirat‘ria, gotŽculas e
aerossol, (precau†‡o respirat‘ria), por contato direto e raramente por contato
indireto (precau†‡o por contato), pois o vŽrus sobrevive por pouco tempo no meio
ambiente.
III.H.1.3 Identificação dos indivíduos suscetíveis
Indivíduos suscetíveis: Todo indivŽduo com passado desconhecido ou negativo para
varicela, sem vacina†‡o ou com sorologia negativa para varicela, seja profissional de
sa‰de ou usuŒrio.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
Indivíduos imunes: s‡o aqueles com passado de varicela ou herpes zoster,
vacina†‡o para varicela (2 doses) ou comprova†‡o sorol‘gica (IgG) de imunidade por
adoecimento ou vacina†‡o. Esses indivŽduos n‡o necessitam receber profilaxia p‘s
exposi†‡o ao vŽrus varicela-zoster.
III.H.1.4 Medidas de Controle

Todos os pacientes suscetŽveis que n‡o puderem ter alta devem ser colocados em
isolamento do dia 10‚ ao 21‚ p‘s-exposi†‡o ao caso Žndice. Para pessoas que
receberam VZIG ou IGIV, o isolamento deve continuar atˆ o dia 28‚.

Todos os profissionais susceptŽveis expostos devem ser retirados do contato com
o paciente do 10‚ ao 21‚ ap‘s exposi†‡o ao paciente ou atˆ 28‚ dia se tiver
recebido VZIG ou IGIV.

Testes
sorol‘gicos
para
verificar
imunidade
n‡o
s‡o
necessŒrios para
profissionais que foram imunizados, porque 99% dos adultos s‡o soropositivos
ap‘s a segunda dose da vacina e porque a maioria dos mˆtodos laboratoriais n‡o
irΠdetectar a imunidade resultante das vacinas.

A assist•ncia do paciente com varicela deve ser realizada somente por
profissionais de sa‰de imunes, n‡o sendo, portanto, necessŒrio o uso de
mŒscara, porˆm as precau†•es de contato dever‡o ser adotadas.

Imuniza†‡o anti-varicela estŒ recomendada para todas as pessoas suscetŽveis se
n‡o houver contra-indica†‡o para seu uso.

IndivŽduos n‡o imunes para varicela, com exposi†‡o significativa ao paciente
fonte, devem ser rapidamente identificados para a administra†‡o da profilaxia.

Interven†•es potenciais para pessoas suscetŽveis, com exposi†‡o significativa a
varicela-zoster (ver Tabela 1), incluem:

Vacina†‡o com vacina anti-varicela administrado dentro dos primeiros 3 a 5 dias
ap‘s exposi†‡o; Ver item lll.1.5.

VZIG (1 dose atˆ 96 horas ap‘s exposi†‡o); Ver item lll.H.1.6.

IGIV (1 dose atˆ 96 horas ap‘s exposi†‡o), pode ser usada se VZIG n‡o estiver
disponŽvel. Ver tambˆm item lll.1.6 – ainda n‡o padronizado pelo CRIE.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS
DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO
MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
Uso de aciclovir VO ou EV em casos selecionados, iniciado ap‘s os 7-10
primeiros dias p‘s exposi†‡o. Ver item lll.H.1.7.
Tabela 1 – Tipos de exposiƒ‹o Œ varicela ou Zoster considerada significativa para
indicaƒ‹o de profilaxia em pessoas suscet•veis
EXPOSI•‚O
Domiciliar
CONDI•‚O
Residir no mesmo domicŽlio.
Contato face a face em ambiente fechado (Especialistas
Ambiente de
trabalho, escola
ou similares
discordam na opini‡o sobre a dura†‡o do contato face a
face que determinaria a administra†‡o de VZIG. Entretanto,
o contato n‡o deve ser transit‘rio. Alguns sugerem que
contato de 5 min ou mais seja suficiente para este
prop‘sito; Outros definem contato intimo como mais que
uma hora).
Hospital
Varicela
Perman•ncia em um mesmo quarto de 2 a 4 leitos ou nos
leitos adjacentes em uma enfermaria, ou setor contŽguo
que compartilha a mesma ventila†‡o (ex. enfermaria em
frente ao posto de enfermagem) do paciente fonte por um
perŽodo >1h; contato face a face com um membro da
equipe ou paciente ou visitante por pessoa considerada em
fase de transmiss‡o.
Zoster
Contato intimo (ex: tocar ou abra†ar) com uma pessoa
considerada Infectante.
Recˆm-nascido
Varicela na m‡e iniciada 5 dias ou menos antes do parto
ou dentro de 48 horas ap‘s; VZIG n‡o estŒ indicada se a
m‡e tem zoster.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS
DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO
MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
III.H.1.5 Vacinaƒ‹o PŽs-exposiƒ‹o
A administra†‡o de vacina anti-varicela a pessoas maiores de 12 meses, incluindo
adultos, deve ser administrada t‡o logo que possŽvel, dentro de 72h e possivelmente
atˆ 120h ap‘s exposi†‡o. A vacina previne ou modifica a doen†a e deve ser
considerada neste caso se n‡o houver contra-indica†‡o.
A imuniza†‡o com vacina anti-varicela deve ser retardada atˆ 5 meses ap‘s
administra†‡o de VZIG.
III.H.1.6 Imunoprofilaxia Passiva
A decis‡o de administrar VZIG depende de 3 fatores:
1.
A probabilidade de que a pessoa exposta seja suscetŽvel.
2.
A probabilidade de que uma dada exposi†‡o ’ varicela ou Zoster irŒ resultar em
infec†‡o.
3.
A probabilidade de que complica†•es com varicela poder‡o se desenvolver na
pessoa indicada.
Pacientes que estejam recebendo altas doses mensais de IGIV (400 mg/kg ou maior)
em intervalos regulares est‡o provavelmente protegidos se a ultima dose de IGIV foi
administrada 3 semanas ou menos antes da exposi†‡o.
A imuniza†‡o com vacina anti-varicela deve ser retardada atˆ 5 meses ap‘s
administra†‡o de VZIG.
Quadro 1 – Indicaƒ‹o de VZIG ou Aciclovir para pessoas suscet•veis com
exposiƒ‹o significativa*
Crian†as imunocomprometidas (incluir HIV), sem hist‘ria de varicela ou de
imuniza†‡o para varicela.
Gestantes suscetŽveis – se VZIG n‡o estiver disponŽvel, o mˆdico pode escolher
administrar IGIV ou monitorar de perto a grŒvida para sinais e sintomas de
varicela e instituir tratamento com Aciclovir se a doen†a se desenvolver.
RN cuja m‡e desenvolveu varicela dentro de 5 dias antes ou 48 horas ap‘s o
parto.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: VARICELA-ZOSTER
RN prematuro (> 28 sem de IG), hospitalizado, o qual a m‡e n‡o tinha hist‘ria
confiŒvel de varicela ou evid•ncia sorol‘gica de prote†‡o contra varicela;
RN prematuro (< 28 sem de IG ou < 1000g de peso ao nascer) hospitalizado,
independentemente da hist‘ria materna de varicela ou estado sorol‘gico.
Adolescentes ou adultos imunocomprometidos suscetŽveis devem receber VZIG.
* DEVE estar em conformidade com os tipos de exposi†‡o ’ varicela ou Zoster
considerada significativa para indica†‡o de profilaxia em pessoas suscetŽveis. Ver
tabela I.
III.H.1.7 Quimioprofilaxia
Aciclovir oral geralmente n‡o ˆ recomendado para paciente imunocompetente. Se
VZIG n‡o estiver disponŽvel ou se a exposi†‡o ocorreu hŒ mais de 96h, alguns
especialistas recomendam profilaxia com aciclovir (80 mg/kg/dia, 4 vezes/dia, por 7
dias, dose mŒxima de 800 mg, 4 vezes/dia) para um paciente imunocomprometido
suscetŽvel exposto a varicela. Um curso de 7 dias de aciclovir pode ser dado a adultos
suscetŽvel iniciando 7 a 10 dias ap‘s a exposi†‡o a varicela se a vacina†‡o estiver
contra-indicada.
III.H.1.8 Limpeza do quarto
Ap‘s a alta do paciente, para proceder ’ limpeza e desinfec†‡o e para a libera†‡o do
quarto do isolamento respirat‘rio, deve-se aguardar pelo menos 1h para o quarto com
filtro HEPA ligado, mantendo as portas e janelas fechadas. Para o quarto sem filtro
HEPA aguardar pelo menos 2h mantendo as portas fechadas e as janelas abertas.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
III.H.2 BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE
III.H.2.1 Introdução
Considerando a alta preval•ncia de pacientes com tuberculose nos servi†os de prontoatendimento, hospitais p‰blicos e nas unidades bŒsicas de sa‰de a Comiss‡o
Municipal de Controle de Infec†‡o em Servi†o de Sa‰de (CMCISS) e o Programa
Municipal de Controle da Tuberculose – PMCT recomendam o conjunto de a†•es
preventivas descritas abaixo.
III.H.2.2 Risco de transmissão

Pacientes com tuberculose (Tb) pulmonar e larŽngea s‡o os transmissores mais
provŒveis da doen†a.

Os sintomŒticos respirat‘rios, sem a confirma†‡o diagn‘stica s‡o de grande risco
para os profissionais de sa‰de e para outros pacientes.

Procedimentos como broncoscopia, entuba†‡o orotraqueal, aspira†‡o de vias
aˆreas, irriga†‡o de abscessos abertos, indu†‡o de escarro e tratamento com
drogas aeross‘is, aumentam o potencial de transmiss‡o.

As Œreas onde os pacientes tuberculosos s‡o atendidos (sala de espera,
laborat‘rios, farmŒcia, ambulat‘rios, emerg•ncias e salas de exames de imagem
como radiologia e espirometria) apresentam maior risco de transmiss‡o.

O tempo de perman•ncia do paciente bacilŽfero em determinadas Œreas da
institui†‡o, tambˆm influencia o risco de transmiss‡o.
III.H.2.3 Medidas de Controle
Ver também item lll.b.3.
III.H.2.3.a Triagem e avaliação dos suspeitos de tuberculose
No acolhimento, em qualquer unidade de sa‰de, deve ser perguntado ao paciente, ou
a seu responsŒvel, sobre a presen†a de tosse produtiva hŒ mais de tr•s semanas. Em
caso positivo, colocar o paciente em local afastado e adotar as medidas de controle 2 e
3. O atendimento dos sintomŒticos respirat‘rios deve ser priorizado.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
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MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
III.H.2.3.b Identificação e diagnóstico precoce
A coleta do escarro, a realiza†‡o do exame bacteriol‘gico e a entrega dos resultados
devem estar disponŽveis no mŒximo em 24 horas, de prefer•ncia atˆ 02 horas.
III.H.2.3.c Educação do paciente
Orientar o paciente sobre a forma de transmiss‡o.
Solicitar que o paciente cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, utilizando um
len†o, de prefer•ncia descartŒvel.
Fornecer mŒscaras cir‰rgicas aos pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose
para uso durante a perman•ncia na unidade de sa‰de.
III.H.2.3.d Coleta de escarro
Deve ser feita em local especŽfico.
O local deve ser arejado, com luz solar e longe de outros pacientes e de profissionais
da unidade (Œrea aberta ou mesmo do lado de fora da unidade).
Escarro induzido deve ser realizado apenas nas unidades que possuem local pr‘prio
para o procedimento.
III.H.2.3.e Atendimento ao paciente com diagnóstico confirmado de tuberculose
Deve ser realizado em locais com ventila†‡o adequada.
Evitar ac‰mulo de pacientes na sala de espera atravˆs do escalonamento de consultas
ou
consultas
com
hora
marcada.
Estes
pacientes
devem
ser
atendidos
preferencialmente no final de cada turno.
Evitar marca†‡o de atendimentos dos pacientes com suspeita ou diagn‘stico de
tuberculose em salas contŽguas aos pacientes portadores de imunodefici•ncia ou
menores de 5 anos.
Ap‘s diagn‘stico da tuberculose o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
III.H.2.3.f Isolamento
Casos confirmados ou suspeitos de tuberculose, quando houver necessidade de
interna†‡o, devem ser isolados em quartos individuais.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
Na falta de quartos suficientes, os pacientes com tuberculose confirmada em
tratamento efetivo e sem suspeita de resist•ncia medicamentosa podem ser colocados
no mesmo quarto.
III.H.2.3.g Áreas especiais de risco
Em unidades que atendem grande n‰mero de casos de tuberculose e tambˆm prestam
atendimento a crian†as, gestantes, alˆm de pacientes com patologias variadas, s‡o
considerados Œreas de risco:

Sala de radiologia.

Sala de emerg•ncia.

Sala de cirurgia.

Unidade de Tratamento intensivo.
Nestas Œreas algumas medidas descritas abaixo devem ser tomadas:

Marcar exame de pacientes com tuberculose ou suspeita para horŒrios de pouco
movimento de prefer•ncia no final do dia.

Priorizar o atendimento do paciente com suspeita ou diagn‘stico de tuberculose.

Fornecer mŒscara cir‰rgica para os pacientes sintomŒticos respirat‘rios.

Utilizar salas bem ventiladas para procedimentos.

Cirurgias em pacientes com tuberculose das vias aˆreas s‘ devem ser feitas em
caso de urg•ncia.

As Œreas de tratamento intensivo devem ser bem ventiladas e os profissionais
devem usar respirador particulado (N-95 ou PFF-2) quando houver suspeita ou
diagn‘stico de tuberculose de vias aˆreas.
III.H.2.3.h Utilização de respirador particulado pelos profissionais de saúde:

Estas mŒscaras devem ter a capacidade de filtrar partŽculas de 0,3 mm de
di•metro.

Devem ser utilizadas por profissionais de sa‰de em determinadas Œreas de alto
risco como salas de procedimentos (broncoscopia, escarro induzido) e locais onde
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possam estar pacientes com tuberculose confirmada ou suspeita ( sala de espera,
unidade de isolamento).

Podem ser utilizadas pelo mesmo profissional por perŽodos longos desde que se
mantenham Žntegras, secas e limpas (sem Œreas rasgadas, puŽdas ou amassadas).
Devem ser guardadas em locais limpos e secos, evitando seu armazenamento em
saco plŒstico ap‘s o uso, pois estes ret•m umidade.

As mŒscaras cir‰rgicas n‡o oferecem prote†‡o adequada para profissionais de
sa‰de, sendo o seu uso restrito aos pacientes, com diagn‘stico ou suspeita de Tb,
tendo a finalidade de conten†‡o das partŽculas no momento em que s‡o geradas
pela fala, tosse ou espirros.
Para atendimento ambulatorial dos pacientes com Tb pulmonar ou larŽngea confirmada
ou suspeita recomenda-se que:

SintomŒticos respirat‘rios devem usar mŒscara cir‰rgica durante o tempo de
perman•ncia na unidade de sa‰de.

Devem ser atendidos em salas com ventila†‡o adequada. Quando n‡o houver
ventila†‡o adequada, os profissionais de sa‰de que estejam na mesma sala de tais
pacientes devem usar respirador particulado.

No setor de atividades do hospital-dia, os pacientes, com tosse a mais de 3
semanas, devem usar mŒscara cir‰rgica todo o tempo em que estiverem na
unidade.

Profissionais de laborat‘rio ou aqueles que realizam procedimentos que promovam
a forma†‡o de partŽculas infectantes (escarro induzido, nebuliza†‡o com
pentamidina) devem usar respirador particulado por ocasi‡o da manipula†‡o dos
materiais e/ou realiza†‡o dos exames.

Acesso ao laborat‘rio e aos locais onde se realiza tais procedimentos devem ser
restritos aos funcionŒrios responsŒveis.
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III.H.2.3.i Critérios de isolamento para os pacientes com Tb
EstŒ indicado o isolamento respirat‘rio de pacientes que requeiram interna†‡o em uma
comunidade fechada (hospital, asilo, longa perman•ncia), nas seguintes situa†•es:
1.
Casos suspeitos de Tb pulmonar ou laringe.
2.
Caso confirmado de Tb pulmonar ou larŽngea com baciloscopia direta ou cultura
positiva.
3.
HIV positivo suspeito ou confirmado com sintomas respirat‘rios independente do
exame radiol‘gico.
4.
Paciente HIV negativo com altera†‡o no exame radiol‘gico de t‘rax localizada no
ter†o superior do pulm‡o ou infiltrado micronodular difuso sugestivo de doen†a
miliar.
5.
Situa†•es que houver pedido de pesquisa de baciloscopia direta e/ou cultura para
micobactˆria no escarro e o resultado ainda n‡o for conhecido.
III.H.2.3.j Local de isolamento na unidade fechada

Quarto individual com porta fechada e janelas abertas;

Interna†‡o conjunta poderŒ ser considerada para Tb confirmada: em tratamento
efetivo e sem suspeita de resist•ncia, virgens de tratamento e sem contato com
casos de Tb resistente.
III.H.2.3.k Tempo de isolamento
1.
Atˆ 3 baciloscopias negativas de escarro espont•neo, independente da resposta
clŽnica. Iniciar a coleta ap‘s 2 semanas de tratamento com esquema contendo
rifampicina.
2.
Caso n‡o esteja usando rifampicina iniciar coleta ap‘s 4 semanas de tratamento.
3.
Paciente sem escarro, liberar do isolamento ap‘s 2 semanas de tratamento desde
que haja melhora clŽnica pelo tempo mŽnimo de 72 horas.
4.
Paciente sem escarro e sem melhora clŽnica, indicar escarro induzido ou lavado
bronco-alveolar, para avalia†‡o da presen†a de BAAR antes da retirada do
isolamento.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: TUBERCULOSE
5.
Caso pelo menos uma baciloscopia seja positiva, aguardar mais uma semana e
reiniciar nova sˆrie de 3 baciloscopias, e assim sucessivamente.
6.
Os casos suspeitos, colocados em isolamento sem baciloscopia positiva podem
ser retirados do isolado com tr•s baciloscopias negativas de escarro espont•neo
ou uma baciloscopia negativa de escarro induzido ou de lavado bronco-alveolar.
III.H.2.3.l Recomendações gerais

O paciente n‡o deve ficar internado para realizar baciloscopias, a alta deve ser
mais rŒpida possŽvel.

O enfermeiro da unidade de sa‰de deve ter autonomia para colocar o paciente em
isolamento se houver indica†‡o.

O paciente em isolamento deve ser orientado a cobrir a boca e o nariz quando
tossir ou espirrar mesmo dentro do seu quarto.

Os exames complementares dos pacientes em isolamento devem ser realizados o
mais rŒpido possŽvel para que ele permane†a o menor tempo fora do isolamento.
O paciente n‡o deve aguardar o exame na sala de espera.

Quando houver necessidade do paciente sair do seu quarto ele deve usar
mŒscara cir‰rgica.

Os profissionais de sa‰de devem evitar entrar desnecessariamente no quarto de
isolamento.

O n‰mero de visitantes e acompanhantes deve ser restrito ao menor n‰mero
possŽvel.

Ao realizar exames fora do setor onde estiver internado, comunicar o setor para
onde serŒ encaminhado sobre as precau†•es a serem adotadas.

Comunicar servi†os de higiene e limpeza, SND e rouparia sobre o isolamento e
condutas a serem adotadas.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA
III.H.3 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO À RUBÉOLA
Ver tambˆm item lll.B.2.
III.H.3.1 Rubéola Pós-natal
A rubˆola ˆ uma doen†a normalmente leve, caracterizada por um prurido
maculopapular eritematoso generalizado, linfadenopatia generalizada (comumente
suboccipital, p‘s-auricular e cervical) e febre baixa. Poliartralgia transit‘ria e poliartrite
raramente ocorrem em crian†as e s‡o comuns em adolescentes e adultos,
especialmente mulheres. A encefalite e a trombocitopenia s‡o complica†•es raras.
III.H.3.2 Rubéola Congênita
As formas leves da doen†a podem ser associadas a pouca ou nenhuma manifesta†‡o
clŽnica ‘bvia ao nascimento. A incid•ncia de defeitos cong•nitos ˆ de 50% ou mais se
a infec†‡o ocorrer durante o primeiro m•s da gesta†‡o, de 20% a 30% se durante o
segundo m•s e de 5% se durante o terceiro ou quarto m•s.
III.H.3.3 Etiologia
O vŽrus da rubˆola ˆ um vŽrus RNA classificado como um rubivŽrus da famŽlia
Togaviridae.
III.H.3.4 Epidemiologia
O homem ˆ a ‰nica fonte de infec†‡o. A rubˆola p‘s-natal ˆ transmitida primariamente
atravˆs de contato direto ou por gotŽculas de secre†•es nasofarŽngeas. A incid•ncia de
pico de infec†‡o ocorre no final do inverno e no inŽcio da primavera. Aproximadamente
25% a 50% das infec†•es s‡o assintomŒticas. A imunidade ao vŽrus selvagem ou da
vacina normalmente ˆ prolongada, mas a reinfec†‡o foi demonstrada em raras
ocasi•es e raramente resultou em rubˆola cong•nita. O perŽodo de transmissibilidade
mŒxima parece ser de poucos dias antes a cinco a sete dias ap‘s o inŽcio do prurido.
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MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA
Pequena percentagem dos neonatos com rubˆola cong•nita continuam a compartilhar
o vŽrus nas secre†•es nasofarŽngeas e na urina por um ano ou mais e podem transmitir
a infec†‡o a contatos suscetŽveis. Em aproximadamente 10% a 20% desses pacientes
o vŽrus pode ainda ser isolado da nasofaringe do beb• atˆ os seis meses de idade.
III.H.3.5 Período de incubação
O perŽodo de incuba†‡o da rubˆola adquirida p‘s-natal varia de 14 a 23 dias,
normalmente 16 a 18 dias.
III.H.3.6 Isolamento do paciente hospitalizado
Ver item lll.B.2 tambˆm.
III.H.3.6.a Rubéola pós-Natal
Alˆm das precau†•es Padr‡o, recomendam-se precau†•es com gotŽculas por sete dias
ap‘s o inŽcio do exantema.
III.H.3.6.b Rubéola congênita
Precau†•es de contato s‡o indicadas com crian†as com infec†‡o suspeita ou
comprovada atˆ que elas tenham pelo menos um ano de idade, a n‡o ser que as
culturas nasofarŽngeas e de urina ap‘s tr•s meses de vida sejam repetidamente
negativas para o vŽrus da rubˆola.
III.H.3.7 Medidas de Controle
III.H.3.7.a Creches e Escolas
Crian†as com rubˆola p‘s-natal devem ser afastadas da escola ou da creche por sete
dias ap‘s o inŽcio do exantema.
As crian†as com rubˆola cong•nita em creches devem ser consideradas contagiosas
atˆ que tenham pelo menos um ano de idade, a n‡o ser que as culturas nasofarŽngeas
e de urina sejam repetidamente (pelo menos 3) negativas para o vŽrus da rubˆola.
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GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA
Os pais devem estar cientes do perigo potencial que suas crian†as representam no
contato com grŒvidas suscetŽveis.
III.H.3.7.b Conduta com Pessoas Expostas
Quando uma grŒvida ˆ exposta ’ rubˆola, uma amostra de sangue deve ser obtida o
mais rapidamente possŽvel, e testada para anticorpos contra rubˆola. Uma alŽquota de
plasma congelado deve ser armazenada, para possŽveis repeti†•es de testes mais
tarde. Encaminhar a grŒvida exposta para consulta com especialista (Iria Diniz).
III.H.3.7.c Imunoglobulina
O uso rotineiro de imunoglobulina (IG) para profilaxia p‘s-exposi†‡o da rubˆola na
gravidez precoce n‡o ˆ recomendado. Discutir o caso com Refer•ncia Tˆcnica ou
SCIH/CCIH.
III.H.3.7.d Recomendações de Vacinação
Recomenda-se que a vacina contra rubˆola seja administrada em crian†as com 12 a
15 meses de vida e na ˆpoca do ingresso na escola, aos quatro a seis anos, de acordo
com as recomenda†•es para imuniza†‡o de rotina.
Deve-se persistir enfatizando especialmente a imuniza†‡o de homens e mulheres p‘sp‰beres em risco, especialmente universitŒrios, recrutas e funcionŒrios de sa‰de.
Aqueles que n‡o receberam pelo menos uma dose da vacina ou que n‡o apresentam
evid•ncia sorol‘gica de imunidade ’ rubˆola s‡o considerados suscetŽveis e devem
ser imunizados.
O diagn‘stico clŽnico de infec†‡o n‡o ˆ normalmente confiŒvel e N•O deve ser aceito
como evid•ncia de imunidade.
As recomenda†•es especŽficas s‡o as seguintes:
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: RUBÉOLA

Mulheres p‘s-p‰beres sem documenta†‡o de evid•ncia presuntiva de imunidade ’
rubˆola devem ser imunizadas, a N•O ser que saibam estar grŒvidas. Devem ser
aconselhadas a n‡o engravidar por tr•s meses ap‘s receberem a vacina contra
rubˆola.

Durante exames de sa‰de anuais, visitas de planejamento prˆ-nupcial e familiar e
visitas a clŽnicas de doen†as sexualmente transmissŽveis, as mulheres p‘s-p‰beres
devem ser avaliadas quanto ’ suscetibilidade ’ rubˆola e, se suscetŽveis, devem
ser imunizadas.

A vacina contra rubˆola deve ser administrada a mulheres suscetŽveis durante o
perŽodo imediato p‘s-parto antes da alta.

A administra†‡o prˆvia ou simult•nea de IG (humana) ou produtos do sangue pode
requerer a reimuniza†‡o.

A amamenta†‡o n‡o ˆ contra-indica†‡o ’ imuniza†‡o p‘s-parto. Embora o vŽrus da
vacina tenha sido transmitido para neonatos lactentes, eles permanecem
assintomŒticos.

Pessoas que planejam freq˜entar ou trabalhar em institui†•es educacionais,
creches ou outros lugares onde hŒ probabilidade de exposi†‡o ou dissemina†‡o da
rubˆola devem estar protegidas.

Todos os funcionŒrios de sa‰de suscetŽveis que possam ser expostos devem ser
imunizados para preven†‡o ou transmiss‡o da rubˆola a pacientes grŒvidas, assim
como para a sua pr‘pria sa‰de.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE
CONTAGEM: MENINGITE
III.H.4 MEDIDAS DE CONTROLE APÓS EXPOSIÇÃO ÀS MENINGITES E DOENÇA
MENINGOCÓCCICA
Ver também item lll.B.2.
III.H.4.1 Meningite e doença Meningococcica
Em adi†‡o ’s precau†•es padr•es, precau†•es com gotŽculas s‡o recomendadas atˆ 24
horas ap‘s o inŽcio da terapia antimicrobiana efetiva.
III.H.4.2 Medidas de Controle
III.H.4.2.a Quimioprofilaxia
O risco de contrair doen†a meningoc‘ccica invasiva entre contactantes de indivŽduos
infectados ˆ o fator determinante na decis‡o de dar ou n‡o a quimioprofilaxia. A taxa de
ataque para contactantes intra-domiciliares ˆ 500 a 800 vezes maior que para a
popula†‡o geral.
Portanto, a Rifampicina deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos
Žntimos, idealmente dentro das primeiras 24-48 horas a partir da data de exposi†‡o ’ fonte
de infec†‡o. Em virtude dos perŽodos de transmissibilidade e de incuba†‡o da doen†a,
geralmente considera-se um prazo de 10 (ou atˆ 15 dias) a partir da data de exposi†‡o
para o meningococo.
Contactante Žntimo de qualquer pessoa com doen†a meningoc‘ccica invasiva, seja
esporŒdico ou em um surto, est‡o sob maior risco e devem receber a quimioprofilaxia,
idealmente dentro das 24 horas ap‘s o diagn‘stico do caso primŒrio.
Culturas da garganta e nasofaringe n‡o tem valor para a decis‡o de quem deve receber a
quimioprofilaxia e n‡o s‡o recomendadas.
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS DE
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE
CONTAGEM: MENINGITE
III.H.4.2.b Recomendações para uso de quimioprofilaxia
- Alto Risco: Quimioprofilaxia recomendada (contato Žntimo).

Contactantes intra-domiciliares, especialmente crian†as jovens.

Crian†as em “escolinhas”, creche ou ber†Œrio durante os 7 dias antes do inŽcio da
doen†a.

Pessoas com exposi†‡o direta a secre†•es do caso Žndice atravˆs de beijo ou
compartilhar de escova de dentes, talheres, durante os 7 dias do inŽcio da doen†a.

Reanima†‡o boca a boca, intuba†‡o endotraqueal ou aspira†‡o de via aˆrea ou tubo
sem uso de mŒscara durante os 7 dias antes do inŽcio da doen†a.

Pessoas que freq˜entemente dormiam ou comiam no mesmo ambiente domiciliar da
casa durante os 7 dias antes do inŽcio da doen†a.

Passageiros sentados diretamente pr‘ximo do caso, durante všos com mais que 8
horas de dura†‡o.
- Baixo Risco: Quimioprofilaxia n‡o recomendada

Contactante ou contato casual: Sem hist‘ria de exposi†‡o direta a secre†•es orais do
caso Žndice (ex: escola e trabalho).

Contato ou contactante indireto: Pessoa que teve contato com um contactante de alto
risco (veja acima), mas n‡o teve contato direto com o paciente Žndice.

Profissionais de sa‰de que n‡o tiveram exposi†‡o direta ’s secre†•es orais do
paciente.
III.H.4.2.c Regimes utilizados para quimioprofilaxia
Objetivo: Erradica†‡o do estado de portador
Rifampicina, Ceftriaxona e Ciprofloxacino s‡o drogas apropriadas para a quimioprofilaxia
em adultos (todos os esquemas apresentam de 90 a 95% de eficŒcia em maiores de 1
m•s).
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III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS DE
IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO MUNIC‰PIO DE
CONTAGEM: MENINGITE
No municŽpio de Contagem a droga de primeira escolha para profilaxia tanto para
crian†as como adultos ˆ a Rifampicina. A Ceftriaxona estŒ recomendada como op†‡o
para grŒvidas. Em caso de hepatopatia, intoler•ncia, ou alergia conhecida, ’
Rifampicina, recomendamos o uso de Ciprofloxacino ou Ceftriaxona (Quadro 2).
Se no esquema terap•utico tiverem sido usados outros antimicrobianos alˆm de
Ceftriaxona ou Cefotaxima o paciente deve receber quimioprofilaxia com Rifampicina,
antes de deixar o hospital, para erradicar o estado de portador em nasofaringe para N.
meningitidis.
Quadro 2 – Antimicrobianos usados para profilaxia ap‘s exposi†‡o ’ Meningite ou
Doen†a Meningoc‘ccica.
DROGA
POSOLOGIA
< 1m = 5mg/kg
durante 2 dias
Rifampicina2
VO
OBSERVA•‚O
12/12hs,
>1m atˆ 10 anos = 10mg/kg VO
12/12hs, durante 2 dias (mŒximo:
600mg)
Adultos = 600mg/dia durante 2 dias
 Pode interferir com
eficŒcia de
contraceptivos orais,
anticonvulsivantes e
anticoagulantes, pode
corar lente de contato.
 Controvˆrsias quanto
ao uso em gestantes 1
<15m = 125mg IM dose ‰nica
Ceftriaxona
>15m = 250mg IM dose ‰nica
Ciprofloxacino
> 18m 500mg VO dose ‰nica
 N‡o usar em GrŒvidas
OBS1: Conforme orienta†‡o do Ministˆrio da Sa‰de (2008), atˆ o momento a rifampicina tem sido
recomendada para gestantes. Um dos exemplos ˆ o tratamento da tuberculose em gestantes, mas somente
o mˆdico deve definir qual serŒ a melhor prescri†‡o em cada caso. No entanto existem controvˆrsias na
literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
OBS 2: Vale lembrar que as apresenta†•es de rifampicina disponŽveis s‡o:
- CŒpsulas de 300 mg (usam-se 2 cŒpsulas por dose);
- Frascos de suspens‡o oral de 50 ml cada, com a concentra†‡o de 20 mg/ml (30 ml = 600 mg).
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOENÇAS
DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO
MUNICÍPIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B
III.H.5 HEMÓFILOS INFLUENZAE DO GRUPO B (HIB)
Em pacientes com doen†a invasiva por Hib (Meningite, Epiglotite e Sepse), s‡o
recomendadas precau†•es com gotŽculas (perdigotos), por 24 horas ap‘s o inŽcio do
tratamento antimicrobiano eficaz.
III.H.5.1 Medidas de Controle
III.H.5.1.a Cuidados com pessoas expostas
A observa†‡o cuidadosa e atenta das crian†as expostas n‡o imunizadas ou
imunizadas incompletamente, que tenham tido contato Žntimo com o caso Žndice, intrafamiliar, em creche (escolinha) ou ber†Œrio ˆ essencial. Crian†as expostas que venham
a desenvolver doen†a febril devem receber rŒpida avalia†‡o mˆdica.
III.H.5.1.b Quimioprofilaxia
O risco de doen†a invasiva ˆ aumentado entre contatos intra-familiares n‡o
imunizados, menores do que 4 anos.
A Rifampicina erradica Haemophyilus Influenzae do grupo B (Hib) da faringe em
aproximadamente 95% dos portadores e reduz o risco de doen†a invasiva entre os
expostos.
O risco de doen†a secundŒria em crian†as que freq˜entam institui†•es como
escolinhas, ber†Œrios ou creches parecem ser mais baixo que o observado nos
contatos domiciliares e doen†a secundŒria em contatos intra-institucionais ˆ rara
quando todos os contatos tem idade maior que 2 anos de idade.
A profilaxia deve se iniciada o mais rŒpido possŽvel, pois a maioria dos casos
secundŒrios ocorre durante a primeira semana ap‘s hospitaliza†‡o do caso Žndice.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS
DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO
MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B
Deve ser administrada simultaneamente a todos os contatos Žntimos, idealmente
dentro das primeiras 24 – 48 horas a partir da data de exposi†‡o ’ fonte de infec†‡o.
Em virtude dos perŽodos de transmissibilidade e de incuba†‡o da doen†a, geralmente
considera-se um prazo de 30 dias para a meningite por Haemophyilus.
As recomenda†•es para indica†‡o ou n‡o da quimioprofilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a
invasiva por Hib est‡o sumarizadas no quadro 3.
Quadro 3 – Indica†•es para profilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a invasiva por Hib.
Indicaƒ„es para profilaxia
Quimioprofilaxia recomendada
1) Para todos os contatos intra-domiciliares 1 nas seguintes circunst•ncias:

FamŽlia com pelo menos uma crian†a menor que 4 anos, n‡o imunizada ou
com imuniza†‡o incompleta2;

FamŽlia com crian†a menor de 12 meses de idade que n‡o recebeu a sˆrie
primŒria de vacina†‡o anti-hem‘filos B;

FamŽlia com crian†a imunodeprimida de qualquer idade, independente do
estado vacinal.
2) Para contatos em escola ou creche quando 2 ou mais casos de doen†a invasiva
de Hib tenha ocorrido dentro de 60 dias e houver presen†a de crian†as n‡o
imunizadas ou incompletamente imunizadas.2
3) Para o caso Žndice, se menor que 2 anos de idade ou se membro de uma
famŽlia com contato suscetŽvel e tratado com outro antimicrobiano, alˆm de
ceftriaxona ou cefotaxima. A quimioprofilaxia deve ser administrada logo antes de
deixar o hospital.
Quimioprofilaxia n‹o recomendada
1) Para contatos intra-familiares sem crian†as menores de 4 anos, alˆm do caso
Žndice.
2) Para contato intra-familiar com crian†as de 12 a 48 meses que jŒ tenham
completado a vacina†‡o de HIB e cujos contactantes < de 12 meses jŒ tenham
completado a sˆrie primŒria.
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PARTE III.
III.H. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DOEN•AS
DE IMPORT‡NCIA EPIDEMIOLˆGICA NO
MUNIC‰PIO DE CONTAGEM: H. INFLUENZAE G B
3) Para contatos em ber†Œrios e creches, quando tiver ocorrido apenas um caso,
especialmente aqueles maiores de 2 anos de idade.
4) Para grŒvidas.(™ CONTROVERSO - vide quadro 3, observa†‡o 1)
NOTAS:
1
Contato intra-familiar: Pessoas residindo com o caso Žndice ou pessoas que n‡o residem, mas
gastam 4 ou mais horas EM CONTATO com o caso Žndice, por pelo menos 5 a 7 dias que precedem o
dia de admiss‡o hospitalar do caso.
2
Imunizaƒ‹o incompleta: Pelo menos 1 dose da vacina conjugada entre HIb aos 15 meses ou mais, 2
doses entre 12 e 14 meses ou 2 e 3 doses da sˆrie primŒria quando menos que 12 meses e uma dose
de refor†o aos dose meses ou mais
O tratamento da doen†a invasiva por Hib com Cefotaxima ou Ceftriaxona erradica a
coloniza†‡o, eliminando a necessidade de administrar profilaxia ao caso Žndice.
Pacientes que foram tratados com Meropenem, Ampicilina ou Cloranfenicol e que tem
menos de 2 anos de idade ou tem um familiar suscetŽvel devem receber Rifampicina
ao fim do tratamento. As informa†•es sobre a posologia da Rifampicina para profilaxia
p‘s-exposi†‡o a doen†a invasiva por Hib encontram-se no quadro 4.
Quadro 3 – Profilaxia p‘s-exposi†‡o ’ doen†a invasiva por Hib.
DROGA
POSOLOGIA
< 1m = 10mg/kg VO 24/24h,
durante 4 dias
Rifampicina
>1m atˆ 10 anos = 20mg/kg VO
24/24h, durante 4 dias (mŒximo
600mg).
OBSERVA•‚O
 Pode interferir com
eficŒcia de
contraceptivos orais,
anticonvulsivantes e
anticoagulantes, pode
corar lente de contato.
 Uso em gestantes1
Adultos = 600mg/dia durante 4 dias
1
OBS : Conforme orienta†‡o do Ministˆrio da Sa‰de (2008), atˆ o momento a rifampicina tem sido
recomendada para gestantes. Um dos exemplos ˆ o tratamento da tuberculose em gestantes, mas
somente o mˆdico deve definir qual serŒ a melhor prescri†‡o em cada caso. No entanto existem
controvˆrsias na literatura quanto ao uso de Rifampicina durante a gravidez.
Em adi†‡o as recomenda†•es para quimioprofilaxia, pacientes n‡o imunizados ou
imunizados de forma incompleta devem receber uma dose da vacina e tambˆm
completar o calendŒrio vacinal especŽfico para a idade.
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PARTE III.
III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM
ASSIST•NCIA MATERNO-INFANTIL
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III.I. APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES EM ASSISTÊNCIA MATERNO-INFANTIL
Em unidades neonatais o cuidado de recˆm-nascidos, a despeito do seu estado de
suscetibilidade ’s infec†•es, n‡o demanda medidas de preven†‡o mais sofisticadas do
que bons hŒbitos de higiene, traduzidos nas precau†•es padr‡o e por via de
transmiss‡o. O requerimento de precau†•es adicionais, ˆ determinado pelo modo de
transmiss‡o do pat‘geno envolvido, o n‰mero de recˆm-nascidos infectados ou
colonizados e o nŽvel de cuidado prestado em dada unidade. Doen†as que necessitam
de precau†•es por via de transmiss‡o como ar e gotŽculas s‡o menos freq˜entes em
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Neonatos usualmente n‡o s‡o
capazes de gerar partŽculas grandes como gotŽculas; assim, na rubˆola cong•nita
est‡o indicadas apenas precau†•es de contato, diferindo da rubˆola adquirida. As
precau†•es de contato s‡o tambˆm muito utilizadas devido ’ alta preval•ncia de
microrganismos multidrogarresistentes nas unidades neonatais. Normas tem sido
definidas quanto a Œrea fŽsica de ber†Œrios e UTIN pelo Ministˆrio da Sa‰de, podendo
ser facilmente consultadas no site da ANVISA:
(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_definicao_criterios_nacionais
_infec%E7%F5es_relacionadas_assistencia_saude_neonatologia.pdf).
A indica†‡o de quarto privativo para precau†•es em ber†Œrios raramente ˆ necessŒria.
A maioria das recomenda†•es para isolamento e precau†•es pode ser seguida, exceto
para as doen†as transmitidas atravˆs do ar, utilizando-se suficiente distanciamento
entre os leitos se as seguintes condi†•es s‡o implementadas:
1.
Adequada rela†‡o mˆdico-enfermagem-paciente.
2.
Espa†o entre os leitos de 1,50m a 2m.
3.
Duas ou mais pias para higieniza†‡o das m‡os, disponŽvel por Œrea ou sala (ver
RDC 50 da ANVISA).
4.
Educa†‡o continuada dos profissionais sobre o modo de transmiss‡o das
infec†•es.
5.
Via de transmiss‡o da infec†‡o que n‡o seja atravˆs do ar.
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PARTE III.
III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM
ASSIST•NCIA MATERNO-INFANTIL
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Quando estas metas n‡o podem ser atingidas, o uso de quarto privativo ˆ obrigat‘rio.
Apesar de incubadoras poderem ser ‰teis como barreira para precau†•es de contato,
ocorre fŒcil contamina†‡o tanto das portinholas como das superfŽcies interna e externa,
devendo-se estender os limites da Œrea isolada alˆm dos da pr‘pria incubadora.
Incubadoras n‡o podem ser usadas como substitutos para quarto privativo em caso de
doen†as de transmiss‡o atravˆs do ar ou perdigoto, jŒ que filtram o ar que entra, mas
n‡o o que ˆ eliminado para o ambiente. Apesar de ser improvŒvel que recˆm-nascidos
possam gerar perdigotos, a aerossoliza†‡o pode ser um problema em caso de
pacientes com infec†‡o respirat‘ria sob ventila†‡o mec•nica. Essas crian†as devem
ser ventiladas em uma Œrea afastada dos outros recˆm-nascidos; se isso n‡o for
possŽvel, o uso de filtro exaustor no respirador deve ser considerado.
As coortes de recˆm–nascido podem ser empregadas como estratˆgia de controle de
transmiss‡o cruzada. Consiste da separa†‡o de recˆm-nascidos quanto ao n‰mero de
horas de nascido (maior ou menor que 24 ou 48 horas), ou quanto ao tipo de infec†‡o
ou coloniza†‡o por germe especŽfico de import•ncia epidemiol‘gica ou de situa†•es
especiais, como o RN que retorna de UTI ou ap‘s vŒrios cursos de antibioticoterapia
(atˆ cultura ou suabe negativo). Alˆm da separa†‡o dos grupos de RN, deve-se
tambˆm garantir a coorte dos funcionŒrios, evitando que um mesmo funcionŒrio preste
assist•ncia a mais de um grupo de RN. Sempre que possŽvel ˆ desejŒvel que o RN
seja colocado junto com a m‡e, mesmo que sob precau†•es.
Quando ˆ feito um diagn‘stico de qualquer doen†a infecto-contagiosa ˆ necessŒrio
levar em considera†‡o n‡o s‘ o recˆm-nascido infectado ou doente, mas tambˆm o
contexto das inter-rela†•es m‡e, recˆm–nascido e unidade neonatal. Assim, ˆ
importante definir a necessidade de precau†•es com o pr‘prio recˆm-nascido, com
sua m‡e e de se intervir em todos os outros pacientes possivelmente envolvidos no
contexto epidemiol‘gico. Nas tabelas abaixo ser‡o descritas recomenda†•es para
aleitamento materno (tabela lll.l1), para manejo do binšmio (tabela lll.l.2), e para
isolamento e precau†•es com o recˆm-nascido na unidade neonatal (tabela lll.l.3).
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III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL
Tabela lll.l.1 – Aleitamento Materno Doen†as Infecto-Contagiosas na unidade de neonatologia.
DOEN•A/AGENTE
ALEITAMENTO
HIV soropositivo
SŽfilis
(Treponema pallidum)
Toxoplasmose
(Toxoplasma gondii)
Citomegalovirose
(CMV)
Contra-indicado.
Permitido se m‡e tratada (mŽnimo de 24h ap‘s penicilina) e aus•ncia de les•es ativas na mama.
Sem contra-indica†•es.
Contra-indicado para RNPT < 32 semanas, filhos de m‡es com infec†‡o aguda.
Rubˆola
Sem contra-indica†•es.
Varicela ou Herpes Zoster

Permitido se a m‡e sem les•es de pele ativas (com vesŽculas).
(Varicela Zoster)

O leite pode ser ordenhado e oferecido para o RN.
M. tuberculosis
(Tuberculose pulmonar ou
larŽngea)
Herpes simples
VŽrus da Hepatite B
Permitido se a m‡e usar mŒscara N95 ou PFF-2 e RN receber isoniazida.

Permitido se n‡o houver les•es ativas na mama.

O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN.

Permitido se: Imunoglobulina + vacina.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
GUIA PARA ISOLAMENTO E PRECAU€„ES EM SERVI€OS DE
SAƒDE
PARTE III.
III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL
VŽrus da Hepatite C
Lepra
(M. leprae)
VŽrus t-linfotrópico humano
(HTLV)
Doen†a de Chagas
(T. cruzi)
Discutir com a m‡e risco-benefŽcio da amamenta†‡o.
Contra-indicado na forma wirchowiana e menos de 3 m de sulfona ou tr•s semanas com rifampicina.
Contra-indicado.
Contra-indicado na fase aguda.
Tabela lll.l.2 – Precau†•es e Isolamento: Binšmio m‡e-RN.
Infecƒ‹o Materna
Tipo de Precauƒ‹o
Diarrˆia por Shigella, E. coli, 0157H7,
Padr‡o ou Contato se incontinente
rotavŽrus, Hepatite A
Endometrite
Padr‡o ou Contato se drenagem n‡o contida
Infec†‡o ferida cir‰rgica
ou hŒbitos higi•nicos precŒrios
Mastite – drenagem purulenta intensa,
Estreptococcias estafilococcias
Padr‡o ou Contato se drenagem n‡o contida
cut•neas
Infec†‡o pelo HIV, Hepatite B e C
Padr‡o, com toalete privativo ou coorte
(sangramento, p‘s-parto ou diarrˆia)
Infec†‡o por Microorganismo
Contato
Multidrogarresistente (MR)
Estreptococcias (vias aˆreas)
Perdigotos
SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS
Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
E-mail: [email protected]
Duraƒ‹o
Atˆ a cura
M‡e
Atˆ a cura
Binšmio
(m‡e - RN)
Atˆ 24h de
Tratamento
Dura†‡o do
sangramento ou diarrˆia
Durante a
interna†‡o
Atˆ 24 h de tratamento
4
Quarto privativo
Binšmio
(m‡e - RN)
Binšmio
(m‡e - RN)
Binšmio
(m‡e - RN)
M‡e
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SAƒDE
PARTE III.
III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL
Pneumonia
 Haemophilus influenzae tipo B
 Neisseria meningitidis,
 Streptococcus pneumoniae MR
Padr‡o e Perdigotos
Sarampo
Ar
Tuberculose
Ar
Atˆ 24 horas de
tratamento
Atˆ 4 dias ap‘s o inŽcio
do exantema
Atˆ 3 baciloscopias
negativas
M‡e
M‡e
M‡e
Varicela ou Herpes Zoster
Ar + Contato
Atˆ secarem as les•es
M‡e
Tabela lll.l.3 – Precau†•es e Isolamento na Unidade de Neonatologia.
Condição
Precauções
Duração
Toxoplasmose
Contato,
perdigotos
e padr‡o
Padr‡o
Rubˆola cong•nita
Contato
Durante toda a interna†‡o
Citomegalovirose
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Herpes simples
SŽfilis
Se mucocut•nea
Contato
Padr‡o
Contato
Atˆ a cura das les•es
Durante toda a interna†‡o
Atˆ 24 horas de tratamento
TORCHS
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Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
E-mail: [email protected]
Observação
Atˆ esclarecer o diagn‘stico
Durante toda a interna†‡o
O paciente pode ser infectante durante todo o 1‚ ano de vida,
principalmente nos primeiros 6 meses
Aten†‡o principal ao contato com secre†•es das vias respirat‘rias e
urina
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PARTE III.
III.I. APLICA€•O DAS PRECAU€„ES EM ASSIST•NCIA MATERNO -INFANTIL
Varicela zoster
Bactˆrias
multidrogarresistentes
Impetigo, abscesso e
‰lcera drenante, ‰lcera
infectada
RN de m‡e portadora
de Hepatite B
RN de portadora de HIV
Meningite:
 Haemophilus
influenzae tipo B
 Neisseria meningitidis
Enterocolite necrosante
Conjuntivite:
 por clamŽdia,
 por gonococos .
 Outras Bacterias,
Viroses respirat‘rias:
Sincicial respirat‘rio,
Adenovirus, Parainfluenza
Atˆ a cura das les•es
Durante toda a interna†‡o
O RN com embriopatia por varicela n‡o necessita de precau†•es
alˆm das precau†•es padr‡o
Avaliar coorte de colonizados e infectados.
Padr‡o
Atˆ a cura das les•es
Precau†•es de Contato se les•es disseminadas ou drenagem n‡o
contida.
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Ar + Contato
Contato
As incubadoras n‡o s‡o meios seguros de impedir a dissemina†‡o.
Perdigotos
Atˆ 24 h de tratamento
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Precau†•es de contato se surto.
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Se bactˆria Multidrogarresistente, precau†•es de contato por toda a
interna†‡o.
Contato
Dura†‡o da infec†‡o
Infec†•es f‰ngicas
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
Listeriose
Padr‡o
Durante toda a interna†‡o
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E-mail: [email protected]
Em unidades com presen†a de casos de displasia broncopulmonar
s‡o necessŒrias estratˆgias de controle da transmiss‡o ( ex: vacina
anti-gripa)
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ANEXOS
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ANEXOS
Anexo 1:
Resumo das Precauções
Anexo 2:
Precauções Empíricas Baseadas em Vias de Transmissão
Anexo 3:
Precauções por Patologia e Condições Especiais
Anexo 4:
Fluxo para Obtenção de VZIG
Anexo 5:
Equipamentos de Proteção Individual: Sequência de colocação e retirada
Anexo 6:
Cartazes para Identificação de Pacientes sob Precauções
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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES
ANEXO 1 – Resumo das Precauƒ„es.
PRECAU•‚O
INDICA•‚O
RECOMENDA•‚O


Padr‡o
Qualquer paciente, independente da
doen†a de base.



Com
aeross‘is
Microorganismos em suspens‡o no
ar - PartŽculas < 0,5žm.
Ex: Mycobacteruim tuberculosis, vŽrus
do sarampo, varicela.
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Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
E-mail: [email protected]




Higieniza†‡o de m‡os, antes e ap‘s examinar cada paciente, mesmo se
forem usadas luvas.
Uso de luvas ˆ obrigat‘rio no contato com sangue, secre†•es, excre†•es,
fluidos corporais (exceto suor) ou qualquer material contaminado. As luvas
devem ser trocadas a cada procedimento ou ao contaminar com sŽtios
diferentes de um mesmo paciente.
Utiliza†‡o de aventais para proteger roupas e superfŽcie corporal na
possibilidade de contato com sangue, secre†•es, excre†•es ou fluidos
corporais.
Uso de mŒscara e ‘culos para prote†‡o de mucosa (olhos, nariz e boca) na
possibilidade de respingos de sangue, secre†•es, excre†•es ou fluidos
corporais.
Manejo adequado de material pˆrfuro-cortante ou contaminado.
Quarto privativo ou isolamento de coorte obrigat‘rio.
Ventila†‡o com press‡o de ar negativa (6 –12 trocas por hora) ou filtro de
ar, ou no mŽnimo manter a porta do quarto fechado.
Em caso de tuberculose, o profissional deverΠutilizar respirador particulado
( N-95 ou PFF-2).
Profissional de sa‰de n‡o imune, n‡o deve assistir o paciente.
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ANEXO 1: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES
Com
GotŽculas
(perdigotos)
Contato
Micro-organismos disseminados
atravˆs de espirros, tosse, fala,
entuba†‡o, aspira†‡o, broncoscopia.

Quarto privativo ou isolamento de coorte. Quando n‡o for possŽvel, deve ser
mantida uma dist•ncia mŽnima de 1 metro de distancia entre os pacientes.

MŒscara comum para o profissional
principalmente a menos de 1 metro.



Luvas n‡o estˆreis em todos os momentos.
Higienizar m‡os antes e ap‘s uso de luvas e contato com cada paciente.
Avental em todos os momentos em que houver contato do paciente com as
roupas ou superfŽcie corporal do profissional.
Quarto privativo ou isolamento de coorte, preferencialmente.
Ex: adenovŽrus, difteria, influenza,
caxumba, H. influenza, parvovŽrus
B19, M.pneumoniae,
N. Meningitidis, B. pertusis.
Infec†•es de pele n‡o contidas,
infec†•es entˆricas em incontinentes,
conjuntivite viral, febres hemorrŒgicas
e microorganismos
multidrogarresistentes
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E-mail: [email protected]

2
que
for
assistir
o
paciente,
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ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O
ANEXO 2 – Precauƒ„es Emp•ricas Baseadas em Vias de transmiss‹o: S•ndromes cl•nicas ou condiƒ„es para as quais devem ser
adotadas empiricamente precauƒ„es baseadas em vias de transmiss‹o em adiƒ‹o Œs precauƒ„es padr‹o at• a confirmaƒ‹o do
diagnŽstico1.
S‰NDROMES CL‰NICAS
2
PATˆGENOS
POTENCIAIS 3
PRECAU••ES EMP‰RICAS
(Sempre junto com as precauƒ„es padr‹o)
Diarr•ia
entˆricos Precau†•es de Contato (crian†as e adultos)
Diarrˆia aguda com provŒvel causa infecciosa Pat‘genos
4
em um paciente incontinente
Neisseria
meningitidis
Meningites
Precau†•es de GotŽculas durante as primeiras 24 horas de
terapia antimicrobiana adequada. Uso de mŒscara e ‘culos
para intuba†‡o.
Precau†•es de contato para crian†as e adultos.
Enteroviroses
Mycobacterium
tuberculosis
Precau†•es de aeross‘is se suspeita de
pulmonar ou larŽngea (infiltrado pulmonar).
tuberculose
Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato se
existir les•es infectadas drenando secre†‡o.
Rash ou exantema generalizado de etiologia
desconhecida

Petˆquial ou equim‘tico generalizado com
febre
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Neisseria
meningitidis
Precau†•es de gotŽculas durante as primeiras 24 horas de
terapia antimicrobiana adequada.
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ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O

Se hist‘ria de viagem recente, atˆ 10 dias Ebola, Lassa,
antes do inŽcio da febre, para local com Marburg
surto de Febre HemorrŒgica por qualquer
vŽrus.
Precau†•es de gotŽculas mais precau†•es de contato.
Prote†‡o para face e olhos e enfatizar seguran†a com
pˆrfuro-cortantes e precau†•es de barreira quando existir a
probabilidade de exposi†‡o ao sangue. Usar de mŒscara N95 ou respiradores de alta prote†‡o quando forem realizados
procedimentos que podem gerar aeross‘is.

Vesicular
Varicela-zoster,
Herpes simples,
VarŽola, vaccŽnia
viroses, vŽrus
vaccŽnia
Precau†•es de aeross‘is e contato.
Precau†•es de contato isoladamente somente para vŽrus
herpes simples, herpes zoster localizado em hospedeiro
imunocompetente ou vaccŽnia viroses forem os agentes mais
provŒveis.

Maculopapular com tosse, coriza e febre
Rubˆola
Precau†•es de aeross‘is
Infecções de pele ou de feridas
Abscessos ou feridas drenando que n‡o podem Staphylococcus
Precau†•es de Contato.
aureus (MSSA ou Acrescentar precau†•es de gotŽculas nas primeiras 24 horas
ser cobertas
MRSA),
de terapia antimicrobiana adequada se houver suspeita de
Streptococcus do
doen†a invasiva pelo Streptococcus do grupo A.
grupo A
Infecções respiratórias
Mycobacterium
Tosse, febre, infiltrado lobo superior do pulm‡o
tuberculosis,
em paciente HIV-negativo ou com baixo risco
Viroses repirat‘rias,
para infec†‡o pelo HIV.
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Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato.
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ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O
Streptococcus.
pneumoniae,
Staphylococcus
aureus (MSSA
MRSA)
ou
Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do Mycobacterium
pulm‡o em paciente infectado ou com alto risco tuberculosis,
de infec†‡o pelo HIV.
viroses repirat‘rias,
Streptococcus
pneumoniae,
Staphylococcus
aureus (MSSA ou
MRSA)


Mycobacterium
tuberculosis,
SARSCoV , influenza
A (H1N1)
Influenza aviŒria

Tosse, febre, infiltrado em qualquer local do
pulm‡o em pacientes com hist‘ria recente de
viagem (10 a 21 dias) para paŽses em vig•ncia
de surtos de SARS e influenza aviŒria.
Infec†•es
respirat‘rias,
principalmente VŽrus parainfluenza,
bronquiolites e pneumonia em crian†as.
influenza VRS,
adenovŽrus,
metapneumovŽrus
humano
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




Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato.
Uso de ‘culos e mascara para realiza†‡o de
procedimentos que podem gerar aeross‘is ou
possibilidade de contato com secre†•es respirat‘rias.
Se o diagn‘stico de TB ˆ pouco provŒvel e n‡o existe
quartos de isolamento respirat‘rio ou respiradores
disponŽveis, avaliar o uso de precau†•es de gotŽculas.
A tuberculose ˆ mais provŒvel nos pacientes HIV- positivo
que nos pacientes HIV-negativo.
Precau†•es de aeross‘is mais precau†•es de contato
mais ‘culos.
Se SARS e TB s‡o improvŒveis, avaliar precau†•es de
gotŽculas.
Precau†•es de gotŽculas mais precau†•es de contato.
Precau†•es de gotŽculas podem ser suspensas quando
adenovŽrus e influenza forem descartadas.
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ANEXO 2: PRECAU€„ES EMP”RICAS BASEADAS EM VIAS DE TRANSMISS•O
A confirma†‡o do diagn‘stico pode depender de resultados laboratoriais e isto pode demorar alguns dias.
Por esse motivo, as precau†•es empŽricas devem ser baseadas nos possŽveis agentes etiol‘gicos e na sua via de transmiss‡o.
Observa†•es::
1. Os profissionais da CCIH ou refer•ncia tˆcnica podem modificar e adaptar o quadro acima de acordo com as condi†•es de sua
unidade de sa‰de. O CCIH deve adotar um sistema de vigil•ncia para avaliar se os critˆrios de precau†•es e isolamento empŽricos
est‡o sendo seguidos.
2. Pacientes com as sŽndromes listadas acima podem apresentar quadros clŽnicos atŽpicos. O grau de suspei†‡o de determinada doen†a
deve ser orientado pela preval•ncia da doen†a na comunidade e pela avalia†‡o clŽnica do paciente pelo profissional de sa‰de.
3. Os pat‘genos listados como “pat‘genos potenciais” n‡o quer dizer que sejam os mais provŒveis e nem representam todos os
pat‘genos compatŽveis com os quadros clŽnicos mencionados acima. S‡o os pat‘genos que exigem precau†•es adicionais alˆm das
precau†•es padr‡o.
4. Pat‘genos entˆricos incluem, Escherichia coli enterohemorrŒgica, Shigella spp, VŽrus da hepatite A, noroviroses, rotavŽrus, C. difficile.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
ANEXO 3 – Precauƒ„es por Patologia e Condiƒ„es Especiais
Doen†as ou condi†•es
Abscesso
Drenagem volumosa
Precau†•es
Dura†‡o
Observa†•es
Contato
DI
Drenagem pouco
volumosa ou contida
Actinomicose
(drenagem)
AIDS (SIDA)
AmebŽase
Padr‡o
DI
Se drenagem n‡o contida por curativo, manter precau†‡o atˆ que a drenagem pare, ou
seja, contida.
Curativo cobre e contem a drenagem.
Padr‡o
DI
Drenagem contida.
Padr‡o
Padr‡o
DI
DD
Antrax
Padr‡o
DD
Cut•neo
Padr‡o
Pulmonar
Padr‡o
Ambiental
Padr‡o
Bronquiolite
CandidŽase: todas as
formas e mucocut•nea
Citomegalovirose
neonatal ou
imunossuprimido
Contato
Padr‡o
DD
DI
Banheiro (Quarto) privativo se diarrˆia ou sangramento.

Transmiss‡o pessoa a pessoa ˆ rara. Transmiss‡o em locais de assist•ncia a
indivŽduos com defici•ncia mental ou em grupos familiares tem sido relatada.

Manejo cuidadoso de pessoas que usam fraldas e/ou com defici•ncia mental.
IndivŽduos infectados geralmente n‡o representam risco na transmiss‡o.
A transmiss‡o atravˆs de contato entre les‡o drenante e pele intacta pode ocorrer.
Assim usar precau†‡o de contato se les‡o com drenagem n‡o contida. ™ preferŽvel uso
de Œgua e sab‡o para a higieniza†‡o das m‡os jŒ que o Œlcool n‡o tem a†‡o
esporocida.
N‡o ˆ transmitido entre pessoas.
Atˆ descontamina†‡o do ambiente use EPI, incluindo mŒscara N95 ou PF2. A
higieniza†‡o das m‡os deve ser realizada por 30 a 60 segundos com Œgua e sab‡o ou
clorohexidina ap‘s contato com esporos. Profilaxia p‘s exposi†‡o ambiental: usar ATB
por 60 dias, (doxiciclina, Levofloxacino ou ciprofloxacino).
Usar mŒscara conforme Precau†‡o Padr‡o.
Evitar contato c/ imunodeprimido.
Padr‡o
DI
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

Evitar contato c/ gestante ou imunodeprimido.
Sem necessidade de precau†•es adicionais para profissionais grŒvidas.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Clostridium
 C. botulinum
 C. difficile
 C. perfringens
Intoxica†‡o alimentar
Padr‡o
Contato
DI
DI
N‡o ˆ transmitido entre pessoas.
Padr‡o
DI
DI
N‡o ˆ transmitido entre pessoas.
Transmiss‡o entre pessoas ˆ rara. HŒ relato de um surto em enfermaria cir‰rgica. Use
precau†‡o de contato se secre†‡o volumosa, n‡o contida.
Precau†•es de contato se paciente incontinente ou em uso de fralda.
Se gonoc‘cica, profilaxia do RN.
Altamente transmissŽvel; surtos em clŽnicas de olhos, unidades neonatais e pediŒtricas
tem sido registrados.
Gangrena gasosa
Padr‡o
C‘lera
Conjuntivite bacteriana
Conjuntivite
hemorrŒgica aguda
Conjuntivite viral
Padr‡o
Padr‡o
Contato
DI
DI
DD
Padr‡o
Coqueluche
Perdigotos
Coxackie
coxsackievirus ,
enterovirose
Criptococose
CriptosporidŽase
Dengue
Dermatite estafiloc‘cica
disseminada
Padr‡o
DI
Durante
pr‘dromos
e atˆ 5 dias
ap‘s inŽcio
do
tratamento
especŽfico
DI
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Contato
Padr‡o
DI
DI
DI
Presen†a
de les•es
ativas
DI
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

MŒscara tipo cir‰rgica para contato <1metro.
Quarto privativo n‡o ˆ obrigat‘rio; avaliar coorte. Antibioticoprofilaxia (eritromicina
por 14 dias) para contatos menores de 7 anos (mesmo os vacinados).
Usar precau†•es de contato para crian†as sem controle de esfŽncter ou pessoas
incontinentes (uso de fraldas), ou para controlar surto institucional.
Colocar telas nas janelas.
Na unidade materno-infantil “isolar” o binšmio.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
DiŒlise peritoneal
Padr‡o
DI
Diarrˆia
Padr‡o
DI
Diarrˆia por
Campylobacter
Diarrˆia por
Escherichia coli
0157:H7
Diarrˆia por RotavŽrus,
NorovŽrus, GiŒrdia
lamblia,
Cryptosporidium e
espˆcies, Adenovirus,
C‘lera e C. difficile
Padr‡o
DI
Padr‡o
DI
Padr‡o
DI
.
Cultura
negativa
(CN)
Difteria:
 Cut•nea
Contato
 FarŽngea
Perdigotos
Doen†a CreutzfeldJakob
Padr‡o
DI
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
DI
DI
Doen†a de Kawasaki
Doen†a de Lyme
Eczema vacinatum
Encefalite por
enterovŽrus
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 MŒscara e luvas para troca do curativo e para manipular o sistema.
 Quarto privativo durante a troca das bolsas.
Em unidade neonatal, recomenda-se quarto privativo (binšmio) pelo risco de
dissemina†‡o.
Precau†•es de contato para pacientes incontinentes, colostomizados, em uso de
fraldas, e menores de 6 anos e para controlar surtos.

Atˆ fim da antibioticoterapia e pelo menos 2 culturas negativas colhidas com
intervalo de 24 horas ap‘s o tˆrmino da antibioticoterapia e entre as coletas
(Cut•nea: cultura de les•es de pele); FarŽngea: cultura de meato nasal e faringe).
 Profilaxia de contatos: Contato intimo (independente do estado de imuniza†‡o)
deve receber eritromicina (por 7 dias) ou penicilina benzatina dose ‰nica (Tonelli &
Freire, 2000).
Utilizar instrumentos descartŒveis ou realizar procedimento especial de esteriliza†‡o ou
desinfec†‡o para superfŽcies e objetos contaminados com tecidos neurais se hŒ
suspeita ou confirma†‡o da infec†‡o. Sem precau†•es especiais para sepultamento.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Endometrite
Enterocolite necrosante
Enterocolite por
Yersinia
Epiglotite por
Haemophilus
influenzae
Erisipela
 Drenagem n‡o
contida
 Drenagem limitada
Eritema infeccioso
(ParvovŽrus B19)
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
DI
Perdigotos
Atˆ 24h
ap‘s inŽcio
do
tratamento
Contato
Padr‡o
Atˆ 24 h de
tratamento
DI
DI
Padr‡o
(perdigotos)
Febre Amarela
Escarlatina
Padr‡o
Perdigotos
DI
Atˆ 24h
ap‘s inŽcio
do
tratamento
Escabiose
Contato
Exantema S‰bito
Febre tif‘ide
Padr‡o
Padr‡o
Atˆ 24h de
tratamento
DI
DI
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Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
E-mail: [email protected]
Precau†•es de contato se drenagem n‡o contida. Se cuidados de higiene adequada,
manter binšmio m‡e-filho.
Avaliar precau†•es de contato em caso de surtos.


Uso de mŒscara atˆ 1 m do paciente.
Profilaxia dos contatos com rifampicina (Tonelli & Freire, 2000).
Manter precau†•es durante a hospitaliza†‡o quando doen†a cršnica ocorre em
pacientes imunocomprometidos. Para pacientes com crise aplŒstica transit‘ria, manter
7 dias.


Uso de mŒscara (a menos de 1 metro).
Contato deve receber penicilina benzatina (dose ‰nica) ou por via oral, penicilina
ou eritromicina por 10 dias. N‡o se recomenda, ROTINEIRAMENTE, o emprego de
antibi‘ticos profilŒticos em indivŽduos expostos ’ escarlatina, a n‡o ser que o
mesmo tenha carŒter invasivo ou que os contactantes convivam intimamente com
pacientes que jŒ apresentaram febre reumŒtica e/ou glomerulonefrite aguda
principalmente quando n‡o for possŽvel a realiza†‡o de culturas para isolamento
de estreptococcus.
Escabiose Norueguesa: manter durante toda a interna†‡o. Quarto privativo ou coorte
em caso de higiene precŒria, ou paciente imunossuprimido.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Furunculose
estafiloc‘cica (em
crian†as)
HansenŽase
Hantavirose
Hepatite vŽrus A
Contato
Presen†a de les•es ativas. Durante surtos em ber†Œrios, estabelecer coortes de recˆm-nascidos
infectados e colonizados e utilizar luvas e capotes na assist•ncia aos mesmos.
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
DI
Hepatite vŽrus B-HBsAg
positivo, aguda ou
cršnica,
Hepatite vŽrus C
Padr‡o
DI
Hepatite de etiologia
desconhecida
Herpangina
Padr‡o
Atˆ
diagn‘stico
DI
Herpes Simples
(Herpesvirus hominis)

Localizado

Disseminado
(mucocut•nea)
Herpes Simples
(Herpesvirus hominis)
Neonatal
Padr‡o
N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa
Precau†•es por contato e quarto privativo em caso de incontin•ncia fecal ou higiene
precŒria.
Quarto com banheiro privativo em caso de sangramentos.
Ver recomenda†•es especiais para paciente sob diŒlise.
Quarto privativo em caso de sangramentos.
Em pediatria: precau†•es de contato.
Afastar de paciente imunodeficiente e crian†as. Na pediatria, usar quarto privativo.
Padr‡o
Contato
DI
Atˆ
secarem
les•es
Contato
(quarto
privativo)
Atˆ
secarem
les•es
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E-mail: [email protected]
Precau†•es de isolamento est‡o indicadas para os recˆm-nascidos de parto vaginal ou
cesŒrea com ruptura de membrana por mais de 4 a 6 horas, assintomŒticos, cuja m‡e
apresenta les•es genitais ativas de herpes simples. RNs nascidos de cesŒrea antes da
ruptura de membranas ou com ruptura dentro de 4 a 6 horas antes do parto, t•m um
risco mŽnimo de desenvolverem infec†‡o por herpes simples, porˆm as mesmas
medidas de isolamento est‡o indicadas.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Herpes Simples
mucocut•nea,
disseminada ou
primŒria severa
Herpes Simples
mucocut•nea,
recorrente (pele, oral e
genital)
 Herpes zoster
disseminado em
qualquer paciente
(imunodeprimido ou
n‡o)
Contato
(quarto
privativo)
Atˆ
secarem
les•es
Padr‡o
Ar e
Contato
(quarto
privativo)
Atˆ
secarem
les•es
Les•es localizadas em pacientes imunocomprometidos freq˜entemente tornam-se
disseminadas. Tendo em vista que esta dissemina†‡o ˆ imprevisŽvel, devem-se utilizar
as mesmas precau†•es da doen†a disseminada. O uso de mŒscaras ˆ s‘ para os
suscetŽveis. Pessoas n‡o suscetŽveis n‡o necessitam usar mŒscara. Pessoas
susceptŽveis a varicela-zoster devem, se possŽvel, n‡o ter contato com o paciente,
permanecendo fora da Œrea de isolamento. Pacientes suscetŽveis expostos devem ser
isolados a partir do 10Ÿ dia ap‘s a primeira exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima
exposi†‡o.
 Herpes zoster
localizado
Imunocompetente
Impetigo
Padr‡o
DI
IndivŽduos suscetŽveis ’ varicela n‡o devem ter contato com o paciente.
Contato
Ber†Œrio / Pediatria: avaliar quarto privativo.
Influenza
 Humana
Ar
(quarto
privativo)
Atˆ 24
horas
tratamento
5 dias a
partir do
inŽcio dos
sintomas
 Herpes zoster
localizado e
Imunodeprimido
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Isolamento em quarto privativo ou coorte; n‡o compartilhar ambientes com pacientes
de alto risco; paciente deve portar mŒscara cir‰rgica ao sair da Œrea de isolamento; ˆ
indicado quimioprofilaxia / vacina para controlar/ prevenir surtos; usar capote e luvas de
acordo com as Precau†•es Padr‡o com pacientes pediŒtricos.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
exceto para
imunocomprometi
dos
Influenza
 AviŒria (H5N1, H7,
H9)
Influenza
 SuŽna (H1N1)
Influenza
 Pand•mica
Laringotraqueobronquit
e viral
Legionelose
Leptospirose
Listeriose com les•es
cut•neas
MalŒria
Meningite assˆptica ou
viral
Meningite bacteriana,
neonatal ou lactente
jovem ou p‘soperat‘ria ou
associada ’ DVP, etc.
Meningite por fungos
Ar
(quarto
privativo)
Ar
(quarto
privativo)
Ar
(quarto
privativo)
N‡o hŒ defini†‡o da dura†‡o das precau†•es para pacientes imunocomprometidos:
tem sido observada elimina†‡o prolongada de vŽrus n‡o sendo conhecidas as
implica†•es na transmiss‡o.
Verificar orienta†•es especŽficas.
Verificar orienta†•es especŽficas.
Verificar orienta†•es especŽficas.
Padr‡o
5 dias a
partir do
inŽcio do
sintomas
DI
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
DI
N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa.
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
Padr‡o
DI
Padr‡o
DI
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N‡o hŒ transmiss‡o de pessoa a pessoa.
Transmiss‡o de pessoa a pessoa ˆ rara; hŒ relatos de transmiss‡o cruzada em
unidades neonatais.
Precau†•es por contato para neonatos e crian†as menores.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Meningite por
Haemophilus
influenzae tipo B
(suspeita ou
comprovada)
Ver tambˆm item lll.H.4
Perdigotos
Atˆ 24h
ap‘s inŽcio
do
tratamento Quarto
privativo ou
coorte
Meningite por listeria
Meningite
meningoc‘cica
(Neisseira meningitidis)
– suspeita ou
comprovada
Meningococemia
Ver tambˆm item lll.H.4
Meningite por
pneumococos –
Streptococcus
pneumoniae
Ver tambˆm item lll.H.4
Meningite Tuberculosa
(M. tuberculosis)
Padr‡o
Perdigotos
Padr‡o
DI
Atˆ 24h
ap‘s inŽcio
do
tratamento Quarto
privativo ou
coorte
DI
Padr‡o
DI
Avaliar tuberculose pulmonar ou larŽngea.
Contato
DI
Em caso de
infec†‡o:
Manter o
isolamento
atˆ o
tˆrmino do

Microrganismos
multidrogarresistentes
(MDR)
(coloniza†‡o ou
infec†‡o)
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Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.
Antibioticoprofilaxia (rifampicina) para os contatos indicados.

Caso a institui†‡o tenha quartos privativos, dar prefer•ncia para pacientes com
coloniza†‡o /infec†‡o por MDR conhecida ou suspeita. Pacientes com condi†•es
de maior risco de transmiss‡o (secre†•es ou excre†•es incontinentes, por
exemplo) devem ter prioridade de ficar em quarto privativo. Usar individualmente
artigos n‡o-crŽticos para pacientes sabidamente com MDR.
Associar precau†•es com perdigoto em caso de pneumococo resistente.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Molusco Contagioso
Mononucleose
infecciosa (VŽrus
Epstein-Barr)
Parotide (Caxumba)
Padr‡o
Padr‡o
antibi‘tico
efetivo e
resultados
de cultura
negativos.
DI
DI
Perdigotos
DD
ParvovŽrus B 19
Pediculose
Perdigotos
Contato
Pneumonia
 Meningoc‘cica
Perdigotos
Manter isolamento pelo perŽodo de 9 dias a partir do inŽcio do edema da regi‡o
parotidea.
Precau†•es durante toda a interna†‡o se doen†a cršnica em imunodeprimido.
Atˆ 24h de
tratamento
 ClamŽdia ou
Chlamydia
 Adenovirus
Padr‡o
24h de
tratamento
DI
Perdigotos/
Contato
Dura†‡o da
doen†a
 Relato de surtos em unidades pediŒtricas. IndivŽduos imunocomprometidos
apresentam elimina†‡o prolongada do vŽrus.
 Pseudomonas
 S. aureus
Padr‡o
Padr‡o
DI
DI
 Para MRSA verificar microrganismos multidrogarresistentes.
 Streptococcus grupo
A
-- Adulto
Perdigotos
24h de
tratamento
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
– Lactente e crian†a
jovem
Perdigotos
24h de
tratamento
Fungica
Padr‡o
DI
 Precau†•es por contato se apresentarem les•es cut•neas.
Pneumococo
Padr‡o
DI
 Precau†•es por perdigotos se evidenciam de transmiss‡o dentro da unidade.
Legionella
Micoplasma
Pneumocystis carinii
Padr‡o
Perdigotos
Padr‡o
DI
DI
DI
 Pacientes imunocomprometidos n‡o devem compartilhar o mesmo ambiente.
B. cepacea (em
pacientes com
fibrose cŽstica)
Perdigoto/
Contato
DI
 Evitar exposi†‡o a outros pacientes com Fibrose CŽstica.
Padr‡o
Padr‡o /
Contato
DI
Dura†‡o da
doen†a
Padr‡o
Perdigotos
DI
24 h de
tratamento
Contato
Padr‡o
DI
DI
Padr‡o
DI
Viral
 Adulto
 Crian†a
H. influenzae B
 Adulto
 Crian†a
Poliomielite
Psitacose (ornitose)
(Chlamydia psittaci)
Raiva
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N‡o a transmiss‡o pessoa a pessoa.
Transmiss‡o pessoa a pessoa ˆ rara; hŒ relatos de transmiss‡o atravˆs de transplante
de c‘rnea, tecidos e ‘rg‡os.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
RinovŽrus
Riquetsiose (inclusive
forma
vesicular)
RotavŽrus
Perdigotos
DI
Padr‡o
DI
Rubˆola Cong•nita
Ver também item lll.H.3.
Contato
Rubˆola Adquirida
(P‘s-natal)
Ver também item lll.H.3.
Perdigotos
Sarampo
Ar
SARS (SŽndrome
Respirat‘ria Aguda
Severa)
Ar e
Contato
Durante 1‚
ano de vida
Atˆ 7 dias
do inŽcio da
Tumefa†‡o
5 dias antes
e atˆ 7 dias
ap‘s o
exantema
ou dura†‡o
da doen†a
DD + 10
dias ap‘s
resolu†‡o
da febre
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Relato de surtos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais e Institui†•es de Longa
Perman•ncia. Considerar precau†•es com perdigotos em caso de secre†‡o respirat‘ria
abundante e probabilidade de contato mais pr‘ximo durante assist•ncia (crian†as).
Ver diarrˆias
Crian†as podem eliminar grandes quantidades de vŽrus em secre†‡o farŽngea e urina
por meses, atˆ 1 ano, ap‘s o nascimento.Precau†•es de isolamento devem ser
observadas durante as readmiss•es das mesmas, atˆ 1 ano de idade, a menos que
culturas de urina e secre†‡o respirat‘ria sejam negativas para o vŽrus ap‘s os 3 meses
de idade, quando devem ser adotadas precau†•es padr‡o.
Manter as medidas de isolamento por 7 dias ap‘s o inŽcio do exantema. Evitar a
exposi†‡o de mulheres grŒvidas n‡o imunes. Para expostos suscetŽveis n‡o gestantes,
indicar vacina dentro de 72hs ap‘s o contato. Pacientes suscetŽveis expostos devem
permanecer em isolamento. Excluir da assist•ncia os profissionais susceptŽveis
expostos a partir do 5‚ dia ap‘s a 1Š exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima exposi†‡o
independente do uso de vacina.
Para expostos suscetŽveis n‡o gestantes, indicar vacina dentro de 72hs ap‘s o contato
ou imunoglobulina dentro de 6 dias quando disponŽvel. Pacientes suscetŽveis expostos
devem permanecer em isolamento respirat‘rio. Excluir da assist•ncia os profissionais
susceptŽveis expostos a partir do 5‚ dia ap‘s a 1Š exposi†‡o atˆ 21 dias ap‘s a ‰ltima
exposi†‡o independente do uso de vacina.
Verificar aus•ncia de sintomas respirat‘rios ou em resolu†‡o para descontinuar
precau†‡o de isolamento. MŒscara N-95 ou PFF-2 ou cir‰rgica caso a primeira n‡o
esteja disponŽvel; prote†‡o ocular para procedimentos geradores de aeross‘is: alto
risco de transmiss‡o via n‰cleos de gotŽculas e gotŽculas. Desinfec†‡o ambiental
rigorosa.
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
Sindrome do choque
t‘xico
Sindrome de GuillainBarrˆ
Sindrome m‡o-pˆ-boca
Sindrome de Reye
SŽfilis (qualquer forma)
Tˆtano
Tinea
Toxoplamose
Tracoma agudo
TricomonŽase
Tuberculose
 Pulmonar e larŽngea
Ver também item lll.H.2.
Tuberculose renal,
medular, menŽngea,
intestinal, miliar
Tuberculose
extrapulmonar c/ les‡o
drenante
Tularemia c/ les•es
drenantes
Ulcera de dec‰bito:
 Extensa, secre†’o
n‡o contida
Padr‡o
DI
Padr‡o
DI
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Padr‡o
Ar
Ver enteroviroses
DI
DI
DI
DI
DI
DI
DI
Atˆ 15
dias ap‘s
inŽcio do
tratamento
e 3 Baar
negativos
Precau†•es com Perdigotos nas 1Š 24 h ap‘s ATB se Streptococcus do grupo A for
uma etiologia provŒvel.
N‡o ˆ uma condi†‡o infecciosa.
N‡o ˆ uma condi†‡o infecciosa.
N‡o transmissŽvel de pessoa a pessoa.
Em pediatria verificar acompanhante e triar os visitantes. Profilaxia de contactantes
com isoniazida (ver texto).
Padr‡o
DI
Pesquisar TB pulmonar ou larŽngea associadas.
Padr‡o
DI
Precau†•es de contato se drenagem n‡o contida.
Padr‡o
DI
Contato
Padr‡o
Dura†‡o
da
drenagem
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ANEXO 3: QUADRO RESUMO DAS PRECAU€„ES POR PATOLOGIA E CONDI€„ES ESPECIAIS
 Pequena ou
drenagem contida
Varicela
Ver também item lll.H.1.
Verminoses
VŽrus respirat‘rio
sincicial (VRS)
Lactentes, crian†as
pequenas e adultos
imunodeprimidos
DI
Ar e contato
Padr‡o
Contato
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Atˆ
secarem
as les•es
DI
Dura†‡o
da doen†a
Ver texto.


Uso de mŒscaras de acordo com as Precau†•es Padr‡o.
Em imunodeprimidos estender a dura†‡o das precau†•es.
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ANEXO 4: FLUXO PARA OBTENۥO DE VZIG
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ANEXO 4 – FLUXO PARA OBTEN•‚O DE VZIG
Fluxo para solicitaƒ‹o de VZIG no Centro de Refer‘ncia de ImunobiolŽgicos Especiais
1) O profissional de sa‰de responsŒvel pela indica†‡o deverŒ preencher a “ficha para
solicita†‡o de imunobiol‘gicos especiais (SI-CRIE)”. As fichas e as orienta†•es para o seu
preenchimento dever‡o ser solicitadas no SCIH, n‰cleo de vigil•ncia epidemiol‘gica ou
farmŒcia da institui†‡o.
2) A ficha devidamente preenchida deverŒ ser encaminhada ’ farmŒcia da institui†‡o.
3) A farmŒcia da institui†‡o providenciarŒ o funcionŒrio para buscar o imunobiol‘gico no CRIE.
4) A farmŒcia tambˆm deve providenciar caixa de isopor ou poliuretano com capacidade para
7 a 12 litros, com paredes de espessura mŽnima de 2 cm, limpa e em bom estado de
conserva†‡o. A caixa deve conter bobina de gelo reciclŒvel (gelox), deverŒ estar
climatizada (+2‚C a +8‚C) e conter termšmetro de cabo extensor.
5) No CRIE serŒ feita avalia†‡o da solicita†‡o para libera†‡o do produto.
6) N‡o ser‡o fornecidos imunobiol‘gicos a familiares ou outras pessoas n‡o pertencentes ’s
institui†•es de sa‰de.
7) O horŒrio de funcionamento do CRIE para libera†‡o de imunobiol‘gicos serŒ de 07h30 as
18h30.
8) Ap‘s o horŒrio de funcionamento do CRIE entrar em contato com: Plant‡o da Epidemiologia
da regi‡o Metropolitana de Belo Horizonte – 9990-9050 (n‰mero exclusivo dos profissionais
dos servi†os de sa‰de).
Endereƒo do CRIE:
Av. Francisco Sales, 1111 – Bairro Santa Efig•nia – Belo Horizonte/MG.
Entrada pela Santa Casa de Miseric‘rdia
Telefone: 3277-4949
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ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PRO TEۥO INDIVIDUAL(EPI):
Sequ•ncia de coloca†‡o e retirada
ANEXO 5 – EQUIPAMENTOS DE PROTE•‚O INDIVIDUAL (EPI):
Sequ‘ncia de colocaƒ‹o e retirada
(1) Sequ‘ncia de colocaƒ‹o dos EPI
I.
Reunir todo o equipamento de prote†‡o individual necessŒrio
II.
Higienizar as m‡os
1. Capote ou avental
2. (a) MŒscara cir‰rgica ou (b) MŒscara PFF-2, N-95 ou similar

(a)
(b)


Adapte a haste flexŽvel ao nariz (ponta do
nariz);
Adapte a mŒscara ’ face e abaixo do
queixo;
Confira a adapta†‡o do
respirador/mŒscara.
3. Gorro (procedimentos de maior risco)
4. (a) Protetor ocular (a) ou (b) protetor de face
(a)
(b)
5. Luvas



SECRETARIA MUNICIPAL DE SA€DE - SMS
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Use luvas n‡o estˆreis para isolamento e
precau†‡o;
Selecione as luvas de acordo com o
tamanho da m‡o;
Ao cal†ar a luva estenda-a atˆ cobrir o
punho do avental de precau†•es.
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ANEXO 5: EQUIPAMENTOS DE PRO TEۥO INDIVIDUAL(EPI):
Sequ•ncia de coloca†‡o e retirada
(2) Sequência de retirada dos EPI
Remova o EPI ’ porta antes de deixar a sala ou quarto do paciente, ou na anti-sala
1. Luvas



Segure o lado de fora da luva
com a m‡o oposta enluvada e
remova-a.
Segure a luva removida com a
m‡o n‡o enluvada.
Introduza os dedos da m‡o n‡o
enluvada no punho da luva e
remova-a de dentro para fora.
2. Capote ou Avental
- Higienizar as m‡os ap‘s retirar o capote ou avental



Solte o la†o do pesco†o e
depois o da cintura.
Remova o avental de dentro
para fora, sem tocar o exterior.
Ap‘s remov•-lo, descarte-o na
lixeira ou Hamper no caso de
ser reprocessado.
3. Gorro (se utilizado)
4. Protetor ocular ou (b) Protetor facial


(a)
(b)

O lado externo dos ‘culos ˆ
contaminado.
Para remov•-los, segure-o pelas
pernas.
Coloque no recipiente para
reprocessamento.
5. (a) MŒscara cir‰rgica ou (b) MŒscara PFF-2, N-95 ou similar
- Evitar tocar a Œrea externa da mŒscara - descartar
- Higienizar as m‡os ap‘s desprezar a mŒscara

(a)
(b)

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Puxe apenas as al†as
inferiores e ap‘s as
superiores e remova.
Descarte na lixeira.
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TIPO DE DOCUMENTO
N‚
MANUAL DE ORGANIZAۥO
SMS-GIPSS-003
EDIۥO
ANTERIOR
ATUAL
01
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM
ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICAۥO DE PACIENTES
SOB PRECAU€„ES
ANEXO 6 – CARTAZES PARA IDENTIFICA•‚O DE PACIENTES SOB PRECAU••ES
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TIPO DE DOCUMENTO
N‚
MANUAL DE ORGANIZAۥO
SMS-GIPSS-003
EDIۥO
ANTERIOR
ATUAL
01
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM
ANEXO 6: CARTAZES PARA IDENTIFICAۥO DE PACIENTES
SOB PRECAU€„ES
FONTE: WWW.ANVISA.GOV.BR
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MANUAL DE ORGANIZAۥO
SMS-MOHCA-002
ATUAL
01
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
SERVI€OS DE SAƒDE SUS CONTAGEM
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Martins R.A. ContŒgio: hist‘ria da preven†‡o das doen†as transmissŽveis. Ed. Moderna,
S‡o Paulo:1997. 230p.

Oliveira A.C; Armond G.A; Clemente W.T. Infec†•es Hospitalares: epidemiologia,
preven†‡o e controle. 2Š Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 710p.

Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control
Practices Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing
Transmission of Ifnectious Agents in Healthcare Settings, June 2007. AcessŽvel em:
http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/guidelines/Isolation2007.pdf.

Brasil. Ministˆrio da Sa‰de. Funda†‡o Nacional de Sa‰de (FUNASA). Tuberculose. Guia
de Vigil•ncia Epidemiol‘gica, 2002.

Brasil. Ministˆrio da Sa‰de. Funda†‡o Nacional de Sa‰de (FUNASA), Centro de
Refer•ncia Professor Hˆlio Fraga (CRPHF), Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia. Controle da tuberculose: uma proposta de integra†‡o ensino-servi†o, 5a edi†‡o,
Rio de Janeiro, 2002.

Kritski AL; Conde MB; Souza GRM; Tuberculose do ambulat‘rio Œ enfermaria. 3Š Ed. S‡o
Paulo. Editora Atheneu, 2005.

Sociedade Brasileira de Pneumologia. II Diretrizes Brasileiras para Tuberculose. J
Pneumo, n. 30 v.1, 2004.

Ministˆrio da Sa‰de. Secretaria de PolŽticas de Sa‰de. Departamento de Aten†‡o BŒsica.
Cadernos de Aten†‡o BŒsica. Manual de Controle da Tuberculose. BrasŽlia, Distrito
Federal. 2006.

Siegel J; Rhinehart E; Jackson M; et al. Management of Multidrug-Resistant
Organisms
Practices
in
Healthcare
Advisory
Settings,
Committed
2006.
(HICPAC).
Healthcare
2006.
1–73.
Infection
Control
AcessŽvel
em:
http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/ar/MDROGuideline2006.pdf.
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