- Revista dos tribunais
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• Ponto de Vista: Maria Berenice Dias e Araken de Assis comentam suas obras. Pág. 3 • Recomendo: Veja obras da RT recomendadas por renomados juristas. Pág. 19 • Vitrine: Thomson Reuters incorpora Editora Revista dos Tribunais. Gonzalo Lissarrague, Vice-Presidente Sênior da Thomson Reuters Legal na América Latina, indica os rumos da companhia. Pág. 22 www.rt.com.br RTRTInforma Informa••Fevereiro/Maio Fevereiro/Maio 2010 21 Arquivo pessoal Perfil Marcelo Abelha Rodrigues Autor dos livros Processo Civil Ambiental e Manual de Direito Processual Civil, ambos recentemente lançados pela Editora Revista dos Tribunais, Marcelo Abelha Rodrigues possui diversos trabalhos e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, além de ser membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, vice-presidente da Sociedade Capixaba de Direito Processual e professor de graduação e pós-graduação em diversas universidades brasileiras. Ele iniciou a carreira por acaso. Influenciado pelos pais, que eram médicos, entrou na faculdade para cursar Medicina, mas, na primeira oportunidade que teve de participar de uma cirurgia, passou mal. Sabiamente, terminou o primeiro ano e mudou de curso. Ao optar pelo Direito, levou em consideração o leque de oportunidades que a área oferece e, principalmente, o gosto pela leitura. Em 1989, ingressou na Universidade Federal do Espírito Santo. Logo após a graduação, iniciou o mestrado em Processo Civil. E foi na disciplina do mestrado da PUC-SP – Responsabilidade Civil – que Abelha Rodrigues conheceu os professores Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, os quais foram responsáveis pelo seu interesse e dedicação na área de Direitos Difusos. Acabou se identificando profundamente pelo Direito Ambiental, segundo ele “um ramo novo, que trata dos assuntos do cotidiano e que exige por parte de quem o abraça um comportamento ético ambiental diferenciado”. Recentemente, o autor foi nomeado juiz do TRE. Nesta entrevista ao RT Informa, ele fala sobre os principais desafios do Direito Ambien tal no Brasil, entre outros assuntos. Leia os principais trechos, a seguir. Quando foi sancionada, em 1998, a Lei Ambiental recebeu críticas de que a legislação já nascia imperfeita: apesar das emendas, ela foi considerada incompleta, imprecisa e, em alguns casos, até violava a Constituição. Passados 11 anos, esta polêmica se mantém? O problema foi que deram uma dimensão à Lei de Crimes Ambientais que não era adequada. A “proteção ambiental” no País passa por diversos aspectos: não apenas pela punição criminal ou administrativa dos infratores, mas também por aspectos atrelados à educação e informação am biental que não foram contemplados na referida lei, por exemplo. Aos poucos a legislação ambiental pós Constituição Federal vai se corporificando. Falha mesmo da Lei 9.605/1998, eu reputo como sendo uma melhor sistematização da responsabilização penal da pessoa jurídica, que ainda deixa muita margem de dúvidas e torna a sua aplicação e incidência um mistério para todos. Endereços www.rt.com.br Atendimento ao Consumidor: 0800 702 2433 Matriz: São Paulo • SP • Rua do Bosque, 820 • CEP 01136-000 Tel.: (11) 3613-8400 • Fax: (11) 3613-8450 Filiais: Rio de Janeiro • RJ • Rua da Assembléia, 83 Tel.: (21) 2533-7037/7038 • Fax: (21) 2533-4660 Curitiba • PR • Rua Voluntários da Pátria, 547 • térreo • Telefax.: (41) 3323-2711 Porto Alegre • RS • Rua São Nicolau, 955 • Telefax.: (51) 3362-3877 Belo Horizonte • MG • Rua Paracatu, 304 • loja 2 Tel.: (31) 3293-8535 • Fax: (31) 3293-8423 Brasília • DF • SHC/Sul CL, 402 • Bloco A • loja 21 • Telefax: (61) 3225-8185 Recife • PE • Rua Barão de São Borja, 62 • lojas 1, 2 e 3 Tel.: (81) 3231-0693 • Fax: ( 81) 3231-0688 Quais foram os principais ganhos para o meio ambiente desde a vigência desta Lei? Embora contestada em muitos países, a sanção penal em matéria ambiental constitui, a meu ver, um importante instrumento e uma reação enérgica do Estado aos crimes que atentam a todas as formas de vida. É preciso ver o ambiente como “bem de uso comum” do povo e essencial a todas as formas de vida. Claro que se ganhou muito em relação às sanções administrativas e à melhor delimitação dos crimes ambientais. Todavia, eu, que milito na área ambiental, posso dizer que dois dispositivos da Lei, embora não muito festejados, foram muito importantes: o que prevê a desconsideração da personalidade jurídica da empresa de forma meramente objetiva nas ações civis ambientais, e o que permite a conversão das multas administrativas em obrigações ambientais a serem suportadas pelo poluidor infrator. Poder-se-ia ter avançado mais na questão da educação ambiental e das sanções voltadas à educação ambiental. É uma pena que a sanção de advertência não seja usada para fins de educação ambiental. Que aspectos da legislação, na sua opinião, ainda demandam mudanças e por quê? Além da legislação de resíduos sólidos, é preciso uma legislação que trate de cooperação entre os órgãos públicos ambientais para pôr fim às enormes celeumas acerca da competência administrativa de cada um. Também é preciso que se enfrente o poderio econômico e se lance o selo verde no mercado de consumo. É necessário dar maior autonomia aos municípios e estados em relação às questões ambientais, pois são estes que veem de perto os problemas e podem melhor tratá-lo. Defendo, ainda, a segurança jurídica para os empreendedores que tenham regras claras sobre o que pode e o que não pode em matéria ambiental e a criação de técnicas de aceleração dos processos de licenciamento. Há que se endossar, cada vez mais, a participação popular nos grandes licenciamentos e nas grandes obras. É premente que questões de ordem global e com impacto intenso sejam muito bem explicadas, e não creio que a sistemática existente resolva os problemas. Todos os dias vemos como isso deságua no Judiciário, que, diga-se de passagem, tem desempenhado um importante papel na proteção do ambiente, com destaque especial para o STJ e o STF. Expediente: O RT Informa é uma publicação da Editora Revista dos Tribunais Ltda. Tira gem 10.000 exemplares – Rua do Bosque, 820, São Paulo, SP – CEP 01136-000 – www.rt.com.br – Atendimento ao Consumidor: 0800-702-2433 – Diretor Presidente: Antonio Bellinello – Diretora de Marketing e Comercial: Regina Bellinello Troncon – Analista de Marke ting: Líbia Flamini – Editor e Redação: Juliana Tavares (MTB 15019) – Capa e Diagramação: Equipe de Criação RT – Fotos: Ricardo Hara. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e as matérias publicadas não refletem necessariamente a opinião da RT. Goiânia • GO • Avenida Goiás, 60 • loja 3 • Setor Central Tel.: (62) 3213-6727 • Fax: (62) 3524-8039 Escritório de Vendas: Ribeirão Preto • SP • Fone/fax.: (16) 3618-3405 / 9134-3405 www.livrariart.com.br São Paulo • SP • Rua Conde do Pinhal, 80 • Telefax: (11) 3107-2433 São Paulo • SP • EPD • Avenida Liberdade, 956 • Anexo térreo-Parte • Liberdade Tel. / Fax: (11) 3271-4779 Rio de Janeiro • RJ • Rua da Assembléia, 83 • Centro Tel.: (21) 2533-7037/7038 • Fax: (21) 2533-4660 curitiba • PR • Rua Voluntários da Pátria, 547 Térreo • Centro • Telefax.: (41) 3323-2711 belo horizonte • MG • Rua Paracatu, 304 • Loja 2 • Barro Preto Tel.: (31) 3293-8535 • Fax: (31) 3293-8423 ItU • SP • Avenida Tiradentes, 1.817 • FADITU • Altos da Vila Nova • Tel.: (11) 4024-2388 Livrarias das caixas de assistência dos advogados operadas pela rt Livraria da CAADF by rt Brasília • DF • ASA NORTE • SHLN • Conjunto B • Lote 2, n.º 2 e 3, Sala 101 • Térreo (Prédio da Clínica Santo Ivo) • Tel.: (61) 3447-5124 • Fax: (61) 3274-9138 Brasília • DF • ASA SUL • SHC/Sul CL, 402 • Bloco A, Loja 21 • Telefax: (61) 3225-8185 Livraria da CAAPE by rt recife • PE • Rua Frei Matias Teves, 280 • Loja 16 • Ilha do Leite • Empresarial Albert Einstein • Tel.: (81) 3221-4629 / 3423-6434 Livraria da CAArj by rt rio de janeiro • RJ • Rua São José, 35 • Lojas 113 a 115 • Centro Tel.: (21) 2262-9442/9391 niterói • RJ • Av. Ernani do Amaral Peixoto, 507 • Loja 5 • Tel.: (21) 2622-2766 campos • RJ • Rua Barão da Lagoa Dourada, 201 • Tel.: (22) 2731-7068 Petrópolis • RJ • Rua Marechal Deodoro, 229 • Tel.: (24) 2245-7667 Barra Mansa • RJ • Rua Cristóvão Leal, 65 • Tel.: (24) 3322-5571 Nova Friburgo • RJ • Rua Ernesto Brasílio, 14, Lojas 2 e 3 • Tel.: (22) 2523-5394 Livraria da CAAsc by rt FLORIAnópolis • SC • Avenida Beira Mar Norte, 4.860 • Sede OAB • Agronômica Tel.: (48) 3239-3555 / 3239-3528 • C/ estacionamento FLORIAnópolis • SC • Rua Prefeito Osmar Cunha, 91 • Centro Tel.: (48) 3222-4241/3333-5656 BLUMENAU • SC • Rua XV de Novembro, 1.502 • Centro • Tel.: (47) 3322 2905 Chapecó • SC • Rua Marechal José Bormann, 613 E • Sala 01 Centro • Sede OAB • Tel.: (49) 3324-6364 / 3323-8092 CRICIÚMA • SC • Av. Getúlio Vargas, 465 • Sala 01 • Centro • Tel.: (48) 3439-3226 Itajaí • SC • Rua Uruguai, 222 • Centro • Sala da OAB no Fórum de Itajaí Tel.: (47) 3344-1700 JOINVILLE • SC • Rua Alexandre Doehler, 348 • Loja 02 • Centro Tel.: (47) 3422-1048/6987 Livraria da CAApr by rt apucarana • PR • Rua Rene Camargo de Azambuja, 440 • Sobreloja Tel.: (43) 3422-4524 Campo Mourão • PR • Rua Rocha Pombo, 1.184 • Bairro Centro • Tel.: (44) 3525-4766 cascavel • PR • Rua Afonso Pena, 1.850 • Sala 3 • Centro Comercial Piazza Tel.: (45) 3225-0519 Curitiba • PR • Avenida Cândido de Abreu, 304 • Casa do Advogado • Bairro Centro Cívico • Tel.: (41) 3254-6385 Curitiba • PR • Rua Brasilino Moura, 253 • Sede da OAB/PR • Bairro Ahú Tel.: (41) 3250-5835 Curitiba • PR • Rua Visconde do Rio Branco, 1.358 • Loja 02 • Casa do Advogado • Centro • Tel.: (41) 3250-5830/5831 Foz do Iguaçu • PR • Rua Pedro Basso, 1.001 • Forum Estadual • Bairro Polo Centro • Tel.: (45) 3573-3305 Francisco Beltrão • PR • Rua Ver. Romeu Lauro Werlang, 1.018 • Centro Tel.: (46) 3523-7130 londrina • PR • Rua: Prof. João Cândido, 344 • 4.º Andar • Tel.: (43) 3326-1961 Maringá • PR • Rua Arthur Thomas, 576 • Zona 1(centro) • Térreo • Sala 1 Tel.: (44) 3226-5925 Paranavaí • PR • Rua Neuza Cascão Borba, 1.635 • Jd. Aeroporto • Tel.: (44) 3422-3433 pato branco • PR • Rua Tocantis, 2.007 • Bairro Centro • Tel.: (46) 3224-6748 Ponta grossa • PR • Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 510 • Bairro Oficinas Tel.: (42) 3222-2217 UMuarama • PR • Rua Des. Antonio Ferreira da Costa, 3.660 • Bairro Centro Tel.: (44) 3622-4263 Livraria da CASAG by rt ANáPOLIS • GO • Avenida Senador José Lourenço Dias, 1.362 • Sala 3 • Setor Central • Telefax: (62) 3327-1077 Goiânia • GO • Avenida Goiás, 60 • Loja 3 • Setor Central • Tel.: (62) 3524-8040 Fax: (62) 3524-8039 Goiânia • GO • Rua 101, n.º 199 • Sala 1 • Setor Sul • Tel.: (62) 3231-7109 Fax: (62) 3213-4529 Rio Verde • GO • Rua Edmundo de Carvalho, 905 • Sala 1 • Centro Telefax: (64) 3613-1999 www.rt.com.br Ponto de vista Autores e suas obras Manual de Direito das Famílias – Maria Berenice Dias Não é engano, não. O nome é este mesmo: famílias, no plural. Afinal, a sociedade não para de se transformar, e com ela mudam as estruturas familiares. Assim, não mais existe um único modelo de família. Maria Berenice Dias Este movimento, porém, nem sempre acontece na velocidade que todos esperam, o que acaba gerando lacunas as quais ensejam incertezas e inseguranças. A tendência ainda é achar que a falta de lei significa ausência de direito, e isso condena à exclusão tudo o que refoge ao modelo consagrado na legislação. Daí a grande responsabilidade de quem se dedica a escrever sobre temas tão sensíveis a mudanças. Tal é a justificativa desta nova edição do Manual de Direito das Famílias, que traz não só a jurisprudência mais atual, como as novas leis que surgiram. Por exemplo, a chamada Lei da Adoção introduziu profundas mudanças no ECA, nem todas elas para melhor. Outras alterações foram a possibilidade de adoção do nome do padrasto e a simplificação do procedimento de habilitação para o casamento. No entanto, os mais significativos ganhos foram os promovidos pela justiça, que passou a reconhecer a existência da alienação parental, a conceder alimentos compensatórios, e a admitir a existência de dano afetivo. Arquivo Pessoal Os avanços sempre são primeiro reconhecidos pela justiça, o que acaba impondo ao legislador a obrigação de atualizar as leis. Mas a grande mudança, que está para acontecer, não poderia ser esquecida. Em vias de aprovação, a Proposta de Emenda Constitucional 28, a chamada PEC do Divórcio, vai provocar repercussões enormes. Assim, nesta edição examino todas as alterações que a sua entrada em vigor irá produzir. Outra novidade: é a primeira edição escrita por uma advogada. Depois de 35 anos dedicados à magistratura, o exercício da advocacia é uma nova e gratificante experiência, que procuro dividir com todos. Daí a inserção de muitas questões de ordem processual. Depois de integrar o Poder Judiciário por 35 anos, aposentou-se e abriu o primeiro escritório de advocacia especializado em direito homoafetivo. Desenvolveu um novo projeto: conciliação arbitral extrajudicial no âmbito do direito das famílias e sucessões. É pós-graduada e mestre em Processo Civil pela PUC-RS. Foi uma das fundadoras e é vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. Autora de inúmeras obras individuais e coletivas, tem mais de duas centenas de artigos publicados, no país e no exterior, nas áreas de processo civil, direito das famílias, direitos femininos, violência doméstica, homoafetividade e direitos humanos. ISBN 978-85-203-3645-8 Manual de Direito das Famílias 6.ª edição revista, atualizada e ampliada Páginas: 608 Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível Há mais, muito mais, pois sempre tenho o cuidado de agregar todos os questionamentos, as criticas e as opiniões que recebo. Acredito que esta é a única forma de construir um direito mais rente à realidade da vida. Manual da Execução – Araken de Assis Originalmente escrito quando eu advogava, as sucessivas atualizações acompanharam a minha carreira na magistratura, em meu estado natal, primeiro no Tribunal de Alçada (1989) e, depois, no Tribunal de Justiça (1994). Foi sempre fiel ao plano inicial: tornar-se um livro essencialmente útil, porque organizado com pormenores e acompanhado de toda a doutrina nacional e estrangeira, bem como da jurisprudência nacional, que as forças do autor permitiram coligir. Ao correr do tempo, o livro precisou adaptar-se às profundas reformas legislativas, que constituem um imperativo da nossa época. Se tais reformas foram bem executadas, ou não, e, principalmente, se obtiveram resultados frutíferos, ou não, é outro problema. Não me furto à crítica impessoal e objetiva. No entanto, o fato é que as reformas foram explicadas, as questões controvertidas, apresentadas, e as soluções ministradas pela jurisprudência, apontadas no Manual. Sirva de exemplo o problema do cabimento de honorários a favor do advogado do exequente no “cumprimento” da sentença, ou seja, na execução fundada em título judicial. A posição inicialmente adotada no Manual acabou acolhida pelo STJ. Não tenho qualquer www.rt.com.br ARAKEN DE ASSIS Desembargador (aposentado) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ex-Professor Titular da PUC/RS (2003/2009) Professor do PPGD (Mestrado e Doutorado) da FADISP/SP. Doutor em Direito pela PUC/SP. autoridade especial, mas tempo de reflexão e avaliação dos fatos. A meu ver, o problema da execução das resoluções judiciais e dos direitos não se resolverá no plano legislativo. A execução fracassa por razões sociais e econômicas. Há limites técnicos e práticos que nenhuma lei, por si, resolverá a contento. Mas boas leis ajudam, e a sua sistematização, no novo CPC que se avizinha, traz uma fundada esperança. Essa nova edição, primorosamente editada pela RT, guarda fidelidade aos princípios, incorporando as modificações mais recentes, inclusive da Constituição, e oferecendo amplos recursos para pesquisas e resolução dos problemas profissionais e acadêmicos. ISBN 978-85-203-3644-1 Manual da Execução 13.ª edição revista, ampliada e atualizada Páginas: 1.520 Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 3 Nos primeiros meses deste ano, grande parte da população brasileira foi duramente castigada por enchentes e deslizamentos, que provocaram a destruição de milhares de habitações e um expressivo número de mortes. Em face desses acontecimentos, surgiram polêmicas em torno da falta de planejamento urbano, da ocupação irregular do solo, da necessidade de se colocar em prática o Estatuto da Cidade e, consequentemente, da responsabilidade civil dos poderes públicos pela reparação dos danos e prejuízos causados à população. Há que se deixar claro: a Constituição Federal de 1988 dispõe de regras jurídicas muito bem organizadas no que diz respeito ao Direito Urbanístico. Fundamentada em um sistema econômico capitalista que, necessariamente, tem seus limites impostos pela dignidade da pessoa humana, a Carta Magna estabeleceu, a partir da sua promulgação, que a cidade – e suas duas realidades, a saber: os estabelecimentos regulares e os estabelecimentos irregulares – passaria a ter natureza jurídica ambiental. “Assim, desde então, a cidade deixou de ser observada a partir de regramentos adaptados tão somente aos bens privados ou públicos e passou a ser disciplinada em face da estrutura jurídica do bem ambiental, de forma mediata e imediata, em decorrência das determinações constitucionais emanadas dos artigos 182 e 183”, explica Celso Antonio Pacheco Fiorillo, assessor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, professor e autor do livro Estatuto da Cidade Comentado, publicado pela Editora RT. “Portanto, não é de hoje que a Constituição Federal prevê o plano As fortes chuvas que caíram no início deste ano causaram incontáveis tragédias e colocaram em cheque políticas urbanas em vários municípios brasileiros. diretor como instrumento essencial da política de desenvolvimento e expansão urbana no âmbito do meio ambiente artificial.” Arquivo pessoal Capa Tragédia previsível Isso posto, também é preciso esclarecer que, embora em discussão há muito tempo, e mesmo tendo sido o Estatuto da Cidade promulgado em 2001, a organização, os princípios e os institutos específicos do Direito Urbanístico ainda são considerados uma novidade no País. Estatuto da Cidade Dividido em cinco capítulos, o Estatuto da Cidade se caracteriza como um microssistema cuja tendência, a exemplo de outros diplomas atuais, é ganhar claros contornos constitucionais vinculados ao Direito Ambiental Constitucional brasileiro. “Suas vantagens, evidentemente, estão vinculadas não para os municípios, e sim para as pessoas humanas que vivem nas 5.564 cidades do Brasil”, diz Fiorillo. Pelo Estatuto da Cidade, o Plano Diretor, já pre visto pela Constituição, passou a ser tratado como instrumento de planejamento municipal (art. 4.º, III, a), tem diretrizes, conteúdo e forma descritos em lei (arts. 2.º, 39 e 42 do Estatuto da Cidade) e faz parte do denominado processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e prioridades nele contidas (art. 40, § 1.º, do Estatuto da Cidade). Além disso, precisa obedecer a dois pressupostos constitucionais: ser aprovado pela Câmara Municipal e ser obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes. “Infelizmente, essas tragédias provocadas pelas chuvas evidenciam que, apesar da Lei, Celso Fiorillo afirma: “não é de hoje que a Constituição Federal prevê o Plano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana” desde sempre o Estado nada faz – pelo menos como regra – em proveito das necessidades da pessoa humana”, aponta Fiorillo. Uma pesquisa publicada pelo Ministério das Cidades mostrou que, dos 1.682 municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes comprometidos em criar Planos Diretores até o ano de 2006, apenas 60 (3,56%) não teriam cumprido a determinação normativa. Outros 296 (17,6%) estariam com seus planos em andamento, mas longe de serem concluídos. Os 1.326 municípios restantes (78,84% do total) já teriam Planos Diretores ou esperavam apenas a aprovação dos projetos nas Câmaras de Vereadores. “Ocorre que, percorrendo o Brasil, embora se informe que a espinha dor- Livros sobre o assunto 4 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Arquivo pessoal Victor Carvalho Pinto informa: “a implantação de infraestrutura urbana em assentamentos irregulares é a principal causa das tragédias que ocorrem no período de chuvas” sal do Estatuto da Cidade, que é a elaboração massiva de Planos Diretores em todos os municípios do Brasil, já teria sido cumprida quase em sua totalidade, não vejo os dados da imprensa ou os dados oficiais transformados em realidade”, garante. Victor Carvalho Pinto, consultor legislativo do Senado Federal nas áreas de transporte e desenvolvimento urbano e autor da obra Direito Urbanístico, publicada pela Editora RT, explica que essa divergência entre o que a Lei determina e a realidade decorre da implantação de infraestrutura urbana à margem do ordenamento territorial previsto no Plano Diretor, o que contribui para tornar as cidades um caos. “Tanto é assim que, a meu ver, a principal causa dos problemas que assistimos à época de chuvas foi a instalação, pelas Prefeituras e concessionárias de serviços públicos, de redes de infraestrutura em assentamentos clandestinos”, informa. Ocupação irregular No caso do Morro do Bumba, em Niterói (RJ), as casas foram erguidas em cima de um lixão que funcionou de 1970 a 1986. Em entrevistas declaradas ao jornal O Globo (8 de abril), especialistas em urbanização e saneamento, entre eles estudiosos e membros de organizações civis, informaram que várias vezes alertaram a Prefeitura sobre os riscos da ocupação: sem as medidas de proteção de um aterro sanitário, o terreno, além de instável, corria o risco de explodir por causa da presença de gás metano. O local era claramente inadequado para a ocupação. No entanto, a população dispunha de redes de energia elétrica oficiais, creches e escolas. “Além do Estatuto da Cidade, há outras normas importantes de ocupação do solo, como a Lei 6.766/1979, que considera crime a ocupação de encostas, lixões e áreas alagáveis. O Morro do Bumba estava infringindo duas hipóteses que o proibiam de ser ocupado. No entanto, a chegada da infraestrutura contribuiu para consolidar e adensar a ocupação, oficializando-a. Infelizmente, nunca vimos uma www.rt.com.br Yussef Cahali “apenas é possível atribuir uma falha administrativa de serviço se houver ausência de obras que poderiam prevenir os efeitos danosos das intempéries” ação do Ministério Público ou da Polícia para coibir essas práticas. Considero que, em casos como esse, tanto o prefeito quanto os secretários e dirigentes de concessionárias de serviços públicos incidiram no tipo penal do loteamento clandestino. A energia elétrica é uma concessão de serviço público federal, e a regulamentação da Aneel é a pior possível em matéria urbanística, porque exige a oficialização da ligação de energia elétrica em qualquer assentamento urbano ou rural independentemente da sua regularidade. Por esse motivo, a União também deve ser responsabilizada”, aponta Carvalho Pinto. O autor também ressalta que o Plano Diretor deveria ter como um de seus objetos o mapeamento de área de riscos. Em sua opinião, embora seja uma obrigação imposta pela Constituição e regulamentada pelo Estatuto da Cidade, o instrumento não foi regulamentado suficientemente. “Por não estar claro o que faz parte ou não do seu conteúdo, durante a sua elaboração, o mapeamento acaba sendo negligenciado pela maioria dos municípios, que também deixam de lado outros planos, como o de saneamento básico, que é uma exigência da Lei 11.445/2005”, garante. Ainda segundo o jurista, outra agravante nesta questão é a tradição imediatista e populista no Brasil: mesmo quando o Executivo faz um procedimento democrático na elaboração de um Plano Diretor, os projetos podem ser alterados até o último minuto antes da sua aprovação nas Câmaras de Vereadores. “Isso geralmente acontece para fazer valer o interesse econômico de determinados grupos sociais, sem levar em consideração o trabalho técnico feito anteriormente pela Prefeitura ou a opinião da população”, explica Carvalho Pinto. “Outro problema a ser resolvido é a falta de um órgão fiscalizador do uso do solo, que disponha de recursos tecnológicos, mão de obra qualificada, monitoramento aéreo, sensoriamento remoto e viaturas, além do cadastro georreferenciado das infraestruturas e bens dos imóveis da cidade, que é um instrumento de gestão indispensável numa cidade moderna”, observa. Carvalho Pinto também faz ressalvas ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que, segundo ele, foi concebido dentro de um paradigma de política habitacional atrasado. “Muito semelhante ao BNH (Banco Nacional de Habitação), a proposta do programa é construir conjuntos habitacionais em qualquer lugar da cidade, o que pode ser nocivo do ponto de vista urbanístico. Isso porque as construções costumam ser feitas em áreas periféricas, sem infraestrutura e transporte adequados, o que contribui para a expansão horizontal excessiva da cidade”, argumenta. “De todo modo, a Medida Provisória 472, de 2009, corrigiu parcialmente essa distorção, ao incluir a requalificação de imóveis entre os objetivos do programa, o que pode viabilizar a recuperação de áreas centrais deterioradas.” Reparação de danos e prejuízos As chuvas também causaram tragédias em diversos pontos que estavam acima de qualquer previsão e controle, como foi o caso da destruição da cidade de São Luis do Paraitinga, no interior de São Paulo, no início deste ano. O incidente não evitou a indagação a respeito da eventual responsabilidade civil dos poderes públicos pela reparação dos danos e prejuízos causados às pessoas que perderam seus familiares e viram seus bens totalmente destruídos pela violência das águas. Segundo o jurista Yussef Said Cahali, autor da obra Responsabilidade Civil do Estado, também publicada pela Editora RT, a jurisprudência cuida para não levar aos extremos uma concepção de risco integral e absoluto da atividade da administração por todos esses eventos, procurando estabelecer, não sem alguma dificuldade, até que ponto se pode determinar a ocorrência de uma “falha do serviço”. “É possível atribuir uma falha administrativa de serviço ou omissão ao acontecimento se houver ausência de obras que poderiam prevenir, evitar ou atenuar os efeitos danosos das intempéries. Além disso, se o transbordamento de águas pluviais forem, por exemplo, provenientes das rodovias, por falta de obras técnicas indispensáveis para evitar a ocorrência, o Departamento de Estradas e Rodagem também poderá responder pelos danos causados”, pontua Cahali. “Os casos que forem levados à apreciação dos tribunais encontrarão soluções diferentes, tudo dependendo da perspectiva da extensão da responsabilidade que se atribuir ao Poder Público na execução das obras de interesses coletivos, segundo a visão do julgador”, finaliza o jurista. Não foi a primeira vez que chuvas como as que aconteceram recentemente destruíram casas e deixaram centenas de desabrigados no País. As tragédias sensibilizaram a sociedade, que rapidamente se mobilizou para ajudar as vítimas. A questão, porém, reclama alguma reflexão urgente do ponto de vista jurídico e administrativo, a fim de se evitar o quadro de calamidade pública em outras localidades do País. RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 5 Ranking Confira a lista dos livros publicados pela RT mais vendidos no período de Fevereiro a Abril/2010* Os Mais vendidos 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Código de Processo Civil Comentado, 11.ª ed. – Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Vade Mecum RT, 5.ª ed. – Equipe RT Vade Mecum Universitário RT, 2.ª ed. – Equipe RT Manual de Direito Penal, 6.ª ed. – Guilherme de Souza Nucci Coleção Elementos do Direito (16 volumes) – Vários autores Coleção Prática Forense (7 volumes) – Vários autores Questões Comentadas dos Exames da OAB, 2.ª ed. – Vários autores Código de Processo Civil Comentado, 2.ª ed. – Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança – Organização: Napoleão Nunes Maia Filho, Caio César Vieira Rocha e Tiago Asfor Rocha Lima 10.º Código Penal Comentado, 10.ª ed. – Guilherme de Souza Nucci *Fonte: Livraria RT Livros Para sua constante atualização profissional, apresentamos nesta seção os destaques e os lançamentos da Editora Revista dos Tribunais Concursos ISBN 978-85-203-3648-9 Questões Comentadas dos Exames da OAB Alternativa por alternativa – 1.ª Fase 2.ª edição atualizada e reformulada com a inclusão de questões simuladas Alexandre Mazza, André Luiz Paes de Almeida, Darlan Barroso, Eduardo de Moraes Sabbag, Elisabete Teixeira Vido dos Santos, Erival da Silva Oliveira, Flávio Martins Alves Júnior, Guilherme Madeira Dezem, João Ricardo Brandão Aguirre, Juliana Francisca Lettière, Marco Antonio Araujo Junior, Renata Montans de Sá Coordenação: Marco Antonio Araujo Junior Páginas: 848 • Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura 3 Reúne as questões que vêm sendo aplicadas pela OAB desde julho de 2007 e uma série de questões simuladas, completamente originais, não disponíveis em outras obras do gênero 3 As questões estão separadas por disciplinas e são analisadas e comentadas, alternativa por alternativa, para reforçar o conhecimento do candidato 3 Trata-se de instrumento precioso, que possibilita ao candidato a comprovação do aprendizado, ponderando seus erros e acertos e mapeando o estudo no árduo processo de preparação para o Exame Administração ISBN 978-85-203-3622-9 Direito Administrativo Moderno 14.ª edição revista, atualizada e ampliada Odete Medauar Páginas: 464 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 Analisa as premissas político-institucionais do Direito Administrativo e seus princípios, a Administração Pública direta e indireta e suas atividades, o ato e o processo administrativo, a licitação, os contratos, os bens públicos, os servidores e o próprio serviço público, o poder de polícia, as limitações ao direito de propriedade, a responsabilidade civil do Estado e o controle da Administração 6 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Livros Administração ISBN 978-85-203-3639-7 ISBN 978-85-203-3654-0 O Controle da Administração Pública Tutela jurisdicional, regulação econômica e desenvolvimento 2.ª edição revista e atualizada Phillip Gil França Páginas: 256 • Formato: 14 x 21 cm Acabamento: Brochura 3 Examina o papel da informação, o autocontrole estatal, o controle pelos Poderes Legislativo e Judiciário, pelo Tribunal de Contas, pelo Ministério Público, a regulação econômica e as agências reguladoras, entre outras questões 3 Dá destaque para a importância da tutela jurisdicional do Estado diante de determinadas prestações públicas, sempre tendo como enfoque principal a promoção do cidadão, a importância da informação e a proteção da dignidade humana Direito Urbanístico Plano Diretor e Direito de Propriedade 2.ª edição revista, atualizada e ampliada Victor Carvalho Pinto Páginas: 318 • Formato: 14 x 21 cm • Acabamento: Brochura 3 E m busca de uma teoria geral do Direito Urbanístico, o autor, utilizando-se de sua experiência profissional, disseca seu caráter técnico, passando pelo Direito Comparado, para detalhar a natureza, o conteúdo e os princípios inerentes ao Plano Diretor 3N esta segunda edição, foram atualizadas as remissões ao direito positivo, que está sempre em constante evolução. Destaca-se, nesse sentido, o capítulo relativo à regularização fundiária de assentamentos urbanos da Lei 11.977, de 7 de julho de 2009, que instituiu o programa Minha Casa, Minha Vida ISBN 978-85-203-3623-6 Estatuto da Cidade Comentado Lei 10.257/2001 – Lei do Meio Ambiente Artificial 4.ª edição revista, atualizada e ampliada Celso Antonio Pacheco Fiorillo Páginas: 304 • Formato: 14 x 21 cm • Acabamento: Brochura 3 A obra comenta o Estatuto dentro da sistemática por ele adotada: diretrizes gerais; instrumentos de política urbana; Plano Diretor; gestão democrática da cidade; e disposições gerais 3 A presente edição vem enriquecida com novos julgados do STF e do STJ e comentários sobre a regularização fundiária de assentamentos urbanos da Lei 11.977, de 7 de julho de 2009, que instituiu o programa Minha Casa, Minha Vida ISBN 978-85-203-3636-6 ISBN 978-85-203-3619-9 Modelos de Pareceres da Advocacia Pública Direito Administrativo Cássia Hoshino e Fabrício Bolzan Páginas: 112 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3 Ensina, de maneira objetiva, todos os passos para a elaboração de pareceres jurídicos, a começar pela estrutura que estes devem seguir 3 Traz inúmeros modelos de peças para os diversos tipos de problemas técnico-jurídicos do dia a dia – licitação dispensável e deserta, anulação de licitação, rescisão e anulação contratual, serviço contínuo, responsabilidade civil, administrativa e criminal, terceirização, repactuação, serviço postal etc. –, todos, porém, fundamentados em doutrina e jurisprudência atuais, com enfoque no Direito Constitucional Prescrição no Processo Administrativo Disciplinar 2.ª edição revista, atualizada e ampliada Renato Luiz Mello Varoto Páginas: 222 • Formato: 14 x 21 cm • Acabamento: Brochura 3R evê o próprio instituto nos diversos ramos do Direito, faz estudos comparativos com as legislações estaduais e municipais, examina a doutrina e a jurisprudência da imprescritibilidade e aborda questões procedimentais (meios de prova, contraditório, ampla defesa) na apuração de responsabilidades 3 E nfatiza que o poder disciplinar punitivo do agente público se submete aos pressupostos constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e reafirma o monopólio da competência judiciária quanto à decisão final relativa a lesão ou ameaça a direito Civil ISBN 978-85-203-3537-6 Código Civil Comentado 7.ª edição revista, ampliada e atualizada até 25.08.2009 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Páginas: 1.728 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Cartonado 3 Contém comentários abrangentes sobre todos os artigos relevantes do Código Civil de 2002 e extensa bibliografia 3 Inclui índice alfabético-remissivo e quadros explicativos 3 Traz comentários sobre as recentes e numerosas alterações trazidas pela Lei 12.010/2009 ao sistema da adoção, que atingiram o próprio Código, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) e a Lei de Investigação de Paternidade (Lei 8.560/1992) 3 Jurisprudência atual, com as novas Súmulas do STF e do STJ publicadas até a data do fechamento da edição 3 Os comentários sobre contratos e Direito de Família e Sucessões foram consideravelmente ampliados www.rt.com.br RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 7 Livros Civil ISBN 978-85-203-2497-5 ISBN 978-85-203-2726-5 O Dano Estético Responsabilidade Civil 3.ª edição revista, ampliada e atualizada Teresa Ancona Lopez Páginas: 396 • Formato: 14 x 21 cm Acabamento: Brochura 3 Examina as situações que podem originar o dano estético (delitual/contratual, acidentes, delitos, cirurgias, tratamentos, autolesão) 3 Abordagem do assunto no direito estrangeiro 3 Jurisprudência pertinente Dano Moral 3.ª edição revista, ampliada e atualizada Yussef Said Cahali Páginas: 832 • Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Cartonado 3A mplo e relevante painel sobre a atual situação dos conceitos de dano e indenização dentro da nossa doutrina 3Q uestões como o dano moral havido por ocasião de falecimento de membro da família, o direito à integridade da pessoa humana, deformidade perma nente, dano psicológico e estético, o direito às afeições legítimas e a ofensa à honra e consideração pessoal 3 F undamental para figurar em todas bibliotecas jurídicas ISBN 978-85-203-3645-8 Manual de Direito das Famílias 6.ª edição revista, atualizada e ampliada Páginas: 608 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 Apresentação diferenciada da matéria, com assuntos que normalmente não aparecem nos manuais de Direito de Família, como famílias plurais e situação legal da mulher 3 Análise das novas leis que surgiram sobre o tema, como a Lei da Adoção e a PEC 28, a chamada PEC do Divórcio 3 Inserção de muitas questões de ordem processual e jurisprudência atual Processo Civil ISBN 978-85-203-3634-2 ISBN 978-85-203-3614-4 Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo 2.ª edição revista, atualizada e ampliada Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero Páginas: 1.232 • Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível 3 Agraciada com o Prêmio Jabuti entre as melhores de 2009 e já considerada um bestseller jurídico, a obra fornece as respostas indispensáveis ao manejo do Código reformado 3 Apresenta o processo civil que deve servir aos atuais e antigos desafios da prática forense, com ênfase na jurisprudência dominante do STJ e do STF 3 Destaque para a coisa julgada inconstitucional, a nova execução, a penhora online e a repercussão geral das questões constitucionais Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança Páginas: 400 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3O s mais respeitados estudiosos de diversos Estados brasileiros e segmentos da atividade jurídica comentam, artigo por artigo, a nova Lei, sem deixar de interpretá-la sistematicamente 3O s comentários por dispositivo têm não só o propósito prático de facilitar a consulta, como também de orientar o estudo de forma mais específica e direta, por meio de notas doutrinárias e remissões jurisprudenciais sempre atuais ISBN 978-85-203-3637-3 Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante 11.ª edição revista, ampliada e atualizada até 17.02.2010 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Páginas: 2.000 • Formato: 17 x 26 cm • Acabamento: Cartonado 3 Texto do CPC atualizado com toda a legislação que alterou esse diploma desde 2007, incluindo a recente Lei 12.195/2010 3 Os comentários à Lei da Ação Civil Pública e à Lei do Mandado de Segurança voltaram a fazer parte desta obra 3 No que diz respeito ao Mandado de Segurança, é comentada a nova Lei 12.016/2009, que revogou a Lei 1.533/1951 3 Inclusão da Lei 12.153/2009, que trata dos Juizados Especiais da Fazenda Pública 3 A lista das Súmulas do STJ e do STF está atualizadíssima 8 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Livros Processo Civil ISBN 978-85-203-3632-8 ISBN 978-85-203-3642-7 Comentários à Nova Lei dos Juizados Especiais da Fazenda Pública Lei 12.153, de 22 de dezembro de 2009 Luiz Manoel Gomes Júnior, Fernando da Fonseca Gajardoni, Luana Pedrosa de Figueiredo Cruz e Luís Otávio Sequeira de Cerqueira Páginas: 224 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3 Os Autores, todos com alta qualificação em Direito Processual Civil, comentam a lei de forma clara e objetiva, artigo por artigo 3 Mais do que isso, apontam suas virtudes e criticam seus desacertos, aliando abalizada doutrina e a jurisprudência mais atual e trabalhando com o conjunto de regras do sistema, sempre com fundamento na garantia constitucional do acesso à Justiça Curso de Processo Civil v. 4 Processo Cautelar 2.ª edição revista, atualizada e ampliada Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart Páginas: 400 • Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível 3D esde seu lançamento, todos os volumes deste Curso de Processo Civil obtiveram ampla aceitação dos estudantes e operadores do Direito 3D e forma clara e didática, aborda o processo civil através de uma perspectiva moderna e criativa 3 S eguindo a sistemática do curso, o presente volume trata do processo cautelar ISBN 978-85-203-3624-3 Curso de Processo Civil v. 1 Teoria Geral do Processo 4.ª edição revista e atualizada Luiz Guilherme Marinoni Páginas: 528 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 Bestseller no cenário editorial jurídico, a presente obra, embora teoricamente aprofundada, é escrita de maneira essencialmente didática, em texto simples e objetivo 3 Traz uma nova teoria geral do processo, adequada ao Estado contemporâneo e às reformas processuais dos últimos anos – antecipação da tutela, tutela específica, tutela inibitória, tutela dos direitos transindividuais –, permitindo ao estudioso e ao profissional trabalharem com o direito processual de forma crítica e criativa, e não mecânica e fria, como desejou o dogmatismo ISBN 978-85-203-3633-5 Curso de Processo Civil v. 2 Processo de Conhecimento 8.ª edição revista e atualizada Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart Páginas: 736 • Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura 3 Examina o Processo de Conhecimento de forma abrangente: noções preliminares; compreensão do processo de conhecimento pela análise do procedimento ordinário e dos seus institutos; outros institutos comuns, como o duplo grau de jurisdição, os recursos, a preclusão, a coisa julgada, a ação rescisória e a questão da relativização da coisa julgada 3 O texto está atualizado com as últimas alterações processadas no CPC e de acordo com doutrina e jurisprudência mais recentes ISBN 978-85-203-3644-1 Manual da Execução 13.ª edição revista, ampliada e atualizada Araken de Assis Páginas: 1.520 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 A presente obra se constitui no estudo sobre a execução civil de maior profundidade e abrangência do mercado 3 Compreende desde a função executiva em geral (noções preliminares, meios técnicos, pressupostos, institutos gerais) e a relação processual executiva (pressupostos gerais, formação, suspensão e extinção do processo executivo), até os procedimentos executivos comuns (execução para entrega de coisa, das obrigações de fazer e de não fazer, por quantia certa contra devedor solvente, das prestações pecuniárias contra devedor insolvente) e especiais (execução do crédito alimentar, contra a Fazenda Pública, do crédito hipotecário, do crédito fiscal), a reação do executado contra a execução (exceção de pré-executividade, embargos do executado, impugnação do executado) e a reação de terceiros contra a execução (embargos de terceiro) www.rt.com.br RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 9 Livros Processo Civil ISBN 978-85-203-3620-5 ISBN 978-85-203-3638-0 Divergência Jurisprudencial e Súmula Vinculante 4.ª edição revista, atualizada e ampliada Rodolfo de Camargo Mancuso Páginas: 98 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3 Examina o tema em todos os seus aspectos, até os mais polêmicos 3 Divide-se em três capítulos: Jurisprudência (história, natureza jurídica, funções, integração do Direito, isonomia, concepção contemporânea); Divergência jurisprudencial e modelos para seu controle; e Técnicas e instrumentos para a uniformização da jurisprudência (via recursal, julgado paradigma, avocatória, súmula vinculante, súmulas persuasivas, controle de constitucionalidade, jurisdição coletiva) 3 Traz uma seção de perguntas e respostas, com o objetivo de esclarecer as dúvidas mais comuns entre estudantes e profissionais Técnica Processual e Tutela dos Direitos 3.ª edição revista e atualizada Luiz Guilherme Marinoni Páginas: 506 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3O Autor elege a teoria dos direitos fundamentais como o centro do universo teórico capaz de explicar as relações entre processo e direito material 3 E sta perspectiva faz que o processo seja visto como instrumento e, assim, que sua interpretação seja realizada especialmente à luz dos direitos fundamentais à tutela jurisdicional e de defesa, inclusive com sua harmonização em relação aos vários casos concretos ISBN 978-85-203-3621-2 Manual de Direito Processual Civil 5.ª edição revista, atualizada e ampliada Marcelo Abelha Rodrigues Páginas: 878 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 O principal diferencial desta obra se encontra no estudo das premissas e dos institutos do Direito Processual Civil. Aborda questões como vontade da lei, crises jurídicas, conflito de interesses, classificações do direito processual, jurisdição, competência, teoria da ação e da prova, coisa julgada 3 Traz farta e densa jurisprudência – sobretudo do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal ISBN 978-85-203-3627-4 Manual de Direito Processual Civil 13.ª edição revista, atualizada e ampliada Arruda Alvim Páginas: 1.244 • Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Capa Flexível 3 Considerada pela comunidade jurídica um clássico entre as obras do gênero, a presente obra, agora em sua 13.ª edição, mostra-se renovada 3 O projeto gráfico foi aperfeiçoado para proporcionar maior facilidade na leitura ou na simples consulta e favorecer o manuseio e o porte 3 Sem alteração no rol de temas abordados, a obra reúne, em um único volume, o antigo vol. 1 (Parte Geral) e o antigo vol. 2 (Processo de Conhecimento) 3 Seu texto, por outro lado, foi integralmente atualizado com todas as recentes reformas do Código de Processo Civil ocorridas nos últimos dois anos, bem como com as alterações impostas à legislação processual extravagante Constitucional ISBN 978-85-203-3315-0 ISBN 978-85-203-3649-6 Processo Legislativo Atuação das comissões permanentes e temporárias Paulo Adib Casseb Páginas: 366 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3 Tem por objeto a participação das comissões parlamentares na elaboração de emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções 3 Analisa o tema a partir de ampla pesquisa no Direito estrangeiro e nacional e da posição dos mais importantes juristas 10 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 Quem é o Povo? – A questão fundamental da democracia 5.ª edição revista e atualizada Friedrich Müller • Tradutor: Peter Naumann Páginas: 112 • Formato: 14 x 21 cm Acabamento: Brochura 3A definição de povo como sujeito da soberania democrática diz respeito ao titular ou ao exercente dela? A soberania popular é um poder absoluto? A maioria dos sufrágios corresponde à vontade e ao interesse dos votantes? Quem é, concretamente, a maioria votante que se pronuncia em nome do povo? E, finalmente, como pôr o Direito acima da vontade dos homens? 3 Ao tratar desses questionamentos, o Autor formula uma nova base para o Direito positivo, para a teoria geral do Direito e para a teoria constitucional, além de um novo paradigma para o discurso da Ciência Política sobre a democracia www.rt.com.br Livros Constitucional ISBN 978-85-203-3414-0 Constituição Federal Comentada suplemento E legislação constitucional de atualização 2.ª edição revista, atualizada e ampliada até 15.3.2010 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Páginas: 1.534 • Formato: 17 x 26 cm • Acabamento: Cartonado 3 Comentários, artigo por artigo, da Constituição Federal 3 Comentários à legislação infraconstitucional pertinente 3 Julgados dos Tribunais nacionais mais importantes e recentes 3 As 13 Súmulas Vinculantes do STF e julgados de Cortes Constitucionais estrangeiras, estes à medida que sirvam de subsídio ao operador do Direito no Brasil 3 Para cada tema é indicada bibliografia completa e atual 3 A apresentação gráfica permite a imediata visualização e agilidade na consulta Financeiro ISBN 978-85-203-3626-7 ISBN 978-85-203-3379-2 Orçamentos Públicos A Lei 4.320/1964 comentada Coordenação: José Mauricio Conti Páginas: 380 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3M ais do que comentar o texto da Lei 4.320/1964, a presente obra leva em consideração todas as transformações pelas quais a Administração Pública passou ao longo das últimas quatro décadas 3 Traz informações úteis sobre os temas abordados pela Lei 3A ponta caminhos para que questões atuais possam ter soluções adaptadas aos novos tempos Curso de Direito Financeiro 3.ª edição revista e atualizada Regis Fernandes de Oliveira Páginas: 704 • Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível 3 Utilizado como livro-texto nos cursos jurídicos e recomendado como fonte de estudo e pesquisa aos profissionais do Direito e aos administradores públicos em geral 3 Apresenta a preocupação do Autor com os problemas concretos e atuais do País, como a PetroSal, que, embora em projeto de lei, também é mencionada na obra 3 Destaque para o capítulo sobre precatório, que está de acordo com a EC 62/2009, publicada no final do ano de 2009, e para os capítulos sobre empréstimos e dívida pública ISBN 978-85-203-3653-3 Curso de Economia Introdução ao Direito Econômico 6.ª edição revista e atualizada Fábio Nusdeo Páginas: 380 • Formato: 14 x 21cm • Acabamento: Brochura 3 Focaliza os sistemas econômicos e as instituições que lhe dão corpo, de modo a clarificar os pontos em que o jurídico e o econômico se interpenetram, ou seja, como o fenômeno econômico se torna conteúdo das normas jurídicas 3 Aborda as bases analíticas da Economia e os temas de maior relevância para os estudantes da matéria: conceitos microeconômicos de oferta, procura e regimes de mercado, macroeconomia, economia internacional e desenvolvimento econômico, entre outros 3 Traz gráficos e fórmulas que facilitam o entendimento do leitor e, ao final de cada capítulo, bibliografia específica da matéria tratada, bem como a síntese da matéria e as conclusões do Autor Penal ISBN 978-85-203-3616-8 www.rt.com.br ISBN 978-85-203-3138-5 Curso de Direito Penal – Parte Geral 3.ª edição revista, atualizada e ampliada René Ariel Dotti Páginas: 864 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3 O Autor procura harmonizar o estudo da matéria com a desordenada produção legislativa, destacando os temas fundamentais da ciência penal 3 Valoriza a doutrina e jurisprudência como elementos indispensáveis para a interpretação da legislação. As teorias da lei penal, do crime e das sanções (cominação, aplicação e execução) são analisadas em função da Constituição, que reúne não só a reserva de direitos e garantias individuais, mas também mandatos de criminalização Introdução à Criminologia Alfonso Serrano Maíllo Luiz Regis Prado Páginas: 412 • Formato: 14x21 cm Acabamento: Brochura 3O Autor é uma das maiores autoridades mundiais em Criminologia 3 E xamina a criminologia do desenvolvimento psicobiológico, com fundamento na idade do infrator 3 E xamina, entre outros assutos, as teorias do controle e da desorganização social RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 11 Livros Penal ISBN 978-85-203-3650-2 Código Penal Comentado • Estudo integrado com Processo e Execução Penal • Apresentações esquemáticas da matéria 10.ª edição revista, atualizada e ampliada • Guilherme de Souza Nucci Páginas: 1.324 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Capa Dura 3 O Direito Penal é estudado de forma integrada com o Direito Processual Penal e a Execução Penal, o que proporciona uma compreensão abrangente da matéria 3 Os elementos dos tipos penais, especialmente os incriminadores, são comentados de forma pormenorizada e inovadora, dispensando o estudante de consultas a outros livros, leis ou dicionários 3 A posição pessoal do Autor acompanha os temas polêmicos, através de críticas e sugestões 3 Esta edição está atualizada com as mais recentes alterações legislativas de 2009: Lei 12.015, que modificou profunda mente a abordagem dos crimes contra a dignidade sexual (arts. 213 a 234-B do CP); Lei 11.923 – sequestro relâmpago; Lei 12.012 – celular em presídio; Lei 12.033 – ação penal na injúria qualificada; e Lei 12.037 – identificação criminal Processo Penal ISBN 978-85-203-3647-2 ISBN 978-85-203-3641-0 Provas Ilícitas – Interceptações telefônicas, ambientais e gravações clandestinas 4.ª edição revista, ampliada e atualizada Luiz Francisco Torquato Avolio Páginas: 312 • Formato: 14 x 21 cm Acabamento: Brochura 3 Tem seu texto atualizado com as inovações das Leis 11.689, 11.690 e 11.719, todas de 2008, e com a jurisprudência mais recente do STF e do STJ no tocante à aplicação da Lei 9.296/1996, comentando-a, ainda, artigo por artigo 3 Informa, também, sobre os projetos de atualização desta lei em tramitação no Congresso, matéria erigida em meta do Pacto Federativo dos Poderes da República Manual de Processo Penal e Execução Penal 6.ª edição revista, atualizada e ampliada Guilherme de Souza Nucci Páginas: 1.072 • Formato: 17 x 24 cm Acabamento: Capa Flexível 3 Com o objetivo fornecer uma obra didática, o Autor manteve a análise conjunta das normas processuais penais e das relativas à execução penal, sob a perspectiva constitucional 3 Foram mantidos os pontos relevantes para debate, os quadros de síntese no final de cada capítulo e os esquemas de apresentação da matéria 3 E sta edição vem totalmente atualizada com as Leis 11.900 (videoconferência), 12.012 (celular nos presídios), 12.015 (crimes sexuais), 12.016 (mandado de segurança), 12.019 (convocação de magistrados em competência originária), 12.033 (ação penal no crime de injúria) e 12.037 (identificação criminal), todas de 2009 ISBN 978-85-203-3618-2 Processo Penal Constitucional 6.ª edição revista, atualizada e ampliada Antonio Scarance Fernandes Páginas: 348 • Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura 3 As alterações ocorridas em 2008 relativas à Reforma Processual Penal, que inovou o tratamento dado às provas, à suspensão do processo, à emendatio libelli, à mutatio libelli e trouxe importantes alterações em procedimentos, sobretudo no júri, e a Lei 11.900/2009, que inseriu a previsão de possibilidade de realização de interrogatório e de outros atos processuais por sistema de videoconferência, são todas consideradas nesta nova edição 3 Importante: a edição foi renovada com jurisprudência dos principais tribunais do País, inclusive dos Tribunais Superiores, responsáveis pela palavra final na interpretação da lei processual brasileira Romano História do Direito ISBN 978-85-203-3643-4 ISBN 978-85-203-3629-8 Digesto de Justiniano – Liber Primus Introdução ao Direito Romano 5.ª edição revista da tradução Tradutor: Hélcio Maciel França Madeira Páginas: 158 • Formato: 14 x 21 cm Acabamento: Brochura 3 Precioso material que unifica, em poucas páginas, a experiência jurídica de vários séculos 3 Possibilita analisar o desenvolvimento do nosso sistema jurídico, tanto para evidenciar os desvios quanto para compreender os aprimoramentos conceituais que o Direito Romano apresenta através dos séculos 12 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 Introdução à História do Direito 3.ª edição revista e ampliada Luiz Carlos de Azevedo Páginas: 288 • Formato: 16 x 23 cm Acabamento: Brochura 3V ersa sobre a origem e a evolução das instituições jurídicas no Direito Grego, Romano, Visigótico, Medieval, Canônico e Luso-Brasileiro, passando por São Tomás de Aquino e chegando ao panorama das alterações ocorridas no curso dos séculos XX e XXI 3 P ara complementar a exposição do tema, o texto traz, ainda, uma tábua cronológica, um glossário de termos antigos e mapas www.rt.com.br A NOVA EDIÇÃO do CURSO AVANÇADO DE PROCESSO CIVIL está Fácil de Memorizar Os quadros sinóticos estão com novo design, facilitando ainda mais a fixação do assunto Conteúdo Esta edição está enriquecida com novos temas, como Juizados Especiais e Processo Eletrônico , e atualizado com as recentes leis: Lei 12.016/2009 – Nova Lei do Mandado de Segurança Lei 12.153/2009 – Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública Lei 12.195/2010 – Altera o art. 990 do CPC, reconhecendo a legitimidade do companheiro para ser nomeado inventariante Fácil de ler O novo projeto gráfico está mais colorido, com letras e espaçamentos maiores www.rt.com.br WWW.RT.COM.BR SIGA-NOS RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 13 Séries e Coleções Biblioteca de Direito do Consumidor Coords.: Antônio Herman V. Benjamin e Claudia Lima Marques Formato: 14 x 21 cm • Acabamento: Brochura ISBN 978-85-203-3646-5 Planos de Saúde A ótica da proteção do consumidor 2.ª edição revista, atualizada e ampliada Maria Stella Gregori Páginas: 240 3 Atualizado até março de 2010 com as normas legais e infralegais editada pela ANS, o texto trata dos planos privados e dos seguros-saúde no que eles se inserem no sistema jurídico do Direito do Consumidor e, consequentemente, no que têm de impacto na proteção do consumidor. Examina, assim, a normatização da saúde suplementar, sua regulação e a incidência do Código de Defesa do Consumidor OUTROS TÍTULOS DA COLEÇão v. 1 – Contratos no Código de Defesa do Consumidor v. 26 – Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil de 2002 v. 4 – Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro v. 28 – Aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos Bancos v. 29 – D ireitos do Consumidor Endividado v. 14 – Direito do Marketing v. 30 – A Incorporação Imobiliária v. 15 – P roteção do Consumidor de Crédito Bancário e Financeiro v. 31 – Planos de Saúde v. 16 – A Publicidade Ilícita e a Responsabilidade Civil das Celebridades que dela Participam v. 32 – F ormação do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor v. 18 – B ancos de Dados e Cadastro de Consumidores v. 33 – A Tutela Administrativa do Consumidor v. 19 – Interesses Difusos, Qualidade da Comunicação e Controle Judicial v. 34 – P rincípios Constitucionais das Relações de Consumo e Dano Moral v. 20 – Superendividamento v. 35 – Responsabilidade Civil por Acidente de Consumo na Internet v. 21 – P roteção Contratual do Consumidor v. 36 – Saúde e Responsabilidade 2 v. 23 – Aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos Bancos v. 37 – Informação v. 24 – P roteção do Consumidor no Mercosul e na União Europeia v. 38 – D ano Moral no Direito do Consumidor v. 25 – O Consumidor e os Limites dos Bancos de Dados de Proteção ao Crédito v. 39 – r elação de consumo e aplicação do código de defesa do consumidor Processo Civil Moderno Coord. da coleção: José Miguel Garcia Medina Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura ISBN 978-85-203-3640-3 Procedimentos Cautelares e Especiais Ações coletivas – Ações constitucionais – Jurisdição voluntária – Antecipação dos efeitos da tutela – Juizados Especiais Cíveis, Federais e da Fazenda Pública 2.ª edição revista, atualizada e ampliada José Miguel Garcia Medina, Fábio Caldas de Araújo e Fernando da Fonseca Gajardoni Páginas: 512 3 Sob uma perspectiva eminentemente prática, além dos procedimentos cautelares e outras modalidades de tutelas de urgência, são analisados também os procedimentos especiais do Código de Processo Civil. Destaque para a menção à nova Lei do Mandado de Segurança (12.016/2009) e à alteração da Lei da ADIn (Lei 9.868/1999) pela Lei 12.063/2009, que traz como novidade a ação direta de inconstitucionalidade por omissão 14 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 OUTROS TÍTULOS DA COLEÇão V. 1 – Parte Geral e Processo de Conhecimento V. 2 – Recursos V. 3 – Execução www.rt.com.br Séries e Coleções Coleção Ciências Criminais Coords.: Luiz Flávio Gomes e Rogério Sanches Cunha Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Brochura 978-85-203-3635-9 Direito Penal – Parte Especial Rogério Sanches Cunha Páginas: 526 3 Examina toda a Parte Especial do Código Penal – arts. 121 a 359-H. O texto está atualizado com todas as leis de 2009 que alteraram o CP: 11.923 (sequestro relâmpago), 11.983 (revogação da contravenção de mendicância), 12.012 (ingresso de aparelho telefônico em estabelecimento prisional), 12.015 (crimes contra a dignidade sexual – novo Título VI) e 12.033 (nova ação penal no crime de injúria qualificada por preconceito de cor, etnia, religião etc.). A parte doutrinária traz as contribuições de autores clássicos (Hungria, Fragoso, Bento de Faria, Aníbal Bruno) e de autores contemporâneos (Luiz Flávio Gomes, Cezar Roberto Bitencourt, Rogério Greco) OUTROS TÍTULOS DA COLEÇão v. 1 – Direito Penal – Introdução e princípios fundamentais v. 2 – Direito Penal – Parte Geral v. 3 – Direito Penal – Parte Especial v. 4 – Direito Penal – Comentários à Convenção Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica v. 5 – Direito Penal – Criminologia v. 6 – legislação criminal especial RT Legislação Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura ISBN 978-85-203-3605-2 Coletânea de Legislação de Comunicação Social 7.ª edição revista e atualizada Organizador: Marcos Alberto Sant’anna Bitelli Páginas: 750 3 Criteriosa legislação de comunicação social selecionada pelo renomado especialista da matéria, Marcos Alberto Sant’Anna Bitelli. Apresenta as mais recentes normas relativas a temas como audiovisual, autor, cultura, informática, internet, jornalismo, propriedade industrial, publicidade, radiodifusão, software, telecomunicações, TV digital e TV por assinatura. Além do conteúdo que compõe o livro impresso, esta edição traz como novidade o conteúdo exclusivo web, com textos normativos que complementam os temas relativos à matéria tratada neste volume. A obra conta, ainda, com atualização pela internet, garantida até 03.11.2010 ISBN 978-85-203-3604-5 Coletânea de Legislação de Telecomunicações Coordenador: José Leite Pereira Filho Organizador: Marcos Alberto Sant’anna Bitelli Páginas: 624 3 Contempla as principais normas reguladoras de Telecomunicações, necessárias para consulta e atuação nas áreas de convergência tecnológica, tecnologia da informação e comunicação, em temas como comunicação multimídia, interconexão, portabilidade, tarifação, radiofrequência, telefonia fixa e móvel, TV por assinatura. Traz outras normativas complementares em conteúdo exclusivo web. Conta, ainda, com atualização gratuita pela internet, garantida até 03.11.2010 OUTROS TÍTULOS DA COLEÇÃO ISBN 978-85-203-3606-9 Coletânea de Petróleo e Gás Segurança e Medicina do Trabalho Normas Regulamentadoras NRs 1 a 33 – Legislação Complementar Páginas: 746 3 Contempla as 33 Normas Regulamentadoras – NRs, que regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à medicina e segurança no trabalho no Brasil. Inclui excertos da Constituição Federal e da CLT, legislação correlata criteriosamente selecionada e súmulas dos Tribunais Superiores concernentes à matéria. Conta, ainda, com atualização gratuita pela internet, garantida até 03.11.2010 Estatuto da Criança e do Adolescente www.rt.com.br Estatuto do Idoso Nova Lei de Falências Coletânea de Mercado de Créditos e de Valores Mobiliários Código Eleitoral Constituição da República Federativa do Brasil RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 15 Coimbra Editora Revista dos Tribunais e Coimbra Editora Um novo estímulo ao intercâmbio entre Brasil e Portugal 97-291-2223-7 Liber Amicorum Homenagem ao Prof. Doutor António José Avelãs Nunes Orgs: Aldacy Rachid Coutinho, Eros Roberto Grau, Fernando Facury Scaff, Francisco Amaral, Jacinto Nelson de Miranda Coutinho, Lenio Luiz Streck, Luiz Alberto David Araújo, Luiz Edson Fachin, Paulo Neto Lobo Páginas: 1.020 97-232-1739-1 97-232-1764-3 97-232-1756-8 A Autoridade Moral da Constituição Da Fundamentação da Validade do Direito Constitucional Luís Pedro Pereira Coutinho Páginas: 776 Curso de Direito Tributário Jonatas Eduardo Mendes Machado, Paulo Nogueira da Costa Páginas: 448 Direito Comercial – Noções Fundamentais Catarina Serra Páginas: 212 97-232-1709-4 97-232-1791-9 97-232-1803-9 Direito Internacional e Relações Internacionais Cristina Queiroz Páginas: 408 Direitos Reais 2 A. Santos Justo Páginas: 524 Manual de Direito Constitucional Tomo III Estrutura Constitucional do Estado 6 Jorge Miranda Páginas: 420 97-232-1733-9 97-232-1751-3 97-232-1741-4 Mudam-se os Tempos Mudam-se os Casamentos? O Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo e o Direito Português Duarte Santos Páginas: 484 A Nova Face da Justiça Os Meios Extrajudiciais de Resolução de Controvérsias Paula Costa e Silva Páginas: 192 As Operações de Venda a Descoberto de Valores Mobiliários Paula Costa e Silva Páginas: 84 97-232-1659-2 97-232-1757-5 97-232-1760-5 O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito Penal 6 Jorge de Figueiredo Dias Páginas: 564 A Relação Jurídica Administrativa Para um Novo Paradigma de Compreensão da Actividade, da Organização e do Contencioso Administrativos Luís S. Cabral de Moncada Páginas: 1.072 Tratado da União Europeia De Acordo com o Tratado de Lisboa – Série Legislação 4 Rui Manoel Gens de Moura Ramos Páginas: 428 16 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Periódicos Conteúdo especializado para os diversos ramos do Direito em 17 publicações. Nesta edição, destacamos os seguintes títulos: A TEORIA DA IMPREVISÃO, A ONEROSIDADE EXCESSIVA E O EQUILÍBRIO ECONÔMICOFINANCEIRO DE CONTRATOS À LUZ DA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL DE 2008/2009 Flávia Martins Sant’anna Perlingeiro – Master of Laws (LL.M.) pela Universidade de Nova Iorque. Advogada. Marcelo Garcia Simões Barbosa – Advogado. A crise econômica mundial de 2008/2009 foi deflagrada por forte inadimplência no mercado imobiliário norte-americano, em que haviam sido financiadas, em massa, aquisições de imóveis por devedores que, desde a contratação, não demonstravam condições de honrar a dívida – as chamadas “hipotecas subprime americanas”. Este texto pode ser encontrado e lido na íntegra na Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais, n. 47 No Brasil, as repercussões da crise mundial têm sido discutidas pelos mais renomados economistas, objetivando melhor compreendê-las, avaliar possíveis desdobramentos e buscar as ações mais adequadas para mitigá-las. Nesse sentido, foram tomadas diversas medidas pelo governo, não só no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen), como em matéria fiscal. Desde os primórdios da adoção da teoria da imprevisão no Brasil, houve discussão sobre se crises econômicas poderiam suscitar a sua aplicação como fundamento para revisão de contratos, a fim de restabelecer o seu equilíbrio econômico-financeiro. Os tribunais já decidiram, em outras ocasiões, que crises econômicas são, de certa forma, previsíveis. Embora a crise já pudesse ser sentida fora do Brasil em 2007 (ou mesmo ser esperada antes disso, em alguns aspectos), pode-se dizer que não eram previsíveis a sua extensão nem a intensidade de suas consequências, agravadas pela grande incerteza gerada. No Brasil, a experiência trazida por diversas crises e períodos de grande instabilidade econômica (seja pela explosão inflacionária, pela imposição de planos econômicos e “choques heterodoxos” pelo governo, na tentativa de controlar o fenômeno inflacionário, seja por eventos de maxi-desvalorizações da moeda nacional) fizeram proliferar novos estudos sobre a teoria da imprevisão como fundamento para a revisão do equilíbrio econômico-financeiro de contratos. A doutrina concentra-se mais no exame de hipóteses em que retratam a teoria da imprevisão como instrumento de política de solidariedade social, visando à proteção dos mais fracos, em busca de um maior equilíbrio entre o empregado e o empregador, o locatário e o locador, o consumidor hipossuficiente em relação ao fornecedor etc. Em geral, os Tribunais têm ressaltado que o princípio da força obrigatória dos contratos somente pode ser afastado em circunstâncias de extrema gravidade, passíveis de expor uma das partes a uma situação bastante desvantajosa, que não previu, nem poderia prever, ao tempo da celebração do contrato. A EDIFICAÇÃO DE UM DIREITO AMBIENTAL NO ÂMBITO DO MERCOSUL: FLUXO E REFLUXO DE CONCEITOS E DE NOÇÕES Bibiana Graeff Chagas Pinto – Doutora em Direito pela Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne, e pela UFRGS. Mestre em Direito Ambiental pela Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne e pela Universidade de Paris 2, Assas-Sorbonne. Professora substituta da Faculdade de Direito da UFRGS. Vice-Presidente do IDCBF – Instituto de Direito Comparado Brasil França. Este texto pode ser encontrado e lido na íntegra na Revista de Direito Ambiental, n. 57 nova Entre interesses econômicos e ecológicos, a construção de um Direito Ambiental do Mercosul obedece a um movimento de mão dupla: se, por um lado, esse Direito impregna-se de conceitos oriundos dos Direitos internos dos Estados Partes, do Direito Internacional ou ainda do Direito Comunitário Europeu, por outro lado, ele provoca a apreensão de novas normas internas pelos países envolvidos, seja em função da exigência de harmonização, seja em consequência da resolução de conflitos. Essa dinâmica constitui uma boa ilustração do fenômeno de mundialização dos conceitos em Direito Ambiental. Demonstra, primeiramente, que este Direito tende a ser levado em consideração nos processos de integração regional econômica, sendo, aliás, estes mesmos, intimamente relacionados com a globalização da economia. Revela, em segundo lugar, a influência do Direito Internacional, que conduz a uma comunhão de valores, sem, contudo, aniquilar os particularismos regio- nais na promoção dos grandes princípios. A construção de um Direito Ambiental do Mercosul aparece, assim, por um lado, como uma consequência da mundialização (fenômeno econômico, político e social) e das ameaças globalizadas ao meio ambiente. Por outro lado, representa um vetor da mundialização dos conceitos em Direito Ambiental, não só porque acelera a harmonização das regras de Direito interno dos países envolvidos, mas, sobretudo, porque cria uma instância de aplicação comum das regras de integração. O tratamento recente das questões ambientais junto ao Mercosul não foi isento de múltiplas influências externas. Num mundo globalizado, a constituição – na escala deste bloco de integração – deste “novo” Direito Ambiental inspira-se em múltiplas fontes. Além dos Direitos internos dos Estados Partes, o Direito Internacional assim como outros sistemas de integração regional, tais como a União Europeia, podem influenciar a adoção de determinadas normas ambientais pelo Mercosul. Às vezes, este é conduzido a adotar algumas normas ambientais equivalentes às de outros blocos de integração regional, por razões de ordem econômica e comercial. A incidência destas múltiplas influências resulta na consagração de alguns conceitos mundializados, mas também na emergência de alguns conceitos originais, próprios ao contexto do Mercosul. nova nova www.rt.com.br RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 17 Assessoria Home office: vantagens para empresas e trabalhadores Em cidades cada vez mais caóticas, trabalhar em casa parece reconfortante – e quase um sonho de consumo. A verdade é que, pelo mundo, muitas pessoas já vivem essa realidade como algo possível e, para alegria das empresas, muito produtivo. A grande aliada dessa modalidade de trabalho é a tecnologia, que permite a transmissão de dados com eficiência. De acordo com Ana Manssour, vice-presidente da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), muitas empresas já trabalham com o sistema home office. “O que se verifica hoje, sobretudo nas multinacionais, é que há departamentos com mais afinidade para se trabalhar a distância. Geralmente, são as áreas cujo trabalho está restrito à elaboração e análise de informações que podem ser transmitidas pelo computador, como os setores de planejamento, finanças, jurídico e marketing. Para esses segmentos, o trabalho independe do espaço físico”, explica Ana Manssour. Todavia, ainda há muita relutância no mercado em aceitar esse novo conceito. A CLT não faz diferença entre o trabalho realizado dentro da empresa e aquele realizado no domicílio do empregado. Entretanto, com a falta de uma legislação específica para normatizar o tema, não é raro as corporações ocultarem informação a respeito da prática por temerem represálias do Ministério do Trabalho ou dos sindicatos profissionais – razão pela qual o teletrabalho é permitido apenas para os empregados com cargos de confiança ou de dedicação integral e exclusiva à empresa. De acordo com especialistas em recrutamento e seleção, o profissional que pretende adotar esse método de trabalho deve possuir um alto grau de comprometimento e disciplina para não se deixar levar pelos afazeres domésticos, nem se dispersar com a televisão da sala ao lado. Também é necessário investir num espaço adequado que garanta privacidade – se possível numa área afastada do centro de atividades da casa. Dicas importantes • As principais desvantagens do home office são o atendimento telefônico e o isolamento social. Deixar que pessoas da família ou a empregada doméstica atendam ao telefone pode passar a impressão de pouco profissionalismo. Uma maneira de solucionar esse problema é terceirizar as atividades de uma secretária, que irá anotar os recados ou encaminhar a ligação. • Se for preciso receber clientes, ou para driblar a falta de inspiração, ou simplesmente para combater o tédio, é possível alugar um espaço coletivo. São os chamados coworking: escritórios compartilhados que oferecem infraestrutura e serviços de um escritório e ainda propiciam o encontro de possíveis parceiros de trabalho. Para usufruir do ambiente de coworking é necessário contratar um plano que dá direito a um determinado número de horas por mês. O menor plano/programa é o de 12 horas, que podem ser divididas da forma que for mais conveniente. Neste caso, a sala de reunião é alugada à parte. Tomadas as devidas precauções, o home office é uma boa alternativa para o profissional obter ganhos de produtividade e benefícios irrefutáveis em sua qualidade de vida. As vantagens também são sentidas pelas empresas, que veem seus custos reduzidos, e pelo meio ambiente, que passa a sofrer menos com a emissão de poluentes por carros. Ou seja, uma escolha lucrativa para o indivíduo e a sociedade. Serviço: Pto de Contato Rua Fradique Coutinho, 137 (Pinheiros) • Fone: (11) 3063-2049 Site: http://ptodecontato.com.br Homepage Facilidade na pesquisa de doutrina, jurisprudência e legislação Agilidade é a palavra-chave para quem pretende se manter no mercado de trabalho. É por isso que a Editora Revista dos Tribunais desenvolveu um moderno sistema de pesquisa que reúne em uma única plataforma todo o conteúdo de doutrina e jurisprudência publicado nas Revistas Especializadas a partir de 1994, e na Revista RT, de 1986 em diante, além de uma extensa base de dados de legislação federal, nos mesmos moldes da linha dos RT Códigos. O Revistas RT on line permite que estudantes e profissionais do Direito possam acessar mais de 15 mil artigos doutrinários, cerca de 53 mil acórdãos e aproximadamente 24 mil diplomas legais divididos em Legislação Superior (Constituição Federal, leis, decretos etc.) e Inferior (portarias, resoluções, instruções normativas, entre outros), de maneira rápida, prática e precisa. “A busca é excepcionalmente rápida e pode ser realizada simultaneamente no conteúdo de doutrina, legislação e jurisprudência ou em cada especialidade”, explica a coordenadora do Revistas on line, Renata Mello. É possível, por exemplo, fazer uma pesquisa combinada de doutrina e jurisprudência; legislação e doutrina; súmulas e doutrina etc. “Os resultados da busca são apresentados de acordo com critérios de relevância jurídica, especialmente desenhados por nossos técnicos e equipe editorial, de maneira que os consulentes encontrem a informação de que necessitam logo entre os primeiros documentos listados.” 18 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 Além disso, o sistema de busca é facilitado. Na forma Simples, basta digitar a palavra ou o verbete, nome de autor ou assunto. Já a forma Avançada requer informações mais precisas, como título, autor, revista, órgãos emissores, entre outros dados. Em ambos os casos, o resultado da busca aparecerá de acordo com as informações imputadas, por ordem de relevância jurídica, que também usa a cronologia (da mais recente para a mais antiga) como peso. Também é possível refinar ainda mais a pesquisa, a partir do termo recorrente, da data ou por palavras. Outro diferencial do Revistas RT on line é que a legislação (especialmente selecionada para este produto) é atualizada diariamente. “Isso garante a inclusão de novas normas e também das alterações ocorridas e publicadas no Diário Oficial da União em até sete dias”, diz Mello. Mais do que possibilitar a consulta por meio de links rápidos no próprio documento acessado, o Revistas RT on line permite “copiar e colar” o material no processador de texto e imprimir todo o conteúdo, facilitando o trabalho do consulente. “Com o sistema de assinatura é possível que o usuário acesse o conteúdo independentemente do local em que esteja, dispensando a utilização de outras tecnologias de armazenamento de dados, como CDs graváveis e pen drives, e evitando, por exemplo, a transmissão de vírus entre computadores”, diz Renata Mello. Serviço: Revistas RT online Telefone: (11) 3613-8454 • E-mail: [email protected] www.rt.com.br IBDC completa 30 anos Promover a pesquisa e desenvolver o estudo do Direito Constitucional no Brasil. Foi com esse objetivo que, em fevereiro de 1979, um grupo de juristas renomados, entre eles Paulo Bonavides, Paulo Lôpo Saraiva, Celso Bastos, Michel Temer, Aricê Amaral Santos, Antonio Carlos Mendes, Luciano Amaral Junior, Cleômenes Baptista, Geraldo Ataliba, Péricles Prade e Francisco Antonio Cavalcanti, criou o Instituto Brasileiro de Direito Constitucional – IBDC. Na época, o País ainda atravessava as turbulências do regime militar, embora o então presidente, Ernesto Geisel, estivesse iniciando um lento processo de transição rumo à democracia. Alguns militares, porém, não contentes com os caminhos do governo, promoviam ataques clandestinos à esquerda. Na esfera financeira, era o fim do milagre econômico, e a população estava insatisfeita com a situação do País. “O IBDC nasceu num momento histórico decisivo, em que estávamos lutando pela aurora da redemocratização do País”, explica o jurista, professor de Direito Constitucional, catedrático emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, Paulo Bonavides. “A entidade nasceu por idealismo dos constitucionalistas brasileiros que nunca se conformaram com o regime de exceção que era contrário e desrespeitoso aos direitos fundamentais da liberdade e da democracia.” De acordo com Bonavides, o IBDC enfrentou diversos desafios, mas nenhum como o que motivou a sua abertura, quando ainda havia forte repressão no País. “Lembrome de que estávamos reunidos, inclusive com a solidariedade política de Ulisses Guimarães e Mário Covas para fundar a instituição, quando o então governador de São Paulo, Paulo Maluf, cercou o prédio onde nos encontrávamos. O IBDC foi considerado uma afronta ao regime ditatorial”, recorda. Recomendo A presidente da instituição também ressalta o prestígio das publicações editadas ao longo desses anos, como a Revista de Direito Constitucional e Internacional, publicada pela RT, e as obras dos professores associados ao IBDC. “Esses estudos, da melhor qualidade científica, são conquistas memoráveis, cuja influência nunca poderá ser quantificada”, afirma. Para os próximos anos, a expectativa é que o IBDC continue com o trabalho promovido até agora, uma vez que conta com o empenho dos diretores – que pretendem manter o instituto como exemplo ao País e às entidades congêneres. “Para tanto, retomo as palavras do jurista Sampaio Doria, no seu livro Comentários à Constituição de 1946, no qual ele diz que a educação é o problema básico da democracia”, finaliza Garcia. Juristas renomados recomendam obras da RT RIZZATTO NUNES Luiz Flávio Gomes Desembargador do TJSP. Ex-coordenador da área de Filosofia do Direito do Programa de Pós-graduação em Direito da PUC-SP. Livre-docente em Direito do Consumidor pela PUC-SP. Coordenador do Programa de Mestrado em Direito da Unimes/Santos. Doutor em Direito Penal pela Universidade Complutense de Madri – UCM. Mestre em Direito Penal pela USP. Professor de Direito Penal e Processo Penal em vários cursos de pós-graduação no Brasil e no exterior, coordenador-geral dos cursos de pós-graduação, fundador e presidente da Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes – Rede LFG. Professor Doutor de Direito Penal na Universidade Anhanguera. A Maria Stella Gregori é daquelas juristas completas que conseguem de fato fazer aplicar o Direito correta e concretamente, essa esperança de todos nós. Ela é um ser humano que sabe dar valor às coisas importantes, como a família, a amizade, o trabalho, no qual se destaca sua vocação para lutar pelo Direito e para ensinar. O presente livro, que tem origem em parte na dissertação de mestrado defendida pela Maria Stella na PUC-SP e de cuja banca de avaliação tive a honra de participar, certamente será utilizado como fonte por todos os operadores do Direito. É um serís simo trabalho, com reflexões apuradas e conclusões adequadas e que apresenta os fundamentos dos principais direitos e garantias conferidos aos consumidores, usuários de planos de saúde privados no País. Com isso, posso afirmar, com certeza, que a presente obra terá acolhida de primeira por todos os que militam na área jurídica. www.rt.com.br Passados 30 anos, o IBDC é reconhecido como uma entidade que investe no desenvolvimento dos estudos do Direito Constitucional, a partir de publicações, conferências e palestras. “Também há que se ressaltar a importância dos 30 anos de realização do Congresso Brasileiro de Direito Constitucional, uma das principais conquistas do IBDC, por fomentar o debate e estimular a disseminação de ideias e propostas entre profissionais de todo o Brasil”, reforça a atual presidente do IBDC, Maria Garcia. “Esse também tem sido o nosso principal desafio, pois promover o Congresso num País em que o conhecimento da Constituição sofre embates permanentes devido ao analfabetismo político imperante na sociedade brasileira não é tarefa das mais fáceis. Isso comprova a importância da atuação educacional do IBDC. Tal situação somente será superada pela manutenção de entidades tais como o instituto, empenhadas na luta pela educação, em todos os seus níveis e abrangências.” Sem dúvida, uma coletânea abrangente das principais questões aplicadas pelo CESPE nos exames da OAB dos últimos anos. São vários os seus diferenciais, dos quais destaco a organização: a obra fora organizada de forma a facilitar o estudo. A apresentação do gabarito oficial e sua justificativa legal também possibilitam ao leitor identificar por que determinada assertiva foi considerada correta ou incorreta, o que é de suma importância no processo de preparação. Por fim, mas de igual ou maior importância, os comentários trazidos por professores especialistas na preparação para o Exame da Ordem, o que ajuda o leitor na efetiva compreensão do tema tratado. A meu ver, a concretização do conceito learning by doing, ou seja, “aprenda fazendo”. Ora, a melhor maneira de aprender a fazer algo é fazendo. Em outras palavras, a melhor forma de se preparar para uma prova é com treinamento diário, e isso é propiciado com maestria pela obra Questões comentadas dos exames da OAB. ISBN 978-85-203-3646-5 ISBN 978-85-203-3648-9 PLANOS DE SAÚDE A ótica da proteção do consumidor 2.ª edição revista e atualizada Maria Stella Gregori Questões Comentadas do Exame da OAB Alternativa por Alternativa – 1.ª Fase 2.ª edição atualizada e reformulada com a inclusão de questões simuladas Alexandre Mazza, André Luiz Paes de Almeida, Darlan Barroso, Eduardo de Moraes Sabbag, Elisabete Teixeira Vido dos Santos, Erival da Silva Oliveira, Flávio Martins Alves Júnior, Guilherme Madeira Dezem, João Ricardo Brandão Aguirre, Juliana Francisca Lettière, Marco Antonio Araujo Junior, Renata Montans de Sá RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 19 Noites de Autógrafos na Livraria RT - SP Vitrine Nas noites de 25 de março, 29 de abril e de 27 de maio, a Livraria RT em São Paulo foi palco de concorridas sessões de autógrafos. Os eventos atraíram um grande número de estudantes e profissionais do Direito interessados em conhecer os últimos lançamentos da RT. Confira nas fotos os autores que estiveram presentes e suas respectivas obras. 25.03.10 Rodolfo de Camargo Mancuso (Divergência Jurisprudencial e Súmula Vinculante), Cristina Marinoni, Luiz Guilherme Marinoni (Código de Processo Civil, Teoria Geral do Processo, Processo de Conhecimento, Prova e Técnica Processual e Tutela dos Direitos), Odete Medauar (Direito Administrativo Moderno) e Arruda Alvim (Manual de Direito Processual Civil). Nas pontas: Nathaly Campitelli Roque e Álvaro de Azevedo Gonzaga, coordenadores da obra Vade Mecum Jurídico. Entre eles: Henrique Zelante, Paulo Roberto Bastos Pedro, Clarissa Marcondes Macéa, José Carlos Van Cleef de Almeida Santos, Affonso Celso Favoretto e Léo Vinicius Lima. Antonio Scarance Fernandes (Processo Penal Constitucional), João Batista Lopes (Ação Declaratória) e Luiz Antonio Scavone Junior (Manual de Arbitragem e Lei do Inquilinato). Gustavo Henrique Badaró (Correlação entre Acusação e Sentença), Luís Otávio Sequeira de Cerqueira e Luana Pedrosa de Figueiredo Cruz (Comentários à Nova Lei dos Juizados Especiais da Fazenda Pública). Mairan Gonçalves Maia Júnior (O Regime da Comunhão Parcial de Bens no Casamento e na União Estável), Tiago Asfor Rocha (Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança) e Rogério Sanches Cunha (Direito Penal – Parte Especial). Fabrício Bolzan e Cássia Hoshino (Modelos de Pareceres da Advocacia Pública) e Jorge Tadeo Goffi Flaquer Scartezzini (Suspensão de Segurança). 20 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Vitrine 29.04.10 Solange Teles da Silva, Claudia Lima Marques, Bibiana Graeff Chagas Pinto Fabre, Odete Medauar e Jacqueline Morand-Deviller (O Novo Direito Administrativo, Ambiental e Urbanístico). Phillip Gil França (O Controle da Administração Pública), Araken de Assis (Manual da Execução), Maria Stella Gregori (Planos de Saúde), José Leite Pereira Filho (coord. Coletânea de Legislação de Telecomunicações), Marcos Alberto Sant’Anna Bitelli (org. Coletânea de Legislação de Comunicação Social). 27.05.10 Bernardo Strobel Guimarães, Rodrigo Pagani, Vitor Rhein Schirato, Carlos Eduardo Faraco Braga, Odete Medauar, Carolina Caiado, Karlin Olbertz e Guilherme Ribas (Atuais Rumos do Processo Administrativo). Noite de autógrafos na Livraria RT Curitiba No dia 8 de abril foi a vez da Livraria RT em Curitiba receber um grande número de convidados para o coquetel de lançamento das recentes publicações da Editora Revista dos Tribunais. Abaixo, foto dos autores presentes. Gildo dos Santos (Locação e Despejo), Luiz Francisco Torquato Avolio (Provas Ilícitas) e Fábio Nusdeo (Curso de Economia). Guilherme José Purvim de Figueiredo (A Propriedade no Direito Ambiental), Paulo Affonso Leme Machado (O Novo Direito Administrativo, Ambiental e Urbanístico), Clarissa Ferreira Macedo D’Isep (Água Juridicamente Sustentável) e Patryck de Araújo Ayala (Dano Ambiental). www.rt.com.br Phillip Gil França (O Controle da Administração Pública), Luiz Regis Prado (Bem Jurídico Penal e Constituição, Curso de Direito Penal Brasileiro v.1, v.2 e v.3, O Novo Sistema Jurídico-Penal, Direito Penal do Ambiente e Direito Penal Econômico), René Ariel Dotti (Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica e Curso de Direito Penal), Luiz Guilherme Marinoni (Código de Processo Civil, Processo Cautelar, Processo de Conhecimento, Teoria Geral do Processo, Prova e Técnica Processual e Tutela dos Direitos) e Luiz Rodrigues Wambier (Liquidação da Sentença). RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 21 Vitrine Thomson Reuters incorpora Editora Revista dos Tribunais No dia 17 de maio, a Thomson Reuters assinou o contrato de incorporação da Editora Revista dos Tribunais aos seus negócios, iniciando uma mudança muito positiva para ambas as companhias, que, em conjunto, oferecerão acesso às mais precisas e completas informações online ao mercado jurídico brasileiro. A notícia da presença do grupo americano no País, que até então restringia-se à agência de notícias Reuters e ao fornecimento de informações para o mercado financeiro, ganhou destaque no noticiário da mídia nacional e internacional. Nesta entrevista concedida ao RT Informa, Gonzalo Lissarrague, Vice-Presidente Sênior da Thomson Reuters Legal na América Latina (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Brasil), indica os rumos da companhia. Gonzalo Lissarrague (Vice-Presidente Sênior), Antonio Belinelo (Diretor Presidente) e Carlos Henrique de Carvalho Filho (Conselheiro Consultivo). O que a incorporação da Editora Revista dos Tribunais representa para a Thomson Reuters? Estamos realmente entusiasmados com a união da prestigiosa Editora Revista dos Tribunais à nossa companhia. Esta incorporação fortalecerá e consolidará ainda mais nossa posição de liderança, incrementando o negócio com novas propostas e desenvolvimento. É um grande orgulho somar a trajetória de quase 100 anos de existência, o profundo conhecimento do mercado local e o valioso acervo editorial da Revista dos Tribunais ao nosso portfólio global de pesquisa, software e serviços jurídicos. Para a Thomson Reuters, isto representa uma oportunidade estratégica de assumir a liderança como provedor de informação avançada, software e serviços online do mercado de informação jurídico brasileiro Neste caminho, daremos continuidade à melhoria permanente de nossas publicações, somando novos desenvolvimentos de maneira progressiva, maximizando a inovação tecnológica e a experiência no desenvolvimento online da Thomson Reuters. Quais são as áreas de atuação da Thomson Reuters? transferência de conhecimentos e a integração da cultura de ambas as companhias em um marco de continuidade e modernização, para atingir as melhores práticas do negócio. A Thomson Reuters é o provedor mundial líder em informação inteligente para emCarlos Henrique de Carvalho Filho e D. Isilda presas e profissionais. Combinamos a expeAlves de Carvalho também permanecem na riência no mercado com a tecnologia para Editora, como membros destacados fornecer informação importante que do Conselho Consultivo da RT, cocontribua nas tomadas de decilaborando no desenvolvimento sões nos mercados: financeiPresença e na manutenção das relaro, jurídico, fiscal e contábil, ções externas da Editora. científico e de saúde, com global o respaldo da organização E para os clientes e au• funcionários: mais confiável de notícias tores? do mundo. A Thomson 14.901 Estamos comprometidos Reuters conta com escritópara que esta nova etapa • países: 28 rios em mais de 300 cidades, impacte de maneira positiva em 143 países, e tem mais de para os nossos clientes e autores. 50.000 empregados. A Revista Assumimos o compromisso de fidelidados Tribunais passará a fazer parte da de com a tradicional linha editorial, mandivisão Legal dentro da unidade Profissiotendo a qualidade e o prestígio de nossos nal, cuja missão é ajudar o sistema jurídico autores. É nossa meta que os clientes e a funcionar melhor, todos os dias, em todo autores tenham a mesma qualidade que o mundo. têm recebido nestes quase 100 anos de Como será esta primeira etapa para a existência, garantindo a busca de melhorias Revista dos Tribunais? em nosso desenvolvimento. A médio prazo, esperamos oferecer uma seleção ainda O Diretor Presidente da companhia continua maior de serviços, soluções e oportunidades rá sendo Antonio Belinelo, que trabalhará de alto valor agregado. muito próximo a mim, garantindo a mútua Ciclo de Palestras com Avelãs Nunes Entre os dias 5 e 26 de março foi realizado o Ciclo de Palestras com o Prof. Doutor António José Avelãs Nunes. O evento, que percorreu sete capitais brasileiras, marca o lançamento da obra Liber Amicorum – Homenagem ao Prof. Doutor António José Avelãs Nunes. Em São Paulo, a palestra com o tema “O Neoliberalismo e as Crises do Capitalismo” foi proferida no auditório da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP e contou com a presença de Doc Comparato, Avelãs Nunes (palestrante), Paula A. Forgioni, Eros Grau e Leonardo Sica (foto). 22 RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 www.rt.com.br Neil Andrews no Brasil O auditório do Centro Brasileiro Britânico – CBB abriu suas portas, no dia 25 de fevereiro, para o coquetel de lançamento da obra O Moderno Processo Civil. Na ocasião, o ilustre autor e professor da Universidade de Cambridge, Neil Andrews, e a orientadora e revisora da tradução, Teresa Arruda Alvim Wambier, compartilharam ideias com o público sobre o processo civil inglês da atualidade. Lançamento do Vade Mecum Jurídico A Editora Revista dos Tribunais e a Livraria Cultura realizaram, no dia 2 de março, o lançamento do Vade Mecum Jurídico. A obra concentra em um só volume a síntese de todas as matérias do Direito Constitucional, Civil, Empresarial, Processo Civil, Penal, Processo Penal, Trabalho, Processo do Trabalho, Administrativo, Tributário, Ética Profissional do Advogado, Consumidor, Direito da Criança e do Adolescente, Ambiental e Internacional Público. Em pé: Emerson Penha Malheiro, Guilherme Sacomano Nasser, Léo Vinicius Lima, Affonso Celso Favoretto, Guilherme Bassi de Melo, Clarissa Marcondes Macéa, Edson Knippel e Henrique Zelante. Agachados: José Carlos Van Cleef de Almeida Santos, Paulo Roberto Bastos Pedro e os coordenadores Nathaly Campitelli Roque e Alvaro de Azevedo Gonzaga. Happy hour & sessão de autógrafos A Editora Revista dos Tribunais e a ABPCP realizaram, no dia 23 de abril, um happy hour com sessão de autógrafos dos recentes lançamentos de Luiz Regis Prado. 21.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo A Editora Revista dos Tribunais estará presente na 21.ª Bienal do Livro de São Paulo, que acontece no período de 12 a 22 de agosto, no Anhembi. A mostra é um dos maiores eventos editoriais do País. Reúne cerca de 900 selos editoriais em uma área de 60 mil metros quadrados e espera atrair 800 mil visitantes. O estande da RT conta com 110 m² e uma completa infraestrutura para receber os visitantes. Nele, os leitores interessados têm acesso a todo o extenso catálogo de produtos da Editora, acompanham o lançamento de diversas obras e ainda aproveitam as condições comerciais especialmente preparadas para a ocasião. Agenda LANÇAMENTO COLETIVO DA EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS Livraria RT São Paulo, SP 24 de junho de 2010 Informações: (11) 3107-2433 II CBCJE – Congresso brasileiro de carreiras jurídicas de estado Centro de Convenções Brasília, DF 6 a 9 de julho de 2010 Informações: www.carreirasjuridicas.com.br VIII JORNADAS BRASILEIRAS DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PENAL Centro de Convenções Vitória, ES 21 a 25 de julho de 2010 Informações: www.direitoprocessual.org.br VI CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL ECONÔMICO E EUROPEU Auditório do TRF3 São Paulo, SP 29 de julho a 18 de setembro de 2010 Informações: www.ibccrim.org.br II congresso de direito de família do mercosul Porto Alegre, RS 5 e 6 de agosto de 2010 Informações: [email protected] I Congresso do patrimônio público e social do ministério público do estado de são paulo São Paulo, SP 18 a 21 de agosto de 2010 Informações: www.mp.sp.gov.br 16.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO IBCCRIM Hotel Tivoli Mofarrej São Paulo, SP 24 a 27 de agosto de 2010 Informações: www.ibccrim.org.br V CONGRESSO JURÍDICO DO NORTE PAULISTA FAFIBE Bebedouro, SP 30 de setembro a 1.º de outubro de 2010 Informações: www.fafibe.br Data: 12 a 22 de agosto de 2010 Horário: Das 10 às 22h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Stand: L 22 Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP www.rt.com.br RT Informa • Fevereiro/Maio 2010 23 OAB AS MELHORES OBRAS PARA SUA APROVAÇÃO 1.ª FASE Coleção Elementos do Direito