E elo - Revista Elo

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E elo - Revista Elo
www.revistaelo.com.br
elo
nº 54 | ano 11 | abril/maio/junho 2010 | uma revista do grupo sotreq
anos
da revista sobre equipamentos
de maior circulação no Brasil
n
Cedasa investe em usina para se prevenir
de eventual apagão
n
instituto social sotreq:
5 anos de projetos sociais
sumário
20
CONSTRUçãO Chamonix acompanha o
22
COPA DO MUNDO Obras de
24
CONSTRUçãO Empresas de médio
26
28
30
toda a produtividade de uma
caterpillar ao seu alcance.
The CAT Rental Store possui um grande estoque de
máquinas para locação, com modelos atuais
para as mais diversas necessidades.
Aqui, você encontra facilidade para alugar,
entrega rápida, completa orientação técnica e o
Suporte Sotreq, que evita máquinas ociosas
por problemas de manutenção.
Araçatuba: (18) 2102-7900 . Belém: (91) 3211-9500 . Contagem: (31) 3359-6136 . Cuiabá: (65) 2121-1400 . Goiânia: (62) 3265-6003
Manaus: (92) 3183-7600 . Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809 . Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 . São José do Rio Preto: (17) 2138-8500
São Paulo: (11) 3718-5005 . Serra: (27) 3398-1100 . Sumaré: (19) 3864-6438 . Uberlândia: (34) 3236-6300
6
ENERGIA Cedasa investe em
8
SOMOV A empresa de Santos
Mesquita usa empilhadeira para
otimizar o espaço de seu pátio
9
CONSTRUçãO 11º Batalhão de
32
usina contra eventual apagão
desenvolvimento de Juiz de Fora
infraestrutura já estão em andamento
em São Paulo, uma das sedes para 2014
e pequeno porte do Pará veem
oportunidade de crescimento com
o aquecimento do mercado na região
norte do país
GESTãO & EqUIPAMENTOS Estoque da
Sotreq contribui para a redução de ativos
dos clientes, que podem melhorar seus
negócios e maximizar a rentabilidade
SUPORTE AO PRODUTO Camargo
Corrêa renova pelo segundo ano seguido
contrato com o Programa SOS
CONSTRUçãO Pontual marca
presença em programa social e ambiental
na capital do Amazonas
CONSTRUçãO Criadas há 13 anos,
as empresas Pavidez e Britamil
apostam na prestação de serviços
34
MáqUINAS USADAS CNI desembolsa
36
CONSTRUçãO Governo do Estado
produção destinada à exportação, a
Guidoni amplia frota de equipamentos
e planeja crescer em 2010
38
CONSTRUçãO Detronic adquire mais
12
MINIATURAS Dois profissionais
40
MARITíMO A Locar moderniza frota
14
INSTITUCIONAL Clientes e parceiros
42
da Sotreq visitam o Centro de
Demonstração e Treinamento da
Cartepillar em Málaga
RENTAL Herah participa da expansão
do Polo Petroquímico de Mauá/SP
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MINERAçãO Sotreq prepara lançamen-
16
RESPONSABILIDADE SOCIAL
48
19
MDPOWER Kit de peças da Perkins
10
Engenharia e Construção de Araguari/
MG leva sargentos para treinamentos
na unidade da Sotreq de Sumaré/SP
CONSTRUçãO Com 75% de sua
se dedicam à paixão de colecionar
miniaturas de máquinas da Caterpillar
Instituto Social Sotreq comemora
cinco anos com projetos sociais que
beneficiam as comunidades
permite que a reforma dos motores
1006 seja mais rápida e rentável
50
mais de 8 milhões de reais em
equipamentos seminovos para os
mercados florestal e de construção civil
do Rio investe em máquinas para
reformar as vias rurais e beneficiar o
escoamento da produção agrícola
18 máquinas para atender à obra da
Companhia Siderúrgica de Tubarão
para atuar no mercado marítimo
to do caminhão 797F neste ano
AGRONEGóCIO Com plantações de
algodão, soja e milho, o Grupo Scheffer
é modelo no agrobusiness
BATE-BOLA COM O OPERADOR
Uma conversa com o operador
Wagner Silva, da Harsco Metals Ltda.,
revela o dia a dia da profissão
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece
suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins.
elo
ANO 11 - Nº 54 - ABRIL/MAIO/JUNHO 2010
www.revistaelo.com.br
Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo
Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos
usuários de equipamentos e de veículos de carga dos
segmentos de construção pesada e civil, mineração,
industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia,
movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos.
Gerência Geral
Paulo César Furtado Moura
Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado
Coordenação Geral
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Gerente de Marketing
[email protected]
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Analista de Comunicação
[email protected]
Jornalista Responsável
Roberto Muylaert (MTb 2.967)
Diretor Roberto Muylaert
Diretora Marília Muylaert
Publisher e Editor Roberto Muylaert
Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti
Redação André Cid, João Guimarães,
Maria da Penha D. B. de Moraes
Revisão João Hélio de Moraes
Colaboradores Berg Nogueira, Décio Costa,
Ernesto Klotzel, Flávio Viegas, Karina Di Nubila,
Magda Tebcharani, Mozart Magalhães,
Nathália Valadares, Pedro Scliar, Sergio Caldeira,
Rodrigo Cabral (Eko Comunicação), Thiago
Foresti (textos); Antonio Larghi, Antonio
Pinheiro, Roberto Rocha, Ivan Carneiro,
Priscilla Torres, Renato Vicentini (fotos)
Arte, Design e Publicidade
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Sperandio, Rodney Monti
Departamento Comercial
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Coordenadora
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Pré-impressão Retrato Falado
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Tiragem 28.000 exemplares
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CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa
e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
2010 abril/maio/junho n
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editorial
U
Uma década de
informação
Carl Alfred Orberg
Presidente do Grupo Sotreq
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ma década de credibilidade. Para circular
durante tanto tempo, são necessários atributos essenciais como compromisso com
a informação e participação efetiva dos clientes e
parceiros. Em sua 54ª edição, a Revista ELO comemora dez anos de vida e pode se orgulhar de possuir
qualidades que explicam o seu sucesso. A Revista
ELO é um importante veículo criado pela Sotreq
para promover seus clientes e parceiros, sempre
destacando em primeiro lugar o profissionalismo
e a competência de quem está contribuindo com o
desenvolvimento do Brasil.
Logo em seu primeiro número, em abril de 2000,
a ELO já demonstrava o firme propósito de ser uma
importante ferramenta no mercado editorial, destacando o trabalho das empresas parceiras Brasil
afora. Em pouco tempo, a revista foi reconhecida
como um veículo de comunicação imprescindível
nos meios onde é distribuída. Hoje, com 28 mil
exemplares, é a publicação sobre equipamentos
de maior circulação do país. Ao longo de dez anos,
as iniciativas, o empreendedorismo, o crescimento
dos clientes em seus campos de atuação e a importância dos equipamentos, novas tecnologias e
inovações foram retratados de forma abrangente e
confiável.
Apesar de sua imagem já consolidada no mercado, a ELO está sempre se renovando. Recentemente, ela passou por uma reforma no projeto
gráfico para se tornar ainda mais ágil e atraente.
As mudanças abriram caminho para o surgimento
de novas seções. Alguns exemplos são Entrevistas
de Mercado (com especialistas falando sobre perspectivas, história e investimentos) e Bate-Bola com
o Operador (para conhecer melhor a atuação desse
profissional tão importante no dia a dia das obras),
além das reportagens de caráter técnico, que en-
fatizam, entre outros aspectos, o aprimoramento
tecnológico por trás das empresas, das máquinas
e do mercado brasileiro cada vez mais em evolução.
Outra novidade é que agora a revista também pode ser lida na internet. É só acessar o site
www.revistaelo.com.br para conhecer todo o conteúdo da ELO, com reportagens exclusivas que
mantêm a transparência e o compromisso com a
informação. Com tudo isso, queremos que a ELO
se mantenha como uma referência para nossos leitores. Afinal, o público-alvo é a alma da revista, é o
que faz o nosso trabalho valer a pena. Sem ele, a
ELO não teria crescido tanto na sua primeira década de atuação.
Agora, a Revista ELO inicia a caminhada dos
próximos dez anos. E, para isso, contamos com você
sempre do nosso lado.
Boa leitura e até a próxima edição.
“ao longo de dez anos, as
iniciativas, o empreendedorismo,
o crescimento dos clientes em
seus campos de atuação e a
importância dos equipamentos,
novas tecnologias e inovações
foram retratados de forma
abrangente e confiável”
10 anos da
maior revista de
equipamentos
do Brasil.
A Revista Elo comemora seus
10 ANOS como referência para
os usuários de máquinas e
equipamentos pesados.
Um sucesso que foi construído
com a participação de
cada um de nossos clientes.
Agradecemos e contamos com todos
aqueles que contribuem diariamente
para o crescimento da revista.
elo
energia
usina própria
Para o presidente
da Cedasa, Edvaldo
Pascon, investir na
montagem de uma
usina com grupos
de geradores CAT
foi uma forma de
contornar uma possível
crise energética
Setor vive demanda de
energia crescente
Fabricante de piso das marcas Cedasa, Majopar e
Vista Bella, a empresa está sediada em Santa Gertru­
des, no interior de São Paulo, cidade que, ao lado
de Cordeirópolis e Rio Claro, compõe o maior polo
produtor de piso cerâmico do país. A região abriga
mais de 40 indústrias, que respondem por aproxima­
damente 70% da produção nacional e mais de 80%
da do Estado.
Atualmente, o setor vive um ciclo de investimen­
tos que elevará a produção paulista de 40 milhões
para 60 milhões de metros quadrados por mês nos
próximos 18 meses. Esse fato reforça a necessidade
de autossuficiência energética. “A região já se encon­
tra em colapso por conta da demanda de energia elé­
trica”, afirma Edvaldo José Pascon. “Com o aumento
de capacidade previsto pelas empresas, certamente
não haverá energia para todos.”
Cedasa
A
investe
em usina
contra eventual
apagão
investimento em energia aumenta
competitividade e garante crescimento da
produção de revestimentos cerâmicos
6
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elo
lguns setores da economia brasileira estão
tratando com empenho de suas reservas energéticas. O proprietário da Cedasa Indústria e
Comércio de Pisos Ltda., Edvaldo José Pascon, é um dos
empresários que não descartam a possibilidade de um
apagão no futuro. “Não tem havido grandes investimentos em linhas de transmissão e usinas hidrelétricas”,
afirma. “Será preciso fazer um racionamento de 30%.
Imagine ter de economizar 30% na nossa produção.”
Pascon tem planos de ampliar a fábrica da Cedasa,
na cidade de Santa Gertrudes/SP. Consequentemente,
isso acarretará maior uso de energia elétrica. Antes
que o possível apagão ameace escurecer suas linhas de
produção, ele já se preparou com a instalação de uma
usina própria.
Com a participação da Unidade de Negócios de Energia da Sotreq, a Cedasa investiu 8 milhões de reais na
construção de uma usina com quatro grupos geradores
Caterpillar modelo 3516B, que produzem 2,5 mil kVA
cada. Um quinto grupo, já encomendado, deverá chegar
até novembro, quando então a fábrica terá à disposição
um total de 12,5 mil kVA, suficientes para abastecer uma
cidade com 12 mil habitantes.
“O projeto estabelece tensão média em torno de 13,8
mil volts em sistema de transferência fechada em rampa
nos horários de ponta”, revela o engenheiro Roberto
Gomes dos Reis, consultor de vendas da Sotreq. Explicando de maneira simplificada: a carga elétrica enviada
pela concessionária nos períodos de maior demanda – e,
portanto, mais cara – retorna à sua origem à medida que
os motores próprios da Cedasa assumem a produção de
energia em paralelo.
Se não bastassem a autonomia e a garantia de energia para manter a produção, a economia proporcionada
fará com que a fábrica tenha o retorno do investimento
em pouco tempo, em um prazo estimado de 45 meses. A
Cedasa estima que a usina reduzirá o custo da conta de
luz entre 150 e 200 mil reais por mês. “Com certeza, teremos reflexo direto na competitividade de nosso produto,
pois o custo da energia por metro quadrado caiu em 8
centavos e deve ficar ainda mais barato”, comemora
Adriana Marcucci, assessora da Diretoria da Cedasa.
Por enquanto, a usina da fabricante de pisos cerâmicos alimenta no horário de ponta, entre 17h30 e 20h30,
cinco linhas de produção, de onde saem 3 milhões de
metros quadrados por mês em regime de três turnos. O
projeto de instalação dos grupos geradores foi dimensionado também para suportar o crescimento planejado
a economia na conta de luz
poderá se refletir diretamente
na produção, deixando
mais barato o preço do metro
quadrado do piso cerâmico
pela empresa, com produção de 4,6 milhões de metros
quadrados mensais. Para isso, serão introduzidas mais
três linhas, que trabalharão 24 horas por dia. “A usina
se tornou uma vitrine na região”, conta Tânia Marino,
diretora administrativa da Cedasa. “Muitos concorrentes vêm nos visitar, interessados no projeto.”
A operação que aumentará a capacidade da Cedasa
conta com suporte da Sotreq, que providenciou, em regime de locação, dois grupos geradores modelo 3412 de
1.000 kVA cada. As máquinas terão papel fundamental
para não interromper a produção durante a instalação
das futuras linhas.
Além da Sotreq, que fornece os grupos geradores e
se incumbe da assistência técnica, o sucesso do projeto
também se deve à participação da Minimiza e da Matel.
A primeira se encarregou da consultoria técnica, dimensionamento e viabilização; a segunda, da construção e
instalação da unidade geradora. “A Sotreq enxerga o
segmento de energia com muita atenção e não abre
mão de parceiros de reconhecida competência, a fim de
agregar mais valor”, destaca Roberto dos Reis. n
Cedasa: (19) 3543-8700
www.grupocedasa.com.br
2010 abril/maio/junho n
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SOMOV
Mesquita
inova na
gestão de
pátio de
semirreboques
explica o gerente executivo de Operações, Cláudio Nei
Santos. “Para obtermos agilidade na movimentação
interna dos semirreboques, procurávamos uma alternativa eficiente para operações.”
Cláudio visitou uma série de empresas similares,
participou de feiras internacionais e vislumbrou uma
solução. “Alguns pátios que não dispunham de cavalomecânico improvisavam um pequeno trator agrícola
sobre pneus”, afirma. Cláudio se lembrou de imediato
das duas empilhadeiras de 7 toneladas com mais de 20
anos de uso que faziam serviços variados no Terminal
Mesquita. Surgiu, então, a ideia de adquirir uma empilhadeira para guardar os equipamentos sobrepostos,
otimizando o espaço do pátio da Mesquita Locações.
Ela recorreu à Somov por oferecer a marca Hyster, que
era conhecida e respeitada pela empresa. Em janeiro
passado, a Hyster lançou o modelo H190FT Fortis, uma
máquina compacta e ágil, ideal para a aplicação pretendida pela Mesquita Locações.
“Com recursos de movimentação vertical, combinados com o poder de tração, a empilhadeira simplifica o
trabalho do operador, que não precisa deixar a cabine
para o engate dos semirreboques, como aconteceria
com um cavalo-mecânico ou trator convencionais”,
explica Cláudio. Há outras vantagens: a empilhadeira
pode ser operada de frente para o semirreboque, e não
de ré, uma manobra mais lenta e difícil.
Normalmente, a maior parte da frota está no campo
e só cerca de 30% a 35% ficam no terminal. “Mesmo
assim, nenhum locador está totalmente imune a alguns
períodos em que a quantidade de equipamentos estacionados supera o espaço disponível. O melhor a fazer é
empilhar até três equipamentos, com uma economia de
espaço que impressiona”, revela Cláudio. n
Grupo Mesquita: (13) 3023-6161
www.mlnet.com.br
E
Para otimizar o espaço
de seu pátio, a empresa
de Santos usa empilhadeira
D
esde 1974, o setor de locação de semirreboques
é um dos múltiplos negócios do Grupo Mesquita,
considerado uma referência nas atividades de
logística no Estado de São Paulo, em especial na área
do Porto de Santos. A Mesquita Locações Ltda. é uma
organização totalmente voltada à locação dos mais
variados modelos de semirreboques para suportar as
necessidades específicas de cerca de 200 clientes. Internamente, ela trabalha com o slogan de “soluções em
movimento”, buscando atender e encantar os clientes
com soluções adequadas às suas operações.
“Hoje, contamos com mais de 600 equipamentos,
entre porta-contêineres de 20 e 40 pés de dois ou três
eixos, modelos convencionais ou rebaixados, para carga seca, furgões, lonados e pranchas. É a maior frota
nacional e, provavelmente, da América Latina, voltada
8
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elo
espaço de sobra
A H190FT levanta
um semirreboque
durante operação.
À esquerda,
Paulo Zymberg e
Cláudio Nei Santos
ao lado da máquina:
empilhadeira
gerou agilidade nas
manobras e muita
economia de espaço
para atendimento ao setor logístico, por meio de locação de equipamentos”, revela o diretor da Mesquita
Locações, Paulo Zymberg.
A locação de equipamentos é, acima de tudo, pontual. Ou seja, o vínculo do cliente com a Mesquita pode
durar algumas horas ou os 365 dias do ano. Dessa
forma, é fácil imaginar o volume de movimentação
dos equipamentos que saem atrelados aos cavalosmecânicos dos clientes e aqueles que são devolvidos
após o cumprimento do contrato de locação. Na Mesquita, o retorno de um semirreboque não significa que
ele está pronto para servir a um novo cliente. “Todo
equipamento devolvido passa por uma inspeção
completa, com lavagem, revisão elétrica e mecânica,
calibragem dos pneus e lubrificação ou uma intervenção de manutenção periódica, antes de voltar à ativa”,
Exército faz
curso na Sotreq
Sargentos responsáveis por obras de infraestrutura
realizaram imersão na unidade de Sumaré/SP
m maio passado, o 11º Batalhão de Engenharia
de Construção de Araguari/MG organizou uma
imersão de sargentos de todo o país na filial Sotreq
de Sumaré/SP. Os militares fazem parte de uma escola
interna do Exército brasileiro para a formação de gestores
de batalhões de engenharia, que também atuam em obras
de infraestrutura com investimentos do governo federal,
como duplicação e pavimentação de estradas.
Os sargentos que participaram do curso serão os responsáveis pela gestão dos canteiros dessas obras em
seus batalhões. O objetivo da imersão foi aproximar os
alunos do mercado de equipamentos para construção
civil. Na visita, os sargentos assistiram a uma palestra
sobre o mercado de equipamentos e máquinas, além de
uma apresentação institucional da Sotreq contendo o volume de vendas e o perfil da empresa. Também fez parte
da programação uma aula com explicações detalhadas
sobre o controle de contaminação em equipamentos e a
tecnologia MaqLink – monitoramento via satélite.
Por último, eles visitaram a oficina da filial, que conta
com a Certificação 5 Estrelas de Controle de Contaminação da Caterpillar. Eles conheceram setores como o de
transmissão, motor e pintura. O 11º Batalhão é atendido
pela filial Sotreq de Uberlândia/MG, que fornece peças,
equipamentos e serviços para os militares. n
2010 abril/maio/junho n
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construção
crescimento
A escavadeira 323D,
da Guidoni, é uma
das novas atrações da
pedreira de Colatina.
Segundo os irmãos
José Antônio e José
Geraldo, a expectativa
da empresa é crescer
25% em 2010
rado. “Desde que começamos a utilizar os equipamen­
tos Caterpillar, tivemos respostas mais significativas na
produção. A recente aquisição reforça uma parceria que
tem dado certo”, afirma José Antônio Guidoni. Para ele,
a presença de uma equipe técnica da Sotreq próxima à
empresa foi uma das questões que fizeram a Guidoni
compor sua frota com cerca de 90% de máquinas Cater­
pillar. “É um privilégio ver o desenvolvimento da Guidoni.
Durante esses anos de parceria, percebemos que a em­
presa tem foco e sabe empreender”, afirma o consultor
de suporte ao produto da Sotreq­Serra, Welligton Sodré.
Guidoni lidera
ranking de
exportações
de granito
com 75% da produção destinada à
exportação, a mineradora reforça sua frota de
equipamentos e planeja crescer em 2010
10
n
elo
C
om 15 anos no mercado, a Mineração Guidoni
Ltda. é a maior exportadora de granito do Bra­
sil. Localizada na cidade de São Domingos do
Norte/ES, a empresa tem um projeto ambicioso em
2010: crescer 25%. Dirigida pelos irmãos José Geraldo
e José Antônio Guidoni, responsáveis pelas áreas ope­
racional e comercial, respectivamente, a mineradora de­
tém várias licenças para extração no interior capixaba e
segue no caminho firme para atingir esse objetivo.
Para dar conta desse trabalho, ela vem reforçando
sua frota, que hoje soma 38 equipamentos Caterpillar.
No final de 2009, a Guidoni adquiriu mais sete esca­
vadeiras 323D, com Plano de Manutenção Preventiva
(PMP), todas enviadas para as pedreiras do norte do
Estado. Uma delas está na pedreira do distrito de Paul
de Graça Aranha, na cidade de Colatina. A máquina
multiuso opera com acessórios como martelo, ripper e
concha.
Eduardo Marianelli, proprietário da Mineração
Marianelli, sócia da Guidoni, acompanha de perto o
trabalho da máquina. “Com o sistema de engate rá­
pido, substituímos as peças com facilidade. Além de
movimentar os blocos no pátio de extração, a 323D de­
sagrega o feldspato, uma família de minerais presente
nas rochas”, diz Marianelli. O empresário destaca que
o feldspato é vendido para uma fábrica de porcelanato,
pois é matéria­prima para a produção de revestimentos.
Mas não é só em Colatina que o ritmo está acele­
MerCado internaCional
Consolidar­se no mercado internacional é uma das
prioridades da Guidoni. Nada menos que 75% da sua
produção é exportada. A maior parte dos clientes está
na Ásia, em países como China, Coreia do Norte, Cin­
gapura, Japão e Vietnã. Mas a linha de produtos da
empresa também atrai os compradores de Estados Uni­
dos, Canadá e Turquia. Segundo José Antônio, só para
a Turquia a comercialização anual é de cerca de 9 mil
metros quadrados de granito. O portfólio de produtos da
empresa tem 24 tipos de pedra, e o giallo ornamental é
seu carro­chefe.
“Pesquisamos muito o mercado internacional. Anual­
mente, marcamos presença nas feiras do setor em vários
países, para entender melhor quais os tipos de granito
que cada país consome”, revela José Antônio. “Na Ásia,
percebemos que nosso produto bruto teria excelente
aceitação, uma vez que muitos países têm grande oferta
de mão de obra para esse mercado.”
O diretor da área comercial conta que a Guidoni tem
preocupação constante com a gestão do negócio. “Mui­
tas empresas entram e saem de um ranking de produção
com a mesma rapidez. Mais do que ter tradição, é preciso
estar preparado para gerir. Temos produtos que agradam
a diversos compradores. Com isso, sentimos menos os
impactos da crise econômica do ano passado”, afirma.
Com mais de 500 funcionários, a Mineração Gui­
doni ocupa uma área de quase 100 mil metros quadra­
dos. Com três galpões dedicados ao armazenamento
e acabamento das placas de granito, ela também se
preocupa com a redução de impactos ambientais. O
reaproveitamento dos resíduos no pátio da fábrica é um
exemplo da visão sustentável da empresa. Por meio do
processo de decantação, uma pequena estação reúne o
que restou do polimento das placas, que é separado da
água. O material obtido no fim do processo é uma espé­
cie de lama, aproveitada por uma fábrica de telhas.
A empresa investe, ainda, em grupos geradores. Nos
horários de pico, dois grupos geradores CAT (de 500 e
de 1.000 KVA) mantêm 40% da área industrial da mine­
radora em funcionamento. Outro gerador de 1.000 KVA
já está na empresa e deve ser instalado nos próximos
meses. Com os três geradores, a expectativa é que 70%
dos equipamentos trabalhem sem depender da conces­
sionária de energia elétrica. A Guidoni possui mais cinco
grupos geradores de 150 KVA usados na jazidas, além
de dois grupos geradores de 150 KVA e 12 equipamen­
tos CAT em sociedade com a Monte D’Ouro Mineração,
Mineração São José e Mineração Marianelli. n
Mineração Guidoni Ltda.: (27) 3742-0100
www.guidoni.com.br
2010 abril/maio/junho n
11
elo
miniaturas
seu acervo para recriar a realidade. “Em dois anos, pretendo construir um diorama completo para reconstituir o
trabalho das máquinas”, diz. Para isso, quer aproveitar a
experiência adquirida nos tempos da empresa de terraplenagem para reproduzir esse tipo de obra.
A paixão de
colecionar
miniaturas
sem esconder a admiração pela Caterpillar,
um empresário e um engenheiro mantêm
grandes acervos de réplicas da marca
12
n
elo
O
s equipamentos Caterpillar estão presentes nas
obras de infraestrutura em todo o Brasil, ajudando no desenvolvimento do país. Mas algumas
pessoas possuem frotas particulares e guardam as máquinas CAT como verdadeiras preciosidades. Não descuidam delas por nada graças a um hobby todo especial.
São os colecionadores de miniaturas que se dedicam
também à apaixonante tarefa de cuidar de suas pequenas máquinas.
O diretor da Terram Engenharia de Infraestrutura
Ltda., José Roberto Briguenti, é um aficionado que se
dedica à sua coleção com esmero. Ele tem 650 miniaturas, 90% delas na escala 1:50. Na sede da sua empresa,
na capital paulista, fez questão de reservar uma sala
para expor o acervo em várias prateleiras. Mas há réplicas espalhadas no parapeito das janelas e sobre as
mesas. Uma paixão sem limites.
Briguenti começou a coleção há quatro anos. Em todas as suas viagens, trazia na bagagem ao menos uma
miniatura Caterpillar. A frota cresceu. “Sempre via os
modelos CAT nas obras e percebi que seria divertido
tê-las em miniatura”, afirma. “No início, tinha cem miniaturas de máquinas antigas.” Rapidamente Briguenti
tomou gosto pelo passatempo e multiplicou seu acervo.
“Em apenas dois anos, comprei todos os modelos que
me interessavam. Minha coleção só não é maior porque
o espaço ficou pequeno.”
Aumentar a coleção a ponto de enfrentar as limitações de espaço também é uma preocupação do engenheiro civil Lúcio Murilo Fregonese Barros, de Campo
Grande/MS. Ele começou o hobby em 2001, quando era
estagiário em uma empresa de terraplenagem que fazia
a barragem de uma usina hidrelétrica. A agilidade dos
equipamentos Caterpillar logo despertou a admiração
pela marca. “Foi a primeira vez que tive contato com as
máquinas, tanto operando como buscando informações
sobre a parte mecânica. A partir disso, fiz minha primeira compra na Sotreq: cinco modelos CAT na escala
1:50”, relembra.
A curiosidade se transformou em paixão. “Ao menos uma vez por mês, compro uma peça. Busco modelos
de colecionadores na internet e em países da Europa”,
ressalta. Lúcio possui 232 réplicas de máquinas e caminhões fora de estrada, sendo que 80% são da Caterpillar. “Sou um apaixonado pelas miniaturas”, explica
ele, que também é cliente das máquinas CAT.
O desempenho dos equipamentos na vida real chamou tanto a atencão de Lúcio que agora ele quer usar
ATRAÇÃO PARA OS VISITANTES
Já o empresário Briguenti conta que seu acervo virou
uma atração nas dependências da Terram. Orgulhoso
de seu hobby, ele faz questão de mostrar aos clientes a
sala repleta de miniaturas. Com o tempo, o empresário
percebeu que as pequenas máquinas ganharam uma importância ainda maior no seu dia a dia: “Elas chegam a
fazer parte das relações do meu trabalho”, revela. “Os
visitantes se surpreendem porque não é fácil ver uma
coleção tão completa assim.”
As retroescavadeiras, rolos compactadores, tratores
de esteiras, escavadeiras, carregadeiras e motoniveladoras tratados com o máximo de cuidado também são
motivo de orgulho para Lúcio. O engenheiro civil conta
que o mercado das miniaturas de máquinas e caminhões está em alta, e que muitos exemplares podem
custar mais de 1.000 reais.
Lúcio e Briguenti não conseguem eleger uma miniatura preferida em suas coleções. Para ambos, o hobby
não se limita a juntar a maior quantidade de peças possível. Eles fazem intercâmbio com outros colecionadores. Pela internet, trocam informações e até miniaturas.
“É uma forma de estar a par das novidades”, explica Briguenti. Não passa pela cabeça deles estabelecer uma
meta para encerrar a coleção. Ao contrário: a ideia é
aumentar cada vez mais a frota pessoal. “Vou continuar
comprando, porque miniaturas novas são lançadas com
frequência”, afirma Lúcio. A julgar pela intenção, seu
diorama reproduzirá com perfeição um legítimo canteiro
de obras. n
paIXão
Parece brincadeira
de criança, mas não
é. Ao contrário: o
engenheiro civil
Lúcio Murilo (à
esquerda) leva tão
a sério sua coleção de
miniaturas de
máquinas CAT que
pretende fazer um
diorama completo
para reconstituir
o trabalho de
terraplenagem.
Já a coleção do
diretor da Terram, José
Roberto Briguenti
(acima), é uma atração
para os clientes
2010 abril/maio/junho n
13
elo
institucionAl
uma só vez, o cliente pôde ver um leque maior de má­
quinas”, diz. “Muitos ainda não conheciam determina­
dos modelos e saíram do local já considerando a compra
de equipamentos como o caminhão 770, por exemplo.”
O consultor de vendas especializadas da Sotreq
Raimundo Milhomem Bandeira lembra que o sistema
Accugrade, tecnologia computadorizada via laser, sôni­
co ou GPS para corte e nivelamento do solo, chamou
atenção: “Como certas tecnologias chegam antes no
exterior, os empresários tiveram uma noção de como
se desenvolveram lá fora antes de aplicá­las por aqui”.
O gerente­geral regional Norte, Ribamar Nóbrega,
acrescenta: “Os clientes puderam conhecer a estrutura
do Centro de Demonstração Caterpillar na Europa e as
mais avançadas tecnologias incorporadas nos nossos
equipamentos, fundamentais para aumentar a produ­
tividade e que já estão disponíveis no Brasil”.
Parte do grupo esteve na Cantera Caliza Camporeal,
em Camporeal, uma pedreira de calcário com capacida­
de instalada de 4 milhões de toneladas/ano. Sua frota
CAT tem dois caminhões 775D, um 773D, uma esca­
vadeira 385C, uma carregadeira 988G e uma 992H. "Os
clientes puderam trocar experiências e ver como é a ope­
ração de uma pedreira europeia”, diz Chrystian Garcia. n
Empresas
visitam
Caterpillar
em Málaga
A convite da sotreq, executivos assistem
a demonstração de equipamentos
no centro de Demonstração e
treinamento na cidade espanhola
14
n
elo
exibição ao vivo
Os empresários
brasileiros assistiram
à demonstração de
várias máquinas
CAT em Málaga.
Na noite anterior,
eles participaram de
um jantar oferecido
pela empresa
Um time de primeira
As máquinas Caterpillar que foram demonstradas
aos empresários:
Caminhões fora de estrada
Escavadeira hidráulica
Trator de esteiras
Carregadeiras de rodas
Escrêiper
Motoniveladora
Escavadeira de pneus
Carregadeira de esteiras
Escavadeiras hidráulicas
Minicarregadeira de esteiras
Manipuladores telescópicos
770, 772 e 740
365
D7E
988H, 992 e 990
627G
14M
M318D
963D
319D e 308D
272C
U
m grupo de 150 pessoas viajou para a Espanha,
em abril passado, para uma missão especial: vi­
sitar o Centro de Demonstração e Treinamento
da Caterpillar, em Málaga. Donos de empresas parceiras
e executivos responsáveis pela aquisição das máquinas
CAT presenciaram a demonstração dos equipamentos
mais atuais da marca para seus segmentos de atuação.
“O intercâmbio serviu para o cliente conhecer novos
equipamentos ainda não vistos no Brasil e trocar expe­
riências com empresas do mesmo setor”, diz o gerente
da filial da Sotreq do Rio de Janeiro, Chrystian Garcia.
“Criamos um ambiente propício para a realização de
negócios com foco em relacionamento”, acrescenta o
gerente­geral regional São Paulo, Ricardo Fonseca.
Na véspera da visita, o grupo foi recebido em um
jantar oferecido pela Caterpillar. Na manhã seguinte, os
clientes estavam a postos para conhecer as instalações
da empresa, onde puderam interagir durante o evento.
“Ao final da apresentação, eles responderam a uma per­
gunta, por meio de uma tela, sobre o grau de satisfação
a respeito do desempenho do equipamento”, diz Chrys­
tian Garcia. A média de satisfação foi excelente.
Segundo o gerente regional Paulo Chaves, a apre­
sentação simulou a aplicação dos equipamentos. “De
Ganhe 10% de desconto sobre todos os produtos do site.
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2010 abril/maio/junho n
39
elo
reSpOnSabIlIdade SOcIal
em todo o país
À esquerda, a Escola
de Formação de
Operadores, com aulas
do instrutor Cláudio
Santos. Segundo o
presidente do Isso,
Carl Orberg (abaixo),
o Instituto tem
compromisso com a
sociedade brasileira.
Para a analista em
responsabilidade
social, Rosa
Cristina Pinto, a meta
é estender as ações
para várias regiões
do Brasil
ISSO comemora E
cinco anos
com projetos
sociais que
beneficiam as
comunidades
O Instituto Social Sotreq
consolida atividades de ação social
e planeja expandir seus projetos
16
n
elo
m 2010, o Instituto Social Sotreq (ISSO) comemora
cinco anos de atividades. Antes da criação do Instituto, porém, a Sotreq já desenvolvia ações sociais pontuais nas comunidades localizadas em regiões
próximas às filiais. Com o passar dos anos, essas iniciativas foram ganhando força e amadureceu dentro do
grupo a ideia de se criar uma entidade voltada para o
terceiro setor. Em 9 de junho de 2005, surgia o ISSO.
Hoje, o Instituto comemora os projetos desenvolvidos. São programas dedicados a ações de preservação
do meio ambiente, assistência social, socioculturais,
incentivo ao esporte, capacitação e atualização profissional. O ISSO apoia e desenvolve projetos socioambientais nas regiões onde atua, com decisões pautadas pela
análise do contexto de cada lugar e pelo respeito à diversidade cultural.
Qualificado em 2008 como organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), o ISSO conquistou o
direito de celebrar parcerias com o poder público e usar
recursos governamentais para programas sociais, além
de obter permissão para que as doações fossem dedutíveis até 2% do lucro operacional da empresa doadora.
Esse certificado foi um momento importante para
o instituto, como explica Rosa Cristina Pinto, analista
em responsabilidade social do ISSO. Ele é emitido pelo
Ministério da Justiça às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que comprovam o cumprimento de objetivos sociais, como a promoção gratuita da
educação, do voluntariado, dos direitos humanos, do
desenvolvimento sustentável etc.
Além de incorporar as iniciativas que eram desenvolvidas pela Sotreq, a entidade implementou e apoiou
outros projetos, como o Formação Técnica na área de
mecânica, Escola de Formação de Operadores, Inclusão
Digital e o projeto socioambiental Aquecedor Solar.
MULTIPLICADORES
“Com o envolvimento de funcionários da Sotreq, é
possível desenvolver as atividades em várias regiões do
Brasil. Por isso, buscamos mobilizá-los para que sejam
os multiplicadores das ações sociais”, afirma.
No ano passado, um funcionário da Sotreq-Belém
idealizou um projeto para a área de meio ambiente. Ele
utilizou um aquecedor solar confeccionado com garrafas PET e embalagens Tetra Pak. A ideia foi transmitida
ao Instituto por e-mail. O funcionário vivenciava em sua
residência essa experiência e sonhava em multiplicá-la.
“Mobilizamos os voluntários da Sotreq para construir
os aquecedores. Os painéis foram instalados na ApaeBelém, possibilitando o aquecimento da piscina onde
O Instituto fomenta
oportunidades de inserção social,
fazendo um estudo para saber
onde existe necessidade
de profissionais qualificados
as crianças atendidas pela associação realizavam tratamento fisioterápico”, explica Rosa.
Para Cláudio Santos, funcionário da Sotreq e instrutor nas turmas-piloto do Projeto Escola de Formação
de Operadores (EFO), participar de um projeto social
é gratificante. “Em 2008, comecei a dar aulas na Escola de Formação de Operadores de Contagem e tive a
oportunidade de me envolver no projeto até o encaminhamento dos alunos ao mercado de trabalho”, revela.
“O retorno da EFO tem se mostrado muito significativo. Nos cursos, temos contato com pessoas carentes,
a maioria sem nenhuma profissão definida. Durante
as aulas, é possível vê-las se descobrindo. Até agora,
muitas foram absorvidas pelo mercado de trabalho”,
afirma Cláudio.
2010 abril/maio/junho n
17
elo
elo
reSpOnSabIlIdade SOcIal
qualificação
No Programa de
Formação Técnica,
parcerias com
instituições de ensino
capacitam os alunos
para o mercado
de trabalho
Para Rosa Cristina Pinto, vários projetos nascem a
partir do olhar de pessoas que extrapolam suas demandas profissionais. Ela acredita que a responsabilidade
social é uma possibilidade de multiplicar oportunidades
de desenvolvimento para a sociedade.
CAPACITAÇÃO
Segundo Rosa, o ISSO preocupa-se em fomentar
oportunidades de inserção profissional. “Não faz sen-
mDpower
tido qualificar o profissional se não houver demanda.
Fazemos um estudo para saber onde existe a necessidade de profissionais qualificados. No Espírito Santo,
por exemplo, verificamos a necessidade de mão de
obra especializada em operação de máquinas pesadas. Desenhamos o projeto, e a formação está acontecendo por meio de parcerias”, revela.
Graças a todas as parcerias firmadas em cinco
anos, o Instituto Social Sotreq beneficiou muitos brasileiros em vários Estados.
Quando o Instituto começou suas atividades, as
áreas de atuação englobavam Minas Gerais e São
Paulo. Atualmente, a entidade também desenvolve
projetos no Pará e no Espírito Santo.
Ao lançar o olhar para o futuro, o Instituto mantém
o foco em atividades de capacitação profissional e
acredita que muitos outros projetos e parcerias ainda virão. “Em 2005, identificamos que o melhor que
tínhamos a oferecer à sociedade era conhecimento e
solidariedade”, afirma Carl Orberg, presidente do Instituto Social Sotreq. A meta do Instituto é continuar
contribuindo para a mudança e a transformação social
das comunidades. n
reforma total
O motor 1006 é o
modelo da Perkins
mais usado no Brasil
e o kit com cerca
de 80 peças pode
deixá-lo como novo
Programas desenvolvidos pelo Instituto Social Sotreq
A partir de 2005
Formação Técnica: desde a criação, o Instituto investe
em projetos de formação profissional. O ISSO estru­
tura em cada uma das instituições de ensino parcei­
ras um laboratório com equipamentos da Caterpillar.
Além de participar da construção da grade curricular
com a escola, a entidade oferece apoio com consul­
tores de treinamento, palestras, visitas técnicas e
bolsas de estudos aos alunos. As iniciativas visam
capacitar o profissional e fomentar sua contratação
pelo mercado de trabalho. Parceiros no projeto: Cen­
tro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,
por meio da Escola Técnica Estadual Bento Quirino
(Campinas/SP); Fundação CSN, por meio do Centro
de Educação Tecnológica General Edmundo de Ma­
cedo Moraes (Congonhas/MG); Fundação Itabirana
Difusora de Ensino/Fide (Itabira/MG) e Secretaria de
Estado de Educação, por meio da Escola Técnica Es­
tadual Magalhães Barata (Belém/PA).
A partir de 2006
Inclusão Digital: de 2006 a 2010, o ISSO apoiou o Pro­
grama de Inclusão Digital destinado aos moradores
do Parque São João, em Contagem/MG. As ações
educativas possibilitaram à comunidade utilizar as
ferramentas básicas da informática. A inclusão digi­
tal facilita a inserção no mercado de trabalho.
Programa Solidariedade: o programa desenvolve sub­
projetos voltados para a educação, esporte, cultura,
lazer e geração de renda, com o objetivo de fortalecer
as ações do Programa de Erradicação do Trabalho
18
n
elo
Infantil, do ProJovem e do Trampolim, destinados
às crianças e adolescentes atendidos no Centro Re­
gional de Assistência Social de Sumaré/SP.
A partir de 2008
Formação de Operadores: a escola oferece formação
específica de operador de máquinas pesadas, per­
mitindo a formação de mão de obra qualificada
para atendimento às demandas da área de cons­
trução e mineração. Nesse projeto, o ISSO partici­
pa da construção da grade curricular, disponibiliza
máquinas da CAT para aulas práticas e oferece
instrutores da Sotreq para ministrar o treinamento
dos alunos. Em 2008, a primeira parceria foi firma­
da com a prefeitura de Contagem e o Sest/Senat
– Unidade de Contagem, para o desenvolvimento
do curso de operador de carregadeiras e escavadei­
ras. Em 2009, surgiu a segunda parceria em Serra/
ES com a Findes, Sindicato da Construção Pesada
no Espírito Santo (Sindicopes) e prefeitura de Ser­
ra, por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego
e Renda (Seter), para a implantação da Escola de
Formação de Operadores de escavadeiras e retro­
escavadeiras.
Teclas Que Transformam: por meio de cursos de in­
formática básica, o objetivo do projeto é capacitar
pessoas com deficiência auditiva para inserção so­
cial e no mercado de trabalho. Apoiado pelo ISSO,
o projeto começou a ser desenvolvido em Sumaré/
SP. A entidade executora do programa é o Grupo
de Apoio Nisfram.
Maior vida útil
para o motor
Kit de peças genuínas da perkins torna a reforma
dos motores 1006 mais rápida e rentável
O
kit de peças genuínas Perkins, lançado em março
deste ano, é uma oportunidade para fazer uma
reforma mais rápida, prática e rentável dos motores 1006, os modelos mais usados da marca no Brasil.
O pacote completo de peças para a revisão rotineira
dos motores turbinados ou aspirados 1006 não poderia
vir em melhor hora: dos 23 mil motores diesel Perkins
existentes no país (70% turbinados), quase 90% são
empregados em equipamentos agrícolas como tratores, colheitadeiras e outros equipamentos. Destes,
cerca de 11 mil atingiram em torno de 8 mil horas no
campo, o que sinaliza que estão em tempo de passar
pela reforma.
A iniciativa da Perkins é capaz de contemplar milhares de
operadores, além de avaliar as
alternativas de realizar uma reforma total, oferecendo em um
único kit as cerca de 80 peças
genuínas necessárias para a operação. Agora, elas têm garantia de um ano,
apresentam disponibilidade total e podem ser adquiridas na rede de distribuidores Perkins
em todo o país.
Todos os itens de desgaste natural, como pistões,
anéis, camisa, válvulas, guias, sedes, retentores, juntas,
bronzinas e filtros, fazem parte do kit e estão prontos
para a utilização, eliminando totalmente o problema da
falta de confiabilidade e procura de itens avulsos.
“O kit é uma novidade absoluta se considerarmos
o pacote completo de peças, sua origem, a ampla e
imediata disponibilidade do conteúdo, o termo de garantia e, acima de tudo, nossa estratégia de preços e
bonificações”, afirma Alfredo Sarmento Filho, gerente
comercial da MDPower, máster distribuidor da Perkins
no Brasil.
“Toda a rede de distribuidores, treinada por especialistas da Perkins, tem totais condições de oferecer
os novos kits. Além da disponibilidade imediata e garantia de um ano, eles surpreendem os clientes pelo
baixo custo, mesmo em casos eventuais de peças
avulsas”, diz Sarmento. Outro atrativo é o desconto
adicional de 5% para quem adquirir o kit completo –
certamente, um poderoso incentivo adicional.
Segundo Sarmento, o mercado para os novos kits
já começou aquecido. Afinal, nunca foi tão simples
executar a reforma total dos motores 1006, turbinados
ou aspirados, garantindo a continuidade do elevado
desempenho que os consagrou como o modelo da Perkins mais usado no país. n
MDPower: (11) 2764-5220
www.mdpower.com.br
2010 abril/maio/junho n
19
elo
construÇÃo
Chamonix
participa do
desenvolvimento
de Juiz de Fora
pois provocaria queda da nossa produção. Então, deci­
dimos constituir outra empresa e, para isso, precisáva­
mos comprar os equipamentos”, lembra Diogo.
O bom desempenho das máquinas da Chamonix Mix
se deve a fatores como menor consumo de combustível
e de óleos lubrificantes e menos tempo de manutenção.
Assim, quanto maior a disponibilidade, mais confiança
das empresas que alugam máquinas CAT da Chamo­
nix. Outro diferencial são os motores com tecnologia
Accert, que ajuda a reduzir a emissão de poluentes. A
produtividade pode ser comprovada na construção da
Usina Hidrelétrica de Simplício, no Rio Paraíba do Sul,
entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Lá, estão em ope­
ração uma retroescavadeira 416E e um trator D6T.
No segmento de demolição mecânica, a Chamonix
executa os trabalhos combinando o uso de rompedores
hidráulicos com escavadeiras. “Por isso, os serviços
apresentam o melhor custo­benefício para demolições
de pisos e estruturas de concreto e pedras de rocha”,
diz Douglas. A movimentação de solos é outra área
com atuação destacada da Chamonix Mix, que realiza
todos os tipos de terraplenagem, como aterros, desa­
terros, nivelamento, barragens e compactação de solo.
Na avaliação dos empresários, a parceria do Grupo
Empresários seguem o caminho do pai e atuam
em vários mercados no interior de Minas Gerais
na usina
Acima, a Usina
Hidrelétrica de
Simplício, no Rio
Paraíba do Sul,
onde, entre outras
máquinas da
Chamonix, está
operando o trator
de esteiras
D6T (ao lado)
Herança
Os irmãos Diogo
e Douglas Villela:
o interesse pelos
negócios surgiu de
tanto acompanhar
o pai, Olavo, nas
obras da pedreira
Chamonix com a Sotreq é marcada por um relaciona­
mento de confiança e transparência. ”São qualidades
essenciais para a consolidação dos negócios e o forta­
lecimento da relação comercial”, salienta Douglas.
“Quando contratam os serviços da Chamonix, di­
versas empresas exigem máquinas Caterpillar para a
realização do trabalho. Fazendo isso, elas sabem que o
resultado será satisfatório”, acrescenta Diogo Villela. n
Chamonix: (32) 3235-7012
www.chamonixmix.com.br
O
primeiro contato dos empresários Diogo e Douglas Villela com os equipamentos Caterpillar
ocorreu na infância, quando, nos anos 80, o pai,
Olavo, os levava para acompanhar os trabalhos na Pedreira Santa Mônica, de propriedade da família, localizada nas proximidades da cidade de Juiz de Fora/MG.
Aos poucos, os irmãos se acostumaram ao ritmo frenético das obras e da movimentação constante de escavadeiras e caminhões. O interesse cresceu tanto que
resolveram seguir o caminho do pai.
Acompanhando o desenvolvimento de Juiz de Fora
e da Zona da Mata mineira, a Pedreira Santa Mônica
tornou-se uma das seis empresas do Grupo Chamonix,
administrado pelos dois irmãos. Além da pedreira, a
companhia atua na locação de máquinas e equipamentos pesados para construção civil e nos mercados agropecuário, gráfico, imobiliário e de prestação de serviços.
O planejamento da Chamonix engloba investimentos
principalmente na pedreira e na locação de máquinas,
os principais negócios do grupo. A empresa contabiliza
11 máquinas CAT, entre elas cinco retroescavadeiras
416E e dois tratores de esteiras D6T. “Estamos aguardando a chegada de mais D6Ts”, afirma Diogo. “Nas
duas empresas, os equipamentos CAT garantem produtividade, custo reduzido de manutenção e vida útil
satisfatória.”
A criação da Chamonix Mix, dedicada à locação de
equipamentos para trabalhos de siderurgia, mineração,
movimentação de terra e demolição mecânica, teve
origem na forte demanda de empresários da região de
Juiz de Fora por máquinas mais ágeis. “Não podíamos
simplesmente alugar as máquinas usadas na pedreira,
INTERATIVA: 0800-0220080
Depois de conquistar o título de Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil em 2009, a
Caterpillar acaba de ser eleita a 3ª Melhor Empresa para Trabalhar na América
Latina, em ranking internacional realizado pelo Great Place to Work Institute.
Conquistas que comprovam a paixão e a satisfação que milhares de funcionários têm
em fazer parte de uma empresa comprometida com a excelência em gestão de pessoas,
responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. E é por tudo isso que nós, da Sotreq,
temos muito orgulho em representar a marca CAT em 75% do nosso país.
www.sotreq.com.br
20
n
elo
C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados.
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas
aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
elo
São Paulo já
se prepara
para a Copa
Obras como a expansão do transporte de massa
estão em andamento na capital paulista
AcelerAdo
Acima, funcionário
dá ajustes finais
em trilho da nova
linha do metrô
22
n
elo
S
ão Paulo é a maior cidade do Brasil e da América
do Sul. Tudo na capital paulista é grandioso: popu­
lação, arrecadação, infraestrutura. São cerca de 11
milhões de pessoas vivendo numa área de 1,5 mil quilô­
metros quadrados. Ela agrupa 42 mil quartos de hotéis,
105 hospitais e três aeroportos, sendo que o de Cumbica,
em Guarulhos, na região metropolitana, é o 62º maior do
mundo. Para se ter ideia, o município detém, sozinho, cer­
ca de 12% do produto interno bruto do país.
O setor de transportes não fica atrás: são 60,2 quilô­
metros de metrô e milhares de linhas de ônibus. Os nú­
meros impressionam, porém, ainda é preciso fazer muita
coisa para receber as cerca de 500 mil pessoas esperadas
durante a Copa do Mundo em 2014. A maior parte das
intervenções será de reformas, e não construções que
sairão do zero.
De acordo com o coordenador do Comitê Paulista da
Copa, Caio Luiz de Carvalho, quando se pensa na compe­
tição, a primeira coisa que vem à cabeça é estádio. Só que
a cidade precisa também ter boa mobilidade urbana com
transportes de massa, vagas em hotéis e preocupações
ambientais. Trata­se de um cenário importante para a atua­
ção de empresas como a de construção civil. “São Paulo é
a cidade mais preparada nesse sentido”, afirma Carvalho.
Um dos desafios é garantir infraestrutura aeropor­
tuária. Afinal, apesar da distribuição dos jogos em outras
cidades, haverá um grande número de turistas usando a
metrópole como uma espécie de centro de distribuição de
voos. A Infraero pretende investir 1,68 bilhão de reais nos
dois aeroportos (Cumbica e Congonhas) até 2014, além de
outros 936 milhões de reais no Aeroporto de Viracopos,
em Campinas, que fica a 100 quilômetros da capital.
Outras obras dizem respeito à mobilidade urbana e
receberão investimentos de quase 34 bilhões de reais pela
prefeitura e pelo governo do Estado. Entre elas destacam­
se o alargamento da Marginal Tietê, os Trechos Sul e
Oeste do Rodoanel (já prontos), o Complexo Anhanguera
e diversas recuperações de estradas ao redor da cidade.
Está em andamento um plano de expansão do transporte
público. O objetivo é aumentar em 55% a quantidade de
passageiros e diminuir em 25% o tempo médio de viagem
no sistema que engloba o Metrô, a Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM) e a Empresa Metropolitana
de Transportes Urbanos (EMTU).
Para alcançar essas metas, a rede será estendida
em cerca de 100 quilômetros. Juntas, as três empresas
cobrirão 450 quilômetros da região metropolitana. No
Metrô, a expansão fará os atuais 60,2 quilômetros salta­
rem para 117,6 quilômetros de extensão em 2014. A nova
Linha 4­Amarela, que interligará o bairro da Luz à Vila Sô­
nia, está quase pronta.
Já a CPTM prepara a Linha 14­Ônix, que deverá ligar a
Estação da Luz com o Aeroporto de Cumbica. Serão cerca
de 20 minutos de viagem, com a possibilidade de se fazer
o check­in ainda na estação. Em outra frente, o governo
federal pretende implantar uma rede de trens de alta ve­
locidade de São Paulo ao Rio de Janeiro, com conexão
em Campinas.
No transporte sobre rodas, a cidade já dispõe de três
terminais rodoviários (Tietê, Jabaquara e Barra Funda),
que são integrados ao metrô e recebem ônibus de todas as regiões brasileiras, Cone Sul e Bolívia. Um quarto
terminal está previsto no bairro de Vila Sônia. Essa instalação terá característica de terminal internacional,
pois receberá as linhas com origem na Argentina, Chile,
Paraguai e Uruguai.
A rede hoteleira deve ampliar os 42 mil quartos
de hotel para 50 mil até 2014. Com a Copa, São Paulo
poderá se consolidar também como centro mundial de
negócios, mas é necessário que se criem instalações
para abrigar megafeiras e congressos internacionais.
Para abrigar a Conferência Internacional da Fifa,
que é realizada simultaneamente à abertura da Copa,
será necessário um plenário para 5 mil congressistas.
A prefeitura já tem o projeto para a implantação de
um complexo de grande porte no bairro de Pirituba,
na zona norte da cidade. “Estamos diante de um momento único para o país e para a cidade. Precisamos
aproveitar essa exposição para dar um grande salto de
qualidade”, explica o coordenador do Comitê Paulista,
Caio Luiz de Carvalho.
remodelado
Acima, concepção
artística de como
poderá ficar a Arena
Palestra Itália, um dos
possíveis estádios de
São Paulo na Copa
do Mundo de 2014
estÁdios
No dia 16 de junho, a Fifa anunciou que o Estádio do
Morumbi não será usado na Copa. Por enquanto, não estão definidos os estádios que receberão o evento em São
Paulo. Mas a Arena Palestra Itália, do Palmeiras, figura
entre os prováveis candidatos. O campo será reformado
com um investimento de 300 milhões de reais e terá capacidade para 45 mil pessoas. Além dos jogos, a arena
deverá ser utilizada para eventos culturais e shows.
É possível que seja construído, também, um estádio
no bairro de Pirituba que poderia ser usado na abertura
da competição. Com a decisão da Fifa sobre o Morumbi,
a torcida é que São Paulo se mantenha como uma das
cidades-sedes da Copa e esteja representado por alguns
de seus estádios. n
2010 abril/maio/junho n
23
elo
construção
De olho no
desenvolvimento
Empresas de médio e pequeno porte do
Pará veem oportunidade de crescimento
e fazem investimentos em suas frotas
N
o município paraense de São Miguel do Guamá,
a 144 quilômetros de Belém, há um bom exemplo de que planejamento e visão de futuro são
fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. Considerada uma empresa de pequeno porte,
a Cerâmica JVA decidiu investir na sua ampliação e
adquiriu uma retroescavadeira 416E, usada na captação do barro para a produção de tijolos. Com essa
iniciativa, os proprietários Vanda e Antonio Augusto
Paiva dos Santos conseguiram dobrar a produtividade,
chegando a 45 mil peças por dia.
“Essa retroescavadeira 416E é o coração da
cerâmica. Com ela, ganhamos tempo e aumentamos
a produção. Antes, pagávamos o aluguel da máquina
por hora. Hoje, possuímos uma que fica à disposição 24
horas”, afirma Augusto.
24
n
elo
Com foco na demanda de construção no Pará, impulsionada pelas obras executadas pelo governo do
Estado, a Sotreq desenvolveu um plano de trabalho
– que envolve um atendimento diferenciado, considerando as necessidades de deslocamento e preços
competitivos – para atender a empresas de pequeno
e médio portes da região.
Alexandre Teixeira, coordenador de máquinas da
Sotreq na região Norte, conta que os contratos de manutenção adequados às necessidades de cada empresa e o suporte ao produto são diferenciais importantes.
“Antes, esses clientes pensavam que adquirir máquinas da Caterpillar era algo inatingível. Nosso trabalho
é mostrar a eles que estamos preparados para realizar
o sonho de todos”, diz Teixeira.
Graças a esse incentivo, outras empresas também
investiram em equipamentos CAT. Segundo Marco Antônio Sampaio, gerente administrativo do CemitérioParque Max Domini, que atua na área metropolitana
de Belém, a escolha da miniescavadeira 302.5C foi
perfeita por se adequar às suas atividades, por ter facilidade de operação e também por otimizar os serviços.
“O ganho para o Max Domini se dá, principalmente,
na abertura de lotes de jazigo. Antes, cinco funcionários
levavam de três a quatro horas para fazer o serviço”,
explica. “Com a 302.5C, esse processo é concluído em
meia hora por dois funcionários. Assim, sobra tempo
para fazermos outras atividades na manutenção do
cemitério-parque.”
A satisfação com os equipamentos CAT é compartilhada pela Construa Engenharia Ltda., que está no mercado há 14 anos e atua diretamente no setor da construção rodoviária, especializada em terraplenagem,
pavimentação de rodovias, execução de drenagem,
usinagem de material asfáltico e execução de microrrevestimento.
Comandada pelos sócios Antônio Profeti e seus filhos Fábio e Luiz, além de Daniel Coutinho, a empresa
realiza obras em conjunto com as secretarias e órgãos
do governo do Pará, assim como de algumas prefeituras municipais.
As primeiras máquinas foram adquiridas em 1999
(duas motoniveladoras 135H). Hoje, a Construa possui
escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e oito tratores (seis do modelo D6 e dois do modelo D8). “A relação com as máquinas Caterpillar existe há mais de 30
anos, iniciada pelo meu pai, Antônio Profeti”, relembra
o sócio Fábio Profeti.
“Nossa expectativa é crescer mais, sem perder de
vista o objetivo de padronizar todos os equipamentos
para Caterpillar. Queremos adquirir, até o fim do ano,
duas motoniveladoras 140H, dois rolos compactadores
CP533E e uma escavadeira 320D”, diz Daniel Coutinho.
Ao dar suporte completo ao produto, a Sotreq fortalece a relação de confiabilidade com os clientes. “A
assessoria em qualquer lugar do Pará, o pós-venda
e a manutenção são trunfos diferenciais especiais”,
diz Carlos Begot, proprietário da Construrocha Ltda.,
empresa de terraplenagem e locação de máquinas,
estreante na construção civil no ramo de condomínios.
A Construrocha fica no município de Ananindeua,
na região metropolitana de Belém. Ela atua no mercado
há dois anos, mas acumula uma experiência de 15 anos
de trabalho sob a marca CBegot. Hoje, a Construrocha
participa de obras em vários municípios do Estado.
A empresa iniciou a parceria com a Sotreq em
2007, com a aquisição de duas máquinas. Atualmente,
possui quase 20 máquinas e equipamentos novos,
como a carregadeira de rodas 924HZ. “Gosto dos equipamentos CAT porque têm um ótimo acabamento e
excelente manutenção. O rendimento e a resistência
das máquinas, principalmente das retroescavadeiras,
também fazem a diferença”, afirma Begot. n
Construa Engenharia Ltda.: (91) 3276-4404
www.construaengenharia.com.br
Cemitério-Parque Max Domini: (91) 3249-6600
www.maxdomini.com.br
Construrocha Terraplenagem: (91) 3234-2217
Cerâmica JVA: (91) 8205-5730
visão de futuro
A partir da esquerda:
Marco Antônio
Sampaio (Max
Domini); Antônio
Augusto (Cerâmica
JVA); o vendedor da
Sotreq Luís Junior,
ao lado de Carlos
Begot (Construrocha);
e Danilo Edson Silva
(representante
de venda de máquinas
da Sotreq), Daniel
Coutinho e Fábio
Profeti, sócios da
Construa. Todos
apostam no
potencial da Região
Norte do Brasil
elo
gestão & equipamentos
É caro manter um estoque.
A cada 100 mil reais investidos,
25 mil são gastos por ano
em manutenção, estrutura,
manuseio, compras,
custo financeiro e seguro
Ter estoque
próprio ou no
revendedor?
estoque da sotreq contribui para redução
de ativos dos clientes, que podem melhorar
seus negócios e maximizar a rentabilidade
26
n
elo
S
ão muitos os caminhos adotados para reduzir os
custos na gestão empresarial. Uma das estratégias é investir na atividade-fim da empresa e deixar outras tarefas a cargo de empresas especializadas.
O suporte da Sotreq contribui para maximizar a lucratividade dos clientes, graças a uma estrutura que oferece
estoque de peças em todas as filiais, aumentando a
capacidade de investimentos e a competitividade dos
parceiros da Sotreq.
A dinâmica dos estoques não é tão simples. Envolve
logística, controle de inventários e operação de todo o
processo. Quando opta pelo estoque próprio, o cliente
arca com todos os custos – sem contar a estrutura física –, que poderiam ser revertidos em investimentos
em seu negócio.
“Nosso objetivo é alavancar soluções para o cliente”, afirma Roberto Fonseca, gerente de Operações de
Peças da Sotreq. “Isso possibilita que ele aplique seus
recursos (energia, tempo e dinheiro) no core business
da sua empresa.” Roberto conta que nas filiais da Sotreq há locais específicos para as peças serem armazenadas corretamente, de acordo com seu tamanho e sua
movimentação, garantindo maior eficiência operacional
no armazém. “Os itens menores são armazenados em
gaveteiros, que possibilitam maior densidade de estocagem e melhor controle de contaminação”, diz.
Fabrizio de Paula Souza, gerente de Controle de
Inventário de Peças, diz que a Sotreq armazena as
peças de maneira otimizada conforme a demanda,
com baixos riscos de avarias na armazenagem e no
manuseio, além de atuar na obsolescência dos itens.
“O cliente pode contribuir na qualidade do atendimento de peças das filiais da Sotreq”, afirma Souza.
O ideal em uma relação de confiança é que exista
maior interação entre o cliente e a Sotreq. Com isso,
é possível conhecer, por exemplo, a programação das
intervenções nos equipamentos dos clientes. Isso
possibita uma ação proativa do controle de inventário
da Sotreq, garantindo a disponibilidade das peças no
momento da manutenção do equipamento.
Fabrizio destaca a capacidade de gestão de inventário da Sotreq em otimizar o estoque, já que a base de
dados para definição de compra e estoque de peças é
suportada pela demanda do mercado como um todo,
considerando o consumo dos milhares de máquinas
em operação em todo o território coberto pela Sotreq.
“Agregamos valor ao suporte ao produto e reforçamos
a confiança e a fidelização do cliente Sotreq, por meio
do compromisso na disponibilidade das peças”, diz.
Para o gerente, o cliente só deve investir em um
estoque de peças quando for imprescindível, podendo reverter em investimentos ou margem o valor que
seria utilizado em estoque de peças e na sua operação. “Há um custo elevado para manter um estoque.
De um volume de 100 mil reais, 25 mil são gastos na
manutenção, estrutura, manuseio, controle, compras,
custo financeiro e seguro”, revela.
“A busca da excelência no atendimento de peças
aos clientes é resultado da integração das áreas de
inventário, operações e logística”, afirma Alessandro
Warley da Silva, coordenador de Logística de Peças da
Sotreq, reforçando a ideia de que o cliente tem mais
possibilidade de cuidar do seu core business.
A logística da Sotreq é bem afinada com a da Caterpillar e outros fornecedores. “O controle é feito desde a saída das peças até sua entrega nas filiais”, diz
estoque repleto
Diariamente, as filiais
da Sotreq adquirem
2,5 mil peças.
O gerente de Controle
de Inventário de Peças,
Fabrizio Souza, e o
gerente de Operações
de Peças da Sotreq,
Roberto Fonseca,
destacam que o estoque
da Sotreq está baseado
nas necessidades do
mercado
Alessandro. As filiais fazem uso dos modais rodoviário,
fluvial e aéreo, conforme a necessidade do cliente, para
garantir a máxima disponibilidade das peças.
A Sotreq compra diariamente cerca de 2,5 mil itens,
que são guardados de forma correta e despachados rapidamente, contando com estrutura adequada, ampla e
organizada para manter sempre o melhor atendimento.
“Nossa meta é promover a fidelização dos clientes,
buscando compromisso, qualidade, transparência e
rapidez nos processos logísticos, resultando em uma
constante superação”, diz Denis Guimarães Moreira,
supervisor de Suprimentos da filial de Contagem/MG.
Gyliane Almeida, da área de peças da filial da Sotreq em Sumaré/SP, explica que o estoque do revendedor é grande e existe para melhor atender e garantir a
solução das necessidades dos parceiros. “Trabalhamos
para deixar as máquinas do cliente disponíveis o maior
tempo possível. Isso gera maior lucratividade na empresa dele”, diz. “O estoque na filial garante melhor comodidade para retirar a peça no momento da compra,
solucionando eventuais problemas de forma eficaz.” n
2010 abril/maio/junho n
27
elo
suporte ao produto
Números
Camargo
D
Corrêa
faz análise
de óleo para
preservar seus
equipamentos
serviço de análise de fluidos traz
benefícios para a construtora, como
a redução dos custos e o aumento
da disponibilidade das máquinas
28
n
elo
urante dez anos, a Construções e Comércio Camargo
Corrêa S.A. sempre fez a análise dos óleos lubrificantes e fluidos de suas máquinas para diagnosticar,
com antecedência, possíveis danos na frota. “A empresa
contratava os laboratórios de alguns fornecedores”, relembra o gerente de Equipamentos da Camargo Corrêa, Lúcio
Ney Costa Wanderley. “De dois anos para cá, unificamos
esse serviço com apenas um laboratório e fechamos contrato com o Programa SOS da Sotreq.”
O primeiro contrato para o suporte do SOS foi fechado
em 2008, com duração de um ano. Agora, o acordo está
sendo renovado pela segunda vez. Nesse período de dois
anos, o volume de amostras analisadas pelo laboratório
foi gigantesco: nada menos que 57,7 mil (veja o quadro),
o que comprova a eficiência do Programa SOS, que existe
desde 1976.
Segundo o gerente, é fundamental que 90% da frota
da Camargo Corrêa, composta por 2,8 mil máquinas, esteja disponível. “Na avaliação, o SOS entra nos detalhes
dos sistemas dos equipamentos. Isso permite planejar as
manutenções com antecedência”, diz. “Quanto mais máquinas em operação, mais necessidade de manutenção
preventiva, o que demonstra a importância das análises.”
Outra vantagem do contrato são os treinamentos disponibilizados pela Sotreq. Uma equipe vai até o local das
obras com o intuito de treinar ou reciclar os funcionários
da Camargo Corrêa. Uma vez definido o pessoal que trabalhará em determinada construção, os técnicos do SOS
chegam ao local para aplicar o treinamento, levando
os funcionários a adotar boas práticas em Controle de
Contaminação – Procedimento de Coleta de Amostras,
fundamental para o sucesso do Programa SOS, além
de ensiná-los como avaliar os relatórios enviados pelo
laboratório, garantindo a máxima eficiência e aproveitamento das informações nele contidas. “A qualidade na
informação da amostra depende diretamente de quem
faz a coleta”, afirma Lúcio Ney. “É preciso conhecer todo
o procedimento para não haver risco de contaminação.”
Hoje, a Camargo Corrêa atua em mais de 20 obras
espalhadas pelo país. Uma das mais importantes é a da
Usina Hidrelétrica de Jirau, no Complexo do Rio Madeira,
em Porto Velho/RO, onde a companhia mantém 750 equipamentos monitorados pelo SOS, sendo 210 da Caterpillar.
Desde 1998, a Camargo Corrêa usa o SAP, software de
gestão empresarial que possibilita acompanhar de forma
on-line todas as áreas da empresa. Uma delas é manutenção, que tem como um dos indicadores a análise dos fluidos. Com o SAP, é possível monitorar remotamente se a
manutenção feita em determinada máquina é preventiva,
corretiva ou preditiva. “Sempre estamos a par se já é hora
de um equipamento passar pela análise do óleo lubrificante ou se está ocorrendo alguma falha na manutenção”,
diz Lúcio Ney.
Jaeder Carriel, responsável pela gestão do SAP na
parte de manutenção, diz: “Um equipamento dura, em
média, cinco anos e é usado em vários empreendimentos. A análise dos fluidos acompanha a máquina durante
toda sua vida útil”, revela. “Ninguém desmonta ao acaso
o sistema de transmissão para avaliar suas condições. O
SOS aponta a necessidade de manutenção antes que o
problema apareça.”
Entre as vantagens proporcionadas pelo SOS, a principal é diminuir o custo/hora das máquinas. Em 2009,
a redução do custo da hora trabalhada foi de 20%. “A
informação do custo/hora dos equipamentos é um fator
decisivo na hora da compra”, afirma Gilmar Ferreira Rodrigues, engenheiro responsável pela confiabilidade de
informação do SAP.
Em março passado, a Camargo Corrêa promoveu mais
um seminário voltado aos gestores de manutenção. O
Em dois anos de contrato com a Camargo
Corrêa, foram:
n 17 obras visitadas
n 34 treinamentos executados
n 450 colaboradores treinados
n 57,7 mil amostras analisadas
n 1,8 mil equipamentos monitorados (em 2009)
SOS bate recorde de análises
Em março passado, o Laboratório SOS chegou à
marca de 34.052 amostras analisadas em um único
mês, número 10% maior que o recorde anterior, registrado em setembro de 2009. O SOS vem intensificando o suporte aos clientes, e esse trabalho está
rendendo muitos frutos, como o maior entendimento
das empresas sobre as vantagens do serviço.
“Isso faz com que elas tenham um grande lucro
por meio da economia na manutenção dos equipamentos”, diz Marx Gutierrez, consultor de Suporte
ao Produto SOS da Sotreq. “As empresas buscavam
ferramentas que aumentassem a vida útil das máquinas, gerando maior produtividade e custos mais
baixos. O SOS se enquadrou nessas exigências.”
Empresas de vários setores estão aderindo aos
serviços do laboratório, aumentando o nível de parceria no modelo ganha-ganha de negócio. “Muitos contratos estão sendo renovados, ratificando a
confiança dos clientes”, afirma o consultor.
O SOS conta com cerca de 1,7 mil clientes ativos
monitorando 26,5 mil equipamentos em todo o país.
Em média, 88% dos resultados chegam aos clientes
em até 48 horas. Para atingir esses números, o Laboratório SOS, localizado na cidade de Contagem/MG,
conta com 26 colaboradores trabalhando em até três
turnos, 24 horas por dia, de segunda a sexta-feira.
“Neste ano, elevaremos a capacidade de análise,
com equipamentos mais modernos”, afirma Marx.
A Sotreq fará dois lançamentos que aumentarão a
interação com os clientes: a versão 4.0 do software
de gestão de amostras SOSView, e a nova versão do
SOSWeb, site para visualização a acompanhamento
dos resultados das análises on-line.
padronização
Na outra página, a
análise da amostra
feita pelo Laboratório
SOS. Acima, à
esquerda, o consultor
Marx Gutierrez fala
sobre o programa
durante seminário
promovido pela
Camargo Corrêa. No
alto, da esquerda para
direita, Lúcio Ney,
Jaeder Carriel e Gilmar
Rodrigues, da
Camargo Corrêa
sucesso do SOS é tão grande que o único fornecedor convidado foi a Sotreq. Esteve presente ao evento o consultor
de Suporte ao Produto Marx Gutierrez. Diante de 70 participantes, Marx falou do programa e seus benefícios. “O
objetivo do evento, realizado a cada dois anos, é manter
os gestores atualizados sobre as novas tecnologias”, diz
Lúcio Ney. Seguramente, o Programa SOS é uma delas. n
Camargo Corrêa: (11) 2787-4000
www.camargocorrea.com.br
2010 abril/maio/junho n
29
elo
construÇÃo
Pontual participa
de obra de
caráter humanitário
em Manaus
Equipamentos da empresa marcam
presença em programa social e
ambiental na capital do Amazonas
O
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de
Manaus (Prosamim) é uma das maiores obras
de humanização já realizadas na capital do Ama­
zonas. A Pontual Serviço de Locação e Construtora Ltda.
integra o projeto executando serviços de escavação, re­
tirada de lixo e entulho do leito dos riachos que cortam
a cidade, remoção para o aterro sanitário e terraplena­
gem para a construção de residências, praças, parques
e áreas de lazer e recreação.
Desde o início do Prosamim, em 2006, a Pontual
está operando com 13 máquinas pesadas Caterpillar. A
meta do proprietário Maurício Lima, um pernambucano
da cidade de Petrolina radicado há 20 anos em Manaus,
é ampliar a frota para atender à demanda de obras que
30
n
elo
vem crescendo na região nos últimos sete anos. “Hoje,
o Amazonas é o Estado que mais faz obras de infraestru­
tura na Região Norte”, afirma. “Este é o momento de
as empresas crescerem para prestar serviços de melhor
qualidade, principalmente com a escolha de Manaus
como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.”
O Prosamim é um investimento do governo estadual
na rede de igarapés de Manaus. Foram 200 milhões de
dólares no primeiro financiamento: 140 milhões vieram
do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e
60 milhões da contrapartida do próprio governo. O pro­
grama tem o objetivo de recuperar os igarapés, trans­
ferindo para moradias mais dignas milhares de famílias
que vivem em palafitas às margens e no leito dos iga­
rapés que cortam a cidade e deságuam no Rio Negro.
Fundada em 1998, a Pontual é especializada na
prestação de serviços de escavação (fundação de
prédios), terraplenagem, transporte de produtos de
jazida, limpeza e remoção de entulhos. Ao longo de 12
anos de atividade, ela mantém um quadro de 90 cola­
boradores e marcou presença em importantes obras de
Manaus, como a construção do Shopping Manauara, da
Escola de Tempo Integral no bairro de Santa Marta e do
novo Porto Hidroviário do São Raimundo.
A Pontual começou locando máquinas para prestar
serviços. Em 2008, Maurício Lima avaliou que era mais
rentável comprar os equipamentos. Em dois anos, ad­
quiriu 13 máquinas Caterpillar. A decisão foi tomada
graças à facilidade de financiamento, com taxa de juros
prefixada pela Caterpillar Financial S.A., que oferece
taxas competitivas e prazo de até 60 meses.
Hoje, a Pontual possui uma frota CAT formada por
duas escavadeiras 336DL, adquiridas recentemente,
duas 320DL, uma escavadeira hidráulica 330CL, uma
315C e uma 312DL, além de três retroescavadeiras
416E, uma carregadeira de rodas 924H, um trator de
esteiras D6K e um D6D. A empresa tem também uma
grande frota de caminhões basculantes para transporte
de material de jazida e está prestes a adquirir novos
equipamentos Caterpillar. “O controle de injeção ele­
trônica, que leva à economia de combustível, é uma das
vantagens das máquinas Caterpillar”, afirma.
Outro benefício são os serviços de manutenção ofe­
recidos pela Sotreq, como o monitoramento via satélite
(Maqlink) que acompanha em tempo real a utilização
dos equipamentos, medidores de pressão e a hora de
revisão. Serviços que dão comodidade aos clientes,
aumento de produtividade e vida útil das máquinas e
preço de revenda. “A Pontual procura caminhar a pas­
sos largos para o futuro, ampliando o potencial e a
estrutura para realizar serviços de escavação e terra­
plenagem em todo o Estado. A partir disso, poderemos
partir para outros mercados”, revela Maurício Lima. n
Pontual: (92) 3238-8060
frota ampliada
A escavadeira CAT
320DL em obras do
Prosamim realizadas
pela Pontual, agora
ampliando sua
produção com a
aquisição recente de
duas novas 336DL;
e o proprietário da
Pontual, Maurício
Lima: intenção
de adquirir mais
máquinas da marca
elo
ConstruÇÃo
Pavidez
e Britamil
apostam na
prestação
de serviços
Criadas há 13 anos, as empresas mineiras
aproveitam o crescimento do setor
de construção no Brasil para investir
32
n
elo
C
om uma atuação crescente principalmente no sul
e centro-oeste de Minas Gerais e no norte de São
Paulo, os irmãos Edson Fernando e Eloízio Maciel
Tavares têm ampliado e consolidado a comercialização e
a prestação de serviços de suas empresas criadas há 13
anos: a Pavidez Engenharia Ltda. e a Britamil Comércio
e Serviços de Engenharia Ltda., ambas localizadas na cidade de Muzambinho/MG.
As empresas iniciaram suas atividades em 1997, no
segmento de infraestrutura rodoviária e urbana, executando serviços de terraplenagem, pavimentação asfáltica, saneamento, drenagem e comercialização de material
pétreo. No começo, contavam com uma usina de asfalto,
uma pedreira, algumas máquinas alugadas e um número
reduzido de empregados.
Seis anos depois, os engenheiros Edson e Eloízio inauguraram as instalações de uma usina de asfalto em Arcos/MG. Em 2009, começou a funcionar uma concreteira
no mesmo local, preparando a empresa para atender à
demanda cada vez maior no centro-oeste mineiro.
A determinação em vencer, aliada à qualidade dos
serviços, levou a Pavidez e a Britamil a se expandir, tornando-se referência de qualidade no setor. Atualmente,
elas executam várias obras para o setor público e privado.
As empresas operam com uma frota de equipamentos
predominantemente Caterpillar, como escavadeiras,
336DL, 320DL, motoniveladoras 140H e 140K, rolos compactadores CB534D, pás carregadeiras 924H, 924HZ e
938G, minicarregadeiras 248B e retroescavadeiras 416E.
“Nosso maior patrimônio são as pessoas e por isso
investimos continuamente na qualificação, capacitação
e no desenvolvimento dos colaboradores”, afirma Edson
Fernando. Os dois cursaram pós-graduação em custos
no Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos, da Universidade Federal Fluminense, e atualmente participam
do curso de MBA em Gestão Empresarial da Fundação
Getulio Vargas (FGV).
No âmbito organizacional, eles implementaram há
dez anos um sistema de gestão integrado e de qualidade
(NBR ISO 9001:2000), no qual definiram com clareza os
processos principais das empresas e seus objetivos,
que são monitorados por indicadores de desempenho,
de acordo com a visão de futuro e a missão da empresa.
“Acreditamos no aumento do número de obras a partir deste ano, pois o Brasil tem vivenciado um boom de
crescimento e desenvolvimento em todas as regiões”,
destaca Edson. Para ele, o crescimento sustentado da
economia brasileira, com injeção de recursos dos governos federal e estadual, aquece todos os setores e justifica os investimentos no setor.
Eloízio Tavares vê com otimismo os programas para
o setor da construção pesada no Brasil. “A injeção de
investimentos públicos nas pequenas e médias cidades
vem possibilitando o asfaltamento de seus acessos,
a construção e a ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, entre outras
obras de infraestrutura”, afirma. “Esse desenvolvimento
estimula o setor privado e forma um efeito cascata, motivando o pequeno empresário e o grande empreendedor
a investir no próprio negócio.”
O aquecimento da economia brasileira também estimula os empresários a ampliar os negócios. Até o fim
deste ano, eles pretendem aumentar em 20% a frota de
equipamentos para obras rodoviárias, além de ampliar
a produção da Pedreira Britamil de 40 mil para 60 mil
toneladas por mês. Esse incremento servirá para otimizar a planta e criar mais um turno de trabalho. Na sequência, os engenheiros planejam fazer investimentos
principalmente na execução de obras de terraplenagem,
pavimentação urbana e rodoviária.
A parceria com a Sotreq tem proporcionado boas
oportunidades e bons negócios. “Desde a implantação
da Pavidez e da Britamil, a Sotreq oferece máquinas
com excelentes condições de pagamento, treinamento
para nossos operadores e assistência técnica, que inclui
planos de manutenção preventiva, possibilitando o aumento da vida útil das máquinas”, revela Edson.
Eloízio conta que outro aspecto que consolida a relação com a Sotreq é o atendimento da filial da representante na cidade de Ribeirão Preto/SP – responsável pela
região do sul de Minas. A unidade sempre apresenta
novidades aos empresários e oferece máquinas para
testes em campo. “Isso contribui para conhecermos in
loco os recursos, as novas tecnologias e as aplicações
de cada equipamento CAT lançado no Brasil”, afirma. n
bom momento
A pá carregadeira
938G operando na
Pedreira Britamil
(na outra página)
e o trabalho de
terraplenagem
(acima). Para os
proprietários Edson
e Eloízio Maciel, o
cenário do setor de
construção no Brasil
é muito favorável
Britamil: (35) 3571-1212
Pavidez: (35) 3571-1797
2010 abril/maio/junho n
33
elo
mÁquinas usadas
CNI avança
nas Regiões
Norte e Nordeste
Empresa investe mais de 8 milhões de reais
em equipamentos seminovos para os
mercados florestal e de construção civil
consolidação
Segundo Nivaldo
Rodrigues e Ilden
Souto, a participação
na obra da Usina de
Estreito ajudou a
consolidar a CNI
no mercado de
construtoras
34
n
elo
O
s empresários Nivaldo Rodrigues de Sousa e Ilden
Souto não imaginavam que a mudança no rumo de
seus negócios na região sudoeste do Maranhão
pudesse trazer tantos avanços em um curto espaço de
tempo. Há 13 anos, quando desembarcaram na cidade
de Imperatriz, considerada a porta de entrada da Região
Amazônica, a importação de pneus – ramo em que atua­
vam em São Paulo – encontrava­se instável por conta dos
constantes aumentos do dólar. Nivaldo e Ilden decidiram
vender todo o estoque para montar, em 2001, a CNI Ma­
deiras Ltda., que atuou no mercado florestal até 2007.
Durante esse período, a CNI acumulou experiência
nos projetos de manejo florestal. Mas foi necessária
uma segunda transição para a consolidação na região.
Assim, em 2008, a empresa foi rebatizada como CNI
Empreendimentos e Construções Ltda. Ela migrou do
serviço florestal para a construção e infraestrutura, con­
centrando suas atividades nos trabalhos de supressão
vegetal, terraplenagem e obras de arte. Em 2009, a em­
presa teve um faturamento de 21 milhões de reais.
No ano passado, a CNI Empreendimentos executou
a supressão vegetal de mais de 2 mil hectares, com os
serviços de limpeza de área, aproveitamento de mate­
rial lenhoso e resgate da fauna e flora no entorno da
Usina Hidrelétrica de Estreito, apontada como uma das
principais obras do setor energético do país e que in­
tegra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Ela está orçada em cerca de 3 bilhões de reais, com
capacidade para gerar 1,08 mil megawatts de energia.
A CNI apostou no sucesso da conclusão da obra de
Estreito. “Ela foi decisiva para a nossa consolidação no
mercado”, diz Nivaldo. “Estamos com obras em Rondô­
nia, na Usina de Jirau.”
Para dar sustentabilidade e qualidade às obras, a
CNI investiu mais de 8 milhões de reais na compra de
equipamentos seminovos da Caterpillar, destinados ao
trabalho nos mercados florestal e de construção civil.
Ela aumentou sua frota com motoniveladoras, rolos
compactadores, usina de asfalto, fresadoras e cami­
nhões. A CNI Empreendimentos dispõe ainda de crédito
aprovado pelo CAT FIN no valor de 3 milhões de reais
para a aquisição de mais equipamentos.
“Optamos pelas máquinas seminovas da CAT porque
elas têm durabilidade e qualidade garantidas. Quando
revisados, os equipamentos seminovos têm até 80% da
vida útil de um similar novo”, destaca Ilden Souto.
Ilden revela que, com o aquecimento do mercado
no sudoeste do Maranhão, a CNI virou um consumidor
de máquinas seminovas da Sotreq. Parte dos equi­
pamentos adquiridos, como dois tratores de esteiras
D6N, duas escavadeiras hidráulicas 320CL e quatro
tratores D6R, está sendo levada para Jirau. “Estamos
avançando em novas fronteiras”, diz Ilden. n
CNI Empreendimentos: (99) 3525-2820
elo
construçÃo
Manutenção
de estradas
beneficia
produtores
rurais do Rio
Governo do rio de Janeiro investe em
equipamentos para reformar as vias rurais e
ajudar no escoamento da produção agrícola
36
n
elo
D
epois de 50 anos sem realizar investimentos de
grande porte voltados especialmente para a atividade rural, o Estado do Rio de Janeiro, por meio
da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa), desembolsou 25 milhões de reais na
compra de 120 máquinas novas.
Com base na topografia da região, um levantamento
feito pela secretaria definiu as máquinas que deveriam
ser compradas. No final de 2009, a Seappa adquiriu
tratores de esteiras, rolos compactadores, tratores agrícolas, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões basculantes, pás carregadeiras
e implementos agrícolas como grades aradoras, escrêiperes e roçadeiras. Boa parte do recurso foi repassado
pelo governo do Estado por meio de convênio com o
Banco do Brasil, viabilizado com financiamento do BNDES
através do Finame.
Entre as máquinas, há sete da Caterpillar: cinco tratores de esteiras D6N e dois rolos compactadores CS423E.
O secretário Alberto Mofati comemora a nova fase: “Pela
primeira vez, podemos contar com equipamentos de ponta
para atender nossos produtores rurais”, afirma.
“Um processo licitatório desse porte exige atenção
e empenho. Ele foi bem conduzido e os pregões, muito
disputados, ocorreram com tranquilidade”, diz Rógenes
Braga, consultor de vendas da Sotreq-Rio de Janeiro.
“Toda a equipe da Emater-Rio, empresa de extensão rural vinculada à secretaria, mais o empenho do secretário
de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Alberto
Mofati, e da subsecretária, Stella Romanos, foi muito elogiada por todos os participantes do processo.”
Em fevereiro, os equipamentos foram entregues
aos municípios. Sob a responsabilidade da Emater-Rio,
eles começaram a ser usados no programa Estradas da
Produção. Entre outras funções, as máquinas vão operar
na manutenção permanente de 17 mil quilômetros de vias
de escoamento da produção agropecuária do Estado.
Segundo Mofati, em vários períodos do ano os produtores rurais se viam impedidos de transportar a safra até
as cooperativas e mercados. “Os agricultores apontavam
a recuperação das estradas vicinais como seu principal
desejo. O Estado do Rio ouviu os apelos da categoria.”
Na época das chuvas, em função das más condições
das estradas, os produtores sofriam com a pressão dos
atravessadores, que desvalorizavam suas mercadorias,
oferecendo preços mais baixos. “Agora, com os novos
equipamentos e a implantação do programa, faremos a recuperação e a manutenção das estradas”, salienta Liesse
de Sá, coordenador do projeto Estradas da Produção.
Para Rógenes Braga, as máquinas CAT adquiridas
pela Seappa são fundamentais para o trabalho proposto
pelo programa. Elas proporcionam maior conforto ao operador, melhorando o desempenho e a produtividade, e
possuem Product Link, que permite o monitoramento via
satélite dos equipamentos. “Foi gratificante perceber nos
operadores a expectativa de ter acesso a equipamentos
modernos”, diz. “Nos tratores de esteiras, além da cabine fechada e com ar-condicionado, o ajuste das lâminas
ocorre por meio do joystick, sem precisar sair da cabine,
representando ganho de tempo e produtividade. As máquinas serão muito bem cuidadas pelos operadores.”
Além do suporte de 2 mil horas às máquinas, a Sotreq
oferecerá treinamento aos operadores. “Para maior
eficiência na utilização dos equipamentos, contamos com
o auxílio da Sotreq. Nossos técnicos também acompanharão no campo o desempenho dos equipamentos para
se adaptar às máquinas”, afirma Liesse de Sá.
“Os tratores de esteiras D6N conseguem substituir
a motoniveladora em locais de difícil acesso, e os rolos
compactadores CS423E com kis patas dão mais versatilidade aos equipamentos, facilitando a sua utilização
no leito das estradas, na compactação dos terrenos e na
construção das vias”, revela o coordenador do programa.
A meta é que em dois anos todo o Estado do Rio seja
beneficiado pelo Estradas da Produção. “Hoje, a Secretaria de Agricultura tem 17 patrulhas mecanizadas. No
meio do ano, outro processo licitatório será realizado. A
previsão é que o número suba para 25”, afirma Mofati.
Sá conta que as patrulhas mecanizadas não costumam ter a mesma configuração. Tudo depende do tipo
de problema de cada região. Um estudo mostra as configurações necessárias para que as patrulhas atendam às
demandas do local. “Com esses recursos, vamos gerar
oportunidades de trabalho e renda para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro”, comemora o coordenador do programa. n
boas estradas
As máquinas
compradas pela
Seappa estão
sendo usadas na
manutenção das
estradas rurais
do Rio de Janeiro.
Acima, o secretário
Alberto Mofati. No
alto, da esquerda para
a direita: Marcelo
Kutwak, coordenador
comercial da Sotreq;
Roberto Isídio
de Oliveira,
coordenador regional
metropolitano do
programa; Rógenes
Braga (Sotreq-Rio);
Stella Romanos,
subsecretária de
Agricultura; Liesse de
Sá, coordenador do
projeto; e Chrystian
Garcia, gerente da
filial Rio (Sotreq)
Emater: (21) 3607-5404
www.emater.rj.gov.br
2010 abril/maio/junho n
37
elo
CONSTRUÇÃO
Detronic
inova sempre
para atender
os clientes
retroescavadeiras, empilhadeiras, minicarregadeiras e
escavadeiras e perfuratrizes, além de compressores,
martelos rompedores e equipamentos de apoio.
Com 15 anos de atuação no mercado brasileiro, a
Detronic procura inovar sempre. Para Ayres Barreto, o
elevado nível de exigência dos clientes contribui para o
aprimoramento da empresa, que buscar soluções para
as demandas de cada um.
A pesquisa e o desenvolvimento de novas ferramentas também envolvem profissionais das empresas
Presente no mercado há 15 anos,
a empresa mineira busca as melhores
soluções nas obras onde atua
descontração
O diretor-presidente
da Detronic, Ayres
de Azevedo Barreto:
trabalho qualificado e
bom relacionamento
com os funcionários
são os pilares para o
sucesso da empresa
38
n
S
uperação com tecnologia e inovação. Com esse
lema, a Detronic S.A., empresa mineira sediada
em Contagem, tem realizado trabalhos importan­
tes para clientes de grande porte em várias partes do
Brasil. “O que a empresa faz hoje, e a maneira como faz,
são fundamentais para a definição de como será o nosso
futuro em termos de responsabilidade ambiental, com­
prometimento social e qualidade de vida”, destaca o di­
retor­presidente da Detronic, Ayres de Azevedo Barreto.
Para alcançar esses compromissos, é fundamental
utilizar equipamentos de qualidade e investir na contra­
tação de pessoal qualificado, além de cursos e treina­
mentos para os profissionais. “Não basta ofere­cer aos
clientes as melhores máquinas, com um custo atraente
e resultados acima da média”, afirma Ayres Barreto.
“É preciso manter um bom ambiente de traba­lho, com
profissionais capacitados, treinados e motivados para
realizar as tarefas do dia a dia, em locais muitas vezes
de difícil acesso e longe dos seus familiares.”
Na avaliação do empresário, bom humor e boas con­
dições de trabalho combinam com eficiência, seguran­
ça, qualidade e responsabilidade, além de gerar bons
resultados aos personagens envolvidos no processo
produtivo: clientes, empregados e fornecedores. “A
confiança e a transparência compõem a base do re­
lacionamento entre todos os integrantes dessa cadeia
produtiva”, enfatiza o empresário, que divide o tempo
entre o escritório na sede da empresa e os canteiros de
obras espalhados no Brasil.
Hoje, uma das obras que mais exigem sua presen­
ça localiza­se no município de Serra/ES: a da Arcelor­
Mittal Tubarão (AMT), controlada pelo Grupo Mittal.
Para atender às exigências da obra, a Detronic – que
recentemente assumiu a área de logística da CST –
adquiriu 18 carregadeiras Caterpillar 950H. “Trata­se
de um equipamento de eficiência comprovada, e o
suporte técnico oferecido pela Sotreq também pesou
na decisão”, revela Ayres Barreto. A frota da Detronic
totaliza mais de cem equipamentos, dos quais mais de
30 são Caterpillar, entre escavadeiras, carregadeiras,
parceiras da Detronic, como a Sotreq e a Caterpillar. “O
trabalho conjunto consolida e fortalece a parceria comercial”, acrescenta Mário Godinho, consultor da Unidade de Construção da Sotreq.
As máquinas CAT da Detronic são monitorados pelo
sistema MaqLink, disponibilizado pela Sotreq. Com ele,
é possível acompanhar, via satélite, o consumo de combustível, a pressão de óleo e se há desgaste de certos
componentes. A Detronic também aderiu ao Programa
SOS, que analisa os fluídos a fim de antecipar eventuais
falhas nas máquinas. Além disso, periodicamente um
técnico da Sotreq visita as obras onde as máquinas da
Detronic estão operando.
A busca pela melhoria dos processos e superação
tecnológica, somada à preocupação com a segurança e
o bem-estar dos funcionários, assegura mais confiabilidade à Detronic. Ela conta com a Certificação OHSAS
18.001, referente à saúde e segurança ocupacional dos
empregados e parceiros, conferida em 2008; e a Certificação do Sistema da Gestão da Qualidade, baseado nas
Normas ISO 9001. No médio prazo, o empresário Ayres
Barreto espera obter a certificação 14.000, que trata das
boas práticas para preservar o meio ambiente. n
Detronic S.A.: (31) 3491-6464
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elo
C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
elo
marÍTImO
Com atuação em diversas áreas,
a Locar anuncia investimentos
de 100 milhões de reais
na aquisição de mais cinco
balsas e três rebocadores
Locar
U
moderniza
frota para atuar
no mercado
marítimo
Prestadora de serviços em várias áreas, a
empresa investe também na aquisição de
motores para aplicar em suas embarcações
40
n
elo
ma das maiores empresas da América Latina no
segmento de movimentação de cargas horizontais
e verticais, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais fechou 2009 com uma receita operacional bruta
de 310 milhões de reais. A chave do sucesso encontra-se
em um investimento contínuo em equipamentos novos e,
principalmente, em tecnologia de ponta. “Para atuar em
um setor extremamente competitivo como o nosso, precisamos comprar máquinas modernas e de qualidade”,
afirma o diretor de Novos Negócios da Locar, Edson José
da Silva. “Isso garante que os serviços sejam executados
com mais segurança e os projetos finalizados com baixo
índice de equipamentos em manutenção e reparos.”
Nos últimos três anos, a transportadora aumentou a
frota de guindastes, renovou a linha de caminhões e comprou motores novos para seus rebocadores. Com o mercado marítimo brasileiro em crescimento, a Locar planeja
intensificar a atuação na área. “Queremos desenvolver
operações de transporte de peças especiais e dar suporte
ao setor em atividades offshore”, revela Marcello Mari,
diretor comercial da empresa.
Fundada em 1988 e com capital 100% brasileiro, a Locar conta com 1,5 mil colaboradores, distribuídos na matriz, na cidade de Guarulhos/SP e nas bases logísticas de
Contagem/MG, Camaçari e Pojuca/BA, Vitória/ES e Rio
de Janeiro/RJ. A empresa desenvolve e presta serviços a
vários ramos de atividades: construtoras, usinas hidrelétricas e termelétricas, papel e celulose, indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, automobilísticas e petroquímicas.
Bastante diversificada em suas áreas de atuação, a
empresa trabalha com transportes rodoviários especiais
e excepcionais, remoção industrial, marítima, plataformas aéreas e gruas, oferecendo mais de 840 equipamentos ao mercado. Em sua carteira de clientes destacam-se
empresas do porte da Petrobras, Braskem, Vale, Usiminas
e Camargo Corrêa.
A Locar não está medindo esforços para se tornar
mais competitiva no mercado marítimo. No fim do ano
passado, tinha uma frota com sete embarcações. Hoje,
esse número duplicou e todas possuem motores CAT. Em
2005, a empresa comprou e aplicou dois motores 3508B
numa embarcação LH1200, responsável pelo lançamento
de espias, reboque e suprimento de cerca de 260 toneladas de água potável e diesel. “Depois da aquisição, o
consumo de combustível do rebocador diminuiu bastante
e sua tração aumentou. Além de facilitar o trabalho da
equipe nas viagens, também foi sentida uma melhora significativa nas manobras”, diz Edson José da Silva.
Em 2008, a Locar adquiriu seis motores C32. No ano
seguinte, mais três C32 e quatro C18 foram comprados
– todos aplicados nos rebocadores da empresa, cuja
função é transportar balsas e manobrar navios. Rodrigo
Feria, coordenador de vendas do mercado marítimo da
Sotreq-Rio de Janeiro, destaca o melhor desempenho
das novas embarcações. “Dois rebocadores 15TTE e um
50TTE receberam três motores C32 cada. Dois rebocadores 15TTE serão equipados com dois motores C18 cada.
Além de atender às normas de emissões mais restritivas
(a EPA Tier II), o modelo C32 A-cert tem faixa de potência abrangente, de 660 BHP a 1.600 BHP, dependendo da
aplicação comercial”, diz Feria.
Ao todo, a Locar trabalha com 35 motores CAT. Além
das embarcações, os geradores da balsa guindaste e 16
guinchos de cabo de aço utilizam os motores da marca.
As embarcações da transportadora estão equipadas com
o que há de mais moderno em tecnologia. “O modelo C32
é um motor de última geração. Ele realiza o monitoramento eletrônico das diversas estações de comando de bordo
e mantém o histórico de suas operações, facilitando as
intervenções de manutenção”, considera Feria.
Para aumentar a competitividade, a Locar anunciou
recentemente 100 milhões de reais em investimentos
com a encomenda de mais cinco balsas e três rebocadores, que estão em fase de produção. “Em menos de dois
anos, investimos em 14 embarcações novas – e vamos
aumentar esse número. Os serviços marítimos vão contribuir para o crescimento da companhia e devem representar cerca de 20% da receita da empresa em um intervalo
de três anos”, ressalta o diretor de Novos Negócios. n
economia
Uma das embarcações
da Locar equipadas
com motores CAT.
“O consumo de
combustível e as
manobras ficaram
bem melhores”,
diz o diretor de Novos
Negócios da empresa,
Edson José da Silva
Locar: (11) 3545-0500
www.locar.com.br
2010 abril/maio/junho n
41
elo
rEntal
Herah garante
padrão de
qualidade
Empresa paulistana de terraplenagem atua
em expansão de polo petroquímico
EsmEro
Acima, escavadeira
Caterpillar 315D
em operação no Polo
Petroquímico.
Ao lado, o gerente
da Herah, Ozório
Nastri, e sua
mulher, Angela
42
n
elo
C
redibilidade e experiência são palavras que nor­
teiam o trabalho da Herah Terraplenagem e Cons­
truções. Fundada em 2007, hoje ela está 100%
dedicada a prestar serviços a uma das maiores marcas do
mundo, a Petrobras. A Herah executa todo tipo de trabalho
que envolve movimentação de terra, como terraplenagem,
escavações e instalações de redes pluviais e de esgotos.
Com apenas três anos de existência, deixou de ser uma
pequena empresa familiar para se tornar requisitada e
respeitada na ampliação do Polo Petroquímico de Mauá/
SP. A obra é grandiosa. As empresas que compõem o po­
lo estão investindo cerca de 1,2 bilhão de reais durante
o quadriênio 2007­2010 para aumentar a capacidade pro­
dutiva. Todos os contratos da Herah pertencem às obras
referentes à Petrobras, que está instalada no polo.
Isso se deve em grande parte à experiência do gerente
da construtora, Ozório Tadeu Nastri da Costa. Ele traba­
lhou durante muitos anos em outras empresas do setor
de construção civil, atuando como assistente técnico e
projetista. “Sempre gostei desse tipo de trabalho”, afirma.
Apesar dessa experiência, o crescimento da empresa não
seria possível sem a ajuda da mulher de Ozório, Angela
Maria Minutella. Responsável pela parte administrativa
da Herah, ela é quem organiza toda a documentação e os
contratos da empresa. A Herah realiza todas as etapas da
terraplenagem das obras em que é contratada. Escavação,
remoção de terra, aterro e compactação e drenagem do
solo, quando necessário. “Já fizemos diversos serviços,
entre eles a movimentação de 170 mil metros cúbicos de
terra”, diz Ozório, orgulhoso. Em quase todos os empreen­
dimentos, a empresa utilizou equipamentos Caterpillar. As
máquinas são locadas pela Herah de acordo com a ne­
cessidade do cliente. Antes de alugar um equipamento,
a empresa realiza uma consulta detalhada com todos os
fornecedores. “Procuramos sempre fazer um bom negócio,
ou seja, melhores preços e qualidade de equipamento”,
afirma. Foi numa dessas pesquisas de mercado que surgiu
a parceria com a Rental Store, da Sotreq. Entre os equipa­
mentos já locados pela empresa estão os rolos compacta­
dores CS423E e CB214E, uma miniescavadeira 302.5, uma
motoniveladora 120H e escavadeiras 315D e 312C.
padrão de qualidade
Reconhecida como uma das principais petrolíferas do
mundo, a Petrobras tem um nível de exigência elevado.
Para se ter ideia, antes de qualquer obra é preciso fazer o
mapeamento visual e subterrâneo de todas as interferên­
cias possíveis e um relatório do que será movimentado e
com qual tipo de equipamento. “Na abertura de uma rua,
por exemplo, temos de saber exatamente quais são os ca­
nos que estão passando naquele trecho e se mexeremos
ou não neles”, afirma Ozório. Embora esteja hoje 100%
no polo, a Herah não é exclusiva desse trabalho de expan­
são. “Também já fizemos obras fora dali”, afirma Ozório.
“Atendemos a tudo o que estiver dentro da nossa área.” n
a Caterpillar inova e acaba de lançar no mercado a Pavimentadora de asfalto aP555e.
Uma máquina que oferece todas as qualidades das pavimentadoras Caterpillar, porém
em um projeto compacto e móvel, que facilita o uso em rodovias e em aplicações urbanas.
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elo
mineraçÃO
Sotreq
prepara
lançamento
do novo
797F
no Brasil
Fabricado nos estados Unidos,
o maior caminhão de
mineração da Caterpillar pode
transportar até 400 toneladas
A
inda neste ano, a Sotreq e a Caterpillar vão apresentar ao mercado brasileiro o novo 797F – maior
caminhão de mineração produzido pela CAT, na fábrica localizada na cidade de Decatur, no Estado de Illinois,
nos Estados Unidos.
O modelo chega ao mercado dando continuidade à sua
posição de destaque, alcançada por seus antecessores
797 e 797B, que tiveram mais de 400 unidades vendidas
no mundo.
Equipado com motor de 20 cilindros, que proporcionam
4 mil HP (2.983 kW), a caçamba do 797F tem capacidade
nominal para transportar até 400 toneladas curtas, ou
44
n
elo
Características técnicas
Motor
363 toneladas métricas. A fim de reduzir os custos por
tonelada, com menor impacto ambiental, o 797F alia ao
novo motor as características fortes do veículo que o antecedeu, o 797B.
Entre as inovações do 797F, destaque para o design
da cabine do operador – mais confortável e segura – e
os sistemas de caçamba personalizados para atender às
demandas dos clientes.
O propulsor do 797F possui um design de fluxo cruzado que utiliza quatro turboalimentadores e um pósarrefecedor ar-ar, eletronicamente controlados, produzindo diversas injeções precisas em um único evento de
combustão. Essa tecnologia é responsável por boa parte
da alta densidade de potência e pelas baixas emissões,
além de contribuir para o alto rendimento de combustí­
vel e o desempenho de resposta do 797F.
O motor atende às normas de emissões TIER II, e o
sistema de arrefecimento do motor, também eletronica­
mente controlado, utiliza o ventilador de resfriamento
do motor por demanda, isto é, gira proporcionalmente
à necessidade da troca de calor, economizando assim
potência e consequentemente combustível.
O 797F oferece maior facilidade de manutenção e se­
gurança. Os pontos de serviço no nível do solo facilitam
20 cilindros, com 4 mil HP de potência
Capacidade de carga nominal
400 toneladas
Velocidade máxima
42 mph
Ângulo de esterçamento
40 graus
Pneus
59/80R63
gigante e robusto
O caminhão traz uma
série de inovações que
facilitam a vida do
operador. Destaques
para a cabine mais
segura e confortável
e a escada de acesso
2010 abril/maio/junho n
45
elo
mineraçÃO
ParticiPe do concurso cultural da sotreq.
ACESSE O SITE DA REVISTA ELO
E CONCORRA A UMA VIAGEM
À FÁBRICA DA CATERPILLAR.
em conjunto com um sistema de revestimento configurável, proporcionando ótima mistura de capacidade de
carga útil e durabilidade em dada aplicação.
Os clientes podem ajustar os sistemas das caçambas conforme as demandas de produção e as restrições
de operação, explica Adriano Vilaça, da Sotreq. Segundo
ele, além disso a capacidade de carga útil pode chegar
a 20 toneladas (18 toneladas métricas) a mais do que o
modelo anterior em algumas situações.
O 797F apresenta quatro opções
de caçamba, e o cliente pode
ajustar os sistemas de acordo
com as demandas de produção
e as restrições de operação
o acesso, e o intervalo de mil horas entre manutenções
do filtro hidráulico reduz a necessidade de manutenção.
Contudo, os avanços e as inovações não estão restritos
ao motor.
No item segurança, os avanços são logo observados
nas passarelas mais largas, escada de acesso traseira
e caixa de bloqueio-identificação de três vias fixada ao
para-choque.
O sistema de Controle Eletrônico da Pressão na Embreagem da transmissão da Caterpillar também proporciona eficiência à operação das embreagens e da transmissão nas mais variadas condições de velocidade e
carga. “Assim, as mudanças de marchas ocorrem de forma
suave e sem perda de potência, resultando em mais vida
útil para o conjunto”, observa o engenheiro Adriano Vilaça.
Há, também, recursos para a proteção contra o excesso de rotação do motor, inibidor de redução de marcha (em
alta velocidade) e velocidades máximas programáveis.
MAIS CAÇAMBAS
Para o 797F, a Caterpillar oferece quatro opções de
caçamba do tipo MSD II (Mine Specific Design, ou Design
Específico para Minas). As caçambas podem ser usadas
46
n
CONFORTO E SEGURANÇA
Além dos avanços tecnológicos no motor, na transmissão e na capacidade de carga, o 797F também traz
inovações e melhorias para o operador do caminhão.
O painel de instrumentos inclinado e centralizado e
o console central são os recursos dominantes na nova
cabine do operador do 797F. Os medidores analógicos
podem ser rapidamente interpretados sem a necessidade de tirar os olhos da estrada.
Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Informações Vitais (uma poderosa configuração de terceira
geração) integrado fornece dados sobre a integridade e
a carga útil da máquina, além de fácil acesso a informações de diagnóstico e de controle da máquina.
O sistema opcional de Controle de Análise de Estrada pode ser usado para melhorar as estradas de
transporte e promover ciclos mais rápidos, maior rendimento de combustível e maior vida útil para o chassi e
os pneus, comenta Adriano Vilaça.
Para o operador, as alavancas e os interruptores do
console são confortavelmente posicionados logo à frente do apoio de braço direito para facilitar o controle, com
o mínimo de esforço possível. E existem dois assentos
totalmente ajustáveis, com suspensão a ar, que garantem mais conforto para o operador e o instrutor durante
todo o turno de trabalho.
Além disso, acrescenta o executivo Adriano Vilaça,
as janelas dianteira e laterais, com novo design, proporcionam maior visibilidade da estrada de transporte e das
áreas de trabalho.
Entre os avanços de destaque estão a escada e a
passarela mais largas, além dos corrimãos, pois oferecem maior segurança na entrada e saída. Os espelhos
de maior ângulo, o indicador de caçamba suspensa, os
cabos de retenção da caçamba e o neutralizador de ré
promovem uma operação ainda mais segura. n
Em comemoração aos 10 anos da Revista Elo, a Sotreq vai levar você à Fábrica da Caterpillar, durante
a realização do evento CAT Ao Vivo. Uma oportunidade para você conhecer todos os pavilhões da
fábrica, com demonstrações das melhores máquinas do mundo. Para concorrer, entre no site da
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CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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agronegócio
Força que vem do campo
Em 2009, o Grupo Scheffer produziu:
n 150 mil fardos de algodão
n 2,5 milhões de sacas de soja
n 1 milhão de sacas de milho
SAFRA GARANTIDA
Elizeu Zulmar Maggi
Scheffer adquiriu duas
pás carregadeiras
924HZ da Caterpillar,
usadas na manutenção
das estradas que ligam
suas fazendas, onde
ele planta algodão,
milho e soja
Grupo Scheffer O
é referência em
agronegócio
com plantações de algodão, soja e milho
em 60 mil hectares, a companhia é modelo
no agrobusiness dentro e fora do Brasil
48
n
elo
sucesso do Grupo Scheffer pode ser medido pe­
los números dos negócios no mercado agrícola.
No ano passado, a companhia produziu 150 mil
fardos de algodão, 2,5 milhões de sacas de soja e 1 mi­
lhão de sacas de milho. Tudo começou com o esforço de
Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, gaúcho de Três Cachoeiras
que saiu de sua cidade natal para morar em São Miguel
do Iguaçu/PR. Mais tarde, mudou­se para Mato Grosso,
onde hoje é um empresário importante do Estado.
Elizeu passou parte da infância nas terras da família
no Paraná. Nessa época, aprendeu na prática tudo o que
as faculdades de agronomia ensinam. “Desde carpir a
terra até cuidar dos animais, a vida foi uma escola”, diz.
Decidido a trabalhar na terra, em 1978 ele conseguiu
sua primeira oportunidade em Juara, no norte do Mato
Grosso. “Mata brava, virgem, pesada. Trabalhamos um
pouco com madeira, mas não gostamos. O que eu queria
mesmo era plantar”, recorda­se. Foi então que, em 1982,
mudou­se para Rondonópolis, no sudeste do Estado. “Ar­
rendamos uma fazenda. Nessa época, eu levantava às 4
horas da manhã para ir ao campo”, diz.
Hoje, o empresário mora na cidade de Sapezal e conta
com o suporte dos filhos, que viraram sócios do grupo,
que mantém ainda quatro armazéns.“Foi uma jornada
longa, mas sem dedicação não se faz nada. É preciso
gostar do que se faz, sonhar com o que se faz e dormir
pensando naquilo que se faz”, aconselha Elizeu.
Para aumentar ainda mais a eficiência de seu trabalho, Elizeu comprou três pás carregadeiras 924HZ da Caterpillar, entregues em dezembro de 2009, com o objetivo
de utilizá-las na manutenção das estradas que ligam suas
fazendas, fazendo aterros e recolhendo cascalho.
“As máquinas CAT são fundamentais para o negócio.
Elas trabalham para deixar as estradas em condições
ideais para o escoamento mais rápido da produção das
minhas plantações. Assim, também ganho tempo”, revela. As revisões dos equipamentos estão a cargo da Sotreq,
que, devido às grandes distâncias dentro do Estado, mantém um técnico residente na região próxima à do cliente,
reduzindo os custos e o tempo de deslocamento.
Seu sucesso está intimamente ligado à parceria com
a Caterpillar. Em 1982, ele arrendou em Rondonópolis
uma área com problemas de erosão. “Era um trecho muito duro e resolvi experimentar máquinas CAT para lidar
com a terra”, afirma.
Acompanhado de um operador, Elizeu trabalhou 1,6
mil horas com uma esteira. “Durante esse tempo, só precisei trocar filtro e óleo do equipamento. Gostei tanto da
máquina que resolvi comprá-la. Estou com ela até hoje”,
afirma.
Hoje, Elizeu planta em sete fazendas, que totalizam
60 mil hectares. Mais de 30 anos depois, ele mantém o
jeito simples no trato com os amigos e funcionários do
Grupo Scheffer, uma referência em agronegócio no Brasil
e no exterior. Com diversos certificados obtidos – como o
Selo de Conformidade Social, concedido pelo Instituto do
Algodão Social, que garante uma cadeia produtiva social
e ambientalmente correta –, a empresa é uma das principais exportadoras de commodities do país.
Testemunha do progresso de Mato Grosso, Elizeu é
otimista sobre o futuro. “A situação melhorou muito desde a época que cheguei aqui”, diz. “O Estado construiu
muitas estradas e nós, produtores, fomos parceiros nisso.
Muita coisa boa ainda vai acontecer. A vinda da ferrovia
até Rondonópolis e a Copa do Mundo em 2014, por exemplo, vão gerar riqueza para Mato Grosso”, destaca. n
Grupo Scheffer: (65) 3383-4800
www.gruposcheffer.com.br
Uma máquina versátil
A carregadeira 924HZ, como a adquirida pelo Grupo Scheffer, é
uma máquina multifuncional, que pode operar, por exemplo, em trabalhos de pavimentação, saneamento e terraplenagem. Nesse último caso, a 924HZ é capaz de deixar as estradas em condições ideais
de tráfego, reduzindo o risco de os veículos terem pneus furados em
acessos de terra ou cascalho. O equipamento tem um ótimo custobenefício. O motor com tecnologia Accert apresenta baixo consumo
de combustível e alta produtividade. Além disso, o exclusivo sistema
de articulação VersaLink é bastante versátil, refletindo-se no aumento de produção. A manutenção preventiva ocorre com 500 horas de
trabalho, o que representa mais autonomia ao cliente.
Motor: Cat C6.6 com tecnologia Accert, com 128 HP de potência
Peso: 11.632 kg
Caçamba: 1,7 a 2,8 m3
Tanque de combustível: 225 litros
Pneus: 17.5 R25 L2 Radial (L-2)
2010 abril/maio/junho n
49
elo
bate-bola com o operador
“O operador
precisa se
atualizar sempre”
A Sotreq visando facilitar a aquisição dos
195
equipamentos Caterpillar, indica a seus
clientes uma opção simples de comprar.
máquinas nos 18
primeiros meses.
Aquisição de máquinas Caterpillar através
Funcionário da Harsco metals ltda.,
Wagner Silva, de 29 anos, é operador
de máquinas no pátio de escória da arcelormittal
tubarão, localizado na cidade de Serra/eS
do Consórcio Maggi. Com ele, você desembolsa pequenas quantias ao mês, não paga
juros e sua máquina usada pode valer
como lance*.
C
experiência
Wagner Silva:
operador de uma
escavadeira CAT 324D.
“Também já trabalhei
com empilhadeiras,
carregadeiras e
caminhões que
transportam
material pesado”
E
les são especialistas no comando de máquinas
de vários tipos. Experientes em escavadeiras, re­
troescavadeiras, carregadeiras etc., os operadores
são fontes de informação importantes para a Sotreq.
Sempre atentos aos detalhes de funcionamento dos
equipamentos, oferecem sugestões e dão todo o feed­
back necessário à equipe técnica. Também passam pelos
treinamentos oferecidos pela Sotreq para se capacitar
no trabalho de uma nova máquina. É o caso de Wagner
Silva, que deu a seguinte entrevista para a Revista ELO.
Elo: Como você se interessou pela profissão?
Wagner Silva: Há oito anos, fui auxiliar na empresa
onde meu pai trabalhava como operador de empilha­
deiras. Eu admirava demais o trabalho dele, então re­
solvi tirar minha carteira para tentar operar máquinas.
Com a carteira, abracei a profissão do meu pai e hoje
opero vários equipamentos.
Elo: Como você aprendeu a operar as máquinas?
Silva: Trabalho na operação de uma escavadeira 324D,
mas também já operei empilhadeiras, carregadeiras e
até caminhões para transporte de material pesado que
carregam até 30 mil quilos. Aprendi a operar as máqui­
nas fazendo cursos de capacitação que dão orientações
práticas sobre como utilizar o equipamento.
Elo: Quais são as dificuldades no dia a dia?
Silva: Trabalho até dez horas diárias na operação da
máquina dentro do turno de 12 horas. O maior desafio
é dar conta do serviço com qualidade. Já carreguei
150 caminhões sozinho em um dia de trabalho. Além
disso, operar a máquina em locais estreitos também
é difícil. Em muitos casos, preciso lidar com material
50
n
elo
M
quente, pois trabalho na área de escória da siderúrgica.
Elo: O operador deve estar sempre se reciclando?
Silva: A capacitação é necessária. Quando fiz um curso
da Caterpillar para operar carregadeiras, descobri itens
que às vezes não utilizamos por desconhecimento. Co­
nhecer a máquina é fundamental em nossa atividade.
Só assim podemos usar os recursos que o equipamento
oferece. Isso nos dá segurança e produtividade.
Elo: O que um operador deve fazer para executar
seu trabalho com perfeição?
Silva: Antes de mais nada, um bom operador deve
gostar da profissão. Além disso, ele tem de zelar pelo
equipamento e ser um profissional qualificado, o que
nem sempre é fácil de encontrar no mercado. E, claro,
estar sempre interessado em se atualizar.
Elo: Você já viveu algum fato curioso?
Silva: A primeira vez que operei uma carregadeira
988H foi engraçado e terrível. Eu estava acostumado a
operar máquinas pequenas. O operador saiu para jan­
tar e me deixou no comando. Acabei ficando preso em
um atoleiro. E ela era a única máquina daquele porte
para fazer o serviço do turno. Tive dificuldade para me
livrar do atoleiro antes que o operador retornasse.
Elo: O que é importante na operação das máquinas?
Silva: Usar os procedimentos descritos no manual de
segurança. Para quem já está atuando há mais tempo,
é bom sempre relembrar essas informações. O opera­
dor deve se atualizar e aprender cada vez mais.
Elo: E sua família, o que ela acha da sua profissão?
Silva: Meu menino diz que quer aprender a operar
máquinas quando crescer. Já minha filha, ao ver uma
máquina na rua, logo comenta sobre o meu trabalho. n
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assim como a identidade corporativa e de produto aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permisão.
Da 1ª a 5ª assembleias serão entregues até 5 máquinas por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado de 30% e 2 por lance livre. Da 7ª a 11ª assembleias serão entregues até 7 máquinas
por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado de 30% e 4 por lance livre. Da 13ª a 17ª assembleias serão entregues até 9 máquinas por mês, sendo 1 por sorteio, 2 por lance limitado
de 30% e 6 por lance livre. Na 6ª, 12ª e 18ª assembleias serão entregues até 30 cotas por assembleia, sendo 1 por sorteio, 10 por lance limitado de 30% e 19 por lance livre. * A sua máquina
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