ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL

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ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Ercílio Torres, 315 – Fone/Fax: (44) 3440-1231
E-mail: [email protected]
[email protected]
INAJÁ – PARANÁ
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
INAJÁ – 2010
Sumário
1. Apresentação
2. Introdução
3. Identificação
4. Aspectos Históricos
5. Caracterização do atendimento
6. Situação administrativa e geográfica
7. Organização do espaço físico
7.1. Dados Gerais
8. Regimento Escolar
8.1. Do Processo de Classificação
8.2 Do Processo de Reclassificação
8.3 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção
8.4 Da Progressão Parcial
9. Quantidade de profissionais em cada setor
9.1. Equipe de Direção
9.2. Equipe Pedagógica
9.3. Equipe Técnica – Administrativa e dos Assistentes de Execução
9.4. Equipe Auxiliar Operacional
9.5. Equipe Docente
10. Relação de Alunos
11. Organização Curricular
12. Matriz Curricular
13. Recursos Humanos
14. Objetivos Gerais
15. Perfil sócio econômico da comunidade escolar
16. Característica da Comunidade Escolar
17. Marco Situacional
18. Marco Conceitual
18.1. Concepção de Educação
18.2. Concepção de Homem
18.3. Concepção de Mundo
18.4. Concepção de Sociedade
18.5. Concepção de cultura
18.6. Concepção de Gestão
18.7. Concepção de Currículo
18.8. Concepção de conhecimento
18.9. Concepção de tecnologia
18.10. Concepção de ensino
18.11. Concepção de aprendizagem
18.12. Concepção de avaliação
18.13. Concepção de cidadania
18.14. Concepção de tempo
18.15. Concepção de espaço
18.16. Concepção formação continuada
18.17. Educação Inclusiva
19. Marco Operacional
19.1. Programas Desenvolvidos
19.2. Sala de Recursos
19.3. Viva a Escola
19.4. CELEM
19.5. Desafios Contemporâneos
19.6. História e Cultura Afro-brasileira e Africana
19.7. Educação Ambiental
19.8. Enfrentamento à Violência
19.9. Prevenção ao uso indevido de drogas
19.10. Sexualidade
19.11. Educação Fiscal
20. Referências Bibliográficas
1. Apresentação
O presente projeto possui duas dimensões indissociáveis: a política e a
pedagógica. É político na medida em que evidencia seu comprometimento com a
formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. É pedagógico
porque define as ações educativas a serem implementadas.
Ao conceber o presente Projeto, propomos um enfrentamento da realidade
escolar como se apresenta, no sentido de supera-la, visando a consolidação de uma
nova escola, voltada para a construção da cidadania, pois, segundo Martins:
“se a Educação como instrumento social básico é que possibilita ao indivíduo
a transposição da marginalidade para a materialidade da cidadania, não é possível
pensar sua conquista sem Educação.” (1998, p. 50).
Cidadania aqui entendida, segundo Boff:
“o processo histórico social que capacita a massa humana a forjar condições
de consciência, de organização e de elaboração de um projeto no sentido de deixar
de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico plasmador de seu
próprio destino”. (2000, p. 51).
Pensamos, a partir desse entendimento, o processo educativo como
construção coletiva, com participação de todos os segmentos da comunidade
escolar, numa gestão democrática.
Portanto, este é um documento para ser guardado, mas deve ser vivenciado
por toda a comunidade escolar.
2. Introdução
Antes de formular nossas concepções, princípios e linha de ação se faz
necessário especificar quem somos, onde estamos inseridos, que caminhos
percorremos. Por isso iniciamos o presente projeto pela nossa identificação,
aspectos históricos, cursos e modalidades ofertados, perfil da população atendida e
perfil do quadro de professores e funcionários.
Acreditamos que essa caracterização é de fundamental importância para a
compreensão das escolhas elaboradas pela Comunidade Escolar da Escola
Estadual Padre Anchieta na elaboração desse Projeto Político-Pedagógico.
3. Identificação
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1. Denominação da instituição
Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental
2. Endereço completo
Rua Ercílio Torres, 315
3. Bairro/Distrito
4. Município
5. NRE
Centro
Inajá
Paranavaí
6.CEP
7. Caixa Postal
87670-000
10. Fax
3440-1231
8. DDD
9. Telefone
(44)
3440-1231
11. E-mail
12. Site
[email protected]
[email protected].
gov.br
13. Entidade Mantenedora
14. CNPJ/MF
Governo do Estado do Paraná
76.416965/0001-21
15. Cursos autorizados/reconhecidos
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
16. Autorização
17. Reconhecimento
Resolução nº. 1.047/81 D.O.E. 05/06/81
Resolução nº. 1.811/07 D.O.E 31/05/20007
18. Local e data
19. Assinatura
Inajá, 30 de outubro de 2010.
________________________________
Direção
4. Aspectos Históricos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, está localizada à
Rua Ercílio Torres, n 315, no Município de Inajá, Estado do Paraná e administrada
pela SEED. Criada no ano de 1964 como “Ginásio Estadual de Inajá”, pelo Decreto n
14.199 de 20/02/1964. passa a denominar-se, em 1970, Ginásio Estadual Padre
Anchieta de 1 Grau, pelo Decreto n 17.838 de 27/04/1970.
Em 1981, pela Resolução n 1047 de 26/05/1981 reorganizado como
“Complexo Escolar Padre Anchieta”, tendo, também, a sua Autorização de
Funcionamento, pela mesma Resolução.
Em 1980, com o Ato Administrativo n 99, do Núcleo Regional de Educação de
Paranavaí, teve o seu Sistema de Avaliação aprovado.
O Reconhecimento do Curso de 1 Grau (5 a 8 Séries) e o Reconhecimento da
Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino de 1 Grau, deu-se, através da Resolução
n 1.201 de 07/05/1990.
A Escola Estadual Padre Anchieta passa a denominar pela Resolução
3.120/98 e Deliberação 003/98, Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino
Fundamental.
A Escola Estadual Padre Anchieta de Inajá, teve como seu fundador o Sr.
Antônio Henrique Philippi, Prefeito Municipal da época. Fora criado através do
Decreto Lei n 14.199/1964, pelo Governador do Estado Sr. Nei Braga, sendo
Secretário da Educação o Sr. Jucundino da Silva Furtado, aos 20 dias do mês de
fevereiro de 1964.
O terreno formado pelos lotes de n 5 a 12 (cinco a doze) da quadra 22 (vinte e
dois) com área de 4875m fora doado pela Companhia Melhoramento Norte do
Paraná – AS com se na Capital de São Paulo.
Para que se concretizasse o sonho de se construir esta Escola na Cidade de
Inajá, lutou arduamente o então Prefeito Antônio Henrique Philippi. Em 17 de Abril
de 1964 foi designada a primeira Diretora: Professora Lucy Conceição Cardoso de
Marchi, através da Portaria n 1.265/64, com função gratificada.
A Escola foi criada em um prédio próprio de Alvenaria, contando com 4 salas
de aula de 48 m2 cada. (as únicas existentes até hoje) e uma área coberta de 60
m2. Hoje contamos com mais uma área de 120 m2, equipe pedagógica,
documentador Escolar, biblioteca, almoxarifado e com um serviço particular de
sistema de abastecimento de água e esgoto com fossa séptica.
Formou-se a 1 turma com 10 alunos e um quadro docente com 09
professores. A Diretora da época era a Sra. Adelaide Gonsales Colombari e o
Secretário o Sr. Paulo Franqui, ambos normalistas.
Como o Estabelecimento ainda não tinha nome de Patrono, foi sugerido em
atendimento à Portaria n 5689 de 25/05/69 pelo Serviço de Prédios e aparelhamento
Escolar da Secretaria de Educação e Cultura, que se fizesse uma reunião com o
corpo docente, representantes da Comunidade e Autoridades destacadas no
Município para se proceder à escolha do nome. Assim foi feito e a equipe elegeu
como Patrono o “Padre Anchieta”, sendo encaminhado à Secretaria de Educação e
Cultura onde fora aprovado e publicado no Diário Oficial do dia 08 de Janeiro
através do Decreto n 17838 de 05 de Janeiro de 1970, passando a denominar então
“Ginásio Estadual Padre Anchieta”. O nome eleito foi apresentado pelo Professor
Padre Cônego Benedito Vieira Telles.
Em 1981, foi reorganizado como “Complexo Escolar Padre Anchieta” e em
1990 passou a denominar-se “Escola Estadual Padre Anchieta”, como consta no
relato da identificação da Escola deste documento.
Os Diretores que atuaram neste Estabelecimento desde a sua fundação até o
momento foram: Lucy Conceição Cardoso de Marchi, Adelaide Gonsales Colombari,
Mauracy Maria da Silva, Ivoni Orlato Lemos, Geni Tueske Haeberlim, Daniel Oliveira
de Jesus, Manoel Irineu Do Valle e Ivonete Sabater da Silva, atual Diretora.
5. Caracterização do atendimento
Os profissionais da Educação desta Escola têm procurado atender sua
comunidade.
Oferecendo o ensino de 5 a 8 Séries no Ensino Fundamental.
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, atende os 3 turnos
obedecendo os seguintes horários:
No período da manhã temos 4 turmas que são: 5 A, 6 A, 7 A e 8 A
Turno Matutino:
Horário de entrada: 07h50
Horário de saída: 12h10
1ª aula
7h50
8h40
2ª aula
8h40
9h30
3ª aula
9h30
10h15
Intervalo
10h15
10h30
4ª aula
10h30
11h20
5ª aula
11h20
12h10
Viva a Escola – Atividades Literarias
Dia
Terça - Feira
Quinta - Feira
INÍCIO
9h30
11h20
TÉRMINO
9h30
11h20
INÍCIO
10h00
11h30
TÉRMINO
10h00
11h30
CELEM
Dia
Terça - Feira
Quinta - Feira
Sala de Recursos
Dia
Segunda - Feira
Terça - Feira
Quatro – Feiras
Quinta – Feira
INÍCIO
7h50
7h50
7h50
7h50
TÉRMINO
11h20
11h20
11h20
11h20
No período da Tarde são 3 turmas: 5 B, 6 B e 7 B
Turno Vespertino:
Horário de entrada: 12h50
Horário de saída: 17h10
1ª aula
2ª aula
3ª aula
Intervalo
4ª aula
5ª aula
12h50
13h40
13h40
14h30
14h30
15h15
15h15
15h30
15h30
16h20
16h20
17h10
Viva a Escola – Jogos na matemática
Dia
Segunda - Feira
Quatro - Feiras
INÍCIO
13h00
13h00
TÉRMINO
14h40
14h40
Dia
INÍCIO
Terça – Feira T1
13h00
Quatro – Feiras T2 15h00
TÉRMINO
14h40
17h00
CELEM
No período da Noite possuímos apenas 2 turmas: 7 C e 8 C
Turno Noturno:
Horário de entrada: 18h45
Horário de saída: 22h55
1ª aula
18h45
19:35
2ª aula
19h35
20:25
3ª aula
20h30
21h15
Intervalo
21h15
21h25
4ª aula
21h25
22h10
5ª aula
22h10
22h55
CELEM
Dia
Segunda – Feira T2
Terça – Feira T1
Quatro – Feira T1
Quinta – Feira T2
INÍCIO
19h00
19h00
19h00
19h00
TÉRMINO
21h00
21h00
21h00
21h00
6. Situação administrativa e geográfica
O estabelecimento de ensino é mantido pela Secretaria do Estado da
Educação, sendo este localizado no município de Inajá o qual situa-se entre as
latitudes de 22º 44’ 30” Sul e a 52º 12’ de Longitude W. Com altitude de 480 metros,
o município possuí uma extensão territorial de 527Km². Esta distante cerca de 527
Km em relação a capital do estado e possui como limite os municípios de
Paranacity, Paranapoema, Santo Antônio do Caiuá e o Estado de São Paulo ao
Norte, tendo como divisa destes dois Estados (Paraná e São Paulo) o rio
Paranapanema.
O clima do município é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes,
geadas pouco frequentes, sem estação de seca definida e com tendência de
concentração da chuva nos meses de verão. A média da temperatura dos meses
mais quentes é superior a 22ºC, e a dos meses mais frio é inferior a 18ºC. o
município está inserido na grande unidade geomorfológica conhecida como Terceiro
Planalto Paranaense (Maack, 1981).
7. Organização do espaço físico
A área construída da escola compreende apenas 04 (quatro) salas de aula.
Ofertamos 03 turnos para atendermos melhor à comunidade. Possui pequenas
dependências que se resumem em 1 sala da direção, 1 sala secretaria, 1 sala
biblioteca, 1 sala de professores, 1 sala de xérox e material didático, 1 sala de
Documentador, 1 sala Equipe Pedagógica, 1 cozinha, 1 depósito de merenda, 1 área
coberta que se usa como refeitório, 1 sanitário para professoras, 1 sanitário para
professores, 1 sanitário para alunas e funcionárias e 1 sanitário para funcionários e
alunos, 1 quadra coberta sendo, 1 destas utilizado pelo Paraná - Digital, não sendo
este número suficiente, utilizamos, 2 salas da Escola Municipal Dr. Narbal Oreste
May, 1 para funcionamento da 8 série “A” e a outra para complementação curricular:
Programa Viva e CELEM – Espanhol. Outro espaço usado é a Casa da Cultura,
onde encontra-se a sala de Recursos.
7.1. Dados Gerais
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O estabelecimento de ensino de porte 2, possui:
Duplicador de álcool;
7 escrivaninhas;
7 Arquivos de aço;
Televisor colorido 20”;
Antena parabólica;
2 retroprojetores;
Rack;
2 globos terrestre;
6 CPU;
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24 monitores para microcomputador;
25 teclados para microcomputador;
24 cadeiras estofada giratória;
12 mesas para micro/terminal;
4 TV29 pol. Com entrada USB;
2 freezer;
4 rack para TV 29’;
Fogão 4 bocas;
Fogão s/ind. 4 B. com forno;
Liquidificador industrial;
2 estadiometro portátil;
5 mesas de refeitório;
Ventilador;
Balança plataforma;
100 conjunto escolar certeira/cadeira;
Enciclopédia;
Mesa em polipropileno;
3 estantes aço;
2 cadeira fixa estofada;
4 armários;
Copiadora;
Geladeira ;
Armário aço 16 portas;
80 cadeiras;
Botijão de gás vazio;
Mesa para professores;
Batedeira;
Alarme.
8. Regimento Escolar
8.1. Do Processo de Classificação
Art. ... A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I.
por promoção, para alunos que cursam, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
II.
por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III.
independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meio meios formais
e informais.
Art. ... A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I.
organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II.
proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III.
comunicar ao alunos e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV.
arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V.
registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Art. ... É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
Art. ... No Curso da Educação Profissional, nível médio, a classificação será
efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da
escolarização anterior, para a série, etapas, períodos posteriores, considerando a
necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.
Art. ... O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e
Adultos poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75%
ou 100% da carga horária total de cada disciplina do ensino Fundamental – Fase II
e, no ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de
acordo com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos.
Parágrafo Único – Em caso de transferência, esta só poderá ser explicada após o
aluno ter concluído, no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no
mínimo, 1 (um) registro de nota e freqüência nas demais disciplinas matriculadas.
Art. ... O aluno, após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino
Fundamental – Fase II e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária
avançada, terá as seguintes quantidades de registros de notas:
I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno
classificado com:
a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química,
Física e Biologia, o aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registros de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado com:
a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;
b) 50%, deverá ter 1 (um) registros de notas;
c) 75%, deverá ter 1 (um) registros de notas;
d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
8.2 Do Processo de Reclassificação
Art. ... A reclassificação é um processo pedagógico que se caracteriza
através
da
avaliação
do
aluno
matriculado
e
com
freqüência
na
série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do estabelecimento de ensino que,
considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga
horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. ... O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da (s) disciplina (s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo
vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
Art. ... Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto
político-Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a
reclassificação de aluno.
Art. ... O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de
avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com
freqüência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda
orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que
o fundamentam.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão
solicitar reclassificação, facultando à escola aprova-lo.
Art. ... Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratado nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. ... O aluno reclassificado deverá ser acompanhado pela equipe
pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. ... Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o estabelecimento de
ensino poderá reclassificar os alunos matriculados, considerando:
I.
que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária
definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental – Fase II e no
Ensino Médio;
Parágrafo Único – fica vedada a reclassificação na disciplina de Ensino
Religioso.
Art. ... O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e
Adultos, poderá posicionar o aluno, devendo este cursar ainda 50% ou 25% da
carga horária total de cada disciplina do ensino Fundamental – Fase II e do ensino
Médio:
I.
tendo cursado 25% e avançado em 25%, o aluno deverá cursar ainda 50%
da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de
registro de notas:
a) nas disciplinas de Língua Português, Matemática e Língua Portuguesa
e Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) nas disciplinas de
Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3
(três) registros de notas;
c) na disciplina de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o
aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.
II.
tendo cursado 25% e avançado em 50%, o aluno deverá cursar ainda 24%
da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de
registro de notas:
a) nas disciplinas de Língua Português, Matemática e Língua Portuguesa
e Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas;
b) nas disciplinas de
Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2
(dois) registros de notas;
c) na disciplina de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o
aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.
Parágrafo Único – Caso o aluno tenha cursado 25% ou mais da carga
horária
total
da
disciplina,
após
reclassificado,
deverá
obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.
cursar
ainda,
Art. ... O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. ... A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
Art. ... A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
8.3 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da
Promoção
Art. ... A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível da apropriação do
conhecimento pelo aluno.
Art. ... A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. ... A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos
e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art. ... Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados
em consonância com a
Pedagógico.
organização curricular e descritos no Projeto Político-
Art. ... A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
Art. ... O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. ... Na avaliação do aluno deve ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo continuo, expressando o seu
desenvolvimento escoar, tomado na sua melhor forma.
Art. ... Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. ... A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. ... A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. ... A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero).
§ 1° - Nos anos iniciais do ensino Fundamental não haverá menção de notas.
§ 2° - Nos anos iniciais do ensino Fundamental o registro dar-se-á por parecer
descritivo, parcial e final, sobre o desenvolvimento do aluno, a ser emitido pelo
próprio professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do
processo de ensino aprendizagem.
Art. ... Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua visa escolar.
Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, construindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
Registro de Classe.
Art. ... A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Art. ... Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regimento de 8 (oito)
anos de duração, a promoção será automática, desde que haja frequência mínima
exigida em lei.
Art. ... Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regimento de 9 (nove)
anos de duração, a promoção será no final de cada ciclo, desde que tenha haja
frequência mínima exigida em lei.
Art. ... Na promoção ou certificação de conclusão de conclusão, para os anos
finais do Ensino fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0
(seis virgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Art. ... Os alunos dos anos finais do Ensino fundamental e Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Art. ... Os alunos dos anos finais do Ensino fundamental e Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I.
frequência
inferior
a
75%
do
total
independentemente do aproveitamento escolar;
de
horas
letivas,
II.
frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina.
•
O estabelecimento de ensino deverá indicar tantos artigos quantos
necessários para especificar o Sistema de Avaliação adotado e sua
respectiva fórmula.
Art. ... A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção
do aluno, não tendo o registro de notas na documentação escolar.
Parágrafo Único – Na Modalidade Educação de jovens e Adultos, o aluno
que optar por frequentar as aulas de Ensino Religioso, terá carga horária da
disciplina incluída no total da carga horária do curso.
Art. ... Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos serão registradas de 02
(duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão a provas individuais
escritas e a outros instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o
aluno submeter-se-á na presença do professor.
Art. ... Os registros de notas na Educação de Jovens e Adultos, para o Ensino
Fundamental – Fase II e Ensino Médio, constituir-se-ão de:
I.
06 (seis) registros de notas, na disciplina de Língua Portuguesa,
Matemática, Língua Portuguesa e Literatura;
II.
04 (quatro) registros de notas, nas disciplinas de História, Geografia,
Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física, Biologia;
III.
02 (dois) registros de notas nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia,
sociologia e Educação Física.
Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno deverá atingir no
mínimo a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota resultante das
avaliações processuais.
Parágrafo Único – O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro de nota terá direito à recuperação de estudos.
Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Média Final (MF) para
cada disciplina correspondente à média aritmética dos Registros de Notas,
resultantes das avaliações realizadas.
Média Final ou MF = soma dos Registros de notas
Número de Registros de notas
Art. ... Para fins de promoção ou certificação, na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina
de freqüência mínima de 75% do total da carga horária de cada disciplina na
organização coletiva de 100% na organização individual.
Art. ... A idade mínima para a obtenção do certificado de conclusão do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos é a estabelecida
na legislação vigente.
8.4 Da Progressão Parcial
Art. ... A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,
não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
Para os estabelecimentos de ensino que optarem pela oferta do Regime de
Progressão Parcial.
Art. ... O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao
aluno que não obtiver êxito em _______________ disciplina(s).
Art. ... O estabelecimento em dependência serão cursada, pelo aluno, em turno
contrário ao da série em que foi matriculado.
Art. ... As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno
contrário ao da série em que foi matriculado.
§ 1° - O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência,
a frequência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no
regimento.
§ 2° - Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial
de estudo para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. ... É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à
Educação Profissional com dependência de disciplina no Ensino Fundamental.
Art. ... A expedição de Certificados ou diploma de conclusão do curso ocorrerá
após atendida a carga horária mínima exigida em lei.
Parágrafo Único – O final do curso, havendo disciplina em dependência, o
aluno será matriculado na série, para cursar somente a(s) disciplina(s) em
dependência(s) e o Certificado ou Diploma será expedido após a sua conclusão.
Para os estabelecimentos de ensino que optarem pela não oferta do Regime de
Progressão Parcial.
Art. ... O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependência em
até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial
de estudos.
Art. ... É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos
cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização curricular
subsequente ao Ensino Médio (semestral) e no curso da modalidade Educação de
Jovens e Adultos.
9. Quantidade de profissionais em cada setor
9.1. Equipe de Direção
DIRETORA: Ivonete Sabater da Silva
Ciências
QPM
DIRETORA
AUXILIAR:
Ciências
QPM
Pedagogia
Pedagogia
PSS
QPM
Cristiane Aparecida de Souza
9.2. Equipe Pedagógica
PEPAGOGA: Carolina Ferrari
Regina Nascimento Vieira
9.3. Equipe Técnica – Administrativa e dos Assistentes de Execução
FUNÇÃO
Auxiliar Administrativo
Auxiliar Administrativo
Secretária
NOME
Eleny Mieko Takeara
Lídia Lopes de Souza
Mariléia da Silva Carvalho
ÁREA DE
FORMAÇÃO
Auxiliar Administrativo
Técnico - Administrativo
Secretária
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
QFEB
QFEB
QFEB
9.4. Equipe Auxiliar Operacional
FUNÇÃO
NOME
ÁREA DE
SITUAÇÃO
Agente de apoio
Agente de apoio
Agente de apoio
Bernadete Reguini
Luzia Galina Paula
Maria de Lourdes Silva Souza
FORMAÇÃO
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino
FUNCIONAL
QFEB
QFEB
PEAD
Fundamental – anos
Agente de apoio
Agente de apoio
Marilene de Fátima Reguini
Marina Ribeiro Mello Silva
finais
Ensino Médio
Ensino Superior
CLAD
QFEB
9.5. Equipe Docente
Aderlaine Aparecida Lopes Santos
Adriana Ângela da Silva
Adriana Carla Gomes de Souza
Ana Paula Bim
Cledimar da Silva Gabriel
Cristiane Aparecida de Souza
Dayse de Souza Ribeiro
Danielle Aparecida Barbosa Sella
Dione Garcia Philippi Camargo
Elaine Cristina de Oliveira
Geni Rodrigues Montagnani
Irene de Fátima Galina
Jaqueline Sabater da Silva Guerra
Karina Geracina Paula
Lílian Emiliano
Luciana Mateus
Luzia Edna Aguilar
Maria de Fátima da Silva Almenda
Maria Solange Vilanova
Nilda Soares de Souza
Robson da Mata
Rosilaine Paula Martins
Sandra Aparecida de Oliveira Costa
Silvana Aparecida de Oliveira
Zeile Maria de Oliveira
Educação Física
Ciências / Biologia
Língua Portuguesa/ Espanhol
Quimica
Geografia
Ciências
Educação Física
História
Ciências
Língua Portuguesa/Inglês
Língua Portuguesa/Espanhol
Língua Portuguesa/Inglês
Ciências Contábeis
Ciências / Biologia
Língua Portuguesa/Inglês
História
Arte
Matemática
Pedagogia
História
Educação Física
Língua Portuguesa
História
Geografia
Administração
QPM
PSS
PSS
QPM
PSS
QPM
PSS
PSS
QPM
QPM
PSS
QPM
PSS
PSS
QPM
QPM
PSS
QPM
QPM
PSS
QPM
PSS
QPM
PSS
10. Relação de Alunos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, atende os 3 turnos.
No período da Manhã temos:
Série
5ª Série A
6ª Série A
7ª Série A
8ª Série A
Nº de
Alunos
34
30
30
24
Complementação
Curricular
VIVA ESCOLA
CELEM T1 - B
SALA DE RECURSO
Nº de
Alunos
23
26
8
No período da Tarde temos:
Série
5ª Série B
6ª Série B
7ª Série B
Nº de
Alunos
29
32
18
Complementação
Curricular
VIVA ESCOLA
CELEM T1 - A
CELEM T1 - D
CELEM T2
Nº de
Alunos
25
38
17
No período da Noite temos:
Série
7ª Série C
8ª Série C
Nº de
Alunos
19
24
Complementação
Curricular
CELEM T1 - C
CELEM T2 - B
11. Organização Curricular
A Escola atende a seguinte modalidade de ensino: Ensino Fundamental.
Nº de
Alunos
29
21
O Curso é disciplinar e está organizado em 04 (quatro) séries dividido em 09
(nove) turmas: 5ª A, 5ª B, 6ª A, 6ª B, 7ª A, 7ª B, 7ª C, 8ª A, 8ª C.
Ensino Fundamental
O art. 32 da LDB 9394/96, define como objetivo para o Ensino Fundamental a
formação básica do sujeito, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escruta e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vita a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos da família dos laços de solidariedade
humana e de tolerância e que se assenta a vida social.
A seguir, a matriz curricular das turmas de 5ª à 8ª Séries devidamente aprovada
pela SEED.
12. Matriz Curricular
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIES
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL
Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Município: 1040 – Inajá
Ano de Implantação: 1964
Módulo: 40 SEMANAS
Núcleo: Paranavaí
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE
BASE
NACIONAL
COMUM
Ciências
Arte
Educação Física
Ensino Religioso
Geografia
Historia
Língua Portuguesa
Matemática
L.E. Inglês
PARTE
DIVERSIFICADA
TURNO: MATUTINO
5ª
3
2
3
1
3
3
4
4
SUB-TOTAL 23
2
SUB2
6ª
3
2
3
1
3
3
4
4
23
2
2
7ª
3
2
3
4
3
4
4
23
2
2
8ª
2
2
3
4
4
4
23
2
2
25
25
25
25
TOTAL
TOTAL GERAL
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE
BASE
NACIONAL
COMUM
PARTE
DIVERSIFICADA
Ciências
Arte
Educação Física
Ensino Religioso
Geografia
Historia
Língua Portuguesa
Matemática
SUB-TOTAL
L.E. Inglês
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
BASE
NACIONAL
COMUM
PARTE
DIVERSIFICADA
Ciências
Arte
Educação Física
Geografia
Historia
Língua Portuguesa
Matemática
SUB-TOTAL
L.E. Inglês
SUB-TOTAL
TURNO: MATUTINO
5ª
3
2
3
1
3
3
4
4
23
2
2
6ª
3
2
3
1
3
3
4
4
23
2
2
25
25
7ª
4
2
3
3
3
4
4
23
2
2
8ª
3
2
3
3
4
4
4
23
2
2
TOTAL GERAL
25
25
O Curso tem duração de 3920 horas, obrigatórias, distribuídas em 800 horas
anuais, e no mínimo 200 dias letivos, perfazendo um total de 4000 hora / aula.
A carga horária está organizada em 05 aulas de 50 minutos nos turnos Manhã
e Tarde e no turno da Noite 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
O Ensino Religioso é de oferta obrigatória, mas, de matrícula facultativa e
contempla 01 (uma) aula na 5ª série e 01 (uma) 6ª série.
A parte diversificada da matriz curricular está composta apenas pela disciplina
de Língua Estrangeira (inglês) com 02 (duas) aulas em cada turma.
13. Recursos Humanos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, conta atualmente
com 0 profissionais, distribuídos na equipe de direção, Equipe Pedagógica, Equipe
docente, Equipe Técnico Administrativa e dos Agentes de Execução e Equipe
Auxiliar Operacional.
14. Objetivos Gerais
A construção coletiva do projeto Político Pedagógico tem por objetivo:
a) Cumprir a legislação no que dispõe a Lei 9394/96 em seu artigo 12, I;
Artigo 13, I e Artigo 14, I.
b) Exercer o direito de decidir, observadas as diretrizes nacionais e da SEED,
as propostas o projeto de Educação que se considera viável para a comunidade
escolar.
c) Garantir a participação de todos os segmentos da comunidade escolar
numa gestão democrática.
d) Organizar o trabalho pedagógico, de forma a propiciar ao educando
conhecimentos e princípios que contribuam para a formação da sua identidade e
cidadania, em uma perspectiva transformadora.
e) Definir prioridades a serem trabalhadas no Plano de Ação.
f) Assegurar aprendizagem de qualidade para todos os alunos, entendendo
que alguns necessitam de condições específicas.
15. Perfil sócio econômico da comunidade escolar
Inajá e um Município basicamente agrícola e a cultura predominante é a canade-açúcar onde mais de 50% dos pais de nossos alunos trabalham no corte de
cana, os demais trabalham na semente serrano, cerâmica e fabrica de jeans, muitas
mães não tem qualquer fonte de senda.
Com o grande êxodo rural, que ocorreu, não só aqui, mas em muitas regiões,
principalmente depois da proliferação da cana-de-açúcar, temos a grande maioria
das famílias residindo na zona urbana. Da população estudantil, quase 70% residem
nos conjuntos habitacionais. Em uma cidade de pouco mais de 3000 habitantes,
temos quatro conjuntos habitacionais e uma Vila Rural, onde em casas minúsculas
aglomeram-se famílias numerosas. Cerca de 40% das famílias são compostas de 6
a 8 membros. Os filhos destas famílias crescem sem muitas perspectivas de futuro,
pois a cidade não oferece muitas fontes de emprego e eles se vêem obrigados a
trilhar o caminho dos pais ou migrarem para centros maiores assim que completem
a maioridade. Segundo pesquisa feita, 52% das famílias sobrevivem com a renda
mensal de 1 salário mínimo; 32% com a renda de 2 a 3 salários e apenas 4%
recebem acima de 4 salários.
Pela fragilidade econômica do Município como comprova os dados citados,
uma grande parcela das famílias recebem algum tipo de beneficio do Governo
Federal como: Família, PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Leite.
Embora as condições sociais sejam desprivilegiadas, ainda é uma
comunidade que gosta de preservar seus valores e tradições. Existem alguns pontos
positivos nas comunidades pequenas, pois todos se conhecem e existe maior
cooperação e solidariedade entre as pessoas. Por outro lado, existe uma grande
falta de recursos no que se refere á saúde (médicos, dentistas, fonoaudiólogos,
etc.). É uma comunidade que precisa vencer as barreiras do comodismo e lutar pela
melhoria das condições sócio-econômicas, conscientizando-se que, só pela
Educação se consegue promover o cidadão.
A Nossa população de jovens, adultos e idosos trabalhadores não
escolarizados ou defasados idade-série, tem procurado as escolas com mais
perseverança participando do Programa Paraná Alfabetizado, EJA fase 1 e 2.
O Município oferta a Educação infantil no Centro de Educação Infantil Antônio
Monteiro e na Escola Municipal Dr. Narbal Oreste May, Ensino Fundamental de 1ª a
4ª série. A Escola Estadual Padre Anchieta atende os alunos de 5ª a 8ª Séries e o
Colégio Estadual Barão do Rio Branco atende o Ensino Médio.
16. Característica da Comunidade Escolar
A Escola Estadual Padre Anchieta sofreu os reflexos de todas as políticas
econômicas e educacionais dos últimos anos e por isso enfrenta dificuldades
referentes a funcionários, falta de infra-estrutura, além de sofrer as conseqüências
dos problemas sociais, que levaram à desagregação familiar, degradação de valores
como ética e solidariedade.
Manter uma Escola pública, sem deixar que falta recursos para garantir um
bom padrão de atendimento, não é tarefa fácil. Os recursos da mantenedora não
são suficientes, por isso, a Escola precisa estar constantemente realizando
promoções e sabendo administrar estes recursos, para se evitar o desperdício e
aplicá-los no que realmente for prioridade. Pelo que se conseguiu realizar neste
estabelecimento em termos de materiais, equipamentos e melhoria do prédio nos
últimos 09 anos, prova que os recursos são bem administrados e que há
transparência e democratização dos mesmos.
Os professores consideram como maiores dificuldades a falta de motivação
dos alunos e a indisciplina que têm refletido na aprendizagem, causando evasão e
repetência, pois a mesma não compreende a importância da Educação como via de
emancipação humana.
A Equipe Pedagógica apresenta como dificuldade em executar as ações que
lhe é atribuído devido a necessidade de estar acompanhando com freqüência o
aluno (ausentes, faltosos, indisciplinados, com problemas de saúde, defasagem de
conteúdos).
A escola é composta por um quadro de funcionários divididos em dois
seguimentos, são eles: Agente Educacional I e Agente educacional II. Tais
categorias devem ser vistas como parte integrante dos princípios educativos da
escola, pois compreendemos que a função social da escola é de todos.
O trabalho como principio educativo define o papel da escola em um
relacionamento entre a transmissão do conhecimento e a existência do
conhecimento diferenciado; com base nesta transmissão é que valorizamos o papel
do funcionário na educação.
O reconhecimento do papel do funcionário se dá mediante sua dedicação e
compromisso com a comunidade escolar.
O plano de cargos, carreiras e vencimentos do QFEB-PR, objetiva o
aperfeiçoamento profissional continuo e a valorização do funcionário mediante a
remuneração digna e, por conseqüência a melhoria do desempenho e da qualidade
dos serviços prestados à população do Paraná, baseada nas seguintes garantias:
- vencimento digno e desenvolvimento na carreira mediante merecimento,
formação e qualificação profissional;
- oportunização de formação e qualificação profissional, através de formação
continuada ofertada pela administração;
- definição de atribuições especificas para o exercício de cada função e
qualificação profissional dentro de cada área de atuação.
A escola tem sofrido reflexos de todas as políticas econômicas e educacionais
dos últimos anos, esta dispõe de poucas salas para atender as necessidades dos
alunos. Os funcionários tem que se deslocar para fora do estabelecimento lugar
cedido pelo município.
O aspectos positivos para solucionar tais dificuldades, tem sido a
disponibilidade e comprometimento dos funcionários para com a escola.
A qualidade da educação deve ser buscada na construção da Proposta
Pedagógica com perspectiva da formação de cidadãos críticos e comprometidos
com a transformação social, visto que o plano de cargos, carreiras e vencimentos do
QFBE do PR será implantado de acordo com as normas pré-estabelecidas na Lei
n°. 123/08.
17. Marco Situacional
O mundo encontra-se em constante evolução, no entanto, isto acaba
refletindo na sociedade a qual vem sofrendo com as desigualdades sociais, a qual é
explicita a real situação do homem dentro desta sociedade.
Destacamos alguns problemas que interferem no processo no processo
ensino aprendizagem: com relação aos aspectos culturais, a maioria dos pais e
alunos não possuem habito de leitura e utilizam – se da TV e rádio para se
manterem informados, os mesmos têm pouco acesso a computadores e internet. A
maioria dos pais dos alunos tem pouca escolaridade, não tendo condições de
atender adequadamente seus filhos principalmente nas atividades escolares.
A família encontra-se muito alheia às suas responsabilidades com a educação
formal, bem como a cultura e a ética do educando, não acompanham o processo
ensino-aprendizagem de seus filhos e tem pouca participação nas atividades
realizadas na escola, deixando a cargo desta difícil tarefa da formação educacional
de seus filhos, não participando nem mesmo das reuniões e atividades
desenvolvidas no ambiente escolar.
Essa situação acaba refletindo no educando o qual acaba não realizando
suas tarefas escolares ou quando as fazem, realizam sozinhos, pois muitos
frequentam o estabelecimento de ensino por serem obrigados pelos pais ou
Ministério Publico, acarretando assim: falta de interesse e indisciplina.
Observamos também que a educação ainda está em transição, ora ela reflete
interesse mais neoliberais que propõem a atender as necessidades do mercado de
trabalho, ora expressa as lutas dos movimentos sociais por uma educação de
qualidade para todos e todas.
Ao tentarmos realizar nosso trabalho pedagógico, sentimos dificuldades para
a realização do mesmo em função de vários fatores que interferem no nosso
desempenho e principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva de vida e
desmotivado, o que gera problema de assiduidade, evasão, aproveitamento escolar
e principalmente desrespeito aos professores e colegas.
A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficientes para resolver
estas situações as quais desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a
necessidade de mais recursos humanos e financeiros, pois em função da rapidez
com que as informações chegam aos alunos através dos diversos meios de
comunicação, estes não as assimilam e sim as banalizam, não dando importância
ao que é trabalhado em sala de aula, havendo a necessidade de um
redirecionamento na prática pedagógica que possibilite a sistematização destas
informações, transformando-as em conhecimento cientifico.
Nos Conselhos de Classe os professores ainda passam grande parte do
tempo discutindo notas dos alunos, porém há trocas de ideias entre os mesmos,
procurando diagnosticar os casos que merece atenção, na tentativa de levantar
soluções alternativas, no entanto, ainda não há participação dos alunos.
Na escola o Grêmio Estudantil apesar de útil, o mesmo não tem uma
representação ativa. A APMF é uma instancia de decisões regimentada na escola
segundo os critérios específicos legais, porém o que se vê na realidade são pessoas
que estão envolvidas apenas no gerenciamento da verbaadivinda do PDDE, com a
alegação da falta de disponibilidade para uma efetiva participação das ações da
instituição.
No que se refere ao desenvolvimento da aprendizagem, isto precisa de tempo
e espaço para acontecer. Tempo porque sua realização não é fácil nem imediata.
Supõem entregar-se e confiar em uma possibilidade, algo que, ocorrendo hoje, só se
confirmará pouco a pouco, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem e
isso por vezes não ocorre, por se espera por resultados imediatos.
A organização do tempo escolar está entre os problemas existentes no seio
da escola que interfere segundo determinações da legislação vigente que muitas
vezes não é suficiente para o aluno aprender, uma vez que cada aluno possui um
tempo próprio para construir sua aprendizagem, além do fato de que o período que o
aluno permanece na escola tem que ser aproveitado no máximo.
O espaço escolar apresenta problemas devido o número de salas serem
insuficiente.
Ao se tratar dos materiais pedagógicos, faltam livros didáticos não sendo
suficiente para que os alunos possam levar para casa na realização de estudos e
trabalhos.
Visando a valorização dos Profissionais da Educação são ofertados eventos
de Formação Continuada a: gestores, equipe pedagógica, agentes educacionais I e
II, com o propósito de desenvolvimento e aprimoramento continuo das capacidades
de todos os envolvidos na prática educativa.
Quanto aos alunos, a capacitação poderá envolver temas integrados à P.P.C.
As
relações
de
trabalho
na
escola
entre
professores,
pedagogos,
funcionários, alunos, diretor e pais são baseadas no dialogo e troca de opiniões, de
forma democrática e colaborativa, visando sempre o bom andamento dos trabalhos
escolares e a boa aprendizagem dos alunos. Apesar que a maioria dos pais que
procuram dialogar com a escola são aqueles que seus filhos não apresentam sérios
problemas de disciplina e aprendizagem.
A gestão democrática da escola e de todo o sistema educacional apresentase como mais uma dentre outros desafios para a construção das novas relações
sociais, construindo um espaço publico de decisão e de discussão não tutelado pelo
Estado é, portanto, bandeira de luta da classe trabalhadora em educação a favor da
superação da gestão autoritária.
Desse modo, dentre os pressupostos da gestão democrática estão a
participação dos órgãos colegiados (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil, APMF, Participação dos pais, entre outros) nas decisões a serem
tomadas na escola para o bom andamento dos trabalhos escolares, porém ainda
não atuam com a devida eficiência.
A Escola Padre Anchieta tem como pressupostos filosóficos a gestão
democrática, como forma de se efetuar um trabalho que se legitime a
implementação de políticas de trabalho coletivo, refletindo e buscando as soluções
em conjunto, com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos como algo
saudável na formação de sujeitos democráticos, infelizmente encontra algumas
barreiras para que seja totalmente aplicada.
Os critérios para a organização da
hora atividade obedece a legislação
vidente, no entanto, devido alguns fatores, torna-se impossível seguir as
determinações do NRE, quanto aos dias específicos a cada disciplina, existem
casos em que as mesmas são organizadas em outros dias que não os estipulados,
apesar de ser mais viável o agrupamento de professores nas áreas afins para a
realização da hora-atividade no mesmo dia e horário como forma de facilitar a troca
de idéias, opiniões e o estudo coletivo.
Há que ressaltar também, a inclusão que não acontece apenas com alunos
que apresentam necessidades educacionais especiais, mas com relação à etnia,
situação sócio-econômica, aptidão sexual, religião etc., pois essa diversidade faz
parte de todas as escolas.
18. Marco Conceitual
18.1. Concepção de Educação
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo
tempo uma exigência do e para o processo de trabalho, sendo ela própria um
processo de trabalho. Trabalho não-material, ou seja, a produção de ideias,
conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades. Saviani afirma que:
“o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente em
cada individuo , a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto dos homens. Desse modo, o objeto da educação é, por um
lado, a identificação dos elementos culturais que precisam se assimilados
pelos indivíduos afim de que se tornem parte da humanidade; por outro
lado, diz respeito à descoberta das formas mais adequadas para atingir
esse objeto.” (2000, p.23).
A educação, nesta visão progressista, é um processo no qual o conhecimento
vai se construindo ao longo do tempo, por isso é um fato histórico. Nesta perspectiva
a educação visa firmar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na
construção de uma sociedade mais justa, tendo da apropriação do saber elaborado
um instrumento de luta social.
18.2. Concepção de Homem
O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um ser
inacabado, pois se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social criando
um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria existência. “O
que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho”. (Saviani, 1992, p. 19). É
capaz de assimilar e reproduzi-lo, bem como produzir conhecimento. É capaz de
transforma a sociedade em que está inserido.
18.3. Concepção de Mundo
Os seres humanos são elementos ativos do mundo e não meros receptores
passivos dos fenômenos que a sua volta acontecem. Os seres humanos interagem e
influenciam o mundo em que vivem.
Os seres humanos muda o mundo através da transformação física através do
trabalho. Ao mudar o mundo mudam-se a si mesmos, desenvolvendo novas
técnicas, novas necessidades e novas formas de interação.
Assim o mundo avança impelido pelo desenvolvimento de novas formas de
produção e interação social cada vez mais complexas.
18.4. Concepção de Sociedade
A sociedade, conforme Pinto: “desempenha um papel de mediação entre os
homens no processo de criação e transmissão de cultura, no qual consiste a
educação”. O homem educado pela sociedade, modifica está mesma sociedade,
como resultado da Educação que tem recebido dela. (1994, p. 62).
Estamos empenhados na Ed. de pessoas que valorizem sua época de vida e
seu meio, para poder atuarem positivamente na sociedade. Sabemos que o ser
humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguintes, da
história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade, que tenha idéias e
objetivos definidos e que seja agente de transformação social.
18.5. Concepção de cultura
A Cultura é uma das principais características humanas, pois somente o
homem tem a capacidade de desenvolver culturas. A cultura é um elemento social,
impossível de se desenvolver individualmente -> . Na organização curricular, por sua
natureza e especificidade precisa completar várias dimensões da ação humana,
entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da
consciência de tais diversidade culturais, especialmente de sua função de trabalhar
as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como
afirma Saviani “a mediação da escola, instituição especializada para operar a
passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura
erudita, assume um papel político fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p.
189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita
cabe a escola aproveitar essa diversidade, para fazer dela um espaço motivador,
aberto e democrático.
18.6. Concepção de Gestão
Gestão escolar permite pensar em gestão no sentido de gerir uma instituição
escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma
democratização da gestão educacional.
Conforme apontado por Luck (2000, p. 11), gestão escolar:
[...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e
humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos
estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem
pelos alunos, de modo a torna-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios
da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento.
18.7. Concepção de Currículo
O currículo escolar deve ser reflexo da produção humana construída no
coletivo da escola, de forma intencional, com clareza da função precípua e
específica da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento,
no espaço institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido social no
processo de transformação (Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Desafios
Educacionais Contemporâneos e o Currículo).
O currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, pois ele
viabiliza o processo de ensino e aprendizagem, possibilitando ao professor e aluno
interpretarem o mundo que os cerca com base no conhecimento historicamente
acumulado a partir de uma análise da sociedade e de cultura, que levam a uma
reflexão e ação política e social dos sujeitos.
18.8. Concepção de conhecimento
O conhecimento é produzido nas relações sociais e através dele é que se
busca explicitar as relações entre os homens e a natureza.
Conforme Veiga (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem de
mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam de forma dele interferir
na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas
relações o neste sentido conhecimento científico, se apresenta como instrumento
indispensável para o desenvolvimento do trabalho educativo tanto à compreensão
da realidade na qual se efetiva a pratica pedagógica, considerando-se as finalidades
e os objetivos da Educação escolar, quanto ao próprio conteúdo do conhecimento
científico, como instrumento direto de formação humana.
18.9. Concepção de tecnologia
A tecnologia deveria ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento
das desigualdades sociais, ou para a inserção social se vista como uma forma de
estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
A tecnologia aliada à Educação visa troca experiências e adquirir novos
aprendizados sobre uma Educação de qualidade, capaz de forma cidadãos aptos a
viver conviver e trabalhar e se interar na sociedade globalizada do século XXI.
18.10. Concepção de ensino
O ensino tem como finalidade promover a interação entre aluno e o
conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos
culturais para a transformação enquanto síntese das múltiplas ações sociais. O
ensino tem que ter atividades que promovam a reflexão – ação sobre a realidade,
possibilitando um processo mais significativo de apropriação – socialização –
produção do saber.
18.11. Concepção de aprendizagem
A aprendizagem é um processo dinâmico, cumulativo, permanente de
subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e historicamente. Ocorre no e
pelo processo de interação e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do
conhecimento.
Todo o enfoque está na vinculação, entre o conhecimento científico e a
realidade social.
18.12. Concepção de avaliação
Para Luckesi “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na
medida que se articula a um projeto pedagógico com seu conseqüente projeto de
ensino, não possuindo uma finalidade em si”. (2003, p. 85).
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do
estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem.
A
avaliação
deve
ser
compreendida
como
um
dos
aspectos
do
ensino/aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os resultados da
aprendizagem dos educandos, bem como diagnostica seus resultados e atribui-lhes
valor.
Deve proporcionar dados que permitam à escola promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, preponderando os
aspectos qualitativos da aprendizagem levando em conta a interdisplinariedade e a
contextualização dos conteúdos.
18.13. Concepção de cidadania
De acordo com BOFF (2000, p. 51), “cidadania é um processo histórico-social
que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e
de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de
passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.
A cidadania é um direito de todos que tem condições de alterar as formas de
trabalho e de atuação na sociedade, pois isso torna se necessário que a escola
promova a formação de pessoas capazes de compreender o processo de trabalho
como um todo, dotado de autonomia e iniciativa para resolver os problemas em
equipe, de modo democrático.
18.14. Concepção de tempo
A escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a
simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje. À escola é atribuída a tarefa
imensa de favorecer os discentes a compreensão do movimento dialético que
impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura no continuum de
tempo. Para exercer essa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer
uma mediação pedagógica consciente. O tempo escolar compreende o período de
vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico.
Quando se faz menção ao tempo pedagógico, está se aludindo ao tempo
escolar
que
favorece
a
aquisição,
pelos
estudantes,
das
aprendizagens
significativas. Esse tempo pedagógico esta demarcado pelas normas instituídas
pelas políticas educacionais em nível macro e pelas decisões internas à escola.
O tempo escolar é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho
pedagógico. O calendário escolar ordena o tempo: determina o início e o fim do ano,
prevendo os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os
feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas à avaliação, os períodos para
reuniões técnicas, cursos etc.
A organização do tempo do conhecimento escolar é marcada pela
segmentação do dia letivo, e o currículo é, consequentemente, organizado em
períodos fixos de tempo para disciplinas supostamente separadas.
Para alterar a qualidade do trabalho pedagógico torna-se necessário que a
escola reformule seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipe
de educadores, fortalecendo a escola como instância de educação continuada.
18.15. Concepção de espaço
Quando se trata da abordagem sobre a definição da idéia de espaço, tem
importância apontar a definição de ambiente escolar que, segundo Elali (2003,
p.309), é a interação de seus usuários e a comunidade, ou seja, é um microcosmo
do universo escolar revelando a sociedade em suas experiências de aprendizado
em determinado sistema escolar.
Na praticas cotidianas dos professores se faz necessária à verificação de uma
interação dos elementos físicos - espaciais na transmissão dos conhecimentos
inseridos no conteúdo programático com os participantes dessa relação educativa,
no entanto, o espaço escolar fala silenciosamente. Seus códigos são decifrados na
influencia dos fatores ambientais na interação entre professor e aluno durante o
processo ensino aprendizagem.
16. Concepção formação continuada
Segundo FERREIRA (2002, p. 30), “uma sólida formação humana relacionase diretamente com sua emancipação como indivíduo social, sujeito histórico em
nossa sociedade”.
Para esse novo cidadão, a formação é de suma importância, seja ela
formação inicial ou continuada.
A formação continuada permitira um constante aperfeiçoamento, o que
possibilitará desenvolvimento e aprimoramento contínuo das capacidades de todos
os envolvidos na prática educativa, seja por meio da experiência vivida na Escola ou
por meio da formação continuada. O que, sem dúvida, poderá se refletir em maiores
e mais significativas chances de se implementar na Escola uma aprendizagem
consciente e emancipadora.
18.17. Educação Inclusiva
Segundo Martins (2006, pág 34) “entende-se por inclusão a participação de
todos pelo todo, com todos”.
É uma atitude de vida, uma expressão de sociedade e cidadania, é algo que
se vive intensa e conscientemente, contínua e tenazmente, concreta e francamente,
para fazer acontecer uma elevação da dignidade de todos os sujeitos, seres
humanos.
Segundo a Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas em
Educação Especial, toda criança tem direito fundamental à Educação, e deve ser
dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, pois
toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas.
Crianças com necessidades especiais devem ter acesso à Escola regular que
possue
orientações
inclusiva,
com
meios
eficazes
de
combater
atitudes
discriminatórias criando se uma comunidade acolhedora, construindo uma
sociedade inclusiva e alcançando Educação para todos.
19. Marco Operacional
A educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na
dinâmica do processo ensino-aprendizagem. A partir dos princípios da Gestão
Democrática que prioriza a participação coletiva, sob articulação da direção, a
comunidade escolar propõe as seguintes ações:
•
fortalecimento do trabalho coletivo no intuito de organizar uma escola voltada
ao processo de ensino-aprendizagem e combater a cada dia dentro e fora da
escola, a visão fragmentada de escola e sociedade;
•
cumprimento do disposto no Regimento Escolar;
•
execução do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
•
garantir a organização didático-pedagógica;
•
Implementação da Proposta Pedagógica, em observância às Diretrizes
Curriculares Estaduais.
•
elaboração de Planos de Trabalho docente, contendo conteúdos, justificativa
ou objetivos dos conteúdos previstos (intencionalidade), encaminhamentos
metodológicos e critérios e instrumentos de avaliação;
•
inserção
nos
Desafios
Educacionais
Contemporâneos,
quando
são
chamados ao currículo, fazendo parte do recorte do conteúdo e como
necessidade para explicação de fatos sociais;
•
construção de novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do
uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam
o currículo nos seus diversos campo dentro do sistema educacional;
•
cumprimento do Calendário Escolar (dias letivos, horas-aula e horasatividade) estabelecidos;
•
organização da hora-atividade dos professores, mediada pela equipe
pedagógica, como espaço efetivo de interlocução relativa ao Plano de
Trabalho Docente com vistas a rever encaminhamentos metodológicos,
processos de avaliação e recuperação de estudos, viabilizando proposições
diferenciadas de trabalho no decorrer do processo de ensino aprendizagem;
•
assegurar a formação continuada dos profissionais do estabelecimento de
ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
•
incentivo a participação dos pais no coletivo escolar de modo a possibilitar, à
família e/ou responsáveis pelos alunos, a compreensão sobre a importância
da educação como via de emancipação humana e do acompanhamento
sistemático da vida escolar do filho, através de palestras educativas
informativas;
•
socialização de toda comunidade escolar do Projeto Político-Pedagógico,
Regimento Escolar, Plano de Ação da Escola e Normas Internas em
reuniões.
•
Buscar os princípios de igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola mantendo a liberdade de aprender e ensinar, o
respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas a garantia de um
padrão de qualidade nos seus serviços;
•
contribuição para que nas suas diferentes disciplinas, a educação aconteça
de forma que todos se tornem participantes do processo de ensino e
aprendizagem e igualdade de condições, para que o acesso ao
conhecimento, ocorra de forma que mantenha seu vinculo com a realidade
escolar e assegurando o desenvolvimento intelectual dos alunos;
•
viabilizando aos alunos, a compreensão sobre a importância da educação
escolar como via de acesso aos conhecimentos culturais, universais,
artísticos e filosóficos, necessários a sua formação e humanização;
•
organização do Conselho de Classe (Pré-Conselho, Conselho e Pós
Conselho) enquanto espaço de discussão e enfrentamento das causas e
consequências das dificuldades dos alunos em relação ao processo
pedagógico;
•
encaminhamento dos alunos, considerando o processo de aprendizagem a
participação de Programas e Projetos Públicos (Viva a Escola, CELEM Espanhol, PDE - Escola, etc.);
•
efetivação das avaliações educacionais de alunos, encaminhando-os à sala
de recursos, após o diagnostico;
•
acompanhamento sistemático da presença/ausência dos alunos, sobretudo
daqueles em situação de recursos e/ou abandono, procurando descobrir os
motivos das faltas e o que pode ser realizado para reverter à situação
(Quando necessário, preencher o FICA);
•
realização, junto ao SAREH, dos encaminhamentos necessários aos alunos
que necessitam de atendimento pedagógico hospitalar.
19.1. Programas Desenvolvidos
19.2. Sala de Recursos
A sala de recursos busca atender a todos os educandos com necessidades
educacionais especiais, temporárias ou permanentes.
Ao alunos atendidos em Sala de Recursos são aqueles que apresentam alguma
necessidade educacional especial, temporária ou permanente. Entre eles estão os
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os
alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais, os
alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma
grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou
talento especifico. Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam
limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções
ou deficiências, tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia,
deficiência física, paralisia cerebral e outros.
O professor da Sala de Recursos (Formado em Pedagogia/Educação Especial)
deve atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação
curricular especifica que constituem o atendimento educacional especializado; atuar
de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de
estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com necessidades
educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; promover as
condições de inclusão desses alunos em todas as atividades da escola; orientar as
famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional;
informar a comunidade escolar a cerca da legislação e normas educacionais
vigentes que asseguram a inclusão educacional; participar do processo de
identificação e tomada de decisão acerca do atendimento às necessidades especiais
dos alunos; preparar material específico para o uso dos alunos na sala de recursos;
orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados
pelos alunos nas classes comuns do ensino regular; indicar e orientar o uso de
equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na
comunidade e articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico
da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação
inclusiva.
19.3. Viva a Escola
A formação dos alunos da Educação Básica tem sido o objeto de muitas
discussões que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e
ainda, a questão de qual sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação
Básica.
O Programa Viva a Escola se insere no contexto destas questões, pois são
atividades de Complementação Curricular, que tem o Currículo da escola como
referencial para a construção da proposta pedagógica das atividades de
complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo teórico
das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do
Projeto Político Pedagógico (PPP), possibilitando as escolas o desenvolvimento de
atividades como Complementação Curricular.
19.4. CELEM
O processos de ensino-aprendizagem da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna se faz cada vez mais importante no desenvolvimento educacional do ser
humano, no mundo globalizado, haja visto que faz parte do contexto social em que
vivemos.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência
sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser
exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações
político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la a língua materna, de
maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade.
Diante dos benefícios citados acima, a escola oferece o Programa CELEM –
Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna, contemplando o ensino da
Língua Estrangeira de Espanhol.
19.5. Desafios Contemporâneos
Os Desafios Educacionais Contemporâneos inseridos na escola e nas políticas
educacionais, são marcos legais, que têm seus princípios e história determinados
pela cobrança da sociedade civil organizada e, mais pontualmente, dos movimentos
sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e coletivas da
humanidade são chamadas ao currículo quando fazem parte da totalidade de um
conteúdo nele presente, portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como
necessidade para explicação de fatos sociais.
19.6. História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Busca promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da
população paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas
ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena e tem por objetivos desenvolver ações de
formação continuada para os/as educadores/as, produzir material didáticopedagógico para subsidiar a comunidade escolar, bem como promover o dialogo
permanente com as Secretarias Estaduais e Municipais, grupos e entidades
representativas dessas discussões.
19.7. Educação Ambiental
Visa implementar a Lei 9.795/99 e promover o desenvolvimento da Educação
Ambiental em um processo permanente de formação e busca de informação voltada
para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a
compreensão das relações entre o ser humano e o meio bio-físico, bem com para os
problemas relacionados a estes fatores. Assim como, subsidiar os educadores para
que, a partir de uma compreensão critica e histórica das questões relacionadas ao
meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas
Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública.
19.8. Enfrentamento à Violência
Visa ampliar a compreensão e formar uma consciência critica sobre a violência e,
assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos
profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem
como a produção de material de apoio didático-pedagógico. Para isso estão sendo
construídos cadernos temáticos e ofertados grupos de estudos aos educadores,
ainda com vistas a construir suportes que viabilizem o enfrentamento à violência nas
Escolas, a SEED tem buscado parceria com outras instituições e participado da
construção do Plano Estadual de enfrentamento à Violência.
19.9. Prevenção ao uso indevido de drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer
tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa,
desprovido de valores e crenças pessoais.
Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a
conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamene a esse desafio educacional
contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como:
drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influencia da mídia, entre outros.
19.10. Sexualidade
A sexualidade entendida como uma construção social, histórica e cultural,
precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico
desse desafio educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a sexualidade
insere-se nas diversas disciplinas do currículo por meio dos conteúdos elencados
nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. Essa perspectiva
considera os referenciais de classe, raça/etnia, gênero e diversidade sexual. O
desafio é subsidiar teórico-metodologicamente os professores e as professoras da
rede estadual, por meio da formação continuada e da produção de materiais de
apoio pedagógico.
19.11. Educação Fiscal
A Educação Fiscal objetiva o fortalecimento de pleno exercício da cidadania,
promovendo o intercâmbio de experiências, para que ocorra o fortalecimento da
participação dos municípios na execução do Programa Nacional de Educação Fiscal
– PNEF, de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da
cidadania, com vistas `a justiça social e ao bem comum.
18. Referências Bibliográficas
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