A Técnica da Escultura no Psicodrama [Modo de Compatibilidade]

Transcrição

A Técnica da Escultura no Psicodrama [Modo de Compatibilidade]
A técnica da construção de
imagens: com o corpo
(escultura) e tecidos.
Cybele Ramalho
(UFS/PROFINT)
Aplicação da construção de
imagens com o corpo:
Aquecimento: Preparação prévia para a
aplicação, promovendo maior espontaneidade
para a ação, centrando o interesse no tema,
estabelecendo canais de comunicação no grupo
e criando clima adequado para construir a
escultura e dramatizádramatizá-la.
Explicar a proposta de usar o corpo para
construir um conjunto que mostre o modo
de relação que existe entre as pessoas ...
Mostrar numa escultura o habitual, a base da
relação, sua essência.
Esculturas criativas:
Instruções de uma escultura
real:
“É a sua escultura, que expressará seu modo de
ver a situação. È o que você vive em sua
intimidade, em sua subjetividade”.
“Construa a partir do seu corpo, da sua intuição.
Não o que você pensa, mas o que você vive”.
“Use o corpo das pessoas como argila, como
material para a sua escultura.. Coloque e molde
as posturas, as expressões, indique a direção do
olhar...”
Técnicas incluídas na
escultura
Questionar o protagonista:
- “Está certo assim? Quer fazer alguma
correção? MantenhaMantenha-se na escultura para captar
como se sente, a partir dela”.
Solicitar Solilóquios:
Solilóquios: em primeiro lugar deve
falar quem fez a escultura.
-“Trazer as emoções que lhe provocam estar
aqui e agora nessa escultura” (não estimular
opiniões e racionalizações).
Duplo (feito pelo egoego-auxiliar).
Espelho (um ego auxiliar ocupa o lugar e a
postura do escultor e ele a observa de
fora).
Inversão de Papéis (duas pessoas trocam
de lugar na escultura, procurando cada
uma pôrpôr-se na pela da outra). Podem ser
inversões múltiplas.
A construção de imagens ou a
escultura em sociodrama
familiar:
Trânsito entre
esculturas
Realizados entre dois tipos de
esculturas previamente construídas: o que
está em jogo é a vivência de uma mudança
estrutural e tudo que isto mobiliza.
Pede
Pede--se para fazer a passagem
“lentamente”, entre a Real e a Desejada.
Refletir sobre as emoções e significados desta
passagem lenta, o que se ganha e o que se
perde ao mudar, o que custa, o que tem de
mudar e o esforço que terá de fazer (deve
centrar--se em si mesmo, colocar em cheque a
centrar
fantasia).
Tipos de Escultura:
1) Escultura Real X Desejada;
2) Escultura Real X Temida.
3) Escultura “O que você me faz...” ou “O
que eu faço a você...”.
4) Escultura com inclusão de papéis
ausentes/presentes.
3) Escultura de Passado X Futuro.
4) Escultura IntraIntra-psíquica ( o grupo assume os
diferentes papéis em conflito do protagonista)
em confronto com o eu observador.
5) Escultura do papel simbólico ( não humano) pode antropomorfizar o objeto ou usar
almofadas.
6) Esculturas “do que deveria ser”.
7) Escultura em Espelho, a partir do terapeuta
(é ele a faz a escultura que percebe).
Esculturas com as mãos
Esculturas com as mãos
Expressão facial é importante
numa escultura:
Construção de imagens com
tecidos:
A TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO DE IMAGEM
com TECIDOS (CIT
(CIT),
), criada por Rojas
Bermúdez,, tem por objetivo:
Bermúdez
1) concretizar aspectos relativos à organização
mental de uma forma rápida e efetiva.
2) ampliar os recursos do terapeuta,
substituindo a necessidade de muitas
intervenções, revelando quais são as partes
mais significativas do material apresentado e
suas relações mútuas.
“O terapeuta me perguntou por que eu escolhi o
preto e aquela forma. Eu disse que me sentia como
uma pedra escura, sem vida, inerte, sem conseguir
passar energia para ninguém que interagisse
comigo...”.
Aplicações no psicodrama
bipessoal:
Aplicações não clínicas:
Bibliografia indicada:
“A Escultura na Psicoterapia” – Pablo Población
Knape e Elisa Barberá (ED. Ágora).