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Formação Data: 15 Julho 2004 Manuel Alves, eng. Formação 2 dos elementos Rosta Os produtos Rosta consistem dos seguintes grupos Elementos (módulos) Tensores Suportes oscilantes Apoios Produtos a pedido Montagem dos elementos Os elementos são montados através da inclusão de borrachas entre as partes metálicas. Essa inclusão é efectuada em 3 fases com o fim de normalizar as tensões das mesmas; essas fases são acompanhadas de vibração de alta-frequência. Anteriormente esse procedimento era efectuado dando uma forma triangular às borrachas com compressão e arrefecimento por ar líquido. Exemplos de concorrência Resatech (principalmente em tensores) CRESA Formação 2 – Os Azuis da ROSTA As borrachas não têm a mesma qualidade que as da Rosta. Comparativamente, as borrachas da Resatech podem perder muita da sua elasticidade ao fim de uma hora de compressão enquanto que as da Rosta ao fim de 3 anos apresentam o mesmo comportamento 1/18 2 Característica de mola (elástica) Os elementos Rosta caracterizam-se por terem uma característica de mola correspondente à da borracha, sendo o início da relação ângulo/binário de forma linear até cerca de 15º e curva daí para a frente. Não é aconselhável passar o ângulo de 35º pois a partir de 40º as borrachas podem não voltar à sua forma inicial, passando a deformação plástica, e as partes metálicas podem partir (principalmente ferro fundido). Característica de absorção de choques (factor de amortecimento) Perda de energia – factor que permite a absorção de choques Entre as curvas de compressão e descompressão existe uma área que se traduz em perda de energia. Essa perda corresponde ao factor que permite o amortecimento efectuado pelos elementos Rosta que incorporam borracha. “Cold flow” Se os elementos, que incluem borracha, forem submetidos a uma carga constante e permanente é produzida uma deformação ou perda (“cold flow”). Normalmente, mais de 50% das deformações permanentes ocorrem em apenas um dia de serviço. Normalmente os elementos novos (saídos de produção) têm cerca de +10% de binário que o indicado no catálogo mas como se dá este efeito, num dia de serviço o valor já será mais aproximado do de catálogo. Os elementos Rosta têm uma dureza Shore de 78 a 80 (rigidez da estrutura molecular da borracha). Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 2/18 2 Influência da temperatura Os elementos Rosta com a qualidade standard “Rubmix 10” podem ser aplicados em temperaturas ambientes de -40º a +80ºC. No entanto o seu comportamento varia conforme indicado na tabela: +20ºC -40ºC +80ºC Mn 1,15Mn 0,95Mn sendo Mn o binário nominal do elemento Tempo de serviço (vida) Tensores: cerca de 12/15 anos, dependendo da temperatura e gama de compressão. Braços oscilantes: com grandes rpm e ângulo de oscilação ±5º podem atingir cerca de com 1 turno – 8/9 anos com 3 turnos -6/7 anos Frequências permissíveis Os elementos Rosta permitem determinadas frequências máximas dependendo do ângulo de oscilação, conforme se pode verificar no seguinte gráfico: O elemento DR50, não importa o comprimento, pode ser submetido a uma oscilação de ±6º, a partir da sua posição neutra, a frequências máximas de 340rpm (ver traço cheio). No caso do DR45, para uma oscilação de 15º, a frequência máxima é de 85rpm (ciclos por minuto). Assim sendo, e para o caso seguinte, o DR45 é uma escolha para o serviço. frequência f = 70 barris/min para amortecer os barris na descida reduzindo a sua velocidade Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 3/18 2 Resistência química e tipos de borracha Rubmix 10 – é a borracha de qualidade standard. A sua base é a borracha natural, incluindo ainda látex e outros componentes. Para aplicações gerais. Rubmix 20 – composto básico de neoprene. Para aplicações onde existe a necessidade de resistência ao óleo. Rubmix 40 – composto com silicone. Para aplicações onde existe a necessidade de resistência ao calor. No entanto o seu binário nominal é cerca de 30% inferior ao nominal indicado em catálogo. A sua cor é azul e pretende-se para funcionamento na gama de temperaturas de 80ºC a 120ºC. Rubmix 50 – a sua característica é o elevado binário. É a escolha para aplicações em que se pretende resistência mecânica com baixa deflexão (≈5º). Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 4/18 2 As unidades de suspensão são os elementos (ou módulos) básicos a partir dos quais toda a gama Rosta baseia a sua diversidade. Existem vários tipos, considerando a sua forma exterior (redonda ou quadrada) e interior (furos quadrados, redondos, etc.) com o fim de melhor se adequarem à aplicação em vista. Por exemplo, como se decide pela aplicação do tipo DR ou do tipo DK? O tipo DK tem a vantagem de, no caso de ensaios, poder ser facilmente rodado até o ângulo/pressão/binário necessários à aplicação. Exemplo de aplicação Raspadores de tela 2 pressão 100N/cm na borracha do raspador os raspadores devem ficar posicionados logo após o fim do contacto tambor/tela Quando se selecciona um elemento, não deve ser feito para 30º. Fazer entre 20º e 25º para equilíbrio. Ligações de elementos - em série Utiliza-se esta ligação para aumentar o ângulo de oscilação (os elementos devem ser, preferencialmente, proporcionais – 1:1, 1:2, 1:3…) Esta ligação duplica o ângulo mas o binário é 50% do total dos elementos. - em paralelo Utiliza-se esta ligação para duplicar o binário, mantendo a gama de oscilação. Deve-se ter em atenção as cargas radial, axial e angular MAS principalmente a axial. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 5/18 2 Aplicações 1. o sistema especialmente concebido para pantógrafos (colectores de energia dos cabos para comboios) funciona bem até 180km/h 2. máquina de semear – compactador 3. carro de transferência A ideia desta aplicação é aplicar pressão a um rolo de atrito motorizado de forma a fazer andar um carro de transferência. Neste caso, a pressão que o rolo deve fazer sobre o solo é de 180kg e o tensor, composto por dois elementos, será posicionado a 45º relativamente ao solo tendo um braço de 400mm. A oscilação que os elementos terão será entre 5 a 10º e deverá ter um ângulo de pré-tensão que acomode essa oscilação como, por exemplo, 25º. Para calcular o binário, deve-se considerar a medida do centro dos elementos ao centro do rolo, medida essa que deve ser perpendicular à força de pressão. Logo será de 400 ⋅ cos45º ≅ 283mm . O binário é o produto do braço pela força exercida, logo 0,283m ⋅ 180kg = 50,94mkg ⋅ 9,81 = 499,72Nm . Como serão montados dois elementos, um de cada lado o braço, o binário imposto a cada elemento será 249,86Nm. Vendo no catálogo na tabela dos elementos, e escolhendo, por exemplo, o tipo DR-S, na coluna de 25º encontra-se o valor superior ao necessário de 278Nm que corresponde ao elemento DR-S45x100. É esta a nossa escolha. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 6/18 2 Vantagens dos tensores automáticos maior vida da corrente absorção de choques (efeito poligonal) redução de ruído maior ângulo de abraçamento menor custo de manutenção compensa o alongamento da corrente Boomerang O tensor “Boomerang” compensa a folga em transmissões de corrente extremamente longas. Com o seu braço duplo arqueado, e equipado com dois carretos tensores, oferece uma tripla compensação da folga que a corrente tiver. Arcos tensores – não devem aplicados em velocidades lineares superiores a 1,5m/s. 10 argumentos para os tensores Rosta mantém a transmissão sem manutenção absorção de vibração capacidade de elevada compensação instalação fácil ajuste automático sem ruído sem paragens para afinação da transmissão força de tensionamento ajustável absorção de choques programa versátil Bases para motores Para britadeiras: com polias mandadas com volante de inércia existe sempre um esticamento cíclico das correias; com a base de motor, o esticamento será menor e constante devido à oscilação da base. Selecção de tensores e bases A selecção dos elementos (braços) tensores e respectivos acessórios, bem como das bases para motores, é extremamente simples, bastando para tal seguir as orientações dadas no respectivo catálogo. 1. No caso dos tensores e acessórios para corrente é suficiente a orientação pela tabela de selecção na qual é indicado, para cada medida de corrente, qual o tamanho do tensor e as opções disponíveis de acessórios sejam carretos ou arcos tensores. Deve-se ter em atenção, à semelhança de qualquer outro sistema Rosta, ao meio ambiente onde os elementos vão ser montados; pode ser necessário montar um elemento que não o standard em função da presença de óleo, temperatura elevada, etc., e nesse caso optar por uma versão especial (G, W, INOX). Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 7/18 2 Para o tensionamento de correias, o procedimento não é tão linear. A selecção de braços tensores para correias trapezoidais, deve seguir o seguinte critério. O braço tensor necessário deve ter uma capacidade de pressão de pelo menos +100% que o valor de tensão para a secção de correia em causa (para transmissões com mais que uma correia, será esse valor vezes o número de correias). a) tensão nas costas da correia com rolo liso o diâmetro do rolo deve ser pelo menos 2/3 do diâmetro da polia mais pequena; a largura do rolo deve ser pelo menos 20% mais que a largura das costas da correia; para transmissão múltipla deve ser +20% que a largura total da transmissão. b) tensão pelo interior com polia de gornes a posição da polia tensora deve ser o mais próxima possível da polia mandada de forma a evitar uma importante diminuição do ângulo de abraçamento na normalmente mais pequena polia motora. c) selecção do braço tensor 1. verificar a força de tensão corresponde à secção da correia (exemplo, SPC = 90N); 2. multiplicar essa força pela quantidade de correias da transmissão (exemplo, com 5 correias SPC = 5 ⋅ 90N = 450N ); 3. adicionar 100% ao valor total da força de tensão de forma a evitar qualquer escorregamento no arranque (exemplo, 2 ⋅ 450N = 900N ); 4. seleccionar o tensor Rosta que ofereça aproximadamente 900N a um ângulo de pré-tensão de 20º (exemplo, SE38 ou SE45); 5. montar o tensor num ângulo de pré-tensão de 25º no trame frouxo da transmissão (25º por forma a compensar o alongamento inicial). Forças de tensão para correias trapezoidais (para as secções mais habituais) Secções Ø polia mais pequena [mm] Força [N] SPZ (10) 56 100 - 95 140 15 20 SPA (13) 100 140 - 132 200 27 35 SPB (16) 160 236 - 224 315 50 65 SPC (22) 224 375 - 355 560 90 120 Z (10X6) A (13X8) B (17X11) C (22X14) D (32X20) 56 80 125 200 355 - 100 140 200 400 600 15 15 30 60 105 2. Relativamente às base para motores, o procedimento de selecção é também simples, bastando para tal observar as correspondentes tabelas no catálogo e através da potência e velocidade e/ou dimensão do motor escolher o tamanho correcto de base. Note-se que as bases de motores, excepção feita aos tamanhos 27 e 38, são disponibilizadas em kits, permitindo que seja adquirida apenas parte da mesma na eventualidade de danos. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 8/18 2 Definições 1. Frequência – número de oscilações mecânicas durante um segundo. A unidade é o Hertz, abreviado a Hz. 2. Frequência de interferência – frequência da máquina, motor ou sistema a ser montado livre de vibração. Exemplo 1: motor eléctrico com velocidade n=600rpm (a velocidade n de motores, transmissões, etc., é normalmente dada em rotações por minuto). É necessário saber a frequência em Hz, a qual é obtida através de 600rpm = 10 rotações por segundo = 10Hz = frequência de interferência 60s(egundo ) Exemplo 2: compressor de pistões com velocidade n=900rpm. 900rpm = 15 rotações por segundo = 15Hz = frequência de interferência 60s(egundo ) 3. Frequência de amortecimento – é a frequência natural. Todos os materiais, corpos ou dispositivos usados para montar uma máquina livre de vibração têm a sua própria frequência natural ou frequência de amortecimento. Esta é principalmente dependente da “inércia” e “amortecimento” do material amortecedor relevante – dependendo da sua estrutura molecular ou da sua função mecânica. Mecanicamente sólidos, os materiais rígidos tais como metais, pedra, betão, etc. não são adequados para servir de apoio a máquinas, principalmente porque transmitem frequências de interferência ao solo (fundações) com magnitude praticamente inalterada devido a sua rigidez. Materiais que são demasiado macios, como espuma ou borracha mole, etc. com pequena força mecânica e elevada compressão não podem ser utilizados pois seria colocada a perigo a estabilidade da máquina. A frequência natural relevante em Hz com a carga correspondente encontra-se em todas as instruções de montagem para todos os normalmente materiais e dispositivos de amortecimento disponíveis. 4. Diferença de frequências (mistuning) – é a relação entre a frequência de amortecimento e a frequência de interferência da máquina. Quanto maior a relação, melhor o efeito de isolamento. Exemplo: Freq. amortecimento 5Hz Freq. interferência 15Hz Relação de frequências λ 1:3 Efeito η 87,5% isolamento À medida que a relação aumenta, a amplitude diminui e a força transferida para as fundações é correspondentemente reduzida. Relação entre o efeito de isolamento e relação de frequências Relação λ 1 :1 1: 1,414 1: 1,5 1:2 1 : 2,5 1:3 1 : 3,5 1:4 Isolamento em % ressonância 0 20% 66,7% 81,1% 87,5% 91,1% 93% Efeito η destrutivo nulo insatisfatório satisfatório bom muito bom excelente ideal (Ver tabela mais completa no fim) Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 9/18 2 Estes valores serão usados como guia obrigatória para futuras aplicações práticas. Os valores foram calculados e testados na prática ou com equipamento laboratorial. Os efeitos de isolamento acima de 95% não podem ser obtidos na prática, principalmente porque teria de ser usado um material demasiado macio o que diminuiria a estabilidade da máquina. A maioria dos fabricantes de amortecedores tem concepções nas mais variadas gamas de frequências naturais, pelo que podem ser recomendados materiais de amortecimento adequados para as várias máquinas a diferentes frequências (ESL, V). 5. Amplitude – é a dimensão da vibração da máquina em funcionamento. Resulta do movimento mecânico da máquina (movimento de rotação de motores eléctricos e de transmissões, movimento vibratório de máquinas de pistões, prensas, etc.). 6. Ressonância - ocorre quando a frequência natural do apoio (amortecedor) da máquina vibratória é a mesma que a frequência de interferência da máquina ou motor (não há relação de frequências – 1:1). Se a frequência de interferência é idêntica à frequência natural do amortecedor, resulta numa rápida destruição do material de amortecimento ou da máquina. Conclusão: o cálculo da frequência de interferência será sério e claro quando os factores técnicos fundamentais forem conhecidos. A determinação do material amortecedor correspondente será então feita de forma a obter a relação de frequências óptima para o correcto apoio da máquina. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 10/18 2 Exemplos 1. compressor x:y = λ – é a relação de frequência (mistuning) se o valor for igual então dá-se ressonância e o efeito é destrutivo frequência de interferência Hz frequência de amortecimento (frequência natural) Hz relação de frequências λ x:y mm amplitude frequência f = 1 min = 1 60s ⇒ 20 1 s vibração da máquina causada pelo movimento mecânico (movimento dos pistões neste caso) resulta da inércia e amortecimento do amortecedor de vibração relação entre frequência de amortecimento : frequência de interferência = derivado do valor de isolamento movimento vibratório da maquina = 20Hz logo, n = 1200rpm = 20Hz se forem aplicados apoios tipo ESL que têm fn=6Hz (fn = frequência natural), então: 6 20 = 1 de relação, o que implica que o isolamento é excelente (ver tabela no fim). 3,3 Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 11/18 2 2. ventilador radial (A) Velocidade = 1800rpm Peso = 4000N Suportado em 4 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 1800rpm : 60 = 30Hz - peso por apoio =4000N : 4 = 1000N Determinação do apoio de acordo com o peso: ESL18 fn = 8Hz : 30Hz = 1 : 3,75 = 90% isolamento que é muito bom NOTA: Quanto maior a frequência! N fn 7 1250 10 300 carga, menor a V18 fn = 20Hz : 30Hz = 1 : 1,5 = cerca de 20% isolamento que é insuficiente Neste exemplo, o apoio tipo ESL DEVE ser recomendado para a montagem. A alternativa com o tipo V é insuficiente. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 12/18 2 3. ventilador radial (B) Velocidade = 1000rpm Peso = 1300kg Suportado em 4 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 1000rpm : 60 = 16,7Hz - peso por apoio =1300kg : 4 = 325kg = 2188N Começando pelo ESL38, fn=5 ⇒ i=3,34 que é excelente dando 90% de isolamento. Se fosse com o ESL45, fn=4,5 ⇒ i=3,71 que era melhor mas a carga mínima permissível é superior à aplicada. Com o tipo V38, fn=12-14; à carga indicada fn=13,8 ⇒ i=1,21 que é péssimo. A escolha acertada é 4x ESL38. 4. gerador Velocidade = 3000rpm Peso = 12000N Suportado em 4 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 3000rpm : 60 = 50Hz - peso por apoio =12000N : 4 = 3000N V18 fn = aprox. 13Hz : 50Hz = 1 : 3,8 = cerca de 92% isolamento que é excelente A montagem com apoios tipo ESL daria um a relação de frequências consideravelmente mais alta mas o apoio tipo V tem uma construção mais estável o que tem um efeito benéfico para a função da máquina. Se o efeito de isolamento com os apoios tipo V exceder o limiar de 80%, estas alternativas devem ser recomendadas face ao ainda mais macio ESL por razões de estabilidade. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 13/18 2 5. gerador com centro de gravidade descentrado Velocidade = 1800rpm Peso = 4950kg Suportado em 6 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 1800rpm : 60 = 30Hz - peso por apoio = 4950kg : 6 = 825kg = 8093N Neste caso com o centro de gravidade descentrado, terá 6 apoios montados debaixo da estrutura, sendo que os dois do meio podem ser posicionados no ponto correspondente ao centro de gravidade. Com o ESL50, fn=4,5 ⇒ i=6,66 ⇒ 97% isolamento com deflexão de 24mm Para diminuir a frequência natural com apoios ESL, usa-se a seguinte combinação: Que resulta em fn = Formação 2 – Os Azuis da ROSTA fn1 2 = 3,18 ⇒ neste caso i=9,42 ⇒ ≈99% isolamento! 14/18 2 6. compressor de parafuso (A) Com centro de gravidade deslocado mas com apenas 4x ESL fn=25Hz Peso = 5888N O peso por apoio seria 1472N se a carga estivesse distribuída por igual, mas neste caso em que é indicada a distribuição: 55% ⇒ 2x 1619N 45% ⇒ 2x 1324N Com o ESL27, fn=6 ⇒ i=4,16 ⇒ 92% isolamento. Ou com duplos fn=4,24 ⇒ i=5,9 ⇒ 97% isolamento. Deflexão em A = 13mm e em B = 11mm. Para manter a horizontal deveriam ser deslocados os apoios B para o interior da estrutura ou então criar uma altura de compensação na base de B. 7. compressor de parafuso (B) com centro de gravidade descentrado Velocidade = 1200rpm Peso = 8000N Suportado em 6 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 1200rpm : 60 = 20Hz - peso por apoio = 8000N : 6 = 1333N ESL27 fn = 6Hz : 20Hz = 1 : 3,3 = cerca de 87% isolamento que é muito bom Com a alternativa dos apoios V, a relação de frequências é demasiado próxima da ressonância e não deve ser recomendada. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 15/18 2 8. misturador de pás Velocidade = 60rpm Peso = 800kg Suportado em 4 apoios Procedimento: - frequência de interferência fn = 60rpm : 60 = 1Hz - peso por apoio = 800kg : 4 = 200kg = 1962N Neste tipo de máquina, que tem característica sub-críitica, a escolha é o apoio tipo V. O tamanho escolhido seria o V27, determinado pela capacidade de carga. No entanto o isolamento seria apenas algo superior a 50%, não sendo possível calcular ou garantir o valor correcto. O tipo de montagem seria: 9. torno mecânico Velocidade = 2400rpm Peso = 2140kg Suportado em 6 apoios Neste caso, face a gama de velocidade, o isolamento será apenas passivo. É também necessário um bom nivelamento. Podia ser aplicado o N/NP1M16 ou N/NP120M20. Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 16/18 2 Para passar de dimensões a Hz de frequência natural, a partir de uma mola: sem carga com carga s = 280-250 = 30mm = 3cm fn = 300 s [cm] = 300 = 173,2rpm = 2,89Hz 3 Curva característica não linear. Independentemente da carga, face à curva não linear mas regular, a frequência natural é sempre a mesma (no caso dos ESL grandes). Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 17/18 2 Efeito de amortecimento Relação λ 1:1 Isolamento em % Efeito η Ressonância destrutivo 0% nulo 1 : 1,5 20% insuficiente 1:2 66% suficiente 1 : 2,5 81% bom 1:3 87% muito bom 1 : 3,5 90% muito bom 1:4 92% muito bom 1:5 95% ideal 1:6 97% ideal 1:7 97,5% ideal 1:8 98% ideal 1 : 10 99% ideal 1 : 12 99% ideal 1 : 15 99+% ideal 1 : 1,414 Formação 2 – Os Azuis da ROSTA 18/18