Quando estávamos fechando esta edição da revista, ao

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Quando estávamos fechando esta edição da revista, ao
EDITORIAL
Somos vitoriosos!
Q
uando estávamos fechando esta edição da revista, ao passar os olhos em todas as matérias,
constatamos: os empregados da Caixa são, verdadeiramente, vitoriosos!
O dia a dia do bancário da Caixa não é fácil: trabalha em agências superlotadas, muitas sem
ar-condicionado, com rachaduras e vazamentos; utiliza sistemas e equipamentos burocráticos e lentos;
é pressionado para vender produtos a pessoas que nem sempre têm condições sequer de manter um
padrão de vida decente...
Mesmo diante de tudo isso, encontra forças para lutar por seus direitos, para participar de competições
esportivas, para ser solidário.
Nas primeiras páginas desta revista, relatamos as conquistas da Campanha Nacional dos Bancários.
Uma campanha que prometia ser dura e sem perspectivas. Foram mais de 20 dias de paralisação de
toda uma categoria, no País inteiro. E saímos comemorando: aumento real, PLR Social, valorização do
piso, novas contratações, entre tantos outros avanços.
Um pouco adiante, um outro motivo para nos considerarmos vitoriosos: a construção de um novo
espaço de lazer, o Hotel-Fazenda de Avaré, feito exclusivamente para os empregados da Caixa.
E ainda teve mais: a realização da primeira edição dos Jogos dos Aposentados da Caixa no Estado foi
outro grande sucesso. Todos os participantes foram embora do evento com vontade de voltar, alegres
por reencontrar amigos e por passar momentos inesquecíveis ao lado dos antigos companheiros de lida.
E, é claro, nas últimas páginas, outras boas surpresas: os vencedores de concursos nacionais culturais.
São Paulo sempre está presente nas listas de ganhadores do Circuito Cultural Fenae. E isso nos deixa
muito satisfeitos!
Para fechar, a vitória surpreendente de um grande lutador: um empregado da Caixa que chegou
em primeiro lugar em uma ultramaratona. Foram 24 horas correndo, literalmente! E ele foi o que
percorreu a maior quilometragem...
É claro que não podemos esquecer das outras milhares de vitórias diárias dos empregados da Caixa,
que nem sempre conseguimos publicar, mas que fazem parte da história de cada um.
E que venha 2012, com suas lutas e
seus milhões de novos motivos para
comemorar!
Diretoria Executiva da APCEF/SP
Foto: Maurício Morais - Seeb/SP
Bancários aprovam proposta
Assembleia da Caixa realizada em 17 de outubro, 21º
dia de greve nacional, quando foi aprovada a proposta
apresentada pela Fenaban bem como a específica da
Caixa.
A paralisação foi a maior realizada pela categoria nos
últimos 20 anos.
Graças à unidade da categoria, à força da mobilização e
ao poder de negociação foi possível arrancar conquistas
importantes, como aumento real pelo oitavo ano
consecutivo, valorização do piso, maior participação nos
lucros e avanços nas condições de trabalho e segurança
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NESTA EDIÇÃO
Publicação da Associação de Pessoal
da Caixa Econômica Federal de São Paulo
- APCEF/SP -
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Manifestação na Praça do Patriarca,
durante a greve da categoria,
pedia retomada das negociações
Diretoria Executiva
Diretor-presidente: Sérgio Takemoto
Diretora do Administrativo-Financeiro: Ivanilde Moreira de Miranda
Diretor de Patrimônio: Arnold Reigota Perez
Diretor Cultural: Rafael de Castro Leite Pereira
Diretor de Imprensa: Leonardo dos Santos Quadros
Diretora do Jurídico: Silvana Andréa Ferro Pellegrini Anaruma
Diretora de Interior: Ângela Benedita da Silva Faria
Diretor de Relações Sindicais, Sociais e Trabalhistas:
Edvaldo Rodrigues da Silva
Diretor Social e Esportivo: Antônio Júlio Gonçalves Neto
Diretora de Aposentados:
Rosa Maria Ferreira Alves de Oliveira
Diretores-executivos: José Cláudio Basso Júnior,
Paulo Roberto de Carvalho e Renato Fernandes
Secretarias
Saúde: Ivanildo Santos Néri
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Direitos dos Bancários: Eduardo Medrado Nunes
Recreação e Lazer: Luiz Henrique Póla
Responsabilidade Social: Carla Renata Ferreira
Formação: Aníbal Martins Diniz Júnior
Comunicação: Suzana Kawamura
Direitos Previdenciários: Claudia Fumiko Tome
Diversidade: André Dias Cambraia Sardão
Redação, edição e revisão
Patrícia Silva Motta, Mtb 24.687/SP
Raquel Benini, Mtb 39.593/SP
Tania Cristina Volpato, Mtb 24.688/SP
Capas e projeto gráfico
Claudia Bertholo Tieri
Ellen Sanches Vieira
Vinícius de Oliveira Sales
Página na internet
www.apcefsp.org.br
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Impressão
Bangraf, (11) 2940-6400
Tiragem desta edição
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15.500 exemplares
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FALE COM A REDAÇÃO
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Se você quer fazer comentários,
dar sugestões ou tirar dúvidas, entre em contato.
Telefone: (11) 3017-8319 - E-mail: [email protected].
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CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS
Empregados, unidos, conquistam aumento real, PLR Social e contratações
ENTREVISTA
Bancários adoecem mais que outros trabalhadores
SAÚDE CAIXA
Deficiências na autogestão
DIREITO DO TRABALHADOR
APCEF reforça luta por isenção de Imposto de Renda na PLR
ARTIGO
Em defesa da aposentadoria
HOTEL-FAZENDA
Será em fevereiro!
ESPORTES
Grande festa do esporte
CENTRO COMUNITÁRIO
Férias cheias de diversão no clube
Clube terá academia de ginástica
APOSENTADOS
Garra e alegria
ESPAÇOS COLETIVOS
Feriados nas Colônias
SERVIÇOS
Ensino superior com desconto
APCEF CIDADÃ
Doações em evento beneficiam Associação Pró-Excepcionais
AO SEU LADO
Jogue futebol, no interior, ao lado dos colegas
Participe de treinos de corrida e do coral em Ribeirão Preto
Associados soltam a voz também em Jundiaí
DESTAQUES
Associados de São Paulo conquistam prêmios no Circuito Cultural da Fenae
Vencedora do Concurso de Desenho agradece pela festa de premiação
Empregado da Caixa vence Ultramaratona 24h
GALERIA
CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS
Foto: Thales Stadler - Seeb/SP
EMPREGADOS, UNIDOS,
CONQUISTAM AUMENTO REAL,
PLR SOCIAL E CONTRATAÇÕES
cenário não era muito animador
em 26 de setembro, quando
bancários de todo o País foram convocados para uma assembleia que deveria
decidir se a categoria entraria em greve
ou não: pauta de reivindicações entregue
há um mês e meio, cinco rodadas de
negociações sem avanços, proposta de
aumento real de apenas 0,56%, nenhuma novidade no pagamento da PLR e,
o pior, uma declaração alarmante do
presidente do Banco Central, Alexandre
Trombini, de que “reajuste salarial provoca inflação”, sem contar as ameaças
prévias de desconto dos dias da greve.
“As perspectivas não eram boas. Ou
aceitávamos a proposta vergonhosa dos
banqueiros ou entrávamos em greve”,
lembrou o diretor-presidente da APCEF/
SP, Sérgio Takemoto.
A resposta da categoria não podia ser
outra. Em 27 de setembro, os bancários
entraram em greve por tempo indeterminado. Já no primeiro dia, demostraram
que estavam unidos e queriam uma
proposta decente: na capital, quase
90% das agências da Caixa fecharam
ou funcionaram parcialmente. No País,
foram mais de 4 mil agências e centros
administrativos de bancos públicos e
privados paralisados em 27 de setembro.
Mas foi só em 14 de outubro - 18
dias depois do início da paralisação que a Fenaban e a direção da Caixa
quebraram o silêncio e apresentaram
uma proposta que contemplou boa parte
das reivindicações dos trabalhadores.
Entre os avanços, pode-se comemorar o aumento real de 1,5%, a
Foto: Caetano Ribas - Seeb/SP
O
manutenção da PLR Social, a valorização do piso, a contratação de novos
trabalhadores, além de ganhos sociais
importantes.
Os aposentados foram contemplados
em dois importantes itens: a criação de
Comissões de Conciliação Voluntária
(CCV) para solução de qualquer assunto, inclusive pagamento de auxílio-alimentação, e o direito à menor taxa
de juros praticada pelo banco para o
empréstimo consignado.
Uma outra conquista importante foi
registrada em relação ao combate ao assédio moral: está proibida a divulgação
de rankings individuais de desempenho,
evitando, assim, expor os trabalhadores
ao constrangimento e à possibilidade
de pressão por cumprimento de metas.
“O bom resultado de uma campanha,
que prometia ser dura, é ainda mais
recompensador. Reflete a união e a
força da categoria e nos dá energia para
lutar ainda mais. Parabéns a todos os
bancários”, elogiou Sérgio Takemoto.
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CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS
Reajuste salarial de 9%
Congresso Nacional dos
Empregados da Caixa
(Conecef), em julho deste ano
Depois de 21 dias de paralisação, os bancários conquistaram um reajuste salarial de 9%, que corresponde
a um aumento real de 1,5%. A primeira proposta dos
banqueiros era de 7,8%.
De acordo com a Contraf-CUT, desde 2004, os
bancários tiveram um reajuste acumulado de 72,4%,
enquanto o INPC-IBGE acumulado no período foi de
51,3%, o que representa um aumento real de 13,9%
para a categoria.
Mais contratações
Entre as principais conquistas dessa Campanha Salarial está a aceitação da Caixa em contratar 5 mil novos
trabalhadores, o que ampliará o número de empregados da
Caixa para cerca de 92 mil.
Pouco depois do fim da greve, o Diário Oficial da União
divulgou a portaria do Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais (Dest), que autorizou
a Caixa a alterar o limite máximo de seu quadro de pessoal próprio para 99.024 empregados. A portaria também
autorizou a empresa a gerenciar o seu quadro próprio de
pessoal. “Desde 2007, quando lançamos a campanha Mais
empregados para a Caixa, mais Caixa para o Brasil,
pedimos que a Caixa amplie seu quadro funcional para
que os clientes recebam atendimento digno e para que
os funcionários tenham melhores condições de trabalho”,
lembrou Sérgio Takemoto.
Valorização do piso
Reunião na agência Santa
Cruz para esclarecer dúvidas
sobre a campanha salarial
O acordo prevê um aumento no piso que se deu
com uma mudança na tabela do Plano de Cargos e
Salários (PCS). Os novos concursados passam a ingressar no banco na referência 202 e, depois de 90
dias, avançam automaticamente para a 203.
Dessa forma, o salário após os 90 dias do contrato de experiência passou de R$ 1.637 (valor atual
da referência 202) para R$ 1.826 (referência 203, já
aplicado o reajuste de 9% negociado com a Fenaban),
representando, assim, um reajuste de 11,55% no piso.
O mesmo vale para a carreira profissional, na qual
o piso passou a ser a referência 802 no ingresso, com
valor de R$ 7.932, e a referência 803 após 90 dias
de contratação, com o valor de R$ 8.128.
Conquista importante
para os aposentados
CCVs específicas
para 7ª e 8ª horas
No acordo assinado, está prevista a criação de Comissões
de Conciliação Voluntária para resolver os mais diversos
assuntos relacionados aos aposentados.
A princípio, haviam sido assinados acordos com apenas
alguns Sindicatos para discutir o auxílio-alimentação. Com o
bom andamento do projeto-piloto, novos aditivos poderão ser
assinados em qualquer região para debater assuntos diversos.
Também está previsto no acordo a criação de Comissões
de Conciliação Voluntária (CCVs) específicas para solucionar pendências referentes ao pagamento das sétima e oitava
horas dos cargos de natureza técnica.
A intenção é que, até 60 dias após a assinatura do Acordo
Coletivo da categoria, seja assinado, também, um acordo
aditivo relacionado a esse assunto.
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Manutenção
da PLR Social
Pelo segundo ano consecutivo, os
empregados da Caixa conquistaram
a PLR Social, um direito que estava
ameaçado pela política de cortes do
governo federal.
A regra prevê a distribuição de
4% do lucro líquido de forma linear
para todos os empregados, além da
regra básica da PLR acordada com
a Fenaban.
Passeata pelo centro velho da capital
“A Caixa sempre foi um banco
diferenciado, pois é o único que se
dedica à promoção de políticas públicas destinadas à população de baixa renda, como as relacionadas à habitação, por
A Caixa manterá as discussões para a melhoria do Saúde
exemplo. Administração do Fundo de Garantia por Tempo
Caixa em grupo de trabalho (GT) específico. Entre os avanços
de Serviço e do PIS, entre tantos outros serviços, também
conquistados neste ano estão a inclusão, como beneficiário
faz parte do dia a dia do banco. A PLR Social é reflexo
do Saúde Caixa, de filhos e enteados até 24 anos sem renda
desse trabalho e uma justa gratificação àqueles que ajudam
(mesmo que não estejam estudando) ou até 27 anos para
a construir um País mais igualitário”, afirmou o diretorestudantes sem renda.
-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
Também foi ampliada para 180 dias a garantia de manutenção da função do trabalhador afastado por motivo
Assembleia que aprovou o início
de saúde. Antes, o prazo era de 16 dias.
Avanços na área de saúde
da greve da categoria
Combate ao assédio moral
Foto: Maurício Morais - Seeb/SP
Um dos itens acordados entre o Comando Nacional
e a Fenaban chama a atenção pela importância para
a melhoria do ambiente de trabalho: a proibição da
divulgação de rankings individuais de desempenho dos
bancários. A criação de listas causa imenso constrangimento aos empregados e é uma das mais nefastas
ferramentas de assédio moral.
Caso algum gestor insista em tal prática, denuncie!
Entre em contato pelo email: [email protected].
Não desconto dos dias parados
Fica assegurado, conforme consta no Acordo Coletivo
assinado entre a Contraf-CUT e a Caixa, o não desconto dos
dias de paralisação. A compensação deve ser feita até 15
de dezembro. Eventual saldo após essa data será anistiado,
da mesma forma que ocorreu no ano passado.
Apesar do acordo, logo após a greve, a direção da Caixa
tomou algumas medidas que deixavam clara a intenção de
punir os trabalhadores que exerceram um direito garantido,
inclusive, na Constituição.
Primeiro, resolveu obrigar as unidades a ampliar em uma
hora seu horário de funcionamento, com a desculpa de que
a medida fora tomada para diminuir o fluxo de clientes e as
grandes filas. Como se isso fosse atípico na Caixa.
Depois, a diretoria soltou uma circular que incluía a
compensação das horas no AvGestão e no AvMatriz, como
forma de monitorar a reposição e, até, de penalizar aquelas
unidades em que a compensação não estivesse acontecendo.
Por causa da pressão dos representantes dos empregados,
que pediam a revogação da CI, a direção do banco aceitou
rever o documento.
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ENTREVISTA
Bancários adoecem mais
que outros trabalhadores
Em entrevista à APCEF, o secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Walcir Previtale Bruno, fala sobre pesquisa a respeito do assunto
O
A pesquisa realizada pelo Sindicato sobre o ambiente de trabalho
e a saúde física e mental da categoria apontou uma porcentagem
bastante alta de bancários doentes. A que você atribui tal índice?
De fato, a pesquisa - que foi a base
para a elaboração e publicação do livro
Saúde dos Bancários - aponta para
dados que já conhecíamos no dia a
dia, entretanto, reforçou a tese de que
o serviço bancário adoece e que esse
adoecimento está diretamente ligado à
organização do trabalho.
E por quais razões?
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Foto: Jailton Garcia - Seeb/SP
s bancários estão entre as categorias de trabalhadores que
mais adoecem, tanto mental como fisicamente. Apesar de não surpreender, o
fato pode ser comprovado em pesquisa
realizada pelo Sindicato dos Bancários
de São Paulo, Osasco e Região no início
deste ano.
Entre os dados alarmantes, a pesquisa revelou que, apesar de a maioria
dos bancários ser jovem (65% têm até
35 anos), 84% relataram já ter sentido
algum problema de saúde acima do
normal. E o estresse ocupa o primeiro
lugar no ranking de problemas apontados: 65%. Se considerarmos apenas
os trabalhadores de bancos públicos
consultados, o índice sobe para 70%.
A APCEF conversou com o secretário de Saúde e Condições de Trabalho
do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Walcir Previtale Bruno, para
entender melhor essa situação.
A prática de assédio moral, associada à cobrança abusiva de metas,
foi apontada pelos trabalhadores como
a principal causa de desgaste mental e
adoecimento no trabalho.
O elevado índice apontado pelos
bancários - 42% disseram que já foram
vítimas de assédio moral - possui relação direta com a cobrança excessiva
de metas. Os resultados são impostos
de cima para baixo, não levando em
consideração o número de empregados
envolvidos, não observando o perfil
socioeconômico da região, não permitindo a intervenção dos empregados ao
se estabelecer as metas.
Dos 42% dos bancários que disseram
já ter sofrido assédio moral, metade
aponta que não há reconhecimento dos
esforços implementados para se bater
as metas, somente cobranças.
A pressão para o cumprimento das
metas foi apontada pela maioria
dos entrevistados como o principal
fator de estresse. Há uma crença
de que, nos bancos privados, essa
pressão é ainda maior. Isso está
correto?
65% dos trabalhadores de agências
apontam para o problema das metas e
52% dos funcionários, de concentração.
A melhor forma de combater o assédio moral
é a solidariedade entre os trabalhadores, ou seja,
quebrar a cultura do silêncio ao menor sinal de atitudes
que configurem o mal.
Analisando, o porcentual foi, sim,
um pouco maior entre os trabalhadores
dos bancos públicos (Caixa e Banco
do Brasil), mas também foi bastante
alto entre os funcionários de bancos
privados: 60%. Mas, em se tratando
da saúde do trabalhador bancário, não
há diferenças entre os empregados dos
bancos públicos e privados. O assédio moral e a pressão abusiva para o
cumprimento de metas atingem toda a
categoria bancária, sejam trabalhadores
da Caixa ou do Bradesco.
Mas é fato que, em vários momentos
da pesquisa, os porcentuais apontados
pelos trabalhadores dos bancos públicos ficam acima dos bancos privados.
Exemplo: quando perguntados se concordavam com a frase “me sinto um
número, se bato a meta tudo bem”,
54% dos empregados de bancos públicos concordaram com a frase. Já nos
bancos privados, o índice foi de 44%.
O que os representantes dos trabalhadores estão fazendo para tentar
minimizar o assédio moral nos
bancos, principalmente na Caixa?
A luta do Sindicato na prevenção
e no combate ao assédio moral é
constante. Primeiramente, é importante
conscientizar os trabalhadores de que
o assédio moral na empresa é uma
distorção das relações de trabalho e
que não pode fazer parte do dia a dia.
Não podemos permitir a “naturalização”
das práticas de assédio moral em nome
da produtividade, que é assim mesmo,
que nada se pode fazer ou mudar. O
assédio moral não é uma doença, mas
a sua prática leva o bancário ao adoecimento, ao afastamento do trabalho, ao
isolamento social e pode até desencadear o suicídio.
Logo, dialogar com os trabalhadores
sobre o que é e o que não é assédio
moral no trabalho, identificar as práticas, organizar provas e denunciar são
tarefas fundamentais para uma atuação
sindical contundente de combate à prática, bem como a busca da solução no
local de trabalho, no “chão do banco”.
Um elemento fortíssimo para o
combate ao assédio moral é a solidariedade entre os trabalhadores, ou seja,
quebrar a cultura do silêncio quando há
os primeiros “sinais de vida”.
Em 2010, os bancários conquistaram
um instrumento institucional, assinado
pela Fenaban, pela Contraf-CUT e pelos
sindicatos filiados para tratar de denúncias de assédio moral. A Caixa assinou
o acordo e faz parte do rol de bancos
que resolveram tratar o assédio moral
de maneira institucional, envolvendo
os trabalhadores na questão.
E na campanha salarial deste ano,
houve alguma nova conquista relacionada à saúde dos bancários?
A pauta da categoria sobre saúde
e condições de trabalho é extensa e
complexa. Entretanto, o debate central
que procuramos travar com a Fenaban
foi a questão das metas abusivas e as
práticas de assédio moral.
A Fenaban alegou que não poderia
discutir quaisquer questões relacionadas
às metas. Afirmou que sua fixação e
execução é prerrogativa de cada banco
e não iria interferir nas particularidades
das empresas. Insistimos no debate argumentando que é importante a adoção
de parâmetros mínimos para frear a abusividade das cobranças, principalmente
quando as metas e o assédio moral estão
adoecendo a categoria bancária.
Então, conseguimos convencer a
Fenaban a adotar um mecanismo que
proíba a publicação de ranking indi-
vidual dos empregados em casos de
monitoramento de resultados, ou seja,
freamos um forte instrumento dos bancos, o qual pavimenta o caminho para
as práticas de assédio moral, que é a
exposição pública de empregados que,
por variadas razões, não conseguiram
alcançar as metas estabelecidas.
Como o bancário pode contribuir
para melhorar o ambiente de trabalho?
Os trabalhadores podem muito, afinal, são eles que estão todos os dias nas
unidades desempenhando seu trabalho
e vivenciam as dificuldades. Afirmo
que não é possível atuar e defender a
saúde do trabalhador sem a presença
e participação do próprio trabalhador.
O empregado pode, por exemplo,
observar as formas de se trabalhar,
verificar se o serviço não afeta a sua
saúde, se existe compatibilidade entre
a jornada de trabalho e as tarefas que
tem de executar. E, então, estabelecer
um diálogo entre os colegas da unidade,
bem como com a representação sindical, buscando diagnosticar, debater e
encontrar soluções para os problemas.
Na maioria das vezes, os bancos
ignoram as reivindicações dos empregados e não resolvem as demandas
para melhorar o ambiente de trabalho.
Minha experiência na Secretaria
de Saúde e Condições de Trabalho do
Sindicato revela que a solução passa
pela conscientização e mobilização dos
trabalhadores. O setor bancário tem
negligenciado, e muito, as questões
relativas à prevenção de doenças e a
acidentes relacionados ao trabalho.
Por isso, o tema tem aparecido com
muita força na Campanha Nacional dos
Bancários. O salário é importante, mas
a saúde e as condições de trabalho,
também. Um não caminha sem o outro.
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SAÚDE CAIXA
Deficiências na autogestão
A
s paralisações organizadas pelos
médicos conveniados, há alguns
meses, leva-me a questionar a atuação
dos planos de saúde no Brasil. No nosso
caso, em especial, paramos um pouco
para analisar sobre como é e como tem
sido organizado e gerido o plano de
saúde da Caixa.
O Saúde Caixa é um plano de
autogestão por RH, ou seja, a própria
empresa administra, por meio de sua
área de gestão de pessoas, o plano de
assistência à saúde de seus empregados.
Tal forma de gestão é a mais viável
às empresas por diminuir gastos, apresentar e negociar uma cobertura ampla e
uma rede de credenciados mais extensa,
sendo adotada por grandes companhias,
como os Correios e a Petrobras.
Porém, a estrutura de gestão do
plano na Caixa é problemática, restrita
às gerências de gestão de pessoas não
vinculadas à Gerência Nacional de Plano de Saúde e Ambiência Corporativa
(Gesad), com um número insuficiente
de funcionários para administrar um
plano com mais de 240 mil vidas e 20
mil credenciados.
Para o banco, o Saúde Caixa não é
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espaço
Por Carla Renata Ferreira,
representante dos
empregados eleita para o
Conselho de Usuários do
Saúde Caixa
prioridade. Há tempos, os empregados
cobram da direção da Caixa estruturas
específicas nos Estados para melhor gerir as crescentes demandas. Ainda mais
com as pressões por produtividade e o
assédio moral cada vez mais intensos
dentro do banco, que ocasionam um
aumento de afastamentos.
Afinal, em pesquisa recente realizada
pelo Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região, constatou-se
que esses trabalhadores fazem parte da
categoria que mais adoece em nosso
País (leia mais sobre o assunto na
página 8).
Quando os bancários procuram os
serviços oferecidos pelo Saúde Caixa,
geralmente estão em um momento de
fragilidade e, portanto, o atendimento
ao beneficiário deveria ser atencioso e
especial.
A solução dos problemas de credenciamento em todo o Estado deveria
ser prioridade e ser estudada por uma
equipe que se dedique exclusivamente
a isso.
As regiões mais remotas possuem,
naturalmente, problemas no atendimento devido às grandes distâncias, mas
não podemos achar normal considerar
cobertura quando temos apenas um
credenciado naquela especialidade no
Estado. Quando bem gerido, com especial atenção, esses problemas poderiam
ser, sim, mitigados.
A discussão sobre a reivindicação de
se criar ou não estruturas específicas em
todos os Estados para o Saúde Caixa
deve ser remetida ao grupo de trabalho
que discute o plano (GT Saúde Caixa),
conforme decidido durante a Campanha
Nacional dos Bancários deste ano.
A saúde do plano vai bem. A Caixa,
no período do contingenciamento, impôs reajustes no teto de coparticipação
muito acima do necessário, gerando um
superávit médio nos últimos três exercícios na ordem de R$ 27 milhões. E,
pelos números parciais divulgados até
o momento, no ano de 2011, a situação
deve repetir-se. Precisamos acompanhar
as negociações quanto ao destino dessa “sobra”. E podemos fazer isso por
meio dos representantes no Conselho de
Usuários, nos Comitês de Acompanhamento da Rede Credenciada e no GT
Saúde, instâncias representativas dos
empregados junto à empresa.
Durante as negociações da Campanha Nacional dos Bancários deste ano,
o banco comprometeu-se a discutir a
destinação do superávit do Saúde Caixa
para melhorias no plano, mas considera
que precisam ser feitos mais estudos,
o que concordamos, mas necessitam
ser urgentes. O tema também deve ser
remetido para o GT Saúde do Trabalhador e para as demais instâncias
representativas.
O Saúde Caixa é um dos maiores
patrimônios dos empregados e, por isso,
devemos cobrar da direção da Caixa
uma gestão clara, transparente e justa,
que atenda, de maneira igualitária e
digna, os seus empregados, verdadeiros
responsáveis pelos lucros e prêmios
alardeados diariamente em sua intranet.
DIREITO DO TRABALHADOR
APCEF reforça luta por isenção de
Imposto de Renda na PLR
T
Foto: Jailton Garcia - Seeb/SP
rês grandes categorias de trabalhadores (bancários, metalúrgicos e
químicos) entregaram, em 1º de dezembro, ao governo federal e ao Congresso
Nacional, um abaixo-assinado com
milhares de assinaturas pedindo o fim
da cobrança de Imposto de Renda no
pagamento da PLR.
A mobilização por adesões aconteceu durante todo o mês de novembro
e soma-se à luta por uma reforma
tributária no Brasil. Somente os bancários conseguiram mais de 111 mil
assinaturas.
A proposta visa corrigir uma das
muitas distorções do sistema tributário
brasileiro, que favorece as empresas em
detrimento dos trabalhadores. Desde
1996, a parcela de lucro líquido das
empresas distribuída aos seus acionistas
é isenta de Imposto de Renda.
O abaixo-assinado pede a alteração
da Lei 10.101, que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou
resultados das empresas. Os deputados
federais Ricardo Berzoini e Vicentinho
(ambos do PT-SP) têm projetos de lei
que tratam também dessa isenção.
Participação dos empregados
da Caixa
A APCEF faz parte de mais esta luta
em defesa dos direitos dos trabalhadores
e auxiliou na coleta de assinaturas.
Os documentos recebidos pela entidade - com milhares de subscrições foram entregues pelo diretor-presidente
da APCEF, Sérgio Takemoto, à presidenta do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Osasco e Região, Juvandia
Moreira, em 24 de novembro, na sede
do Sindicato.
Também participaram da entrega
dos documentos os diretores da APCEF
Rafael de Castro e Ivanilde Moreira de
Miranda.
“Mais uma vez, a mobilização da
classe trabalhadora é fundamental para
a conquista da isenção do Imposto
de Renda sobre a PLR”, comentou o
diretor-presidente da APCEF/SP.
Entrega de abaixo-assinados
Da esquerda para a direita: Ivanilde Moreira de
Miranda (diretora da APCEF), Sérgio Takemoto
(diretor-presidente da Associação), Juvandia Moreira
(presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo)
e Rafael de Castro (diretor da APCEF)
espaço
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ARTIGO
Em defesa da aposentadoria
CTVA e paridade
Os planos de benefícios administrados pela Funcef são acordos que foram
feitos entre a Caixa e os empregados,
nos quais estão estabelecidas as regras
que devem garantir o futuro tranquilo
e digno de todos os participantes.
As regras devem ser estáveis e justas
e todos devem trabalhar para que sejam
atendidas as legítimas expectativas dos
participantes.
Histórico
Quando foi criado o primeiro plano
de benefícios, o REG, o valor seria
definido pela média salarial dos últimos
meses de trabalho e reajustado pelos
índices de inflação.
Com o tempo, constatou-se que
havia uma grande diferença entre a
expectativa de continuar tendo a mesma
renda de quando se estava na ativa e
a renda efetiva que tinha o pessoal da
ativa.
Com diversas ações na Justiça, procurou-se fazer um acordo para ajustar
novas regras para todos os participantes.
A paridade entre ativos e aposentados foi estabelecida, com o mesmo
índice de reajuste do pessoal da ativa.
Infelizmente, essa regra também
não gerou os frutos esperados. A paridade passou a ser utilizada como uma
ferramenta perversa, prejudicando os
aposentados. Quando a paridade reduzia o valor do benefício, com reajustes
abaixo da inflação ou zero, era invocada, provocando arrocho nos benefícios.
Quando a paridade apontava para
aumentos reais, que beneficiariam os
aposentados, usavam-se artifícios para
não a aplicar. Entre eles, estavam as
alterações nas estruturas da Caixa e nos
planos de cargos e salários. Cargos e
funções mudavam de nomes, mantendo
exatamente as mesmas atividades: tudo
era usado como justificava para não repassar os aumentos para os aposentados.
12
espaço
Por José Carlos
Alonso, diretor de
Benefícios da Funcef
A paridade perversa foi especialmente drástica na década de 90, quando
prevaleceu a política de reajuste zero,
impondo o maior arrocho aos salários
da ativa, com repercussão direta nos
benefícios dos aposentados.
Saldamento e o Fundo de
Revisão de Benefícios
Se o reajuste pela inflação não era
bom, e se a paridade diante dos artifícios utilizados pela Caixa também
não era satisfatória, fazia-se necessário
buscar outro mecanismo que permitisse
corrigir o benefício, incluindo aumentos
acima da inflação, para garantir a qualidade de vida dos aposentados.
O mecanismo conquistado foi o Fundo de Revisão de Benefícios. Metade
dos ganhos com investimentos acima
do juro definido pelo plano é destinado
ao Fundo de Revisão de Benefícios.
Sempre que ele tenha recursos para
dar, pelo menos, 1% de aumento, é
utilizado em sua totalidade.
O Fundo permite que o benefício
pago pela Funcef, ao longo do tempo,
tenha aumentos reais acima da inflação,
sem comprometer a segurança do plano.
E o passado?
Mas, com o Fundo, levaria muito
tempo para recompor as perdas ocorridas na década de 90. Após mobilização
e muita luta dos aposentados, foi fechado acordo criando bases que permitissem dar aumentos ainda maiores e até
repor a média das perdas observadas nos
benefícios. Apesar de toda a dificuldade
para negociar essa mudança, ela nunca
foi aplicada, ainda que os resultados da
Funcef a permitissem.
CTVA
Apesar de a Caixa nunca ter se preocupado com o impacto na Funcef ao
mexer no plano de cargos e salários, já
que os aposentados não se beneficiavam
e o impacto dos ativos seria absorvido
pela massa, com a criação do CTVA,
o tratamento foi diferente.
Os aumentos eram tão expressivos
que, mesmo não refletindo nos benefícios dos já aposentados, apenas o
impacto no pessoal da ativa levaria a
Funcef a registrar considerável déficit,
caso a Caixa não fizesse o aporte das
reservas devidas. Sem esse aporte,
o déficit teria de ser coberto pelos
aposentados que estavam tendo seus
benefícios achatados.
A Caixa escolheu o caminho mais
fácil. Criar o CTVA, aumentar a remuneração dos ativos, mas excluir
essa rubrica da base de contribuição
da Funcef.
Contribuições devidas
Quando a parcela recebida pelo
empregado faz parte do salário de participação, são devidas as contribuições
do trabalhador e da Caixa. No custo
do plano, está previsto o pagamento
daquela parcela, independente de as
contribuições do empregado e da Caixa
serem ou não suficientes para constituir
a reserva necessária.
Reservas
Quando a parcela recebida pelo
empregado da Caixa não faz parte
do salário de contribuição, como é
o caso do CTVA, é necessário compor a reserva do período passado e,
a partir daí, fazer as contribuições
devidas.
O mutualismo não é panaceia
para pagar a conta da Caixa. O plano
de benefícios tem regras definidas,
aprovadas em diversas instâncias,
incluindo Caixa e áreas do governo.
O mútuo, ou seja, o dinheiro dos
participantes deve ser usado, exclusivamente, para o que está previsto no
plano de benefícios.
Quem decidiu que o CTVA não
seria parcela do salário de participação
foi a Caixa.
Tomou essa decisão sem consultar os participantes e a Funcef. Essa
decisão estava alinhada com a meta
central da administração na época,
empenhada em preparar o banco para
a privatização.
A sociedade, sabiamente, decidiu
mudar os rumos do País e sob um
novo governo, a Caixa Econômica
Federal foi fortalecida e seu papel
social, resgatado.
Acertar os erros do passado não é
fácil, mas isso não dá direito à Caixa
de se omitir e querer repassar, aos
participantes, uma conta que é dela.
Mudança ilegítima
O que estamos assistindo hoje é uma
alteração ilegítima no plano de benefícios. A Caixa definiu os ganhadores e
os perdedores. Não há perspectivas de
acordo com o banco para solucionar o
problema. Ao contrário, os gestores nomeados pela empresa buscam a inclusão
dessa parcela no benefício da Funcef,
por via judicial.
A Caixa defende-se, alegando que
não é problema dela - aposentadoria é
com a Funcef - e pede para ser excluída
do processo.
Quando não obtém êxito e é condenada, tenta induzir a Justiça a cobrar
apenas as contribuições. Como se isso
não fosse hipocrisia suficiente, ela vai
mais longe e pede para observar a
prescrição de cinco anos.
Haverá necessidade de fazer provisionamento, para o caso de condenação.
Tudo isso está refletindo nos resultados
dos planos administrados pela Funcef.
A conta está em mais de R$ 700
milhões. E está subestimada! O que
poderia e deveria ser usado para aumentar os benefícios terá de pagar a
conta da Caixa.
Recuperação das perdas?
Um plano de benefícios é um pacto
que deve ser respeitado e defendido por
todos, tendo a boa-fé como referência.
Quando os pactos não são respeitados, coloca-se em risco a própria
perenidade do plano.
O acordo de aceleração da recuperação das perdas foi negociado entre as
partes, aprovado pelo governo. E foi
estabelecido com a convicção de que
A solução do passivo
cada lado honraria suas obrigações.
O plano deu resultado e parte
gerado pela Caixa na Funcef,
poderia ter sido utilizado para mecom a criação do CTVA,
lhorar o benefício dos aposentados,
mas a Caixa optou por não acatar
não depende de medidas
a proposta negociada na diretoria.
Os recursos não repassados a eles
internas da Fundação. É
serão usados para cobrir parte da
necessário um grande movimento conta do banco.
em defesa da aposentadoria,
que envolva todos!
É ótimo para a Caixa que as contribuições custem menos do que a manutenção do processo, é ótimo para o
gestor que tem CTVA, é ótimo para os
advogados. É bom para todo mundo - ou
quase. Só não é bom para quem não foi
agraciado pela Caixa com o CTVA e
para os aposentados, que tiveram seus
benefícios achatados nos anos 90.
A Caixa acha-se no direito de usar os
recursos dos planos, que pertencem aos
participantes, para pagar suas contas.
Limita-se a dizer que, quando o plano
apresentar déficit, ela poderá apreciar a
possibilidade de pagar metade da conta.
Isso é justo? Isso é ético?
É hora de dar um basta!
A solução desse problema não
passa por medidas internas da Funcef.
É necessário fazer um grande
movimento em defesa da nossa aposentadoria, envolvendo empregados e
aposentados, associações e sindicatos
e, principalmente, você, empregado!
Quem vai pagar a conta?
O número de processos cresce vertiginosamente. Os custos para administrá-los crescem junto.
Debates no Conecef
O reconhecimento do CTVA foi um dos assuntos debatidos
pelos trabalhadores durante o Congresso Nacional dos
Empregados da Caixa (Conecef), em julho deste ano
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13
Será em fevereiro!
Estão todos convidados para a grande festa de
inauguração do Hotel-Fazenda de Avaré
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HOTEL-FAZENDA
A
note em sua agenda: em fevereiro, acontece a inauguração do
Hotel-Fazenda de Avaré!
A partir de então, os associados poderão contar com mais um belo espaço
de lazer da Associação.
São 36 apartamentos com um
dormitório, copa/sala e sacada para a
belíssima vista da região. Acomodações
para quatro pessoas cada.
A área social conta com restaurante,
recepção, academia, salas de estar, de
TV, de leitura e de jogos. Há um salão
de eventos com capacidade para até
200 pessoas, sanitários e sala de apoio.
No espaço, também foi projetada
uma área de convivência externa com
vestiários, cozinha e bar. Para o lazer
dos hóspedes, há piscinas adulto e
infantil, campo de futebol e quadra
poliesportiva.
Tudo foi construído em 50 mil m²,
com preservação permanente de 15 mil
m² e reserva legal de 10 mil m², com
inúmeras árvores do bioma cerrado, que
servem de hábitat e berço para diversas
espécies de aves.
“Os associados irão se surpreender
com o lugar, que é maravilhoso!”, contou o diretor-presidente da APCEF/SP,
Sérgio Takemoto.
Festa de inauguração
A APCEF está preparando uma
grande festa de inauguração para o
espaço, afinal de contas, os associados
esperam, ansiosamente, para usufruir
as maravilhas da região. “Estamos
organizando tudo com muito carinho
e esperamos contar com a presença de
todos!”, convidou Sérgio Takemoto.
Acompanhe em nosso site (www.
apcefsp.org.br) e nas demais publicações os preparativos do evento.
Um pouco de história
A história do hotel-fazenda começou
em 2002, quando associados de todo
o Estado aprovaram, em assembleia, a
sua construção.
A escolha da cidade de Avaré para
o início das conversas com a prefeitura
deu-se pelo empenho de associados da
região, que não só sugeriram o local
como também negociaram a viabilidade
de doação de um terreno.
Em abril de 2006, a prefeitura oficializou a doação do terreno, que fica
às margens da represa de Jurumirim.
Depois de resolvidos os trâmites
burocráticos, começou a construção em
si, em 2008, com a sondagem do solo,
a colocação de cerca no terreno e a
terraplenagem. Ainda naquele ano, foi
implantado o canteiro de obras e, a partir de então, seguiram-se os trabalhos.
Acesse a página da Associação na
internet - links Lazer, Avaré - e confira
todo as fases da obra.
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ESPORTES
Grande festa do esporte
Jogos de Integração 2012
reúne atletas de todo o Estado
A
tenção, atletas de São Paulo:
é hora de começar os preparativos para a grande festa do esporte
organizada pela APCEF. Os Jogos de
Integração 2012 começam em fevereiro
e prosseguem até 1º de abril, com etapas na capital, no interior e na região
metropolitana do Estado.
A edição de 2011 reuniu, só nas
finais, mais de 700 pessoas. “É um
grande exemplo de integração e conduta desportiva. Empregados das mais
diversas regiões, da ativa e aposentados,
amadores, atletas de fim de semana ou
feras do esporte, todos estão convidados
para participar desse emocionante evento”, explicou o diretor da Associação
Arnold Reigota Perez.
Ainda sobre a edição 2011, foram
disputadas 27 modalidades esportivas
(damas, dominó, buraco, truco, futebol, vôlei, basquete, natação, corrida,
tênis, natação, etc.), com seletivas na
capital, em São José do Rio Preto e
em Votorantim.
Para 2012, também estão previstas
seletivas na capital e no interior, durante
três meses.
16
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CALENDÁRIO DOS JOGOS DE INTEGRAÇÃO 2012
Data
Etapa
Regiões
4 de fevereiro
Interior
Bauru, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e São José
do Rio Preto
12 de fevereiro
Pré-seletiva área-meio
Áreas-meio da capital (modalidades coletivas)
3 de março
Metropolitana
Campinas, Sorocaba, Piracicaba e Jundiaí
17 e 18 de março Capital
31 de março e
1º de abril
Finais
ABC, Santana, Sé, Pinheiros, Paulista, Santo Amaro,
Penha, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Ipiranga
e áreas-meio
Atletas classificados de todo o Estado
Todas as informações dos Jogos de
Integração 2012 - locais, regulamento
e inscrições - serão disponibilizadas no
site da APCEF: www.apcefsp.org.br.
“Inscreva-se para disputar uma das
dezenas de modalidades ou, mesmo que
você não pratique esportes, prestigie
seus colegas e torça pela sua região”,
convidou Arnold Reigota Perez.
As finais dos Jogos estão marcadas
para 31 de março e 1º de abril, no Centro Comunitário da APCEF, na capital.
Para os participantes do interior, o
clube disponibiliza alojamento.
CENTRO COMUNITÁRIO
Férias cheias de
diversão no clube
C
riançada, pode começar a arrumar as malas: o segundo acantonamento de férias da APCEF está
marcado para janeiro, entre os dias 10
e 14, terça-feira a sábado.
Podem participar crianças de 7 a
12 anos, dependentes de associados ou
convidados.
Além da estadia no alojamento do
Centro Comunitário, os acampantes
contarão com programação de lazer
completa, monitoria e camiseta da temporada. Haverá enfermaria e ambulância
de plantão.
Entre as atividades preparadas com
muito carinho estão gincanas, jantar do
pijama, caça ao tesouro, balada, brincadeiras na piscina e fogo do conselho.
“Estamos programando dias inesque-
cíveis, de muita folia e diversão. Quem
já participou de um
acantonamento sabe
bem do que estamos
falando”, comentou o
diretor-presidente da
APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
Além de toda a farra, os acampantes comerão muito bem. Todos os
dias, serão servidas cinco deliciosas
refeições (café da manhã e da tarde,
almoço, jantar e ceia) com tudo que
a criançada mais gosta: bolos, arroz,
feijão, batatas fritas, bife, cachorro
quente e muito mais.
O pagamento pode ser feito em
até seis parcelas. Informações, ligue
(11) 3017-8339.
Acantonamento no clube em julho de 2011
Clube terá academia de ginástica
A
APCEF está investindo para oferecer ainda mais
benefícios aos seus associados. A primeira novidade de 2012 será a inauguração de uma moderna
academia de ginástica no clube da capital.
Os equipamentos já foram adquiridos e o espaço está
sendo reformado. Após a conclusão das obras, serão
contratados professores e preparada toda a grade de aulas.
Os alunos poderão malhar em bicicletas ergométricas,
esteiras elétricas, multiestações e equipamentos para
membros inferiores e superiores. “Sem contar as aulas
diárias que estamos programando junto com a assessoria
esportiva contratada, com diversas opções de horários,
a um preço bastante acessível”, explicou a diretora da
APCEF Ivanilde Moreira de Miranda.
A previsão é que a academia seja inaugurada no
início do próximo ano. Informe-se e aproveite mais
este benefício, que será disponibilizado exclusivamente
para os associados da APCEF. Ligue (11) 5613-5600
ou escreva para [email protected].
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APOSENTADOS
Garra e
alegria
Foram as marcas da
primeira edição dos
Jogos dos Aposentados
no Estado de São Paulo
A
primeira edição dos Jogos dos
Aposentados da Caixa no Estado
de São Paulo, promovido pela APCEF
em parceria com a APEA, foi um grande sucesso! As competições no Centro
Comunitário, em 5 e 6 de novembro,
envolveram mais de 120 atletas.
Em todas as modalidades, os aposentados estavam bastante concentrados e
mostraram muita garra e alegria, o que
deu um brilho todo especial ao evento.
“Muitos superaram suas próprias
marcas, de olho na 3ª edição dos Jogos
da Fenacef, que acontecerá em Águas
de Lindoia, no ano que vem”, contou
a diretora de Aposentados da APCEF,
Rosa Maria de Oliveira.
Foram disputadas partidas de futebol
society, futsal, vôlei misto de quadra
e de areia, tênis de quadra (simples,
dupla e dupla mista), tênis de mesa,
sinuca, dominó, carteado (buraco, truco
e pôquer modalidade de exibição), jogos
de tabuleiro (xadrez e damas), corrida
e natação (costas, peito, borboleta, livre
e revezamento).
Os três primeiros colocados em cada
modalidade receberam medalhas. O
vencedor nas etapas individuais e duplas
nos primeiros Jogos dos Aposentados
disputará com o vencedor (melhor colocado entre os aposentados) nas mesmas
categorias dos Jogos de Integração da
APCEF/SP 2012 o direito de ser o representante de São Paulo na 3ª edição
dos Jogos da Fenacef.
A noite do sábado dos Jogos dos
Aposentados, no dia 5, foi especial, com
a realização de grande festa ao som da
banda Ghizzi & Cia Rock, que agitou
os participantes com os clássicos do
rock’n roll e outras baladas dos anos
60, 70 e 80. O pessoal dançou muito ao
som dos Beatles, Elvis Presley, Rolling
Stones, Santana e outros.
Gerôncio e Francisco, que fizeram uma viagem de 8 horas em um Fusca só
para participar dos Jogos dos Aposentados da APCEF. Ao lado, foto do baile que
aconteceu no sábado à noite
18
espaço
600 quilômetros pela integração
Viajar 600 quilômetros não é nada
fácil, todos concordam. E o que você
me diz de fazer esse percurso com um
Fusca 65?
Essa aventura foi encarada pelos
aposentados Francisco Sanches Moreno
e Gerôncio Alves, ambos moradores da
cidade de Osvaldo Cruz, que participaram da primeira edição dos Jogos dos
Aposentados, na capital.
O carro foi adquirido por Francisco
há dois meses. Contaram que, durante
o trajeto, o Fusca chegou a atingir a
velocidade de 100 km/h. “Encaramos
vários desafios, primeiro na estrada e
depois nos jogos”, brincou o proprietário da raridade.
Gerôncio disse que gostou muito
do evento e que valeu a pena a aventura. “Foi muito bom rever os colegas.
Esperamos que outras atividades desse
porte sejam realizadas”, elogiou.
Os dois amigos trabalharam juntos na capital e começaram no banco
servindo café. “Começamos a estudar
e participamos de processos seletivos.
Assim, conseguimos vencer nossos
primeiros desafios”, relembraram.
Francisco Sanches Moreno aposentou-se na Auditoria, em Brasília. Ele jogou buraco e classificou-se em terceiro
lugar. Geroncio Alves aposentou-se na
agência Lucélia, região de Presidente
Prudente. Jogou futebol society e sua
equipe foi vice-campeã.
No site da APCEF - www.apcefsp.
org.br - você pode ver o resultado da
competição e outras fotos do evento.
Próximos encontros
A APCEF está preparando, para
janeiro (dia 26 na capital e dia 28 em
Bauru), comemorações em razão do
Dia Nacional do Aposentado.
Em 2011, o evento em São Paulo
aconteceu no clube da capital e contou
com a participação de Os Vips, dupla
famosa da época da Jovem Guarda.
Teve, ainda, um delicioso coquetel.
Mais de 150 pessoas participaram da
grandiosa festa.
No interior, a comemoração aconteceu em Bauru. Cerca de 60 pessoas
saborearam um delicioso
almoço e divertiram-se
em atividades esportivas
organizadas pela APCEF
na Subsede da cidade.
Informações, ligue (11)
3017-8339 ou acesse o site:
www.apcefsp.org.br.
espaço
19
ESPAÇOS COLETIVOS
Feriados nas Colônias
Reservas para alta
temporada e feriados
são abertas com
antecedência para
melhor planejamento
dos associados
N
o início de 2002, a APCEF
deixou de realizar sorteios para
a ocupação das Colônias e passou a
adotar o sistema de abertura de reserva programada. As inscrições para os
períodos de maior procura são abertas
com bastante antecedência, de forma
que o associado possa se planejar.
Na data estipulada, é só o associado
entrar em contato com a Colônia de sua
Colônia de Suarão
preferência e fazer a reserva. Aqueles
que saem cedo de casa não precisam se
preocupar: as inscrições são abertas às
Na Colônia de Suarão, são 34 aparRESERVAS PARA JULHO DE 2012
7 horas. “Foi a forma que encontramos tamentos com acomodações para seis
• CAMPOS DO JORDÃO •
para melhor atender nossos associados. pessoas cada. No Hotel-Colônia de
Abertura
Período
Se sobram vagas, as pessoas podem Ubatuba, há 20 casas para seis pessoas
7 de fevereiro
De 2 a 9 de julho
fazer suas reservas posteriormente. Ao e 20 para quatro. No Hotel-Colônia
14 de fevereiro
De 10 a 15 de julho
se esgotarem os apartamentos ou as de Campos do Jordão, também são 20
28 de fevereiro
De 16 a 22 de julho
casas disponíveis, são abertas listas de apartamentos para seis pessoas e 20
6 de março
De 23 a 29 de julho
espera para o caso de desistência ou para quatro.
13 de março
De 30 de julho a 5 de agosto
não pagamento”, explicou a diretora
Recorte os calendários desta página
da Associação Ivanilde Moreira de com as datas de abertura das reservas,
Miranda.
cole em sua agenda e programe-se!
CALENDÁRIO DE ABERTURA DE RESERVAS 2012
• TODAS AS COLÔNIAS •
Abertura
Período
24 de novembro
Carnaval (de 17 a 21 de fevereiro)
15 de dezembro
Páscoa (de 5 a 8 de abril)
10 de janeiro
Dia do Trabalho (de 27 de abril a 1º de maio)
24 de janeiro
Corpus Christi (de 6 a 10 de junho)
14 de fevereiro
Dia da Revolução Constitucionalista (de 6 a 9 de julho)
20 de março
Dia da Independência (de 6 a 9 de setembro)
10 de abril
Dia das Crianças (de 11 a 14 de outubro)
24 de abril
Finados (de 1 a 4 de novembro)
8 de maio
Dia da Proclamação da República (de 14 a 18 de novembro) e
Dia da Consciência Negra (de 16 a 20 de novembro)
21 de junho
Natal (de 21 a 25 de dezembro)
12 de julho
Réveillon (de 28 de dezembro a 1º de janeiro)
20
espaço
Réveillon em Ubatuba
Carnaval em Campos do Jordão
SERVIÇOS
Ensino superior com desconto
Associado paga menos em faculdades e
universidades de todo o Estado. Confira a lista
completa em www.apcefsp.org.br
Anhanguera Educacional
Campus Bauru, Campinas, Indaiatuba, Jacareí,
Jundiaí, Leme, Limeira, Matão, Osasco, Piracicaba,
Pirassununga, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste, Santo André, São Paulo, Sorocaba, Taubaté e Valinhos
10% na graduação e na pós-graduação
www.unianhanguera.edu.br
Faculdade Santa Marcelina - Unidade Itaquera
De 15% a 50% no valor de tabela
www.fasm.edu.br
Barão de Mauá
Campus Ramos de Azevedo, Garibaldi, Independência, Irajá, Itatiaia e Itararé
50% nas inscrições (exceto cursos na área da saúde) e 10% nas mensalidades (exceto matrículas)
www.baraodemaua.br
FESPSP
15% na graduação e na pós-graduação
www.fespsp.org.br
Centro Universitário São Camilo
10% na graduação e na pós-graduação
www.saocamilo-sp.br
Centro Universitário Senac
Águas de São Pedro, Campos do Jordão e
Santo Amaro
5% em cursos de qualificação e nos técnicos;
10% em graduação e em pós-graduação
www.sp.senac.br
Faculdade Campos Elíseos
20% na graduação
www.faesp.br
Faculdade Impacta de Tecnologia (FIT)
25% na graduação, tecnologia e pós-graduação
www.impacta.edu.br
Faculdades Integradas de Guarulhos
10% em enfermagem, psicologia, pedagogia, matemática, geografia, letras, história, administração
e ciências biológicas; 20% em fisioterapia.
www.faculdadesdeguarulhos.edu.br
Faculdades Integradas Paulista
10% para os cursos de licenciatura e bacharelado
www.fipsp.edu.br
Faculdades Integradas Rio Branco
15% na graduação e na pós-graduação
www.riobrancofac.edu.br
Faculdade Método de São Paulo (Famesp)
50% na matrícula; 20% na mensalidade até o dia
8 de cada mês; e 25% no curso de tecnologia
em radiologia
Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom)
40% para o primeiro semestre da graduação; 30%
a partir do segundo semestre
www.fapcom.com.br
UniRadial
Campus Brooklin, Interlados, Jabaquara, Marajoara, Moema, Mooca, Pinheiros, Santo Amaro,
Vila Formosa e Vila dos Remédios
10% na graduação e na pós-graduação
www.estaciouniradial.edu.br
UniSant’Anna
Campus Salto, Santana, Shopping Aricanduva
e Tucuruvi
10% na graduação e na pós-graduação
www.santanna.br
FGV Strong
Campus Almirante, Jacarandás e Santos
5% em todos os cursos
www.strong.com.br
FMU
Campus Centro, Itaim Bibi, Liberdade, Morumbi,
Santo Amaro, Vila Mariana I e II
10% na graduação, nos cursos para tecnólogo e
na pós-graduação
www.fmu.br
Fundação Lusíada
De 15% a 20% na graduação
www.lusiada.br
Senac
Unidades no interior: Araçatuba, Araraquara,
Barretos, Bauru, Bebedouro, Botucatu, Campinas,
Campos do Jordão, Catanduva, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapira, Itu, Jaboticabal, Jaú,
Jundiaí, Limeira, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba,
Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro,
Santos, Sorocaba, São Carlos, São José do Rio
Preto, São José dos Campos, São João da Boa
Vista, Taubaté e Votuporanga. Unidades na Grande
São Paulo: 24 de maio, Consolação, Francisco
Matarazzo, Guarulhos, Itaquera, Jabaquara, Lapa
(Faustolo, Scipião e Tito), Nove de Julho, Osasco,
Penha, Santa Cecília, Santana, Santo Amaro, Santo
André, Tatuapé, Tiradentes e Vila Prudente
5% em cursos de qualificação e nos técnicos,
10% em graduação e em pós-graduação
www.sp.senac.br
Univem
10% sobre o valor integral das mensalidades de
graduação e de pós-graduação
www.fubdanet.br
Universidade Anhembi Morumbi
Campus Avenida Paulista, Morumbi, Vale Anhangabaú e Vila Olímpia
20% na mensalidade, condicionado ao pagamento
em dia e ao coeficiente de rendimento acadêmico
igual ou superior a 75% em cada semestre. Bolsa
integral para um curso de inglês da Up Language
para o aluno em dia com suas obrigações
www.anhembi.br
Universidade Cidade de São Paulo (Unicid)
10% para associados e dependentes em tecnologia; 20% para associados e 10% para dependentes
na graduação; 15% para associados e 10% para
dependentes na pós-graduação
www.unicid.br
Universidade Mogi das Cruzes
Campus Villa Lobos e Água Branca
20% na graduação e na pós-graduação
www.umc.br
Universidade Presbiteriana Mackenzie
10% na pós-graduação
www.mackenzie.br
Universidade Santa Cecília - Unisanta
10% na graduação, na pós-graduação e nos
cursos de tecnologia
www.unisanta.br
Unicastelo
Campus Bela Vista, Descalvado, Fernandópolis,
Itaquera e Guarujá
10% na graduação e na pós-graAssociado ou dependente
duação
que cursa Administração
www.unicastelo.br
UniFai
Campus Ipiranga e Vila Mariana
30% sobre o valor integral nos cursos
de graduação em administração,
engenharia da computação, letras,
ciências contabéis e serviço social
na FMU economiza quase
R$ 700* por ano, graças à
parceria entre a APCEF e
a universidade!
UniÍtalo
20% na graduação e na pós-graduação
www.italo.br
espaço
21
* Desconto baseado em mensalidade informada no site da entidade em novembro: R$ 578
Centro Universitário Moura Lacerda
Campus Campos Elíseos, Jaboticabal e Ribeirão
Preto
5% na graduação
www.mouralacerda.edu.br
Faculdade São Paulo (FACSP)
20% na graduação e 10% na pós-graduação
www.facsp.com.br
UniNove
Campus em Bauru, Botucatu, Memorial, Santo
Amaro, São Manuel, São Roque, Vergueiro e
Vila Maria
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APCEF CIDADÃ
Doações em evento beneficiam
Associação Pró-Excepcionais
T
odas as doações recebidas no Festival de Cultura Japonesa, organizado pela APCEF em 19 de novembro,
foram entregues à Kodomo-no-Sono,
uma associação assistencial que abriga
portadores de necessidades especiais. A
entidade desenvolve programas voltados
para os internos, com atividades envolvendo cerâmica, avicultura, fertilizantes,
culinária e lavanderia. Atualmente, são
assistidos noventa alunos.
A entrada para o Festival era 1 quilo
de alimento não perecível. Mais de 250
pessoas participaram do evento organizado pela APCEF. “A alimentação
e as bebidas vendidas também foram
preparadas pela Kodomo-no-Sono.
Tudo o que foi arrecadado destinou-se à entidade assistencial”, explicou o
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diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio
Takemoto.
Esta foi a quarta edição do Festival
de Cultura Japonesa, realizado sempre
em prol de uma entidade assistencial.
Atrações como undokai (foto), taikô,
rádio taissô e o cantor Joe Hirata abrilhantaram a festa.
CDH Cecom
A APCEF busca, por meio de
diversas atividades, beneficiar entidades assistenciais, como aconteceu,
por exemplo, no Festival de Cultura
Japonesa.
Além disso, mantém duas importantes ações de ajuda à comunidade
carente instalada próxima ao Centro
Comunitário da Associação, na Vila
Joaniza, capital.
São o Cidadãos do Esporte e o
CDH Cecom. O primeiro deles oferece atividades esportivas a crianças
carentes. O segundo organiza cursos
e atividades para toda a comunidade.
Caso queira fazer parte desses
projetos, ligue (11) 3017-8344.
AO SEU LADO
Jogue futebol, no interior,
ao lado dos colegas
Você sabia que a APCEF disponibiliza quadras
poliesportivas em diversas regiões do Estado?
É a forma que a Associação encontrou para
que seus associados, que estão longe do clube
e das Colônias, possam ter momentos de
descontração ao lado dos colegas de trabalho.
Há espaços alugados à disposição dos
associados em Campinas, em Sorocaba, em
Santos e em São José dos Campos.
Se você tem interesse em montar um grupo
e praticar esportes em sua região, entre em
contato com o Departamento de Esportes da
APCEF, (11) 5613-5600.
Participe dos treinos de corrida e
do coral em Ribeirão Preto
Atenção, empregados de Ribeirão Preto: a APCEF/SP organiza
duas atividades em sua região:
• treinos de corrida no Poliesportivo Cava do Bosque - às
terças e quintas-feiras, às 7 horas, e aos sábados, às 9 horas.
Informações, ligue (11) 5613-5600 (de terça-feira a domingo);
• coral - todas as terças-feiras, das 18h30 às 20 horas,
na Giret Ribeirão Preto, Rua Antonio Moisés Saad, 365.
Informações e inscrições, ligue (11) 3017-8339.
Associados soltam a voz também em Jundiaí
O canto desvenda nossa voz, revela o que
sentimos e ajuda a equilibrar o corpo e a mente. E
o melhor: todo mundo sabe cantar, embora muitos
achem que não.
Se você é da região de Jundiaí, aproveite a
oportunidade que a APCEF está oferecendo e
solte a voz. O grupo formado pelos empregados
da Caixa já participou de diversas apresentações.
Em abril, cantou no Museu Solar do Barão e,
também, em conjunto com a Associação de
Funcionários da Sabesp. Em outubro, participou
do 23º Encontro de Corais de Jundiaí.
O grupo ensaia às quartas-feiras, das 18
às 19h30, no Sindicato dos Bancários de
Jundiaí, Rua Prudente de Moraes, 843, Centro.
Informações, (11) 3017-8339 ou 3017-8304.
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DESTAQUES
Associados de São Paulo conquistam prêmios no
Circuito Cultural da Fenae
Quatro empregados do nosso Estado receberam
premiações em concursos do Circuito Cultural - uma
iniciativa da Fenae, em parceria com as APCEFs,
para incentivar e divulgar a criação artística dos
trabalhadores da Caixa.
A cada mês são criados novos concursos para atender
às mais diversas manifestações artísticas. Para obter
outras informações, acesse www.fenae.org.br, eventos,
Circuito Cultural. Lá, você pode também conferir
todos os trabalhos premiados.
Todos os prêmios são entregues pela APCEF, nas
unidades dos ganhadores. “É uma grande honra
podermos premiar os talentos da Caixa. Sempre
organizamos uma pequena comemoração para o
vencedor e seus colegas de trabalho”, contou o
diretor-presidente da entidade, Sérgio Takemoto.
Filhos de dois associados são
premiados em concurso nacional
Bruna Pedroso, filha de Rosângela de Carvalho Pedroso
(agência Cidade Azul, Rio Claro) e João Pedro Tavares
de Souza, filho de Patrícia Tavares
de Souza (agência Shopping Suzano)
foram premiados no Concurso de
Desenho Infantil da Fenae, que teve
como tema Festas Juninas.
Bruna foi a segunda colocada na
categoria D, com o trabalho Pula
a fogueira. João Pedro também
conquistou a segunda colocação na
categoria B, com o desenho Arraiá
da alegria. As mamães receberam
80 mil pontos do Mundo Caixa e as
crianças, troféus.
Maurício Schmidt, do FCVS,
venceu o Crônica Fenae
O associado da APCEF, Maurício Albert Schmidt (CN
FCVS), foi o primeiro colocado no concurso Crônica
Fenae, que teve como tema Sua história com a Fenae
(Fenae 40 anos).
Maurício recebeu 100 mil pontos do Mundo Caixa e um
troféu pelo trabalho intitulado Fê: 40 anos.
Empregada de São José dos Campos
ganha prêmio com belo quadro
Ana Elisa Reno de Carvalho (agência São José dos Campos)
foi a segunda colocada no Concurso Óleo e Acrílico 2011.
O tema deste ano foi Violência e Paz.
A associada recebeu 80 mil pontos do Mundo Caixa com
o belo quadro intitulado Nem na paz do meu santo lar.
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espaço
Vencedora do Concurso
de Desenho agradece
pela festa de premiação
«Meu nome é Fernanda Petrini Rodrigues das
Neves, tenho 11 anos e fui a terceira colocada na
categoria júnior do Concurso de Desenho Infantil da
APCEF/SP no ano de 2011. Fiquei muito feliz de
ter ganho com o meu desenho Garota Ambiental x
Monstro Sujão.
A premiação foi superlegal. O palhaço fazia mágicas
impressionantes! Também teve um camarim para
caracterização. Meu cabelo ficou rosa e lindo! Mas o
que eu mais gostei foi a ‘luta’ do malvado Coringa
com a forte Liga da Justiça, que tinha o Super
Homem, o Homem Aranha, a Mulher Maravilha,
o Batman e o Flash. Depois de tudo isso, fomos
à quadra de esportes, onde tomamos um lanche e
brincamos muito no pula-pula.
Eu ganhei um certificado,
um caderno de desenhos
e um vale-compras da
loja Ri Happy.
Eu nunca vou
esquecer esta festa de
premiação. Adorei!
Agradeço
a todas as
pessoas da
APCEF/SP
por esse dia
tão legal. Um
beijo a todos
vocês!
»
O 9º Concurso de Desenho Infantil da APCEF
aconteceu em setembro e outubro deste ano.
Os três primeiros colocados de cada categoria
receberam seus prêmios em uma bela festa, no
clube da Associação, em 15 de outubro. Fernanda
é filha da associada Maria José Petrini Rodrigues
das Neves (agência Santa Bárbara d’Oeste).
Empregado da Caixa vence
Ultramaratona 24h
O empregado da Caixa Hernani Oscar Fragoso Rodrigues
(agência Shopping Itaquera) está dando pulos de alegria.
Ele é o primeiro campeão brasileiro da Ultramaratona 24h
na categoria 60-64 anos, com 174,5 km nas 24 horas.
Cerca de 250 atletas participaram da 4ª Ultramaratona Rio
24h - 1º Campeonato Brasileiro, representando diversos
Estados e, também, países vizinhos.
A competição era individual, geral e por categoria, sem
interrupção para descanso nas 24 horas, ficando as pausas
por conta do atleta.
A competição aconteceu em 17 e 18 de setembro, na Pista
da Marinha/Cefan, no Rio de Janeiro. “Treinei muito,
percorri mais de 100 quilômetros em 12 horas, sem parar.
O resultado foi muito melhor do que eu esperava!”,
comemorou o associado da APCEF.
“Parabéns, Hernani, pela importante conquista. Nem
sempre é fácil conciliar os treinos com o trabalho da Caixa
e, ainda mais, para um campeonato deste nível, que tanto
esforço exige do atleta”, felicitou o diretor da APCEF
Arnold Reigota Perez.
espaço
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GALERIA
1. Paralisação contra
assédio moral
Em setembro, reunião na SR
Santo Amaro em virtude de paralisação da agência Ayrton Senna
por causa das más condições de
trabalho, cobrança abusiva de
metas e assédio moral.
2. Melhorias para os
avaliadores de penhor
1
2
A APCEF, em setembro, acompanhou os trabalhos de uma
empresa contratada para a elaboração de laudos técnicos sobre
as atividades dos avaliadores de
penhor do banco.
3. APCEF vence Taça
Bancária de Futsal
A equipe feminina da APCEF
venceu a Taça Bancária de Futsal, em setembro, organizada pelo
Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região.
Foto: Gerardo Lazzari - Seeb/SP
4. Empregado de São José
dos Campos recebe prêmio
3
4
Associado da agência Monte Castelo, em São José dos Campos,
foi contemplado na Campanha
Novos Associados e recebeu um
blu ray e um home theater.
5. Excursão para Campos
do Jordão
Em outubro, a APCEF organizou uma alegre excursão para
Campos do Jordão. Além de
passeios encantadores, o pessoal
hospedou-se no aconchegante
Hotel-Colônia da Associação.
6. Festa da primavera em
Ubatuba
5
6
A chegada da primavera foi comemorada em grande estilo no
Hotel-Colônia de Ubatuba, com
direito a jantar e música ao vivo
com a Banda Sexteto Caiçara.
7. Noite nordestina em
Campos do Jordão
A noite nordestina, em Campos
do Jordão, em outubro, ofereceu
aos associados delícias da culinária regional como sarapatel, caldo
de mocotó, vatapá, doce ambrosia
e cocada cremosa.
8. Dia das Crianças em Suarão
7
26
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8
A comemoração do Dia das
Crianças em Suarão aconteceu
em 15 de outubro, com muitas
brincadeiras, gincanas e deliciosas guloseimas para a molecada.

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