Agosto.2013 - Curitiba

Transcrição

Agosto.2013 - Curitiba
Ano XIV - nº 138 - Agosto.2013
>> Igreja Matriz
>> Demonstrativo Financeiro - Julho 2013
RECEITAS
Nossa Senhora das Mercês
Dízimo paroquial ...................................................................................
Ofertas ...................................................................................................
Espórtulas/batizados/casamentos ......................................................
Total .......................................................................................................
Dizimistas cadastrados
Dizimistas que contribuíram
Novos Dizimistas
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
da Paróquia e Convento
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 Curitiba-PR
Tel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)
Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)
Tel. Catequese: (041) 3336.3982
EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:
Das 8h às 12h e das 13h às 18h
das 9h às 12h
HORÁRIO DE MISSAS:
MISSAS
Segunda-feira:
Terça, quarta e quinta-feira:
Sexta-feira:
Sábado:
Domingo:
HORÁRIO
6h30
6h30 e 19h
6h30, 15h e 19h
6h30, 17h e 19h
6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
9h, 15h e 20h
NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Sexta-feira
8h30 e 19h
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Sexta-feira
Benção com o Santíssimo
das 9h às 19h
às 18h30
BÊNÇÃOS
De segunda a sexta-feira:
Sábado:
das 8h às 11h30 e das 14h às 17h50
das 10h às 12h e das 14h às 17h
Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606
>> Novos Dizimistas
BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DO MÊS DE JULHO
Priscila Bacarin Hermann, Patrícia Maria de Souza Lima, João Alves Navarro, Glauco Vital da Silva, Vera Lúcia Daros Bussyguin
ANIVERSARIANTES
Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de agosto, oferecendo
a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas
famílias.
>> Expediente do Boletim
O CAPUCHINHO
Pároco: Frei Pedro Cesário Palma
Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei João Daniel Lovato
Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona,
Frei Hélio de Andrade e Frei Luiz Roberto Portella
Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859
Coordenação: Izilda de Figueiredo
Capa: Mayra Armentano Silvério
Diagramação e Arte: Aldemir D. Batista - 9983-3933
Impressão: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542
Tiragem: 5.000 exemplares
2
70.229,00
11.736,00
1.795,00
83.760,00
1319
870
05
Salários/encargos sociais e férias ....................................................... R$
Côngruas ............................................................................................... R$
Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ......................................... R$
Desp. cultos /ornamentação/homenagens .......................................... R$
Luz/água/telefone .................................................................................. R$
Conservação dos imóveis/ Pinturas/Bancos ....................................... R$
Seguro Predial ....................................................................................... R$
Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ...................................... R$
Despesas com correios (dizimo) ........................................................... R$
Serviços de contabilidade .................................................................... R$
Serviços de alarme/ Segurança ............................................................ R$
Manut. de Veículos/Combustíveis/ seguros ......................................... R$
Material de limpeza .............................................................................. R$
Material de expediente/xerox/Gráficas ............................................... R$
Revistas/internet/ WEB/"O capuchinho" ............................................. R$
Plano de saúde de funcionários/ farmácia ......................................... R$
Vales transportes, alimentação e fretes ............................................... R$
Total .................................................................................................. R$
16.958,63
5.424,00
3.034,00
1.676,10
2.925,98
13.338,35
802,01
922,43
806,80
96,00
921,76
1.618,37
1.134,30
1.960,00
3.297,50
1.603,00
3.602,30
60.121,53
DESPESAS
DIMENSÃO RELIGIOSA
De segunda a sexta-feira
Sábado
Quinta-feira
R$
R$
R$
R$
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
DIMENSÃO MISSIONÁRIA
Taxa para Arquidiocese ref. 06/13 ........................................................ R$
Taxa para a Província freis Capuchinhos ............................................ R$
Mat. pastoral/catequético/Cursos / Seminário ................................... R$
Repasse p/ Óbulo de São Pedro ............................................................ R$
Passagens e Hospedagem p/ Jovens JMJ- Rio ....................................... R$
Total .................................................................................................. R$
8.378,19
5.525,07
3.446,36
530,00
3.940,00
21.819,62
DIMENSÃO SOCIAL
Ação Social da Paróquia N.Sra.da Luz .................................................. R$
Total .................................................................................................. R$
TOTAL GERAL ..................................................................................... R$
4.000,00
4.000,00
85.941,15
>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês
Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no
mês de julho/13, os donativos abaixo discriminados:
DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JULHO/2013
Destinatário
Peças de
Roupas
Pares de
Calçados
Diversos
Total
Alimentos
Kg
261 KG
N. Sra. da Luz (Vila)
1512
161
188
1861
Almirante Tamandaré
1910
174
608
2692
370 KG
Vila Verde
1836
231
388
2455
170 KG
Setor Mercês
045
005
005
55
130 KG
TOTAL
5303
571
1.189
7063
931 KG
À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00
para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.
Frei Pedro Cesário Palma - Pároco
Pai,
Gratidão é uma palavra
muito pequena perto de tudo
que sentimos! Obrigado por
tudo que sempre fez por nós...
Que Deus te abençoe muito,
sempre! Amamos você!
Marly, Marlene, Júnior e Marcelo.
O Sr. Maurício é paroquiano casado com a Srª. Lucila, ambos são ministros
da Eucaristia, dizimistas e participam ativamente das celebrações e pastorais
em nossa Igreja. São modelo de família cristã. Seus filhos, netos e bisneto
seguem o seu exemplo.
agosto.2013
>> Mensagem do Pároco
Antes de falarmos do mês de agosto, queremos louvar a Deus
pela Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no final de julho deste ano, na cidade do Rio de Janeiro. Foi emocionante ver toda aquela
multidão vinda de quase 180 países e das regiões do Brasil! Foi
bonito ver e ouvir o Papa Francisco simpático, sorridente, solidário
e amigo de todos! Foi admirável a organização, a empolgação e o
testemunho de fé dos jovens! Foi bonito o testemunho de fé e
compromisso social de nossa Igreja!
"Louvado seja Deus pela Jornada Mundial da Juventude e por
tudo o que ela significou e significará para o Brasil e para o mundo!
Louvado seja Deus pelos organizadores e por todos os que trabalharam na Jornada. Louvado seja Deus pelos jovens e por todos os
participantes do encontro! Louvado seja Deus pelo Papa Francisco
e por seus ensinamentos!"
Agora sim, o mês de agosto. Neste mês temos o dia dos Pais
e a Semana da Família. Temos também grandes solenidades como
a Transfiguração do Senhor e a Assunção de Nossa Senhora. Celebramos diversos santos da Igreja, como Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Missionários Redentoristas; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santa Clara de Assis, tão querida do nosso
povo; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina; o martírio
de São João Batista; Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, a quem
recordamos pelo amor ao seu filho e suas lágrimas pela sua conversão; São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, padroeiro dos padres.
Este é também o mês vocacional. No primeiro domingo de
agosto celebramos a vocação sacerdotal (dos diáconos, padres e
bispos). O segundo domingo é dedicado aos vocacionados à vida
matrimonial, com atenção especial aos pais (dia dos pais). No terceiro domingo rezamos com os religiosos e religiosas. No último
domingo de agosto lembramos os vários ministérios e serviços na
Igreja, com atenção especial aos catequistas.
Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a
vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra
"vocação", logo a entendemos num sentido bastante vago e geral,
como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade de uma
pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de
pedreiro, de carpinteiro, de médico, de sacerdote, de esposos, de
leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom
entendimento do que seja vocação, quando nós, na Igreja, usamos
essa palavra.
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação endereçada diretamente sobre cada pessoa, a partir da
pessoa de Jesus Cristo, convocando-a a segui-lo (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que, anterior à nossa inclinação ou decisão,
há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem
seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus" (Rom 1, 1).
Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um
sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são
tão fáceis e tão "naturais". Exige afinação ao divino para escutá-lo e um
"sim" humano, sem o que não há vocação verdadeira e real.
Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações.
É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de
Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cada pessoa
recebe. Algumas vocações são mais usuais e comuns, como a de casal
cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da comunidade.
Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais
radicais no processo de seguimento de
Jesus: são as vocações de bispo, de sacerdote, de diácono, de religioso, de
religiosa.
O mês vocacional quer nos chamar
à reflexão para a importância da nossa
vocação, descobrindo nosso papel e
nosso compromisso com a Igreja e
com a sociedade. Reflexão que
deve nos levar à ação, vivenciando
no dia-a-dia o chamado que o Pai
nos faz. Que a celebração do mês
vocacional nos traga as bênçãos
do Pai para vivermos a nossa
vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga.
Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas
elas levam à
perfeição
da caridade, que
é a essência da
vocação
universal
à santidade.
Frei Pedro Cesário Palma,
OFMCap.
FELIZ ANIVERSÁRIO FREI PEDRO!
Neste 15 de agosto, faz mais um ano que Deus enviou Frei Pedro à terra para iluminar a todos com sua presença.
Neste dia tão especial, receba com carinho e estima, os parabéns e votos de muitas felicidades da comunidade e
Paróquia das Mercês.
agosto.2013
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
3
Festa da Transfiguração do Senhor
A liturgia do dia 6 de agosta evidencia o rosto
transfigurado do Filho de Deus no alto do monte
Tabor. Com Ele estão Pedro, Tiago e João. Segundo
o Evangelista Marcos, da nuvem vem a voz do Pai,
proclamando: “Este é o Meu Filho amado. Escutai o
que Ele diz” (Mc 9, 7).
É neste monte que Jesus manifestou este grande mistério. “Aos discípulos Ele já havia falado do
seu reino, da segunda vinda gloriosa, mas talvez
não estivessem seguros daquilo que lhes anunciara sobre o reino. Para que tivessem firme convicção no íntimo do seu coração e, mediante as realidades presentes, crescessem nas futuras, deu-lhes
ver maravilhosamente a divina manifestação do
monte Tabor, imagem prefigurada do reino dos
céus” (Sto. Atanásio).
Diz o Evangelista que depois que os discípulos
escutaram a voz que veio da nuvem ficaram assustados e caíram com o rosto em terra. Neste momento Jesus pediu aos discípulos que se levantassem e que não tivessem medo. Descendo da montanha, Jesus fez um único pedido aos três discípulos: “Não conteis a ninguém esta visão até que o
Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos”.
Portanto pela Transfiguração, Jesus preparou os
discípulos para não se escandalizarem com a sua
Paixão e morte e mostrou-lhes a sua glória e divindade.
O Beato João Paulo II dizia por ocasião da Festa
da Transfiguração do Senhor do ano 2000: “na época atual, penetrada pela chamada “civilização da
imagem”, torna-se mais incisivo o desejo de poder
encher os próprios olhos com a figura do divino
Mestre, mas é oportuno recordar as suas palavras:
‘Felizes os que acreditam sem terem visto’” (Jo 20,
29).
Mas há uma instigante pergunta: por que Jesus
anuncia sua ressurreição e em seguida volta para a
realidade terrestre convidando seus discípulos a segui-Lo até o fim? Podemos partir do famoso ditado,
“as palavras comovem, os exemplos arrastam”. Foi
assim que Jesus arrebatou o coração dos discípulos,
pois “viveu em tudo a condição humana, menos o
pecado” ( Fl 2,6-7)). Ao convidar os discípulos a carregarem a cruz ele o fez por primeiro.
Outra resposta nos dá Sto Tomás de Aquino: “Para
trilharmos bem um caminho, é necessário termos
um conhecimento prévio do fim. Assim, o arqueiro
não lança com acerto a seta, senão mirando primeiro o alvo que deve alcançar. (...) E isso sobretudo é
necessário, quando o caminho é difícil e áspero, a
jornada laboriosa, mas belo o fim” (3, q.45, a.1, c).
Por fim, vejamos alguma coisa bem atual: o nosso Papa Francisco, iniciou seu pontificado com humildade, fazendo gestos com profundos significados. Bata vermos como chegou ao Brasil, na simplicidade, dispensando privilégios, querendo abraçar a
todos, de poucas palavras e muita ação.
Penso que nosso papa poderia iniciar querendo
já convocar um Concílio, ou outra ação que levassem
as pessoas a refletir sobre a necessidade de mudanças na Igreja. Mas preferiu posturas, gestos, ações
que por si são um convite à conversão, à mudança de
vida. O Papa Francisco está agindo e vivendo como
alguém que conhece muito bem o fim almejado. Ele
está nos dizendo: olhem para Aquele que foi transpassado, depois ressuscitado. Este é o fim que todos
devemos almejar.
A nossa vida é assim, vamos experimentando “tabores” em meio às cruzes do dia a dia. Assim dizia
Pe. João Clas Dias num artigo sobre a Transfiguração:
“Quem não terá sentido, alguma vez, uma alegria
interior, um palpitar do coração, uma emoção calma
mas profunda, ao assistir a uma bela cerimônia? Ao
apreciar o canto gregoriano, por exemplo? Ou ao contemplar alguma imagem? Quiçá ao ver um lindo vitral banhado de luz, dentro de uma igreja silenciosa,
que deixa lá fora os ruídos do mundo? São mil ocasiões em que a graça sensível nos visita, e nos concede contemplações interiores, pré-degustações da
felicidade perfeita que nos espera no Céu”. Isso é
transfiguração.
Que Jesus possa armar tendas em nossos corações durante a caminhada desta vida e que nós não
coloquemos obstáculos às suas manifestações.
Boa leitura. Paz e Bem.
Frei Benedito Félix da Rocha
Vigário Paroquial
[email protected]
Deus chama...
Senti o chamado para a V ida Religiosa ainda
criança. Foi ouvindo histórias de vida de santos e de pessoas que se dedicavam a Deus, que
senti um primeiro desejo: Quero ser parecida com
essas pessoas. Foi um chamadinho, eu diria. Deus
continuou chamando, de uma forma ou de outra.
Eu ia compreendendo e pedindo luzes para acertar
o caminho, em meio a tantos desejos. Pertenço ao
Instituto das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração
de Jesus. Além dos estudos próprios da Vida Religiosa Consagrada, sou formada em Letras e Especialista em Comunicação para a Pastoral. Se pudesse construir uma casa que me representasse,
seria um bangalô octogonal; Sentir-me-ia confortável em cada espaço, com pessoas e atividades
diferentes: costura, culinária, música, pintura, literatura, informática...
COMUNICAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO
Aprecio quase tudo que envolva pano, papel e
palavras. No mundo da Pastoral Virtual, faço contatos individuais e em grupo de mensagens. Como
resultado, passei a escrever mais, para websites,
revistas e jornais. Assumi um programa de 60 minutos na Rádio Evangelizar AM1060, nas noites de
domingo. Produzo e apresento “Conversas do Co-
4
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
ração”, um entrelaçar de músicas, mensagens, orações e reflexões, no intuito de colocar as pessoas no
Coração de Deus.
Escrever é uma forma de tocar o coração e fazer
alguma diferença na vida das pessoas, com as quais
entro em contato. Peço a Deus para que, pelo menos uma palavra, faça eco na vida de alguém. Procuro tornar virtuoso os contatos com internautas de
muitos países. Confirmo as palavras de João Paulo II:
“A Internet é certamente um novo fórum para a proclamação do Evangelho. O ciberespaço é uma nova
fronteira que se abre ao início deste novo milênio”.
(Papa João Paulo II)
Procuro ser presença marcante, ao fazer uso dos
Meios de Comunicação. As pessoas esperam uma
palavra sábia e de orientação. Tenho o costume de
pedir que Deus antecipadamente abençoe as pessoas com as quais irei entrar em contato, no dia, semana ou mês. Como é bom dizer a alguém: Já pedi a
Deus abençoar você.
Acredito que, o que fazemos nesse mundo da comunicação é decorrência de nosso amor e nossa adesão a Cristo. Assim, procuro cultivar a espiritualidade e ter uma vida coerente com o ideal que abracei.
Deixo uma pergunta: Sabe o que Deus deseja de
você?
Ir. Zuleides M. de Andrade, ASCJ
[email protected]
PROGRAMA “CONVERSAS DO CORAÇÃO”
Domingos: das 21h às 22h
Rádio Evangelizar AM 1060!
Também, via internet:
www.apostolas-pr.org.br
agosto.2013
FESTA NO CÉU E NA TERRA
A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao
céu, nos faz cantar com esperança, mesmo sabendo que ela nunca está longe se seus filhos e filhas:
Com minha Mãe estarei, na santa glória um dia!
Segundo o Concílio Vat II, Maria na glória é “sinal de esperança e de conforto para o povo de Deus
peregrino” (68). Ela é “a imagem e começo da Igreja” e ainda declara: “A santa Igreja a contempla com
alegria como uma puríssima imagem daquilo que
ela mesma anseia e espera ser” (n.103). Por isso a
Solenidade da Assunção da Virgem Maria ao céu, é
a festa de todos os seus filhos e filhas, que peregrinam rumo à pátria definitiva e é festa também
no céu.
O QUE DIZ A SAGRADA ESCRITURA?
Não há nenhum texto explícito e direto da Bíblia que fale da Assunção da Virgem Maria. O que
há são textos bíblicos, a partir dos quais a comunidade eclesial, em sua tradição viva, chegou a descoberta, não a invenção, desse novo dogma. Este
não está na Escritura, mas se deduz a partir da Escritura. Não é, pois, este ou aquele texto, mas o
conjunto da mensagem bíblica que depõe em favor da glorificação também corporal da Mãe de Jesus. Portanto, o último fundamento desta verdade
está na Bíblia, como afirma a proclamação do Dogma: é revelado por Deus!
As idéias comuns desses temas são duas: a íntima associação de Maria ao destino de seu Filho e
sua santidade plena. Uma e outra coisa levaram o
Povo de Deus a descobrir a verdade da glorificação
imediata e total da Mãe de Deus.
Deixamos de trazer aqui as passagens bíblicas
que sustentam esse dogma, por questão de espaço. Mas estão contidas no livro do Frei Clodovis
Boff, no seu valioso livro: Os Dogmas Marianos da
editora Ave-Maria da página 49 a 51.
É bom ter muito presente que o Dogma da Assunção, antes de exaltar Maria, exalta a SS.Trindade.
Está relacionado com os outros três dogmas: a Maternidade Divina; a Virgindade de Maria; a Imaculada Conceição de Maria. Portanto, como não poderia deixar de ser, os quatro dogmas estão intimamente relacionados, são inseparáveis.
Maria é assunta ao céu, isto é, foi Deus que levou Maria à Glória do Céu para honra e louvor da
SS. Trindade e alegria da humanidade.
ATUALIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA
Creio que será benéfico e gratificante para a vivência de nossa fé, apresentar a atualidade deste
acontecimento que marca nossa veneração a Nossa Senhora Assunta ao Céu em corpo e alma.
No livro de Frei Clodovis Boff, já citado a cima,
encontramos esses itens descritos, de maneira mais
extensa, da página 53 a 55.
A Virgem na glória, segundo o Concílio Vaticano
II, como já mencionamos, é “sinal de esperança
segura e de conforto para o Povo de Deus “ (LG 68).
Isso porque ela é a “imagem e o começo da Igreja
consumada ou completa” (LG 68). A ressurreição
de Cristo é forte garantia para a nossa e a assunção
de Maria ao céu reforça tal garantia e lhe acrescenta novos matizes, tipicamente femininos.
agosto.2013
Assim também, a Assunção confirma o sentido
da vida como plenitude de felicidade em alma e corpo. Podemos nos convencer mais fortemente de que
o destino do ser humano é a glória perene e total (cf
Fl 3,20-21). A solenidade da Assunção de Maria, portanto, é a festa do nosso destino.
A Assunção de Maria, mostra que ela é “protagonista da história” (Puebla 293). A presença dela na
história suscita em nós, povo fiel, confiança ilimitada em Deus e súplica em todas as circunstâncias de
nossa vida.
A glorificação de Maria, em corpo e alma é sinal eloquente do jeito de Deus agir que exalta
os humildes (cf Lc 1,52). Maria é a serva (Lc 1,38)
que foi elevada a rainha. Isso infunde imensa
esperança aos humilhados e ofendidos de nossa
sociedade e desperta coragem para buscar sua dignidade.
A Assunção de Maria afirma o valor da vida humana, que é sempre sagrada, inclusive em sua dimensão biológica. É também uma contestação contra todos os ataques à vida humana: a guerra, a violência,
o aborto, a fome e a miséria. E exalta toda a forma de
vida, como quer o movimento ecológico atual.
A glorificação de Maria, em corpo e alma, proclama a dignidade do corpo humano, sem o qual não
seriamos completos e, por isso, nem totalmente felizes. Isso vale, sobretudo, especialmente em relação aos corpos mais degradados, como dos pobres,
por causa da fome, da exploração e do abandono e
os corpos das mulheres, pela exploração sexual e
comercial.
A assunção de Maria em alma e corpo é a exaltação da matéria e da terra, integrados no plano da
salvação. É um “canto à matéria” e um elogia à “fé
que ama a terra” (K. Rahner).
Segundo C. Jung, o dogma da assunção da Virgem
na glória, seria um símbolo que responde, com eficácia poderosa, a profundas necessidades psíquicas
do povo, colaborando para seu equilíbrio emocio-
nal. Ainda esse grande psicólogo, que era protestante, considerava a Assunção da Virgem Maria ao
céu, o acontecimento religioso, mais importante
depois da reforma.
No documento de Puebla encontramos a declaração explícita: “No corpo glorioso de Maria começa a criação material a ter parte no corpo ressuscitado de Cristo” (n.298).
AMIGA E AMIGO LEITOR!
Maria assunta ao céu é a integridade humana,
corpo alma que agora intercede por nós, peregrinos e peregrinas na história e nos precede como
mulher na experiência da ressurreição da carne.
Ela é nossa Mãe e Rainha por que acolheu o Reino
dentro de si e o comunicou ao mundo quando disse seu sim na fé à proposta do Senhor. Somos todos
chamados a dar nossa sim a Deus na fé e assim também, com amor filial, aclamar a Virgem Maria: Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve!
Frei João Daniel Lovato,OFMCap
[email protected]
Vigário paroquial
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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>> Nossos Freis
Frei Geraldo Carbonera (1933-2013)
Faleceu na madrugada do dia
26 de julho passado Frei Geraldo
Carbonera. Merece alusão especial neste jornal ‘O Capuchinho’
pois ele foi bastante vinculado às
Mercês: estudou filosofia e teologia no convento das Mercês
(1955 a 1960), emitiu a profissão
perpétua na Igreja das Mercês
(1958), foi ordenado sacerdote
também nesta Igreja (1961), foi
pároco desta Igreja (1974), residiu no convento das Mercês
quando foi capelão do Hospital
Nossa Senhora das Graças e também quando missionário popular; foi formador dos freis que
atualmente trabalham nas Mercês: mestre de noviciado de Frei
Moacir A. Nasato e Frei Aurélio
Possani, mestre de postulantado
de Frei Juarez De Bona e diretor
do seminário quando Frei Pedro
Cesário era seminarista; em 2011
celebrou os 50 anos de sacerdócio conosco, nas Mercês.
Então, constatamos que boa
parte da vida de Frei Geraldo esteve relacionada com as Mercês.
Vejamos alguns dados biográficos deste nosso estimado Frei.
Filho de Samuel Carbonera e
Antônia Sbalchiero, nasceu em
Aratiba RS, aos 16.07.1933. Entrou no Seminário dos Freis Capuchinhos em Barra Fria (hoje
Lacerdópolis SC) em 1949. Continuou os estudos nos seminários
de Butiatuba e Irati. Em 1954 recebeu o hábito capuchinho e fez o
noviciado em Barra Fria com o nome
religioso de Frei Cornélio de Aratiba. Emitiu os primeiros votos em
1955. Foi ordenado sacerdote no
dia 27.05.1961 por Dom Manuel da
Silveira D’Elboux, em nossa Igreja das
Mercês. A seguir foi para Roma
onde fez Mestrado em Teologia e
Pedagogia Franciscana.
6
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Residências: - Frei Geraldo trabalhou nos seguintes lugares: Jaguariaíva, São Lourenço do Oeste, Bandeirantes, Ponta Grossa
(Imaculada), Ponta Grossa (Bom
Jesus), Roma (Colégio Internacional), Butiatuba, Irati (Seminário Santa Maria), Curitiba
(Mercês), Curitiba (N. Sra. da
Luz), Curitiba (Pilarzinho), Curitiba (Casa de Oração), Joinville e Rio
Branco do Sul.
Serviços fraternos: - Nos lugares acima citados prestou estes
serviços: vigário paroquial, pároco, missionário popular, superior
local, mestre de noviços, mestre
de postulantes, diretor de seminário, professor de filosofia e teologia, pregador de retiros, conferencista, capelão do Hospital N.
Sra. das Graças, pastoral com os
alunos de muitos colégios...
Escritor: - Frei Geraldo foi um
fecundo escritor. Publicou muitos
livros e opúsculos abordando 13
temas com mais de 50 títulos. Foi
audaz em evangelizar por este caminho. Alguns destes livros tiveram várias edições e podem ser
adquiridos na secretaria do convento.
Testemunhos: - Frei Geraldo foi
um frei muito esforçado, disponível, de oração, reto e profundamente empenhado com o sacerdócio. Muito dedicado ao
estudo e apaixonado por escrever e pregar retiros. Ultimamente foi liberado pelos superiores para fazer pastoral aos jovens estudantes nos colégios e
estava uma agenda muito
cheia.
Frei Geraldo faleceu com 80
anos de idade, 58 de Vida Religiosa e 52 de sacerdócio.
Frei Juarez De Bona, OFMCap
juarezdb@c
onvoy
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om.br
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agosto.2013
Oração, a força na Vocação
Estamos no mês vocacional e a vocação cristã é
comum a todos os batizados. Ela se realiza no casamento, no sacerdócio, na vida religiosa ou leiga,
mas não existe vocação sem oração.
Como dizia Santo Inácio, se nos propomos a rezar cinco minutos e pensamos: “hoje eu vou abrir
concessão de um”; no dia seguinte será de dois,
depois de três, de quatro, de cinco minutos e acabamos não rezando mais. Quem não reza, não persevera!
E o Senhor permite, em sua sabedoria e pedagogia da Cruz, a provação e a tribulação para nos
tocar, talvez pela atrição, para o grande anseio de
Deus, que cheguemos à contrição. Ele tem um propósito para todos nós.
Deus só permite aquilo que pode se transformar em algo bom. Se nós conseguimos imaginar
que Deus é capaz de nos ferir para nos curar é porque Ele nos reserva algo de bom, como nos diz
Oséias: “Ele nos feriu e há de tratar-nos, Ele nos
machucou e há de curar-nos” (Os 6, 1).
Então, nessa perspectiva vejo as contrariedades. Às vezes, Deus nos fere para nos purificar, não
por crueldade, mas porque nos criou à sua imagem
e semelhança, porque nós somos preciosos para
Ele. Ele sabe o quanto vivemos presos em vícios,
em coisas fúteis e situações que dão alegrias muito passageiras, mas Ele quer o melhor de nós.
Deus permite passarmos por uma noite escura
da fé, como viveu Madre Tereza de Calcutá, para
crescermos espiritualmente.
E quem verdadeiramente ama, reza. Quem verdadeiramente reza, ama. Somos chamados a ser
tocados pelo Senhor através de uma vida de oração, para que o amor Dele se manifeste em nós. Todos os dias somos chamados a estar na presença de Deus
em oração. Mas para nos colocarmos diante Dele é preciso, primeiramente, silenciar o nosso interior, para então fazer uma oração. Mas o que rezar?
Rezar a Palavra de Deus, rezar a vida, pedir mais
graças santificantes que temporais. É importante que
em cada oração o coração esteja junto; aquilo que
rezamos precisa ser nossa vida. Uma alma sem oração é como carro sem gasolina, ou seja, não funciona. O combustível mais seguro para que Deus nos
mantenha no caminho do bem é a oração, a fé e o
amor.
Ninguém experimenta o amor de Deus se não viver na Sua presença. Quem não leva a sério sua vida
com Deus, se perde. Não importa se consagrado, religioso, sacerdote ou leigo. Portanto, devemos sempre olhar para a bússola de Deus, a fim de sabermos
para onde estamos indo. Todo problema espiritual
que tivermos, devemos prestar a devida atenção,
pois está em risco a nossa salvação.
Uma das formas de cuidar da nossa vida espiritual
é através dos Sacramentos, principalmente a Confissão. Eu não consigo entender alguém que diz ser
da Igreja Católica e não tem uma vida de confissão.
Temos que purificar a nossa fé; não podemos ficar
com o coração dividido. Ou somos inteiros de Deus
ou não somos nada. Deus não tenta ninguém, mas
Ele permite que sejamos tentados. Ele é forte e poderoso, mas o inimigo existe e quer semear em nosso coração a dúvida e a confusão. Nossa alma tem
fome de Deus e precisa ser alimentada em Deus,
através do Sacramento da Eucaristia; ela é o alimento eterno.
E ao receber Jesus, é Ele que nos envolve com
seu amor. Por isso, devemos dar mais valor a Eucaristia. É preciso, após cada comunhão, adorar Cristo Vivo
dentro de nós; e isso nos cura.
Caso deixemos de experimentar o amor de Deus,
e se em algum momento da vida nos cansarmos e
nos dermos conta de nossa imperfeição, nos coloquemos diante Dele e recomecemos. Ele estenderá
as mãos para que cheguemos mais perto de Seu amor,
pois a Sua misericórdia é infinita.
Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – obra que objetiva a
evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe,
em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas
de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos por
milhares de emissoras do país e exterior. Site:
www.padrereginaldomanzotti.org.br.
TVs da Rede Evangelizar oferecem
conteúdo diferenciado à família cristã
A TV Evangelizar em Curitiba e a TV 3.º Milênio em Maringá fazem parte da
Rede Evangelizar de Comunicação e levam até a casa das famílias cristãs uma
opção de conteúdo diferenciado do que é transmitido diariamente pelas emissoras de TV do canal aberto.
Com um conteúdo católico e jornalístico de primeira, o objetivo da equipe
de televisão da Obra Evangelizar é aproximar o telespectador das paróquias e
divulgar as suas atividades, produzindo reportagens diárias também sobre os
eventos da Arquidiocese e assuntos da Igreja.
Além dos programas apresentados pelo Padre Reginaldo Manzotti, a emissora conta com a participação de vários religiosos, como o Arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, que apresenta um programa diário chamado
“Evangelho do Dia” com reflexões sobre a liturgia diária.
A Rede Evangelizar de Televisão é considerada benfeitora nacional, pois
todos os seus programas são cedidos gratuitamente para as TVs-irmãs e atualmente mais de 120 TVs-irmãs retransmitem os programas televisivos para fiéis de todo o Brasil. Veja no link a seguir qual TV retransmite os programas na
sua cidade: www.padrereginaldomanzotti.org.br/retransmissoras
A TV Evangelizar possui uma fanpage no facebook /TVEvangelizar, onde
são postadas informações diárias e também pode ser assistida pela internet,
onde a programação completa pode ser consultada através do site
www.padrereginaldomanzotti.org.br/tv_evangelizar
agosto.2013
SERVIÇO: Se você tem interesse em divulgar as atividades em sua paróquia ou transmitir as missas de sábado na TV Evangelizar, entre em contato
com a Assessoria de Comunicação da instituição pelos telefones (41) 32216036 e 3221-6024 ou pelo e-mail [email protected].
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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A sabedoria de ser pai
Meu pai teve
um pai professor.
Chamava-se Simão. Percorria as
comunidades rurais
no início do século XX
para ensinar as letras e a
matemática para as crianças,
filhas de trabalhadores do
campo. Era muito respeitado pela sua dedicação.
Meu pai teve um pai professor que lhe ensinou tudo
o que sabia, mas as dificuldades da vida e da época em
que viveu, tempos duros de
trabalho na roça para garantir a sobrevivência, permitiram-lhe apenas estudar até
a segunda série.
Meu pai teve um pai professor e não aprendeu tudo
das letras, do conhecimento que uma escola pode proporcionar, dos horizontes
mais amplos que o ensino
deve descortinar. Mas meu
pai, mesmo ignaro das letras, foi um extraordinário
professor/educador de vivência. A sua missão nobilíssima torna frágeis as palavras que deveriam expressar
sentimentos relativos a uma
experiência de vida.
Quando Deus confere a
graça da paternidade, transforma aquele ser pai num
educador nato, cuja sabedoria não vem apenas
dos livros ou do conhecimento, mas
do profundo do
coração, da alma.
Em meu
pai en-
8
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
contrei marcas de sabedoria
que se tornaram pontos luminosos no horizonte da
vida a me orientarem. Entre
elas estão sua profunda fé
religiosa, seu espírito de luta,
seu amor pela família, sua
bondade e sensibilidade para
com as pessoas. Todas qualidades que ajudaram a
construir a minha personalidade, que nortearam no assumir valores humanos e
cristãos.
paz de construir e assumir a
história da própria existência.
Lembro que desde muito
pequeno ouvia de meu pai e
de minha mãe o lamento de
não poderem garantir nenhum legado financeiro. Porém, não mediram esforços
para garantir a educação escolar tendo o cuidado de frisar que essa era a única herança que não se perderia na
vida dos filhos e que, por sua
Da sua fé religiosa aprendi o valor da presença de
Deus na vida das pessoas; a
importância de ter e viver a
fé cristã e católica.
Do seu espírito de luta,
entendi que na vida é preciso construir aquilo que se
deseja com persistência e
que nada é impossível.
O seu amor pela família
ensinou-me a valorizar a presença insubstituível de um
pai, o carinho e desvelo de
uma mãe e que os ensinamentos de ambos marcados pela convivência são a
garantia para a formação
de uma personalidade ca-
vez, garantiria o futuro de
suas vidas.
Mesmo neste mundo dominado por valores capitalistas e materiais, prevalece a
grande lição e o grande legado: a felicidade e a realização
dos filhos não está no quanto de dinheiro se é capaz de
disponibilizar para satisfazer
o desejo de se ter um bem
material ou guardar para eles
no futuro. A felicidade e a
realização dos filhos está na
capacidade que um pai e
uma mãe têm de armazenar
amor, carinho, perdão, serenidade e fé na vida desses filhos. A felicidade e a realiza-
ção dos filhos
está na segurança da certeza da
presença de pais
que os amam e que
nas diversidades dos
tempos, se fazem presentes ao seu lado em todos os
momentos e situações.
A lição é a da sabedoria de
vida e não apenas da “felicidade” do dinheiro.
Meu pai foi capaz disso.
Como um missionário incansável – assim como seu pai
foi um incansável “andarilho” do ensino escolar de comunidade em comunidade
rural -mostrou o caminho do
bem, tanto pela palavra,
quanto pela presença e pelo
modo de viver. Não tanto
pela palavra, pois não era de
falar muito, apenas o suficiente, porém muito pelo
modo de viver. Meu pai é um
herói, pois ainda hoje continua sendo referência para
minha vida.
Luiz Witiuk
Jornalista e professor
agosto.2013
MÊS VOCACIONAL
Queridos amigos, a Igreja
tem dedicado especial atenção ao longo dos anos à celebração do Mês Vocacional.
Neste mês recordamos a vocação
ao ministério ordenado, a vocação
matrimonial, a vocação à vida religiosa e a vocação dos leigos e leigas. O dia dos pais, dos e das catequistas
e a semana da família.
Chamados à vida por Deus, devemos
ter a disponibilidade de servi-lo, como
fez o profeta Isaías depois de ouvir a
voz do Senhor: “Eis-me aqui, enviame” (Is 6,8). Deus nos chama, Deus
nos envia a trabalharmos na sua vinha,
a sermos protagonistas de um mundo
novo. Começando pelas nossas famílias, lugar de amor, de partilha, de esperança aberta à vida e onde nascem
aqueles e aquelas que abraçam todas as
vocações.
Dentro do mês vocacional, celebramos
de 11 a 17 de agosto a Semana Nacional
da Família. A família marca profundamente a vida de todos nós, porque levamos
para a vida valores que nela recebemos.
Nas últimas décadas a família passou por
+ Dom José Gislon
Bispo Diocesano de Erexim
grandes transformações. Se num passado
recente, era comum encontrarmos famílias
com oito, dez, doze filhos. Hoje nossas famílias estão menores, e parte de toda a
estrutura da sociedade também esta organizada para as mudanças que aconteceram.
Mas nas famílias do passado, como nas
famílias do presente tem certas coisas que
não deveriam mudar. O amor recíproco entre os pais, amor acompanhado de respei-
Dom José Gislon com seus pais Vicente e Jurema no dia de sua ordenação
Episcopal em 03 de agosto de 2012 na Paróquia N.S. das Mercês
agosto.2013
to mútuo, de diálogo, de
perdão, de reconciliação.
Amor, que expressa ternura
dos pais em relação aos filhos.
Amor, gratidão e respeito dos filhos
em relação aos pais.
A mudança social, também trouxe vários desafios para a família. Um desses desafios é a fratura da estrutura social, marcada profundamente pela ruptura do núcleo familiar. Isto tem levado muitas pessoas a perderem o sentido da vida, à solidão, ao abandono, a incapacidade de
amar, de perdoar, de compreender e de
acolher a ternura de Deus.
Muitos dos nossos jovens, tem medo
de assumir a própria vocação, de constituir família, e não é raro encontrar também aqueles que não acreditam na família como lugar de partilha, de amor
e realização da vida. Em parte, essa
reação se deve ao fato de não terem
tido experiências positivas no ambiente familiar, ou às vezes carregam dentro de si as incertezas sobre o assumir um
compromisso de amor doação que perpasse todo o peregrinar nesta terra.
Às vezes tenho a impressão que vivemos num tempo em que queremos ter a
certeza de tudo, ou não assumimos nada.
Não aceitamos correr risco nenhum,
muito menos quando se refere ao
amor compromisso de vida. Temos
medo de seguir a voz do coração e
assumir uma consagração a Deus ou
formar uma família. O duradouro e
eterno nos assusta, porque vivemos
numa sociedade do descartável. Corremos
o risco de não lembrarmos que as pessoas têm sentimentos, e que o amor
é eterno porque provém de Deus,
mas que se manifesta entre
nós nos pequenos gestos
do dia-a-dia, na família,
na comunidade e na
sociedade.
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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O Privilégio da Pobreza
Quando começamos adentrar no espírito Franciscano ficamos sabendo que na história da vida de Santa Clara de Assis e suas
irmãs, há o tal “Privilégio da Pobreza”. E vamos ver como foi esta história:
Lendo a Legenda de S. Clara vemos que o
Papa Inocêncio III concedeu ao Mosteiro de
São Damião o “Privilégio de Pobreza”. Ao contrário das cartas de privilégios que eram endereçadas na Idade Média à Santa Sé pelos
mosteiros a pedir facilidade na observância,
este “Privilégio” obrigava as Clarissas à pobreza mais estrita, que significava na prática,
não só a renúncia à posse individual de bens,
o que era normal em todas as ordens religiosas da época, mas até as dispensava de aceitar qualquer propriedade em nome da comunidade. Este aspecto da vida de pobreza é genuíno do movimento franciscano e era aplicado pela primeira vez aos mosteiros de religiosas. A mulher franciscana podia ter um
mosteiro, altares e breviários (livros de orações). Mas devia viver do seu trabalho, e se
necessário, não ter vergonha de pedir esmola.
O documento deve ter sido redigido entre 1215, final do IV Concílio de Latrão e 16
de julho de 1216, ano da morte de Inocêncio
III. O texto latino mais antigo do “Privilégio
da Pobreza” de Inocêncio III aparece na obra
Firmamenta Trium Ordinum, publicada em
Paris em 1521.
Mais tarde, em 1228, o “Privilégio da Pobreza” foi confirmado por Gregório IX. O original deste texto conserva-se no Convento de
Santa Clara, em Assis.
A seguir apresentamos o texto, que vale
a pena conhecer:
4.
5.
6.
7.
“PRIVILÉGIO DA POBREZA” SERÁFICA
DADA
PELO PAPA INOCÊNCIO III A SANTA CLARA
1. Inocêncio, Bispo, servo dos servos de
Deus, às diletas filhas em Cristo, Clara e
demais servas da Igreja de São Damião,
em Assis, que professaram viver a vida
conventual no presente e no futuro.
2. Como é manifesto, querendo-vos consagrar totalmente ao Senhor, renunciastes
ao desejo de todas as coisas temporais.
3. Por isso vendestes tudo e distribuístes
10
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
8.
9.
aos pobres, e estais determinadas a renunciar a toda a espécie de propriedade
e a seguir as pegadas d’Aquele que por
nós se fez pobre, Ele que é o caminho, a
verdade e a vida (1Jo 14,16).
A falta das coisas materiais não vos demove do vosso propósito;
A mão esquerda do Esposo celeste sustenta vossas cabeças (Cant 2,6; 8,3) para
proteger a fraqueza do vosso corpo que
vós submetestes e ordenastes às leis do
Espírito.
Com efeito, Aquele que alimenta as aves
do céu (Mt 6,16) e veste os lírios dos campos (Mt 6,28), não vos faltará com o alimento e a roupa, até que Ele mesmo vos
sirva (Lc 12,37) na eternidade, quando a
sua direita felizmente vos abraçar (Cant
2,6; 2,8) na plenitude da visão beatífica.
Por isso, tal como haveis suplicado, confirmamos com benignidade apostólica o
vosso propósito de altíssima pobreza e
determinamos por força do presente escrito que ninguém vos possa obrigar a
receber propriedades.
Se alguma mulher tal propósito não puder ou não quiser observar, não deve
morar convosco, mas deve ser transferida para outro lugar.
Determinamos, pois, que nem a vós nem
às vossas igrejas, seja permitido a alguém
inquietar-vos sem razão ou incomodar-
vos com algum mal.
10. Mas se alguém, eclesiástico ou leigo, no
futuro, apesar de ter conhecimento desta confirmação e disposição, tentar levantar objeções sem motivo e depois de advertido pela segunda ou terceira vez não
tiver reparado a sua culpa com uma satisfação conveniente, perca a dignidade
do cargo e as honras inerentes e saiba que
por causa deste sacrilégio consumado,
será réu ante o tribunal divino, excluído
da celebração do Corpo e Sangue de Deus
e Senhor nosso Salvador e no último juízo será condenado a pesado castigo.
11. E sobre vós todas e sobre aquelas que
conservarem este lugar o amor de Cristo, desça a paz de Nosso Senhor Jesus
Cristo, para que recebam, não só o fruto
das boas obras, mas também sejam premiadas pelo justo juiz com a Paz Eterna.
Amém
As Irmãs Clarissas estão muito presentes
no Brasil. Aqui perto de nós, em Cascavel, há
um dos mais novos Mosteiros do Brasil:
“Mosteiro Mãe da Providência” – Av. Tancredo Neves, 2208 – Alto Alegre – 85805-000
(fone 45-3039-0025)
E-mail:
[email protected]
Site: http://www.clarissas.com.br/
Colaboração de Milene Louise Gelenski
Vasco – OFS Mercês (conheça você
também a Ordem Franciscana Secular)
agosto.2013
Catequista – Vocação Evangelizar
É com muita alegria que comemoramos o dia do catequista em agosto,
mês vocacional.
Por definição, catequisar é ensinar,
instruir, fazer perceber, fazer ressoar,
ecoar.
Catequista, Deus nos chama e nos
envia, Ele nos dá seu Espírito, a sua
Graça, os Sacramentos, a Eucaristia.
“Eu vos envio para que produzais frutos” Jo 15.16. Mas afinal que frutos
sãos estes?
A divulgação aos nossos catequisandos, dos ensinamentos de Jesus
Cristo, a colaboração na construção do
Reino de Deus com todos os meios
que nos são disponíveis, com o único
objetivo de que a iniciação cristã seja
autêntica, vivida de forma prática.
Seguir o Mestre e modelo Jesus Cristo, imitar o seu exemplo, trilhar com
Ele o caminho da cruz, animados de
uma fé inabalável na sua Pessoa e na
sua doutrina. E a partir da experiência
da fé, divulgar e explicar claramente
os evangelhos, os sacramentos, em
sua essência, participar assim na construção de um mundo melhor a favor
da justiça e da partilha. São estes os
frutos preciosos que no fim da nossa
caminhada terrena poderemos apresentar ao Senhor. Caríssimos Catequistas lembrem-se sempre que foram escolhidos por Deus e souberam dar o
seu “sim” ao chamado do Pai.
“Deus não escolhe os capacitados,
mas capacita os escolhidos”
“Cada um viva de acordo com a graça recebida e coloquem-se a serviço
dos outros, como bons administradores das muitas formas da Graça que
Deus concedeu a vocês”. (1Pd 4,10)
“irmãos meus, de que servirá se
alguém diz que tem fé e não tem
obras? Porventura poderá salvá-lo tal
fé? S.Tiago. 2,14-26
“Vou pôr minhas palavras em sua
boca”. (Dt.18,18)
Quando Jesus se sentava entre os
amigos e os discípulos e lhes falava
de Deus Quando se esquecia das horas passadas felizes debaixo da sombra das árvores para revelar a Boa
Nova a todos, quando abria seu coração para ensinar a rezar, a cuidar da
vida, a ser bom, a buscar a verdade e a
justiça, a chamar Deus de Pai, Paizinho, Jesus era catequista.
Quando Maria, lá na sua casa de
Nazaré, colocava Jesus menino em
seus joelhos e lhe falava de Deus e
C
A
T
E
Q
U
I
S
T
A
lhe explicava a história do povo de Israel, quando juntos rezavam os salmos, quando ela abria seu coração e
louvava ao Senhor, cantando como os
anjos do céu, Maria era catequista.
Quando Ana e Joaquim, pais de
Maria, chamavam a filha junto de si e
lhe falavam das promessas de Deus,
quando lhes lembravam das profecias
que anunciavam o Messias, quando
rezavam juntos para que o Salvador
viesse logo, Ana e Joaquim eram catequistas.
om o coração e a mente em DEUS e os pés na realidade do irmão,
nunciamos com alegria e entusiasmo o que o CRISTO nos ensinou, para
ransformar a sociedade, construindo a “civilização do AMOR”.
rgamos nossa voz contra a injustiça. Sejamos profetas,
uando necessário for
ma vez, duas, três, todos os dias...
nsistir sempre, agredir nunca.
ejamos pessoas de PAZ, LUZ e SAL, nossa vocação.
rabalhemos, com eficácia, no MINISTÉRIO DA PALAVRA.
mor, a meta do nosso caminhar...
>> Catequese em Ação
Damos as boas vindas a todos neste segundo semestre. E começamos por agradecer aos pais que compareceram em peso às reuniões marcadas. Eles
mostraram mais do que nunca que a catequese não se resume apenas aos encontros semanais em nossa paróquia, mas também deve continuar em casa na
família, e o quanto o exemplo dos pais é importante. Vamos continuar assim, todos juntos, a nossa caminhada de fé.
agosto.2013
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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Estive na Jornada Mundial da Juventude
e vi um anjo: O Santo Papa
Em Setembro de 1997, houve o 2º Encontro das
Famílias, no Rio de Janeiro e eu estava lá, pois sou
carioca e nesta época vivia no Rio com a minha família. Neste encontro promovido pelo Papa João
Paulo II, todas as Igrejas da Arquidiocese do Rio,
receberam peregrinos do Brasil e do mundo inteiro. Fomos incentivados a receber peregrinos em
nossa casa e recebemos de Cuiabá. Não lembro os
nomes e nem lembro mais das fisionomias, mas só
sei dizer que foi uma experiência única, que me
motivou a não só abrir as portas de minha casa, mas
também do meu coração.
Este evento marcou muito pra mim, pois vi de
perto o Papa João Paulo II, no Maracanã, quando a
cantora Fafá de Belém cantou Ave Maria: “Foi lindo”! João Paulo II foi o Papa Missionário, mexeu
com o mundo inteiro e comigo também. Ele foi um
dos que me motivaram, despertando para uma conversão verdadeira. Ocorreu em Maio de 2007, a Quinta Conferência Latino Americana e do Caribe, onde
o Papa Bento XVI esteve presente no Brasil, na Aparecida do Norte em São Paulo. Na época estava fazendo a Escola Diaconal e foi criado em mim, uma
admiração por este Papa, por sua intelectualidade.
Para mim é o Papa da Sabedoria.
Na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, do mês de Julho de 2013, tive uma experiência de vida única em todos os sentidos, e com certeza levarei para toda vida. A experiência por estar
com pessoas de diferentes culturas, idiomas e que
estavam unidos por uma só linguagem a do amor
de Jesus, foi sublime. Era contagiante a alegria de
todos, a cada ato, jovens, adultos, velhos e crianças, mergulhavam numa euforia intensa, indescritível. Fomos surpreendidos pelo nosso querido
Papa Francisco, que quebrou todos os protocolos e
fez questão de estar no meio do povo.
Havia peregrinos de todos os lugares, entre tantos leigos, padres, freiras, bispos, caminhando ao
nosso lado, como peregrinos, vivendo toda experiência das longas filas, das catequeses, dos atos centrais, e isso emociona por perceber que a Igreja é
una, todos somos iguais, buscando a mesma Santidade. A igreja não está morta e devemos ter a coragem de levar Cristo em todos os lugares e a todas as
pessoas. O Papa nos confirmava isso, é preciso estar de coração aberto para acolher a palavra de Deus.
O Papa nos diz “Ide, sem medo, para servir.” E de
todo meu coração eu respondo, “aqui estou Senhor,
envia-me!”. Agradeço a Deus por ter me dado essa
oportunidade única de vivenciar tudo isso, e mais
ainda de avivar a chama em meu coração, pois é a
Jesus que sirvo, é por Ele, para Ele e com Ele, que
vou caminhar, não posso desanimar, embora não
seja fácil seguir seus passos, mas Ele estará comigo
e vivendo um dia após o outro irei vencer.
Não tenho como descrever o Papa Francisco, a
não ser dizer que ele é o Papa do Amor, da acolhida,
do Coração. Fiquei a um metro e meio de distância
dele: “Que Paz”.
Diácono Jorge Antônio Ferreira de Andrade
Jovens postulantes do Brasil e Paraguai estiveram na JMJ
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
agosto.2013
Senhor, que queres que eu faça?
“Senhor, que queres que eu faça?” era a
pergunta que Francisco de Assis, durante seu
processo de conversão fazia ao Cristo na cruz,
enquanto rezava nas ruínas da igrejinha de São
Damião, fora dos muros de Assis. Isso me toca
muito...
Sou filho do casal Adão Silvério Mendes e
Regina Maria Soczek Mendes. Nasci em Curitiba, nos limites da Paróquia Santuário São José
do Capão Raso. Fui batizado com apenas 28
dias no Santuário do Capão Raso e íamos à
Missa todos os domingos pela manhã.
Na época dos meus sete anos de idade, um
primo mais velho chamado Higor (que, na época, contava uns 15 anos) ingressou no Seminário Menor São José da Arquidiocese de Curitiba, em Orleans. Nessa ocasião eu fiquei bastante encantado com a vida seminarística, porém nada passou de um encantamento e de um
fascínio de criança. Nessa época eu estudava
em uma escola confessional – das irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Aos dez
anos de idade mudei de escola e fui estudar no
Colégio Estadual Emílio de Menezes, do qual
guardo ótimas recordações. Sempre fui um bom
aluno em questão de aprendizado e de notas
na escola. Gostava principalmente de Literatura, História e Geografia. Vivia na Biblioteca lendo e emprestando livros. Em comportamento,
porém, sempre fui bastante levado e muito inquieto em sala de aula.
Aos poucos, juntamente com meus pais, fui
me engajando no serviço da comunidade. O que
mais me recordo dessa época foi a minha primeira confissão, feita com o padre Jair Fernandes Jacon, atual pároco de Santa Luzia no Barigui. Lembro-me que ao sair do confessionário
senti como se um peso houvesse sido tirado
de minhas costas. Tornei-me coroinha no ano
seguinte e ajudava, aos domingos, na missa
da capela. Mais tarde comecei a cantar no coral São José no Santuário. Trabalhava, também,
nas festas dos padroeiros, ajudando no que fosse preciso.
Depois de realizar, com 14 anos, um acompanhamento vocacional com outro primo meu
que é padre Diocesano, ingressei no Seminário
Menor da Arquidiocese de Curitiba. Entretanto, aos meus 17 anos, saí do Seminário. Acredito que não estava maduro o suficiente para
prosseguir a caminhada e também creio que a
vida diocesana não me realizaria como pessoa.
Faltavam muitas coisas lá dentro, como, por
exemplo, uma vivência mais fraterna, que é
muito comum na vida Franciscana. Mesmo assim, reconheço que o período em que estive no
Seminário Menor da Arquidiocese foi de extrema importância para minha vida: lá amadureci
agosto.2013
mais e, com a crise que tive, muitas coisas supérfluas caíram, ficando o que era de mais essencial para minha fé, para minha vivência em
comunidade e para mim, enquanto ser humano.
Toda ilusão e todo deslumbramento negativo caíram por terra. Ficou a vontade de fazer a diferença em minha vida e por meio da minha vida.
Depois de sair do Seminário Arquidiocesano,
vivi uma experiência de busca em minha vida.
Apesar de não ter abandonado minha comunidade paroquial – continuei no coral e sentia muita
falta se não fosse à missa – estava vivendo em
outro momento de minha história – que, apesar
de nem sempre ter-me feito bem, ajudou-me ainda mais em um melhor amadurecimento. Com
meus 17 anos, terminando o Ensino Médio, eu
estava em dúvida se deveria cursar História, Letras, Filosofia ou Ciências Biológicas. A certeza
que eu tinha é que eu queria ser professor, eu
queria trabalhar em escola e queria estar em meio
a crianças e adolescentes. Resolvi, então, prestar o vestibular para Letras. Eu, na época, não
acreditava que iria passar, pois não havia feito
cursinho, apenas tinha estudado por conta e pego
algumas dicas com alguns professores. Mas,
enfim, em 2008 consegui entrar na UFPR e fui
fazer a Licenciatura em Letras. Nesse período começou um novo ciclo em minha vida: as aulas da
faculdade eram consideravelmente diferentes
das aulas que eu tinha antes na escola, eu me
envolvi bastante com um namoro, com colegas
do curso, com minhas saídas a bares e baladas.
Estava, também, trabalhando e por isso conheci certa “independência financeira”, mas que
hoje eu considero mais como uma dependência,
porque sempre queria mais para gastar em celulares, roupas, bares e livros. Trabalhei, durante
esse tempo, na área administrativa do Pronto
Socorro do Hospital do Trabalhador, no bairro
Novo Mundo e depois tive a oportunidade de trabalhar por três anos em duas escolas como professor regente de turmas. Sempre gostei muito
de meu trabalho junto aos alunos. A escola sempre foi para mim mais do que um simples lugar
de onde eu tirava meu sustento. A escola era,
para mim, uma formadora de cidadãos e que dependia muito de minha conduta. Na sala de aula
e no trabalho com os alunos eu me sentia desafiado todos os dias a fazer o melhor e, por isso,
essa profissão me realizava muito. Mesmo sendo muito realizado em minha área profissional,
eu sentia que algo ainda faltava e que eu poderia ainda fazer muito mais. O questionamento era
sempre o mesmo em relação às minhas saídas
em bares e baladas: “é isso mesmo que Deus
quer de mim? Até quando eu viverei dessa maneira? Isso é felicidade ou mera euforia?”
Em nova confissão com o Pe. Pedro Pereira,
meu pároco, depois do Natal, pedi-lhe materiais sobre a vida de São Francisco, já que na Missa do Galo de 2011, a homilia do Papa Bento
XVI foi bastante incisiva na questão do presépio de Gréccio e a Encarnação do Verbo na espiritualidade Franciscana. Padre Pedro me indicou “São Francisco: ternura e vigor” de Leonardo Boff. Era um livro de Teologia um pouco pesada, mas Pe. Pedro conhecia meus gostos.
Gostei bastante do estudo de Boff sobre Francisco de Assis. Após ler, tentei conversar com
os Conventuais e com os Menores, mas foram
os Capuchinhos que mais me fascinaram pela
acolhida e pelo intenso trabalho espiritual. Lembro que, naquela época, eu estava navegando
no Facebook e adicionei o perfil do SAV Capuchinho e, depois, cheguei a conversar, via Face,
com o Frei Forcato, que prontamente me passou para a orientação do Frei Nelson Santos.
Gostei muito das conversas francas e da
abertura que pude ter com o Frei Nelson. Tenho
nele um grande exemplo a ser seguido em relação à sua alegria e à sua prontidão. Mas o que
eu mais gostei mesmo foram os Encontros Vocacionais em Ponta Grossa e, com certeza, a acolhida dos então aspirantes e a convivência com
eles foi fundamental em minha decisão de entrada para o Convento Capuchinho.
Foi, porém, na Solenidade da Apresentação
do Senhor, dia 02 de fevereiro, que fui recebido
oficialmente no Aspirantado, junto a outros meninos em Ponta Grossa, no Convento Bom Jesus. Gostaria de, ao ingressar nessa nova vida,
desenvolver mais plenamente minhas habilidades para o estudo. Na verdade, quero que meu
estudo seja serviço para outras pessoas, sobretudo as mais pobres. Também pretendo viver de
forma fraterna com pessoas diferentes, pois a
vida religiosa não é uma falta de opção... Não é
para quem se frustrou e quer se trancar num Convento. A vida religiosa é vocação: um dos modos de
fazer acontecer o Reino de Deus na terra.
Eduardo Soczek
Aspirante Franciscano - Capuchinho
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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“JOVEM!
JESUS BOTA FÉ EM VOCÊ!”
(Papa Francisco)
Contemplando a multidão de jovens aglomerados na praia de Copacabana, vindos dos mais diversos cantos do Planeta, para a JMJ e o encontro com
o Papa, veio-me na mente, a imagem de sementes
no meio de imensos campos, de paisagens diferentes, a espera de alguém que queira cultivá-las.
As sementes estão dentro de nós, jovens de todas as idades. Elas representam a alegria, o entusiasmo, o amor, a esperança, a fé... que precisam ser
plantadas no mundo inteiro.
Que tal, aproveitarmos esse “clima de entusiasmo e de fé” cuja vibração espalhou uma nova energia nos ares da nossa querida Pátria, para juntos
plantarmos a semente da paz, do amor, da solidariedade, em cada lugar, em cada coração...
Como cristãos, somos todos chamados a sermos
missionários – semeadores da Palavra de Jesus, continuadores da missão que Ele viveu e ensinou a seus
discípulos e através deles, chamou a todos nós.
Neste mês de agosto, dedicado às vocações, cada
um de nós deveria se perguntar: qual é a minha
vocação? Ou melhor: qual é a minha missão, dentro
da vocação que escolhi?
Silencie por instantes e encontre a resposta bem
no íntimo de seu coração.
DESPERTE A JUVENTUDE QUE MORA EM VOCÊ!!!
As mudanças que queremos precisam começar
em nós e a partir de nós.
Não importa se você tem 90, 100, ou apenas 15
anos. Mesmo que o corpo manifeste os anos já vividos, a mente pode permanecer eternamente jovem. Tudo depende da sua maneira de pensar e
imaginar. O pensamento freqüente tem o poder de
criar e recriar tudo o que você deseja, inclusive a
sua saúde física e o ambiente ao seu redor. Os pensamentos, as palavras, funcionam como sementes.
Seu pensamento é a chave que aciona o poder infinito que existe em você. Essa chave, pode funcionar como uma verdadeira bomba atômica na sua
vida. Uma bomba destrutiva, se você nutrir pensamentos de raiva, de inveja, de tristeza, de medo,
de desamor, de culpa, de fracasso... Porém, se você
nutrir seu pensamento com sentimentos e atitudes amorosas, de paz, de amor, de alegria, de autoconfiança, de justiça, de prosperidade, de fé, de
esperança... você fará dessa chave, um instrumento mágico, para criar um mundo melhor para você e
para todos os que estão à sua volta. A escolha é sua.
SEJA UM FOCO CONTAGIANTE
DE ALEGRIA, DE AMOR, DE ESPERANÇA
A Jornada Mundial da Juventude, que reuniu
milhares de jovens do mundo inteiro, acabou; e o
Papa Francisco voltou para Roma. Ficou no ar, uma
energia contagiante, que desperta sentimentos
nobres – desejos fortes de renovação, de justiça,
de solidariedade... nasceu uma nova esperança de
paz e harmonia para o mundo.
As sementes que o Papa lançou na mente e no
coração não somente dos participantes da JMJ, mas
no coração de cada brasileiro, que o acompanhou
através dos meios de comunicação, deverá ser espalhada e produzir frutos. Não deixemos o entusiasmo esmorecer! Que o Espírito Santo, nos conduza, nos encha de amor, para que as palavras do Papa
Francisco, durante a “Missa do Envio”, façam eco
nos quatro cantos do planeta e que o chamado de
Cristo ressoe em todos os ouvidos. “Ide e fazei discípulos entre todos os povos!”
Cabe a nós cristãos, jovens de todas as idades,
continuar irradiando toda essa energia positiva,
contagiando nossas famílias, as escolas, nosso ambiente de trabalho... despertando em cada coração,
um desejo profundo de um Brasil e de um mundo
melhor para todos. Mas como?
Em 1º. Lugar, precisamos acreditar que tudo é
possível. A Parapsicologia científica confirma: “Tudo
o que se cria na mente, torna-se realidade”. Já no
A.T. encontramos o seguinte: “Assim como tu pensas na tua alma, assim é”. E o Grande Mestre Jesus
nos diz: “Seja-te feito conforme a tua fé”. Ter fé é
acreditar sem duvidar, naquilo que não vemos e nem
podemos apalpar.
É PRECISO APAIXONAR-SE POR JESUS
OS DESAFIOS SÃO GRANDES!
Apaixonar-se por Jesus, significa botar fé Nele.,
escutar seu chamado, estar disposto a carregar a
cruz de cada dia, ir ao encontro dos irmãos sofridos,
(os que têm fome, os que passam frio, os idosos
abandonados, rejeitados, as crianças mal tratadas,
os doentes de corpo e de espírito, os prisioneiros =
escravos do comércio e do uso de drogas...)
O Papa Francisco nos convida a sermos protagonistas de um mundo novo; construtores de uma
sociedade capaz de vivenciar o amor em sua plenitude.
As palavras a seguir, são a síntese das sínteses,
do seu sermão, na missa do “Envio”.
“Ide sem medo para servir! A vida de Jesus foi
uma vida de serviço.
“Jesus te chama a ser um discípulo em missão”.
Jesus não disse se quiser, se tens tempo... Seu chamado é uma ordem. Uma ordem que nasce do amor.
Não tenham medo de levar Cristo para todos os
ambientes. “NÃO TENHA MEDO! EU ESTOU COM
CONTIGO” São palavras de Jesus. Ele nunca nos
deixa sós. Ele nos acompanha sempre, em todo lugar.
As palavras do “envio”:
“VÃO! IDE SEM MEDO PARA SERVIR!
NÃO TENHAM MEDO DE SER GENEROSOS!
JESUS CONTA COM VOCÊS!
A IGREJA CONTA COM VOCÊS!
O PAPA CONTA COM VOCÊS”.
Nelly Kirsten
Parapsicóloga
e Terapeuta
Fone:
41 3024-8513
41 9706-1086
[email protected]
Vivendo a Família...
O Batisti e eu somos de famílias tradicionalmente católicas e que nos
passaram seus ensinamentos, mas, assim como muitos casais, não éramos muito ligados à Igreja. Nos considerávamos católicos, porém íamos à
missa esporadicamente e acreditávamos que estava tudo em ordem. Quando o Bruno nasceu sentimos a necessidade de participar um pouco mais
para dar o exemplo, pois sempre acreditamos que o exemplo é a melhor
escola. Com o tempo começamos a perceber que "assistir" a missa não
era suficiente e entendemos que é necessário "participar" da missa.
Quando a Isadora chegou já participávamos da missa e o Bruno do
Coral Jardim de Deus. Por acreditar que o que vale é o que somos e não o
que temos, aplicamos este conceito na educação de nossos filhos, que
são maravilhosos e nos dão o equilíbrio nos momentos difíceis que muitas
vezes atravessamos. Nossa fé em Deus é o alicerce de nossa família, sua
presença é constante em nosso dia a dia, e os valores que passamos aos
nossos filhos nos dão a certeza de que eles serão felizes, realizados e que
Deus estará sempre presente em suas vidas e em nossa família.
Mariflor Batisti
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
agosto.2013
VOCAÇÃO MATRIMONIAL
Todo ser humano nasce com o instinto natural
para amar e ser amado, tem uma vocação e é chamado por Deus para se realizar e ser feliz no desempenho de sua missão. Por diferentes caminhos,
ou diferentes estados de vida ,casado, solteiro,
consagrado à vida religiosa, etc. todos são chamados à santidade e à plenitude da vida. Como seres
sociais precisam também uns dos outros para sobreviver, crescer e se realizar. Somente sabe das
afinidades por alguma atividade, quando se dispõe
a viver as experiências e conhecer as responsabilidades pertinentes a vocação escolhida. O caminho
vocacional para aqueles que desejam a vida conjugal também não poderia ser diferente. Há sim a
necessidade de conhecer tudo aquilo que abrange
um estado de vida assumido entre duas pessoas de
realidades completamente diferentes onde o desafio de aprender a aceitar e amar alguém que ao
nosso ver não é tão perfeito, torna-se um ato constante de renúncia e aprendizado. Como em todas
as vocações, a vida conjugal também exige compromisso, fidelidade e, sobretudo, perseverança.
Portanto, a vocação matrimonial é o chamado que
Deus faz ao homem e a mulher para a constituição
do milagre da criação da vida e sua continuidade
como célula fundamental da sociedade. A família é
o instrumento mais eficaz de humanização e de
personalização da sociedade, é através da família
que a construção e transformação do mundo, torna-se possível.
O amor e o respeito existente entre o homem e
mulher é essencial para um casamento feliz, e faz
com que o casal viva em harmonia, estendendo de
maneira incondicional também aos filhos, frutos
dessa vocação aos quais os genitores devem aceitar, formar e educar para que sejam éticos e comprometidos como co construtores do Reino de
Deus. Certamente haverá problemas, preocupações com filhos, rotinas exaustivas de trabalho, dificuldades financeiras, etc.. Uma família provedora
do bom crescimento emocional e desenvolvimento psíquico satisfatório de seus membros não é
obrigatoriamente aquela com eterna ausência de
conflitos, o grande desafio consiste em sobrepujar
essas situações de modo a fortalecer as relações
de amor para unir ainda mais as pessoas da família
e encontrar alternativas que possibilite a solução
se seus problemas. Em um lar bem estruturado prevalece o diálogo, onde o ser humano encontra espaço para externar os sentimentos, e aprende desde cedo cultivar o amor fraterno e o respeito por
todas as criaturas.
A vocação matrimonial em nossos dias exige
além do fortalecimento da igreja doméstica, a presença na comunidade, doação e empenho para que
as expectativas de um mundo melhor saiam do plano das idéias para a real efetivação. Na visita ao
Brasil o Papa enfatiza a necessidade da igreja ir para
as ruas ser solidária e acolhedora. Muitas pessoas e
grupos ligados a nossa igreja realmente lutam e
fazem algo concreto para chegar perto desse ideal.
Aqui na comunidade Nossa Senhora das Mercês são
dezenas de casais trabalhando voluntariamente nas
diversas pastorais, acreditando e contribuindo de-
cisivamente para a harmonização do ser humano e
consequentemente a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, e também de um mundo
melhor para se viver, para nós e para os que virão
depois de nós.
Deus conhece a capacidade e fé de cada ser
humano e de forma justa distribui as eles os dons,
cabe a cada um exercer com presteza e responsabilidade o que lhe foi atribuído, pois a exemplo da
“Parábola dos Talentos”, seremos todos nós cobrados de acordo com as nossas capacidades.
Jair Rebelo e Janete M. Buratto Rebelo
ECC- Encontro de casais com Cristo
Curso de Preparação para o Matrimônio
S O S Família
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA
Dos dias 11 a 18 de agosto estaremos comemorando a Semana Nacional da Família de 2013. O tema
deste ano é: “TRANSMISSÃO E EDUCAÇÃO NA FÉ
CRISTÃ NA FAMILIA”. Considerando, especialmente, a responsabilidade dos pais. A reflexão também
leva em conta o “Ano da Fé”, instituído pelo Papa
emérito, Bento XVI, a Campanha da Fraternidade e
a Jornada Mundial da Juventude que aconteceu no
final do mês de julho no Rio de Janeiro.
interpessoais, é célula vital da sociedade. A família
é a primeira instituição social, é uma comunidade
natural para o bem da sociedade, aliás, é a primeira
sociedade humana. Sem família as estruturas,
as instituições e os povos de debilitam. Todo
sistema social que pretende servir ao bem da
sociedade não pode prescindir da família. “O FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELAS FAMILIAS”
beato João Paulo II.
OS QUATRO PILARES DA FAMÍLIA
Uma mesa se apóia em quatro pés, o mundo tem
quatro direções, a natureza tem quatro estações, e
uma casa se apóia em quatro pilares que são:
IGREJA DOMÉSTICA
O sacramento do matrimônio faz dos pais os sacerdotes da família, os primeiros catequistas, os
educadores da fé pelo exemplo e pelo ensino. A
família é uma instituição divina e lugar de salvação
e santificação. Os pais têm o direito e o dever de
transmitir a fé a seus filhos. Eles são mestres, catequistas e primeiros ministros de seus filhos.
Jesus cresceu em idade, sabedoria e graça na
família de Nazaré. E Deus no íntimo do seu mistério
não é solidão, mas uma família, e o sacramento do
matrimônio é sinal e instrumento do amor de Deus
pela humanidade, e a família é imagem da trindade, uma aliança de pessoas, uma igreja doméstica.
Em nossa paróquia nas celebrações dos dias 13,
14,15, 17 e 18 de agosto teremos casais dando seu
testemunho de vida em família, também as crianças da catequese estarão expondo cartazes tendo a
família como centro.
Paz e Bem!
Bassani e Aninha
Pastoral Familiar
COMUNIDADE DE PESSOAS
O que faz uma família ser uma comunidade, um
lar é a convivência, o relacionamento, a comunicação das pessoas. Família é reciprocidade e complementariedade entre pessoas, é uma comunidade
de vida e de amor onde se faz a experiência conjugal, filial, fraternal e social, onde deve existir sempre o diálogo, o perdão, a oração e a ternura entre
seus componentes.
SANTUÁRIO DA VIDA
A família, fundamentada no consenso e no amor
entre homem e uma mulher pelo sacramento do
matrimônio, é berço e o ninho da vida. Nela a vida
é transmitida, gerada, nascida, acolhida, cuidada e
desenvolvida. Por isso a família é “PATRIMÔNIO DA
HUMANIDADE”, e nós pais somos colaboradores de
agosto.2013
Deus e benfeitores da sociedade. Sabemos o quanto a vida é frágil, por isso precisamos do amparo da
família, dos cuidados básicos, do afeto, da presença e da fé dos pais e irmãos.
CÉLULA DA SOCIEDADE
A família educa os cidadãos, ensina as virtudes
sociais, promove a aprendizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade. Ela está no centro da vida social. É o lugar primário das relações
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agosto.2013

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