o menino da porteira

Transcrição

o menino da porteira
material de apoio
DIVULGAÇÃO
O MENINO DA PORTEIRA
FICHA
TÉCNICA
Direção: Jeremias Moreira
Produção executiva: Moracy do Val
Roteiro: Jeremias Moreira, Beto Moraes e Carlos Nascimbeni
Direção musical: Nelson Ayres
Direção de fotografia: Pedro Farkas
Direção de arte: Adrian Cooper
Figurino: Marjorie Gueller
Som direto: João Godoy
Montagem: Manga Campion
Produtora: Jerê Filmes
Distribuição: Sony Pictures
ELENCO
Daniel - Diogo
João Pedro Carvalho - Rodrigo, o menino da porteira
José de Abreu - Major Batista
Vanessa Giácomo - Juliana
Rosi Campos - Filoca
Eucir de Souza - Otacílio
2009
,
L
I
S
BR A
AMA
Cláudia Misurra - Carolina
: DR
S
O
O
R
T
E
U
GÊN
MIN
: 90
OS
Antônio Edson - Zé Coqueiro
ÇÃO
N
A
A
R
12
DU
ÃO:
R
ICAÇ
Valter Santos - João Só
OM.B
SSIF
.C
A
E
L
C
ILM
AOF
IAL:
TEIR
OFIC
Lui Strassburguer - Militão
POR
A
SITE
D
O
WW
M
W.O
ENIN
REFILMAGEM DE UM SUCESSO DE 1976, O MENINO DA PORTEIRA TRAZ À TONA
O REGIONALISMO MINEIRO E BELAS PAISAGENS CAMPESTRES. É UMA HISTÓRIA DE
AMOR PROIBIDO ATRELADA AO DRAMA DA MÚSICA QUE INSPIROU O FILME.
Em meados dos anos 50, o peão Diogo se
prepara para tocar uma grande boiada para a
Fazenda Ouro Fino, cujo dono é Major Batista.
No percurso, Diogo passa pelo Sítio
Remanso, de Otacílio Mendes, onde conhece o
menino Rodrigo.
Os sitiantes locais contam ao peão que Major Batista age com
violência contra os pequenos criadores de gado e donos de terra que se
recusam a pagar seus preços abusivos.
Diogo aceita levar o rebanho desses sitiantes para ser vendido em
melhores condições, em outra região. O Major reage de maneira brutal.
A situação fica ainda pior quando Diogo se apaixona por Juliana,
enteada do Major Batista e contrária às atitudes do padrasto.
sinopse
O DIRETOR
Jeremias Moreira é paulista, nascido em
Taquaritinga em 1942. Ficou conhecido por
seu trabalho na primeira versão do longametragem O menino da porteira (1977),
sucesso de bilheteria na época.
Após sua estreia em 1977, fez Mágoa
de boiadeiro, atuando como roteirista, coprodutor e montador.
Em 1983, dirigiu Fuscão Preto, que contava
com Xuxa Meneghel no elenco.
Além de ter dirigido diversos comerciais
publicitários nos últimos 30 anos, foi diretor da
série Galera, na TV Cultura, em 1995.
17
material de apoio
O CANTOR E
ATOR DANIEL
José Daniel Camillo, conhecido como
Daniel, nasceu em Brotas (SP) no ano de 1968.
É um dos mais populares cantores da música
sertaneja e romântica no Brasil.
Com José Henrique dos Reis, montou a
dupla João Paulo e Daniel, que gravou seu
primeiro disco em 1985. A dupla conquistou
diversos discos de ouro e platina.
Em 1997, João Paulo morreu em um
acidente de automóvel e Daniel seguiu a
carreira de cantor solo.
Na televisão, foi Zé Camillo na novela
Paraíso (2009), da Rede Globo.
No cinema, fez participações nos longasmetragens Xuxa requebra (1999) e Didi,
o cupido trapalhão (2003).
Em O menino da porteira, Daniel teve seu
DIVULGAÇÃO
primeiro papel como protagonista.
18
CURIOSIDADES
• O menino da porteira foi idealizado a partir
da famosa canção sertaneja, de mesmo nome,
composta por Teddy Vieira (letra) e Luizinho
(música), de 1955.
• Os quadros Caipira picando fumo e Violeiro na
janela, de Almeida Júnior (1850-1899), serviram
de base e inspiração para muitos elementos
do longa-metragem, como a caracterização
e composição estética das personagens e
ambientação do filme.
• Para enfatizar ainda mais a truculência e mau
humor do Major Batista, José de Abreu imaginou
que o vilão sofresse de uma crônica dor de dente.
O ator removeu uma ponte, causando um visível
desconforto que foi incorporado à personagem.
• A primeira versão do filme levou mais de 4
milhões de espectadores aos cinemas.
• No filme é possível observar nomes de
anunciantes e patrocinadores pintados em
porteiras e cercas. Esta prática era muito comum
nos anos 50 e 60, em todo o interior paulista.
• O menino da porteira é um caso raro de
refilmagem no cinema brasileiro, especialmente
porque ambas as versões foram assinadas pelo
mesmo diretor e produtor.
19
material de apoio
em sala de aula
Indicado para trabalhar em aula com
alunos dos Ensinos Fundamental II e Médio,
o filme possibilita o debate e questões sobre
coronelismo, atividade pecuária, regionalismo e
preconceito linguístico.
Veja algumas atividades que podem ser
propostas para os estudantes nas aulas de
Português e Literatura, História, Geografia
e Educação Artística, além de exercícios
integrados de reflexão e cidadania.
Português e Literatura
Ensino Fundamental II
1
Com base no filme, peça aos alunos um levantamento de
expressões populares e falares comuns ao sertanejo. Esta pesquisa
servirá como guia para melhor compreensão da literatura no período
regionalista brasileiro.
Ensino Médio
2
Apresente aos alunos a importância do registro musical para a arte
popular. Sugira uma pesquisa e compilação de cantigas e modas
de viola, destacando a questão da oralidade como forma de transmissão
de cultura e conhecimento do cancioneiro popular.
20
História
Ensino Fundamental II
1
Peça para que os alunos pesquisem sobre a influência da
atividade pecuária e da atuação dos tropeiros na expansão e
desenvolvimento do mercado interno no Brasil colonial.
Ensino Médio
2
O filme se passa em 1954 e na trama percebemos a importância
do transporte ferroviário. Peça para que os alunos pesquisem e
construam um panorama geral sobre esse tipo de transporte, indicando
seus períodos de ápice e decadência, e a relação das ferrovias com a
economia nacional.
Geografia
Ensino Fundamental II
1
Divida a sala em 5 grupos para a
realização de um seminário sobre a
atividade pecuária em cada região do
país. Sugira aos alunos que também
façam um levantamento de dados
sobre o desmatamento em virtude
da expansão da pecuária.
Ensino Médio
Sugira aos alunos que pesquisem
e investiguem sobre a seguinte
constatação da FAO (Organização da
ONU para Alimentação e Agricultura):
a pecuária contribui mais para o efeito
estufa do que os automóveis. Proponha
também um debate sobre alternativas
para essa questão.
DIVULGAÇÃO
2
21
material de apoio
Educação Artística
Ensino Fundamental II
1
O pintor Almeida Junior (1850-1899) teve parte de sua produção
dedicada a retratar tipos populares, principalmente os “caipiras” do
interior paulista. As telas revelam os costumes, gestos, cenários e objetos
que fazem parte do dia-a-dia nessas regiões.
Repasse aos alunos essa introdução sobre o trabalho de Almeida e
apresente as obras O violeiro (1889) e Caipira picando fumo (1893), que
inspiraram a produção do filme em alguns aspectos.
Estimule-os a comparar seus estilos de vida e cotidianos com os
das personagens das telas do pintor. Após a discussão, peça para que os
alunos façam pinturas, desenhos ou mesmo fotografem cenas de suas
rotinas.
2
DIVULGAÇÃO
Escolha uma das músicas do filme e peça para que os alunos
representem em desenho suas impressões sobre a canção.
Após a atividade, proponha uma observação conjunta das diferentes
interpretações que uma música pode inspirar.
Por fim, pode-se montar um livro com essas imagens ou uma
pequena exposição.
22
Reflexão e Cidadania
Ensino Fundamental II
1
Divida a classe em dois grupos: um vai
representar a cidade, o outro o campo. O
objetivo é discutir as diferenças e semelhanças
entre as rotinas nesses contextos.
Os grupos deverão escolher profissões que
representem estes ambientes, pesquisar sobre
a atividade exercida e apresentar para a classe.
Ensino Médio
2
O filme ambienta-se no Brasil dos anos
50 e é uma refilmagem de um sucesso do
cinema nacional da década de 70.
Divida a classe em dois grupos e peça para
que cada turma pesquise sobre o contexto
histórico dos anos 50 e 70 no país.
Sugira aos alunos que foquem na
transição da democracia para a ditadura;
concepção de cidadania no país; o poder
dos grandes latifundiários; o êxodo rural; o
“milagre econômico”; a vida do sertanejo, seus
hábitos e costumes; a pecuária como atividade
econômica; entre outros.
Organize um seminário para a
exposição dos trabalhos e promova um
debate sobre o tema.
23

Documentos relacionados