6 um hommem muito pouco comunicativo, pois lhe que
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6 um hommem muito pouco comunicativo, pois lhe que
um hommem muito pouco comunicativo, pois lhe que custava muito criar intimidade, mas quando o fazia, era de uma fidelidade imperturvável. Em contrapartida, o indivíduo navarro pertencente à Ribera, já era um homem aberto e muito cálido, como a sua própria paisagem, entregando-se com demasiado fervor, tanto ao trabalho duro das suas fructíferas terras aráveis, fazedor de amizades, sempre à primeira vista, dotado de uma loquacidade entranhável e entretida. Situado entre estes dois bio-tipos, encontrava-se o navarro da zona média, que actuava, ao fim e ao cabo, como uma perfeita simbiose, dos dois caracteres, anteriormente assinalados, era portanto de natureza muito adaptável, concedido com a sabidoria própria das gentes, que souberam sintetizar muito bem os dois tipos de culturas, as duas facetas existenciais de ver a vida, que tinham sido anteriormente destacadas. Continuava a transcorrer o paulatino declinar desse día de verão, tamizando com os seus exuberantes contrastes, a todo o bucólico e paradisíaco Valle de Roncal, carregado de uma personalidade mui “sui géneris”, porque estava muito condicionado pelos elementos telúricos, que o franqueavam por todos os costados. Algum tempo depois, já atravessava ele o “Puerto de las Coronas”, que se encontrava coroado como um etéreo miradouro, que lhe proporcionava umas esplêndidas vistas, de todo o vale e da mui intrincada e escarpada geografía dos agrestes Pirinéus... era aquí mesmo, aonde já começavam a mostrar-se em todo o seu verdadeiro esplendor, todos os sus abruptos anfiteatros. Em épocas pretéritas, tinha sido indubitávelmente uma terra de fidalgos, e também uma geografía de fronteira, dotada de variadíssímas gamas de tonalidades verdes, que tão só era interrompido pelos rochedos cinzentoazulados... as suas multifacetadas rotas sempre estavam pacientemente disponíveis, para todos os que queriam captar de umas certas paragens verdadeiramente formosas, em suma, de uns ambientes de sobressalente beleza... que estavam mui sóbriamente configurados, 6 como se fosse um mundo misteriosamente encerrado, onde os vales estavam rodeados de altas cimeiras, dispostas de forma radial, em torno a Roncal, povoação lindamente ornamentada com os seus imensos caseríos, com as suas empedradas ruas , com as suas belas casas de pedra, havendo muitas delas, contidas garbosamente de mui nobres brazões. Já seguia ele, o leito do rio Aragón, após ter passado o primeiro desfiladeiro... o seu ávido olhar já ia de encontro à povoação de Burgui e à sua imponente ponte romana, que ainda conservava em bom estado, os seus originais arcos. E, ulteriormente, uma estrada lhe conduzia até a mesma povoação de Uztárroz, que era de facto um lugar de mui doce fantasia porque era indubitávelmente uma das povoações mais lindas de todo o Vale de Roncal. Era quando já estava ele saboreando visualmente, com um enorme deleite estético, de todas as belezas desta citada povoação, que lhe causava assombro de verdade, em toda a sua singularidade, em toda a sua notória personalidade, que era modulada à base de tradições de antiquíssimo arraigo, como podería ser a “Fiesta del Tributo de las Tres Vacas”, ou o “Día de la Almadía”. Continuava luzindo uma mui dilatada e lânguida luz, por todo o mágico espaço, que se encontrava situado em redor ao triângulo que era formado pelas povoações de Orbaiceta, Ochagavía e o monte Orhi. Era justamente quando já se pressentia num céu repleto de nuvens, às aladas silhuetas dos açores e dos gaviãos, planando de forma majestática por em cima da espessa selva de Irati... era sem lugar a dúvidas, o mais importante dos bosques atlânticos de toda a Península Ibérica. Entre sendas centenárias e sólidos círculos de pedras pertencentes à idade do ferro, já começava ele a penetrar pela “tupida” espessura da selva de Irati, de forma viva, era realmente um mundo natural de enorme riqueza ecológica, porque acolhia entre as suas veneráveis e mágicos faias e abetos de folhas caducifólias, também a um mui rico e 7 vivente mosaico de espécies avícolas. Era de forma altaneira um sagrado hábitat para todas as aves que tinham como morada esse penetrante lugar. Sabia ele que durante a estação do outono, nessa bucólica selva de Irati, havía uma enorme sinfonía de cores com variados pigmentos ocres , uma enorme profusão de fragantes cheiros e se podía desfrutar de uma luz verdadeiramente sublime, nos atardeceres do outono, proporcionando um sem-fim de prazenteiras sensações, que eram muito difíceis de esquecer, num dos bosques mais extensos e melhor conservados de toda a Europa. No fugitivo laberinto marcado pela sua rica atmosfera, havia enormes quantidades de corços e cervos, emparelhando-se lá pela estação do outono... representava de uma forma incomensurável, todo o estrépito do mui sonoro e vivente espectáculo da berreia. E divisando, a vista de pássaro, desde as impredecíveis, intuitivas e etéreas cimeiras das montanhas da Alta Navarra, que eram cortadas por diversos rios e que formavam estreitos vales e depressões cavadas no seu fundo maciço, como poderia ser a “Mesa de los Tres Reyes”, situada no Maciço de Larra, cuja natureza (geo)morfológica encontrava-se aderezada de uma impressionante quantidade de recantos, dominados por uma intensa quietude sonora, de recônditos lugares de intrincada geografía, que estava belamente adornada de pinheiros silvestres e de muitos erectos abetos. No seu cerrado, crescíam de forma altiva alguns buxos. Eram de facto, uns impressionantes espaços orográficos, dotados de uma muito insuspeitada beleza, para o prístino deleite da vista, sempre em busca de experiências sensuais, de uma natureza estética, que davam mui soberanamente aos mui ávidos sentidos, materializados e compartilhados, a todos os que queríam conhecer de “verdade”, toda uma extensiva gama de impressões, que faziam voar altiva e criativamente, a todo um vasto caleidoscópio de personais percepções estéticas e éticas. Sem nenhum tipo de refutação, pensava ele que sem 8 ética não poderia haver estética, era ex professo a conclusão que ele tirava de forma mais redundante. Continuava marchando ele, infatigávelmente, mas sempre com muito sossego, sem nunca criar stress, sempre com o seu olhar repleto de uma mui desmesurada curiosidade, para capturar e poder sentir, toda a original atmosfera destes singulares lugares, do seu “mundo próprio”, que se encontrava ricamente impregnado de frondosos bosques de faias e abetos, que íam formando florescentes massas arbóreas, ao redor de soberbas povoações. Someras vezes, todo o quadro contemplativo era demasiado imponente, porque estava pintado de tormentas de verão, acrescentadas com chuvas torrenciais, de uns ventos muito fortes e contínuos e fulminantes relâmpagos. Na cálida noite, a contemplação do grandioso e excelso firmamento, vestido de un acentuado veludo negro, onde despontavam insondávelmente num espaço cósmico onde pilares de gás e pó e muito jovens e quentes estrelas, enchiam toda cúpula de infinitos caminhos astrais, a galácticas explosões de estrelas que davam lugar às supernovas, onde as zonas de alto brilho estavam alimentadas pela radiação energética das calurosas estrelas cujos poderosos ventos e a radiação iam esculpindo e erosionando as densas formas dos pilares do universo... fazedor de novas estrelas, de novos (exo)planetas… era quando já tentava captar ele, simbólicamente, até longínquas galáxias, viajando no tempo...viajando ele no espaço..., em mui trepidantes remoinhos, em forma de espirais… aonde habia já formas especulativas, tentavias hipotéticas de pôr à prova a ideia de que há múltiples universos, onde a energia escura é o maior mistério pois ninguém sabia, qual é, de facto, o ingrediente que constitui mais de 70% do universo. Multiversos. Infinitos e impressionantes universos, em que infinitos clões de todas as pessoa tomavam um caminho distinto em cada uma das infinitas decisões da vida. Descrição matematica do universo. Variações de temperatura na radiação remanente do big bang...radiação de fundo cósmico, apiados en 9