o roteiro para oração. - Paróquia São Judas Tadeu

L 2: Das famílias atingidas pela chaga das drogas.
L 3: Das famílias vítimas da violência.
L 1: Das famílias que perseveram no vosso caminho.
L 2: Das famílias que testemunham o vosso amor no meio do mundo.
L 3: Das famílias que são solidárias com os necessitados.
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2016
MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO.
Preparar o ambiente: Bíblia, vela acesa, imagem da Sagrada Família, flores. Preparar pedaços de papel para que todos escrevam o nome de sua família
(orações espontâneas).
RITOS INICIAIS
Acolhida: Alguém da família acolhe as pessoas e dá as boas vindas com alegria.
ORAÇÃO FINAL
(Pode-se rezar o terço, ou uma dezena, ou cada participante reza uma Ave-Maria e
ao final todos rezam o Pai-Nosso)
Animador: Como Igreja, família de Deus aqui reunida, iniciemos esta celebração da
Semana da Família invocando a Trindade Santa sobre nós e sobre esta família que
nos acolhe. Em nome do Pai... (pode-se cantar o Sinal da Cruz)
Anim.: Rezemos juntos a oração que o Papa Francisco preparou para este Ano Santo da Misericórdia.
Todos: Senhor Jesus Cristo, Vós que nos ensinastes a sermos misericordiosos
como o Pai celeste, e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele. Mostrai-nos o
Vosso rosto e seremos salvos. O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena de colocar a felicidade
apenas numa criatura; fez Pedro chorar depois da traição
e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido. Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana:
Se tu conhecesses o dom de Deus!
Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta Sua onipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia. Fazei que a Igreja seja no mundo
o rosto visível de Vós, Senhor, ressuscitado e na glória. Vós quisestes que os
Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza, para sentirem
justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro: fazei que todos
os que se aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.
Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a Sua unção, para que o
Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem e proclamar aos cativos e oprimidos a libertação; aos cegos restaurar a vista.
Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que
viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.
Invocação do Espírito Santo: rezada ou com um canto.
- Anim.: Que o Senhor volte para nós o Seu olhar e nos abençoe: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Amém. Bendigamos ao Senhor. Demos graças a Deus.
Encerrar com o Abraço da Paz.
O animador ficará responsável de levar os papéis com o nome das famílias, para
entregar na missa da quinta-feira, dia 18/08.
Anim.: A Semana da Família deste ano faz comunhão com o Ano Santo da Misericórdia, o qual nos convida a experimentar a misericórdia de Deus e aprender com Ele a
sermos misericordiosos com os irmãos:
Todos: Misericordiosos como o Pai. (pode ser cantado)
Leitor 1: Deus revela sua misericórdia desde o momento da criação e atinge a plenitude no gesto de Jesus de oferecer a vida pela nossa salvação. A misericórdia é um
dom de Deus, mas também uma missão. Por isso, a família é chamada a ser a escola da misericórdia, de modo especial na vivência do perdão.
Todos: Misericordiosos como o Pai. (pode ser cantado)
Anim.: Confiando na infinita bondade e misericórdia de Deus, entreguemos a Ele as
intenções que trazemos em nossos corações. (tempo para que todos apresentem
suas intenções e coloquem o nome da família junto aos símbolos religiosos)
A MISSÃO DA FAMÍLIA SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS
Animador: É na Palavra de Deus que tomamos consciência da missão que o Senhor
confiou a todos nós e às nossas famílias na vivência da misericórdia. Como Pai amoroso, Deus deseja que nenhum dos seus filhos se afaste do seu projeto de vida e
salvação, que ninguém se perca. Ele quer salvar e não condenar os que erram.
Todos: Deus amou tanto o mundo que enviou Seu filho, não para condenar o
mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
L. 1: Somos todos frágeis e pecadores. Por isso lembremos que, se hoje sofremos
com pessoas as quais, no seu pecado, nos feriram e tiraram nossa paz, amanhã poderemos cometer erros e serão os outros que precisarão lidar com os nossos pecados.
Anim.: Vamos ouvir o que Jesus nos orienta sobre a prática da misericórdia em nossos relacionamentos familiares, comunitários e sociais, Ouçamos o Evangelho segundo São Mateus (ler Mt 18,15-22):
L. 2: Assim, duas coisas são necessárias: CORREÇÃO FRATERNA E PERDÃO.
Para que a salvação se realize em nossos relacionamentos, devo corrigir meu irmão
para que ele não se perca; devo perdoar meu irmão para que eu não me perca.
T: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
A PRÁTICA DA MISERICÓRDIA
Anim.: Perdoar não é fácil, mas nos torna semelhantes a Deus. Ouçamos a história
de Santa Maria Goretti, que perdoou o seu assassino.
L. 3.: O perdão é um caminho para buscar e encontrar a salvação. É um dos dons
mais sublimes do cristianismo, uma virtude que nos assemelha a Deus. Quem não
perdoa torna-se escravo de sua mágoa. Quem não pede o perdão torna-se escravo
do seu pecado.
T: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
L. 1: Em 5 de julho de 1902, Maria Goretti, com apenas onze anos, por resistir à violência sexual perpetrada contra ela por Alessandro, foi assassinada, com diversas
facadas. O pai de Alessandro chegou e levou Goretti para o hospital. Ela foi operada
sem anestesia, mas os médicos nada puderam fazer porque os ferimentos eram muito grandes. Antes de morrer, para admiração de todos Santa Maria Gorettti perdoou
seu agressor, dizendo que queria encontrar ele no céu. Disse que ele tentou estuprála várias vezes, mas que ela se defendeu sempre. Para comoção de todos, Maria
Goretti faleceu no outro dia, olhando para uma pintura da Virgem Maria.
OUVINDO OS ENSINAMENTOS DA NOSSA IGREJA
Anim.: Aprofundando o tema do perdão, ouçamos o que nos orienta o Papa Francisco, na Bula que convocou o Ano da Misericórdia.
L.1: Sobre a relação entre o perdão e a misericórdia, o Papa afirma: “O perdão das
ofensas torna-se a expressão mais evidente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Tantas vezes, como parece
difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis
mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz.”
T: Perdoar não é fácil, mas é o único caminho para a paz interior.
L 2: O Papa também mostra que hoje o perdão não está na moda: “[...] é triste ver
como a experiência do perdão na nossa cultura vai rareando cada vez mais. Em certos momentos, até a própria palavra parece desaparecer. Todavia, sem o testemunho do perdão, resta apenas uma vida infecunda e estéril, como se se vivesse num
deserto desolador. Chegou de novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio
jubiloso do perdão. É o tempo de regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e
dificuldades dos nossos irmãos. O perdão é uma força que ressuscita para nova vida
e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança.”
T.: Em nosso mundo marcado pela violência e vingança, devemos anunciar o
perdão como o único caminho para a paz.
L. 3: Para o Papa, perdoar não é negar a justiça, mas buscar a salvação do irmão:
“Se Deus Se detivesse na justiça, deixaria de ser Deus; seria como todos os homens
que clamam pelo respeito da lei. A justiça por si só não é suficiente, e a experiência
mostra que, limitando-se a apelar para ela, corre-se o risco de a destruir. Por isso
Deus, com a misericórdia e o perdão, passa além da justiça. Isto não significa desvalorizar a justiça ou torná-la supérflua. Antes pelo contrário! Quem erra, deve descontar a pena; só que isto não é o fim, mas o início da conversão, porque se experimenta a ternura do perdão. Deus não rejeita a justiça. Ele engloba-a e supera-a num evento superior onde se experimenta o amor, que está na base duma verdadeira justiça.”
T.: Perdoar não é concordar com o erro do irmão, mas ajudá-lo a iniciar o caminho de conversão, que leva a uma vida nova.
L. 2: Seu assassino foi preso logo depois, julgado e condenado a 30 anos de prisão.
Três anos depois ele recebeu a visita do Bispo local e se arrependeu, dizendo que
teve um sonho com Santa Maria Goretti, no qual ela lhe entregava flores e estas pegaram fogo assim que ele as segurou. Depois escreveu para o bispo agradecendo a
visita e pedindo que ele o incluísse em suas orações. Quando terminou de cumprir
sua pena, Alessandro Serenelli foi à casa da mãe de Santa Maria Goretti, implorar
seu perdão. A mãe da Santa disse: “Se minha filha, em seu leito de morte te perdoou, eu também te dou meu perdão”. Neste mesmo dia os dois foram participar juntos
da Santa Missa.
L. 3: Profundamente arrependido, tocado por Deus e pelo perdão de Maria Goretti e
de sua mãe, Alessandro entrou para o Mosteiro da ordem menor dos frades Capuchinos. Lá, ele trabalhou como porteiro e jardineiro. Dizia que Santa Maria Goretti, era
sua pequena Santa. Alessandro viveu ali até o fim de sua vida, em 1970 e teve a
graça de participar da canonização de Santa Maria Goretti. Certamente, Alessandro
se encontrou com a Santa Maria Goretti no céu!
PARA CONVERSAR:
1. Qual é a nossa atitude diante do erro de alguém: acreditamos que ele tem o direito
e a oportunidade de ser melhor e viver com dignidade, mesmo tendo que responder
pelo seu erro, ou nosso pensamento é marcado pela vingança e pelo revanchismo?
2. O que devemos fazer para que nossas famílias e nossa comunidade paroquial
sejam lugares onde acontece verdadeiramente o perdão e a correção fraterna?
REZAR COMO FAMÍLIA DE DEUS
Animador: A Palavra de Deus nos leva à oração. Apresentemos ao Senhor as nossas preces, lembrando especialmente das famílias que mais necessitam do auxílio
divino. Nossa resposta será: Lembrai-vos em vossa misericórdia.
L 1: Das famílias divididas por mágoas e desentendimentos.
L 2: Das famílias que passam por dificuldades materiais.
L 3: Das famílias que sofrem com a morte de um ente querido.
L 1: Das famílias que cuidam de idosos ou de doentes.