Prevalência de Hepatite B em manicures e pedicures em um

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Prevalência de Hepatite B em manicures e pedicures em um
Rev Panam Infectol 2015;17(3):139-144
ARTÍCULO ORIGINAL / ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE
Prevalência de Hepatite B em manicures e pedicures em
um município da Amazônia legal
Prevalence of Hepatitis B in manicures and pedicures in a city of legal Amazon
Tânia Roberta Pereira Furtado
Carla Pagliari2
1
Rev Panam Infectol. 2015;17(3):139-144
ISSN 1679-7140
ISSN 1807-3352 on line
http: www.revistaapi.com
Recibido el 30/11/2015
Aprobado el 5/4/2016
Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED. - Av. Cuiabá, 3087 - Jd. Clodoaldo .
Cacoal, Rondônia – Brasil. Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual, Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Saúde, São Paulo,
Brasil.
2
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual, Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Saúde, São Paulo, Brasil. Universidade de São Paulo,
Faculdade de Medicina, São Paulo, Brasil
1
RESUMO
Objetivo: identificar em um grupo de profissionais manicures e pedicures da cidade de Cacoal/Rondônia a prevalência dos marcadores sorológicos da hepatite B e fatores de risco à infecção, bem
como a situação vacinal contra o vírus B. Método: a amostra foi
composta por 50 manicures cadastradas no Projeto Saber Prevenir da Coordenação de Vigilância em Saúde/Programa DST/AIDS/
Hepatites Virais em Cacoal, que realizaram coleta de sangue para
investigação sorológica e aceitaram responder a questionário pertinente. Resultados: constatou-se que a prevalência para HBSAg
foi de 4% e 64% das manicures apresentaram cicatriz sorológica;
27 (54%) apresentaram esquema completo de vacina. Uma era
portadora crônica do vírus com antecedentes familiares, 04 (15%)
apresentaram imunidade adquirida por vacina, 16 (59%) apresentaram imunidade natural e 06 (22%) eram susceptíveis ao vírus;
19 não apresentaram cartão de vacina ou ignoravam seu estado
vacinal, sendo que em 02 (11%) foi constatada resposta vacinal
e em 13 (68%) constatou-se cicatriz sorológica pós-contato; duas
(11%) não foram vacinadas, porém apresentaram cicatriz sorológica por contato prévio e uma (5%) era portadora crônica. Conclusões: os marcadores sorológicos predominantes evidenciam a alta
circulação do vírus da hepatite B na região norte do país entre
as profissionais manicures. Os achados comprovam a necessidade
de um olhar mais atento por parte de gestores e área da saúde às
manicures a fim de proporcionar maior proteção a esse grupo de
profissionais e suas clientes.
Descritores: Hepatite B; Prevalência; Manicures; Brasil
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Furtado TRP, Pagliari C • Prevalência de Hepatite B em manicures e pedicures em um município da Amazônia legal
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ABSTRACT
Objective: to identify into a group of manicures
and pedicures in the city of Cacoal / Rondonia the
prevalence of serological markers of hepatitis B
and risk factors for infection, and the vaccination
status against the B virus of hepatitis. Method:
the sample consisted of 50 manicures enrolled in
the Project “Knowing Prevent” from Surveillance
Coordination Health / STD / AIDS / Viral Hepatitis
in Cacoal, who underwent blood sampling for
serological investigation and agreed to answer
the relevant questionnaire. Results: it was found
that the prevalence of HBsAg was 4% and 64%
of manicures showed serological scar; 27 (54%)
had full course of vaccine. One of them presented
a chronic carrier of the virus to family history, 4
(15%) had acquired immunity by vaccine, 16
(59%) had natural immunity and 6 (22%) were
susceptible to the virus. 19 showed no vaccination
card or ignored their vaccination status. Vaccine
response was observed in 2 (11%) and in 13 (68%)
it was found out post-contact serological scar. Two
(11%) were unvaccinated, but showed serological
scar by prior contact and 1 (5%) was chronic carrier.
Conclusions: the predominant serological markers
show the high circulation of the hepatitis B virus
in the northern region of the country among the
professional group of manicures. The findings show
the need for a closer look by managers and health
area to manicures to provide greater protection to
this group of professionals and their clients.
Keywords: Hepatitis B; Prevalence; Manicures;
Brazil
INTRODUÇÃO
As hepatites virais constituem um grupo de doenças
causadas por diferentes agentes etiológicos, com
tropismo primário pelo tecido hepático. Dados do
Ministério da Saúde evidenciam que constituem
um grave problema de saúde pública no Brasil e
no mundo. Uma doença de amplo espectro clínico,
que varia desde formas assintomáticas, anictéricas,
ictéricas típicas, até a insuficiência hepática aguda
grave na forma fulminante(1-2).
São classificadas de acordo com o modo de
transmissão. São elas: a hepatite transmitida pelos
vírus A e E, de transmissão fecal-oral, e as dos vírus
B, C, D, G e TT, de forma parenteral(3).
Há casos de hepatite viral em todas as regiões do
mundo, entretanto, com variações de prevalência.
No Brasil verifica-se número elevado de casos
na região da Bacia Amazônica, destacando-se os
140
Estados do Acre, do Amazonas e de Rondônia, e
menor prevalência na região Sul(4).
Na Amazônia Ocidental, o Estado de Rondônia é
classificado como uma região de alta endemicidade
para hepatite B, devido a fatores como qualidade
de sangue transfundido, assistência inadequada
no pré-natal e fatores sociais e locais, como
promiscuidade e compartilhamento de utensílios
perfuro cortantes associados ao uso de drogas(5).
Descreve-se como alta prevalência para infecção
locais onde o HBsAg for superior a 7%, ou onde
60% ou mais da população têm evidência sorológica
de infecção prévia(6-7).
O VHB é transmitido por meio de fluídos corpóreos ou do sangue, como exposições perinatais,
relações sexuais, transplantes de órgãos, agulhas
contaminadas, lesões na pele, dentre outros (8-9). A
transmissão via transfusão de sangue e hemoderivados é rara em face da triagem sorológica obrigatória nos bancos de sangue, desde 1978 para a
hepatite B (10-11).
No Brasil, as profissionais manicures e pedicures
possuem hábitos relacionados à profissão que
diferem de outros países no que se refere à remoção
das cutículas por espátulas, seja afastando-as, seja
cortando-as com o uso de alicates. Esse hábito
aumenta o risco de exposição a agentes biológicos
infecciosos, como os vírus do HIV e das hepatites
B e C(12).
A principal problemática em relação à
transmissão do vírus da hepatite B (VHB) não está
somente nas práticas do dia a dia dos profissionais
da saúde e de cuidados pessoais, mas também na
falta de cuidados para preveni-la(13).
A importância da investigação epidemiológica
por hepatite viral se dá em virtude do número elevado
de indivíduos infectados e pelas complicações das
formas agudas e crônicas da doença. Além disso,
há um reduzido número de estudos a respeito da
associação da infecção da hepatite B no exercício
profissional de manicures e pedicures.
Dessa forma, os objetivos do presente estudo
são identificar a prevalência, os determinantes e os
fatores de risco da hepatite viral tipo B em manicures
e pedicures do município de Cacoal/RO, bem como
conhecer as características sociodemográficas e
identificar a situação vacinal contra a hepatite B
nessas profissionais.
PACIENTES E MÉTODOS
A população do estudo foi composta por 153
profissionais manicures e/ou pedicures cadastradas
no projeto “Saber Prevenir” idealizado e executado
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pela Coordenação de Vigilância em Saúde em
parceria com o SAE (Serviço de Atendimento
Especializado) do município de Cacoal/RO. O
cadastramento das profissionais que aceitaram
o convite para participar foi realizado pelos
agentes comunitários de saúde em visitas aos
estabelecimentos de beleza, momento no qual
apresentaram o projeto. Trata-se de uma pesquisa
descritiva, transversal, com variáveis contínuas
descritivas em média e desvio padrão e categóricas
quantitativas em percentuais e proporções. A
amostra foi composta por 50 manicures e/ou
pedicures, maiores de 18 anos, que compareceram
aos encontros, realizaram a coleta de sangue para
investigação de marcadores sorológicos de hepatites
virais B e C e assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido aceitando, assim, a participação
na pesquisa.
Amostras de sangue coletadas por profissionais
do Laboratório de Análises Clínicas Municipal
(LACLIM) as amostras foram encaminhadas
ao Laboratório Central de Saúde Pública de
Rondônia (LACEN) na cidade de Porto Velho,
capital de Rondônia. Os resultados foram enviados
à Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA)
e encaminhados ao Serviço de Atendimento
Especializado (SAE). Mediante os resultados
dos exames de marcadores virais, as manicures
foram convocadas, informadas sobre as condutas
cabíveis para seguimento, acompanhamento e/
ou tratamento da infecção. Houve investigação
dos contatos para as que apresentaram cicatriz
sorológica e encaminhamento à sala de vacina
para imunização daquelas que não apresentaram
resposta vacinal. Foi aplicado um questionário,
utilizado como instrumento auxiliar para o estudo.
As entrevistas foram realizadas entre junho e
agosto de 2013 e durante o mês de fevereiro de
2015. Os marcadores sorológicos foram realizados
pelo método de eletroquimioluminescência em
equipamento automatizado E411 da ROCHE.
RESULTADOS
A amostra do estudo foi composta de 50 profissionais
sendo constatadas as seguintes características
sociodemográficas: a faixa etária variou de 18 a
56 anos, com média de 35,5 anos e desvio padrão
de 8,7. O tempo médio na profissão foi de 9,4
anos, variando de 01 a 33 anos, e desvio padrão
de 7,2. Declararam-se solteiras 48%; concluíram
o ensino médio 40%, e a maioria (78%) afirmou
ter renda familiar de um a três salários mínimos;
outras variáveis foram analisadas como fatores de
risco para provável infecção: 84% declararam-se
com parceiro sexual fixo sendo que 74% não fazem
uso de preservativo; quanto a ocorrência de DSTs,
6% afirmaram já terem se contaminado (2% com
gonorreia, 2% herpes genital, 2% condilomatose).
Quanto a antecedentes familiares com VHB, 14%
relataram que tem casos na família com a infecção
pelo vírus B. Nenhuma das profissionais declarou
fazer ou ter feito uso de drogas ilícitas e transfusão
sanguínea.
Constatou-se que das 50 profissionais, duas (4%)
apresentaram resultados positivos para antígeno
(HBsAg), 64% apresentaram cicatriz sorológica
para hepatite B, demonstrando alta prevalência
de contato prévio com o vírus, sete (14%)
apresentavam o anticorpo anti-HBs isoladamente
(imunidade por vacina) e nove (18%) encontravamse susceptíveis ao vírus da hepatite B conforme
apresentado na Tabela 1. Das profissionais, 54%
apresentaram esquema completo de vacina, 38%
não apresentaram cartão de vacina ou ignoravam
seu estado vacinal, 4% estavam com o cartão
vacinal incompleto e 4% não apresentaram cartão
de vacina.
Foram agrupadas as categorias onde as
manicures não apresentaram cartão de vacina ou
ignoravam seu estado vacinal, totalizando 19 (38%)
profissionais. Obteve-se o seguinte resultado: uma
(5%) era portadora crônica do vírus da hepatite B,
duas (11%) embora não soubessem, apresentaram
TABELA 1. Prevalência dos marcadores sorológicos da infecção pelo vírus da hepatite B em 50 manicures/
pedicures cadastradas no projeto “Saber Prevenir” do Município de Cacoal/RO
Marcadores sorológicos
N
%
Antígeno HBs
2
4
Anticorpo anti-HBs+ Anticorpo anti-HBc
32
64
Anticorpo anti-HBS
7
14
Susceptíveis aos vírus Hepatite B
9
18
141
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resposta vacinal, três (16%) eram susceptíveis ao
vírus e 13 (68%) apresentavam cicatriz sorológica.
Das manicures que apresentaram esquema
vacinal completo constatou-se que quatro (15%)
apresentaram marcador sorológico anti-HBs
reagente, configurando resposta vacinal; uma
(4%) era portadora crônica do vírus da hepatite
B; seis (22%) suscetíveis ao vírus, e 16 (59%)
apresentaram cicatriz sorológica.
DISCUSSÃO
A busca por medidas preventivas contra a hepatite
B entre grupos vulneráveis foi um incentivo ao
desenvolvimento da presente pesquisa. Desta forma,
foram identificados a prevalência da hepatite viral tipo
B em manicures e pedicures do município de Cacoal/
RO, fatores de risco, situação vacinal bem como as
características sociodemográficas dessas profissionais.
A variação média de idade das manicures
(Tabela 1) foi semelhante a dados publicados(12),
onde a idade média foi de 32,6 anos. De maneira
semelhante, outro grupo analisado evidencia
que 44% encontravam-se entre 20 e 40 anos,
observando-se que a maioria das manicures são
mulheres adultas jovens(14).
Quanto ao tempo de profissão, a amostragem
do presente trabalho assemelha-se a dados
previamente publicados(12), com percentagem
maior de profissionais com 1 a 5 anos de profissão
(31,5%), seguida de 25,9% do total com 6 a 10
anos de atuação. Constatou-se também que 8%
da amostra atuam na área a um período de 16
a 20 anos, dados esses que demonstram que as
profissionais começaram sua atuação profissional
bastante jovens. Já quanto ao estado civil, o
presente estudo e anterior demonstram que a
maioria das entrevistadas declararam- se solteiras.
A respeito do grau de escolaridade, observaramse semelhanças entre esta pesquisa, a de Cortelli(15)
e a de Oliveira(14). As profissionais que declararam
ter concluído o ensino médio são representadas
por 40%, 40% e 53% das entrevistadas,
respectivamente. Quando questionadas sobre a
renda familiar, a maioria (78%) declarou possuir
uma renda de até três salários mínimos, e apenas
uma (2%) declarou renda acima de 6 salários.
Apesar do grau de escolaridade no ensino médio
representar quase metade das entrevistadas,
verifica-se que essa característica não garante o
esclarecimento quanto aos riscos de infecção pelo
exercício da profissão.
Olsson(16) declara que são consideradas regiões
de alta endemicidade áreas onde há prevalência
142
do HBsAg maior que 7% ou onde a infecção
prévia (cicatriz sorológica) seja maior que 60%.
Corroborando com a afirmativa, descreve-se o
Estado de Rondônia, localizado na Amazônia
Ocidental, como uma região de alta endemicidade
para hepatites B, com estudos realizados
anteriormente em área rural do Estado, tendo
sido encontradas prevalências de até 67,9% para
anticorpos Anti-HBc Total e de 7,8% para HBsAg
naquela população estudada(5). Utilizando dados
do DATASUS e SINAN-WEB em 2010, Olsson(16)
transcreveu que a região norte é a que possui
maior taxa de incidência de hepatite B (51,97/100
mil habitantes). Tais afirmativas são confirmadas
também no presente estudo, no qual se constatou
que 64% das manicures participantes da pesquisa
tiveram contato prévio com o vírus da hepatite B
(cicatriz sorológica). Duas (4%) são portadoras
crônicas do vírus (conforme foi constatado após
investigação no SAE por meio de outros marcadores
sorológicos como o Anti-HBe e HBeAg e pesquisa
molecular através do PCR (DNA).
Chama atenção a porcentagem de profissionais
com esquema completo de vacinação, apresentando,
porém, imunidade pós-contato com o vírus da
hepatite B, em um total de 32% da amostra. A
resposta vacinal do VHB utilizada no Brasil pode
variar de acordo com alguns fatores, especialmente
em relação à idade do indivíduo e ao seu estado de
saúde(13).
Estudo realizado nos estados do Acre e de
Rondônia com população ribeirinha tendo como
amostra a população em geral, demonstrou
uma prevalência semelhante aos resultados
encontrados neste estudo, sendo de 66,7% e
64%, respectivamente. Ambos os estudos, e ainda
outros, demonstram a grande circulação do vírus na
região, e a importância de medidas preventivas em
populações vulneráveis(17-18).
Em pesquisa realizada na cidade de São
Paulo, com amostra de 100 manicures, atuantes
em estabelecimentos de beleza distribuídos
em shoppings e em bairros, aleatoriamente,
demonstraram-se dados contrários aos achados
nesta pesquisa. A prevalência do marcador
Anti-HBc total positivo foi de 8%, e nenhuma
profissional apresentou antígeno HBsAg. Um
achado importante detectado pela pesquisadora
refere-se à procedência das profissionais, havendo
a maior prevalência de cicatriz sorológica por
contato prévio com o vírus naquelas que nasceram
na região norte (22%)(14). Tais dados reforçam os
inúmeros estudos que demonstram a diversidade
da infecção por região do país.
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Finalizando, verifica-se de maneira geral,
baseados em nossos resultados e dados da
literatura abrangendo diferentes regiões do país, o
desconhecimento sobre a importância do esquema
vacinal completo para a hepatite B, bem como
cuidados pessoais no exercício dessa e de outras
profissões(19-20).
Os resultados obtidos permitem-nos concluir que
o marcador sorológico predominante na população
estudada foi a presença de anticorpos anti-HBs +
anti-HBc, constatando a alta circulação do vírus na
região. A pesquisa corrobora com outros estudos
que afirmaram que a profissão de manicures e/ou
pedicures é considerada população vulnerável à
infecção do vírus da hepatite B, sendo necessário
que gestores e profissionais de saúde atentemse a clientela, ressaltando a importância do da
continuidade do projeto “Saber Prevenir” no
município.
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Correspondência:
Carla Pagliari
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual - Programa de Pós-Graduação em Ciências
da Saúde. - Av Ibirapuera, 981, 2º andar, São Paulo,
Brasil. CEP 04029-000.
Email: [email protected]
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