apostila de metodologia científica - Delta Colégio

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apostila de metodologia científica - Delta Colégio
APOSTILA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
1. INTRODUÇÃO
O Ensino superior e o pensamento científico
Na Universidade, o tipo de ensino que se formaliza é o de caráter científico,
ou seja, é sistematizado e dado por meio de procedimentos metodológicos que,
devido à sua organização assegura informações de cada área do conhecimento o
qual se deseja especializar-se. Quando você for para a faculdade e começa a se
apropriar dessas informações, isso significa não só se apropriar intelectualmente
de uma determinada área. Significa também dar prosseguimento a novas
descobertas, pesquisas, ou seja, dar ao mundo a sua contribuição no fazer
científico.
É por isso que, devido a sua iminência do estar na faculdade, o Delta
Colégio e Curso, por meio da disciplina de Projetos de Ciências o ensinará a fazer
pesquisas. Assim, quando você estiver sentado nos bancos da Universidade, se
sairá muito melhor do que os seus colegas que jamais entraram em contato com as
técnicas de pesquisa e escrita de trabalhos científicos e não fazem ideia de como
dominá-las.
Sabemos que atualmente a ciência ganhou o mundo cotidiano e a nossa
vida de uma forma bastante infiltrante. Estamos em contato com essa ciência do
momento em que acordamos ao momento em que dormimos. Sobre o seu
colchão, por exemplo, enquanto milhares de pessoas repousavam, pesquisas
científicas eram feitas sobre sono e conforto, garantindo que o seu colchão seja o
melhor para você. Se você se desperta com um celular, mais tecnologia envolvida.
Se você faz uso de um simples despertador, ainda assim foram pesquisados
conceitos científicos como altura do som, sono e despertar.
Enfim, nossa vida, é cerceada por tecnologia, por pesquisa e tudo isso nos
torna cada vez mais comprometidos com esse saber e fazer científico. Você,
enquanto aluno deve passar a deter esse conhecimento e se aprofundar naquela
área a qual escolherá para realizar o seu trabalho. É preciso dominar o saber e o
fazer científico uma vez que você lidará com questões de valorização da vida, do
bem comum da coletividade e para que não ocorram retrocessos no que diz
respeito à qualidade da vida humana alcançadas graças aos estudos e aos sucessos
da pesquisa científica até então.
Tão séria é a pesquisa científica que, em qualquer área do saber (humanas,
biológicas ou exatas) quando não serve aos propósitos de valorização da nossa
vida, é eticamente questionada, podendo até mesmo ser alterada ou extinta.
Objetivos do nosso estudo
Com este material pretendemos oferecer aos alunos um conjunto de
normas sistematizadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que
abarcam toda a discussão sobre a elaboração de trabalhos de pesquisa. Como
devem ser feitas citações bibliográficas, referências, projetos de pesquisa, dentre
outros.
2. SENSO COMUM x CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Todos os dias lidamos com o conhecimento de uma forma bastante
simplista. São os conhecimentos que recebemos dos nossos avós, nossos pais,
nossos amigos. São os conhecimentos do senso comum. Senão, vejamos:
Por que quando você está com um problema no fígado logo alguém manda você
tomar uma boa xícara de chá de boldo?
Por que não é necessário calcular o atrito do carro, sua velocidade média e a distância
a ser percorrida pelo automóvel simplesmente para cruzar uma rua?
O conhecimento vulgar (senso comum) oferece verdades supostas sem
depender de uma pesquisa detalhada para se descobrir as verdades mais
profundas como as que são oferecidas pela ciência. Todo esse conhecimento é
embasado na tentativa e erro. O que é bom é recomendado. O que é ruim é
advertido.
O conhecimento científico é sempre (sempre, SEMPRE!) obtido por meio de
uma investigação metodológica rígida e sistemática da realidade. O conhecimento
científico é verificável na prática através de demonstração ou experimentação, por
isso requer objetividade e racionalidade, ou seja, busca-se conhecer a realidade
além das aparências. No caso do famoso chá de boldo, um investigador sério da
área química/farmacêutica se utilizaria do método científico para isolar as
moléculas que conferem a propriedade de deixar o fígado mais eficiente o que, em
termos práticos (do senso comum) é encarado como uma melhora devido ao
boldo, mas sem uma explicação científica acerca de.
Assim, o pesquisador que isolou as moléculas do boldo, benéficas ao
fígado, pode elaborar um trabalho que servirá de base para suas próximas
pesquisas, quem sabe a produção de um fármaco? Além de servir para si, sua
pesquisa fica disponível para a comunidade científica, que poderá criar novas
concepções sobre o boldo e adicionar informações relevantes à medida que mais e
mais se pesquisa e se descobrem as propriedades benéficas do boldo para a saúde
humana.
O método científico é importante para que o pesquisador siga as etapas a
serem vencidas na investigação da realidade, no estudo de uma ciência ou para se
alcançar um fim.
“é um instrumento utilizado pela ciência na sondagem da realidade,
mas um instrumento formado por procedimentos, mediante os quais
os problemas científicos são formulados e as hipóteses são
examinadas”(GALLIANO, 1986, p.32).
Quadro de anotações:
3. NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NA ACADEMIA
Segundo formato da ABNT-NBR-1472 – Ago.2002.
-
Os trabalhos acadêmicos devem constar das seguintes partes:
Elementos pré-textuais;
Textuais;
Pós-textuais.
Elementos Pré-textuais
São elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na
identificação do trabalho.
- Capa (obrigatório)
- Lombada (opcional)
- Folha de rosto (obrigatório)
- Errata (opcional)
- Folha de aprovação (obrigatório)
- Dedicatória(s) (opcional)
- Agradecimento(s) (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo na língua vernácula (obrigatório)
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
- Lista de ilustrações (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas e siglas ( opcional)
- Lista de símbolos (opcional)
- Sumário (obrigatório)
Elementos textuais
A exposição do conteúdo.
- Introdução
- Desenvolvimento e
- Considerações finais
Elementos pós-textuais
São elementos que completam o trabalho.
- Referência bibliográfica (obrigatória)
- Glossário (opcional)
- Apêndice (opcional)
- Anexo(s) (opcional)
- Índice(s) (opcional)
Quadro de anotações:
4. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Nesta aula aprenderemos a criar alguns elementos pré-textuais para o seu
trabalho de pesquisa.
-
4.1 – Capa
As informações devem ser apresentadas na seguinte ordem:
nome da Instituição
do instituto mantenedor
do curso
título
subtítulo (se houver)
nome do autor
número de volumes
local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado
ano de depósito
Capa: exemplo
• Margens superior e esquerda – 3cm
• Margens inferior e direita – 2cm
Margens observadas acima Fonte Times New Roman, tamanho 14, maiúscula. Espaço simples entrelinhas, centralizado e negrito. Título em maiúsculo, negrito, centralizado, tamanho maior Tamanho 14, sem maiúsculo ou negrito, à direita Fonte Times New Roman, tamanho 14, maiúscula, centralizado, espaço simples entrelinhas. 4.2 – Folha de rosto
Deve constar as seguintes informações:
- Nome do autor;
- Título
- Natureza e objetivo do trabalho
- Nome do orientador e/ou professor responsável pela disciplina;
- Local (cidade)
- Ano de entrega do trabalho.
Margens observadas acima Maiúscula, tamanho 16, negrito – Times New Roman Mesmo padrão da capa Tamanho 10, entrelinhas simples, com recuo de margem. Mesmo padrão da capa. Quadro de anotações:
4.3 – Folha de avaliação
Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído por
natureza e objetivo do trabalho, observação do professor, nota e assinatura.
Trabalho apresentado para análise e
avaliação da disciplina Métodos e Técnicas de
Pesquisa sob a coordenação do Prof.
XXXXX.
Observação do professor:________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
Nota:
_________________________________
_________________________________
Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
4.4 – Resumo
Elemento obrigatório para o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC),
constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples
enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das
palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou
descritores.
4.5 – Sumário
Elemento obrigatório em que se deve apresentar as partes do trabalho
(Capítulos com respectivos títulos e sub-itens) acompanhados dos números de
páginas. P.S: é diferente de índice – que é alfabético e/ou cronológico ao final do
trabalho.
4.6 – Introdução
Parte inicial do texto em que se deve constar a delimitação do assunto
tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos considerados importantes
para situar o leitor ao tema trabalhado.
4.7 – Desenvolvimento
É considerada a parte principal do texto em que se tem a exposição
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em capítulos e subcapítulos
(seções e subseções).
4.8 – Considerações finais
Parte final do texto em que se aponta as conclusões finais correspondentes
aos objetivos ou hipóteses do trabalho.
4.9 – Referência bibliográfica
Elemento obrigatório refere-se aos autores citados no texto, devendo ser
elaborado conforme as Normas Brasileiras de Referências (NBR6023). Devem ser
elencadas por ordem alfabética, com espaço simples e separados entre si por
espaços duplos.
Antes de continuar... uma pausa!!!
As referências bibliográficas são um conjunto de regras que, aos poucos, e
com certo treino, pode-se dominá-las com certa facilidade. Mas, também não é
preciso decorar nenhuma, pois, existe material para consultar quando da dúvida.
Obviamente que, conhecer a técnica é o modo mais adequado de se escrever um
trabalho, uma vez que isso facilita na hora do redigir. Sem ter de olhar nenhum
manual, pode-se escrever mais e melhor, sem o medo de cometer erros.
Quadro de anotações:
Hoje, agora, como você faria uma referência bibliográfica? Você sabe o que é
isso? Vamos tentar?
4.9 – Referências bibliográficas
4.9.1 – Regras gerais para apresentação dos trabalhos acadêmicos.
Apresentar o trabalho em papel branco, folha A4 (21,0 cm x 29,7cm),
digitados ou datilografados na cor preta. Utiliza-se no corpo do texto fonte
tamanho 12 e tamanho 10 para citação com mais de três linhas e notas de rodapé.
As margens esquerda e superior devem ter 3 cm. Já as margens inferior e direita
devem ter 2 cm. Todo o texto deve ser digitado em espaço duplo, utilizando
espaço simples apenas nas notas de rodapé e citação com mais de três linhas. A
numeração deve estar em todo o trabalho e deve começar a aparecer
sequecialmente a partir da primeira folha da parte textual, no canto superior
direito da folha (seguindo a ordem numérica).
Abreviaturas quando aparecem pela primeira vez no texto devem ser
colocadas com seu nome por extenso e acrescentar a abreviatura entre parênteses.
Por exemplo: Universidade de São Paulo (USP). Os títulos e subtítulos dos capítulos
devem ser separados do texto por um espaço duplo. As notas de rodapé devem ser
digitadas dentro das margens, separadas do texto por um espaço simples
entrelinhas e por um traço de 3 cm a partir da margem esquerda.
4.9.2 – Formatos e exemplos de referências
4.9.2.1 - DISSERTAÇÕES, TESES E MONOGRAFIAS
TRABALHOS ACADÊMICOS
AUTOR. Título: subtítulo. data de depósito. Número de volumes ou folhas.
Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em ...) (ou) Monografia
(Especialização em ...) (ou) Dissertação (Mestrado em ...) (ou) Tese (Doutorado em
...) – Faculdade de ... (ou) Instituto de ..., Universidade, Cidade da defesa, ano da
defesa. (quando for diferente da data de depósito, se igual, não é necessário
repetir).
SILVA JÚNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. 1990. 136 f. Tese (Livre
- Docência) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,
Marília.
SENNE JÚNIOR, M. Instrumentação sísmica para centrais nucleares. 1988. 126 f.
Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia) – Escola de Engenharia,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.
PIZZOLITTO, E. L. Contribuição ao estudo in vitro da corrosão induzida por
microrganismos sobre liga metálica a base de cobre, de uso na Odontologia:
modelo experimental com cepas cariogênicas Streptococcus mutans e
Streptococcus sobrinus. 1997. 118 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Instituto
de Química, Universidade Estadual Paulista. Araraquara.
CRUZ, I.C. Bibliotecas eletrônicas digitais ou virtuais? 2000. 63 f. Monografia
(Trabalho de Conclusão do Curso de Biblioteconomia) - Faculdade de Filosofia e
Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marilia.
Propor exercícios
ENTREVISTA
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista: subtítulo. [mês abreviado. Ano da
entrevista]. Entrevistadores: ..... e ...... (Em ordem direta dos nomes) Local da
publicação: Editora/Produtora/Gravadora, data da publicação. Descrição física do
suporte. (Série ou Coleção). Notas.
NASCIMENTO, S. M.; LINS, C. C. N.; SOARES, M. M. Saúde da mulher: profissionais
avaliam o atendimento neste dia de luta das mulheres, [maio, 2001]. Entrevistador:
E. Elias. Voz da Terra, Assis, v. 37, n. 9.435, 29 maio 2001. Seção Saúde, p. 16.
PRESTES, L. C. Realidade social, revolução, capitalismo, política e constituição, [jan.
1986]. São Paulo: TV Cultura, 1986. 1 Fita de vídeo (30 min), VHS, son., duração 1:58
min. Programa Roda Viva.
FERREIRA, M.; ELTZ, A; SUOZA, A. C. M. Literatura, colonização, cultura:
Universidade, pesquisas, antropologia; romantismo, liberdade de escolha,
classicismo e literatura, [jan. 1988]. Entrevistador: F.M. Mendonça. Assis: Seção de
Audiovisual, Faculdade de Ciências e Letras. UNESP, 1988. 1 Fita de vídeo (30 min),
VHS, son., duração 5:12 min.
PECKMANN, C.P A Empresa frente aos desafios da AIDS. Araraquara, Jornal
Regional, 4 mar. 1990. Saúde. Entrevista a Victor José Pratta
EVENTOS (CONGRESSOS, ENCONTROS, CONFERÊNCIAS)
Eventos considerados no todo
NOME DO EVENTO, no, ano de realização, local de realização.Titulo.... Local de
publicação: Editora, data de publicação. No depáginas ou volumes.
Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,
1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.
Trabalhos publicados em eventos científicos
AUTOR DO TRABALHO. Titulo: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, no, ano, local de
realização. Título da publicação... Local de publicação: Editora, data. Páginas inicial
e final do trabalho.
Exemplo: ASSUMPÇÃO, P. R; OLIVEIRA, L. M. B. Anteprojeto de construção da nova
sede para a Biblioteca Central da UNIFOR. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLI0TECAS UNIVERSITÁRIAS, 8., 1989, Belém. Anais... Belém: Universidade Federal
do Pará, 1989. v.2,p,139-156.
FITAS E FILMES VÍDEO E DVD
Elementos:
1- título principal 2- títulos equivalentes 3- local de distribuição 4- distribuidora,
(caso não exista, considerar como editora o nome da marca registrada) 5- data da
distribuição 6- especificação do suporte 7- outros detalhes físicos: duração: min
(minuto) cor: p&b (preto e branco) - color (colorido) som; son. (sonoro) mudo bitola: 16 mm, 35 mm, 53 (super8) fita para videocassete: VHS, Betamax 8em notas especiais: v.o. (versão original) - leg. (legendado).
TíTULO completo. Direção:.... Produção:....... Roteiro:..... Intérpretes:........ Música:........
(indicação de responsabilidades relevantes, todos os nomes na ordem direta:
Diretor, Produtor, Realizador, Roteirista, outros.) Coordenação: (se houver). Cidade:
Produtora, Distribuidora, ano. Especificação do suporte com detalhes,
características, durarão em minutos, sonoro ou mudo, legendas e gravação. (Série
ou Coleção). Notas.
FAUSTO. Direção de Peter Gorki. Sl., 1960. Filme 16 mm.,133min., color., son., v.o.
alemã
OS GIRASSÓIS da Rússia. Direção de Vittorio de Sica. Rio de Janeiro: Globo Video,
1969. 1 fita de vídeo (102 min), son., color., VHS, v.o. italiana, leg. português.
COMO reduzir o custo de energia elétrica na indústria. Direção de Marcos Orlando
de Oliveira. Produção do Centro de Produção Técnica - CPT. Coordenação de
Nelson Fernandes Maciel. Viçosa: CPT, [199?]. 1 fita de video (58 min), son., color.
(Agroindústria). Filmes técnicos.
NOIVA em fuga: agarre-a se puder. Direção: Garrv Marshall. Produção de Teo Field;
Scott Kroopf; Robert Cort. Intérpretes: Julia Roberts; Richard Gere. Música: James
Newton Howard. Local: Manaus: Videolar, 1999. 1 DVD (117 min), son., color.
Produzido no Pólo Industrial de Manaus.
Exercícios
MONOGRAFIAS CONSIDERADAS NO TODO Livros, Folhetos, Relatórios,
etc. Modelos e Exemplos
AUTOR(es). Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, data de
publicação, no de volumes ou páginas.
BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144p.
FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
4.ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. 213p.
Exemplos com: 1 autor, 2 autores, 3 autores, + de 3 autores
UM AUTOR:
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 25.ed. Petrópolis : Vozes,
1999. 144p.
DOIS AUTORES:
CAMPELLO, B. S.; MAGALHÃES, M. H. A. Introdução ao controle bibliográfico.
Brasília: Briquet de Lemos, 1997. 110p.
TRÊS AUTORES:
POWELL, K. A; RENWICK, A; PEBERDY, J. F. The genus aspergillus: from taxonomy
and genetics to industrial application. New York: Plenum, 1994. 380p. (FEMS
Symposium, no 69)
MAIS DE TRÊS AUTORES
É opcional citar todos os autores.
BACCAN, N. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L. M. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L, M.; STEIN,
E. et al.
BACCAN. N.; ALEIXO, L.; STEIN, E., et al. Introdução à semimicroanálise qualitativa. 7.
ed. Campinas, SP: Ed.UNICAMP.1997. 291p.
ENTIDADE COLETIVA
Órgãos da administração governamental direta (Ministérios, Secretarias,...)
NOME GEOGRÁFICO. Nome do Órgão. Título. Edição. Local de publicação: Editora,
Data de publicação. N° de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série)
SÃO PAULO (Cidade). Departamento de Obras Sociais. A fome no prato. São Paulo,
1990. 53p.
ENTIDADES INDEPENDENTES
NOME DA ENTIDADE. Título. Edição. Local de publicação: Editora, Data de
publicação. N° de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série)
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Legislação para o farmacêutico. Rio de Janeiro,
1988. 380p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000. 22p.
MONOGRAFIAS CONSIDERADAS EM PARTES (CAPÍTULOS)
AUTOR DO CAPITULO E DIFERENTE DO AUTOR DA OBRA AUTOR do capitulo. Título
do capítulo. In: AUTOR da Monografia. Título. Edição. Local de publicação: Editora,
Data de publicação. N° de volume, capítulo, página inicial e final da parte.
LARINI, L. Praguicidas. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo: Atheneu,
1996. p.475-496.
BUCCI, E. Sociedade de consumo: ou o consumo de preconceitos. In: LERNER, J.
(Ed.). O preconceito. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997. cap.2, p.3355.
AUTOR DO CAPITULO É O MESMO AUTOR DA OBRA
AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In:
Título da monografia. Edição. Local
de Publicação: Editora, Data de publicação. N. de volumes ou páginas inicial-final
da parte. (Indicação de série)
COLLINS, C. H. Escherichia, Citrobacter, Klebsiella and Enterobacter. In:______ (6
toques). Coilins and Lyne's microbiological methods. 7. ed. Oxford: ButterworthHeinemann, 1995. p.305-312.
LESER, W. et al. Variações na ocorrência de doenças no espaço e no tempo.
In:_____ . Elementos de epidemiologia geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. p.77 :
Gráfico 6-1. Incidência de Poliomielite no Município de São Paulo.
PERIÓDICO CONSIDERADO NO TODO (REVISTAS, JORNAIS, ETC.) Coleção completa
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Cidade: Editora, ano do primeiro volume. Periodicidade.
Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro : IBGE, 1939.Trimestral. Absorveu: Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983.
ISSN 0034-723X.
Fascículos e Suplementos Avulsos
TITULO DA COLEÇÃO. Título do fascículo. Local: Editora, volume, número e data. N°
de páginas. Tipo de fascículo.
Exemplo: CONJUNTURA ECONÓMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, v.38, n. 9, set. 1984. 135p. Edição Especial.
CIRCULATION. Mental stress as a Trigger of cardiovascular events.Dallas: American
Heart Association, v.83, n.2, apr. 1991. Supplement.
PERIÓDICO CONSIDERADO EM PARTES
Artigos, Revistas, Jornais, etc. Modelo e Exemplos
ARTIGOS EM PERIÓDICOS
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico. Local de publicação, no do
volume, no do fascículo, página inicial e final do artigo. data.
ASSIS, M. N. B.; NAHAS, M. V. Aspectos motivacionais em programas de mudança
de comportamento alimentar. Rev. Nutr., Campinas, v. 12, n. 1, p.33-41, 1999.
HOOD, D. W. The utility of complete genome sequences in the study of pathogenic
bacteria. Parasitology, Cambridge, v. 118, suppl, p. S3-S9, 1999.
ARTIGOS EM JORNAIS
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal. Local, dia, mês, ano. Número ou título do
caderno, seção ou suplemento, pagina inicial e final.
TEICH, D. H. Trem volta a subir a Serra do Mar. O Estado de São Paulo, São Paulo, 23
out. 1991. Cidades, p. 13.
BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 4 mar. 1985. Caderno 4,
p. 11.
PROGRAMA DE TELEVISÃO E RÁDIO TEMA.
Nome do Programa. Cidade: nome da TV ou Radio, data da apresentação do
programa. Nota especificando o tipo de programa de TV ou Rádio.
FLORA ENCANTADA. Angel MIX. Rio de Janeiro: Rede Globo, 4 de fev. 2000.
Programa de TV.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ELEMENTOS BÁSICOS:
AUTOR, TÍTULO, URL, DATA E ACESSO.
ARTIGOS DE JORNAIS
AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal. Local. Data (dia, mês e ano).
Endereço eletrônico. Data de acesso.
AMORIM, S. Paciente da primeira angioplastia recebe alta em menos de 24 horas. O
Jornal de Hoje, Natal, n. 672, 4 fev. 2000. Disponível em:<http://www
.jomaldehoje.com.br/cidade.htm>. Acesso em: 5 fev.2000
E-MAIL MENSAGEM ELETRÔNICA
Autor da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal] e-mail da pessoa
que recebeu a mensagem. data
Exemplo: MORAFF, Steve. Re:Jongg Cd [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
por <[email protected]> em 8 jan. 1997.
HOME PAGE
AUTOR. Título: sub-título. Lugar: Editora, data. Dados complementares e/ou
Créditos (Responsáveis pela produção, coordenação, desenvolvimento,
apresentação, etc., quando houver). Disponível em: < endereço eletrônico >.
Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Exemplos:
VASCONCELOS, J.L.M. Influência da nutrição sobre performance reprodutiva em
gado leiteiro (energia, 2a parte). Piracicaba: Agripoint, 2001. Apresenta textos
sobre pecuária do leite no Brasil. Disponível em: < http://www.milkpoint.com.br> .
Acesso em: 4 jun. 2001.
TENDÊNCIA do mercado de café. São Paulo: FNP online, 2001. Apresenta
informações
especializadas
em
agronegócios.
Disponível
em:
<
http://www.fnp.com.br>. Acesso em: 14 jun. 2001.
CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. Disponível em: <
http://www.users.emg.com.br/~secult/ >. Acesso em: 4 jun. 2001.
ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia Itaú Cultural de artes visuais. Coordenado por
Ricardo
Ribenboim.
São
Paulo,
2000.
Disponível
em:
<
http://www.itaucultural.org.br>. Acesso em: 4 jun. 2001.
MONOGRAFIA NO TODO (LIVROS, FOLHETOS, RELATÓRIOS)
AUTOR. Título da monografia. Edição. Local: Editora, data de publicação. <
endereço eletrônico >. Data de acesso. Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente.
São
Paulo,
1999.v.1.
Disponível
em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>.Acesso em: 8 mar. 1999
MONOGRAFIA NO TODO EM CD-ROM
AUTOR(es). Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora. Data de
publicação. Tipo de mídia. Notas. Exemplo:
NETTER, F. Atherosclerosis and coronary heart diseases: coronary anatomy,
atherosclerosis and myocardial infarction. Whashington,DC: Novartis, 1998. 1 CDROM.
BRISTOL- MYERS SQUIB BRASIL. Capoten: hipertensão arterial, conceitos,
classificações e aspectos clínicos epidemiológicos. São Paulo, 1998. 1 CD-ROM.
PERÍODICO CONSIDERADO EM PARTES (ARTIGO DE REVISTA OU JORNAL)
AUTOR do Artigo.Titulo do artigo. Título do periódico, local da publicação, v., n., p. ,
ano. Disponível em: < endereço eletrônico > , Acesso em: dia mês abreviado. Ano.
Exemplo:
SOUZA, A.E. De penhora e avaliação. Dataveni@, Campina Grande, v.4, n.33,
jun.2000. Disponível em:<www.datavenia.inf.br/framE-artig.html>. Acesso em: 31
jul.2000.
5. Considerações Gerais sobre Referências bibliográficas
As referências são digitadas usando-se espaço simples entrelinhas e espaço
duplo para separar as referências entre si. Devem estar sempre alinhadas apenas à
margem esquerda. No seu título utiliza-se grifo, negrito ou itálico, devendo ser
uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
5.1 – Citações bibliográficas
É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte, de um
documento (é dar o devido crédito ao autor).
5.2 – Tipos de citação
CITAÇÃO DIRETA
Transcrição textual dos conceitos do autor consultado. Transcrição fiel, e psis
litteris, reprodução exata do original, respeitando-se até eventuais incoerências,
erros de ortografia e/ou concordância. Poderá ser colocada a expressão [sic]
imediatamente após o erro – significa: estava assim mesmo no original.
CITAÇÃO INDIRETA
Transcrição livre do texto do autor consultado. Consiste num resumo ou paráfrase
de um trecho de determinada obra. Poderá ser necessária quando se tratar de um
texto muito longo, do qual se quer extrair apenas algumas idéias básicas,
fundamentais.
CITAÇÃO DA CITAÇÃO
Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. É
citar um autor que foi citado no documento que se tem em mãos.
A CITAÇÃO PODERÁ SER FEITA: No corpo do trabalho ou em notas de rodapé. É
obrigatório mostrar a REFERÊNCIA completa de fonte de qualquer documento
citado direta ou indiretamente. No caso de citação de citação referenciar somente
o documento consultado.
CITAÇÃO PELO SOBRENOME DO AUTOR, INSTITUIÇÃO OU TÍTULO
Citar em MAIÚSCULAS quando estiver DENTRO de parênteses.
(SOBRENOME, data, v. ?. p. ? - ?)
Exemplo:
(CHRISTOFOLETTI, 1999, p. 76) (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1997. p. 89-94) (CLEMENTE;
SOUZA; COLNAGO. 2001, v. 2, p. 7) (UNESP, 2000. p. 53) (GEOMpREDLOGlA..., 2001.
p. 10) (SILV/ et al. apud FARIAS , 1999. p. 534)
Citar em MINÚSCULAS quando estiver FORA de parênteses, numa frase:
Exemplo:
Analisando as dificuldades de padronização das publicações técnico-científicas da
UFMG, França, Borges, Vasconcellos e Magalhães (1990) elaboraram um manual
para normalização destas publicações.
De acordo com a tabela de classificação proposta por Braga e Leonardt (2000, p.
98), este evento não alcançou o nível máximo de importância, conforme
argumenta Perroti apud Santos (2001, p. 53).
SUPRESSÕES. INTERPOLAÇÕES. COMENTÁRIOS. ETC.
Supressões deverão ser Indicadas por reticências dentro de colchetes, estejam elas
no início, no meio ou no fim do parágrafo e/ou frase [...]
Segundo Bottomore (1987, p. 72) assinala "[...] a Sociologia, embora não pretenda
ser mais a ciência capaz de incluir toda a sociedade [...] pretende ser sinóptica".
"[...] o primeiro ponto, e o mais simples, é que o historiador freqüentemente
fornece o material usado pelo sociólogo. [...] É certo que o sociólogo deve, por
vezes, ser seu próprio historiador [...]" (BOTTOMORE, 1987, p. 85)
Interpolações, comentários próprios, acréscimos, explicações, deverão ser
indicados entre colchetes [ ]
"A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do
Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866" (ANDRADE, 1998, p. 28)
"Os aquiescentes [os que sempre concordam com tudo], em sua história passada,
tiveram de evitar dizer 'não' só para agradar. Como suas raízes são semelhantes,
costuma ser difícil dois aquiescentes se ajudarem mutuamente" (CLOUD.p.155)
DESTAQUES OU ÊNFASES
Ênfases ou destaques deverão ser indicados em grifo/ negrito / Itálico Na citação,
indicar (grifo nosso) entre parênteses logo após data/página.
"Se existe alguém de quem não aceitamos um 'não', é porque, na verdade,
entregamos o controle de nossa vida a essa pessoa" (CLOUD, 1999, p.129, grifo
nosso)
"Considerando as dificuldades enfrentadas pêlos iniciantes no campo da pesquisa,
este trabalho foi elaborado utilizando uma linguagem simples e objetiva, fugindo do
tratamento técnico apresentado [...] pêlos vários autores" (PARRA FILHO. 1997. p.
45. grifo nosso)
Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expressão grifo do autor
"Havendo notas explicativas e de referências na mesma página, transcrevem-se
primeiro as explicativas, em seguida as de referências, usando-se números
elevados independentemente da sua localização no texto" (CURTY; CRUZ. 2001. p.
57, grifo do autor)
"A análise dos conceitos e estruturas, apresentados nas diversas obras de
Metodologia Científica consultadas, autoriza concluir-se que a denominação
resenha crítica é, no mínimo, redundante" (ANDRADE. 1999. p.77, grifo do autor)
INFORMAÇÃO ORAL E CITAÇÃO DE TRABALHOS EM ELABORAÇÃO
Informações orais obtidas em palestras, debates, comunicações e entrevistas
pessoais, correspondências, anotações de aulas, etc., deverão ser indicadas com a
expressão (informação verbal) entre parêntesis, mencionando-se os dados
disponíveis somente em notas de rodapé.
Soares constatou que a principal causa do não uso das bases de dados on-line ó a
falta de treinamento adequado ao nível e às necessidades dos usuários, e não o
desinteresse pêlos recursos informatizados de pesquisa (informação verbal).
Os trabalhos não concluídos deverão ser indicados em notas de rodapé e entre
parêntesis (em fase de elaboração)
O Projeto STRAUD 2000, entre outras coisas, visou complementar conhecimentos
de bibliotecários da Rede UNESP para que ofereçam treinamentos aos seus
usuários sobre bases de dados on-Une. Foi elaborado um manual em CD-ROM para
este fim, o qual está sendo atuallzado com os novos recursos de pesquisas. (1)
___________________________________
1. SOARES. S.B.C. (Org.) STRAUD 2002: tutoriais de acesso às bases de dados on-line, referências e
outros recursos informacionais. 1 CD-ROM (em fase de elaboração)
CITAÇÃO DIRETA COM MENOS DE 3 LINHAS
As citações diretas com menos de 3 linhas deverão:
- ser inseridas na frase, sem recuo, dentro do parágrafo normal
- sem diferenciação de tamanho de tetra
- entre aspas duplas
- aspas simples são utilizadas para citação no interior de citação
EXEMPLOS: Conforme Machado (1998, p. 380), “As cidades brasileiras, na
sua maioria, foram aumentando dia a dia. O fenômeno da urbanização não
se processou de modo a respeitar a qualidade de vida dos recém-chegados
à cidade." Dickinson apud Melo (1977, p. 187), afirma que " A manutenção
da flora que consome os nutrientes da superfície das plantas, além de
acarretar a diminuição das doenças causadas por patógenos necrotróficos,
pode ter outros efeitos [...]"
CITAÇÃO DIRETA COM MAIS DE 3 LINHAS
As citações diretas com mais de 3 linhas deverão:
- ter um recuo de 4cm da margem esquerda
- letra menor do que a utilizada no texto
- sem aspas
EXEMPLOS:
As cidades brasileiras, na sua maioria, foram aumentando dia a dia. O
fenômeno da urbanização não se processou de modo a respeitar a
qualidade de vida dos recém-chegados à cidade. Não havia uma norma
nacional de Direito Público exigindo um mínimo de condições para a
criação de loteamentos. O ordenamento urbanístico ficou ao sabor de
improvisações e de pressões locais. (MACHADO, 1998, pJ80)
A manutenção da flora que consome os nutrientes da superfície das
plantas, atém de acarretar a diminuição das doenças causadas por
patógenos necrotróficos, pode ter outros efeitos, tais como a inativação
dos fungicidas e a diminuição da inibição da fotossíntese na planta, fato
que pode ocorrer pelo acúmulo de exsudatos na superfície das plantas
(DICKINSON apud MELO. 1977, p. 187)
ALGUMAS REGRAS PARA CITAÇÃO DO AUTOR
COINCIDÊNCIA DE SOBRENOMES - diferenciar pelas letras iniciais dos prenomes
(ROQUETE, C., 1998) (VARGAS. J.. 2001) (ROQUETE. D.. 1998) (VARGAS, L. 2001).
CITAÇÃO DE DIVERSOS DOCUMENTOS DE UM MESMO AUTOR E DA MESMA DATA
Diferenciar peto acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento
(OLIVEIRA, 2000a) (SOARES. 2001a) (OLIVEIRA, 2000b) (SOARES. 2001b)
CITAÇÃO DE UM DOCUMENTO DE DIVERSOS AUTORES, ENTRE PARÊNTESES.
Separá-los por ponto e vírgula
(CAMPELLO; MAGALHÃES; POWELL; PEBERDY, 1999, v.1. p. 68-90) (BACCAN; SMITH;
ORWELL apud TAKAKI. 2001. p. 165)
CITAÇÃO DE UM DOCUMENTO DE DIVERSOS AUTORES, DENTRO DE UMA FRASE.
Separá-los por vírgula, colocando um "e " entre o penúltimo e o último Baccan,
Smith e Orwell apud Takaki (2001, p. 165), discutiram esta questão.
CITAÇÃO DE DOCUMENTOS DIFERENTES – DE DATAS DIFERENTES – E DOS
MESMOS AUTORES Citar autores separados por ponto e vírgula - colocar datas na
ordem cronológica - separadas por vírgulas - seguidas das respectivas páginas
(BARBOSA; CLEMENTE; COLNAGO; SOUZA, 1998, 1999, 2000) (BACCAN; ALEIXO;
STEIN. 1999. p.17. 2000, p. 89. 2001. p. 56)
6. Notas de rodapé
São indicações, observações ou complementações ao texto – feitas pelo
autor, tradutor ou editor.
As notas de rodapé devem ser indicadas em algarismos arábicos e em
sequência continua para todo o capítulo ou parte, nunca iniciadas a cada folha.
Além disso devem ter um número sobrescrito, ou na linha do texto entre
parentesis ou colchetes. Não podem aparecer em grande quantidade e devem
sempre aparecer na mesma folha onde aparece a chamada numérica. Devem ser
separadas do texto por um traço contínuo (3 cm) e grafadas em fonte e
espacejamento menor que os do texto.
As notas de rodapé podem ser:
a) Explicativas – para comentários, complementações ou traducees que
interromperiam a sequência lógica, se colocadas no texto. Devem ser claras
e sucintas.
b) De referências – indicam documentos consultados ou remetem a outras
partes de um document onde o assunto em questão foi abordado. A
primeira citação de uma obra deve ter sua referência complete. As demais
poderão ser abreviadas.
6.1. Expressões Latinas utilizadas em notas de rodapé
Apud
(citado por, conforme, segundo)
ÚNICA expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas de
rodapé
EXEMPLOS: (QUEIROZ, 1999 apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) Segundo Queiroz (apud
SANCHEZ, 2000, p. 2-3) diz ser [...] Lefebvre, 1983 apud Coelho (2000, p. 178)
propunha em seu método: ".......................".
Idem ou Id.
(do mesmo autor) Expressão latina que pode ser usada em substituição ao nome
do autor, quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor. Usar
SOMENTE em notas de rodapé.
EXEMPLOS: 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 1999, p. 2-3 2 Id., 2000, p.37 3
SARMENTO, 1978, p. 59 4 Id., 1987,p.77 5 Id., 1988,p.135
Ibidem ou Ibid.
(na mesma obra) Expressão latina que pode ser usada em substituição aos dados
da citação anterior, pois o único dado que varia é a página. Usar SOMENTE em
notas de rodapé
EXEMPLOS:
1 ANDRADE, M.M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduaçâo. São
Paulo: Atlas, 1999. p. 67 2 Ibid., p. 89 3. Ibid., p. 150
Op. cit.
Opus citatum, opere citato (na obra citada anteriormente, na mesma página,
quando houver intercalação de outras notas) Expressão latina que pode ser usada
somente em notas de rodapé
EXEMPLOS: 1 SALGUEIRO, 1998, p. 19 2 SMITH,2000, p. 213 3 SALGUEIRO, op.cit.,
p.40-43 4 SMITH, op.cit, p. 376
Cf.
(confira, confronte) (abreviatura usada para recomendar consulta a um trabalho ou
notas)
Expressão latina que pode ser usada somente em notas de rodapé EXEMPLOS: 1 Cf.
DIAS GOMES, 1999, p.76-99
2 Cf. nota 1 deste capítulo
7 – Projeto de Pesquisa
7.1 – O que é projeto de Pesquisa?
- Deve funcionar como um guia do pesquisador em relação aos passos a seguir
durante a investigação; - É um roteiro que pode ser modificado ao longo da
pesquisa; - É uma apresentação organizada sobre as etapas da investigação
científica;
7.2- A estrutura formal do projeto de pesquisa
Apresentação do Tema
Problematização
Hipóteses
Objetivos
Quadro teórico
Metodologia
Cronograma
Bibliografia
7.3- Projeto de pesquisa: passo a passo
1º Passo: ESCOLHA DO TEMA - O que pesquisar? Preocupar-se com a abrangência
do tema; Pode surgir: da observação cotidiana, da vida profissional, de contato
com especialistas, de estudo de literatura especializada, da criatividade. Levar em
consideração a sua carreira e exigências do curso. Critério principal: o interesse
pessoal pelo tema e pela área. É importante: unir motivação a familiaridade com
tema.
2º Passo: ESCOLHA DO TEMA Descobrir o ponto exato que se deseja pesquisar: necessário conhecer um pouco o tema selecionado; - fazer um levantamento
bibliográfico: livros, periódicos, artigos, dentre outros; - mapear as diferentes
contribuições de estudiosos sobre o tema selecionado;
3º Passo: JUSTIFICATIVA DO TEMA Indagar sobre a relevância da questão de
estudo; Apresentar bons e convincentes motivos para empreender o seu esforço
de investigação; Indagar sobre: O tema que escolhi é importante? Que motivos o
justificam, nos planos teórico e prático? Qual é a relação com o contexto social?
Que contribuição ofereço com esse estudo?
4º Passo: DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Exige uma análise sobre a literatura
disponível sobre o tema; Procurar delimitar bem a questão de forma clara e
precisa; Dentre os vários aspectos você deverá escolher um “pedaço” respondendo
a certas indagações: - A questão é relevante? - É adequado para mim? - Tenho
condições para realizar esse estudo? - Terei tempo disponível para investigar essa
questão?
5º Passo: ELABORAÇÃO DAS HIPÓTESES
É uma antecipação do resultado da pesquisa; Uma resposta possível à pergunta
que você fez ao elaborar o seu problema; Poderão ou não ser confirmada pela
pesquisa; Seguintes características: consistente, específica, clara, explicativa e
simples. É importante a todo instante suspeitar dessa resposta.
6º Passo: OBJETIVOS DA PESQUISA
Metas que se pretende alcançar ao final da pesquisa; “é o que você pretende
atingir com a sua pesquisa e não o que você vai fazer para atingi-lo” (GONÇALVES,
2003, P. 56). Indicam a natureza e o percurso metodológico da pesquisa. Iniciados
por um verbo no infinitivo. Por exemplo: apontar, conhecer, demonstrar,
interpretar, estruturar, examinar, propor, familiar, escolher, julgar, selecionar,
avaliar, etc.
Distinguir objetivos gerais e objetivos específicos. Gerais (O que se pretende
alcançar com a realização da pesquisa). Específicos (Questões secundárias que
contribuem para alcançar o objetivo geral).
7º Passo: SISTEMATIZAR QUADRO TEÓRICO
- Destacar alguns estudiosos e/ou especialistas sobre o tema; - Trazer as principais
contribuições desses estudiosos do tema para a área e para a pesquisa.
8º Passo: METODOLOGIA
O caminho utilizado para abordar o seu tema Os procedimentos que pretende
utilizar na produção dos dados (entrevista, questionário, observações, dentre
outros) Deixar claro porque escolheu determinado procedimento. Definir o tipo de
pesquisa segundo seus objetivos, segundo seus procedimentos de coleta de
dados, segundo suas fontes de informação e/ou segundo a natureza dos seus
dados.
PESQUISA SEGUNDO OS OBJETIVOS:
-EXPLORATÓRIA: caracteriza-se pelo esclarecimento de idéias, com objetivo de
oferecer visão panorâmica do tema. -DESCRITIVA: objetiva escrever as
características de um objeto de estudo -EXPERIMENTAL: refere-se a um fenômeno
que é reproduzido de forma controlada, submetendo-se a fatos, à experimentação.
-EXPLICATIVA: identificar os fatores que contribuem para a ocorrência e o
desenvolvimento de determinado fenômeno.
PESQUISA SEGUNDO OS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
(tipo de procedimento metodológico utilizado): -EXPERIMENTO: submeter os fatos
à experimentação -LEVANTAMENTO: busca-se o esclarecimento de idéias com
objetivo de oferecer uma visão ampla do tema. -ESTUDO DE CASO: estudo que
privilegia um caso particular, considerado suficiente para análise de um
fenômeno. -BIBLIOGRAFIA: reconhecer a contribuição de autores que já se
produziu a respeito do tema pesquisado. -DOCUMENTAL: pesquisa fundamentada
na coleta de todo material que organizou e/ou sistematizou o tema pesquisado. PARTICIPATIVA: propõe a efetiva participação da população pesquisada no
processo de geração de conhecimento.
PESQUISA SEGUNDO AS FONTES DE INFORMAÇÃO:
-CAMPO: estudo que busca a informação diretamente com a população
pesquisada.
-LABORATÓRIO: submeter os fatos/estudos à experimentação em que o fenômeno
é reproduzido de forma controlada. -BIBLIOGRAFIA: identificar as contribuições de
estudiosos sobre o tema pesquisado. -DOCUMENTAL: coleta de todo material
disponível sobre o tema (sistematizado e organizado).
PESQUISA SEGUNDO A NATUREZA DOS DADOS:
-QUANTITATIVA: por meio de medidas objetivas, utilizando-se basicamente da
estatística. -QUALITATIVA: preocupa-se com a compreensão e a interpretação do
fenômeno.
9º Passo: CRONOGRAMA
Organização do tempo disponível para cada parte da investigação de forma
seqüencial e de acordo com as etapas de realização da pesquisa.
Exemplo:
10º Passo: BIBLIOGRAFIA
Elencar todo material bibliográfico levantado e consultado sobre o tema, seguindo
as normas da ABNT e o manual da FACITA sobre referência bibliográfica.
8 – Redação to texto científico
Todo trabalho técnico ou de pesquisa deve ser comunicado na forma oral e
escrita para que o conhecimento seja socializado. É comum considerarmos a forma
oral mais fácil de se realizar, visto que a comunicação se dá de modo direto e na
imediatez da situação. Na forma escrita há sempre uma tendência de considerá-la
mais difícil porque temos que escolher as palavras, respeitar as normas gramaticais
(raramente compreendidas) e manter a coerência desde o início ao fim.
Estas considerações tem alguma razão de ser, uma vez que a transmissão
cultural de nossa sociedade se dá mais oralmente do que pela escrita e, por outro
lado, reflete a problemática bastante séria do nosso sistema de ensino em fazer
com que os alunos se apropriem devidamente da escrita e da leitura. Não obstante,
devemos repensar tais considerações, a forma oral pode causar muitos
desentendimentos e ser mal compreendida pelos ouvintes, causando
interpretações equivocadas, enquanto a forma escrita pode ser um modo mais
coerente de expor as idéias evitando tais equívocos.
Todos somos capazes disso! A prática da leitura e da escrita acaba por ser
incorporada por aquele que as pratica. Sem a intenção de prescrever qualquer
receita, vai aqui algumas dicas para melhor escrever um texto científico:
-Lembre-se sempre que a escrita é uma forma de comunicação e seu autor deve estar
seguro e convicto deste ato.
-Na escrita, assim como na fala, fazemos escolhas: o que estamos escrevendo
(falando)?, como devemos escrever (falar)?, para quem escrevemos (falamos)?, com
que objetivos escrevemos (falamos)?
-Quem escreve é o emissor.
-Quem lê é o receptor.
O que se escreve e o que se lê é o que se chama de referente que será
transmitido pelo canal em um código conhecido pelo emissor e receptor.
Portanto o emissor deve ser sensível ao seu receptor, fazendo algumas perguntas
diante de seu texto:
-Vale a pena ler este texto? -O que o receptor precisa saber? -Para que o receptor
precisa dessas informações? -Que tipo de conhecimento o receptor já tem a
respeito do assunto? -Qual será a utilização e alcance do texto?
PREPARANDO A COMUNICAÇÃO
Antes de escrever, as idéias precisam estar claras para o próprio emissor. Algumas
perguntas para si mesmo pode ajudar na hora da escrita.
-Quem sou eu, emissor?
(a resposta deve ser dada tendo em vista a tarefa de elaboração do TCC)
-Quem são as pessoas que vão ler o seu TCC?
(Lembre-se que ele será catalogado na biblioteca da Faculdade, o que amplia o
número de receptor)
-Qual a relação entre o emissor e o receptor?
(no que diz respeito à comunicação e seu conteúdo)
-Com que objetivo escrevo?
(algo mais imediato)
-O que escrevo?
(ponto central do conteúdo desenvolvido)
-Qual o tipo de texto devo utilizar para escrever um texto científico?
(certamente não é um texto poético, uma narração ou uma instrução)
-Qual deve ser o formato geral do texto?
(considerar as normas da ABNT)
A REDAÇÃO DO TEXTO
A primeira versão é um rascunho. Escreva com liberdade de rever o texto várias
vezes. Há vários níveis de correção do texto, primeiro prestamos atenção no
conteúdo, sua “dosagem” para o receptor, a coerência das idéias, a unidade do
texto. Só no trabalho final que fazemos a correção gramatical e ortográfica.
É bom lembrar que escrever e revisar não são tarefas simultâneas.
O TÍTULO
O título é muito importante, ele indica o que a obra vai tratar. Há quem diz que o
título deve ser igual a um vestido de mulher: não pode ser muito curto porque
mostra muito, nem muito comprido porque esconde tudo. É necessário encontrar
o meio termo.
Estas são apenas algumas dicas que podem ajudar nossos alunos na elaboração de
seu TCC. O mais importante é acreditar e apostar na autonomia intelectual do
aluno e apontar caminhos para que ele a conquiste.
9. Referência bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6023: Informação e
documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______ NBR
10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio
de Janeiro: ABNT, 2002.
CERVO, A. L. , BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Markron Books,
1996. FEITOSA, V. C. Redação de texto científicos. 7.ed. Campinas: Papirus,
1991. GALLIANO, G. A. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra Ltda.,
1986. GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4_ed_São Paulo; Atlas, 2002.
GONÇALVES, H. A. Manual de Projetos e Pesquisa Científica. São Paulo: AverCamp,
2003.
GONSALVES, E P. Iniciação à pesquisa científica. 3. ed. Campinas: Alínea, 2003.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
SEVERINO, A J Metodologia do trabalho científico. 16 ed São Paulo Cortez, 1990.
TEODORO A ; VASCONCELOS, M. L. Ensinar e aprender no ensino superior: por uma
epistemologia da curiosidade na formação universitária. São Paulo: Cortez, 2003.