Escola de Acólitos S. Miguel Ano Lectivo

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Escola de Acólitos S. Miguel Ano Lectivo
Escola de Acólitos S. Miguel
Ano Lectivo
2009/2010
CASULA
É a veste usada pelo sacerdote durante as acções sagradas, usada
geralmente nas Missas Semanais, Dominicais, solenidades e festas. É
usada sobre a alva e a estola. Chama-se casula (pequena casa) por ser
semelhante a uma tenda e flutua à deriva nas extremidades. A sua cor
varia consoante o tempo litúrgico e as várias festividades.
TÚNICA OU ALVA
Geralmente de cor branca, é a veste dos acólitos e ministros
eclesiásticos para as celebrações litúrgicas.
CÍNGULO
Cordão que ajusta a alva à cintura.
AMITO
Há padres que usam também o amito. É um pano branco que envolve o
pescoço do celebrante. Veste-se antes da túnica ou da alva (CB 65).
VÉU DE OMBROS OU UMERAL
Os sacerdotes utilizam-no na bênção e procissão com o Santíssimo
Sacramento.
PLUVIAL OU CAPA DE ASPERGES
É usado pelo sacerdote nas procissões e outras funções sagradas,
segundo o que as rubricas prevêem.
DALMÁTICA
Veste própria dos diáconos semelhante à casula mas fechada de lado e
com mangas. Por necessidade ou por menor grau de solenidade, poderá
omitir-se a dalmática. A sua cor varia consoante o tempo litúrgico e as
várias festividades.
Tema: Paramentos, alfaias litúrgicas e espaços na igreja.
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ROQUETE E SOBREPELIZ
Espécie de alva mais curta que os sacerdotes usam sobre a batina,
quando em funções litúrgicas. O roquete tem mangas, a sobrepeliz, não.
OPA
Espécie de capa sem mangas, mas com aberturas para enfiar os
braços, usada pelos membros de irmandades e confrarias em actos
solenes.
BATINA
A batina não é um paramento ou veste litúrgica e varia de cor: preta para
os padres e diáconos, roxa para os bispos, vermelha para os cardeais e
branca para o Papa.
ESTOLA
Peça de vestuário, em forma de faixa longa e estreita que pende pelo
pescoço. Para os diáconos é usada a tiracolo, atravessando do ombro
esquerdo e prendendo do lado direito.
CÁLICE
É o recipiente onde se coloca o vinho que vai ser
consagrado.
PATENA
É um pequeno círculo de metal, um pouco côncavo, onde
são coloca a hóstia “maior” para a consagração.
Tema: Paramentos, alfaias litúrgicas e espaços na igreja.
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PATENA DA COMUNHÃO
Bandeja em metal ou cobre utilizada no momento da
distribuição da comunhão da Sagrada Eucaristia. È utilizada
para evitar que a hóstia ou pequenas partículas caiam no
chão.
PÍXIDE/VASO
Vaso com tampa, destinado a conservar as hóstias
consagradas no sacrário.
SANGUÍNIO
É um pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a
boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.
CORPORAL
Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro;
sobre ele é colocado o cálice e a patena para a
consagração. Na Exposição do Ss.mo Sacramento
coloca-se a custódia sobre ele.
PALA
Cobertura quadrangular ou redonda que se pode colocar
sobre o cálice durante a eucaristia para que não caiam
impurezas.
MANUSTÉRGIO
Vem da palavra latina “manus” que quer dizer mão.
Pano/toalha usada para purificar as mãos do sacerdote.
LAVANDA
É o nome dado ao conjunto do gomil com o prato. Serve
para fazer a purificação das mãos/dedos do presidente
antes da Oração Eucarística.
Tema: Paramentos, alfaias litúrgicas e espaços na igreja.
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PURIFICADOR/VASO DE ABLUÇÕES
Pequeno recipiente com água para os ministros que vão
distribuir a Comunhão purificarem previamente os dedos.
CAIXA-CIBÓRIO
Pequeno recipiente com tampa onde se leva a comunhão
para pessoas impossibilitadas de ir à Missa (doentes...).
GALHETAS
São os recipientes onde se coloca a água e o vinho para
serem usados na Celebração Eucarística. O vidro é
material frequentemente utilizado. Devem lavar-se no final
de todas as eucaristias...
ÂMBULA
Vasos destinados a conterem os Santos óleos (dos
Catecúmenos, do Santo Crista e dos Enfermos). Os mais
frequentes de utilizar nas eucaristias são o óleo dos
Catecúmenos (P) e o do Santo Crisma (†).
OSTENSÓRIO/CUSTÓDIA
Objecto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo
em procissão. Também é conhecido como custódia.
BALDAQUINO
tecido precioso, oriundo de Bagdad, empregado
primitivamente em tendas. O Baldaquino pode ser fixo ou
móvel. O móvel usa-se nas procissões com o nome de
palio. O fixo usa-se sobre o altar para a Exposição do
Santíssimo Sacramento.
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TURÍBULO
Recipiente de metal usado para queimar o incenso. A
incensação exprime reverência e oração.
INCENSO
Resina de aroma suave que emana perfume. Produz uma
fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas
preces e orações a Deus. Pode usar-se na procissão de
entrada, na incensação do altar, na procissão e
proclamação do Evangelho, ao ofertório e durante a
elevação da hóstia e do cálice. Usa-se também na
exposição do Santíssimo na custódia e nas exéquias dos
defuntos.
NAVETA
É o recipiente onde se leva o incenso. Chama-se assim
porque, tradicionalmente, tem a forma de uma pequena
nave (nau). A naveta é acompanhada de uma colher, que
serve para se espalhar o incenso sobre os carvões
acesos.
SUPORTE DO TURÍBULO E NAVETA
Objecto metálico utilizado para suspender o turíbulo e a
naveta quando estes não estão a ser utilizados.
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LAMPARINA
Vela que se acende junto ao sacrário para significar a
presença eucarística nas hóstias consagradas.
CESTOS
Pequenos recipientes, destinados a receber as oferendas
dos fiéis.
CREDÊNCIA
Local para receber os objectos necessários ao serviço do altar
e para a purificação dos vasos sagrados após a comunhão
(aqui costuma-se fazer no altar).
CRUZ PROCESSIONAL
Símbolo de todo o mistério pascal, encabeça a procissão
litúrgica. A cruz do altar pode ser levada na procissão de
entrada.
VELAS DE ALTAR
Ladeiam, acesas, a cruz na procissão litúrgica. Colocam-se
junto ao altar.
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CÍRIO PASCAL
Vela de tamanho superior benzida e acesa na Vigília Pascal,
simbolizando Cristo, luz do mundo, vencedor da escuridão.
CALDEIRINHA E HISSOPE
A caldeirinha é o recipiente e a hissope é o objecto com que
se asperge. Para as aspersões e bênçãos com água benta.
Aos Domingos, em vez do habitual acto penitencial, pode
fazer-se a bênção e aspersão da água.
PIA DE ÁGUA BENTA
Ao entrar na Igreja podemos molhar a mão na água benta,
contida na pia, e fazem com ela o sinal da cruz, como
recordação do próprio Baptismo.
ESTANTE
Local para fazer monições e orientação do canto bem
como para fazer passar qualquer informação importante.
É marcadamente singelo.
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SACRÁRIO/TABERNÁCULO
Nos primeiros tempos da Igreja o pão consagrado para as
pessoas muito doentes poderem comungar antes de morrer,
guardava-se numa caixa fechada, na Sacristia. Depois veio
outro tempo em que, em cada igreja paroquial havia sempre
uma capela do Santíssimo Sacramento. Era aí que, depois da
missa, se guardava o pão consagrado num cofre, que se
chama sacrário ou tabernáculo.
Mais tarde o sacrário começou a pôr-se no presbitério. É
assim que continua a fazer-se em muitas igrejas. Mas está
mandado que, nas igrejas novas, haja uma capela do
Santíssimo, que também serve para aí se rezar em silêncio,
quando se entra na igreja ou noutros momentos.
PÁLIO
É um sobrecéu portátil, suspenso por meio de varas, que
serve nas procissões par cobrir o Santíssimo Sacramento ou o
relicário.
(O mesmo que baldaquino)
UMBELA
Espécie de pequeno pálio redondo, utilizada para cobrir o
Santíssimo Sacramento quando transportado em procissão
no interior da igreja.
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AMBÃO
Lugar onde são proclamadas as leituras, o salmo
responsoriale e a homilia. O aleluia deve ser cantado de uma
estante, bem como os comentário e a regência do coro e da
assembleia. A dignidade do ambão vem-lhe da dignidade da
Palavra de Deus que lá se proclama.
O ambão tem de estar fixo ao solo.
ALTAR
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística e, por isso,
reserva-se exclusivamente para a celebração desta; ela
representa o próprio Jesus na Liturgia. «Na Igreja deve
haver normalmente o altar fixo e dedicado. Seja construído
afastado da parede, de modo a permitir andar à volta e
celebrar a missa de frente para o povo. Pela sua
localização há-de ser o centro de convergência para o qual
espontaneamente se dirijam as atenções de toda a
assembleia»
PRESIDÊNCIA
Lugar simbólico, porque é o próprio Cristo que preside à
assembleia na pessoa do ministro. A cadeira deve dignificar
o serviço daquele que é imagem de Cristo. Deve ser única,
porque um só é o nosso Pai e Mestre. Deve situar-se ao
fundo do presbitério, de frente para a assembleia. Utiliza-se
nos ritos iniciais, na Liturgia da Palavra , na homilia, na
oração universal e nos ritos finais.
Rodeiam a cadeira do presidente os assentos para os
outros sacerdotes e servidores do altar, mas a primeira
deve distinguir-se das restantes.
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NAVE
Parte mais ampla da Igreja. É o lugar da assembleia.
Chama-se nave porque apresenta o feitio e altura de um
grande navio.
PRESBITÉRIO
Lugar mais elevado para todos os ministros litúrgicos.
Encontram-se aí o altar, a cadeira presidencial, o ambão,
por vezes o sacrário, bancos para os ministros, e uma
mesa, chamada credência, onde se colocam as coisas
necessárias para a celebração da Missa.
PIA BAPTISMAL
Espaço onde se celebram os Baptismos. No princípio não
havia pias baptismais mas verdadeiras piscinas onde se
baptizavam as pessoas dentro de água.
SACRISTIA
Espaço de silêncio circundante da Igreja onde se
guardam as vestes e alfaias litúrgicas.
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LECCIONÁRIOS
Livros que contém as leituras da missa. São distintos do
Evangeliário. Leccionário ferial: contém as leituras da
semana; leccionário santoral: contém a leitura dos santos;
leccionário dominical: contém as leituras do Domingo.
MISSAL
É um livro que contém o ritual da Eucaristia. Estrutura-se:
próprio do tempo; ordinário missa; ordinário da missa para
canto; próprio dos santos; missas comuns; missas rituais;
missas e orações por diversas necessidades; missas
votivas; missas pelos defuntos.
EVANGELIÁRIO
Livro distinto dos livros das outras leituras, particularmente
pelo seu tamanho. Coloca-se sobre o altar ou leva-se na
procissão de entrada. Toma-se do altar para a proclamação
do Evangelho.
ORAÇÃO UNIVERSAL
Livro pelo qual se proclamam as preces da comunidade
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