cooperativa de economia e crédito mútuo dos

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cooperativa de economia e crédito mútuo dos
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA O
SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015
VALORES EM R$
1.
ATIVIDADE
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DA
SAÚDE E EMPRESÁRIOS DA REGIÃO DO IGUAÇU – UNIPRIME DO IGUAÇU,
constituída em 08 de agosto de 1996 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil conforme autorização número 9600667876/1996, tem por objetivo a educação
cooperativista, a assistência financeira e a prestação de serviços aos seus
cooperados.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Na elaboração das demonstrações contábeis adotamos as alterações na legislação
societária introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09. As Normas Brasileiras
de Contabilidade incorporaram estas alterações decorrentes deste processo de
convergência através da aceitação dos pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC.
As demonstrações contábeis de 30 de junho de 2015 e de 2014 foram elaboradas de
acordo com os critérios estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional – COSIF, do Banco Central do Brasil, o qual contempla
parte das Normas Brasileiras de Contabilidade que foram alteradas pelo processo de
convergência com as normas internacionais de Contabilidade (IFRS). Os
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os quais o
Conselho Monetário Nacional emitiu posicionamento sobre a sua aplicabilidade para
as instituições financeiras foram os seguintes: CPC Conceitual Básico (Resolução
4144/12), CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (Resolução 3566/2008),
CPC 03 - Fluxo de Caixa (Resolução 3604/2008), CPC 05 - Divulgação sobre Partes
Relacionadas (Resolução 3750/2009), CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações
(Resolução 3.989/2011); CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro (Resolução 4007/2011); CPC 24 - Eventos Subsequentes
(Resolução 3973/2011) e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes (Resolução 3.823/09).
Na elaboração destas demonstrações contábeis também foram observadas as
disposições da legislação cooperativista.
Para efeito de comparabilidade, as demonstrações financeiras encerradas em 30 de
junho de 2016 estão ladeadas pelas demonstrações de 30 de junho de 2015,
demonstradas em reais.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apuração do Resultado
As receitas e despesas são apropriadas mensalmente, pelo regime de
competência.
b) Operações Ativas e Passivas
As operações ativas e passivas com encargos pré e pós-fixados são registrados
pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive
atualização monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual.
c) Operações de Crédito
As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado,
amparados por informações internas e externas em relação ao devedor e seus
garantidores, e em relação à operação, levando-se em conta, ainda, as situações
de renda e patrimônio, bem como outras informações cadastrais do devedor,
conforme resoluções emanadas pelo Banco Central do Brasil.
d) Efeitos Inflacionários
Os valores que compõem o Ativo Permanente e o Patrimônio Líquido não foram
corrigidos monetariamente, em obediência à Lei 9.249/95, Art. 4º, que revogou a
correção monetária das demonstrações financeiras.
e) Imobilizado e Diferido
O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição/construção, deduzido da
depreciação calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que
contemplam a estimativa fiscal de vida útil/econômica dos bens, descritas na nota
explicativa n° 8. Correspondente aos direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da cooperativa ou exercidos
com essa finalidade.
O Diferido está demonstrado pelo custo incorrido e deduzido das amortizações
acumuladas, calculadas à base 20% a.a., conforme estimativa fiscal do prazo de
utilização dos benefícios gerados por estes ativos.
f) Provisões para Risco de Crédito
As provisões para risco em operações de crédito foram constituídas atendendo
os normativos do Banco Central do Brasil, através das Resoluções 2682/99 e
2697/00, bem como aos critérios da política de crédito recomendada pelo
Sistema Uniprime, classificando as operações por faixas de riscos e constituindo
as devidas provisões.
g) Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis e Resolução 3.823/09 do Conselho Monetário Nacional, estão sendo
aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriadas para
provisões, passivos e ativos contingentes.
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e
investimentos com liquidez imediata, que são utilizados para o gerenciamento dos
compromissos de curto prazo da Cooperativa, compreendendo:
CONTAS
Caixas e Saldos em Bancos
Títulos e Valores Mobiliários
30/06/2016
132.768,44
135.395,50
30/06/2015
371.194,14
100.000,00
Relações Interfinanceiras
TOTAL
42.589.744,65
42.857.908,59
33.093.746,28
33.564.940,42
5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CENTRALIZAÇÃO
As Aplicações Financeiras com Liquidez Diária de R$ 42.589.744,65 se tratam de
depósitos efetuados na Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das
Uniprimes do Estado do Paraná e Mato Grosso do Sul, CNPJ 03.046.391/0001-73,
que as aplica de forma centralizada com os recursos das demais cooperativas
singulares a ela vinculadas, cuja receita é mensalmente creditada às singulares
proporcionalmente ao volume de depósitos mantidos.
6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA
Em 30 de junho de 2016 comparando com 30 de junho de 2015, a composição da
carteira de operações de crédito apresentava a seguinte distribuição:
6.1 – Tipo de Operação
Tipo
Cheque Especial
Adiantamento a Depositante
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
30/06/2016
708.825,99
461.839,79461.839
122.448,48
(-) Rendas a Apropriar
TOTAL
15.392.456,37
970.604,66
29.679.812,94
30/06/2015
719.810,22
83.941,92
12.059.212,14
795.062,21
29.813.216,13
(232.707,90)
(131.795,51)
46.641.440,54
43.339.447,11
6.2 – Cronograma de Vencimento das Operações
Prazo
Vencidos até 15 dias
Vencidos após 15 dias
Vincendos até 90 dias
Vincendos de 91 até 180 dias
Vincendos de 181 até 360 dias
Vincendos de 361 até 720 dias
Vincendos acima de 721 dias
TOTAL
30/06/2016
93.025,18
261.980,54
6.688.550,81
5.040.674,90
7.986.632,59
11.824.457,49
14.147.552,46
46.042.873,97
30/06/2015
125.164,64
244.969,14
5.423.212,13
4.319.509,26
7.047.474,01
10.844.678,12
14.662.483,18
42.667.490,48
(*) O Cronograma de Vencimento das Operações Contempla: Empréstimos, Títulos
Descontados e Financiamentos.
6.3 – Classificação pelo Risco
A
Valor Total em
30/06/2016
9.420.610,52
B
18.329.316,10
C
15.091.431,91
452.743,02
11.664.411,90
349.932,44
D
871,153,13
87.115,31
975.802,53
97.580,25
E
2.076,046,14
622.813,88
20.217,83
6.065,36
F
43.689,65
21.844,84
256.747,53
128.373,80
G
60.800,50
42.560,35
467.363,29
327.154,31
H
748.392,59
748.392,59
48.126,55
48.126,55
46.641.440,54
2.205.866,44
43.339.447,11
1.206.973,32
Nível
TOTAL
Valor
Valor Total em
Provisão
30/06/2015
9.865.445,62
47.103,22
183.293,23 20.041.331,86
Valor Provisão
30/06/2015
49.327,18
200.413,43
6.4 – Valores em Prejuízo Registrados no Compensado
30/06/2015
Exercício
30/06/2016
Corrente
731.720,21
235.784,17
TOTAL
731.720,21
235.784,17
 No primeiro semestre de 2016 houve recuperação de prejuízo. R$ 107.765,52 e
617.364,73 foi para prejuízo no semestre.
7. OUTROS CRÉDITOS
30/06/2016
30/06/2015
37.762,67
34.881,02
0,00
3.135.340,62
Cheques a Receber – Bloqueados
1.100,00
5.483,34
Devedores Diversos
4.392,44
18.011,53
1.976.902,59
1.976.902,59
(1.976.902,59)
(1.976.902,59)
43.255,11
3.193.716,51
Contas
Adtos. e Antecipações Salariais
Adto. obra imobilizações
Inst. Processo Adm. PAC
(-) Prov. P/ Outros Créditos s/ Características
de Crédito
TOTAL

Devedores Diversos – O valor de R$ 4.392,44 referente a devedores diversos
será regularizado no decorrer do segundo semestre de 2016.

O valor registrado em Inst. Processo Adm. PAC, R$ 1.976.902,59 é referente a
perdas decorrentes de processo administrativo do PAC Guarapuava em 2009..
8. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Representam valores a receber após 30/06/2016.
Contas
30/06/2016
25.972.009,95
Operações de Crédito

25.972.009,95
TOTAL
30/06/2015
25.380.024,91
25.380.024,91
9. ATIVO PERMANENTE
a) Investimento
Representado pela participação em 1.126.520 cotas, no valor unitário de R$ 1,00, da
Uniprime Central PR/MS, o que totaliza um investimento, em 30/06/2016, de R$
1.126.520,58 (R$ 1.126.520,58 em 30/06/2015),Sendo uma participação de 4.99%
do capital da Uniprime Central PR/MS.
b) Imobilizado
Situação Líquida Situação Líquida
em 30/06/2016
em 30/06/2015
Contas
Imóveis de uso
Taxa
Deprec.
ano %
3.388.211,94
28.166,01
4%
Terreno
890.000,00
890.000,00
0%
Veículo
22.635,64
30.425,56
20%
301.034,17
69.280,75
10%
Máquinas e Equipamentos
44.089,24
34.945,65
10%
Aparelhos de Refrigeração
47.818,55
47.034,26
10%
Sistema de Proc. de Dados
61.735,29
48.990,83
20%
4.755.524,83
1.148.843,06
Situação Líquida
em 30/06/2016
Situação Líquida
em 30/06/2015
19.494,89
24.580,49
Taxa
Deprec.
ano %
20%
0,00
0,00
20%
Outros Ativos Intangíveis
18.458,08
16.159,96
20%
TOTAL
37.952,97
40.740,45
Mobiliários
TOTAL
c) Diferido/ Intangível
Contas
Benfeitorias
Gastos c/ Aquisição Logíciais
10. QUADRO DE DEPÓSITOS
10.1 – Cronograma dos Depósitos:
Depósitos
À Vista
A Prazo
Total
30/06/2016
9.696.064,79
64.084.070,60
73.780.135,39
30/06/2015
7.844.713,28
55.011.281,00
62.855.994,28
10.2 – Cronograma de Vencimento dos Depósitos a Prazo:
Prazo
30/06/2016
30/06/2015
Depósito sobre aviso
6.572.220,90
5.986.849,13
Vincendos de 541 a 720 dias
57.511.849,70
49.024.431,87
Total
64.084.070,60
55.011.281,00
10.3 – Relações Interfinanceiras – Realizável a Longo Prazo.
Interfinanceiras
30/06/2016
30/06/2015
Repasse BNDES
1.289.990,89
1.711.017,97
Total
1.289.990,89
1.711.017,97
11. OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Sociais e Estatutárias
FATES - Durante o primeiro semestre de 2016 foram absorvidas despesas no valor
de R$ 69.879,04 (R$ 39.522,55 no ano de 2015), na conta de FATES, representando
gastos com assistência técnica, educacional e social, perfazendo um saldo total de
R$ 40.853,53 no encerramento do primeiro semestre do ano de 2016, conforme
regulamentação do Banco Central do Brasil.
b) Juros ao Capital:
Durante o primeiro semestre de 2016 foi provisionado juros ao capital sobre o
saldo médio do capital R$ 13.845.157,52, corrigido pela Selic dando uma
provisão de R$ 371.125,19.
c) Fiscais e Previdenciárias
Descrição
Impostos e Contribuições s/ Serv. Terceiros
Impostos e Contribuições s/ Salários
Outros Impostos e Contribuições a Recolher
TOTAL
30/06/2016
30/06/2015
0,00
10.455,29
62.386,59
72.841,88
0,00
56.709,72
26.119,26
82.828,98
d) Diversas
Representa as obrigações com terceiros compostas por:
Descrição
30/06/2016
30/06/2015
Provisões para despesas com pessoal
Provisão Para Outras Despesas Adm.
455.129,24
391.672,45
19.413,75
36.041,71
Provisão Para Outros Pagamentos
6.842,62
4.173,38
Credores diversos
8.959,00
3.164,29
Provisão Para de Risco Operacional e trib.
509.593,48
509.593,48
TOTAL
999.938,09
944.645,31

Provisões para pagamento de Despesas com Pessoal e outros pagamentos:
Representa o valor necessário para pagamento de férias, 13° salário e seus
respectivos encargos, apurados pelo número de dias de direito dos
funcionários, calculados até 30 de junho de 2016 e de 2015.

Credores Diversos: Saldo representado por valores a pagar a fornecedores e
créditos pendentes a serem regularizados no decorrer do ano de 2016.

Foi constituída uma provisão para passivos contingentes de R$ 509.593,48
para Riscos Operacionais.
12. CONTINGÊNCIAS
12.1 – As declarações de Imposto de Renda, entregues conforme determina a
legislação tributária durante os últimos cinco anos, estão sujeitas a exame pelas
autoridades fiscais.
12.2 – As demais declarações, bem como os outros impostos e contribuições
federais, estaduais e municipais, entregues conforme determina a legislação
tributária, estão sujeitas a exame durante diferentes períodos de prescrição.
13. CAPITAL SOCIAL
O capital está representado pela participação de 1.593 cooperados, atingindo o
montante de R$ 14.675.413,40 em 30/06/2016 e R$ 12.943.841,15 em 30/06/2015.
A cooperativa tem o seu quadro de cooperados aberto a demais profissionais da
saúde e empresários distribuídos conforme quadro abaixo:
Área
30/06/2016
30/06/2015
Médicos
774
672
Outros Profissionais - Área da Saúde
179
155
Outros Profissionais
159
138
Pessoas Jurídicas - Área da Saúde
275
239
Funcionários
206
178
1.593
1.382
TOTAL
14. SOBRAS E PERDAS
As sobras dos Semestres estão assim compostas:
Descrição
RESULTADO ANTES DEST. ESTATUTÁRIA
SOBRA LÍQUIDA
2016
548.800,65
548.800,65
2015
918.269,13
918.269,13
15. COMPENSADO
Representado pelas seguintes contas:
Descrição
Classificação da Carteira de Crédito
Custódia de Valores
Contratos de Seguro Celebrados
Créditos Baixados como Prejuízo
Avais ,fianças e outras garantias credoras
30/06/2016
46.641.440,54
979.187,66
5.183.500,00
731.720,21
97.159.420,15
30/06/2015
43.339.447,11
763.207,47
1.272.000,00
235.784,17
83.478.097,52
Créditos Contratados a Liberar
Bens Recebidos em Comodato
Cheque Especial
TOTAL
4.943.431,07
1.800,00
4.508.770,00
160.149.269,63
4.471.637,47
1.800,00
3.845.720,00
137.407.693,74
16. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (PRONUNCIAMENTO
TÉCNICO CPC 01 E RESOLUÇÃO CMN 3566/08)
A redução ao valor recuperável dos ativos não financeiros (“impairment”) é
reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo for maior do
que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando
aplicáveis, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em
30 de junho de 2016 e de 2015 não existiam indícios de redução do valor
recuperável dos ativos não financeiros.
A cooperativa não tem valor para ajustar no ativo, devido à irrelevância de um grupo
e a segurança de outros grupos. O Ativo da instituição é composto de 45,28% por
Caixa e Equivalentes de Caixa, 51,87% de Valores a Receber e 2,85% de
Permanente. O Permanente não é relevante, dispensando a mensuração do valor
recuperável. O percentual de 98,60% de Caixa e Equivalentes de Caixa está
concentrado em uma Cooperativa Central de Crédito estável, sem recursos em
operações de crédito e com aplicações com perfil conservador, demonstrando uma
grande possibilidade de retorno. A participação de 99,95% dos Valores a Receber é
em Operações de Crédito, que já tem uma regra específica de valor recuperável,
através das resoluções 2682/1999 e 2697/2000.
17. FUNDO GARANTIDOR DE DEPÓSITOS - FGCOOP
Fundo Garantidor de Depósitos Cooperativo – FGCOOP
Conforme definido pelo Conselho de Administração da Central Interestadual, é
depositado mensalmente 0,0125% do saldo médio do total de depósitos e
semestralmente percentual definido pela média da pontuação do SAR (Sistema de
Avaliação de Risco) Nacional.
18. DIVULGAÇÃO SOBRE AS PARTES RELACIONADAS
A cooperativa possui uma relação de filiação com a Central Interestadual PR/MS.
Entre as obrigações da singular com essa relação, destacamos: subscrever e realizar
as quotas-partes do capital social na Central, satisfazer pontualmente seus
compromissos financeiros com a Central Interestadual PR/MS, participação no capital
social de R$ 1.126.520,58 e Centralização Financeira de R$ 22.578.941,84 na data
de 30/06/2016.
A Central Interestadual PR/MS tem a função de normatizar, controlar e padronizar
todas as atividades operacionais e tecnológicas das singulares filiadas.
Em razão da Unicred do Brasil ter incorporado a Tecnocred Soluções Tecnológicas
Ltda., empresa que fornecia o sistema de tecnologia para o sistema Uniprime, a partir
de janeiro de 2014 a mesma foi extinta, passando a Unicred do Brasil ser a
fornecedora do sistema S.A.C.C. conforme contrato firmado com a Uniprime Central
em 27/05/2014.
19. GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
Em cumprimento à Resolução 3.380/06 do Banco Central do Brasil, foi implementada
estrutura direcionada para gerenciar o Risco Operacional. Através do seguimento
das recomendações do Manual e Políticas de Gerenciamento do Risco Operacional
elaborado pela Unicred do Brasil para aderência a normatização.
Estrutura designada:
a) Diretor Responsável: Dr Carlos Volpato
b) Técnico Responsável: Aline Tres
c) Comissão Técnica do Risco Operacional – CTRO formada por técnicos da
Confederação, Centrais e Singulares convidadas, que analisa e identifica novos
riscos e práticas de gerenciamento.
O gerenciamento do risco operacional se baseia em controles desenvolvidos através
de relatórios de mapeamento e exposição ao risco e mapeamento de perdas
operacionais, sendo adotada a metodologia Abordagem do Indicador Básico – BIA,
apurado mensalmente através de sofware licenciado RMS – Risk Management
System.
O gestor de risco documentará e armazenará todo tipo de registro/relatório que
evidencie o cumprimento da política e procedimentos, que ficará a disposição para
verificação pela auditoria interna e também pela supervisão do Banco Central do
Brasil quando solicitado.
20. RESOLUÇÃO 3464/07 – GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO
Atendendo ao normativo do Banco Central do Brasil, a estrutura de gerenciamento
de Risco de Mercado já foi implementada. A cooperativa está atenta às regras sobre
Risco de Mercado estabelecidas pela Resolução 3464/07. Foi indicado o diretor
responsável Dr. César Augusto Macedo de Souza, técnico responsável Rodrigo
Adriano Zatta e definida a política institucional.
O Risco de Mercado é dado pela possibilidade de ocorrências de perdas resultantes
das flutuações nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição
financeira (Art.2º Resolução 3464/07)
Os procedimentos para fins de gerenciamento de Risco de Mercado abrangerão no
mínimo:
a) Cálculo diário do VaR
b) Análise diária de marcação a mercado dos ativos financeiros;
c) Análise diária de cumprimento dos limites estabelecidos;
d) Análise da sensibilidade e influência nos resultados das variações de taxas,
indexadores e preços;
e) Análise mensal dos descasamentos de prazo e indexadores;
f) Teste de stress a cada trimestre verificando impactos de variação extrema;
g) Elaboração de back-test, visando à validação do modelo no mínimo a cada
semestre.
Dada à necessidade de se adotar uma posição proativa na gestão do risco de
mercado, deve-se buscar identificar situações que possam comprometer a
rentabilidade da Uniprime e possíveis descumprimentos dos limites estabelecidos.
Os procedimentos devem ser constantemente reavaliados de forma que a cada
situação de anormalidade possa sugerir medidas mitigadoras tempestivamente.
A operacionalização dos procedimentos será efetuada por software especialista
utilizado pelo mercado. O software utilizado é o Mitra, que foi disponibilizado pela
Unicred do Brasil às Centrais Uniprime e Singulares.
Esta política foi aprovada na reunião do Conselho de administração da UNIPRIME
em 14 de maio de 2012.
21. RESOLUÇÃO 3721/09 – GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO
Atendendo ao disposto da Resolução 3721 de 30 de abril de 2.009 do Conselho
Monetário Nacional, apresentamos a Política de Gerenciamento de Risco de Crédito
da UNIPRIME, em conformidade com o editado pelo Sistema Uniprime, através da
Uniprime Central PR/MS. Estrutura designada:
a)
Diretor Responsável: Dr Adir Jorge Domingos
b)
Técnico Responsável: Alcilene Viecilli
A estrutura de gestão de risco de crédito será elaborada e atualizada no mínimo a
cada ano pela área de Gestão de Riscos na forma do padrão de mercado, em
consonância com as normas legais editadas pelo Banco Central do Brasil. Após
aprovada pelo Conselho de Administração da Cooperativa será disponibilizada para
o público interno na intranet e para acesso aos cooperados será disponibilizado
através do site da Unicred no endereço www.unicred-iguacu.com.br.
A descrição da estrutura e disseminação da cultura do risco de crédito será difundida
em toda cooperativa através da intranet, internet banking, compreendendo
cooperados, dirigentes, funcionários, estagiários e terceirizados.
Os procedimentos para fins de gerenciamento de Risco de Crédito abrangerão no
mínimo:
a) Cálculo de taxa média de juros praticada e spreads;
b) Análise diária de cumprimento dos limites estabelecidos;
c) Análise mensal da sensibilidade e influência nos resultados das variações de
taxas;
d) Análise mensal dos descasamentos de prazo;
e) Análise das provisões constituídas, comparativa com a inadimplência;
f) Análise das suficiências das garantias;
g) Análise e acompanhamento da inadimplência;
h) Acompanhamento das cobranças judiciais das operações de recebimento
duvidoso.
Dada a necessidade de se adotar uma posição proativa na gestão do Risco de
Crédito, deve-se identificar situações que possam comprometer a rentabilidade da
Uniprime e descumprimentos potenciais dos limites estabelecidos, de forma que os
procedimentos devem ser constantemente reavaliados para que a cada situação de
anormalidade possam-se sugerir medidas mitigadoras tempestivamente. Estes
procedimentos serão realizados respeitando a periodicidade destacada pelo sistema
de gerenciamento do risco de crédito e encaminhados ao Comitê Diretor para as
análises e providências caso necessário. A operacionalização dos procedimentos
será efetuada por software licenciado à UNIPRIME, com homologação pela Unicred
do Brasil, através da Uniprime Central PR/MS. A estrutura necessária à
operacionalização desta prática é própria, com formação e capacitação adequada
aos riscos incorridos. Esta política foi aprovada na reunião do Conselho de
Administração da UNPRIME em 14 de maio de 2012.
22. RESOLUÇÃO 3849/10 – OUVIDORIA
Conforme estipulado pela Resolução 3849/10 do Banco Central do Brasil, foi
implantada a Ouvidoria em nossa cooperativa através de discagem gratuita pelo
telefone 0800-4009066. O diretor responsável atual é o Dr. Carlos Volpato e o
profissional responsável é o Sr. Alexsander Pelozo.
A instituição da ouvidoria como órgão técnico visa facilitar a comunicação dos
cooperados com a cooperativa, visando o pronto atendimento de seus pleitos.
Pato Branco (PR), 30 de junho de 2016.
Dr. César Augusto Macedo de Souza
Diretor Institucional
CPF nº 318.520.339-91
Dr. Carlos Volpato
Dir. Administrativo
CPF: 232.190.409-49
Dr. Adir Jorge Domingos
Diretor Financeiro
CPF nº 185.779.209-25
Pedrinho Paulo Mugnol
Contador
CRC – PR 036.698/O-2
CPF nº 554.430.369-04