cooperativa de economia e crédito mútuo dos
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NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015 VALORES EM R$ 1. ATIVIDADE A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E EMPRESÁRIOS DA REGIÃO DO IGUAÇU – UNIPRIME DO IGUAÇU, constituída em 08 de agosto de 1996 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil conforme autorização número 9600667876/1996, tem por objetivo a educação cooperativista, a assistência financeira e a prestação de serviços aos seus cooperados. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na elaboração das demonstrações contábeis adotamos as alterações na legislação societária introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09. As Normas Brasileiras de Contabilidade incorporaram estas alterações decorrentes deste processo de convergência através da aceitação dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. As demonstrações contábeis de 30 de junho de 2015 e de 2014 foram elaboradas de acordo com os critérios estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, do Banco Central do Brasil, o qual contempla parte das Normas Brasileiras de Contabilidade que foram alteradas pelo processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade (IFRS). Os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os quais o Conselho Monetário Nacional emitiu posicionamento sobre a sua aplicabilidade para as instituições financeiras foram os seguintes: CPC Conceitual Básico (Resolução 4144/12), CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (Resolução 3566/2008), CPC 03 - Fluxo de Caixa (Resolução 3604/2008), CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (Resolução 3750/2009), CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações (Resolução 3.989/2011); CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (Resolução 4007/2011); CPC 24 - Eventos Subsequentes (Resolução 3973/2011) e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (Resolução 3.823/09). Na elaboração destas demonstrações contábeis também foram observadas as disposições da legislação cooperativista. Para efeito de comparabilidade, as demonstrações financeiras encerradas em 30 de junho de 2016 estão ladeadas pelas demonstrações de 30 de junho de 2015, demonstradas em reais. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do Resultado As receitas e despesas são apropriadas mensalmente, pelo regime de competência. b) Operações Ativas e Passivas As operações ativas e passivas com encargos pré e pós-fixados são registrados pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive atualização monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual. c) Operações de Crédito As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado, amparados por informações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores, e em relação à operação, levando-se em conta, ainda, as situações de renda e patrimônio, bem como outras informações cadastrais do devedor, conforme resoluções emanadas pelo Banco Central do Brasil. d) Efeitos Inflacionários Os valores que compõem o Ativo Permanente e o Patrimônio Líquido não foram corrigidos monetariamente, em obediência à Lei 9.249/95, Art. 4º, que revogou a correção monetária das demonstrações financeiras. e) Imobilizado e Diferido O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição/construção, deduzido da depreciação calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a estimativa fiscal de vida útil/econômica dos bens, descritas na nota explicativa n° 8. Correspondente aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da cooperativa ou exercidos com essa finalidade. O Diferido está demonstrado pelo custo incorrido e deduzido das amortizações acumuladas, calculadas à base 20% a.a., conforme estimativa fiscal do prazo de utilização dos benefícios gerados por estes ativos. f) Provisões para Risco de Crédito As provisões para risco em operações de crédito foram constituídas atendendo os normativos do Banco Central do Brasil, através das Resoluções 2682/99 e 2697/00, bem como aos critérios da política de crédito recomendada pelo Sistema Uniprime, classificando as operações por faixas de riscos e constituindo as devidas provisões. g) Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e Resolução 3.823/09 do Conselho Monetário Nacional, estão sendo aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriadas para provisões, passivos e ativos contingentes. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos com liquidez imediata, que são utilizados para o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Cooperativa, compreendendo: CONTAS Caixas e Saldos em Bancos Títulos e Valores Mobiliários 30/06/2016 132.768,44 135.395,50 30/06/2015 371.194,14 100.000,00 Relações Interfinanceiras TOTAL 42.589.744,65 42.857.908,59 33.093.746,28 33.564.940,42 5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CENTRALIZAÇÃO As Aplicações Financeiras com Liquidez Diária de R$ 42.589.744,65 se tratam de depósitos efetuados na Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das Uniprimes do Estado do Paraná e Mato Grosso do Sul, CNPJ 03.046.391/0001-73, que as aplica de forma centralizada com os recursos das demais cooperativas singulares a ela vinculadas, cuja receita é mensalmente creditada às singulares proporcionalmente ao volume de depósitos mantidos. 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Em 30 de junho de 2016 comparando com 30 de junho de 2015, a composição da carteira de operações de crédito apresentava a seguinte distribuição: 6.1 – Tipo de Operação Tipo Cheque Especial Adiantamento a Depositante Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos 30/06/2016 708.825,99 461.839,79461.839 122.448,48 (-) Rendas a Apropriar TOTAL 15.392.456,37 970.604,66 29.679.812,94 30/06/2015 719.810,22 83.941,92 12.059.212,14 795.062,21 29.813.216,13 (232.707,90) (131.795,51) 46.641.440,54 43.339.447,11 6.2 – Cronograma de Vencimento das Operações Prazo Vencidos até 15 dias Vencidos após 15 dias Vincendos até 90 dias Vincendos de 91 até 180 dias Vincendos de 181 até 360 dias Vincendos de 361 até 720 dias Vincendos acima de 721 dias TOTAL 30/06/2016 93.025,18 261.980,54 6.688.550,81 5.040.674,90 7.986.632,59 11.824.457,49 14.147.552,46 46.042.873,97 30/06/2015 125.164,64 244.969,14 5.423.212,13 4.319.509,26 7.047.474,01 10.844.678,12 14.662.483,18 42.667.490,48 (*) O Cronograma de Vencimento das Operações Contempla: Empréstimos, Títulos Descontados e Financiamentos. 6.3 – Classificação pelo Risco A Valor Total em 30/06/2016 9.420.610,52 B 18.329.316,10 C 15.091.431,91 452.743,02 11.664.411,90 349.932,44 D 871,153,13 87.115,31 975.802,53 97.580,25 E 2.076,046,14 622.813,88 20.217,83 6.065,36 F 43.689,65 21.844,84 256.747,53 128.373,80 G 60.800,50 42.560,35 467.363,29 327.154,31 H 748.392,59 748.392,59 48.126,55 48.126,55 46.641.440,54 2.205.866,44 43.339.447,11 1.206.973,32 Nível TOTAL Valor Valor Total em Provisão 30/06/2015 9.865.445,62 47.103,22 183.293,23 20.041.331,86 Valor Provisão 30/06/2015 49.327,18 200.413,43 6.4 – Valores em Prejuízo Registrados no Compensado 30/06/2015 Exercício 30/06/2016 Corrente 731.720,21 235.784,17 TOTAL 731.720,21 235.784,17 No primeiro semestre de 2016 houve recuperação de prejuízo. R$ 107.765,52 e 617.364,73 foi para prejuízo no semestre. 7. OUTROS CRÉDITOS 30/06/2016 30/06/2015 37.762,67 34.881,02 0,00 3.135.340,62 Cheques a Receber – Bloqueados 1.100,00 5.483,34 Devedores Diversos 4.392,44 18.011,53 1.976.902,59 1.976.902,59 (1.976.902,59) (1.976.902,59) 43.255,11 3.193.716,51 Contas Adtos. e Antecipações Salariais Adto. obra imobilizações Inst. Processo Adm. PAC (-) Prov. P/ Outros Créditos s/ Características de Crédito TOTAL Devedores Diversos – O valor de R$ 4.392,44 referente a devedores diversos será regularizado no decorrer do segundo semestre de 2016. O valor registrado em Inst. Processo Adm. PAC, R$ 1.976.902,59 é referente a perdas decorrentes de processo administrativo do PAC Guarapuava em 2009.. 8. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Representam valores a receber após 30/06/2016. Contas 30/06/2016 25.972.009,95 Operações de Crédito 25.972.009,95 TOTAL 30/06/2015 25.380.024,91 25.380.024,91 9. ATIVO PERMANENTE a) Investimento Representado pela participação em 1.126.520 cotas, no valor unitário de R$ 1,00, da Uniprime Central PR/MS, o que totaliza um investimento, em 30/06/2016, de R$ 1.126.520,58 (R$ 1.126.520,58 em 30/06/2015),Sendo uma participação de 4.99% do capital da Uniprime Central PR/MS. b) Imobilizado Situação Líquida Situação Líquida em 30/06/2016 em 30/06/2015 Contas Imóveis de uso Taxa Deprec. ano % 3.388.211,94 28.166,01 4% Terreno 890.000,00 890.000,00 0% Veículo 22.635,64 30.425,56 20% 301.034,17 69.280,75 10% Máquinas e Equipamentos 44.089,24 34.945,65 10% Aparelhos de Refrigeração 47.818,55 47.034,26 10% Sistema de Proc. de Dados 61.735,29 48.990,83 20% 4.755.524,83 1.148.843,06 Situação Líquida em 30/06/2016 Situação Líquida em 30/06/2015 19.494,89 24.580,49 Taxa Deprec. ano % 20% 0,00 0,00 20% Outros Ativos Intangíveis 18.458,08 16.159,96 20% TOTAL 37.952,97 40.740,45 Mobiliários TOTAL c) Diferido/ Intangível Contas Benfeitorias Gastos c/ Aquisição Logíciais 10. QUADRO DE DEPÓSITOS 10.1 – Cronograma dos Depósitos: Depósitos À Vista A Prazo Total 30/06/2016 9.696.064,79 64.084.070,60 73.780.135,39 30/06/2015 7.844.713,28 55.011.281,00 62.855.994,28 10.2 – Cronograma de Vencimento dos Depósitos a Prazo: Prazo 30/06/2016 30/06/2015 Depósito sobre aviso 6.572.220,90 5.986.849,13 Vincendos de 541 a 720 dias 57.511.849,70 49.024.431,87 Total 64.084.070,60 55.011.281,00 10.3 – Relações Interfinanceiras – Realizável a Longo Prazo. Interfinanceiras 30/06/2016 30/06/2015 Repasse BNDES 1.289.990,89 1.711.017,97 Total 1.289.990,89 1.711.017,97 11. OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Sociais e Estatutárias FATES - Durante o primeiro semestre de 2016 foram absorvidas despesas no valor de R$ 69.879,04 (R$ 39.522,55 no ano de 2015), na conta de FATES, representando gastos com assistência técnica, educacional e social, perfazendo um saldo total de R$ 40.853,53 no encerramento do primeiro semestre do ano de 2016, conforme regulamentação do Banco Central do Brasil. b) Juros ao Capital: Durante o primeiro semestre de 2016 foi provisionado juros ao capital sobre o saldo médio do capital R$ 13.845.157,52, corrigido pela Selic dando uma provisão de R$ 371.125,19. c) Fiscais e Previdenciárias Descrição Impostos e Contribuições s/ Serv. Terceiros Impostos e Contribuições s/ Salários Outros Impostos e Contribuições a Recolher TOTAL 30/06/2016 30/06/2015 0,00 10.455,29 62.386,59 72.841,88 0,00 56.709,72 26.119,26 82.828,98 d) Diversas Representa as obrigações com terceiros compostas por: Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Provisões para despesas com pessoal Provisão Para Outras Despesas Adm. 455.129,24 391.672,45 19.413,75 36.041,71 Provisão Para Outros Pagamentos 6.842,62 4.173,38 Credores diversos 8.959,00 3.164,29 Provisão Para de Risco Operacional e trib. 509.593,48 509.593,48 TOTAL 999.938,09 944.645,31 Provisões para pagamento de Despesas com Pessoal e outros pagamentos: Representa o valor necessário para pagamento de férias, 13° salário e seus respectivos encargos, apurados pelo número de dias de direito dos funcionários, calculados até 30 de junho de 2016 e de 2015. Credores Diversos: Saldo representado por valores a pagar a fornecedores e créditos pendentes a serem regularizados no decorrer do ano de 2016. Foi constituída uma provisão para passivos contingentes de R$ 509.593,48 para Riscos Operacionais. 12. CONTINGÊNCIAS 12.1 – As declarações de Imposto de Renda, entregues conforme determina a legislação tributária durante os últimos cinco anos, estão sujeitas a exame pelas autoridades fiscais. 12.2 – As demais declarações, bem como os outros impostos e contribuições federais, estaduais e municipais, entregues conforme determina a legislação tributária, estão sujeitas a exame durante diferentes períodos de prescrição. 13. CAPITAL SOCIAL O capital está representado pela participação de 1.593 cooperados, atingindo o montante de R$ 14.675.413,40 em 30/06/2016 e R$ 12.943.841,15 em 30/06/2015. A cooperativa tem o seu quadro de cooperados aberto a demais profissionais da saúde e empresários distribuídos conforme quadro abaixo: Área 30/06/2016 30/06/2015 Médicos 774 672 Outros Profissionais - Área da Saúde 179 155 Outros Profissionais 159 138 Pessoas Jurídicas - Área da Saúde 275 239 Funcionários 206 178 1.593 1.382 TOTAL 14. SOBRAS E PERDAS As sobras dos Semestres estão assim compostas: Descrição RESULTADO ANTES DEST. ESTATUTÁRIA SOBRA LÍQUIDA 2016 548.800,65 548.800,65 2015 918.269,13 918.269,13 15. COMPENSADO Representado pelas seguintes contas: Descrição Classificação da Carteira de Crédito Custódia de Valores Contratos de Seguro Celebrados Créditos Baixados como Prejuízo Avais ,fianças e outras garantias credoras 30/06/2016 46.641.440,54 979.187,66 5.183.500,00 731.720,21 97.159.420,15 30/06/2015 43.339.447,11 763.207,47 1.272.000,00 235.784,17 83.478.097,52 Créditos Contratados a Liberar Bens Recebidos em Comodato Cheque Especial TOTAL 4.943.431,07 1.800,00 4.508.770,00 160.149.269,63 4.471.637,47 1.800,00 3.845.720,00 137.407.693,74 16. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 E RESOLUÇÃO CMN 3566/08) A redução ao valor recuperável dos ativos não financeiros (“impairment”) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicáveis, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2016 e de 2015 não existiam indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. A cooperativa não tem valor para ajustar no ativo, devido à irrelevância de um grupo e a segurança de outros grupos. O Ativo da instituição é composto de 45,28% por Caixa e Equivalentes de Caixa, 51,87% de Valores a Receber e 2,85% de Permanente. O Permanente não é relevante, dispensando a mensuração do valor recuperável. O percentual de 98,60% de Caixa e Equivalentes de Caixa está concentrado em uma Cooperativa Central de Crédito estável, sem recursos em operações de crédito e com aplicações com perfil conservador, demonstrando uma grande possibilidade de retorno. A participação de 99,95% dos Valores a Receber é em Operações de Crédito, que já tem uma regra específica de valor recuperável, através das resoluções 2682/1999 e 2697/2000. 17. FUNDO GARANTIDOR DE DEPÓSITOS - FGCOOP Fundo Garantidor de Depósitos Cooperativo – FGCOOP Conforme definido pelo Conselho de Administração da Central Interestadual, é depositado mensalmente 0,0125% do saldo médio do total de depósitos e semestralmente percentual definido pela média da pontuação do SAR (Sistema de Avaliação de Risco) Nacional. 18. DIVULGAÇÃO SOBRE AS PARTES RELACIONADAS A cooperativa possui uma relação de filiação com a Central Interestadual PR/MS. Entre as obrigações da singular com essa relação, destacamos: subscrever e realizar as quotas-partes do capital social na Central, satisfazer pontualmente seus compromissos financeiros com a Central Interestadual PR/MS, participação no capital social de R$ 1.126.520,58 e Centralização Financeira de R$ 22.578.941,84 na data de 30/06/2016. A Central Interestadual PR/MS tem a função de normatizar, controlar e padronizar todas as atividades operacionais e tecnológicas das singulares filiadas. Em razão da Unicred do Brasil ter incorporado a Tecnocred Soluções Tecnológicas Ltda., empresa que fornecia o sistema de tecnologia para o sistema Uniprime, a partir de janeiro de 2014 a mesma foi extinta, passando a Unicred do Brasil ser a fornecedora do sistema S.A.C.C. conforme contrato firmado com a Uniprime Central em 27/05/2014. 19. GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL Em cumprimento à Resolução 3.380/06 do Banco Central do Brasil, foi implementada estrutura direcionada para gerenciar o Risco Operacional. Através do seguimento das recomendações do Manual e Políticas de Gerenciamento do Risco Operacional elaborado pela Unicred do Brasil para aderência a normatização. Estrutura designada: a) Diretor Responsável: Dr Carlos Volpato b) Técnico Responsável: Aline Tres c) Comissão Técnica do Risco Operacional – CTRO formada por técnicos da Confederação, Centrais e Singulares convidadas, que analisa e identifica novos riscos e práticas de gerenciamento. O gerenciamento do risco operacional se baseia em controles desenvolvidos através de relatórios de mapeamento e exposição ao risco e mapeamento de perdas operacionais, sendo adotada a metodologia Abordagem do Indicador Básico – BIA, apurado mensalmente através de sofware licenciado RMS – Risk Management System. O gestor de risco documentará e armazenará todo tipo de registro/relatório que evidencie o cumprimento da política e procedimentos, que ficará a disposição para verificação pela auditoria interna e também pela supervisão do Banco Central do Brasil quando solicitado. 20. RESOLUÇÃO 3464/07 – GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO Atendendo ao normativo do Banco Central do Brasil, a estrutura de gerenciamento de Risco de Mercado já foi implementada. A cooperativa está atenta às regras sobre Risco de Mercado estabelecidas pela Resolução 3464/07. Foi indicado o diretor responsável Dr. César Augusto Macedo de Souza, técnico responsável Rodrigo Adriano Zatta e definida a política institucional. O Risco de Mercado é dado pela possibilidade de ocorrências de perdas resultantes das flutuações nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira (Art.2º Resolução 3464/07) Os procedimentos para fins de gerenciamento de Risco de Mercado abrangerão no mínimo: a) Cálculo diário do VaR b) Análise diária de marcação a mercado dos ativos financeiros; c) Análise diária de cumprimento dos limites estabelecidos; d) Análise da sensibilidade e influência nos resultados das variações de taxas, indexadores e preços; e) Análise mensal dos descasamentos de prazo e indexadores; f) Teste de stress a cada trimestre verificando impactos de variação extrema; g) Elaboração de back-test, visando à validação do modelo no mínimo a cada semestre. Dada à necessidade de se adotar uma posição proativa na gestão do risco de mercado, deve-se buscar identificar situações que possam comprometer a rentabilidade da Uniprime e possíveis descumprimentos dos limites estabelecidos. Os procedimentos devem ser constantemente reavaliados de forma que a cada situação de anormalidade possa sugerir medidas mitigadoras tempestivamente. A operacionalização dos procedimentos será efetuada por software especialista utilizado pelo mercado. O software utilizado é o Mitra, que foi disponibilizado pela Unicred do Brasil às Centrais Uniprime e Singulares. Esta política foi aprovada na reunião do Conselho de administração da UNIPRIME em 14 de maio de 2012. 21. RESOLUÇÃO 3721/09 – GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO Atendendo ao disposto da Resolução 3721 de 30 de abril de 2.009 do Conselho Monetário Nacional, apresentamos a Política de Gerenciamento de Risco de Crédito da UNIPRIME, em conformidade com o editado pelo Sistema Uniprime, através da Uniprime Central PR/MS. Estrutura designada: a) Diretor Responsável: Dr Adir Jorge Domingos b) Técnico Responsável: Alcilene Viecilli A estrutura de gestão de risco de crédito será elaborada e atualizada no mínimo a cada ano pela área de Gestão de Riscos na forma do padrão de mercado, em consonância com as normas legais editadas pelo Banco Central do Brasil. Após aprovada pelo Conselho de Administração da Cooperativa será disponibilizada para o público interno na intranet e para acesso aos cooperados será disponibilizado através do site da Unicred no endereço www.unicred-iguacu.com.br. A descrição da estrutura e disseminação da cultura do risco de crédito será difundida em toda cooperativa através da intranet, internet banking, compreendendo cooperados, dirigentes, funcionários, estagiários e terceirizados. Os procedimentos para fins de gerenciamento de Risco de Crédito abrangerão no mínimo: a) Cálculo de taxa média de juros praticada e spreads; b) Análise diária de cumprimento dos limites estabelecidos; c) Análise mensal da sensibilidade e influência nos resultados das variações de taxas; d) Análise mensal dos descasamentos de prazo; e) Análise das provisões constituídas, comparativa com a inadimplência; f) Análise das suficiências das garantias; g) Análise e acompanhamento da inadimplência; h) Acompanhamento das cobranças judiciais das operações de recebimento duvidoso. Dada a necessidade de se adotar uma posição proativa na gestão do Risco de Crédito, deve-se identificar situações que possam comprometer a rentabilidade da Uniprime e descumprimentos potenciais dos limites estabelecidos, de forma que os procedimentos devem ser constantemente reavaliados para que a cada situação de anormalidade possam-se sugerir medidas mitigadoras tempestivamente. Estes procedimentos serão realizados respeitando a periodicidade destacada pelo sistema de gerenciamento do risco de crédito e encaminhados ao Comitê Diretor para as análises e providências caso necessário. A operacionalização dos procedimentos será efetuada por software licenciado à UNIPRIME, com homologação pela Unicred do Brasil, através da Uniprime Central PR/MS. A estrutura necessária à operacionalização desta prática é própria, com formação e capacitação adequada aos riscos incorridos. Esta política foi aprovada na reunião do Conselho de Administração da UNPRIME em 14 de maio de 2012. 22. RESOLUÇÃO 3849/10 – OUVIDORIA Conforme estipulado pela Resolução 3849/10 do Banco Central do Brasil, foi implantada a Ouvidoria em nossa cooperativa através de discagem gratuita pelo telefone 0800-4009066. O diretor responsável atual é o Dr. Carlos Volpato e o profissional responsável é o Sr. Alexsander Pelozo. A instituição da ouvidoria como órgão técnico visa facilitar a comunicação dos cooperados com a cooperativa, visando o pronto atendimento de seus pleitos. Pato Branco (PR), 30 de junho de 2016. Dr. César Augusto Macedo de Souza Diretor Institucional CPF nº 318.520.339-91 Dr. Carlos Volpato Dir. Administrativo CPF: 232.190.409-49 Dr. Adir Jorge Domingos Diretor Financeiro CPF nº 185.779.209-25 Pedrinho Paulo Mugnol Contador CRC – PR 036.698/O-2 CPF nº 554.430.369-04