Edição 02 de 2012
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Edição 02 de 2012
jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 39 - número 1026 - fevereiro de 2012 Sescoop/RS lança plataforma de comunicação com jovens Página 12 Escoop inicia atividades As aulas da primeira turma da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo começaram em março. Os 42 alunos, futuros tecnólogos em Gestão de Cooperativas, marcarão a história do cooperativismo gaúcho. Páginas 4 e 5 fevereiro de 2012 opinião 2 O Rio Grande do Sul mais uma vez está sendo castigado pela falta de chuva no período crítico das culturas de verão. Tudo indica que teremos a maior quebra da safra de grãos desde a temporada 2004/05, com reflexos no desempenho da economia de nosso Estado. Ainda não é possível dimensionar o tamanho do impacto, mas é consenso que os setores industrial, de comércio, de serviços e o setor público já contabilizam perdas significativas de receitas, indicando uma tendência de que o Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho deverá crescer menos que o brasileiro e também em relação ao ano anterior. Segundo dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE), por dez anos vigorou a máxima de que, quando o produto da agropecuária gaúcha cresce acima do PIB gaúcho, o PIB do Estado cresce acima do PIB brasileiro. E, quando ocorre o contrário, o PIB gaúcho expande-se menos que o nacional. É o que diz o boletim Carta de Conjuntura da FEE de janeiro de 2012. Diz ainda que neste mesmo período, em quatro anos, o setor agropecuário teve desempenho negativo devido à falta de chuva. Cabe ressaltar que na safra passada o Estado colheu safra recorde, ultrapassando a cifra de 25 milhões de toneladas, puxada pela soja, com mais de 11 milhões de toneladas; arroz, com 8 milhões; e milho, com mais de 5,5 milhões de toneladas. Essa performance fez com que o valor adicionado bruto (VAB) da agropecuária crescesse 18,8% sobre o ano de 2010, refletindo direto na alta do PIB estadual, de 5,7%, frente à expansão de 2,7% do produto nacional, conforme indicam os dados da FEE. Diante do cenário atual do quadro da seca em nosso estado, a FecoAgro/RS prevê uma quebra geral na safra de verão, superior a 30% em relação à temporada passada. No caso da soja, a estimativa é de que vamos colher entre 6,5 e 7 milhões de toneladas, uma queda superior a 35% em relação a safra anterior. No caso do milho, a queda é ainda maior: vamos colher um volume na ordem de 3 milhões de toneladas, uma retração superior a 50% comparada à safra passada. Somando as perdas no arroz, a tendência é de que podemos ter uma redução de um terço da safra nesta temporada. Estimando em valores financeiros, considerando os preços praticados no final de março, o valor que deixará Divulgação Os efeitos da seca Tarcisio José Minetto de circular na economia de nosso Estado será superior a R$ 5,5 bilhões. O quadro é preocupante, por impactar negativamente no desempenho do comércio, indústrias e serviços e na arrecadação pelo Estado. Além disso, a redução da renda no campo gera menor circulação de dinheiro no mercado. Dados do setor de carnes de frango e suínos indicam que, em anos normais, os segmentos importam juntos, de outros estados, mais de 1,5 milhão de toneladas de milho para atender à demanda que, somada a outros segmentos de consumo, é superior a 5,5 milhões de toneladas. Com a seca deste ano, a busca de milho em outras regiões do País deverá superar 2,5 milhões de toneladas. As perdas não param por aí. Dados da Fiergs (Federação das Indústrias do RS) dizem que a irradiação dos efeitos da seca poderá significar uma perda de até R$ 10 bilhões para a economia gaúcha, o dobro da safra perdida. As cooperativas do ramo Agropecuário de nosso Estado sofrerão forte impacto da estiagem diante do não-recebimento de parte da safra que foi dizimada pela estiagem. No seu conjunto, elas são responsáveis pelo recebimento de mais de 45% da safra de grãos. As mesmas são tradicionais fornecedoras de insumos aos seus associados, como forma de complementar a restrição ao acesso ao crédito oficial e crédito de custeio das lavouras. Com um seguro agrícola ainda insuficiente para as frustrações de safras, as cooperativas sofrerão o impacto financeiro gerado pela seca. Os produtores associados de cooperativas perderam duplamente, uma vez pelo aumento de custos das lavouras, que foi superior a 5% em relação à safra anterior, e outra pela queda de produtividade causada pela seca. Também temos que referendar que o setor da produção de leite teve impacto na queda da produção, bem como o setor de carnes, que encareceu o custo de produção em função do aumento da matéria-prima milho, usado na composição da ração. Com as sucessivas estiagens, ganha força a necessidade de um programa permanente de irrigação e ajustes na sistemática atual do seguro agrícola, para que os produtores associados às cooperativas Agropecuárias possam beneficiar-se de garantia de renda mínima. O atual modelo adotado garante mais os agentes financeiros que os mutuários. Mas nem tudo está perdido. O uso da tecnologia pode contribuir com os produtores e reduzir as perdas causadas pela seca. Geralmente a frustração de safra desestimula os produtores associados as cooperativas a investir. Penso que os mesmos não podem abrir mão da tecnologia. Nos resta aprender a conviver com as sucessivas estiagens. Para tanto, será importante se planejar, pensando num conjunto de ações que estão relacionadas a genética, semente, manejo, rotação de cultura, uso ajustado de insumos e organização da nossa gestão da unidade produtiva com o fim de reduzir os impactos das perdas. Juntos, os produtores, as cooperativas, os poderes públicos têm que repensar ações, ter novas atitudes, com o propósito de sanar e evitar perdas de safras futuras. Para isso precisamos de tecnologia, assistência técnica, investimentos, disponibilidade de recursos para que o conjunto da sociedade gaúcha caminhe para a sustentabilidade de renda e produção. Nada melhor que neste ano de 2012, quando comemoramos o Ano Internacional das Cooperativas, deflagarmos ações conjuntas no sentido de aprendermos a conviver com as sucessivas secas e, principalmente, na implementação de programas que venham resolver de forma definitiva as perdas de safras em nosso Estado. Tarcisio José Minetto Consultor FecoAgro/RS expediente O Interior é uma publicação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS. Endereço: Rua Félix da Cunha, 12 – Bairro Floresta – Porto Alegre/RS – CEP 90570-000 – Fone: (51) 3323.0048 – Fax: (51) 3323.0026 – e-mail: [email protected] – site: www.sescooprs.coop.br Produção e edição de textos e imagens: Assessoria de Imprensa Ocergs-Sescoop/RS (Luiz Roberto de Oliveira Junior - Carolina Barcelos) - Assessorias de imprensa de cooperativas Responsável: Carolina Barcelos – Reg. 3036 Convênio: Sescoop/RS e Fundação de Cooperação para o Desenvolvimento Cultural – Funcoop Produção Gráfica: Imagine Design – Impressão: Trindade Indústria Gráfica Ltda. Tiragem: 11.500 exemplares – Distribuição gratuita Associação Amstad comemora cem anos No dia 26 de fevereiro, a antiga Sociedade União Popular do Rio Grande do Sul (ou Volksverein), atual Associação Amstad, completou 100 anos. Criada com o objetivo de apoiar os colonos alemães na educação, incentivando-os para a vida comunitária ativa e cristã, a Associação celebrou seu centenário com uma intensa programação nas localidades novapetropolitanas de Linha Imperial e Pinhal Alto. O idealizador e maior incentivador da organização foi o jesuíta suíço radicado no Brasil desde 1885, padre Theodor Amstad, que também fundou a Sicredi Pioneira. O evento de comemoração iniciou com uma missa na Paróquia São Lourenço Mártir, de Linha Imperial, local onde o padre Amstad começou seus feitos associativistas e cooperativistas. Depois, o público se encontrou em frente à Praça Theodor Amstad, onde foi descerrada uma placa comemorativa. A comemoração continuou no Centro Social de Pinhal Alto, onde foi inaugurada a pedra fundamental da nova sede da entidade, além dos lançamentos do livro “Cooperar para Prosperar”, vídeo da história da Associação Agenda Legislativa do Cooperativismo apresentada em Brasília Divulgação/OCB “No Ano Internacional das Cooperativas, nossa meta é conquistar novos marcos regulatórios que serão determinantes para o desenvolvimento sustentável do setor. Para isso, contamos, mais uma vez, com o apoio e compromisso da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, no dia 28 de fevereiro, durante cerimônia realizada na Fundação Casa do Cerrado, em Brasília (DF). O evento contou com a presença do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini; do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho; do presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka (MS), entre outras autoridades e lideranças do segmento. Em seu pronunciamento, Freitas ressaltou o número de proposições de interesse do setor cooperativista em tramitação no Congresso Nacional, chamando a atenção para temas prioritários. “Mais de 400 projetos impactam de alguma forma no dia a dia do movimento, mas existem alguns pontos que pedem maior urgência na aprovação. Um deles é o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Esse processo precisa ser compreendido. O que não queremos é a bitributação”, disse. A definição de um novo Código Florestal para o País também foi destacada pelo presidente do Sistema. “A aprovação definitiva do texto é fundamental para que seja restabelecida a segurança no campo. Temos de trabalhar para isso”, comentou. Freitas ainda chamou a atenção dos presentes para outros assuntos importantes voltados à sustentabilidade, como a realização da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), e faz parte da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A cerimônia de lançamento da publicação, que reúne 57 proposições, foi prestigiada por 360 pessoas, entre estas, 55 deputados federais e 11 senadores. e reedição especial da primeira revista Sankt Paulusblatt. Após a solenidade, foi servido um almoço de confraternização e o grupo de teatro Arte&Manha apresentou uma peça teatral que retratou a história da Associação. Para Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira RS, é um orgulho participar da comemoração do centenário da Associação Amstad no Ano Internacional das Cooperativas. “O Padre Amstad deixou um verdadeiro legado que procuramos seguir”, acredita Port. ACI promove concurso para jovens interessados por cooperativismo A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), maior órgão cooperativo do mundo, lançou a Coop’Art, uma competição artística global com o objetivo de incentivar os jovens a expressarem com criatividade suas opiniões e experiências sobre o cooperativismo. O programa é direcionado a pessoas entre 16 e 35 anos, interessadas em cooperativismo e que gostem de música, vídeo ou fotografia. Para participar, é preciso escolher uma das três categorias - música, fotografia ou vídeo - e utilizar a criatividade para transmitir os valores e princípios do cooperativismo da forma mais atrativa para os jovens. O concurso Coop’Art tem o objetivo de fazer com que os jovens pesquisem sobre cooperativismo, mostrando que o sistema é um modelo de empreendedorismo, além de uma ótima oportunidade de emprego em organizações que se preocupam com a gestão democrática, responsável e ética. Cada categoria terá três vencedores, que receberão os seguintes prêmios: 1º lugar: US$ 3.000 e passagem aérea para participar do World Co-operative Forum em Manchester, Inglaterra, que acontece de 30 de outubro a 2 de novembro de 2012 2º lugar: US$ 1.500 3º lugar: Um tablet Veja o regulamento e inscreva- no site http://www.aciamericas.coop/cooparte Vice-presidente Irno Pretto representou o Sistema Ocergs-Sescoop/RS 3 Cooperativismo fevereiro de 2012 fevereiro de 2012 Escoop dá início à primeira turma de Ge Com a presença de representante do Ministério da Educação, da OAB/RS, conselheiros do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, presidentes e dirigentes de cooperativas gaúchas, alunos e familiares, iniciaram, na noite de 01 de março, as aulas da primeira turma a ser diplomada pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. Em uma solenidade histórica, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, proferiu a aula inaugural do curso, que conta com 42 alunos integrantes de seis ramos do cooperativismo. Perius agradeceu “principalmente àqueles que estão compreendendo a importância do marco de hoje e, falando em marco, faço uma referência ao ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, que, ao se referir ao ano de 2012, disse: é o marco mais importante do início do século. Esta é a nossa responsabilidade, esperamos que assim seja e temos que fazer força para isso”, completou. O diretor-geral da Escoop, professor Derli Schmidt, saudou os alunos e fez uma referência ao fato de o curso ter início em 2012, instituído o Ano Internacional das Cooperativas pela ONU (Organização das Nações Unidas). Salientou ainda todo o caminho percorrido até a autorização pelo Ministério da Educação e das dificuldades para alcançar esse objetivo. O vice-presidente da OAB-RS, Jorge Fernando Maciel, enalteceu a importância desses alunos pioneiros para o cooperativismo do Brasil. “Tenho uma ponta de inveja dos alunos que têm o privilégio dessa primeira turma, pois terão os seus nomes registrados na história do cooperativismo”. Coordenador do grupo de trabalho da cooperativa de Crédito dos advogados, em fase de implantação e com protocolo no Banco Central no dia 28 de dezembro de 2011, revelou ter descoberto uma área apaixonante de atuação, o cooperativismo. O avaliador do Ministério da Educação, Antônio Edmar Teixeira de Holanda, que teve uma participação importante na implantação do Fotos: Carolina Barcelos Escoop 4 Perius deu as boas-vindas à primeira turma da Escoop curso, dirigiu-se aos alunos. “Vocês têm uma grande responsabilidade. Isso é importante pra quem tem compromisso com a comunidade e fiquei feliz em receber o convite para vir aqui. Vocês foram audaciosos, pois já são uma escola de educação superior que obteve autorização e credenciamento para funcionar pelo Ministério da Educação e passaram pelo Conselho Nacional de Educação”, lembrou. Coordenador de pesquisa e extensão da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, Mario De Conto, saudou o Sescoop/RS como mantenedor de uma instituição de ensino pioneira e disse que esse foi o passo inicial de uma caminhada longa, firme e muito bem fundamentada. Já Irno Pretto, vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, disse que essa data ficará na história do cooperativismo gaúcho e brasileiro, assim como o Padre Amstad em 1902. Para ele, os cooperativistas gaúchos estão marcando o Ano Internacional das Cooperativas com a Faculdade. Após os pronunciamentos, o professor Vergilio Perius disse aos presentes que o Sescoop paga 70% das bolsas dos alunos e que esse valor retorna em investimento para o sistema cooperativo gaúcho, colaborando essencialmente para a gestão das cooperativas. O aluno primeiro colocado no vestibular da Escoop, Nelson Krug Bezerra, que trabalha como porteiro na sede da Escola, recebeu em nome dos alunos uma pasta com o material a ser utilizado nas aulas. Após a cerimônia, os alunos e convidados confraternizaram em um coquetel oferecido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Mario De Conto Estou feliz em estarmos aqui hoje coroando uma longa caminhada. É muito árduo fazer o credenciamento de uma instituição de ensino superior. Estamos há muitos anos trabalhando para que isso se torne realidade. Temos um longo caminho entre a preparação de um projeto, aquisição de um imóvel, e faço aqui uma referência ao nosso superintendente, Tomasini, adaptação de um imóvel às necessidades de uma instituição de ensino, criação de normativos, de regimentos e sua aprovação junto ao Ministério da Educação, contratação de professores. Hoje temos uma biblioteca muito bem equipada com livros, equipamentos, enfim, hoje é o coroamento de uma caminhada muito grande, com muitos detalhes. O Sescoop/RS é o mantenedor de uma instituição de ensino nova, pioneira na América Latina. É uma caminhada fundamentada no futuro. Mario De Conto (d) é coordenador de pesquisa e extensão stão de Cooperativas Derli Schmidt O diretor da Escoop, Derli Schmidt (e), afirma que o desafio da Faculdade é construir um conhecimento inovador Hoje é um momento muito importante, e eu estou emocionado. Quero saudar o professor Vergilio, companheiro de toda a hora que nunca esmoreceu deste projeto. Quero saudar a todos e em especial esses alunos pioneiros. Todas as pessoas que estão aqui conosco são pessoas do mundo cooperativo. Temos também uma feliz coincidência acontecendo. Quando começamos o projeto não sabíamos que 2012 seria o Ano Internacional das Cooperativas, e temos aqui a primeira faculdade exclusivamente de cooperativismo do Brasil, um projeto audacioso, eu diria até atrevido. Esse é um espaço para contribuir com o desenvolvimento do cooperativismo, que está crescendo. A criação da Escoop, com a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, é extremamente significativa para o setor cooperativo do nosso Estado. Traz o símbolo de um projeto que tem como centro a formação para a cooperação. A Escoop é uma faculdade comprometida com o desenvolvimento, buscando com esse projeto inovador construir um ensino de excelência, sem separar a teoria da prática, o pensar do saber. Não queremos produzir pesquisas para as gavetas, mas sim para equacionar e ajudar a resolver os problemas e os desafios que o modelo cooperativo enfrenta cotidianamente. O desafio da Escoop é construir um conhecimento inovador e resolutivo, capaz de contribuir positivamente para a melhoria da qualidade de vida dos profissionais, associados de cooperativas e comunidades onde eles estão inseridos. O cooperativismo não é uma ciência exata, por isso necessita ser construído obrigatoriamente a partir do debate. Gente não nasce cooperativista. Nascem jogadores de futebol, artistas, mas os nossos cooperativistas nós vamos ter que construir, no dia a dia. Com a qualificação de gestores teremos um cooperativismo cada vez mais evoluído. A Escoop se propõe a qualificar gestores que trabalhem o desenvolvimento do sistema. Formar uma massa crítica é respeitar a experiência acumulada de todos que estão aqui e dos que nos visitam. Todos os alunos têm uma caminhada no cooperativismo. Como orientou o grande educador Paulo Freire, ninguém sabe tudo, todos sabemos algo e esse algo vai para a sala de aula. Não prescindimos da sala de aula. Teremos cursos presenciais, precisamos do debate da sala de aula. Era mais fácil fazer a distância. Sabíamos que seria necessária a teoria. Já ouvi muito, como professor, “isso é coisa de teórico”, mas o movimento cooperativo já tropeçou muito por que lhe faltou teoria. E teoria vem do grego e quer dizer visão. Nos faltou em alguns momentos da história do cooperativismo mundial e gaúcho um pouco mais de teoria, uma teoria que respalde a nossa experiência, o acúmulo de todos que estão aqui dentro, de dirigentes de cooperativas, que têm acúmulo de experiência. Precisamos de teoria para respaldar isso. E isso também é um desafio da gente. Nós achamos que precisa qualidade, não importou a caminhada de dois anos dentro do MEC para buscar o credenciamento com nota máxima, porque esse desafio também traz dúvidas, as dúvidas de como caminhar, mas isso a gente vai construindo na caminhada. Desejo vida longa à Escoop. CTL discute ações futuras A Câmara Temática do Leite (CTL) esteve reunida no dia 15 de março, no Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC), para discutir assuntos pertinentes ao setor leiteiro das cooperativas gaúchas. Os trabalhos foram dirigidos pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, Vergilio Perius, e pelo presidente da Câmara Temática do Leite e da Cosuel, de Encantado, Gilberto Antônio Piccinini. No centro das discussões, questões relacionadas ao novo Fundopem para cooperativas e a redução de recursos da linha de crédito rural. Segundo Piccinini, “o Fundopem já está em pauta há bastante tempo, mas precisamos regulamentá-lo para que atenda às necessidades das cooperativas. Hoje formamos um grupo de trabalho para tratar da alteração da lei”, enfatizou. Em abril, será realizada uma reunião com técnicos da Secretaria da Fazenda estadual para esses ajustes. O presidente da CTL também falou sobre uma parceria que as cooperativas da região, a AMVAT (Associação dos Municípios do Vale do Taquari) e a Universidade do Vale do Taquari (Univates) firmaram com o Estado Autônomo da Galícia, na Espanha. “O projeto já está em andamento e pretendemos difundi-lo entre as demais cooperativas parceiras da CTL”. Ele revela que “essa ideia já foi encaminhada ao governo do Estado, através do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e diz respeito a tecnologia, informação, controle da produção de leite, genética e principalmente uma nova estruturação na produção de leite. Teremos boas novidades na busca de parcerias para que todos no setor cresçam”, finalizou. Perius salientou a importância do encontro. “Definimos alguns arranjos institucionais para o setor, principalmente no que concerne à operacionalização dos avanços legais que foram criados em 2011 pelo governo estadual e o parlamento gaúcho, no sentido de operacionalizar um projeto chamado Recoop, que facilita o acesso a recursos pelas cooperativas. Também conversamos sobre novos arranjos agroindustriais que as cooperativas em conjunto querem criar e implementar, com o objetivo de nivelar questões de controle e gestão interna de cooperativas”, frisou Perius. Participaram da reunião, além dos presidentes da Ocergs e da CTL, representantes de cooperativas: Ênio Cichelero e Lourdes Fracalossi (Santa Clara), Carlos Alberto Freitas (Cosuel), Fernando Staggemeier (Languiru), Jones Ragazoni (Cosulati) e José Mário Hansen (Piá). Também esteve presente o vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, e o diretor geral da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, Derli Schmidt. A CTL é integrada por seis cooperativas gaúchas: CCGL, Cosuel, Cosulati, Languiru, Piá e Santa Clara. 5 Escoop/Cooperativismo fevereiro de 2012 fevereiro de 2012 Governo do Estado lança programa de expansão da irrigação O governador Tarso Genro e o secretário da Agricultura do Estado, Luiz Fernando Mainardi, lançaram no dia 14 de março, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, o Programa Estadual de Expansão da Irrigação – “Mais Água, Mais Renda”, desenvolvido para incentivar a reservação adequada de água nas propriedades rurais, ampliar a utilização de sistemas de irrigação e reduzir os efeitos da estiagem na economia dos municípios e do Estado. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado na solenidade por seu presidente, Vergilio Perius. Na opinião de Perius, “esse é um programa completo de irrigação, que precisava de um tripé que hoje foi firmado. Boa gestão pública, coordenação entre essa gestão e as linhas de financiamento disponíveis, inclusive com o Sicredi, alavancando projetos dessa natureza, e a vontade de modernizar-se para uma irrigação da nossa agricultura quando for viável e possível. Entendo que o Estado desamarra aquilo que atravancava o projeto, que era a questão do meio-ambiente”, conclui. O professor Vergilio Perius complementa ressaltando que “os técnicos de cooperativas deverão estar disponíveis, pois bastará apenas um laudo técnico para a instituição financeira financiar o projeto. Convocaremos os técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos das nossas equipes para que elaborem esses projetos para os associados de suas cooperativas, facilitando o rápido encaminhamento desses projetos de irrigação”, finalizou. Sistema Cooperativo Gaúcho presente em reunião do Conselhão O Sistema Ocergs-Sesccop/RS esteve representado no dia 13 de março por seu presidente Vergilio Perius, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, quando os conselheiros integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social participaram da primeira reunião de 2012 do Conselho, com o tema “Modernização do Estado – um diagnóstico da dívida do Estado com a União”. Perius levou aos conselheiros, ao governador Tarso Genro e ao Secretário Executivo do CDES-RS, Marcelo Danéris, um panorama do setor cooperativo do Rio Grande do Sul, bem como os resultados alcançados na Expodireto Cotrijal 2012, recentemente finalizada no município de Não-Me-Toque e promovida pela Cotrijal, que teve comercialização de cerca de 1,1 bilhão de reais. O encontro teve também a exposição do Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, e falas dos ex-governadores Olívio Dutra e Germano Rigotto. Luiz Junior Cooperativismo 6 Cooperativas poderão auxiliar associados na elaboração dos projetos O Programa concederá incentivos para a construção de açudes com área alagada igual ou inferior a dez hectares (10 ha) e de áreas a serem irrigadas inferiores a cem hectares (100 ha). O valor anual de investimentos será de R$ 75 milhões, com limite máximo de financiamento por propriedade, que será de R$ 500 mil. O governador Tarso Genro ressaltou em seu pronunciamento a participação do professor Vergilio Perius no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e o saudou pela colaboração, incentivando a participação das cooperativas no Programa. Participaram também da Mesa Oficial da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal, o presidente do Simers, Cláudio Bier, e o produtor rural Gedeão Pereira, representante da Farsul. Diversas entidades ligadas à agricultura estiveram representadas, dentre elas a Fetag. Embrapa apresenta plano de ações para 2012 A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou, no dia 14 de março, o seu plano de ação para 2012. Intitulado “Ações Destaque 2012: Ano Embrapa para uma Agricultura Mais Verde”, o objetivo do plano é fortalecer e reconhecer as ações em benefício de uma agricultura mais sustentável. A solenidade, realizada na sede da Embrapa, em Brasília (DF), contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho; do presidente da Embrapa, Pedro Arraes; do deputado federal, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da Frente Parlamentar de Pesquisa e Inovação (FPPI), Paulo Piau; do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado do superintendente e da gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tania Zanella, além de outros diretores e autoridades ligados à Embrapa. Pedro Arraes destacou que o momento é bastante propício para concentrar esforços em ações voltadas para uma agricultura mais verde. “Determinados acontecimentos e eventos previstos para este ano são bastante oportunos, como a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20); a demanda internacional de conhecimentos e tecnologias agrícolas tropicais – fortalecida pela presença de um brasileiro na FAO, José Graziano, que assumiu o posto de Diretor Geral no ano passado, e a demanda por conhecimentos e dados vinculados ao novo Código Florestal, em processo final de aprovação”, disse. A respeito do Código Florestal, tanto Arraes quanto Mendes Ribeiro defenderam a importância de sua votação. O ministro ressaltou o papel fundamental da Embrapa no momento pós aprovação da nova legislação. “O novo Código traz inovações e ainda não sabemos como se dará a aplicação delas no campo. A Embrapa terá um papel decisivo e necessário para o setor no momento seguinte à aprovação”, afirmou Mendes Ribeiro. Márcio Lopes de Freitas reforçou o sucesso da parceria com a Embrapa e o compromisso da empresa com o Brasil, os produtores e o processo de pesquisa e inovação. Reconheceu, também, o trabalho que o Mapa vem desenvolvendo tanto nesse setor quanto no apoio ao cooperativismo em todos os sentidos, principalmente no que diz respeito às ações relativas ao Ano Internacional das Cooperativas. 7 Carolina Barcelos Expodireto ffeeve fevereiro v rei reeiriro iro de 2012 20112 Sistema Ocergs-Sescoop/RS marca presença na Expodireto Cotrijal 2012 No Mundo Cooperativo Gaúcho, nome que recebe o espaço destinado ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS no parque da Expodireto, as cooperativas Coprel, Uniodonto, Coopfisio, Languiru e Santa Clara expuseram seus produtos. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS participou ativamente da programação da Expodireto Cotrijal 2012, em Não-Me-Toque, Norte gaúcho, de 05 a 09 de março. Um dos maiores eventos do agronegócio do país e o maior organizado por uma cooperativa no Rio Grande do Sul, a feira organizada pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial recebeu em cinco dias um público superior a 185 mil pessoas, 15% superior à edição anterior, e bateu recorde em comercialização, com números que chegaram a 1,106 bilhão de reais. Discussões sobre o seguro agrícola e irrigação também pautaram os debates. O presidente do Sistema, Vergilio Frederico Perius, lembrou que o sistema cooperativo gaúcho foi parceiro da Cotrijal desde a primeira edição. “Sempre comparo a Expodireto com uma academia de ginástica. Durante o ano, quem produz bens e equipamentos e quer aprender, vai para a Feira. Essa simbiose, essa relação, essa comunicação, faz com que cresçamos na agricultura. Não só em produção e produtividade, mas principalmente na agroindústria, que agrega renda para nossos produtores”, disse. No Mundo Cooperativo Gaúcho, nome que recebe o espaço destinado ao Sistema OcergsSescoop/RS no parque da Expodireto, as coope- rativas Coprel, Uniodonto, Coopfisio, Languiru e Santa Clara expuseram seus produtos. O espaço recebeu centenas de dirigentes e associados das cooperativas gaúchas e brasileiras, bem como o público em geral. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nóbile, representou o presidente Marcio Lopes de Freitas. Para 2013, o presidente da Cooperativa, Nei César Mânica, já anunciou a construção de prédios próprios de duas instituições financeiras, o que dará continuidade ao projeto de expansão do plano diretor do parque. Esse ano, o Sicredi inaugurou seu prédio na Expodireto e o Senar lançou a pedra fundamental do seu Centro de Formação Profissional. A 14ª Expodireto Cotrijal acontecerá de 04 a 08 de março de 2013. O Parque da Expodireto teve à disposição dos expositores 84 hectares, área que foi ocupada por 468 expositores, divididos em máquinas, implementos e equipamentos agrícolas, produção vegetal e animal, Espaço da Família Rural, Espaço da Natureza Cotrijal, Pavilhão Internacional e pavilhões. A seguir, confira os destaques da programação do Sistema durante os cinco dias de Feira. fevereiro de 2012 Cooperativas participaram de rodadas de negócios na Expodireto Em um Pavilhão Internacional que atraiu visitantes de diversas partes do mundo, as cooperativas gaúchas, interessadas em ampliar suas exportações, participaram de negociações no espaço destinado pela Cotrijal para rodadas de negócios internacionais. O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Augusto Pretto, acompanhou as tratativas no International Point, como é denominado o local. Pretto avaliou o trabalho dizendo que “há uma necessidade de alguns países, como Irã, Iraque, Gana, Nigéria, Angola, Portugal, Cuba e Panamá, em fazer importações diretas. Pelo que nos passaram, eles antes compravam em grupos e essa negociação direta interessa a todos. Nossas cooperativas colocaram seus produtos, especialmente suínos, frangos e lácteos”, revelou. Responsável por recepcionar as cooperativas e direcioná-las para as rodadas de negociações, Pretto está empolgado com as perspectivas. “Se abriu a possibilidade de termos, dentro da organização estadual, uma câmara de exportação que irá facilitar esses negócios entre as cooperativas e os importadores. O que se nota é que todas as cooperativas que já exportam têm um escritório de negociação, mas mesmo assim eles estão aqui. Acredito que as cooperativas gaúchas ficaram satisfeitas”, destacou. A supervisora de exportação da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel), Márcia Daltoé, participou de conversações com representantes de organizações do Panamá, Sérvia e Cuba. Para ela, “superou as expectativas, não havíamos ainda participado deste tipo de negociação. Fizemos vários contatos”, comemorou. A Cosuel já exporta cortes e carcaças congeladas de suínos e fez na Expodireto uma apresentação de leite em pó, pois possui uma indústria em construção. Segundo a supervisora da Cosuel, já existem interessados na compra do produto. Além da Cosuel, participaram das rodadas a Cotrijal, Fecovinho, Cotrijuí, Camnpal e Rede Transporte. Reunião conjunta dos conselhos movimentou a Casa do Cooperativismo Prestação de contas de 2011 e plano de trabalho de 2012 foram aprovados Oss cconselheiros Sistema Ocergs-Sescoop/RS Mundo onselh on onse selh se lhei eiro iros roos do do S issteema O cerg ce rggss Se Sesc Sesc scoo ooop/ oop/ p/RS RS eestiveram stitiv st iver iver eram am m rreunidos euni eu nido nido dos no dos no M unddo un do Cooperativo presidente Coop Co oper op erat er ativ ati ivo Gaúcho ivo Gaúc Ga ú hoo ddurante uran ur uran ante te a EExpodireto. xppod odiriret etoo. FForam oram or am recepcionados rec ecep epci pci c onad ados dos ppelo elo el lo pr pres esid es iden id dentte te ddoo Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, por seu vic vice-presidente, ice-p ce pre resi side si deent dent ntee, IIrno rnoo rn Augusto Orlando Borges M Müller, RuiiPPolidoro Pinto, presidente A PPretto, pelo l secretário ái O l d B ll por R lid Pi id da FecoAgro/RS e pela equipe de trabalho do Sistema na Expodireto Cotrijal 2012. Os conselheiros recomendaram a aprovação das contas da Ocergs e do Sescoop/ RS para a Assembleia Geral, que acontecerá no dia 24 de abril, em Porto Alegre. Os números foram apresentados pelo superintendente, Norberto Tomasini. Inadimplência da contribuição cooperativista baixou para 2,12% Perius comemorou o baixo índice de inadimplência da contribuição cooperativista, que chegou a 2,12%. Para ele, esse baixo número mostra a confiança depositada por parte das cooperativas no Sistema e principalmente o crescimento econômico e social do setor, responsável por 50 mil empregos diretos no Rio Grande do Sul e 21 bilhões de reais em faturamento anual. Em 2006, a inadimplência era de 23,09%. Fotos: Luiz Junior Expodireto 8 Cosuel participou de conversações com representantes de diversos países Números da área internacional A área internacional teve a participação de 71 países, 105 importadores e um volume de negócios superior a R$ 102 milhões. O espaço demonstrou que os olhos do mundo seguem voltados para a agricultura gaúcha. “Mais de 20 jornalistas estrangeiros e diversas comitivas visitaram estandes, fecharam negócios e nos ajudaram a fazer uma grande exposição”, comenta Nei César Mânica, presidente da Cotrijal. Setor recebeu secretário Pavan Dirigentes, conselheiros e a direção do Sistema Ocergs-Sescoop/RS receberam na Casa do Cooperativismo na Expodireto Cotrijal 2012 o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan. Vergilio Perius agradeceu a visita e falou que “temos que saudar a presença do nosso secretário Pavan, que nos traz políticas públicas para fortalecer as agroindústrias cooperativas e reafirmar as parcerias do governo do Estado com nosso setor”, assinalou. O secretário Pavan, em seu pronunciamento, salientou que “fazer do cooperativismo uma grande força política e econômica para o desenvolvimento do nosso Estado é uma diretriz do nosso governo. Tenho dito ao longo do tempo que as cooperativas têm cumprido um papel que é do poder público. Aquele investimento que elas fazem no pequeno produtor para que ele se torne médio e entre no mercado, isso deveria ser uma política pública, mas as cooperativas fazem isso muito bem”. Pavan disse ainda que “nosso governo, compreendendo o papel histórico do cooperativismo em nosso estado, a importância da cooperação para pensarmos um projeto de desenvolvimento rural para o nosso Estado, escolheu as cooperativas como parceiras estratégicas”. O secretário informou aos presentes que o governo do Estado assinou recentemente parceria com o Sicredi para qualificar o produtor, em conjunto com a Emater. Por fim, Pavan ressaltou a importância da agricultura familiar e disse que “para isso, assinamos um termo de cooperação com a Cotrijal e teremos um pavilhão da agricultura familiar novo no próximo ano”. Secretário disse que apoio ao setor cooperativo é diretriz do governo estadual 4º Fórum Nacional do Milho foi atração Debates aprofundaram reflexão sobre problemas do setor Outro dos atrativos da Expodireto Cotrijal 2012 foram os debates sobre os desafios da cadeia do milho no Brasil. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS foi representado no Fórum por seu presidente, Vergilio Perius. Com a temática “Milho: políticas em tempos de crises, estiagem e supersafra”, os debates foram coordenados pelo ex- ministro da Agricultura Odacir Klein e com a participação do também ex-ministro e deputado federal Francisco Turra. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, recebeu as demandas do setor. O evento reuniu representantes dos produtores de milho e de sementes, avicultores, suinocultores e setor de máquinas e equipamentos. O governo do Estado foi representado pelo secretário da Agricultura, deputado estadual Luiz Fernando Mainardi. Mapa lança cartilha sobre cooperativismo Voltada ao público infanto-juvenil, textos são lúdicos e tratam da doutrina cooperativista Como parte das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas declarado pela organização das Nações Unidas (ONU), o ministro Mendes Ribeiro Filho fez o lançamento da cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero”. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa na Expodireto. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 10 mil exemplares. A solenidade contou com a presença da diretora substituta do Denacoop (Departamento de Cooperativismo e Associativismo) Vera Lucia de Oliveira Daller e do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Perius. Coprel e sua história na Expodireto Os visitantes da Expodireto puderam conferir a história da Coprel, que foi ilustrada junto ao Recanto Temático da Emater. O local teve como tema “A Energia do Cooperativismo”, onde foram montados 18 cenários, que apresentaram diversas situações enfrentadas pelas famílias rurais e pela Coprel, para levar energia a todos os cantos da região. O espaço foi utilizado com o intuito de recordar o passado, conhecer os desafios enfrentados para eletrificar o interior, a diversificação do meio rural com a chegada da energia elétrica, o trabalho da Cooperativa para auxiliar no desenvolvimento do campo e as tecnologias utilizadas pela Coprel na atualidade. A escolha do tema e a consolidação do projeto foi uma parceria da Coprel, Emater e Cotrijal, que juntas decidiram mostrar a força e a importância do cooperativismo na região. Diplomados 52 jovens do Programa Jovem Aprendiz Dentro das atividades do Mundo Cooperativo Gaúcho durante a Feira, aconteceu a formatura do curso Assistente Administrativo para Cooperativas, uma parceria do Sescoop/RS com a Coeducars – Cooperativa dos Profissionais em Educação do RS. Uma turma de 52 jovens ligados ao Sicredi e à Cotrijal foram diplomados em uma solenidade que contou com a presença do presidente da Expodireto, Nei César Mânica, do vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, Irno Augusto Pretto, do presidente do Sicredi Alto Jacuí, José Celeste de Negri, do presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e do gerente de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos. Desde 2006, o Sescoop/RS participa do programa Jovem Aprendiz, desenvolvido em cumprimento à Lei Federal 10.097/2000, que determina que as empresas devem ter, em seu quadro de empregados, no mínimo 5% e no máximo 15% de Jovens Aprendizes, com funções que exijam formação profissional. Com isso, o Sescoop/RS elaborou de um programa pedagógico com estrutura curricular voltada às necessidades das cooperativas, tendo o cooperativismo como tema transversal, e incluiu cooperativas Educacionais como executoras, levando o Projeto a somar mais de 3.500 alunos em um período de cinco anos. Este ano, o Sescoop reformulou o Jovem Aprendiz, que passou a se chamar “Aprendiz Cooperativo”. De acordo com o gerente do departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, “um dos aspectos modificados é o conteúdo programático, que tinha 14 módulos e passou a ter oito. O material também foi incrementado pelos professores e as cooperativas passaram a receber manuais sobre o programa”. O Aprendiz Cooperativo é um dos maiores projetos do Sescoop/RS. Este ano terá a participarão de 1.344 jovens, mas, de acordo com a equipe da unidade gaúcha, este número pode chegar a 1.500 no segundo semestre. Assim como no Jovem Aprendiz, Coopeeb, Coeducars, Cooperconcórdia, Coopater e Cootrael serão as executoras. Cooperativas Educacionais executam o programa do Sescoop/RS 9 Expodireto fevereiro ffe eve v rei reeiriro iro de 2012 20112 Fotos: Luiz Junior Especial 10 fevereiro de 2012 Sescoop/RS promove fórum para jovens cooperativistas O Sescoop/RS promoveu, no dia 9 de março, durante a Expodireto Cotrijal, o Fórum do Jovem Cooperativista, com o apoio do grupo Diário da Manhã, de Carazinho, e da Cotrijal. O evento contou com a presença de cerca de 700 adolescentes lee sc s ente t s dos d s municípios do municípioo s dee Nova N vaa Petrópolis, No Pet etró rópo ró polililiss , po Santa Santa Rosa, Saa n ta Maria,, TTeutônia, euu tô t ni nia, a S anta R oss a, a , Não-MeToque, Too qu que, e , Espumoso, E sp spum umos o o, o Ibirubá, Ibiruu bá b , Tapera, Taa pee ra, raa Soledade, Sole So leda le dade da dee , Sarandi, Venâncio Aires,, Tapejara, Tapp ej ejar arr a, Encantado, E ncc an anta tado doo , Porto Alegre e Taquari. O Fórum foi realizado no no Auditório Aud udittór ó io Central Cen entr t al a da da Expodireto Cotrijal. Segundo do o presidente presiddent den e daa Feira, Fei eira ra,, ra Nei Mânica, estaa ffoi muitas o a primeira edição ddee mu oi m uititas a as que virão. “A “A Expodireto tem a tradição traadi diçã çãoo de criar eventos qu permanentes”, que se tornam pe erm r an anen ente tes”, afirmou ele. O presidente do Sistema Sistem m a OcergsOc Sescoop/RS, Se Vergilio Perius, ddeclarou eclarou que ec “o objetivo obj bjetivo é estabelecer um diálogo diáálogo com m a juventude”. juuve ventude””. Para Pa ele, o Fórum Fóruum marcou a largada de um um compromisso comp mpromisso do Sescoop/ Sescoop/ RS: cooRS: a integração inte tegr g ação ão entre os jovens e o coo o perativismo. “O cooperativismo do futuro tem a cara ra de vocês”, disse à plateia. plat ateia. Perius, que foi um dos Pe d os palestrantes, pales estrantes, s resssaltou a importância de oss jovens serem associados de cooperativas cooperat a ivas (a (a idade mínima para se s associar é 16 1 anos) s) e reiterou que não apenas mas ap enas o pai,i,, m as ttoda odaa od a família deve part participar vida ti c ipar da vid d a da coooperativa, comparecendo comparee ce cendo a assembleias asse semb mblee iass e tendo o direito a voto. vo HISTÓRIAS INSPIRADORAS Nada melhor que dar exemplos para mostrar algo bom. Por isso, três jovens participaram do Fórum com depoimentos sobre sua história no cooperativismo: Daniela Schreiner, representante da (Fetag Federaçao Fede Fe dera de raça ra çaoo doss Trabalhadores ça Trabalhhadores na Agricultura do RS); ); Mateus Mateus Tonezer, Tone To neze zerr, associado ass s oc ocia iado do da d Cotrijal, e Nikolas Bratz, Nova Brrat atzz, z, ppresidente resi re side dent ntee de d uuma ma cooperativa escolar de No ova PPetrópolis. etróópoolilis. et s Daniela, representante da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultu Agricultura do RS) Daniel Daniela Dani elaa Schreine el Schreiner, e r, 2266 anos anos, os, nã nãoo pôdee faz fazer z er e ffaculdade acul ac ulda d d e aapós pós o en pó eensino s no mé si médio, que completou isso, começou supermercado em m VVictor i ctor Graeff. Po Porr is s so so, co ome meço çou ou a tr ttrabalhar abal ab a ha harr em m uum m su u perm rmer erca c do da cidade. “Foi um grande erro”, afirma precisava gran gr ande d err r o” o , af f irma irrma m eela, la, qu la que, aapesar peesarr ddoo emprego, pr pesa prec cis isaa va ddaa aajuda juda financeira dos pais todos meses. todo to doss ooss mes eses e . Depois algum tempo, Daniela voltou para a área Depo De pois is de de al alg g um temp m o, Danie rural rura raal e se associou ass ssoociou ao Sindicato Sindicat dos Trabalhadores Rurais Graeff. Hoje, ela trabalha na Rura Ru raa iss ddee VVictor ictorr G raeff. Ho pequena p qu pe quen e a propriedade propried e ad a e de sua família, que produz leite, e afirma, a confiante, connfiian a te, que q e “o que construímos qu até hoje do que ainda hooje é apenas a pe pena nas as um pedacinho ped edaa vamos vamo m s construir”. cons co n trrui u r” r”. Em m seuu ddepoimento eppoi oime ment ntoo no FFórum, Daniela aconselhouu os os jovens joove vens ns ddaa pl pplateia atei at eiaa com a autoridade de quem quuem conhece con onhe hece ce o trabalho da cidade e do campo: “Não “N Não se enganem engannem achando que qu o campo não é uma alternativa viável. dizer alte tern rnativva viáv ável. Possoo dize e que é, e agradeço a meus reconstruir minha vida com meeus pais pai a s por p r ppoder po odder recons eles. mesmas oportunidades eles es.. No No campo campo tenho as me que teria é: façam fate na cidade. ciddad a e. Meu conselho c culdade, culdad ade, e mas mas voltem vol o tem ao a ccampo”. am Mateus, associado da Cotrijal Mateus Tonezer é um jo jovem produtor de soja, milho e leite. Formou-se técnico agrícola tornou-se associado da Cotrijal e do Sicredi e, depois, cursou ag em 1999, tornou Administração A mi Ad mini n straçã çãoo de Empresas na Universidade de Passo Fundo (UPF). Em 2004, tornou-se conselheiro fiscal do Sicredi Rota das Terras e, em 2010, líder de tornou to ou-se co ons nsee grupo grup gr upo da Cotrijal. Cotrija ja Aos 30 anos, Mateus nem cogita sair do campo para viver naa cidade. “No No campo, sou dono do meu negócio com meu pai e minha mãe, trabalho mãe não não tra raba ba para os outros, não bato ponto e tenho acesso total à tecnologia”, Mateus, que tem muitos amigos morando na cidade. tecnolog te ogia ia”, ”, explica e Segundo Mateus, o processo de sucessão familiar no campo passa Segu Se gund ndoo M porr tr po três ês ffases: ases as es a do “não”, quando há uma certa relutância dos pais em jovem; ouvir o jo jove vem m a fase da harmonia, quando os dois discutem ideias e chegam ch heg egam a uum m consenso e, por último, a fase em que a responsabilidade propriedade é assumida pelo filho. Hoje, uma das grandes satisfapela proprie ed ções viver campo ççõ ões de de Mateus Mate Ma teeus por por o vi iver no camp po é o fato fato de de poder dar continuidade continu t uidade propriedade à pr rop opri r eddade do seu avô. ri Nikolas, presidente de cooperativa escolar Carolina Barcelos Nikolas Bratz, 16 anos, é morador da Capital Nacional do Cooperativismo, Nova Presidente Cooperativa va Petrópolis. Pres e idennte da Co Coop oper peraativa Escolar Bom Pastor (Cooebompa), Nikolas participou do Fórum com um depoimentoo so experiência vive sobree a expe periên ê cia qu qquee vi ive v jjunto untoo a un seus colegas. A ideia de criar Cooebompa surgiu em março de 2011, depois que os jovens de No Nova conheceram ova PPetrópolis etró et etró rópo polililiss conh po nhec e eram cooperativas escolares de Sunchalles, Capital Nacional do Cooperativismo da Argentina.. Alguns meses depois, 24 alunos do Colégio Bom Pastor foram diplomados em um curso m cu curs rso de cooperativismo de 40 horas, realizado com o apoio do Sescoop/RS. Eles são os diretores e conselheiros da Cooebompa, que só não tem registro na Ocergs porque os associados têm menos de 16 anos, mas possui estatuto to e promove assembleias. O primeiro produto da Cooperativa foi uma mandala do cooperativismo. Nikolas, presidente da Cooebompa, afirma que a cooperativa escolar fez uma grande diferença na vida de seus associados. “Passamos a ver o mundo de um jeito diferente: o modo cooperativista”. ivista”. Nikolas acredita que o cooperativismo alterou uma característica da turma: o individualismo. “Do mesmoo jeito que podemos plantar árvores para trabalhar ações de conscientização, podemos apresentar o cooperativismo mo aos jovens”. O evento também teve palestra do deputado Giovani Cherini, que é cooperativista e começou sua vida profissional na Cotrijal; mostra do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, com Felipe Melo e Annelise Severo; lanche durante a manhã e almoço de encerramento. 11 Especial fevereiro de 2012 Especial 12 fevereiro de 2012 Geração Cooperação O Fórum marcou uma nova fase muito importante para o Sistema Ocergs-Sescoop/RS: o lançamento do projeto Geração Cooperação, desenvolvido pelo Sescoop/RS, Competence e DZ Estúdio. Gustavo Mini, diretor de inovação da Competence, agência do Sescoop/RS, foi quem apresentou o projeto aos jovens. “É impossível falar do futuro do cooperativismo sem falar do contexto que os jovens estão vivendo”, afirmou, em referência ao uso da internet e redes sociais. O Geração Cooperação une, no mesmo projeto, três bases com as quais crianças e adolescentes têm bastante familiaridade: um site, uma página no Facebook e Twitter, todos gerenciados através de uma linguagem jovem e objetiva, direcionada a jovens. “O Geração Cooperação foi criado para funcionar como um fórum de discussão sobre o cooperativismo do futuro”, afirma Mini. “Queremos formar uma rede onde cada um seja uma força em si, na qual todos estejam unidos no mesmo ideal: o cooperativismo.” Faça parte do Geração Cooperação: conheça as notícias, blog, agenda, espaço para sugestões e perguntas do site, curta a página no Facebook e seja um seguidor no Twitter. http://www.geracaocooperacao.com.br/ http://www.facebook.com/GeracaoCoop http://twitter.com/geracaocoop fevereiro de 2012 Fotos: Divulgação/Coopeeb Este ano, o Jovem Aprendiz, projeto desenvolvido pelo Sescoop/RS desde 2006, formou suas últimas turmas. Mas o programa não deixará de existir: foi apenas reformulado e mudou de nome, passando a se chamar Aprendiz Cooperativo. A essência do projeto continua a mesma: seis meses de teoria, com preparação para o ingresso no mercado de trabalho, e mais seis meses de estágio em uma cooperativa. Esta foi a rotina da quarta turma de jovens aprendizes que concluiu sua jornada na Certel e na Certel Energia. Mais uma vez, o propósito do Programa foi atingido: facilitar o primeiro contato de jovens de 14 a 24 anos de idade com o mercado de trabalho. “A grande crítica que muitas vezes se tem é de que o jovem sai da escola com uma boa bagagem teórica e intelectual, mas não sabe muito bem o funcionamento prático e a técnica que precisa desenvolver dentro da empresa”, observa o gerente de recursos humanos da Certel, Alexandre Marcelo Schneider. Após a conclusão do Programa, o aluno pode inclusive ser contratado. Segundo Cristian Weber Hachmann, jovem aprendiz que foi efetivado pela Certel, o programa é de grande importância para os jovens que têm interesse em ingressar no mercado de trabalho. “Me ajudou bastante, tanto no conteúdo das aulas quanto no período que passei como aprendiz na Cooperativa, adquirindo experiência para o mercado de trabalho. Fui contratado, pois aproveitei uma grande oportunidade. Mas, junto à contratação, vem uma grande responsabilidade em trabalhar na Certel, corresponder a todas as expectativas e atingir meus objetivos”, pondera. Para Kauane Müller, jovem que estagiou no Departamento de Relações Institucionais da Certel Energia, o programa possibilita crescimento e oportunidade de trabalhar e conhecer melhor não só o funcionamento de uma empresa do porte da Certel, mas também as suas próprias habilidades. “Gostei muito de trabalhar na Cooperativa, porque pudemos perceber que, além dos interesses normais da empresa, há a preocupação com o verdadeiro dono, o associado. Com certeza, a lembrança de minha primeira experiência profissional será muito positiva, sempre relacionada a crescimento e aprendizagem”, avalia. Sescoop/RS Jovens aprendizes preparados para o mercado de trabalho Três turmas do Jovem Aprendiz de Porto Alegre se formaram no dia 7 de março, no Centro de Formação Profissional Cooperativista. A Coopeeb foi a cooperativa responsável pelo curso, concluído por 87 alunos Em Teutônia, o Jovem Aprendiz teve 70 alunos. A formatura foi realizada no dia 9 de março, no Colégio Teutônia 13 coluna técnica 14 fevereiro de 2012 Cooperativas, assembleias e regras da Lei 5.764/71 Tiago Machado, advogado, pós-graduando em Responsabilidade Civil, Contratos e Direito Imobiliário na Faculdade IDC, coordenador jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Todos os anos as cooperativas realizam Assembleia Geral Ordinária, nos três primeiros meses após o término do exercício social, de acordo com a legislação cooperativista – Lei 5.764/71. Durante este período, o departamento jurídico recebe inúmeras demandas das cooperativas relacionadas com Assembleia Geral, Conselho Administrativo, Conselho Fiscal, etc. Dessa forma, com o intuito de disseminar as regras que norteiam tais temas e, ao mesmo tempo, impedir que as cooperativas enfrentem dificuldades com o arquivamento das atas na Junta Comercial, passamos a discorrer sobre algumas matérias. Frise-se que as regras aqui apresentadas não se aplicam, necessariamente, às cooperativas de Crédito, uma vez que possuem legislação própria. 1. Conselho de Administração: Mandato e Renovação de 1/3 O primeiro ponto a ser abordado diz respeito ao mandato do Conselho de Administração. A Lei 5.764/71, em seu art. 47, esclarece que o mandato do referido conselho nunca será superior a 4 (quatro) anos. Vejamos: Art. 47. A sociedade será administrada por uma Diretoria ou Conselho de Administração, composto exclusivamente de associados eleitos pela Assembleia Geral, com mandato nunca superior a 4 (quatro) anos, sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do Conselho de Administração. Em que pese a lei estabelecer mandato máximo de quatro anos, é possível que o Estatuto Social da cooperativa preveja prazo inferior, por exemplo, de três anos, mas nunca superior ao limite legal. Escoado o prazo de mandato estabelecido no Estatuto Social, é necessária nova eleição, observada a renovação de 1/3 dos membros que até então integravam o Conselho Administrativo, nos termos do art. 47 da Lei 5.764/71. Saliente-se que essa renovação não se aplica ao Conselho Fiscal, pois este segue regras diferentes, como será demonstrado. 2. Conselho Fiscal: Mandato e Reeleição de 1/3 Impende referir que o mandato do Conselho Fiscal é de 1 (um) ano, não podendo a cooperativa dispor de forma diversa, seja ampliando ou reduzindo o prazo de mandato, por força do que dispõe o art. 56 da Lei 5.764/71, in verbis: Art. 56. A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos associados eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida apenas a reeleição de 1/3 (um terço) dos seus componentes. Dessa forma, a eleição do Conselho Fiscal deve ser realizada anualmente, não podendo os conselheiros permanecer pelo mesmo período de mandato do Conselho de Administração, uma vez que o mandato deste é superior ao mandato daquele. Doutra banda, no que concerne à reeleição do Conselho Fiscal, é necessário observar que a lógica é inversa aos critérios de renovação para os cargos do Conselho Administrativo, pois o Conselho Fiscal somente poderá reeleger 1/3 (um terço), ou seja, apenas dois dos membros que até então integravam o referido conselho, uma vez que o conselho fiscal é formado, obrigatoriamente, por seis membros (três titulares e três suplentes). 3.Reforma Estatutária e Assembleia Geral Extraordinária Situação recorrente é o fato de que cooperativas provocam mudanças estatutárias em Assembleia Geral Ordinária, não conseguindo efetuar o arquivamento da ata e tampouco da alteração estatutária perpetrada. Isso ocorre pelo fato de que as alterações estatutárias, por disposição da Lei 5.764/71, art. 46, somente podem ser realizadas em Assembleia Geral Extraordinária: Art. 46. É da competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos: I - reforma do estatuto; (...) Dessa forma, a Assembleia Geral Ordinária não se presta para reforma estatutária. Contudo, é possível que a cooperativa efetue Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária no mesmo dia, utilizando o mesmo edital de convocação para ambas. 4. Assembleia Geral: Assuntos Gerais e Deliberação Assemblear Não é incomum que cooperativas, quando da realização de Assembleia Geral, no item que trata dos Assuntos Gerais, apresentem propostas de caráter deliberativo para os associados votarem. Tal prática, todavia, é fator impeditivo para arquivamento de ata na Junta Comercial. A razão para a negativa é legítima, uma vez que o item denominado “Assuntos Gerais” não comporta medidas deliberativas, mas tão somente informativas, pois temas de caráter deliberativo devem constar expressamente do instrumento convocatório (Edital), para que os associados saibam, de antemão, o que será votado na Assembleia Geral. Por derradeiro, insta salientar que o Departamento Jurídico da OCERGS possui serviço de assessoramento orientador para auxiliar as cooperativas na realização de Assembleias Gerais e Atas. As cooperativas registradas e regulares podem encaminhar questionamentos à Assessoria Jurídica do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, através do endereço eletrônico [email protected] ou acessando o link “Pergunte ao Jurídico”, disponível no site www.ocergs.coop.br. Siga-nos pelo Twitter: http://twitter.com/dir_cooperativo. 15 artigo fevereiro de 2012 A onda para um mundo melhor Marco André Regis é comunicador e teólogo, atua como gerente de Comunicação na Cotripal e agente de desenvolvimento cooperativista pelo Sescoop/RS "Acontece que o cooperativismo está fundamentado no ser humano. Não se trata de uma fórmula mecânica e fria de mercado e organização social. Ele nasce no desejo íntimo e sincero de cooperação, bem-estar coletivo, desapego pessoal, de fraternidade mesmo". Chega! Não dá mais! A gente atingiu um momento histórico decisivo. Ou a Humanidade muda o jeito de fazer as coisas ou perde a condição de seguir adiante. Porque o mundo como conhecemos está próximo do esgotamento. Ao contrário do que se pretendia, o sistema vigente não consegue equalizar os eixos de sustentabilidade da vida humana, que são economia, meio ambiente e demandas sociais. E qualquer pessoa minimamente esclarecida já se deu conta disso. Neste cenário, enquanto alguns veem sinais apocalípticos de fim de mundo, a ONU sinaliza esperança ao consagrar 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. O tema deixa isso claro ao declarar: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Ou seja, é um reconhecimento evidente de que precisamos traçar rota para um mundo melhor e, segundo avaliação dessa importante organização mundial, o cooperativismo tem os elementos necessários para nos conduzir nessa direção. Os críticos dirão que em teoria dá certo, mas na prática já houve muito fracasso e frustração ao se tentar trilhar este caminho. Verdade. Este é um caminho para ser trilhado de corpo e alma. Se o coração não se apaixona por ele e a mente não assume o seu modo de pensar, fica impossível segui-lo. Acontece que o cooperativismo está fundamentado no ser humano. Não se trata de uma fórmula mecânica e fria de mercado e organização social. Ele nasce no desejo íntimo e sincero de cooperação, bem-estar coletivo, desapego pessoal, de fraternidade mesmo. Por isso as pontas das suas raízes se encontram nos estratos mais profundos da fé cristã. Como observado pelo papa Bento 16, o apóstolo Pedro trabalhava associado a outros pescadores, num singelo modelo cooperativista de empreendimento. Jesus escolheu sua liderança de olho nisso, a fim de influenciar os discípulos com a ideia de interdependência em apoio mútuo. Assim, os Atos dos Apóstolos aconteceram em torno do “ágape”, a prática de formar comunidades onde se podia compartilhar o pão e a vida. As missões jesuítas, prosseguindo nessa vereda, nos séculos 17 e 18, formaram as reduções indígenas na região missioneira que abrangeu parte do Sul do Brasil. A organização era tão sofisticada e bem-sucedida que eles logo foram acusados de criar um poder paralelo e, talvez, um novo império, tornando-se vítimas de uma intensa campanha difamatória que acabou por extinguir violentamente o trabalho. Ainda hoje, quem se debruça sobre a história dessas missões se sente invadido por maravilhado espanto, tamanha graça se manifestou entre aquela gente cuja simplicidade de coração permitiu ao ágape desenvolver o cooperativismo em espírito e obra. É óbvio que não se pode, nem se deve, querer repetir a experiência nos mesmos moldes. Cada contexto tem as suas peculiaridades. A iniciativa de Rochdale, na Inglaterra do século 19, deixa isso bem claro ao responder pontualmente a problemas da Revolução Industrial. Entretanto, chamo a atenção para o fato de que o sucesso de um empreendimento cooperativo depende da boa vontade do coração e da honesta clareza de raciocínio por parte das pessoas envolvidas. Do contrário, se prevalecer a ambição perversa de interesses particulares, partidários ou corporativos, não haverá possibilidade alguma de triunfo. Apesar da gravidade dos riscos que nos ameaçam neste momento histórico, eu me encho de ânimo quando olho para a juventude. Ao contrário do que alguns pensam, essa turma está atenta para pegar a onda dos novos tempos, pois valoriza a ética e anseia se engajar em causas legítimas, que tenham potencial verdadeiro para reconfigurar o mundo. Acredito também que o cooperativismo, corrigidas eventuais distorções, pode ser determinante na reorganização civilizatória, possibilitando soluções viáveis e efetivas a problemas sociais, econômicos e ambientais. O encontro desses dois pode implicar numa revolução pacífica que desenhe manobras habilidosas e bonitas na direção de um mundo melhor. Daí, torço para que a moçada se dê conta do poder transformador do ágape, essência do cooperativismo, para que ele entre na veia dessa geração, que pulse em seu corpo e inspire os seus sonhos, de modo a fazer essa juventude tomar a dianteira dos novos tempos que se anunciam. Porque, como diz a música que o Humberto Gessinger canta, significativamente junto com a sua filha Clara: “Força não há capaz de enfrentar / uma ideia cujo tempo tenha chegado. / A força não é capaz de salvar / uma ideia cujo tempo tenha passado. / Pra pegar a onda tem que estar / na hora certa num certo lugar. / Pra pegar a onda, deixa estar: / Deixa a onda te pegar, / deixa a onda te levar”. Sistema Ocergs-Sescoop/RS promove encontro com Frencoop/RS O Sistema Ocergs-Sescoop/RS promoveu ontem (29/02) um café da manhã para os deputados que integram a Frencoop (Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo) estadual. O encontro ocorreu no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, em Porto Alegre. De acordo com o presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Perius, o objetivo do café foi agradecer aos deputados pelo trabalho realizado pela Frente no ano passado. “2011 foi um grande ano para o cooperativismo. Aprovamos projetos pelos quais lutávamos há muito tempo, como o do Fundopem, e este café da manhã é um agradecimento pelos serviços prestados ao cooperativismo gaúcho”. O gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, Mario De Conto, apresentou a retrospectiva das propostas aprovadas na Assembleia Legislativa com o apoio de Frencoop. São eles: • Instituição da Política Estadual de Fomento à Economia da Cooperação (Lei nº 13.839 de 5 de dezembro de 2011): criou o Programa de Cooperativismo, o Programa de Economia Popular e Solidária, o Programa Estadual de Fortalecimento de Cadeias e Arranjos Produtivos Locais, o Programa Gaúcho de Microcrédito e o Programa de Redes de Cooperação. O apoio do cooperativismo ao projeto teve ressalvas, mas, em conjunto com a Casa Civil, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e Frencoop/RS, a Ocergs conquistou as alterações. • Alteração do Fundopem (Lei nº 13.843 de 5 de dezembro de 2011): Segundo Perius, “o Projeto representa uma inovação nas relações fiscais e creditícias do Estado com as sociedades empresariais gaúchas, sendo extremamente moderno em relação às cooperativas”. As alterações incluem a participação da Ocergs no Conselho Diretor do Fundopem/RS e a obrigatoriedade de produção de matérias-primas para empresas de fora do Estado quando os investimentos tratarem de projetos agroindustriais. • Diferimento do ICMS para cooperativas Centrais (Lei nº 13.885, de 29 de dezembro de 2011): incluiu as cooperativas Centrais nas hipóteses de diferimento do ICMS quando da saída de mercadoria de produção própria, efetuada diretamente pelo produtor, por sua cooperativa ou por uma cooperativa Central. • Criação do Recoop (Lei nº 13.865, de 28 de dezembro de 2011): institui o Programa de Revitalização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de promover a recuperação econômico-financeira do setor cooperativista mediante a reestruturação patrimonial, o saneamento financeiro, a modernização da estrutura e da gestão das cooperativas de produção, agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira. • Criação do Fundo de Aval (Lei nº 13.863, de 28 de dezembro de 2011): institui o Fundo de Aval para Carolina Barcelos Cooperativas 16 fevereiro de 2012 Cooperativas Agropecuárias, de natureza contábil, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), com a finalidade de garantir parte do risco dos financiamentos concedidos a cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira, pelas instituições financeiras oficiais estaduais, diretamente ou por intermédio de outras instituições financeiras, no âmbito dos programas de apoio ao cooperativismo. De Conto ressaltou que a Frencoop/RS auxiliou o cooperativismo gaúcho não apenas na aprovação de projetos de lei, mas também em outros avanços. “A Frencoop/RS abriu espaço para debates com alguns órgãos, como o Detran”, exemplificou ele, referindo-se à proposta feita pelas cooperativas de Transporte ao Detran, com relação ao Decreto 99.704/90. A legislação tornou obrigatória a necessidade de constar no documento do veículo a propriedade da empresa ou arrendamento para que possam trafegar nos países signatários do acordo. Em razão das peculiaridades do tipo societário das cooperativas, a exigência não poderia ser cumprida e a solução foi inserir no campo de observações do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) a referência que o proprietário do veículo, seja pessoa física ou jurídica, é associado à cooperativa. Desafios Perius apresentou, ao final do encontro, alguns projetos de leis federais que contam com o apoio da Frencoop/RS para serem aprovados e os principais desafios do cooperativismo em 2012, que são: • Questão fiscal: o fisco estadual não leva plenamente em conta a natureza jurídica do ato cooperativo, nem o papel social que as cooperativas realizam pela inclusão social de milhares de gaúchos. Por isso, o Sistema propõe a desoneração de produtos que compõem a cesta básica; a isenção do ICMS no consumo de energia elétrica rural, hoje com a alíquota de 12%; o Programa Pró-cooperação de incentivo fiscal pelo incremento de arrecadação do ICMS; e a legalização pró-transferência do ICMS (valor agregado nas agroindústrias) aos municípios de origem das matérias-primas, visando afastar a guerra fiscal. • Questão da infraestrutura: o Sistema propõe um programa de financiamento para os pequenos produtores rurais, visando a transformação de rede de distribuição de energia elétrica monofásica em redes bifásica e trifásica. Essa proposta visa beneficiar principalmente os pequenos produtores rurais, cuja produção é muitas vezes prejudicada pela falta de luz, um transtorno decorrente da rede monofásica. Os deputados apoiam a iniciativa. O coordenador da Frencoop/RS, Heitor Schuch, informou que a Frente já solicitou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) uma audiência para tratar do assunto. Também fazem parte das propostas do cooperativismo o incentivo do governo à implementação de melhorias nos serviços de infraestrutura e logística, armazenagem, movimentação de cargas e sistema de segurança nos terminais portuários, com vistas a alcançar a integração de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos do Estado, e a construção de estacionamentos junto aos pontos de pedágios para veículos de transporte de cargas. • Questão do trabalho: as cooperativas de Trabalhos pedem que o Estado se abstenha de assinar os TAC’s (Termos de Ajuste de Conduta) propostos pelo Ministério Público do Trabalho e que busque a anulação dos Termos já assinados. O trabalho em 2012 O Ano Internacional das Cooperativas também foi pauta do encontro. Os deputados conheceram a agenda comum do cooperativismo, onde constam os eventos mais relevantes deste ano, e foram convidados a participar das atividades comemorativas. Para encerrar, o assessor jurídico do Sistema, Tiago Machado, anunciou a publicação de um livro com informações sobre o cooperativismo e as atividades da Frencoop/RS. “Queremos que as cooperativas saibam quem são os deputados que atuam na defesa do setor e o que a Frencoop/RS faz pelo cooperativismo gaúcho”, explicou. Conselho Consultivo participa do planejamento da Coprel Divulgação/Coprel Colaboradores da Certel arrecadam roupas para doação Hubert Kalkmann/Divulgação Conselho Consultivo da Coprel é formado por associados líderes em seus municípios e participa das decisões tomadas na Cooperativa O Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de São José do Herval recebeu, no dia 2 de fevereiro, uma doação de roupas feita pelo Grupo Certel de Apoio à Vida (GCAV), constituído por colaboradores da Certel e da Certel Energia. Foram doados 68 blusas, 16 calças, 10 camisetas, 520 botões, retalhos e CDs velhos para trabalhos artísticos. O GCAV angaria doações de roupas, calçados e demais utensílios que são doados por colaboradores durante todo o ano. “Nosso compromisso é contribuir com a qualidade de vida da comunidade, seguindo os princípios da solidariedade característicos do cooperativismo”, assinala a coordenadora e colaboradora da Certel Energia, Adilse Kussler. Além de São José do Herval, o GCAV também já efetuou doações para os municípios de Teutônia, Westfália e Pouso Novo. “A intenção é ajudar as pessoas necessitadas que residam na área de atuação das nossas cooperativas”, assinala Adilse. 17 cooperativas fevereiro de 2012 O Conselho Consultivo da Coprel, formado por associados que são líderes nos municípios de abrangência da Cooperativa, reuniu-se no dia 24 de fevereiro, para organizar estratégias e planejar ações. Junto ao presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, os líderes formularam o plano de investimentos para 2012 e próximos anos. “Queremos envolver cada vez mais os conselheiros no planejamento estratégico, pois eles conhecem as particularidades de cada região, vivenciam e sabem as necessidades de cada município onde a Coprel atua”, afirma Stefanello. Os conselheiros representam os associados da Cooperativa e participam ativamente das decisões da Diretoria. “Somos o elo de ligação entre a Coprel e os cooperantes, somos os representantes das famílias rurais e trabalhamos para atender às necessidades de cada um” opina Joarez Odonio Rodrigues, conselheiro do município de Mormaço. Colaboradores da Certel arrecadaram mais de 90 peças de roupas para doação Uma parceria firmada entre a Unimed Missões e a prefeitura de Santo Ângelo viabilizou a criação da primeira academia ao ar livre no município. A entrega do novo empreendimento foi realizada na tarde do último dia 08 de março e reuniu diretoria, cooperados e colaboradores da Unimed Missões, prefeito, secretários, lideranças e comunidade. Nove aparelhos foram instalados na praça, como alongador, cadeira de pressão de pernas, simulador de caminhada e prancha para abdominal. Nas manhãs de terças e quintas-feiras, os frequentadores receberão orientações e acompanhamento de uma profissional de educação física, cedida pela Secretaria de Esporte e Turismo. Academias incentivam o convívio social e contribuem com a melhora do condicionamento físico, autoestima, respiração, combate ao estresse, pressão alta, fortalecimento da musculatura, flexibilidade, coordenação motora e sedentarismo. A prática de exercícios com regularidade pode beneficiar todas as necessidades básicas do ser humano, como as cardiorespiratórias, cardiovasculares e psicomotoras. “A Unimed Missões tem o compromisso com o bem-estar, prevenção e qualidade de vida das pessoas, por isso estamos dando essa academia para a comunidade missioneira, incentivando a prática esportiva e o desenvolvimento de hábitos saudáveis”, explica o presidente da Cooperativa, Luis Carlos Cavalheiro. A academia ao ar livre está instalada na praça Leônidas Ribas, em frente ao Fórum, Centro de Cultura e Módulo da Brigada Militar. Divulgação/Unimed Missões Unimed Missões entrega primeira academia ao ar livre em Santo Ângelo Aparelhos da academia foram instalados em praça, para exercícios ao ar livre A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP) promoveu, nos dias 3 e 4 de março, em Lajeado, uma atividade colorida e emocionante: voos de balão. A atividade foi promovida para clientes que adquiriram planos de saúde familiares durante a campanha de vendas “Vale a pena ter Unimed”, realizada no final do ano passado; para clientes que indicaram pessoas que viraram clientes no decorrer da campanha e para os ganhadores de sorteios promovidos pela Unimed VTRP em parceria com veículos de imprensa da região e no Facebook. A área para a realização dos voos cativos – em que o balão sobe até 30 metros, mas mantém-se ancorado ao solo por cordas – foi o campo de futebol do parque. Ao longo de dois dias, cerca de 190 pessoas embarcaram no balão. Ao redor do local, a comunidade se acomodou para assistir o inflar do balão e os sucessivos voos realizados. A atividade foi conduzida pela JK Balonismo, de Canoas. Muitos aproveitaram o momento para registrar o espetáculo com câmeras fotográficas e celulares. Recreacionistas atenderam o público infantil, que se divertiu em brinquedos infláveis e no playground. Uma ervateira forneceu água e erva-mate ao público e os Doutores P – trupe de artistas que leva alegria e arte aos pacientes do Hospital São Sebastião Mártir, de Venâncio Aires – interagiram com os presentes. O casal Kalina Cariry e Adriano Pretto obteve o direito de voar de balão pela primeira vez após adquirir um plano familiar. “Foi uma experiência muito legal, com emoção e movimento. Parecia que estávamos navegando no ar”, relatou Kalina. Adriano elogiou a iniciativa da Unimed VTRP de criar uma ação diferenciada para seus clientes. Durante todo o evento houve o sorteio de brindes para a comunidade. Os mais aguardados foram os voos de balão. O funcionário público Ênio Purper foi um dos agraciados. Ele inscreveu-se nos sorteios e faturou um voo. “O passeio foi muito bom, achei uma coisa diferente. Tem a visão do alto, muito legal, muito legal mesmo”, comentou. Fotos: Divulgação/Unimed VTRP cooperativas 18 fevereiro de 2012 Unimed VTRP promove voos de balão Unimed VTRP promoveu uma atividade diferente para seus clientes: voos de balão. Atividade foi realizada em Lajeado Além dos voos, o evento da Unimed teve participação da trupe Doutores P Projeto Social Teatro na Escola da Unimed aborda o tema “Bullying” No primeiro semestre de 2012, o Projeto Social Teatro na Escola da Unimed Litoral Sul, apresentado a alunos de quinta a nona séries da rede municipal, tem como tema “Bullying”. A peça, chamada “Anjos Vingadores”, conta a história de uma menina que se depara com o problema em seu primeiro dia de aula. Este é o sétimo ano do Projeto, realizado em parceria com o grupo de teatro Sobrinhos de Shakespeare. As escolas interessadas em receber a peça podem fazer os agendamentos pelo telefone 3231-3766, ramal 2055, com Luciana. Santa Clara promove ações comemorativas aos 100 anos Para marcar seus 100 anos de existência, a Cooperativa Santa Clara, com sede em Carlos Barbosa, reformulou seu site institucional. Mais moderna, a página detalha toda a linha de produtos da marca, além de apresentar a Cooperativa. A nova apresentação visual se mantém também nas redes sociais, como Twitter, Youtube e Facebook. Além do site institucional, o site da Confraria Gourmet, que reúne receitas compartilhadas pelos consumidores e receitas vencedoras da promoção Você é o Chef, também ganhou novo layout. Para conhecer os novos espaços, acesse www.coopsantaclara.com.br; @coopsantaclara no twitter; e facebook.com/coopsantaclara. A Santa Clara tem ainda uma campanha para Dirceu Bayer é Personalidade da Qualidade Vale do Taquari Divulgação/Languiru O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, recebeu o Prêmio Personalidade Qualidade Vale do Taquari 2011, promovido pelo Comitê Regional da Qualidade do Vale do Taquari (CRQ – VT). O evento foi realizado na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e contou com a participação de autoridades, empresários e representantes de organizações vencedoras e participantes do Sistema de Avaliação da Gestão do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade. A homenagem foi marcada pela surpresa e emoção. Em um vídeo, a esposa do presidente, amigos e colaboradores da Cooperativa, falaram de sua importância para a reestruturação da Languiru. Bayer referiu-se à capacidade de suportar a emoção do prêmio, passado o “vendaval” enfrentado logo que assumiu a gestão da Cooperativa. “Hoje eu vi que sou forte de coração”, afirmou ele. Bayer agradeceu aos organizadores e líderes das 21 organizações que o elegeram destaque regional. “Esse é um momento único e inesquecível na minha vida. Esse prêmio nos dá mais responsabilidade e mostra que o cooperativismo no Alto Taquari vive um momento histórico”, afirmou. Bayer ainda estendeu os agradecimentos aos associados e colaboradores da Languiru. clientes da rede de varejo, chamada Centenário Premiado. Iniciada no dia 1º de março e com término previsto para dezembro, a campanha terá oito sorteios. O primeiro, com 100 cestas de produtos Santa Clara, será no dia 30 de abril. Para concorrer aos prêmios, o participante deve preencher o cupom que recebe a cada R$ 50 em compras e depositá-lo nas urnas. Cada cupom estará concorrendo ao sorteio da data e, em dezembro, todos participarão do sorteio final, que terá dois carros Renault Sandero Expression 1.6 0km e duas motos Honda 0km. Os cupons estão sendo distribuídos nos supermercados, mercados agropecuários, farmácia (exceto medicamentos) e lojas de calçados e confecções. Estrutura da Usina RS-155 está pronta para receber turbinas Se por um lado o tempo seco registrado nos últimos meses na região de Ijuí prejudicou a geração de energia nas usinas da Ceriluz e demais empresas geradoras, por outro, permitiu que as obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) RS – 155 evoluíssem expressivamente. Da construção atual, destaca-se a conclusão da barragem no rio Ijuí, quando, nos últimos dias, as máquinas da Empreiteira Kelm apenas trabalharam na limpeza da calha do rio, onde se formará o lago após o desvio da água para o canal que a levará à Casa de Máquinas. Neste espaço segue em andamento ainda a construção da minicentral, unidade geradora que aproveitará a vazão sanitária para gerar energia, ou seja, a água que a Cooperativa é obrigada a deixar passar no leito original do rio Ijuí. Já na Casa de Máquinas principal foi colocada a cobertura e agora será feito o fechamento lateral para a montagem das turbinas. Estas informações foram repassadas pelo engenheiro civil responsável pela obra, Juarez Bernardi, em entrevista ao Informativo Ceriluz Além da Energia, programa institucional divulgado nas rádios da região. Conforme ele, o trabalho agora está focado em duas frentes principais: a colocação das comportas que permitirão o enchimento do lago e a montagem das turbinas. “Parte das máquinas já chegaram ano passado, quando foi feita a concretagem dos distribuidores e pré-distribuidores. Agora faltam vir os demais equipamentos – eixos, pás, geradores – e, à medida em que forem chegando, nós faremos a montagem”, explica. A usina conta com duas turbinas, sendo que os equipamentos virão separadamente, permitindo a montagem da primeira máquina e depois da segunda. A expectativa é que os componentes da Máquina 1 cheguem nos próximos dias. “A montagem demanda uma equipe especializada, no caso terceirizada da Hacker, empresa fabricante das turbinas”, salienta Bernardi. O engenheiro lembra também que a obra está sendo desafiadora para as equipes da Ceriluz e demais empresas envolvidas, até porque, embora a Usina RS-155 tenha uma capacidade de geração menor que a Usina José Barasuol, ela tem uma estrutura civil bem maior do que a outra. Entre as dificuldades encontradas nestes mais de dois anos de trabalho, destacou-se a cheia ocorrida no rio Ijuí em março de 2011, que atrasou o cronograma da obra ao provocar danos em equipamentos e no canteiro de obras. Dirceu Bayer, presidente da Languiru (e), recebeu o Prêmio Personalidade Qualidade Vale do Taquari 2011 Impulsionada pelo clima seco, a construção da nova usina da Ceriluz está na fase final 19 cooperativas fevereiro de 2012 cooperativas 20 fevereiro de 2012 Ceriluz retoma encontros de comunidade Uma gestão eficiente dos negócios, atualmente, depende de conhecimento sobre o mercado globalizado. No meio rural esta realidade não é diferente e a gestão das propriedades vai depender do domínio dos fatores que o regulam. Pensando nisso, a Ceriluz retomou seu Projeto de Formação e Educação Cooperativista em 2012, levando o tema “Mercado de Produtos Agropecuários”, uma continuidade da proposta de 2011, que trabalhou a gestão de propriedades rurais. O Projeto leva encontros de comunidade ao interior, por meio de seu Programa Além da Energia. Para este ano estão agendados dez eventos em diferentes municípios, que tratarão do tema “Mercado de Produtos Agropecuários”. Estas reuniões vão acontecer nos meses de março, maio, junho e julho, em diferentes comunidades da região de atuação da Cooperativa. O primeiro encontro aconteceu no dia 02 de março, na comunidade de Alto da União, em Ijuí, e o segundo, no dia 16 de março, desta vez na comunidade de Colônia das Almas, no município de Catuípe. Os eventos acontecem sempre às sextas-feiras, a partir das 19h30. A Cooperativa solicita que os participantes compareçam com antecedência para fazer o preenchimento da ficha de inscrição exigida pelo Sescoop/ RS, que apóia a iniciativa. Os demais encontros serão divulgados na programação do Informativo Ceriluz Além da Energia, que vai ao ar nas emissoras de rádio da região, à medida que as datas se aproximarem. O evento é caracterizado por palestras com membros diretivos da Ceriluz e, principalmente, com o professor/doutor Vitor Reisdorfer, da URI de Santo Ângelo, já conhecido das edições passadas do projeto. O tema vai abordar a situação atual dos principais alimentos, grãos e cereais produzidos no mundo. Serão considerados fatores como volume de produção e estoques, que influenciam na remuneração dos produtos. Para o diretor secretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, estas informações são importantes não só para os associados, mas também para a Cooperativa, uma vez que as decisões tomadas na propriedade vão exigir novos investimentos em sua infraestrutura, para suprir novas demandas por energia. É o caso, por exemplo, do leite. “Há alguns anos está havendo um aumento de planteis de animais para atender a demanda da indústria láctea que se instalou na nossa região. Isso também demandou da Ceriluz capacidade de atendimento do consumo crescente de energia por parte do nosso associado, que se qualificou”, diz o diretor. A estiagem Os encontros reúnem associados para discutir diferentes temas, como o que ocorreu na Linha 09, em Ijuí, no ano passado, quando o tema foi gestão de propriedades registrada neste verão também deverá ser um assunto recorrente nos encontros. “Julgamos necessário levar essa informação ao nosso associado, para que, em posse dos dados, ele possa fazer a sua melhor opção de venda”, salienta Romeu. A definição dos locais dos encontros se deu analisando o histórico dos eventos realizados pela Cooperativa, optando-se por fazê-los em comunidades ainda não beneficiadas, ou que foram há mais tempo, quando o projeto ainda era denominado Programa Qualidade de Vida. CredCorreios promove encontro com associados A CredCorreios, com sede em Porto Alegre, promoveu, no dia 10 de março, um encontro entra a diretoria executiva, conselheiros de Administração e Fiscais e participantes do Comitê de Análise de Risco de Crédito, com o objetivo de esclarecer e demonstrar aos 35 convidados como se desenvolve o trabalho da cooperativa de Crédito dos funcionários dos Correios. Com isso, buscou-se a captação de novos associados e a expansão de novos horizontes, com vistas ao crescimento da Cooperativa e, consequentemente, de seus associados. O evento contou com a participação do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que ministrou uma palestra sobre cooperativismo e o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, slogan criado pela ONU no Ano Internacional das Cooperativas. O consultor financeiro da CredCorreios, Leonel Cerutti, fez a apresentação de contas e resultados. Para a Direção da Cooperativa, mais do que informação e esclarecimento, o encontro proporcionou a integração entre a CredCorreios e seus associados, o que é de fundamental importância para o crescimento mútuo e para a materialização dos reais valores e princípios do cooperativismo. Divulgação Certel comemora 56 anos de sucesso A Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia (Certel) completou 56 anos no dia 19 de fevereiro. A data foi comemorada por mais de 56 mil associados, distribuídos em 47 municípios gaúchos, que contam com os diversos negócios da Cooperativa. Há mais de 40 anos como presidente da Certel, Egon Édio Hoerlle considera a data muito relevante para o desenvolvimento da região. “É evidente que, ao longo desta caminhada de sucesso, muitas foram as conquistas, mas devemos reconhecer que, para alcançarmos os resultados almejados, muitos também foram os obstáculos”, avalia. Para Hoerlle, as lideranças do passado devem ser homenageadas pelo seu pioneirismo e obstinação. Mas o presidente observa que é indispensável frisar que os associados, através do apoio proporcionado aos Conselhos de Administração e Fiscal, Diretoria Executiva, Colaboradores e Líderes de Núcleo, “são fatores preponderantes para que os dirigentes, irmanados com o quadro associativo, possam comemorar festivamente a data do aniversário da Cooperativa com a consciência absoluta do dever cumprido”. Atualmente, a Cooperativa é formada pelas Lojas Certel, com 67 unidades presentes em várias regiões, além da loja virtual disponível pelo site www.lojascertel.com.br; pela geração de energia elétrica, através das hidrelétricas Salto Forqueta e Boa Vista, e pela Rastro de Auto, em fase de cons- Associados contribuem para o sucesso da Certel, que já tem 56 anos trução; pelo provedor de internet CertelNET, que tem hoje mais de 11,5 mil conexões em 27 municípios; pela Certel Artefatos de Cimento, indústria que fabrica postes de concreto e demais artefatos de cimento; pela Lomaq, empresa de prestação de serviços para construção de hidrelétricas; e pela Cigha, construtora e incorporadora responsável pela edificação de condomínios residenciais. Certel Energia investe em modernização para os próximos anos”, afirma o vice-presidente da Cooperativa, Erineo José Hennemann. A entrega da conta de energia também está sendo modernizada, visto que 70% dos consumidores já a recebem no momento da leitura do medidor. “Esta inovação possibilita ao associado uma melhor programação para o pagamento da conta de luz, além de reduzir custos para a Cooperativa em relação ao deslocamento dos leituristas”, salienta Hennemann. A Certel Energia também iniciou o atendimento presencial Bergmann considera a Certel uma grande parceira Samuel Dickel Bünecker Com o propósito de melhorar a qualidade dos seus serviços e atender às determinações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), principalmente na redução do tempo de atendimento a eventuais problemas, mais de R$ 17 milhões foram investidos em 2011 pela Certel Energia na manutenção do sistema elétrico. A principal atenção esteve voltada aos municípios de Marques de Souza, Canudos do Vale, Sério, Progresso, Boqueirão do Leão, Capitão, Westfália e Teutônia, onde redes monofásicas foram transformadas em trifásicas, melhorando a energia que chega às propriedades rurais. O investimento também englobou a substituição de postes de madeira por estruturas de concreto, automação de religadores e a instalação de novos transformadores. Hoje, os 5,6 mil quilômetros de redes contam com 6,2 mil transformadores e 61.565 postes de concreto – apesar de 2% ainda serem de madeira –, o que é essencial para garantir a qualidade de um insumo básico, necessário para o desenvolvimento da região. “O sistema elétrico merece uma manutenção bem realizada, com garantia de segurança 21 cooperativas fevereiro de 2012 nos municípios de Poço das Antas, São Pedro da Serra, Canudos do Vale, Travesseiro, Pouso Novo, Forquetinha, Sério e Gramado Xavier. Também houve incremento da infraestrutura na área comercial, tanto no que tange ao número de profissionais quanto ao nível de qualificação. “Tivemos melhorias nos procedimentos técnicos e comerciais e inovações nos processos operacionais, visando atender à Legislação. Este é o nosso compromisso, melhorar o atendimento e a qualidade da energia, oferecendo mais confiabilidade ao nosso associado”, conclui. Segundo o agricultor e suinocultor Osmar Bergmann, de Linha Atalho, interior de Marques de Souza, a transformação da rede monofásica em trifásica contribui muito para o desenvolvimento da sua produção. “Com esta melhoria, a Cooperativa dá condições ideais para que possamos viver e trabalhar tranquilos, pois a energia elétrica está presente em praticamente tudo que fazemos”, avalia. “Quando eventualmente falta energia, telefono para o 0800 516300 e sou prontamente atendido. Diria que a Certel Energia é uma grande parceira da produção rural”, acrescenta. Durante 18 dias, Caxias do Sul parou para dar vida a uma das mais tradicionais festas da cultura italiana do País. A 29ª edição da Festa Nacional da Uva encerrou dia 04 de março, com sucesso de público e grandes atrações. O evento marcou a história de Caxias do Sul e também da Sicredi Pioneira RS, que teve participação com ações diferenciadas e momentos especiais no estande institucional, preparado com base na história da luta cooperativa que os produtores caxienses enfrentaram para consolidar o sucesso da festividade. A Pioneira montou uma estrutura de 60 m² na entrada do Centro de Eventos dos Pavilhões da festa, que contou com um mini-auditório para sediar reuniões com associados, paineis sobre a história dos 110 anos da Cooperativa, além de outros atrativos para crianças e adultos. Para entrar ainda mais no clima da festividade, uma recepcionista trajada tipicamente fez a recepção. Roberto Stuckert Filho/PR cooperativas 22 fevereiro de 2012 Uma festa para marcar a história da Sicredi Pioneira RS Momento histórico: presidente Dilma visitou o estande da cooperativa Momentos especiais Já no primeiro dia da festa, a Cooperativa viveu um momento ímpar: a presidente da República, Dilma Rousseff, esteve presente na abertura oficial e visitou o estande da Pioneira. “Tivemos a oportunidade de explicar para Dilma a importância que a Cooperativa tem no cenário nacional e mundial. Estávamos representando os nossos mais de 72 mil associados nesse encontro. Foi muito emocionante”, salienta o presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port. A Pioneira realizou, no decorrer da festa, sete encontros com os associados. Foram apresentados os diferenciais da Cooperativa como instituição financeira e o desenvolvimento regional gerado pelo cooperativismo. “Foi uma oportunidade única de aproximação com os associados, além de ajudá-los a conhecer ainda mais sobre a cooperativa da qual eles são donos”, diz a gerente regional de desenvolvimento da Pioneira em Caxias do Sul, Neusa Mazzuchini. Os pequenos visitantes do estande puderam se divertir nos dias 26 de fevereiro e 02 de março com os tradicionais personagens pernas-de-pau, que interagiram com as crianças distribuindo cataventos, símbolo do Sistema Sicredi, balas e balões. No dia 03, o presidente Port, a gerente regional Neusa e os colaboradores do Sicredi de Caxias do Sul, participaram do Almoço Colonial. O grupo, formado por 40 pessoas, distribuiu brindes durante o almoço e também passou pelos pavilhões da Festa, chamando a atenção do público. “Foi mais uma oportunidade para conversarmos com os nossos associados e também para apresentar a Cooperativa para quem ainda não é dono”, reforça Neusa. “A Festa da Uva iniciou com o objetivo de expor o trabalho dos produtores rurais e com o passar dos anos tornou-se um evento de porte nacional sem perder a sua essência, que é a valorização da sua gente. Foi uma honra participar desse evento, que compartilha do espírito cooperativista. Vivemos momentos históricos e inesquecíveis, que com certeza vão marcar a Cooperativa para sempre”, finaliza o presidente Port. Sistema Cecrers elege nova diretoria Sicredi Pioneira dá início ao processo assemblear A Cecrers - Central de Cooperativas de Crédito Mútuo do RS, em Assembleia realizada no dia 27 de fevereiro, renovou seu Conselho de Administração, composto de 32 membros representantes das 16 cooperativas filiadas. Ainda realizou a eleição da nova diretoria, com mandato até 2015. A diretoria ficou assim composta: diretor presidente: Gustavo André Lange (Creacred), diretor administrativo: Homero Rodrigues Taborda (Cooperareva), e, diretor financeiro: Davi José Santolin (Credivonpar). Na AGO foram aprovadas as contas do ano de 2011, o orçamento para o novo exercício e também a composição do novo Conselho Fiscal. As filiadas deliberaram ainda sobre a capitalização das sobras do exercício 2011, com vistas a fortalecer ainda mais a Central, ampliando sua capacidade de atuação e melhoria na prestação de serviços. A Sicredi Pioneira iniciou, no dia 7 de fevereiro, o seu processo assemblear anual, efetivando a participação dos associados como donos do negócio. Até abril serão realizadas 30 assembleias de núcleo nos municípios onde a Cooperativa possui unidades de atendimento. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) será no dia 30 de abril, em Nova Petrópolis, cidade sede da Cooperativa, quando os delegados de núcleo levarão os votos emitidos nas assembleias de cada município. “Este é um dos momentos mais importantes do cooperativismo, pois é quando o associado utiliza o seu poder de dono, ajudando a decidir o futuro da sua cooperativa”, afirma o presidente da Cooperativa, Márcio Port. A Sicredi Pioneira RS encerrou o ano de 2011 com 72 mil associados, 32 unidades de atendimento e 480 colaboradores. As sobras acumuladas em 2011 foram de R$ 23,6 milhões, dos quais aproximadamente 60% serão devolvidos aos associados por ocasião das assembleias de núcleo. O crescimento das sobras da cooperativa em relação a 2010 foi de 56%. Todos os associados podem participar das assembleias de suas unidades de atendimento, basta confirmar presença com o gerente. A Central de Cooperativas de Transportes do RS – Rede Transporte realizou, no dia 07 de março, na 13ª Expodireto Cotrijal, no espaço Mundo Cooperativo Gaúcho, sua Assembleia Geral Ordinária. Juntamente com a prestação de contas e avaliação das ações em andamento, foram definidas as prioridades para 2012, onde se destacam a compra conjunta de pneus, o convênio para recapagens, a negociação de combustível, os seguros de responsabilidade civil e a operação logística de fretes. Tratou-se também sobre os projetos de capacitação profissional que a Rede coordena junto ao Sescoop/RS e foi definida a comissão organizadora para o 3º Seminário de Transporte Cooperativo, que está previsto para o mês de julho na cidade de Marau/RS. Por fim, foi apresentada, pela empresa de tecnologia Opentech, a ferramenta SIL (Sistema Integrado de Logística), usada para o desenvolvimento de um sistema de gestão integrada do transporte, que viabilizaria uma maior produtividade dos veículos dos associados, redução de custos e otimização da frota. Participaram o presidente da Central Rede Transporte Abel Moreira Paré, da Cootransul, de Uruguaiana, o vice-presidente Luiz Hélio Girotto, da Luiz Junior Rede Transporte realiza Assembleia Geral Ordinária AGO foi realizada durante a Expodireto Cotrijal Cooperlogin, de Porto Alegre, o diretor financeiro Roberto Brezolin, da Cotraibi, de Ibiraiaras, o diretor operacional José Luis Santin, da Cotramar, de Marau, e outros representantes de diversas cooperativas de Transporte gaúchas. O presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Perius, prestigiou a Assembleia. Associado Coopesa pode realizar transações financeiras através do celular Os associados da Copesa já podem efetuar transações de consulta referentes a saldos e extratos em todos os aparelhos que possuem tecnologia de acesso à internet. Para a segurança do associado, e de forma a evitar a realização de movimentações financeiras a partir de celulares não-autorizados, as transações financeiras somente estarão disponíveis nos aparelhos onde é possível a identificação do dispositivo Sicoobnet Celular. Na primeira etapa, os equipamentos que possuem a identificação de dispositivo implementada são aqueles compatíveis às plataformas Apple iOS, Google Android e BlackBerry. Posteriormente, quando houver viabilidade técnica para implementar a identificação de dispositivos para outros modelos de aparelhos, as transações financeiras serão estendidas a esses equipamentos. A solução conta ainda com um recurso diferenciado, por meio de transação específica para leitura do código de barras. Através dessa transação, o aplicativo permite a captura automática de código de barras de títulos e convênios a partir da câmera fotográfica do aparelho, eliminando a digitação e, por consequência, simplificando o processo para pagamento dos boletos bancários e telefone. Essa função está disponível para os aparelhos equipados com câmera fotográfica cuja resolução seja igual ou superior a 1 megapixel e compatíveis com às plataformas Apple iOS e Google Android, tais como: Apple iPhone 4, Apple iPhone 3GS, Samsung Galaxy S e Sony Ericsson Xperia X10 Mini. Para esclarecer dúvidas, sugerir melhorias, reclamar problemas com transações, informar incompatibilidade com algum celular ou fazer um elogio, ligue 0800 642 0000. A Central de Atendimento atende de segunda a domingo das 7h às 22h. Saiba como fazer: O acesso à solução é realizado diretamente no dispositivo móvel: • Dispositivos Apple iOS (ex: iPhone, iPod e iPad), Google Android (ex: Samsung Galaxy S, HTC G1, Sony Ericsson X10 e Motorola Spice) e BlackBerry (ex: Curve 8520 e Bold 9700): deve ser instalado o aplicativo “Sicoob”, disponível gratuitamente nas lojas virtuais: App Store (iOS), Android Market (Android) e BlackBerry App World (BlackBerry); • Outros Dispositivos: pelo navegador de internet do aparelho, através do endereço http://www.sicoob.com.br. Para utilização do aplicativo, é necessária a existência de conexão de dados, que pode ser: • Rede das Operadoras Móveis: o aplicativo utiliza a conexão de dados fornecida pela operadora de telefonia móvel. Nesse endável ter um caso, é recomendável plano de dados contraarifas tado, já que as tarifas vulsa de utilização avulsa er a podem encarecer conta telefônica.. em • Rede Wi-fi (sem vo fio): o aplicativo ão utiliza a conexão o, de rede sem fio, io à qual o usuário possua acesso,, não havendo custos de tráfego de dados da operadora de celular. 23 Expodireto Cotrijal 2012 fevereiro de 2012 destaque fevereiro de 2012 O Ano Internacional das Cooperativas na internet Confira os links para saber tudo sobre 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Hotsite do Ano Internacional O Sistema OCB-Sescoop lançou, em janeiro, o hotsite do Ano Internacional das Cooperativas: http://www.ano2012.coop.br/. Além de informações sobre 2012, o espaço abrigará, nos próximos 12 meses, exemplos de cooperativas que estão construindo um mundo melhor. Serão 366 histórias de organizações que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano (http://www.ano2012.coop.br/?p=destaque_lista.php) Qualquer cooperativa pode participar. O texto deve ter no máximo 3 mil caracteres com espaços, contendo informações sobre o surgimento da cooperativa, os principais números, os diferenciais competitivos, ações e projetos que se destacam. As cooperativas gaúchas podem enviar o texto, acompanhado de foto, para o e-mail [email protected]. Facebook O Ano Internacional também tem uma página no Facebook: http://www.facebook.com/2012AnoInternacionaldasCooperativas Curta e saiba as novidades do sistema cooperativista brasileiro e mundial. Agenda comum do cooperativismo gaúcho O Sistema Ocergs-Sescoop/RS e as cooperativas gaúchas elaboraram em conjunto uma série de ações, que serão promovidas ao longo do ano. A lista das atividades que nortearão o cooperativismo do Rio Grande do Sul em 2012 pode ser obtida em http://www.ocergs.coop.br/comunicacao/noticias/1326-agenda-comum-2012 Outros sites relacionados ao Ano Internacional http://social.un.org/coopsyear: Site oficial do Ano Internacional das Cooperativas, criado pela Organização das Nações Unidas. Nele, estão disponíveis a Resolução da ONU, que declara 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, logotipo, ações previstas e todo material oficial sobre o período. http://www.2012.coop/ - Página do Ano Internacional dentro do site da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). http://www.copac.coop/ - Site do Copac (Committee for the Promotion and Advancement of Cooperatives), o comitê de coordenação responsável pelo planejamento e implementação do Ano Internacional das Cooperativas. O Ano Internacional A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. A decisão, aprovada na Assembleia Geral de 18 de dezembro de 2010, é um desafio para todos os cooperativistas. Será o grande momento de mostrar a força do sistema, que possui 1 bilhão de membros em mais de 90 países. Na resolução A/RES/64/136 “As Cooperativas e o Desenvolvimento Social”, de dezembro de 2009, a ONU reconhece que as cooperativas têm participação ativa no desenvolvimento social e econômico das pessoas, incluindo mulheres, jovens, idosos, incapacitados e indígenas, se tornando um fator maior de desenvolvimento econômico e social e contribuindo para a erradicação da pobreza. O slogan oficial do Ano é “Cooperativas constroem um mundo melhor” (“Co-operative enterprises build a better world” no original em Inglês). O diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, destaca que a frase transmite uma imagem de modelo baseado em valores e que os aspectos de desenvolvimento econômico e social das cooperativas coincidem com os princípios cooperativos. A ACI, segundo Gould, espera que um maior nível de reconhecimento público promova o surgimento de novas cooperativas e fomente um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento do cooperativismo no mundo.
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