Untitled - Banco Económico

Transcrição

RC BESA 2007:Layout 1
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Rua 1º Congresso, n.º 31
Ingombota, Luanda
www.besa.ao
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Índice
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Banco Espírito Santo Angola
Relatório e Contas 2007
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1. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva
5
Órgãos Sociais
Quadros Directivos
8
9
2. Principais Indicadores de Actividade e Resultados
3. Ambiente Macroeconómico no ano de 2007
13
17
3.1 Economia Internacional
3.2 Economia Nacional
18
20
4. Linhas Estratégicas de Actuação do BESA
25
4.1 Bases de actuação comercial
4.2 Actividade de Gestão
4.2.1 Instalações
4.2.2 Recursos Humanos
4.2.3 Participações Financeiras
4.2.4 Novo Sistema de Informação (NSI)
4.2.5 Áreas de estrutura organizacional
4.3 Actividade e Resultados do Banco Espírito Santo Angola
4.3.1 Balanço
4.3.2 Crédito sobre Clientes
4.3.3 Recursos de Clientes
4.3.4 Outros Passivos
4.3.5 Recursos Próprios
4.4 Níveis de funcionamento
4.4.1 Produto Bancário
4.4.2 Custos Operativos
4.4.3 Cost-to-income
4.4.4 Resultados
4.4.5 Proposta de Aplicação de Resultados
26
26
26
26
28
28
28
30
30
31
31
32
32
32
32
33
33
33
33
5. Demonstrações Financeiras
35
Balanço em 31 de Dezembro de 2007
Demonstração de Resultados do Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007
Demonstração de Resultados por Funções do Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007
Anexo às Contas
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
36
38
39
40
42
Relatório dos Auditores Independentes
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2007
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Índice
3
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Página 4
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1
Mensagem do Presidente
da Comissão Executiva
Órgãos Sociais
Quadros Directivos
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Mensagem
do presidente
da Comissão Executiva
Senhores Accionistas,
Cumpridos que estão cerca de seis anos desde o início da sua formação, o BESA, na prossecução da sua Missão de Banco criador
de valor para os Accionistas, Clientes e Colaboradores, consolidou
claramente, num mercado altamente competitivo como é o
Angolano, a sua posição de Instituição de referência e prestigio.
O ano de 2007 ficará marcado pelo esforço do Estado Angolano,
através do Banco Nacional de Angola (BNA), em esterilizar a
circulação de moeda nacional e reduzir a inflação, absorvendo
liquidez em Kwanza (AOA). Neste contexto, O BNA (i) alterou por
duas vezes o regime de constituição de Reservas mínimas obrigatórias, (ii) aumentou a remuneração dos Títulos do Banco Central
(TBC's), e (iii) valorizou o AOA durante o mês de Maio de 2007 em
cerca de 6% face ao Dólar norte-americano (USD), interrompendo
assim um ciclo de grande estabilidade cambial entre estas duas
moedas que se vinha a verificar desde há cerca de um ano e meio.
Assim, é expectável que a inflação homóloga mensal tenha baixado
ligeiramente em 2007.
A alteração do regime de constituição de Reservas mínimas obrigatórias teve um forte impacto negativo nas tesourarias dos bancos
comerciais e, consequentemente, na respectiva rentabilidade.
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A nível internacional, constatou-se (i) uma valorização permanente do
Euro face ao USD, (ii) uma crise de liquidez generalizada provocada
pela crise do subprime, e (iii) a subida permanente do preço do
petróleo nos mercados organizados dos Estados Unidos da América
e Inglaterra.
Apesar de toda a envolvente adversa, o ano de 2007 foi caracterizado por realizações importantes para o BESA, como sejam o
reforço significativo nos recursos de Clientes captados, a participação, em co-liderança, na maior emissão de dívida pública directa
jamais existente em Angola, a diminuição do cost-to-income e o
aumento da rendibilidade dos Capitais próprios (ROAE).
O BESA apresentou em 2007 uma performance muito positiva,
traduzida no resultado líquido de 71 milhões de USD (acréscimo de
73%) e reforçou (i) a sua imagem de Banco rentável, de confiança e
exclusividade, e (ii) as suas quotas de mercado no Crédito e nos
Recursos de Clientes. A actividade foi muito favorável em todas as
áreas, salientando-se o incremento do Activo líquido, da carteira de
Títulos e dos Recursos de Clientes em 1 129 milhões de USD, 547
milhões de USD e 552 milhões de USD, respectivamente.
Adicionalmente, o BESA aumentou, sem perder de vista os objectivos da qualidade dos activos e do perfil de risco traçado para o
Banco, o rácio de transformação de depósitos de Clientes em crédito em cerca de 20%. O Cost-to-income passou de 42,4% para
40%, melhorando em cerca de 240 pb, como resultado do criterioso
aumento dos Custos operativos face ao aumento do Produto
bancário, não obstante a valorização permanente do Euro face ao
Dólar. A rendibilidade dos capitais próprios (ROAE) aumentou de
75,54% para 83,9%.
O desempenho conseguido, materializado nos resultados alcançados, é fruto de uma estratégia pré definida e aplicada, com as
alterações pertinentes, de forma consolidada ao longo destes
primeiros anos de actividade do BESA e consistente com os valores
transversais a todo o Grupo em que o Banco está inserido e a todos
os Colaboradores. A dinâmica que o BESA tem demonstrado
consubstancia uma trajectória de crescimento com reflexo no
desempenho operacional e na criação de valor.
A performance conseguida em 2007 dota o BESA de um grau de
confiança reforçado para enfrentar os grandes desafios que se afiguram no curto prazo, nomeadamente a implementação do Novo
Sistema de Informação e a continuidade da implementação da
estratégia delineada.
Gostaríamos de agradecer, em meu nome e no de todos os membros da Comissão Executiva, aos Accionistas e Clientes a confiança
manifestada em 2007. Aos Colaboradores do BESA, um agradecimento muito especial pelo empenho e dedicação manifestada em
mais um ano da nossa actividade.
Às autoridades monetárias, de supervisão e ao Conselho Fiscal,
manifestar o nosso reconhecimento e respeito pelo trabalho desenvolvido.
Álvaro Sobrinho
Mensagem do Presidente
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Orgãos
Sociais
Os Órgãos sociais do BESA, face ao seu estatuto de sociedade anónima,
são eleitos em Assembleia Geral e estão localizados na sede social do Banco.
A sua composição é a seguinte:
Mesa da Assembleia Geral
Comissão Executiva
Presidente
Presidente
Rui Manuel Duarte Sousa da Silveira
Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho
Vice-Presidente
Administradores Executivos
Raúl Carlos Vasques Araújo
Hélder José Bataglia dos Santos
Ilídio Domingos das Matas Santos
Secretário
Nuno Maria Spencer Araújo Moura Coutinho
Conselho Fiscal
Conselho de Administração
Presidente
Presidente
Carlos dos Santos Moita
Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva
Vogal
Vice-Presidente
Francisco Machado da Cruz
Suplente
Vogais
KPMG - Auditores e Consultores, SARL
José Octávio Serra Van-Dúnem
Pedro Ferreira Neto
Rui Manuel Fernandes Pires Guerra
8
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Comissão
Executiva
Administrador Executivo
Presidente
Administrador Executivo
Órgãso Sociais e Comissão Executiva
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Quadros
Directivos
Direcção de Aprovisionamentos
e Instalações
Direcção Comercial Empresas
Director Coordenador
Manuel Matias
Paulo Silveira
Sub-Director
Sub-Directora
João Pedro de Sousa
Director
Ania Rosa
Direcção Comercial Grupo BES
Direcção de Auditoria Interna
Director
Director
João Paulo Amaral
Luís Farófia
Sub-Director
Carlos Colaço
Direcção de Contabilidade
e Controlo Orçamental
Direcção de Controlo Interno
Assessor da Administração
Luís Silva
Henrique Resina
Directora Adjunta
Directora Adjunta
Denise Henriques
Vanessa Morais
Direcção Comercial Redes
Direcção Financeira e Mercados
Directora
Director Adjunto
Lígia Madaleno
Edson Lutz
Sub-Directores
Anselmo Lisboa
Anabela Teixeira
Elisa Baptista
Direcção Informática
Aires Trindade
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Direcção Jurídica
Direcção de Segurança
Director
Director
António Monteiro
António Pereira
Direcção de Marketing e Imagem
Direcção de Risco
Directora Coordenadora
Directora
Leonor de Sá Machado
Gabriela Simão Pires
Sub-Directores
Sub-Director
Sónia Fortes
Tiago Pereira
Claudio Madaleno
Gabinete de Banca de Investimento
Direcção de Operações
Director
Directora
Manuel da Silva Reis
Katila Santos
Sub-Directora
Sub-Directoras
Alice Figueiredo
Deolinda Morais
Júlia Couchinho
Gabinete de Compliance
Compliance Officer
Direcção de Recursos Humanos
Henrique Resina
Directora
Senda Ramos
Gabinete de Controlo de Custos
Sub-Directores
Director
Ana Paula Bessa
Artur Santos
Luís Farófia
Quadros directivos
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Principais Indicadores
de Actividade
e Resultados
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Principais
Indicadores
de actividade e resultados
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VALORES
2006
USD
ACTIVIDADE
Activo Líquido (AL)
Crédito Bruto sobre Clientes
Aplicações Totais
Recursos de Terceiros
Depósitos de Clientes
802
302
318
693
657
674
889
211
044
723
2007
USD
1 931
842
791
1 750
1 209
EM MILHARES
VARIAÇÃO
895
417
796
083
752
140,7%
178,1%
148,8%
152,5%
83,9%
Fundos Próprios
Margem Financeira (sobre Valores Médios)
Produto Bancário (PB)
89 153
4,72%
77 451
150 593
5,41%
125 557
68,9%
0.7 p.p.
62,1%
Resultado do Exercício
Cash Flow (RL + Prov + Amort)
41 035
49 437
70 946
78 569
72,9%
58,9%
17
278
25
360
8
82
42,39%
2,87%
40,00%
2,49%
-2.4 p.p.
-0.4 p.p.
75,54%
83,88%
8.3 p.p.
6,28%
6,19%
-0.1 p.p.
FUNCIONAMENTO
Número de Balcões
Número de Empregados
PRODUTIVIDADE
Cost to Income (CO / PB)
Produtividade Monetária (CO / VN)
(sobre VN com Valores Médios)
RENDIBILIDADE
Resultado do Exercício/Capitais Próprios
– ROE (sobre Valores Médios)
Resultado do Exercício/Activo Líquido
– ROA (sobre Valores Médios)
Principais Indicadores de actividade e resultados
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Ambiente Macroeconómico
no ano de 2007
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AMBIENTE
MACROECONÓMI
C
O
NO ANO DE 2007
3.1 Economia Internacional
O ano de 2007 foi particularmente turbulento para os mercados
financeiros, com especial destaque para as crises de liquidez nos
mercados de crédito dos Estados Unidos da América (EUA), Reino
Unido e Zona Euro, tendência iniciada no fim do primeiro semestre.
Neste contexto, as taxas de juro do mercado monetário, Euribor e
Libor, voltaram a descolar das taxas de referencia, reflectindo uma
degradação dos níveis de confiança e implicando uma maior
pressão sobre os balanços dos bancos e, em geral, uma maior
relutância em emprestar dinheiro. De forma a aliviar a crise nos
mercados, a Reserva Federal Americana (FED), numa operação
concertada com outros bancos centrais, anunciou em Dezembro, a
realização de 4 operações de cedência de liquidez, duas realizadas
no mesmo mês, e as outras programadas para Janeiro de 2008.
global. Por um lado, a China viu crescer significativamente o peso
das exportações líquidas no crescimento do PIB, por outro, o consumo privado assumiu uma maior importância na evolução do PIB
na Índia.
CRESCIMENTO REAL DO PIB
2005
12
18
2007
11,1%
10,4%
9,6%
10
8,6%
8,9%
8,1%
8
7,4%
6,4%
6
5,4%
3,1% 2,9%
2
5,0%
5,4% 5,2%
3,8%
4
Apesar destes constrangimentos, a economia global manteve um
ritmo sustentável de crescimento que se fixou em 3,9%. Esta performance foi suportada essencialmente pelos países emergentes,
que mais uma vez registaram uma forte expansão das suas economias. Neste contexto, destacaram-se os países emergentes da Ásia
com uma dinâmica de industrialização acentuada, o que revela uma
forte formação bruta de capital fixo. A China e a Índia posicionaram-se como os países que mais contribuíram para este desempenho
2006
11,4%
2,9% 2,7%
2,9%
2,2%
1,6%
0
EUA
ZONA EURO BRASIL
ÁFRICA
DO SUL
RÚSSIA
CHINA
INDIA
FONTE: FMI, OCDE, BLOOMBERG
A crise Subprime nos EUA, com grande repercussão no sector imobiliário deste pais e nos mercados financeiros a nível internacional,
assim como a subida dos preços no mercado energético, tendo o
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petróleo atingido máximos históricos, têm sido o maior handicap não
só para os EUA, mas também para os países da Zona Euro, com
reflexos directos na performance destas economias, que registaram
sinais claros de abrandamento em 2007. Neste contexto, é de se
salientar a intervenção do FED face ao risco iminente de recessão,
com cortes sucessivos na sua taxa de juro de referência, que até
Dezembro de 2007 estava fixada em 4,25%, contra os 5,25% de
Julho do mesmo ano. Por outro lado, o Banco Central Europeu
(BCE) teve uma postura mais moderada, decidindo manter a sua
taxa directora dando mais importância ao controle das pressões
inflacionistas.
TAXA MÉDIA ANUAL DE INFLAÇÃO
EUA
ZONA EURO
5,0
CHINA
4,77%
4,5
3,90%
4,0
3,38%
3,5
3,24%
3,0
2,86%
2,67%
2,5
2,0
2,15%
2,19%
2,18%
2,13%
1,82%
1,47%
1,5
1,0
0,5
0,0
2004
2005
2006
2007
FONTE: FMI, OCDE, REUTERS
EVOLUÇÃO DA FED TARGET E DA REFI RATE DO BCE
6,00%
FED TARGET RATE
5,00%
4,00%
BCE REFI RATE
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
31
31 28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
31
DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
05
06 06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
07
07
07
07
07
07
07
07
07
06
07
07
FONTE: REUTERS
No que diz respeito à inflação, o ano de 2007 foi marcado pelo
aumento das pressões inflacionistas a nível global, resultante em
parte dos desequilíbrios nos mercados de commodities, com especial destaque para a China, que registou uma inflação anual de
4,77%. Na Zona Euro, apesar da crescente preocupação com o
fraco desempenho económico durante o ano, foi adoptada uma
postura monetária e financeira mais restritiva face aos riscos de
inflação, cujo nível anual se fixou em 2,13% contra a meta de 2,00%
estabelecida pelo Banco Central Europeu.
Os receios crescentes de uma recessão económica nos EUA, e o
corte nas taxas de juro de referência naquela economia, reduzindo
assim o diferencial nas taxas de juro entre os EUA e a Zona Euro,
têm sido a principal causa da desvalorização do Dólar norte-americano (USD) face ao Euro (EUR). O USD sofreu uma forte
pressão face as principais moedas em 2007, com destaque para a
moeda Europeia que ultrapassou a barreira de 1,49 face a moeda
americana. Esta situação poderá agravar-se em 2008, visto que as
previsões de crescimento para a economia americana para este ano
foram revistas em baixa, devido as crises no sector imobiliário e nos
mercados de crédito.
EVOLUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO EUR/USD (2007)
1,55
1,5
1,45
1,4
1,35
1,3
1,25
1,2
Em comparação com a Zona Euro, os Estados Unidos viveram um
risco eminente de recessão, fazendo com que as autoridades
económicas e monetárias estivessem mais preocupadas com o
nível de actividade económica do que propriamente com a inflação,
apesar do aumento das pressões inflacionistas neste país. Em
2007, os EUA registou uma taxa anual de inflação de 2,86% contra
os 3,24% de 2006.
1,15
1
15
29 12
26 12
26
9
23
7
21
4
18
2
16
30 13
27 10
24
8
22
5
19
3
17
31
JAN JAN JAN FEV FEV MAR MAR ABR ABR MAI MAI JUN JUN JUL JUL JUL AGO AGO SET SET OUT OUT NOV NOV DEZ DEZ DEZ
FONTE: REUTERS
O preço das matérias-primas nos mercados internacionais esteve
sob pressão, face a subida constante do preço do petróleo, que
ultrapassou a barreira dos 90 dólares o barril. Esta tendência devese principalmente ao forte aumento da procura deste produto nos
Ambiente Macroeconómico no ano de 2007
19
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mercados internacionais, com destaque para a China e a Índia, tendo
em conta os seus níveis actuais de crescimento, em contraste com
os actuais níveis de produção desta matéria-prima. Os preços altos
do petróleo, representaram uma maior pressão inflacionista e uma
maior volatilidade dos preços dos activos financeiros, o que fez com
que os investidores encontrassem refugio em outras commodities
como o ouro, contribuindo para o aumento na respectiva procura, que
atingiu o máximo histórico de USD 840,5 em Dezembro. Por outro
lado, deve-se também realçar que em 2007, os preços do trigo, da
cana-de-açúcar e do milho estiveram também sobre enorme pressão,
pelo facto de serem as commodities mais utilizadas na produção de
bio combustíveis.
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO PETRÓLEO (BRENT)
120
3.2
Economia Nacional
Desde o ano de 2004 que a economia Angolana tem registado um
desempenho excepcional, com taxas de crescimento acima dos
11%. Porém, o sector petrolífero continua a ser o pilar desta performance, com uma contribuição para o PIB na ordem dos 60%. Apesar
deste domínio do sector petrolífero, tem-se verificado uma contribuição cada vez maior dos sectores não minerais para o Produto
Interno Bruto, como por exemplo a construção civil e a agricultura.
No que diz respeito ao ano de 2007, as previsões de crescimento
do PIB, que estavam em torno dos 31%, foram revistas em baixa
devido aos atrasos verificados na entrada em produção de dois
importantes campos de petróleo. Segundo as projecções do
Governo Angolano publicadas em Novembro de 2007, o PIB terá
crescido cerca de 20,9% em 2007.
CRESCIMENTO REAL DO PIB (%)
100
20,9
20,6
80
18,6
60
15,5
40
11,2
20
0
4,3
31
31
29
30
30
31
31
28
30
30
31
31
31
28
30
30
31
31
31
28
30
30 31
31
31
DEZ FEV ABR JUN AGO OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT DEZ
04
03
04
04
04
04
04
05
05
05
05
05
05
06
06
06
06
06
06
07
07
07 07
07
07
FONTE: REUTERS
2002
Os mercados financeiros em 2007 foram marcados essencialmente
por falta de confiança e grande volatilidade, contribuindo para uma
aversão ao risco por parte dos investidores. Ao contrário do ano anterior, 2007 foi marcado por baixos níveis de liquidez, resultando no
fraco desempenho das empresas ligadas ao sector de crédito nos
EUA e na Zona Euro.
A resolução para esta crise de liquidez depende, sobretudo, de uma
recuperação da confiança dos investidores, e esta depende, acima de
tudo, de uma redução dos riscos de contágio da crise subprime, tal
como percebidos pelos investidores. Enquanto persistir um grau de
incerteza elevado sobre as perdas ainda a assumir pelas principais
instituições financeiras, mantendo-se também aquele risco de contágio, dificilmente existirá confiança para trazer de novo a liquidez aos
mercados.
20
2003
2004
2005
2006 EST
2007 PROJ
FONTE: MINPLAN PARA 2002/03/04/05
(ESTIMATIVA DO PRODUTO INTERNO BRUTO 2002-2007) E OGE 2007 REVISTO PARA 2006 / 07
O Orçamento Geral do Estado aponta para um Produto Interno Bruto
anual de 4 114,3 biliões de kwanzas (AOA) em 2008, o que representa uma meta de crescimento real de 16,20%. Segundo as projecções do Governo, os sectores petrolífero e não petrolífero deverão
crescer 13,3% e 19,5%, respectivamente. No que diz respeito a produção petrolífera, o ano de 2008 poderá ser marcado por uma produção anual na ordem dos 710,6 milhões de Barris.
O aumento da inflação, acima das expectativas iniciais, no primeiro
semestre de 2007, fez com que as autoridades Angolanas
revertessem a tendência de descida das taxas de juro de referência
observada nos anos anteriores. A taxa de redesconto, que caiu de
95% para 14% em 2006, subiu para os 19,57% em Agosto de 2007,
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permanecendo neste nível até ao final do ano. Neste contexto, a
autoridade monetária manteve as suas intervenções na economia,
emitindo títulos de todas as maturidades nos seus leilões semanais.
Como consequência, as taxas de juros dos Títulos do Banco Central
(TBC's) registaram subidas consideráveis. Por exemplo, os TBC com
maturidade de 91 dias passaram de 6,47% em Janeiro para quase
15% em Maio de 2007. Adicionalmente, a entidade monetária
reforçou algumas normas discricionárias, precisamente o aumento da
base de incidência das reservas obrigatórias, que no segundo
semestre passaram a ser constituídas na sua totalidade em depósitos não remunerados.
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE JURO DOS TÍTULOS
DO BANCO CENTRAL (2007)
63 DIAS
%
16,00
182 DIAS
28 DIAS
91 DIAS
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
FONTE: BNA (Elaborado DFM BESA)
A postura monetária adoptada pelo Governo no ano de 2007,
garantiu a estabilidade ao nível dos preços, que se reflectiu na
tendência decrescente da inflação. A taxa de inflação acumulada em
2007 situou-se em 11,78%, acima da meta de 10% estabelecida
para este ano. De acordo com o Orçamento Geral de Estado, a
meta de inflação para 2008 é de 10%, dois pontos percentuais
acima das previsões do Fundo Monetário Internacional, que espera
uma inflação anual de 8%.
INFLAÇÃO MENSAL (2004-2007)
5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
A política monetária adoptada pelo Governo Angolano tem tido o
sucesso esperado ao nível da estabilidade cambial e monetária, se
considerarmos que a conjuntura actual de reconstrução nacional é
um factor de pressão sobre o nível geral dos preços. Contudo, uma
solução estrutural para o controlo da inflação requer uma correcção
dos desequilíbrios entre a oferta e a procura, causados pelos problemas inerentes na produção e distribuição de bens. Neste contexto, o controlo sustentável da inflação deve passar também pelo
aumento da produção interna, visto que a economia Angolana continua a ser essencialmente dependente das importações.
1,50
1,00
0,50
0,00
JAN FEVMARABR MAI JUN JULAGO SETOUT NOV DEZ JAN FEVMARABR MAI JUN JULAGO SETOUT NOVDEZ JAN FEVMARABRMAI JUN JUL AGOSETOUT NOVDEZ JAN FEVMARABRMAI JUN JUL AGOSETOUT NOVDEZ
04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07
FONTE: INE
INFLAÇÃO HOMÓLOGA (2004-2007)
%
80
70
60
50
40
30
20
10
0
JAN FEVMARABR MAI JUN JULAGO SETOUT NOV DEZ JAN FEVMARABR MAI JUN JULAGO SETOUT NOVDEZ JAN FEVMARABRMAI JUN JUL AGOSETOUT NOVDEZ JAN FEVMARABRMAI JUN JUL AGOSETOUT NOVDEZ
04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07
FONTE: INE
21
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MONTANTE DE DOLÁRES AMERICANOS VENDIDO PELO BNA
(MILHÕES)
$6 549
$5 524
$3 494
$2 553
$2 115
$1 434
2002
2003
2004
2005
2006
2007
FONTE: BESA SALA DE MERCADOS
EVOLUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO MÉDIA DO BNA USD/AOA
81%
2006
80%
79%
78%
77%
76%
2007
75%
74%
73%
72%
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
FONTE: BESA SALA DE MERCADOS
EVOLUÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS
(MIL MILHÕES DE USD)
11,19
8,14
4,14
2,02
1,04
DEZ 00
0,57
0,35
DEZ 01
DEZ 02
0,78
DEZ 03
DEZ 04
DEZ 05
DEZ 06 DEZ 07(PRE)
FONTE: BNA
22
O Banco Nacional de Angola tem conseguido dar resposta à exigente procura de moeda externa resultante do nível elevado das
importações, evitando desequilíbrios no mercado cambial e mantendo a taxa de câmbio estável. Nos leilões diários de moeda
estrangeira, o BNA vendeu acima de 6,5 mil milhões de USD em
2007 contra os 5,5 mil milhões registados em 2006. A moeda
nacional valorizou-se em mais de 6% face ao USD, tendência iniciada em 2006, mantendo uma taxa média anual próxima dos 77 contra os 80,36 verificados no ano anterior. Esta postura ao nível da
política cambial foi suportada principalmente pelo aumento das
reservas internacionais líquidas, que atingiram os 11,19 mil
milhões dólares em 2007, beneficiando dos aumentos do preço
internacional do petróleo e da produção nacional.
O ano de 2008 será marcado essencialmente pela continuação do
esforço de Reconstrução Nacional. Adjacente a este esforço,
o Governo Angolano tem como objectivos: a recuperação da produção nacional; a redução dos custos operacionais para o sector privado; a criação de um ambiente favorável ao investimento privado e a
melhoria das condições sociais para a população. Estes objectivos
vão ser atingidos com investimentos na reabilitação da rede eléctrica
e de distribuição de água, na melhoria das redes de comunicação e
na expansão da actividade industrial, em particular na produção dos
bens de consumo essenciais para a população.
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Linhas Estratégicas
de Actuação do BESA
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LINHAS
ESTRATÉGICAS
DE ACTUAÇÃO DO BESA
4.1
Base de actuação comercial
A actividade do BESA, assenta na prestação de um serviço
global, eficiente e de excelência aos Clientes particulares e empresas, proporcionado valor acrescentado mútuo.
soluções. Nomeadamente, salientamos a co-liderança do BESA na
estruturação, montagem e colocação da maior operação de emissão de dívida pública em Angola.
No que respeita à banca de particulares, o BESA conta já com 25
agências e postos dispersos por 6 províncias, e centra a sua actividade nos Clientes private e afluentes.
No decurso do mês de Janeiro de 2008, o BESA obteve autorização para a constituição de uma das primeiras Sociedades Gestoras
de Fundos de Investimento existentes em Angola.
Relativamente à banca de empresas, a actividade está essencialmente
direccionada para (i) o estabelecimento de parcerias comerciais de valor
acrescentado mútuo com as médias empresas a operar em Angola,
através do financiamento de projectos de investimento e/ou de necessidades de tesouraria e da prestação de apoio técnico e jurídico a essas
mesmas empresas, e (ii) o apoio às empresas e empresários portugueses que estão a expandir a sua actividade para este país. È ainda de
salientar a actuação do BESA no apoio às exportações para Angola,
acompanhada por uma equipa especializada.
O BESA manteve o terceiro lugar entre os bancos privados Angolanos.
A preservação da boa imagem que o Banco conseguiu transmitir ao mercado em geral, e aos seus Clientes em particular, foram factores fundamentais para o crescimento e melhoria de performance verificados em
2007, com consequente reflexo nos resultados obtidos.
4.2
Actividade de Gestão
4.2.1 Instalações
A área de banca de investimento, que é parte integrante do BESA,
tem reforçado o seu desenvolvimento em Luanda, actuando na
identificação de oportunidades de negócio nas áreas de project and
corporate finance bem como na concretização das respectivas
26
No ano de 2007, o Banco deu continuidade à sua politica de expansão
geográfica no território Angolano, ajustando o ritmo de abertura de novas
agências ao crescimento acentuado do Banco e mantendo o objectivo de
estar presente, no curto prazo, em todas as capitais de Província.
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Actualmente, o BESA têm 25 agências, das quais 16 são em
Luanda e 9 estão localizadas nas seis Províncias onde o Banco já
está presente (Cabinda, Zaire, Luanda, Benguela, Cunene e Huíla).
O BESA tem vindo a financiar a sua expansão geográfica unicamente com recursos financeiros próprios.
A repartição da rede comercial entre Luanda e Províncias é como
segue:
Para além da concretização da abertura das 8 novas agências e
postos de atendimento, 2007 caracterizou-se também como um
ano de preparação da expansão e consolidação em várias capitais
de província fora de Luanda para 2008.
Luanda
4.2.2 Recursos Humanos
Agência Sede
Posto U Lusíada
Agência Ingombotas
Agência Maianga
Agência Valódia
Agência Palanca
Posto Fayol
Agência Rainha Ginga
Agência Porto Pesqueiro
Agência Posto Pesqueiro
Agência Alfândega de Luanda
Agência Belas Shopping (i)
Agência Luanda Sul (i)
Posto Mulemba (i)
Posto Talatona (i)
Agência N'Krumah (i)
Províncias
Agência Alfândega do Lobito (Província de Benguela)
Posto Shoprite (i)
Agência Lobito Shoprite
Alfândega do Soyo (Província do Zaire)
Agência da Alfândega Stª Clara (Província do Cunene)
Agência Benguela (Província de Benguela)
Agência Lubango (Província de Huíla)
Agência Base do Kwanda (i) (Província do Zaire)
Agência Cabinda (i) (Província de Cabinda)
(i) Aberto em 2007
No seguimento da estratégia de uma maior e melhor cobertura
geográfica, a expansão do BESA durante o ano de 2007, levou a um
incremento do investimento em capital humano, através da selecção
e recrutamento de mais 82 colaboradores, passando o quadro de
pessoal a suportar 360 colaboradores (278 colaboradores no final
de 2006), por forma a fazer face ao crescimento do Banco, tanto ao
nível das agências como nos departamentos centrais.
A exemplo do seguido em anos anteriores, o BESA privilegiou o acesso ao primeiro emprego, complementando com a componente de
formação interna e externa, de forma a uniformizar, a curto e médio
prazos, o nível de atendimento e identificar as principais áreas de
actuação, de modo a obter os melhores níveis de qualidade e satisfação dos Clientes, indo assim de encontro às exigências de um mercado cada vez mais exigente e concorrencial.
Na procura de uma maior qualidade no atendimento ao Cliente, deuse continuidade ao projecto pioneiro em Angola – a Agência Escola,
destinada a formar novos colaboradores, com principal enfoque na
área de retalho.
O reconhecimento do mérito por colaborador foi, mais uma vez, no ano
de 2007, uma das grandes preocupações da Direcção de Recursos
Humanos, preocupando-se o BESA em premiar os colaboradores que
mais se distinguiram durante o ano, tendo para tal implementado um
processo de avaliação continuo de resultados.
A idade média dos colaboradores era no final de 2007 de 30 anos
(2006: 29 anos) e os quadros afectos à Direcção Comercial representavam cerca de 52%.
Linhas Estratégicas de Actuação do BESA
27
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4.2.3 Participações Financeiras
O BESA detém uma participação na Empresa Interbancária de
Serviços (EMIS), empresa essa que implementou o sistema
automático de pagamentos e cartões multicaixa em Angola.Detida
maioritariamente em 51% pelo Banco Central, as restantes quota partes
foram distribuídas pelos bancos que operam no mercado. Durante o
exercício de 2007, o BESA subscreveu ainda e realizou
1 419 acções da Bolsa de Valores e Derivados de Angola (BVDA).
4.2.4 Novo Sistema de Informação (NSI)
O ano de 2007 foi decisivo para acelerar o processo de desenvolvimento do NSI do Banco, cuja entrada em produção está prevista
para Abril de 2008.
O NSI está a ser desenvolvido para dar resposta às necessidades
específicas do BESA e dos seus Clientes, e inclui entre outros,
numa primeira fase, os módulos principais, uma Aplicação bancária
que inclui o e-banking e o Sistema de informação de gestão.
O desenvolvimento da nova Aplicação bancária tem como principal
objectivo o aumento da melhoria da operativa e consequentemente
do serviço prestado ao Cliente pelo BESA. O Sistema de informação
de gestão dotará o Banco com as mais recentes ferramentas de
gestão de actividade bancária universal.
4.2.5 Áreas da Estrutura Organizacional
4.2.5.1 Banca de Investimento
A área de banca de investimento, que é parte integrante do BESA,
reforçou significativamente o seu desenvolvimento em Luanda,
actuando na identificação de oportunidades de negócio nas áreas
de project and corporate finance bem como na concretização das
respectivas soluções. O Gabinete de banca de investimento
assume-se cada vez mais como uma unidade do BESA com forte
experiência e visibilidade no mercado Angolano e com as respectivas competências comprovadas.
O Gabinete está preparado para dar respostas globais na área de
banca de investimento aos seus Clientes, à medida que os mercdos financeiros vão ficando progressivamente mais desenvolvidos
e com maior grau de maturidade.
Nomeadamente, em 2007, salientamos a co-liderança do BESA, na
estruturação, montagem e colocação da maior operação de emis-
28
são de dívida pública directa (OT's) jamais havida em Angola, num
montante total de 3,5 mil milhões de USD. Esta dívida será emitida
faseadamente. A fase I, no montante de 1 mil milhões de USD, ocorreu em Novembro de 2007. As fases II e III, nos montantes de 1 mil
milhões USD e 1,5 mil milhões de UDS ocorrerão em Junho de
2008 e Fevereiro de 2009, respectivamente. Além da tomada firme
os co-lideres asseguram sempre a colocação no mercado doméstico. Esta operação destaca-se pelo interesse que suscitou nos principais players internacionais, que poderá vir a ser capitalizado na
colocação das Fases II e III.
4.2.5.2 Marketing
A Direcção de Marketing e Imagem desenvolveu durante o ano de
2007 actividades em várias áreas da comunicação. Apostou fortemente na imagem institucional com uma campanha inovadora
no mercado Angolano, utilizando os Media nomeadamente TV,
imprensa e outdoor .
Na área de Marketing Desportivo, O BESA apoiou a equipa vencedora do Campeonato do Mundo de Pesca e patrocinou o veleiro
“Tuiga” vencedor de vários torneios de vela locais.
Com o Global Management Challenge o BESA apoiou a equipa que
se tornou vencedora em Angola e promoveu a visita dos seus membros ao BES em Portugal e à Bolsa de Valores.
Patrocinámos como Banco único o programa “Pérolas do Oceano”,
inserindo informação sobre o BESA em todos os programas que
passaram durante o ano, divulgando assim a nossa imagem além
fronteiras.
Também na área de Marketing Cultural se deu destaque ao lançamento do livro de António Ole que concretizou junto dos públicos do
BESA, uma imagem de instituição preocupada com a evolução cultural da comunidade.
Na área do Marketing Social o BESA apoiou o projecto Calasi em conjunto com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
que visou o ensino de Português a milhares de crianças refugiadas.
Participamos ainda no programa “Deliquência estou fora” e no projecto
de desminagem promovido pela MAG (Mines Advisory Group).
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A Direcção de Marketing e Imagem fechou o ano com a habitual
campanha de Natal, difundida por todas as agências e junto de
todos os clientes do BESA, com a oferta individual de presentes e
lembranças relativas à época Natalícia.
Em termos de Comunicação Interna, vários eventos tiveram efeito,
como a Festa de Aniversário e de Natal que juntaram todos os
colaboradores e famílias.
4.2.5.3 Risco
Risco Operacional
O risco operacional consiste genericamente no risco de ocorrência de
eventos resultantes da aplicação inadequada ou negligente de procedimentos internos, do comportamento de pessoas e sistemas, ou de
causas externas, que podem resultar em perdas financeiras ou ter
impacto negativo na relação com os Clientes ou outros stakeholders.
Engloba ainda os riscos de negócio/ estratégico e legal, sendo este ultimo entendido como o risco de perdas em consequência da não conformidade com a legislação vigente ou em resultado de acções judiciais.
A função do risco no BESA
4.2.5.4 Auditoria Interna
Dentro da estratégia de actuação do BESA, em que se assume
como entidade pioneira, inovadora e de vanguarda dentro do mercado Angolano foi formalmente criado, no final do exercício findo em
31 de Dezembro de 2007, o Departamento de Risco, cuja actividade se centra na identificação e quantificação dos 3 riscos estabelecidos por Basileia II (Crédito, Mercado e Operacional) e, numa
fase posterior, em assegurar a optimização do binómio rentabilidade/risco das várias linhas de negócio, tendo em conta o perfil de
risco definido pela Comissão Executiva do BESA.
A Direcção de Auditoria Interna ao longo do ano de 2007, no âmbito
do desempenho das suas atribuições, continuou a desenvolver as
suas actividades de forma imparcial, isenta, objectiva e em conformidade com o plano de execução de actividades aprovado pela
Comissão Executiva.
A actividade exercida de acordo com o plano de execução definido, consubstanciou-se no aproveitamento do valor acrescentado das operações inerentes às áreas auditadas e privilegiou o reforço dos mecanismos técnicos de verificação e observância dos procedimentos em vigor.
Risco de Crédito
O risco de crédito, que resulta da possibilidade de ocorrência de
perdas financeiras decorrentes do incumprimento do Cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais estabelecidas com
o BESA no âmbito da sua actividade creditícia, continua a ser o
maior risco a que o BESA se encontra exposto.
Por outro lado, a Direcção de Auditoria Interna, participou de forma
activa no processo de expansão da rede de balcões, assim como
de algumas acções de formação no âmbito da detecção de notas
falsas e da prevenção de fraudes bancárias.
4.2.5.5 Segurança
A gestão do risco de Crédito é efectuada, até à data, ao mais alto
nível da instituição.
Risco de Mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda
resultante de oscilação de taxas de câmbio e das taxas de juro, bem
como de alterações na liquidez dos mercados.
A gestão do risco de mercado é integrada com a gestão do
balanço, sendo as politicas de afectação da estrutura de balanço e
os controlos de exposição ao risco de taxa de juro, de câmbio e de
liquidez do Banco, definidas e monitorizadas com intervenção do
mais alto nível da instituição.
As responsabilidades da Segurança são sobretudo ao nível da
Segurança física, activa e passiva, contribuindo também na
prevenção de riscos, através da identificação e mitigação dos mesmos, nomeadamente dos que usualmente são pouco perceptíveis,
objectivando a valorização da riqueza dos Accionistas
Na Protecção física das instalações, de Colaboradores e Clientes a
Segurança executa um conjunto de actividades ou medidas, relacionadas com o estabelecimento de mecanismos de controlo e
segurança de pessoas e bens, com recurso ao elemento humano,
mas, suportadas cada vez mais nas tecnologias de segurança, em
consonância com a actividade bancária e integradas nas diversas
áreas funcionais, observando sempre as leis e regulamentos do País
e as orientações da Comissão Executiva.
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A instalação de uma central operacional de segurança (edifício
SEDE) e o recurso a um sistema integrado de segurança (cctv,
intrusão, incêndio e controle de acessos) na rede de Agências,
objectiva a optimização dos recursos da segurança passiva
previstos nos projectos de segurança das antigas e novas instalações. Em termos de segurança activa e ao transporte de valores,
procura-se harmonizar essa função à actividade do Banco, aos
locais e ao momento social (análise de risco), revendo procedimentos e mecanismos de controle, ajustando dispositivos de
vigilância humana, meios e equipamentos, orientando-os para o
conceito de safety e security qualificativos, respectivamente, de um
ambiente de funcionamento seguro e protegido na instituição.
4.2.5.6 Controlo de Custos (e de Reporting)
O Gabinete de Controlo de Custos, criado no final de 2006, tem
como principal actividade a monitorização e reporting da evolução
dos custos operativos do Banco, tendo em vista o objectivo
estratégico de redução gradual do cost-to-income.
Adicionalmente, elabora todo o reporting (i) mensal para o Grupo, (ii)
estatutário anual, (iii) estratégico, e (iv) de execução orçamental e
colabora, de forma pró-activa ou na forma de assessoria e apoio,
com as diversas áreas funcionais do Banco.
4.3
Actividade e Resultados do
4.3.1 Balanço
No final do exercício de 2007, o Activo liquido global atingiu os
1 932 milhões de USD, mais 141% que no exercício anterior.
De salientar os aumentos do Crédito concedido a Clientes (540 milhões
de USD), dos Títulos (547 milhões de USD), e do Imobilizado (+29
milhões de USD). A rubrica de caixa e disponibilidades no Banco
Central também teve um acréscimo significativo de 79 milhões de
USD, resultante sobretudo da alteração do regime de constituição
das Reservas Obrigatórias a depositar no BNA e, de forma marginal, do
acréscimo do número de agências do Banco.
30
Em termos da sua composição, as Aplicações monetárias (Títulos
e aplicações) representam 41% (40% em 2006) do Activo líquido e
o Crédito concedido a Clientes 44% (38% em 2006). A quota de
mercado do Crédito concedido a Clientes situou-se nos 16% (10%
em 2006), conforme se pode verificar no quadro seguinte:
10,9% RESTANTES
1,2% BPA
2,3% BCP
2,4% BTA
11,8% BAI
6% BFA
%
18,2% BPC
14,4% BIC
15,9% BESA
No Passivo, de referir o aumento de 84% nos Recursos de Clientes
(+552 milhões de USD), correspondendo a uma quota de mercado
estimada de 8,3% (2006: 7,4%).
11,8% RESTANTES
1,9% BPA
1,6% BCP
2,5% BTA
22,4% BAI
%
20,1% BFA
17,1% BPC
8,3% BESA
14,5% BIC
Os Fundos Próprios registaram um acréscimo de 61 milhões de
USD (69%), realçando-se essencialmente o verificado nos
Resultados Líquidos e o pagamento de dividendos relativos ao resultado de 2005 no montante de 13,6 milhões de USD.
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EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE
2006
2 000
2007
141%
1 800
1 600
1 400
1 200
1 000
800
84%
149%
178%
600
64%
400
200
0
41%
APLICAÇÕES
FINANCEIRAS
CRÉDITOS
A CLIENTES
OUTROS
ACTIVOS
ACTIVO
LÍQUIDO
RECURSO
DE CLIENTES
OUTROS
PASSIVOS
Províncias, permitindo uma maior proximidade do Banco ao mercado,
assim como da criação e lançamento de produtos e serviços inovadores no mercado, mantendo as taxas atractivas de remuneração.
A fidelização de Clientes já existentes e a captação de novos
Clientes continuam a ser o objectivo do Banco, só possível através
da manutenção da preocupação constante com as necessidades
reais dos Clientes, e com a imagem de confiança, qualidade, inovação e modernidade que permanentemente se transmite à praça
financeira Angolana, mantendo contudo a prudência nas diversas
áreas do negócio e continuando a politica de captação de novos
Clientes, visando ao mesmo tempo a excelência e qualidade de
serviço.
4.3.2 Crédito sobre Clientes
No ano de 2007, o BESA apostou numa maior abertura na concessão de Crédito a Clientes, mantendo no entanto uma política criteriosa na concessão do mesmo, tendo este aumentado 178%
(+ 540 milhões de USD) face a igual período do ano anterior.
CRÉDITO CONCEDIDO POR SECTOR DE ACTIVIDADE
1% PESCAS
17% COMÉRCIO
3% INDÚSTRIA
39% OUTROS CRÉDITOS
%
Nos quadros seguintes podemos ver a evolução da carteira por prazos residuais dos mesmos:
VALORES
2006
AOA
Até três meses
39 328 837
De três meses a 1 ano 3 324 876
De 1 ano a 5 anos
9 315 602
Mais de 5 anos
834 890
TOTAL
52 804 205
2006
USD
489 876
41 414
116 034
10 399
657 723
EM MILHARES
2007
AOA
2007
USD
54 734 438 729 569
31 955 124 425 938
3 745 993
49 931
323 693
4 315
90 759 248 1 209 752
5% TRANSPORTES
8% CONSTRUÇÃO
Importa ainda salientar o aumento do volume dos depósitos à ordem
e a prazo em moeda nacional, conforme se pode constatar no gráfico seguinte:
CONSTITUIÇÃO DA CARTEIRA DE DEPÓSITOS
27% IMOBILIÁRIAS / PREST. SERVIÇOS
DEP. ORDEM
600 000
4.3.3 Recursos de Clientes
No ano de 2007, a captação de Recursos de Clientes (não incluindo as Instituições Financeiras) atingiu um volume de cerca de USD
1 210 milhões de USD, traduzindo-se num aumento de 84% face
aos 658 milhões de USD captados em 2006.
Este aumento da captação foi resultado de uma maior cobertura
geográfica do mercado, através das várias agências pela cidade de
Luanda e das novas e amplas agências abertas nas diversas
MN/DT
500 000
25,2%
24,3%
400 000
346 331
300 000
264 853
227 173
200 000
100 000
DEP. PRAZO
569 951
171 200
122 270
106 796
58 900
0
MN
ME
2006
MN
ME
2007
31
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4.3.4 Outros Passivos
No Passivo, à data de 31 de Dezembro de 2007, encontrava-se contabilizado em euros o empréstimo subordinado aos BES, no montante
de 2,7 milhões de euros (equivalente a 3,6 M USD), o qual tem vindo a
ser liquidado de acordo com o contratualmente estabelecido.
Os Serviços Bancários prestados (48 milhões de USD) e os Lucros em
Operações Financeiras (23,5 milhões de USD) apresentam crescimentos
de 70% e 10%, respectivamente, resultado do aumento das operações
com Clientes, nomeadamente da actividade da Banca de Investimento,
e dos serviços prestados na compra e venda de divisas.
O valor do Imposto Industrial resulta do volume de rendimentos
provenientes de Títulos da Divida Pública e equivalentes, estando os
mesmos, de acordo com o descrito no nº 3 do artº 22 do C.I.I., isentos de qualquer tipo de imposto, não sendo considerados para
efeitos de englobamento na Matéria Colectável.
Os aumentos verificados nos Resultados Financeiros, nos Serviços
a Clientes e nos Lucros em Operações Financeiras contribuíram
para o aumento do Produto Bancário, passando o mesmo a ter uma
estrutura mais equilibrada do que a apresentada em 2006, conforme
se pode verificar no quadro seguinte:
4.3.5 Recursos Próprios
O BESA, mantém a sua politica de provisionar gradualmente a totalidade dos seus fundos próprios (Capital, Reserva Legal, e
Resultados Transitados). Durante os exercícios de 2007 e 2006 não
foi efectuada qualquer provisão de manutenção dos Fundos
Próprios, em moeda nacional. O valor dos Fundos Próprios do BESA
situou-se nos 151 milhões de USD, incluindo o Resultado do
Exercício.
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DO PRODUTO BANCÁRIO
38%
36%
LUCROS OP. FINANCEIRAS
Os valores dos recursos próprios e respectiva distribuição encontram-se reportados na nota explicativa 19.
4.4
Níveis de Funcionamento
4.4.1 Produto Bancário
O ano de 2007 foi marcado pela subida das taxas de juro activas,
incluindo a remuneração obtida em Títulos do Banco Central
(TBC's), facto esse que concorre, juntamente com o efeito
volume, para a subida do Resultado Financeiro em 94% face ao
período homólogo anterior, fixando-se nos 54 milhões de USD.
Este facto originou igualmente uma subida nos juros passivos.
O total de juros activos foi de 92,7 milhões de USD, suportando
assim os juros passivos das aplicações dos Clientes, no montante
de 38,7 milhões de USD.
SERVIÇOS BANCÁRIOS
43%
36%
RESULTADO FINANCEIRO
2006
2007
O Produto Bancário atingiu no final de 2007 o montante de 125,6
milhões de USD, ao que corresponde uma variação positiva de 62%
relativamente a 2006.
DECOMPOSIÇÃO DO PRODUTO BANCÁRIO
2006
54 017
48 063
27 882
28 260
21 310
RESULTADO
FINANCEIRO
32
19%
28%
SERVIÇOS
BANCÁRIOS
23 477
LUCROS OP.
FINANCEIRAS
2007
28/07/08
16:20
Página 33
4.4.2 Custos Operativos
A preparação de abertura de novas agências fora da cidade de
Luanda, o natural crescimento do BESA e a forte valorização do Euro
face ao USD são factores que têm vindo a ter impacto nos Custos
de Estrutura, os quais se fixaram em 46,4 milhões de USD, ao que
corresponde um aumento de 66,6% relativamente a 2006.
COST-TO-INCOME
125 557
42,39%
40,00%
77 451
50 217
Os Custos com Pessoal foram de 11,7 milhões de USD, reflectindo
assim o aumento do quadro de pessoal em 82 novos
funcionários, de forma a fazer face ao aumento da rede e do movimento global do Banco.
Os Custos Administrativos foram de aproximadamente 31,3
milhões de USD, reflectindo o incremento da actividade do Banco e
a forte valorização do Euro face ao USD.
As amortizações atingiram o valor de 4 milhões de USD resultando
essencialmente do aumento das aquisições dos novos espaços
para as agências, de mobiliário e de equipamento.
No quadro seguinte, podemos observar a desagregação e respectiva
evolução, em grandes rubricas, dos custos operativos:
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS OPERATIVOS
2006
2007
32 833
CUSTOS
OPERATIVOS
2006
PRODUTO
BANCÁRIO
CUSTOS
OPERATIVOS
2007
PRODUTO
BANCÁRIO
4.4.4 Resultados
O Resultado Liquido do Exercício foi de 5 323 milhões de kwanzas,
correspondendo ao contravalor de 70 946 milhares de USD, à taxa
de final do ano, representando uma subida de 73% face aos 41 035
milhares de USD apresentados no ano de 2006.
4.4.5
Proposta de aplicação
de resultados
Nos termos da sua competência estatutária, o Conselho de
Administração tem a honra de apresentar à Assembleia Geral a
seguinte proposta de aplicação de distribuição de resultados:
34 698
17 757
10 067
11 661
5 008
CUSTOS C/
PESSOAL
FST
3 857
AMORTIZAÇÃO
EXERCÍCIO
4.4.3 Cost to Income
Um dos objectivos principais do Banco foi o de manter o seu rácio
de eficiência. No ano de 2007, o aumento de 62% do Produto
Bancário mais que compensou o aumento dos Custos Operativos
tendo o Cost to Income de passado de 42,4% em 2006 para 40%
em 2007.
– 20% para constituição de Reserva Legal,
no contravalor em kwanzas de 14 190 milhares de USD;
– 40% para Resultados Transitados,
no contravalor em kwanzas de 28 378 milhares de USD;
– 40% para Distribuição aos accionistas,
no contravalor em kwanzas de 28 378 milhares de USD.
Luanda, 17 de Março de 2006
O Conselho de Administração
Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva Presidente
Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho Vice-Presidente
Pedro Ferreira Neto
33
28/07/08
16:20
Página 34
28/07/08
16:20
Página 35
5
Demonstrações
Financeiras
28/07/08
16:20
Página 36
Balanço
em 31 de Dezembro de 2007
VALORES
2007
USD
ACTIVO
NOTAS
1. Caixa e Disponibilidades no Banco Central
2. Disponibilidades à Vista s/ Instituições Crédito
3. Outros Créditos Sobre Instituições de Crédito
4. Crédito Sobre Clientes
5. Obrigações e Outros Títulos
6. Participações
7. Imobilizações Incorpóreas
8. Imobilizações Corpóreas
9. Outros Activos
10. Contas de Regularização
TOTAL
DO
36
ACTIVO
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
ACTIVO
BRUTO
760
846
315
417
635
592
0
82 413
224
34 991
AMORTIZAÇÕES
E PROVISÕES
187
38
15
842
737
1 940 194
ACTIVO
LÍQUIDO
187
38
15
842
737
8 299
8 299
760
846
315
417
635
592
0
74 115
224
34 991
1 931 895
2006
USD
ACTIVO
LÍQUIDO
EM MILHARES
VARIAÇÃO
108
44
82
302
190
677
903
800
553
509
182
0
45 420
25
27 607
72,77%
178,44%
287,19%
225,12%
63,18%
26,75%
802 674
140,68%
28/07/08
16:20
Página 37
VALORES
NOTAS
PASSIVO
1. Recursos do Banco Central
a) - à Vista
b) - a Prazo ou com pré-aviso
2. Débitos para com Instituições de Crédito
a) - à Vista
b) - a Prazo ou com pré-aviso
3. Débitos para com Clientes
a) - Depósitos de Poupança
b) - Outros Débitos
ba) - à Vista
bb) - a Prazo
4. Outros Passivos
5. Contas de Regularização
6. Provisões para Riscos e Encargos
a) - Provisões para Riscos Gerais de Crédito
b) - Outras Provisões
7. Capital
8. Número de ordenação de Reservas
9. Resultados Transitados
10. Lucro do Exercício
TOTAL
DO
PASSIVO
E DA
SITUAÇÃO LÍQUIDA
2007
USD
2006
USD
80 241
80 241
14
15
16
17
18
19
19
19
19
VARIAÇÃO
0
1 202,58%
460
18
441
1 209
090
120
969
752
35
5
30
657
321
203
118
723
692
517
8
12
9
9
221
531
364
897
959
959
371
286
7
7
5
5
649
073
470
556
451
451
9
23
46
70
984
125
538
946
8
11
27
41
977
728
413
035
11,22%
97,17%
802 674
140,68%
1 931 895
83,93%
11,97%
70,68%
82,71%
72,89%
VALORES
RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Garantias Prestadas e Outros Passivos Eventuais
Garantias Recebidas
Compromissos Perante Terceiros
Compromissos Assumidos por Terceiros
Operações Cambiais Taxa Juro e s/ Cotações
Responsabilidades por Prestação de Serviços
Serviços Prestados por Terceiros
Garantias Reais
EM MILHARES
NOTAS
2007
USD
EM MILHARES
2006
USD
23
23
533 570
952 230
233 464
366 028
23
2 309
464
23
41 245
32 492
23
1 279
1 279
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
Demonstrações Financeiras
37
28/07/08
16:20
Página 38
Demonstração
de resultados do exercício findo em 31 de dezembro de 2007
VALORES
CUSTOS
1.
2.
3.
4.
NOTAS
Juros e Custos Equiparados
Comissões
Prejuízos em Operações Financeiras
Gastos Gerais Administrativos
a) - Custos com Pessoal
b) - Fornecimento de terceiros
c) - Serviços de terceiros
Impostos e taxas
Outros Custos e prejuízos
Amortizações do exercício
Provisões do exercício
Perdas Extraordinárias
Imposto sobre lucros do Exercício
Lucro do Exercício
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
TOTAL
22
18
22
21
2006
USD
2007
USD
13 712
1 023
0
27 304
10 067
858
16 379
215
304
5 008
3 394
12
199
41 035
92 208
38 651
1 173
0
44 637
11 661
1 640
31 336
590
1 133
3 857
3 766
501
160
70 946
165 413
VARIAÇÃO
181,89%
14,58%
63,48%
15,84%
91,06%
91,31%
173,95%
272,08%
-22,99%
10,96%
4 009,58%
-19,74%
72,89%
79,39%
VALORES
PROVEITOS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Juros e Proveitos Equiparados
Comissões
Lucros em operações financeiras
Outros proveitos e juros
Reposição e anulações de provisões
Ganhos extraordinários
TOTAL
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
38
NOTAS
22
18
22
2006
USD
41
21
21
7
594
769
310
514
0
21
92 208
EM MILHARES
EM MILHARES
2007
USD
VARIAÇÃO
92
43
23
6
122,79%
98,30%
10,17%
-19,25%
668
168
477
068
0
33
165 413
79,39%
28/07/08
16:20
Página 39
Demonstração
de resultados por funções do exercício findo em 31 de dezembro de 2007
VALORES
NOTAS
PROVEITOS
Juros e Proveitos Equiparados
Juros e custos equiparados
RESULTADO FINANCEIRO
Serviços Bancários
Lucros em Operações Financeiras
PRODUTO BANCÁRIO DE EXPLORAÇÃO
Custos de Estrutura
Amortizações
RESULTADO BRUTO OPERACIONAL
Provisões do Exercício
Resultados Extraordinários
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Impostos sobre Lucros
RESULTADO LÍQUIDO
18
22
21
2006
USD
41 594
-13 712
27 882
28 260
21 310
77 451
-27 824
-5 008
44 619
-3 394
9
41 234
-199
41 035
2007
USD
92 668
-38 651
54 017
48 063
23 477
125 557
-46 360
-3 857
75 340
-3 766
-468
71 106
-160
70 946
EM MILHARES
VARIAÇÃO
122,79%
181,89%
93,73%
70,08%
10,17%
62,11%
66,62%
-22,99%
68,85%
10,96%
5 303,49%
72,44%
-19,74%
72,89%
39
28/07/08
16:20
Página 40
Anexo
às contas
As normas em vigor relativamente aos elementos para publicação oficial, impõem a explicitação de alguma informação e
indicações acerca das contas anuais mencionadas no Balanço
e na Demonstração de Resultados. A sua menção é feita pela
respectiva ordem e, para os casos em que exista a competente
explicação algures no Relatório e Contas ou nas Notas explicativas às Demonstrações financeiras, isso será mencionado.
6) Os montantes das Participações são referidos na Nota
explicativa 9 às demonstrações financeiras.
7) O montante das obrigações e outros títulos de rendimento
fixo por prazos residuais consta na Nota explicativa 8 às
demonstrações financeiras.
8) Não existem créditos sobre empresas participadas incluídos
1) Não foi efectuado qualquer ajustamento aos dados relativos
ao ano de 2006.
2) Não existem situações de ambiguidade relativamente à
revelação contabilística.
3) Os critérios de avaliação encontram-se explicitados na Nota
explicativa 2 às Demonstrações financeiras.
4) Não se verificaram derrogações aos critérios valorimétricos
definidos no Plano de Contas em vigor.
5) A avaliação efectuada no Balanço não difere, significativemente,
das avaliações que têm por base o último preço de mercado
conhecido antes da data de encerramento de contas.
40
nas rubricas do activo, para além dos referidos nas Notas
explicativas 5 e 6 às Demonstrações financeiras.
9) À data do Balanço não existiam créditos sobre empresas coligadas.
10) À data do Balanço, o Banco não detinha activos com carácter subordinado.
11) À data de fecho de Balanço não existiam activos cedidos
com acordo de recompre firme.
12) Os créditos correspondentes às rubricas 3 e 4 do activo,
desdobrados pelos seus prazos residuais, são explicitados
nas Notas explicativas 6 e 7 às Demonstrações financeiras.
28/07/08
16:20
Página 41
13) O Imobilizado corpóreo é reavaliado mensalmente, nos termos do ponto 2 do Artigo 2 do Decreto nº 6/96, aplicando
o coeficiente resultante da taxa de câmbio média oficial em
vigor no último dia do mês, conforme Nota explicativa 11 às
Demonstrações financeiras.
14) À data do Balanço não existia qualquer valor do Imobilizado
incorpóreo, conforme explicado nas Notas explicativas 10 e
11 às demonstrações financeiras.
15) Não foram introduzidos correcções de valor excepcional no
activo não imobilizado.
16) Os débitos por prazos residuais estão referidos nas Notas
explicativas 14, 15 e 16 às Demonstrações financeiras.
24) A natureza e valor dos principais elementos patrimoniais que
integram as rubricas de Outros Activos e Outros Passivos
constam da Nota explicativa 12 e 16 às Demonstrações
financeiras.
25) À data do Balanço não existem fundos administrados pela
instituição em nome próprio mas por conta de outrem.
26) Não existem operações realizadas no mercado de futuros e
opções.
27) O efectivo de trabalhadores ao serviço e a sua ventilação por
grandes categorias profissionais está referido na Nota
17) À data do Balanço, não existiam obrigações por títulos com
vencimento no ano seguinte.
28) Relativamente aos Órgãos de Administração e de
Fiscalização, o montante das remunerações atribuídas no
exercício está referido na Nota explicativa 20 às Demonstrações financeiras.
18) À data do Balanço não existiam débitos perante empresas
com as quais o Banco tenha uma ligação de participação,
para além dos referidos nas Notas 14 e 16 explicativas às
Demonstrações financeiras.
29) O Banco não tem serviço de gestão e de representação a
terceiros.
19) À data do Balanço não existiam débitos perante empresas
coligadas.
30) O montante global dos elementos do activo e do passivo
expressos em moeda estrangeira constam da Nota explicativa 3 b) às Demonstrações financeiras.
20) O montante dos compromissos, incluindo os assumidos
mediante a prestação de garantias, consta na Nota explicativa 23 às Demonstrações financeiras.
31) A proporção em que o imposto incide sobre os resultados
correntes e sobre os resultados extraordinários está referida
na Nota explicativa 21 às Demonstrações financeiras.
21) À data do Balanço, encontravam-se assumidos valores em
matéria de pensões e respectivas coberturas, conforme
incluído na nota explicativa 20.
32) À data do Balanço, não existem operações de Locação
Financeira.
22) Os saldos de provisões estão desenvolvidos na Nota
23) Os saldos das contas: Despesas com custo diferido,
Proveitos a receber, Receitas com proveito diferido e Custos
a pagar encontram-se referidos nas Notas explicativas 13 e
17 às Demonstrações financeiras.
33) Os principais componentes das rubricas:
– Outros Custos de exploração
– Outros Proveitos de exploração
– Perdas extraordinárias
– Ganhos extraordinários
Encontram-se referidos na Nota explicativa 22 às Demonstrações financeiras.
41
28/07/08
16:20
Página 42
Notas explicativas
às demonstrações financeiras
Anexo às contas
(valores expressos em milhares de dólares norte-americanos (USD))
Nota 1
Introdução e Actividade
O Banco Espírito Santo Angola (Banco ou BESA) é um banco comercial que opera e
tem sede social em Angola, na Rua Guilherme Pereira Inglês, nº 43, 1º andar,
Ingombota, Luanda. Para o efeito possui as indispensáveis autorizações das entidades Angolanas competentes, nomeadamente a concedida pelo Banco Nacional
de Angola (BNA ou Banco Central).
O BESA foi formalmente constituído em Agosto de 2001, tendo iniciado a sua actividade operacional em 24 de Janeiro de 2002 e desde então assume-se como uma
instituição bancária de capitais privados em Angola. Desde a sua constituição, o
Banco têm vindo a desenvolver um leque atractivo de produtos e serviços, tendo-se
diferenciado da concorrência desde o inicio da sua actividade pelas suas acções inovadoras e pelo seu posicionamento no mercado Angolano que transmite aos seus
clientes uma imagem de qualidade, confiança e segurança, sem perder de vista a
definição da sua Missão.
O BESA faz parte do Grupo Banco Espírito Santo (Grupo BES ou BES), pelo que as
suas demonstrações financeiras são consolidadas pelo BES, com sede em Portugal,
na Avenida da Liberdade, nº 195, em Lisboa.
O Grupo BES detém a maioria do capital do BESA (79,96%), encontrando-se o
remanescente repartido por uma empresa angolana (20%) e por quatro accionistas
individuais.
42
28/07/08
16:20
Página 43
O Capital do BESA totalmente subscrito e realizado, é o contravalor em kwanzas
(AOA), à data de realização, de USD 10 000 000, e é representado por 1 000 000
de acções, com o valor nominal unitário, à data de realização, do contravalor em AOA
de USD 10.
Na prossecução do exercício da sua actividade, e estando no sexto ano de actividade, o BESA melhorou a sua cobertura geográfica, dispondo à data de Balanço de
25 Agências/Postos de atendimento em seis províncias de Angola (Luanda e
Províncias: 16 e 9 Agências, respectivamente) sendo objectivo a presença em todas
as capitais de província no muito curto prazo. O ritmo da expansão da cobertura
geográfica tem vindo a adequar-se ao crescimento acentuado que o Banco tem tido
desde a sua constituição. Para além da Rede de retalho, o Banco conta ainda com
dois Centros de Gestores de empresas, uma Sala de Mercados e um Gabinete de
Banca de Investimento, todos localizados na sua Sede Administrativa.
Sendo um Banco de cariz universal, a actividade do BESA assenta na prestação de
um serviço global aos clientes particulares e empresas. No que respeita à banca de
particulares, o BESA centra a sua actividade nos clientes private e afluentes. Estando
permanentemente atento às necessidades destes clientes, o Banco promove continuamente o desenvolvimento de novos produtos e disponibiliza Agências modernas
e eficientes com uma adequada cobertura geográfica. Relativamente à banca de
empresas, a actividade está essencialmente direccionada para (i) o estabelecimento
de parcerias comerciais de valor acrescentado mútuo com as médias empresas a
operar em Angola, através do financiamento de projectos de investimento e/ou de
necessidades de tesouraria e da prestação de apoio técnico e jurídico a essas mesmas empresas, e (ii) o apoio às empresas e empresários estrangeiros que estão a
expandir a sua actividade para Angola. Paralelamente, é de salientar a actuação conjunta do Banco e do Grupo a que pertence no apoio às exportações para Angola,
acompanhada por uma equipa especializada. A área de banca de investimento tem
reforçado o seu desenvolvimento em Luanda, actuando na identificação de oportunidades de negócio nas áreas de “project and corporate finance” bem como na concretização das respectivas soluções. Nomeadamente, salientamos a co-liderança do
BESA, na estruturação, montagem e colocação da maior operação de emissão de
dívida pública directa em Angola.
A conquista significativa da quota de mercado, estimada actualmente com base nos
dados do BNA em 15,9% e 8,3% no Crédito concedido e nos Depósitos de clientes,
respectivamente, permitiu ao banco manter o terceiro lugar entre os bancos privados
Angolanos. Não obstante o aumento do número de bancos comerciais a operar em
Angola, em 2007 o BESA viu a sua quota de mercado aumentar comparativamente
ao exercício anterior.
No decurso do mês de Janeiro de 2008, o BESA obteve autorização para a constituição de uma das primeiras Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento existentes em Angola, cujo início de actividade está previsto para breve.
43
28/07/08
16:20
Página 44
A perseveração da boa imagem que o BESA conseguiu transmitir aos seus clientes,
em particular, e ao mercado em geral, foram factores fundamentais para o
Crescimento do Banco, com consequente reflexo nos resultados obtidos.
Nota 2
Bases de Apresentação e Principais Politicas Contabilísticas
2.1 Base de apresentação
As Demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os princípios
estabelecidos no Plano de Contas das Instituições Financeiras para o Sector
Bancário Angolano, e outras disposições emitidas pelo BNA.
As Demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de (USD), arredondados,
por excesso ou por defeito, para a unidade de milhar mais próxima. No processo de
transposição para USD das demonstrações financeiras e dos mapas apresentados foi
utilizada a taxa oficial de referência do BNA de 31 de Dezembro de 2007, 1 USD =
75,023 AOA e 1€ = 110,20900 AOA (31 de Dezembro de 2006, 1 USD = 80,28336
AOA e 1€ = 105,51244 AOA).
As Demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo
histórico. Na preparação das Demonstrações financeiras o Banco efectuou julgamentos e estimativas e utilizou pressupostos que afectam a aplicação das políticas
contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações e
tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre
as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das Demonstrações financeiras estão analisados nas Notas
explicativas 6, 7, 8, 9, 10 e 11.
2.2 Resumo das principais politicas contabilísticas
As políticas que se seguem são aplicáveis às Demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2007 e 2006.
a) Especialização dos Exercícios
O Banco segue o principio contabilístico da especialização de exercícios em
relação à grande generalidade das rubricas das Demonstrações financeiras,
nomeadamente, no que se refere aos juros das operações activas e passivas que
são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do
seu pagamento ou cobrança.
Nos casos em que as operações activas se encontrem vencidas há mais de 30
dias ou, embora não vencidas, suscitem dúvidas razoáveis relativamente à sua
cobrabilidade, o Banco suspende a contagem dos juros correspondentes, os
quais apenas são reconhecidos em proveitos quando efectivamente recebidos.
44
28/07/08
16:20
Página 45
b) Operações em Moeda Estrangeira
As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios
do sistema multi-currency, sendo cada operação registada em função exclusiva
das respectivas moedas. Este método prevê que todos os saldos expressos em
moeda estrangeira, excepto notas e moedas, sejam convertidos para kwanzas
com base na taxa média de referência do BNA. Na data da sua contratação, as
compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são imediatamente
registadas na posição cambial.
Sempre que estas operações conduzam a variações dos saldos líquidos das
diferentes moedas, há lugar à movimentação das contas de posição cambial, à
vista ou a prazo, cujo conteúdo e critério de reavaliação são como segue:
• Posição cambial à vista
A posição cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e
passivos dessa moeda. A posição cambial à vista é reavaliada diariamente com
base na taxa média de referência do BNA, dando origem à movimentação da conta
de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de custos e proveitos.
• Posição cambial a prazo
A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo liquido das operações a prazo. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados
diariamente com base na taxa média de referência do BNA. As diferenças para os
contravalores em AOA às taxas contratadas, que representam o custo ou proveito
ou o custo de reavaliação da posição a prazo, são registadas numa conta de
reavaliação da posição cambial por contrapartida de custos ou proveitos.
c) Títulos de Rendimento Fixo
São considerados títulos de negociação aqueles adquiridos com o objectivo de
venda dentro de um prazo que não pode exceder os seis meses. Os títulos de
investimento são todos os adquiridos com o objectivo de venda, mas cuja
retenção, em regra, ultrapassa os seis meses, ou que, apesar de ser intenção do
Banco mantê-los na sua carteira até à data de reembolso, não observam as
condições para serem classificados como títulos a vencimento.
No Mercado Angolano existem títulos emitidos pelo BNA, denominados Títulos do
Banco Central (TBC's) e Bilhetes do Tesouro (BT's), caracterizando-se pela liquidação de juros “à cabeça”, sendo o seu valor nominal igual na aquisição e na
maturidade (ver Nota explicativa 8). Para além desses títulos existem disponíveis no
mercado Angolano divida publica directa do Estado, Obrigações do tesouro (OT's),
emitidas em moeda nacional (algumas emissões com o valor nominal e respectivos
juros indexados à taxa de referência do USD) e em USD.
Os TBC's são emitidos nas maturidades de 14, 28, 63, 91, 181 e 364 dias,
podendo ser repassados pelo Banco aos clientes ou ao BNA através de contratos
de venda com acordo de recompra firme. Neste tipo de operações, os títulos cedidos continuam a figurar no activo do Banco; o preço de cessão recebido bem
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como os respectivos juros figuram no passivo do Banco como divida ao
cessionário. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o BNA não
emitiu BT's.
As Obrigações do Tesouro (OT's) são apresentadas ao seu custo de aquisição.
A diferença entre o custo de aquisição e o valor nominal dos títulos, que constitui
o prémio verificado na data da compra, é amortizado de forma escalonada pelo
período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de
resultados. Os juros corridos são relevados em proveitos.
Para além destes tipos de títulos, o Banco detinha ainda na sua carteira de 31 de
Dezembro de 2006, OT's que, embora emitas em AOA, tinham o seu valor nominal e respectivos juros indexados à taxa de referência do USD, sendo a sua
reavaliação efectuada de acordo com os normativos emitidos pelo BNA.
d) Participações e Partes de Capital em Empresas Coligadas
Na rubrica Outras participações encontram-se contabilizadas as participações de
carácter estratégico e duradouro, apesar da percentagem do capital detido ser
inferior a 20% (ver Nota explicativa 9). Nos anos de 2007 e 2006, estes valores
mantiveram-se contabilizados em USD, no seguimento do já efectuado em anos
anteriores, por ter sido exigida a sua liquidação nesta moeda por parte das respectivas empresas.
e) Provisões para Riscos Bancários Gerais e para Cobrança Duvidosa
As Provisões para riscos bancários gerais foram apuradas nos termos do instrutivo nº 09/98, emitido pelo BNA em 16 de Novembro de 1998, e respeitam a uma
Provisão genérica para riscos gerais de crédito e, adicionalmente, no exercício
findo em 31 de Dezembro de 2006, a uma Provisão especifica para cobrança duvidosa. A Provisão para riscos gerais de crédito é apresentada no Passivo na
respectiva rubrica de provisões, e corresponde a 2% do Crédito concedido pelo
Banco, incluindo o representado por aceites, garantias e avales prestados (ver
Nota explicativa 18).
O valor global das provisões do Banco, que em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
é de 9 959 milhares de USD e 5 451 milhares de USD, respectivamente, e é considerado suficiente para fazer face aos riscos de crédito identificados nessa
mesma data, em função da aplicação de critérios de avaliação e análise em base
comercial.
f) Provisões para Manutenção de Fundos Próprios
Resultante da estabilidade cambial verificada durante 2007 e 2006, não foi
necessário criar Provisões para Manutenção de Fundos Próprios, conforme
definido nos parâmetros definidos na Directiva nº 09/DSB/99, emitida pelo BNA em
29 de Setembro de 1999, tendo como objectivo a protecção do capital, que se
encontra na sua totalidade contabilizado em AOA, contra o efeito da desvalorização (ver Nota explicativa 18).
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g) Imobilizações Corpóreas
O imobilizado corpóreo adquirido está valorizado ao custo de aquisição e é reavaliado mensalmente, nos termos do ponto 2 do Artº 2 do Decreto nº 6/96, aplicando o
coeficiente resultante da taxa de câmbio média oficial do BNA em vigor no último dia
do mês (ver Nota explicativa 11).
A depreciação é calculada a partir da data efectiva de entrada em funcionamento dos
bens, segundo o método das quotas constantes, aplicado ao custo histórico ou
reavaliado, à taxa de câmbio médio oficial do BNA em vigor no último dia do mês, de
acordo com os seguintes períodos, que se consideram não diferir significativamente
da vida útil estimada dos bens:
Imóveis de Serviço Próprio
Beneficiações em edifícios arrendados
Equipamento
Mobiliário e Material
Máquinas e Ferramentas
Equipamento Informático
Instalações Interiores
Equipamento de Segurança
Outro Equipamento
Número de Anos
50
3 a 10
12
8
5 a 10
5
5 a 12
6
5
h) Imobilizações Incorpóreas
Os custos incorridos com Despesas de Constituição, Custos Plurianuais e Custos
com Aquisição de Software são amortizados durante o período de vida útil estimado,
a partir do exercício em que são incorridos, segundo o método das quotas constantes (ver Nota explicativa 10). No entanto, à data de fecho de Balanço não existiam quaisquer valores contabilizados nestas rubricas (ver Nota explicativa 11).
i) Despesas com custo diferido
Incluem pagamentos a fornecedores, liquidados antecipadamente para períodos
entre seis meses e um ano, sendo imputados mensalmente às contas de custos correspondentes (ver Nota explicativa 13).
j) Receitas com proveitos diferidos
Nesta rubrica são registados os Juros das aplicações no Banco Central, liquidados
no momento da aquisição, sendo imputados mensalmente na respectiva quota-parte
às rubricas de Proveitos respectivas (ver Nota explicativa 17).
k) Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões
Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos (i) em resultados de uma
só vez quando um acto específico e significativo tiver sido concluído, como por
exemplo, comissões de tomada firme de divida publica ou de sindicação de empréstimos, e (ii) em resultados do período a que se referem quando resultem de serviços
prestados.
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l) Impostos sobre lucros
O Banco está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto Industrial,
sendo tributado pelo Grupo A.
Nota 3
Operações
a) Repartição Sectorial do Crédito
A estrutura sectorial do crédito concedido a clientes pelo BESA em 31 de Dezembro
de 2007 e 2006 é como segue:
VALORES
2006
USD
5 771
42 170
19 546
23 136
11 592
64 793
135 882
302 889
Pescas
Comércio
Indústria
Transportes
Construção
Imobiliárias/Prest. Serviços
Outros Créditos
TOTAL
EM MILHARES
2007
USD
9 010
142 170
28 271
45 083
70 871
225 831
321 180
842 417
A análise gráfica da distribuição sectorial do crédito concedido a clientes pelo BESA
em 31 de Dezembro de 2007, é como segue:
CRÉDITO CONCEDIDO POR SECTOR DE ACTIVIDADE
1% PESCAS
17% COMÉRCIO
3% INDÚSTRIA
39% OUTROS CRÉDITOS
%
5% TRANSPORTES
8% CONSTRUÇÃO
27% IMOBILIÁRIAS / PREST. SERVIÇOS
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b) Montante global dos activos e passivos representados em moeda estrangeira
É o seguinte o valor, nas respectivas moedas, dos elementos do activo e do passivo representados em moeda:
VALORES
Taxas de Câmbio
USD
EUR
CHF
GBP
NAD
ZAR
JPY
75.02300
110.20900
66.38100
149.37500
11.03600
11.02100
0.66300
12 £
114 £
41 NAD
7 CHF
64 ZAR
271 ZAR
270 ZAR
2 854 ¥
7 CHF
126 £
41 NAD
119 £
0£
38 NAD
67 ZAR
1,714 ZAR
29 ZAR
769 ¥
0 CHF
119 £
38 NAD
1,811 ZAR
769 ¥
ACTIVO
Caixa e Disponibilidades no Banco Central
54,670 USD
Disponibilidades à vista s/Inst. Crédito
34,371 USD
Outros Créditos sobre instituições de crédito 14,620 USD
Crédito sobre clientes
729,352 USD
Obrigações e outros títulos
506,381 USD
Imobilizações
3,052 USD
Outros Activos
224 USD
Contas de Regularização
15,675 USD
TOTAL DO ACTIVO
1,358,345 USD
PASSIVO
Débitos para com instituições de crédito
Débitos para com clientes
Outros Passivos
Contas de regularização
TOTAL DO PASSIVO
POSIÇÃO CAMBIAL À VISTA
Operações Cambiais a Prazo
POSIÇÃO CAMBIAL GLOBAL
EM MILHARES NA MOEDA RESPECTIVA
2,623
937
446
25,180
55,821
6,046
€
€
€
€
€
€
4,287 €
95,340 €
5 ZAR
610 ZAR
2 854 ¥
412,148 USD
889,284 USD
627 USD
7,251 USD
1,309,309 USD
188 €
17,554 €
265 €
193 €
18,200 €
49,035 USD
7 CHF
7£
3 NAD
-1,201 ZAR
2 086 ¥
49,035 USD
77,140 €
-2,340 €
74,800 €
7 CHF
7£
3 NAD
-1,201 ZAR
2 086 ¥
49,035 USD
109,882 USD
6 USD
14 USD
0 USD
-176 USD
18 USD
3 678 782 KZ
8 243 675 KZ
455 KZ
1 057 KZ
32 KZ
- 13 236 KZ
1 383 KZ
(CONVERTIDA
EM
USD
À TAXA DE
31/12/2007)
(CONVERTIDA
EM
AOA
À TAXA DE
31/12/2007)
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Nota 4
Caixa e Disponibilidades no Banco Central
O valor desta rubrica é composto como segue:
VALORES
Caixa
Depósitos à Ordem no Banco Central
TOTAL
2006
AOA
5 055 751
3 669 165
8 724 916
2006
2007
USD
AOA
62 974
5 343 991
45 703
8 742 345
108 677 14 086 336
EM MILHARES
2007
USD
71 231
116 529
187 760
O acréscimo da rubrica de Depósitos à Ordem no Banco Central resulta (i) do
aumento da actividade do Banco, e (ii) essencialmente, das duas alterações ao
regime de constituição de Reservas mínimas obrigatórias ocorridas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
Em 31 de Dezembro de 2007, estas Reservas, constituídas por Depósitos junto do
BNA em AOA e não remunerados, correspondem a 15% da base de incidência, calculada em conformidade com a regulamentação do BNA em vigor à data do Balanço,
após dedução de 20% do saldo em Caixa em Moeda Nacional.
Estes Depósitos são calculados como segue:
A partir de 17 de Setembro de 2007, entrou em vigor o Instrutivo nº 4/07 de 30 de
Agosto do BNA, A principal diferença introduzida por este Instrutivo face ao que vigorava até então (ver abaixo) foi o aumento da exigibilidade em Depósitos em 5% por
contrapartida da extinção da exigibilidade em TBC's e Títulos da Dívida Publica.
Entre 1 de Maio de 2007 e 17 de Setembro de 2007, esteve em vigor o Instrutivo nº
2/07 de 18 de Abril do BNA, que alterou o regime de constituição de Reservas mínimas obrigatórias. Este Instrutivo estabelecia que as Instituições financeiras constituíssem essas Reservas, em moeda nacional, a vigorar na semana D, calculadas
semanalmente sobre a média aritmética dos saldos dos dias úteis registados nas
contas da base de incidência na semana D-2. Adicionalmente, este Instrutivo aumentou a exigibilidade em Depósitos em 2,5% por contrapartida da diminuição da exigibilidade em TBC's e Títulos da Dívida Publica.
Até 1 de Maio de 2007, a constituição das Reservas mínimas obrigatória era regulamentada pelo Instrutivo nº10/2003 do BNA, que estabelecia que as Instituições
financeiras constituíssem essas Reservas, em moeda nacional, a vigorar na semana
D, calculadas semanalmente sobre os saldos de fecho diário das contas de depósitos à ordem dos clientes, verificados na semana D-2.
Em 31 de Dezembro de 2006, estas Reservas correspondiam a 15% da média da
base de incidência, deduzidos de 20% do saldo em Caixa em Moeda Nacional e do
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saldo de Títulos detidos (TBC's e BT's), com prazo superior a 91 dias, com um limite máximo de 7,5% sobre a base de incidência.
Nota 5
Disponibilidades à vista sobre Instituições de Crédito
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as Disponibilidades à vista sobre
Instituições de Crédito decompunham-se como segue:
VALORES
2006
AOA
DISPONIBILIDADES SOBRE INSTITUIÇÕES
Cheques a cobrar
Depósitos à ordem
Outras Disponibilidades
DISPONIBILIDADES SOBRE
Depósitos à ordem
TOTAL
2006
USD
2007
AOA
EM MILHARES
2007
USD
DE CRÉDITO NO PAÍS
353 502
55 993
4 403
697
55 202
169 934
736
2 265
2 689 226
2 914 361
35 845
38 846
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO ESTRANGEIRO
3 195 452
3 604 947
39 803
44 903
A rubrica Depósitos à Ordem em Instituições de Crédito no Estrangeiro inclui 30
milhões de USD, cativos no BES, dados como colateral da operação de financiamento do empréstimo sindicado à TAAG (ver Nota explicativa 8) .
Em 31 de Dezembro de 2006, os saldos apresentados na rubrica Disponibilidades
sobre Instituições de Crédito encontravam-se sujeitos a movimentos por regularizar
ainda pendentes, no montante aproximado de 1 milhão de USD, resultantes da introdução da aplicação informática de reconciliação, sendo no entanto favorável ao
Banco.
Nota 6
Outros créditos sobre Instituições de Crédito
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros créditos sobre Instituições
de Crédito decompunham-se, por natureza e prazos residuais, como segue:
VALORES
2006
AOA
2006
USD
APLICAÇÕES EM INSTITUÇÕES DE CRÉDITO
Aplicações de muito curto prazo
NO
APLICAÇÕES EM INSTITUÇÕES DE CRÉDITO
Aplicações de muito curto prazo
Outras Aplicações
TOTAL
NO ESTRANGEIRO
2007
AOA
EM MILHARES
2007
USD
PAÍS
0
6 647 455
0
6 647 455
0
0
0
82 800
0
82 800
1 148 965
0
1 148 965
15 315
0
15 315
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VALORES
2006
AOA
6 647 455
0
0
6 647 455
PRAZOS
Até três meses
De três meses a um ano
De um a cinco anos
TOTAL
2006
USD
82 800
0
0
82 800
2007
AOA
1 148 965
0
0
1 148 965
EM MILHARES
2007
USD
15 315
0
0
15 315
As aplicações efectuadas pelo BESA em Instituições de Crédito no estrangeiro são
efectuadas, na sua maioria, no BES, sendo remuneradas às taxas do mercado internacional.
Nota 7
Créditos sobre Clientes
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Créditos sobre Clientes e as respectivas Provisões decompunham-se como segue:
2006
CRÉDITO
Crédito concedido
Descobertos em depósitos
à ordem
TOTAL DOS CRÉDITOS
MENOS:
Provisão para crédito
e juros vencidos
Provisão para riscos gerais
TOTAL DAS PROVISÕES
VALORES
EM MILHARES
2007
VARIAÇÃO
2006
2007
AOA
23 622 746
USD
294 242
AOA
62 645 566
USD
835,018
%
184%
694 219
24 316 965
8 647
302 889
555 098
63 200 665
7,399
842,417
-14%
178%
-27 000
-437 588
-464 588
-336
-5 451
-5 787
0
-747 118
-747 118
0
-9 959
-9 959
n/a
83%
72%
O crédito a clientes registou um aumento significativo relativamente ao ano anterior
(178%), tendo, no entanto, sido mantido o mesmo rigor na sua concessão,
nomeadamente face ao risco inerente e ao montante envolvido.
O Banco constitui Provisões para riscos gerais de crédito no limite mínimo exigido
pelo BNA (2%) e, adicionalmente em 31 de Dezembro de 2006, Provisões especificas para cobrança duvidosa no montante de 336 milhares de USD (ver Nota explicativa 18), as quais nos parecem suficientes face ao risco, mensurado em função da
aplicação de critérios de avaliação e análise em base comercial, e ao volume de
crédito existente.
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O escalonamento dos Créditos sobre clientes, por prazos de vencimento, em 31 de
Dezembro de 2007 e 2006, é o seguinte:
VALORES
PRAZOS
Até três meses
De três meses a um ano
Mais de um ano
TOTAL
2006
AOA
500 612
11 227 888
12 588 465
24 316 965
2006
USD
6 236
139 853
156 800
302 889
2007
AOA
604 454
27 617 554
34 978 657
63 200 665
EM MILHARES
2007 VARIAÇÃO
USD
%
8 057
29%
368 121
163%
466 239
197%
842 417
178%
Nota 8
Aplicações em Títulos
O montante total de Títulos e o seu escalonamento por prazos de vencimento, em
31 de Dezembro de 2007 e 2006, é o seguinte:
VALORES
2006
AOA
OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO
Títulos do Banco Central (TBC's)
Bilhetes de Tesouro ( BT's)
Obrigações do Tesouro ( OT's )
TOTAL
6 758 670
516 580
8 019 413
15 294 663
2006
USD
2007
AOA
84 185
8 607 706
6 434
99 889 46 731 857
190 509 55 339 563
VALORES
PRAZOS
Até três meses
De três meses a 1 ano
Mais de 1 ano
TOTAL
2006
AOA
1 014 200
6 261 050
8 019 413
15 294 663
2006
2007
USD
AOA
12 633
5 818 484
77 987
2 864 153
99 889 46 656 956
190 509 55 339 593
EM MILHARES
2007
USD
114 734
622 900
737 635
EM MILHARES
2007
USD
77 556
38 177
621 902
737 635
Os títulos transaccionáveis no mercado financeiro angolano são os TBC's, emitidos
pelo BNA, os BT's e as OT's, emitidas pelo Ministério das Finanças e colocadas no
mercado pelo Banco Central. No ano de 2007 não foram emitidos BT's.
A estabilidade cambial do AOA face ao USD, que se tinha vindo a verificar desde
2004 foi interrompida em Maio de 2007, altura em que o AOA se valorizou cerca de
6% face ao USD, após o que se tem vindo a verificar um novo ciclo de estabilidade
cambial. As taxas de remuneração dos TBC's, que já haviam registado uma ligeira
subida no 2º semestre de 2006, aumentaram acentuadamente durante o primeiro
semestre de 2007, terminando o ano entre os 12,92% e os 15% a um ano.
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Página 54
Em 31 de Dezembro de 2007, a carteira de OT's do BESA incluía:
OT's em USD, emitidas pelo Ministério das Finanças na forma de empréstimo
Obrigacionista para financiamento de vários projectos públicos em Angola, no montante total de 3,5 mil milhões de USD, dos quais 2 mil milhões de USD serão tomados firmes pelos Bancos constituintes do Sindicado (co-liderado e constituído pelo
BESA e pelo BAI), e o remanescente pelos outros Bancos da praça. O empréstimo
Obrigacionista será emitido em três fases, nos montantes de 1 mil milhões de USD, 1,5
mil milhões de USD e 1 mil milhões de USD, a ocorrerem em 2007, 2008 e 2009,
respectivamente. As OT's terão diferentes maturidades compreendidas no período
de 5 a 10 anos. Foi a maior operação desta natureza jamais efectuada em Angola.
OT's em USD, emitidas pelo Ministério das Finanças na forma de empréstimo
Obrigacionista para financiamento de vários projectos públicos em Cabinda, no montante total de 250 milhões de USD , dos quais 150 milhões de USD serão tomados
firmes pelo BESA, e o remanescente pelos outros Bancos da praça. As OT's são
emitidas em quatro tranches, duas no decurso de 2007 e as restantes durante 2008,
com diferentes maturidades até 11 anos. Foi a primeira vez que um Banco Angolano
fez sozinho a estruturação, montagem e colocação de uma operação desta dimensão.
Valores contratados com o Ministério das Pescas em condições que os habilitam a
ser registados nesta rubrica. Estes contratos têm risco Estado Angolano, uma vez
que (i) foram aprovados em Conselho de Ministros, (ii) têm o aval formal do Estado,
(iii) estão aprovados pelo Tribunal de Contas, e (iv) os valores dos respectivos
proveitos são equiparados aos proveitos dos títulos da Divida pública e usufruem da
mesma isenção fiscal.
Em 31 de Dezembro de 2006, a carteira de OT's do BESA era essencialmente constituída por Obrigações emitidas especialmente pelo Ministério das Finanças na forma
de empréstimo Obrigacionista para financiamento da renovação da frota da TAAG, no
montante global de 200 milhões de USD, dos quais 165 milhões de USD foram
tomados firme pelos bancos constituintes do Empréstimo Sindicado (liderado pelo
BAI, incluindo o BESA e o BFA) e o remanescente pelos outros Bancos da praça.
Estes títulos foram alienados durante o exercício de 2007.
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Nota 9
Participações
A carteira de Participações financeiras do BESA decompõem-se como segue:
VALORES
EMIS
BVDA
TOTAL
2006
AOA
14 612
2006
USD
182
14 612
182
2007
AOA
32 485
11 929
44 414
EM MILHARES
2007
USD
433
159
592
Em 31 de Dezembro de 2007, o BESA detém uma participação de 3,6% no capital
da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), empresa essa que implementou o sistema automático de pagamentos e cartões multicaixa em Angola. Detida maioritariamente em 51% pelo BNA, as restantes quota partes são distribuídas pelos Bancos
que operam no mercado.
No decurso de 2007, por força de novas entradas no capital da EMIS, existiu um
ajustamento da composição accionista, que implicou a subscrição e realização de
novas acções o que justifica o aumento da participação acima evidenciado, mantendo-se a posição maioritária do BNA.
No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o BESA subscreveu e
realizou 1 419 acções da Bolsa de Valores e Derivados de Angola (BVDA).
Nota 10
Imobilizações Incorpóreas
A data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existiam valores contabilizados no
imobilizado incorpóreo. Em conformidade com o Plano de Contas das Instituições
Financeiras para o Sector Bancário Angolano o valor dos adiantamentos efectuados
a fornecedores do Novo Sistema de Informação (NSI, ver Nota explicativa 24) do
BESA é apresentado juntamente com o Imobilizado Corpóreo em curso (ver Nota
explicativa 11).
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Página 56
Nota 11
Imobilizado Corpóreo
O Imobilizado Corpóreo, à data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, encontrava-se distribuído da seguinte forma:
VALORES
EM MILHARES
2006
AOA
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
IMÓVEIS
De serviço próprio
Benefic. edifícios arrendados
EQUIPAMENTO
Mobiliário e material
Maquinas e Ferramentas
Equipamento informatico
Instalações interiores
Material de Transporte
Equipamento de segurança
Outro equipamento
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES
Património artístico
Outras imobilizações corpóreas
IMOBILIZADO EM CURSO
Imóveis
Equipamento
Outros
Adiantamentos a Fornecedores
2 338 701
2 116 892
221 809
1 097 821
242 075
69 329
189 507
234 342
166 861
183 418
12 289
34 151
14 900
19 251
551 650
415 858
56 763
29 131
26 368
2 763
13 674
3 015
864
2 360
2 919
2 078
2 285
153
425
186
240
6 871
5 180
707
79 029
984
2 946 903
2 423 468
523 435
1 468 908
390 495
101 581
250 352
308 570
189 433
215 541
12 937
38 307
19 575
18 732
1 728 849
802 482
66 465
12 437
847 465
39 280
32 303
6 977
19 579
5 205
1 354
3 337
4 113
2 525
2 873
172
512
261
251
23 043
10 696
886
165
11 296
IMOBILIZADO BRUTO
AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS
IMOBILIZADO LÍQUIDO
4 022 323
-375 851
3 646 472
50 102
-4 682
45 420
6 182 968
-622 616
5 560 352
82 414
-8 299
74 115
Os adiantamentos a Fornecedores incluem cerca de 11 296 milhares de USD relativos à aquisição, produção e desenvolvimento de software no âmbito do NSI do
Banco (ver Nota explicativa 24) que, tal como as despesas adicionais necessárias à
sua implementação, serão capitalizados e amortizados de forma linear ao longo da
vida útil esperada desses activos.
As reavaliações do imobilizado e das amortizações foram efectuadas mensalmente
nos termos do ponto 2 do Artº 2 do Decreto nº 6/96.
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Página 57
O movimento das rubricas de Imobilizado corpóreo durante o exercício findo em 31
de Dezembro de 2007 foi como segue:
VALORES
SALDOS
INICIAIS
LÍQUIDOS
27 973
10 367
209
6 871
45 420
Imóveis
Equipamento
Outras Imobilizações
Imobilizado em curso
ADIÇÕES
7 685
5 046
62
16 454
29 248
TRANSFERÊNCIAS
460
157
-617
0
ALIENAÇÕES
REGULARIZAÇÕES
E ABATES
2 022
934
14
335
3 304
AMORTIZAÇÕES
EXERCÍCIO
920
2 922
15
0
3 857
EM MILHARES
SALDOS
LÍQUIDOS
FINAIS
37 219
13 583
270
23 043
74 115
Nota 12
Outros Activos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros activos decompõem-se como
segue:
VALORES
2006
AOA
DEVEDORES E OUTRAS
Valores a recuperar
Outros Devedores
TOTAL
2006
USD
EM MILHARES
2007
AOA
2007
USD
0
16 838
16 838
0
224
224
APLICAÇÕES
0
1 982
1 982
0
25
25
A rubrica de Outros devedores inclui os valores (i) dados em caução pelo Banco, e
(ii) adiantados a prestadores de serviços.
Nota 13
Contas de Regularização do Activo
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as Contas de regularização do Activo decompõem-se como segue:
VALORES
Proveitos a receber
Operações activas a regularizar
Despesas com custo diferido
Outras
2006
AOA
834 113
0
1 362 293
19 951
2 216 357
2006
USD
10 390
0
16 968
249
27 607
2007
AOA
1 691 369
0
907 473
26 286
2 625 128
EM MILHARES
2007
USD
22 545
0
12 096
350
34 991
57
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Na rubrica Proveitos a receber encontram-se contabilizados os juros do crédito concedido a clientes já mensualizados nas rubricas de proveitos mas que ainda não
foram debitados aos clientes, os juros a receber das Obrigações do Tesouro e ainda
o valor das comissões a cobrar pelos serviços prestados na Alfândega de Luanda.
A rubrica Despesas com custo diferido reflecte os montantes liquidados antecipadamente, por períodos entre 6 e 12 meses, a fornecedores, os quais são mensalmente
imputados às contas de custos respectivas.
A rubrica Outras inclui o saldo do economato do Banco que se encontra em stock e
outras rubricas de regularização que se encontravam pendentes à data de 31 de
Dezembro de 2007 e 2006.
Nota 14
Débitos para com Instituições de Crédito
Os Débitos para com instituições de crédito, à vista e a prazo, é composto, quanto
à sua natureza, da seguinte forma:
VALORES
2006
AOA
RECURSOS
DO
BANCO CENTRAL
DÉBITOS PARA C/ INSTITUIÇÕES
À VISTA
No País
No estrangeiro
A PRAZO
No País
No estrangeiro
DE
2006
USD
2007
AOA
EM MILHARES
2007
USD
0
0
6 019 951
80 241
235
417 488
3
5 200
989 219
370 232
13 186
4 935
118
2 585 977
30 000 30 571 873
35 321 40 537 251
34 469
407 500
540 331
CRÉDITO
9 500
2 408 501
2 835 724
O saldo reflectido em contas a prazo em Instituições de Crédito no Estrangeiro
reflecte a tomada de fundos ao BES, na sequência da aquisição de OT's em USD
(ver Nota explicativa 8), sendo remunerados às taxas do mercado internacional.
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Página 59
Nota 15
Débitos para com Clientes
Os Débitos para com Clientes decompõem-se, quanto à sua natureza e prazo, como
segue:
VALORES
2006
AOA
À VISTA
Depósitos à ordem
Contas Cativas - Importação
A PRAZO
BESA Rendimento
BESA Capitalização
Depósitos a Prazo / Poupança
2006
USD
2007
AOA
EM MILHARES
2007
USD
29 761 013
76 252
370 700 51 879 227
949
53 266
691 511
710
4
17
1
52
52
213
20
657
139
314
64
209
222
101
643
804
474
222
244
205
595 10 441 701
011 23 566 975
468
4 818 079
723 90 759 248 1
180
130
221
752
Quanto à sua duração residual, os depósitos encontram-se distribuídos da seguinte
forma:
VALORES
2006
PRAZOS
Até três meses
De três meses a 1 ano
De 1 ano a 5 anos
Mais de 5 anos
TOTAL
AOA
39 328 837
3 324 876
9 315 602
834 890
52 804 205
2006
2007
EM MILHARES
2007
USD
AOA
USD
489 876 54 734 438 729 569
41 414 31 955 124 425 938
116 034
3 745 993
49 931
10 399
323 693
4 315
657 723 90 759 248 1 209 752
Nota 16
Outros passivos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros passivos decompõem-se como
segue:
VALORES
Empréstimo Subordinado
Imposto industrial a pagar
Outros impostos a entregar ao Estado
Outros Passivos
2006
AOA
291 096
16 000
19 465
273 158
599 719
2006
USD
3 626
199
243
3 402
7 470
2007
AOA
257 868
12 000
33 697
323 929
627 493
EM MILHARES
2007
USD
3 437
160
449
4 318
8 364
59
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A rubrica Empréstimo Subordinado refere-se ao empréstimo concedido pelo BES em
Agosto de 2003, com essas características, tendo nesse mesmo mês começado a
ser liquidado através de prestações mensais, iguais e sucessivas, com o vencimento agendado para 10 anos.
O Imposto Industrial a pagar refere-se ao Imposto sobre os lucros e foi apurado tendo
em consideração a existência de rendimentos provenientes de Títulos da Dívida
Pública, os quais, de acordo com o disposto no nº 3 do Art.º 22 do Código do
Imposto Industrial, estão isentos de qualquer tipo de imposto, não sendo considerados para efeitos de englobamento na Matéria Colectável.
A rubrica de Outros passivos reflecte o valor dos cheques visados/bancários emitidos pelo Banco mas que ainda não foram apresentados na compensação.
Nota 17
Contas de Regularização do Passivo
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as Contas de regularização do Passivo
decompõem-se como segue:
VALORES
Custos a pagar
Receitas com proveito diferido
Contas de Regularização
2006
AOA
281 348
265 689
59 584
606 621
2006
USD
3 505
3 309
742
7 556
2007
AOA
649 572
267 098
50 821
967 491
EM MILHARES
2007
USD
8 658
3 560
678
12 897
A rubrica Custos a pagar reflecte os montantes referentes a juros a liquidar a clientes
ou a bancos, pelo respectivo valor já mensualizado nas respectivas rubricas de custos.
A rubrica Receitas com proveito diferido é constituída pelos (i) montantes de juros das
aplicações em TBC's emitidos pelo BNA, liquidados à priori, e (ii) prémios das OT's
em carteira. Estes valores são mensalmente imputados às rubricas de proveitos
respectivas.
A rubrica Contas de regularização inclui o saldo liquido dos pagamentos externos em
moeda estrangeira em que as operações já se encontram contabilizadas no sistema
e a liquidação apenas será efectuada na data spot, os valores pendentes de compensação electrónica e os valores já mensualizados mas ainda não liquidados
referentes a custos com pessoal e facturas de fornecedores.
60
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16:20
Página 61
Nota 18
Movimento de Provisões
O movimento verificado nas rubricas de Provisões durante o exercício findo em 31
de Dezembro de 2007 foi como segue:
VALORES
DESIGNAÇÃO
Provisões diversas
Provisões para Crédito
Riscos Gerais de Crédito
P/ Manutenção dos Fundos Próprios
TOTAL
SALDO EM
31.12.2006
336
5 451
0
5 787
DOTAÇÕES
USD
VARIAÇÃO
CAMBIAL - 2007
REPOSIÇÕES
24
382
0
406
3 766
3 766
TRANSF.
EM MILHARES
SALDO EM
31.12.2007
-360
360
0
0
9 959
0
9 959
0
VALORES
EM MILHARES
AOA
DESIGNAÇÃO
Provisões diversas
Provisões para Crédito
Riscos Gerais de Crédito
P/ Manutenção dos Fundos Próprios
TOTAL
SALDO EM
31.12.2006
27 000
437 588
0
464 588
DOTAÇÕES
REPOSIÇÕES
-27 000
27 000
282 531
282 531
TRANSF.
0
0
SALDO EM
31.12.2007
0
747 118
0
747 118
As Provisões para Riscos Gerais de Crédito encontram-se efectuadas em conformidade com o grau de risco das operações de crédito concedido e das garantias
bancárias prestadas.
Em 31 de Dezembro de 2006 foram constituídas Provisões específicas para
cobrança duvidosa para fazer face a situações pontuais detectadas de crédito concedido. O valor dessas Provisões foi transferido para a Provisão para riscos gerais de
crédito uma vez que as situações detectadas foram regularizadas.
O montante total de 9 959 milhares de USD e 5 787 milhares de USD, existentes em
31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente, é suficiente para fazer face aos
riscos inerentes das responsabilidades totais das operações de clientes, nomeadamente tendo em atenção as contra garantias obtidas.
61
28/07/08
16:20
Página 62
Nota 19
Movimento nas Contas de Capitais Próprios
O movimento verificado nas rubricas de Capitais Próprios durante os exercícios findos
em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi como segue:
VALORES EM MILHARES DE
SALDO
EM
1
DE
JANEIRO
DE
2006
Constituição de reservas
Variação cambial
Dividendos pagos
Resultado Líquido do Exercício (ii)
SALDO
EM
31
DE
DEZEMBRO
DE
2006
Variação cambial
Dividendos pagos (i)
Resultado Líquido do Exercício
SALDO
EM
31
DE
DEZEMBRO
DE
2007
CAPITAL
8 921
RESERVA
LEGAL
3 546
RESERVA DE
REAVALIAÇÃO
DO IMOBILIZADO
632
56
6 789
21
401
4
DE
USD
RESERVA
MANUTENÇÃO
FUNDOS PRÓPRIOS
132
OUTRAS RESERVAS
E RESULTADOS
TRANSITADOS
183
RESULTADO
LIQUÍDO DO
EXERCÍCIO
34 011
TOTAL DO
CAPITAL
PRÓPRIO
47 425
26 821
409
-34 011
203
41 035
0
693
0
41 035
8 977
10 356
1 037
335
27 413
41 035
89 153
378
629
7 442
726
-1 110
73
4 445
23
30 605
1 922
-13 604
-41 035
70 946
725
3 374
-13 604
70 946
70 946
150 593
9 984
18 524
0
4 803
46 336
(i) - Dividendo relativo ao resultado do exercício de 2005
(ii) - Dos quais, USD 16 414 milhares estão aprovados para distribuição aos Accionistas
VALORES EM MILHARES DE
RESERVA
LEGAL
286 413
RESERVA DE
REAVALIAÇÃO
DO IMOBILIZADO
51 049
Dividendos pagos
Resultado Líquido do Exercício (ii)
545 017
32 167
SALDO
SALDO
EM
1
DE
DE
2006
DE
RESULTADO
LIQUÍDO DO
EXERCÍCIO
2 747 394
TOTAL DO
CAPITAL
PRÓPRIO
4 961 864
2 170 210
-2 747 394
3 294 394
0
0
3 294 394
2006 720 672
831 430
83 216
10 685
2 200 844
3 294 394
7 141 241
Dividendos pagos (i)
Resultado Líquido do Exercício
28 328
558 320
-83 216
334 475
2 736 074
-1 098 958
-3 294 394
279 587
-1 098 958
5 322 568
SALDO
EM
31
DE
DE
DEZEMBRO
CAPITAL
720 672
OUTRAS RESERVAS
E RESULTADOS
TRANSITADOS
1 145 651
DE
EM
31
JANEIRO
RESERVA
MANUTENÇÃO
FUNDOS PRÓPRIOS
10 685
AOA
DEZEMBRO
DE
5 322 568
2007 749 000
1 389 750
(i) - Dividendo relativo ao resultado do exercício de 2005
(ii) - Dos quais, USD 16 414 milhares estão aprovados para distribuição aos Accionistas
62
0
345 160
3 491 429
5 322 568 11 297 907
28/07/08
16:20
Página 63
Capital subscrito
Em 31 de Dezembro de 2007, o capital do Banco era o contravalor em AOA, à data
da realização, de USD 10 000 000, encontrando-se integralmente subscrito e realizado, detido em 79,96% pelo BES.
Este montante inicial de Capital, acrescido dos montantes de anos anteriores provenientes da Reserva de Manutenção de Fundos Próprios, para fazer face ao eventual
efeito de desvalorização do AOA face ao USD, era o contravalor em AOA de 9 984
milhares de USD.
Reserva de Manutenção de Fundos Próprios
A Reserva de Manutenção de Fundos Próprios resulta da transição no final do ano
das Provisões para o mesmo fim efectuadas ao longo do exercício. Essas provisões
são autorizadas pelo BNA e aceites fiscalmente na sua totalidade, e visam proteger
a parte do capital em AOA do efeito da desvalorização. Durante os exercícios de
2007 e 2006 não foram efectuados quaisquer movimentos de Provisões especificas
para este efeito, mantendo-se o saldo do exercício anterior.
Reserva de Reavaliação do Imobilizado
O imobilizado encontra-se, na sua quase totalidade, contabilizado em AOA, sendo
permitida a reavaliação mensal do imobilizado corpóreo, nos termos do ponto 2 do
art.º 2 do Decreto nº 6/96, aplicando o coeficiente resultante da taxa de câmbio
média oficial em vigor no último dia do mês.
Nota 20
Pessoal
No final dos exercícios de 2007 e 2006, o BESA tinha 360 e 278 colaboradores,
respectivamente, distribuídos pelas seguintes categorias profissionais:
Administração
Direcção
Chefias Intermédias
Técnicos / Comerciais
Administrativos
Auxiliares
TOTAL
2006
3
14
21
125
86
29
278
2007
3
26
33
190
73
35
360
O montante das remunerações atribuídas durante os anos de 2007 e 2006 aos
Órgãos de Administração e Fiscalização foi o seguinte:
VALORES
Administração
Fiscalização
2006
USD
1 490
0
1 490
EM MILHARES
2007
USD
1 914
0
1 914
63
28/07/08
16:20
Página 64
Não existem adiantamentos ou créditos concedidos a membros dos órgãos sociais
nem compromissos assumidos por sua conta a título de garantia.
Nota 21
Incidência do Imposto Industrial
sobre Resultados correntes e Extraordinários
VALORES
Resultados Correntes do Exercício
Resultados Extraordinários do Exercício
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto Industrial a Pagar
2006
USD
41 225
9
41 234
199
2007
USD
71 574
-468
71 106
160
% Imposto
Industrial
160
0
160
EM MILHARES
% Imposto
Industrial
100,00%
0,00%
100,00%
Pelos motivos referidos na Nota explicativa 16, o BESA solicitou ao Ministério das
Finanças a devolução do Imposto Industrial pago em excesso nos anos de 2003 e
2004, totalizando o montante aproximado de 4 568 milhares de USD, estando previsto o reembolso deste montante durante o ano de 2008.
Nota 22
Outros Proveitos e Custos de Exploração
Na rubrica de Proveitos pela prestação de serviços diversos encontram-se contabilizados outros proveitos cobrados aos clientes pelos serviços bancários prestados.
Na rubrica de Perdas Extraordinárias encontram-se contabilizadas as multas aplicadas pelo BNA e as perdas resultantes de abates ao Imobilizado Corpóreo, não
compensados pelos Ganhos extraordinários obtidos com a sua venda.
VALORES
2006
AOA
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
765
0
765
308
0
308
26 590
0
26 590
354
0
354
600
841
441
269
35
304
67 466
17 515
84 981
899
233
1 133
884
95
979
11
1
12
9 191
28 392
37 583
123
378
501
1 701
1 701
21
21
2 458
2 458
33
33
OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO
Proveitos pela prestação de serviços diversos 24
Reembolso de despesas
24
OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
Quotizações e Donativos
21
Outros Custos e Prejuízos
2
24
PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
Perdas Extraordinárias
Multas e Outras Penalidades Legais
GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
Ganhos Extraordinários
64
EM MILHARES
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16:20
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Nota 23
Rubricas Extrapatrimoniais
Nos saldos e respectivo detalhe das rubricas extrapatrimoniais, á data de 31 de
Dezembro de 2007 e 2006, eram os seguintes:
VALORES
2006
AOA
PASSIVOS E AVALES PRESTADOS
Garantias e avales prestados
Créditos documentários abertos
Garantias e avales recebidos
Títulos sobre Custódia
Garantias reais recebidas
Outros
2006
USD
2007
AOA
EM MILHARES
2007
USD
5 300 036
13 443 244
18 743 280
66 017 16 493 823
167 447 23 536 209
233 464 40 030 032
219 850
313 720
533 570
29 385 961
2 608 529
102 707
37 257
32 134 454
366 028 71 445 875
32 492
3 094 296
1 279
95 977
464
173 197
400 263 74 809 345
952
41
1
2
997
320
245
279
309
152
Nota 24
Acontecimentos subsequentes
Desenvolvimento de uma nova Unidade de Negócio
- BESAACTIF, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
Conforme referido na Nota explicativa 1, no decurso do mês de Janeiro de 2008, o
BESA obteve autorização para a constituição de uma das primeiras Sociedades
Gestoras de Fundos de Investimento existentes em Angola, cujo início de actividade
está previsto para breve.
NSI - Novo Sistema de Informação
Conforme referido na Nota explicativa 11, está em curso a aquisição e desenvolvimento de software no âmbito do NSI do Banco que, tal como as despesas
adicionais necessárias à sua implementação, serão capitalizados e amortizados de
forma linear ao longo da vida útil esperada desses activos. É expectável que o NSI
entre em produção no final do mês Abril de 2008.
65
66
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Página 67
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Página 69
69
RC BESA INGLES 2007:Layout 1
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Index
72
2007 Annual Report
28/07/08
15:49
Página 73
1. Statement from the Chairman of the Executive Committee
75
Corporate Governance
Management
78
80
2. Financial Highlights
3. Macroeconomic environment in 2007
83
87
3.1 International Economy
3.2 Domestic Economy
88
90
4. Strategic Business Guidelines of BESA
95
4.1 Commercial Activity
4.2 Management Activities
4.2.1 Premises
4.2.2 Human Resources
4.2.3 Equity Holdings
4.2.4 New Information System (NIS)
4.2.5 Organisational Structure Areas
4.3 Activity and Results of Banco Espírito Santo Angola
4.3.1 Balance Sheet
4.3.2 Customer Loans
4.3.3 Customer Deposits
4.3.4 Other Liabilities
4.3.5 Shareholders Equity
4.4 Financial, Operational and Rentability Analysis
4.4.1 Banking Income
4.4.2 Operating Costs
4.4.3 Cost-to-income
4.4.4 Net Income
4.4.5 Proposed distribution of BESA Net Income
96
96
96
97
97
98
98
100
100
100
101
101
102
102
102
102
103
103
103
5. Financial Statements
105
Balance sheet as of December 31st, 2007
Statement of Income for the year ended December 31st, 2007
Statement of Income by Function for the year ended December 31st, 2007
Annex to the accounts
Notes to the Financial Statements
106
108
109
110
112
Independent Auditors' Report
Supervisory Board Report
136
137
Index
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Statement from the Chairman
of the Executive Committee
Corporate Governance
Management
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Statement from
the
chairman
of the Executive Committee
Dear Shareholders,
In 2007 - the sixth year since its creation - BESA has pursued its
Mission of value creation for Shareholders, Clients and Employees,
clearly consolidating its position as an institution of reference and
prestige in the highly competitive Angolan market.
The year was marked by the effort made by the Angolan autorities,
through the Central Bank of Angola (BNA), to sterilise the
circulation of the national currency, absorbing liquidity in Kwanza
(AOA). To this end, the NBA (i) changed twice the regime of
minimum obligatory reserves, (ii) increased the return on central bank
securities (TBCs), and (iii) in May 2007 raised the value of the AOA
by 6% against the USD, thus interrupting the cycle of great stability
between the two currencies that had lasted for about one year and
a half. The year-on-year monthly inflation rate is thus thought to have
slightly declined in 2007.
The changes introduced to the regime of minimum obligatory
reserves had a strongly negative impact on the treasuries of
commercial banks and consequently on their rentability.
76
2007 Annual Report
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Página 77
At international level, the year saw (i) the persistent rise of the Euro
against the USD, (ii) a widespread liquidity crisis brought about by the
subprime crisis, and (iii) the continuing increase in the price of oil in
the US and UK organised markets.
Despite this adverse environment, BESA gave important steps
forward in 2007, namely by significantly increasing customer funds,
co-leading the largest public debt issue ever made in Angola, reducing the cost to income and reinforcing return on equity (ROAE).
BESA had a very positive performance in 2007, as translated by
net income of USD 71 million, corresponding to a year-on-year
increase of 73%. BESA reinforced its image as a profitable,
trustworthy and exclusive bank, and increased its market shares in
both customer loans and customer deposits. Activity made good
progress across all business areas, with net assets growing by USD
1,129 million, the securities portfolio by USD 547 million and customer funds by USD 552 million.
Moreover, and while never neglecting its objectives in terms of asset
quality and the risk profile, the Bank increased by 20% the transformation ratio of customer deposits into credit. As a result of a careful
management of the increase in operating costs along with the growth
of banking income, and despite the continuing rise of the Euro
against the USD, the cost to income dropped from 42.4% to 40%,
an improvement of roughly 240 basis points. Return on equity
(ROAE) increased from 75.54% in 2006 to 83.9% in 2007.
The performance and results achieved are the consequence of a
pre-established strategy that is consistent with the values of the
Group in which BESA is included and was persistently deployed,
revised when necessary, and consolidated, over these first years in
operation. The dynamics shown by BESA are underlined by a growth
trajectory reflected on operating performance and value creation.
The performance attained in 2007 reinforces BESA's willingness to
face the major challenges that await it in the near future with confidence, namely the implementation of the New Information System
and the pursuance of the strategy outlined.
In my own name and on behalf of the members of the Executive
Committee, I would like to thank our Shareholders and Clients for the
trust shown to us in the course of 2007. A special word of thanks is
due to BESA's employees for their commitment and dedication
during another year of activity.
I would also like to express our gratitude, recognition and regard to
the work developed by the monetary and supervision authorities and
the Supervisory Board.
Álvaro Sobrinho
Statement from the Chairman of the Executive Committee
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Corporate
Governance
As a public limited company, BESA's Corporate Governance Structures is elected
in the General Meeting and function in the Bank's headquarters. Their composition is as follows:
Board of the General Meeting
Executive Committee
Chairman
Chairman
Rui Manuel Duarte Sousa da Silveira
Vice-Chairman
Executive Board Members
Raúl Carlos Vasques Araújo
Secretary
Nuno Maria Spencer Araújo Moura Coutinho
Supervisory Board
Board of Directors
Chairman
Chairman
Carlos dos Santos Moita
Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva
Member
Vice-Chairman
Francisco Machado da Cruz
Deputy Member
Members
KPMG - Auditores e Consultores, SARL
Pedro Ferreira Neto
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2007 Annual Report
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Página 79
Executive
Committee
Executive Board Member
Chairman
Executive Board Member
Corporate Bodies
79
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15:49
Página 80
Management
Procurement
and Premises Division
Commercial Division - Corporate
Senior Manager
Manuel Matias
Paulo Silveira
Assistant Manager
Assistant Manager
João Pedro de Sousa
Manager
Ania Rosa
Commercial Division - BES Group
Internal Audit Division
Manager
Manager
João Paulo Amaral
Luís Farófia
Assistant Manager
Carlos Colaço
Accounting and Budget
Control Division
Internal Control Division
Senior Manager
Advisor to the Board
Luís Silva
Henrique Resina
Deputy Manager
Deputy Manager
Denise Henriques
Vanessa Morais
Commercial Division – Network
Financial and Markets Division
Manager
Deputy Manager
Lígia Madaleno
Edson Lutz
Assistant Managers
Anselmo Lisboa
Anabela Teixeira
Elisa Baptista
80
2007 Annual Report
Information Systems Division
Senior Manager
Aires Trindade
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Página 81
Legal Division
Security Division
Manager
Manager
António Monteiro
António Pereira
Marketing and Corporate
Image Division
Risk Division
Senior Manager
Gabriela Simão Pires
Leonor de Sá Machado
Assistant Manager
Assistant Managers
Claudio Madaleno
Sónia Fortes
Tiago Pereira
Investment Banking Office
Manager
Manager
Operations Division
Manuel da Silva Reis
Manager
Assistant Manager
Katila Santos
Alice Figueiredo
Assistant Managers
Deolinda Morais
Júlia Couchinho
Compliance Office
Compliance Officer
Henrique Resina
Human Resources Division
Manager
Cost Control Office
Senda Ramos
Manager
Assistant Managers
Luís Farófia
Ana Paula Bessa
Artur Santos
Management Staff
81
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15:49
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15:49
Página 83
2
Financial Highlights
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Página 84
Financial
Highlights
84
2007 Annual Report
28/07/08
15:49
Página 85
THOUSANDS
2006
USD
ACTIVITY
Net assets (NA)
Total placements
Gross customer loans
Total deposits
Customer deposits
2007
USD
CHANGE
802,674
318,211
302,889
693,044
657,723
1,931,895
791,796
842,417
1,750,083
1,209,752
140.7%
148.8%
178.1%
152.5%
83.9%
Shareholders equity
Net interest margin (on average figures)
Banking income (BI)
89,153
4.72%
77,451
150,593
5.41%
125,557
68.9%
0.7 p.p.
62.1%
Net income
Cash flow (NI + Prov + Amor & Dep)
41,035
49,437
70,946
78,569
72.9%
58.9%
17
278
25
360
8
82
42.39%
2.87%
40.00%
2.49%
-2.4 p.p.
-0.4 p.p.
75.54%
83.88%
8.3 p.p.
6.28%
6.19%
-0.1 p.p.
OPERATIONS
Number of branches
Number of employees
PRODUCTIVITY
Cost to Income (OC /BI)
Monetary productivity (OC /Turnover)
(on average turnover)
PROFITABILITY
Net income/Shareholders' Equity
– ROE (on average figures)
Net income/Net assets
– ROA (on average figures)
Financial Highlights
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Página 87
3
Macroeconomic environment
in 2007
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Página 88
MACROECONOMIC
ENVIRONMENT
IN 2007
3.1 International economy
2007 was a very turbulent year for the financial markets, which saw
a liquidity crisis specialy in the credit markets in the United States,
United Kingdom and Euro Area as from the end of the first semester.
A deterioration in confidence levels incorporated by the money market interest rates - Euribor and Libor - that broke away from reference
rates, put banks' balance sheets under pressure and made them
more reluctant to lend money. In order to allay the crisis in the markets, the US Federal Reserve (FED), in a concerted action with other
central banks, announced in December that it would carry out four
operations aimed at providing liquidity to the market, of which two in
that same month and the other two in January 2008.
REAL GDP GROWTH
2005
12
2006
2007
11.4%
11.1%
10.4%
9.6%
10
8.6%
8.9%
8.1%
8
7.4%
6.4%
6
5.4%
5.0%
5.4% 5.2%
3.8%
4
3.1% 2.9%
2.9% 2.7%
2.9%
2.2%
2
1.6%
0
US
Despite these constraints, the global economy maintained a sustained growth pace in 2007, expanding by 3.9%. This performance
was largely supported by the emerging economies, which once
again registered strong growth, particularly in Asia, whose fast industrialisation process led to a surge in gross capital formation. India and
China were the main contributors to this global performance. China
saw a marked increase in net exports' contribution to GDP growth,
while in India private consumption was the main driver behind the
increase in GDP.
88
2007 Annual Report
EURO AREA BRAZIL
SOUTH
AFRICA
RÚSSIA
CHINA
INDIA
SOURCE: IMF, OECD, Bloomberg
The subprime crisis in the USA and its repercussions on this country's real estate sector and on the international financial markets in
general, added to rising prices in the energy markets (with oil reaching historical highs during the year) were the main obstacles faced by
the US and the Euro area, directly hitting the performance of their
economies, which showed clear signs of slowing down in 2007.
Under these circunstances, we note the FED's intervention to counter
an imminent risk of recession, successively cutting the reference
interest rate, which dropped from 5.25% in July to 4.25% in
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15:49
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December. The European Central Bank (ECB) adopted a more
moderate stance, keeping the key rate unchanged and giving priority to the control of inflationary pressures.
EVOLUTION OF THE FED FUNDS' TARGET RATE (US)
AND REFI RATE (EURO AREA)
6.00%
FED TARGET RATE
5.00%
4.00%
BCE REFI RATE
Rising fears about an economic recession in the USA, and successive interest rate cuts leading to a reduction in the interest rate differential between the USA and the Euro Area, were the main factors
behind the devaluation of the USD against the Euro. The USD was
in fact subject to strong pressure against the main world currencies
in 2007, and particularly against the European currency, which surpassed the barrier of 1.49 against the USA currency. With the crisis
in the real estate sector and credit markets leading to a downward
revision of growth estimates for 2008, the USD could further decline
in the coming year.
3.00%
2.00%
EUR/USD EXCHANGE RATE (2007)
1.00%
1.55
0.00%
31
31 28
31
30
31
30
31
31
30
31
30
30
31
28
31
30
31
30
DEC JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC JAN FEB MAR APR MAY JUN
05
06 06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
06
07
07
07
07
07
07
31
31
30
31
30 31
JUL AUG SEP OCT NOV DEC
07
07
07
06
07 07
SOURCE: REUTERS
1.5
1.45
1,4
In terms of inflation, 2007 was marked by rising inflationary pressures at
global level, in part as a result of imbalances in the commodities markets,
particularly in China, which registered annual inflation of 4.77%. The Euro
Area, despite growing concerns over poor economic performance,
adopted a more restrictive monetary and financial position with regard
to inflationary risks, with annual inflation reaching 2.13%, above the
European Central Bank's target of 2.00%. In the United States, however,
the risk of an imminent recession led the economic and monetary authorities to be more concerned with the level of economic activity than with
inflation, despite an increase in inflationary pressures in the country.
The annual inflation rate in the US was 2.86% in 2007, which compares
with 3.24% de 2006.
YEARLY AVERAGE INFLATION RATE
USA
EURO AREA
5.0
CHINA
4.77%
4.5
3.90%
4.0
3.38%
3.5
3.24%
2.86%
3.0
2.67%
2.5
2.0
2.15%
2.19%
1.82%
2.18%
2.13%
1.35
1.3
1.25
1.2
1.15
1
15
29 12
26 12
26
9
23
7
21
4
18
2
16
30 13
27 10
24
8
22
5
19
3
17
31
JAN JAN JAN FEB FEB MAR MAR ABR APR MAY MAY JUN JUN JUL JUL JUL AUG AUG SEP SEP OCT OCT NOV NOV DEC DEC DEC
SOURCE: REUTERS
The price of raw materials in the international markets was kept under
pressure during the year, with the price of oil rising steeply, to more
than USD 90 per barrel. This trend was essentially supported by
strong demand for oil in the international markets, particularly driven
by the present level of economic growth in China and India, which
contrasts with the current level of production of this commodity. The
high price of oil led to mounting inflationary pressures and increased
volatility in the price of financial assets, causing investors to seek
a refuge in other commodities, namely gold. In turn, rising demand
for gold drove up its price to an historical high of USD 840.5 in
December. Moreover, the price of wheat, sugarcane and corn - the
main commodities used in the production of biofuels - were also
under huge pressure in 2007.
1.47%
1.5
1.0
0.5
0.0
2004
2005
2006
2007
SOURCE: IMF, OECD, REUTERS
Macroeconomic environment in 2007
89
28/07/08
15:49
Página 90
EVOLUTION OF OIL PRICE (BRENT)
REAL GDP GROWTH (%)
120
20.9
20.6
18.6
100
15.5
80
11.2
60
40
4.3
20
0
31
31
29
30
30
31
31
28
30
30
31
31
31
28
30
30
31
31
31
28
30
30 31
31
31
DEC FEB APR JUN AUG OCT DEC FEB APR JUN AUG OCT DEC FEB APR JUN AUG OCT DEC FEB APR JUN AUG OCT DEC
04
03
04
04
04
04
04
05
05
05
05
05
05
06
06
06
06
06
06
07
07
07 07
07
07
2002
2003
2004
2005
2006 EST
2007 PROJ
SOURCE: MINPLAN FOR 2002 / 03 / 04 / 05 (GDP ESTIMATE FOR 2002-2007)
AND STATE BUDGET FOR 2007 REVISED FOR 2006 / 07
SOURCE: REUTERS
In 2007 the financial markets were essentially marked by eroding
confidence and high volatility levels, contributing to an aversion to risk
on the part of investors. In contrast to the previous year, 2007 was
characterised by a low level of liquidity, which was responsible for the
poor performance of companies in the credit sector in the USA and
Euro Area. A solution to this liquidity crisis will greatly depend on a
recovery of investor confidence, and this in turn will depend above all
on the reduction of the subprime crisis' risk of contagion, as perceived
by investors. For as long as uncertainties persist concerning the
losses to be assumed by the main financial institutions, and with the
risk of contagion also still present, there will hardly be enough confidence to bring liquidity back to the markets.
3.2
Domestic economy
The Angolan economy has been posting outstanding performances
since 2004, with growth rates surpassing 11%. Although the oil sector, with a contribution to GDP of around 60%, continues to be the
main pillar supporting this performance, certain non oil activities, such
as civil construction and agriculture, have been gaining increased
weight. GDP growth in 2007 was initially estimated at 31%, but, due
to delays in the coming into production of two important oil fields,
was subsequently cut to 20.9% by the Government's projections
published in November.
90
2007 Annual Report
The State Budget points to a Gross Domestic Product of AOA
4,114.3 billion in 2008, corresponding to a real growth rate target of
16.20%. According to the Government's projections, the oil and non
oil sectors are expected to grow by respectively 13.3% and 19.5%
and oil production should reach 710.6 million barrels in 2008.
The rise of inflation in the first half of 2007 above initial expectations
led the Angolan authorities to reverse the downward trend of
reference interest rates observed in recent years. The rediscount rate,
which had dropped in the course of 2006 from 95% to 14%, was
increased up to 19.57% in August, remaining at this level until the end
of the year. In this context, the monetary authority pursued its interventions in the economy, issuing securities for all maturities in its weekly
auctions. The interest rates on Central Bank Securities (TBCs) registered sharp increases: as an example, the interest rate on 91-day
TBCs rose from 6.47% in January 2007 to nearly 15% in May.
Moreover, the monetary authority also reinforced some of its discretionary regulations, namely widening the scope of incidence of
mandatory reserves (mandatory reserves now must be fully set up as
non-remunerated deposits with the Central Bank).
The monetary policy adopted by the Government in 2007 guaranteed price stability, leading to a declining trend in inflation. The accumulated inflation rate in 2007 was 11.78%, surpassing the target for
that year of 10%. The State Budget for 2008 assumes a target inflation rate of 10%, two percentage points above the International
Monetary Fund's forecast for that year, of 8%.
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15:49
Página 91
The monetary policy adopted by the Angolan Government has had
the expected success in terms of foreign currency and monetary
stability, if we consider that the current situation of national
reconstruction represents a factor of pressure on the overall level of
prices.
INTEREST RATE FOR CENTRAL BANK SECURITIES (2007)
%
16.00
63 DAY
182 DAY
28 DAY
91 DAY
14.00
12.00
10.00
However, a more structural easing of inflationary pressures requires
finding a solution to the fundamental imbalances that exist in the
Angolan economy between supply and demand due to the various
constrains that affect the production and distribution of goods. Thus,
and in so far as the Angolan economy is still largely dependent on
imports, sustainable inflation control must also entail an increase in
internal production.
8.00
6.00
4.00
2.00
0.00
JAN
FEB
MAR
APR
MAY
JUN
JUL
AUG
SEP
OCT
NOV
DEC
SOURCE: NBA (PREPARED BY BESA FINANCIAL AND MARKETS DIVISION)
MONTHLY INFLATION (2004-2007)
5.00
4.50
4.00
3.50
3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
JANFEBMARAPRMAYJUN JULAUG SEPOCTNOVDECJAN FEBMARAPRMAYJUN JUL AUGSEPOCT NOVDEC JAN FEBMARAPRMAYJUN JUL AUGSEPOCTNOVDEC JAN FEBMARAPRMAYJUN JUL AUGSEPOCTNOVDEC
04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07
SOURCE: ANGOLAN NATIONAL STATISTICS INSTITUTE
HOMOLOGOUS INFLATION (2004-2007)
%
80
70
60
50
40
30
20
10
0
JAN FEBMARAPRMAYJUN JULAUG SEPOCT NOVDECJAN FEBMARAPRMAYJUN JULAUG SEPOCT NOVDEC JAN FEBMARAPRMAYJUN JUL AUGSEPOCTNOVDEC JAN FEBMARAPRMAYJUN JUL AUGSEPOCTNOVDEC
04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 06 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07
SOURCE: ANGOLAN NATIONAL STATISTICS INSTITUTE
91
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AMOUNT OF US DOLLARS SOLD BY THE BNA
(MILLIONS)
$6 549
$5 524
$3 494
$2 553
$2 115
$1 434
2002
2003
2004
2005
2006
2007
SOURCE: BESA TRADING ROOM
BNA`S USD/AOA AVERAGE EXCHANGE RATE
81%
2006
80%
79%
78%
77%
76%
2007
75%
74%
73%
72%
JAN
FEB
MAR
APR
MAY
JUN
JUL
AUG
SEP
OCT
NOV
DEC
SOURCE: BESA TRADING ROOM
EVOLUTION OF NET INTERNATIONAL RESERVES
(USD BILLIONS)
11.19
8.14
4.14
2.02
1.04
DEC 00
0.57
0.35
DEC 01
DEC 02
0.78
DEC 03
DEC 04
DEC 05
DEC 06 DEC 07(PRE)
SOURCE: BNA
92
2007 Annual Report
The Central Bank of Angola has been able to meet the heavy
demand for foreign currency that results from the country's large
volume of imports, avoiding imbalances in the foreign exchange
market and maintaining the stability of the kwanza. In its daily foreign
exchange auctions, the BNA sold more than USD 6.5 billion in 2007,
which compares with USD 5.5 billion in 2006. Pursuing a trend
initiated in 2006, the national currency appreciated by more than 6%
against the USD, allowing an average exchange rate of 77 USD/AOA
in 2007 (80.36 in 2006). This foreign exchange policy approach was
mainly supported by an increase in net international reserves, which,
underpinned by the rise in the international price of oil and the increase
in national oil production, reached USD 11.19 billion in 2007.
2008 will be essentially marked by the continuation of the National
Reconstruction effort. In addition, the Angolan Government has set the
following targets: the recovery of national production; the reduction
of operating costs in the private sector; the creation of a favourable
environment for private investment; and an improvement in the
population's social conditions. These objectives will be pursued
through investments in the rehabilitation of the electricity and water
distribution systems, the improvement of communication networks and
the expansion of industrial activity, in particular in the production of the
essential consumer goods to meet the population's needs.
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4
Strategic Business Guidelines
of BESA
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STRATEGIC
BUSINESS GUIDELINES
OF BESA
4.1 Commercial Activity
BESA's activity relies on the provision of a global, efficient and high
quality service to its individual and corporate Clients aimed at achieving mutual added value.
In retail banking, BESA already operates through a network of 25
branches and sub-branches distributed through 6 provinces, while
mainly focusing its activity on private and affluent banking.
The corporate banking business mainly acts in this market by (i)
enhancing commercial partnerships with medium sized companies
operating in Angola, namely financing their investment projects,
supporting their cash needs, or providing them technical and legal
support, and (ii) supporting Portuguese companies and entrepreneurs
that are expanding their activity to Angola. At the same time, BESA
also has an important role in supporting exports to Angola, for which
it is backed up by a specialised team.
BESA's area of investment banking has also been expanding in
Luanda, tracking business opportunities and participating in the
execution of project and corporate finance operations. In particular,
the Bank co-led the structuring, arrangement and placement of the
largest public debt issue carried out in Angola.
96
2007 Annual Report
In January 2008 BESA obtained an authorisation to set up one of the
first investment firms in the country.
BESA maintained its position as the third largest Angolan private
bank. Preserving the good image conveyed to the market in general
and to its Clients in particular was a crucial factor in the growth and
improvement achieved in 2007, and consequently in the results
obtained.
4.2
Management Activities
4.2.1 Premises
In 2007 the Bank pursued its expansion across the Angolan territory,
opening new branches as required by its own strong growth pace,
and maintaining the objective of being present in all provincial
capitals in the near future.
BESA currently has 25 branches, of which 16 in Luanda and 9 in
provincial capitals (Cabinda, Zaire, Luanda, Benguela, Cunene and
Huíla). The distribution of the commercial network in Luanda and the
provinces, is as follows:
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Luanda
Headquarters branch
Lusíada University sub-branch
Ingombotas branch
Maianga branch
Valódia branch
Palanca branch
Fayol sub-branch
Rainha Ginga branch
Porto Pesqueiro branch
Posto Pesqueiro branch
Alfândega de Luanda branch
Belas Shopping branch (i)
Luanda Sul branch (i)
Mulemba sub-branch (i)
Talatona sub-branch (i)
N'Krumah branch (i)
Provinces
Alfândega do Lobito branch (Benguela province)
Shoprite sub-branch (i)
Lobito Shoprite branch
Alfândega do Soyo branch (Zaire province)
Alfândega Santa Clara branch (Cunene province)
Benguela branch (Benguela province)
Lubango branch (Huíla province)
Base do Kwanda branch (i) (Zaire province)
Cabinda branch (i) (Cabinda province)
4.2.2 Human Resources
BESA's strategy aimed at achieving wider and better coverage of the
national territory and the resulting expansion during 2007 necessarily
entailed an increase in the Bank's human resources. Hence in 2007
the Bank increased it team by 82 employees to cover requirements
in both the commercial area and the central departments, raising the
total number of employees from 278 to 360 at the end of the year.
As in previous years, BESA privileged applicants to their first job,
to whom it provided internal and external training. The purpose was
to achieve and sustain a standard level of customer service and to
identify the major areas for intervention in order to improve quality and
ensure customer satisfaction, thus meeting the requirements of an
increasingly demanding and competitive market.
With the aim of increasingly enhancing customer service, the school
branch, a pioneering project in Angola, was pursued in 2007,
training new employees, particularly in the area of retail.
Always concerned with recognising merit and rewarding the best
performing employees, in 2007 the Human Resources Division
implemented a continuous performance appraisal system.
At the end of 2007 the average age of the workforce was 30 (29 in
2006), and 52% of the employees worked in the Commercial
Division.
4.2.3 Equity Holdings
BESA holdes an equity interest in Empresa Interbancária de Serviços
(EMIS), the company that has implemented the automatic payment and
ATM system in Angola.
(i) Opened in 2007
The Central Bank has a majority stake (51%) in EMIS the remaining
shares being distributed among the banks operating in Angola.
BESA has been able to finance its geographical expansion exclusively
through its own financial resources.
During 2007 BESA subscribed and realised 1,419 shares in the
Angolan Stock Exchange and Derivatives (BVDA).
In addition to the opening of 8 new branches and sub-branches,
2007 was also a year of preparation for expansion and consolidation
in several provincial capitals in 2008.
Strategic Business Guidelines of BESA
97
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4.2.4 New Information System (NIS)
In 2007 decisive steps were taken to accelerate the development of
the Bank's new information system, which is scheduled to become
operational in April 2008.
The NIS is being developed to meet the specific needs of BESA and
its Clients. In a first phase it includes the main modules, a banking
application comprising e-banking and the management information
system. The new banking application will permit to improve and
expedite operational procedures and consequently the service
provided to BESA's clients. The management information system will
endow the Bank with the most advanced management tools of
universal banking activity.
4.2.5 Organisational Structure Areas
In Sports Marketing, BESA supported the winning team of the World
Fishing Championship and sponsored the Tuiga, which won several
local regattas.
BESA supported the team that ended up winning the Global
Management Challenge, and promoted their trip to Portugal, where
they visited BES and the Stock Exchange.
BESA was the exclusive sponsor of “Pérolas do Oceano”, a TV programme showing the business and social reality of the Portuguese
speaking countries. All the episodes broadcast during the year including information about BESA, thus spreading our image overseas.
In Cultural Marketing, BESA supported the launch of a book by the
Angolan artist António Ole, conveying to its target publics the image of
an institution concerned with the cultural evolution of the community.
4.2.5.1 Investment Banking
The area of investment banking, is part of BESA organizational structure
and significantly expanded its activity in Luanda, tracking business opportunities and participating in the execution of project and corporate
finance operations. The investment banking office has a strong experience and visibility in the Angolan market and proven capabilities.
In Social Marketing, BESA supported the United Nations High
Commissioner for Refugees' Calasi project, which aims to teach the
Portuguese language to thousands of refugee children. The Bank
also took part in the “Delinquency - count me out” programme, and
in the demining project promoted by the Mines Advisory Group.
The Office is prepared to offer its clients global investment banking
solutions that keep pace with the increasing complexity and
sophistication of the financial markets.
The Marketing and Corporate Image division closed the year with the
already traditional Christmas Campaign, which was advertised in all
the branches and to all the clients and included the offer of season
presents and gifts.
In 2007 BESA co-led the structuring arrangement and placement of
the largest public debt issue (treasury notes) ever carried out in
Angola, for an overall amount of USD 3.5 billion. The debt will be
issued in several phases: phase I, in the amount of USD 1 billion,
took place in November 2007 and phases II and III, for respectively
USD 1 billion and UDS 1.5 billion, will occur in June 2008 and
February 2009. Besides underwriting the issues, the co-leaders also
ensure placement in the domestic market. The interest raised by this
operation among the main international players will certainly be
capitalised in the placement of phases II and III.
4.2.5.2 Marketing
In 2007 the Marketing and Corporate Image division developed a
number of communication initiatives and strongly invested in BESA's
institutional image, launching an innovating campaign in the Angolan
market, which was deployed through the various media, namely television, the press and outdoor advertising.
98
2007 Annual Report
In terms of Internal Communication events, the Christmas Party and
BESA's birthday party brought together all the employees and their
families.
4.2.5.3 Risk
The Risk Function in BESA
Within the scope of BESA's strategic action as a pioneering and
innovating institution at the forefront of the Angolan market, it was formaly created a Risk Division during the last quarter of 2007. The main
purpose of the Risk Division is to identify and quantify the three major
risks addressed by Basel II (credit, market and operational risks) in
order to optimise risk/return across the various business lines, taking
into account the risk profile defined by BESA's Executive Committee.
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Credit Risk
4.2.5.5 Security
Credit risk is the potential financial loss arising from the failure of an
obligor or counterparty to honour its contractual obligation with
BESA. Credit risk is the major risk to which BESA is exposed within
the scope of its banking activities,
The Security Division is essentially responsible for ensuring that there
is passive and active physical security, also acting at the level of risk
prevention, by identifying and mitigating risks, in particular those that
are usually less perceptible, contributing towards the valorisation of
the Shareholders' assets.
Credit risk management has until now been carried out at the institution's highest level.
Market Risk
Market Risk represents the possible loss resulting from fluctuations in
interest and foreign exchange rates or alterations in the liquidity of
markets.
Market risk management is integrated with balance sheet management
being the policies for the structuring and composition of the position,
and the control of exposures to interest rate, foreign exchange and
liquidity risk determined and monitored with the intervention of the
highest level of the institution.
Operational Risk
Operational risk may be defined as the risk of losses or of a negative
impact on the relationship with the Clients or other stakeholders,
resulting from inadequate or negligent application of internal procedures,
staff behaviour, information systems or external events. Operational
risk also includes business risk, risk arising from business strategy,
and legal risk. Legal risk represents the risk of losses arising from non
compliance with regulations in force or resulting from legal action.
Concerning the physical protection of installations, employees and
clients, the main activities carried out by the Security Division on
focus the establishment of mechanisms to monitor and control the
security of people and assets. Although the human element is very
important in these activities, it is increasingly supported by security technology developed for the banking activity and deployed at the various
functional units, always ensuring compliance with the country's laws
and regulations and the guidelines of the Executive Committee.
The installation of an operational security system in the headquarters
building and an integrated security system (CCTV, intrusion and fire
alarm and access control) in the branch network permitted to
optimise the passive security resources foreseen in the security
plans of existing and new premises.
As regards active security and the transport of money and valuables,
the activities carried out seek to be adjusted to the Bank's activity
and to objective circumstances in terms of locations and social
conditions (risk analysis). Hence the deployment of human vigilance
resources as well as technical equipment aims to ensure a safe and
protected environment in the institution.
4.2.5.4 Internal Audit
4.2.5.6 Cost Control and Reporting
During the year the Internal Audit Division continued to perform its
duties with fairness, impartiality and objectivity, in accordance with
the activities plan approved by the Executive Committee.
The Cost Control Office, created at the end of 2006, has as main
responsibilities to monitor and report on the evolution of the Bank's
operating costs, acting with the strategic objective of gradually
reducing its cost to income ratio.
Among other activities, the division sought to optimise the added
value provided by the operations carried out by the audited areas,
while also reinforcing the control mechanisms to verify and monitor
compliance with the procedures in force.
Finally, the Internal Audit Division also actively monitored the expansion
of the branch network and participated in a number of training courses in the area of fraud prevention and detection of false bank notes.
Its responsibilities also include preparing the monthly reporting to the
Group, the strategic reporting and the annual statutory reporting
documents, and monitoring budget execution. The Office also
actively cooperates, advises and supports the Bank's various
functional areas.
99
4.3
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Página 100
Activity and Results
of Banco Espírito Santo Angola
11.8% OTHERS
1.9% BPA
1.6% BCP
2.5% BTA
4.3.1 Balance Sheet
At the end of 2007 BESA had total net assets of USD 1,932 million,
corresponding to a year-on-year increase of 141%.
22.4% BAI
The strongest growth were in the Customer loans, up by USD
540 million, the Securities portfolio, which increased by USD 547 mil,
and in the Fixed assets, which rose by USD 29 million. Cash
and Deposits with the Central Bank also registered a rise of USD 79
million, mainly as a result of the change in the regime of minimum
obligatory reserves deposited with the BNA, and to a lesser extent
the increase in the number of BESA branches.
The breakdown of net assets shows that monetary placements
(securities and investments) account for 41% of the total (40% in
2006) and customer loans 44% (38% in 2006). In customer loans,
the Bank reached a market share of 16% (10% in 2006), as shown
in the table below.
20.1% BFA
%
17.1% BPC
8.3% BESA
14.5% BIC
Shareholders equity grew by USD 61 million (69%), majorly due to by
the rise in net income. In 2007 BESA paid dividends on the 2005
earnings totalling USD 13,6 millions.
ACTIVITY TREND
2006
2 000
2007
141%
1 800
1 600
1 400
1 200
10.9% OTHERS
1.2% BPA
2.3% BCP
2.4% BTA
11.8% BAI
6% BFA
1 000
800
84%
149%
178%
600
64%
400
%
200
0
41%
FINANCIAL
APLICATIONS
LOANS AND
ADVANCES
TO CUSTOMERS
OTHER
ASSETS
TOTAL
ASSETS
CUSTOMERS
DEPOSITS
OTHER
LIABILITIES
18.2% BPC
14.4% BIC
4.3.2 Customer Loans
15.9% BESA
Under liabilities, the main noticeable increase was in customer
deposits, which were up by 84%, or USD 552 million, giving BESA an
estimated market share of 8.3% (7.4% in 2006).
100
2007 Annual Report
In 2007 BESA focused on broadening the scope of its lending activity,
while maintaining a careful and selective credit granting policy. As
a result, customer loans grew by 178%, or USD 540 million, when
compared to 2006.
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Página 101
BREAKDOWN OF CUSTOMER LOANS BY INDUSTRY SECTOR
1% FISHING
The following table show the evolution of the portfolio of deposits by
the remaining time to maturity.
THOUSANDS
17% COMMERCE
3% MANUFACTURING
39% OTHER
%
5% TRANSPORT
8% CONSTRUCTION
27% REAL ESTATE / SERVICES
2006
AOA
39,328,837
3,324,876
9,315,602
834,890
52,804,205
MATURITIES
Up to 3 months
3 months to 1 year
1 to 5 years
More than 5 years
TOTAL
2006
2007
2007
USD
AOA
USD
489,876 54,734,438 729,569
41,414 31,955,124 425,938
116,034
3,745,993
49,931
10,399
323,693
4,315
657,723 90,759,248 1,209,752
In adittion, it is important to stress the increase in sight and term
deposits in local currency, as shown in the following chart:
4.3.3 Customer Deposits
In 2007 customer deposits (excluding from financial institutions)
reached USD 1,210 million, which represents an increase of 84%
when compared to the USD 658 million registered in 2006.
BREAKDOWN OF DEPOSIT PORTFOLIO
SIGHT DEPOSITS
600,000
MN/DT
500,000
This increase was the result of the greater geographic coverage
provided by the various branches in the city of Luanda and the new
and spacious branches opened in several provinces, which brought
the bank closer to the market, while also reflecting the creation and
launch of innovating products, and the attractive rates of return which
BESA continues to offer.
TERM DEPOSITS
569,951
25.2%
24.3%
400,000
346,331
300,000
264,853
227,173
200,000
100,000
171,200
122,270
106,796
58,900
0
NC
Building customer loyalty in the existing customer base and attracting
new clients continues to be the aim of the Bank. To reach this
objective, BESA pays close attention to the customers' real needs
and seeks to convey an image of trustworthiness, quality, innovation
and modernity to the Angolan financial market. While pursuing the
increase of its client base, BESA maintains a prudent approach in the
various business areas, focusing on excellence and service quality.
FC
2006
NC
FC
2007
4.3.4 Other liabilities
As at December 31st, 2007, the subordinated loan owed to BES in
the amount of EUR 2.7 million (USD 3.6 million) was carried under
liabilities. This debt is being repaid in accordance with the agreed
conditions.
The amount of Industrial Tax payable is explained by the fact that
BESA earns income from Public Debt and equivalent Securities,
which, in accordance with Article 22 (3) of the Industrial Tax Code, is
exempt from all taxes and is not considered for purposes of assessing
taxable income.
101
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4.3.5 Shareholders equity
BESA has maintained its policy of gradually setting aside
provisions to cover its own funds (Share Capital, Legal Reserve and
Retained Earnings). In 2006 and 2007 BESA made no provision
charge for the maintenance of own funds in local currency. At
year-end BESA had own funds, including the net income for the year,
totalling USD 151 million.
The values of own funds and the respective breakdown are detailed
in note 19 to the financial statements.
EVOLUTION OF BANKING INCOME COMPONENTS
19%
28%
38%
36%
NET INTEREST INCOME
FEES AND COMMISSIONS ON BANKING SERVICES
43%
36%
PROFIT ON FINANCIAL OPERATIONS
2006
4.4 Financial, Operational and Rentability Analysis
2007
Banking Income totalled USD 125.6 million in 2007, corresponding
to a year-on-year increase of 62%.
4.4.1 Banking Income
2007 was marked by a rise in interest rates, leading to an increase
in the yield obtained from Central Bank securities (TBCs) and
contributing, together with the volume effect, to drive up net interest
income by 94% year-on-year, to USD 54 million.
This rise in interest rates also originated an increase in interest paid.
Total interest earned amounted to USD 92.7 million, thus covering
interest paid on customer placements, totalling USD 38.7 million.
Fees and commissions on banking services (USD 48 million) and
Profit on financial operations (USD 23.5 million) rose by respectively
70% and 10%, underpinned by the increase in transactions with
clients, namely investment banking transactions, and services
provided related to the purchase and sale of foreign currency.
The increase in net interest income, profit on financial operation and
fees and commissions on banking services, contribuited for the
increase in Banking income which structure is now more balanced
than 2006, as showing the chat below.
BREAKDOWN OF BANKING INCOME
2006
2007
54,017
48,063
27,882
28,260
21,310
NET INTEREST
INCOME
FEES AND
COMMISSIONS
23,477
PROFIT ON FINANCIAL
OPERATIONS
4.4.2 Operating Costs
The preparations to open new branches outside Luanda, the BESA's
natural growth process and the strong rise of the Euro against the
USD are some of the factors behind the increase in operating costs,
which rose by 66.6% year-on-year, to USD 46.4 million.
Staff costs reached USD 11.7 million, underpinned by the workforce
increase by 82 employees to meet the growth of the network and of
the Bank's overall business.
Administrative costs totalled USD 31.3 million, also reflecting activity
growth and the sharp rise of the Euro against the USD.
102
2007 Annual Report
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15:50
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Depreciation amounted to USD 4 million, mainly relating to the acquisition of premises for the new branches, as well as furniture and
equipment.
The chart below breaksdown the operating costs by major headings,
and their evolution.
OPERATING COSTS
2006
2007
34,698
17,757
10,067
11,661
5,008
STAFF COSTS
SUPPLIERS AND
EXTERNAL SERVICES
3,857
DEPRECIATION
AND AMORTISATION
4.4.4 Net Income
Net Income for the year amounted to AOA 5,323 million, or USD
70,946 thousand at the year-end exchange rate, corresponding to
an increase of 73% versus the USD 41,035 in 2006.
4.4.5
Proposed distribution
of BESA Net Income
Pursuant to it statutory duties, the Board of Directors is honoured to
present to the General Meeting the following proposal for the
distribution of earnings:
– 20% to Legal Reserve in the Kwanza
equivalent of USD 14,190 thousand;
– 40% to Retained Earnings in the Kwanza
equivalent of USD 28,378 thousand;
– 40% for Dividend Distribution in the Kwanza
equivalent of USD 28,378 thousand.
Luanda, March 17th, 2006
4.4.3 Cost to Income
One of the Bank's main objectives has been to maintain its efficiency
ratio. In 2007 the 62% increase in banking income more than offset
the increase in operating costs, leading to a reduction in the cost to
income from 42.4% in 2006 to 40% in 2007.
COST-TO-INCOME
125,557
42.39%
40.00%
The Board of Directors
Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva Chairman
Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho Vice-Chairman
Pedro Ferreira Neto
77,451
50,217
32,833
OPERATING
COSTS
2006
BANKING
INCOME
OPERATING
COSTS
2007
BANKING
INCOME
103
28/07/08
15:50
Página 104
28/07/08
15:50
Página 105
5
Financial Statements
28/07/08
15:50
Página 106
Balance-sheet
as of December 31st, 2007
THOUSANDS
2007
USD
ASSETS
1. Cash and Deposits with the Central Bank
2. Loans and advances to credit institutions repayable on demand
3. Other amounts owed by credit institutions
4. Loans and advances to customers
5. Bonds and other securities
6. Equity holdings
7. Intangible Assets
8. Tangible Assets
9. Other Assets
10. Accruals and deferrals
TOTAL ASSETS
106
2007 Annual Report
NOTES
GROSS
ASSETS
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
187,760
38,846
15,315
842,417
737,635
592
0
82,413
224
34,991
1,940,194
DEPRECIATION
PROVISIONS
AND
8,299
8,299
2006
USD
NET
ASSETS
CHANGE
187,760
38,846
15,315
842,417
737,635
592
0
74,115
224
34,991
108,677
44,903
82,800
302,553
190,509
182
0
45,420
25
27,607
72.77%
178.44%
287.19%
225.12%
63.18%
26.75%
1,931,895
802,674
140.68%
NET
ASSETS
28/07/08
15:50
Página 107
THOUSANDS
NOTES
LIABILITIES
1. Amounts owed to Central Bank
a) - Repayable on demand
b) - with agreed maturity dates
2. Amounts owed to credit institutions
a) - Repayable on demand
b) - with agreed maturity dates
3. Customers deposits
a) - Savings Accounts
b) - Other deposits
ba) - Demand deposits
bb) - Time deposits
4. Other liabilities
5. Accruals and deferrals
6. Provisions for risks and contingencies
a) - General Loan Loss Provision
b) - Other Provisions
7. Share Capital
8. Reserves
9. Retained Earnings
10. Profit for the year
TOTAL LIABILITIES
14
15
16
17
18
19
19
19
19
AND SHAREHOLDERS` EQUITY
2007
USD
2006
USD
CHANGE
80,241
80,241
0
-
460,090
18,120
441,969
1,209,752
35,321
5,203
30,118
657,723
1.202.58%
692,221
517,531
8,364
12,897
9,959
9,959
371,649
286,073
7,470
7,556
5,451
5,451
9,984
23,125
46,538
70,946
8,977
11,728
27,413
41,035
72.89%
1,931,895
802,674
140.68%
83.93%
11.97%
70.68%
82.71%
11.22%
97.17%
THOUSANDS
OFF-BALANCE
NOTES
SHEET ITEMS
Guarantees provided and other contingent liabilities
Guarantees received
Commitments to third parties
Commitments assumed by third parties
Foreign exchange, interest rate and equity transactions
Liabilities for provision of services
Services provided by third parties
Real Guarantees
2007
USD
2006
USD
23
23
533,570
952,230
233,464
366,028
23
2,309
464
23
41,245
32,492
23
1,279
1,279
107
The following notes form an integral part of these financial statements.
28/07/08
15:50
Página 108
Statement of income
for the year ended December 31st, 2007
THOUSANDS
NOTES
COSTS
1.
2.
3.
4.
Interest and similar costs
Fees and commissions
Losses on financial transactions
General administrative costs
a) - Staff Costs
b) - Suppliers
c) - External services
Taxes and rates
Other costs and losses
Depreciation of the year
Provisions of the year
Extraordinary losses
Income tax of the year
Profit of the year
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
TOTAL
22
18
22
21
2006
USD
2007
USD
13,712
1,023
0
27,304
10,067
858
16,379
215
304
5,008
3,394
12
199
41,035
92,208
38,651
1,173
0
44,637
11,661
1,640
31,336
590
1,133
3,857
3,766
501
160
70,946
165,413
CHANGE
181.89%
14.58%
63.48%
15.84%
91.06%
91.31%
173.95%
272.08%
-22.99%
10.96%
4,009.58%
-19.74%
72.89%
79.39%
THOUSANDS
NOTES
INCOME
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Interest and similar income
Fees and commissions
Profit on financial transactions
Other income and interest
Provisions written back and cancelled
Extraordinary gains
TOTAL
108
2007 Annual Report
22
18
22
2006
USD
2007
USD
41,594
21,769
21,310
7,514
0
21
92,208
92,668
43,168
23,477
6,068
0
33
165,413
CHANGE
122.79%
98.30%
10.17%
-19.25%
79.39%
28/07/08
15:50
Página 109
Statement of income
by function for the year ended December 31st, 2007
THOUSANDS
INCOME
Interest and similar income
Interest and similar costs
NET INTEREST INCOME
Banking services
Profit in financial transactions
OPERATING BANKING INCOME
Operational costs
Depreciation and amortisation
GROSS OPERATING INCOME
Provisions of the Year
Extraordinary profit/loss
PRE-TAX PROFIT
Income tax
NET PROFIT
NOTES
18
22
21
2006
USD
41,594
-13,712
27,882
28,260
21,310
77,451
-27,824
-5,008
44,619
-3,394
9
41,234
-199
41,035
2007
USD
92,668
-38,651
54,017
48,063
23,477
125,557
-46,360
-3,857
75,340
-3,766
-468
71,106
-160
70,946
CHANGE
%
122.79%
181.89%
93.73%
70.08%
10.17%
62.11%
66.62%
-22.99%
68.85%
10.96%
5.303.49%
72.44%
19.74%
72.89%
109
28/07/08
15:50
Página 110
Annex
to the accounts
The current rules concerning information for official publication
impose the disclosure of certain information and indications
regarding the annual accounts shown in the Balance Sheet and
Statement of Income. These requirements are listed in the
respective order and mention is made of any explanation provided
in the Report or in the notes to the financial statements.
6) Equity holdings and respective capital participations are
referred in note 9 to the financial statements.
7) Bonds and other fixed income securities are listed by remaining
time to maturity in note 8 to the financial statements.
8) There are no loans and advances to subsidiaries included
1) No adjustment to the information in respect of 2006 has been
made.
2) There are no ambiguous situations concerning accounting
disclosures.
3) The valuation criteria are detailed in Note 2 to the financial
statements.
4) There were no departures from the valuation criteria defined in
the prevailing Plan of Accounts.
5) Valuations for balance sheet purposes do not differ materially from
those based on the latest known market price up to the time of
closing.
110
2007 Annual Report
under assets headings other than those referred in notes 5
and 6 to the financial statements.
9) At balance sheet date, there were no loans and advances to
associated companies.
10) At balance sheet date, the Bank held no assets of a
subordinated nature.
11) At balance sheet date, there were no assets sold under
underwritten repurchase agreements.
12) Loans and advances corresponding to items 3 and 4
of Assets, broken down according to remaining time to
maturity are described in notes 6 and 7 to the financial
statements.
28/07/08
15:50
Página 111
13) Tangible assets are revalued on a monthly basis, according
to Art. 2.2 of Decree 6/96, by applying the coefficient resulting
from the official average exchange rate in force on the last
day of each month, as described in note 11 to the financial
statements.
14) At balance sheet date, there were no amounts under intangible
assets headings, as explained in note 10 and 11 to the financial
statements.
24) The nature and amount of the main balance sheet items
which make up the “Other Assets” and “Other Liabilities”
headings are as described in notes 12 and 16 to the
financial statements.
25) At balance sheet date, there were no funds managed by the
bank for its own account, only for the account of third parties.
26) There are no transactions carried out on the futures and
options market.
15) No relevant value adjustments were made to current assets.
16) Liabilities are listed by remaining time to maturity in notes 14,
15 and 16 to the financial statements.
17) At balance sheet date, there were no liabilities for securities
maturing in the following year.
27) The number of current employees broken down by main
professional categories is as described in note 20 to the
28) The amount of remuneration paid to members of the Board
of Directors and Supervisory Board in the year is as
described in note 20 to the financial statements.
18) At balance sheet date there were no amounts due to companies
where the bank has an equity holding, other than referred in
notes 14 and 16 to the financial statements.
29) The Bank provides no management or representational services
to others.
19) At balance sheet date there were no amounts due to associated
companies.
30) Foreign currency denominated assets and liabilities are
reported in note 3b) to the financial statements.
20) Total commitments, including those under guarantees, are
shown in note 23 to the financial statements.
31) Current and extraordinary profit subject to tax is as described
in note 21 to the financial statements.
21) The amounts assumed concerning pension liabilities and the
respective coverage are included in note 20 to the financial
statements.
32) At balance sheet date, there were no financial leasing
operations.
22) The balances of provisions are as described in note 18 to the
23) Balances of the accounts: deferred costs, income receivable,
deferred income and costs payable are as described in
notes 13 and 17 to the financial statements.
33) Main items of headings:
– Other operating costs
– Other operating income
– Extraordinary losses
– Extraordinary gains
Are as described in note 22 to the financial statements.
111
28/07/08
15:50
Página 112
Notes
to financial statements
Annex to the accounts
(Amounts expressed in thousands of United States dollars (USD), except when otherwise indicated)
Note 1
Introduction and Activity
Banco Espírito Santo Angola (the Bank or BESA) is a commercial bank with headquarters
at Rua Guilherme Pereira Inglês, n.º 43, 1º andar, Ingombota, Luanda, Angola. The
Bank operates in Angola, for which it has the necessary authorisations granted by the
competent Angolan authorities, namely Banco Nacional de Angola (BNA or Central
Bank).
BESA was formally set up in August 2001, opening for business on January 24th,
2002 as an Angolan private banking institution operating in Angola. Since its creation
the Bank has been developing an attractive offer of products and services, from the
start differentiating itself from the competition due to its innovative actions and
positioning in the Angolan market, and conveying to its clients an image of quality, trust
and safety, while remaining focused on its Mission.
BESA is part of the Banco Espírito Santo Group (BES Group or BES) and therefore its
financial statements are consolidated by BES, which has its registered office in
Portugal, at Avenida da Liberdade, 195, Lisbon.
BES Group has a majority stake in BESA (79.96%), the remainder being held by an
Angolan company, with 20%, and 4 individual shareholders.
112
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 113
BESA's share capital, fully subscribed and paid up is the Kwanza (AOA) equivalent on
payment date of USD 10,000,000, represented by 1,000,000 shares with the nominal
value on payment date of the AOA equivalent of USD 10 each.
In the pursuance of its activity and having entered its sixth year in business, BESA
expanded its geographical coverage of the country, having on balance sheet date a
network of 25 branches and sub-branches distributed through 6 provinces of Angola
(16 in Luanda and 9 in other provinces), which it intends to extend to all provincial
capitals in the near future. The Bank's geographical expansion has been keeping
pace to its strong business growth since its creation. In addition to the retail network,
BESA also has two corporate management centres, a trading room, and an investment
banking office, all functioning in its administrative headquarters.
As a bank with a universal vocation, BESA provides a global service to its individual
(focusing its activity on private and affluent segments) and corporate clients. Paying
constant attention to the needs of these clients, the Bank continuously promotes the
development of new products and has a network of modern and efficient branches
with an adequate geographical coverage. In corporate banking, BESA mainly
focuses on (i) enhancing commercial partnerships with medium sized companies
operating in Angola, namely financing their investment projects, supporting their cash
needs, or providing them technical and legal support, and (ii) supporting Portuguese
companies and entrepreneurs that are expanding their activity to Angola. At the same
time, BESA, together with BES Group, have an important role in supporting exports to
Angola, backed up by a specialised team. BESA's area of investment banking has
also been expanding in Luanda, tracking business opportunities and participating in
the execution of project and corporate finance operations. In particular, the Bank
co-led the structuring, arrangement and placement of the largest public debt issue
carried out in Angola.
Having significantly increased its market share - currently estimated by the BNA at
15.9% in customer loans and 8.3% in customer deposits - BESA maintained its position as the third largest Angolan private bank. In fact, despite the increase in the number of commercial banks operating in Angola, BESA actually lifted its market share in
2007 when compared to the previous year.
In January 2008 BESA obtained an authorisation to set up one of the first investment
firms in the country, which is scheduled to start operating soon.
Preserving the good image conveyed to the market in general and to its Clients in
particular was a crucial factor in the growth achieved in 2007, and consequently in the
results obtained.
113
28/07/08
15:50
Página 114
Note 2
Bases of presentation and principal accounting policies
2.1 Bases of presentation
The financial statements have been prepared in accordance with the principles established
in the Plan of Accounts for the Financial Institutions of the Angolan Banking Industry
and other provisions issued by the Central Bank of Angola.
The financial statements are presented in thousands of USD, rounded to the nearest
thousand. In the process of translating the financial statements and tables into USD
the official reference rates of the Central Bank of Angola for December 31st, 2007
were used - USD 1 = AOA 75.023 and €1 = AOA 110.20900 (December 31st,
2006: USD 1 = AOA 80.28336 and €1 = AOA 105.51244).
The financial statements were prepared in accordance with the historical cost
principle. The preparation of financial statements required the Bank to make
judgements and estimates and to use assumptions which affect the application of
accounting policies and amounts of revenues, costs, assets and liabilities. Alterations
in these assumptions or differences between these and the actual situation can have
an impact on the actual estimates and judgements. The areas which involve a greater
degree of judgement or complexity, or where significant assumptions and estimates
are used in the preparation of the financial statements are analysed in Notes 6, 7, 8,
9, 10 e 11 to the financial statements.
2.2 Summary of principal accounting policies
The following accounting policies are applicable to the financial statements as at
December 31st, 2007 and December 31st, 2006.
a) Accrual accounting
The Bank employs accrual accounting in respect of the majority of the headings
of the financial statements, particularly with regard to interest on loans and deposits,
which is entered as and when generated, regardless of when paid or collected.
However, in the case of loans overdue by more than 30 days or, though not due,
if there is reasonable doubt as to their repayment, the Bank suspends the reckoning
of the respective interest, which will only be entered as income as and when
received.
b) Transactions in foreign currency
Transactions in foreign currency are recognised in accordance with the principles
of the multi-currency system, each transaction being entered solely in accordance
with the currency in question. This method requires all balances expressed in
foreign currency, except notes and coin, to be translated into Kwanza on the basis
114
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 115
of the average reference rate of the Central Bank of Angola. On the contract date,
spot and forward purchases and sales of foreign currency are immediately taken to
the currency position.
In the event of these transactions leading to variations in the net balances of the
various currencies, movements take place in the spot or forward currency position
accounts, the content and revaluation criteria of which are as follows:
• Spot currency position
The spot currency position in each currency is given by the net balance of assets
and liabilities in that currency. The spot currency position is revalued daily on the
basis of the average reference rate of the Central Bank of Angola, giving rise to
movements in the currency position account (domestic currency), taken to costs
or revenues.
• Forward currency position
The forward position in each currency is given by the net balance of the forward
operations. All contracts in respect of these operations are revalued daily on the
basis of the Central Bank of Angola's average reference rate. Differences to the values in AOA at the contracted rates, considered as gains or losses on the
revaluation of the forward position, are carried in a currency position revaluation
account offsetting costs or income.
c) Fixed income securities
Trading securities are those purchased for resale within a maximum period of six
months. Investment securities are those purchased for resale, but usually held for
more than six months, or that although intended to be held to maturity, do not meet
the requirements for such classification.
The Central Bank issues securities on the Angolan market known as Central Bank
Securities (TBCs) and Treasury Bills (BTs), characterised by "up front" payment of
interest, their par value on issue and maturity being the same (see Note 8 to the
financial statements). In addition to these, there are also on the Angolan market
public debt securities issued directly by the State, and Treasury Bonds (OTs) issued
in national currency (some issues with nominal value and interest indexed to the
USD reference rate) and in USD.
TBCs are issued with maturities of 14, 28, 63, 91, 181 and 364 days. They can be
passed on by the banks to their customers or to the Central Bank of Angola by
means of sale contracts with firm repurchase agreement. In transactions of this kind
the securities assigned continue to figure in the Bank's assets; the assignment price
received and the respective interest are carried under the Bank's liabilities as an
amount due to the assignee. During the year ended December 31st, 2007 the BNA
issued no BTs.
115
28/07/08
15:50
Página 116
Treasury Bonds (OTS) are shown at aquisition cost. The difference between cost
and par, representing the premium or discount at time of purchase, is amortised
over the remaining life and recorded in the statement of income. Accrued interest is
recognised as income.
In addition to these securities, as at December 31st, 2006 BESA also had in
portfolio OTs whose par value and interest, though in kwanzas, were indexed to the
USD reference rate. They were revalued in accordance with the rules issued by the
Central Bank of Angola.
d) Equity holdings and investments in associated companies
Equity holdings of a strategic and long term nature, although the percentage
of equity held is below 20%, are carried under Other Holdings (see Note 9). In 2007
and 2006, these holdings continued to be carried in USD million, as was the case
in the previous years, since the companies in question required settlement to be
made in this currency.
e) Provisions for General Banking Risks and for Doubtful Debts
Provisions for general banking risks were calculated under the terms of the Central
Bank of Angola Instruction 09/98 issued on November 16th, 1998. They consist of
a general loan loss provision, and in the year ended December 31st, 2006 a
specific provision for doubtful debts. The general loan loss provision is carried under
liabilities under the respective provisions heading, amounting to 2% of the loans and
advances made by the Bank, including that covered by acceptances, guarantees
and endorsements (see Note 18).
The total amount of the Bank's provisions, which, as at December 31st, 2007 and
2006, was respectively USD 9,959 thousand and USD 5,451 thousand, is considered
sufficient to meet the credit risks extant at that date, calculated using commercial
bases of evaluation and analysis.
f) Own Funds Maintenance Provision
Due to the currency stability in 2007 and 2006, it was not necessary to make a
provision charge for the maintenance of own funds. The Own Funds Maintenance
Provision is calculated under the terms of the Central Bank of Angola Directive
09/DSB/99, issued on December 29th, 1999, the aim being to protect share capital,
which is carried entirely in AOA, against the effect of depreciation (see Note 18).
116
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 117
g) Tangible Assets
Tangible assets acquired are recognised at cost and revalued monthly under the
terms of Article 2.2 of Decree 6/96, by application of the coefficient resulting from
the average official exchange rate of the BNA ruling on the last day of the month
(See Note 11).
Depreciation is calculated using the straight-line method as from the date the
assets come into use, applied to historic or revalued cost, at the average official
rate of the BNA, in accordance with the following periods that are not
considered to differ substantially from the estimated useful lives of the assets:
NUMBER
Buildings
Improvements in leasehold property
Equipment
Furniture and materials
Machinery and tools
Computer equipment
Fixtures and fittings
Security equipment
Other equipment
OF YEARS
50
3 to 10
12
8
5 to 10
5
5 to 12
6
5
h) Intangible Assets
Formation Costs, Deferred Costs and Software Costs are amortised over their
estimated useful life as from the year in which they were incurred, using the
straight-line method (see Note 10). However, as of the date of closing of the
accounts there were no amounts recognised under these headings (see Note 11).
i) Deferred costs
These include payments to suppliers settled in advance for periods of between six
months and one year. They are recorded in the corresponding cost headings on
a monthly basis (see Note 13).
j) Deferred income
Interest on placements with the Central Bank that is paid at the time of acquisition
is recorded under this heading and recognised in the respective Revenue heading
on a monthly basis (see Note 17).
k) Recognition of income from services and commissions
Income from services and commissions is recognised in the following way:
(i) income from services and commissions obtained in the execution of a significant
act, for example such as commissions in the underwriting of public debt or
syndication of loans, are recognised in profit and loss when the significant act has
been concluded; (ii) income from services and commissions which are obtained as
the services are provided are recognised in profit and loss in the period to which
they relate.
117
28/07/08
15:50
Página 118
l) Income Tax
The Bank is subject to taxation under the Angolan Industrial Tax Code, and is taxed
under Group A.
Note 3
Operations
a) Breakdown of loans and Advances by industry sector
As at December 31st, 2007 and 2006, the breakdown by industry sector of loans and
advances to customers extended by BESA was as follows:
THOUSAND
2006
USD
5,771
42,170
19,546
23,136
11,592
64,793
135,882
302,889
Fishing
Commerce
Manufacturing
Transport
Construction
Real estate/Services
Other
TOTAL
2007
USD
9,010
142,170
28,271
45,083
70,871
225,831
321,180
842,417
The chart below illustrates the breakdown by industry sector of loans and advances
to customers extended by BESA as at December 31st, 2007.
BREAKDOWN OF CUSTOMER LOANS BY INDUSTRY SECTOR
1% FISHING
17% COMMERCE
3% MANUFACTURING
39% OTHER
%
27% REAL ESTATE / SERVICES
118
2007 Annual Report
5% TRANSPORT
8% CONSTRUCTION
28/07/08
15:50
Página 119
b) Overall amount of assets and liabilities expressed in foreign currency
Assets and liabilities carried in foreign currency are shown in the table below, with
indication of the respective currency and amount.
EXPRESSED
Exchange Rate
USD
EUR
CHF
GBP
NAD
ZAR
JPY
75.02300
110.20900
66.38100
149.37500
11.03600
11.02100
0.66300
54,670 USD
2,623 €
12 £
41 NAD
64 ZAR
ASSETS
Cash and deposits with the Central Bank
Amounts due by credit institutions
repayable on demand
Other amounts due by credit institutions
Loans and advances to customers
Bonds and other securities
Fixed Assets
Other Assets
Accruals and deferrals
TOTAL ASSETS
34,371 USD
14,620 USD
729,352 USD
506,381 USD
3,052 USD
224 USD
15,675 USD
1,358,345 USD
937
446
25,180
55,821
6,046
LIABILITIES
Amounts due to credit institutions
Customers Deposits
Other Liabilities
TOTAL LIABILITIES
412,148 USD
889,284 USD
627 USD
7,251 USD
1,309,309 USD
188 €
17,554 €
265 €
193 €
18,200 €
49,035 USD
SPOT CURRENCY POSITION
Forward currency position
OVERALL CURRENCY POSITION
OVERALL
€
€
€
€
€
7 CHF
114 £
7 CHF
126 £
41 NAD
119 £
0£
38 NAD
67 ZAR
1,714 ZAR
29 ZAR
769 ¥
0 CHF
119 £
38 NAD
1,811 ZAR
769 ¥
7 CHF
7£
3 NAD
-1,201 ZAR
2,086 ¥
49,035 USD
77,140 €
-2,340 €
74,800 €
7 CHF
7£
3 NAD
-1,201 ZAR
2,086 ¥
49,035 USD
109,882 USD
6 USD
14 USD
0 USD
-176 USD
18 USD
3,678,782 KZ
8,243,675 KZ
455 KZ
1,057 KZ
32 KZ
- 13,236 KZ
1,383 KZ
4,287 €
95,340 €
271 ZAR
270 ZAR
2,854 ¥
5 ZAR
610 ZAR
2,854 ¥
CURRENCY POSITION
(TRANSLATED INTO USD AT THE EXCHANGE RATE ON 31/12/2007)
OVERALL
IN THOUSANDS IN THE RESPECTIVE CURRENCY
CURRENCY POSITION
(TRANSLATED INTO AOA AT THE EXCHANGE RATE ON 31/12/2007)
119
28/07/08
15:50
Página 120
Note 4
Cash and deposits with the Central Bank
On December 1st, 2007 and 2006, this item was composed as follows:
THOUSANDS
Cash
Sight deposits with the Central Bank
TOTAL
2006
AOA
5 055 751
3 669 165
8 724 916
2006
2007
USD
AOA
62 974
5 343 991
45 703
8 742 345
108 677 14 086 336
2007
USD
71 231
116 529
187 760
The increase in Sight Deposits with the Central Bank results from (i) BESA's
business growth, and above all from (ii) the two changes introduced in the regime of
minimum obligatory reserves during the year ended December 31st, 2007.
On December 31st, 2007 these Reserves, consisting in non remunerated deposits
in AOA with the BNA, corresponded to 15% of the incidence basis, calculated
in accordance with the BNA regulations at balance sheet date, after deduction of 20%
of the cash balance in national currency.
These deposits are calculated as follows
The BNA Instruction no. 4/07 of August 30th came into force on September 17th,
2007. The main difference introduced by this instruction versus the instruction in force
until then (see below) was to increase by 5% the requirements in Deposits while
extinguishing the requirement of TBCs and Public Debt Securities.
The BNA Instruction no. 2/07 of April 18th, which changed the regime of minimum
obligatory reserves, was in force between May 1st, 2007 and September 17th, 2007.
According to this instruction, financial institutions had to set aside such reserves in
national currency, calculated weekly for week D as the arithmetic mean of the
balances in the accounts considered for the incidence basis in the business days of
week D-2. This instruction also increased by 2.5% the requirements in Deposits while
extinguishing the requirement of TBCs and Public Debt Securities.
Until May 1st, 2007 the constitution of minimum obligatory reserves was regulated by
the NBA Instruction no. 10/2003, according to which financial institutions had to set
aside minimum obligatory reserves in local currency, calculated weekly for week D on
the daily closing balance on customers' sight deposits in week D-2.
On December 31st, 2006 these reserves corresponded to 15% of the average
incidence basis, after deduction of 20% of the cash balance in national currency and
120
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 121
of the balance of securities held (TBCs and BTs) with maturities greater than 91 days,
subject to a maximum of 7.5% of the incidence basis.
Note 5
Amounts due by credit institutions repayable on demand
As at December 31st, 2007 and 2006, the breakdown of amounts due by credit
institutions repayable on demand was as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
BALANCES WITH CREDIT INSTITUTIONS
Cheques pending collection
Sight deposits
Other
BALANCES
Other
TOTAL
IN
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
ANGOLA
353,502
55,993
4,403
697
55,202
169,934
736
2,265
3,195,452
3,604,947
39,803
44,903
2,689,226
2,914,361
35,845
38,846
WITH CREDIT INSTITUTIONS ABROAD
The balance of sight deposits with credit institutions abroad includes USD 30 million,
kept blocked with BES, which were given as collateral in the syndicated loan to TAAG
(see Note 8).
Note that, as a result of the introduction of a reconciliation software application,
balances with credit institutions as at December 31st, 2006 were subject to
movements pending settlement in the amount of approximately USD 1 million.
Note 6
Other amounts due by credit institutions
As at December 31st, 2007 and 2006 the breakdown of placements in foreign
currency by nature and by time to maturity is as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
PLACEMENTS WITH CREDIT INSTITUTIONS
Very short term placements
IN
PLACEMENTS WITH CREDIT INSTITUTIONS
Very short term placements
Other placements
TOTAL
ABROAD
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
ANGOLA
0
0
0
0
6,647,455
0
6,647,455
82,800
0
82,800
1,148,965
0
1,148,965
15,315
0
15,315
121
28/07/08
15:50
Página 122
THOUSANDS
2006
AOA
6,647,455
0
0
6,647,455
MATURITIES
Up to 3 months
3 months to 1 year
1 to 5 years
TOTAL
2006
USD
82,800
0
0
82,800
2007
AOA
1,148,965
0
0
1,148,965
2007
USD
15,315
0
0
15,315
Placements by BESA with credit institutions abroad are mostly domiciled with BES
and are remunerated at international market rates.
Note 7
Loans and advances to customers
As at December 31st, 2007 and 2006, Loans and Advances to Customers and the
respective provisions were broken down as follows:
THOUSANDS
2006
2006
2007
AOA
23,622,746
694,219
24,316,965
USD
294,242
8,647
302,889
AOA
62,645,566
555,098
63,200,665
USD
835,018
7,399
842,417
%
184%
-14%
178%
LESS:
Provision for overdue loans
and interest
-27,000
Provision for general banking risks -437,588
TOTAL PROVISIONS
-464,588
-336
-5,451
-5,787
0
-747,118
-747,118
0
-9,959
-9,959
n/a
83%
72%
CREDIT
Loans granted
Overdraft facilities
TOTAL CREDIT
2007
CHANGE
Loans and advances to customers registered a very significant increase when
compared to the previous year (178%), although the same strict criteria were applied in
extending credit, specifically taking into account the amounts involved and inherent risk.
The Bank has set aside the general loan loss provisions in the minimum level required
by the BNA (2%), and on December 31st, 2006 provisions for doubtful debts in the
amount of USD 336 thousands (see Note 18), which we believe are adequate to the
risk incurred, as measured by criteria of assessment and analysis on a commercial
basis, and to the existing volume of credit.
122
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 123
The maturity profile of Loans and advances to customers as at December 31st, 2007
and 2006, was as follows:
THOUSANDS
MATURITIES
Up to 3 months
3 months to 1 year
More than 1 year
TOTAL
2006
AOA
500,612
11,227,888
12,588,465
24,316,965
2006
USD
6,236
139,853
156,800
302,889
2007
AOA
604,454
27,617,554
34,978,657
63,200,665
2007
CHANGE
USD
%
8,057
29%
368,121
163%
466,239
197%
842,417
178%
Note 8
Placements in securities
The total amount of securities and their breakdown by time to maturity as at December
31st, 2007 and 2006 is as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
OTHER FIXED INCOME SECURITIES:
Central Bank securities (TBCs)
Treasury Bills (BTs)
Treasury Bonds (OTs)
TOTAL
6,758,670
516,580
8,019,413
15,294,663
2006
USD
84,185
6,434
99,889
190,509
2007
AOA
2007
USD
8,607,706
114,734
46,731,857
55,339,563
622,900
737,635
THOUSANDS
MATURITIES
Up to 3 months
3 months to 1 year
More than 1 year
TOTAL
2006
AOA
1,014,200
6,261,050
8,019,413
15,294,663
2006
USD
12,633
77,987
99,889
190,509
2007
AOA
5,818,484
2,864,153
46,656,956
55,339,593
2007
USD
77,556
38,177
621,902
737,635
Securities negotiable on the Angolan financial market are the Central Bank Securities
(TBCs) issued by the BNA, the Treasury Bills (BTs), and the Treasury Bonds (OTs)
issued by the Finance Ministry and placed on the market by the Central Bank. No BTs
were issued in 2007.
The stability of the AOA against the USD which had persisted since 2004 was
interrupted in May 2007, when the AOA rose by 6% versus the USD, after which
currency stability was resumed. The rate of return on the TBCs, which had already
slightly increased in the second half of 2006, rose sharply during the first half of 2007,
closing the year between 12.92% and 15% at the maturity of 1 year.
123
28/07/08
15:50
Página 124
As at December 31st, 2007, BESA's portfolio of OTs consisted of:
OTs in USD issued by the Angolan Ministry of Finance under the form of a bond loan
to finance several public projects in Angola for an overall amount of USD 3.5 billion,
of which USD 2 billion will be underwritten by a syndicate of banks co-led and formed
BESA and the Banco Africano de Investimento (BAI) and the remainder by the other
banks in the market. The bond loan will be issued in three phases of respectively USD
1 billion, USD 1.5 billion and UDS 1 billion to take place in 2007, 2008 and 2009. The
OTs will have maturities ranging between 5 and 10 years. This was the largest
operation of the kind ever carried out in Angola.
OTs in USD issued by the Angolan Ministry of Finance under the form of a bond loan
to finance several public projects in Cabinda, for an overall amount of USD 250 million,
of which USD 150 million will be underwritten by BESA, and the remainder by the
other banks in the market. The OTs will be issued in four tranches, two in 2007 and
the other two in 2008, with different maturities of up to 11 years. This was the first time
that an Angolan bank structured, arranged and placed alone an operation of this size.
Amounts contracted with the Ministry of Fisheries whose conditions make them eligible
for classification under this heading. These contracts have Angolan State risk in so far
as they (i) were approved by the Council of Ministers, (ii) are formally endorsed by the
State, (iii) were approved by the Court of Auditors, and (iv) the respective income is
considered on the same level as income from public debt securities and enjoys the
same exemption from tax.
As at December 31st, 2006, BESA's portfolio of OTS consisted essentially of bonds
specifically issued by the Ministry of Finance to finance the renewal of TAAG's fleet,
in the overall amount of USD 200 million, of which USD 165 million were underwritten
by the banking syndicate that was formed for the purpose (led by BAI, and including
BESA and BFA) and the remainder by other banks operating in the Angolan market.
These securities were sold in 2007.
124
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 125
Note 9
Equity Holdings
BESA has the following equity holdings:
THOUSANDS
EMIS
BVDA
TOTAL
2006
AOA
14,612
2006
USD
182
14,612
182
2007
AOA
32,485
11,929
44,414
2007
USD
433
159
592
As at December 31st, 2007, BESA had a 3.6% stake in Empresa Interbancária de
Serviços (EMIS), the company that implemented the automatic payment and ATM
system in Angola. The Central Bank has a majority stake of 51% in this company, the
remaining shares being distributed among the banks operating in this market.
In 2007 EMIS issued new shares which were fully paid and subscribed and led to a
rearrangement of its shareholder structure. This explains the increase in the stake held
by BESA, while the BNA maintained a majority stake in the company.
During the year ended December 31st, 2007 BESA purchased 1,419 shares in the
Angolan Stock Exchange and Derivatives (BVDA).
Note 10
Intangible Assets
As at December 31st, 2007 and 2006, there were no amounts booked under intangible
assets. In Accordance with the Plan of Accounts for the Financial Institutions of the
Angolan Banking Industry, the amount of advances to the suppliers of BESA's New
Information System (NIS, see Note 24) is shown together with work in progress, under
tangible assets (see Note 11).
125
28/07/08
15:50
Página 126
Note 11
Tangible Assets
The breakdown of tangible fixed assets as at December 31st, 2007 and 2006 was
as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
PROPERTY
For own use
Improvements in leasehold property
EQUIPMENT
Furniture and materials
Machinery and tools
Computer equipment
Fixtures and fittings
Vehicles
Security equipment
Other equipment
OTHER FIXED ASSETS
Works of art
Other tangible assets
WORK IN PROGRESS
Property
Equipment
Other
Prepayments to suppliers
2,338,701
2,116,892
221,809
1,097,821
242,075
69,329
189,507
234,342
166,861
183,418
12,289
34,151
14,900
19,251
551,650
415,858
56,763
29,131
26,368
2,763
13,674
3,015
864
2,360
2,919
2,078
2,285
153
425
186
240
6,871
5,180
707
79,029
984
2,946,903
2,423,468
523,435
1,468,908
390,495
101,581
250,352
308,570
189,433
215,541
12,937
38,307
19,575
18,732
1,728,849
802,482
66,465
12,437
847,465
39,280
32,303
6,977
19,579
5,205
1,354
3,337
4,113
2,525
2,873
172
512
261
251
23,043
10,696
886
165
11,296
GROSS TANGIBLE ASSETS
ACCUMULATED DEPRECIATION
NET TANGIBLE ASSETS
4,022,323
-375,851
3,646,472
50,102
-4,682
45,420
6,182,968
-622,616
5,560,352
82,414
-8,299
74,115
Prepayments to suppliers include an amount of USD 11,296 thousand relative to the
acquisition, production and development of software in connection to the Bank's NIS
(see Note 24), which, like the additional expenditure required for its implementation,
will be capitalised and depreciated linearly over the expected useful life of these
assets.
Fixed assets and depreciation were revalued on a monthly basis under the terms of
Article 2.2 of Decree 6/96.
126
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 127
Movement under the headings of tangible assets during the year ended December
31st, 2007 was as follows:
THOUSANDS
Property
Equipment
Other fixed assets
Work in progress
NET
OPENING
BALANCES
27,973
10,367
209
6,871
45,420
ACQUISITIONS
7,685
5,046
62
16,454
29,248
TRANSFERS
460
157
-617
0
DISPOSALS
ADJUSTMENTS
DEPRECIATION
AND WRITTEN OFF
FOR THE YEAR
2,022
934
14
335
3,304
920
2,922
15
0
3,857
NET
CLOSING
BALANCES
37,219
13,583
270
23,043
74,115
Note 12
Other Assets
As at December 31st, 2007 and 2006, other assets were made up as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
DEBTORS AND OTHER PLACEMENTS
Amounts recoverable
Other debtors
TOTAL
0
1,982
1,982
2006
USD
0
25
25
2007
AOA
2007
USD
0
16,838
16,838
0
224
224
The heading of Other Debtors includes the (i) sums given by the Bank by way
of guarantees and (ii) the amounts prepaid to service providers.
Note 13
Accruals and Deferrals under Assets
As at December 31st, 2007 and 2006, this item was made up as follows:
THOUSANDS
Income receivable
Transactions pending settlement
Deferred Costs
Other
2006
AOA
834,113
0
1,362,293
19,951
2,216,357
2006
USD
10,390
0
16,968
249
27,607
2007
AOA
1,691,369
0
907,473
26,286
2,625,128
2007
USD
22,545
0
12,096
350
34,991
127
28/07/08
15:50
Página 128
Income receivable includes interest on loans granted to clients, calculated on
a monthly basis under the income headings but not yet charged to the customers.
It also includes interest receivable on Treasury Bonds and the value of commissions
to be charged for services provided at the Luanda Customs House.
The heading Deferred Costs reflects the amounts paid in advance to suppliers, for
periods of between 6 and 12 months, which are taken to the respective costs
accounts on a monthly basis.
The heading Others includes the stationery and similar items carried in stock by the
Bank, as well as other adjustment accounts still pending as at December 31st, 2007
and 2006.
Note 14
Amounts due to credit institutions
The balance of Amounts owed to credit institutions, at sight and with agreed
maturity dates, is broken down as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
CENTRAL BANK
FUNDING
AMOUNTS DUE TO CREDIT INSTITUTIONS
AT SIGHT
In the country
Abroad
WITH AGREED MATURITY DATES
In the country
Abroad
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
0
0
6,019,951
80,241
235
417,488
3
5,200
989,219
370,232
13,186
4,935
9,500
2,408,501
2,835,724
118
30,000
35,321
2,585,977
30,571,873
40,537,251
34,469
407,500
540,331
The balance under Amounts due to credit institutions abroad with agreed maturity
dates corresponds to funds obtained from BES following the acquisition of OTs in
USD (see Note 8), which are remunerated at international market rates.
128
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 129
Note 15
Amounts due to customers
The nature of the balances under this heading is as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
AT SIGHT
Sight deposits
Blocked accounts - Imports
WITH AGREED MATURITY DATES
BESA Rendimento
BESA Capitalização
Term deposits / savings accounts
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
29,761,013
76,252
370,700
949
51,879,227
53,266
691,511
710
4,222,474
17,101,222
1,643,244
52,804,205
52,595
213,011
20,468
657,723
10,441,701 139,180
23,566,975 314,130
4,818,079
64,221
90,759,248 1,209,752
The time to maturity of the deposits is as follows:
THOUSANDS
MATURITIES
Up to 3 months
3 months to 1 year
1 to 5 years
More than 5 years
TOTAL
2006
AOA
39,328,837
3,324,876
9,315,602
834,890
52,804,205
2006
2007
2007
USD
AOA
USD
489,876 54,734,438 729,569
41,414 31,955,124 425,938
116,034
3,745,993
49,931
10,399
323,693
4,315
657,723 90,759,248 1,209,752
Note 16
Other liabilities
As at December 31st, 2007 and 2006, Other Liabilities were made up as follows:
THOUSANDS
Subordinated loan
Industrial tax payable
Other taxes payable to the State
Other liabilities
2006
AOA
291,096
16,000
19,465
273,158
599,719
2006
USD
3,626
199
243
3,402
7,470
2007
AOA
257,868
12,000
33,697
323,929
627,493
2007
USD
3,437
160
449
4,318
8,364
129
28/07/08
15:50
Página 130
The heading Subordinated Loan refers to the loan made by BES in August 2003
which on that date started to be repaid in monthly equal and successive instalments
over a period of 10 years.
The Industrial Tax payable concerns income tax and was calculated taking into
account the existence of income from Public Debt Securities, which, in accordance
with nº 3 of the Article 22 of the Industrial Tax Code, is exempt from all taxes and is
not considered for purposes of assessing taxable income.
The heading Other Liabilities reflects the value of certified cheques and bank cheques
issued but by the Bank but not yet presented for clearance.
Note 17
Accruals and deferrals under liabilities
As at December 31st, 2007 and 2006, this heading was made up as follows:
THOUSANDS
Costs payable
Deferred income
2006
AOA
281,348
265,689
59,584
606,621
2006
USD
3,505
3,309
742
7,556
2007
AOA
649,572
267,098
50,821
967,491
2007
USD
8,658
3,560
678
12,897
The heading Costs Payable reflects the amounts in respect of interest payable to
clients or banks, which are recorded in the respective cost headings on a monthly
basis.
The heading Deferred Income includes (i) interest on placements in TBCs issued by
the BNA, which is paid "up front" and (ii) Premium on the OTs in portfolio. These
amounts are taken to the respective income headings on a monthly basis.
The heading Accruals and Deferrals includes the net balance of external payments in
foreign currency where the transactions have already been recorded in the
system and settlement only takes place on the spot date. It also includes sums
pending electronic settlement, and sums in respect of staff costs and supplier
invoices not yet paid but recorded on a monthly basis.
130
2007 Annual Report
28/07/08
15:50
Página 131
Note 18
Movement under provisions
Movement under provisions in the year ended December 31st, 2007 was as follows:
THOUSANDS
DESIGNATION
Sundry provisions
Provisions for credit
General loan loss provisions
Own funds maintenance provision
TOTAL
BALANCE AS AT
31.12.2006
336
5,451
0
5,787
CHARGE
FOR THE YEAR
USD
CURRENCY
FLUCTUATION - 2007
WRITTEN
BACK
24
382
0
406
3,766
3,766
TRANSF.
BALANCE AS AT
31.12.2007
-360
360
0
0
9,959
0
9,959
0
THOUSANDS
AOA
DESIGNATION
Sundry provisions
Provisions for credit
General loan loss provisions
Own funds maintenance provision
TOTAL
BALANCE AS AT
31.12.2006
27,000
437,588
0
464,588
CHARGE
FOR THE YEAR
WRITTEN
BACK
BALANCE AS AT
31.12.2007
-27,000
27,000
282,531
282,531
TRANSF.
0
0
0
747,118
0
747,118
General Loan Loss Provisions are set aside taking into account the level of risk of the
loans granted and the guarantees provided.
As at December 31st, 2006 a specific provision for doubtful debts had also been set
up to cover detected situations of non-performance. The amount in this provision was
transferred to the General Loan Loss Provision as the situations detected were meanwhile
settled.
The total amount of the Bank's provisions, respectively USD 9,959 thousand as
at December 31st, 2007 and USD 5,787 thousand as at December 31st, 2006 is
considered sufficient to meet the risks inherent in total credit operations with clients,
taking into account the guarantees obtained.
131
28/07/08
15:50
Página 132
Note 19
Movement in Equity Accounts
Movement in this heading in the years ended December 31st, 2007 and 2006 was
as follows:
USD THOUSANDS
FIXED
BALANCE
ON
JANUARY 1ST, 2006
Reserves
Currency fluctuation
Dividends paid
Net income for the year (ii)
BALANCE
ON
DECEMBER 31ST, 2006
Reserves
Currency fluctuation
Dividends paid (i)
Net income for the year
BALANCE
ON
DECEMBER 31ST, 2007
FUNDS
OTHER
RESERVES
SHARE
CAPITAL
8,921
LEGAL
REVALUATION
MAINTENANCE
OWN
AND
RETAINED
RESERVE
3,546
RESERVE
RESERVE
EARNINGS
YEAR
EQUITY
632
132
183
34,011
47,425
6,789
21
401
4
203
26,821
409
-34,011
56
41,035
0
693
0
41,035
ASSETS
NET
INCOME
TOTAL
DO
FOR THE SHAREHOLDERS'
8,977
10,356
1,037
335
27,413
41,035
89,153
378
629
7,442
726
-1,110
73
4,445
23
30,605
1,922
-13,604
-41,035
70,946
725
3,374
-13,604
70,946
70,946
150,593
9,984
18,524
0
4,803
46,336
(i) - Dividends on 2005 net income
(ii) - Of which USD 16,414 thousand were approved for distribution to the Shareholders
AOA THOUSANDS
FUNDS
OTHER
RESERVES
LEGAL
FIXED
REVALUATION
MAINTENANCE
AND
RETAINED
RESERVE
286,413
RESERVE
RESERVE
EARNINGS
YEAR
EQUITY
51,049
10,685
1,145,651
2,747,394
4,961,864
Reserves
Dividends paid
Net income for the year (ii)
545,017
32,167
2,170,210
-2,747,394
3,294,394
0
0
3,294,394
BALANCE
831,430
83,216
10,685
2,200,844
3,294,394
7,141,241
558,320
-83,216
334,475
2,736,074
-1,098,958
-3,294,394
279,587
-1,098,958
5,322,568
BALANCE
ON
ON
JANUARY 1ST, 2006
DECEMBER 31ST, 2006 720,672
Reserves
Dividends paid (i)
Net income for the year
BALANCE
ON
SHARE
CAPITAL
720,672
28,328
DECEMBER 31ST, 2007 749,000
OWN
ASSETS
2007 Annual Report
INCOME
1,389,750
0
345,160
3,491,429
TOTAL
DO
FOR THE SHAREHOLDERS'
5,322,568
(i) - Dividends on 2005 net income
(ii) - Of which the Kwanza equivalent of USD 16,414 thousand was approved for distribution to the Shareholders.
132
NET
5,322,568 11,297,907
28/07/08
15:50
Página 133
Subscribed share capital
As at December 31st, 2007, the Bank's share capital was the equivalent in AOA at
realization date of USD 10,000,000. It is fully subscribed and paid up, being 79.96%
held by Banco Espírito Santo.
The initial share capital amount plus the amounts transferred in previous years
from the Maintenance of Own Funds Reserve, to cover the possible effect of
the devaluation of the AOA against the USD, was the equivalent in AOA of USD
9,984 thousand.
Own Funds Maintenance Reserve
The Own Funds Maintenance Reserve is the result of the transfer at the end of the
year of the Provisions set aside for this same purpose during the year. These
provisions are authorised by the BNA and are accepted in full for tax purposes, the
aim being to protect share capital expressed in AOA from the effect of devaluation. In
2006 and 2007 there was no movement in the specific provision set up for the
purpose, their balance remaining the same as in the previous year.
Fixed Assets Revaluation Reserve
Fixed assets are carried almost entirely in AOA. Monthly revaluation of tangible assets is
allowed under the terms of the nº 2 of the Article 2 of Decree 6/96, applying a coefficient
that results from the official average exchange rate ruling on the last day of the month.
Note 20
Staff
At the end of 2007 and 2006, BESA had respectively 360 and 278 employees,
distributed by professional categories as follows:
Directors
Management
Middle management
Technical / Commercial staff
Administrative staff
Auxiliary staff
TOTAL
2006
3
14
21
125
86
29
278
2007
3
26
33
190
73
35
360
The remunerations paid to the members of the Board of Directors and Supervisory
Board in 2007 and 2006 amounted to:
THOUSANDS
Board of Directors
Supervisory Board
2006
USD
1,490
0
1,490
2007
USD
1,914
0
1,914
133
28/07/08
15:50
Página 134
No advances were made nor credit extended to members of the corporate
bodies, nor were commitments entered into on their behalf by way of guarantee.
Note 21
Industrial Tax on Current and Extraordinary Income
THOUSANDS
Current profit for the year
Extraordinary profit (loss) for the year
PRE-TAX PROFIT
Industrial tax payable
2006
USD
41,225
9
41,234
199
2007
USD
71,574
-468
71,106
160
% Industrial % Industrial
Tax
Tax
160
100.00%
0
0.00%
160
100.00%
For the reasons explained in Note 16, BESA has requested to the Ministry
of Finance the return of excess industrial tax paid in 2003 and 2004 totalling approximately
USD 4,568 thousands. This reimbursement is expected to occur during 2008.
Note 22
Other operating income and costs
All sums collected from customers for banking services provided are recorded under
Income from the provision of sundry services. Fines levied by the BNA and losses
resulting from tangible assets written off and not compensated by the extraordinary
gains obtained on their sale are recorded under Extraordinary Losses.
THOUSANDS
OTHER OPERATING INCOME
Income from the provision of sundry services
Reimbursement of expenses
OTHER OPERATING COSTS
Membership fees and donations
Other costs and losses
EXTRAORDINARY LOSSES
Extraordinary losses
Fines and other legal penalties
EXTRAORDINARY GAINS
Extraordinary gains
134
2007 Annual Report
2006
AOA
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
24,765
0
24,765
308
0
308
26,590
0
26,590
354
0
354
21,600
2,841
24,441
269
35
304
67,466
17,515
84,981
899
233
1,133
884
95
979
11
1
12
9,191
28,392
37,583
123
378
501
1,701
1,701
21
21
2,458
2,458
33
33
28/07/08
15:50
Página 135
Note 23
Off-balance sheet items
The balances and respective breakdown of off-balance sheet items as at December
31st, 2007 and 2006 are as follows:
THOUSANDS
2006
AOA
LIABILITIES AND ENDORSEMENTS PROVIDED
Guarantees and endorsements provided
Documentary credits opened
Guarantees and endorsements received
Securities under custody
Collateral securities received
Other
2006
USD
2007
AOA
2007
USD
5,300,036
13,443,244
18,743,280
66,017
167,447
233,464
16,493,823
23,536,209
40,030,032
219,850
313,720
533,570
29,385,961
2,608,529
102,707
37,257
32,134,454
366,028
32,492
1,279
464
400,263
71,445,875
3,094,296
95,977
173,197
74,809,345
952,320
41,245
1,279
2,309
997,152
Note 24
Subsequent events
Development of a new business unit
– BESAACTIF, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
As referred in Note 1 to the Financial Statements, In January 2008 BESA obtained an
authorisation to set up one of the first investment firms in the country, which is
scheduled to start operating soon.
NSI – New Information System
As referred in Note 11 to the Financial Statements, BESA is in the process of
acquiring and developing software in connection to the Bank's NIS, which, like the
additional expenditure required for its implementation, will be capitalised and depreciated
linearly over the expected useful life of these assets. The NIS should become operational
at the end of April 2008.
135
28/07/08
15:50
Página 136
Independent
Auditors' Report
Report on the Financial Statements
(Free translation from the original in portuguese)
We have audited the financial statements of Banco Espírito Santo
Angola, SARL, which comprise the balance sheet as at December
31st, 2007 - showing total assets of AKZ 144,936,543 thousand
(USD 1,931,895 thousand) and shareholders' equity of AKZ 5,975,339
thousand (USD 79,647 thousand) - and the statement of income,
showing a profit of AKZ 5,322,568 thousand (USD 70,946 thousand) for the year ended on the same date, as well as the notes to
the financial statements, which contain a summary of the principal
accounting policies and other explanatory notes.
Directors' responsibility for the financial statements
Responsibility for the preparation and adequate presentation of the
financial statements in accordance with the Plan of Accounts for
Financial Institutions lies with the Directors of the Bank. Such responsibility includes: the conception, implementation and maintenance of
appropriate internal controls to ensure that the presentation of the
financial statements is adequate and free of material misstatements
due to either fraud or error; the selection and application of adequate
accounting policies; and the preparation of reasonable accounting
estimates taking into account applicable circumstances.
Auditor's responsibility
Our responsibility is to express an opinion on the attached financial
statements, based on our audit. We have conducted our audit in
accordance with the International Auditing Standards, which require
compliance with certain ethical requirements and that we plan and
perform the audit to obtain reasonable assurance about whether the
financial statements are free of material misstatements.
136
2007 Annual Report
An audit consists of the execution of procedures in order to obtain
auditing proof supporting the amounts and disclosures presented in
the financial statements. The procedures selected depend on the
professional reasoning of the auditor and include the evaluation of the
probability of there being material misstatements in the financial
statements due to fraud or error. In the evaluation of these risks, the
auditor takes into account the internal control system used for the
preparation and adequate presentation of the financial statements in
order to decide on the auditing procedures that are adequate to the
circumstances, but not in order to express an opinion on the efficiency
of the bank's internal control system. An audit also includes making
an assessment of the accounting principles adopted as well as
of any estimates of a substantial nature made by management, and
also making an assessment of the appropriateness of the overall
presentation of the financial statements.
We consider that the auditing proof we have obtained is sufficient
and adequate in order to constitute the basis of our auditing opinion.
In our opinion, the financial statements present a fair view, in all
material respects, of the financial position of Banco Espirito Santo
Angola, SARL as at December 31st, 2007, and of the results of its
operations for the year then ended in accordance with the accounting
principles and regulations set forth in the Plan of Accounts for
Financial Institutions established by the National Bank of Angola.
KPMG
April 18th, 2008 – Luanda
28/07/08
15:50
Página 137
Supervisory
Board Report
(Free translation from the original in portuguese)
To the Shareholders of
BANCO ESPIRITO SANTO DE ANGOLA, S.A.
Pursuant to legal and statutory requirements, we present our report
on the supervision that we have performed of Banco Espírito Santo
Angola and our opinion on the management report, balance sheet,
statement of income, distribution of results and respective notes, all
in respect of the year ended December 31st, 2007.
During the year, the Supervisory Board monitored the activity of
Banco Espírito Santo Angola, S.A. on a regular basis, having verified
the reports and accounting records in such depth and detail as was
considered adequate. For the purpose, we relied on the co-operation not only of the Board of Directors and its more direct staff, who
provided us with full support and the necessary clarifications, which
we take this opportunity to acknowledge and thank, but also with the
support of the independent auditors KPMG Auditores e Consultores
Angola, SARL, whose final report supports without reservations the
conformity of the financial statements for the fiscal year of 2007.
In conclusion, we are of the opinion that the General Meeting of
Banco Espírito Santo Angola, S.A. approve:
– the management report and the financials statements in respect
of 2007;
– the proposal for the appropriation of profits as set out in the
management report; and
– a vote of praise for the management and carried out by the
Board of Directors and the Bank's staff.
Luanda, April 18th, 2008
THE SUPERVISORY BOARD
137
28/07/08
15:50
Página 140
Criação, Execução Gráfica e Produção
28/07/08
15:49
Página 70

Untitled - Banco Económico

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