INFORMACAOTECNOLOGICAATUALIZADA 2.

Transcrição

INFORMACAOTECNOLOGICAATUALIZADA 2.
Códigos INID
Identificação da origem/propriedade
(70) a (76) Identificação de partes relacionadas com o
documento;
(71) Nome do depositante (quem recebeu a patente);
(72) Nome do inventor, se conhecido;
(73) Nome de quem detém os direitos sobre a patente;
(74) Nome do procurador ou agente;
(75)Nome do inventor,
depositante;
quando
for
também
o
Códigos INID
Informações técnicas
(51) Classificação Internacional de Patente (IPC);
(52) Classificação Nacional ou doméstica de patente;
(54) Título da Invenção;
(56) Lista de documentos anteriores citados pelo
depositante (pode auxiliar no exame) ou
encontrados pelo examinador de patentes
durante a busca para exame;
(57) Resumo do conteúdo do documento;
Estrutura do Documento de Patente
• Informações bibliográficas - Folha de rosto
• Relatório descritivo
• Reivindicações
• Desenhos, se for o caso
• Resumo
O relatório descritivo
• Art. 24 da Lei 9.279 - O relatório deverá descrever clara
e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua
realização por técnico no assunto e indicar, quando for
o caso, a melhor forma de execução.
Parágrafo único - No caso de material biológico essencial à realização prática
do objeto do pedido, que não possa ser descrito na forma deste artigo e que
não estiver acessível ao público, o relatório será suplementado por depósito
do material em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo
internacional.
As Reivindicações
• Art. 25 da Lei 9.279 - As reivindicações deverão ser
fundamentadas no relatório descritivo, caracterizando
as particularidades do pedido e definindo, de modo
claro e preciso, a matéria objeto da proteção.
• Art. 41 da Lei 9.279 - A extensão da proteção conferida
pela patente será determinada pelo teor das
reivindicações, interpretado com base no relatório
descritivo e nos desenhos.
Os Desenhos
• Clareza, de forma a possibilitar sua reprodução
• Em escala que possibilite sua redução
• Executados, preferencialmente, com auxílio de
instrumentos técnicos
• Isentos de textos, cores
• Conter os sinais de referência constantes do
relatório descritivo
O Resumo
• O resumo deverá ser um sumário do que foi
exposto no relatório descritivo, nas reivindicações e
nos desenhos
• “[...] servir de instrumento eficaz de pré-seleção
para fins de pesquisa em determinado setor
técnico, especialmente ajudando o usuário a
formular uma opinião quanto à conveniência ou não
de consultar o documento na íntegra”
Importância da Informação Tecnológica
Extraída de Patentes
• Análise de validade - verifica se a tecnologia
está disponível no país, evitando litígios
• Mapeamento de citações em patentes, o
que permite o rastreamento de tecnologias
Importância da Informação Tecnológica
Extraída de Patentes
• Análise por famílias de patentes – permite
verificar os países onde se busca proteção
para uma mesma invenção
• Levantamento das tecnologias em nível
mundial por empresa, inventor, assunto
Importância da Informação Tecnológica
Extraída de Patentes
• Conhecimento de potenciais alternativas
técnicas
• Levantamento de capacitação tecnológica
com identificação de técnicas específicas –
Fundamentando decisões de investimento e
melhores
condições
de
compra
de
tecnologia
Importância da Informação Tecnológica
Extraída de Patentes
• Identificação de tecnologias emergentes,
tendências de mercado e previsão de novos
produtos
• Definição
de
potenciais
rotas
para
aperfeiçoamentos em produtos e processos
existentes
Informação Tecnológica na Europa
• Estudo feito na Alemanha concluiu que os
custos de P&D poderiam ser reduzidos em
30%, caso a informação técnica disponível
fosse utilizada
• Segundo estimativa da Organização Britânica
de Patentes, 20 bilhões de libras por ano são
desperdiçadas na Comunidade Européia
devido a invenções duplicadas
Fonte: Organização de Patentes da Áustria
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM
PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA
GESTORES DE TECNOLOGIA
Classificação Internacional de
Patentes
Publicação de Documento de Patente
Brasileiro
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
Histórico

1920 – Primeiras discussões para instituir a
Classificação Internacional de Patentes.

1954 - Redação do texto da 1ª edição da CIP,
estabelecido de acordo com a convenção européia para
a classificação internacional de patentes.

1969 – Data da 1ª edição da CIP.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
Histórico
 1975
– Entrada em vigor do Acordo de Estrasburgo,
referente à Classificação Internacional de Patentes.
•
Estabelece uma classificação comum para patentes de
invenção.
•
Qualquer país membro da Convenção de Paris pode se
tornar membro do Acordo de Estrasburgo.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
• Até 1999, era reeditada a cada 5 anos. A sétima
edição teve sua utilização estendida até
31/12/2005.
• A classificação é periodicamente( ADVANCED
CADA 3 MESES, CORE CADA 3 ANOS)
revisada a partir de reuniões de peritos dos
Países Membros da Organização Mundial da
Propriedade Intelectual, sendo publicada em
CD-ROM e podendo ser acessada nos sites do
INPI e da OMPI
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
 Oitava edição:
•entrou em vigor em 01/01/2006
•modificações técnicas e de formato
– Estrutura em dois níveis – nível básico (núcleo;
relativamente estável) e nível avançado (subgrupos
adicionais)
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
A revisão da classificação tem como objetivos:
• Maior adaptação aos métodos modernos de acesso e
recuperação da informação
• Incorporar novas tecnologias através do aprimoramento
das classificações existentes e a criação de novas
classificações
• Eliminar erros
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE PATENTES
• Evolução histórica : em “grupos + subgrupos”
• Int. Cl. 3 - 55.467
• Int. Cl 4- 58.096
• Int. Cl. 5 - 64.191
• int. Cl. 6 - 66.312
• Int. Cl. 7 - 69. 000
Classificação Internacional de
Patentes
FINALIDADES:
• Criar uma ferramenta de busca e recuperação de
documentos de patente
• Classificação especial utilizada internacionalmente
para indexação de documentos de patentes de
invenção e modelo de utilidade.
• Instrumento para disposições organizadas dos
documentos de patente, a fim de facilitar o acesso
às informações tecnológicas e legais contidas nos
mesmos
Classificação Internacional de
Patentes
• Base de disseminação seletiva de informações
a todos os usuários das informações de
patentes
• Base para investigar o estado da técnica em
determinados campos da tecnologia
• Base para preparar estatísticas sobre
propriedade industrial que permitam a
avaliação do desenvolvimento tecnológico em
diversas áreas
FONTES DAS INFORMAÇÕES PARA
A CLASSIFICAÇÃO
REIVINDICAÇÕES
1)
2)
3)
4)
5)
• INVENÇÃO
DESCRIÇÃO
-------------------------------------------------------------------------------
FIGURAS
E DESENHOS
• INFORMAÇÃO ADICIONAL
Classificação Internacional de
Patentes
• Estrutura hierárquica:
•
•
•
•
•
•
Seções
Subseções
Classes
Subclasses
Grupos
Subgrupos
Classificação Internacional de
Patentes
Estrutura (7ª edição):
• 8 Seções:
•
21 Subseções
• 120 Classes
•
628 Subclasses
•
69.000 Grupos
SEÇÕES DA CIP
ABCDEF-
Necessidades Humanas
Operações de Processamento; Transporte
Química e Metalurgia
Têxteis e Papel
Construções Fixas
Engenharia Mecânica; Iluminação;
Aquecimento; Armas; Explosão
G - Física
H - Eletricidade
B 60 P 1 / 28
Estruturas de carrocerias
basculantes para veículos
de carga
Seção
Classe
Sub-classe
Grupo
Sub-grupo
B - Operações de Processamento; Transporte
B 60 – Veículos em Geral
B 60 P – Veículos adaptados para o transporte de cargas...
B 60 P 1/00 – Veículos principalmente destinados ao transporte
de cargas e modificados para facilitar o carregamento, ...
B 60 P 1/04 – com movimento basculante do elemento que suporte a carga...
B 60 P 1/28 – estruturas de carrocerias basculantes
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM
PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA
GESTORES DE TECNOLOGIA
BÁSICO
Busca de Patentes
Objetivos da Busca
•Investigação prévia de patenteabilidade
Busca prévia realizada ou solicitada pelo
depositante para investigar a novidade de
uma matéria – (ANTES DE ENTRAR COM
O PEDIDO DE PATENTE)
Exemplo: película escurecedora líquida para
vidro de carro
Objetivos da Busca
•Investigação oficial de patenteabilidade
Busca realizada pelo examinador
para
atribuição de novidade e atividade inventiva
à matéria descrita em um pedido de patente
•Ações Legais
Busca
para
subsidiar
oposição/nulidade
ações
de
Pedido no Brasil - PI 7400900 - em 07/02/74
Patente US 3.057.349 - publicada em 09/10/62
Objetivos da Busca
• Pesquisa e Desenvolvimento
Avaliação do estado da arte de uma tecnologia,
possibilitando que sejam evitados esforços e
investimentos duplicados em P&D
Informação Tecnológica na Europa
• Estudo feito na Alemanha concluiu que os
custos de P&D poderiam ser reduzidos em
30%, caso a informação técnica disponível
fosse utilizada
• Segundo estimativa da Organização Britânica
de Patentes, 20 bilhões de libras por ano são
desperdiçadas na Comunidade Européia
devido a invenções duplicadas
Fonte: Organização de Patentes da Áustria
Objetivos da Busca
•
Interesses Mercadológicos
Busca para identificação de mercados
para livre exploração de tecnologias,
identificação de possibilidades de
licenciamento ou para o monitoramento
das atividades do competidor – Ex.
PROFINT
Objetivos da Busca
•Identificação de soluções técnicas
Busca de tecnologias alternativas para a
solução de problemas técnicos e de fontes de
expertise
•Interesses históricos
Busca para estudar o panorama tecnológico em
um dado período de tempo
Sndu19
Patents for Alcohols in Different Sectors
(INPI, 2005)
250
200
150
TOTAL APPLICATION
REFUSED OR PENDING
GRANTED
100
50
0
Ethanol
Beer
Polyols
Wine
Other
Beverages
Butanol
Slide 88
Sndu19
Here we show the number of patents for alcohol in different indutrial sectors. For each sector we can see all the patent applications,
the number out of those that have been either refused or are still pending and the number of patents granted. We have to remember
that the number of patents pending and the granted ones are punctual data and they can change over time as the applications are
analysed and more patents are either refused or granted.
These data show a remarkable difference between applications on non-beverage ethanol production and other sectors. This difference
may illustrate a market and technological trend, or it can even reflect a consequence of legal restrictions on course up to 1995.
Alfredo, Zea, Ana Luísa, Eric e Ethel; 6/3/2005
Sndu26
Patents on ethanol by type of
technology involved (INPI, 2005)
12
10
8
celulose
mult estg
OGMs/Enz/Imob
6
4
2
0
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
Slide 89
Sndu26
This graph shows the variation of the concentration areas of the inventions related to non-beverage ethanol production. We can see
an inversion on the focus of the inventions over time; applications on multiple stage processes, that were the focus in early eighties,
gave place to applications focusing enzymes and genetically modified organisms
Alfredo, Zea, Ana Luísa, Eric e Ethel; 6/3/2005
Sndu21
Granted Patents - Non-Beverage Ethanol Production
(INPI, 2005)
18%
14%
51%
17%
BRAZIL
USA
JAPAN
OTHERS
Slide 90
Sndu21
This graph shows the number of patents on ethanol production granted in Brazil by country of origin of the applicant. We can observe
that the highest number of patents in this sector was granted to brazilian applicants. These data can be used to calculate the
Technological Self-Sufficiency Index, a number that represents the ratio between patents granted to residents in a country to the total
number of patents granted in that country. Compared to other technological sectors, this indicator of technological self-sufficiency is
very high.
Alfredo, Zea, Ana Luísa, Eric e Ethel; 6/3/2005
Sndu23
Granted Patents in Beer Technology (INPI, 2005)
32%
47%
21%
GERMANY
BRAZIL
OTHERS
Slide 91
Sndu23
Opposed to what was seen regarding non-beverage alcohol, where Brazilian patents reached 51% of the patents, here we can see
that German patents reach 47% of all patents while Brazil holds only 21%, giving a much lower technological self-sufficient index
Alfredo, Zea, Ana Luísa, Eric e Ethel; 6/3/2005
Tipos de Busca
•
Patenteamento – busca por assunto,
documentação nacional e internacional
em
•
Exploração – busca territorial, por assunto ou família
de patentes
•
Oposição/nulidade – por assunto, em documentação
nacional e internacional
•
Prospecção tecnológica – mapeamento da evolução
de uma tecnologia, identificação de mercados,
rastreamento de capacitação tecnológica, orientação
para pesquisas – busca por assunto, inventor,
depositante, etc; territorial ou não, dependendo do
objetivo
Limitação da Busca
A principal limitação da busca é a fase de
sigilo (18 meses da data de depósito) dos
documentos. Qualquer base de dados ou
ferramenta de busca utilizada vai
recuperar apenas documentos que já
tenham sido publicados.
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM
PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA
GESTORES DE TECNOLOGIA
BÁSICO
Bases de Dados para Busca
de Patentes
Tipos de Bases de Dados
Bancos de Patentes dos Escritórios
Nacionais
Bases de dados em CD-ROM
Bases de Dados Eletrônicas Comerciais
Bases de Dados Eletrônicas Gratuitas

Documentos relacionados

Curso busca patentes UNIMONTES - Escola de Arquitetura da UFMG

Curso busca patentes UNIMONTES - Escola de Arquitetura da UFMG Declaração dos inventores; CNPJ; Diário Oficial da União; Portaria; Relatório descritivo, Reivindicações, Figuras , Sequenciamento genético, quando houver, e Resumo.

Leia mais