REUNIãO COM O PREFEITO DE PRAIA GRANDE FOI TENSA

::Força Sindical São Paulo::
REUNIãO COM O PREFEITO DE PRAIA GRANDE FOI TENSA
Enviado por Rogélio N. Salgado
14-Fev-2011
Encontro não resolveu o impasse do IPTU e uma comissão paritária foi formada
Diversos dirigentes sindicais estiveram em Praia Grande no último dia 8 de fevereiro na tentativa de mostrar ao
executivo local, a inconstitucionalidade da lei aprovada no ano passado pelo município, que o autoriza a cobrar 50% do
valor do IPTU das colônias.
A reunião foi tensa, os dirigentes fizeram uma explanação para o prefeito das dificuldades que as colônias terão para
manterem seu funcionamento.
Qual a importância das colônias?
O fato é que hoje, as colônias têm mais de dez mil leitos que correspondem a mais de 80% dos leitos disponíveis na
região. São 77 colônias que empregam na baixa estação, mais de mil e quinhentos funcionários, número este, que é
acrescido com mais 50% de funcionários na alta estação.
Ademais, há toda uma roda econômica que gira em torno do comercio local, na compra de mantimentos pelas colônias na
região, nos empregos indiretos que isto gera, e nos gastos que o turista trabalhador efetua na região quando vem passar
suas férias.
Resultado da reunião?
O prefeito, tremendo, foi intransigente na sua fala, alegou não poder voltar atrás, e reafirmou que as colônias tem que
pagar IPTU, e que ele não abrirá mão da arrecadação. Entretanto, quando a reunião foi marcada pelo impasse, se chegou
a consenso da necessidade da criação de comissão paritária, para aprofundar a discussão sobre o tema. Os
representantes dos trabalhadores na comissão são: José Luiz Zétula do sindicato dos eletricitários; Antonio Carlos
Duarte do sindicato dos comerciários; e Adilson dos Santos (Sapão) do sindicato dos metalúrgicos de Santo André.
A comissão vai fazer um trabalho que visa o levantamento da situação de cada colônia em Praia Grande, para definir o que
é taxa e o que é imposto.
A criação da lei por parte da prefeitura de Praia Grande gerou um incômodo muito grande, porque não teve em nenhum
momento das suas discussões a participação das colônias.
Paralelo à atuação da comissão, um corpo jurídico também realisará reuniões, para a construção de uma ação de
inconstitucionalidade contra a lei instituída em Praia Grande.
http://www.fsindicalsp.org.br
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