Instituto Superior de Educação Nair Forte Abu

Transcrição

Instituto Superior de Educação Nair Forte Abu
Instituto Superior de Educação Nair Forte Abu-Merhy
Fundação Educacional de Além Paraíba
Medidas e Avaliação em Educação Física
(Prof. Esp. Jorge Duarte)
Unidade II:
Avaliando a Composição Corporal
1. Introdução
A antropometria representa um importante recurso de assessoramento para uma
análise completa de um indivíduo, seja ele atleta ou não, pois oferece informações
ligadas ao crescimento, desenvolvimento e envelhecimento, sendo por isso crucial na
avaliação do estado físico e no controle das diversas variáveis que estão envolvidas
durante uma prescrição de treinamento.
Pesquisas têm evidenciado a relação entre uma composição corporal desejável, a
saúde e o bem-estar global. Estamos cientes de que a gordura corporal excessiva
aumenta o risco de se desenvolverem várias doenças sérias, incluindo doença arterial
coronariana, hipertensão, acidente vascular cerebral, doença pulmonar obstrutiva
crônica, diabetes, artrite e algumas formas de câncer. Também sabemos que
composições corporais indesejáveis prejudicam os muitos tipos de desempenhos
esportivos. Por exemplo, a gordura corporal excessiva reduz a aptidão aeróbia e
prejudica os movimentos realizados com o corpo todo, como saltos e esquivas.
Um outro referencial importante, que pode ser obtido pela antropometria, é a
elaboração do perfil antropométrico específico para cada esporte. Como este perfil
indica se um indivíduo terá maiores ou menores possibilidades de desempenho em um
dado esporte, ele serve como orientação para aqueles que pretendem iniciar uma vida
desportiva. Como exemplo, altura para um determinado esporte, ou função específica
em uma dada modalidade.
O emprego da antropometria também pode ser considerado como componente
de controle de um treinamento, visto que alguns de seus elementos (composição
corporal) sofrem interferência direta de acordo com o grau de treino.
Para uma correta utilização da antropometria é necessário que o avaliador tenha
um razoável conhecimento de anatomia, bem como dos instrumentos e técnicas
necessários para uma perfeita coleta de dados.
1
2. Recomendações Gerais
•
Antes da coleta de dados é sempre interessante que o avaliado tenha
conhecimento sobre as razões e os objetivos da medição;
•
Procure fazer a coleta de dados em um local de uso exclusivo do avaliador e do
avaliado;
•
O avaliado deverá receber, com antecedência, um formulário com as orientações
sobre o tipo de roupa adequada para esta avaliação;
•
Calibrar periodicamente os instrumentos de avaliação;
•
O registro dos dados antropométricos deverá seguir sempre o lado direito do
avaliado, mesmo no caso em que este lado não corresponda ao lado dominante
do avaliado;
•
Recomenda-se a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis
dermográfico antes do registro dos dados;
•
É interessante que o avaliador mantenha uma certa distância do avaliado,
evitando assim, situações constrangedoras;
•
Em um trabalho longitudinal é importante reproduzir o mesmo método e
protocolo em todas as provas, permitindo, assim, uma comparação adequada
entre os resultados. Sempre que for possível também se recomenda que a coleta
de dados seja feita pelo mesmo avaliador;
•
Sempre seguir uma padronização, para mais tarde poder comparar com outras
avaliações e assim poder colher resultados;
•
Criar uma rotina, ou seja, é preciso ter disciplina para os resultados não ficarem
camuflados por alguma distorção;
•
Sempre avaliar aquilo que realmente interessa, sem exageros.
2
3. Instrumentos e Técnicas na Antropometria
3.1) Balança
É o instrumento para mensurar a massa corporal total. A precisão da escala
deverá ser de 100g. É possível encontramos no mercado nacional balanças digitais com
grau de precisão de 1g, o que aumenta substancialmente a precisão do dado coletado.
A perfeita técnica do uso de uma balança Filizola inclui os seguintes
procedimentos:
•
Calibração da balança;
•
O avaliado deverá se posicionar no centro da balança;
•
O avaliador deverá deslocar o cilindro maior até a dezena esperada do peso;
•
Deslocamento do cilindro menor até o ponto onde haverá equilíbrio entre os dois
ponteiros guias;
3.2) Estadiômetro
Este instrumento serve para registrar a estatura, sendo encontrado na maioria das
balanças, entretanto pode ser perfeitamente confeccionado através da fixação de uma
fita métrica em uma parede sem desnível. A precisão da escala deverá ser de 0,1 cm.
•
O avaliado deverá estar sem qualquer tipo de calçado;
•
Realizar uma inspiração forçada para compensar o achatamento interdiscal
provocado durante o dia;
•
Calcanhares unidos e os braços relaxados;
•
Manter-se mais ereto possível;
•
Olhar fixo para o horizonte;
3
3.3) Paquímetro
São instrumentos para a mensuração dos diâmetros ósseos encontrados em dois
tipos, com braço reto (Fig. 3) ou curvo. Deverá ser amplamente empregado,
principalmente em crianças, nos estudos longitudinais em escolas e clubes, pois desta
forma obter-se-á a curva do desenvolvimento ósseo.
Fig. 3 – Paquímetro com braço reto
Os pontos mais freqüentes (Fig. 4), de mensuração, com o paquímetro incluem
medida do diâmetro torácico transverso, diâmetro torácico ântero-posterior, diâmetro
biilíaco, bitrocantérico, biestilióide (Matheus, 1980), biepicondiliano do úmero,
bicondiliano do fêmur, bimaleolar (Rodrigues & Carnaval).
Fig. 4 – Pontos mais freqüentes
Cuidados na utilização do paquímetro:
•
Valores expressos em milímetros;
•
Posicionamento do aparelho;
•
O grau de compressão não deverá ser excessivo e nem frouxo.
4
3.4) Fita Métrica
Este instrumento permite obter uma medida do perímetro sem haver compressão
da pele. Ross et al (1990) apresentaram uma lista de especificações para uma boa fita
métrica:
•
7mm de largura;
•
2m de comprimento;
•
Constituída de aço ou material flexível;
•
Fundo branco ou amarelo;
•
Visualização clara dos milímetros;
•
Rebubinação automática.
A técnica de utilização da fita métrica, apesar de ser extremamente simples,
requer alguns cuidados, para se evitar resultados distorcidos, dentre eles incluem-se:
•
A colocação da fita métrica deverá ser feita sobre a pele nua;
•
Nunca por o dedo entre a pele e a fita;
•
Marcar com precisão através de um lápis dermográfico o ponto correto de
medida;
•
Não exercer pressão excessiva, nem deixar a fita solta;
•
Visualizar a uniformidade do alinhamento da fita.
As medidas de perímetros são mais úteis para (a) determinar padrões de
distribuição de gordura em uma pessoa, (b) identificar mudanças no padrão de gordura
de uma pessoa ao longo do tempo, (c) classificar os indivíduos dentro de um grupo de
acordo com a gordura.
A seguir serão apresentados os perímetros mais utilizados:
•
Torácico;
5
•
Abdominal;
•
Braço relaxado;
•
Braço contraído;
•
Antebraço;
•
Coxa;
6
•
Perna;
•
Quadril;
•
Cintura.
7
3.5) Compasso de Dobras Cutâneas
Este instrumento permite a mensuração da gordura corporal, através da coleta de
dobras cutâneas (é uma dobra dupla de pele e da camada imediata de gordura
subcutânea). O compasso de Hapenden, com um grau de compressão de 10 g/mm2 é o
que mais oferece medidas de dobras cutâneas fidedignas.
Existem outros tipos de compassos. Os compassos de plásticos tendem a ser
mais exatos nas amplitudes médias de porcentagem de gordura corporal; as medidas de
dobras cutâneas muito finas ou muito grossas são menos exatas. O compasso de plástico
não é muito utilizado.
Fig. 5 – Adipômetro científico, clínico, Hapenden
O compasso de dobras cutâneas permite calcular a composição corporal de um
indivíduo separando o peso do tecido gorduroso da massa corporal total. Este recurso é
fundamental para o acompanhamento de um treinamento visando um emagrecimento.
Com o resultado obtido do percentual de gordura é possível afirmar se o avaliado se
encontra, ou não, em estado de obesidade, ou se está com seu peso ideal.
Obs: A fundamentação do emprego das dobras cutâneas está baseada no fato que certa
fração da gordura corporal está abaixo da pele (gordura subcutânea). Quando se
obtém uma amostra representativa dessa gordura, é possível predizer a gordura total.
Existem mais de 100 equações para estimar a porcentagem de gordura corporal a
partir da espessura de dobras cutâneas. Jackson e Pollock estimaram que as somas de
três e sete dobras cutâneas são altamente correlacionadas.
8
O manuseio deste aparelho requer uma atenção especial em alguns pontos, sendo
eles:
•
Deve-se marcar, com um lápis dermográfico ou caneta hidrocor, o ponto a ser
mensurado;
•
Com o dedo polegar e indicador em forma de pinça, tentar apreender a maior
quantidade de tecido adiposo possível, sem contudo apreender tecido muscular;
•
O compasso deverá ser colocado perpendicular à dobra, em seguida o avaliador
irá soltar a haste do compasso;
•
O tempo de leitura não deverá ser superior a quatro (4) segundos, a fim de se
evitar a acomodação do tecido adiposo;
•
Recomenda-se que a coleta de dados seja feita três vezes, de forma não
consecutiva, sendo registrado o valor médio;
•
A norma internacional recomenda que todas as coletas da dobra cutânea sejam
feitas pelo lado direito;
•
A posição do compasso deverá estar, aproximadamente, a 1cm do ponto de
fixação do dedo;
No manuseio do aparelho de dobra cutânea é comum encontrarmos alguns erros
freqüentes em sua utilização, Farinatti & Monteiro (1992), destacaram os seguintes
erros:
•
Destacar a dobra em ponto inadequado;
•
Entrar com a ponta do compasso muito próximo ou demasiadamente distante
dos dedos que estão pinçando;
•
Não entrar com o compasso perpendicular a dobra;
•
Pinçar estrutura extra dobra cutânea;
•
Repetir várias vezes seguidas o pinçamento de uma mesma dobra;
•
Soltar a dobra, ainda com o compasso no local do pinçamento para fazer a
leitura;
•
Realizar a medida logo após a prática de atividade física.
9
Os pontos de coleta da dobra cutânea são variados, e seu emprego depende do
tipo de protocolo que será empregado para o cálculo da composição corporal. A seguir,
as principais dobras cutâneas:
•
Triciptal;
•
Subescapular;
•
Suprailíaca;
•
Abdominal;
10
•
Coxa;
•
Peitoral;
•
Perna;
•
Biciptal;
11
•
Axilar-média.
3.6) Composição Corporal
O acompanhamento da composição corporal representa um meio importante no
controle de um treinamento tanto para atletas quanto para não atletas.
Até meados da década de 40, uma pessoa era considerada obesa ou não, apenas
pelo seu peso corporal total, obtido em uma balança, que era relacionado com a estatura
(IMC). Entretanto este conceito modificou-se substancialmente, sendo necessário
primeiro conhecer a quantidade de gordura corporal, peso ósseo e muscular antes de
qualquer conclusão definitiva.
Heyward e Stolarczyk (2000) indicaram algumas aplicações práticas originárias
do cálculo da composição corporal, sendo elas:
1. Identificar riscos à saúde associados aos níveis excessivamente altos ou baixos
de gordura corporal;
2. Identificar riscos à saúde associados ao acúmulo excessivo de gordura intraabdominal;
3. Monitorizar mudanças na composição corporal associadas a certas doenças;
4. Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na
alteração da composição corporal;
5. Estimar o peso corporal ideal de atletas e não atletas;
6. Formular recomendações dietéticas e prescrições de exercícios físicos;
7. Monitorar mudanças na composição corporal associadas ao crescimento, ao
desenvolvimento, à maturação e à idade.
12
Atualmente existem dezenas de protocolos para o cálculo da composição
corporal devidamente validados cientificamente. Entretanto, é muito difícil identificar a
melhor fórmula. Evidentemente que existirá sempre um protocolo mais adequado
dependendo do tipo de população a ser estudada.
As correlações entre as diversas técnicas nem sempre são interessantes, sendo
assim, o avaliador deverá optar por uma das técnicas, de acordo com suas necessidades
e objetivos.
Obs - Um erro comum e que deve ser evitado, representa a comparação de resultados
com técnicas diferentes, este procedimento representa um erro metodológico grave.
3.6.1) Protocolo de Jackson & Pollock
Esta técnica apresenta os pontos de coleta da dobra cutânea diferenciada
segundo o sexo. Para indivíduos do sexo masculino, os pontos são (a) tórax, abdômen e
coxa ou a partir de um outro método (b) tríceps, tórax e subescapular. Já para o sexo
feminino os pontos são (a) tríceps, suprailíaca e coxa ou a partir de um segundo método
(b) tríceps, abdômen e suprailíaca.
Com o resultado das três dobras cutâneas, realiza-se o somatório destas.
Observa-se na tabela específica do sexo do avaliado, na coluna da esquerda o valor do
somatório obtido e correlaciona-se com a idade do avaliado.
É interessante destacar que esse protocolo foi validado para uma faixa etária
bem abrangente (Jackson & Pollock, 1985), além de diversas populações de atletas e
não atletas.
13
Tabelas Para Calcular o Percentual de Gordura do Sexo Masculino
Tabela (a) - tórax, abdômen e coxa:
14
Tabela (b) - tríceps, tórax e subescapular:
15
Tabelas Para Calcular o Percentual de Gordura do Sexo Feminino
Tabela (a) - tríceps, suprailíaca e coxa:
16
Tabela (b) - tríceps, abdômen e suprailíaca:
17
A Equação de Siri:
Dcmulheres = 1,089733 – 0,0009245(X) + 0,0000025(X)2 – 0,0000979(Y)
%GC = (495/DC) – 450
DChomens = 1,1125025 – 0,0013125(X) + 0,0000055(X)2 – 0,0002440(Y)
%GC = (495/DC) - 450
Onde:
•
DC : densidade corporal;
•
X : é a soma das três dobras cutâneas. Mulher – tríceps, suprailíaca e abdômen.
Homem – tríceps, peitoral e subescapular;
•
Y : é a idade em anos.
Obs – A equação de Siri para converter a densidade corporal em porcentagem corporal
funciona bem para a maioria dos homens e mulheres adultos saudáveis e jovens de meia
idade.
Tabela de % gordura
Classificação
masculino
Feminino
Magro
<=8%
<=14%
Média
9% a 16% 15% a 22%
Acima da média 17% a 24% 23% a 29%
Obeso
>=25%
>=30%
18
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS
Nível /Idade
18 - 25
26 - 35
36 - 45
46 - 55
56 - 65
Excelente
4a6%
8 a 11%
10 a 14%
12 a 16%
13 a 18%
Bom
8 a 10%
12 a 15%
16 a 18%
18 a 20%
20 a 21%
Acima da Média
12 a 13%
16 a 18%
19 a 21%
21 a 23%
22 a 23%
Média
14 a 16%
18 a 20%
21 a 23%
24 a 25%
24 a 25%
Abaixo da Média
17 a 20%
22 a 24%
24 a 25%
26 a 27%
26 a 27%
Ruim
20 a 24%
20 a 24%
27 a 29%
28 a 30%
28 a 30%
Muito Ruim
26 a 36%
28 a 36%
30 a 39%
32 a 38%
32 a 38%
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERES
Nível /Idade
Excelente
18 - 25
13 a 16%
Bom
17 a 19%
26 - 35
36 - 45
14 a 16%
16 a 19%
18 a 20%
20 a 23%
Acima da Média
20 a 22%
21 a 23%
24 a 26%
Média
23 a 25%
24 a 25%
27 a 29%
Abaixo da Média
26 a 28%
27 a 29%
30 a 32%
Ruim
29 a 31%
31 a 33%
33 a 36%
Muito Ruim
33 a 43%
36 a 49%
38 a 48%
46 - 55
56 - 65
17 a 21%
18 a 22%
23 a 25%
24 a 26%
26 a 28%
27 a 29%
29 a 31%
30 a 32%
32 a 34%
33 a 35%
35 a 38%
36 a 38%
39 a 50%
39 a 49%
Fonte: Pollock & Wilmore,1993
CLASSIFICAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE GORDURA CORPORAL
Classificação
Muito Baixo
Abaixo da Média
Média
Acima Média
Muito Alto
Homens
Mulheres
5%
8%
6 a 14%
9 a 22%
15%
23%
16 a 24%
24 a 31%
25%
32%
Fonte: Adaptado de Heyward e Stolarczyk,1996
19
3.6.2) Calculando o Peso Corporal Desejável a Partir da Porcentagem de Gordura
Corporal
Após a mensuração da gordura e posterior avaliação nos quadros
correspondentes, é possível que seu avaliado necessite emagrecer. Desta forma é preciso
acompanhar as quatro etapas necessárias para estabelecer a faixa ideal.
1ª Etapa: Calcular a massa de gordura (MG)
MG = PC x %G
100
Obs - PC corresponde ao peso corporal;
2ª Etapa: Cálculo da massa livre de gordura (MLG)
MLG = PC – MG
3ª Etapa: Estimar o peso desejado (PD)
PD = MLG / (100 - % GD)
100
Obs – GD corresponde à gordura desejável;
4ª Etapa: Cálculo da perda desejável de gordura (PDG)
PDG = PC - PD
Exemplificando:
Uma pessoa do sexo masculino tem 12,2 % de G. Seu peso corresponde a 73 Kg.
1ª Etapa:
MG = PC x %G
MG = 73 x 12,2 = 8,9 kg de
gordura
100
100
2ª Etapa:
MLG = PC – MG
MLG = 73 – 8,9 = 64,1 KG
20
3ª Etapa:
PD = MLG / (100 - % GD)
100
PD = 64,1 / (100 – 8)
PD = 64,1 / 0,92 = 69,7 kg
100
4ª Etapa:
PDG = 73 – 69, 7 = 3,3 Kg
PDG = PC – PD
3.7) Índice de Massa Corporal (IMC)
O cálculo do IMC representa um procedimento extremamente prático para
avaliar a questão do sobrepeso de sujeitos não atletas. Basta obter o registro do peso
corporal e da estatura que já é possível desenvolver algumas conclusões gerais sobre a
questão da obesidade.
IMC = Peso Corporal (Kg)
Estatura (m)2
Classificação do IMC
< 19
Desnutrição
19 a 25
Normal
25 a 30
Sobrepeso
>30
Obesidade
21
22
3.8) Índice de Cintura / Quadril (ICQ)
Tratando-se dos riscos para saúde global, importa onde se acumula a gordura
corporal excessiva. As “maçãs” possuem riscos de saúde maiores do que as “pêras”. A
gordura excessiva acumulada na região abdominal (formato maçã) é mais perigosa do
que a acumulada na região glúteo-femoral (formato pêra). A gordura abdominal
excessiva está associada com riscos elevados de doença arterial coronariana,
hipertensão e diabetes.
O ICQ é uma ferramenta paralela e fácil que é muito eficiente em identificar
pessoas com riscos de saúde elevados devido à gordura abdominal.
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