SANIDADE-03.06.14:Novo conceito de vacinação

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SANIDADE-03.06.14:Novo conceito de vacinação
:: SINDICARNE - Sindicato da Indústria de Carnes & Derivados no Estado do PARANÁ ::
SANIDADE-03.06.14:Novo conceito de vacinação via água para suinocultura é
apresentado pela Boehringe
Na opinião de especialistas a vacinação massal via água é eficiente na redução do manejo na granja A área de Saúde
Animal da Boehringer Ingelheim do Brasil apresentou ao mercado um novo conceito de vacinação via água para a
suinocultura brasileira. A nova abordagem de uso da vacina Enterisol Ileitis traz melhoria da performance, redução da
mortalidade e imunização consistente. Em uma dose propõe a vacinação massal do rebanho, reduzindo o manejo na
granja. O conceito foi anunciado junto com os primeiros resultados a campo no Brasil sobre o novo protocolo de
vacinação via água para prevenção e controle da Ileíte, enfermidade entérica de impacto econômico na produção de suínos.
A nova abordagem é focada em soluções seguras, efetivas e práticas para o controle de Ileíte e do ambiente. “A
vacinação de Ileíte via água é uma estratégia que facilita muito para o produtor, porque além de não precisar de
medicação via ração, você diminui o uso de antibiótico na granja. Tem uma prevenção em massa da doença nos animais e a
descontaminação desse agente dentro do plantel. Você tem um ganho em conversão alimentar e no ganho de
peso”, comentou o consultor Alexandre Cesar Dias, OPP Brasil. Luciano Oliveira da Genetiporc PIC, citou a
utilização da água para outros medicamentos, “Em aves isso já é feito e na suinocultura já se trabalha há
algum tempo, mas com antibióticos. Agora com vacinas acho que estamos no caminho certo. Percebi que a Boehringer
Ingelheim já está avaliando no campo os resultados. Sou extremamente a favor”. “Já trabalhamos
há um tempo com isso de forma individual e acho que é uma grande possibilidade de expansão, principalmente pela
facilidade de trabalho. É uma ferramenta que tem tudo para dar certo”, destaca Luiz Ricardo Bayer, da Languiru.
Prevenção e controle No lançamento da vacina o Prof.Dr. Roberto Guedes destacou a importância da prevenção para o
controle da enteropatia proliferativa suína (ileite) bem como a dificuldade na detecção de problemas subclínicos associados
com a infecção pela bactéria Lawsonia intracellularis. Foram comentadas também novidades relacionadas a novos
métodos de diagnóstico da enfermidade utilizando PCR quantitativo, LAMP-PCR e resultados preliminares utilizando
fluidos orais para detecção de anticorpos específicos para L. intracellularis. Ele finalizou sua exposição comentando sobre a
grande expectativa de novos avanços baseados na melhor compreensão da epidemiologia da enfermidade. Vacina via
água O professor de microbiologia veterinária e de vacinologia da Universidade Federal do Paraná – UFPR,
Luiz Felipe Caron disse que “Eu acho que demorou, já deveria ter aparecido. O conceito de vacinação via mucosa
vai trazer grandes vantagens não só pelo impacto na redução da enfermidade, mas também no desempenho zootécnico,
porque o ambiente vai melhorar. Para suínos e para aves o desempenho é totalmente dependente da qualidade do
ambiente, então isso vai acelerar muito a médio e em longo prazo com o uso dessas vacinas via água” O
Supervisor Técnico Comercial da empresa no Brasil, Vladimir Borges destaca o as vantagens que a vacina via água
apresentou “As principais vantagens foram ganho de desempenho, principalmente Ganho de Peso Diário (GPD)
e Conversão Alimentar (CA), redução na taxa de mortalidade e maior uniformidade dos lotes, aliado ao menor uso de
antibiótico na terminação”. Vladimir também destaca que salientar que a vacinação via água oferece uma grande
praticidade no seu uso e minimiza o estresse dos animais e funcionários. “O que estamos apresentando é uma
nova abordagem de uso da já conhecida Enterisol® Ileitis, primeira e única vacina do mercado para prevenção da
Lawsonia, sendo esta a forma mais eficaz para prevenção da ileíte. Os animais imunizados com a vacina estarão
protegidos durante o período de desafios até o abate” explica Vladimir. Fonte: Agrolink com informações de
assessoria
http://www.sindicarne.com.br
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Produzido em: 1 October, 2016, 19:34