Dia Estadual de Luta teve adesão maciça da categoria - Sindifisco-MG
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Dia Estadual de Luta teve adesão maciça da categoria - Sindifisco-MG
Informa NO 17 15 de MARÇO a 15 de ABRIL 2013 Dia Estadual de Luta teve adesão maciça da categoria Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (AFREs) se uniram, em 21 de março, para protestar contra o desmantelamento da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG) e a desvalorização do Fisco. Conforme deliberação do CDA, auditores fiscais de todo o Estado participaram do Dia Estadual de Luta do AFRE, marcado para essa data. Diretoria do SINDIFISCO-MG, representantes e voluntários organizaram as ações na capital e no interior, colaborando para a construção da luta em todo o Estado. O material enviado pelo Sindicato às repartições – panfletos e bottons para distribuição interna – ajudou a criar o clima de mobilização. Em várias unidades de fiscalização, foram afixadas faixas denunciando o desmantelamento da SEF/MG. O dia foi marcado por reuniões e debates nas unidades. Durante a manhã, os auditores discutiram os principais problemas enfrentados pela categoria e, em algumas unidades, assinaram documento coletivo dirigido ao governador Anastasia, reivindicando a suspensão do PL 3843/2013, Belo Horizonte “Podemos considerar que esta é uma data histórica para a categoria fiscal mineira, porque representa a decisão dos auditores fiscais de lutar contra o desmantelamento da SEF/MG e a desvalorização da carreira. Parabenizamos os colegas pela participação e empenho nas ações do Dia Estadual de Luta”, ressalta a diretoria do SINDIFISCO-MG. e enviaram e-mails ao secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Colombini, com cópia para o secretário adjunto, para o subsecretário da Receita Estadual e para o chefe de Gabinete da SEF/ MG, repudiando o tratamento diferenciado preterindo o AFRE. No período da tarde, os auditores, usando os bottons - Não ao desmantelamento da SEF/MG; Fiscalização, só AFRE – produzidos pelo SINDIFISCO-MG, foram até os respectivos superintendentes ou delegados fiscais e mostraram que a categoria está mobilizada e firme na luta pela pauta positiva de reivindicações – reajuste digno, acelerador na carreira, piso, paridade (incorporação da conta reserva ou transformação dessa em Gepi) – e contra a invasão de atribuições e o “trem da alegria” via PL e Gepi. 2 Auditores fiscais constroem a luta em todo o Estado A diretoria do SINDIFISCO-MG acompanhou a mobilização em todo o Estado no Dia Estadual de Luta. De acordo com os relatos que chegaram ao Sindicato, a iniciativa foi um sucesso e contou com a adesão da maioria dos auditores fiscais. Ciente da gravidade da situação, a categoria participou ativamente das ações previstas. Confira, a seguir, um resumo da movimentação, enviado pelas unidades. Juiz de Fora Segundo o diretor do SINDIFISCO-MG José Roberto Almeida, nas unidades fiscais de Juiz de Fora (DF e DFT), a adesão ao movimento foi maciça, com colocação de faixas, realização de diversas reuniões, inclusive com o superintendente, Luiz Fernando da Silva Paes. A categoria, indignada, externou preocupação com o futuro da carreira, em especial com a invasão de atribuições (“trem da alegria”), bem como com o tratamento diferenciado que a administração vem dispensando ao auditor fiscal com o reajuste 0%. Ficou claro que a categoria não suporta mais a omissão da administração quanto à invasão de atribuições e a não apresentação de “uma proposta decente que venha encerrar o impasse formado”. Os auditores fiscais mantiveram-se unidos em debates proveitosos e com diversas sugestões à condução futura do movimento. Há um consenso que a hora é de união e intensificação da luta. DFs BH 1 e 2, DFT Comércio Exterior e Defis Os auditores fiscais das quatro unidades se reuniram pela manhã para debater os problemas que mais preocupam a categoria fiscal. O panfleto produzido pelo SINDI- FISCO-MG foi distribuído na entrada aos participantes e ajudou a orientar o debate. Na avaliação dos auditores fiscais, o fruto da discussão é servir de alerta à alta administração da Secretaria de Fazenda sobre o péssimo clima organizacional vivenciado pela categoria fiscal e que está refletindo negativamente na execução das atribuições dos auditores fiscais. Foi produzido um documento deJUIZ DE FORA monstrando toda a indignação da categoria quanto aos atos praticados pela administração da SEF/MG que estão provocando o enfraquecimento da carreira de AFRE. No documento, encaminhado posteriormente à chefia imediata, os auditores fiscais repudiam a atitude do governo estadual de desmantelamento da SEF/MG e apresentam as reivindicações da categoria. São elas: o cumprimento de compromisso assumido, em 2011, pelo secretário Leonardo Colombini, de transformação da conta reserva BELO HORIZONTE em Gepi; não à retaliação financeira na proposta do governo; não ao Projeto de Lei nº 3843/2013; não ao encaminhamento de decreto ou resolução das atribuições (“trem da alegria”); não ao reajuste inferior ao de outras carreiras; não à atual estrutura da SEF, com AF sem subordinação à DF; não ao provimento derivado (gestores em desvio de função); não ao Progepi; não ao fechamento dos Postos de Fiscalização; não aos benefícios fiscais; não às condições precárias de trabalho; não à escassez de fiscais nas unidades, com a realização imediata de concurso público; realização de rodízio e/ou eleição direta para os cargos comissionados; repúdio ao desserviço imputado à categoria pelo subsecretário da Receita Estadual, Gilberto Silva Ramos, e pelo secretário-adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti. Varginha Reunião realizada na DF/Varginha contou com participação expressiva dos AFREs da unidade, integrando o movimento do Dia Estadual de Luta do AFRE. Uma das conclusões extraídas na reunião foi no sentido da importância de maior participação da categoria nos fóruns coletivos e nas ações do SINDIFISCO-MG, como forma de fortalecer a categoria e de se encontrar soluções para os problemas que afetam a classe dos auditores fiscais. Os participantes assinaram o documento dirigido ao governador do Estado repudiando o tratamento diferenciado entre as carreiras da SEF/MG que pretere o AFRE e reivindicando a suspensão do PL 3843/2013, bem como o manifesto repudiando o “coronelismo” na SEF/MG e a agressão à liberdade e à autonomia sindical. Os fiscais elaboraram e entregaram, ainda, abaixo-assinado ao superintendente da Receita Estadual da SRF II Varginha, protestando contra o “injustificável e inaceitável tratamento diferenciado que o governo vem procurando deixar como sua marca, ameaçando a estabilidade e o sucesso da instituição que, se enfraquecida, será prejudicial a todos indistintamente e indefinidamente”. Conext RJ A reunião realizada pela manhã na Conext RJ foi avaliada como muito positiva pelos participantes, tendo contado com a presença de todos os auditores fiscais da unidade, inclusive do coordenador. Divinópolis Em Divinópolis, os auditores fiscais se reuniram para discutir os principais temas de interesse da categoria e produziram documento, encaminhado ao superintendente regional, com ponderações acerca dos problemas e propostas para 3 solucioná-los. Entre os pontos levantados pelo grupo estão a necessidade de realização de concurso público para AFRE – único meio democrático, legítimo e legal de preenchimento das vagas na carreira – , a importância da valorização do auditor fiscal, enxergando-o como investimento e não despesa, a necessidade da SEF/MG coibir a prática ilegal e ilegítima de atos privativos do auditor fiscal por servidor de outra carreira, principalmente nas atividades atinentes ao lançamento fiscal. Entre as propostas, que, inicialmente, sejam tomadas medidas no sentido de tornar privativa do AFRE a ocupação de chefia das AFs de 1º e 2º níveis e da Corregedoria da Fazenda, e que seja dada pela SEF/MG maior amplitude e alcance na divulgação para a sociedade dos trabalhos fiscais, a fim de tornar conhecida a atividade do AFRE e sua relevante função social. Juiz de Fora Belo Horizonte DFs BH 3 e 4 Varginha Uberlândia VARGINHA Pela manhã, foram realizadas reuniões nas DFs BH 3 e 4, com debate das questões de interesse da categoria. Em ambas as reuniões predominou a discussão do Projeto de Lei 3843/2013, encaminhado pela SEF/MG à ALMG. Na DF BH 4, os AFREs discutiram as ameaças contidas no projeto e levaram as conclusões tiradas durante o debate ao conhecimento do delegado fiscal da unidade. Os auditores fiscais da DF BH 3 estudaram em conjunto o projeto de lei e debateram os problemas que poderão resultar de uma eventual aprovação, bem como de medidas nocivas à Fiscalização encaminhadas por outros meios (decreto, resolução). À tarde, foram até o delegado fiscal da unidade para manifestar sua preocupação e reivindicar apoio à luta da categoria fiscal. O presidente do SINDIFISCO-MG, Lindolfo Fernandes de Castro, esteve no prédio onde funcionam as duas delegacias fiscais e, ao lado do diretor Marco Antônio Mota Mayer, acompanhou a movimentação dos auditores fiscais, participando, inclusive, das conversas com os delegados. 4 DFT Contagem O Dia Estadual de Luta coincidiu com a visita à unidade do superintendente Regional da Fazenda de Contagem, recém-empossado. Os AFREs se reuniram para discutir as questões levantadas pelo SINDIFISCO-MG. Aproveitando a presença do superintendente Ricardo Alves, do assessor da superintendência, Edson Takakuwa, do Delegado Fiscal de Trânsito, Marcelo Impelizieri, e de todos os coordenadores da DFT Contagem, os auditores fiscais da unidade, usando os bottons distribuídos pelo SINDIFISCO-MG, reivindicaram o posicionamento dos comissionados em relação às demandas da categoria: defasagem no quadro de AFRES e realização de concurso público; posição em relação à ameaça de invasão de atribuições; autodenúncia; Postos Fiscais; reajuste diferenciado e atrelamento de remuneração. Foi duramente criticada a maneira inconsequente como a autodenúncia vem sendo realizada. Ainda, durante a reunião, um colega se posicionou contrário ao “ projeto do trem da alegria”, ocasionando um momento de atrito e discussão com um gestor presente, perante o superintendente. Oportunidade que alguns colegas utilizaram para demonstrar como a falta de transparência, clareza e posicionamento da administração atrapalha o bom clima organizacional na SEF/MG. Rio de Janeiro Ipatinga Belo Horizonte DF e DFT Uberlândia O Dia Estadual de Mobilização nessas unidades contou com a participação de 54 AFREs da DF/DFT Uberlândia, ou seja, mais de 90% do efetivo em exercício, que não estava ausente (férias) dessas unidades. Reunidos no auditório da sede da SRF Uberlândia durante todo o dia 21, na parte da manhã, os AFREs discutiram as implicações da tramitação do PL 3843, como a pavimentação da transformação dos Gefaz em AFREs, a invasão das atribuições, o tratamento diferenciado e o desmantelamento da Fiscalização. Na parte da tarde, essas questões Varginha 5 foram discutidas com o superintendente, os delegados, os coordenadores de fiscalização e os coordenadores Regionais da SRF Uberlândia. Conforme o relato dos AFREs, “como esperado, o superintendente de Uberlândia defendeu as medidas e posições da alta gerência da SEF/MG” enquanto vários AFREs manifestaram a posição contrária. Após o registro da insatisfação dos auditores fiscais quanto ao tratamento que vem sendo dado pela alta administração da SEF/MG à categoria de AFREs, foi feito um apelo aos auditores fiscais comissionados para que eles cobrem dos seus superiores a abertura de negociação entre a alta administração da SEF/ MG e a diretoria do SINDIFISCO-MG no sentido de restabelecer a isonomia na concessão de benefícios salariais aos servidores fiscais e administrativos da SEF/MG e afastar de vez a pretensão do “projeto do trem da alegria” do Sinffaz. Os auditores da DF e DFT de Uberlândia também aprovaram um indicativo de encaminhamento pelo SINDIFISCO-MG da proposta de adoção, em todo o Estado, a partir do 2º trimestre de 2013, da denúncia espontânea = 0 (lavratura e entrega imediata do AIAF quando da constatação de indício de irregularidade fiscal ou no dia seguinte ao da entrega de comunicado de encerramento ação fiscal exploratória). DF e DFT Uberaba Nessas unidades, além de discutir o PL 3843/2013 e as atribuições da Lei 15.464/2005, os AFREs fizeram pesquisa das empresas financiadoras de campanhas em Uberaba, enviaram e-mails, sugeridos pelo SINDIFISCO-MG, para o secretário de Fazenda e para os deputados estaduais e assinaram os abaixo-assinados, também sugeridos pelo Sindicato. A maior parte dos auditores fiscais compareceu à unidade vestida de preto. DF Ipatinga Os auditores fiscais da DF Ipatinga se reuniram para debater os temas propostos pelo Sindicato e, após a reunião, estiveram com o superinten- dente Regional de Ipatinga, quando colocaram os seguintes pontos: - Buscar da gerência esclarecimentos acerca do tratamento diferenciado, o que a SEF/MG pretende ao fortalecer uma categoria em detrimento da outra? - Os auditores fiscais sentem-se desprestigiados, sem norte, ao vislumbrar que a alta gerência da SEF/MG encampou o projeto de lei recentemente encaminhado à Assembleia Legislativa, sabendo que o tratamento diferenciado poderá causar sérios danos ao clima organizacional. - Diante do tratamento diferenciado evidenciado no PL, qual o projeto que a SEF tem para os auditores fiscais? Outros questionamentos foram feitos e o superintendente se comprometeu a buscar respostas junto à alta administração. DF Betim Na DF Betim, houve participação de 100% dos AFREs da unidade. Foi realizada reunião com o delegado fiscal, na qual a categoria externou preocupação com o futuro da carreira, em especial com a condescendência que a administração vem dispensando aos anseios da cúpula do Sinffaz, que pode culminar na invasão de atribuições (“projeto do trem da alegria”); bem como com o tratamento diferenciado que a administração vem concedendo nas negociações salariais. Também foi externada ao delegado fiscal de Betim a preocupação dos auditores fiscais da unidade com as incertezas “da famigerada Câmara de Defesa dos Contribuintes e a falta de planejamento da SEF, na medida em que não existe expectativa de realização de concurso público para o cargo”. Todos os participantes assinaram o documento dirigido ao governador repudiando o tratamento diferenciado entre as carreiras da SEF/MG que pretere o AFRE e reivindicando a suspensão do PL nº 3843/2013, bem como enviaram mensagem via e-mail ao secretário Leonardo Colombini, com cópia para Pedro Meneguetti, Gilberto Ramos e José Luiz de Lima, manifestando as indignações da categoria. Por fim, “cansados da inércia da administração”, encaminharam ao secretário de Fazenda documento intitulado “Movimento por uma política de valorização da carreira do Auditor Fiscal sem cargo comissionado”, no qual denunciam a insatisfação com a discrepância de valorização salarial da carreira do auditor fiscal da pasta. DF Barbacena Os auditores fiscais da DF Barbacena se reuniram para discutir a atual conjuntura enfrentada pela categoria. Indignados com a postura da SEF/MG e do governo, assinaram o abaixo-assinado dirigido ao governador do Estado, proposto pelo SINDIFISCO-MG. Não houve reunião com a chefia porque a delegada e o coordenador estavam viajando. Superintendência Regional de Varginha (DF e DFT Poços de Caldas, PF Extrema e DF Pouso Alegre) O Dia Estadual de Luta contou com intensa participação dos auditores fiscais da SRF II Varginha. A mobilização reuniu cerca de 60 auditores fiscais, entre AFREs da DF e DFT Poços de Caldas, DF de Pouso Alegre, PF de Extrema e DF Varginha que se deslocaram de seus locais de trabalho para participarem das atividades de luta. A diretoria do SINDIFISCO-MG parabeniza esses colegas pela atitude participativa e espera que sirva de exemplo para toda a categoria. O grupo de auditores fiscais se reuniu com o superintendente regional, externando a preocupação da categoria fiscal com a presente situação. Antes da reunião foi feito um abaixo-assinado dirigido ao superintende repudiando o enfraquecimento da carreira, assinado por todos. O primeiro a falar foi o representante de Pouso Alegre, que ressaltou a importância do espaço aberto pela superintendência para 6 o debate. O representante de Poços de Caldas fez a leitura do abaixo-assinado. Foi lembrado ao superintendente que os comissionados são AFRES e vão se aposentar na carreira de AFRE, portanto, se a carreira enfraquecer, eles vão se aposentar numa carreira fraca. Foi manifestada ao superintendente a insatisfação da categoria com o tratamento diferenciado e com a invasão de atribuições. O superintendente expôs o ponto de vista da administração em relação a algumas das bandeiras levantadas recentemente pelo SINDIFISCO-MG, mas em sua fala mais importante, diante da motivação do encontro, admitiu que nada pode fazer quanto aos que desejam e sonham em ser fiscais, mas reforçou que a via legítima para ingresso na carreira é o concurso público e que as atribuições de um auditor fiscal são privativas e encontram-se legalmente resguardadas pela Lei 15.464/2005. Durante a reunião, também foi debatida a questão dos benefícios fiscais concedidos “a rodo” pelo governo de Minas, alvo de inúmeras críticas do Sindicato. Foi questionado pelos auditores fiscais o fato de que alguns regimes especiais afetam a concorrência não só com os concorrentes de fora do Estado, mas significam um diferencial de tributação também em relação aos próprios concorrentes mineiros. Foi questionado também o fato de os regimes especiais não gozarem da transparência e da participação mais aberta dos AFRES, “sendo decididos por poucos”. PF Orlando Pereira da Silva (Delta) Os auditores fiscais produziram e colocaram faixas na parte externa do Posto de Fiscalização e distribuíram os panfletos e os bottons encaminhados pelo Sindicato. SRF Montes Claros Os AFREs de Montes Claros se reuniram com a chefia (superintendente, delegado e coordenadores) para externar a grande preocupação com Belo Horizonte Belo Horizonte Uberaba Pará de Minas 7 o desmantelamento da carreira fiscal. Os auditores fiscais manifestaram repúdio à proposta de reajuste diferenciado. “Não há nada contra a concessão de reajuste às outras carreiras, o que não aceitamos é a exclusão da carreira de AFRE do processo”, ressaltaram. Foi reivindicado que a SEF não facilite e não promova a invasão de atribuições e o provimento derivado pela classe dos gestores fazendários. Houve um clamor geral quanto à urgência de realização de concurso público para o cargo de AFRE. Foi destacado que falta uma política de valorização do cargo de AFRE, a fim de evitar a fragilização do cargo de auditor fiscal. “Quais são os planos da SEF para nossa carreira?”, questionaram. Outro ponto levantado foi “a necessidade de eleição e rodízio dos cargos comissionados, oxigenando a organização”. Os auditores fiscais também manifestaram a desconfiança e insegurança quanto ao desfecho da Comissão de Atribuições, por entenderem que as atribuições estão definidas no Anexo II da Lei 15464/2005. “Entendemos que a AA deve se manifestar de forma clara e transparente contra este projeto, ceifando de vez as dúvidas e inse- guranças que geram insatisfação e pioram consideravelmente o clima organizacional”, destacaram. DFT BH O Dia Estadual de Luta na DFT BH começou com reunião dos auditores fiscais para alinhar a estratégia de conversa com os comissionados. Encerrada a reunião, todos seguiram para a primeira reunião com um dos coordenadores. Segundo relato dos participantes, foi uma conversa franca e o coordenador, reconhecendo a força do movimento, se comprometeu a repercutir a discussão entre seus pares. À tarde o grupo foi dividido para participação em duas outras reuniões simultâneas. Mais uma vez, todos reconheceram a gravidade do momento e a relevância da mobilização. Os auditores fiscais se reuniram novamente para alinhavar a abordagem final junto ao delegado. Nas reuniões realizadas com as chefias foram abordados todos os temas sugeridos pela Comissão de Mobilização. Na avaliação dos auditores fiscais, o movimento produziu resultados extremamente positivos. “O resultado do dia, que mercê realce, foi a maturidade e organização para luta que fomos capazes de alcançar, provocando um interessante ponto de inflexão a medida que, pelo menos na DFT, chamamos ao campo do debate os colegas comissionados, tirando todos daquela zona de conforto em que costumam entrar quando de nossas mobilizações. Deixamos claro que a AA precisa repartir com o Sindicato a responsabilidade de botar um ponto final nas nossas inquietações profissionais e que agora a bola está com eles, e nós estaremos esperando, a partir do Dia de Luta, um convite sério para debater as propostas que eles têm pra nós”. DF Ubá Segundo o diretor do SINDIFISCO-MG Péricles Codo Andrade, o corpo fiscal da DF Ubá (sete auditores) estava mobilizado contra as ações do governo e houve concordância irrestrita com a essência da abordagem que o Sindicato está desenvolvendo. Todos assinaram o abaixo-assinado, repudiando o tratamento diferenciado. Em relação aos três comissionados, eles solicitaram um tempo para discutirem os quesitos do Sindicato e depois dariam uma posição aos colegas. CDA debateu estratégias e organizou luta No dia 13 de março, foi realizada, na sede do Sindicato em Belo Horizonte, mais uma reunião do Conselho Deliberativo Ampliado (CDA). O foco foi a organização da luta contra o desmantelamento da SEF/MG e da carreira de AFRE: mobilização, reuniões locais e periódicas, representantes, trabalho na ALMG. O CDA foi bastante representativo, com a participação de colegas, da ativa e aposentados, das seguintes unidades: DFs: BH 1, 2, 3 e 4, Betim, Contagem, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Ubá, Uberaba, Uberlândia e Varginha; DFTs: BH, Contagem, Poços de Caldas e Uberaba; PF Extrema e Conext-RJ; Defis, Sutri e Saif. Confira as decisões: definição da data e da estratégia do Dia Estadual de Luta do AFRE, continuidade da pressão no Executivo e indicativo de denúncia espontânea 0%. 8 Cones: SINDIFISCO-MG reivindica revisão da política de remuneração do cargo comissionado O presidente do SINDIFISCO-MG, Lindolfo Fernandes de Castro, participou, no dia 26 de março, na Cidade Administrativa, de reunião do Comitê de Negociação Sindical (Cones), cuja proposta era estabelecer a agenda de discussão para 2013. Os temas que interessam ao conjunto do funcionalismo e foram propostos pelo SINDIFISCO-MG e algumas outras entidades representantes dos servidores foram: revisão da política remuneratória, com reajuste geral nas tabelas na data base fixada pelo governo; acelerador na carreira com redução dos tempos de promoção e progressão e que seja computado o tempo do estágio probatório para a primeira promoção; reajuste dos apostilados, principalmente dos aposentados; revisão da política de remuneração do cargo comissionado; regulamentação da aposentadoria especial. Lindolfo de Castro criticou o fato de não ser concedido reajuste aos apostilados, afirmando que a questão é problemática não só pelo “tombo” no apostilado, mas, também, porque gera distorção interna muito grande, criando uma carreira dentro da carreira e, em muitos casos, ferindo a independência da gerência. Observou também que o governo criou um mecanismo remuneratório que aprofundou a diferença entre o cargo efetivo e o cargo comissionado, ao estabelecer a opção de remuneração “cargo efetivo mais 30% do cargo comissionado”, posteriormente substituída por “cargo efetivo mais 50% do cargo comissionado”, para resolver problema gerado pela transferência do funcionalismo para a Cidade Administrativa. Em relação à regulamentação da aposentadoria especial por resolução conjunta, Lindolfo de Castro ressaltou que a regulamentação feita por causa de mandado de injunção é absurda, desrespeitando princípios como a paridade e a integralidade. “Não há previsão de concurso para AFRE” Durante a reunião, a subsecretária de Gestão de Pessoas, Maria Cristina Torres, informou que o governo irá realizar em torno de 40 concursos públicos em 2013 para diversas carreiras. Ao final, o presidente do SINDIFISCO-MG indagou se estava previsto concurso para AFRE e a subsecretária disse que não. Lindolfo de Castro respondeu, então, que a categoria fiscal continuará a luta pela realização de concurso público para auditor fiscal, denunciando a defasagem de mais de 20% no quadro de auditores fiscais, o que tem comprometido seriamente o trabalho na SEF/MG. Curtas u Revista Seminário Nacional Já está sendo distribuída, para toda a categoria fiscal mineira e também para outros estados, a revista sobre o Seminário Nacional – Questões Políticas e Jurídicas do Teto Constitucional, editada pelo SINDIFISCO-MG. Promovido em parceria pelo Sindicato e Fenafisco, em outubro de 2012, em Belo Horizonte, o evento reuniu categorias dos Fiscos Estaduais de todo o País. O seminário abordou a questão do teto constitucional, além dos principais projetos de interesse e atuação política dos Fiscos Estaduais e Distrital no Congresso Nacional. Segundo avaliação do presidente da Fenafisco, Manoel Isidro, “ o seminário em BH foi um sucesso”, opinião que foi corroborada pelos participantes na pesquisa realizada pelo SINDIFISCO-MG. DIRETORIA 2012-2013 www.sindifiscomg.org.br Av. Afonso Pena, 3.130 - Conj. 402 Belo Horizonte - MG - CEP: 30130-009 Telefax: (31) 3194 2222 [email protected] u Comissão do CNJ O assessor jurídico do SINDIFISCO-MG Humberto Lucchesi de Carvalho foi nomeado, em 18 de março, presidente da Comissão de Articulação e Efetivação dos Objetivos Institucionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG). Segundo Lucchesi, que é também idealizador dessa comissão pioneira, “o objetivo é defender os valores democráticos e republicanos, o que passa pela promoção de estudos, intervenções e atividades específicas que visem ao aperfeiçoamento do sistema judiciário brasileiro, bem como o acompanhamento da efetividade dos objetivos institucionais do CNJ”. Presidente Lindolfo Fernandes de Castro • Vice-Presidente Rafael Francisco Gonçalves • Diretor de Assuntos Jurídicos André Luiz da Rocha Moreira • Suplente Péricles Codo Andrade • Diretor-Tesoureiro Marco Antônio Mota Mayer • Suplente Maria Cristina de Oliveira • Diretora-Administrativa Roberta Briaca Sena • Suplente Fernando Cesar da Cunha Mattos • Diretor de Formação Sindical e de Relações Intersindicais José Roberto de Almeida • Suplente Dermeval Franco Frossard • Diretor de Aposentados e Pensionistas Flávio Cortat • Suplente Maurício José de Carvalho ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Jornalistas Responsáveis: Valéria Mercadante - 03309/MG Marcela Souza - MTb 5533/MG Lilian Souza - 11931/MG Editoração: Paulo Sérgio Tiragem: 3.300 Distribuição gratuita
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