De promesas a realidades De promessas a realidades

Transcrição

De promesas a realidades De promessas a realidades
Latinoamérica
09 | 2014
Foto: Kaltemp
De promesas a realidades
De promessas a realidades
Editorial | Editorial
¡Sorpresa, sorpresa!
Surpresa, surpresa!
La fotovoltaica en América Latina ha roto más que un esquema
este año. Chile ha superado todos los pronósticos configurándose como el país con mayor potencia instalada en 2014, mientras que México, el gran favorito de los analistas, se queda relegado al estado de “veremos lo que pasa con la nueva regulación”.
Dos cosas en común tienen ambos países: el apetito mostrado
por los grandes actores del sector fotovoltaico debido a las excelentes condiciones de irradiación se ha traducido en una
enorme cartera de proyectos y ambos países han hecho grandes esfuerzos para hacerle hueco a la solar en su matriz
energética.
No hay que perderse tampoco de vista las subastas de energía
de Brasil, un gran aliciente que probablemente desemboque en
la eclosión de uno de los mercados con mayor potencial para la
solar. Como tampoco hay que dejar de prestar atención a lo que
acontece en el resto de Latinoamérica, y no solo en lo que se
refiere a grandes proyectos. También es de valorar cómo paso
a paso se instaura en América Latina el modelo de consumir la
electricidad producida en el propio tejado, así como los esfuerzos que están haciendo las instituciones y la industria para
asentar producciones locales.
En las siguientes páginas les presentamos un muy pequeñísimo
resumen (en bilingüe) de lo que actualmente se mueve en la
fotovoltaica latinoamericana, informaciones que a diario
encontrarán en nuestra web. La fotovoltaica en América Latina
demuestra que ya no está en la pista de despegue sino que ha
cogido un rumbo imparable. Un rumbo que, sin duda, promete
sorprender.
O setor fotovoltaico na América Latina superou este ano mais
de uma barreira. O Chile superou todas as expectativas tornando-se o país com a maior potência instalada em 2014,
enquanto o México, o grande favorito dos analistas, estagnou
em um estado de “veremos o que se passa com o novo regulamento”. Os países têm duas coisas em comum: o apetite mostrado
pelos grandes atores do setor fotovoltaico devido às excelentes
condições de irradiação que resultou em um grande espectro de
projetos e ambos os países têm feito grandes esforços para abrir
espaço para o setor solar.
Não podemos nos esquecer dos leilões no setor energético no Brasil, um grande incentivo que provavelmente contribuiu em muito
para a expansão de um dos mercados com maior potencial para
a energia solar. Como tampouco podemos nos esquecer do que
acontece no resto da América Latina e não somente em relação
aos grandes projetos. Também devemos analisar como passo a
passo o modelo do consumo da eletricidade produzida no próprio telhado se estabelece, assim como os esforços das instituições e da indústria para estabelecer a produção local.
Nas próximas páginas nós apresentaremos um pequeno resumo
(bilíngue) do que ocorre atualmente no setor fotovoltaico latino-americano. No nosso site você encontrará diariamente informações atuais a respeito. O setor fotovoltaico na América Latina
demonstra que tomou um rumo que não pode ser parado. Um
rumo que, sem duvida, promete surpreender.
Blanca Díaz López
(Redatora)
Foto: Solarpraxis AG/Therese Aufschlaeger
Blanca Díaz López
(Redactora)
¡Siga informándose a diario sobre la actualidad del
sector fotovoltaico en nuestro portal de noticias
www.pv-magazine-latam.com!
Informe-se diariamente sobre as novidades
do setor fotovoltaico em nosso portal de notícias
www.pv-magazine-latam.com!
2014 | pv-magazine-latam.com
1
Contenido | Conteúdo
4Noticias
4Noticias
En Uruguay ya cuentan con autorización
162 megavatios solares. En Ecuador se ha
­completado una central solar de 3,6 megavatios.
6Chile
Em Uruguai foram autorizados 162 megawatts
­solares. Uma central solar de 3,6 megawatts fori
construída em Ecuador.
6Chile
La puesta en operación de un gran número de
megaproyectos fotovoltaicos abre el mercado para
que se desarrollen otros segmentos
12Brasil
A colocação em funcionamento de um grande
número de megaprojetos abre o mercado para que
possam ser desenvolvidos outros segmentos
12Brasil
La primera subasta solar nacional abre el mercado
y estipula las reglas de contenido local
16México
O primeiro leilão solar nacional abre o mercado e
estipula as regras de conteúdo local
16México
La lentitud de la reforma energética ha provocado
la demora de muchos proyectos. Los pormenores
determinarán su viabilidad
23
Noticias - América Central
A lentidão da reforma energética provocou o atraso
de muitos projetos. Os pormenores da regulamentação irão determinar sua viabilidade
23
Las informaciones más relevantes del sorprendente
mercado solar centroamericano en breves líneas
24 Cuba
As informações mais relevantes do surpreendente
mercado solar centro-americano em poucas linhas
24 El objetivo de 700 megavatios en 2030 requerirá
inversiones multimillonarias extranjeras
28
Industria local
Medición neta
28
34Autoconsumo
Vários países possuem regulamentações de medição
líquida e outros estão preparando as normas
40Arquitetura
Colombia acoge el primer Solar Decathlon para
América Latina y el Caribe
42
Noticias - Off-grid
O primeiro Solar Decathlon para América Latina e o
Caribe é em Colômbia
42
Instalaciones aisladas en América Latina y España
45
Nuevos productos
Inversores de Ingeteam y Fronius, y nuevos
­módulos de Brandoni y JinkoSolar
48
2
Pie de imprenta
Indústria local
O mercado de megacentrais e as exigências de
­conteúdo local motivam uma indústria própria
Varios países cuentan con regulaciones de
­autoconsumo y en otros están en preparación
40Arquitectura
Cuba
O objetivo de 700 megawatts em 2030 precisa de
investimentos estrangeiros milionários
El mercado de megacentrales y las exigencias de
contenido local motivan una propia industria
34
Notícias - América Central
Notícias - Off-grid
Instalações isoladas na América Latina e Espanha
45
Novos produtos
Inversores da Ingeteam e Fronius, e novos módulos
da Brandoni e JinkoSolar
48Cólofon
2014 | pv-magazine-latam.com
Noticias | Notícias
Central solar en el departamento de Paysandú
Central solar no departamento de Paysandú
Foto: Intendencia de Paysandú
Uruguay autoriza 14 centrales solares en el último año
El Ministerio de Industria, Energía y Minería de Uruguay autorizó 14 proyectos solares que suman una potencia de
161,93 megavatios desde octubre del año pasado y hasta el cierre de esta edición. La mayoría de los proyectos forma parte del
programa solar uruguayo lanzado en mayo del año pasado para
un total de 200 megavatios fotovoltaicos, el cual contempla una
tarifa especial de entre 86,6 y 91,5 dólares por megavatio hora
vertido a red. A pesar de que se ha autorizado un gran número
de proyectos, el avance del programa está siendo más lento de
lo previsto inicialmente. Hasta julio de este año tan solo se
había cerrado un acuerdo de compraventa de electricidad (PPA)
para un proyecto del programa solar: la central solar “La
Jacinta” de 50 megavatios de potencia que realizará la empresa
española Fotowatio en el departamento de Salto.
Los proyectos autorizados por el gobierno uruguayo tienen una
potencia de entre 1,75 megavatios (Casalko en el departamento
de Paysandú) y 50 megavatios (La Jacinta en Salto). Es precisamente el departamento de Salto el que aglutina mayor potencia
autorizada con 66 megavatios, seguido de Río Negro
(37,18 megavatios), Artigas (20 megavatios), Paysandú
(19,25 megavatios), Soriano (9,5 megavatios), para finalizar con
Rivera y Tacuarembó, ambos con 5 megavatios autorizados. Los
siete departamentos pertenecen al interior del país, donde los
índices de irradiación son más elevados que en la zona
costera.
De momento solo se ha construido el parque fotovoltaico
Casalko de 1,75 megavatios de potencia, que la empresa Tecnova ha construido en Constancia, en el departamento de
Paysandú. En el Parque Industrial de Paysandú está previsto
asimismo que se levanten producciones de módulos solares,
estructuras, premoldeados y que se instale un laboratorio fotovoltaico. La inversión para este proyecto industrial se sitúa en
cerca de 30 millones de dólares, según un comunicado de julio
del departamento de Paysandú. El programa solar uruguayo
exige contenido local, aunque este es solo del 20 por ciento.
Uruguai autoriza 14 centrais solares no último ano
O Ministério de Indústria, Energia e Minas do Uruguai autorizou 14 projetos solares que somam uma potência de 161,93 megawatts, desde outubro do ano passado até o fechamento desta edição. A maioria dos projetos faz parte do programa solar uruguaio
lançado em maio do ano passado com um objetivo de alcançar
um total de 200 megawatts fotovoltaicos, para os quais se contempla uma tarifa especial entre 86,6 e 91,5 dólares por megawatt-hora fornecido à rede. Apesar de um grande número de projetos
ter sido autorizado, o avanço do programa está sendo mais lento
do que previsto inicialmente. Até julho deste ano, somente se havia
fechado um acordo de compra e venda de eletricidade (PPA) para
um projeto do programa solar: a central solar “La Jacinta” de
50 megawatts de potência que será construída pela empresa espanhola Fotowatio no departamento de Salto, no interior do pais.
Os projetos autorizados pelo governo uruguaio possuem uma
potência entre 1,75 megawatts (Casalko no departamento de Paysandú) e 50 megawatts (La Jacinta em Salto). É precisamente o
4
departamento de Salto que agrega a maior potência autorizada
com 66 megawatts seguido de Río Negro (37,18 megawatts), Artigas (20 megawatts), Paysandú (19,25 megawatts), Soriano
(9,5 megawatts) e finalizando com Rivera e Tacuarembó, ambos
com 5 megawatts autorizados. Os sete departamentos pertencem
ao interior do país, onde os índices de radiação são mais elevados do que na zona costeira.
No momento, somente foi construído no pais o parque fotovoltaico
Casalko de 1,75 megawatts de potência, que a empresa Tecconstruiu em Constancia, no departamento de Paysandú, no interior
do pais. No parque industrial de Paysandú está prevista também
a construção de unidades de produção de módulos solares, estruturas, pré-fabricados e a instalação de um laboratório fotovoltaico. O investimento para este projeto industrial se situa em torno
de 30 milhões de dólares, segundo um comunicado do Departamento de Paysandú do mês de julho. O programa solar uruguaio
exige conteúdo local, mesmo que este seja de somente 20 por cento.
2014 | pv-magazine-latam.com
La empresa Smart Green Holding completó el pasado mes de
mayo el proyecto “Salinas y Tren de Salinas” de 3,6 megavatios
de potencia en Salinas de Ibarra, en Ecuador. El complejo comprende las instalaciones Salinas, de dos megavatios de potencia, y Tren Salinas, de 999 kilovatios de potencia. En los parques solares sobre suelo se han instalado módulos del fabricante
chino Yingli e inversores del productor alemán SMA. La generación de electricidad del complejo se ha estimado en
4.993,6 kilovatios megavatios hora anuales. Smart Green Holding señalaba en julio en un comunicado haber gestionado las
licencias, el movimiento de tierras, el diseño y fabricación de
las estructuras, el suministro, transporte, la instalación y el
montaje mecánico de los módulos, el cableado, la dirección de
obra y la gestión de personal para este proyecto.
Este es uno de los mayores proyectos solares en Ecuador en la
actualidad. Según datos del Consejo Nacional de Electricidad
(Conelec), a fecha de abril estaban en operación centrales fotovoltaicas en el país con una potencia en conjunto de 4,87 megavatios. El primer parque fotovoltaico de megavatios que se
construyó en Ecuador es la central Paragachi de un megavatio
de potencia que realizaron las empresas españolas Zigor Corporación y Valsolar Ecuador y que fue conectada a red en enero
del año pasado en la provincia de Imbabura.
Uma central solar de 3,6 MW
finalizada no Equador
A empresa Smart Green Holding completou em maio o projeto
“Salinas y Tren de Salinas” de 3,6 megawatts de potência em Salinas de Ibarra, no Equador. O complexo engloba as instalações
Salinas, de dois megawatts de potência, e Tren Salinas, de
999 quilowatts de potência. Nos parques solares terrestres foram
instalados módulos do fabricante chinês Yingli e inversores do
fabricante alemão SMA. A geração de eletricidade do complexo
foi estimada em 4.993,6 megawatts horas anuais. A Smart Green
Holding anunciou em julho que havia feito à administração das
licenças, o movimento de terras, o design e fabricação das estruturas, o fornecimento, transporte, a instalação e montagem
mecânica dos módulos, os cabos, a direção da obra e a administração de funcionários para este projeto.
Este é atualmente um dos maiores projetos fotovoltaicos no
Equador. Segundo dados do Conselho Nacional de Eletricidade
(Conelec), no final de abril deste ano estavam em operação no
país centrais fotovoltaicas com uma potência em conjunto de
4,87 megawatts. O primeiro parque fotovoltaico de megawatts
que foi construído no país foi a central Paragachi de um megawatt
das empresas espanholas Zigor Corporación e Valsolar Equador
que foi conectado a rede em janeiro do ano passado na provincia de Imbabura.
2014 | pv-magazine-latam.com
Publicidad/Publicidade
Completada central solar
de 3,6 MW en Ecuador
quality
qual·ity [ˈkwɒləti]
Korean quality management
combined with six decades
of industrial manufacturing
know-how form the basis of
our products.
Hanwha Solar is a global supplier of
high-quality PV modules and a flagship of
the financial powerhouse Hanwha Group.
Hanwha SolarOne GmbH
Oskar-Messter-Straße 13 | 85737 Ismaning | Germany
+49-89-2175-667-30 | [email protected]
www.hanwha-solar.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
El número uno en Suramérica
O número um na América do Sul
La central solar Tambo Real en Coquimbo
Foto: Kaltemp
A central solar Tambo Real em Coquimbo
Chile: con la puesta en operación de un gran número
de megaproyectos fotovoltaicos, Chile asume el
liderazgo en potencia instalada en América Latina. Los
limites de las redes, el gran número de proyectos en
construcción y la próxima regulación de net metering
podrían dar lugar al desarrollo de otros segmentos.
Chile: com a colocação em funcionamento de um
grande número de megaprojetos fotovoltaicos, o Chile
assume a liderança em termos de potência instalada na
América Latina. Os limites das redes, o grande número
de projetos em construção e a próxima regulação de
net-metering poderão levar ao desenvolvimento de
outros segmentos.
“Chile es un país rico”, afirma un conductor de taxi en Santiago.
Y no solo se refiere al cobre: “tenemos sol, agua, viento y bosques”. “¡Si los argentinos nos vuelven a cerrar el grifo del gas,
podemos sin él!”, sentencia. Si antes se hablaba mucho sobre
energía nuclear como solución para paliar los crecientes problemas energéticos de Chile, hoy se espera que la solución venga
con las renovables. Estas se han convertido en un tema de moda
y los orgullosos chilenos sueñan con la independencia energética e incluso con la exportación de electricidad solar.
Por falta de potencial no será: un estudio de la Sociedad Alemana para la Cooperación Internacional GIZ, financiado por
el Ministerio Alemán de Medioambiente (BMUB),revela que
“O Chile é um país rico”, afirma um taxista em Santiago. E não
se refere apenas ao cobre: “temos sol, água, vento e florestas”. “Se
os argentinos fechar novamente a torneira do gás, nós conseguimos ficar sem ele”, declara. Se antes se falava muito sobre energia nuclear como solução para apaziguar os crescentes problemas energéticos do Chile, hoje se espera que a solução esteja nas
energias renováveis. Elas se tornaram um tema popular e os
orgulhosos chilenos sonham com a independência energética e
com a exportação de eletricidade solar.
Não será por falta de potencial: um estudo da Sociedade
Alemã para a Cooperação Internacional, GIZ, financiado pelo
Ministério Alemão do Meio Ambiente (BMUB), revela que o
6
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Chile podría albergar 1.200 gigavatios fotovoltaicos. Y es un
cálculo conservador porque solo se han considerado emplazamientos que podrían acoger centrales de al menos tres megavatios de potencia (15 hectáreas de terreno) y “con más de
2.100 horas de sol pico”, explica Marlen Görner, responsable de
la GIZ en el Ministerio de Energía de Chile.
Esas características las cumplen los nuevos proyectos que se
anuncian casi semanalmente y que, a lo tonto, suman ya una
cartera de diez gigavatios fotovoltaicos que han solicitado permiso ambiental. Una muestra irrefutable de que desarrolladores de proyectos, proveedores de componentes solares e inversores buscan mercado en Chile para compensar el bajón en
otras regiones. Pero el sector solar no solo ha ganado en visibilidad en Chile, sino que el mercado también empieza a despuntar: 184 megavatios conectados a red y 448 megavatios en construcción a mes de junio de 2014, según reporta el Centro de
Energías Renovables. Sin duda un salto cualitativo frente a las
cifras al cierre de 2013, que solamente reflejaban siete megavatios operativos. Pero al margen del potencial y el enorme interés mostrado, la pregunta del millón es qué capacidad de mercado se puede esperar a medio plazo en Chile.
Chile pode produzir 1.200 gigawatts fotovoltaicos. E é um cálculo
conservador, porque foram equacionados apenas os locais que
poderiam suportar centrais de pelo menos três megawatts de
potência (15 hectares de terreno) e “com mais de 2.100 horas de
pico solar”, explica Marlen Görner, responsável da GIZ no Ministério da Energia do Chile.
Essas características são cumpridas pelos novos projetos anunciados quase semanalmente e que, de uma forma geral, já somam
um total de dez gigawatts fotovoltaicos que precisam de autorização ambiental. Uma prova inegável de que desenvolvedores de
projetos, fornecedores de componentes solares e investidores procuram mercado no Chile para compensar os cortes em outras
regiões. Mas o setor solar não só ganhou visibilidade no Chile
como também trouxe: 184 megawatts ligados à rede e 448 megawatts em construção no mês de junho de 2014, segundo declara
o Centro de Energias Renováveis. É, sem dúvida, um salto significativo relativamente aos números do fim de 2013, que apresentavam apenas sete megawatts em funcionamento. No entanto,
face ao potencial e ao enorme interesse mostrado, a grande questão é saber qual a capacidade de mercado que se pode esperar
do Chile em médio prazo.
Un problema de redes
La propia infraestructura del sistema eléctrico chileno da la primera pista de lo que se puede esperar. En Chile existen dos
grandes sistemas eléctricos: el Sistema Interconectado del
Norte Grande (SING), con una capacidad generadora de
4,7 gigavatios, y el Sistema Interconectado Central (SIC) que
cuenta con 14,9 gigavatios. Pero el punto débil en la ecuación
solar chilena es que los dos sistemas no están interconectados
y, a pesar de la firme intención de llevarla a cabo, la interconexión no se materializará antes de 2018 (según la propuesta
hecha por la eléctrica chilena E-CL) o de 2021 (según la propuesta de la Comisión Nacional de Energía).
“Ya solo en el sistema SING, una nueva instalación de
760 megavatios FV hasta 2020 fue comprobado como una
opción económicamente eficiente y técnicamente viable”,
afirma Marlen Görner de GIZ sobre la matriz de este sistema
profundamente marcado por la elevada participación de los
combustibles fósiles. No obstante, Görner también deja claro
que para ello haría falta acometer reformas en las redes de
transmisión. En su estado actual, el SING solo tiene capacidad
para acoger 450 megavatios solares, según un estudio realizado
por el operador de la red CDEC-SING. Una muy mala noticia
para los más de cinco gigavatios que cuentan con aprobación
ambiental en este sistema, en el que actualmente hay conectados cerca de 30 megavatios fotovoltaicos y en los que destacan
proyectos ya en construcción de SunEdison (73 megavatios) y
de la eléctrica chilena E-CL (300 megavatios).
“Las líneas de transmisión y sus capacidades son un problema real. Si esas no fueren expandidas, creo que muchos proyectos quedarán perjudicados”, opina Armado Cadima de la
empresa alemana Schletter. Y es el que atore de las redes para
la inclusión de nueva capacidad fotovoltaica empieza a hacerse
sentir no solamente en el SING, sino también en el SIC, sistema
que suministra luz a más del 90 por ciento de la población chilena. En él se prevé un mayor crecimiento de la nueva potencia
Um problema de redes
A própria infraestrutura do sistema elétrico chileno dá a primeira pista do que se pode esperar. No Chile, existem dois grandes sistemas elétricos: o Sistema Interligado do Norte Grande
(SING), com uma capacidade de geração de 4,7 gigawatts, e o
Sistema Interligado Central (SIC) que conta com 14,9 gigawatts.
Mas o ponto fraco do panorama solar chileno é que os dois sistemas não estão interligados e, apesar da forte intenção em realizar a interligação entre os sistemas, ela não será possível antes
de 2018 (de acordo com a proposta feita pela companhia elétrica
chilena E-CL) ou antes de 2021 (de acordo com a proposta da
Comissão Nacional de Energia).
“Só no sistema SING, uma nova instalação de 760 megawatts
FV até 2020 foi considerada como uma opção economicamente
eficiente e tecnicamente viável”, afirma Marlen Görner da GIZ
sobre a matriz desse sistema profundamente marcado pela elevada participação dos combustíveis fósseis. No entanto, Görner
também deixa claro que, para isso, falta fazer reformas nas redes
de transmissão. Em seu estado atual, o SING tem capacidade
para suportar apenas 450 megawatts, de acordo com um estudo
realizado pela operadora da rede CDEC-SING. Uma má notícia
para os mais de cinco gigawatts que contam com a aprovação
ambiental nesse sistema, no qual estão atualmente ligados cerca
de 30 megawatts fotovoltaicos e em que se destacam projetos já
em construção da SunEdison (73 megawatts) e da empresa elétrica chilena E-CL (300 megawatts).
“As linhas de transmissão e suas capacidades são um problema
real. Se elas não forem expandidas, acho que muitos projetos
serão prejudicados”, opina Armando Cadima, da empresa alemã
Schletter. Na verdade, a sobrecarga das redes com a inclusão de
nova capacidade fotovoltaica começa a ser sentida não só no
SING, mas também no SIC, sistema que fornece luz para mais
de 90 por cento da população chilena. Nele, prevê-se um maior
crescimento da nova potência fotovoltaica em curto prazo, especialmente na zona norte, onde se encontra grande parte da
2014 | pv-magazine-latam.com
7
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
fotovoltaica en el corto plazo, en especial en la zona norte,
donde se aglutina buena parte de la industria minera. Y ahí la
carrera por hacerse con la red está en pleno apogeo. Pesos pesados como First Solar, Enel y E-CL ya han movido ficha y están
iniciando macroproyectos. Pero, sin duda, SunEdison cuenta
ya con clara ventaja al haber conectado este año a red dos centrales que suman 150 megavatios (Amanecer Solar y San
Andrés, 100 y 50 megavatios respectivamente).
indústria mineira. E lá, o progresso a ser realizado pela rede está
em pleno apogeu. Os pesos pesados, como as empresas First Solar,
Enel e E-CL, já tomaram a iniciativa e estão iniciando macroprojetos. Contudo, obviamente, a SunEdison já conta com uma
clara vantagem ao ter ligado este ano à rede duas centrais que
produzem 150 megawatts na região de Atacama no norte do pais
(as centrais fotovoltaicas Amanecer Solar e San Andrés, 100 e
50 megawatts, respectivamente).
Las macrocentrales alisan el terreno
Teniendo en cuenta que los expertos prevén que entre los dos
sistemas eléctricos se pueda incorporar cerca de 2.000 megavatios solares, de construirse ya solo lo anunciado por los grandes actores, el mercado de las grandes centrales fotovoltaicas
estaría prácticamente cerrado. No solamente por la cuestión
técnica, sino también por la económica: además de que la financiación sigue siendo un obstáculo para la mayoría, la entrada
masiva de electricidad solar haría bajar los precios del mercado
spot y es a éste al que está destinada la electricidad de la mayor
parte de las centrales. A la espera que salgan las primeras subastas públicas de energía en las que participe la solar, los promotores solares solo tienen dos caminos en Chile: mercado spot o
firmar contratos de compraventa de electricidad (PPA), fundamentalmente con empresas mineras. Varios son ya los casos de
éxito en la modalidad PPA, no obstante, los precios “son del
orden de 100 dólares el megavatio hora”, según estima Karsten
Schulte de la empresa Kraftwerk, que lleva unos siete años
activa en el sector.
“Después de una corta fiesta de los grandes parques solares
esperamos un mercado de instalaciones de mediana potencia
más sostenible”, explica Schulte. Si bien los primeros inversores ya buscan proyectos de hasta tres megavatios de potencia,
que no requieren trámite de evaluación ambiental, en el mercado también se observa una tendencia a los parques bajo la
categoría de Pequeños Medios de Generación Distribuida, de
hasta nueve megavatios de potencia.
El patrón ya visto en otros mercados parece que se repite en
el país andino: las megacentrales abren el mercado para que se
puedan desarrollar otros segmentos. Como el de las pequeñas
instalaciones residenciales y comerciales, para las cuales está
previsto que se apruebe una regulación de medición neta en el
segundo semestre de este año (ver pág. 34). Al contrario que en
otros países latinoamericanos, el precio de la electricidad no
está subvencionado en Chile, un aliciente más para la fotovoltaica. Algo de lo que ya muchos ciudadanos se han dado cuenta
a pesar de que el vacío legal actual permita a las distribuidoras
poner todo tipo de obstáculos a la hora de ponerse una instalación en el tejado. Sin ir más lejos, el taxista que me condujo
por Santiago me mostró orgulloso en su móvil las fotos de la
instalación fotovoltaica de su primo: un módulo solar, colocado
a las bravas sin sistema de montaje sobre una cubierta y conectado a una batería de coche. Con ello ha conseguido rebajar su
factura de la electricidad en una cuarta parte. Una vez que se
apruebe la regulación de autoconsumo es de esperar que los sistemas fotovoltaicos residenciales sean más sofisticados en el
muy soleado Chile.
Stefan Franz
As macrocentrais preparam o terreno
Tendo em conta que os peritos preveem que os dois sistemas possam incorporar um total de cerca de 2.000 megawatts solares
apenas com a construção do que já foi anunciado pelos grandes
intervenientes, isso praticamente acabaria com o mercado das
grandes centrais. Não apenas por uma questão técnica, mas também por uma questão econômica: além de o financiamento continuar sendo um obstáculo para a maioria, a entrada maciça de
eletricidade solar faria baixar os preços do mercado spot e é a
este que se destina a eletricidade da maioria das centrais fotovoltaicas. À espera de que sejam lançados os primeiros leilões
públicos de energia onde participará a energia solar, seus promotores têm apenas dois caminhos no Chile: o mercado spot ou
assinar contratos de compra e venda de eletricidade (PPA), principalmente com companhias mineiras. Já são vários os casos de
êxito na modalidade PPA, no entanto, os preços “estão em torno
dos 100 dólares por megawatt/hora”, segundo a estimativa de
Karsten Schulte da empresa Kraftwerk, que está ativa há sete
anos no setor.
“Depois do efêmero sucesso dos grandes parques solares, esperamos um mercado de instalações de média potência mais sustentável”, explica Schulte. Embora os primeiros investidores já
procurem projetos de até três megawatts de potência que não
requeiram o trâmite da avaliação ambiental, no mercado também se observa uma tendência para os parques fotovoltaicos na
categoria de Pequenos Meios de Geração Distribuída, de até
nove megawatts de potência.
O padrão já observado em outros mercados parece se repetir
no país andino: as megacentrais abrem o mercado para que possam ser desenvolvidos outros segmentos. Esse padrão também
existe no mercado das pequenas instalações residenciais e
comerciais, para as quais se prevê a aprovação de uma regulação de medição líquida no segundo semestre deste ano (ver p. 34).
Ao contrário do que acontece em outros países da América
Latina, o preço da eletricidade não é subsidiado no Chile, o que
é mais um incentivo para a energia fotovoltaica. Muitos cidadãos já perceberam isso, apesar de a falta de legislação atual permitir que as distribuidoras coloquem todo o tipo de obstáculos
no momento de uma instalação elétrica. Sem ir muito longe, o
taxista que me levou por Santiago me mostrou com orgulho as
fotografias no celular de uma instalação solar feita pelo primo:
um módulo instalado de forma rudimentar, sem sistema de
montagem, por cima de uma cobertura e ligado a uma bateria
de um carro. Com esse módulo, ele conseguiu reduzir um quarto
de sua conta de luz. Assim que a regulação do autoconsumo for
aprovada, espera-se que os sistemas residenciais sejam mais
sofisticados no território solarengo do Chile.
Stefan Franz
8
2014 | pv-magazine-latam.com
The best solar tracking system under the sun.
Il miglior sistema di inseguimento solare sotto il sole.
El mejor sistema de seguimiento solar bajo el sol.
Le meilleur système de poursuite solaire sous le soleil.
太陽の下で最高の太陽追尾システム。
La buena ingeniería es un lenguaje universal.
Con proyectos en casi 20 países alrededor del mundo, la fiabilidad, durabilidad y flexibilidad de los sistemas de
montaje fijo y seguimiento solar de Array se traducen en éxito en cualquier idioma. El diseño sencillo, la capacidad
de aprovechar terrenos desnivelados y la facilidad de instalación de los sistemas han sido comprobados en los
puntos más extremos del planeta – desde las temperaturas bajo cero del ártico o los abrasadores desiertos hasta los
ambientes de sofocante humedad tropical. Gracias a más de dos gigavatios de generación solar instalados en más de
dos décadas de experiencia, Array Technologies le respaldará a Ud. y su proyecto con los ingenieros de sistemas de
montaje en suelo más experimentados en el mundo. Elija lo mejor. Elija DuraTrack HZ y consiga lo mejor en el mundo
para su proyecto. En cualquier lugar!
[email protected]
+1.855.TRACKPV
arraytechinc.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Foto: Grupo CAP
La central Amanecer Solar de 100 megavatios en el norte de Chile
A central Amanecer Solar de 100 megawatts no norte do Chile
El despertar del mercado solar chileno
O despertar do mercado solar chileno
El fabricante de seguidores estadounidense Array Technologies abrió una oficina de ventas en la capital chilena Santiago, su primera sede en América Latina, según comunicó la
compañía a principios de este año. Posteriormente, en mayo,
Array lanzó una web en español para comunicarse con sus
clientes hispanohablantes.+++ El proveedor alemán de soluciones fotovoltaicas IBC Solar comunicó el pasado mes de
junio la apertura de una oficina de ventas en Santiago de
Chile. IBC Solar también anunció haber cerrado un memorando de entendimiento con la ingeniería chilena Imelsa para
varios proyectos fotovoltaicos, siendo el primero una central
solar de tres megavatios cerca de Santiago.+++ El fabricante
español de sistemas de montaje Alusín Solar estableció un
almacén en Santiago de Chile el pasado mes de octubre, después de haber fundado la filial Alusín Solar Chile SpA en
agosto del año pasado.+++ El productor chino Yingli Green
Energy comunicó en julio la apertura de una oficina de ventas en Santiago de Chile.+++ El fabricante chino ET Solar hizo
público el pasado mes de diciembre haber establecido una
oficina de ventas para la región latinoamericana en Santiago
de Chile. En octubre del año pasado, ET Solar anunció el suministro de los módulos para dos parques solares de 2,4 megavatios de potencia cada uno.+++ El pasado mes de abril, el
fabricante chino Trina Solar anunció haber cerrado un
acuerdo para el suministro de los módulos para una central
O fabricante de seguidores estadunidense Array Technologies
abriu um escritório de vendas na capital chilena Santiago, sua
primeira sede na América Latina, segundo comunicou a
empresa no início deste ano. Posteriormente, em maio, a Array
lançou um site em Espanhol para se comunicar com seus clientes de língua espanhola.+++ O fornecedor alemão de soluções
fotovoltaicas IBC Solar comunicou em junho que abriu um
escritório de vendas na capital chilena Santiago. IBC Solar
também anunciou que fechou um memorando de entendimento com a empresa chilena de engenharia Imelsa para
vários projetos fotovoltaicos, sendo o primeiro uma central
solar de três megawatts perto de Santiago.+++ O fabricante
espanhol de sistemas de montagem Alusín Solar inaugurou
um depósito em Santiago do Chile em outubro, depois de
haver inaugurado a filial Alusín Solar Chile SpA em agosto do
ano passado.+++ O fabricante chinês Yingli Green Energy
comunicou em julho que abriu um escritório de vendas na
capital chilena Santiago. +++ O fabricante chinês ET Solar
havia anunciado em dezembro do ano passado que inaugurou
um escritório de vendas para a região latino-americana em
Santiago do Chile. Em outubro do ano passado, a ET Solar
anunciou o fornecimento dos módulos para dois parques solares de 2,4 megawatts de potência cada um. +++ Em abril, o
fabricante chinês Trina Solar anunciou que havia fechado um
acordo para o fornecimento dos módulos para uma central
10
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
fotovoltaica de 36 megavatios localizada en el norte de Chile.
En mayo se inauguró en Chile el parque solar Tambo Real II
de dos megavatios de potencia de la empresa chilena Kaltemp, el cual incorpora módulos de Trina Solar.+++ El productor chino Jinko Solar anunció en mayo haber cerrado contratos para el suministro de 100 megavatios de módulos para
parques solares del consorcio energético italiano Enel en el
norte de Chile. Los módulos se instalarán en la central Lalackama (60 megavatios) y en un parque solar de 40 megavatios
situado en Diego de Almagro.+++ La empresa china Renesola
anunció en agosto del año pasado haber cerrado un acuerdo
para el suministro de 29 megavatios de módulos solares para
el parque La Huayca II, de la empresa Saferay, situado en la
región chilena de Atacama.+++ El fabricante italiano Bonfiglioli hizo público en mayo haber suministrado los inversores
para la central fotovoltaica Amancer Solar de 100 megavatios
de potencia que ha realizado la empresa norteamericana
SunEdison en la región chilena de Atacama.+++ La central
solar Los Puquíos de tres megavatios de potencia incorpora
inversores del modelo Freesun, según informó el fabricante
español Power Electronics en febrero. En el parque solar
situado en la región de Tarapacá se han instalado dos inversores centrales de 1,4 megavatios de potencia cada uno.+++
El fabricante alemán SMA anunció en febrero haber suministrado 93 inversores Sunny Tripower para la central Tambo
Real II de dos megavatios de potencia situada en la región de
Coquimbo y que es una ampliación de Tambo Real I, ambas
de la chilena Kaltemp. Los aparatos se suman a los 54 inversores de SMA instalados previamente el parque solar de
1,2 megavatios de potencia Tambo Real I.+++ El productor
suizo Solarmax ha suministrado los inversores de un sistema
fotovoltaico de autoconsumo de 6,4 kilovatios de potencia
que suministra electricidad a la mina chilena de Chuquicamata, en la región de Calama.+++ El fabricante español
Grupo Clavijo anunció el pasado mes de junio haber comenzado a suministrar los seguidores para el proyecto Chañares
de 40 megavatios de potencia, que está localizado en la
región de Atacama. Los seguidores de Grupo Clavijo también
se han instalado en una central solar de 2,88 megavatios en
las cercanías de la mina Salvador en la región de Atacama.+++ El fabricante alemán Schletter ha suministrado las
estructuras para el proyecto Ucuquer de 410 kilovatios de
potencia en la región Libertador General Bernardo O’Higgins.
fotovoltaica de 36 megawatts localizada no norte do Chile. Em
maio foi inaugurado no Chile o parque solar Tambo Real II de
dois megawatts de potência da empresa chilena Kaltemp que
incorpora módulos da Trina Solar. +++ O fabricante chinês
Jinko Solar anunciou em maio que havia fechado contratos
para o fornecimento de 100 megawatts de módulos para parques solares do consórcio energético italiano Enel no norte do
Chile. Os módulos serão instalados na central Lalackama
(60 megawatts) e num parque solar de 40 megawatts situado
em Diego de Alamgro.+++ A empresa chinesa Renesola anunciou em agosto do ano passado que havia fechado um acordo
para o fornecimento de 29 megawatts de módulos solares
para o parque La Huayca II, da empresa Saferay, situado na
região chilena de Atacama.+++ O fabricante italiano Bonfiglioli anunciou em maio que havia fornecido os inversores
para a central fotovoltaica Amancer Solar de 100 megawatts
de potência que a empresa norte-americana SunEdison havia
construído na região chilena de Atacama.+++ A central solar
Los Puquíos de três megawatts de potência incorpora inversores do modelo Freesun, segundo informou o fabricante espanhol Power Electronics em fevereiro. No parque solar situado
na região de Tarapacá foram instalados dois inversores centrais de 1,4 megawatts de potência cada um.+++ O fabricante
alemão SMA anunciou em fevereiro que havia fornecido
93 inversores Sunny Tripower para a central Tambo Real II de
dois megawatts de potência situada na região de Coquinho e
que é uma ampliação de Tambo Real I, ambas da empresa chilena Kaltemp. A aparelhagem é somada aos 54 inversores da
SMA instalados previamente no parque solar de 1,2 megawatts
de potência Tambo Real I.+++ O fabricante suíço Solarmax forneceu os inversores de um sistema fotovoltaico de autoconsumo de 6,4 quilowatts de potência que fornece eletricidade à
mina chilena de Chuquicamata, na região de Calama.+++ O
fabricante espanhol Grupo Clavijo anunciou em junho que
começou a fornecer os seguidores para o projeto Chañares de
40 megawatts de potência, que está localizado na região de
Atacama. Os seguidores do Grupo Clavijo também foram instalados em uma central solar de 2,88 megawatts de potência
nas proximidades da mina Salvador, na região de Atacama.
+++ O fabricante alemão Schletter forneceu as estruturas para
o sistema de energia fotovoltaica Ucuquer de 410 quilowatts
de potência que foi instalado na região Libertador General Bernardo O’Higgins.
Publicidad/Publicidade
15 GWoesn
15 añ
156kW - Sao Paulo, Brasil
Fuente: Mónica Lupiáñez
410 kW - Litueche, Chile
Fuente: David Kennedy
420 kW - Fernando de Noronha Island, Brasil
Fuente: Harry Schmelzer Neto
Juntos hacia el éxito. Nuestra experiencia para sus proyectos.
Hay cada vez más empresas que quieren producir energía solar limpia. A escala mundial. Nosotros ofrecemos las
soluciones adecuadas. Su interlocutor personal se encarga de su asunto y le apoya en la selección de los sistemas.
Realización rápida y práctica de sus proyectos; independientemente del tamaño y de las condiciones geológicas.
Algo más que sistemas de montaje solar. Schletter, su especialista en planificación y realización.
Servicio y asesoramiento:
+49 8072 9191- 480
www.schletter.es
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Tras una larga espera
Após uma longa espera
Brasil: el gobierno brasileño ha convocado la primera
subasta solar nacional y marcado las reglas de
contenido local. Se baraja que en los próximos cuatro
años se adjudiquen 3,5 gigavatios fotovoltaicos. Los
estados llevan su ritmo y convocan también subastas.
Brasil: o governo brasileiro convocou o primeiro leilão
solar nacional e estabeleceu as regras de conteúdo local.
Estima-se que nos próximos quatro anos se entregarão
3,5 gigawatts fotovoltaicos. Os Estados seguem seu
ritmo e também convocam leilões.
La más que aguardada subasta nacional para centrales fotovoltaicas, la licitación que significará el pistoletazo de salida para
el mercado solar brasileño, se ha marcado para el 31 de octubre.
La buena noticia es que el sector espera que se adjudiquen al
menos 500 megavatios en proyectos solares en esta subasta de
reserva. La mala es que el gobierno no ha dado muchas pistas
O leilão nacional para centrais fotovoltaicas, há muito tempo
aguardada e que representará o tiro de partida para o mercado
solar brasileiro, foi marcado para o dia 31 de outubro. A boa notícia é que o setor espera que se distribuam pelo menos 500 megawatts em projetos solares neste leilão de reserva. A má notícia é
que o governo não tem dado muitas pistas sobre os seus planos
La central solar de un megavatio en las dependencias de la eléctrica Eletrosul en Santa Catarina es la mayor central solar sobre cubierta de
Suramérica
A central de um megawatt, nas dependências da usina eléctrica Eletrosul em Santa Catarina, é a maior centra solar numa cobertura da América
do Sul
Foto: Eletrosul
12
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
sobre sus planes de contratación. Más de 400 proyectos fotovoltaicos que suman 10,8 gigavatios de potencia los que acuden
a la convocatoria. Y mientras las expectativas crecen, el presidente del organismo público Empresa de Pesquisa Energética
(EPE) Mauricio Tolmasquim anunció recientemente que se
baraja la contratación de 3,5 gigavatios en proyectos solares
subastas nacionales en los próximos cuatro años, las empresas
van tomando posiciones.
de contratação. Mais de 400 projetos fotovoltaicos que somam
10,8 gigawatts de potência foram cadastrados para o certame de
outubro. E enquanto as expectativas crescem o presidente do
órgão público Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Mauricio
Tolmasquim anunciou recentemente que se considera a contratação de 3,5 gigawatts de projetos solares em leilões nacionais
nos próximos quatro anos e as empresas começam a se
posicionar.
Contenido local del BNDES
Una de las claves de esta subasta es el contenido local exigido
para acceder a financiación del Banco Nacional de Desarrollo
Económico y Social (BNDES). “Esperamos una transición gradual para el aumento del contenido local en la cadena fotovoltaica a lo largo de los años”, explicaba el jefe del Departamento
de Fuentes Alternativas del BNDES Antonio Carlos Tovar. Y
así ha sido: se ha establecido un sistema gradual y modular para
elegir los componentes “made in Brasil”. No obstante, se considera como básico que los módulos cristalinos tengan un
60 por ciento de contenido local hasta el año 2017, que entre
2018 y 2019 se rebaja al 40 por ciento, para volver al 60 a partir
de 2020. En definitiva, el conjunto del sistema cristalino ha de
tener un factor de nacionalización (Factor N) del 56 por ciento
sin contar los inversores hasta 2017, del 64 por ciento entre 2018
y 2019, para llegar al 76 por ciento a partir de 2020. Mientras
Conteúdo local do BNDES
Uma das chaves deste leilão é o conteúdo local exigido para acessar o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). “Esperamos uma transição gradativa para o aumento de conteúdo local na cadeia fotovoltaica
ao longo dos anos” explicava o chefe do Departamento de Fontes Alternativas do BNDES, Antonio Carlos Tovar, em um encontro organizado no final de julho pela Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). E assim foi: Estabeleceu-se um sistema gradativo e modulado para escolher os componentes “made in Brasil”. No entanto, considera-se como básico
que os módulos cristalinos tenham 60 por cento de conteúdo
local até o ano 2017, que entre 2018 e 2019 diminua a 40 por cento,
para voltar a 60 a partir de 2020. Em resumo, o conjunto do sistema cristalino deverá ter um fator de nacionalização (Fator N)
de 56 por cento, sem contar os convertidores, até 2017; de 64 por
2014 | pv-magazine-latam.com
13
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
que no se exigirá que el silicio sea brasileño, el 60 por ciento de
las células del módulo tendrán que haber sido fabricadas in situ
a partir de 2020 y el 40 por ciento de los inversores a partir de
2018. Aunque la capa delgada lleva su propio ritmo, también se
exige que hasta 2017 el 60 por ciento de los componentes de los
módulos sean producidos en Brasil, y un 70 por ciento a partir
de esa fecha. El conjunto del sistema tendrá que tener un Factor N del 56 por ciento sin el inversor hasta 2017 y del 82 por
ciento a partir de 2018.
Como antesala de la subasta de reserva, en diciembre se celebró la primera subasta para centrales solares coordinada por
un estado brasileño. En el certamen de Pernambuco se adjudicaron seis proyectos que suman 123 megavatios de potencia.
Las bases de la licitación establecían un plazo de tiempo mayor
para la realización de los proyectos que estuvieran vinculados
al desarrollo de una industria local –los proyectos adjudicados
en la licitación deberán ponerse en operación el próximo mes
de julio–. Las fábricas solares también podrían acogerse a
incentivos del programa Pernambuco Sustentável.Según datos
de la Agencia Nacional de la Energía Eléctrica (Aneel), un proyecto adjudicado de 30 megavatios de la empresa alemana Sowitec, ya está en construcción, con lo que sería el mayor proyecto
fotovoltaico en construcción en la actualidad en Brasil.
Varios fabricantes chinos como Yingli, Canadian Solar y
Jinko Solar están tomando posiciones en el mercado brasileño.
Yingli ha suministrado los módulos para varios de los mayores
proyectos solares realizados hasta la fecha y Canadian Solar
estima que suministrará entre tres y cuatro megavatios este
año, según recoge la prensa local. No obstante, las perspectivas
a medio plazo para una industria local en Brasil son muy halagüeñas. E incluso hasta alguna empresa china podría producir
en Brasil: la compañía BYD anunció en julio que abrirá una
fábrica en Sao Paulo en la que se producirán módulos solares
además de vehículos eléctricos y baterías de sulfuro de hierro.
Y el año pasado, la también china Hanergy cerró un acuerdo
con el gobierno del estado de Río de Janeiro para un proyecto
solar industrial.
cento entre 2018 e 2019; para chegar a 76 por cento a partir de
2020. Ao mesmo tempo em que não se exigirá que o silicio seja
brasileiro, 60 por cento das células do módulo terão que haver
sido fabricadas in situ a partir de 2020 e 40 por cento dos convertidores a partir de 2018. A pesar de que a camada fina estabelece seu proprio ritmo, também se exige que até 2017 60 por
cento dos componentes dos módulos sejam produzidos no Brasil, e 70 por cento a partir desta data. O conjunto do sistema terá
que apresentar um fator N de 56 por cento, sem o convertidor,
até 2017; e de 82 por cento a partir de 2018.
Como preludio da leilão de reserva por vir, em dezembro foi
celebrado o primeiro leilão para centrais solares coordenado por
um estado brasileiro. No caso de Pernambuco se adjudicaram
seis projetos que somam 123 megawatts de potência. As bases do
leilão estabeleciam um prazo de tempo maior para a realização
dos projetos que estiveram vinculados ao desenvolvimento de
uma indústria local –os projetos adjudicados no leilão devem
estar em operação no próximo mês de julho–.
Segundo dados da Agência Nacional da Energia Elétrica
(Aneel), uma das centrais adjudicadas no leilão, um projeto de
30 megawatts da empresa alemã Sowitec, já está sendo construído e será o maior projeto fotovoltaico em construção atualmente
no Brasil.
Vários fabricantes chineses como a Yingli, Canadian Solar e
Jinko Solar estão tomando posições no mercado brasileiro. A
Yingli já forneceu os módulos para vários dos maiores projetos
solares realizados até o fechamento desta edição e a Canadian
Solar estima que fornecerá entre três e quatro megawatts este
ano, segundo a imprensa local.
No entanto, as perspectivas a médio prazo para uma indústria local no Brasil são muito promissoras. E também até uma
empresa chinesa poderia produzir no Brasil: a empresa BYD
anunciou em julho que abrirá uma fábrica em São Paulo, na
qual se fabricará módulos solares como também veículos elétricos e baterias de sulfato de ferro e no ano passado o fabricante
chinês Hanergy fechou um acordo com o governo do Rio de
Janeiro para um projeto solar industrial.
Más licitaciones
A la subasta de reserva de octubre, la gran estrella este año, se
suman otras licitaciones que también podrían ofrecer interesantes oportunidades para la solar. Para la subasta A-5, de septiembre, la otra en la que también participa la fotovoltaica, solicitaron la habilitación técnica 225 proyectos fotovoltaicos con
una potencia de 6,2 gigavatios. Las posibilidades de la solar en
esta subasta en la que compite en la misma categoría que la
eólica dependerán en gran medida del precio máximo que se
marque en el certamen. A nivel de los estados, Sao Paulo podría
convocar una subasta para proyectos de energías renovables en
el segundo semestre de este año similar a la que se celebró en
Pernambuco en diciembre, según ha indicado a la prensa local
el nuevo secretario de Energía Marco Antonio Mroz. También
los estados de Minas Gerais, que ya lanzó un programa para
impulsar parques de energías renovables y una industria local
el año pasado, y Piauí han considerado en los últimos meses
licitaciones para proyectos solares.
Blanca Díaz López
Mais leilões
Ao leilão de outubro, a grande estrela deste ano, se somam outros
leilões que também poderiam oferecer interessantes oportunidades para o setor solar. Para o leilão A-5, que acontecerá em
setembro e o único a nível nacional que conta com a participação da energia solar, foi solicitada a habilitação técnica de
225 projetos fotovoltaicos que somam uma potência de 6,2 gigawatts. As possibilidades da energia solar neste leilão, no qual se
compete na mesma categoria que a eólica, dependerão em
grande parte do preço máximo estipulado no concurso. A nível
estadual, São Paulo poderia convocar um leilão para projetos de
energias renováveis no segundo semestre deste ano similar ao
leilão feito em Pernambuco em dezembro, segundo o anuncio do
novo Secretário de Energia Marco Antonio Mroz na imprensa
local. Também os estados de Minas Gerais, que já lançou um
programa para impulsionar parques de energia renovável e uma
indústria local no ano passado, e o Piauí consideraram nos últimos meses leilões para projetos solares.
Blanca Díaz López
14
2014 | pv-magazine-latam.com
Inversores
desde 2,5 kW hasta 1 MW
En Ingeteam, abordamos cada proyecto bajo el concepto i+c, innovación
para encontrar las mejores soluciones y compromiso para dar el mejor
servicio.
Los inversores fotovoltaicos INGECON SUN son ahora más eficientes y
potentes que nunca. Las familias 1Play y 3Play (de 2,5 a 10 kW y de 10
a 40 kW, respectivamente) son la elección perfecta para instalaciones
domésticas e industriales. Los inversores centrales PowerMax son la
mejor opción para grandes plantas fotovoltaicas con conexión directa a un
transformador MT.
Visítenos en:
Intersolar South America. Sao Paulo
Renewable Energy. India
Solar Power Generation. Chile
26-28
agosto
3-5 septiembre
9-10 septiembre
All Energy. Australia
15-16
octubre
Solar Power International. Las Vegas
21-23
octubre
La fórmula de la nueva energía
www.ingeteam.com
[email protected]
READY FOR YOUR CHALLENGES
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Esperando a la “letra pequeña”
México: la lentitud de la tramitación de la reforma energética ha provocado la demora de muchos
proyectos. Los detalles de la regulación determinarán la viabilidad de muchos de ellos. Pero la
inclusión de varias centrales solares en el programa de Infraestructura y el adelantamiento de
objetivos de energías renovables da optimismo al sector.
TAI Durango es un ejemplo positivo de la reforma energética, según el director de CFE Enrique Ochoa
Tai Durango é um exemplo do efeito positivo da reforma energética, segundo o diretor do CFE Enrique Ochoa Reza
16
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
À espera das “letras miúdas”
México: a lentidão da tramitação da reforma energética provoca o atraso de muitos projetos.
Os pormenores da regulamentação irão determinar a viabilidade de muitos deles. No entanto,
a inclusão de várias usinas de energia solar no programa de infraestrutura e o avanço de metas de
energias renováveis traz otimismo ao setor.
Foto: Gobierno Durango
2014 | pv-magazine-latam.com
17
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Los mayores proyectos fotovoltaicos realizados en México
Os maiores projectos fotovoltaicos realizados no México
Em maio passado, a inauguração da segunda usina fotovoltaica
privada do México, um parque de 16 megawatts em Durango, foi
um indício de que, enfim, algo acontece no mercado de energia
solar mexicano. E movimento há, ainda que não no ritmo esperado pelos analistas que esperavam que o México estivesse na
liderança do mercado latino-americano em 2014. A lentidão da
tramitação da reforma energética, iniciada em dezembro e cuja
legislação secundária foi aprovada pelo Congresso em agosto,
provoca cautela entre os investidores, até que os detalhes do novo
quadro regulamentar sejam conhecidos. “Certamente a reforma
atrasou projetos que já estavam prontos para serem construídos
este ano, pois a indústria teve que esperar pelas mudanças eminentes contidas na reforma e que devem ser compreendidas antes
de serem implementadas”, indica Iván Michel Dueñas, diretor
comercial do fabricante chinês JinkoSolar no México e anteriormente diretor da Secretaría de Energia.
Cerca de 1,3 gigawatts solares, que contam com a autorização
da Comissão Reguladora de Energia (CRE), estão à espera da
publicação das cláusulas de letras miúdas da regulamentação
para começar a ser utilizados. A maior parte deles vem de projetos no esquema de “pequenos produtores”: usinas de até
30 megawatts de potência cuja produção deve ser comprada pela
empresa estatal de energia Comissão Federal de Electricidade
(CFE). Por esse motivo, estão na espera até que se estabeleça
como será a entrada da energia solar no mercado da eletricidade
e com quais condições ela irá competir com outras tecnologias.
“Ainda falta conhecer temas fundamentais como a maneira
Proyectos solares con autorización de CRE
hasta mayo 2014
Projetos solares com autorização da CRE
hasta maio 2014
Sinaloa (1 MW)
Empresa/
Empresa
Gauss Energía
Potencia/
Potência (MW)
39
Estado/
Estado
Guanajuato (5,4 MW)
Sonora (471,1 MW)
Yucatán (18 MW)
Coahuila (28,4 MW)
Baja California Sur
San Luis de Potosí (30 MW)
Eosol
16 Durango
CFE
5
Mexicali
ABB
1,2
San Luis de Potosí
Plantronics
1,2
Baja California
SK Solar y Creotecc
1
Baja California (51,4 MW)
Chihuahua
(58,4 MW)
Jalisco
(98,8 MW)
1.181 MW
Aguascalientes
(120 MW)
Sonora
Durango (121,6 MW)
Desmex
1
Aguascalientes
CFE
1
Baja California Sur
18
Baja California Sur (176,7 MW)
Fuente: CRE
Fonte: CRE
2014 | pv-magazine-latam.com
Gráfico: Harald Schütt/Solarpraxis AG
La inauguración de la segunda central fotovoltaica privada en
México el pasado mes de mayo, un parque de 16 megavatios en
Durango, fue un indicio de que al fin algo se mueve en el mercado solar mexicano. Y movimiento hay, aunque no al ritmo
esperado por los analistas, que esperaban que México liderara
el mercado latinoamericano en 2014. La lentitud de la tramitación de la reforma energética, que inició su andadura el pasado
mes de diciembre y cuya legislación secundaria fue aprobada
en el Congreso a principios de agosto, ha provocado cautela
entre los inversores hasta conocer los detalles del nuevo marco
normativo. “Ciertamente la reforma ha retrasado proyectos que
ya estaban listos para salir a construcción este año, puesto que
la industria ha tenido que esperar ante los inminentes cambios
que contiene la reforma y que deben valorarse y comprenderse,
antes de implementarse”, indica Iván Michel Dueñas, director
comercial en México del fabricante chino JinkoSolar y anteriormente director de la Secretaría de Energía.
Cerca de 1,3 gigavatios fotovoltaicos que cuentan con autorización de la Comisión Reguladora de Energía (CRE) están a la
espera de que se publique la letra pequeña de la regulación para
comenzar su andadura. La gran mayoría de ellos son proyectos
en esquema de “pequeño productor”, centrales de hasta
30 megavatios de potencia cuya energía ha de ser comprada por
la eléctrica estatal Comisión Federal de la Electricidad (CFE).
Es por ello que están en stand by hasta ver cómo se flexibiliza
la entrada de la energía solar en el mercado eléctrico. “Aún falta
conocer temas fundamentales como la manera en que operará
New dawn
Run with us!
A new day has dawned,
The future is bright.
Suntech – Be Unlimited!
Learn more at: www.suntech-power.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Foto: Business Wire
Plantronics ha instalado en su tejado 1,2 megavatios de módulos de Solarworld para reducir su factura eléctrica
A Plantronics instalou em seu telhado 1,2 megawatts de módulos da Solarworld para reduzir o seu custo de eletricidade
el mercado de energía y los precios que se estarán pagando por
la energía entregada, así como las nuevas reglas para la transmisión eléctrica”, explica Iván Michel. Sin esos parámetros es
difícil definir su bancabilidad y acceder a financiación. Hasta
la fecha ha sido la eléctrica monopolista CFE quien controlaba
el entero proceso: administraba las líneas de transmisión, decidía con quién y en qué condiciones compraba la electricidad, a
un precio además que no tenía suelo y extremadamente volátil.
Y contratos de compraventa de electricidad PPA no es que CFE
haya firmado de momento muchos: la central Aura Solar de
39 megavatios de potencia de la empresa Gauss Energía y el
recién inaugurado parque solar TAI Durango I son casos
excepcionales. Este último un “claro ejemplo del efecto positivo de la reforma energética”, según indicó en su inauguración
el director de CFE, Enrique Ochoa Reza.
como o mercado de energia operará e os preços que se pagará
pela energia fornecida assim como as novas regras para a transmissão elétrica”, explica Iván Michel. Sem esses parâmetros é
difícil definir sua viabilidade bancária e ter acesso a financiamentos. Até então, era a CFE, empresa estatal monopolista de
eletricidade, que controlava todo o processo: administrava as
linhas de transmissão e decidia com quem e em quais condições
comprava eletricidade, a preços aleatórios e extremamente voláteis. E não é que a CFE tenha firmado muitos contratos de compra e venda de energia (PPA): a usina Aura Solar da empresa
Gauss Energía, de 39 megawatts de potência, e o recém inaugurado parque solar TAI Durango I de 16 megawatts são exceções.
Este último é um “claro exemplo do efeito positivo da reforma
energética”, segundo indicou em sua inauguração o diretor do
CFE, Enrique Ochoa Reza.
“Pequeño productor”: la modalidad más deseada
Bajo el esquema de pequeño productor, la cartera de proyectos
fotovoltaicos no ha parado de crecer en el último año en México.
Solo entre abril de 2013 y mayo de 2014, la CRE aprobó 41 proyectos fotovoltaicos que suman una potencia que ronda el gigavatio. Una de las primeras exigencias hecha por la recientemente creada Asociación Mexicana de Energía Solar
Fotovoltaica (Asolmex) es que el gobierno confirme la validez
y continuidad de la figura de pequeño productor. Es decir, que
los permisos ya dados por CRE para operar bajo esa modalidad
se mantengan y no se introduzcan de manera retroactiva nuevas exigencias para optar a los permisos. Conformada por los
pesos pesados del sector que construyen grandes parques, Asolmex también recomienda al ejecutivo que se aumente el umbral
de potencia permitida para las instalaciones en esquema de net
metering, de los actuales 500 kilovatios a 5 megavatios.
Por ahora, las instalaciones de potencia superior a 500 kilovatios han de acogerse al esquema de autoabastecimiento, en el
que el excedente de energía (si lo hubiera) es vendido a CFE y
no tienen oportunidad de compensarlo con kilovatios hora
durante un año como en la modalidad de net metering. Y aunque todavía no son muchas, las instalaciones bajo el esquema
de autoabastecimiento empiezan a dejarse ver: la empresa Plantronics anunciaba en junio la puesta en marcha de una central
de 1,16 megavatios de potencia sobre la cubierta de sus dependencias en Tijuana. La empresa afirma que la central cubrirá el
70 por ciento de las necesidades energéticas de la fábrica de
auriculares. Y otras muchas empresas se están apuntando a la
tendencia de reducir su factura eléctrica con la solar. Como por
“Pequeno produtor”: a modalidade mais desejada
Com o esquema de pequenos produtores, o setor de projetos fotovoltaicos não parou de crescer no último ano no México. Somente
entre abril de 2013 e maio de 2014, a CRE aprovou 41 projetos
fotovoltaicos cuja capacidade conjunta gira em torno de um gigawatt. Uma das primeiras exigências feitas pela recentemente
criada Associação Mexicana de Energia Solar Fotovoltaica
(Asolmex) é que o governo confirme a validade e a continuidade
do papel do pequeno produtor. Ou seja, que as permissões já concedidas pela CRE para operar sob essa modalidade permaneçam
e que não se introduzam novas exigências, de maneira retroativa, para solicitação de autorizações. Constituída pelos pesos-pesados do setor que constroem grandes parques, a Asolmex
também recomenda ao poder executivo que se aumente o limite
de potência permitido para as instalações que operam em
esquema de net metering, de atuais 500 quilowatts para
5 megawatts.
Atualmente, as instalações de potência superior a 500 quilowatts recorrem ao esquema de autoabastecimento, onde o excedente de energia (se houver) é vendido à CFE e não tem oportunidade de ser compensado com quilowatts/hora durante um ano,
como acontece na modalidade net metering. Embora não sejam
muitas, as instalações que operam no esquema de autoabastecimento começam a aparecer: a empresa Plantronics anunciou
em junho o lançamento de uma usina de 1,16 megawatts de
potência em suas dependências em Tijuana. A empresa afirma
que a usina irá suprir 70 % das necessidades energéticas da
fábrica de headsets. Muitas outras empresas estão adotando a
tendência de reduzir seus custos de eletricidade com o uso de
20
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
ejemplo la cadena de tiendas Soriana, que ha firmado un
acuerdo con Hanwha Q-Cells para dotar a 120 de sus tiendas
con instalaciones fotovoltaicas que suman una potencia conjunta de 31 megavatios. “La energía solar tiene buen sentido económico para muchos consumidores de energía industriales y
comerciales en México, incluso sin subsidios gubernamentales”, dice Alejo López, country manager de Hanwha Q-Cells.
Y mientras se espera a que se definan las nuevas reglas del
juego que marcarán el futuro de los grandes parques, el sector
ve con optimismo el desarrollo de la solar a corto-medio plazo.
“Solo son unos meses, el ánimo está alto”, dice Gustavo Tomé,
director general del productor de módulos mexicano Solartec.
No obstante, “habrá que analizar a detalle los decretos que se
promulguen para evaluar su conveniencia y suficiencia para
iniciar la ola solar que el mercado solar mexicano pronostica
está por llegar”, puntualiza Iván Michel de JinkoSolar.
La decisión del gobierno de brindar apoyo a 16 proyectos fotovoltaicos con una potencia en conjunto de unos 400 megavatios en el marco del programa de Infraestructura y el sorpresivo anuncio del secretario de Energía el pasado mes de mayo
de un objetivo de energías renovables de 33 por ciento en 2018
–la legislación mexicana marca un objetivo de 35 por ciento de
energías no fósiles en 2024– han contribuido sin duda a levantar los ánimos al sector solar. Aun así, todo indica que será la
“letra pequeña” de la regulación la que decida si la fotovoltaica
mexicana se convierte ya en 2015 en referente en América
Latina o si se demora un poquito más.
Blanca Díaz López
energia solar. Como por exemplo, a cadeia de lojas Soriana, que
firmou um acordo com a Hanwha Q-Cells para abastecer 120 de
suas lojas com instalações fotovoltaicas que, juntas, somam uma
potência de 31 megawatts. “O uso de energia solar faz sentido
econômico para muitos consumidores de energia industrial e
comercial no México, mesmo sem subsídios governamentais”,
afirma Alejo López, diretor nacional da Hanwha Q-Cells.
Enquanto se espera pela definição das regras que irão marcar
o futuro dos grandes parques, o setor vê com otimismo o desenvolvimento da energia solar a curto e médio prazo. “São apenas
alguns meses, estamos otimistas”, diz Gustavo Tomé, diretor
geral da produtora de módulos mexicana Solartec. No entanto,
“será necessário analisar os decretos que serão promulgados para
avaliar a sua conveniência e suficiência para iniciar esta nova
fase solar no mercado mexicano cuja chegada está prevista”,
afirma Iván Michel da JinkoSolar.
A decisão do governo de apoiar 16 projetos fotovoltaicos com
potência conjunta de cerca de 400 megawatts no âmbito do programa de infraestrutura e o anúncio surpresa do Secretário de
Energia, em maio passado, estabelecendo a meta de energias
renováveis de 33 % para 2018 – a legislação mexicana estabelece
a meta de 35 % de energias não fósseis para 2024 – certamente
contribuíram para elevar os ânimos no setor de energia solar.
Mesmo assim tudo indica que serão os detalhes da regulação que
decidirão se o setor fotovoltaico mexicano se converterá já em
2015 em uma referência na América Latina ou se isto demorará
um pouco mais.
Blanca Díaz López
Publicidad/Publicidade
/ Perfect Welding / Solar Energy / Perfect Charging
PARA MÍ, AHORA ES POSIBLE GANAR MÁS
CON LA NUEVA GENERACIÓN SNAPINVERTER.
¡Eficiencia equivale a ganancia! Trabajar con inversores fotovoltaicos nunca había sido tan sencillo como con
nuestra nueva generación SnapINverter. Su diseño inteligente permite su instalación y servicio en apenas minutos.
Sistema de comunicación todo incluido y listo para redes inteligentes. Rango de potencia de 1.5 a 22.5 kW.
Toda la información en snapinverter.com - Consulte a su distribuidor Fronius. Visite: Fronius.mx/solar/distribuidores
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Enorme potencial en México
Enorme potencial em México
Solarworld suministra los módulos para una central fotovoltaica de 1,2 megavatios, según informó la compañía en junio.
El parque solar está situado sobre la cubierta de la fábrica de
la compañía Plantronics, en Tijuana.+++ El fabricante estadounidense Suniva hizo público el pasado mes de enero el
suministro de los módulos para un proyecto de 1,1 megavatios de potencia en el aeropuerto de Querétaro. Los inversores de este proyecto son del fabricante alemán SMA. Este proyecto ha obtenido financiación del banco estadounidense
Export Import Bank.+++ El fabricante chino Suntech suministró 30 megavatios de módulos para el parque Aura Solar realizado por la empresa mexicana Gauss Energía en Baja California Sur, el cual fue inaugurado el pasado mes de
marzo.+++ El productor chino Renesola ha suministrado
192 kilovatios de módulos solares para una instalación fotovoltaica en una fábrica de vidrio en Estado de México, según
comunicó la compañía en enero.+++ Winaico, una subsidiaria
del productor taiwanés Win Win Precision Technology ha
A Solarworld está fornecendo os módulos para uma central
fotovoltaica de 1,2 megawatts, segundo informou a empresa
em junho. O parque solar está situado sobre a cobertura da
fábrica da empresa Plantronics, em Tijuana. +++ O fabricante
estadunidense Suniva anunciou em janeiro o fornecimento dos
módulos para um projeto de 1,1 megawatts de potência no
aeroporto de Querétaro. Os inversores deste projeto são do
fabricante alemão SMA. Este projeto obteve o financiamento
do banco estadunidense Export Import Bank.+++ O fabricante
chinês Suntech forneceu 30 megawatts de módulos para o parque Aura Solar que foi construído pela empresa mexicana
Gauss Energía na Baja California Sur e inaugurado em março.
+++ O fabricante chinês Renesola forneceu 192 quilowatts de
módulos para uma instalação fotovoltaica em uma fábrica de
vidro no Estado do México, segundo comunicou a empresa em
janeiro. +++ Winaico, uma subsidiaria do fabricante taiwanês
WinWin Precision Technology, forneceu os módulos para um
projeto de 24 quilowatts de potência nas instalações de um
Foto: Martifer Solar
suministrado los módulos para un proyecto de 24 kilovatios
de potencia en las instalaciones de un bufete de abogados y
para una instalación de 20 kilovatios en un centro comercial
en Ciudad de México.+++ La empresa fotovoltaica Hanwha Q
Cells anunció el pasado mes de marzo haber cerrado un
acuerdo con la cadena Tiendas Soriana para la realización de
proyectos fotovoltaicos en establecimientos de la compañía
que suman 31 megavatios de potencia.+++ El epecista Sunrise Power, el productor de estructuras Cosma International y
Hanwha SolarOne acordaron el pasado mes de mayo colaborar en proyectos fotovoltaicos sobre suelo y sobre cubierta en
México. Quieren realizar conjuntamente hasta un gigavatio.+++ El fabricante español Ingeteam sumaba 46 megavatios de inversores suministrados en México el pasado mes de
abril, según ha informado la empresa. Entre los proyectos
para los que suministrado los inversores se encuentra la central Aura Solar.+++ La empresa portuguesa Martifer Solar
actuó como epecista en el proyecto Aura Solar de 39 megavatios de potencia de la empresa mexicana Gauss Energia. Este
proyecto localizado en Baja California Sur fue inaugurado el
pasado mes de marzo.
22
escritório de advocacia e para uma instalação de 20 quilowatts
em um centro comercial na Cidade do México.+++ A empresa
fotovoltaica Hanwha Q Cells anunciou em março que havia
fechado um acordo com a rede Tiendas Soriana para a realização de projetos fotovoltaicos em estabelecimentos da empresa
que somam 31 megawatts de potência. +++ O epecista Sunrise
Power, o fabricante de estruturas Cosma International e
Hanwha SolarOne fecharam em maio um acordo de colaboração para projetos fotovoltaicos terrestres e sobre coberturas no
México. Querem construir em conjunto até um gigawatt.+++ A
empresa Vertex Engineering, o fabricante de estruturas Panel
Claw e o fabricante de inversores Solectria colaborarão para a
construção de uma central solar de 30 megawatts que estará
situada em Zacatecas, segundo o anuncio no mês de
março.+++ O fabricante espanhol Ingeteam somava 46 megawatts de inversores fornecidos ao México no mês de abril,
segundo havia informado a empresa. Entre os projetos para os
quais os inversores foram fornecidos se encontra a central Aura
Solar.+++ A Martifer Solar foi responsável pela engenharia, fornecimento e construção (EPC) do parque Aura Solar de
39 megawatts, que foi inaugurado em março.
2014 | pv-magazine-latam.com
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
La sorpresa es Centroamérica
A surpresa é Centroamérica
El fabricante español GP Tech suministra los inversores para
una central fotovoltaica de 50 megavatios en Guatemala. El
parque solar Horus I es realizado por la empresa Grupo Ortiz
en Santa Rosa. Su inauguración está prevista en enero de
2015.+++ La empresa productora Ingeteam ha suministrado
los inversores para una central fotovoltaica de cinco megavatios de potencia en Guatemala. El parque solar, que incorpora
sistemas de seguimiento, fue inaugurado el pasado mes de
mayo.+++ El fabricante Hanwha SolarOne anunció el pasado
mes de marzo el suministro de los los módulos para un parque solar de 6,2 megavatios de potencia de las empresas
Cobra y Gransolar en las Cruces, Guatemala.+++ Una central
solar sobre cubierta de 1,4 megavatios de potencia localizada
en las instalaciones de la empresa Hilcasa en El Salvador
incorpora módulos del fabricante japonés Panasonic, según
comunicó la compañía el pasado mes de abril.+++ La
empresa portuguesa Martifer Solar abrió una oficina para
Centroamérica y el Caribe en El Salvador, según comunicó en
O fabricante espanhol GP Tech fornece os inversores para uma
central fotovoltaica de 50 megawatts na Guatemala. O parque
solar Horus I está sendo construído pelo Grupo Ortiz em Santa
Rosa. A sua inauguração está prevista para janeiro de 2015.+++
O fabricante Ingeteam forneceu os inversores para uma central
fotovoltaica de cinco megawatts de potência na Guatemala. O
parque solar, que incorpora sistemas de seguimento, foi inaugurado em maio.+++ O fabricante Hanwha SolarOne anunciou
em março o fornecimento dos módulos para um parque solar
de 6,2 megawatts de potência das empresas Cobra e Gransolar
em Las Cruces, na Guatemala.+++ Uma central solar de cobertura de 1,4 megawatts de potência localizada nas instalações
da empresa Hilcasa em El Salvador incorpora módulos do fabricante japonês Panasonic, segundo comunicou a empresa em
abril.+++ A empresa portuguesa Martifer Solar inaugurou um
escritório para a América Central e o Caribe em El Salvador,
segundo o comunicado da empresa em março.+++ O fabricante
chinês Renesola anunciou a inauguração de um escritório para
Foto: Cancilleria de Costa Rica
marzo.+++ El fabricante chino Renesola hizo pública la apertura de una oficina para Latinoamérica y el Caribe en Panamá
el pasado mes de febrero.+++ El epecista estadounidense
Greenwood Biosar anunció el pasado mes de marzo haber
completado la construcción de la central solar Sarigüa de
2,4 megavatios de potencia localizada en Panamá.+++ El
fabricante Panasonic ha suministrado los módulos para una
central solar sobre cubierta de 250 kilovatios de potencia en
las instalaciones de la empresa del sector de la logísitca J.
Cain & Co. en la Zona Libre de Colon, en Panamá.+++ La
empresa local Smart Solar completó el pasado mes de
noviembre la mayor instalación solar de Honduras, un sistema fotovoltaico sobre cubierta de 250 kilovatios de potencia en las instalaciones de la compañía Embotelladora de
Sula en la localidad de San Pedro Sula.+++ El Banco Centroamericano de Integración Económica (BCIE) y Mangosa
cerraron un acuerdo de cooperación técnica el pasado mes de
julio para la financiación del estudio de factibilidad de una
instalación fotovoltaica de autoconsumo con una potencia
de 487 kilovatios en las instalaciones de la empresa agroindustrial cerca de la capital de Nicaragua Managua.
2014 | pv-magazine-latam.com
a América Latina e o Caribe no Panamá em fevereiro.+++ O
epecista estadunidense Greenwood Biosar anunciou em março
que havia completado a construção da central solar Sarigüa de
2,4 megawatts de potência localizada no Panamá.+++ O fabricante Panasonic forneceu os módulos para uma central solar
coberta de 250 quilowatts de potência no setor de logística das
instalações da empresa J. Cain & Co. na zona livre de Colon, no
Panamá.+++ A empresa local Smart Solar completou em
novembro a maior instalação solar de Honduras, um sistema
fotovoltaico de telhado de 250 quilowatts de potência nas instalações da empresa Embotelladora de Sula, em San Pedro
Sula.+++ O Banco Centroamericano de Integración Económica
(BCIE) e Mangosa fecharam um acordo de cooperação técnica
em julho para o financiamento de um estudo de viabilidade
para uma instalação fotovoltaica de autoconsumo de 487 quilowatts de potência nas instalações da empresa agroindustrial
perto da capital da Nicarágua, Managua.+++ Um sistema fotovoltaico de 30 quilowatts foi inaugurado na sede do Ministerio
de Exteriores de Costa Rica em junho. O projeto contou com o
apoio da Sociedade Alemã para a Cooperação Internacional,
GIZ.
23
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Cuba apunta alto
Cuba: el gobierno ha desvelado un objetivo de
700 megavatios fotovoltaicos para contribuir a
incrementar la cuota de renovables del cuatro por
ciento actual al 24 por ciento en 2030. Para realizar sus
planes, Cuba precisa de millonarias inversiones.
El ministro de Energía y Minas Alfredo López desveló a principios de julio los ambiciosos planes del gobierno cubano en
materia de energías renovables: incrementar la cuota de estas
energías del cuatro por ciento actual al 24 por ciento en 2030.
O lo que es lo mismo, la incorporación de 2,14 gigavatios de
energía limpia, de los cuales se espera que 700 megavatios sean
de fotovoltaica. El gobierno cubano ha estimado que para
alcanzar la nueva meta renovable serán necesarias inversiones
por valor de 3.700 millones de dólares estadounidenses y confía en atraer al capital extranjero para cumplir sus objetivos.
“Uno de los problemas estructurales de la economía cubana
está en que gastamos mucho petróleo para generar electricidad”,
afirmaba el vicepresidente cubano Marino Murillo durante una
intervención en el Congreso de la Central de los Trabajadores
el pasado mes de febrero. Murillo anunciaba entonces que se
trabajaba en un objetivo de 20 por ciento de renovables en 2030,
en el que se preveía la incorporación de 400 megavatios fotovoltaicos. La revisión al alza del objetivo verde realizada ahora
parece demostrar la voluntad de Cuba de reducir la participación de los combustibles fósiles en su mix eléctrico, que en la
actualidad alcanza el exorbitante 95,7 por ciento. Una medida
necesaria ya no solo en materia medioambiental, sino también
para equilibrar el enorme desfase que existe entre los costes de
generación y distribución con el precio que realmente paga el
consumidor residencial. Si bien el precio actual del kilovatio
hora en Cuba ronda los 21 centavos de dólar, Murillo estimó
recientemente que el 55 por ciento de la electricidad generada
se consume a precios “fuertemente subsidiados” a un valor seis
veces inferior a su coste de producción-distribución. Con la
incorporación de nuevas capacidades de generación en los
próximos años, el gobierno pretende que en 2030 el precio del
kilovatio hora ronde los 18 centavos de dólar.
Menos petróleo y más generación renovable distribuida
Pero para que salgan las cuentas, la generación con petróleo
también debe modernizarse y para ello ya cuentan con el apoyo
del gobierno ruso, que acaba de acordar un crédito de
1.600 millones de dólares para tal fin. Cuba importa actual24
mente gran parte del petróleo que consume de Venezuela mientras que otra parte es de producción propia. En los últimos años
el gobierno cubano ha tratado de hallar más petróleo en sus
aguas territoriales, aunque sin éxito.
“Se está tratando de disminuir el petróleo importado, con la
eficiencia y con el uso de las fuentes renovables de energía”,
explica Luis Bérriz Pérez, presidente de la Sociedad Cubana
para la Promoción de las Fuentes Renovables de Energía y el
Respeto Ambiental Cubasolar, quien está convencido de que el
gobierno tiene realmente la voluntad de apostar por el desarrollo de las energías renovables. Y los primeros pasos en el avance
de las energías renovables ya se han dado en Cuba. En fotovol-
Varias centrales solares fueron construidas en Cuba en el último año
Várias centrais solares foram construídas no último ano em Cuba
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
Cuba mira alto
Cuba: o governo revelou um objetivo de
700 megawatts fotovoltaicos para contribuir no
aumento da cota de energias renováveis dos quatro por
cento atuais para 24 por cento em 2030. Para realizar
seus planos, Cuba precisa de investimentos milionários.
O ministro de Minas e Energia Alfredo López revelou no início
de julho os ambiciosos planos do governo cubano em relação ao
setor de energias renováveis: aumentar a cota destas energias
dos quatro por cento atuais para 24 por cento em 2030. O que
Foto: pixelio/Dieter Schütz
equivale à incorporação de 2,14 gigawatts de energia limpa, dos
quais se espera que 700 megawatts sejam de energia fotovoltaica.
O governo cubano estima que para alcançar a nova meta serão
necessários investimentos no valor de 3.700 milhões de dólares
estadunidenses e confia em atrair capital estrangeiro para alcançar seus objetivos.
“Um dos problemas estruturais da economia cubana está no
fato de que gastamos muito petróleo para gerar eletricidade”,
afirmava o vice-presidente cubano Marino Murillo durante um
discurso no Congresso da Central dos Trabalhadores em
fevereiro.
Murillo anunciava então que se estava trabalhando com um
objetivo de 20 por cento de energias renováveis em 2030, no qual
se previa a incorporação de 400 megawatts fotovoltaicos. A revisão atual e a elevação dos objetivos no setor de energias renováveis parecem demonstrar a vontade do governo cubano de reduzir a porcentagem de combustíveis fósseis na produção de energia
elétrica, que atualmente alcança exorbitantes 95,7 por cento.
Uma medida necessária, não somente em relação ao meio-ambiente, é equilibrar o enorme desnível que existe entre os custos de geração e distribuição e o preço que o consumidor residencial realmente paga. Enquanto o preço atual do quilowatt-hora
em Cuba gira em torno de 21 centavos de dólar, Murilo estimou
recentemente que 55 por cento da eletricidade gerada é consumida a preços “ fortemente subsidiados” a um valor seis vezes
inferior ao seu custo de produção e distribuição. Com a incorporação de novas capacidades de geração nos próximos anos, o
governo pretende que em 2030 o preço do quilowatt-hora gire em
torno de 18 centavos de dólar.
Menos petróleo e mais geração renovável distribuída
Mas para que o seja rentável, a produção com petróleo também
deve ser modernizada e para isto se conta com o apoio do governo
russo, que acaba de aprovar um crédito de 1.600 milhões de dólares para tal finalidade. Cuba importa atualmente parte do petróleo que consume da Venezuela enquanto que a outra parte é de
produção própria. Nos últimos anos, Cuba procurou por mais
petróleo em suas águas territoriais, porém sem êxito.
”Estamos tratando de diminuir o petróleo importado, com a
eficiência e o uso das fontes renováveis de energia”, explica Luis
Bérriz Pérez, presidente da Sociedade Cubana para a Promoção
das Fontes Renováveis de Energia e o Respeito Ambiental Cubasolar, que está convencido de que o governo tem realmente a vontade de apostar no desenvolvimento das energias renováveis. E
os primeiros passos no avanço das energias renováveis já foram
dados em Cuba. Especificamente em relação à energia fotovol25
Mercados latinoamericanos | Mercados de América Latina
taica en concreto, en el último año y medio se han levantado
parques solares que suman una potencia de más de diez megavatios y que convierten a Cuba en la segunda potencia fotovoltaica del Caribe, solo por detrás de Puerto Rico (unos 70 megavatios). Se trata de proyectos de demostración que han sido
coordinados por la empresa estatal Hidroenergía, aunque también han contado con capital privado. A modo de ejemplo, un
proyecto realizado en el recinto ferial ExpoCuba de la Habana,
de un megavatio de potencia y conectado a red a finales del
pasado año, contó con una aportación del gobierno chino de
1,5 millones de dólares. Y éste podría no ser el último: en junio
de 2013 los gobiernos de Cuba y China firmaron un acuerdo de
cooperación en materia de desarrollo de energías renovables.
Pero esta decena de megavatios fotovoltaicos dista mucho de
los 700 megavatios que el ministro de Energía anunció en julio.
Bérriz Pérez apunta a que se podrían construir un gran volumen de parques solares de mediana potencia en el país, de uno
o dos megavatios de potencia. Es un “nuevo concepto de producción de electricidad cerca del consumo”, añade.
taica, no último um ano e meio foram construídos parques solares que somam uma potência de mais de dez megawatts e que
transformam Cuba na segunda potência fotovoltaica no Caribe,
somente atrás de Porto Rico (aproximadamente 70 megawatts).
Se trata-se de projetos de demonstração que foram coordenados
pela empresa estatal Hidroenergía, ainda que tenham contado
com capital privado. Como exemplo, um projeto realizado no
galpão de exposições ExpoCuba em Havana de um megawatt de
potência e conectado à rede no final do ano passado contou com
uma contribuição do governo chinês de 1,5 milhões de dólares.
E este poderia não ser o último: em junho de 2013 os governos de
Cuba e China firmaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento de energias renováveis.
Porém estes dez megawatts solares estão muito distantes do
objetivo de 700 megawatts que o ministro de Energia anunciou
em julho. Bérriz Pérez propõe que se poderiam construir um
grande volume de parques solares de média potência no país, de
um ou dois megawatts de potência. É um “novo conceito de produção de eletricidade próximo do consumo”, adiciona.
Flexibilizar la inversión extranjera
Una de las grandes barreras que ha tenido que sortear la fotovoltaica en Cuba es el rígido control estatal en las inversiones
extranjeras. Esta situación podría cambiar con la entrada en
vigor el pasado mes de junio de la nueva Ley de Inversiones
Extranjeras. Para atraer a inversores internacionales ya se había
establecido recientemente una zona con descuentos tributarios,
la Zona Especial de Desarrollo del Mariel. Pero ahora la nueva
legislación da un paso más e incorpora cambios a nivel societario y tributario, con impuestos más bajos y hasta exenciones
impositivas. Con la nueva ley, el gobierno también quiere dar
más garantías a los inversores extranjeros. Para darla a conocer, y de paso abrir el abrir el apetito de inversores potenciales,
el pasado mes de julio una delegación cubana visitó diez ciudades europeas, entre ellas Madrid, Berlín, Londres y Lisboa.
Bérriz Pérez, de la asociación Cubasolar, opina que la nueva
ley favorecerá el desarrollo de las energías renovables. “Como
política se va a priorizar la inversión extranjera en el sector
energético en fuentes renovables y eficiencia energética”, opina.
Y subraya que “para poder acelerar todo lo que queremos, la
inversión extranjera es importante”. No obstante, al margen de
favorecer la entrada de promotores fotovoltaicos, de momento
no hay indicios de que en Cuba se pudieran asentar productores extranjeros de equipamiento fotovoltaico. En la actualidad,
en Cuba solamente existe la fábrica de producción de módulos
de Componentes Electrónicos Che Guevara. La fábrica produjo
cerca de diez megavatios de módulos en 2013, cantidad que pretenden obtener también este año según indicaron los responsables de la fábrica a medios locales.
Los primeros pasos para el desarrollo de la fotovoltaica
cubana ya están dados. En el último año y medio ya se han
conectado las primeras centrales de megavatios en el país y el
objetivo renovable ahora marcado muestra la voluntad del
gobierno de apostar por la tecnología solar. No obstante, que el
futuro de la fotovoltaica en Cuba sea más o menos prometedor
dependerá en gran medida del impacto que tenga la nueva Ley
de Inversiones.
Blanca Díaz López
Flexibilizar o investimento estrangeiro
Uma das grandes barreiras que tiveram que ser superadas na
instalação fotovoltaica em Cuba é o rígido controle estatal dos
investimentos estrangeiros. Esta situação poderia mudar com a
entrada em vigor no mês de junho da nova Lei de Investimentos
Estrangeiros. Para atrair investidores internacionais já se havia
estabelecido recentemente uma zona com descontos tributários,
a Zona Especial de Desenvolvimento do Mariel. Porém agora, a
nova legislação dá um passo a mais e incorpora mudanças a
nível societário e tributário com impostos mais baixos e até isenções de impostos. Com a nova lei, o governo cubano também quer
dar mais garantias aos investidores estrangeiros. Para divulgá-la e aumentar o interesse dos investidores potenciais, no mês de
julho passado uma delegação cubana visitou dez cidades europeias, entre elas Madrid, Berlim, Londres e Lisboa.
Bérriz Pérez, da associação Cubasolar, acredita que a nova lei
favorecerá o desenvolvimento das energias renováveis e explica
“Como política, se vai priorizar o investimento estrangeiro no
setor energético em fontes renováveis e eficiência energética” e
enfatiza que “Para poder acelerar tudo o que queremos, o investimento estrangeiro é importante”. No entanto, apesar do favorecimento da entrada de investidores fotovoltaicos, no momento
não há indícios de que em Cuba fabricantes estrangeiros de equipamento fotovoltaico poderiam se estabelecer. Atualmente, em
Cuba somente existe a fábrica de produção de módulos de componentes eletrônicos Che Guevara. A fábrica produziu cerca de
dez megawatts de módulos em 2013, quantidade que pretendem
obter também este ano, como declararam os responsáveis pela
fábrica à mídia local.
Os primeiros passos para o desenvolvimento do setor fotovoltaico cubano estão dados. No último um ano e meio já foram
conectadas as primeiras centrais de megawatts e o objetivo para
fontes renováveis, agora estabelecido, mostra a vontade do
governo de apostar na tecnologia solar. Apesar disso, se o futuro
do setor fotovoltaico em Cuba será ou não promissor dependerá
em grande parte do impacto que a nova Lei de Investimentos
venha a ter.
Blanca Díaz López
26
2014 | pv-magazine-latam.com
Industria y producción | Indústria e produção
Con ganas de industria
A indústria aguarda ansiosamente
Foto: Solartec
La empresa mexicana Solartec empezó a producir módulos en 2009. Hoy cuenta con líneas de módulos, células y obleas.
A empresa mexicana Solartec començou a produzir módulos en 2009. Hoje conta com produções de módulos, células y wafers.
Industria local: el despertar del mercado de grandes
centrales solares y las exigencias de contenido local de
gigantes como Brasil motivan numerosos planes para
implantar fábricas solares en América Latina.
Indústria local: o despertar do mercado das grandes
centrais solares e as exigências de conteúdo local de
gigantes como o Brasil motivam numerosos planos para
implantar fábricas solares na América Latina.
Mientras el mercado fotovoltaico en América Latina empieza
a animarse con la puesta en marcha de grandes centrales, la
industria fotovoltaica latinoamericana sigue siendo todavía testimonial. Y aunque no se prevea un cambio drástico a corto
plazo, el crecimiento del mercado en el Cono Sur y las imposiciones de contenido local de países como Brasil pueden provocar un cambio de escenario antes de lo pensado.
La pequeña industria latinoamericana se ha centrado hasta
la fecha en los segmentos de aislada y de pequeñas instalaciones de conexión a red. Con una excepción: Cuba, en donde la
veterana factoría de Componentes Electrónicos en Pinar del
Enquanto o mercado fotovoltaico na América Latina começa a
se animar com o início do estabelecimento das grandes centrais,
a indústria fotovoltaica latino-americana permanece sendo um
exemplo destas condições. Apesar de não haver uma previsão
para uma mudança drástica a curto prazo, o crescimento do
mercado no Cone Sul e as imposições de conteúdo local de países como o Brasil podem provocar uma mudança de cenário
antes do que pensado.
A pequena indústria latino-americana tem se concentrado
nos segmentos de instalações isoladas e pequenas instalações de
conexão à rede. Com uma exceção: Cuba, onde a tradicional
28
2014 | pv-magazine-latam.com
Industria y producción | Indústria e produção
Río dio el salto de suministrar prácticamente solo para instalaciones aisladas a hacerlo también para centrales solares hace
un año y medio. Hasta la fecha ha colocado más de diez megavatios de módulos en centrales solares de megavatios situadas
a lo largo y ancho de la isla caribeña. Todo un hito para una
fábrica de módulos latinoamericana.
Más allá de módulos solares, una única empresa, la mexicana
Solartec, produce actualmente células solares en América
Latina. Y muy pronto también obleas, ya que a finales de julio
Solartec anunció la adquisición de equipamiento de producción de obleas del fabricante Bosch Solar, otrora un gran productor fotovoltaico alemán que decidió salir del negocio solar
el año pasado. La línea adquirida dispone de una capacidad de
producción de 30 millones de obleas anuales. El objetivo de la
compañía mexicana es integrarse para poder competir, en especial con el producto procedente de China. “Tenemos que tener
la misma ecuación de valor que los fabricantes chinos”, afirma
Gustavo Tomé, director general de Solartec. Por ello, la empresa
busca adquirir también una fábrica de lingotes que se instalaría asimismo en el complejo industrial del que dispone desde
el año 2009 en Irapuato, en el estado de Guanajuato. “Nuestro
plan es en los próximos 24 meses tener una fábrica integrada
de un cuarto de mega”, explica Gustavo Tomé a pv magazine,
quien como parte de los planes de expansión de la compañía
mexicana no descarta adquirir una fábrica solar en Europa para
suministrar al mercado europeo.
México: líder de producción
Y es que México es el país que dispone de una mayor capacidad
de producción de módulos solares en América Latina, aunque
paradójicamente su producción sea casi íntegramente exportada a Estados Unidos. En la actualidad existen seis fábricas
solares en el país, la mitad de ellas filiales de grandes empresas
extranjeras que producen para la exportación: Jabil Circuit, en
Chihuahua, la japonesa Kyocera, que produce en Tijuana desde
2009 y cuenta con una capacidad de producción de 150 megavatios, y la estadounidense Sunpower, empresa que inauguró
una fábrica con una capacidad de producción de 400 megavatios el año pasado en Mexicali. A estas se suman Solartec, la
veterana ERDM en Veracruz y Solarvatio (12 megavatios de
capacidad de producción) en Oaxaca, la cual inició su andadura el año pasado.
Sin embargo, con el crecimiento esperado del mercado local
en los próximos años y con la coyuntura internacional, la
industria solar mexicana podría seguir creciendo. Y mientras
Solartec planea integrarse para competir con empresas solares
chinas, éstas podrían establecer fábricas en México. La empresa
de investigaciones de mercado Trend Force identifica a México
como el país en el que hay más posibilidades de que empresas
chinas instalen fábricas de módulos solares para evitar posibles
nuevos aranceles en Estados Unidos, según informaba el
pasado mes de junio. Y varias empresas chinas, como JA Solar,
Chint o Hareon, han considerado producir módulos solares en
México. El pasado mes de febrero, el gobernador de Aguascalientes, Carlos Lozano se reunió con representantes de varias
compañías chinas, entre ellas JA Solar y Chint, para tratar sobre
posibles inversiones, incluidas posibles fábricas solares. Sin
2014 | pv-magazine-latam.com
fábrica de Componentes Electrónicos em Pinar del Río deu um
grande passo ao fornecer somente para instalações isoladas e
centrais solares há mais de um ano e meio. Até o fechamento
desta edição, a fábrica havia instalado mais de dez megawatts
de módulos em centrais solares situadas ao longo da ilha caribenha. Um marco para uma fábrica de módulos
latino-americana.
Além de módulos solares, somente uma única empresa, a
mexicana Solartec, fabrica atualmente células solares na América Latina. Muito em breve ela também irá fabricar wafers, pois
no final de julho a Solartec anunciou a aquisição de equipamento de fabricação de wafers do fabricante Bosch Solar, um
grande fabricante fotovoltaico alemão que decidiu sair do comércio fotovoltaico no ano passado. A linha adquirida dispõe de
uma capacidade de fabricação de 30 milhões de wafers anuais.
O objetivo da empresa mexicana é integrar-se para poder competir especialmente com produtos provenientes da China. “Temos
que ter a mesma equação de valor que os fabricantes chineses“,
afirma Gustavo Tomé, diretor geral da Solartec. Para isto, a
empresa busca adquirir também uma fábrica de lingotes que
também seria instalada no mesmo complexo industrial do qual
ela dispõe desde o ano de 2009 em Irapuato, no estado de Guanajuato. “O nosso plano é ter nos próximos 24 meses uma fábrica
integrada de um quarto de mega”, explica Gustavo Tomé a PV
Magazine e adiciona que como parte dos planos de expansão
não se descarta adquirir uma fábrica na Europa para suprir as
demandas do mercado europeu.
México: líder de produção
O México é o país que possui a maior capacidade de produção
de módulos solares na América Latina, mesmo que paradoxalmente a sua produção seja quase que completamente exportada
para os Estados Unidos. Atualmente existem seis fábricas solares no país, a metade delas filiais de grandes empresas estrangeiras que produzem para a exportação: Jabil Circuit, em
Chihuahua, a japonesa Kyocera, que produz em Tijuana desde
2009 e conta com uma capacidade de produção de 150 megawatts, e a estadunidense Sunpower, empresa que inaugurou uma
fábrica com uma capacidade de produção de 400 megawatts no
ano passado em Mexicali. A estas se somam a Solartec, a veterana ERDM em Veracruz e Solarvatio (12 megawatts de capacidade de produção) em Oaxaca, iniciada no ano passado.
No entanto, com o crescimento esperado do mercado local nos
próximos anos e com a conjuntura internacional a indústria
solar mexicana poderia seguir crescendo. E enquanto a Solartec
planeja se integrar para competir com empresas solares chinesas, estas poderiam estabelecer fábricas no México. A empresa
de pesquisa de mercado Trend Force identifica o México como
país no qual há mais possibilidades de empresas chinesas construírem fábricas de módulos solares para evitar possíveis novas
tarifas nos Estados Unidos, segundo as informações publicadas
em junho. Várias empresas chinesas, como a JA Solar, Chint ou
Hareon, já consideraram produzir módulos solares no México.
Em fevereiro, o governador de Aguascalientes Carlos Lozano se
reuniu com representantes de várias empresas chinesas, entre
elas a JA Solar e Chint, para tratar de possíveis investimentos e
fábricas solares. No entanto, apesar das perspectivas de cresci29
Industria y producción | Indústria e produção
Foto: ANSL Marcelo Lacerda
mento serem boas, as coisas nem sempre foram bem na indústria solar mexicana. Há somente dois anos atrás, as fábricas de
módulos solares operadas pela Siliken e Panasonic tiveram que
ser fechadas no país.
En la provincia argentina de San Luis se inauguró una fábrica en mayo
Na província argentina de San Luis foi inaugurada uma fábrica em maio
embargo, aunque las perspectivas de crecimiento son buenas,
las cosas no han ido siempre bien en la industria solar mexicana. Hace tan solo dos años tuvieron que echar el cierre las
fábricas de módulos solares que operaban Siliken y Panasonic
en el país.
¿Industria por necesidad?
Aunque México acoge la mayor industria solar de la región en
la actualidad, en Suramérica existen planes cada vez más concretos y avanzados de fábricas solares que se deben principalmente al contenido local que exigirá Brasil. Uno de los grandes
proyectos industriales que empieza a cristalizar es Silicio Verde.
El proyecto que comparten Brasil y Paraguay lleva gestándose
varios años y es una de las mayores iniciativas industriales solares de la región. Contempla la producción de toda la cadena de
valor, desde el silicio hasta los módulos en las cercanías de la
mayor central hidráulica del mundo, Itaipú. El pasado mes de
mayo se firmó un acuerdo entre empresas alemanas, en concreto el Solar Cluster Baden de Baden – Wurttemberg, y el centro Itaipú Binacional, así como otras organizaciones institucionales, para la elaboración de un estudio de factibilidad que
deberá estar concluido en octubre de este año. La inversión para
este proyecto se estimó en el año 2012 en más de 900 millones
de dólares estadounidenses.
Pero este no es el único proyecto industrial en la región. De
hecho, en Brasil existen planes para implantar varias fábricas
integradas. Destacan los planes de la empresa eléctrica Eletrosul, la cual desarrolla en la actualidad un proyecto piloto de
producción de polisilicio y de células en colaboración con
varias universidades como la Universidade do Extremo Sul
Catarinense (Unesc), en Santa Catarina. Como también son de
destacar los planes de la empresa Solar Par, que estudia construir tres fábricas solares integradas en los estados brasileños
de Espirito Santo, Minas Gerais y Mato Grosso do Sul, en las
que se fabricaría de obleas a módulos y para lo cual la empresa
estima una inversión de 750 millones de reales brasileños (unos
340 millones de dólares estadounidenses).
En Brasil hay planes de grandes proyectos solares industriales pero también abundantes planes de fábricas de módulos. Y,
muy interesados en atraer a una industria del futuro, varios
30
Indústria por necessidade
Apesar de o México acolher a maior indústria solar da região
atualmente, na América do Sul existem planos cada vez mais
concretos e avançados de fábricas solares que se devem principalmente ao conteúdo local que o Brasil exigirá. Um dos grandes projetos que começam a se formar é Silicio Verde. O projeto
através de uma cooperação entre o Brasil e Paraguai vem se
desenvolvendo há vários anos e é uma das maiores iniciativas
industriais solares na região. O projeto contempla a produção
de toda a cadeia de valor, desde o silício até os módulos nos arredores da maior central hidráulica do mundo, Itaipu. Em maio
foi fechado um acordo entre as empresas alemãs Solar Cluster
Baden, de Baden-Württemberg, o centro Itaipu Binacional e
outras organizações institucionais para a elaboração de um
estudo de viabilidade que deverá ser concluído em outubro deste
ano. Os investimentos para este projeto no ano de 2012 foram
estimados em mais de 900 milhões de dólares estadunidenses.
Porém este não é o único projeto industrial na região. Na verdade, existem planos para a construção de várias fábricas integradas no Brasil. Entre eles se destacam os planos da empresa
elétrica Eletrosul, que atualmente desenvolve um projeto piloto
de produção de poli-silício e células em colaboração com várias
universidades como a Universidade do Extremo Sul Catarinense
(Unesc), em Santa Catarina. Também em destaque estão os planos da empresa Solar Par que estuda construir três fábricas solares integradas nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas
Gerais e Mato Grosso do Sul, nas quais se fabricaria de wafers a
módulos e para o qual a empresa estima um investimento de
750 milhões de reais brasileiros (aproximadamente 340 milhões
de dólares estadunidenses).
Os estados brasileiros apoiam a industria local
No Brasil existem planos para grandes projetos solares industriais, porém também abundantes planos para fábricas de
módulos. Muito interessados em atrair uma indústria do futuro,
vários estados brasileiros concedem incentivos ou até financiamento (Minas Gerais) para fábricas solares. O estado de Alagoas
já anunciou em fevereiro que aprovou incentivos fiscais para
uma fábrica que será realizada pela empresa Pure Energy, um
projeto que necessitará de um investimento de 40 milhões de
reais brasileiros.
No Brasil não somente existem planos para a produção de
módulos de silício, mas também projetos industriais de módulos
de silício de camada fina. A empresa chinesa Hanergy fechou um
acordo com o governo do Rio Grande do Sul no final do ano passado para a construção de uma fábrica de módulos solares de
camada fina. Há aproximadamente um ano atrás, a empresa
estadunidense PAC West Equities anunciava o interesse de um
estado brasileiro em adquirir uma linha de módulos de disseleneto de cobre, índio e gálio (CIGS). O valor deste projeto é estimado em 100 milhões de dólares estadunidenses.
As regras de conteúdo local recentemente introduzidas pelo
2014 | pv-magazine-latam.com
Industria y producción | Indústria e produção
Foto: ANSL Marcelo Lacerda
estados brasileños conceden incentivos o hasta financiación
(Minas Gerais) para fábricas solares. Alagoas ya anunció el
pasado mes de febrero que aprobaba incentivos fiscales para
una fábrica que realizará la empresa Pure Energy, un proyecto
que requerirá una inversión de 40 millones de reales brasileños. No solo hay planes en Brasil para producir módulos de silicio, también hay proyectos industriales de capa delgada. La
empresa china Hanergy cerraba un acuerdo con el gobierno de
Rio Grande do Sul a finales del año pasado para la construcción de una fábrica de módulos solares de capa delgada , mientras que hace un año la empresa estadounidense PAC West
Equities anunciaba el interés de un estado brasileño por adquirir línea de módulos de diseleniuro de cobre, indio y galio
(CIGS). El valor de este proyecto se estimaba en 100 millones
de dólares estadounidenses.
Las reglas de contenido local recientemente introducidas por
el gobierno brasileño son, sin duda, un aliciente. Para acceder
a la financiación, el BNDES exige hasta 2017 un 60 por ciento
de “Factor N” de contenido local en módulos cristalinos, un
40 por ciento entre 2018 y 2019, para volver al 60 por ciento a
partir de 2020. A los módulos de capa delgada se les exige el
60 por ciento hasta 2017 y un 70 por ciento a partir de 2018. La
obligatoriedad del 40 por ciento en los inversores se estipula a
partir de 2018. (ver página 12). De momento, la única fábrica de
módulos que existe en Brasil en la actualidad es la de la empresa
Tecnometal, y desde este año también Brasil Solair, según
indica la empresa.
governo brasileiro são, sem dúvida, um estímulo. Para acessar o
financiamento o BNDES exige até 2017 60 por cento do “Fator
N” de conteúdo local em módulos cristalinos, 40 por cento entre
2018 e 2019 para voltar a 60 por cento a partir de 2020. Para os
módulos de camada fina se exige 60 por cento até 2017 e 70 por
cento a partir de 2018. A obrigatoriedade de 40 por cento nos
inversores se estipula a partir de 2018 (ver página 12). Atualmente, as única fábricas de módulos que existe no Brasil é a da
empresa Tecnometal, com uma capacidade de produção de
25 megawatts, e este tambén a Brasil Solair, segundo a empresa.
Fábricas y más fábricas
Pero Brasil no es el único país con exigencia de contenido local.
Uruguay también lo incluye en su normativa, aunque sin duda
en menor medida. El programa de tarifa para 200 megavatios
solares lanzado el año pasado incorpora un contenido local del
20 por ciento. El primer proyecto para el que se ha cerrado un
acuerdo de compraventa de electricidad (PPA) en el marco del
programa es la central La Jacinta, de 65 megavatios de potencia y que realiza la empresa española Fotowatio. Se desconoce
qué parte de componentes de la central serán fabricados en
Uruguay, pero lo que sí sabe es que los módulos serán suministrados por la empresa china BYD. Sin embargo, algún proyecto
del programa podría incorporar módulos solares fabricados en
Uruguay ya que existe un proyecto bastante avanzado para
implantar una fábrica de módulos solares en el departamento
de Paysandú. En este proyecto participa la empresa fotovoltaica
china Sky Solar.
Aunque el mercado argentino es todavía muy pequeño, en la
actualidad la potencia fotovoltaica acumulada ronda los diez
megavatios en el país, en Argentina hay planes y proyectos muy
ambiciosos y muy concretos. En septiembre está previsto el inicio de la construcción de una fábrica solar integrada de una
capacidad de producción de 70 megavatios en la que se lingotes, obleas, células y módulos. De la instalación de este complejo industrial solar en la provincia de San Juan se encarga el
fabricante alemán de equipamiento de producción Schmid.
Para ello se cerró un contrato con un valor de más de 100 millones de euros (134 millones de dólares) el pasado mes de septiembre. Schmid incorporará en esta producción su tecnología
Fábricas e mais fábricas
O Brasil não é o único país com exigências de conteúdo local. O
Uruguai também o inclui em suas normas, porém em um espectro menor. O programa de tarifas para 200 megawatts solares,
lançado no ano passado, incorpora um conteúdo local de 20 por
cento. O primeiro projeto para o qual foi fechado um acordo de
compra e venda de eletricidade (PPA) é a central La Jacinta, de
65 megawatts de potência e realizado pela empresa espanhola
Fotowatio. Não existem informações sobre qual parte dos componentes serão fabricados no Uruguai, porém se sabe que os
módulos serão fornecidos pela empresa chinesa BYD. No entanto,
algum projeto do programa poderia incorporar módulos solares
fabricados no Uruguai já que existe um projeto bastante avançado para construir uma fábrica de módulos solares no departamento de Pausandú. A empresa chinesa Sky Solar participa
deste projeto.
Embora o mercado argentino seja muito pequeno, atualmente
a potência fotovoltaica acumulada é de aproximadamente dez
megawatts e existem planos muito concretos e ambiciosos. Para
setembro está previsto o início da construção de uma fábrica
solar integrada com uma capacidade de produção de 70 megawatts na qual se fabricará lingotes, wafers, células e módulos. Da
instalação deste complexo industrial solar na província de San
Juan se encarrega o fabricante alemão de equipamentos de produção Schmid. Para isto foi fechado em setembro um contrato
no valor de mais de 100 milhões de Euros (134 milhões de dólares). A empresa Schmid usará nesta produção a sua tecnologia
TinPad na qual se substitui a prata pelo estanho nos contatos
posteriores e também aplicará soluções avançadas para a lim-
2014 | pv-magazine-latam.com
La fábrica en San Luis tiene una capacidad de 12 megavatios anuales
A fábrica em San Luis tem uma capacidade de 12 megawatts anuales
31
Industria y producción | Indústria e produção
Foto: Kyocera
México cuenta con la mayor industria solar de América Latina, sin embargo la mayor parte de la producción se exporta
México conta com a maior indústria solar da América Latina, porém a maior parte dos módulos produzidos é exportada
TinPad en la que se sustituye la plata por el estaño en los contactos posteriores y también aplicará soluciones avanzadas para
el lavado de las obleas. En el proyecto participa asimismo la
empresa alemana de equipamiento de producción M+W. El inicio de la producción se ha previsto en el segundo semestre del
año próximo. Parte de la producción inicial se suministraría
para el segmento agrícola local y el gobierno de San Juan estaría evaluando conceder créditos a los agricultores para facilitar
el acceso a instalaciones fotovoltaica. Pero los módulos producidos en esta fábrica no se distribuirán solo en Argentina, en
donde el objetivo nacional de ocho por ciento de energías renovables en 2016 todavía podría dar un buen empuje al mercado
solar, sino que también está prevista su exportación a otros países de la región.
Además de San Juan, varias provincias argentinas están
tomando medidas para incrementar su uso de las energías. En
San Luis se inauguró el pasado mes de mayo una fábrica de
módulos solares con una capacidad de producción de 12 megavatios anuales que ha contado asimismo con el apoyo del
gobierno provincial. Esta fábrica de la empresa LV - Energy
Lumins requirió una inversión de 30 millones de dólares estadounidenses. En el proyecto participan empresas italianas,
españolas e indias y prevé suministrar a los mercados local y
regional. Con ello, a finales de este año, Argentina podría contar con tres fábricas solares ya que la veterana empresa Solartec produce asimismo módulos solares en la provincia de La
Rioja, destinados principalmente al programa nacional de electrificación rural Permer.
Chile, sin embargo, es el caso opuesto a Argentina. El actual
líder latinoamericano en cuanto a potencia instalada no da
señales de pretender implantar una industria o al menos nadie
ha hecho todavía público planes de levantar fábricas solares.
No obstante, con la cantidad de planes industriales que se barajan actualmente en América Latina es probable que módulos
“made in Latam” no vaya a ser lo que le falten a las próximas
grandes centrales solares que se construyan no solo en Chile
sino en toda Latinoamérica.
Blanca Díaz López
32
peza dos wafers. Neste projeto também participa a empresa
alemã de equipamentos de produção M+W. O início da produção está previsto para o segundo semestre do próximo ano. Parte
da produção inicial será fornecida para o segmento agrícola local
e o governo de San Juan estaria avaliando a concessão de créditos aos agricultores para facilitar o acesso a instalações fotovoltaicas. Porém os módulos produzidos nesta fábrica não serão
distribuídos somente na Argentina. Na Argentina, o objetivo
nacional de oito por cento de energias renováveis em 2016 poderia impulsionar o mercado e a exportação para outros países da
região também está prevista.
Várias fábricas solares em Argentina
Além de San Juan, várias províncias argentinas estão tomando
medidas para aumentar o uso das energias renováveis. Em San
Luis foi inaugurada em maio uma fábrica de módulos solares
com uma capacidade de produção de 12 megawatts anuais que
contou também com o apoio do governo provincial. Esta fábrica
da empresa LV – Energy Lumins exigiu um investimento de
30 milhões de dólares estadunidenses. Neste projeto participam
empresas italianas, espanholas e índias e prevê suprir o mercado
local e regional. Com isto, no final deste ano a Argentina poderia contar com três fábricas solares já que a veterana empresa
Solartec também produz módulos solares na província de La
Rioja, destinados principalmente ao programa nacional de eletrificação rural Permer.
O Chile, no entanto, é o caso oposto da Argentina. O atual
líder latino-americano em relação à potência fotovoltaica instalada não dá sinais de pretender implantar uma indústria local
ou ao menos não anunciou planos para a construção de fábricas
de módulos solares. No entanto, com a quantidade de planos
industriais que existem atualmente na América Latina, é provável que módulos “Made in Latin America” estarão à disposição para a construção de grandes centrais solares no Chile e em
toda a América Latina.
Blanca Díaz López
2014 | pv-magazine-latam.com
www.schmid-group.com
Medición neta | Medição líquida
Kilovatio a kilovatio
Quilowatt por quilowatt
Foto: Elecnor
La instalación de 15 kilovatios de la Intendencia de Antofagasta es una de las primeras de la administración chilena
O sistema fotovoltaico de 15 quilowatts na Intência de Antofagasta é uma das primeiras da administração chilena
Net metering: sin apenas incentivos, las instalaciones
fotovoltaicas de medición neta empiezan a proliferar
en muchos países de América Latina. Varios son los
países que cuentan con regulaciones específicas y en
otros están en preparación normas de medición neta.
Pero también hay países en los que el autoconsumo ya
se desarrolla aunque todavía no exista una regulación
específica de medición neta.
Autoconsumo: mesmo com poucos incentivos, as
instalações fotovoltaicas de medição líquida começam a se
proliferar em muitos paises da América Latina. Vários são
os países que possuem regulamentações específicas e
outros estão preparando as normas de medição líquida.
Porém também existem países nos quais o autoconsumo já
se desenvolve mesmo que não exista uma regulamentação
específica de medição líquida.
Con regulación e incluso sin ella, las instalaciones fotovoltaicas para el autoconsumo con conexión a red son cada vez más
cotidianas en muchos países América Latina. Kilovatio a kilovatio, los países latinoamericanos van sumando potencia instalada y, en consecuencia, ajustando sus legislaciones para dar
cabida al modelo de autoconsumir la energía producida en el
propio tejado. Igual de variopinta que es su idiosincrasia, también es la manera en la que afrontan el reto de incorporar el
autoconsumo fotovoltaico en sus normativas.
Com regulamentação e sem ela, as instalações fotovoltaicas para
o autoconsumo com conexão à rede são cada vez mais cotidianas em muitos paises da América Latina. Quilowatt por quilowatt, os países latino-americanos vão somando potência instalada e, como consequência, ajustando as suas legislações para
dar espaço ao modelo de autoconsumo de energia produzida no
próprio telhado. Além das suas variações e peculiaridades também é a maneira como se lida com o desafio de incorporar o autoconsumo fotovoltaico em normas.
34
Medición neta | Medição líquida
Más de 27 megavatios en sistemas bajo el esquema de medición neta reportaba a finales de 2013 México, país latinoamericano pionero en cuanto a regulación de net metering. A ello, se
suma alguna instalación fotovoltaica más completada bajo el
esquema de autoabastecimiento, para sistemas mayores, de más
de 500 kilovatios de potencia. De confirmarse los pronósticos
de la Comisión Reguladora de Energía (CRE), que espera sumar
este año otros 20 megavatios, México también confirmaría en
2014 su posición de líder en América Latina en instalaciones de
autoconsumo. El país dispone desde 2007 de una normativa
específica que permite a los productores de energía el verter el
excedente a la red y compensarlo durante un año en su recibo
de la luz. Eso sí, una vez vencido ese plazo la eléctrica se queda
con cada kilovatio hora de más vertido. Tras haber experimentado diversas modificaciones desde su entrada en vigor, al
esquema pueden acogerse actualmente instalaciones residenciales de hasta diez kilovatios de potencia y comerciales de hasta
500 kilovatios. Aunque esto podría cambiar si la recién creada
Asociación Mexicana de Energía Solar Fotovoltaica (Asolmex)
se sale con la suya y consigue que el listón se amplíe hasta instalaciones de cinco megavatios de potencia.
No hay duda de que “la energía solar tiene sentido para
muchos consumidores de electricidad comerciales e industriales en México, incluso sin subsidios gubernamentales”, como
afirma el country manager para México de Hanwha Q Cells
Alejo López. Sin ir más lejos, su empresa ha firmado un acuerdo
con la cadena de Tiendas Soriana para implementar 120 instalaciones hasta principios de 2015. Y aunque es cierto que las
cubiertas de hasta 500 kilovatios de potencia empiezan a proliferar en el país, el nicho de mercado continúa siendo el de los
hogares con tarifa de alto consumo (tarifa DAC), al que se calculan pertenecen 500.000 hogares. De hecho, 4.249 de las
4.620 instalaciones que reporta la CNE en 2013 en este esquema
corresponden a sistemas de hasta diez kilovatios de potencia.
La reforma energética que ultima en la actualidad el gobierno
podría incluso aumentar el atractivo del autoconsumo con fotovoltaica, puesto que está previsto que se rebajen los subsidios a
la electricidad, lo que haría aumentar los precios a los consumidores y permitir a la fotovoltaica competir en mejores condiciones, según estiman los expertos.
Democratización de la energía
Entre los muchos que se han propuesto mejorar la competitividad de la energía fotovoltaica se encuentra el estado brasileño
de Tocantins, que ostenta el dudoso privilegio de tener una de
las tarifas eléctricas más altas del país (cerca de 16 centavos de
dólar por kilovatio hora) y tener una instalación operando en
esquema de net metering, según la Agencia Nacional de la Energía Eléctrica (Aneel). A fin de amortiguar los obstáculos de la
regulación nacional de net metering introducida en 2012 –bajo
cuyo esquema solo se han instalado en Brasil un centenar de
sistemas con una potencia conjunta de cuatro megavatios–, así
como suavizar los elevados impuestos por vertido a red y la falta
de estímulos financieros, el gobernador de Tocantins, Siquiera
Campos, envió en marzo un proyecto de Ley a la Asamblea
Legislativa que contempla para los productores solares la exención del impuesto sobre el valor añadido ICMS. En la actuali-
Mais de 27 megawatts em sistemas foram reportados no
esquema de medição líquida no México no final de 2013, país
latino-americano pioneiro em relação à regulamentação de net
metering. A isto se somam instalações fotovoltaicas sob o
esquema de auto-abastecimento para sistemas maiores com
mais de 500 quilowatts de potência. Ainda está por ser confirmada a previsão da Comissão Reguladora de Energia (CRE) que
espera somar este ano outros 20 megawatts e o México também
confirmaria em 2014 a sua posição de líder na América Latina
em instalações de autoconsumo. O país dispõe desde 2007 de
uma norma específica que permite aos produtores de energia
transferir o excedente à rede e serem compensados durante um
ano nas suas contas de luz. Sendo assim, uma vez vencido este
prazo a rede elétrica permanece com cada quilowatt hora transferido como excedente. Após ter experimentado diversas modificações desde a sua entrada em vigor, atualmente se podem
registrar para este esquema instalações residenciais de até dez
megawatts de potência e comerciais de até 500 quilowatts. Porém
isto poderia mudar se a recém-criada Associação Mexicana de
Energia Solar Fotovoltaica (Asolmex) conseguisse que a lista
fosse ampliada até instalações de energias renovaveis de cinco
megawatts de potência.
Não há dúvida de que “a energia solar tem sentido para muitos consumidores comerciais e industriais de eletricidade no
México, inclusive sem subsídios governamentais”, como afirma
o Country Manager para o México de Hanwha Q Cells Alejo
López. A sua empresa fechou um acordo com a rede Tiendas
Soriana para implementar 120 instalações até o início de 2015.
E mesmo estando certo de que domicílios de até 500 quilowatts
de potência estão a se proliferar no país, o nicho de mercado continua sendo o de domicílios com tarifa de alto consumo (tarifa
DAC), ao qual se calcula que pertençam 500.000 domicílios.
4.249 das 4.620 instalações que foram reportadas pela CNE em
2013 neste esquema correspondem a sistemas de até dez quilowatts de potência. A reforma energética que está sendo finalizada atualmente pelo governo poderia incluir aumentar a atratividade do autoconsumo fotovoltaico, tendo em vista que está
previsto que se reduzam os subsídios para a eletricidade, o que
aumentaria os preços para os consumidores e permitiria à energia fotovoltaica competir com melhores condições, segundo estimas os peritos.
Democratização da energia
Entre os muitos que haviam se proposto a melhorar a competitividade da energia fotovoltaica se encontra o estado brasileiro
de Tocantins, que ostenta o duvidoso privilégio de ter uma das
tarifas elétricas mais altas do país (aproximadamente 16 centavos de dólar por quilowatt hora) e possui uma instalação operando no esquema de net metering, segundo a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Com a finalidade de reduzir os obstáculos da regulamentação nacional de net metering introduzida em 2012, um esquema que somente foi instalado no Brasil
com uma centena de sistemas com uma potência conjunta de
quatro megawatts, assim como suavizar os elevados impostos
por repasse à rede e a falta de estímulos financeiros, o governador de Tocantins, Siquiera Campos, apresentou em março um
projeto de lei à Assembleia Legislativa que contempla para os
35
Medición neta | Medição líquida
Foto: Winaico
Un sistema de 20 kilovatios en Ciudad de México
Um sistema de 20 quilowatts em Cidade do México
dad, los potenciales productores solares en Tocantins afrontarían un impuesto ICMS del 25 por ciento.
Pero mientras el muy prometedor Brasil se queda dormido
en los laureles y con la atención prácticamente centrada en las
grandes centrales y las licitaciones, los pequeños y menos
poblados países centroamericanos cogen carrerilla en el net
metering. Con elevados precios de la electricidad para clientes
comerciales e industriales, con un promedio de más de 20 centavos de dólar el kilovatio hora, la fotovoltaica se presenta como
un alivio que contribuye a aumentar la competitividad de las
empresas. Si a los altos precios de la electricidad se le suman los
elevados índices de irradiación parece que la boda está hecha,
en la que unos plazos de amortización de las instalaciones en
muchos casos de entre cinco y ocho años resultan un aliciente
atractivo.
Financiación
Sin menospreciar el empujón dado en Centroamérica por la
Agencia de Cooperación Internacional (GIZ) de Alemania en
la elaboración de regulaciones favorables al desarrollo de las
energías renovables, lo que ha sido crucial ha sido la apertura
del grifo de la financiación en el último año, tanto para las instalaciones bajo un esquema de medición neta como para las de
autoconsumo. Varias son las entidades locales que las financian
como el Banco Centroamericano de Integración Económica
(BCIE) y en la mayor parte de los casos canalizan financiación
de bancos internacionales de desarrollo, como el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) o el Banco de Desarrollo Alemán (KfW).
Una de las entidades locales que está mostrando una clara
apuesta por la solar es el Banco Agromercantil de Guatemala
(BAM), que ofrece financiación a través de su línea de leasing
para clientes empresariales guatemaltecos que quieran incorporar una instalación fotovoltaica con pagos mensuales similares a su actual factura eléctrica, según indica su responsable
Luis Carrera. La idea es que a partir de julio los clientes particulares también puedan disponer de esa facilidad. Guatemala
dispone desde 2008 desde una regulación de net metering, que
hasta la fecha se ha traducido en poco más 500 kilovatios
instalados.
36
fornecedores solares a isenção do imposto sobre valor agregado
ICMS. Atualmente, os potenciais produtores fotovoltaicos em
Tocantins seriam confrontados com um imposto de ICMS de
25 por cento.
Porém enquanto o promissor Brasil permanece com a sua
atenção praticamente centrada nas grandes centrais e licitações,
os países pequenos e menos povoados da América Central avançam em relação ao net metering. Com elevados preços de eletricidade para clientes comerciais e industriais, com um preço
médio de 20 centavos de dólar por quilowatt hora, a energia fotovoltaica se apresenta como alívio que contribui para aumentar
a competitividade das empresas. Os altos preços da eletricidade
se somam aos elevados índices de radiação na região. Com isso,
em muitos casos a amortização de entre cinco e oito anos forma
um incentivo atraente.
Financiamento
Sem menosprezar o impulso dado na América Central através
da Agência de Cooperação Internacional (GIZ) da Alemanha
em relação à elaboração de regulamentos favoráveis ao desenvolvimento das energias renováveis. Um ponto crucial foi a abertura do financiamento no último ano tanto para as instalações
sob um esquema de medição líquida como para as de autoconsumo. Várias são as entidades locais que as financiam, como o
Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), e na
maioria dos casos se canaliza o financiamento de bancos internacionais de desenvolvimento, como por exemplo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou o Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW).
Uma das entidades locais que claramente está apostando na
energia solar é o Banco Agromercantil da Guatemala (BAM),
que oferece financiamentos através de sua linha de leasing para
clientes empresariais guatemaltecos que queiram incorporar
uma instalação fotovoltaica com pagamentos mensais similares
a sua atual conta de eletricidade, segundo indica seu responsável Luis Carrera. A ideia é que a partir de julho os clientes particulares também possam dispor desta facilidade. A Guatemala
dispõe desde 2008 de uma regulamentação de net metering que
até o fechamento desta edição contava com pouco mais de
500 quilowatts instalados.
Apesar da indústria fotovoltaica se empenhar muito em baixar os custos, o certo é que na América Latina o preço das instalações segue sendo um obstáculo. O Panamá, por exemplo,
introduziu uma norma de net metering em 2008 que deu frutos
até que em 2013 se introduziu uma isenção das tarifas de importação. Resultado disto é quase um megawatt em instalações de
autoconsumo com base em publicações da imprensa local.
O último país centro-americano a começar a legislar a medição líquida foi a Costa Rica, que em abril deste ano introduziu
a norma Poasen para permitir tanto o intercambio do excedente
não consumido como também sua venda. É muito cedo para avaliar o impacto da nova norma, porém o programa piloto do Instituto Costarriquense de Eletricidade, que a antecede, reporta
740 quilowatts instalados até dezembro de 2013.
Se os preços da eletricidade na América-Central já são elevados, o que dizer da região caribenha. Especialmente na República Dominicana, onde o governo introduziu um esquema de
2014 | pv-magazine-latam.com
Medición neta | Medição líquida
Foto: Panasonic
Y es que por mucho que se empeñe la industria fotovoltaica
en bajar sus costes, lo cierto es que en América Latina el precio
de las instalaciones sigue siendo un obstáculo. Panamá, por
poner un ejemplo, introdujo una normativa de net metering en
2008 que dio frutos testimoniales hasta que en 2013 se introdujera una exención de los aranceles de importación. Resultado
de ello es casi un megavatio en instalaciones de autoconsumo
a tenor de lo publicado en la prensa local.
El último país centroamericano en meterse en el barco de
legislar la medición neta ha sido Costa Rica, que en abril de este
año introdujo la norma Poasen para permitir tanto el intercambio del excedente no consumido como su venta. Es muy pronto
para valorar el impacto de la nueva normativa, pero el programa piloto del Instituto Costarricense de Electricidad (ICE)
que la antecede reporta 740 kilovatios instalados hasta el pasdo
mes de diciembre.
Y si los precios de la electricidad en Centroamérica son ya
elevados, qué decir de la región caribeña. Especialmente en
República Dominicana, donde el gobierno introdujo un
esquema de medición neta con atractivos incentivos hace tres
años. Hasta la fecha se han instalado unos ocho megavatios de
instalaciones fotovoltaicas bajo el esquema. No obstante, lo que
empezara con buen pie se ha visto ralentizado con la rebaja de
los incentivos que proponía el esquema. Caso contrario es el de
Uruguay, en el Cono Sur, país en el que se empieza a ver movimiento después de que aprobara una normativa de medición
neta en 2011 y bajo cuyo amparo estarían suscritas instalacio-
Un sistema sobre la cubierta de una nave industrial en El Salvador
Um sistema no telhado de uma nave industrial em El Salvador
medição líquida com incentivos atrativos há três anos atrás. Até
o fechamento desta edição se havia construído aproximadamente oito megawatts de instalações fotovoltaicas como parte
do esquema na República Dominicano. No entanto o bom início
sofreu com a redução dos incentivos do esquema de net metering.
O caso contrário ocorre no Uruguai, na parte sul, país no qual
se começa a ver movimento, após a aprovação de uma norma de
medição líquida em 2011 e sob cuja proteção estariam as instalações fotovoltaicas que somam uma potência de aproximadamente um megawatt. Atualmente se destacam as instalações
Publicidad/Publicidade
/ Perfect Welding / Solar Energy / Perfect Charging
SMART GRID READY
CARACTERÍSTICAS AVANZADAS DE RED (AGF)
PARA UNA RED ESTABLE
Las características avanzadas de red (AGF - Advanced Grid Features) incorporan un
rango de funciones que soportan una operación estable de la red, como: Prevención
remota de errores en la red y/o fallas inesperadas, acorde con las nuevas tendencias en
normas y lineamientos en el mundo para interconexión. Control de potencia reactiva
y activa. Alimentación asimétrica objetiva. Los inversores Fronius pueden reducir la
potencia en una fase si el voltaje es elevado, mientras alimentan más energía a la red
en las otras dos fases para evitar pérdidas de energía.
Para saber más, visite: www.fronius.mx
Medición neta | Medição líquida
Normativas de medición neta en América Latina
País
Normativa de medición neta
Argentina
En preparación. Programa de piloto
Iresud. Iniciativas en varias provincias.
Tipo de neteo
Potencia máxima
1 MW
Potencia instalada
Brasil
Regulación 482 de Aneel (abril 2012)
Intercambio 36 meses
Chile
En preparación (prevista en 2° semestre
2014). Fomento autoconsumo a través
de organismos como la Fundación para
la Innovación Agraria.
Instalaciones de autoconsumo sin regulación
específica
Costa Rica
Norma técnica Poasen (abril 2014). Programa piloto del Instituto Costarricense
de Electricidad ICE.
Venta o intercambio del
excedente
1 MW
740 kW en el programa
del ICE (dic. 2013, ICE)
Guatemala
Resolución de CNEE 171-2008
Venta excedente a distrubuidora o en mercado
5 MW
500 kW (estimación)
El Salvador
Programa 1 MW residencial enmarcado
en licitación de 2013
Venta excedente a precio
fijado en licitación
hasta 5 kW
cerca de 2 MW fuera del
programa
México
Resolución 054/2010 Secretaría Energía
Intercambio excedente
12 meses
Residencial: 10 kW;
comercial: 500 kW
27 MW (dic. 2013, CNE)
Panamá
Resolución de ASEP AN No. 5399
Intercambio excedente
12 meses; resto precio
distribuidora
500 kW
1 MW (estimación)
República
Dominicana
Resolución CNE-AD-0007-2011 y reglamento de medición neta julio 2012
Intercambio excedente
12 meses, después se
paga parte del crédito.
25 kW residencial y
1 MW comercial
6,1 MW (sept. 2013, CNE)
Uruguay
Decreto 173/2010 de microgeneración
150 kW
1 MW (estimación)
nes que suman una potencia que ronda un megavatio de potencia. En la actualidad despuntan las instalaciones fotovoltaicas
en el segmento comercial e industrial, muy posiblemente apoyadas por la buena imagen de estabilidad económica de la que
goza Uruguay.
Ciudad sin ley
Y mientras en los países que gozan ya hoy en día de legislación
la fotovoltaica en autoconsumo en mayor o menor medida, en
otros se sigue haciendo “a la torera”. Los sistemas comerciales
de mediana potencia en régimen de autoconsumo en El Salvador, Honduras y Nicaragua muestran trazas de dejar de ser una
anécdota para convertirse en algo cotidiano. Cierto es que en
El Salvador existe un programa de autoconsumo con un cupo
de un megavatio para instalaciones de hasta cinco kilovatios de
potencia como resultado de una licitación oficial de energías
renovables y de la que depende el precio que se vaya a pagar por
el excedente vertido. Pero como suele pasar, la gente se cansa
de esperar a que se establezcan los precios de la venta del excedente, y son unas cuantas las instalaciones que ya asoman la
nariz. Pero al margen de las regulaciones, empiezan a proliferar los sistemas comerciales de mediana potencia de autoconsumo. El pasado año la empresa salvadoreña Unitape comunicaba el haber concluido una instalación de 242 kilovatios en El
Salvador, así como también la española Proinso comunicaba
en nota de prensa el haber suministrado módulos en Ecuador,
otro de los países que todavía no cuenta con regulación específica para el net metering.
Y hablando de regulaciones, lo que sorprende es que el actual
líder absoluto en cuento a potencia fotovoltaica instalada no
38
4,3 MW (Aneel 07/2014)
3 MW (estimación)
fotovoltaicas no segmento comercial e industrial, muito provavelmente apoiadas pela boa imagem de estabilidade econômica
do Uruguai.
Cidade sem lei
E enquanto alguns países usufruem atualmente de uma legislação fotovoltaica para o autoconsumo, em maior ou menor grau,
em outros ainda se segue no caminho desta conquista. Os sistemas comerciais de potência média em regime de auto-consumo
em El Salvador, Honduras e Nicarágua mostram sinais de deixar de ser uma anedota para converter-se em algo cotidiano.
Certo é que em El Salvador existe um programa de auto-consumo com uma capacidade de um megawatt para instalações de
até cinco quilowatts de potência como resultado de uma licitação oficial de energias renováveis e da qual depende o preço a ser
pago pelo excedente convertido. Mas como de costume, as pessoas se cansam de esperar que o preço de venda do excedente seja
definido e ficam impacientes. Junto com os regulamentos, os sistemas comerciais de potência média de auto-consumo começam
a se proliferar. No ano passado, a empresa salvadorenha Unitape
comunicou que havia concluído uma instalação de 242 quilowatts em El Salvador, assim como também a empresa espanhola
Proinso anunciou em um comunicado de imprensa que havia
fornecido módulos para o Equador, um dos países que não possuem regulação específica para o net metering.
E por falar sobre regulamentações, o que surpreende é que o
atual líder absoluto em termos de potência fotovoltaica instalada não possui uma norma de net metering. Sim, estamos
falando do Chile, país que em 2014 superou todas as previsões
dos peritos e se tornou o líder na América Latina em relação à
2014 | pv-magazine-latam.com
Medición neta | Medição líquida
Normas de medição líquida na América Latina
País
Norma de medição líquida
Argentina
Em preparação. Programa piloto Iresud.
Iniciativas em várias provincias.
Tipo de esquema
Potência máxima
Potência instalada
Brasil
Regulamento 482 de 17 de abril de 2012
Aneel
Troca de eletricidade em
até 36 meses
1 MW
4,3 MW (Aneel 07/2014)
Chile
Em preparação (prevista para o 2°
semestre de 2014). Desenvolvimento do
auto-consumo através de órgãos como a
Fundação para a Inovação Agrária.
Instalações de auto-consumo sem regulamentação específica
Costa Rica
Norma técnica Poasen (abril de 2014).
Programa piloto do Instituto Costarricense de Eletricidade ICE.
Venda ou troca do excedente
1 MW
740 kW no programa do
ICE (dic. 2013, ICE)
Guatemala
Resolução do CNEE 171-2008
Venda excedente à distribuidora ou mercado spot
5 MW
500 kW (estimativa)
El Salvador
Programa 1 MW residencial delineado na
licitação de 2013
Venda excedente a preço
fixo em licitação
até 5 kW
cerca de 2 MW fora do
programa
México
Resolução 054/2010 da Secretaria de
Energia
Troca excedente 12 meses
Residencial: 10 kW;
comercial: 500 kW
27 MW (dic. 2013, CNE)
Panamá
Resolução da ASEP AN Nr. 5399
Troca excedente 12 meses; venda a distribuidora
500 kW
1 MW (estimativa)
República
Dominicana
Resolução do CNE-AD-0007-2011 e
regulamento de medição líquida de julho
de 2012
Troca excedente 12 meses,
depois se paga uma parte
do crédito acumulado.
25 kW residencial e 1 MW
comercial
6,1 MW (set. 2013, CNE)
Uruguai
Decreto 173/2010 de microgeração
150 kW
1 MW (estimativa)
cuente con una normativa de net metering. Sí, hablamos de
Chile, país que ha dado en 2014 el campanazo barriendo los
pronósticos de los expertos y poniéndose a la cabeza en América Latina en cuento a potencia instalada con la friolera de
184 megavatios de potencia acumulada en agosto de 2014. Todo
parece indicar que las cuotas de instalaciones de autoconsumo
podrían elevarse con la misma celeridad: el gobierno tiene en
su agenda la pronta regulación del net metering. El borrador de
la norma fue remitido a Contraloría a finales de junio, el paso
previo a su inminente aprobación. Aunque en el país ya se realizan instalaciones fotovoltaicas de mediana potencia de autoconsumo, Karsten Schulte gerente de la empresa Kraftwerk
opina que “una regulación podría dar un gran impulso a estas
instalaciones en el segmento comercial e industrial”.
Y mientras Chile está por la labor y promete tener una normativa para el net metering a muy corto plazo, el gobierno
argentino se lo toma con mayor calma. A pesar de la única
nación latinoamericana que puede presumir de haber inaugurado en los últimos tiempos una instalación fabril de módulos
fotovoltaicos, Argentina sigue mostrándose demasiado tímido
con la fotovoltaica: todavía siguen dándole vueltas al proyecto
piloto Iresud y la realidad es que en este esquema son testimoniales las instalaciones fotovoltaicas. Solamente el estado Santa
Fe puede presumir de haber hecho algo al respecto: en febrero
de este año instauró una línea de crédito que prevé 6,4 millones de dólares estadounidenses para proyectos renovables.
Igual de variopinta que es la idiosincrasia de América Latina
es también la forma en la que el autoconsumo se introduce en
cada país. Lo innegable es que la filosofía de consumir la propia electricidad tiene tirón.
Blanca Díaz López
2014 | pv-magazine-latam.com
3 MW (estimativa)
potência instalada com 184 megawatts de potência acumulada
em agosto de 2014. Tudo parece indicar que as cotas de instalações de auto-consumo poderiam se elevar com a mesma velocidade: o governo tem em sua agenda uma regulamentação de net
metering já pronta. O projeto de norma foi enviado à controladoria no final de junho antes da sua etapa de aprovação eminente. Apesar de instalações fotovoltaicas de potência média de
auto-consumo já terem sido instaladas, Karsten Schulte diretor
da empresa Kraftwerk afirma que “uma regulamentação poderia dar um grande impulso para estas instalações no segmento
comercial e industrial”.
Ainda há muito a fazer
E enquanto o Chile trabalha assiduamente e promete ter uma
norma para o net metering a curto prazo, o governo argentino
trata do assunto com mais calma. Apesar de ser a única nação
latino-americana que pode vangloriar-se construiu uma fábrica
de módulos fotovoltaicos esse ano, a Argentina segue demasiadamente tímida em relação à energia fotovoltaica: o projeto
piloto Iresud segue girando em volta e a realidade é que nesse
esquema as das instalações fotovoltaicas são uma verdadeira
raridade. Somente o estado de Santa Fe pode afirmar ter feito
algo a respeito: em fevereiro deste ano instalou uma linha de crédito que prevê 6,4 milhões de dólares estadunidenses para projetos de energia renovável.
Igualmente variável como a idiossincrasia da América Latina
é também a forma como o auto-consumo é introduzido em cada
país. É inegável que a filosofia de consumo da eletricidade tem
mudado.
Blanca Díaz López
39
Arquitectura | Arquitetura
Solar Decathlon LAC
Entre los días 29 de noviembre y 13 de diciembre de 2015, universidades de todo el mundo se darán cita en Santiago de Cali
(Colombia) para presentar sus propuestas de viviendas eficientes, abastecidas exclusivamente por energía solar en la primera
edición Latinoamericana y del Caribe del concurso de arquitectura Solar Decathlon. Con un presupuesto máximo de
150.000 dólares estadounidenses establecido por la organización, los decatletas solares tendrán que bregar en esta ocasión
no solamente con el clima tropical de Cali, sino también con
los cuatro ejes temáticos en los que se basarán las diez pruebas
de la competición. Además de tener en consideración las condiciones climáticas y socioeconómicas de la zona tropical, las
viviendas propuestas deberán poder albergar a una familia de
al menos cinco miembros y ser asequibles para la población.
Los proyectos tampoco serán la típica casa unifamiliar que
mayoritariamente se presentan a Solar Decathlon, sino que
deberán ser diseños que puedan acoger un mínimo de
200 viviendas en una hectárea, en una altura mínima de tres
pisos. Como es obvio, para el concurso los decatletas no tendrán que levantar todas las plantas. Y, por supuesto, aprovechar
eficientemente el recurso de sol y agua omnipresente en la zona
tropical, así como garantizar el equilibrio medioambiental con
un plan apropiado de tratamiento de residuos.
mericana: en 2012 acudió a España un equipo de Brasil, que
quedó clasificado en decimocuarta posición, y en la recién clausurada edición de Francia participaron equipos de Chile (posición 12), México (posición 13) y Costa Rica (posición 16).
Las universidades que acudan a Solar Decathlon LAC tendrán que enfrentarse también a nuevas sorpresas que les ha preparado la organización: el terreno dentro de la villa solar será
diferente para cada equipo por lo que será un “interesante desafío de diseño” con respecto a anteriores Solar Decathlon, donde
cada vivienda tenía un terreno similar y casi la misma orientación. La adjudicación de terrenos se sorteará el 30 de octubre
de 2014 entre los 20 candidatos que se hayan clasificado.
La otra gran sorpresa es que la intención de los organizadores es que las casas queden expuestas para siempre a modo de
“laboratorio urbano”. Una auténtica novedad en la completa
historia del Solar Decathlon, donde las casas son desmanteladas de la villa solar al término del concurso. “Las dejaremos ahí
para que sea un barrio modelo que servirá de laboratorio y referente”, indica el alcalde de Cali, Rodrigo Gerrero. Obviamente,
esto no será una imposición, sino que “lo decidirán los equipos”, aclara el director del certamen Carlos Rodríguez, aunque
espera que al menos tres proyectos queden en el laboratorio
urbano. “Queremos dejarle un legado a la ciudad y al país”.
María Sarado
Decatletas latinoamericanos
Los candidatos a participar en esta primera competición latinoamericana tendrán hasta el 30 de octubre de 2014 para presentar sus proyectos. A modo de incentivo, la organización ha
dispuesto que los equipos participantes reciban 80.000 dólares
para sufragar los costes directos y los gastos asociados a la construcción del prototipo. “Ya hay interés de una universidad de
Holanda. Otra de Estados Unidos tiene interés en colaborar con
una universidad de Colombia y también hay interés de Uruguay, Argentina y Brasil”, explica Carlos Díaz, director operativo de Solar Decathlon LAC. Hasta la fecha son pocos los equipos de América Latina que han acudido a otras ediciones
internacionales del concurso, principalmente por el alto coste
que supone transportar los proyectos y el numeroso equipo que
lo acompaña a la otra parte del mundo y por la dificultad para
conseguir patrocinadores. Mientras que el único certamen
chino celebrado hasta ahora no contó con presencia latina, al
estadounidense ha acudido en cuatro ocasiones la Universidad
de Puerto Rico y para la edición de 2015 está confirmada la clasificación de un equipo formado por universidades de Panamá,
Honduras y Estados Unidos. La edición europea de Solar
Decathlon es la que ha contado con mayor presencia latinoa40
2014 | pv-magazine-latam.com
Arquitectura | Arquitetura
Solar Decathlon LAC
Entre os dias 29 de novembro e 13 de dezembro de 2015, universidades de todo o mundo se reunirão em Santiago de Cali
(Colômbia) para apresentar suas propostas de casas eficientes,
abastecidas exclusivamente por energia solar na primeria edição Latino-Americana e do Caribe (LAC) da competição de
arquitetura Solar Decathlon. Com um orçamento máximo de
150.000 dólares estabelecido pela organização, desta vez os decatletas solares terão que se esforçar não só com o clima tropical de
Cali, mas também com os quatro pontos temáticos em que se
basearão as dez provas da competição. Além de levar em conta
as condições climáticas e socioeconômicas da região tropical, as
casas propostas devem ser capazes de acomodar uma família de
pelo menos cinco membros e ser acessível para a população. Os
projetos não serão a típica casa unifamiliar apresentada normalmente na Solar Decathlon, mas devem ser projetos que possam acomodar um mínimo de 200 casas em um hectare, em uma
altura mínima de três andares. Também, é claro que os recursos
onipresentes na região tropical como o sol e a água devem ser
aproveitados de forma eficaz e garantir assim o equilíbrio
ambiental com um projeto apropriado de gestão de resíduos.
Decatletas latino-americanos
Os participantes desta primeira competição na América Latina
têm até o dia 30 de outubro de 2014 para apresentar seus proje-
Universitarios latinoamericanos compitieron en SD Europe 2014
Universitários da América Latina no SD Europe 2014
Foto: Solar Decathlon Europe 2014
2014 | pv-magazine-latam.com
tos. Como incentivo, a organização oferece às equipes participantes a quantidade de 80.000 dólares para cobrir os custos diretos e despesas relativos à construção do protótipo. “Já existe
interesse de uma universidade na Holanda. Outra dos EUA está
interessada em colaborar com uma universidade na Colômbia
e também há interesse no Uruguai, Argentina e Brasil“, disse
Carlos Díaz, diretor de operações da Solar Decathlon Latin America & Caribbean. Nada surpreendente, já que é uma excelente
oportunidade para as universidades da América Latina mostrarem ao mundo que também dominam a arquitetura solar. Até o
momento, foram poucas as equipes da América Latina que participaram em outras edições internacionais da competição, principalmente pelo alto custo do transporte de grandes projetos (e
a grande equipe que o acompanha até outra parte do mundo) e
pela dificuldade em conseguir patrocinadores. Enquanto na
única competição feita na China nenhum pais da região esteve
presente, nas edições nos EUA a Universidade de Porto Rico
esteve presente quatro vezes e já está confirmada para a edição
de 2015 uma equipe formada por universidades do Panamá,
Honduras e Estados Unidos. A edição europeia do Solar Decathlon foi a que contou com a maior presença da América Latina:
em 2012 uma equipe do Brasil esteve na Espanha e ficou com a
décima quarta posição. Na recém finalizada edição de França,
concorreram equipes do Chile (posição 12), México (posição 13)
e Costa Rica (posição 16).
As universidades que participem do Solar Decathlon Latinoamérica e Caribe também irão enfrentar as novas surpresas preparadas pela organização: o terreno dentro da aldeia solar será
diferente para cada equipe, o que criará um “desafio de design
interessante” em relação as edições passadas do Solar Decathlon,
onde cada habitação tinha um terreno semelhante e quase a
mesma orientação. Os loteamentos serão sorteados no dia 30 de
outubro de 2014 entre os 20 candidatos que tenham se
classificado.
A outra grande surpresa é que a intenção dos organizadores é
que as casas fiquem expostas para sempre como um „laboratório urbano“. Isto seria a verdadeira novidade em toda a história
do Solar Decathlon, já que as casas são totalmente desmontadas
da aldeia solar depois de terminada a competição. “Vamos
deixá-las montadas para que seja um bairro modelo e que seja
um laboratório e uma referência”, indicou o prefeito de Cali,
Rodrigo Guerrero. Obviamente, isso não é uma imposição, mas
algo que “será decidido pelas equipes”, disse o diretor do evento
Carlos Rodríguez, embora espere que fiquem pelo menos três
projetos no laboratório urbano. “Queremos deixar um legado
para a cidade e para o país”.
María Sarado
41
Off-grid | Off-grid
Foto: Gobierno de Uruguay
Energía solar para la escuela rural en Uruguay
En mayo, el gobierno uruguayo inauguró
un proyecto de energía solar realizado en
colaboración con la iniciativa Luces para
Aprender en una escuela rural. El sistema
fotovoltaico, que incorpora baterías, se
instaló en concreto en el centro educativo
escuela rural n°77, en el deparamento de
Lavalleja, al que acuden cuatro alumnos
y en el que trabajan una maestra directora
y una auxiliar.
El proyecto se realizó como parte de la
iniciativa Luces para Aprender de la
Organización de Estados Iberoamericanos (OEI). Uruguay recibe apoyo de este
programa para llevar electricidad a unas
80 escuelas y alcanzar con ello un 100 por
cien de acceso a la electricidad en escuelas rurales. “Cuando hablamos del 100 %
de escuelas rurales con electricidad, es
algo muy importante para el país (…) y se
podrá hacer porque aprendimos a sumar
con el apoyo de múltiples instituciones”,
afirmó el ministro de Educación Ricardo
Ehrlich en la inauguración del proyecto
de la escuela n°77.
Se espera que este año todas las escuelas
rurales de Uruguay tengan acceso a la
electricidad. “Aunque se puso en marcha
el proyecto ‘Luces para aprender’ en
varios países, Uruguay tuvo el especial
interés de que en 2014 todas sus escuelas
rurales obtuvieran electricidad y conectividad”, dijo por su parte el secretario
general de la OEI, Álvaro Marchesi.
Energia solar para a escola rural no Uruguai
Em maio, o governo uruguaio inaugurou
um projeto de energia solar realizado em
colaboração com a iniciativa Luces para
Aprender em uma escola rural. O sistema
fotovoltaico, que incorpora baterias, foi
instalado no Centro Educativo Escola
Rural Nr. 77, no departamento de Lavalleja, no qual quatro alunos estudam e uma
diretora e auxiliar trabalham.
O projeto foi realizado como parte da
inciativa Luces para Aprender da Organi-
zação de Estados Ibero-americanos (OEI).
O Uruguai recebe apoio deste programa
para levar eletricidade para aproximadamente 80 escolas e alcançar com isto
100 por cento de acesso à eletricidade em
escolas rurais. “Quando falamos de 100 %
de escolas rurais com eletricidade, é algo
muito importante para o país (...) e poderá
ser feito por que aprendemos a agregar o
apoio de múltiplas instituições”, afirmou
o Ministro da Educação Ricardo Ehrlich
na inauguração do projeto fotovoltaico da
escola Nr. 77.
É esperado que este ano todas as escolas
rurais do Uruguai tenham acesso à eletricidade. “Apesar do projeto ‘Luces para
aprender’ ter sido iniciado em vários países, o Uruguai tem um interesse especial e
o objetivo de que em 2014 todas as escolas
rurais obtenham eletricidade e conectividade”, afirma o secretário geral da OEI
Álvaro Marchesi.
Sistema híbrido de 232 kW a 3.700 metros de altitud
La empresa Enel Green Power anunció el
pasado mes de abril que construirá un sistema híbrido aislado de 232 kilovatios de
potencia de las tecnologías fotovoltaica,
minieólica y cogeneración en la localidad
del norte de Chile de Ollagüe, cerca de la
frontera con Bolivia, la cual está a unos
3.700 metros de altitud. El proyecto, que
incorpora un banco de baterías, permitirá
un acceso a la electricidad las 24 horas del
día en Ollagüe. Su puesta en operación se
ha previsto a lo largo de este segundo
semestre del año. Se prevé que el consumo
de electricidad sea cubierto un 85 por
ciento del tiempo por el sistema de energías renovables y que el uso del grupo
electrógeno que existe en la actualidad se
reduzca a momentos puntuales. La generación de electricidad anual del sistema.
La generación de electricidad anual del
sistema híbrido se ha estimado en unos
460 megavatios hora anuales. El coste del
proyecto asciende a tres millones de dólares estadounidenses.
Sistema híbrido de 232 kW a 3.700 metros de altitude
A empresa Enel Green Power anunciou no
mês de abril que construirá um sistema
hibrido isolado de 232 quilowatts de
potência com tecnologia fotovoltaica,
mini-eólica e co-geração em Ollagüe, no
norte do Chile perto da fronteira com a
Bolívia e com uma altura de aproximadamente 3.700 metros de altitude. O projeto,
42
que incorpora um banco de baterias, permitirá um acesso à eletricidade 24 horas
por dia em Ollagüe. O início da operação
está previsto para o segundo semestre do
ano. A previsão é que o consumo de eletricidade seja coberto em 85 por cento do
tempo por sistemas de energias renováveis
e que o uso do atual gerador seja reduzido
a um uso ocasional. A geração de eletricidade anual do sistema é de 460 megawatts
horas anuais. Neste projeto também participa a empresa local Minera El Abra, a
Secretaria Nacional Regional Ministerial
de Antofagasta e a Universidade do Chile.
O custo do projeto é de aproximadamente
três milhões de dólares estadunidenses.
2014 | pv-magazine-latam.com
Off-grid | Off-grid
Subasta de hasta 500.000 sistemas aislados de energías renovables en Perú
En Perú está en curso una licitación de
hasta 500.000 sistemas aislados de energías renovables, previsiblemente la gran
mayoría serán de energía solar fotovoltaica. Según la última actualización del
cronograma de la licitación acaecida el 24
julio, la presentación de sobres para participar en la subasta se producirá el 15 de
octubre. La publicación de las bases consolidadas definitivas está prevista el día 15
agosto, después del cierre de redacción.
Esta iniciativa, que fue anunciada por el
ministro de Energía y Minas Jorge Merino
Tafur en julio del año pasado, contribuirá
a alcanzar el objetivo de que el 95 por
ciento de la población peruana tenga
acceso a la electricidad en el año 2016.
Con ella se podrán beneficiar más de dos
millones de personas. Según datos del
Banco Mundial, en 2011 el 89,7 por ciento
de la población tenía acceso a la electricidad en Perú. Paralemente, la empresa
Acciona Microenergía Perú ya ha facilitado luz a 3.900 familias de la región de
Cajamarca. Acciona “presta” los sistemas
fotovoltaicos a una tarifa fija de 3,5 dólares mensuales. La empresa se encarga de
la supervisión y el mantenimiento de los
sistemas fotovoltaicos instalados en esta
provincia del noroeste de Perú. Se garantiza el servicio de electricidad a comunidades rurales aisladas durante al menos
cuatro horas al día.
Leilão de até 500.000 sistemas isolados de energias renováveis no Peru
No Peru ocorre atualmente uma licitação
de até 500.000 sistemas isolados de energias renováveis. A previsão é que a grande
maioria será de energia solar fotovoltaica.
Segundo a última atualização do cronograma da licitação de 24 de julho, a apresentação para a aplicação na licitação
ocorrerá dia 15 de outubro. A publicação
dos resultados definitivos está prevista
para o dia 15 de agosto, após o encerramento do editorial.
Esta inciativa, que foi anunciada pelo
ministro de Energia e Minas Jorge Merino
Tafur em julho do ano passado, contribuirá para o alcance do objetivo de que 95
por cento da população peruana tenha
acesso à eletricidade no ano de 2016. Com
ela mais de dois milhões de pessoas serão
beneficiadas. Segundo dados do Banco
Mundial, em 2011 89,7 por cento da população tinha acesso à eletricidade no Peru.
De maneira paralela, a empresa Acciona
Microenergía Perú já levou eletricidade
para 3.900 famílias na região peruana de
Cajamarca. Acciona “empresta” os sistemas fotovoltaicos a uma tarifa fixa de 3,5
dólares estadounidenses ao mês.
Publicidad/Publicidade
VarioTrack 80A / 65A
Regulador de carga solar MPPT
Nuevo!
Kits de comunicación a través internet,
Xcom-LAN y Xcom-GSM,
para controlar sistemas Studer
en cualquier lugar y momento
Maximice la energía producida en cualquier Sistema FV
usando el VarioTrack, regulador de carga solar MPPT.
Funcionamiento óptimo en sistemas con Xtender
sincronizando la gestión de la batería.
Resistente y duradero en carcasa IP54. Alta eficiencia de conversión, 98%
Hasta 15 unidades en paralelo. Bajo autoconsumo. Display con 6 LEDs.
Cargador de 4 etapas. 5 años de garantía.
Descubra más en www.studer-innotec.com
2014 | pv-magazine-latam.com
43
Off-grid | Off-grid
Entra en operación sistema FV de 50 KW en la caribeña Isla Saona
El pasado mes de julio fue inaugurada una
instalación fotovoltaica aislada de 50 kilovatios de potencia en Isla Saona, República
Dominicana. Este proyecto, que contó con
el apoyo de Taiwán, ha tenido un coste en
conjunto de 400.000 dólares estadounidenses. La instalación incorpora unos
220 módulos fotovoltaicos multicristalinos, 48 baterías y tres inversores de la
marca SMA. La mini central solar sumi-
nistra electricidad a viviendas, una
escuela, un centro de salud y un centro de
control y vigilancia en la localidad de
Mano Juan. Con este proyecto se ven benficiadas más de 500 personas.
Entra em operação o sistema FV de 50 KW na ilha caribenha Saona
Em julho foi inaugurada uma instalação
fotovoltaica isolada de 50 quilowatts de
potência na Ilha Saona, República Dominicana. Este projeto, que contou com o
apoio de Taiwan, teve um custo em con-
junto de 400.000 dólares estadunidenses.
A instalação incorpora aproximadamente
220 módulos fotovoltaicos multi-cristalinos. 48 baterias e três inversores da marca
SMA. A mini-central solar fornece eletri-
cidade para domicílios, uma escola, um
centro de saúde e um centro de controle e
vigilância na localidade de Mano Juan.
Com este projeto mais de 500 pessoas serão
beneficiadas na Ilha Saona.
Foto: Sofos
Fotovoltaica aislada para granjas porcinas en España
La empresa leridana Sofos Energía comunicó en abril haber realizado una instalación fotovoltaica sobre cubierta de 36,75
kilovatios de potencia en una granja de
cerdos madre de la empresa Bon Lechó en
la provincia española de Huesca mientras
que el fabricante de inversores SMA
anunció en agosto haber participado en
una instalación fotovoltaica aislada de la
red de 34 kilovatios de potencia que suministra electricidad a otra granja porcina
en la misma provincia.
La instalación construida por Sofos
incorpora 150 módulos multicristalinos
de 245 kilovatios y un banco de 48 baterías. La granja cuenta asimismo con un
grupo electrógeno de apoyo para los
periodos de ausencia de radiación solar.
La instalación permitirá cubrir una gran
parte de la demanda de electricidad de la
granja así como un ahorro de más del
60 por ciento en los costes de gasoil. “Con
esta instalación confiamos ser mucho más
eficientes en la cuenta de resultados de la
explotación”, ha afirmado el responsable
de la empresa Bon Lechó José Sirvent.
El sistema fotovoltaico en el que ha participado SMA está situado en Ribagorza e
incorpora dos inversores de SMA, modelo
Sunny Tripower de 17kW, 136 módulos de
250 vatios y un grupo de baterías de
1.750 amperios hora (C10). Este proyecto
cubrirá las necesidades energéticas de la
granja, cuyo consumo de electricidad se
sitúa en unos 72.270 kilovatios hora anuales. SMA señala en un comunicado que en
la actualidad el coste de generación de
electricidad con grupos electrógenos para
este tipo de granjas se sitúa en más de 0,35
euros el kilovatio hora por lo que las
empresas ganaderas reducen sus costes
energéticos considerablemente con la
incorporación de una instalación fotovoltaica no conectada a red.
Instalação fotovoltaica isolada para a suinocultura na Espanha
A empresa leridana Sofos Energía comunicou em abril que havia construído uma
instalação solar de cobertura de 36,75 quilowatts de potência em uma fazenda de
criação de porcos da empresa Bom Lechó
na província espanhola de Huesca e o
fabricante de inversores SMA anunciou
em agosto que havia participado na construção de uma instalação solar isolada da
rede de 34 quilowatts de potência que fornecerá eletricidade para outra fazenda de
criação de porcos na mesma província.
A instalação construída pela empresa
Sofos incorpora 150 módulos multi-crista44
linos de 245 quilowatts e um banco de 48
baterias. A fazenda também possui um
gerador de apoio para os períodos de
ausência de radiação solar. A instalação
fotovoltaica permitirá cobrir grande parte
da demanda por eletricidade da fazenda
e economizar mais de 60 por cento dos custos do diesel. “Com esta instalação nós
estamos confiantes de que seremos mais
eficientes nos resultados das nossas operações” afirma o responsável pela empresa
Bom Lechó José Sirvent.
O sistema do qual a SMA participou está
situado em Ribagorza e incorpora os inver-
sores SMA modelo Sunny Tripower de
17kw, 136 módulos de 250 watts e um
grupo de baterias de 1.750 amperes hora
(C10). Este projeto cobrirá as necessidades
energéticas da fazenda, cujo consumo
anual de eletricidade é de aproximadamente 72.270 quilowatts horas anuais. A
SMA afirmou em um comunicado que
atualmente o custo de geração de eletricidade através de geradores para este tipo de
fazenda é de mais de 0,35 Euros por quilowatt hora e, portanto, reduzem drasticamente os seus custos energéticos através de
um sistema fotovoltaico isolado.
2014 | pv-magazine-latam.com
Nuevos productos | Novos produtos
Inversor/Ingeteam
Solución híbrida de Ingeteam
Ingeteam presenta su nueva solución para
instalaciones aisladas y micro-redes Ingecon Hybrid AC Link. Con potencias de
entre 2,4 y 6 kilovatios, el aparato monofásico actúa como gestor de una red alterna
aislada y como gestor de red, garantizando el equilibrio entre el generador
solar, el consumo y el sistema de almacenamiento. El inversor permite la conexión
de un generador auxiliar y estar operativo
mientras éste carga las baterías cuando
están completamente descargadas. Gracias a su control de carga, el equipo vela
por la máxima vida útil de las baterías. El
fabricante indica que el aparato puede
trabajar con baterías de plomo-ácido, de
níquel-cadmio y de iones de litio.
El aparato puede conectarse en modo aislado creando una red de corriente alterna,
donde es el propio generador el que
recarga las baterías aunque también lo
puede hacer una fuente auxiliar. Cuando
la red pública está presente, también
puede trabajar en modo Back-up, inyectando entonces el excedente de la energía
generada a la red pero manteniendo cargado el nivel de baterías por si hay una
caída de la red. La otra modalidad de funcionamiento que ofrece el inversor es en
autoconsumo, en la que el aparato satisface la demanda energética del hogar, utilizando el excedente para mantener las
baterías a carga completa y vertiendo el
resto a la red. El Ingecon Hybrid AC Link
cuenta con una eficiencia máxima de
entre el 95 por ciento en potencias de 2,4
y 3 kilovatios y del 96 por ciento en potencias de 5 y 6 kilovatios. Estos últimos aparatos tienen un peso de 65 kilogramos y
aceptan una tensión nominal de baterías
de entre 48 y 330 voltios, mientras que los
de menor potencia pesan 43,3 kilos y
aceptan una tensión de baterías de entre
48 y 330 voltios. El fabricante indica que
los inversores tienen un grado de protección IP65 y que su temperatura de funcionamiento está entre menos 20 grados centígrados y 70 grados. El consumo de
electrcidad en modo stand-by se sitúa en
menos de 10 vatios.
La empresa de origen español asegura que
el aparato es absolutamente compatible
con los inversores Ingecon Sun e Ingecon
uWind e indica que puede generar redes
trifásicas al conectar tres aparatos en
paralelo. Ingeteam ofrece una garantía de
tres años ampliable a 25 años.
Foto: Ingeteam
www.ingeteam.com
Inversor/Ingeteam
Solução híbrida da Ingeteam
A Ingeteam apresenta a sua nova solução
para instalações isoladas e micro-redes
Ingecon Hybrid AC Link. Com potências
entre 2,4 e 6 quilowatts, a aparelhagem
monofásica atua como gestor de uma rede
de corrente alternada e como gestor de
rede garantindo o equilíbrio entre o gerador solar, o consumo e o sistema de armazenamento. O inversor permite a conexão
de um gerador auxiliar e opera entre estes
carregando as baterias quando estão completamente descarregadas. Graças ao seu
controle de carga, o equipamento zela pela
vida útil máxima das baterias. O fabricante indica que a aparelhagem pode operar com baterias de chumbo e ácido, de
níquel cadmio e íons de lítio.
A aparelhagem pode ser conectada de
maneira isolada criando uma rede de corrente alternada, onde o próprio gerador
2014 | pv-magazine-latam.com
que carrega as baterias também pode fazer
uma fonte auxiliar. Quando a rede pública
está presente, ele também pode operar em
modo Back-up injetando na rede o excedente da energia gerada, porém mantendo
carregado o nível das baterias caso haja
uma queda na rede. A outra modalidade
de funcionamento que o inversor oferece é
a do autoconsumo, na qual a aparelhagem
satisfaz a demanda energética do domicílio para manter as baterias completamente carregadas e convertendo o resto
para a rede. O Ingecon Hybrid AC Link
conta com uma eficiência máxima de
95 por cento em potências de 2,4 e 3 quilowatts e de 96 por cento em potências de 5
e 6 quilowatts. Estes últimos aparelhos têm
um peso de 65 quilogramas e aceitam uma
tensão nominal de baterias de entre 48 e
330 volts, enquanto que os de menor
potência pesam 43,3 quilos e aceitam uma
tensão de baterias de entre 48 e 330 volts.
O fabricante indica que os inversores têm
um grau de proteção IP65 e que a sua temperatura de funcionamento está entre
-20 graus centigrados e 70 graus centigrados. O consumo em modo stand-by é de
aproximadamente 10 watts.
A empresa de origem espanhola assegura
que a aparelhagem é absolutamente compatível com os inversores Ingecon Sun e
Ingecon uWind e indica que pode gerar
redes trifásicas ao conectar três aparelhos
paralelamente. A Ingeteam oferece uma
garantia de três anos que pode ser estendida para 25 anos.
www.ingeteam.com
45
Nuevos productos | Novos produtos
Inversor/Fronius
Foto: Fronius
Fronius Symo: un inversor muy flexible
Con potencias comprendidas entre 3 y
20 kilovatios, la gama de inversores Symo
del fabricante austriaco Fronius es una
solución flexible tanto para instalaciones
fotovoltaicas del segmento residencial
como del segmento comercial. Se trata de
inversores trifásicos sin transformador
que ofrecen una eficiencia de conversión
del 98 por ciento en los modelos de menor
potencia y del 98,1 por ciento en los modelos superiores.
Todos los Symo disponen de dos seguidores MPP a fin de asegurar que el inversor
encuentre siempre el punto de máxima
potencia. Son apropiados tanto para su
montaje en el interior como en el exterior
debido al grado de protección de su carcasa (IP 66 para los modelos de mayor
potencia, IP65 para los más pequeños).
La gama de inversores fotovoltaicos Symo
es Smart Grid Ready, su interfaz de comunicaciones es muy amplia lo que permite
también la conexión de sistemas de otros
fabricantes y está dotada además de la
serie del Fronius Energy Management
Relay que sirve para la optimización del
autoconsumo de electricidad.
www.fronius.com
Inversor/Fronius
Fronius Symo: um inversor muito flexível
Com potências entre 3 e 20 quilowatts o
espectro de inversores Symo do fabricante
austríaco Fronius é uma solução flexível
para instalações residenciais e comerciais.
Trata-se de inversores trifásicos sem transformador que oferecem uma eficiência de
conversão de 98 por cento nos modelos de
menor potência e de 98,1 por cento nos
modelos de maior potência.
Todos os Symo dispõem de dois seguidores
de MPP para assegurar que o inversor
encontre sempre o ponto de potência
máxima. São apropriados tanto para a
montagem interior como exterior devido
ao grau de proteção da sua carcaça (IP 66
para os modelos de maior potência, IP65
para os modelos de menor potência).
O espectro de modelos Symo é Smart Grid
Ready. A sua interface de comunicação é
muito ampla, o que permite a conexão de
sistemas de outros fabricantes, e possui a
série Fronius Energy Management Relay
para a otimização do autoconsumo.
www.fronius.com
Módulo/Brandoni
Módulo Aeternum de Brandoni para integración arquitectónica
La empresa italiana Brandoni va un paso
más allá en la integración arquitectónica
de las instalaciones fotovoltaicas con su
gama de módulos “Aeternum”. Dotados
del especial sistema de fijación del mismo
nombre, los módulos multicristalinos de
potencias entre 130 y 155 vatios permiten
la completa integración en cubiertas
inclinadas y marquesinas creando una
ventilación natural bajo el sistema fotovoltaico. Un perfil de aluminio anonizado
negro fijado en el borde inferior del
módulo permite dar continuidad a la
superficie de la instalación y asegura la
resistencia mecánica a los bordes del
laminado, al tiempo que garantiza la
impermeabilidad. Los perfiles en “L” fijados en los laterales del módulo protegen
los bordes de apoyo, aseguran la estanqueidad y permiten una fácil y cómoda
fijación a los listones de soporte. La aplicación de una capa adicional de cinta de
butilo refuerza la impermeabilidad de la
instalación. El módulo Aeterum está también disponible con células de color teja,
verde, marrón y gris.
www.brandonisolare.com
Módulo/Brandoni
Módulo Aeternum da Brandoni para integração arquitetônica
A empresa italiana Brandoni vai um passo
a mais na integração arquitetônica das
instalações fotovoltaicas com seu espectro
de módulos “Aeternum”. Dotados de um
sistema especial de fixação com o mesmo
nome, os módulos multi-cristalinos de
potências entre 130 e 155 watts permitem a
completa integração em coberturas incli46
nadas e marquises criando uma ventilação natural para o sistema fotovoltaico.
Um perfil de alumínio anodizado negro
fixado na borda inferior do módulo permite dar continuidade à superfície da instalação e assegura a resistência mecânica
das bordas do laminado ao mesmo tempo
em que garante a impermeabilidade. Os
perfis em “L” fixados nas laterais do
módulo protegem as bordas de apoio, asseguram a resistência à água e permitem
uma fácil e cômoda fixação nas barras de
suporte. A aplicação de uma camada adicional de fita de isolamento reforça a
impermeabilidade da instalação.
www.brandonisolare.com
2014 | pv-magazine-latam.com
Nuevos productos | Novos produtos
Módulo/JinkoSolar
Módulo para condiciones extremas de JinkoSolar
de hasta 270 vatios de potencia, ofrece
protección PID a temperaturas de 60 grados centígrados y el 85 por ciento de
humedad relativa. JinkoSolar indica la
utilización de nuevos materiales y tecnología en el desarrollo del nuevo Eagle+.
Por otro lado, con su doble certificación
PID 85, la serie Eagle+ reduce casi a cero
la aparición de las llamadas “babas de
caracol” así como el amarilleamiento de
los módulos solares que resulta con el
empleo a largo plazo.
Foto: JinkoSolar
El fabricante chino JinkoSolar ha mejorado su serie Eagle y ahora presenta un
módulo de 60 células multicristalinas de
hasta 275 vatios de potencia de salida y
que soporta temperaturas de hasta 85 grados centígrados y una humedad relativa
del 85 por ciento sin sufrir pérdida de
energía causada por degradación potencial inducida (PID). Según indica JinkoSolar, la serie Eagle+ establece con ello un
nuevo récord en cuanto a módulos de
fabricación en serie y comerciales. Su
antecesor de 60 células de la serie Eagle,
www.jinkosolar.com
Módulo/JinkoSolar
Módulo para condições extremas da JinkoSolar
O fabricante chinês JinkoSolar aprimorou
a sua série Eagle e agora apresenta um
módulo de 60 células multi-cristalinas de
até 275 watts de potência de saída e que
suporta temperaturas de até 85 graus centigrados e uma umidade relativa de 85 por
cento sem sofrer perda de energia causada
por degradação potencial induzida (PID).
Segundo indica a JinkoSolar, a série
Eagle+ estabelece com isto um novo
recorde em relação a módulos de fabricação em série e comerciais. Seu antecessor
de 60 células da série Eagle de até 270 watts
de potência oferece proteção PID até temperaturas de 60 graus centigrados e 85 por
cento de umidade relativa. A Jinko
informa que foram utilizados novos materiais e tecnologias no desenvolvimento do
novo Eagle+. Com a sua dupla certificação
PID 85, a série Eagle+ reduz quase à zero
a ocorrência de linhas negras e amarelecimento dos módulos solares resultante do
uso prolongado.
www.jinkosolar.com
Do you want to read more on markets, downstream and upstream
technology in English?
Take a look to the recent editions of the monthly pv magazine global print magazine
Industry & Suppliers
Applications & Installations
Production equipment: Examining
the survival strategies of top cell
production manufacturers. Page 68
Monitoring and data logging: What
are the new global standards being
set in the industry? Page 72
photovolta ic
markets
&
Markets & Trends
UK boom: Poised to install the most
PV in Europe in 2014, can the UK
sustain its growth? Page 37
technology
Industry & Suppliers
Polysilicon: Prices may have cooled
a little, but producers are looking to
add further capacity. Page 61
photovolta ic
Photo: SMA
Photo: Danielle Pereira/Flickr
Photo: Warut Roonguthai/Wikipedia
Photo: Steve Jurvetson/Flickr
Photo: SMA Solar Technology AG
Photo: Rofin Baasel
Photo: Array Technologies
Markets & Trends
EPC ranking: China’s domination of
the EPC top 10 continues, according
to current IHS rankings. Page 30
markets
Applications & Installations
Chile: With 500 MW in the pipeline,
merchant PV power plants are
competing on price. Page 68
&
Photo: Warren Gretz/NREL
08 | 2014 | 78538
07 | 2014 | 78538
Photåo: Green Source
06 | 2014 | 78538
Industry & Suppliers
Applications & Installations
Financial & Legal Affairs
Inverters: The internationalization of
the inverter market is underway,
and posing challenges. Page 42
Romania: A closer look at three
large-scale projects completed last
year, prior to subsidy cuts. Page 65
Yieldcos: Promising access to lowercost capital, are yieldcos set to make
solar power cheaper? Page 84
photovolta ic
technology
Europe’s PV
heavyweights
markets
&
technology
A safe pair of hands
Indian PM Narendra Modi is famously pro-solar,
but will he favor PV ahead of his domestic
manufacturers? Pages 20-28, 70
Total installed PV
in Europe: 80 GW
Europe accounted for 28% of
all PV installations in 2013
Blue-sky thinking
The UK is Europe’s most
dynamic market,
and will add ca. 3 GW
in 2014
See pages 36, 42, 46 & 58
How Elon Musk’s SolarCity is going big with solar manufacturing in the US.
Page 24
June 2014
Markets: The European PV balance shifts as Germany drops a ranking and the UK surges ahead.
Technology: Equipment suppliers with diversified strategies weather the storm better than
those reliant only on PV.
Applications: Tracker technology emerges as a
major trend for 2014 in the U.S. The companies
and technology are supplying this invigorated
demand cycle.
Photo: Tesla Motors Inc./Photo montage: Stefan Lochmann
July 2014
Markets: The U.S. is emerging as a manufacturing hub for PV modules, with tech wunderkind
Elon Musk driving a new trend.
Technology: Testing regime from DNV GL
allows modules to meet the bankability test.
Production equipment: inside the partnering
process between manufacturers and equipment suppliers. Centrotherm shares its experiences in a changing market.
Photo: Narendra Modi.in
Photo: Number 10/Flickr
Germany remains world’s
largest market,
with 35.7 GW installed
August 2014
Markets: India‘s potential mega market is on
the brink of AD duties, but also sees a renewed
push from PM Modi. Which way will it go?
Technology: Glass-glass is emerging as a trend
for long-lasting modules, with some German
producers creating 30-year warranties.
Applications: Although Australia‘s mining
industry ignores PV, many farmers enjoy
24-hour power through PV plus battery arrays.
For more information see: www.pv-magazine.com/archive/2014/
2014 | pv-magazine-latam.com
47
Listado de anunciantes/Lista de anunciantes
Array Technologies, Inc.
9
E.J. KRAUSE DE MÈXICO (The Green Expo 2014)
27
ET Solar Inc
3
Fronius International GmbH
21
Fronius International GmbH
37
Hanwha SolarOne GmbH
5
Hellmann Worldwide Logistics GmbH & Co. KG
Contraportada/Contracapa
Ingeteam S.A.
15
Jinko Solar Co., Ltd.
Interior contraportada/Interior da contracapa
Schletter GmbH
11
SCHMID Group
33
STUDER INNOTEC SA
43
Suntech Power Co., Ltd.
19
ZNSHINE CO., Ltd
Interior portada/Interior da capa
Pie de imprenta/Cólofon
Editor/Editor
Karl-Heinz Remmers
Solarpraxis AG
Zinnowitzer Str. 1
10115 Berlin/Alemania
Berlim/Alemanha
Registro:
Charlottenburg, HRB 75112B
Berlín, Alemania
Berlim/Alemanha
NIF-IVA: DE208290784
Redacción de pv magazine group/
Redação de pv magazine group
Blanca Díaz López
[email protected]
Tel. +49 (0)30/72 62 96-317
(Redactora/Redatora de
pv magazine Latinoamérica)
Jonathan Gifford
(Redactor jefe/Editor-chefe de
pv magazine global)
Edgar Meza, Eva Maria Weber,
Ian Clover, Max Hall
Michael Fuhs
(Redactor jefe/Editor-chefe de
pv magazine Deutschland)
Mirco Sieg, Petra Hannen, Sandra Enkhardt
Colaboradores en esta edición/
Colaboradoresneste número
Stefan Franz, Maria Sarado
Traductores/Tradutores
Véritas Traducción y ­Comunicación,
­Transparent SL, Schneiders-Sprach-Service,
Think Global
Redacción gráfica/Redação gráfica
Tom Baerwald
48
Sales & Marketing Director/
Sales & Marketing Director
Andrea Jeremias
Tel.:+49 (0)30/72 62 96-323
[email protected]
Coordinación/Coordinação
Cathleen Hecker
Tel.: +49 (0)30/72 62 96-496
[email protected]
Ad Sales Manager/Ad Sales Manager
Anne Warnk
Sales Manager Latin America
Tel.: +49 (0)30/72 62 96-328
[email protected]
Valentin Ade
Tel.: +49 (0)30/72 62 96-339
[email protected]
Bing Wang
Tel.: +49 (0)30/72 62 96-443
[email protected]
Maquetación/Maquetação
Sunbeam GmbH, Berlín/Berlim, Petra Plociennik
Ad Sales/Ad Sales
Greater China, Corea
Oficina de Hong Kong
Calvin Chong
Tel. +85-2 27 35 78 87
[email protected]
Oficina de Shanghái
Lan Cao, Eckhart Gouras
Tel.:+86-21 61 03 -67 99
[email protected]
Imprenta/Imprenta
RR Donnelley Editora e Gráfica Ltda.,
Sao Paulo, Brasil
Japón
Sakura international
Justin August
Tel.:+81-3-56 46-11 60
Móvil: +81-90-58 87-25 52
[email protected]
Región Asia-Pacífico y Norteamérica
Eckhart Gouras
Tel.:+1 (323) 230-35 28
[email protected]
Advertising Administration/
Advertising Administration
Lena Kuhn
Tel.: +49 (0)30/72 62 96-424
Fax: +49 (0)30/72 62 96-309
[email protected]
Diseño gráfico, portada/Desing gráfico, capa
Solarpraxis AG
SL-Design Stefan Lochmann
Foto de la portada/Foto da capa
Central solar Tambo Real (Chile).
Foto de Kaltemp
Copyright/Copyright
La revista, y todos los textos e imágenes que
contiene, están protegidos por copyright.
Cuando un manuscrito se entrega para su
publicación, los derechos de publicación, traducción y reproducción así como reimpresión, almacenamientos en bases de datos
electrónicas, impresión de ediciones especiales y microcopias queda transferido a la
empresa editora. Esta exige a los autores que
ostenten el copyright y derechos de comercialización de todo el material remitido. No
está permitido cualquier uso comercial fuera
de los límites especificados por el copyright
sin consentimiento expreso de la empresa
editora.
2014 | pv-magazine-latam.com
SECURE SUPPLY CHAIN
COST CUTTING BY GLOBAL 24/7 PRODUCT VISIBILITY
Do you know what happens with your modules when they leave the
factory? Where and when do micro cracks occur while your cargo
is in transit? Who is accountable? Are you affected by irregular decrease of module efficiency over 25 years due to careless handling?
If these questions crossed your mind before, we have a solution
that can save you money. Get in touch with us and find out more.
www.hellmann.net/secureSupplyChain

Documentos relacionados