Padrão Acessibilidade Web-Nível Básico_v2.2

Transcrição

Padrão Acessibilidade Web-Nível Básico_v2.2
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem
disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico)
Versão 2.2 N.B. / 2008
(Nota: Substitui a Versão 2.1 N.B. / 2008 )
Proposta elaborada em conjunto por:
Sérgio Franco Brandão – Analista de TIC Consultor - UPP,Unidade de Prospecção e Padronização / ATI
Marco Antônio de Queiroz – Especialista em Acessibilidade WEB, cego, construiu e mantém na Internet
os sítios nacionais: “BengalaLegal & AcessibilidadeLegal”
Antônio Muniz da Silva – Presidente atual da Associação Pernambucana de Cegos - APEC
Organização deste documento.
Este documento é constituído de um conteúdo abrangente, pois além da definição de critérios
objetivos, métodos e técnicas para o estabelecimento de um Padrão de Acessibilidade WEB para o
Governo PE, trata questões como Acessibilidade, Inclusão e Tecnologias Assistivas concernentes à
Informação e Comunicação de produtos e serviços públicos do Estado, para todos os cidadãos
pernambucanos, incluindo as Pessoas com Deficiência, e suas entidades representativas, conforme
regulamentado em Leis próprias.
Por isso foi organizado nas seguintes partes complementares:
PARTE 1 - Introdução e Considerações Gerais;
PARTE 2 - Resumo Didático e Orientação de Uso desta Recomendação;
PARTE 3 - Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB no Nível Básico;
- Contém Lista Numerada de Tópicos, e Orientação detalhada para implementação de cada
tópico.
PARTE 4 - Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB no Nível Intermediário;
(Em construção.)
PARTE 5 - Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB no Nível Avançado;
(Em construção.)
PARTE 6 – Norma na íntegra da W3C / WAI – WCAG 1.0, como base para consulta de
detalhamento aprofundado para a implementação dos Padrões de Nível Básico, Intermediário e
Avançado;
PARTE 7 – Instrumentos e ferramentas para verificação automática de Acessibilidade WEB,
e/ou de apoio à construção de páginas e sítios WEB acessíveis;
PARTE 8 – Legislação sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologias Assistivas que respaldam
a definição desta proposta de Padrão de Acessibilidade WEB para o Governo de Pernambuco,
e outras referências;
PARTE 9 – Fontes e Referências Bibliográficas;
CONCLUSÃO
Obs. Solicitamos aos leitores e usuários destas recomendações enviar suas críticas e sugestões,
além de apontar qualquer erro encontrado à coordenação deste: Sérgio F.Brandão
[email protected] e [email protected]
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
PARTE 1 - Introdução e Considerações Gerais:
Este documento publica recomendações de Nível Básico para implementação e manutenção de
acessibilidade WEB, para páginas e sítios de Internet disponibilizados pelo Governo de Pernambuco,
de produtos e serviços da Administração Pública e do Governo Estadual, para todos os cidadãos
pernambucanos.
Esta Versão 2.2 N.B. / 2008, Nível Básico, antecipa uma orientação técnica, que junto com as
recomendações de Nível Intermediário e de Nível Avançado, a serem ainda publicadas, formará um
todo indivisível que atualizará e substituirá a Versão 1.0, da primeira publicação feita pela UPP/ATI
em março 2007 e se constituirá no novo Padrão de Acessibilidade WEB a ser adotado pelo Governo
de Pernambuco.
Do mesmo modo que a primeira versão, esta proposta deverá ser seguida de versões
complementares, para incorporarem atualizações e melhorias técnicas, visando se adequar a novos
requisitos legais sancionados depois de sua elaboração, sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologias
Assistivas, assim como procurar atender a demandas e sugestões oriundas de entidades
representativas de-e-para pessoas com deficiência, que as legitimem.
Diretrizes que orientaram a produção e uso desta Versão 2.2 N.B. / 2008
Foi solicitado pela direção da ATI, o particionamento do padrão de acessibilidade anteriormente
proposto em três níveis, que estabelecesse uma gradação progressiva do custo e do esforço de
desenvolvimento de Sítios e Páginas WEB Acessíveis a serem desenvolvidas, alteradas e/ou
contratadas pelo Governo do Estado.
Quanto ao formato foi também solicitada pela direção da ATI, para facilitar a leitura deste
documento, a remoção das numerações de referência dos textos originais utilizados no início das
linhas ao lado dos índices numéricos dos ítens, assim nesta versão 2.2 N.B. / 2008 as mesmas
referências foram deslocadas, aparecendo entre colchetes '[ ]”, no final de cada parágrafo
correspondente, ao invés de no início.
Foi tomado com base principal o cumprimento da legislação brasileira sobre Acessibilidade,
Inclusão e Tecnologias Assistivas para todos, em particular para as Pessoas com Deficiência e seus
direitos, assim como os deveres do Estado para com os cidadãos do Brasil nesse sentido,
considerando-se inclusive os prazos legais previstos.
Foi considerado como critério prioritário para definição dos requisitos de Acessibilidade WEB
exigidos, em cada Nível, o atendimento das necessidades fundamentais de acesso às informações e
comunicação das pessoas com deficiência, tendo participação na escolha as representações de
entidades das pessoas com deficiência e seus associados.
Foram considerados também aspectos técnicos envolvidos no processo de construção e
manutenção de páginas e sítios WEB atuais, buscando-se ordenar as etapas de implementação
sempre que possível do mais simples para o mais complexo tanto para profissionais dos quadros do
Governo PE como para serviços contratados.
Por fim enfatiza-se que o particionamento do Padrão de Acessibilidade WEB nos níveis Básico,
Intermediário e Avançado estabelece tão somente um roteiro para orientar e facilitar a implementação
gradativa do Padrão Acessibilidade WEB Total, Universal e para Todos, conforme exigido por Lei, não
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devendo este documento ser tomado em hipótese alguma como permissão para uma Implementação
parcial e truncada de Acessibilidade WEB para o Governo PE, ou de quem quer que seja.
Assim chamamos a atenção de que esta versão 2.2 N.B. de Nível Básico, é apenas a liberação de
uma primeira parte da Proposta de Padrão de Acessibilidade WEB para o Governo PE, que se
encontra em construção, não sendo permitida a sua divulgação como documento completo, e nem
como um documento final aprovado pelas representações das Entidades das Pessoas com
Deficiência de Pernambuco, que são responsáveis legais pela cobrança e fiscalização do
cumprimento da legislação sobre Acessibilidade e Inclusão no Estado.
Assim, quaisquer definições condições e prazos para implementação das recomendações técnicas
propostas neste documento, remetem a negociações diretas entre as Direções das Entidades
Representativas das Pessoas com Deficiência e das Instituições governamentais responsáveis por
essa implementação, conforme previsto por lei, para ambas, estando portanto fora do escopo deste
documento o estabelecimento dessas condições e/ou prazos.
Esclarecimentos e Agradecimentos sobre a elaboração em conjunto.
Este documento foi elaborado em conjunto, contando com três participações, visando sua
qualidade técnica, legitimidade e agilidade em produzí-lo.
A) Este trabalho teve como seu organizador, elaborador e redator responsável, Sérgio
Franco Brandão, Analista de Tecnologia da Informação Consultor, dedicado à
Acessibilidade, Inclusão e Tecnologias Assistivas enquanto membro da Unidade de
Prospecção e Padronização da Agência de Tecnologia da Informação do Estado de
Pernambuco.
B) Orientou tecnicamente este trabalho o Sr. Marco Antônio de Queiroz enquanto Consultor e
Especialista em Acessibilidade WEB de referência Nacional. Sua participação deveu-se não só a sua
experiência, competência e atualização técnica específica sobre o tema, ( ex-funcionário do
SERPRO, desenvolveu e mantém os sítios WEB “Bengala Legal”, “Acessibilidade Legal”, e tem
ministrado cursos de Acessibilidade WEB em diversos estados do Brasil), além de possuir a vivência
específica enquanto usuário por ser também uma pessoa cega, o que confere ainda maior
legitimidade às suas orientações técnicas.
O mesmo dispôs-se a contribuir voluntariamente com este projeto, por uma articulação
com a Associação Pernambucana de Cegos – APEC nesta etapa de elaboração do
trabalho, e efetivamente contribuiu com:
1- O Estudo e crítica do documento produzido pela equipe da
UPP/ATI,
“Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo
Governo de Pernambuco 2007” - Versão 1.0 - março / 2007;
2- Propôs atualizações, melhoramentos e sugeriu novas referências documentais para
Acessibilidade WEB aplicáveis à construção do Padrão pretendido de acordo com a
legislação vigente e técnicas mais atuais.
3- Indicou técnicas e softwares mais eficazes e eficientes para desenvolvimento, assim
como para revisão automática de Acessibilidade de páginas e sítios WEB do Governo de PE
e outros métodos.
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4- Disponibilizou e cedeu para produção deste documento, textos publicados e inéditos
de sua autoria para serem integralmente inseridos neste trabalho, em especial dos sítios
WEB de sua autoria, “BengalaLegal” e “AcessibilidadeLegal”.
5- Orientou tecnicamente o Analista Sérgio F.Brandão da UPP/ATI coordenador
responsável por este trabalho, quanto à definição dos critérios para o estabelecimento das
etapas e dos itens que constituirão os Níveis Básico, Intermediário e Avançado de
implementação de Acessibilidade WEB para páginas e sítios do Governo de Pernambuco,
(atendo-se no momento exclusivamente ao Nível Básico.)
6- Revisou os textos produzidos pela UPP/ATI, assim como aqueles produzidos sob sua
orientação para produção deste documento sobre o Nível Básico.
Frisamos que a Versão 2.2 N.B. / 2008 deste documento, não teria sido possível com a
qualidade, legitimidade e no prazo demandado, (o qual foi antecipado em dois meses em
relação ao previsto) sem a inestimável orientação abalizada e competente, assim como a
dedicação do Sr. Marco Antônio de Queiroz para este projeto, pelo que nos sentimos na
obrigação de lhe fazer aqui, um agradecimento especial.
(Esperamos ainda poder negociar o seu apoio futuro para produção dos Níveis Intermediário e
Avançado deste Padrão de Acessibilidade WEB para o Governo de PE, assim como para elaboração
de metodologia e treinamento de técnicos e revisores de Acessibilidade WEB – Possivelmente
através de Convênio a ser firmado entre a ATI e a APEC – já previsto no planejamento UPP/2008)
C) Contou-se ainda com participação do Sr. Antônio Muniz da Silva, na qualidade de atual
Presidente da Associação Pernambucana de Cegos – APEC, pessoa atuante e liderança influente no
Segmento das Pessoas com Deficiência tanto em nível Estadual como Nacional; é membro de
diversas entidades e conselhos de-e-para Pessoas com Deficiência, com um histórico de ocupação
de cargos públicos tanto na esfera municipal como estadual, sempre em prol da luta pela Inclusão
Social, empregabilidade, autonomia e qualidade de vida de todas as pessoas, e em especial das
Pessoas com Deficiência.
Profundo conhecedor da legislação brasileira e internacional sobre a Pessoa com Deficiência, é
além disso exímio Braillista, e usuário cego (com baixa visão), assíduo e competente de
computadores com programas e interfaces de Acessibilidade.
Sua contribuição tem sido bem diversificada para este trabalho:
1- Demandou formalmente à ATI, em nome da APEC, que as páginas e sítios WEB do Governo de
PE assim como os produtos e serviços públicos estaduais sejam Acessíveis, exercendo sua
atribuição de cobrar e fiscalizar o cumprimento das leis de Acessibilidade e Inclusão , na qualidade de
Presidente atual de Entidade Representativa de Pessoas com Deficiência;
2- Articulou com a coordenação deste trabalho na ATI, e apoiou a viabilização da consultoria
técnica do Sr. Marco Antônio de Queiroz, já mencionada, imprescindível para realização deste
trabalho.
3- Mobilizou os associados da APEC, e promoveu forum em que foram discutidas questões
pertinentes ao desenvolvimento deste trabalho, tais como critérios de Acessibilidade e prazos,
considerando tanto a legislação de Acessibilidade vigente, como os interesses do Segmento, que
legitimam as escolhas e decisões aqui tomadas.
4- Forneceu informações, prontas e precisas sobre leis pertinentes, revisou o conteúdo e redação
deste documento, articulou apoios outros de pessoas do Segmento, ou não, para este trabalho, e
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engajou-se pessoalmente tendo fornecido críticas e sugestões valiosas sobre Acessibilidade, por sua
vivência enquanto usuário cego de computador.
Critérios utilizados na definição do Nível Básico
Foram considerados como critérios fundamentais nesta proposta: A observância da legislação que
a obriga; a eficácia e eficiência da acessibilidade a ser obtida, a prioridade de implantação, a
preferência pelo baixo custo dos recursos a serem empregados para sua obtenção e uso, a
facilidade de implementação das mesmas, o alinhamento com os esforços precedentes de
padronização oficiais adotados no Brasil em todas as esferas de governo, a especificidade local e
regional, necessidades e prioridades demandadas pela APEC.
Para isso procedeu-se inclusive a escuta de algumas pessoas com deficiências, dentre elas
representantes de entidades, tais como a presidência da APEC (Associação Pernambucana de
Cegos), membro do CONED (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
O
Presidente
do
COMUD/Recife:(Conselho
Municipal
de
Defesa
dos
Direitos
da
Pessoa
com
Deficiência.), tendo já a versão 2.0 N.B. deste documento sido citada e propostas algumas de suas
recomendações, no Grupo de Acessibilidade, na Pré-Conferência Municipal da Pessoa com
Deficiência do Recife, em 02/04/2008.
Outras entidades e pessoas envolvidas com a questão, ainda deverão ser consultadas para a
incorporação de novas medidas visando o aprimoramento e maior abrangência da acessibilidade a
ser atingida tanto quantitativa quanto qualitativa, atendendo a uma diversidade mais ampla de
pessoas com necessidades específicas.
Considerou-se também a possibilidade da implementação de serviços de apoio à revisão e
credenciamento das páginas web do governo do estado, os quais poderão vir a ser realizados de
acordo com essas recomendações, por profissionais dos vários segmentos de pessoas com
deficiências das diversas modalidades, através de convênios com suas respectivas entidades
representativas.
PARTE 2 - Resumo Didático e Orientação de uso desta Recomendação
O objetivo deste resumo é introduzir o assunto, seus principais conceitos e dar uma uma
orientação abrangente para facilitar a compreensão e implementação prática desta Recomendação
como um todo.
Conceituação de Acessibilidade:
Acessibilidade Universal se obtém mediante a produção de conteúdos e a criação de meios para
que todas as pessoas, sejam quais forem as suas diferenças biológicas, possam ter acesso a tudo
que é público e disponibilizado para todos, informações, serviços, transportes, trabalho, lazer, etc.,
de modo autônomo e sem a necessidade de ajuda, e portanto sem a dependência, nem a intervenção
de terceiros.
Observa-se que o Conceito de Acessibilidade tem sido muito mal compreendido por diversas
pessoas no Mundo, mesmo por muitas daquelas comprometidas e empenhadas em contribuir para
sua viabilização, em específico no que se refere a atender às Pessoas com Deficiências, empregando
erradamente energia em fazer objetos e conteúdos especiais, alternativos àqueles disponibilizados
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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para todas as outras pessoas gerando um espaço dependência de segregação em um mundo à parte
só para elas.
Acessibilidade diz respeito a tornar locais, produtos, serviços ou informações efetivamente
disponíveis ao maior número e variedade possível de pessoas independente de suas capacidades
físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Isto requer a eliminação de barreiras arquitetônicas,
a disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de
conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
No que se refere a acesso à informação e à comunicação, produtos e serviços públicos
disponibilizados através do uso de terminais informatizados (computador), identificamos cinco
categorias principais de situações por parte de usuários com deficiência, que se encontram
relacionadas a seguir:
1. Acesso a terminais informatizados (computador) sem mouse: pessoas com deficiência
visual parcial ou total, (cegueira), com deficiência física de membro superior, ausência ou
dificuldade de controle dos movimentos de braços e mãos, (paralisia, atrofia ou amputação).
Tais pessoas sentem várias dificuldades na utilização do mouse;
2. Acesso a terminais informatizados (computador) sem teclado: pessoas com amputações,
grandes limitações de movimentos ou falta de força nos membros superiores. Essas pessoas
têm sérias dificuldades para utilizar o teclado tradicional. Nesses casos, a interação poderá
ser feita através de um periférico especial de reconhecimento da fala, outros movimentos
corporais, como os pés, os olhos, ou de um emulador de teclado na tela;
3. Acesso a terminais informatizados (computador) sem monitor: pessoas com deficiência
visual total ou parcial acentuada (cegueira), assim como com deficiência física neurológica
que afete o controle dos movimentos que permitam a leitura, recorrem programas (softwares)
leitores de tela, que produzem saídas das informações em áudio, gerando uma leitura em voz
sintetizada, daquilo que está sendo projetado na tela do vídeo permitindo a perfeita
compreensão do conteúdo, pois na verdade a informação processada por um computador
não é em si de natureza visual. Podendo ainda produzir uma saída em um terminal Braille, ou
outro dispositivo de Tecnologia Assistiva adequado.
4. Acesso a terminais informatizados (computador) sem áudio: encontram-se relacionadas
neste caso pessoas com deficiência auditiva, parcial ou total (surdez). Este grupo de usuários
possui dificuldade em acessar determinadas informações que se encontram disponíveis
somente através de dispositivos de áudio, além da necessidade de tradução para linguagem
de sinais como LIBRAS ou SignWrite, etc.
5. Acesso a terminais informatizados (computador) sem dois ou mais desses recursos
simultaneamente: pessoas com deficiências múltiplas, como auditiva e motora, ou visual e
motora, ou ainda auditiva e visual (como pessoas surdocegas pós-lingüísticas), exigindo o
emprego de tecnologias assistivas especiais para permitir a entrada e saída de informações e
a comunicação necessárias, mas todas elas se apoiando e tendo como base principal os
conteúdos e organizações com a Acessibilidade Universal proposta neste documento.
As recomendações aqui propostas para acessibilidade de páginas web do
Governo de Pernambuco abrangem três aspectos:
1. Garantir a acessibilidade de conteúdos para qualquer plataforma tecnológica
obediente aos padrões de acessibilidade.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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É a capacidade da página ser exibida por todos os programas de leitura de páginas web (browsers)
que satisfaçam as normas e padrões atuais de tratamento de acessibilidade, sem perda de
conteúdo
ou
funcionalidade.
Atualmente os principais navegadores (browsers), das plataformas disponíveis mercado são:
1. Internet Explorer (para ambientes Windows)
2. Firefox (Software Livre para Linux pode também funcionar no Windows e
MacOS)
3. Safari (Navegador para ambientes MacOS)
As principais recomendações para que o conteúdo de uma página web possa ser exibido nesses
três browser é que ele siga as orientações sintáticas da W3C para construção de páginas web.
•
Adoção de estrutura de código HTML ou XHTML com separação do conteúdo da
apresentação através da utilização de CSS - Cascading Style Sheets, tecnologia usada para
formatar documentos HTML, XML e XHTML;
• Evitar o uso de objetos não HTML/XHTML nas páginas, tais como Flash, Applets Java e
principalmente Active X;
• Passar todas as páginas geradas por um validador sintático tal como o próprio da w3c que
é acessível pelos links: Validador HTML/XHTML http://validator.w3.org/ e validador de CSS
http://jigsaw.w3.org/css-validator/;(Ver Parte 7 Instrumentos e ferramentas para verificação
auto...)
• Proceder a avaliação das páginas web empregando pessoas com deficiência capacitadas
e profissionalizadas para atuarem com revisores de acessibilidade web, para identificarem e
recomendarem correções daquilo que não possa ser feito pelos softwares validadores
automáticos.
Apesar das recomendações acima, alguns browser não tem suporte completo ao padrão w3c, por
este motivo é muito importante testar as páginas geradas para os principais navegadores de
cada plataforma para garantir que o resultado gerado seja o mais aproximado possível.
2. Implementar uma boa Navegabilidade (Padronização da disposição dos elementos
de texto, imagem e som nas telas web)
Deve ser observada a necessidade de especificar-se um padrão de organização para navegação
nas páginas do governo, que permita a qualquer usuário ou usuária encontrar facilmente onde
estão disponibilizados e como utilizar os comandos que lhes possibilite encontrar e acessar as
informações e serviços que procuram, preservando a disposição lógica de ícones, links, títulos e
conteúdos texto dos mesmos de modo que o investimento desse usuário ou usuária em
aprendizado para navegar em uma página do governo possa ser reutilizado na navegação em
qualquer outra página web do governo, tornando-se assim facilmente reconhecíveis pelos mesmos
todos serviços disponibilizados pelo Estado, independente do serviço, secretaria ou órgão que o
usuário esteja acessando.
3. Apontar Requisitos para garantir a Acessibilidade para Pessoas com Deficiências.
Define boas práticas para se possibilitar a inclusão de pessoas com quaisquer deficiências,
permitindo seu acesso ao conteúdo web através de ferramentas de tecnologias assistivas, tais como
leitores de tela e browses específicos para cegos, surdos ou pessoas com deficiências motoras;
•
Usar as recomendações selecionadas especialmente para Acessibilidade WEB em
língua Portuguesa, feitas por especialista estudioso e prático na matéria, o Sr. Marco
Antônio de Queiroz, que filtrou e orientou as especificação das etapas de
Implementação de Nível Básico, Intermediário e Avançado deste documento, (Partes
3, 4 e 5 deste documento) baseadas na avaliação atualizada das melhores práticas
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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e fontes sobre a Acessibilidade WEB, W3C/WAI/WCAG 1.0, Diretrizes Irlandesas
NDA, ETC.
•
Usar a sintaxe e empregar uma semântica para os conteúdos em HTML/XHTML
usando essa orientação.
•
A página pode ser validada através do site http://www.dasilva.org.br, (***)
(***) Vide melhor orientação em: (PARTE 7 – Instrumentos e ferramentas para
verificação automática de Acessibilidade WEB, e/ou de apoio à construção de páginas
e sítios WEB acessíveis;)
•
Embora existam outras fontes e documentos que estão começando a ser
publicadas, para auxiliar na elaboração de páginas acessíveis, como a
especificação e-MAG, Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico, e outras
iniciativas que podem ser utilizadas, de forma complementar, mas ainda estarão
sendo estudadas pela equipe que está recomendando este padrão.
•
Alerta-se quanto a conflitos de orientações ou publicações ainda não
devidamente testadas e aprovadas pelo Segmento das Pessoas com Deficiência
e Usuários específicos, (por exemplo o documento da própria W3C o
WAI/WCAG 2.0 NÃO FOI APROVADO, continuando vigente sua versão WCAG
1.0 )pelo que sugerimos apenas consultá-las para apreender melhor uma
técnica aqui recomendada, a não para implementação de abordagem
alternativa, portanto com ressalvas.
•
Atenção para a não exclusão da pessoa com deficiência através da “duplicação”
em separado de informação pública. O mesmo texto disponível ao público em geral
deve apresentar recursos de acessibilidade numa base única para garantir à pessoa
com deficiência o acesso ao mesmo conteúdo atualizado (idêntico) ao que for
disponibilizado à todas as demais pessoas. (Desenho Universal)
•
Permitir telas em Alto contraste;
•
Além destes documentos técnicos existe uma legislação que deve ser seguida,
citada na Parte 8 deste documento, e que deve ser também consultada pois
possibilitará ao desenvolvedor conhecer os princípios e objetivos em que se baseiam
essas recomendações tornando assim mais fácil a sua implementação.
Alguns poucos Exemplos de recomendações técnicas sugeridas, amplamente detalhadas
nas Partes 3, 4 e 5 deste documento.
•
Tornar as páginas sintaticamente válidas no padrão HTML/XHTML através das
especificações do W3C e checar através de ferramentas disponíveis pelo W3C;
•
Tornar as páginas semanticamente válidas para a especificação WCAG;
•
Evitar o uso de images com textos e sempre que for necessário o uso de imagens colocar
a descrição do seu significado no atributo "alt";
•
Evitar o uso de objetos não HTML/XHTML nas páginas, tais como Flash, Applets Java e
principalmente Active X;
•
Utilizar elementos de lista (Ex.: "lu" "lo" "li") para itens de menu;
•
Não usar imagens mapeadas;
•
Sempre permitir acesso aos elementos de um formulário através do teclado e também
permitir o envio do mesmo pelo teclado;
•
Não usar fontes de tamanho fixo, permitindo que as mesmas sejam alteradas facilmente
pelo usuário;
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•
Não usar textos em formato de imagem, ou reproduzir tais textos integralmente na
descrição da imagem em que aparece na tela.
Orientação de uso desta Recomendação:
Os Níveis para Implementação de Acessibilidade WEB propostos, Básico, Intermediário e
Avançado, devem observar certos cuidados para que possam ser atingidos com sucesso:
1º Precisam ser necessariamente considerados como etapas sucessivas na Implementação de
Acessibilidade WEB Universal para os Portais, Sítios e Páginas de disponibilização de
produtos e serviços públicos oferecidos pelo Governo de Pernambuco.
2º Portanto, deve-se proceder a implementação de cada nível, antecipando que o mesmo será
forçosamente sucedido do nível seguinte, assim é preciso cuidar para que a forma de
implementação de um nível, não impacte sobre a implementação dos níveis seguintes.
3º Para isso estão incluídos nessa recomendação nas Partes 4 e 5, as diretrizes e requisitos
mínimos que deverão orientar a definição dos Níveis seguintes: Intermediário e Avançado;
Assim como como está incluída na Parte 6 a Norma da W3C, a WCAG 01 na íntegra, visando
evitar implementações conflitantes com a evolução futura.
4º Recomenda-se fortemente a abordagem de construção e implementação de páginas WEB
por camadas, tornando o Conteúdo a ser publicado uma camada independente da formatação
de Apresentação do mesmo. Fazendo uso de folhas de estilo e CSS por exemplo.
5º Alerta-se cuidado na utilização de geradores automáticos, e outras tecnologias para
construção de páginas, que são muito interessantes para permitir aos usuários finais,
produzirem e publicarem seus próprios conteúdos na WEB, com flexibilidade e boa
apresentação, sem ter a necessidade de recorrer à figura do técnico e programador WEB, pois:
a) Tais geradores de páginas muitas vezes utilizam-se de linguagens de programação e
técnicas que são incompatíveis com a implementação de Acessibilidade Universal para todos,
e portanto devem ser evitados;
Por outro lado, a tendência do usuário final poder produzir e publicar diretamente seus
conteúdos é boa e em si, não é incompatível com a Acessibilidade Universal, assim;
b) Recomenda-se que os WEB designers e construtores de páginas de Internet e Terminais de
Auto-Atendimento, programem os formulários e campos que poderão ser diretamente
selecionados e preenchidos por usuários finais com seus conteúdos, incluindo neles e
tornando obrigatório o preenchimento dos ítens de Acessibilidade requeridos.
6º Para facilitar e tornar seguro o processo de implementação, adoção e migração de
ferramentas e técnicas de construção, e se poder acompanhar evolução de Acessibilidade de
Portais, Sites e Páginas WEB, ou Telas de Terminais de Auto-Atendimento, sugere-se a adoção
de métodos de exportação dos conteúdos e dos respectivos formatos empregados, para
arquivos portáveis de backup dos mesmos.
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Seqüência sugerida para Validação da Acessibilidade e Promoção
de Conformidade de Portais, Sítios e Páginas do Governo PE.
Recomenda-se que o processo de avaliação de conformidade ocorra através de três (3) fases
distintas. São elas:
1. Primeiramente, sugere-se que sejam utilizados programas validadores automáticos
de acessibilidade para testarem as páginas web produzidas.
Existem programas na Web que avaliam o nível de acessibilidade em sítios na Internet. Tais
programas produzem relatórios precisos com os problemas encontrados e que deveriam ser
corrigidos para que o sítio se torne acessível. A maior parte dos programas trabalham com base no
W3C/WAI, como o “Da Silva”, desenvolvido no Brasil, encontrado em http://www.acessobrasil.org.br
(Vide melhores na Parte 7)
Incorporamos à partir da versão 2.1 N.B. deste documento, validadores sugeridos e comentados
nos sítios “Bengala Legal” e antecipadamente pelo “AcessibilidadeLegal” do Sr. Marco Antônio de
Queiroz que recomenda diversos outros validadores (inclusive em Português) mais eficazes e
eficientes, na Parte - 7
2. Depois, propõe-se que seja realizada uma validação humana, através da navegação
pelo sítio com programas leitores de tela – realizada pelos técnicos desenvolvedores,
que implementaram a Acessibilidade, através de um plano de testes dirigido e
planejado para as especificidades dos requisitos desenvolvidos;
3. Por fim, sugere-se também que seja realizada uma outra validação humana através
da navegação pelo sítio com programas leitores de tela; contudo, desta vez, feita por
usuários com deficiências diversas, capacitados, profissionalizados e contratados
como revisores de Acessibilidade, antecipando e reproduzindo de maneira fiel a
situação real de utilização do sítio por usuários com deficiência.(De preferência
indicados ou certificados por entidades de Pessoas com Deficiência.)
Tanto a etapa 2. como a 3., deverão ser em breve normalizadas, para maior comodidade
e uniformidade de validação de páginas Accessíveis produzidas pelo Governo de PE.
Esta última sugestão preenche diversos aspectos desejáveis tanto políticos quanto técnicos, pois:
●
Permite uma qualidade de revisão superior que não poderia ser realizada nem
automaticamente nem tão pouco por uma única pessoa sem as diversas deficiências,
conferindo assim uma qualidade melhor ao produto resultante quanto a sua acessibilidade
universal.
●
Possibilita dessa maneira a profissionalização e o emprego a pessoas com deficiência
incluindo-as no mercado de trabalho de forma honrosa.
●
Isenta o Governo de PE, e às instituições contratadas quanto à Acessibilidade de seus
produtos e serviços públicos disponibilizados e entregues ao povo de Pernambuco.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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PARTE 3 – Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB
no Nível Básico.
O particionamento da implementação da Acessibilidade WEB nos três níveis complementares X ,
inseparáveis, Básico, Intermediário e Avançado, (vide Diretrizes na Parte -1 ), foi planejado para
estabelecer uma gradação no processo de implementação de Páginas e Sítios WEB para o Governo
PE e a satisfazer aos critérios explicitados nos itens “Requisito de Nível X – Critérios”
Requisitos Nível Básico – CRITÉRIOS
Satisfazer às necessidades mais prementes de Acessibilidade WEB para todos os usuários,
incluindo as Pessoas com Deficiência, os recursos atuais de Tecnologias Assistivas, a Experiência e
Demanda encaminhada pelos especialistas técnicos, usuários de computadores com Deficiência,
assim como a Legislação Vigente sobre o assunto.
Requisitos Nível Básico – ÍNDICE DE TÓPICOS NUMERADOS
- Números entre “ [ ] ” no final de parágrafo são referências aos textos
originais: Diretrizes Irlandesas, WCAG 1.0, etc.
- Ver detalhamento e recomendações mais adiante.
- “ * “ após a numeração Indicam maior ênfase no tópico.
Orientação especial, sugerida pelo Sr. Marco Antônio de Queiroz
0)* Saltos são fundamentais para navegação acessível:
Seleção tomando por base as Diretrizes Irlandesas de Acessibilidade
Extraídas do Site Bengala Legal do Sr. Marco Antônio de Queiroz
Obs. Os comentários ((entre parênteses duplos)), foram acrescidos pelos autores deste
documento.
1)* - Fornecer um texto equivalente para cada elemento não textual. [1.1]
2)* Garantir que as informações não se baseiem na percepção de cores. ((nem em outros
elementos estritamente visuais)) [1.2]
3)* Evitar o tremido na tela / Evitar que o conteúdo fique piscando. - ((i.e. lampejos luminosos
intensos e repetitivas em determinadas faixas de freqüência, pois seqüências de flashes em
intervalos superiores a 2 por Segundo, em torno de 1 por segundo entre si, como efeitos
estroboscópicos, podem deflagrar ataques epilépticos em pessoas foto sensíveis.)) [1.3 / 2.2 – 1.3]
4) Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações multimídia. / Para
multimídia, assegurar que o tempo das descrições alternativas estejam sincronizadas com a
apresentação. -((Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações
multimídia sincronizada com a exibição dos textos e imagens correspondentes. )) [1.4 / 1.5 - 1.4 ]
5) Utilizar a linguagem apropriada mais clara e simples [1.6 ]
6) Para tabelas de dados, identifique sempre os cabeçalhos de linhas e colunas. ((uma tabela não
deve servir para formatar um layout de página)) [1.9]
7)* Para tabelas de dados complexas, use marcação (mark-up) para associar células de dados e
células de cabeçalhos. [1.10]
8)* Adicione títulos a frames (quadros). ((evitar frames sempre que possível)) [1.11]
9) Certifique-se de que os documentos possam ser lidos sem folhas de estilo (style sheets). [1.12]
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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10) Forneça links de texto para emular mapas de imagem do servidor. ((quando houver vários
links na mesma imagem))[1.13]
11) Onde possível, use mapas de imagens do cliente ao invés de mapas de imagens do servidor.
[1.14]
12)* Certificar-se de que os scripts e applets que forneçam a única fonte de funcionalidade
importante sejam diretamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias assistivas ((funcione com e
sem script)) [1.15]
13)* Certifique-se de que as imagens tenham contraste suficiente para as pessoas com deficiência
cromática na visão [2.1]
14) Evite movimento no conteúdo.[2.3]
15)* Certifique-se de que o conteúdo dinâmico possa ser acessado ou ofereça uma apresentação
ou página alternativa – ((efetivamente um link alternativo)) [2.4]
16) Use folhas de estilo para controlar o layout e a apresentação ((se possível para o gestor de
conteúdo(CMS), desenvolver as páginas em tableless )) [2.5]
17)* Use unidades relativas, e não absolutas.[2.6]
18) Use elementos de cabeçalho para demonstrar estrutura.[2.7]
19)* Divida grandes blocos de informação quando apropriado. [2.8]
20) Assegure-se de que as informações fornecidas em tabelas façam sentido quando linearizadas
ou ofereça uma alternativa equivalente [2.9]
21) Não use etiquetas estruturais para formatar informações dispostas com tabelas [2.10]
22) Descreva o propósito de cada frame e como eles se relacionam caso isso não seja óbvio
somente a partir dos títulos. [2.11]
23)* Identificar claramente o destino de cada link.[2.12]
24)* Associe as etiquetas explicitamente com seus controles. [2.16]
25)* Posicione as etiquetas de controles de formulário corretamente.[2.17]
26)* Verifique se as interfaces do usuário são independentes de dispositivo.[2.18 ]
27) Use manipuladores lógicos de eventos em scripts.[2.19]
28) Use manipuladores lógicos de eventos independentes do dispositivo em scripts e
applets.[2.20]
29) Garanta que scripts e applets sejam acessíveis.[2.21]
30)* Criar documentos que validem gramáticas formais publicadas.[2.23]
31)* Crie listas de marcadores e de itens usando as etiquetas apropriadas de HTML[2.24]
32) Não atualizar automaticamente as páginas em períodos. ((períodos de tempo))[2.28]
33)* Não utilize etiquetas para redirecionar as páginas automaticamente.[2.29]
Requisitos Nível Básico - Detalhamento de Primeira Ordem.
0)* Saltos são Fundamentais para navegação acessível: (MAQ)
Saltos.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Para além da acessibilidade que um navegador possa ter através de suas teclas de navegação
originais, existem formas de se criar teclas de navegação e atalho pelo desenvolvedor nas páginas
da web . Quando pensamos em fazer acessibilidade estamos querendo adaptar os sites para além
das possibilidades já existentes nos navegadores comuns, como também superar barreiras de
acesso criadas por funcionalidades programáveis que, estando fora dos padrões web , se tornem
incompatíveis com tecnologias assistivas e o bom uso da navegação via teclado ou por voz. Por
outro lado, algumas vezes, mesmo estando acessíveis as informações ou funcionalidades
programadas pelo desenvolvedor, essas não
possuem um acesso fácil, gastando-se tempo para entendê-las em sua utilização ou mesmo para
se chegar a elas.
Todas as páginas que possuem menus padronizados em um site , para serem além de
acessíveis, terem uma boa usabilidade, têm de possuir teclas de atalho que permitam o salto para o
conteúdo principal da página. Essas teclas de atalho podem ser colocadas pelo desenvolvedor sem
prejuízo de qualquer outro conteúdo * .
Outro momento da navegação em que a colocação de saltos é boa e necessária, é aquele em que
sendo o texto muito extenso e com diversos temas sendo abordados, possa-se pular de um tema
para outro dentro da mesma página.
Técnicas para se fazer saltos.
Quando no início de uma página encontramos um salto para o assunto principal , este foi feito da
forma abaixo:
<a href="#1s">Salto para Conteúdo.</a>
Este é um link para a mesma página que faz o navegador pular, ou saltar, de onde é clicado até
alguma marca. Esta marca pode ser feita assim:
<a name="1s" id="1s">Conteúdo Principal.</a>
Repare que estamos utilizando o name e o id. Isso acontece para atender os inúmeros leitores e
navegadores utilizados por pessoas cegas. Alguns, os somente texto, só obedecem a marca name,
os gráficos obedecem o id. Dessa forma redundante, estaremos atendendo a todos.
Para quem não utiliza leitores de tela isso não tem a menor lógica. No entanto, os saltos para a
mesma página são fundamentais para quem navega via teclado, pois faz a "rolagem" da tela,
pulando-se inúmeros links que teriam de ser lidos ou textos anteriores ao que se quer chegar.
Marco Antonio de Queiroz. (MAQ)
* Adaptado do texto Acessibilidade web: tudo tem sua primeira vez, de Marco Antonio de Queiroz.
Outras recomendações para implementação de Acessibilidade WEB. (MAQ)
Livro: Criando Sites com CSS e XHTML.
Sites Controlados por Folhas de Estilo em Cascata.
Autor: Maurício Samy Silva - Maujor.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Sinopse.
Seja você um desenvolvedor experiente, um acadêmico, um estudante da área relacionada à
construção de sites para web ou um iniciante, Construindo sites com CSS e (X)HTML ampliará seus
conhecimentos e será uma fonte de consulta valiosa no seu dia-a-dia de trabalho.
Este livro aborda a técnica de construção de sites baseada nas Web Standards do W3C, cujo
princípio básico é separar a marcação (X)HTML da apresentação visual. As CSS são uma poderosa
ferramenta à disposição do desenvolvedor para criar um arquivo central de controle de todo o layout e
apresentação do site.
De forma didática, são apresentadas as razões da criação das Web Standards e suas vantagens,
a sintaxe (X)HTML e CSS, as propriedades CSS e a criação de layouts fixos e elásticos
multicolunares. Os assuntos tratados são ilustrados com códigos, exemplos e figuras que mostram a
renderização no navegador.
No site de apoio, o leitor encontrará os códigos para download e informações complementares
sobre o livro.
Sobre o autor.
Maurício Samy Silva é formado em Engenharia Civil pelo IME - Instituto Militar de Engenharia.
Fundador e ex-diretor presidente da Planep Engenharia, foi professor de geometria descritiva e de
matemática ao longo de 25 anos. É divulgador ferrenho das Web Standards e desenvolve o site CSS
para Web Design. e o Blog do Maujor.
Ficha Cadastral.
• Título: Criando Sites com CSS e XHTML.
• Subtítulo: Sites Controlados por Folhas de Estilo em Cascata.
• Autor: Maurício Samy Silva.
• Nacionalidade do autor: Brasileiro.
• ISBN: 978-85-7522-139-6
• Dimensões: 16x23 cm
• Número de páginas: 448
• Preço: R$75,00
• Tiragem: 2.000 exemplares.
• Palavras-chave: Folhas de estilo, folhas de estilo em cascata, CSS, XHTML, web
standards, web design, construção de sites, desenvolvimento web, HTML, padrões web,
normas web, tableless.
• Público-alvo: Desenvolvedores, web designers, programadores e estudantes.
Sumário.
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Agradecimentos.
Sobre o autor.
Introdução.
Para quem foi escrito este livro.
Convenções tipográficas.
Site do livro.
Capítulo 1 - As ferramentas básicas de desenvolvimento.
Capítulo 2 - Histórico e (X)HTML.
Capítulo 3 - Folhas de estilos em cascata.
Capítulo 4 - O modelo CSS.
Capítulo 5 - Seletores.
Capítulo 6 - Estilização de textos.
Capítulo 7 - Cores e background.
Capítulo 8 - Cabeçalhos e links.
Capítulo 9 - Listas HTML.
Capítulo 10 - Formulários.
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Capítulo 11 - Criando tabelas Web Standards.
Capítulo 12 - Posicionamento CSS.
Capítulo 13 - Layout CSS.
Capítulo 14 - Bugs e Hacks.
Capítulo 15 - Miscelânea.
Apêndice A - Breve introdução à HTML.
Apêndice B - FAQ CSS.
Apêndice C - Referência CSS 2.1
Referências bibliográficas.
Índice Remissivo.
Seleção com base nas Diretrizes Irlandesas de Acessibilidade
Extraídas do Site Bengala Legal do Sr. Marco Antônio de Queiroz
Obs. Os comentários ((entre parênteses duplos)), foram acrescidos pelos autores deste
documento.
1)* - Fornecer um texto equivalente para cada elemento não textual.[1.1]
Ponto de verificação WAI 1.1 (Checkpoint 1.1).
Texto completo da WAI: "Fornecer um texto equivalente para cada elemento não textual (por
exemplo, através de "alt", "longdesc", ou elemento de conteúdo). Isso inclui: imagens, representações
gráficas de texto (inclusive símbolos), imagens de mapas, animações (por exemplo, GIFs animados),
pequenos programas (applets) e objetos programáveis, arte ascii, frames, scripts, imagens usadas
como lista de marcadores, espaçadores, botões gráficos, sons (reproduzidos com ou sem interação
do usuário), arquivos de áudio autônomos, trilhas de áudio de vídeos, e vídeo.".
Todas as informações devem ser apresentadas em texto. Isso significa que, se for usada alguma
outra mídia, tal como imagens, as informações que elas contêm devem ser repetidas em uma
descrição textual. Essa descrição deve ser "equivalente", o que significa que ela deve transmitir as
mesmas informações que o objeto que estiver sendo descrito. "alt" e "longdesc" são técnicas para a
criação de textos equivalentes(consulte Instruções e Técnicas abaixo).
Os exemplos mais comuns de elementos não textuais são imagens, animações, filmes e sons. As
imagens podem consistir de arte-final, fotografias e enchimentos coloridos ou espaçadores. No
entanto, eles também podem ser desenhos de texto, usados para títulos, cabeçalhos ou logos de
empresas. Nesses casos, eles não são texto. Texto significa somente o que é chamado de "texto
real", e é formado por caracteres ASCII ou unicode. Não inclui desenhos de texto. Do mesmo modo,
as imagens usadas para os botões também devem ter um texto equivalente, pois elas não contém
texto real.
Imagens de mapas são compostas de muitas partes, cada qual é um botão gráfico ou link
separado.
Arte ASCII é o nome dado para figuras feitas com muitos caracteres de texto, do mesmo modo
que uma imagem de jornal é feita de muitos pontos. A figura resultante tem um significado que não
pode ser deduzido dos caracteres ou pontos. Esse significado deve ser apresentado em uma
descrição textual alternativa. "ASCII" é o nome de um sistema comum de codificação de caracteres
utilizado pelos computadores.
Objetos programáveis, tais como os scripts e applets, são outro tipo de elemento não textual. São
partes de uma funcionalidade escrita em linguagens outras que não HTML, para criar um
comportamento dinâmico ou iterativo que vai dos simples efeitos visuais a miniaplicações. São
exemplos os menus pop-up codificados em DHTML, letreiros e aplicações interativas, tais como
calculadoras de tributos ou jogos escritos Java ou Macromedia Flash. Teoricamente, qualquer efeito
ou funcionalidade pode ser criado utilizando um script ou applet.
Sons incluem fala, sinais de áudio, tons de alerta e trilhas de áudio em vídeo, em arquivos
baixáveis ou streaming.
Nem todos os usuários podem acessar ou utilizar esses elementos diretamente e, assim,
necessitam que a informação ou funcionalidade seja fornecida no formato texto. Há uma variedade de
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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técnicas de HTML que podem ser usadas para fornecer informações equivalentes, inclusive "alt" e
"longdesc", que podem ambas serem utilizadas para complementar as imagens visuais com texto.
Fundamentos.
Para alguns usuários, texto é a única mídia que podem acessar. Um cego não pode ver a tela e,
portanto, não pode ler as informações no formato de imagem. Se os títulos são apresentados como
imagens por questões de efeito visual, os usuários cegos não poderão ler e perderão grande
quantidade de informações importantes. Se as imagens são usadas para botões e links de
navegação, usuários cegos podem ser totalmente incapazes de utilizá-las ou de navegar pelo site. As
informações apresentadas em figuras, gráficos, mapas ou fotografias também não estarão
disponíveis para usuários cegos, a menos que elas existam em texto equivalente.
Usuários portadores de deficiência visual freqüentemente utilizam um leitor de tela, um programa
que interpreta os conteúdos de texto da tela e os apresenta através de um sintetizador de voz ou
impresso em Braille. Se os elementos não textuais tiverem textos equivalentes, o leitor de tela poderá
lê-los. Se não tiverem os textos equivalentes, o leitor de tela informará ao usuário que existe um
elemento mas não dirá nada sobre ele, exceto, talvez, o nome do arquivo.
Um surdo não pode ouvir os sons de alerta, narração ou outras informações em áudio. Entretanto,
eles podem ler os textos equivalentes.
Muitos usuários têm equipamentos velhos ou modens lentos e se conectam através de linhas
telefônicas tarifadas continuamente. Esses usuários freqüentemente cancelam o downloading de
imagens para economizar tempo e dinheiro.
Instruções e Técnicas.
Use o atributo Alt para objetos não textuais simples, tais como figuras e títulos gráficos ou botões,
deve-se especificar a descrição textual utilizando o atributo HTML "Alt" (alternativo).
O texto do atributo Alt deve ser escrito cuidadosamente para que possa fornecer informações
equivalentes. Se o texto do Alt não transmitir com eficácia as informações que a imagem mostra, ele
será inútil. Ao se usar um texto no atributo Alt para fornecer textos equivalentes para imagens
utilizadas como links, o texto deve ter sentido como um título do link quando for lido fora do contexto.
Para imagens meramente decorativas que não contêm informações, tais como espaçadores, linhas e
enchimentos, usa-se o texto Alt vazio (descrito abaixo).
Consulte
as
técnicas
recomendadas
pela
WAI:
Uso do texto no atributo Alt para fornecer conteúdo textual equivalente para imagens (Using Alt text
for providing equivalent text content for images) e Fornecimento de textos equivalentes para applets e
objetos programáveis (Providing text equivalents for applets and programmatic objects).
Uso do atributo ALT com texto vazio para objetos que não contêm informações.
Para imagens que são meramente decorativas e não contêm informações, tais como espaçadores,
marcadores, linhas e enchimentos, usa-se o espaço vazio para o atributo ALT (Alt=" "). Ele será
ignorado pela maioria das tecnologias de auxílio, tais como leitores de tela, e evitará bombardear o
usuário com centenas de descrições inúteis, tais como "um espaçador, uma linha azul, marcador,
marcador..." Deve-se notar que o texto vazio no atributo ALT tem um espaço vazio entre as aspas.
Ele não é o mesmo que Alt="", que não contém espaço ou caracter e, portanto, não é um atributo ALT
vazio, mas nulo. Tecnologias de auxílio podem não ignorar objetos com atributo ALT que não
contenham espaço.
Consulte as técnicas recomendadas pela WAI para o Uso de imagens como pontos de marcador
(Using images as bullet points) e Uso de imagens como links (Using images as links).
Fornecimento de uma longa descrição quando o texto Alt não for adequado.
Realmente, o atributo Alt não é útil para explicações complexas demais para serem descritas em
poucas palavras. Por exemplo, se for exibir um gráfico que mostre o crescimento populacional de três
países (França, Alemanha e Espanha) de 1995 a 2001, pode-se utilizar o atributo Alt para dar uma
descrição básica do gráfico, tal como:
"Gráfico que mostra o crescimento populacional de França, Alemanha e Espanha, 1995 a 2001".
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Entretanto, as informações contidas no gráfico podem ser muito complexas e exigirem uma
descrição muito maior. O gráfico pode mostrar linhas coloridas com os parâmetros de cada país,
permitindo ao usuário identificar rapidamente tendências globais e fazer comparações.
Isto está além da capacidade do atributo Alt e, nesse caso, deve-se utilizar a tag HTML
"Longdesc" ou um link "D". Essas duas técnicas permitem aos usuários acessar um texto separado
que descreve o contexto. Longdesc, embora seja parte da especificação do HTML, não é suportado
por grande parte dos navegadores. A técnica alternativa link "D" envolve a inserção, além da imagem,
de um link apresentado como a letra maiúscula "D". O alvo desse link deve ser uma página web
separada que mostra uma longa descrição em formato de texto puro. Quando o usuário tiver lido esse
texto, ele pode retornar à página com a imagem. "Longdesc" significa "longa descrição".
Consulte as técnicas recomendadas pela WAI em Fornecimento de descrições longas com
Longdesc e "D" link (Providing long descriptions with Longdesc and the "D" link).
Fornecimento de um texto equivalente para cada link ativo que contém uma imagem de mapa.
Consulte a técnica recomendada pela WAI em Fornecimento de texto equivalente de links contidos
em imagens de mapas (Providing text equivalents of links contained in image maps). Notar que o link
deve ser um link do lado do cliente para trabalhar com essa técnica.
Como identificar essas situações?
• Cancele o downloading de imagens do navegador. Isso mostrará a página sem as
imagens. Deve ser possível ver o texto do atributo alt onde as imagens não mais aparecem.
Verifique se o texto do atributo Alt está ou não adequado.
• Cancele os scripts e Java do navegador. Isso permitirá ver a aparência da página e seu
funcionamento sem scripts e applets. Com isso, será possível verificar se é ou não possível
utilizar a página sem scripts e applets.
• Teste a página com a ferramenta Bobby. Bobby" é uma ferramenta automática que
informa se as imagens em uma página de internet tem texto Alt associado. Bobby pode ser
obtido em Bobby. Note, entretanto, que a Bobby não informa se o texto Alt é adequado ou
não. Essa é uma decisão sua. Bobby tem suas limitações e é necessário reservar um tempo
para ler a documentação nas seções: "Como Ler um Relatório Bobby ("How to Read the
Bobby Report") e FAQs (Perguntas mais freqüentes) no site da Bobby.
• Ver Ponto de verificação WAI 1.1 (View WAI Checkpoint 1.1).
2)* Garantir que as informações não se baseiem na percepção de cores. ((nem em outros
elementos estritamente visuais))[1.2]
Ponto de Verificação WAI 2.1 (WAI Checkpoint 2.1).
Texto WAI completo: "Assegure-se de que todas as informações fornecidas com cor estejam
também disponíveis sem cor, por exemplo a partir do contexto ou com marcas."
A cor é útil para fornecer informações, mas não se deve basear na cor como a única maneira de
comunicar o significado. Use mais do que somente a cor para informar, utilizando rótulos, efeitos de
estilo, etc.
Fundamentos.
Nem todas as pessoas percebem facilmente as diferenças de cor, podendo ter dificuldades para
entender
as
informações
que
são
transmitidas
somente
através
delas.
Por exemplo: imagine dois botões em uma tela, ambos idênticos em termos de tamanho e forma. Um
é verde, o outro vermelho. O clique no botão vermelho destrói o computador do usuário. Se o usuário
não puder distinguir entre as cores e não houver rótulos nos botões ele não tem como fazer a escolha
certa.
Os usuários têm dificuldade de perceber as cores se eles trabalham com monitores de baixa
qualidade ou monocromáticos, e se são daltônicos. Do mesmo modo, é difícil ler um texto sobre um
fundo cuja cor seja muito próxima, ou sem contraste com a cor do texto. Algumas combinações de
cores, tal como um texto vermelho sobre fundo verde, também são difíceis de diferenciar.
Não confie somente na cor para transmitir o significado. Escreva, por exemplo, "Os botões desta
página web baseiam-se na capacidade do usuário distinguir entre o vermelho e o verde".
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Instruções e Técnicas.
• Complemente as informações fornecidas através da cor com efeitos de estilo. Efeitos de
estilo, como fontes, podem ser usados para realçar as diferenças nas informações.
• Acrescente rótulos ou símbolos em links gráficos ou botões para comunicar sua função.
Os rótulos podem ser exibidos como um texto claramente associado ao link gráfico ou botão.
O rótulo pode ser no formato de texto ou de um ícone ou símbolo exibido junto com o
elemento gráfico. Também pode ser usado o atributo Alt para associar um rótulo a um
controle gráfico.
• Forneça títulos de links que façam sentido quando lidos fora do contexto. Quando fornecer
um grupo de links, não confie somente na cor para transmitir as informações sobre os links
(por exemplo, "clique nos links vermelhos para editar os documentos" seguido de uma lista de
links, todos com a inscrição "clique aqui". Alguns são vermelhos.). Títulos de links devem
fazer sentido quando lidos fora do contexto, por exemplo, "Editar a ortografia", "Editar os
estilos das fontes".
Como identificar essas situações?
• Imprima a página em uma impressora preto e branco. Isso dará uma indicação sobre
como a página é vista sem cor. Entretanto, não é um teste completo. A maioria dos
navegadores é configurada para não imprimir cores de fundo que podem estar por detrás do
corpo principal do texto na página.
• Veja a página com um navegador monocromático. Isso mostrará como a página seria vista
sem cor e é possível verificar se somente a cor é utilizada para transmitir a informação.
• Teste com Vischeck. Vischeck é um software que pode emular como uma página
aparecerá para um usuário cego. Vischeck pode ser obtido em Vischeck.com
3)* Evitar o tremido na tela / Evitar que o conteúdo fique piscando. - ((i.e. lampejos luminosos
intensos e repetitivas em determinadas faixas de freqüência, pois seqüências de flashes em
intervalos superiores a 2 por Segundo, em torno de 1 por segundo entre si, como efeitos
estroboscópicos, podem deflagrar ataques epilépticos em pessoas foto sensíveis.))[1.3 / 2.2 – 1.3]
[1.3] Evitar o tremido na tela:
Ponto de verificação WAI 7.1 (WAI checkpoint 7.1).
Texto completo da WAI: "Até que os agentes do usuário permitam o controle dos tremidos pelo
usuário, evite fazer com que a tela trema."
Agente do usuário é um software para acessar o conteúdo Web. Os agentes do usuário podem ser
navegadores gráficos na área de trabalho, navegadores de texto, navegadores de voz, telefones
celulares, jogos multimídia, plug-ins, e algumas tecnologias de auxílio usadas em conjunto com
leitoras de tela, lentes de tela e software de reconhecimento de voz.
É possível fazer com que a tela trema inserindo comandos no código HTML de uma página web,
normalmente para criar um efeito visual.
Nem todos os agentes do usuário permitem que o usuário controle a taxa na qual a tela treme.
Enquanto o usuário não tiver esse controle, não devem ser criados efeitos de tremidos.
Fundamentos.
É difícil concentrar-se em uma tela tremendo. Uma tela que treme também pode provocar ataques
epiléticos. Pessoas com epilepsia fotossensível pode ter ataques provocados por tremidos ou flashes
na faixa de 2 a 60 flashes por segundo (Hertz), com um pico de sensibilidade em 20 flashes por
segundo, bem como por mudanças bruscas de escuro para claro (como nas luzes estroboscópias).
Instruções e Técnicas.
• Assegurar que a tela trema dentro de uma faixa de segurança. Manter o tremido em um
nível menor que 2 flashes por segundo (Hertz) e não alterar bruscamente de escuro para
claro.
• Fornecer um mecanismo ou controle para congelar o tremido.ou movimento. Se você criar
efeitos de tremidos utilizando applets Java ou outras técnicas, é necessário fornecer um
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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controle óbvio que permita ao usuário congelar o movimento ou desabilitar o efeito de
tremido.
Como identificar essas situações?
Não há método de teste específico recomendado para essa instrução.
3)* (Continuação) – Evitar o tremido na tela / Evitar que o conteúdo fique piscando. - ((i.e.
lampejos luminosos intensos e repetitivas em determinadas faixas de freqüência, pois seqüências de
flashes em intervalos superiores a 2 por Segundo, em torno de 1 por segundo entre si, como efeitos
estroboscópicos, podem deflagrar ataques epilépticos em pessoas foto sensíveis.))[1.3 / 2.2]
[2.2] Evitar que o conteúdo fique piscando:
Ponto de Verificação WAI 7.2 (WAI Checkpoint 7.2).
Texto WAI completo: "Até que os agentes de usuário permitam que os usuários controlem a
intermitência luminosa, evite que o conteúdo pisque(ou seja, mude a apresentação com uma
velocidade regular, tal como ligar e desligar)."
Os agentes de usuário são softwares usados para ter acesso a conteúdo na Internet. Eles incluem
browsers gráficos, browsers somente de texto, browsers de voz, telefones móveis, reprodutores de
multimídia, plug-ins e tecnologias assistivas tais como leitores de tela, ampliadores de tela e software
de reconhecimento de voz.
É possível fazer o conteúdo piscar ou brilhar pela inserção de comandos para fazê-lo na página
web. Isto se faz, geralmente, para criar um novo efeito, mas atualmente deve ser evitado, visto que
nem todos os agentes de usuário permitem que este controle a velocidade da intermitência ou a
desligue.
Fundamentos.
O movimento desordenado (flickering) pode induzir dano epilético nos usuários, se ocorrer
regularmente a uma determinada velocidade.
Também é difícil ler conteúdo que esteja aparecendo e desaparecendo, ou ler conteúdo quando
alguma outra coisa na página estiver apresentando luz intensa. A intermitência causa particular
desvio de atenção em usuários que tenham capacidade limitada de leitura ou dificuldade de
concentração, devido a ruído, stress, ou problema de aprendizado.
Instruções e Técnicas.
• Certifique-se de que a intermitência da tela fique dentro de uma faixa segura. Mantenha a
intermitência abaixo de 2 ocorrências por segundo (Hertz) e não mude rapidamente de escuro
para claro.
• Criar mecanismo ou controle para controlar ou desativar a intermitência. Se criar efeitos de
intermitência usando applets Java ou outras técnicas, crie também um controle óbvio que
permita ao usuário congelar o movimento ou desabilitar o efeito intermitente.
Como se pode verificar isso?
Não existem métodos de teste recomendados específicos para esta diretriz.
4) Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações multimídia. /
((Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações multimídia
sincronizada com a exibição dos textos e imagens correspondentes. )) [1.4 / 1.5 - 1.4]
[1.4] Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações multimídia:
Ponto de verificação WAI 1.3 (WAI checkpoint 1.3).
Texto completo da WAI: "Até que os agentes do usuário possam ler em voz alta o texto
equivalente de uma trilha visual, forneça uma descrição auditiva das informações importantes da
trilha visual de apresentação multimídia."
Agente do usuário é um software para acessar o conteúdo Web. Os agentes do usuário podem ser
navegadores gráficos na área de trabalho, navegadores de texto, navegadores de voz, telefones
celulares, jogos multimídia, plug-ins, e algumas tecnologias de auxílio usadas em conjunto com
leitoras de tela, lentes de tela e software de reconhecimento de voz.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Multimídia é uma informação apresentada em uma combinação de formas, inclusive áudio (fala,
sons, música, etc.) e imagens (vídeo, texto, gráficos, figuras, animações, filmes, etc.). Na internet, as
informações multimídia podem ser apresentadas pelos navegadores em qualquer desses formatos ou
em combinações deles.
As animações criadas com um produto como o Macromedia Flash pode combinar imagens e
áudio. Uma animação institucional em Flash sobre webdesign pode incluir imagens de uma página na
internet em um monitor de computador, uma tradução ou narração e imagens de uma pessoa
utilizando o software. As imagens ficam contidas na trilha de imagem, enquanto a narração fica
contida na trilha de áudio.
Uma descrição auditiva é uma descrição falada do conteúdo do arquivo multimídia. No caso de
vídeo, a descrição auditiva descreveria através da fala o conteúdo visual do vídeo, inclusive as
imagens, ações, linguagem corporal, mudanças de cenas, etc. A descrição auditiva é normalmente
sincronizada com o conteúdo de áudio do arquivo. No filme institucional sobre web design, a
descrição auditiva seria inserida entre pontos de silêncio da narração. Ela poderia informar o usuário
se o instrutor estava demonstrando um recurso do software de design, ou se a narração estava se
referindo a uma imagem da tela.
A descrição auditiva pode ser apresentada como uma fala pré-gravada ou produzida por
sintetizador.
O texto equivalente de uma trilha visual é "equivalente" quando ambos atendem essencialmente a
mesma função ou propósito. O texto equivalente pode ser uma descrição da trilha visual, isto é, como
ela se parece ou soa. É apresentada no formato texto.
A maioria dos navegadores não lêem automaticamente o texto equivalente da trilha visual e,
enquanto não o fizerem, é necessário apresentar a descrição auditiva nos formatos texto e áudio.
Fundamentos.
Usuários que não podem ver o conteúdo visual de uma apresentação multimídia necessitam de
uma descrição auditiva. Isso é importante quando os usuários não podem chegar suficientemente
perto do monitor, têm visão deficiente ou são cegos.
Os usuários que não podem ouvir uma trilha de áudio necessitam de um texto descritivo. Eles
podem estar trabalhando em um ambiente quieto, como uma biblioteca, com o som desligado ou
podem estar em um ambiente barulhento onde o som é abafado pelo ruído. Eles podem ter audição
deficiente ou serem surdos.
Alguns recursos de acessibilidade são melhor executados pelo agente do usuário. Idealmente, os
usuários deveriam ser capazes de configurá-lo para ignorar quaisquer comandos, que poderiam estar
embutidos no código HTML e que pudessem tornar inutilizável o conteúdo de uma página da internet.
Alguns navegadores mais novos fornecem suporte para controles de acessibilidade, mas nem
todos os navegadores o fazem. Não há controles padronizados, consistentes e largamente adotados.
Idealmente, todos os agentes do usuário detectariam se há texto equivalente de uma trilha visual e
automaticamente leriam em voz alta para o usuário. Entretanto, esse não é o caso e a exigência de
assegurar que o site seja usável, sem se basear nos recursos do navegador proprietário, é colocada
nos ombros do desenvolvedor, até o dia em que o comportamento dos navegadores for padronizado.
Até então, é necessário fornecer um equivalente auditivo que é lido em voz alta e embutido na trilha
de áudio do arquivo multimídia.
Instruções e Técnicas.
Fornecer descrições textuais para vídeo, na forma de legendas. Legendas são textos equivalentes
do conteúdo visual de um vídeo. Elas são fornecidas sincronizadas com o conteúdo do vídeo. Alguns
formatos de mídia (por exemplo, Quicktime e SMIL) permitem a adição de legendas e descrições ao
clipe multimídia. Se esses formatos estiverem sendo utilizados, deve-se tirar proveito desses
recursos.
Como identificar essas situações?
Veja a apresentação com o monitor desligado ou sem olhar para o monitor. Se não puder
acompanhar a apresentação somente com som, então se faz necessário uma descrição auditiva.
4) (Continuação) - Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas apresentações
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multimídia. / Para multimídia, assegurar que o tempo das descrições alternativas estejam
sincronizadas com a apresentação. -((Fornecer uma descrição auditiva das informações visuais nas
apresentações multimídia sincronizada com a exibição dos textos e imagens correspondentes. ))[1.4 /
1.5 - 1.4]
[1.5] Para multimídia, assegurar que o tempo das descrições alternativas estejam sincronizadas com
a apresentação:
Ponto de verificação WAI 1.4 (WAI checkpoint 1.4).
Texto completo da WAI: "Para qualquer apresentação multimídia baseada em tempo (por
exemplo, um filme ou animação), sincronize as alternativas equivalentes (por exemplo, legendas ou
descrições auditivas da trilha visual) com a apresentação."
Filmes e animações são exemplos de apresentações baseadas em tempo, onde o conteúdo muda
constantemente de momento a momento. Legendas ou descrições auditivas são exemplos de
alternativas equivalentes. Elas são descrições não visuais que comunicam o conteúdo da parte visual
ou auditiva de uma apresentação. Alternativas equivalentes devem ser inseridas nos intervalos
apropriados ou nos silêncios do conteúdo auditivo ou textual, ou podem ser posicionados de modo a
não interferir no conteúdo visual da apresentação.
Fundamentos.
Usuários que não podem ver o conteúdo visual de uma apresentação multimídia necessitam de
uma descrição auditiva porque não podem chegar suficientemente perto do monitor, têm visão
deficiente ou são cegos.
Os usuários que não podem ouvir uma trilha de áudio necessitam de um texto descritivo. Eles
podem estar trabalhando em um ambiente quieto, como uma biblioteca, com o som desligado, ou
podem estar em um ambiente barulhento onde o som é abafado pelo ruído. Eles podem ter audição
deficiente ou serem surdos.
Filmes, vídeos e animações normalmente incluem conteúdo de áudio. Podem ser uma narração
ou efeitos sonoros importantes. Eles também podem incluir importante conteúdo em texto, como o
nome e título do emprego de uma pessoa em uma entrevista ou legendas de diálogos em um filme
traduzido. As alternativas equivalentes - sejam elas legendas ou descrições auditivas - não devem ser
borrados nem interferir nesse conteúdo importante.
Instruções e Técnicas.
Não há método de teste específico recomendado para essa instrução.
Como identificar essas situações?
• Veja a apresentação com as legendas ativadas. Abra a apresentação em um aparelho que
suporte legendas e habilite o recurso de legenda para ver como as legendas são
apresentadas e se interferem no contexto visual, tais como texto de tela, legendas, gráficos,
etc.
• Ouça a descrição auditiva da apresentação sem olhar para a tela. Quando o fizer, ouça
para verificar se a descrição auditiva interfere com o conteúdo auditivo da apresentação.
Olhar para longe da tela ou desligar o monitor significa que você terá que interpretar a
apresentação sem a ajuda das informações visuais.
5) Utilizar a linguagem apropriada mais clara e simples [1.6]
Ponto de verificação WAI 14.1 (WAI checkpoint 14.1)
Texto completo da WAI: "Use a linguagem apropriada mais clara e simples para o conteúdo do
site."
A menos que o site apresente conteúdo muito especializado que requeira uma terminologia
especializada, a linguagem utilizada para transmitir as informações deve ser compreensível para a
audiência mais diversa possível.
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Fundamentos.
O uso excessivo de jargão torna o texto difícil de entender. Frases complexas ou longas são
difíceis de ler e compreender. Os usuários não gostam de ler trechos grandes on-line e, portanto, o
conteúdo deve ser estruturado de modo que possa ser lido superficialmente com facilidade. A leitura
superficial envolve ler rapidamente os cabeçalhos, títulos e listas de marcadores para ter uma idéia
do conteúdo total de uma página antes da leitura detalhada.
Instruções e Técnicas.
• Criar um guia de estilo para o conteúdo escrito. Um guia de estilo ajudará a fornecer
constantemente um conteúdo acessível e fácil de entender, porque dá aos fornecedores de
conteúdo as instruções quanto ao estilo, tom de voz e uso da linguagem.
• Revisar o conteúdo para assegurar que é claro e simples. Defina um procedimento
editorial para assegurar que o conteúdo esteja livre de jargões e escrito para facilitar a leitura
on-line antes de ser publicado.
• Examine a possibilidade de fornecer um glossário de termos. Se há termos especializados
que devem ser usados no site, forneça um glossário que permita aos usuários consultar o
significado de palavras difíceis ou não familiares.
• Use cabeçalhos claros e concisos e títulos de links. Os cabeçalhos fornecem contexto e
ajudam as pessoas a verificar a estrutura das informações escritas. Os títulos, inclusive os
títulos de links, devem fornecer uma visão geral ou uma pista sobre o conteúdo associado.
• Quebre o conteúdo em pequenas porções fáceis de ler. Use parágrafos, listas de
marcadores e títulos para quebrar o conteúdo em pequenas porções que são mais fáceis de
ler e visualizar.
• Use uma linguagem clara e simples nas trilhas de áudio. Se fornecer informações através
de áudio ou vídeo, assegure-se de que a linguagem é simples e clara.
Como identificar essas situações?
Não há método de teste específico recomendado para essa instrução.
((Obs. 1 - Convém se fazer uso de corretor ortográfico quanto a sintaxe e ortografia corretas das
palavras – conteúdo e comentários - para evitar leitura e sintetização de voz incorretas pelos leitores
de tela.))
((Obs. 2 - Convém se fazer uso de Glossário específico para esclarecimento de termos técnicos e
outras palavras não usuais contidas no texto – visando permitir ao leitor a compreender o conteúdo
exibido.))
6) Para tabelas de dados, identifique sempre os cabeçalhos de linhas e colunas. ((uma tabela não
deve servir para formatar um layout de página))[1.9]
Ponto de verificação WAI 5.1 (WAI checkpoint 5.1).
Texto WAI completo: "Para tabelas de dados, identifique os cabeçalhos de linhas e colunas".
Tabelas de dados contêm informações que são apresentadas em formato tabular, ex.:
demonstrativos financeiros, cronogramas etc. Os cabeçalhos de linhas e colunas descrevem os
conteúdos das células da tabela, fornecendo contexto para as informações contidas na tabela como
um todo.
Os cabeçalhos são definidos inserindo-se o atributo HTML correto, que indica a estrutura da tabela
de modo não visual.
Obs.: As tabelas também são usadas para controlar o layout de imagens e texto em páginas de
internet. Tabelas usadas exclusivamente para esse propósito não são tabelas de dados e não
precisam de cabeçalhos de linhas e colunas.
Fundamentos.
As pessoas capazes de examinar uma tabela visualmente, percebem o sentido da estrutura das
informações ao comparar visualmente os cabeçalhos de linhas e colunas com os conteúdos das
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células da tabela. Entretanto, usuários de navegadores somente texto, ou de leitores de tela,
dependem dos cabeçalhos para conseguir compreender a estrutura da tabela.
Se os cabeçalhos não estiverem corretamente identificados no HTML subjacente, as informações
contextuais necessárias para entender a estrutura da tabela se perderão ao serem lidas pelo
navegador somente texto, ou pelo leitor de tela, tornando inúteis as informações contidas na tabela.
Instruções e Técnicas.
• Use os atributos HTML TH e TD para associar os dados da tabela aos respectivos
cabeçalhos. Usa-se o TD para criar uma célula de dados de tabela. TH é usado para criar
cabeçalhos de colunas.
• Associe o conteúdo das células de dados ao atributo "headers".
• Consulte as técnicas recomendadas pela WAI sobre como usar TH e TD para identificar
cabeçalhos de tabelas
Como verificar isso?
Teste a página com uma leitora de tela ou navegador de áudio. Com isso você saberá se a página
está corretamente codificada já que o sintetizador de fala lerá os conteúdos da tabela com a estrutura
correta.
7)* Para tabelas de dados complexas, use marcação (mark-up) para associar células de dados e
células de cabeçalhos. [1.10]
Ponto de verificação WAI 5.2 (WAI checkpoint 5.2).
Texto WAI completo: "Para tabelas de dados com dois ou mais níveis lógicos de cabeçalhos de
linhas ou colunas, use marcação (mark-up) para associar células de dados e células de cabeçalhos."
Tabelas de dados contêm informações que são apresentadas em formato tabular, ex.:
demonstrativos financeiros, cronogramas etc. Os cabeçalhos de linhas e colunas descrevem os
conteúdos das células da tabela, fornecendo contexto para as informações contidas na tabela como
um todo.
Os cabeçalhos são definidos inserindo-se o atributo HTML correto, que indica a estrutura da tabela
de modo não visual.
Quando as informações contidas numa tabela estão organizadas numa hierarquia estrutural com
cabeçalhos e sub-cabeçalhos, diz-se que ela tem "níveis lógicos". Cada título e sub-título corresponde
a um nível lógico.
É necessário definir a hierarquia estrutural dos cabeçalhos e sua relação com as células de dados
da tabela.
Obs.: As tabelas também são usadas para controlar o layout de imagens e texto em páginas de
internet. Tabelas usadas exclusivamente para esse propósito não são tabelas de dados e não
precisam de cabeçalhos de linhas e colunas.
Fundamentos.
As pessoas capazes de examinar uma tabela visualmente percebem o sentido da estrutura das
informações ao comparar visualmente os cabeçalhos de linhas e colunas com os conteúdos das
células da tabela. Entretanto, usuários de navegadores somente texto, ou de leitores de tela,
dependem dos cabeçalhos para conseguir compreender a estrutura da tabela.
Se a relação entre cabeçalhos e células de dados não estiver corretamente identificada no HTML
subjacente, as informações contextuais necessárias para dar sentido à estrutura da tabela se
perderão ao serem lidas por um navegador somente texto, ou um leitor de tela, tornando inúteis as
informações contidas na tabela.
Instruções e Técnicas.
• Use a marcação HTML correta para montar tabelas. Ao redigir em HTML, use THEAD,
TFOOT e TBODY para agrupar linhas, COL e COLGROUP para agrupar colunas, e os
atributos "axis" (eixo), "scope" (escopo) e "headers" (cabeçalhos) para descrever relações
mais complexas entre os dados.
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•
Consulte as técnicas recomendadas pela WAI sobre boas práticas de HTML na definição
de relações lógicas em tabelas
Como verificar isso?
Teste a página com uma leitora de tela ou navegador web de áudio. Com isso você saberá se a
página está corretamente codificada, já que o sintetizador de fala lerá os conteúdos da tabela com a
estrutura correta.
8)* Adicione títulos a frames (quadros). ((evitar frames sempre que possível))[1.11]
Ponto de verificação WAI 12.1 (WAI checkpoint 12.1).
Texto WAI completo: "Dê um título a cada frame para facilitar sua identificação e navegação".
Os frames permitem que o designer quebre a página web em diferentes partes, cada uma
contendo um arquivo HTML diferente. Os frames normalmente são usados para quebrar a página em
duas seções: uma contendo informações que não se alteram quando o usuário navega pelo site e
outra que apresenta informações mais dinâmicas. Um exemplo típico é quando a navegação principal
do site se apresenta num frame do lado esquerdo da página, enquanto o conteúdo é apresentado em
outro frame à direita.
Neste caso, os links de navegação são mantidos num arquivo HTML à esquerda da página e o
conteúdo fica em outro arquivo HTML, que é ativado conforme o link selecionado no frame da
esquerda. Quando se clica num link do lado esquerdo, basicamente o que acontece é que uma nova
página se abre do lado direito da janela do navegador.
Cada frame deve ter um título, mesmo que não fique em modo visual.
Fundamentos.
Os usuários de navegadores ou leitores de tela mais antigos têm dificuldade de navegar páginas
de internet com frames. O usuário capaz de examinar visualmente a página para determinar a relação
dos seus elementos talvez nem perceba que estão sendo usados frames e entenderá facilmente a
estrutura da página, mas usuários que não conseguem ver a página inteira não têm essa habilidade.
Por exemplo, se um usuário de leitor de tela abrir uma página com frames, receberá uma lista dos
frames que compõem a página. Se os frames não tiverem títulos, o usuário receberá uma lista de
nomes de arquivos que não terá sentido, ex.: -frame: a'. A falta de informações úteis sobre os
conteúdos do frame força o usuário a abrir cada frame, um a um, verificar seu conteúdo e descobrir
como cada um deles se relaciona com os outros frames da página. É uma tarefa frustrante e
demorada.
Instruções e Técnicas.
• Não use frames para fins puramente de apresentação. Os frames podem oferecer
benefícios do ponto de vista funcional, mas se a sua única razão para usá-los for puramente
estética, então melhor não usá-los. A maioria dos problemas de acesso causados pelo uso de
frames ocorrem porque são um elemento estrutural, inapropriadamente usados para layout
visual.
• Use o atributo "title" para nomear frames. Ao codificar o HTML para frames, não deixe de
usar o atributo "title" para dar um nome a cada frame. Trate títulos ou nomes de frames da
mesma forma que títulos de links e use sempre nomes significativos, que dêem aos usuários
uma boa idéia do conteúdo do quadro, ex.: "navegação principal do site" é um nome melhor
do que "nav".
• Consulte as técnicas recomendadas pela WAI para uso do atributo "title" para nomear
frames.
Como verificar isso?
Não há métodos de teste específicos recomendados para essa diretriz.
9) Certifique-se de que os documentos possam ser lidos sem folhas de estilo (style sheets). [1.12]
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Ponto de verificação WAI 6.1 (WAI checkpoint 6.1).
Texto WAI completo: "Organize os documentos de modo que possam ser lidos sem folhas de
estilo. Por exemplo, quando um documento HTML é aberto sem associação a folhas de estilo, é
necessário que ainda assim ele possa ser lido."
As folhas de estilo especificam a apresentação do documento na internet. Podem ser usadas para
controlar qualidades como tipos, tamanhos de fonte, cores e o posicionamento de elementos na
página. É recomendável que se possa ler o conteúdo da página, na ordem lógica correta, sem o
recurso das folhas de estilo.
Fundamentos.
As folhas de estilo não são tratadas da mesma forma por navegadores diferentes, sendo que
alguns navegadores nem sequer as aceitam. Se o layout visual que descreve a estrutura das
informações é controlado por folhas de estilo e a página estiver sendo visualizada num navegador
que não as aceita, a estrutura lógica e as informações ficarão sem sentido.
Alguns usuários anulam a folha de estilo padrão (default) para substituí-la por outra que seja mais
adequada às suas necessidades. Por exemplo, o usuário pode precisar de fontes maiores ou de um
esquema de cores diferente que lhe facilitem a leitura. Pode ser que a página não fique tão bonita
como o designer idealizou, mas ainda estará legível e com sentido.
Esta diretriz introduz o conceito de "degradação oportuna", também denominada "transformação
oportuna". Um site de internet degrada-se oportunamente quando as informações e funcionalidades
centrais ficam disponíveis para uma gama de diferentes tipos de navegadores, ainda que talvez não
da maneira mais elegante possível.
Instruções e Técnicas.
• Use folhas de estilo para gerar conteúdo do tipo números de parágrafo, que ajuda os
usuários de leitores de tela a acompanhar sua posição dentro do documento. Essa técnica
gera o conteúdo de modo a ficar "oculto" ou não apresentado visualmente. A WAI
recomendou Técnicas de Folha de Estilo em Cascata (CSS - do inglês Cascading Style
Sheet) para geração de conteúdo em CSS.
• A WAI recomendou técnica CSS para réguas e bordas em CSS Réguas e bordas podem
transmitir a noção de "separação" para usuários dotados de visão, mas o significado não
pode ser deduzido fora de um contexto visual. Esta técnica mostra como criar réguas e
bordas usando as Folhas de Estilo em Cascata (CSS) e como indicar a ordem lógica usando
estilos.
• Observe as técnicas CSS recomendadas pela WAI para uso de posicionamento de folhas
de estilo e marcação para transformação oportuna. Verifique o uso de folhas de estilo para
controlar layout e apresentação com transformação oportuna.
• Usando as técnicas recomendadas pela WAI para folhas de estilo e layout, crie folhas de
estilo que controlam layout e apresentação numa ordem lógica, mesmo que o navegador
usado pelo usuário não aceite ou desative as folhas de estilo.
• Use o validador de folha de estilo WAI Esta ferramenta de software pode ser usada para
validar CSS 1 e CSS 2. Abra o Validador Css do W3C.
Como verificar isso?
• Teste o website em diferentes navegadores e plataformas. Teste o website com diferentes
navegadores para determinar se o site funciona em navegadores com recursos diferentes de
folhas de estilo. Por exemplo, teste nas plataformas Macintosh e PC com diferentes
navegadores, como Internet Explorer, Opera, Netscape e um navegador somente texto, como
o Lynx.
• Teste o website em navegadores mais antigos. Navegadores mais antigos às vezes não
aceitam as folhas de estilo; por isso, ao testar o website com um navegador mais antigo, você
saberá se as informações e funcionalidades podem ser acessadas por esses navegadores.
• Desabilite o recurso folha de estilo de seu navegador e abra o web site. Com isso, você
verá como fica a aparência do site e se ele funciona sem as folhas de estilo habilitadas.
• Teste as folhas de estilo com o Validador CSS do W3C. Esta ferramenta de software pode
ser usada para validar CSS 1 e CSS 2.
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10) Forneça links de texto para emular mapas de imagem do servidor. ((quando houver vários
links na mesma imagem))[1.13]
Ponto de verificação WAI 1.2 (WAI checkpoint 1.2).
Texto WAI completo: "Forneça links de texto redundante para cada região ativa do mapa de
imagens do servidor."
Os mapas de imagens são imagens formadas por muitas partes, cada uma das quais é um botão
gráfico ou link separado. Para seguir um link no mapa de imagens do servidor, o usuário clica num
ponto da imagem com o mouse. As coordenadas geométricas do ponto são enviadas para o servidor
onde reside a página, e o usuário é direcionado para uma página correspondente ao link associado
àquele ponto.
Os mapas de imagens do servidor são divididos em porções denominadas 'regiões ativas'. Essas
regiões correspondem a links que conduzem a diferentes destinos e normalmente possuem formatos
irregulares. Por exemplo, poderia ser apresentado ao usuário um mapa da Irlanda, dentro do qual o
usuário teria que clicar num condado para visualizar mais informações sobre aquela área. Neste
caso, o mapa da Irlanda é um mapa de imagens do servidor e cada condado é uma região ativa do
mapa.
Os links de texto redundante são apresentados em formato texto e correspondem aos links
contidos nas regiões ativas do mapa de imagens.
Fundamentos.
Os mapas de imagens do servidor não fornecem suporte adequado a alt text, já que não pode ser
fornecido para cada região ativa. Alt text só é aplicado ao mapa como um todo, o que significa que
não pode ser usado em navegadores não gráficos, ou se as imagens forem desabilitadas num
navegador gráfico, impedindo assim o acesso dos usuários a qualquer dos links.
Além disso, os mapas de imagens do servidor dependem da interação "apontar e clicar" com o
mouse, fazendo com que não possam ser usados com navegação só por teclado, ou seja, por
usuários de laptops sem mouse, leitores de tela, telas de toque ou dispositivos indicadores especiais.
Instruções e Técnicas.
• Forneça uma lista alternativa de links depois da IMG e indique a existência e local da lista
alternativa.
• Se usar o elemento OBJECT, inclua a técnica de links de texto redundante recomendada
pela WAI para o fornecimento de links alternativos ao usar o elemento OBJECT
• Certifique-se de que os títulos dos links de texto redundante façam sentido. Os links de
texto redundante devem fazer sentido mesmo lidos fora do contexto, ex.: se você fosse
apresentar números relativos à população dos condados da Irlanda através de um mapa de
imagens no formato do mapa da Irlanda, onde cada condado seria uma região ativa, os links
de texto redundante deveriam dar indicação da conseqüência de seguir o link. Você poderia
usar "População do Condado de Limerick" ao invés de apenas "Limerick". Isso oferece
informação contextual útil para as pessoas que não podem ver o mapa de imagens.
• Se não for adequado usar uma lista de links de texto, forneça a lista numa combo-box. Se
não achar adequado inserir uma longa lista de links somente texto na página web, considere
a possibilidade de usar uma caixa combo (combo box), desde que possa garantir que a caixa
poderá ser acessada.
• Forneça alt text para todas as regiões ativas do mapa de imagens do cliente. Ao fornecer
alt text para as regiões ativas, lembre-se que devem fazer sentido como títulos de links ao
serem lidos fora de contexto. O usuário que depende do alt text para usar o mapa de imagens
necessita obter informações contextuais úteis dos títulos dos links. CAST recomendou
técnicas para alt text e mapas de imagens do cliente.
Como verificar isso?
• Tente usar o site com o mouse desligado. Se não conseguir navegar pelo site com o
mouse desligado, terá que inserir links de texto redundante.
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•
Teste o site com um navegador somente texto. Navegadores somente texto, como o Lynx,
não conseguem reconhecer imagens, apresentando somente o texto. Páginas com mapas de
imagens do servidor só podem ser usadas se forem fornecidos links de texto redundante.
11) Onde possível, use mapas de imagens do cliente ao invés de mapas de imagens do servidor.
[1.14]
Ponto de verificação WAI 9.1 (WAI checkpoint 9.1).
Texto WAI completo: "Forneça mapas de imagens do cliente ao invés de mapas de imagens do
servidor, exceto onde as regiões não possam ser definidas com um formato geométrico disponível."
Os mapas de imagens são imagens formadas por muitas partes, cada uma das quais é um botão
gráfico ou link separado. As diferentes partes são denominadas 'regiões ativas'.
Com os mapas de imagens do servidor, o usuário clica num ponto do mapa e as coordenadas do
ponto são enviadas para um aplicativo de processamento de mapa de imagens no servidor que
hospeda o site. Com os mapas de imagens do cliente, o processamento é feito no navegador do
usuário.
Devem ser usados os mapas de imagens do cliente, a menos que haja necessidade absoluta de
definir as regiões ativas com formatos irregulares (em oposição a formatos geométricos simples,
como quadrados ou retângulos).
Fundamentos.
Os mapas de imagens do servidor não fornecem suporte adequado a alt text, já que não pode ser
fornecido para cada região ativa. Alt text só é aplicado ao mapa como um todo, o que significa que
não pode ser usado em navegadores não gráficos, ou se as imagens forem desabilitadas num
navegador gráfico, impedindo assim o acesso dos usuários a qualquer dos links.
Além disso, os mapas de imagens do servidor dependem da interação "apontar e clicar" com o
mouse, fazendo com que não possam ser usados com navegação só por teclado, ou seja, por
usuários de laptops sem mouse, leitores de tela, telas de toque ou dispositivos indicadores especiais.
No entanto, os mapas de imagens do cliente não são adequados para alguns aplicativos. Por
exemplo, seria muito difícil apresentar um sistema de informações geográficas baseado em
coordenadas através de um mapa de imagens do cliente formado a partir de milhares de imagens
individuais, cada uma com seu próprio alt text.
Instruções e Técnicas.
Não há técnicas específicas recomendadas para essa diretriz.
Como verificar isso?
Não há métodos de teste específicos recomendados para essa diretriz.
12)* Certificar-se de que os scripts e applets que forneçam a única fonte de funcionalidade importante
sejam diretamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias assistivas ((funcione com e sem script))[1.15]
Ponto de verificação WAI 8.1 (WAI checkpoint 8.1).
Texto completo da WAI: "Tornar os elementos de programa tais como scripts e applets
diretamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias assistivas [Prioridade 1 se a funcionalidade
for importante e não estiver apresentada em outro local, do contrário Prioridade 2.]".
Os scripts e os applets são tipos de objetos de programação. São peças de funcionalidade
escritas em linguagens outras que não HTML, para fornecer comportamento dinâmico ou interativo
desde os efeitos visuais simples até as mini aplicações.
Há alguns exemplos de funcionalidade melhorada, tais como menus pop-up codificados em
formato DHTML, rotinas de validação de entrada escritas em JavaScript e aplicações interativas tais
como calculadores de impostos ou jogos escritos em Java ou Macromedia Flash.
Os elementos de programa deverão ser inerentemente acessíveis ou incluir características que
assegurem a sua utilização com tecnologias assistivas.
As tecnologias assistivas permitem aos usuários fornecer entradas e perceber saídas onde não o
poderiam fazer usando tecnologias como o mouse, o teclado ou a tela do monitor. Os usuários cegos
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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podem usar, por exemplo, um leitor de tela, que é um programa que interpreta o conteúdo de texto da
tela e o reproduz em um sintetizador de voz, ou em uma tela Braille. Os usuários de baixa acuidade
visual pode usar um programa ampliador de tela para aumentar uma parte selecionada da tela. As
pessoas que têm deficiências motoras podem precisar de um teclado ou dispositivo de apontamento
(mouse) especiais, controlados por um joystick ou pelos movimentos da cabeça.
Fundamentos.
Os elementos de programação ideais são aqueles que dêem acesso direto ao público mais amplo,
sem que este tenha de recorrer a tecnologias assistivas. Isto nem sempre é possível, visto que muitos
browsers ou sistemas operacionais não trazem características adequadas de acessibilidade. Nesse
caso, devem se incluir aos elementos de programação fornecidos pelas tecnologias de programação
e que contam com o suporte das tecnologias assistivas.
A acessibilidade direta é desejável em situações em que o usuário queira acessar um serviço ou
informação que chega em páginas HTML, mas não possa usar os seus dispositivos ou tecnologias
assistivas, porque isso não seja prático ou viável. Por exemplo, usar um leitor de tela para interagir
com uma cabine em um local público. Isto seria impossível, porque os leitores de tela são,
tipicamente, instalados nos PCs dos usuários e configurados para as suas necessidades.
Instruções e Técnicas.
• Applets acessíveis de escrita direta. Veja as técnicas recomendadas WAI para applets
acessíveis de escrita direta.
• Se você utilizar Java para criar applets, consulte as Java Look and Feel Guidelines da Sun
Microsystems. O Java tem características inerentes de acessibilidade. Certifique-se de que
providenciou independência dos dispositivos de entrada de dados ao usá-los. Veja as
diretrizes da Sun sobre acessibilidade que vem no Java, com os detalhes sobre o seu uso.
• Scripts acessíveis de escrita direta. Veja as técnicas recomendadas WAI para scripts
acessíveis de escrita direta.
Como se pode verificar isso?
• Teste elementos programáveis com tecnologias assistivas. Os testes com tecnologias
assistivas, tais como leitores de tela, ampliadores de tela, ou dispositivos especiais de
apontamento, vão demonstrar se são diretamente acessíveis ou compatíveis. Deve-se
considerar a hipótese de testar com usuários reais e ao fazê-lo, deve-se usar uma
metodologia estruturada de teste de usuário.
• Teste elementos de programa com teclado. Somente para navegação
• Teste elementos programáveis com browsers de áudio.
13)* Certifique-se de que as imagens tenham contraste suficiente para as pessoas com deficiência
cromática na visão [2.1]
Ponto de Verificação WAI 2.2 (WAI Checkpoint 2.2).
Texto WAI completo: "Certifique-se de que as combinações de cores de primeiro plano e de fundo
forneçam contraste suficiente ao serem vistas por alguém que tenha deficiência de visão de cor ou
vistas em tela em preto e branco. [Prioridade 2 para imagens, Prioridade 3 para texto].".
A diferença de contraste entre as cores de primeiro plano e de fundo usadas em qualquer imagem
devem ser suficientes para que os usuários percebam corretamente a imagem, inclusive os usuários
que tiverem deficiências de visão cromática, ou que usem uma tela em preto e branco.
Fundamentos.
Nem todos distinguem com facilidade combinações de cores e tons. Alguns usuários acham difícil
ler conteúdo, reconhecer objetos ou selecionar itens de uma lista quando o item e o fundo tiverem
tons similares, mesmo se as cores forem diferentes. Isto afeta particularmente os usuários mais
velhos e os que têm alguma forma de cegueira cromática.
Os usuários também podem ter dificuldade para distinguir cores se usarem uma tela de má
qualidade ou monocromática.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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A cor tem três atributos que determinam como as pessoas as percebem- matiz, clareza e
saturação. A matiz é a cor básica percebida, essencialmente o nome da cor - o cachecol é
"vermelho". A clareza é a qualidade tonal - o cachecol poderia ser descrito "vermelho escuro". A
saturação é a quantidade de cor - o cachecol é "muito vermelho". As cores ficam menos saturadas,
movendo-se para o preto ou o branco.
Os esquemas de cores que obtêm diferenciação clara dos três atributos proporcionam o melhor
contraste. A percepção que as pessoas têm do contraste das cores é ligada à sua capacidade de
percepção de cada um ou de todos os três atributos, e isto varia enormemente. Nunca se deve
considerar que quando se percebe claramente uma combinação de cores como bem contrastada,
todos a perceberão assim.
Instruções e Técnicas.
• Entenda como se percebe o contraste entre as cores. Para ter mais informações sobre
como a escolha das cores afeta a percepção do contraste, veja Lighthouse.
• Veja as técnicas recomendadas WAI para esta diretriz: Cores em imagens.
• Veja as técnicas recomendadas WAI para fornecer contraste suficiente: Contraste de
cores em CSS.
Como se pode verificar isso?
• Veja a página em um monitor monocromático. Isto mostrará como a página fica sem cor, e
você poderá ver se a diferenciação de cor é essencial para o entendimento da informação.
• Imprima a página em uma impressora preto e branco. Isto dará alguma informação de
como a página fica sem cor, e você poderá ver se as informações são percebidas. Este teste,
entretanto, não é definitivo. A maioria dos browsers são configurados de tal forma que não
imprimem cores de fundo que poderiam aparecer atrás do corpo principal de texto na página.
• Teste com Vischeck. Vischeck é um elemento de software capaz de emular como uma
imagem ou uma página apareceriam para um usuário que fosse cego ou deficiente cromático.
Você pode baixar Vischeck em www.vischeck.com
(( Obs. 1 - Acessibilidade Visual: Analizador de Contraste de Cores. Recomendação do site
Acessibilidade Legal))
14) Evite movimento no conteúdo.[2.3]
Ponto de Verificação WAI 7.3 (WAI Checkpoint 7.3).
Texto WAI completo: "Evite páginas contendo movimento, até que os agentes do usuário
possibilitem a imobilização do conteúdo".
Os agentes de usuário são softwares usados para ter acesso a conteúdo na Internet. Eles incluem
browsers gráficos, browsers somente de texto, browsers de voz, telefones móveis, reprodutores de
multimídia, plug-ins e tecnologias assistivas tais como leitores de tela, ampliadores de tela e software
de reconhecimento de voz.
É possível fazer o conteúdo ficar em movimento pela inserção de comandos para fazê-lo na
página web. Isto se faz, geralmente, para criar um novo efeito, mas atualmente deve ser evitado, visto
que nem todos os agentes do usuário permitem que este controle a velocidade do movimento ou o
desligue.
Fundamentos.
Conteúdo que se movimenta continuamente distrai e aborrece a maioria dos usuários. Usuários
que lêem visualmente muitas vezes ocultam animações ou texto móvel da tela cobrindo-os com as
mãos, um pedaço de papel ou rolando a página para que o elemento não seja visualizado.
Links apresentados na forma de lista de rolagem contínua exige que os usuários leiam a lista e
decidam seguir um dos links antes que este desapareça. Isso é maçante porque muitas pessoas
preferem ler a lista inteira antes de tomar uma decisão. Clicar em links móveis pode ser difícil para
usuários com habilidades limitadas.
Usuários de leitores de telas acham complicado ou impossível usar conteúdo móvel porque os
leitores de telas não funcionam bem com conteúdo que muda continuamente na janela do navegador.
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Usuários com dificuldade de leitura ou concentração consideram difícil compreender o conteúdo
móvel, e usuários com deficiência visual acham muito complicado focalizar este tipo de conteúdo.
Instruções e Técnicas.
Não há técnicas específicas recomendadas para essa diretriz.
Como identificar essas situações?
Não há métodos de teste específicos recomendados para essa diretriz.
15)* Certifique-se de que o conteúdo dinâmico possa ser acessado ou ofereça uma apresentação
ou página alternativa – ((efetivamente um link alternativo))[2.4]
Ponto de Verificação WAI 6.5 (WAI Checkpoint 6.5).
Texto completo da WAI: "Certifique-se de que o conteúdo dinâmico possa ser acessado ou
ofereça uma apresentação ou página alternativa."
Conteúdo dinâmico é o conjunto de informações da página que sofre atualização em tempo real.
Por exemplo, as últimas notícias carregadas "ao vivo" de um banco de dados dinâmico em tempo
real. Vídeo, áudio e conteúdo apresentados por meio de scripts e applets também são dinâmicos. Um
exemplo de conteúdo dinâmico apresentado por meio de script ou applet é a apresentação de
manchetes de notícias na forma de letreiro atualizado continuamente. Frames (quadros) também são
uma forma de conteúdo dinâmico, já que podem ser recarregados sem transição ou atualização da
página.
Se a página da Web contiver informações dinâmicas, o conteúdo dinâmico deverá ser oferecido de
forma que possa ser acessado. Se isso não for feito, os usuários precisarão ter uma forma de
navegar para outra página onde as mesmas informações são apresentadas em formato acessível.
Fundamentos.
O conteúdo dinâmico pode ser inacessível por várias razões. Alguns tipos de conteúdo dinâmico,
como áudio ou vídeo, não são aceitos em navegadores mais antigos ou nos que só reconhecem
texto. Frames também não são universalmente suportados por navegadores e outros agentes de
usuários. Leitores de tela podem lutar contra conteúdo dinâmico de atualização contínua, como
letreiros de notícias. Eles também podem não conseguir reagir às atualizações de frames na forma
como reagiriam a uma transição ou atualização de página, o que pode causar problemas. Usuários
com conexões lentas podem desativar recursos do navegador, necessários ao processamento e à
exibição do conteúdo dinâmico, a fim de agilizar os tempos de download.
Instruções e Técnicas.
• Use o elemento LINK para orientar os usuários a formatos alternativos. O elemento LINK
também pode ser usado para designar documentos alternativos. Os navegadores devem
carregar a página alternativa automaticamente baseados no tipo de navegador do usuário e
em suas preferências. Veja as técnicas recomendadas da WAI para o elemento Link e
documentos alternativos.
• Use scripts para detectar automaticamente navegadores diferentes e apresentar versões
adequadas de páginas da Web. Um "detector de navegador" é um script que consegue
detectar o tipo de navegador usado pelo visitante do site. Se um detector de navegador for
usado junto com versões alternativas, será possível apresentar ao usuário a versão da página
que funciona melhor com seu navegador. Observe que não é possível saber se o usuário está
usando um leitor de tela, já que este não é um navegador.
• Use os scripts do servidor para gerar páginas alternativas sob demanda. Os scripts do
Servidor, como servlets Java ou PHP, podem ser usados para criar apresentações
alternativas de uma página, se o usuário assim solicitar, usando o navegador. A vantagem de
oferecer páginas alternativas desta forma reside no fato de que não há requisitos para a
manutenção de "versões" distintas de um site da web, o que reduz o esforço de manutenção
e assegura que o usuário receberá conteúdo atualizado, independente das versões que
selecionar.
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•
Oferecer um link claro para versão(ões) alternativa(s) no topo de cada página. Oferecer o
link no topo da página significa que o usuário não precisará perambular por conteúdo
inacessível para ver a versão alternativa. Também é necessário oferecer um link que permita
ao usuário voltar à versão original.
• Considerar o uso de perfis de usuário para páginas visitadas com freqüência. Se o site
contém informações ou serviços que o usuário provavelmente usará de forma contínua,
considere oferecer a opção de salvar um perfil com suas preferências para a versão das
páginas de que ele precisa. Assim, ele não precisará navegar para uma versão alternativa a
cada vez que acessar o site.
• Escreva scripts que possam ser interpretados quando desativados. Dizemos que um script
pode ser interpretado quando desativado, se as informações fornecidas ficam disponíveis
para o usuário mesmo quando o navegador ou usuário não aceita scripts. A apresentação
pode variar e pode não ficar tão elegante como ficaria para usuários cujos navegadores
suportam scripts, mas as informações ou a funcionalidade devem estar disponíveis. Consulte
as técnicas recomendadas da WAI para saber mais sobre a interpretação de scripts
desativados.
• Se você usa frames, forneça uma forma de navegar para versões sem frames. Escreva
HTML que permita aos usuários de navegadores que não aceitam frames navegar para uma
versão do site que não usa frames. Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber
como programar para navegadores que não aceitam frames
Como identificar essas situações?
Teste navegadores e agentes de usuários diferentes. Realizar testes com a maior variedade
possível de navegadores e agentes de usuários, como leitores de tela, dispositivos de Braille etc.
mostrará se é necessária uma apresentação alternativa. Se você fornecer versões alternativas de
conteúdo, teste-as para assegurar sua acessibilidade. Se você não tem acesso direto a essa
tecnologia, peça que alguém com experiência em avaliação de sites teste a acessibilidade com os
agentes de usuários.
16) Use folhas de estilo para controlar o layout e a apresentação ((se possível para o gestor de
conteúdo(CMS), desenvolver as páginas em tableless ))[2.5]
Ponto de Verificação WAI 3.3 (WAI Checkpoint 3.3).
Texto completo da WAI: "Use folhas de estilo para controlar o layout e a apresentação."
As folhas de estilo são usadas para definir aspectos de apresentação de uma página da web,
como fontes, tamanhos e cores usados no texto, nos cabeçalhos e nos hiperlinks, bem como o
posicionamento de elementos na página. Use-as o mais freqüentemente possível ao invés de
propriedades de elementos de codificação no HTML.
Fundamentos.
O uso de folhas de estilo separa a estrutura e a apresentação, o que gera muitos benefícios, como
melhor acessibilidade, manuseabilidade e portabilidade.
A estrutura se refere à organização lógica do conteúdo. Por exemplo, um formulário on-line para
inscrição em um programa de hipoteca pode ser dividido em seções lógicas, como informações
pessoais, empresa onde trabalha, detalhes do imóvel etc. Essa estrutura lógica será a mesma para
todos os usuários, mas pode ser apresentada de diferentes maneiras, dependendo das necessidades
e das preferências de cada usuário. Por exemplo, em uma apresentação gráfica detalhada com várias
colunas usando tons sutis de cores, uma única coluna com texto grande em cores bem contrastantes
ou com voz sintetizada.
A acessibilidade é melhorada porque os usuários podem escolher entre os diferentes estilos e até
mesmo substituir as folhas de estilo definidas por suas próprias folhas. Estas conteriam esquemas
com fontes grandes ou cores diferentes para melhorar a legibilidade. Separar a apresentação e a
estrutura permite a independência dos dispositivos, facilitando o ajuste da apresentação a diferentes
navegadores ou agentes de usuários. Usar folhas de estilo também reduz o tamanho do arquivo de
páginas da web e acelera o tempo de download, o que é muito útil para o usuário que trabalha com
uma conexão lenta.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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As folhas de estilo ajudam no gerenciamento e na manutenção ao permitir alterações rápidas na
aparência visual de um site. Com as folhas de estilo, a necessidade de alterar a apresentação do site
pode ser atendida imediatamente, no nível da folha de estilo, sem ser preciso acessar cada página no
nível de elemento.
Instruções e Técnicas.
• Separe a estrutura e a apresentação durante a fase de design. Desenhe a estrutura de
documentos ou páginas da web antes de pensar em como eles serão apresentados ao
usuário.
• Use os recursos de acessibilidade de folhas de estilo em cascata, ou CSS (Cascading
Style Sheets). As folhas de estilo em cascata oferecem vários recursos de acessibilidade.
Consulte www.w3.org/TR/CSS-access para obter informações técnicas e exemplos
detalhados de recursos de acessibilidade CSS.
• Use texto e folhas de estilo para controlar a apresentação: não se baseie apenas em
imagens. O layout, o posicionamento, a distribuição em camadas e o alinhamento podem ser
feitos com folhas de estilo.
• Usar texto em lugar de imagens torna a informação da página da web disponível
para mais usuários (com sintetizadores de voz, terminais Braille, visores gráficos etc).
• Se a apresentação do texto é controlada por folhas de estilo, o projetista ainda consegue
controlar a aparência visual usando técnicas de folha de estilo como flutuações e
posicionamento absoluto..
• Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber como usar texto em vez de
imagens e obter informações sobre layout CSS,posicionamento, disposição em camadas e
alinhamento, formatação e posicionamento de texto CSS.
• Use os elementos HTML adequados para marcar ênfases. Use os elementos EM e
STRONG para indicar ênfases estruturais. Isso pode ser posteriormente transformado de
várias formas (alterações de estilo de fonte, alterações na inflexão da voz, etc) por
navegadores, leitores de tela e outros agentes de usuário. Esses elementos devem ser
usados em lugar dos elementos B e I. Consulte as técnicas recomendadas da WAI para obter
informações sobre marcação de ênfase em texto
• Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber como usar folhas de estilo para
controlar estrutura e apresentação.
Como identificar essas situações?
Faça um teste com o validador CSS do W3C. Valide seu CSS.
17)* Use unidades relativas, e não absolutas.[2.6]
Ponto de Verificação WAI 3.4 (WAI Checkpoint 3.4).
Texto completo da WAI: "Use unidades relativas em lugar de absolutas em valores de atributos de
linguagem de marcação e em valores de propriedades da folha de estilo."
As linguagens de marcação são linguagens como a HTML, usadas para criar páginas da web. A
marcação HTML para elementos como texto, cabeçalhos e hiperlinks pode especificar atributos de
apresentação como fontes, tamanhos e cores a serem usadas. Folhas de estilo também podem ser
usadas para especificar os atributos da apresentação de elementos.
Esses atributos podem ser especificados em unidades absolutas ou relativas. As unidades
absolutas são valores fixos, como o tamanho de fonte de 12 pontos ou uma coluna de 800 pixels de
largura. As unidades relativas definem o tamanho em unidades de medida como EMs (unidade de
largura relativa a um tamanho de fonte) ou porcentagens da largura total da janela do navegador.
Controlados por marcação ou folhas de estilo, os tamanhos devem ser definidos em unidades
relativas, e não em unidades absolutas.
Use texto HTML e certifique-se de ele possa ser redimensionado. Os navegadores permitem que
os usuários redimensionem o texto especificado em valores relativos. Neste exemplo, o usuário não
pode aumentar o tamanho da navegação principal porque são usadas imagens tabuladas, e não texto
HTML. A sub-navegação pode ser dimensionada porque é usado texto HTML redimensionável.
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Fundamentos.
Projetar com tamanhos fixos, como um tamanho de janela de navegador "ideal" pode parecer uma
boa idéia no papel, já que você pode pensar que está controlando a apresentação da interface mas,
na realidade, isso é um esforço desperdiçado. Se uma interface for projetada tendo-se em mente um
tamanho de janela de navegador "fixa", na melhor das hipóteses ela não funcionará bem, ou será
completamente inútil se o usuário não trabalhar com aquele tamanho de janela, já que os principais
recursos desaparecerão pela borda da tela.
Isso afeta usuários com monitores menores, ou usuários que gostam de aumentar o tamanho do
texto. Se a largura da página for projetada para ser bem exibida em um tamanho fixo de janela de
navegador e o usuário aumentar o texto, ele pode ficar muito grande para ser exibido na tela.
Se o tamanho da fonte for fixo, o usuário não poderá dimensioná-lo para facilitar a leitura. Ele
pode querer fazer isso se estiver visualizando conteúdo em uma tela pequena, como em um
dispositivo móvel ou laptop, ou se for portador de alguma deficiência visual.
Além disso, você incorrerá em custos adicionais sempre que decidir disponibilizar seu serviço em
outro dispositivo ou plataforma de acesso, devido ao esforço exigido para "encaixar" o projeto de
interface no novo tamanho de janela.
O dimensionamento relativo significa não somente que o site da web pode ser usado em uma
variedade maior de dispositivos de acesso com esforço de design mínimo, mas também que você
oferecerá aos usuários a flexibilidade de dimensionar elementos importantes com o tamanho que
melhor atender suas necessidades.
Instruções e Técnicas.
• Consulte as técnicas recomendadas da WAI para obter informações sobre o uso de
unidades de medida relativas.
• Medidas relativas em frames.
• Unidades de medida.
Como identificar essas situações?
• Tente alterar o tamanho do texto na janela do navegador. Se você não conseguir
redimensionar o texto da janela do navegador usando os controles fornecidos no menu do
navegador, significa que o tamanho da fonte foi definido com tamanhos absolutos.
• Teste o site em vários tamanhos de janelas de navegador e de monitores. Se você não
conseguir ver todo o conteúdo sem rolar a tela horizontalmente, significa que a largura da
janela ou as tabelas da página foram definidas com tamanhos absolutos. Observe que as
imagens são exceção. Elas não podem ser redimensionadas de forma a não fluir para um
tamanho de janela menor, como acontece com o texto.
18) Use elementos de cabeçalho para demonstrar estrutura.[2.7]
Ponto de Verificação WAI 3.5 (WAI Checkpoint 3.5).
Texto completo da WAI: "Use elementos de cabeçalho para demonstrar a estrutura do documento
e use-os de acordo com as especificações."
Cabeçalhos são coisas como títulos, cabeçalhos de seções e de linhas e colunas em tabelas,
usados para comunicar a estrutura das informações em páginas da web. Cabeçalhos só devem ser
usados para demonstrar a estrutura das informações, de acordo com as regras de uso estabelecidas
na definição da linguagem de marcação. Não use cabeçalhos para criar efeitos de apresentação
como texto de tamanho diferente.
Fundamentos.
Muitas pessoas navegam ou percorrem documentos lendo os cabeçalhos para sentir sua estrutura
e obter uma visão geral de seu conteúdo e escopo.
O HTML permite que você especifique uma hierarquia de níveis de cabeçalho usando diferentes
etiquetas (tags) de cabeçalho: H1, H2, H3 etc. A marca não apenas define a ordem hierárquica de um
cabeçalho, ela também afeta a apresentação visual. Assim, um cabeçalho H1 parece maior e mais
forte (escuro) que um cabeçalho H2. Usar etiquetas de cabeçalho para aumentar ou reforçar texto
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pode confundir os usuários, já que o conteúdo assumirá a aparência de um cabeçalho. Isso dificulta a
compreensão da estrutura do documento ou página.
Além disso, alguns leitores de tela lêem o conteúdo indicado como cabeçalho em um tom de voz
diferente do usado para conteúdo da página, fornecendo ao usuário pistas importantes sobre a
estrutura do documento. Usar incorretamente os atributos de cabeçalho confunde os usuários de
leitores de tela.
Instruções e Técnicas.
Ordene os elementos de cabeçalho corretamente. Os elementos do cabeçalho sempre devem
seguir uma ordem hierárquica lógica. Consulte as técnicas recomendadas da WAI para obter
informações sobre o uso de elementos de cabeçalho.
Como identificar essas situações?
Não há métodos de teste específicos recomendados para essa diretriz.
19)* Divida grandes blocos de informação quando apropriado.[2.8]
Ponto de Verificação WAI 12.3 (WAI Checkpoint 12.3).
Texto completo da WAI: "Divida grandes blocos de informação em grupos manuseáveis quando
natural e apropriado."
Sempre que possível, divida os elementos da página em grupos lógicos de fácil compreensão,
como seções e subseções.
Fundamentos.
Geralmente, não é confortável ler grandes extensões de texto na tela. As pessoas tendem a filtrar
o conteúdo examinando títulos, subtítulos, listas etc. Isso fica mais fácil se o conteúdo for dividido em
grupos facilmente digeríveis.
É mais fácil compreender e navegar por elementos mais complexos, como formulários ou outros
recursos interativos, se eles forem divididos em seções lógicas. Por exemplo, um formulário on-line
pode ser dividido em seções lógicas, como informações pessoais, informações comerciais etc.
Dividir o conteúdo em pequenos grupos é vantajoso para todos, inclusive para usuários
apressados que precisam encontrar informações rapidamente, como atendentes de centrais
telefônicas, usuários com dificuldade de leitura, falantes não nativos e usuários de leitores de tela.
É muito importante agrupar elementos de formulário, como campos e listas de seleção usando
HTML correto, pois assim os usuários de leitores de tela receberão informações contextuais
importantes, que os ajudarão a navegar pelo documento.
Dividir formulários complexos em grupos usando HTML correto também facilita a recuperação de
erros para usuários de leitores de telas, já que simplifica a tarefa de navegar de volta ao formulário e
corrigir as informações erradas.
É importante que os grupos de informações sejam divididos logicamente. Grupos de elementos
criados aleatoriamente confundirão os usuários.
Instruções e Técnicas.
• Use cabeçalhos (H1 a H6) para criar documentos estruturados e dividir longos trechos de
texto. Os cabeçalhos de seções melhoram a navegação pelo conteúdo e sua compreensão.
Consulte o parágrafo 1.2.1 xxx sobre o uso de elementos de cabeçalho nas técnicas
recomendadas da WAI para saber como agrupar itens de conteúdo.
• Divida as linhas de texto em parágrafos usando o elemento P. Use o elemento "P" para
definir parágrafos em HTML.
• Agrupe links correlatos. Uma barra de navegação no topo de uma página da web é um
exemplo de agrupamento de links correlatos. Outro exemplo é um mapa de site contendo
listas de links organizados.
• Conheça as técnicas da WAI para saber como estruturar elementos em grupos.
• Use as etiquetas UL, OL e DL para aninhar elementos de lista corretamente.
• Use tabelas para dados tabulares e descreva a tabela usando a marca CAPTION. Forneça
legenda para tabelas usando o elemento CAPTION. A legenda oferece uma breve descrição
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do conteúdo da tabela, geralmente em uma a três frases. Ela pode ser considerada
semelhante ao título da página. A marca "Caption" deve ser inserida imediatamente após a
marca "Table". É possível especificar apenas uma legenda por tabela.
• Agrupe linhas e colunas de tabelas com THEAD, TBODY, TFOOT e COLGROUP. Esses
elementos facilitam o agrupamento de linhas ou colunas de uma tabela. Esse elemento é
válido apenas dentro da marca "Table". Ele agiliza a navegação e a compreensão para
usuários de leitores de tela e facilita a visualização, a percepção e a impressão de
informações.
• Use OPTGROUP para organizar longas listas de opções de menu em grupos menores. O
elemento OPTGROUP pode ser usado para agrupar itens SELECT (definidos por OPTION)
em uma hierarquia.
• Agrupe controles, elementos e opções de menu de formulários em grupos lógicos. As
etiquetas HTML podem ser usadas para agrupar elementos de formulários e outros
elementos interativos em grupos lógicos. Os agrupamentos resultantes nem sempre são
exibidos no navegador padrão, mas ajudam a assegurar a compatibilidade com tecnologias
assistivas. Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber como agrupar elementos
de formulários
Como identificar essas situações?
Não há métodos de teste específicos recomendados para essa diretriz.
20) Assegure-se de que as informações fornecidas em tabelas façam sentido quando linearizadas
ou ofereça uma alternativa equivalente[2.9]
Ponto de Verificação WAI 5.3 (WAI Checkpoint 5.3).
Texto completo da WAI: "Em layouts, só use tabelas se estas fizerem sentido quando linearizadas.
Caso contrário (se a tabela não fizer sentido) ofereça uma alternativa equivalente (uma versão
linearizada, por exemplo)."
Uma tabela é um elemento HTML que pode ser usado para apresentar informações no formato
tabular ou controlar a apresentação visual da página da web. Se uma tabela usada para controlar a
apresentação visual de uma página da web for linearizada, o conteúdo de suas células de dados será
exibido em uma longa coluna. A ordem de exibição do conteúdo na versão linearizada é determinada
pela ordem na qual as células da tabela são definidas no HTML subjacente.
O ideal é que o conteúdo da tabela faça sentido quando esta é linearizada. Se isso não ocorrer,
ofereça ao usuário a opção de ver o conteúdo da tabela em outro formato (isto é, parágrafos ou
blocos de texto que não são exibidos em tabela).
Fundamentos.
As tabelas são desenvolvidas originalmente como um recurso HTML, e especificamente para a
apresentação de dados tabulares. Seu propósito nunca é controlar a apresentação. No entanto, as
células de dados de uma tabela podem conter vários tipos diferentes de informações, incluindo texto,
números ou imagens. Muitas vezes, os desenvolvedores usam tabelas para controlar o layout da
página, por exemplo, para apresentar texto em um layout do tipo coluna de jornal, exibir elementos de
navegação à esquerda da página com conteúdo no meio ou posicionar imagens dentro de blocos de
texto.
Isso cria um problema para os usuários de leitores de tela ou de tecnologias mais antigas. Leitores
de tela mais velhos e navegadores que só reconhecem texto não conseguem processar informações
dispostas em colunas. Se duas colunas de texto forem posicionadas lado a lado, uma pessoa com
visão satisfatória lerá a coluna da esquerda de cima para baixo antes de passar para a próxima
coluna. Leitores de tela mais antigos e navegadores de texto lerão da esquerda para a direita,
começando pela primeira frase da coluna da esquerda e seguindo para a primeira frase da coluna da
direita. Prosseguirão assim até o fim da página. Resultado final: fragmentos de frases combinados em
texto ininteligível.
Para evitar esse problema, alguns usuários linearizam tabelas de páginas da web usando
controles de seus leitores de tela ou navegadores da web ou por meio de navegadores que
reconhecem apenas texto, que conseguem linearizar tabelas.
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A ordem na qual os elementos são exibidos na versão linearizada é determinada pela ordem de
definição das células da tabela no HTML subjacente da página da web. Essa ordem pode ser
diferente daquela na qual as tabelas são apresentadas visualmente.
Tome como exemplo a leitura de um jornal, no qual os títulos dos artigos de uma página são
exibidos na parte superior esquerda desta. Os artigos são exibidos um após o outro em uma longa
coluna e não há nada para associar os títulos aos seus artigos correspondentes. Também não é fácil
saber onde um artigo termina e outro começa. É assim a leitura de uma tabela que não faz sentido
quando linearizada.
Instruções e Técnicas.
• Separe estrutura e apresentação. Desenhe a estrutura de documentos ou páginas da web
antes de pensar em como eles serão apresentados ao usuário.
• Avalie como a página será lida por um leitor de tela ou com tabelas linearizadas.
• Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber como usar folhas de estilo para
controlar estrutura e apresentação.
• Use folhas de estilo para fazer o layout sempre que possível. Atualmente, as folhas de
estilo não são amplamente aceitas por navegadores da web, mas seu uso como suporte vem
aumentando. O posicionamento da folha de estilos pode ser linearizado de forma inteligível.
Consulte as técnicas recomendadas da WAI sobre layout CSS,posicionamento, disposição
em camadas e alinhamento
• Ofereça uma página alternativa contendo uma versão linearizada inteligível. Ao fornecer
uma página alternativa contendo uma versão linearizada das informações que seriam
incluídas em uma tabela, assegure-se de que o link esteja facilmente disponível, que o título
do link seja significativo e que as informações contidas na versão linearizada sejam iguais às
da versão não linearizada.
Como identificar essas situações?
• Leia as tabelas em um navegador linear. Navegadores exclusivos para texto, como o Lynx,
mostram o resultado da página quando a tabela é linearizada. O Opera é um navegador da
web que permite linearizar tabelas, e também pode ser usado. Leia o conteúdo da tabela para
ver se ele faz sentido quando linearizado.
• Teste a tabela com um leitor de tela. Alguns leitores de tela não funcionam bem com
tabelas; é melhor ler a tabela com um desses leitores para ver como o conteúdo é lido
quando a tabela é linearizada.
21) Não use etiquetas estruturais para formatar informações dispostas com tabelas[2.10]
Ponto de Verificação WAI 5.4 (WAI Checkpoint 5.4).
Texto completo da WAI: "Ao fazer o layout com base em uma tabela, não use etiquetas estruturais
para fins de formatação visual."
Uma tabela é um elemento HTML que pode ser usado para apresentar informações no formato
tabular ou controlar a apresentação visual da página da web. Não defina informações contidas em
células de tabela com etiquetas estruturais para simplesmente obter um efeito visual, se a tabela for
usada para controlar o layout da página.
Definir o conteúdo de texto de uma célula de tabela como cabeçalho de coluna, para que seja
exibido como texto em negrito, é um exemplo de uso inadequado de marcações estruturais para obter
um efeito visual. Por exemplo, em HTML, não utilizar a etiqueta TH para fazer com que o conteúdo de
uma célula (que não seja de cabeçalho de tabela) apareça centrado e a negrito.
Fundamentos.
Pessoas que conseguem examinar visualmente uma página desenvolvida com tabelas podem
notar a estrutura das informações identificando e comparando visualmente os elementos estruturais
(cabeçalhos de linhas e colunas, títulos e subtítulos). No entanto, pessoas que usam navegadores
que reconhecem apenas texto, ou que não conseguem enxergar a página, dependem de uma
descrição precisa dos elementos estruturais para compreender a estrutura da página.
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Se os itens de conteúdo forem identificados incorretamente como elementos estruturais no HTML
subjacente, a estrutura da página não fará sentido quando for apresentada por um navegador de
texto ou um leitor de tela.
Instruções e Técnicas.
• Separe estrutura e apresentação. Desenhe a estrutura de documentos ou páginas da web
antes de pensar em como eles serão apresentados ao usuário.
• Avalie como a página será lida por um leitor de tela e com tabelas linearizadas.
• Consulte as técnicas recomendadas da WAI para saber como usar folhas de estilo para
controlar estrutura e apresentação.
Como identificar essas situações?
• Leia as tabelas em um navegador linear. Navegadores exclusivos para texto, como o Lynx,
mostram o resultado da página quando a tabela é linearizada. O Opera é um navegador da
web que permite linearizar tabelas, e também pode ser usado. Leia o conteúdo da tabela para
ver se ele faz sentido quando linearizado.
• Teste a tabela com um leitor de tela. Alguns leitores de tela não funcionam bem com
tabelas; é melhor ler a tabela com um desses leitores para ver como o conteúdo é lido
quando a tabela é linearizada.
22) Descreva o propósito de cada frame e como eles se relacionam caso isso não seja óbvio
somente a partir dos títulos. [2.11]
Ponto de Verificação WAI 12.2 (WAI Checkpoint 12.2).
Texto WAI completo: "Descreva o propósito de cada frame e como eles se relacionam, se isso não
for óbvio a partir dos títulos dos frames".
Os frames permitem que o designer quebre a página web em diferentes partes, cada uma
contendo um arquivo HTML diferente. Os frames normalmente são usados para que a página
contenha duas seções: uma contendo informações que não se alteram quando o usuário navega pelo
site e outra que apresenta informações mais dinâmicas. Um exemplo típico é quando a navegação
principal do site se apresenta num frame do lado esquerdo da página, enquanto o conteúdo é
apresentado em outro frame à direita.
Neste caso, os links de navegação são mantidos num arquivo HTML à esquerda da página e o
conteúdo fica em outro arquivo HTML, que é ativado conforme o link selecionado no frame da
esquerda. Quando se clica num link do lado esquerdo, basicamente o que acontece é que uma nova
página se abre do lado direito da janela do navegador.
Cada frame deve ter um título, atribuído através do atributo TITLE, mesmo que não exibido
visualmente. Se os títulos dos frames usados para a formatação de uma página não explicarem
claramente a organização estrutural, ou o relacionamento entre eles e a natureza de seus conteúdos,
esta informação deve ser apresentada de alguma outra forma.
Fundamentos.
Usuários de navegadores antigos ou leitores de telas têm dificuldade para navegarem em páginas
que contenham frames. Eles não conseguem ler cada frame individualmente, assim como não
conseguem imaginar a estrutura da página.
Por exemplo, se um usuário de leitor de telas abrir uma página com frames, receberá uma lista
dos frames que compõem a página. Se os frames não tiverem títulos, atribuídos através do atributo
TITLE, o usuário receberá uma lista de nomes de arquivos que não terá sentido, ex.: -frame: a. A falta
de informações úteis sobre os conteúdos do frame força o usuário a abrir cada frame individualmente,
verificar seu conteúdo e descobrir como cada um deles se relaciona com os outros frames da página.
É uma tarefa frustrante e demorada.
Por exemplo, pode-se dar o título "NAV" para um frame. Este título não é muito informativo. Se o
título desse frame fosse title="links para a seção principal do site" isto seria mais compreensível.
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Instruções e Técnicas.
• Descreva o relacionamento entre os frames no HTML underlying (oculto). Relacionamento
entre frames e a natureza dos conteúdos de frames pode ser descrita no HTML underlying
(oculto?), como por exemplo, através dos atributos ALT, LONGDESC e D. LINK, que explica
como esta informação será exibida em navegadores que não suportam frames.
• Veja as técnicas recomendadas pela WAI para descrever o relacionamento entre frames.
Como se pode verificar isso?
Teste a página usando um navegador que não ofereça suporte para frames. Abra a página com
um navegador como o Lynx, que não exibirá frames. Isto lhe mostrará como a página será
apresentada em um navegador que não suporta frames. Se você vir uma lista de títulos de frames e o
propósito e relacionamento entre eles não ficar claro, considere a necessidade de adicionar uma
descrição.
23)* Identificar claramente o destino de cada link.[2.12]
Ponto de Verificação WAI 13.1 (WAI Checkpoint 13.1).
Texto completo da WAI: "Identificar claramente o destino de cada link."
Fornecer claramente informação sobre as conseqüências de seguir um link, incluindo seu destino
e todos os efeitos associados.
As informações que devem ser dadas incluem o seguinte:
• O destino do link
• Se ao entrar no link o usuário for desligado do site corrente;
• Se ao entrar no link abrir uma nova janela ();
• Se ao entrar no link ativar uma função que possa prender o navegador por um tempo, tal
como um download;
• Se ao entrar no link submeter a informação a uma base de dados.
Fundamentos.
Os títulos dos links, quando objetivos e claros, são essenciais para que os usuários decidam-se se
querem seguir um link, por compreenderem o destino ou função dos mesmos.
A clareza dos títulos dos links é particularmente importante para as pessoas que não são
familiarizadas com computadores, com a WEB e seus serviços.
A clareza dos títulos dos links também são úteis para os usuários de leitores de tela, que navegam
frequentemente de forma direta de link em link, como se tivessem apenas uma lista de links na
página, antes de investirem na leitura completa de toda a página em detalhe. Essa varredura de links
na página é para terem uma visão geral do conteúdo da página. Assim, os links são lidos fora do
contexto completo e é importante fornecer os títulos dos links com clareza suficiente para não
requererem que o usuário leia a informação circunvizinha. Por exemplo, não faça títulos dos links
incompletos como "clique aqui" e "saiba mais", pois não fornecem informação do seu conteúdo
quando lidos fora do contexto.
A informação sobre novos efeitos e funções, tais como a abertura de novas janelas de navegação,
pode ser essencial aos usuários que são confundidos fàcilmente ou que não podem perceber a
abertura da nova janela antecipadamente.
A informação sobre downloads é também essencial, de modo que o usuário possa calcular se tem
recursos para o tempo e o espaço requeridos para o download e se o conteúdo deste é de um tipo
acessível e que levaos melhores termos suas necessidades. É muito frustrante perceber que o
download, depois de realizado, não é compatível com seu sistema ou software.
Instruções e Técnicas.
• Escrever claramente os títulos dos links para que façam sentido quando lidos fora do
contexto Ver Técnicas recomendadas da WAI para textos de link
• Evitar de usar o mesmo título para dois ou mais links que apontem para destinos
diferentes. Fazer isto é altamente desconcertante. Se dois ou mais links apontarem destinos
diferentes, mas compartilharem do mesmo texto do link, distinguir os links especificando um
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valor distinto para o atributo "TITLE" em cada etiqueta "A". Ver Técnicas recomendadas da
WAI para textos de link
• Incluir avisos nos textos dos links que ativarem pop-ups ou novas janelas. Incluir um aviso
como "abre em uma nova janela", como parte do título do link que ativar uma janela. O aviso
como parte do hyperlink faz o título do link mais significativo quando lido fora do contexto. Por
exemplo, será lido por usuários de leitores de tela quando navegarem diretamente pelos links
da página.
• Indicar tamanho de arquivo e tipo de documento nos textos de links que ativam
downloads. Nos links que ativam downloads Fornecer aos usuários os detalhes do tamanho
do arquivo e tipo de documento. Por exemplo, "relatório pdf (153K)". Se possível, é também
útil fornecer estimativas dos tempos de download para vários tipos de conexões, ao lado do
link do download. Por exemplo, "modem de 56K - 3 minutos".
Como se pode verificar isso?
Não existem métodos específicos de teste recomendados para esta diretriz.
24)* Associe as etiquetas explicitamente com seus controles. [2.16]
Ponto de Verificação WAI 12.4 (WAI Checkpoint 12.4).
Texto WAI completo: "Associe as etiquetas de formulários explicitamente com seus controles.
Os exemplos de controle incluem campos de entrada de texto e caixas de verificação em
formulários. Por exemplo, fazer etiquetagem dos controles em HTML através da etiqueta LABEL e o
respectivo atributo "for".
"Etiquetagem" é dar nomes aos elementos de controle de formulários, como por exemplo: INPUT
TEXT. "Nome Completo" pode ser uma etiquetagem feita pela etiqueta LABEL e seu atributo FOR,
associado a um campo de entrada de texto. Nesse caso, o nome do campo poderia ser visualmente
apresentado imediatamente acima ou à esquerda do controle. Chamamos de etiquetagem implícita o
ato de associar a etiqueta com o controle de formulário, posicionando-os o mais próximo possível.
O relacionamento entre a etiquetagem e os elementos de controle pode ser definido como o HTML
básico.
Fundamentos.
Uma boa prática é posicionar as etiquetas de forma a permitir que o relacionamento visual com os
controles de formulário correspondentes seja óbvio.
No entanto, se o relacionamento entre as etiquetas e os controles de formulário não estiver
explicitamente definido no HTML básico, a exatidão na apresentação do formulário por browsers mais
antigos ou tecnologias assistivas pode ficar comprometida.
Instruções e Técnicas.
• Use formulários com etiquetagem e o HTML correto.
• Veja as técnicas WAI recomendadas para definir explicitamente o relacionamento
entre controles e etiquetas.
• Veja também o exemplo da IBM que mostra como etiquetar tipos diferentes de controle de
formulário.
Como se pode verificar isso?
• Teste com um leitor de tela ou browser de áudio. O teste feito com um leitor de tela ou
browser de áudio mostrará como as etiquetas e os controles de formulário estão associados.
• Teste a ordem de leitura do formulário com o WAVE. O WAVE é um testador automático
que lê o HTML básico de uma página e devolve um relatório indicando a ordem de leitura.
Trata-se de uma ferramenta muito útil para testar páginas com formulários porque mostra
como os formulários implicitamente etiquetados seriam lidos por um leitor de tela ou browser
exclusivo de textos. Vá para a página inicial do WAVE.
25)* Posicione as etiquetas de controles de formulário corretamente.[2.17]
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Ponto de Verificação WAI 10.2 (WAI Checkpoint 10.2).
Texto WAI completo: "Até que os agentes de usuário admitam associações explícitas entre
etiquetas e todos os controles de formulários, verifique se a etiqueta está corretamente posicionada".
Agente de usuário é um software que acessa conteúdos da Web. Podem ser browsers gráficos da
área de trabalho, browsers de texto e de voz, telefones móveis, reprodutores multimídia, plug-ins e
algumas tecnologias assistivas de software usadas em combinação com browsers do tipo leitores de
tela, ampliadores de tela, ou software de reconhecimento de voz.
Os exemplos de elementos de controle de formulário incluem campos de entrada de texto e caixas
de verificação.
As etiquetas são associadas com elementos de formulário quando são colocadas próximas uma
da outra.
"Etiquetagem" é dar nomes aos elementos de controle de formulários, como por exemplo: INPUT
TEXT. "Nome Completo" pode ser uma etiquetagem feita pela etiqueta LABEL e seu atributo FOR,
associado a um campo de entrada de texto. Nesse caso, o nome do campo poderia ser visualmente
apresentado imediatamente acima ou à esquerda do controle. Chamamos de etiquetagem implícita o
ato de associar a etiqueta com o controle de formulário, posicionando-os o mais próximo possível.
Fundamentos.
Uma boa prática é posicionar as etiquetas de forma a permitir que o relacionamento visual com os
controles de formulário correspondentes seja óbvio. No entanto, algumas tecnologias assistivas,
como os leitores de tela, só podem ler da esquerda para a direita e, a menos que as etiquetas de
formulários sejam posicionadas com cuidado, não conseguirão ler o formulário de forma a possibilitar
sua compreensão.
Instruções e Técnicas.
• Construa com cuidado o layout dos formulários.
• Coloque as etiquetas ao lado dos controles de formulário e não acima deles. Os leitores de
tela lêem da esquerda para a direita. Desta forma, ficará fácil ler o formulário e torná-lo
compreensível com um leitor de tela.
Como se pode verificar isso?
• Teste com um leitor de tela ou browser de áudio. O teste feito com um leitor de tela ou
browser de áudio mostrará como as etiquetas de formulário e os controles de formulário estão
associados.
• Teste a ordem de leitura do formulário com o WAVE. O WAVE é um testador automático
que lê o HTML básico de uma página e devolve um relatório indicando a ordem de leitura.
Trata-se de uma ferramenta muito útil para testar páginas com formulários porque mostra
como os formulários implicitamente etiquetados seriam lidos por um leitor de tela ou browser
exclusivo de textos. Vá para a página inicial do WAVE.
26)* Verifique se as interfaces do usuário são independentes de dispositivo.[2.18]
Ponto de Verificação WAI 9.2 (WAI Checkpoint 9.2).
Texto WAI completo: "Assegure que qualquer elemento que tenha sua própria interface possa ser
operado de maneira independente do dispositivo".
Exemplos de elementos que têm suas próprias interfaces incluem recursos interativos ou
aplicativos, baseados na web, como calculadoras de impostos ou jogos escritos em Java ou
Macromedia Flash. Esses elementos ficam embutidos em uma página da web e têm seus próprios
controles, além de mecanismos de entrada e saída.
Verifique se é possível interagir com os controles, forneça as entradas e observe as saídas desses
elementos usando a maior série possível de dispositivos de entrada (inclusive mouse, teclado,
microfone, dispositivos em Braille, leitores de tela e outros dispositivos), ou dispositivos de saída
(inclusive monitores de tela, alto-falantes, fones de ouvido ou dispositivos em Braille).
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Fundamentos.
As interfaces que não oferecem flexibilidade quanto ao tipo de dispositivo usado para interagir são
inerentemente inacessíveis. Os usuários de laptops preferem trabalhar sem o mouse. Nesse caso, se
os recursos da página exigirem um recurso, tal como um "arraste e solte" como único meio de
interagir, sua utilização não será possível. Da mesma forma, sites acessáveis por meio de terminais
em quiosques ou públicos, apenas com interface de "toque na tela", não podem ser usados.
Desenvolvendo-se interfaces independentes dos dispositivos pode-se produzir uma usabilidade do
site em uma gama maior de dispositivos de computação, inclusive aparelhos portáteis, PCs e
sistemas de resposta interativa por voz [Interactive Voice Response systems (IVRs)].
Os usuários de leitores de tela confiam plenamente na entrada de teclado e na saída de áudio
para interagir com websites. Se não houver suporte para saída de áudio ou para o teclado como um
dispositivo de entrada, a utilização do site não será possível. Outros usuários podem usar saída de
voz para operações sem uso das mãos em escritórios muito ativos ou caso haja limitação de
destreza.
Instruções e Técnicas.
• Separe a estrutura da apresentação. Projete a estrutura dos documentos ou das páginas
da web antes de pensar na forma de apresentá-los aos usuários. Consulte as técnicas
recomendadas da WAI para saber como usar folhas de estilo para controlar estrutura e
apresentação.
• Se usar Java para criar applets, consulte o manual de instruções "Java Look and Feel
Guidelines" da Sun Microsystems.. O Java tem recursos de acessibilidade inerentes. Verifique
se está preparado para usá-los independentemente do dispositivo de entrada.
Como se pode verificar isso?
• Desconecte o mouse e tente navegar com o teclado. Supondo-se que saiba como interagir
com um website usando apenas o teclado, este teste simples vai mostrar rapidamente se é
possível navegar ou interagir com o site usando um dispositivo de entrada diferente do
mouse. Verifique, principalmente desta forma, recursos interativos como formulários, menus
suspensos, menus instantâneos etc.
27) Use manipuladores lógicos de eventos em scripts.[2.19]
Ponto de Verificação WAI 9.3 (WAI Checkpoint 9.3).
Texto WAI completo: "Para os scripts, especifique os manipuladores lógicos de eventos em vez
dos manipuladores de eventos dependentes do dispositivo".
Scripts são controles de funcionalidade escritas em outras linguagens diferentes do HTML, para
possibilitar comportamento dinâmico ou interativo a partir de simples efeitos visuais até miniaplicativos.
Alguns exemplos têm funcionalidade avançada como menus instantâneos codificados em DHTML,
rotinas de validação de entradas de formulários escritas em JavaScript e aplicativos interativos como
calculadores de impostos ou jogos escritos em Java ou Macromedia Flash.
O manipulador de eventos é um script que é chamado quando um determinado evento ocorre (por
exemplo: quando o mouse se movimenta, o teclado é pressionado, o documento é carregado etc.).
Verifique se os manipuladores de eventos, que ativam recursos interativos. acionados por meio de
scripts e applets, podem ser ativados e controlados usando-se a mais ampla variedade de
dispositivos de entrada, inclusive mouse, teclado, microfone, dispositivos em Braille, leitores de tela
ou outros dispositivos indicadores.
Alguns manipuladores de eventos produzem efeitos puramente visuais, enquanto outros são
usados para completar tarefas críticas, tais como submissão de conteúdos de formulários, conclusão
de cálculos ou envio de mensagens. Os manipuladores de eventos fundamentais para completar
tarefas devem sempre ser independentes do dispositivo de entrada.
Fundamentos.
As interfaces que não oferecem flexibilidade no tipo de dispositivo em que o usuário deve confiar
para dar entrada em informações ou receber saídas, são inerentemente inacessíveis. Os usuários de
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laptops talvez prefiram trabalhar sem o mouse e com o teclado. Nesse caso, se os recursos do site
exigirem um recurso do tipo "arraste e solte" como único meio de interagir, sua utilização não será
possível. Da mesma forma, sites acessáveis por meio de terminais em quiosques ou públicos, apenas
com interface de toque na tela, não podem ser usados se não for possível ver a tela.
Esse item não está restrito somente à entrada de informações. É importante também oferecer
saídas independentes do dispositivo. Os usuários de leitores de tela podem abrir o menu DHTML,
mas se não receberem feedback sobre os nomes dos links que estão selecionando, o menu não terá
utilidade. Da mesma forma, possibilitam abrir uma calculadora de impostos em Javascript e inserir
dados, mas se a saída não for compatível com um sintetizador de voz, não é independente do
dispositivo.
Quando se desenvolve interfaces que possibilitam entradas com independência do dispositivo,
produz-se a usabilidade do site em uma gama maior de dispositivos de computação, inclusive
aparelhos portáteis, PCs e sistemas de resposta interativa por voz [Interactive Voice Response
systems (IVRs)].
Os usuários de leitores de tela confiam plenamente no teclado para interagir com os websites. Se
não houver suporte para o teclado como dispositivo de entrada, a utilização do site não será possível.
Outros usuários podem usar a entrada de voz para operações sem uso das mãos em escritórios
muito ativos ou em caso de limitação de destreza.
Instruções e Técnicas.
• Separe a estrutura da apresentação. Projete a estrutura dos documentos ou das páginas
da web antes de pensar na forma de apresentá-los aos usuários. Consulte as técnicas
recomendadas da WAI para saber como usar folhas de estilo para controlar estrutura e
apresentação.
• Se precisar usar atributos dependentes do dispositivo, forneça os mecanismos de entrada
redundantes.
• Em HTML 4.01, os atributos de eventos em nível de aplicativo são: "onfocus",
"onblur" (o contrário de "onfocus") e "onselect". Observe que esses atributos foram
projetados para funcionar independentes do dispositivo, mas foram implementados
como eventos específicos de teclado nos navegadores atuais.
• Caso precise usar atributos dependentes do dispositivo, forneça mecanismos de entrada
redundantes (isto é, especifique dois manipuladores para o mesmo elemento):
• Use "onmousedown" com "onkeydown";
• Use "onmouseup" com "onkeyup"
• Use "onclick" com "onkeypress"
• Observe que não há teclado equivalente para duplo clique ("ondbclick") no HTML
4.01.
• Se usar o Java para criar applets, consulte o manual de instruções "Java Look and Feel
Guidelines" da Sun Microsystems.. O Java tem recursos de acessibilidade inerentes. Verifique
se está preparado para usá-los independentemente do dispositivo de entrada.
• Consulte o Centro IBM de Acessibilidade para obter maiores informações sobre scripts. O
Centro IBM de Acessibilidade oferece maiores informações sobre scripts e acessibilidade.
Como se pode verificar isso?
• Desconecte o mouse e tente navegar com o teclado. Supondo-se que saiba como interagir
com um website usando apenas o teclado, este teste simples vai mostrar rapidamente se é
possível navegar ou interagir com o site usando um dispositivo de entrada diferente do
mouse. Verifique, principalmente desta forma, recursos interativos como formulários, menus
suspensos, menus instantâneos etc.
• Faça os testes com uma série de dispositivos de entrada. Fazendo o teste com uma série
de dispositivos, inclusive teclado, mouse, agentes do usuário, como telefones móveis,
navegadores gráficos e texto, inclusive tecnologias assistivas, como leitores de tela com
sintetizadores de voz, softwares de comando de voz etc, será possível verificar se os
manipuladores de eventos podem ser utilizados com a amplitude de dispositivos de entrada
assistidos por agentes do usuário.
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28) Use manipuladores lógicos de eventos independentes do dispositivo em scripts e
applets.[2.20]
Ponto de Verificação WAI 6.4 (WAI Checkpoint 6.4).
Texto WAI completo: "Para scripts e applets, verifique se os manipuladores de eventos são
independentes do dispositivo de entrada".
Scripts e applets são tipos de objetos programáveis. Trata-se de peças de funcionalidade escritas
em outras linguagens diferentes do HTML, para possibilitar um comportamento dinâmico ou interativo
a partir de simples efeitos visuais até mini-aplicativos.
Alguns exemplos têm funcionalidade avançada como menus instantâneos codificados em DHTML,
rotinas de validação de entradas de formulários escritas em JavaScript e aplicativos interativos, tais
como calculadores de impostos ou jogos escritos em Java ou Macromedia Flash.
O manipulador de eventos é um script que é chamado quando um determinado evento ocorre (por
exemplo: quando o mouse se movimenta, o teclado é pressionado, o documento é carregado etc.). É
preciso verificar se os manipuladores de eventos, que ativam recursos interativos liberados por meio
de scripts e applets, podem ser ativados e controlados usando-se a mais ampla série de dispositivos
de entrada, inclusive mouse, teclado, microfone, dispositivos em Braille, leitoras de cabeçote e outros
dispositivos de indicação.
Alguns manipuladores de eventos produzem efeitos puramente visuais, enquanto outros são
usados para completar tarefas críticas como submissão de conteúdos de formulários, conclusão de
cálculos ou envio de mensagens. Os manipuladores de eventos fundamentais para completar tarefas
devem sempre ser independentes do dispositivo de entrada.
Fundamentos.
As interfaces que não oferecem flexibilidade no tipo de dispositivo em que o usuário deve confiar
para dar entrada em informações ou receber saídas, são inerentemente inacessíveis. Os usuários de
laptops talvez prefiram trabalhar sem o mouse e com o teclado. Nesse caso, se os recursos do site
exigirem um recurso do tipo "arraste e solte" como único meio de interagir, sua utilização não será
possível. Da mesma forma, sites acessáveis por meio de terminais em quiosques ou públicos, apenas
com interface de toque na tela, não podem ser usados se não for possível ver a tela.
Quando se desenvolve interfaces que possibilitam entradas com independência do dispositivo,
produz-se a usabilidade do site em uma gama maior de dispositivos de computação, inclusive
aparelhos portáteis, PCs e sistemas de resposta interativa por voz [Interactive Voice Response
systems (IVRs)].
Os usuários de leitores de tela confiam plenamente no teclado para interagir com os websites. Se
não houver suporte para o teclado como dispositivo de entrada, a utilização do site não será possível.
Outros usuários podem usar a entrada de voz para operações sem uso das mãos em escritórios
muito ativos ou em caso de limitação de destreza.
Instruções e Técnicas.
• Separe a estrutura da apresentação. Projete a estrutura dos documentos ou das páginas
da web antes de pensar na forma de apresentá-los aos usuários. Imagine como a página será
lida por um leitor de tela ou com tabelas linearizadas. Consulte as técnicas recomendadas da
WAI para saber como usar folhas de estilo para controlar estrutura e apresentação.
• Utilize gatilhos de eventos em nível de aplicativo em vez de gatilhos em nível de interação
de usuários.
• Em HTML 4.01, os atributos de eventos em nível de aplicativo são "onfocus",
"onblur" (o contrário de "onfocus") e "onselect". Observe que esses atributos foram
projetados para serem independentes do dispositivo, mas foram implementados como
eventos específicos de teclado nos browsers atuais.
• Caso precise usar atributos dependentes do dispositivo, forneça mecanismos de entrada
redundantes (isto é, especifique dois manipuladores para o mesmo elemento):
• Use "onmousedown" com "onkeydown";
• Use "onmouseup" com "onkeyup";
• Use "onclick" com "onkeypress".
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•
Observe que não há teclado equivalente para duplo clique ("ondbclick") no HTML
4.01.
• Não grave manipuladores de eventos que dependam de coordenadas do mouse. Essa não
é uma boa prática porque depende do uso de um mouse e de um estilo altamente visual de
interação para invocar um manipulador de eventos. Manipuladores de eventos que dependam
de coordenadas do mouse não admitem entradas de teclado.
• Se usar Java para criar applets, consulte o manual de instruções "Java Look and Feel
Guidelines" da Sun Microsystems.. O Java tem recursos de acessibilidade inerentes. Verifique
se está preparado para usá-los independentemente do dispositivo de entrada.
Instruções e Técnicas.
Desconecte o mouse e tente navegar com o teclado. Supondo-se que saiba como interagir com
um website usando apenas o teclado, este teste simples vai mostrar rapidamente se é possível
navegar ou interagir com o site usando um dispositivo de entrada diferente do mouse. Verifique,
principalmente desta forma, recursos interativos como formulários, menus suspensos, menus
instantâneos etc.
29) Garanta que scripts e applets sejam acessíveis.[2.21]
Ponto de Verificação WAI 8.1 (WAI Checkpoint 8.1).
Texto completo da WAI: "Tornar os elementos de programa tais como scripts e applets
diretamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias assistivas [Prioridade 1 se a funcionalidade
for importante e não estiver apresentada em outro local, do contrário Prioridade 2.]".
Scripts e applets são tipos de objetos programáveis. São partes da funcionalidade escritos em
linguagem diferente da HTML, a fim de fornecer um comportamento interativo ou dinâmico que vai de
simples efeitos visuais a mini-aplicativos. Alguns exemplos são de funcionalidade aumentada como
menus pop-up codificados em DHTML, formulários de entrada de rotinas de validação escritos em
JavaScript e aplicativos interativos tais como calculadoras de tributos ou jogos escritos em Java ou
Macromedia Flash. Elementos programáveis deveriam ou ser inerentemente acessíveis ou incluir
características que assegurassem que eles são usáveis com tecnologias de apoio.
Tecnologias de apoio permitem que os usuários forneçam dados de entrada e percebam as
respostas onde estas não sejam possíveis usando tecnologias como o mouse, o teclado ou a tela do
monitor. Por exemplo, usuários cegos possam usar um leitor de tela que é um programa que
interpreta os conteúdos de texto da tela e os transfere ou para um sintetizador de voz ou para um
display de Braile. Usuários com pouca visão podem usar um programa ampliador de tela para
aumentar uma determinada parte da tela. Pessoas com deficiências motoras podem solicitar um
teclado especial ou um dispositivo que aponte para a tela, controlado por um joystick ou por
movimentos de cabeça.
Fundamentos.
Idealmente, elementos programáveis deveriam ser diretamente acessíveis para que um maior
número de pessoas possam usá-los sem ter que recorrer a tecnologias de apoio. Nem sempre é
possível, pois muitos navegadores ou sistemas operacionais não incluem perfis adequados de
acessibilidade. Neste caso, perfis de acessibilidade que são fornecidos pelas tecnologias de
programação e suportados pelas tecnologias de apoio deveriam ser incluídas nos elementos de
programação.
A acessibilidade direta é desejável em situações onde o usuário quer acessar um serviço ou
informação disponível em páginas em HTML, mas não pode utilizar tais dispositivos, ou tecnologias
de apoio, porque estas não são práticas ou viáveis. Por exemplo, usar um leitor de tela para interagir
com um quiosque em um espaço público. Isso seria impossível porque leitores de tela são
tipicamente instalados no computador pessoal do usuário e configurado para satisfazer suas
necessidades.
Instruções e Técnicas.
• Escrever diretamente appletes acessíveis. Veja as técnicas recomendadas WAI para
applets acessíveis de escrita direta.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 44 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
•
Se você utilizar Java para criar applets, consulte o manual de instruções "Java Look and
Feel Guidelines" da Sun Microsystems. O Java tem características inerentes de
acessibilidade. Certifique-se de que providenciou independência dos dispositivos de entrada
de dados ao usá-los. Veja as diretrizes da Sun sobre acessibilidade que vem no Java, com os
detalhes sobre o seu uso.
• Scripts acessíveis de escrita direta. Veja as técnicas recomendadas WAI para scripts
acessíveis de escrita direta.
Como se pode verificar isso?
• Teste elementos programáveis com tecnologias assistivas. Os testes com tecnologias
assistivas, tais como leitores de tela, ampliadores de tela, ou dispositivos especiais de
apontamento, vão demonstrar se são diretamente acessíveis ou compatíveis. Deve-se
considerar a hipótese de testar com usuários reais e ao fazê-lo, deve-se usar uma
metodologia estruturada de teste de usuário.
• Teste elementos programáveis com navegação apenas através do teclado. Tente operálos usando apenas o teclado. Se alguma funcionalidade não puder ser alcançada ou
adequadamente controlada, então ela não é acessível.
30)* Criar documentos que validem gramáticas formais publicadas.[2.23]
Ponto de Verificação WAI 3.2 (WAI Checkpoint 3.2).
Texto completo da WAI: "Criar documentos que validem gramáticas formais publicadas."
Uma etiqueta de documento HTML precisa seguir as regras que são definidas em um conjunto de
declarações de markup que estão contidos em uma gramática formal publicada ou Definição de Tipo
de Documento (DTD).
Fundamentos.
Documentos que são criados usando gramáticas formais publicadas serão suportados por mais
navegadores e tecnologias de apoio.
Muitos perfis de acessibilidade de tecnologias de apoio, tecnologia de internet acessível e
navegadores de internet, dependem de gramáticas formais publicadas. Ser incapaz de trabalhar com
gramática formal publicada pode tornar uma página da internet inacessível ou inacessível para
tecnologias de apoio, como leitores de tela, dispositivos de Braile, etc.
Escrever códigos que sejam compatíveis com gramáticas formais também facilita ferramentas de
indexação, ferramentas de pesquisa, programas que extraem tabelas para bancos de dados,
ferramentas de navegação que usam elementos de cabeçalhos e programa de tradução automáticas
de texto.
Instruções e Técnicas.
• Incluir uma declaração de tipo de documento referente a uma DTD publicada. Usar a
declaração DOCTYPE como a primeira linha do arquivo HTML para a gramática particular
(por exemplo: a DTD HTML 4.0 específica) ao qual o código se ajusta.
• Observar as técnicas recomendadas pela WAI para criar documentos válidos.
Como se pode verificar isso?
• Testar com o validador HTML do W3C. O validador HTML do W3C pode examinar seu
código HTML (markup) para assegurar que este está de acordo com as gramáticas formais. A
W3C também fornece uma lista completa das gramáticas formais que são usadas. Algumas
ferramentas de certificação também incluem validadores. se você utiliza uma ferramenta de
certificação, deveria ser assegurado que o validador está atualizado.
31)* Crie listas de marcadores e de itens usando as etiquetas apropriadas de HTML[2.24]
Ponto de Verificação WAI 3.6 (WAI Checkpoint 3.6).
Texto completo da WAI: "Listar corretamente os marcadores e itens de uma lista."
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 45 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
O código HTML permite que sejam criados diferentes tipos de listas para diferentes necessidades,
por exemplo: UL, OL e DL. Cada uma destas listas têm propriedades de exibição que são apropriadas
a cada necessidade. Por exemplo, em uma lista ordenada os itens são numerados, enquanto que
uma lista de itens que não estão em ordem utiliza marcadores.
Elementos presentes em listas deveriam ser assinalados como listas, ao invés de ter os
marcadores numéricos adicionados aos elementos em si. Elementos que não estejam presentes em
listas não deveriam ser assinalados como listas para uma melhor apresentação visual. Por exemplo,
um elemento não deveria ser atribuído a uma lista a fim de exibi-lo com um marcador ou número.
Listas com mais de um nível lógico também podem ser assinalados corretamente para criar um
sistema de números compostos tais como 1.1, 1.2, 2.1, etc.
Fundamentos.
Usuários de leitor de tela notarão os números em uma lista ordenada para navegação e contexto.
Se os números não se referirem a uma hierarquia estrutural clara, os usuários se confundirão
facilmente.
Instruções e Técnicas.
Use um sistema de números compostos para listas numeradas complexas. Listas complexas, tais
como aquelas numeradas 1.1, 1.2, 2.1 e assim por diante podem ser criadas usando as técnicas
recomendadas da WAI para listas markup em HTML e para a criação de listas ordenadas usando
CSS.
Como se pode verificar isso?
Não há métodos de teste específicos recomendados para esta diretriz.
32) Não atualizar automaticamente as páginas em períodos. ((períodos de tempo))[2.28]
Ponto de Verificação WAI 7.4 (WAI Checkpoint 7.4).
Texto completo da WAI: "Até que os agentes do usuário supram a habilidade de parar a
atualização, não crie páginas com atualização periódica automática."
Agentes do usuário são programas que as pessoas usam para acessar o conteúdo da Internet.
Estes incluem navegadores gráficos, navegadores de texto, navegadores de voz, telefones celulares,
tocadores multimídia, plug-ins e tecnologias assistivas, tais como leitores de tela, ampliadores de tela
e programas de comandos de voz.
É possível criar páginas que se carreguem automaticamente no navegador do usuário, sempre
que a janela do navegador estiver aberta. Isto deveria ser evitado no momento, uma vez que nem
todos os agentes do usuário permitem que os usuários possam desabilitar a atualização automática.
Fundamentos.
O carregamento automático de uma nova página, ou da mesma página com um novo conteúdo
pode ser muito confuso e frustrante para usuários que possam não estar completamente
familiarizados com computadores e com o uso da Internet. Muitas pessoas consideram as páginas
com auto-atualização (refresh)altamente confusas, porque elas controlam a navegação ao invés do
usuário, que pode tornar-se rapidamente desorientado e deixar de compreender a estrutura do site.
Os usuários lêem em velocidades diferentes. É altamente perturbador e inquietante quando a
página atualiza-se antes que o usuário tenha tido a chance de determinar o conteúdo desta ou antes
que eles tenham terminado de lê-la. Isto pode tornar as páginas, ou seus conteúdos, não usáveis
para usuários que tenham habilidade de leitura limitada ou dificuldade em concentrar-se por causa de
ruído, stress ou desordem de aprendizagem.
Auto-atualização também causa problemas aos usuários de navegadores em texto, que
geralmente não conseguem acompanhar a auto-atualização e podem falhar em exibir o conteúdo.
Instruções e Técnicas.
• Prover um mecanismo ou controle que desabilite a atualização automática. Se forem
criadas páginas com auto-atualização usando applets Java ou outras técnicas, deveria ser
fornecido um controle que permita ao usuário decidir a taxa de atualização ou desabilitá-la.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 46 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
•
Evite usar o elemento META para auto-atualização. Verifique a descrição da WAI de
porque META (HTTP-EQUIV=refresh) não deveria ser usado para redirecionar ou autoatualizar as páginas
Como se pode verificar isso?
Não há métodos de teste específicos recomendados para esta diretriz.
33)* Não utilize etiquetas para redirecionar as páginas automaticamente.[2.29]
Ponto de Verificação WAI 7.5 (WAI Checkpoint 7.5).
Texto completo da WAI: "Até que os agentes do usuário forneçam a faculdade de parar o
redirecionamento automático das páginas, não use etiquetas para redirecioná-las automaticamente.
Ao invés disso, configure o servidor para realizar os redirecionamentos."
Agentes do usuário são programas que as pessoas usam para acessar o conteúdo da Internet.
Estes incluem navegadores gráficos, navegadores de texto, navegadores de voz, telefones celulares,
tocadores multimídia, plug-ins e tecnologias assistivas, tais como leitores de tela, ampliadores de tela
e programas de comandos de voz.
É possível criar páginas que enviam automaticamente, ou "direcionem" o usuário para uma nova
página da Internet, como se eles estivessem seguindo um link. Links de auto-redirecionamento são
freqüentemente "invisíveis", no sentido de que eles não são apresentados como uma escolha na
página, mas estão inseridos no HTML. Isto deveria ser evitado no momento, uma vez que nem todos
os agentes do usuário permitem que os usuários possam desabilitar o auto-redirecionamento.
Fundamentos.
O redirecionamento para uma nova página pode ser muito confuso e frustrante para usuários que
possam não estar completamente familiarizados com computadores e com o uso da Internet. Muitas
pessoas consideram as páginas com auto-redirecionamento altamente confusas porque elas
controlam a navegação ao invés dos usuários, que podem tornar-se rapidamente desorientados e
deixar de compreender a estrutura do site. O direcionamento automático para outra página diminui a
confiança do usuário em um site, pois este lhe tira o controle sobre a navegação e a interação.
Os usuários lêem em velocidades diferentes. É altamente perturbador e inquietante quando a
página atualiza-se antes que o usuário tenha tido a chance de determinar o conteúdo, ou antes que
eles tenham terminado de lê-la. Isto pode tornar as páginas ou seus conteúdos não usáveis para
usuários que tenham habilidade de leitura limitada ou dificuldade em concentrar-se por causa de
ruído, stress ou desordem de aprendizagem.
O auto redirecionamento também causa problemas aos usuários de navegadores textuais, que
geralmente não conseguem acompanhar o auto redirecionamento e podem falhar em exibir o
conteúdo.
Instruções e Técnicas.
• Configure o servidor para utilizar o código HTTP de status (301) apropriado. O uso de
códigos de status HTTP é preferível porque reduz o tráfego de internet e tempo de download,
podem ser aplicados em documentos que não estão no formato HTTP, e podem também
serem usados por agentes que solicitam apenas um pedido principal (por exemplo:
verificadores de links). Além disso, códigos de status do tipo 30x fornecem informação tais
como "removido permanentemente" ou "removido temporariamente" que não podem ser
dados com atualização em META.
• Evite usar o elemento META para auto-atualização. Verifique a descrição da WAI de
porque META (HTTP-EQUIV=refresh) não deveria ser usado para redirecionar ou autoatualizar as páginas
• Substitua a página que seria redirecionada por uma estática contendo um link normal para
uma nova página. Forneça uma página estática com um link e, idealmente, uma explicação
de que o usuário será redirecionado para outra página. Esta é uma boa prática porque
fornece informação objetiva sobre a nova página. Os usuários estarão menos suscetíveis de
se desorientarem se eles souberem o que esperar. Se você fornecer um link, assegure-se de
que o título do link é significativo.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 47 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
Como se pode verificar isso?
Não há métodos de teste específicos recomendados para esta diretriz.
PARTE 4 - Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB no
Nível Intermediário.
Requisitos Nível Intermediário – CRITÉRIOS
Tendo sido satisfeitas pelo Nível Básico as necessidades mais prementes de Acesso à Informação
e à Comunicação de todos os usuários, o Nível Intermediário propõe-se oferecer recursos e
funcionalidades complementares, focando na maior usabilidade buscando incrementar a facilidade de
uso, a produtividade e eficiência de navegação, a melhoria de segurança da informação, e a
disponibilidade de formas alternativas de acesso, dentre outras facilidades.
Também aborda a implementação de recursos mais complexos, menos freqüentes, ou que sejam
de implementação mais difícil e/ou demorada para atender à Acessibilidade WEB para todos os
usuários, incluindo as Pessoas com Deficiência, em conformidade com os recursos atuais de
Tecnologias Assistivas, a Experiência e Demanda encaminhada pelos especialistas técnicos,
usuários de computadores com Deficiência, assim como a Legislação Vigente sobre o assunto.
(Em construção - será publicado junto com a Versão 2.b.0 N.B.I.)
PARTE 5 - Requisitos para implementação de Acessibilidade WEB no
Nível Avançado.
Requisitos Nível Avançado – CRITÉRIOS
Tendo sido satisfeitas pelos Níveis Básico e Intermediário as necessidades mais prementes de
Acesso à Informação e à Comunicação de todos os usuários, acrescida da maior facilidade de uso,
maior eficácia e eficiência, segurança e outras funcionalidades opcionais, e tendo sido resolvidas as
implementações mais complexas, o Nível Avançado propõe-se definir padrões de Organização das
Páginas e Sítios destinados a oferecer Produtos e Serviços do Governo PE, de forma Padronizada e
Ergonômica de modo que qualquer pessoa encontrará com facilidade os comandos, identificará com
facilidade os serviços e produtos, e seu investimento em aprender a utilisar um serviço do Governo
será aproveitado para qualquer outro de natureza análoga.
Também abordará a implementação de recursos mais complexos, e funcionalidades novas através
da adoção de módulos padronizados, desenvolvidos e/ou contratados pelo Governo PE para serem
utilizados em todas as Páginas e Sítios que disponibilizem Produtos e Serviços Públicos do Governo
do Estado atendendo à Acessibilidade WEB para todos os usuários, incluindo as Pessoas com
Deficiência, em conformidade com os recursos atuais de Tecnologias Assistivas, a Experiência e
Demanda encaminhada pelos especialistas técnicos, usuários de computadores com Deficiência,
assim como a Legislação Vigente sobre o assunto.
(Em construção - será publicado junto com a Versão 2.b.i.0 N.B.I.A.)
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 48 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
PARTE 6 – Norma na íntegra da W3C / WAI – WCAG 1.0, como base para
consulta de detalhamento aprofundado para a implementação dos
Padrões de Nível Básico, Intermediário e Avançado;
Nota explicativa: - O documento reproduzido abaixo é o WCAG 1.0 de 1999, que até hoje março
2008 é adotado internacionalmente como a norma padrão para Acessibilidade WEB, mesmo tendo
sido publicada uma nova versão o WGAG 2.0 posterior, esse último não foi aprovado
internacionalmente permanecendo ainda o primeiro com padrão atual. (aqui reproduzido em língua
Portuguesa.)
Este documento é uma adaptação, para o vocabulário brasileiro, da versão traduzida para o
português de Web Content Accessibility Guidelines 1.0, do W3C, a qual pode conter erros de
tradução. A versão normativa, no idioma inglês, pode ser encontrada no endereço:
http://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT
Esta tradução da versão inglesa encontra-se no endereço:
http://www.geocities.com/claudiaad/acessibilidade_web.html.
Tradutor:
mailto:[email protected]
A tradução, manutenção e revisão deste documento é da responsabilidade de Cláudia Dias,
auditora da tecnologia da informação do Tribunal de Contas da União (TCU). A reprodução e
distribuição é livre, desde que cumpra os requisitos do documento do W3C sobre direitos de autor e
copyright.
[sumário] [lista de verificação]
Recomendações para a acessibilidade do conteúdo da
Web - 1.0
Guia do W3C, de 5 de Maio de 1999
Esta versão:
http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990505 (em inglês)
http://www. geocities.com/claudiaad/acessibilidade_web.html (em português)
Versão mais recente:
http://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT
Versão anterior:
http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990324
Editores:
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UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
Wendy Chisholm, Trace R & D Center, Universidade de Wisconsin - Madison (EUA)
Gregg Vanderheiden, Trace R & D Center, Universidade de Wisconsin - Madison (EUA)
Ian Jacobs, W3C
Copyright © 1999 (, , Keio). Todos os direitos reservados. São aplicáveis as disposições do W3C
relativas a responsabilidade, marcas, utilização de documentos e licença de software.
Sinopse
As recomendações deste documento explicam como tornar o conteúdo Web acessível a pessoas
com deficiências, destinando-se a todos os criadores de conteúdo Web (autores de páginas e
projetistas de sites) e aos programadores de ferramentas para criação de conteúdo. O principal
objetivo dessas recomendações é promover a acessibilidade. No entanto, sua observância faz
também com que o conteúdo da Web se torne de mais fácil acesso a todos os usuários,
independentemente da ferramenta usada (navegadores web para computadores de mesa, laptops,
telefones celulares, ou navegador por voz) e das limitações associadas ao respectivo uso (ambientes
barulhentos, salas mal iluminadas ou com excesso de iluminação, utilização sem o uso das mãos). A
observância destas recomendações propicia, a qualquer usuário, acesso mais rápido às informações
na Web. Estas recomendações não visam de modo algum restringir a utilização de imagem, vídeo,
por parte dos produtores de conteúdo; ao contrário, explicam como tornar o conteúdo multimídia mais
acessível a um público mais vasto.
O presente documento é considerado uma referência para princípios de acessibilidade e idéias de
design. Algumas das estratégias nele tratadas incidem sobre fatores relacionados com a
internacionalização da Web e com o acesso móvel. Todavia, o documento se concentra no tema da
acessibilidade e não trata, em detalhes, de questões relacionadas a outras atividades do . Para mais
informações, consulte a página do W3C sobre acesso móvel e a página sobre internacionalização.
Para que o conteúdo deste documento fosse duradouro, não foram fornecidas informações
específicas sobre suporte de navegadores para as diferentes tecnologias, já que seriam informações
necessariamente sujeitas a constantes alterações. Essas informações detalhadas podem ser obtidas
no site da Iniciativa para a acessibilidade da Web (consultar [WAI-UA-SUPPORT]).
Este documento inclui um anexo que organiza os pontos de verificação por tópico e nível de
prioridade, com links para as respectivas definições. Os tópicos identificados no anexo abrangem
imagens, multimídia, tabelas, frames, formulários e programas interpretáveis. O anexo está disponível
na forma de tabela , ou lista de pontos de verificação.
Um documento específico, sobre técnicas relativas às recomendações para a acessibilidade do
conteúdo da Web (versão 1.0) ([TECHNIQUES]), explica como pôr em prática os pontos de
verificação definidos no presente documento. Esse documento de técnicas, em inglês, aborda cada
um dos pontos de verificação em mais detalhes e dá exemplos utilizando a linguagem de marcação
de hipertexto ( - Hypertext Markup Language), folhas de estilo em cascata ( - Cascading Style
Sheets), linguagem de integração de multimídia sincronizado ( - Synchronized Multimedia Integration
Language ) e linguagem de marcação matemática ( - Mathematical Markup Language). Esse
documento aborda ainda técnicas para validação e teste de documentos web e um sumário de
elementos e atributos de HTML (indicando quais as técnicas que os utilizam). O documento de
técnicas foi concebido para acompanhar as alterações tecnológicas e será atualizado com mais
freqüência do que o presente documento. Nota: Nem todos os navegadores ou ferramentas de
multimídia suportam as funcionalidades descritas nas recomendações, em particular, as novas
funcionalidades dos formatos HTML 4.0, CSS 1 e CSS 2.
O documento "Recomendações para a acessibilidade do conteúdo da Web - 1.0" faz parte de uma
série de recomendações de acessibilidade, publicadas pela Iniciativa para a acessibilidade da Web,
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 50 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
que inclui ainda recomendações para a acessibilidade de agentes do usuário ([WAI-USERAGENT]) e
recomendações para a acessibilidade de ferramentas de criação de conteúdo ([WAI-AUTOOLS]).
Status deste documento
Este documento foi revisto por membros do W3C e por outras partes interessadas. Foi subscrito
pelo diretor do W3C, como Recomendação Oficial do W3C. Trata-se de um documento estável, que
pode ser utilizado como material de referência ou citado como referência normativa, em outro
documento. O propósito do W3C, ao emitir este Guia, é chamar a atenção para o que nele foi
especificado e promover a sua adoção generalizada, a fim de maximizar a funcionalidade e a
universalidade da Web.
A versão em língua inglesa das especificações aqui presentes é a única versão normativa. No
entanto, existem traduções para outras línguas, em http://www.w3.org/WAI/GL/WAI-WEBCONTENTTRANSLATIONS.
A errata relativa à versão original (em língua inglesa) deste documento está disponível em
http://www.w3.org/WAI/GL/WAI-WEBCONTENT-ERRATA.
Por favor envie comentários sobre esse documento para o endereço [email protected].
É possível obter uma lista das Recomendações do W3C em vigor, assim como outros documentos
técnicos, no endereço http://www.w3.org/TR.
A produção deste documento está integrada à Iniciativa para a acessibilidade da Web, do W3C. O
objetivo do Grupo de trabalho de recomendações para conteúdo da Web é descrito na Carta do grupo
.
Sumário
Sinopse
Status deste documento
1. Introdução
2. Temas para designs acessíveis
• 2.1 Assegurar uma transformação harmoniosa
• 2.2 Tornar o conteúdo compreensível e navegável
• 3. Organização das recomendações
• 3.1 Convenções utilizadas neste documento
• 4. Níveis de prioridade
• 5. Conformidade
• 6. Recomendações para a acessibilidade do conteúdo da Web
• 1. Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual
• 2. Não recorrer apenas à cor
• 3. Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo
• 4. Indicar claramente qual o idioma utilizado
• 5. Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa
• 6. Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas
harmoniosamente
• 7. Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo
• 8. Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do usuário integradas
• 9. Projetar páginas considerando a independência de dispositivos
• 10. Utilizar soluções de transição
• 11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C
• 12. Fornecer informações de contexto e orientações
• 13. Fornecer mecanismos de navegação claros
•
•
•
•
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
•
•
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•
•
14. Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos
Anexo A -- Validação
Anexo B -- Glossário
Bibliografia e agradecimentos
Referências.
A relação de pontos de verificação, incluída em anexo, está disponível na forma de tabela, ou lista.
1. Introdução
Muitas pessoas não fazem idéia do que é, nem que importância pode ter, a temática da
acessibilidade associada ao design de páginas para a Web. A Web pode ser usada, em diferentes
contextos, por pessoas que:
sejam incapazes de ver, ouvir, se deslocar, ou interpretar determinados tipos de
informações;
• tenham dificuldade em ler ou compreender textos;
• não tenham um teclado ou mouse, ou não sejam capazes de utilizá-los;
• possuam tela que apresenta apenas texto, ou com dimensões reduzidas, ou ainda
uma conexão lenta com a Internet;
• não falem ou compreendam fluentemente o idioma em que o documento foi
escrito;
• estejam com seus olhos, mãos ou ouvidos ocupados (por exemplo, ao volante, a
caminho do trabalho, ou em um ambiente barulhento);
• possuam uma versão ultrapassada de navegador web, diferente dos habituais, um
navegador por voz, ou um sistema operacional pouco convencional.
•
Os criadores de conteúdo devem levar em conta essas diferentes situações, ao conceberem uma
página para a Web. Embora haja uma variedade de situações, cada design de página, para ser
verdadeiramente acessível, deve ser útil a vários grupos de incapacidade ou deficiência
simultaneamente e, por extensão, ao universo dos usuários da Web. Assim, por exemplo, por meio de
folhas de estilo para controlar tipos de fonte e eliminar o elemento FONT, os autores de páginas em
HTML obtêm um maior domínio sobre as páginas que criam, tornando-as mais acessíveis a pessoas
com problemas visuais e, com o compartilhamento de folhas de estilo, reduzem os tempos de
transferência de páginas, para benefício da totalidade dos usuários.
As recomendações abordam questões de acessibilidade, apresentam soluções de design e
concentram-se em cenários típicos (semelhantes ao exemplo acima, sobre tipos de fontes) que
podem trazer problemas a usuários com determinadas incapacidades. Por exemplo, a recomendação
1 explica de que modo os criadores de conteúdo podem tornar as imagens acessíveis. Alguns
usuários podem não ser capazes de ver imagens; outros podem utilizar navegadores textuais e que
não suportam imagens; e ainda outros podem ter desativado o suporte a imagens (por ex., porque
possuem uma conexão lenta com a Internet). As recomendações não aconselham que sejam
evitadas imagens para que a acessibilidade melhore. Ao contrário, explicam que a apresentação de
um equivalente textual da imagem pode torná-la acessível.
Como um equivalente textual pode tornar acessível uma imagem? Ambas as palavras da
expressão "equivalente textual" são importantes:
O conteúdo textual pode ser apresentado ao usuário sob a forma de discurso
sintetizado, em Braille ou ainda em texto visível. Cada um desses três processos é
direcionado a um sentido diferente (a audição, no caso do discurso sintetizado; o
tato, no caso do Braille; a visão, no caso do texto visível), tornando as informações
acessíveis a grupos representativos de um vasto leque de incapacidades e
deficiências sensoriais ou não.
•
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 52 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização
Para ser verdadeiramente útil, o texto deve transmitir a mesma função ou
finalidade que a imagem. Considere o caso do equivalente textual de uma imagem
fotográfica da Terra vista do espaço. Se a finalidade da imagem é, sobretudo,
decorativa, um texto do tipo "Fotografia da Terra, vista do espaço" pode preencher a
função necessária. Por outro lado, se a finalidade da fotografia for ilustrar uma
informação bem determinada acerca da geografia do planeta, o equivalente textual
deve transmitir essa informação. Se a fotografia tiver sido inserida na página para
indicar ao usuário que ele deve selecionar a imagem (por ex., clicando sobre ela), o
equivalente textual seria "Informações sobre a Terra". Assim, se o texto veicular, ao
usuário deficiente, a mesma função ou finalidade transmitidas aos outros usuários,
pode-se considerar um equivalente textual.
•
Nota-se que, além de beneficiarem os usuários deficientes, os equivalentes textuais contribuem
para que todos e quaisquer usuários encontrem as páginas mais depressa, já que os mecanismos de
busca podem se servir do texto em sua indexação.
Embora o fornecimento de equivalentes textuais de imagens e demais conteúdos multimídia seja
da competência dos criadores de conteúdo Web, a apresentação das informações ao usuário é
responsabilidade dos agentes do usuário (por ex., navegadores e tecnologias de apoio, como os
leitores de tela, monitores Braille).
Os equivalentes não textuais de texto (por ex., ícones, discurso pré-gravado ou um vídeo de uma
pessoa traduzindo o texto para linguagem de sinais) podem tornar os documentos acessíveis a
pessoas que têm dificuldade em acessar texto escrito, entre elas as que têm deficiências cognitivas,
dificuldades de aprendizagem ou surdez. Os equivalentes não textuais de texto podem também ser
úteis a pessoas que não lêem. Exemplo de um equivalente não textual de informações visuais é a
descrição sonora. A descrição falada de uma passagem visual de uma apresentação multimídia
beneficia quem não consegue ver as informações visuais.
2. Temas para designs acessíveis
As recomendações abordam dois temas genéricos: assegurar uma transformação harmoniosa e
tornar o conteúdo compreensível e navegável.
2.1 Assegurar uma transformação harmoniosa
Levando em consideração estas recomendações, os criadores de conteúdo Web podem produzir
páginas cuja transformação seja harmoniosa. Uma página com estas características mantém-se
acessível apesar da presença de quaisquer das limitações descritas na introdução, dentre as quais se
encontram as deficiências físicas, sensoriais e cognitivas, as limitações de trabalho e as barreiras
tecnológicas. A seguir, são apresentados alguns pontos-chave para o design de páginas que
possibilitem uma transformação harmoniosa.
Separar a estrutura da apresentação (ver a diferença entre conteúdo, estrutura e
apresentação).
• Incluir texto (equivalentes textuais). O texto pode ser incluído de tal modo que seja
possível ser interpretado por praticamente todos os dispositivos de navegação e por
quase todos os usuários.
• Criar documentos que cumpram a sua finalidade, mesmo que o usuário não
consiga ver e/ou ouvir. Fornecer informações que preencham a mesma finalidade ou
função que o áudio ou o vídeo, de tal maneira que se adaptem o melhor possível a
canais sensoriais alternativos. Isso não significa que deva ser criada uma versão
áudio pré-gravada de todo o site, para torná-lo acessível a usuários cegos ou com
problemas visuais graves. Esses podem recorrer à tecnologia dos leitores de tela
para extraírem todas as informações textuais das páginas.
•
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 53 de 79
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Criar documentos que não dependam apenas de um tipo de equipamento. As
páginas devem poder ser utilizadas por pessoas que não possuam mouse, que
tenham monitores de vídeo pequenos, de baixa resolução ou monocromáticos, que
apenas recebam voz ou texto.
•
O tema da transformação harmoniosa é tratado especialmente nas recomendações 1 a 11.
2.2 Tornar o conteúdo compreensível e navegável
Os criadores de conteúdo Web devem tornar as suas produções compreensíveis e navegáveis.
Isso passa não só por uma linguagem clara e simples, mas também pela apresentação de meios
compreensíveis para proceder à navegação entre páginas e no interior delas. A inclusão de
ferramentas de navegação e orientação nas páginas é um fator promotor da acessibilidade e da
facilidade de uso. Nem todos os usuários podem se servir de "pistas" gráficas (como mapas de
imagens, barras de deslocamento proporcionais, frames colocados lado a lado, ou gráficos) que
guiam os usuários com visão normal, em navegadores gráficos de estações de trabalho gráficas. Os
usuários perdem também informações de contexto quando apenas conseguem ver uma parte da
página, seja porque estão acessando a página palavra a palavra (por discurso sintetizado ou monitor
Braille), seja seção a seção (em um monitor de vídeo pequeno ou muito ampliado). Sem informações
de orientação, os usuários podem não compreender tabelas, listas ou menus extensos, por exemplo.
O tema da percepção e navegabilidade é abordado, em especial, nas recomendações 12 a 14.
3. Organização das recomendações
Este documento contém 14 recomendações, ou princípios gerais, sobre design acessível. Cada
recomendação inclui:
O número da recomendação.
A descrição da recomendação.
Links para navegação. A presença de três links permite passar para a
recomendação seguinte (ícone da seta para a direita), para a anterior (ícone da seta
para a esquerda), ou para a posição que, no sumário, é ocupada por essa mesma
recomendação (ícone da seta para cima).
• A lógica relacionada com a recomendação e a indicação de alguns dos grupos de
usuários que podem ser beneficiados com ela.
• Uma lista de definições de pontos de verificação.
•
•
•
As definições dos pontos de verificação de cada recomendação explicam de que modo esta se
aplica a cenários típicos de desenvolvimento de conteúdo Web. Cada ponto de verificação inclui:
O número do ponto de verificação.
A descrição do ponto de verificação.
O nível de prioridade a que está associado. Os pontos de verificação de prioridade
1 são destacados por folhas de estilo.
• Notas informativas facultativas, para esclarecer exemplos, e ainda referências
cruzadas que apontam para recomendações e pontos de verificação relacionados.
• Um link para a seção do documento de técnicas ([TECHNIQUES] - em inglês ),
onde são abordadas questões sobre como pôr em prática os pontos de verificação,
com exemplos.
•
•
•
Cada um dos pontos de verificação foi elaborado de forma que fosse suficientemente específico,
permitindo que qualquer pessoa que examine a página ou site possa verificar facilmente se o ponto
de verificação em questão foi satisfeito.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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3.1 Convenções utilizadas neste documento
Neste documento foram utilizadas as seguintes convenções editoriais:
•
•
•
Os nomes dos elementos aparecem em maiúsculas.
Os nomes dos atributos aparecem em minúsculas.
Os links para as definições são destacados por folhas de estilo.
4. Níveis de prioridade
O grupo de trabalho atribuiu a cada ponto de verificação um nível de prioridade, com base no
respectivo impacto, em termos de acessibilidade.
[Prioridade 1]
Pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se não o fizerem, um ou
mais grupos de usuários ficarão impossibilitados de acessar as informações contidas no documento.
A satisfação desse tipo de pontos é um requisito básico para que determinados grupos possam
acessar documentos disponíveis na Web.
[Prioridade 2]
Pontos que os criadores de conteúdos na Web deveriam satisfazer. Se não o fizerem, um ou mais
grupos de usuários terão dificuldades em acessar as informações contidas no documento. A
satisfação desse tipo de pontos promoverá a remoção de barreiras significativas ao acesso a
documentos disponíveis na Web.
[Prioridade 3]
Pontos que os criadores de conteúdos na Web podem satisfazer. Se não o fizerem, um ou
mais grupos poderão se deparar com algumas dificuldades em acessar informações
contidas nos documentos. A satisfação deste tipo de pontos irá melhorar o acesso a
documentos armazenados na Web.
Alguns pontos de verificação especificam um nível de prioridade que poderá mudar sob
determinadas condições (explicitadas).
5. Conformidade
Esta seção define três níveis de conformidade com este documento:
Nível de conformidade "A": foram satisfeitos todos os pontos de verificação de
prioridade 1;
• Nível de conformidade "Duplo A": foram satisfeitos todos os pontos de
verificação de prioridades 1 e 2;
• Nível de conformidade "Triplo A": foram satisfeitos todos os pontos de
verificação de prioridades 1, 2 e 3.
•
Nota: Os níveis de conformidade são apresentados por extenso no texto, para que sejam
compreendidos quando traduzidos para discurso sonoro.
Todas e quaisquer declarações de conformidade com este documento devem utilizar,
obrigatoriamente, um dos seguintes formatos:
Formato 1. Especificar:
O título da recomendação: "Web Content Accessibility Guidelines 1.0".
O
(Uniform
Resource
Identifier)
da
recomendação:
http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990505
• O nível de conformidade satisfeito: "A", "Duplo A" ou "Triplo A".
• O âmbito abrangido pela declaração de conformidade (por ex., página, site ou
porção definida de um site).
•
•
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Exemplo do formato 1:
Esta página está de acordo com o documento do W3C "Web Content Accessibility Guidelines
1.0", disponível em http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990505, de nível "Duplo
A".
Formato 2. Incluir, em cada uma das páginas, em relação às quais se declara conformidade, um
dos três símbolos fornecidos pelo W3C e estabelecer o link entre esse símbolo e a respectiva
explicação (da autoria do W3C) do que representa essa declaração. Em [WCAG-ICONS] são
encontradas informações sobre os símbolos e como inseri-los nas páginas.
6. Recomendações para a acessibilidade do conteúdo da Web
Recomendação 1 - Fornecer alternativas ao conteúdo sonoro e visual
Proporcionar conteúdo que, ao ser apresentado ao usuário, transmita, em
essência, as mesmas funções e finalidade que o conteúdo sonoro ou visual.
Mesmo que algumas pessoas não possam acessar diretamente imagens, filmes, sons, applets,
continuam a poder acessar páginas que incluam informações equivalentes ao conteúdo visual ou
sonoro. As informações equivalentes devem preencher as mesmas funções que o conteúdo visual ou
sonoro. Assim, o equivalente textual de uma imagem de uma seta para cima, que estabelece o link a
um sumário poderia ser "Ir para o sumário". Em alguns casos, o equivalente deve ainda descrever o
aspecto do conteúdo visual (por ex., no caso de diagramas complexos) ou do conteúdo sonoro (por
ex., no caso de áudio utilizado para fins educativos).
Esta recomendação realça a importância de fornecer equivalentes textuais de conteúdo não
textual (como imagens, áudio pré-gravado, vídeo). O poder dos equivalentes textuais reside na
capacidade de serem comunicados de modo acessível a pessoas com diferentes deficiências,
utilizando uma grande variedade de tecnologias. O texto pode ser rapidamente reproduzido por
sintetizadores de voz e monitores Braille, e pode ser apresentado visualmente (em vários tamanhos)
em monitores ou em papel. O discurso sintetizado é essencial para cegos e para muitas pessoas com
dificuldades de leitura, freqüentemente associadas à surdez, deficiências cognitivas ou de
aprendizagem. O sistema Braille é fundamental tanto para pessoas cegas e surdas como para
aquelas cuja única deficiência sensorial é a cegueira. O texto apresentado sob a forma visual
beneficia tanto os surdos quanto a maioria dos usuários da Web.
O fornecimento de equivalentes não textuais (imagens, vídeos, áudio pré-gravado) de texto é
também benéfico para determinados usuários, especialmente para aqueles que não lêem ou têm
dificuldade de leitura. Em alguns filmes e apresentações visuais, é possível que a ação visual (como a
linguagem de sinais ou outras "pistas" visuais) não seja acompanhada de informação sonora
suficiente para transmitir a idéia central com a mesma integridade e clareza. Se não forem fornecidas
descrições verbais desse tipo de informações, quem não vê (ou não pode olhar) o conteúdo visual
não poderá atingir o mesmo grau de compreensão.
Pontos de verificação:
1.1 Fornecer um equivalente textual a cada elemento não textual (por ex., por meio de "alt" ou "longdesc",
ou como parte do conteúdo do elemento). Isso abrange: imagens, representações gráficas do texto
(incluindo símbolos), regiões de mapa de imagem, animações (por ex., GIF animados), applets e objetos
programados, arte , frames, programas interpretáveis, imagens utilizadas como sinalizadores de pontos de
enumeração, espaçadores, botões gráficos, sons (reproduzidos ou não com interação do usuário), arquivos
de áudio independentes, trilhas áudio de vídeo e trechos de vídeo. [Prioridade 1]
Por exemplo, em HTML:
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Utilizar "alt" para os elementos IMG, INPUT e APPLET, ou fornecer um equivalente
textual como parte do conteúdo dos elementos OBJECT e APPLET.
• No caso de um conteúdo complexo (um gráfico ou diagrama), em que o texto "alt"
não proporcione um equivalente textual suficientemente completo, fornecer uma
descrição adicional, utilizando "longdesc" com IMG ou FRAME, um link dentro de um
elemento OBJECT ou um link descritivo.
• Em mapas de imagem, utilizar o atributo "alt" com AREA ou o elemento MAP com
elementos A por conteúdo.
•
Ver também o ponto de verificação 9.1 e o ponto de verificação 13.10.
Técnicas para o ponto de verificação 1.1
1.2 Fornecer links de texto redundantes relativos a cada região ativa de um mapa de imagem armazenado
no servidor. [Prioridade 1]
Ver também o ponto de verificação 1.5 e o ponto de verificação 9.1.
Técnicas para o ponto de verificação 1.2
1.3 Fornecer uma descrição sonora das informações importantes veiculadas em trechos visuais das
apresentações multimídia, até que os agentes do usuário consigam ler, automaticamente e em voz alta, o
equivalente textual dos trechos visuais. [Prioridade 1]
Sincronizar a descrição sonora e a pista de áudio, de acordo com o disposto no ponto de verificação
1.4. Para informações sobre equivalentes textuais de informações visuais, consultar o ponto de
verificação 1.1.
Técnicas para o ponto de verificação 1.3
1.4 Em apresentações multimídia baseadas em tempo (filme ou animação), sincronizar as alternativas
equivalentes (legendas ou descrições sonoras dos trechos visuais) e a apresentação. [Prioridade 1]
Técnicas para o ponto de verificação 1.4
1.5 Fornecer links textuais redundantes para cada região ativa dos mapas de imagem no cliente, até que os
agentes do usuário proporcionem equivalentes textuais dos links a mapas de imagem armazenados no
cliente. [Prioridade 3]
Ver também o ponto de verificação 1.2 e o ponto de verificação 9.1.
Técnicas para o ponto de verificação 1.5
Recomendação 2 - Não recorrer apenas à cor
Assegurar a percepção do texto e dos elementos gráficos quando vistos sem
cores.
Se a cor for o único meio utilizado para transmitir informações, as pessoas que não são capazes
de diferenciar certas cores, bem como os usuários de dispositivos não coloridos ou com monitores
não visuais, não receberão essas informações. Se as cores de fundo e de primeiro plano tiverem tons
muito próximos, podem não ser suficientemente contrastantes quando vistas em telas
monocromáticas ou por pessoas com diferentes cromodeficiências.
Pontos de verificação:
2.1 Assegurar que todas as informações veiculadas com cor estejam também disponíveis sem cor, por
exemplo a partir do contexto ou de marcações. [Prioridade 1]
Técnicas para o ponto de verificação 2.1
2.2 Assegurar que a combinação de cores entre o fundo e o primeiro plano seja suficientemente
contrastante para poder ser vista por pessoas com cromodeficiências, bem como pelas que utilizam
monitores de vídeo monocromáticos. [Prioridade 2 para imagens; prioridade 3 para texto].
Técnicas para o ponto de verificação 2.2
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Recomendação 3 - Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo
Marcar os documentos com os elementos estruturais adequados. Controlar a
apresentação por meio de folhas de estilo, em vez de elementos de
apresentação e atributos.
A utilização incorreta -- isto é, sem observar as especificações -- de marcações prejudica a
acessibilidade. A utilização errônea de uma marcação ou efeito de apresentação (por ex., utilizar uma
tabela para a disposição de objetos na página, ou um cabeçalho para mudar o tamanho do tipo de
fonte) torna difícil, aos usuários com software especializado, compreender a organização da página e
navegarem nela. Além disso, a utilização de marcações de apresentação em vez de marcações
estruturais para representar uma estrutura (por ex., construir, com um elemento PRE de HTML, aquilo
que parece uma tabela de dados) dificulta a apresentação inteligível da página a outros dispositivos
(ver a descrição da diferença entre conteúdo, estrutura e apresentação).
Os criadores de conteúdo Web podem se sentir tentados a fazer uso (ou mau uso) de esquemas
construtivos que produzam um determinado efeito de formatação em navegadores mais antigos. Já
que tais práticas podem provocar problemas de acesso, é necessário avaliar se a formatação em
questão é tão importante que compense o risco de tornar o documento inacessível a parte dos
usuários.
No extremo oposto, os criadores de conteúdo não podem sacrificar determinadas marcações só
porque um determinado navegador ou tecnologia de apoio não as trata corretamente. Por exemplo, é
correta a utilização do elemento TABLE do HTML para marcar informações tabulares, mesmo que
alguns leitores de tela não consigam processar texto lado a lado, como deveria ser (ver ponto de
verificação 10.3). A utilização correta de TABLE e a criação de tabelas passíveis de transformação
harmoniosa (ver a recomendação 5) permite que o software reproduza tabelas de outras maneiras
além da forma de grades com duas dimensões.
Pontos de verificação:
3.1 Sempre que existir uma linguagem de marcação apropriada, utilizar marcações em vez de imagens para
transmitir informações. [Prioridade 2]
Por exemplo, utilizar MathML para marcar equações matemáticas, e folhas de estilo para formatar
texto e organizar a sua paginação (disposição na página). Além disso, evitar o uso de imagens para
representar texto -- utilizar, em vez disso, texto e folhas de estilo. Ver também a recomendação 6 e a
recomendação 11.
Técnicas para o ponto de verificação 3.1
3.2 Criar documentos passíveis de validação por gramáticas formais, publicadas. [Prioridade 2]
Por exemplo, incluir uma declaração de tipo de documento no início do documento, que se refira a
uma publicada (por ex., a DTD estrita do HTML 4.0).
Técnicas para o ponto de verificação 3.2
3.3 Utilizar folhas de estilo para controlar a paginação (disposição em página) e a apresentação. [Prioridade
2]
Por exemplo, utilizar a propriedade 'font' do CSS ao invés do elemento FONT do HTML no controle de
estilos de tipo de fonte.
Técnicas para o ponto de verificação 3.3
3.4 Utilizar unidades relativas, e não absolutas, nos valores dos atributos da linguagem de marcação e nos
valores das propriedades das folhas de estilo. [Prioridade 2]
Por exemplo, em CSS, utilizar 'em' ou percentagens em vez das unidades absolutas 'pt' ou 'cm'. Se
forem utilizadas unidades absolutas, deve-se verificar se o conteúdo reproduzido é utilizável (ver a
seção sobre validação).
Técnicas para o ponto de verificação 3.4
3.5 Utilizar elementos de cabeçalho indicativos da estrutura do documento, de acordo com as
especificações. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, utilizar H2 para indicar uma subseção de H1. Não utilizar cabeçalhos para
produzir efeitos de tipo de fonte.
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Técnicas para o ponto de verificação 3.5
3.6 Marcar corretamente listas e pontos de enumeração em listas. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, hierarquizar corretamente as listas OL, UL e DL.
Técnicas para o ponto de verificação 3.6
3.7 Marcar as citações. Não utilizar marcações de citação para efeitos de formatação, como, por exemplo, o
avanço de texto. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, utilizar os elementos Q e BLOCKQUOTE para, respectivamente, marcar
citações curtas e mais extensas.
Técnicas para o ponto de verificação 3.7
Recomendação 4 - Indicar claramente qual o idioma utilizado
Utilizar marcações que facilitem a pronúncia e a interpretação de abreviaturas
ou texto em língua estrangeira.
Se os criadores de conteúdo marcarem as mudanças de idioma em um documento, os
sintetizadores de voz e os dispositivos Braille podem passar automaticamente para o novo idioma,
tornando o documento mais acessível a usuários multilíngües. Os criadores de conteúdo devem
identificar o idioma predominante do conteúdo do documento (por meio de marcações ou dos
cabeçalhos do ). Devem ainda fornecer a versão por extenso de quaisquer abreviaturas e siglas.
Além de ser um auxiliar precioso para as tecnologias de apoio, a marcação do idioma permite que
os mecanismos de busca procurem e identifiquem documentos em um determinado idioma. A
marcação do idioma aumenta também a legibilidade da Web para todos os usuários, incluindo os que
têm deficiências de aprendizagem, cognitivas ou surdez.
Se as abreviaturas e as mudanças de idioma não forem identificadas, podem se tornar
indecifráveis quando forem utilizados comandos por voz ou sistemas Braille.
Pontos de verificação:
4.1 Identificar claramente quaisquer mudanças de idioma no texto de um documento, bem como nos
equivalentes textuais (por ex., legendas). [Prioridade 1]
Por exemplo, em HTML, utilizar o atributo "lang". Em , utilizar "xml:lang".
Técnicas para o ponto de verificação 4.1
4.2 Especificar por extenso cada abreviatura ou sigla quando da sua primeira ocorrência em um documento.
[Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, utilizar o atributo "title" ou os elementos ABBR e ACRONYM. Fornecer a
versão por extenso no corpo principal do documento também contribui para a sua melhor utilização.
Técnicas para o ponto de verificação 4.2
4.3 Identificar o principal idioma utilizado nos documentos. [Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, definir o atributo "lang" no elemento HTML. Em XML, utilizar "xml:lang". Os
operadores de servidores devem configurá-los de modo a tirar partido dos mecanismos de
negociação de conteúdo do HTTP ([RFC2068], seção 14.13), para que os clientes possam baixar
automaticamente documentos no idioma preferido.
Técnicas para o ponto de verificação 4.3
Recomendação 5 - Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa
Assegurar que as tabelas têm as marcações necessárias para poderem ser
transformadas harmoniosamente por navegadores acessíveis e outros
agentes do usuário.
Devem ser utilizadas tabelas para marcar as informações tabulares genuínas ("tabelas de dados").
Os criadores de conteúdo devem evitar utilizá-las para efeitos de paginação ("tabelas de disposição").
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As tabelas, qualquer que seja seu uso, acarretam problemas aos usuários de leitores de tela (ver o
ponto de verificação 10.3).
Alguns agentes do usuário permitem que os usuários naveguem entre as células das tabelas e
acessem o cabeçalho e outras informações sobre as células. Se não forem adequadamente
marcadas, essas tabelas não irão fornecer as informações apropriadas aos agentes do usuário. (Ver
também a recomendação 3.)
Os pontos de verificação que se seguem se destinam a beneficiar diretamente as pessoas que
acessam tabelas por meios sonoros (por ex., um leitor de tela ou um computador pessoal para
automóvel) ou que vêem apenas uma parte da página de cada vez (por ex., usuários cegos ou com
baixa visão que utilizem comando por voz ou um monitor Braille ou ainda quem usa monitores de
vídeo de dimensões reduzidas).
Pontos de verificação:
5.1 Em tabelas de dados, identificar os cabeçalhos de linha e de coluna. [Prioridade 1]
Por exemplo, em HTML, utilizar TD para identificar as células de dados e TH para identificar os
cabeçalhos.
Técnicas para o ponto de verificação 5.1
5.2 Em tabelas de dados com dois ou mais níveis lógicos de cabeçalhos de linha ou de coluna, utilizar
marcações para associar as células de dados às células de cabeçalho. [Prioridade 1]
Por exemplo, em HTML, utilizar THEAD, TFOOT e TBODY para agrupar linhas, COL e COLGROUP
para agrupar colunas, e os atributos "axis", "scope" e "headers" para descrever relações mais
complexas entre os dados.
Técnicas para o ponto de verificação 5.2
5.3 Não utilizar tabelas para efeitos de disposição em página, a não ser que a tabela continue a fazer
sentido depois de ser linearizada. Se não for o caso, fornecer um equivalente alternativo (que pode ser uma
versão linearizada). [Prioridade 2]
Nota: Até que os agentes do usuário passem a suportar o posicionamento por folhas de estilo, as
tabelas não devem ser utilizadas para produzir uma determinada disposição na página. Ver também o
ponto de verificação 3.3.
Técnicas para o ponto de verificação 5.3
5.4 Se for utilizada uma tabela para efeitos de disposição em página, não utilizar qualquer marcação
estrutural para efeitos de formatação visual. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, não utilizar o elemento TH para fazer com que o conteúdo de uma célula
(que não seja de cabeçalho de tabela) apareça centrado e em negrito.
Técnicas para o ponto de verificação 5.4
5.5 Fornecer resumos das tabelas. [Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, utilizar o atributo "summary" do elemento TABLE.
Técnicas para o ponto de verificação 5.5
5.6 Fornecer abreviaturas para os rótulos de cabeçalho. [Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, utilizar o atributo "abbr" no elemento TH.
Técnicas para o ponto de verificação 5.6
Ver também o ponto de verificação 10.3.
Recomendação 6 - Assegurar que as páginas dotadas de novas
tecnologias sejam transformadas harmoniosamente
Assegurar que as páginas são acessíveis mesmo quando as tecnologias mais
recentes não forem suportadas ou tenham sido desativadas.
Embora os criadores de conteúdo Web sejam encorajados a utilizar novas tecnologias para
resolver problemas decorrentes dos mecanismos existentes, devem levar em consideração que as
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páginas que produzirem devem poder ser vistas com os navegadores mais antigos e pelos usuários
que optem por desativar as novas funcionalidades.
Pontos de verificação:
6.1 Organizar os documentos de tal forma que possam ser lidos sem recurso a folhas de estilo. Por
exemplo, se um documento em HTML for reproduzido sem as folhas de estilo que lhe estão associadas,
deve continuar a ser possível lê-lo. [Prioridade 1]
Todo o conteúdo organizado de forma lógica deve ser apresentado em uma ordem compreensível,
mesmo que tenha sido desativada a funcionalidade das folhas de estilo ou que esta não seja
suportada.
Técnicas para o ponto de verificação 6.1
6.2 Assegurar que os equivalentes de conteúdo dinâmico sejam atualizados sempre que esse conteúdo
mudar. [Prioridade 1]
Técnicas para o ponto de verificação 6.2
6.3 Assegurar que todas as páginas possam ser utilizadas mesmo que os programas interpretáveis, os
applets ou outros objetos programados tenham sido desativados ou não sejam suportados. Se isso não for
possível, fornecer informações equivalentes em uma página alternativa, acessível. [Prioridade 1]
Por exemplo, assegurar que os links que desencadeiam programas interpretáveis funcionem mesmo
quando estes tiverem sido desativados ou não forem suportados (por ex., não utilizar "javascript:"
como destino do link). Se não for possível fazer com que a página seja utilizada sem programas
interpretáveis, fornecer um equivalente textual com o elemento NOSCRIPT ou utilizar um programa
interpretável presente no servidor em vez de no cliente, ou ainda fornecer uma página alternativa, de
acordo com o disposto no ponto de verificação 11.4. Ver também a recomendação 1.
Técnicas para o ponto de verificação 6.3
6.4 Em programas interpretáveis e applets, assegurar que a resposta a eventos seja independente do
dispositivo de entrada. [Prioridade 2]
Ver a definição de independente de dispositivos.
Técnicas para o ponto de verificação 6.4
6.5 Assegurar a acessibilidade do conteúdo dinâmico ou fornecer apresentação ou página alternativas.
[Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML utilizar NOFRAMES no final de cada conjunto de frames. Em determinadas
aplicações, os programas interpretados no servidor podem ser de acesso mais fácil do que os
interpretados no cliente.
Técnicas para o ponto de verificação 6.5
Ver também o ponto de verificação 11.4.
Recomendação 7 - Assegurar o controle do usuário sobre as alterações
temporais do conteúdo
Assegurar a possibilidade de interrupção momentânea ou definitiva do
movimento, intermitência, transcurso ou atualização automática de objetos ou
páginas.
Algumas pessoas com deficiências cognitivas ou visuais não conseguem ler texto em movimento
com a rapidez necessária ou podem mesmo não serem capazes de lê-lo. Além disso, para pessoas
com deficiências cognitivas, o movimento pode ser uma fonte de distração que faz com que o resto
da página se torne impossível de ler. Os leitores de tela não são capazes de ler texto em movimento;
as pessoas com deficiências físicas podem não conseguir se moverem com a rapidez ou precisão
que a interação com objetos em movimento exige.
Nota: O conjunto dos pontos de verificação que se segue apela e depende exclusivamente da
responsabilidade dos criadores de conteúdo até que os agentes do usuário ofereçam mecanismos
adequados para o controle de funcionalidades.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Pontos de verificação:
7.1 Evitar concepções que possam provocar intermitência da tela, até que os agentes do usuário
possibilitem o seu controle. [Prioridade 1]
Nota: Uma intermitência ou pulsar na faixa de 4 a 59 pulsos por segundo (Hertz), sendo o pico de
sensibilidade 20 pulsos por segundo, bem como uma rápida passagem de uma quase escuridão para
uma iluminação excessiva (como a que ocorre nas luzes de tipo "strobe"), pode desencadear ataques
ou ausências nas pessoas com epilepsia fotossensível.
Técnicas para o ponto de verificação 7.1
7.2 Evitar situações que possam provocar o piscar do conteúdo das páginas (isto é, alterar a apresentação
a intervalos regulares, como ligar e desligar), até que os agentes do usuário possibilitem o controle desse
efeito. [Prioridade 2]
Técnicas para o ponto de verificação 7.2
7.3 Evitar páginas contendo movimento, até que os agentes do usuário possibilitem a imobilização do
conteúdo. [Prioridade 2]
Sempre que uma página contiver movimento, fornecer (em programa interpretável ou applet)
mecanismo para imobilizá-lo e impedir atualizações. A utilização de folhas de estilo dotadas de
programas interpretáveis destinados à criação de movimento permite que os usuários tenham mais
facilidade em desativá-las ou fazer com que os seus efeitos sejam anulados. Ver também a
recomendação 8.
Técnicas para o ponto de verificação 7.3
7.4 Não criar páginas de atualização automática periódica, até que os agentes do usuário possibilitem parar
essa atualização. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, não provocar a atualização automática das páginas por meio da inclusão de
"HTTP-EQUIV=refresh", até que os agentes do usuário dêem aos usuários a possibilidade de
desativarem essa funcionalidade.
Técnicas para o ponto de verificação 7.4
7.5 Não utilizar marcações para redirecionar as páginas automaticamente, até que os agentes do usuário
possibilitem parar o redirecionamento automático. Ao invés de utilizar marcações, configurar o servidor para
que execute os redirecionamentos. [Prioridade 2]
Técnicas para o ponto de verificação 7.5
Nota: Os elementos BLINK e MARQUEE não são definidos em qualquer especificação HTML do
W3C, e não devem ser utilizados. Ver também a recomendação 11.
Recomendação 8 - Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do
usuário integradas
Assegurar que a interface do usuário obedeça a princípios de design para a
acessibilidade: acesso independente de dispositivos, operacionalidade pelo
teclado, emissão automática de voz (verbalização).
Sempre que um objeto integrado tiver uma "interface própria", essa interface -- tal como a interface
do próprio navegador -- deve ser acessível. Se a interface do objeto integrado não for acessível, deve
ser fornecida uma solução alternativa.
Nota: Para obter informações sobre interfaces acessíveis, devem ser consultados os documentos
de recomendações para a acessibilidade de agentes do usuário([WAI-USERAGENT]) e de
recomendações para a acessibilidade de ferramentas de criação de conteúdo ([WAI-AUTOOL]).
Ponto de verificação:
8.1 Criar elementos de programação, tais como programas interpretáveis e applets, diretamente acessíveis
pelas tecnologias de apoio ou com elas compatíveis [prioridade 1 se a funcionalidade for importante e não
estiver presente em outro local; prioridade 2, se não for o caso].
Ver também a recomendação 6.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Técnicas para o ponto de verificação 8.1
Recomendação 9 - Projetar páginas considerando a independência de
dispositivos
Utilizar funções que permitam a ativação de elementos de página por meio de
uma grande variedade de dispositivos de entrada de comandos.
Acesso independente de dispositivos significa que o usuário pode interagir com o agente do
usuário ou com o documento por meio do dispositivo de entrada (ou de saída) de comandos de sua
preferência: mouse, teclado, voz, ponteiro de cabeça, ou outro. Se, por exemplo, um controle de
formulário puder apenas ser acessado com o mouse, quem estiver usando a página sem vê-la, com
comandos por voz ou com um teclado, ou quem estiver usando outro dispositivo apontador, não
poderá utilizar o formulário.
Nota: O fornecimento de equivalentes textuais de mapas de imagem ou de imagens utilizadas
como links permite que os usuários interajam com eles sem necessidade de um dispositivo
apontador. Ver também a recomendação 1.
Geralmente, as páginas que permitem interação pelo teclado são também acessíveis por meio das
interfaces de comando por voz ou de linha de comandos.
Pontos de verificação:
9.1 Fornecer mapas de imagem armazenados no cliente ao invés de no servidor, exceto quando as regiões
não puderem ser definidas por forma geométrica disponível. [Prioridade 1]
Ver também o ponto de verificação 1.1, o ponto de verificação 1.2 e o ponto de verificação 1.5.
Técnicas para o ponto de verificação 9.1
9.2 Assegurar que qualquer elemento dotado de interface própria possa funcionar de modo independente de
dispositivos. [Prioridade 2]
Ver a definição de independente de dispositivos.
Ver também a recomendação 8.
Técnicas para o ponto de verificação 9.2
9.3 Em programas interpretáveis, especificar respostas a eventos, preferindo-as a rotinas dependentes de
dispositivos. [Prioridade 2]
Técnicas para o ponto de verificação 9.3
9.4 Criar uma seqüência lógica de tabulação para percorrer links, controles de formulários e objetos.
[Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, especificar a ordem de tabulação por meio do atributo "tabindex" ou ter um
design de página claro e lógico.
Técnicas para o ponto de verificação 9.4
9.5 Fornecer atalhos por teclado que apontem para links importantes (incluindo os contidos em mapas de
imagem armazenados no cliente), controles de formulários e grupo de controles de formulários. [Prioridade
3]
Por exemplo, em HTML, especificar atalhos por meio do atributo "accesskey".
Técnicas para o ponto de verificação 9.5
Recomendação 10 - Utilizar soluções de transição
Utilizar soluções de acessibilidade transitórias, para que as tecnologias de
apoio e os navegadores mais antigos funcionem corretamente.
Por exemplo, os navegadores mais antigos não permitem que os usuários se posicionem em
caixas de edição vazias. Os leitores de tela mais antigos lêem séries de links consecutivos como se
fossem um único link. Esses elementos ativos são, por isso, de acesso difícil ou mesmo impossível.
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Além disso, a mudança da janela atual ou o aparecimento repentino de novas janelas pode ser um
fator de grande desorientação para os usuários que não conseguirem ver que foi isso que aconteceu.
Nota: Os pontos de verificação que se seguem são aplicáveis até que os agentes do usuário
(incluindo as tecnologias de apoio) abordem essas questões. Estes pontos de verificação são
classificados como "provisórios", o que significa que o grupo de trabalho de recomendações para o
conteúdo Web, no momento da publicação deste documento, os considera válidos e necessários em
termos da acessibilidade da Web. No entanto, o mesmo grupo de trabalho não prevê que estes
pontos sejam necessários no futuro, quando as tecnologias da Web tiverem incorporado
funcionalidades ou capacidades que se antevêem.
Pontos de verificação:
10.1 Não provocar o aparecimento de janelas de sobreposição ou outras quaisquer, e não fazer com que o
conteúdo da janela atual seja modificado sem que o usuário seja informado disso, até que os agentes do
usuário tornem possível a desativação de janelas secundárias. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, evitar a utilização de frames cujo destino seja uma nova janela.
Técnicas para o ponto de verificação 10.1
10.2 Assegurar o correto posicionamento de todos os controles de formulários que tenham rótulos
implicitamente associados, até que os agentes do usuário venham a suportar associações explícitas entre
rótulos e controles de formulários. [Prioridade 2]
O rótulo deve estar imediatamente antes do respectivo controle, na mesma linha (permitindo mais de
um controle/tabela por linha), ou na linha que precede o controle (com um único rótulo e um único
controle por linha). Ver também o ponto de verificação 12.4.
Técnicas para o ponto de verificação 10.2
10.3 Proporcionar uma alternativa de texto linear (na mesma ou em outra página), em relação a todas as
tabelas que apresentem o texto em colunas paralelas e com translineação, até que os agentes do usuário
(incluindo as tecnologias de apoio) reproduzam corretamente texto colocado lado a lado. [Prioridade 3]
Nota: Ver a definição de tabela linearizada. Esse ponto de verificação beneficia as pessoas cujos
agentes do usuário (como alguns leitores de tela) não são capazes de tratar blocos de texto
apresentados lado a lado; esse ponto de verificação não deve de modo algum desencorajar os
criadores de conteúdo Web a utilizar tabelas para representar informações tabulares.
Técnicas para o ponto de verificação 10.3
10.4 Incluir caracteres predefinidos de preenchimento nas caixas de edição e nas áreas de texto, até que os
agentes do usuário tratem corretamente os controles vazios. [Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, isso pode ser feito com TEXTAREA e INPUT.
Técnicas para o ponto de verificação 10.4
10.5 Inserir, entre links adjacentes, caracteres que não funcionem como link e sejam passíveis de
impressão (com um espaço de início e outro de fim), até que os agentes do usuário (incluindo as
tecnologias de apoio) reproduzam clara e distintamente os links adjacentes. [Prioridade 3]
Técnicas para o ponto de verificação 10.5
Recomendação 11 - Utilizar tecnologias e recomendações do W3C
Utilizar tecnologias do W3C (de acordo com suas especificações) e seguir as
recomendações de acessibilidade. Quando não for possível utilizar tecnologia
W3C, ou quando tal utilização produzir materiais que não possam ser objeto
de transformação harmoniosa, fornecer uma versão alternativa, acessível, do
conteúdo.
As presentes recomendações recomendam tecnologias do W3C (por ex., HTML, CSS), por várias
razões:
•
As tecnologias do W3C incluem funções de acessibilidade "integradas".
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As especificações do W3C são apreciadas nas fases iniciais dos projetos, para
garantir que as questões de acessibilidade sejam levadas em conta na fase de
criação.
• As especificações do W3C são desenvolvidas segundo um processo aberto e
consensual no setor de informática.
•
Muitos formatos não não desenvolvidos pelo W3C (por ex., , Shockwave, etc.) exigem
suplementos, ou aplicações independentes. Freqüentemente não é possível ver esses formatos, nem
navegar neles, com os agentes do usuário atuais (incluindo as tecnologias de apoio). Se forem
evitadas funções não gerenciadas pelo W3C e funcionalidades não normalizadas (elementos,
atributos, propriedades e extensões exclusivos de determinados fabricantes), as páginas tendem a se
tornar mais acessíveis a um maior número de usuários de diversos equipamentos e programas.
Quando for necessário recorrer a tecnologias não acessíveis (proprietárias ou não), devem ser
fornecidas páginas acessíveis equivalentes.
Mesmo quando se empregam tecnologias do W3C, seu uso deve observar as recomendações
para a acessibilidade. Ao utilizar novas tecnologias, deve-se garantir que elas sejam passíveis de
transformação harmoniosa (Ver também a recomendação 6.).
Nota: A conversão de documentos (a partir de PDF, PostScript, ) para linguagens de marcação do
W3C (como o HTML ou o ) nem sempre resulta em documentos acessíveis. Assim, cada uma das
páginas deve ser validada, mediante a verificação da sua acessibilidade e facilidade de utilização,
logo após o processo de conversão (consultar a seção sobre validação). Se uma página não for
convertida pronta e convenientemente, é necessário rever o seu conteúdo até que a representação
original seja adequadamente convertida, ou fornecer uma versão em HTML ou em texto simples.
Pontos de verificação:
11.1 Utilizar tecnologias do W3C sempre disponíveis e adequadas a uma determinada tarefa; utilizar as
versões mais recentes, desde que suportadas. [Prioridade 2]
Para saber onde encontrar as mais recentes especificações do W3C e suporte relativo à interface do
usuário de WAI (com informações sobre os agentes que suportam as especificações W3C), consultar
a lista de referências.
Técnicas para o ponto de verificação 11.1
11.2 Evitar funcionalidades desatualizadas de tecnologias do W3C. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, não utilizar o elemento FONT, já desatualizado; utilizar, em seu lugar, folhas
de estilo (por ex., a propriedade 'font' do CSS).
Técnicas para o ponto de verificação 11.2
11.3 Fornecer informações que possibilitem aos usuários receber os documentos de acordo com as suas
preferências (por ex., por idioma ou por tipo de conteúdo) [Prioridade 3]
Nota: Sempre que possível, utilizar a negociação de conteúdo.
Técnicas para o ponto de verificação 11.3
11.4 Se, apesar de todos os esforços, não for possível criar uma página acessível, fornecer um link a uma
página alternativa que utilize tecnologias do W3C, seja acessível, contenha informações (ou funcionalidade)
equivalentes e seja atualizada tão freqüentemente quanto a página original, considerada inacessível.
[Prioridade 1]
Técnicas para o ponto de verificação 11.4
Nota: Os criadores de conteúdo Web devem recorrer a páginas alternativas apenas no caso de
falharem todas as outras soluções. Isso porque as páginas alternativas são atualizadas com menor
freqüência do que as páginas originais. Uma página desatualizada pode ser tão frustrante quanto
uma inacessível, já que, em ambos os casos, as informações apresentadas na página original não
estão disponíveis. A geração automática de páginas alternativas pode conduzir a atualizações mais
freqüentes, mas os criadores de conteúdo devem garantir que as páginas geradas façam sempre
sentido e permitir que os usuários possam navegar em um site tendo como ponto de partida os links
localizados nas páginas principais, nas alternativas ou em ambas. Antes de recorrer a uma página
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alternativa, deve-se reavaliar o design da página original. Torná-la acessível eqüivale a melhorá-la em
benefício de todos os usuários, indistintamente.
Recomendação 12 - Fornecer informações de contexto e orientações.
Fornecer contexto e orientações para ajudar os usuários a compreenderem
páginas ou elementos complexos.
O agrupamento de elementos e o fornecimento de informações de contexto acerca da relação
existente entre elementos pode ser de grande utilidade para todos os usuários. As relações
complexas entre as diferentes partes de uma página podem ser difíceis de interpretar por pessoas
com deficiências cognitivas ou de visão.
Pontos de verificação:
12.1 Dar, a cada frame, um título que facilite a identificação dos frames e sua navegação. [Prioridade 1]
Por exemplo, em HTML, utilizar o atributo "title" nos elementos FRAME.
Técnicas para o ponto de verificação 12.1
12.2 Descrever a finalidade dos frames e o modo como se relacionam entre si, se isso não for óbvio a partir
unicamente dos títulos. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, utilizar "longdesc" ou um link descritivo.
Técnicas para o ponto de verificação 12.2
12.3 Dividir grandes blocos de informação em grupos mais fáceis de gerenciar, sempre que for o caso.
[Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, utilizar OPTGROUP para agrupar elementos OPTION dentro de um
SELECT; agrupar controles de formulários por meio de FIELDSET e de LEGEND; utilizar listas
hierárquicas sempre que for adequado; utilizar cabeçalhos para estruturar documentos. Ver também a
recomendação 3.
Técnicas para o ponto de verificação 12.3
12.4 Associar explicitamente os rótulos aos respectivos controles. [Prioridade 2]
Por exemplo, em HTML, utilizar LABEL e o respectivo atributo "for".
Técnicas para o ponto de verificação 12.4
Recomendação 13 - Fornecer mecanismos de navegação claros
Fornecer mecanismos de navegação coerentes e sistematizados -informações de orientação, barras de navegação, mapa do site -- para
aumentar as probabilidades de uma pessoa encontrar o que procura em um
dado site.
A existência de mecanismos de navegação claros e coerentes é importante para as pessoas com
deficiências cognitivas ou cegueira, e beneficia a todos os usuários.
Pontos de verificação:
13.1 Identificar claramente o destino de cada link. [Prioridade 2]
O texto do link deve ser suficientemente ilustrativo para fazer sentido quando for lido fora de contexto
- isoladamente ou integrado em uma seqüência de links. O texto do link deve, além disso, ser
conciso.
Por exemplo, em HTML, escrever "Dados sobre a versão 4.3", em vez de "Clicar aqui". Além da
clareza no texto do link, os criadores de conteúdo podem tornar o destino de um link ainda mais claro,
utilizando um título de link informativo (por ex., em HTML, utilizando o atributo "title").
Técnicas para o ponto de verificação 13.1
13.2 Fornecer metadados para acrescentar informações semânticas a páginas ou sites. [Prioridade 2]
Por exemplo, utilizar ([RDF]) para indicar a autoria de um documento, o tipo de conteúdo.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Nota: Alguns agentes do usuário para HTML são capazes de construir ferramentas de navegação a
partir das relações existentes entre documentos, descritas pelo elemento LINK do HTML e pelos
atributos "rel" ou "rev" (por ex., rel="seguinte", rel="anterior", rel="índice remissivo"). Ver também o
ponto de verificação 13.5.
Técnicas para o ponto de verificação 13.2
13.3 Dar informações sobre a organização geral de um site (por ex., por meio de um mapa do site ou de um
sumário). [Prioridade 2]
Ao descrever a organização de um site, destacar e explicar as funções de acessibilidade nele
disponíveis.
Técnicas para o ponto de verificação 13.3
13.4 Utilizar os mecanismos de navegação de maneira coerente e sistemática. [Prioridade 2]
Técnicas para o ponto de verificação 13.4
13.5 Fornecer barras de navegação para destacar e dar acesso ao mecanismo de navegação. [Prioridade 3]
Técnicas para o ponto de verificação 13.5
13.6 Agrupar links relacionados entre si, identificar o grupo (em benefício dos agentes do usuário) e, até que
os agentes do usuário se encarreguem de tal função, fornecer um modo de contornar determinado grupo.
[Prioridade 3]
Técnicas para o ponto de verificação 13.6
13.7 Se forem oferecidas funções de pesquisa, ativar diferentes tipos de pesquisa de modo a
corresponderem a diferentes níveis de competência e às preferências dos usuários. [Prioridade 3]
Técnicas para o ponto de verificação 13.7
13.8 Colocar informações identificativas no início de cabeçalhos, parágrafos, listas. [Prioridade 3]
Nota: Esta ação, a que se dá vulgarmente o nome de "carga inicial", é especialmente útil para
pessoas que acessam informações a partir de dispositivos seqüenciais, como é o caso dos
sintetizadores de voz.
Técnicas para o ponto de verificação 13.8
13.9 Fornecer informações sobre coleções de documentos (isto é, documentos compostos por várias
páginas). [Prioridade 3]
Por exemplo, em HTML, especificar coleções de documentos por meio do elemento LINK e dos
atributos "rel" e "rev". Outra maneira de criar uma coleção é construindo um arquivo (por ex., com zip,
tar e gzip, stuffit) das diferentes páginas.
Nota: A melhoria de desempenho obtida no processamento offline pode tornar a navegação menos
dispendiosa para pessoas com deficiências ou que naveguem mais lentamente.
Técnicas para o ponto de verificação 13.9
13.10 Fornecer meios para ignorar inserções de arte ASCII com várias linhas. [Prioridade 3]
Ver o ponto de verificação 1.1 e o exemplo de arte ASCII apresentado no glossário.
Técnicas para o ponto de verificação 13.10
Recomendação 14 - Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos.
Assegurar a produção de documentos claros e simples, para que sejam mais
fáceis de compreender.
A utilização de paginação (disposição em página) coerente e sistemática, de gráficos
reconhecíveis e de uma linguagem fácil de compreender beneficia a todos os usuários. Em particular,
auxiliam as pessoas com deficiências cognitivas ou com dificuldades de leitura. (No entanto, é
necessário garantir que as imagens tenham equivalentes textuais, para benefício dos cegos, pessoas
com baixa visão ou quaisquer usuários que não tenham possibilidade de ver objetos gráficos ou
tenham optado por não vê-los. Ver também a recomendação 1.)
A utilização de uma linguagem clara e simples proporciona uma comunicação eficaz. O acesso a
informações escritas pode ser difícil para pessoas com deficiências cognitivas ou de aprendizagem.
Uma linguagem clara e simples beneficia também todas as pessoas cuja língua materna não seja a
da página em questão, incluindo as pessoas que se comunicam por linguagem de sinais.
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
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Pontos de verificação:
14.1 Utilizar linguagem a mais clara e simples possível, adequada ao conteúdo do site. [Prioridade 1]
Técnicas para o ponto de verificação 14.1
14.2 Complementar o texto com apresentações gráficas ou sonoras, sempre que facilitarem a compreensão
da página. [Prioridade 3]
Ver também a recomendação 1.
Técnicas para o ponto de verificação 14.2
14.3 Criar um estilo de apresentação coerente e sistemático, ao longo das diferentes páginas. [Prioridade 3]
Técnicas para o ponto de verificação 14.3
Anexo A -- Validação
A validação da acessibilidade deve ser feita por meio de ferramentas automáticas e da
revisão direta. Os métodos automáticos são geralmente rápidos, mas não são capazes de
identificar todas as nuances da acessibilidade. A avaliação humana pode ajudar a garantir a
clareza da linguagem e a facilidade da navegação.
Começar por métodos de validação nas fases iniciais do desenvolvimento. As questões de
acessibilidade identificadas antecipadamente serão mais fáceis de evitar ou corrigir.
Os métodos de validação que se seguem são abordados com mais profundidade na seção de
validação de documentos do documento de técnicas.
1. Utilizar uma ferramenta de acessibilidade automatizada, e uma ferramenta de
validação de navegadores. Vale lembrar que as ferramentas de software não incidem
sobre todas as questões da acessibilidade, tais como clareza de um texto,
aplicabilidade de um equivalente textual.
2. Validar a sintaxe (por ex., HTML, XML).
3. Validar as folhas de estilo (por ex., CSS).
4. Utilizar um navegador exclusivamente textual ou um emulador.
5. Utilizar vários navegadores gráficos, com:
• som e gráficos ativos;
6. sem gráficos;
7. sem som;
8. sem mouse;
9. sem carregar frames, programas interpretáveis, folhas de estilo ou applets.
10.Utilizar vários navegadores, antigos e recentes.
11.Utilizar um navegador de emissão automática de fala, um leitor de tela, software
de ampliação, uma tela de pequenas dimensões.
12.Utilizar corretores ortográficos e gramaticais. Uma pessoa que, para ler uma
página, precisa de um sintetizador de voz, pode não ser capaz de decifrar a melhor
aproximação do sintetizador a uma palavra que contém erro de ortografia. A
eliminação de problemas gramaticais aumenta o grau de compreensão.
13.Rever o documento, verificando sua clareza e simplicidade. A estatística de
legibilidade, como a que é gerada por alguns programas de tratamento de texto,
pode ser um valioso indicador de clareza e simplicidade. O melhor ainda é pedir a
um revisor experiente que reveja o conteúdo escrito e avalie a clareza da redação.
Os revisores podem também melhorar a adequação de um documento, já que
podem identificar questões culturais potencialmente delicadas provenientes do tipo
de linguagem ou do emprego de ícones.
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14.Peça a pessoas com deficiências que revejam os documentos. Esses usuários,
com ou sem experiência, são uma fonte inestimável de informações sobre o estado
dos documentos, no que diz respeito ao seu grau de acessibilidade e de facilidade de
utilização.
Anexo B -- Glossário
acessível
Diz-se do conteúdo que pode ser acessado por alguém com alguma incapacidade ou deficiência.
applet
Programa inserido em uma página da Web.
tecnologia de apoio (ou assistiva)
Software ou hardware especificamente concebido para ajudar pessoas com incapacidades ou
deficiências a executarem atividades do cotidiano. A tecnologia de apoio abrange cadeiras de rodas,
máquinas de leitura, dispositivos de impressão. No domínio da acessibilidade da Web, as tecnologias
de apoio abrangem leitores de tela, ampliadores de tela, sintetizadores de voz e software de comando
por voz, que funcionam em conjunto com os navegadores gráficos convencionais ( além de outros
agentes do usuário). As tecnologias de apoio por hardware incluem teclados e dispositivos
apontadores alternativos.
arte ASCII
Designa a combinação de caracteres textuais e símbolos utilizados para criar uma imagem.
Por exemplo, o é o "smiley". A ilustração a seguir é uma figura em ASCII que mostra a
relação entre a freqüência de pulsos luminosos e a reação fotoconvulsiva de pacientes com
os olhos abertos, e com os olhos fechados [ignorar a figura em ASCII ou consultar a
descrição do gráfico]:
% __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
100 | * |
90 | * * |
80 | * * |
70 | @ * |
60 | @ * |
50 | * @ * |
40 | @ * |
30 | * @ @ @ * |
20 | |
10 | @ @ @ @ @ |
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Frequência dos pulsos (hertz)
ferramenta de criação de conteúdo
Editores de , ferramentas de conversão de documentos, ferramentas que geram conteúdo Web a
partir de bases de dados são, todas elas, exemplos de ferramentas de criação de conteúdo. Para
mais informações sobre o desenvolvimento de ferramentas destinadas a garantir a acessibilidade,
consulte as recomendações para a construção de ferramentas de criação de conteúdo acessível,
"Authoring Tool Accessibility Guidelines" ([WAI-AUTOOLS]).
retrocompatibilidade
Característica dos designs que continuam a funcionar com versões antigas de uma linguagem,
programa.
Braille
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O sistema Braille adota seis pontos salientes, em disposições diferentes, para representar letras e
algarismos, para que os cegos possam ler com as pontas dos dedos. A palavra "accessible"
(acessível, em inglês) é apresentada a seguir em notação Braille:
Um monitor Braille, vulgarmente conhecido como "monitor dinâmico Braille", levanta ou abaixa
padrões de pontos, por meio de comandos emitidos por um dispositivo eletrônico, normalmente um
computador. Consegue-se, assim, uma linha de texto em Braille com conteúdo dinâmico, já que é
constantemente alterado. Os atuais monitores Braille têm dimensões que vão desde uma única célula
(de seis ou oito pontos) até linhas de 80 células. A maioria comporta entre doze e vinte células por
linha.
criador de conteúdo
Autor de páginas ou grafismos para sites da Web.
desatualizado
Elemento ou atributo que foi substituído por outro mais recente. Os elementos desatualizados podem
se tornar obsoletos (não funcionais) em futuras versões de HTML. O sumário de elementos e
atributos de HTML contido no documento de técnicas indica quais os elementos e atributos que estão
desatualizados em relação ao HTML 4.0.
Os autores devem evitar utilizá-los. Os agentes do usuário devem continuar a suportá-los por razões
de retrocompatibilidade.
independente de dispositivos
Os usuários devem ser capazes de interagir com um agente do usuário (e com o documento por ele
apresentado), utilizando dispositivos de entrada e de saída suportados, de sua escolha e de acordo
com suas necessidades. Entre os dispositivos de entrada encontram-se apontadores, teclados,
dispositivos Braille, ponteiros de cabeça e microfones.
Vale lembrar que "suporte independente de dispositivos" não significa que os agentes do usuário
suportem todos os dispositivos de entrada ou saída. Os agentes do usuário devem proporcionar
mecanismos redundantes de entrada e de saída em relação aos dispositivos que suportam. Assim, se
um agente do usuário suportar entradas por teclado e por mouse, os usuários devem ser capazes de
interagir com todas as funcionalidades que utilizem teclado ou mouse.
conteúdo, estrutura e apresentação dos documentos
O conteúdo de um documento designa aquilo que ele transmite ao usuário por meio de linguagem
natural, imagens, sons, filmes, animações.
A estrutura de um documento é o modo como ele está organizado em termos lógicos (por exemplo,
por capítulos, com ou sem uma introdução e um sumário). Um elemento (por ex., P, STRONG,
BLOCKQUOTE, em HTML) que especifica a estrutura do documento é denominado elemento
estrutural.
A apresentação de um documento é a forma como ele é reproduzido (por ex., como matéria
impressa, como apresentação gráfica bidimensional, sob forma exclusivamente textual, como
discurso sintetizado, em Braille). Um elemento que especifica o tipo de apresentação de um
documento (por ex., B, FONT, CENTER) é denominado elemento de apresentação.
Considere o caso do cabeçalho de um documento, por exemplo. O conteúdo do cabeçalho é aquilo
que ele "diz" (por ex., "Veleiros"). Em HTML, o cabeçalho é um elemento estrutural, marcado com um
elemento H2, por exemplo. Finalmente, a apresentação do cabeçalho pode ter a forma de um bloco
de texto, em negrito, na margem; uma linha de texto centrada; um título falado com um determinado
estilo de voz (equiparado a um tipo de fonte aplicado à voz).
HTML dinâmico (DHTML)
é um termo de marketing aplicado a uma série de normas, entre as quais se incluem o HTML, as
folhas de estilo, o modelo de objetos para documentos (Document Object Model, [DOM1]) e a
inserção, nas páginas, de programas interpretáveis. Não existe, todavia, qualquer especificação do
W3C que defina formalmente o DHTML. A maioria das recomendações é aplicável a documentos que
utilizam DHTML, e as que abaixo se referem enfocam questões relacionadas com programas
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interpretáveis e folhas de estilo: recomendação 1, recomendação 3, recomendação 6, recomendação
7 e recomendação 9.
elemento
Neste documento, o termo "elemento" é empregado no sentido estrito que possui em SGML (onde
"elemento" designa "construção sintática"), ou no sentido mais genérico de "tipo de conteúdo" (como
vídeo ou som) ou de "construção lógica" (caso de um cabeçalho ou de uma lista). O segundo sentido
realça o fato de uma recomendação, inspirada pelo HTML, poder ser aplicada facilmente a outra
linguagem de marcação.
Observe que certos elementos (no sentido SGML) têm conteúdo passível de reprodução (por ex., os
elementos P, LI ou TABLE, em HTML); outros são substituídos por conteúdo externo (por ex., IMG);
outros ainda afetam o processamento (por ex., STYLE e SCRIPT, que fazem com que as informações
sejam tratadas por uma folha de estilo ou por um interpretador de comandos). Um elemento que faz
com que os caracteres de texto sejam integrados em um documento é denominado elemento textual.
equivalente
Um determinado conteúdo é equivalente a outro quando ambos preenchem, em essência, a mesma
função ou finalidade, no momento de serem apresentados ao usuário. No contexto deste documento,
o equivalente deve preencher a mesma função (qualquer que seja ela) em relação às pessoas com
uma incapacidade ou deficiência (na medida do exeqüível, tendo em vista a natureza da deficiência e
o avanço da tecnologia), tão adequadamente como o conteúdo principal preenche essa função em
relação às pessoas sem qualquer incapacidade ou deficiência. Por exemplo, o texto "Lua cheia" pode
transmitir os mesmos dados sobre uma imagem do que a contemplação da própria lua. Observe que
as informações equivalentes enfocam o preenchimento da mesma função. Se a imagem fizer parte
de um link e sua compreensão for essencial para "adivinhar" qual o destino do link, o equivalente
deve dar, aos usuários, a idéia de que destino é esse. O fornecimento de informações equivalentes
sobre conteúdo inacessível é um dos principais instrumentos à disposição dos autores para tornarem
seus documentos acessíveis a pessoas com incapacidades ou deficiências.
O cumprimento da mesma função de conteúdo por parte de um equivalente pode passar pela
respectiva descrição (ou seja, dizendo com que se parece o conteúdo, ou qual o seu som). Por
exemplo, para que os usuários possam compreender as informações transmitidas por um diagrama
complexo, os autores devem descrever a informação transmitida visualmente pelo diagrama.
Uma vez que o conteúdo de texto pode ser apresentado ao usuário sob a forma de discurso
sintetizado, em Braille e em texto visível, essas recomendações exigem a presença de equivalentes
textuais das informações gráficas e sonoras. Os equivalentes textuais devem ser redigidos de tal
forma que veiculem todo o conteúdo essencial. Os equivalentes não textuais (por ex., uma
descrição sonora de uma apresentação visual, o vídeo de uma pessoa relatando algo apenas com a
linguagem de sinais, também contribuem para melhorar a acessibilidade de quem não consegue
acessar informações visuais ou textos escritos, incluindo pessoas cegas, surdas, ou com deficiências
cognitivas ou de aprendizagem.
As informações equivalentes podem ser fornecidas de várias maneiras: por meio de atributos (por ex.,
um valor textual para o atributo "alt" em HTML e SMIL), como parte do conteúdo de um elemento (por
ex., OBJET, em HTML), como parte da redação de um documento ou ainda por meio de um
documento associado por link (por ex., o chamado atributo "longdesc", em HTML ou um link
descritivo). Devido à complexidade do equivalente, pode ser necessário combinar técnicas (por ex.,
utilizar "alt" para um equivalente abreviado, útil para leitores familiarizados, além de "longdesc" para
um link para informações mais completas, úteis para os leitores inexperientes). O documento de
técnicas ([TECHNIQUES]) contém pormenores sobre quando e como fornecer informações
equivalentes.
Uma transcrição de texto é um equivalente textual de informações sonoras, que inclui palavras
faladas e sons não falados (como, por exemplo, efeitos sonoros). As legendas são transcrições de
texto que referenciam trilhas de áudio de apresentações de vídeo com sincronia de trilha de vídeo e
áudio. As legendas são normalmente apresentadas graficamente por meio de sua sobreposição no
vídeo, o que beneficia as pessoas surdas ou com deficiência auditiva, além de todas as pessoas que
não possam, no momento, ouvir o áudio (por ex., por estarem em uma sala com ruído ambiente).
Uma transcrição de texto agregada combina (agrega) legendas e texto descritivo de vídeo
(descrições das alterações da ação, da linguagem corporal, das imagens e das cenas da trilha de
vídeo). Esses equivalentes textuais tornam as apresentações acessíveis a surdos ou cegos e a
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pessoas que não podem obter a reprodução dos filmes, animações, etc. Além disso, oferecem
informações aos mecanismos de busca.
Um exemplo de equivalente não textual é a descrição sonora dos elementos-chave de uma
apresentação. A descrição pode ser a pré-gravação da voz humana ou uma voz sintetizada (gravada,
ou gerada em tempo real). A descrição sonora está em sincronia com a trilha de áudio da
apresentação, normalmente recorrendo às pausas naturais que essa contém. As descrições sonoras
incluem dados sobre alterações da ação, da linguagem corporal, das imagens e das cenas.
imagem
Qualquer representação gráfica.
mapa de imagem
Imagem que foi dividida em regiões, a que estão associadas ações. Clicar sobre uma região ativa
desencadeia uma ação.
Quando um usuário clica sobre uma região ativa de um mapa de imagem armazenado no cliente, o
agente do usuário calcula em que região se deu o clique e segue o link associado. Um clique sobre
uma região ativa de um mapa de imagem armazenado no servidor faz com que as coordenadas
sejam enviadas para um servidor que, em seguida, executa determinada ação.
Os criadores de conteúdo podem tornar acessíveis os mapas armazenados no cliente, fornecendo um
acesso independente de dispositivos aos mesmos links associados às regiões do mapa de imagem.
Os mapas de imagem armazenados no cliente permitem que o agente do usuário devolva
imediatamente a informação se o ponteiro está ou não sobre uma região ativa.
importante
As informações contidas em um documento são importantes se a respectiva compreensão for
essencial para a compreensão de todo o documento.
tabela linearizada
Processo de representação de uma tabela, em que o conteúdo das células se torna uma série de
parágrafos (por ex., na vertical, ao longo da página). Os parágrafos surgem pela ordem de definição
das células no código do documento. As células devem continuar a fazer sentido quando lidas em
seqüência e devem incluir elementos estruturais (que criem parágrafos, cabeçalhos, listas), para que
a página faça sentido após a linearização.
texto de um link
O conteúdo textual de um link, apresentado ao usuário.
idioma e linguagem natural
Além dos idiomas, como o português, o francês ou o inglês, ou ainda a linguagem de sinais, o termo
"linguagem natural" engloba também a notação do sistema Braille. O conteúdo de linguagem natural
pode ser indicado por meio dos atributos "lang", em HTML ([HTML40], seção 8.1) e "xml:lang", em
XML ([XML], seção 2.12).
mecanismo de navegação
O meio pelo qual um usuário pode navegar em uma página ou site. São mecanismos típicos de
navegação:
barras de navegação
Uma barra de navegação é um conjunto de links às principais partes de um
documento ou de um site.
mapas de site
Um mapa de site dá um panorama da organização de uma página ou site.
sumários
Um sumário (ou lista de conteúdo, que não deve ser confundido com um índice
remissivo) apresenta, regra geral, a lista dos capítulos ou seções mais importantes (e
respectivos links) de um documento .
assistente digital pessoal (PDA- Personal Digital Assistant)
Um é um dispositivo computacional, pequeno e portátil, normalmente utilizado para acessar dados
pessoais, tais como calendários, contatos e correio eletrônico. Cabe, geralmente, na palma da mão, e
aceita a introdução de dados a partir de várias fontes.
ampliador de tela
Programa de computador que amplia uma porção da tela. Os ampliadores de tela são utilizados
sobretudo por pessoas com baixa visão.
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leitor de tela
Programa de computador que lê o conteúdo da tela em voz alta. Os leitores de tela são utilizados
sobretudo por cegos. Normalmente, são capazes de ler apenas o texto impresso (não o desenhado)
que aparece na tela.
folha de estilo
Uma folha de estilo é um conjunto de declarações que especificam a apresentação de um
documento. As folhas de estilo podem ter três origens: ter sido escritas por fornecedores de conteúdo
Web; criadas por usuários; ou estarem integradas nos agentes de usuário. Em CSS ([CSS2]), a
interação de folhas de estilo dos fornecedores de conteúdo, do usuário e do agente do usuário tem o
nome de cascata.
marcação de apresentação
Trata-se de uma marcação que proporciona efeitos de formatação (e não estruturais), tais como os
elementos B ou I, em HTML. Observe que os elementos STRONG e EM não são considerados
marcações de apresentação, já que transmitem informações independentes do tipo de fonte utilizado.
informações tabulares
Quando são utilizadas tabelas para representar relações lógicas entre dados -- texto, números,
imagens --, diz-se que essas informações são "informações tabulares" e as tabelas tomam o nome de
"tabelas de dados". As relações expressas por uma tabela podem ser apresentadas visualmente
(habitualmente em uma grade bidimensional), em formato áudio (freqüentemente fazendo preceder
as células de informações do respectivo cabeçalho) ou ainda em outros formatos.
até que os agentes do usuário ...
Na maioria dos pontos de verificação, pede-se aos criadores de conteúdo que verifiquem a
acessibilidade de suas páginas e sites. Todavia, há necessidades de acesso que seriam mais
completamente preenchidas pelos agentes do usuário (incluindo as tecnologias de apoio). No
momento da publicação deste documento, nem todos os agentes do usuário, e nem todas as
tecnologias de apoio, proporcionam os controles de acesso de que os usuários necessitam (por ex.,
alguns agentes do usuário não permitem aos usuários desligarem conteúdo intermitente, e alguns
leitores de tela não conseguem tratar tabelas convenientemente). Os pontos de verificação que
contêm a expressão "até que os agentes do usuário ..." são aqueles em relação aos quais os
criadores de conteúdo são chamados a dar mais apoio, a fim de assegurar a acessibilidade. Isso
enquanto os agentes do usuário não oferecerem, como norma, tais funcionalidades de acesso aos
seus usuários.
Nota: O site da WAI, do W3C (consultar [WAI-UA-SUPPORT]), dá informações sobre o suporte de
funções de acessibilidade por parte dos agentes do usuário. Os criadores de conteúdo são
aconselhados a consultar essa página, em permanente atualização.
agente do usuário
Software para acessar conteúdo Web e que inclui navegadores gráficos para estações de
trabalho, navegadores de texto, navegadores de voz, navegadores de telefones celulares,
leitores de multimídia, suplementos para os navegadores e software de tecnologia de apoio
utilizado em conjunto com os navegadores como, por exemplo, os leitores de tela e os
programas de reconhecimento de voz.
Bibliografia e agradecimentos
Co-direção do grupo de trabalho de recomendações para conteúdo da Web:
Chuck Letourneau, da Starling Access Services
Gregg Vanderheiden, da Trace Research and Development
Equipe de contato da equipe do W3C:
Judy Brewer e Daniel Dardailler
Queremos agradecer a todos que contribuíram com o seu tempo e sugestões para a elaboração destas
recomendações:
Harvey Bingham, Kevin Carey, Chetz Colwell, Neal Ewers, Geoff Freed, Al Gilman, Larry
Goldberg, Jon Gunderson, Eric Hansen, Phill Jenkins, Leonard Kasday, George Kerscher,
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Marja-Riitta Koivunen, Josh Krieger, Scott Luebking, William Loughborough, Murray
Maloney, Charles McCathieNevile, MegaZone (Livingston Enterprises), Masafumi Nakane,
Mark Novak, Charles Oppermann, Mike Paciello, David Pawson, Michael Pieper, Greg
Rosmaita, Liam Quinn, Dave Raggett, T.V. Raman, Robert Savellis, Jutta Treviranus, Steve
Tyler, Jaap van Lelieveld e Jason White
A redação original deste documento tem por base as recomendações unificadas para a
acessibilidade de sites da Web, "The Unified Web Site Accessibility Guidelines" ([UWSAG]),
compiladas por Trace R & D Center, da Universidade de Wisconsin (EUA). O referido documento
contém a lista dos autores dos respectivos artigos.
Referências
Para obter a mais recente versão de qualquer especificação do W3C, deve-se consultar a lista de
relatórios técnicos do W3C (W3C Technical Reports).
[CSS1]
"CSS, level 1 Recommendation", B. Bos, H. Wium Lie, eds., 17 de Dezembro de 1996, revista em 11
de Janeiro de 1999. Recomendação CSS1: http://www.w3.org/TR/1999/REC-CSS1-19990111.
A mais recente versão da CSS1 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-CSS1.
[CSS2]
"CSS, level 2 Recommendation", B. Bos, H. Wium Lie, C. Lilley, e I. Jacobs, eds., 12 de Maio de
1998.
Recomendação
CSS2:
http://www.w3.org/TR/1998/REC-CSS2-19980512.
A mais recente versão da CSS2 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-CSS2.
[DOM1]
"Document Object Model (DOM) Level 1 Specification", V. Apparao, S. Byrne, M. Champion, S.
Isaacs, I. Jacobs, A. Le Hors, G. Nicol, J. Robie, R. Sutor, C. Wilson e L. Wood, eds., 1 de Outubro de
1998. Recomendação DOM Level 1: http://www.w3.org/TR/1998/REC-DOM-Level-1-19981001.
A mais recente versão da DOM Level 1 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-DOM-Level-1
[HTML40]
"HTML 4.0 Recommendation", D. Raggett, A. Le Hors e I. Jacobs, eds., 17 de Dezembro de 1997,
revisão de 24 de Abril de 1998. Recomendação HTML 4.0: http://www.w3.org/TR/1998/REC-html4019980424.
A mais recente versão da HTML 4.0 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-html40.
[HTML32]
"HTML 3.2 Recommendation", D. Raggett, ed., 14 de Janeiro de 1997. A mais recente versão da
HTML 3.2 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-html32.
[MATHML]
"Mathematical Markup Language", P. Ion e R. Miner, eds., 7 de Abril de 1998. Recomendação
MathML
1.0:
http://www.w3.org/TR/1998/REC-MathML-19980407.
A mais recente versão da MathML 1.0 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-MathML.
[PNG]
"PNG (Portable Network Graphics) Specification", T. Boutell, ed., com a colaboração de T. Lane, 1 de
Outubro de 1996. A mais recente versão da PNG 1.0 é a seguinte: http://www.w3.org/TR/REC-png.
[RDF]
"Resource Description Framework (RDF) Model and Syntax Specification", O. Lassila, R. Swick, eds.,
22 de Fevereiro de 1999. Recomendação RDF: http://www.w3.org/TR/1999/REC-rdf-syntax19990222.
A mais recente versão da RDF 1.0 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-rdf-syntax
[RFC2068]
"HTTP Version 1.1", R. Fielding, J. Gettys, J. Mogul, H. Frystyk Nielsen e T. Berners-Lee, Janeiro de
1997.
[SMIL]
"Synchronized Multimedia Integration Language (SMIL) 1.0 Specification", P. Hoschka, ed., 15 de
Junho de 1998. Recomendação SMIL 1.0: http://www.w3.org/TR/1998/REC-smil-19980615
A mais recente versão da SMIL 1.0 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-smil
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[TECHNIQUES]
"Techniques for Web Content Accessibility Guidelines 1.0", W. Chisholm, G. Vanderheiden, I. Jacobs,
eds. Esse documento explica como colocar em prática os pontos de verificação definidos em
"Recomendações para a acessibilidade de conteúdo Web--1.0". A mais recente versão do documento
de técnicas está disponível em: http://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT-TECHS
[WAI-AUTOOLS]
"Authoring Tool Accessibility Guidelines", J. Treviranus, J. Richards, I. Jacobs, C. McCathieNevile,
eds. Essas recomendações incidem sobre a acessibilidade de ferramentas para criação de conteúdo
Web. A mais recente redação provisória está disponível em: http://www.w3.org/TR/WAI-AUTOOLS/
[WAI-UA-SUPPORT]
Essa página documenta o suporte de algumas funções de acesso oferecidas por agentes do usuário
(incluindo
as
tecnologias
de
apoio).
A
página
está
disponível
em:
http://www.w3.org/WAI/Resources/WAI-UA-Support
[WAI-USERAGENT]
"User Agent Accessibility Guidelines", J. Gunderson e I. Jacobs, eds. Essas recomendações incidem
sobre o design de agentes do usuário que promovam a acessibilidade. A mais recente redação
provisória está disponível em: http://www.w3.org/TR/WAI-USERAGENT/
[WCAG-ICONS]
Estão disponíveis, em http://www.w3.org/WAI/WCAG1-Conformance.html, informações acerca dos
símbolos de conformidade com este documento e como utilizá-los.
[UWSAG]
"The Unified Web Site Accessibility Guidelines", G. Vanderheiden, W. Chisholm, eds. As
recomendações unificadas para sites da Web foram compiladas por Trace R & D Center da
Universidade de Wisconsin (EUA), com subsídio do Instituto Nacional de Investigação da Reabilitação
e da Deficiência, organismo tutelado pelo Ministério da Educação dos Estados Unidos (NIDRR National Institute on Disability and Rehabilitation Research, U.S. Dept. of Education). O documento
está disponível em: http://www.tracecenter.org/docs/html_guidelines/version8.htm
[XML]
"Extensible Markup Language (XML) 1.0.", T. Bray, J. Paoli, C.M. Sperberg-McQueen, eds.,
10 de Fevereiro de 1998. Recomendação XML 1.0: http://www.w3.org/TR/1998/REC-xml19980210.
A mais recente versão da XML 1.0 está disponível em: http://www.w3.org/TR/REC-xml
[sumário] [lista de verificação]
PARTE 7 – Instrumentos e ferramentas para verificação automática de
Acessibilidade WEB, e/ou de apoio a construção de páginas e sítios
acessíveis.
“Métodos e Ferramentas de Validação de Acessibilidade web.(W3C - WCAG)”
Marco Antonio de Queiroz* (MAQ).
Metodologia de Validação de Acessibilidade.
A validação da acessibilidade deve ser feita por meio de ferramentas automáticas e da
revisão direta. Os métodos automáticos são geralmente rápidos, mas não são capazes de
identificar todas as vertentes da acessibilidade. A avaliação humana pode ajudar a garantir a
clareza da linguagem e a facilidade da navegação. Deve-se começar por utilizar métodos de
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validação automáticos nas fases iniciais do desenvolvimento. As questões de acessibilidade
identificadas anteriormente serão mais fáceis de evitar ou corrigir.
Os importantes métodos de validação que se seguem são abordados com mais
profundidade na seção de validação do documento de técnicas do WCAG 1.0, e são:
1. Utilizar uma ferramenta de acessibilidade automatizada. Note-se que as
ferramentas automáticas não incidem sobre todas as questões da acessibilidade,
como seja a clareza de um texto, a aplicabilidade de um equivalente textual, etc.
2. Validar a sintaxe(por ex., HTML, XML, etc., em: validador HTML do W3C).
3. Validar as folhas de estilo (por ex., CSS, valide em: Validador Css do W3C.).
4. Utilizar um navegador só de texto (Lynx ou Webvox) ou um emulador.
5. Utilizar vários navegadores gráficos, com:
1. o som e os gráficos ativos;
6. sem gráficos;
7. sem som;
8. sem mouse;
9. sem carregar frames, programas interpretáveis, folhas de estilo ou applets.
10.Utilizar vários navegadores, antigos e recentes.
11.Utilizar um navegador de emissão automática de fala, um leitor de tela, software
de ampliação de tela, uma tela de pequenas dimensões, etc.
12.Utilizar corretores ortográficos e gramaticais. Uma pessoa que, para ler uma
página, se sirva de um sintetizador de voz, pode não ser capaz de decifrar a melhor
aproximação do sintetizador a uma palavra que contém um erro de ortografia. A
eliminação dos problemas gramaticais aumenta o grau de compreensão da página.
13.Rever o documento, verificando-lhe a clareza e a simplicidade. O melhor é pedir a
um revisor literário experiente que reveja o conteúdo escrito e avalie a clareza da
redação.
14.Peça a pessoas com deficiências que revejam os documentos. Estes usuários ,
com ou sem experiência, são uma fonte inestimável de informações sobre o estado
dos documentos, no que diz respeito ao seu grau de acessibilidade e de facilidade de
utilização.
Avaliadores de Acessibilidade - Validadores Automáticos.
Os avaliadores ou validadores de acessibilidade, são ferramentas automáticas que fazem
uma pesquisa no código de uma página emitindo relatórios onde indicam os erros de
acessibilidade segundo as prioridades sugeridas nas ( Diretrizes para a Acessibilidade dos
Conteúdos da Web - 1.0
O número de avisos em relatórios de acessibilidade normalmente supera em muito a
quantidade de erros listados. Isso ocorre em razão da capacidade limitada das regras que
podem ser testadas automaticamente por esses softwares.
Existem diferenças relevantes entre as ferramentas de avaliação de acessibilidade,
principalmente na sua aderência aos Web Standards (padrões Web), portanto, para obter
um bom resultado, é mais garantido testarmos em mais de um desses softwares.
É também bom lembrar que a metodologia para se fazer uma boa acessibilidade numa
página não se resume na aprovação desses avaliadores automáticos, eles são tão somente
referência para se chegar a uma acessibilidade de excelência, para descobrirmos erros
muitas vezes imperceptíveis numa avaliação manual. Uma avaliação também só feita por
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Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 76 de 79
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pessoas com deficiência incorre no erro da página ficar acessível somente aquela
deficiência, ou à tecnologia assistiva que ela esteja utilizando. Acessibilidade é se fazer algo
o mais universal possível, para todas as pessoas com deficiência, para todos os tipos de
acesso (rápidos ou lentos, banda larga ou discado) e para todos os tipos de dispositivos
(leptops, celulares, de tecnologias assistivas, etc.).
Aí estão os avaliadores mais conhecidos e utilizados:
•
•
•
•
Hera (em português)
Examinator (em português). (* Ver abaixo comentário de Sérgio F.Brandão)
Cynthiasays - em inglês.
DaSilva (em português)
* baseado no ( Web Contents Accessibility Guidelines 1.0 (Diretrizes para a
Acessibilidade
dos
Conteúdos
da
Web
1.0)
Nota do autor: as Diretrizes Irlandesas de Acessibilidade na WEB são também uma
excelente fonte de estudo e aprendizagem no desenvolvimento de páginas acessíveis na
internet.”
(* Comentário de Sérgio F.Brandão) – O Sr. Marco Antônio de Queiroz, reporta o Examinator (Em
Português) como o validador automático de sua preferência atual, 2008.
Vide orientação proposta neste documento, Parte 2 - Resumo Didático e Orientação de Uso
desta Recomendação: de fazer revisão técnica manual e se empregar Pessoas com Deficiência
para realizarem o trabalho de Revisores de Acessibilidade, e suas vantagens. (por Sérgio F.Brandão)
PARTE 8 – Legislação sobre Acessibilidade, Inclusão e Tecnologias
Assistivas que respaldam a definição
SUGESTÕES DE ANTÔNIO MUNIZ DA SILVA – PRESIDENTE DA APEC. SFB8C30A
Leis, Decretos e Convenções sobre a Pessoa com Deficiência, Acessibilidade, Inclusão e
Tecnologias assistivas, relativas a Informação e à Comunicação, e contendo regulamentação sobre
direitos das Pessoas com Deficiência e Obrigações dos Governos, Federal, Estadual e Municipal
sobre o assinto.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988 - ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
LEI 10098 / 2000 - ACESSIBILIDADE - Normas e critérios básicos para promoção da
Acessibilidade para Pessoas com Deficiência -- Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências.
DECRETO LEI 5296 / 2004 - ACESSIBILIDADE REGULAMENTA LEI 10098 E 10048 -Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Com atualização Dec 5.645/2005 - Dá Nova Redação
Ao Art. 53 Do Decreto Nº 5.296, De 2 De Dezembro De 2004.
CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - ONU / 2006
DECRETO LEI 6215 / 2007-09-26 - Cria Comitê Interministerial de Apoio a Pessoa com
Deficiência -- Estabelece o Compromisso pela Inclusão das Pessoas com Deficiência, com vistas à
implementação de ações de inclusão das pessoas com deficiência, por parte da União Federal, em
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 77 de 79
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regime de cooperação com Municípios, Estados e Distrito Federal, institui o Comitê Gestor de
Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência - CGPD, e dá outras providências.
PARTE 9 – Fontes e Referências Bibliográficas.
Esta recomendação propõe Acessibilidade WEB para sítios e páginas do Governo de PE, Versão 2.2
N.B. contém orientação para implementação de Nível Básico e foi baseada nas seguintes fontes que
foram utilizadas, parcial ou integralmente para compor este documento, inclusive transcrição
integral de documentos autorizados ou públicos, explicitamente citados ou entre aspas duplas “”.
1. W3C / WAI / WCAG-1.0 --- A tradução, manutenção e revisão deste documento é da
responsabilidade de Cláudia Dias, auditora da tecnologia da informação do Tribunal de
Contas da União (TCU). A reprodução e distribuição é livre, desde que cumpra os requisitos
do documento do W3C sobre direitos de autor e copyright.
http://www.geocities.com/claudiaad/acessibilidade_web.html
2. May 23, 2006 To Hell with WCAG 2 by Joe Clark
3. WCAG Samurai de Joe Clark --- 28 Fevereiro 2008
Publicada a versão 1.0 do WCAG Samurai para o WCAG 1.0
No último dia 26, foi publicada a versão 1.0 do WCAG Samurai para o WCAG 1.0 (em inglês).
4. Documentos, e recomendações várias contidos no Sitio “Bengala Legal” transcritos na
íntegra, cedidos para este documento por seu autor Sr.Marco Antônio de Queiroz.
http://www.bengalalegal.com
5. Diretrizes Irlandesas de Acessibilidade NDA --- na Irlanda, pela National Disability
Authority (NDA) - Autoridade Nacional para a Deficiência, novas directrizes de
acessibilidade para as tecnologias digitais. O NDA é o comité independente que
supervisiona a política para a área da deficiência na Irlanda.As directrizes
(http://accessit.nda.ie)
6. Critérios, Propostas e Orientações técnicas, sugeridas e/ou disponibilizada pelo Sr. Marco
Antônio de Queiroz que alteram e/ou acrescentam conteúdos e mudanças de forma no uso
das fontes referência citadas àcima.
7. Documento “Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem
disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco – Versão 1.0 / 2007” produzido pela UPP/ATI Denis Barbosa, Nilo Martins, Sérgio F.Brandão.
8. Documento “Padrão de Usabilidade e Acessibilidade para Sites do Governo de PE” –
Flávio Ricardo Dias, Romero Guimarães, Zacharias Candeias Jr.
9. Documentos, e recomendações contidos no Sitio “Acessibilidade Legal” do Srl Marco
Antônio de Queiroz. http://www.acessibilidadelegal.com
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CONCLUSÃO
Esta recomendação, tem um caráter dinâmico, e deverá ser completada
para incluir além do nivel Básico, o Intemediário e o Avançado; evoluir
e adaptar-se às necessidades e possibilidades, a partir de sua
aplicação na prática, com participação dos profissionais do Governo
PE responsáveis pelos conteúdos, pelos desenvolvedores do próprio
Estado, ou profissionais e empresas contratadas, de todos os usuários
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FIM
Recomendações para acessibilidade de páginas WEB a serem disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco.
Padrão para Acessibilidade WEB (contendo o Nível Básico) - Versão 2.2 N.B. / 2008, 06 de Junho – Pág 79 de 79
UPP – Unidade de Prospecção e Padronização

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