a maldição de michael king

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a maldição de michael king
A MALDIÇÃO DE MICHAEL KING
7 Maio estreia o filme de terror realizado por David Jung, sobre um céptico
realizador de documentários e a experiência documental transgressiva que visa
provar que a religião, o espiritualismo e o paranormal são apenas um mito.
O filme é inspirado nas próprias experiências de David Jung.
Michael King, protagonizado exemplarmente por Shane Johnson, não acredita nem em Deus,
nem no Diabo. No seguimento da morte inesperada da sua mulher, este realizador de
documentários decide dedicar o seu próximo filme à procura da existência do sobrenatural,
permitindo que adoradores do diabo, necromantes e outros praticantes do oculto lancem, sobre
si próprio, feitiços e rituais poderosos e negros. Nesta perigosa aventura, algo acontece, com
uma
força
desconhecida
e
perversa
a
apoderar-se
de
Michael
King.
Dale Dickey (Homem de Ferro 3), Tomas Arana (Gladiador) e Julie McNiven (Mad Men)
protagonizam este filme intenso e assustador, dos produtores de Ruídos do Além e O
Mensageiro dos Espíritos e dos criadores de Actividade Paranormal.
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7 Maio nos cinemas
DECLARAÇÃO DO REALIZADOR
Se eu acredito no sobrenatural? É uma questão muito frequente e que mais regular se tem
tornado após a feitura do filme. A resposta costumava ser simples para mim. Não.
Claro que, por vezes, no escuro da noite, apodera-se de nós aquela sensação. A sensação que
se pode ter quando se está sozinho. Aquela sensação familiar de que alguém ou algo está à
espreita, logo atrás de nós. Isto apesar de se saber a verdade, que nada está, efectivamente,
lá. Pelo menos...nada que se possa ver.
Mas não acreditar no sobrenatural não significa que não seja um fã do género. Na realidade,
passa-se o contrário. Eu cresci imerso no mundo de monstros, loucos e macabro. Na minha
infância, o meu pai costumava fantasiar-se de Drácula e marchar em paradas locais. Aos fins de
semana, ele costumava sentar-me em frente à televisão e fazer-me responsável por parar a
gravação de vídeo por forma a impedir o séquito de anúncios entre os filmes da Hammer que
ele estava obcecado em gravar. Gostavas de ver o diabo em pessoa? Imagina um miúdo
inquieto de sete anos que se esquece de parar a gravação entre as secções do Sabor do Medo:
o meu pai penetraria-te o coração.
Eu adoro uma boa trama clássica e emotiva de possessão demoníaca, como tal, eu queria tecer
esta história de invocação de espíritos e rituais satânicos e fazê-la parecer o mais autêntica
possível. Antes de começar a escrever, passei algum tempo rastreando e lendo alguns
manuscritos antigos: livros como The Grimorium Verum, A Chave Menor de Salomão, bem
como alguns clássicos sobre casos de possessão, como é o caso de Hostage to the Devil, por
Malachai Martin.
Mas isto foi a ponta do iceberg para mim, tendo espoletado uma vaga de interesse em tudo o
que é bizarro. Comecei a frequentar lojas locais dedicadas ao oculto e a fazer amizades com
benfeitores e patronos deste mundo místico encoberto. Paralelamente, fiz questões, muitas
questões. Eu queria aceder aos rituais secretos, adquirir o saber de coisas que não podem ser
encontradas na internet ou num livro do Amazon.com.
O meu escritório começou a parecer-se com um espaço de trabalho de um louco. Símbolos
estranhos, diagramas antigos, imagens terríficas e recortes de notícias adornavam as paredes.
Pilhas de livros poeirentos, emprestados através de ligações secretas, inundavam a minha
secretária. Eu vivia e respirava o mundo de demónios...e tal começou a afectar-me. No início,
não reparei, mas a minha mulher percebeu que algo se passava. Ocorreu uma mudança subtil
na minha forma de ser e estar, uma escuridão assustadora que ameaçava tomar conta de mim.
Não dei grande atenção ao que estava a acontecer, até certa noite. Estava deitado na cama
com a minha mulher, numa cabana em Adirondack, onde cresci. Estávamos de visita aos meus
pais. Era, provavelmente, fim de Dezembro. A minha mulher dormia profundamente, por
oposição a mim. Algo ocupava a minha mente.
Reflectia sobre a pesquisa que fizera nesse dia sobre vibrações e como elas podem abrir portas
para “outros lugares.” (Existe uma cena excepcional sobre Cimática que acabou por não ser
incluída no filme, que reflecte como certas frequências antigas podem abrir portas para
convidar outras entidades e acontecimentos). Seja como for, distraidamente, comecei a
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cantarolar baixinho. À medida que cantava, olhava para o tecto de madeira na mais profunda
escuridão. Seguindo a textura da madeira com os meus olhos, vislumbrava espirais
desenhadas, nós escuros e fendas escarpadas. Então, de repente, eu vi. No tecto, dentro da
madeira, olhando de soslaio para mim, estava o rosto de um demónio. Ouvi o ranger da
madeira, soava a uma palavra: rastejar.
Sentei-me na cama e liguei as luzes. Tinha de me assegurar que estava acordado, de que não
estava a sonhar. Acordei a minha mulher e partilhei com ela o que vira. Procurámos, então, no
tecto por um nó de madeira que pudesse ter criado a ilusão de ter visto algo, mas facto é que
não havia nada lá. O que fosse, desaparecera.
Seria a minha hesitação em acreditar nisto, os meus dias intermináveis de pesquisa e mergulho
neste mundo mais negro para a realização do filme, que estavam a atrair algo de demoníaco
para a minha vida?
Estava eu a tornar-me no personagem Michael King?
Interrompi a minha pesquisa nesse momento e iniciei a escrita do guião. O primeiro esboço foi
dos mais rápidos que alguma vez elaborei. Existe uma linha muito ténue entre a loucura
determinada por possessão demoníaca sendo que, no desenvolvimento desta história, por um
momento, posso ter tropeçado nessa realidade.
Shane Johnson, o protagonista que desempenhou o papel de Michael, ligou-me nessa noite. O
seu filho acordara de um pesadelo em que o seu próprio pai o perseguia. O Shane acabou por
deslocar-se ao andar inferior para lhe ir buscar um copo de leite. No entanto, ele deixou o
copo cair, assustado, ao vislumbrar que algo o percorria. Era uma formiga. Elas estavam por
todo o lado na sua cozinha.
Existiram uma série de coincidências como esta no decorrer das filmagens. Mas isso é tudo o
que elas são, certo? Coincidências.
Perguntas-me, acredito no sobrenatural? O “não” permanece como resposta.
Continuo a dizer isso a mim mesmo, todas as vezes que olho sobre o ombro para ver se algo
está bem atrás de mim.
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MATERIAIS DIGITAIS
Stills e poster: https://www.dropbox.com/sh/kin2r64ya1fs831/AADnkDigKEsELnjwJX40mKoma?dl=0
Trailer para download: https://www.dropbox.com/s/glfzczppa57il9a/trailer%20MK_LEGENDADO.mp4?dl=0
FICHA TÉCNICA
Realizado por: DAVID JUNG
Argumento por: DAVID JUNG e TEDI SARAFIAN
Produzido por
PAUL BROOKS
Produzido por
DAVID JUNG
Produtor Executivo
SCOTT NIEMEYER
Produtor Executivo
GUY A. DANELLA
Director de Fotografia
PHIL PARMET
Designer de Produção
GABOR NORMAN
Editor
JAKE YORK
Figurinista
FRANCINE LECOULTRE
Co-Produtor
JEFF LEVINE
Co-Produtor Executivo
TEDI SARAFIAN
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ELENCO
SHANE JOHNSON
JULIE MCNIVEN
JED REES
CARA PIFKO
CULLEN DOUGLAS
FREDA FOH SHEN
PATRICIA HEALY
DALE DICKEY
Copyright © 2013 GOLD CIRCLE
ENTERTAINMENT LLC
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