o concreto armado ao alcance de todos
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o concreto armado ao alcance de todos
Escola de Arquitetura da UFMG Departamento de Projetos - PRJ O CONCRETO ARMADO AO ALCANCE DE TODOS: EM BUSCA DE MÉTODOS SIMPLIFICADOS PARA ASSESSORIA TÉCNICA PÚBLICA À CONSTRUÇÃO Projeto de Pesquisa aplicado ao EDITAL FAPEMIG 07/2012, Apoio de Projetos de Extensão em Interface com a Pesquisa. Prof. Roberto Eustaáquio dos Santos (coordenador) Profa. Silke Kapp (consultora) Profa. Margarete Maria de Araújo Silva (consultora) Abril de 2012 OBJETIVOS Geral Investigar métodos simplificados de projeto e execução de obras da construção imobiliária1, incluindo projeto de cálculo estrutural e detalhamento construtivo, com vistas a prestar assessoria técnica à produção autônoma de moradias. Específicos Sistematizar métodos de atendimento ao público sem recursos para contratar arquitetos e engenheiros para realização de pequenas obras; Sistematizar métodos simplificados de cálculo estrutural que facilitem o emprego seguro e econômico dessa tecnologia na produção autônoma de moradias; Promover a formação de mão-de-obra apta a executar obras da construção imobiliária, especialmente no âmbito da produção autônoma de moradias. Reconstituir a história da evolução dos métodos de cálculo estrutural e da resistência dos materiais; Comparar as práticas da construção imobiliária, no âmbito formal (métodos matemáticocientíficos da engenharia de estruturas) e no âmbito informal (procedimentos empíricos dos construtores práticos contratados na autoprodução de moradias) em relação ao que ensino o curso por correspondência da Revista A CASA, pelo método “O concreto armado ao alcance de todos”; JUSTIFICATIVA A extensão universitária está instituída no Brasil desde o início dos anos 1930, quando se define o Estatuto das Universidades. No âmbito das universidades públicas a noção de extensão adquire muitas formas ao longo do tempo: “Da extensão cursos, à extensão serviço, à extensão assistencial, à extensão “redentora da função social da Universidade”, à extensão como mão dupla entre universidade e sociedade, à extensão cidadã” (SERRANO, sd). Esta proposta se insere numa promissora dimensão da extensão, organicamente articulada com a pesquisa acadêmica, estabelecendo-se como uma ponte entre universidade e sociedade em que não existe uma hierarquia a priori, tal como bem define Paulo Freire: O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações (FREIRE, 2006). Acesso à informação técnica “Concreto Armado ao alcance de todos! Basta ter conhecimentos de aritmética. Torne-se um calculista”. Tal como se observa na figura 1, assim era anunciado o curso por correspondência da Revista A CASA entre 1926 e 1941. E esse é justamente o período crítico de implantação da tecnologia do concreto armado no Brasil, marcado pela instalação da primeira fábrica de cimento portland no Rio de Janeiro em meados dos anos 1920 e a publicação da NB1, que normaliza o uso do concreto, pela ABNT, em 1940. Hoje, o sistema construtivo do concreto armado é hegemônico na construção civil brasileira, tanto na esfera formal quanto na informal.2 1 A construção imobiliária corresponde à parcela da construção civil, responsável pela edificação de casas, pequenos edifícios e arranha-céus, distinta, portanto, dos outros setores da construção civil, quais sejam a construção pesada e a montagem industrial, bem como,da fabricação de insumos básicos. 2 O tema da difusão da tecnologia do concreto armado foi objeto de minha pesquisa de doutorado, junto ao programa de pósgraduação da Faculdade de Educação da UFMG. Cf. SANTOS, Roberto Eustaaquio. A Armação do Concreto no Brasil: história 2 Por um lado podemos interpretar o curso por correspondência “o concreto armado ao alcance de todos”, mantido pela Revista A CASA por mais de 20 anos, como uma estratégia de popularização do uso da, então, nova tecnologia construtiva. Por outro lado, essa forma de difusão do conhecimento acerca do concreto, formatada como um curso por correspondência que apregoava como pré-requisito apenas o domínio de conhecimentos de aritmética, contrasta radicalmente com o emprego legalizado do concreto no Brasil hoje. Em nome do resguardo da saúde e do bem estar públicos, a corporação profissional exige que projetos e obras de construção em concreto armado sejam executados por profissional registrado. Toda a parcela formal da construção tem obrigatoriamente um responsável técnico, supostamente um perito em concepção e execução de estruturas. No entanto, de acordo com dados do Ministério das Cidades, cerca de 70% do espaço construído das grandes cidades brasileiras é hoje produzido sem qualquer tipo de assistência técnica. Embora não caiba discutir aqui as diversas causas dessa desassistência importa reafirmar a importância de investigar e desenvolver instrumentos para a produção autônoma3 de moradias, seja na produção de novas moradias, seja na recuperação desse enorme patrimônio construído. FIGURA 1– Curso de concreto armado por correspondência [fonte: A CASA (1926-1941)] O período de implantação do concreto armado no Brasil é marcado por uma série de eventos afetos à arquitetura, engenharia e construção. Ainda que existissem cursos superiores de arquitetura e de engenharia no Brasil desde o século XIX, as profissões de arquiteto e engenheiro foram regulamentadas somente em 1933, quando um decreto do Governo Vargas cria o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. Paralelo à regulamentação profissional esse governo promove uma profunda reforma na Educação, conferindo um viés marcadamente técnico ao currículos dos cursos de arquitetura e engenharia e tornando obrigatório o ensino do cálculo estrutural do concreto por meio de métodos matemáticos. Depois disso o diploma de da difusão da tecnologia do concreto armado e da construção de sua hegemonia. http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/FAEC-84KQ4X/1/2000000140.pdf . Disponível em: 3 Nesse aspecto, esta proposta se afina aos objetivos do Grupo MOM (Morar de Outras Maneiras) “Entendemos por produção autônoma aqueles processos nos quais as decisões acerca do espaço e da construção cabem a usuários e construtores (à diferença da produção heterônoma), e que, ao mesmo tempo, se beneficiam de recursos técnicos e sociais avançados (à diferença da autoprodução informal)”. (disponível em http://www.mom.arq.ufmg.br/mom, acesso em fevereiro de 2012). 3 curso superior torna-se obrigatório para o exercício legal da profissão. A política de industrialização do Governo Vargas formaliza as atividades da construção, transformando-a gradualmente em “indústria da construção civil”. O emprego sistemático do concreto armado, em detrimento da alvenaria estrutural e das estruturas metálicas importadas, foi crucial nessa reorganização. A monopolização do conhecimento acerca do concreto por arquitetos e engenheiros os habilita a assumir o comando da construção civil, especialmente da construção imobiliária, numa campanha contra os mestres construtores, ou construtores práticos, antigos controladores da atividade construtiva. [A] competência técnica costuma servir em primeira instância à perpetuação da divisão hierárquica do trabalho e das relações de produção capitalistas e apenas em segunda instância ao aumento da produtividade do trabalho. A subordinação ao comando, a predefinição dos resultados, a normalização dos gestos, o registro minucioso dos recursos, mais do que eficazes para um único canteiro, são imprescindíveis para garantir que suas condições se repitam em todos os canteiros futuros. (NOGUEIRA, 2011) Além disso, tal mudança converge com a política de “nacionalização” da cultura brasileira, empreendida por Vargas. Por um lado, a matematização de métodos empíricos, especialmente os empregados pelos sistemas estrangeiros patenteados (Sistema Monier e Sistema Hennebique), de fato, promove um extraordinário avanço científico, mais tarde conhecido como “Escola Brasileira do Concreto”. Por outro lado, a parcela da produção de arquitetura do período, alinhada com o Movimento Moderno, atinge também um extraordinária e audaciosa expressão. Ainda que tal arranjo produtivo tenha beneficiado muitos dos agentes então envolvidos – o Estado que se fortaleceu enquanto tal; o novo grupo profissional que legitimou sua autoridade na construção civil e também a indústria de cimento que aumentou extraordinariamente sua produção – registra-se um rebaixamento generalizado da condição de trabalho e da qualidade dos serviços nos canteiros de obras, em vista de que o concreto armado é muito menos exigente em termos de qualificação de mão-de-obra. Conforme já foi dito, embora esteja difundido na quase totalidade do ambiente construído, grande parte do concreto é aí empregado de forma incorreta e imprecisa, muitas vezes comprometendo a segurança e a economia das obras. Importa frisar que tais obras em geral são feitas com fragmentos de conhecimento, adquiridos na observação direta nos canteiros de obra formais, onde via de regra a informação técnica é sonegada ao trabalhador comum. Portanto, mesmo se descontados os interesses comerciais envolvidos na venda de insumos do concreto, especialmente o cimento, tanto a larga difusão quanto a existência de um curso por correspondência nos apontam uma real facilidade operacional na concepção e fabricação de estruturas de concreto. Tudo isso autoriza a investigação de métodos facilitados de concepção estrutural, diferentes dos atualmente praticados nas esferas formal e informal. Por um método de atendimento de demandas sociais por habitação (assessoria técnica) A inadequação das metodologias tradicionais para o atendimento de demandas populares é analisada por Priscilla NOGUEIRA em sua pesquisa “Arquitetos da Família”, desenvolvida entre 2008 e 2010, sob orientação da professora Silke Kapp. Tal como está declarado no site do Grupo MOM4: 4 Grupo de Pesquisa MOM. Morar de Outras Maneiras Escola de Arquitetura da UFMG. Rua Paraíba, 697. Sala 100. Belo Horizonte. CEP: 30.130-170. Tel: (031) 3409.8855/ 3409.8812, [email protected] MOM é um grupo de pesquisa do CNPq, criado em 2004, sediado pelo Departamento de Projetos (PRJ) e pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Escola de Arquitetura da UFMG, com projetos de pesquisa financiados pela FINEP, pelo CNPq, pelo Instituto Libertas e pela FAPEMIG, e participação em projetos de extensão financiados pela Sedru e pelo MDIC. Objetivo central do MOM é investigar processos de produção de moradias, do seu ambiente urbano e de outros espaços cotidianos, tendo por horizonte a autonomia dos moradores, construtores diretos e grupos primários, a economia social e processos construtivos de impacto 4 A ideia inicial da pesquisa era investigar processos participativos de projeto, especialmente os que envolvessem o atendimento de clientes populares, com renda média e média-baixa, que não estão habituados a contratar um arquiteto, mas que sempre precisam de dicas, ideias ou qualquer tipo de orientação em suas reformas e construções. Ainda não era claro o rumo que a pesquisa tomaria quando, oportunamente, descobrimos Rodolfo Livingston, um arquiteto argentino pouco conhecido, mas com idéias bastante interessantes sobre o descompasso entre os serviços oferecidos pelos arquitetos e das demandas reais dos clientes. Em seu livro Arquitectos de Familia, fruto do aperfeiçoamento do anterior El Metodo, escrito pela primeira vez em 1995, Livingston questiona a prática projetual convencional e propõe um método de atendimento baseado nos seguintes pressupostos: redução de formalidades; abandono da ideia de solução fechada e definitiva; possibilidade de interrupção dos serviços; adoção de conhecimento técnico aplicado e não somente teórico. Dessa maneira, as idéias de Livingston serviram como ponto de partida para o trabalho, concluído em fevereiro do ano de 2010, com a defesa da dissertação entitulada “Práticas de Arquitetura para Demandas Populares – A experiência dos Arquitetos da Família”. Nosso objetivo agora é ampliar essa investigação, resgatando alguns princípios desse tipo de atendimento e os desenvolvendo no âmbito das tecnologias sociais, criando produtos, técnicas e metodologias replicáveis, juntamente com comunidades e em prol de sua transformação social. [grifos no original. www.mom.arq.ufmg.br] Dessa forma, esta proposta pretende estender o atendimento (assessoria técnica) para as camadas de baixa renda, de modo geral, privados do acesso aos financiamentos públicos de moradias e às informações técnicas mínimas indispensáveis à autoprodução de moradias, com base na adaptação do método “Arquitetos da Família” para esse outro tipo de demanda. Em vista do trabalho que o Grupo MOM já vem desenvolvendo em dois aglomerados da zona sul de Belo Horizonte Acreditamos, portanto, que tanto a facilitação de acesso à informação técnica, quanto o desenvolvimento de um método de atendimento de demandas sociais por habitação (assessoria técnica) caracterizam um ambiente para integração da pesquisa acadêmica com ações extensionistas. METODOLOGIA Os trabalhos serão desenvolvidos em quatro etapas, a saber: 1. Revisão Bibliográfica Primeiramente, será desenvolvida uma pesquisa bibliográfica em três linhas. A primeira tratará de compilar fragmentos da literatura de modo a construir uma História da concepção estrutural e dos métodos de cálculo. A ideia central é investigar uma suposta evolução das formas de concepção estrutural e dos métodos de cálculo ao longo do tempo. A segunda linha tratará de investigar a existência dessa evolução diretamente nos livros didáticos e na bibliografia das disciplinas de cálculo dos cursos de arquitetura e engenharia desde sua incorporação nos anos 1930 até hoje. A terceira linha tratará de investigar os métodos práticos publicados em revistas especializadas e em revistas de caráter popular sobre construção, como é o caso da Revista A CASA e de seu curso de cálculo de concreto armado por correspondência (“concreto armado ao alcance de todos”). Buscaremos reconstituir o método utilizado no curso de modo a empregá-lo numa situação concreta (ver item 3 – Estudo Comparativo / Ensaio 1). A biblioteca da EAUFMG dispõe de uma coleção quase completa dos números da referida revista que vai de 1923 até 1942. 2. Entrevistas As entrevistas abordarão dois grupos distintos. De um lado, serão entrevistados engenheiros de estruturas, atuantes na esfera formal, com a intenção de averiguar a evolução da concepção e dos ambiental controlado. As pesquisas são destinadas sobretudo a pessoas que, hoje, ou produzem suas moradias informalmente, com a escassez de recursos financeiros, técnicos e jurídicos nisso implicada, ou se submetem a empreendimentos formais nos quais têm pouco poder de decisão. 5 métodos de cálculo estrutural ao longo do tempo de modo a constituir uma espécie de história oral de tais métodos. De outro lado, entrevistaremos também construtores práticos, contratados na esfera da autoprodução, de modo a montar uma descrição dos procedimentos aí empregados. 3. Estudo comparativo Num terceiro momento, trataremos de montar um estudo comparativo entre os métodos empregados pela engenharia de estruturas – Ensaio projetual 1 – e o método ensinado pelo curso por correspondência da Revista A CASA – Ensaio projetual 2 – que levará em conta as características empregadas em cada um desses métodos segundo critérios de simplicidade, facilidade de reprodução, autonomia na operação, economia de meios e recursos e segurança. 4. Metodologia de atendimento Finalmente, num quarto momento, será desenvolvida a metodologia de atendimento público, como um desdobramento da pesquisa “Arquitetos da Família”, anteriormente comentada. Essa metodologia será testada e aprimorada com base na experiência direta de atendimento público de assessoria técnica a projetos e obras. Tal atendimento será feito diretamente nos locais de demanda de modo itinerante e sistemático, em dois aglomerados da zona sul de Belo Horizonte, onde o Grupo MOM já vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa com possibilidades de articulação com a extensão, tais como: M.TS - Rede FINEP de Moradia e Tecnologia Social; História em Construção – Vila das Antenas; Levantamentos da Autoprodução de Moradias; Construção Coletiva no CIM – Aglomerado da Serra; Projeto Prumo: produção e uso da moradia; MARH: método de produção racional de moradias, dentre outros 1. Revisão bibliográfica 1.1. História dos métodos de concepção estrutural 1.2. Métodos de cálculo da eng. de estruturas 1.3. Métodos de cálculo de A CASA 2. Entrevistas 2.1. Engenheiros de estruturas 2.2. Construtores práticos 3. Estudo comparativo 3.1. Ensaio 1 / método da eng. de estruturas 3.2. Ensaio 2 / método “ao alcance de todos” 3.3. Análise comparativa métodos de cálculo 3.4. Método de cálculo estrutural 4. Metodologia de atendimento 4.1. Desenvolvimento de metodologia de atendimento público (assessoria técnica) 4.2. Atendimento (projetos e obras) 5. Elaboração de relatórios 6. Elaboração de textos para publicação 7. Apresentação de trabalho em eventos científicos 6 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 9 10 8 7 6 5 4 3 2 meses 1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES EQUIPE A equipe executiva do projeto é formada por professores do Departamento de Projetos (PRJ) da Escola de Arquitetura da UFMG, membros do Grupo MOM: (1) Roberto Eustaáquio dos Santos (2) Silke Kapp coordenação consultoria Professor EAUFMG (PRJ) Professora EAUFMG (PRJ) (3) Margarete Maria de Araújo Silva consultoria Professora EAUFMG (PRJ) (4) 1 Bolsista de Apoio Técnico à Pesquisa – BAT II ver plano bolsista A ser selecionado entre os estudantes de pós-graduação da EAUFMG (5) 1 Bolsista de Iniciação Científica ver plano bolsista A ser selecionado entre os estudantes de graduação do curso noturno da EAUFMG CONTRAPARTIDA O Grupo MOM ocupa a sala 100 da Escola de Arquitetura da UFMG (com aproximadamente 80m2), contando com uma equipe formada por onze pesquisadores, seis pós-graduandos, 8 graduandos, 9 colaboradores e 4 consultores. Essa sala está equipada com telefone e uma série de equipamentos, conforme se verifica na listagem a seguir: 2 gravadores de áudio: Olympus WS-200S e Olympus DM-20. 1 maquina fotográfica digital: Fuji Finepix S9000. 2 Filmadoras MiniDV: Sony Handycam DCR-H85 e Sony Handycam DCR-HC90. 1 scanners: scanner HP scanjet 3670.. 1 iPad 2 Apple Preto com 64GB de Memória 1 HD externo de 1Tb 2 impressoras: HP Laserjet 1320 e HP Deskjet 3650. 2 Datashow Dell 1800MP e Sony VPL-EX5 1 computador PC: 1 Dell Optiplex GX620, Pentium 4HT 2.8ghz, gravador de DVD, HD 80Gb, 2Gb ram, Monitor LCD 17". 10 computadores Apple: 3 iMac G5 1.5Ghz, 1,2Gb RAM, HDs de 80Gb, gravador de CD-RW, Monitor lcd 17". 1 iMac G5 1.5Ghz, 2,0Gb RAM, HDs de 160Gb, gravador de DVD-DL, Monitor lcd 17". 2 iMac intel core 2 duo 2,66Ghz, 4,0Gb RAM, HDs de 600Gb, gravador de DVD-DL, Monitor lcd 24". 4 iMac intel core i5 2,7ghz, 4gb RAM, HDs de 1Tb, gravador de DVD-DL, Monitor lcd 27". 1 Mac Pro intel xeon Dual de 3,0Ghz, 4Gb RAM, HD 500Gb, Gravador de DVD-DL, Monitor flat LCD de 20”. 1 Mac mini intel core solo 2,0Ghz, 512Mb Ram, HD 80Gb Gravador DVD-RW, Monitor lcd 17". 2 Laptop apple: 1 laptop apple MacBook Pro intel core 2 duo 2,5Ghz, 2Gb Ram, Gravador de DVD-DL, HD 250Gb, Monitor 15". 1 laptop apple MacBook Pro intel core 2 duo 2,53Ghz, 4Gb Ram, Gravador de DVD-DL, HD 320Gb, Monitor 15". 1 Roteador de rede encore ENH916P-NWY. Além de tais instalações, esta proposta poderá contar com o apoio dos recursos solicitados via projeto de Pesquisa aplicado ao EDITAL PRPq - 12/2011, do Programa Institucional de Auxílio 7 a Pesquisa de Doutores Recém contratados da UFMG, da Pro-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, no valor de R$ 9.968,00 (nove mil e novecentos e sessenta e oito Reais). Tal proposta foi aplicada em março de 2012 e tem resultado previsto para agosto de 2012. PRODUTOS TÉCNICOS Esta proposta apresentará os seguintes produtos técnicos: Método de projeto de cálculo estrutural; Metodologias de atendimento público para assessoria técnica; Artigos a serem publicados em revistas especializadas. Além dos produtos técnicos acima listados a pesquisa pretende produzir material didático e gerar benefícios, tais como: (a) melhoria generalizada no espaço e na edificação de moradias localizadas nas comunidades de dois aglomerados da zona sul de Belo Horizonte, compostos por diversas vilas e favelas; (b) disseminação de práticas adequadas de construção; (c) qualificação de mão-de-obra para a construção imobiliária de pequeno porte. ORÇAMENTO Detalhe do Orçamento a) Material Permanente 1 Computador - MacBook Pro 15 "Intel Core i7 de quatro núcleos de 2,4GHz SDRAM DDR3 4GB 333MHz - 2x2GB Drive Serial ATA de 750GB, 5400 rpm SuperDrive 8x (DVD±R DL/DVD±RW/CD-RW) / Tela widescreen brilhante do MacBook Pro de 15 polegadas Teclado da Apple (US) Total de Material Permanente b) Material de Consumo Nacional 10 caixas arquivo 30 pastas arquivo 06 pacotes de papel A4 03 cartuchos para impressora HP laserjet (contrapartida do Grupo MOM) Total de Material de Consumo c) Bolsas 1 Bolsa de Apoio Técnico (BAT-II) 1 Bolsa de Iniciação Científica (BIC-único) Total de Bolsas d) Softwares Office Home & Business para Mac versão 2011 Total de Softwares e) Despesas operacionais Total de Despesas operacionais TOTAL GERAL R$ 7.999,00 7.999,00 150,00 105,00 120,00 360,00 735,00 25.749,36 8.640,00 34.389,36 599,00 599,00 2.186,11 2.186,11 45.908,47 Justificativa orçamentária (se necessário, anexar páginas adicionais, numerando-as 5a, 5b, etc) Os itens solicitados nas rubricas Material de Consumo e Material Permanente destinam-se ao registro, à análise a ao armazenamento de dados da pesquisa. A especificação do equipamento do item Material Permanente teve como premissa a compatibilidade com os equipamentos do Grupo de pesquisa MOM (Morar de Outras Maneiras). Por se tratar de um projeto que tem uma dimensão extensionista, evetualmente o equipamento necessitará ser deslocado para realização de trabalhos de campo. O item Despesas Operacionais constitui parcela destinada a cobrir as despesas operacionais (gestão de recursos, compras, etc.) 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALTAZAR, Ana Paula, ‘Sobre a resiliência dos sistemas urbanos: eles devem ser resilientes e são eles realmente sistemas’ In V!RUS. N. 3. São Carlos: Nomads.usp, 2010 (pdf). Disponível emhttp://www.nomads.usp.br/virus/virus03/invited/layout.php?item=1&lang=pt BALTAZAR, Ana Paula, KAPP, Silke, MORADO NASCIMENTO, Denise, MARCANDIER, Rodrigo, LINO, Sulamita, OLALQUIAGA, Amanda, VIEIRA, Joana, MAGALHÃES, Pedro, GONTIJO, Felipe, COELHO, Mara. 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