CIVILTÀdelleMACCHINE
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CIVILTÀdelleMACCHINE
CIVILIZAÇÃOdasMÁQUINAS Curadora Stefania Gaudiosi A EXPOSIÇÃO CIVILTÀdelleMACCHINE É uma mostra de Arte tecnológica e New cuja autonomia é o resultado de uma renova- media art, focada nos artistas contemporâne- da visão poética e humana. os que indagam a expressividade da máqui- As dimensões culturais da sustentabilidade, na. do projeto e da defesa do meio ambiente evo- Propõe uma ideia alegre e lúdica da relação luem através de uma nova declaração de paz homem-máquina, retirando dela a aura de estipulada com os meios de produção e com inquietude que muitas vezes a caracteriza e as tecnologias contemporâneas. expondo-a a novas articulações poéticas. A natureza pode ser fecundada por uma tec- A tradicional autorreferencialidade dos siste- nologia do bem, com a consciência de que o mas mecânicos, que os torna estranhos à destino do Planeta depende da nossa capaci- dimensão humana, é aqui subvertida. dade de mediação entre as nossas necessi- O Homem volta a ser inventor de aparelhos dades e o respiro vital da Terra. A EXPOSIÇÃO CIVILTÀdelleMACCHINE Esta é uma coleção dos vestígios de uma inédita amizade entre o homem e a máquina, símbolo dúplice de ruína e salvação, e uma declaração, com renovada confiança, de que tudo está em nossas mãos. A EXPOSIÇÃO CIVILTÀdelleMACCHINE A ambientação ideal da exposição é o Rio de nadas. Janeiro. Isto porque pretendemos oferecer, ao lado da Será possível instalar algumas obras na praia exposição concebida em termos tradicionais, e na orla (por exemplo as grandes esculturas um sistema de atividades que contribuam de praia de Theo Jansen e a Roller chain de para o desenvolvimento dos conteúdos liga- Arthur Ganson) agindo num espaço expositivo dos à mesma e os tornem parte de uma abordifuso que inclua a dimensão pública de dagem mais complexa e vital dos temas formas inéditas e surpreendentes. "quentes" da cultura contemporânea. O núcleo, enfim, será um lugar escolhido (museu ou galeria) onde será instalado o restante das obras em exposição, e que hospedará também palestras e atividades relacio- ART+COM CIVILTÀdelleMACCHINE ART+COM une engenheiros e técnicos que desenvolvem soluções interativas multimídia. A obra realizada para o Museu BMW é uma metáfora do processo morfológico da arte e do design. 714 esferas de metal – penduradas a fios de aço bem finos ligados a motores controlados individualmente – cobrem uma área de seis metros quadrados. Ao longo de sete minutos, eles geram um longo conto mecatrônico que evolui em várias configurações. Nesta e na próxima página Kinetic Sculpture, 2008 ART+COM CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 ARTHUR GANSON CIVILTÀdelleMACCHINE Arthur Ganson se define como um engenheiro mecânico e coreógrafo. Cria máquinas compostas por materiais diferentes, muitas vezes acionadas por motores elétricos e interativas. A ironia de suas obras induz uma profunda e deslumbrada reflexão. Nesta página, de cima para baixo e de esquerda para direita Machine with concrete, 2002 Machine with grease, 2005 Thinking chair, 2007 Ballchain, 2009 Na próxima página Roller chain, 2008 ARTHUR GANSON CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 Video 2 MAKOTO SEI WATANABE CIVILTÀdelleMACCHINE Makoto Sei Watanabe nasce em Yokohama em 1952. Arquiteto, em 1984 funda a Makoto Sei Watanaba/Architect’s Office. Seu trabalho ganhou muitos prestigiosos prêmios e reconhecimentos. Recentemente teorizou o Algorithmic Design e desenvolveu pesquisas sobre os métodos computadorizados de projetação de estruturas e de instalações artísticas. Nesta página, de cima para baixo Green wave, 2002 Km 31, 2007 Na próxima página Km 11, 2007 MAKOTO SEI WATANABE CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 OLAFUR ELIASSON CIVILTÀdelleMACCHINE He has a vision, dizem nos Estados Unidos para indicar alguém que realizou algo absolutamente incrível. Olafur Eliasson é um artista que consegue realizar suas visões. Eliasson nasceu em 1967 em Copenhagen. Desde 1993 vive e trabalha em Berlim, num laboratório artístico que também se ocupa de projetos arquitetônicos. Em 2003 cria o trabalho que o torna mundialmente conhecido: The weather project. Um sol formado por 200 lâmpadas de monofrequência, um espelho e efeitos de fumaça. Metade da instalação é refletida pela superfície espelhada do teto, que duplica seu efeito. A sutil fumaça é emitida constantemente por máquinas para recriar o vapor d'água, gerando um surreal efeito de suspensão. O artista recria, no espaço fechado da galeria, uma natureza artificial, lírica e artefatada. Nesta página, de cima para baixo Aros, 2006 New York City. Waterfalls, 2008 Na próxima página The weather project, 2003 OLAFUR ELIASSON CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 Video 2 PHILIP BEESLEY CIVILTÀdelleMACCHINE Philip Beesley cria ambientes reativos que, com sistemas sintéticos, reconstroem uma consciência emocional viva. A vítrea fragilidade desta selva artificial é visivamente assombrosa. O visitante que atravessa esta selva é acariciado por plumas, pelames ou peles de animais misteriosos e invisíveis, dos quais restou somente o indício tátil oferecido à percepção. Nesta e na próxima página Hylozoic Soil, 2010 PHILIP BEESLEY CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 REUBEN MARGOLIN CIVILTÀdelleMACCHINE Reuben Margolin é um artista inglês que realiza esculturas cinéticas com materiais reciclados. Seu trabalho foca-se no movimento hipnótico das ondas, e suas referências são a natureza, a física e a matemática. Ponto de partida da sua arte é a ideia de que a percepção da beleza humana é profundamente enraizada na simetria e nas formas geométricas. Em 2008 realizou uma das maiores e mais complexas esculturas cinéticas do mundo, Magic wave. Mede 25 metros quadrados e é formada por mais de 50.000 peças, 5 quilômetros de cabos de aço, 9 motores e mais de 3.000 roldanas que reproduzem com precisão matemática as duas características fundamentais das ondas: amplitude e frequência. N Nesta página e na próxima Magic wave, 2008 REUBEN MARGOLIN CIVILTÀdelleMACCHINE N Video 1 ROBOTLAB CIVILTÀdelleMACCHINE Robotlab foi fundado em 2000 por Matthias Gommel, Martina Haitz e Jan Zappe. O grupo é associado ao Instituto de Mídia Visual do ZKM – Centro de Arte e Mídia de Karlsruhe, Alemanha. Robotlab trabalha com robôs industriais em espaços públicos e indaga a relação homem/máquina com instalações e performances, criando situações de interação do público com os robôs. Nesta página, de cima para baixo Jukepark, 2007 DJ Robot, 2007 The Bible Scribe, 2007 Na próxima página The Bible Scribe, 2007 ROBOTLAB CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 SCENOCOSME CIVILTÀdelleMACCHINE Scenocosme é formado por Grégory Lasserre e Anaïs met den Ancxt. Os dois artistas operam sintetizando as tecnologias interativas, das quais extraem essências oníricas e poéticas. Desenvolvem uma original interpretação da interatividade que se manifesta por meio da ação dos espectadores. O trabalho que os levou à notoriedade é Akousmaflore, que faz interagir o espectador com as plantas, as quais respondem emitindo sons. Nesta página Akousmaflore a Vancouver (Canada), 2009 Na próxima página Contacts (ou) Lights contacts, 2009 SCENOCOSME CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 ROBERTO PUGLIESE CIVILTÀdelleMACCHINE A pesquisa de Roberto Pugliese tem suas origens na Sound Art e na Arte Cinética e Programada. Utiliza aparelhos mecânicos guiados por software que interagem entre si, com o ambiente ao redor e com o usuário. Pugliese desenvolve pesquisas sobre o som, a análise dos processos psíquicos que discernem perceptivamente entre estruturas (acústicas e visuais) naturais e artificiais, a relação entre homem e tecnologia e entre arte e tecnologia. Nesta página Inside/Outside, 2011 Unità minime di sensibilità, 2011 Na próxima página Equilibrium, 2011 ROBERTO PUGLIESE CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 THEO JANSEN CIVILTÀdelleMACCHINE As obras do holandês Theo Jansen Jansen colocam-se na fronteira entre criação artística e projetação. Suas Strandbeesten (bichos de praia) são grandes estruturas móveis construídas com finos tubos amarelos de PVC, unidos com fita adesiva, elásticos e prendedores de fios. A estes materiais juntam-se garrafas recicladas, paus e até pallets. Suas criaturas, parecidas com grandes insetos ou com esqueletos animais, andam pela praia usando a energia do vento. Adquiriram capacidade de homeostasia pois, para garantir sua autonomia em ausência de vento, acumulam a energia eólica comprimindo o ar nas garrafas. São também dotados de rudimentais habilidades perceptivas, graças a sensores realizados com os mesmos materiais. Nesta página, de cima para: baixo Animaris percipiere, 1998 Animaris modularius, 2003 Na próxima página Strandbeest 2, 2004 THEO JANSEN CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 Video 2 SACHIKO KODAMA e MINAKO TAKENO CIVILTÀdelleMACCHINE O jeito de Sachiko Kodama e Minako Takeno de usar o ferrofluido é extraordinário. Protrude, Flow é uma instalação interativa que explora as dinâmicas do moto dos fluidos que modificam a matéria. O ferrofluido (um líquido magnético constituído por partículas microscópicas de ferro suspensas em um solvente) se anima através de impulsos eletromagnéticos programados por um computador, e sua variabilidade depende da interação entre o sistema e os sons do ambiente. Nesta página Protrude, Flow, 2001 Na próxima página Protrude, Flow, 2001 SACHIKO KODAMA e MINAKO TAKENO CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 Video 2 PE LANG CIVILTÀdelleMACCHINE Pe Lang, nascido em 1974 na Suíça, vive e trabalha entre Zurique e Berlim. Expôs e tocou em vários importantes museus e seu trabalho ganhou o reconhecimento do Premio suíço Art 2009 e 2010). O trabalho de Pe Lang é muito menos casual do que aparenta. Suas obras são baseadas nas tecnologias das décadas de 60 e 70, no minimalismo musical e na performance, reelaboradas porém de acordo com as modalidades da experiência cientifica. Nesta página, de cima para baixo Moving objects serie | n° 68 – 427, 2011 Falling objects | n° 48 – 59, 2011 Na próxima página Moving objects serie n° 485, 2011 PE LANG CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 KRISTOFFER MYSKJA CIVILTÀdelleMACCHINE Kristoffer Myskja, vive e trabalha em Oslo, Noruega. Seu estúdio é como o laboratório de um relojoeiro, povoado de instrumentos que evidenciam o intenso trabalho manual necessário para criar mesmo as partes mais pequenas de suas esculturas cinéticas. Sendo que no mundo de hoje a tendência da tecnologia é mimetizar-se com o nosso ambiente, o trabalho de Myskja é quase um lembrete da onipresença das máquinas, às quais ele faz cumprir tarefas humanas, como fumar um cigarro. Nesta página, de cima para baixo Smoking Machine, 2009 Interference machine, 2007 Na próxima página Regel 30 (Rule 30), 2008 KRISTOFFER MYSKJA CIVILTÀdelleMACCHINE Video 1 PESSOAS CIVILTÀdelleMACCHINE Stefania Gaudiosi Curadora Antonio Barrese Artista [email protected] [email protected] CIVILTÀdelleMACCHINE Este documento contém desenvolvimentos criativos e projetuais de propriedade exclusiva de OperaAperta Brasil e de Stefania Gaudiosi. Todas as ideias originais aqui incluídas só poderão ser utilizadas com a autorização escrita de OperaAperta Brasil e de Stefania Gaudiosi. CIVILTÀdelleMACCHINE Antonio Barrese (Site Arte) Antonio Barrese (YouTube Channel) Antonio Barrese (Google) Barrese & Buddensieg (Site Design) OperaAperta (Site) FlowingRiver_RioAmazonas – 1 FlowingRiver_RioAmazonas – 2 FlowingRiver_RioAmazonas – 3 Albero di Luce (Blog) Albero di Luce (Video) Albero di Luce (Google) ZeusPlaying (Video) TrashZappingPixel (Video)