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ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Uso do Sistema de Avaliação e Controle das Perdas por Evaporação em Tanques de Armazenamento de Solventes Orgânicos, Sistemas Produtivos e Transporte Rodoviário de Cargas Perigosas no Brasil para Avaliação de Riscos de Impacto Ambiental, incêndio e acidentes por Gilberto Saboia1 Curitiba 2010 1 Artigo Revista 7.indd 1 21.09.10 13:06:06 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Sumário 1. Introdução 03 2. A Situação de Tanques de Armazenagem e Transporte 04 • A escolha do modelo de Estudo 04 • Resultado do estudo matemático 05 • Resultados das pesquisas de campo 07 • Como reduzir as perdas por evaporação com baixo custo07 3. Memorial de Cálculo Matemático - Equação de BIRD 08 4. Bibliografia 12 2 Artigo Revista 7.indd 2 21.09.10 13:06:07 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR 1. Introdução Este trabalho tem a intenção de fornecer subsídios ser um ponto de partida para Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e para os organismos de controle ambiental; para que possam avaliar um impacto causado pela evaporação de solventes, e seu inerente risco potencial de causar incêndios e acidentes ambientais na fase de vistoria de uma indústria ou rodovia ou ainda na fase de projeto de uma indústria, na fase inicial de um projeto de instalação de tanques de armazenagem em parques de armazenamento ou ainda como previsão da evaporação e risco em transporte em uma rota ou rodovia. Além do estudo teórico estaremos comparando os dados reais das medições de inventário físico de 38 indústrias que responderam ao questionário com os dados teóricos estudados. Comparando estes dados de inventário com, por exemplo, os números obtidos pelo experimento matemático analisar que um valor excessivo de perdas deve ser verificado, pode indicar necessidade de adequar ou instalar um sistema de recuperação dos vapores perdidos para a atmosfera como forma de controle da emissão ambiental durante armazenagem, transporte ou processo, mas também pode indicar a necessidade de maior controle logístico do estoque (pode estar havendo desvio para fins ilícitos e/ou furto do produto). Entrevistamos 70 indústrias, entre elas as maiores indústrias de tintas e adesivos, Refinarias de Petróleo e Centrais Petroquímicas instaladas no País cujos resultados serão apresentados neste resumo . 3 Artigo Revista 7.indd 3 21.09.10 13:06:08 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR 2. A Situação de Tanques de Armazenagem e Transporte • A escolha do modelo de estudo Os tanques utilizados para armazenamento e transporte rodo-ferroviário de solventes e hidrocarbonetos (podemos incluir aqui o álcool, a gasolina e o diesel) no Brasil são cilindros fabricados em chapas de aço carbono ou inox unidas por solda e possuem variadas capacidades, sendo mais comuns 15, 30 e 50.000 litros , do ponto de vista técnico estes tanques são todos atmosféricos, isto é, tanques que se encontram abertos para o ambiente através de um respiro por onde o ar atmosférico pode entrar e vapores do solvente armazenado internamente podem sair. Em Refinarias e Centrais Petroquímicas encontramos sistemas de armazenagem com teto flutuante, gás inerte ou sistemas de condensação para controle e redução de perdas por evaporação. Então, iremos estudar a situação mais comum encontrada nas indústrias, parques de armazenagem de solventes e combustíveis, transporte rodo-ferroviário que são os tanques atmosféricos. Quando o tanque está vazio após a saída do solvente, resta em seu interior somente ar atmosférico misturado a vapores do solvente orgânico. Sendo o tanque completamente cheio, todo o vapor retido será expulso, por ser tanque atmosférico isto ocorre com uma pressão menor que 0,36 kPa. Sob pressão atmosférica, a mistura gasosa ar/vapores de solvente se comporta como um gás ideal. Bird et al, 1960. ( hipótese 1); à medida em que o tanque está sendo esvaziado, haverá um rápido equilíbrio termodinâmico entre as fases líquido/vapor, exercida pela pressão de vapor de cada solvente, que ocorre pela difusão em gás estagnado. Bird et al, 1960. Ao expulsar o ar do interior do tanque, na operação de enchimento, na verdade o volume dos tanques (de armazenamento, de transporte ou de produção) igual volume do tanque, em litros de ar com vapores de solvente estarão sendo expulsos, perdidos para a atmosfera e o equilíbrio termodinâmico na interface líquido-gás desenvolve-se rapidamente. Os resultados abaixo são os obtidos como exemplo, para uma campanha característica encontrada em situação real na maioria das indústrias e transportadoras de cargas; que é a movimentação de 15.000 litros a cada 2 dias. Expressam volumes evaporados em litros para uma movimentação de 15.000 litros em estocagem e operação de produção em equipamentos convencionais de armazenagem em tanques abertos atmosféricos somente fechados com tampa não estanque. Selecionamos aleatoriamente um período do ano com temperaturas médias no Sul do Brasil ou seja: nem muito elevadas nem muito frias; foram coletadas as temperaturas médias de dia (25 graus centígrados) e noite (13 graus centígrados) durante o primeiro semestre do ano para a região metropolitana de Curitiba. Selecionamos também os principais produtos encontrados nas indústrias de tintas e adesivos, as maiores consumidoras de solventes orgânicos . Em termos de combustíveis, analisamos o álcool. 4 Artigo Revista 7.indd 4 21.09.10 13:06:09 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Tanto a gasolina como o Diesel, porém, não são produtos puros e definidos em suas composições, os seus componentes variam percentualmente de acordo com a origem do petróleo e do processo e por isto não dispomos neste momento de dados analíticos, constantes definidas que permitam incluí-los na fórmula matemática. • Resultado do estudo matemático Iremos analisar com mais detalhes os principal produto, o etanol, na seqüência apresentaremos demais resultados para que vocês mesmos façam os cálculos e possam tirar suas conclusões. Resultados Matemáticos para Evaporação do Etanol Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 4,29 4,38 4,04 3,42 2,96 Noite 1,96 2,02 1,90 1,62 1,35 Total 6,25 6,40 5,94 5,04 4,31 0,0417 0,0427 0,0396 0,0336 0,0287 % Média de evaporação % = 0,037 Uma operação de uma indústria, transportadora ou posto de combustíveis em 22 dias úteis para um tanque de 15.000 litros são 165.000 litros movimentados neste período. 165.000 x 0,037% = 61,47 litros evaporados em 22 dias. Se o tanque é de 30.000 litros serão 330.000 x 0,037% = 122.95 litros evaporados em apenas 22 dias. Quantos caminhões de álcool, quantos postos de gasolina temos operando, qual o volume de etanol movimentados em 2 dias em nossa indústria, cidade, Estado, País? E assim por diante. Além da perda financeira para a empresa, pois isto é dinheiro que está se perdendo temos algumas perguntas que os especialistas poderão responder: Qual é o impacto para o meio ambiente ? Qual é o risco de que estes vapores venham a incendiar-se se formado o triângulo de fogo? 5 Artigo Revista 7.indd 5 21.09.10 13:06:10 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Veremos a seguir os resultados para outros produtos normalmente encontrados na indústria. Acetona. Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 21,69 22,08 19,57 16,88 14,85 Noite 10,46 10,75 10,17 8,91 7,66 Total 32,15 32,83 29,74 25,79 22,51 % 0,0210 0,0220 0,1983 0,1719 0,1501 Hexano Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 15,88 16,15 15,09 13,16 11,68 Noite 8,36 8,59 8,14 7,16 6,18 Total 24,24 24,74 23,23 20,32 17,86 % 0,1616 0,1649 0,1549 0,1355 0,1191 Tolueno Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 2,16 2,20 2,05 1,77 1,56 Noite 1,08 1,11 1,05 0,91 0,77 Total 3,24 3,31 3,10 2,68 2,33 % 0,0216 0,0221 0,0207 0,0179 0,0155 Xilenos mistos Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 0,54 0,55 0,50 0,43 0,37 Noite 0,25 0,25 0,24 0,20 0,17 Total 0,79 0,80 0,74 0,63 0,54 % 0,0053 0,0053 0,0049 0,0042 0,0036 Solvente AB9 Mês Jan Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Dia 0,74 0,76 0,70 0,60 0,52 Noite 0,35 0,36 0,34 0,29 0,24 Total 1,09 1,12 1,04 0,99 0,66 % 0,0073 0,0075 0,0069 0,0066 0,0044 6 Artigo Revista 7.indd 6 21.09.10 13:06:11 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR • Resultados das pesquisas de campo Das 70 empresas consultadas responderam à pesquisa 38 industrias de tintas de grande, médio e pequeno porte, 3 refinarias e 2 Centrais Petroquímicas. Verificamos que em seus levantamentos de estoque as perdas reais de massa são da ordem de 0,5% em Refinarias, Centrais e empresas com sistema eficiente de controle de evaporação. Nas indústrias maiores ou que possuem sistemas de redução de emissão tais como válvulas de alívio de pressão e vácuo esta perda somente coma evaporação está entre 1,8% até a 2,7% nas demais instalações onde estes sistemas são inexistentes. Este % é sobre o volume movimentado mensalmente de solventes; é diferente do número encontrado pela fórmula matemática porque o modelo matemático não leva em conta a turbulência gerada na produção pela rotação dos misturadores (normalmente equipamentos tipo Cowles, com motor acoplado a eixo com turbina ou pás) e também não considera energia cinética e térmica gerada nestes equipamentos, alguns chegam a aquecer (nas dispersões principalmente) até 60 graus centígrados ou mais. Também não leva em conta retiradas do inventário físico não lançados nas ordens de produção tais como solventes utilizados em pequenas limpezas e não lançados como consumo, vazamentos na transferência interna de equipamento produtivo, etc. • Como reduzir as perdas por evaporação com baixo custo Acreditamos que mesmo nos sistemas de armazenagem e transporte que comumente encontramos nas indústrias de tintas, adesivos e afins e também nas distribuidoras de solventes e combustíveis nos quais os reservatórios de solventes são tanques de aço cilíndricos atmosféricos, com baixo custo é possível reduzir as perdas por evaporação. Isto poderia ser conseguido pelo isolamento térmico do tanque de armazenamento ou transporte (com o uso de paredes duplas, por exemplo); ou de forma bastante econômica pelo uso de simples sistemas de serpentinas de refrigeração (algumas voltas em serpentina no tubo de respiro com tubos de cobre conectados a um sistema barato de recirculação com água fria), instalados antes da válvula de alívio de pressão e vácuo. Em sistemas de carregamento na maioria das Centrais petroquímicas e Refinarias brasileiras, já se exige dos transportadores o carregamento por baixo com equipamento de recuperação de vapores voláteis do interior do tanque de carga, conhecido como “Bottom Load”. Para o sistema de mistura e dispersão em produção industrial industrias com equipamento tipo Cowles, por exemplo, no qual registramos o maior índice de evaporação de solventes na indústria de tintas, uma sugestão é a instalação de sistemas de condensadores de vapores de solventes, prática já aplicada nos EUA e na Europa. 7 Artigo Revista 7.indd 7 21.09.10 13:06:12 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR 3. Memorial de Cálculo Matemático - Equação de BIRD • Consideração 1 – Tanque aberto • Consideração 2 – Difusão em gás estagnado Hipóteses: 1.- Solubilidade do ar nos líquidos orgânicos em questão é muito baixa à pressão atmosférica. 2.- Equilíbrio termodinâmico na interface líquido-gás desenvolve-se rapidamente. Equacionamento: Balanço de Massa: dN Az = 0 (1) dz NAz – fluxo molar absoluto do orgânico na fase gasosa (mol cm2 s-1) Equação constitutiva (lei de Fick): NAz = c.DAB dxA dz + XA . ( NAz + NBZ ) (2) c – concentração molar total da mistura (mol cm-3) DAB – coeficiente de difusão do orgânico no ar (cm2 s-1) xA – fração molar do orgânico na fase gasosa NBZ – fluxo molar absoluto do ar (mol cm-2 s-1) NBZ = 0 – hipótese 1 e 2 Integrando a equação (2) para NAz constante (equação (1) ) ao longo de um percurso difuso arbitrário z: NA = - c.DAB z In ( I-xA ) (3) ( I-xAO ) 8 Artigo Revista 7.indd 8 21.09.10 13:06:13 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Sob pressão atmosférica a mistura gasosa se comporta como um gás ideal, logo, C = onde P é a pressão, T é a temperatura absoluta e R é a constante universal dos gases. R T Admitindo que longe da interface a fração de orgânico é desprezível (XAz = 0). -P NAZ = - DAB RT In ( I-xAO ) (4) Z Integrando o fluxo ao longo da área de permeação (superfície livre do tanque) durante um período completo de esvaziamento, obtém-se a massa total evaporada: MT = 2L P - DAB In RT ( 1 ) In (2). t . M A (5) MT – massa total evaporada (kg) L – comprimento do tanque (5,4m) P – pressão atmosférica (Pa) R – constante universal dos gases (8,314,0 Pa m3 Kmol-1 k-1) T – temperatura absoluta (k) DAB– coeficiente de difusão do orgânico no ar (m2 s-1) xAO – fração molar de orgânico na interface (psat/p) psat – pressão de saturação do orgânico em T (Pa) t – tempo (s) MA – massa molecular do orgânico em (kg Kmol-1) Para converter a massa evaporada em litros de orgânico líquido que estavam originalmente no tanque basta dividi-la pela massa específica do orgânico líquido: VT = MT Pa VT - volume total líquido orgânico perdido por evaporação em litros Pa – massa específica do líquido orgânico (kg litro-1) 9 Artigo Revista 7.indd 9 21.09.10 13:06:14 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR As propriedades críticas, densidade, parâmetros para a equação de Wagner para cálculo das pressões de saturação dos líquidos orgânicos puros foram retirados de Reid, et al, 1986. Estes dados são mostrados na tabela 1. Tabela 1. Dados de Componentes Puros MA VPd PA 86,18 507,5 41,0 -7,28607 30,1 -7,46765 1,38091 -2,83433 -2,79168 1,44211 -3,28222 -2,50947 0,863 0,659 58,08 508,1 47,0 -7,45514 1,20200 -2,43926 -3,35590 0,790 46,07 513,9 61,4 -8,51838 0,34163 -5,73683 8,32581 0,789 106,17 630,3 37,3 -7,53357 1,40968 -3,10985 -2,85992 0,880 Acetato 88,11 523,2 de Etila Solvente C9128,26 568,0 38,3 -7,68521 1,36511 -4,08980 -1,75342 0,901 23,3 -7,80573 1,68023 -4,50859 -0,78808 0,717 Toluol Haxano Acetona Etanol Xileno In T C PC VPa K x 10-5 Pa 92,14 591,8 VPb VPc Kg/litro A equação de Wagner para cálculo das pressões de vapor é: ( )= (11 ) |VPA P sa Pc t T Tc 1- T Tc T +VPB 1- Tc T +VPC 1- Tc T +VPD 1- Tc Onde: P sa t – pressão de saturação (Pa) 1 5 Pc – pressão crítica (Pa) Tc – temperatura crítica (K) T – temperatura (K) VPA, VPB, VPC E VPD - são parâmetros da equação de Wagner. Todos os dados necessários são apresentados na tabela 1. 10 Artigo Revista 7.indd 10 21.09.10 13:06:16 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR Os coeficientes de difusão dos vapores orgânicos no ar foram calculados utilizando a metodologia proposta por Fuller, et al, 1966. DAB = ( ) ( V ) (V ) 10-7 T1,75 A 1 3 1+1 MA B Onde: DAB – coeficiente de difusão do orgânico no ar (m2 s-1) MA – massa molecular do produto orgânico (g mol-1) MB – massa molecular do ar – 28,9 g mol-1 VA – volume de difusão do produto orgânico (cm3mol-1) VB – volume de difusão do ar = 20,1cm3 mol-1 P – pressão (atm) T – temperatura (K) Os dados de VA estão mostrados na tabela 2. Tabela 2. Volume de difusão para cálculo das difusividades dos componentes puros no ar. Componente VA cm3mol-1 Toluol (C7H8) 131,34 Hexano (C6H6) 126,72 Acetona (C34H60) 66,86 Etanol (C2H6) 50,36 Xileno (C8H10) 151,80 Acetato de Etila (C4H10O2) Solvente C9 (C9H20) 96,76 188,10 11 Artigo Revista 7.indd 11 21.09.10 13:06:17 ARTIGO CIENTÍFICO Encarte da Revista Átomo Nº 7 - SINQFAR 4. Bibliografia Gilberto SabOia e Paulo Auriquio, Eng. (Petrobras S.A) - Avaliação teórica das perdas por evaporação em Tanques de Armazenamento de Solventes - Anais do 8º. Congresso Internacional de Tintas da ABRAFATI, 2003. Gilberto SabOia, Eng. e Dr Roberto Giannini - Controle das perdas por evaporação de solventes orgânicos em Sistemas Produtivos de Unidades Industriais de Tintas no Brasil - Anais do 9º. Congresso Internacional de Tintas da Abrafati, 2005. BIRD, R. B, Stewart, W. E e Lightfoot, E.N. “Transport Phenomena”, 1ª ed. John Wiley & Sons, Singapura, 1960. PERRY, R. H., Green, D.W. e Maloney, J.O., “Perry’s Chemical Engineers’ Handbook”, 6ª ed., McGraw-Hill, USA, 1984. REID, R. C., Praunitz, J. M. e Poling, B. E., “The Properties of Gases and Liquids”, 4ª ed., Mc Graw-Hill, USA, 1987. 12 Artigo Revista 7.indd 12 1 Gilberto Saboia, engenheiro químico pela Universidade Federal do Paraná, especializou-se em química orgânica na Alemanha; trabalhou 5 anos com síntese, desenvolvimento de produtos químicos no Grupo Henkel no Brasil e na Alemanha; trabalhou 17 anos como gerente técnico e comercial da Petróleo Ipiranga e Ipiranga Química S.A especializando- se em solventes hidrocarbônicos e cargas perigosas; foi diretor técnico no Brasil da indústria de tintas italiana ICD Coatings S.A e diretor da Carbono Química; fez parte entre 2004 e 2007 da comissão de produtos perigosos HAZZMAT da IAFC International Association of Fire Chiefs dos Estados Unidos; Voluntário técnico da Defesa Civil do Paraná; foi Coordenador da primeira gestão e implantação do PAM NUDEC Campina Grande do Sul-PR em 2004 até 2009; Atualmente faz parte do Comitê Técnico de biodiesel do Instituto Brasileiro do Petróleo e é diretor geral da Inquibra Indústria Química Brasileira Ltda. 21.09.10 13:06:18