Geração X,Y,Z - Blog da Educação Digital
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Geração X,Y,Z - Blog da Educação Digital
Geração X, Geração Y, Geração Z ... Recentemente tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram. Hoje é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido. Assim, fica fácil entender que um adolescente do Século XIX, com certeza terá características diferentes de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90. Dessa forma, se optou por chamar as gerações (independente de sua idade, já que as gerações envelhecem) por nomes específicos As principais classificações das gerações são: Geração X A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Geração Y A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers. Geração Z Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, aGeração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009. Geração XY Ainda não muito bem definida, a Geração XY é uma maneira de classificar indivíduos da Geração Y que buscam reconhecimento da forma que a Geração X fazia. Geração Alfa (ou Alpha Generation) Ainda sem características precisas definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração, de nascidos a partir de 2010, já tem nome: Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z. Outras definições São consideradas ainda, classificação de Gerações: After Eighty: Geração de Chineses nascidos depois de 1980 (equivalente à Geração Y para os ocidentais). Também chamada Post-80 (pós 80) Beat Generation: Geração de norte-americanos nascidos entre as duas Guerras Mundiais Lost Generation (Geração Perdida): Expatriados que rumaram para Paris depois da Primeira Guerra Mundial. O que significa Geração XYZ? Recentemente tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram. Hoje é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido. Assim, fica fácil entender que um adolescente do Século XIX, com certeza terá características diferentes de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90. Dessa forma, se optou por chamar as gerações (independente de sua idade, já que as gerações envelhecem) por nomes specíficos. As principais classificações das gerações são: Geração X A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Geração Y A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Ycomo as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers. Geração Z Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009. Geração XY Ainda não muito bem definida, a Geração XY é uma maneira de classificar indivíduos da Geração Y que buscam reconhecimento da forma que a Geração X fazia. Geração Alfa (ou Alpha Generation) Ainda sem características precisas definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração, de nascidos a partir de 2010, já tem nome: >Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z. Geração X, Geração Y, Geração Z: verdades, estereótipos e conflitos Gerações X, Y e Z: Verdades ou estereótipos - imagem por Géssica Hellmann Uma pesquisa em ferramentas de busca na internet rapidamente revela milhões de documentos com referências a “geração X”, “geração Y” e “geração Z”. Essas expressões pretendem definir conjuntos de pessoas nascidas dentro das fronteiras de certos marcos de data, sempre bastante polêmicos e difíceis de delimitar. De todo modo, a ideia que se pretende exprimir através dessas letras é a de que as pessoas nascidas nesses períodos, ao se verem expostas à alterações comportamentais advindas do ambiente cultural e, com bastante saliência, do ambiente tecnológico, tenderiam a apresentar comportamentos, atitudes e valores em comum, que permitiria identificá-las como participantes típicos de uma geração específica. Para Chris Blauth, Jack McDaniel, Craig Perrin e Paul B. Perrin, autores do estudo intitulado “Age-Based Stereotypes: Silent Killer of Collaboration and Productivity” (“Estereótipos baseados em idade: assassinos silenciosos da colaboração e da produtividade”, sem tradução oficial para o português), publicado pela Achieve Global, uma empresa do Informa Group, é importantíssimo esclarecer o quanto esses conceitos geracionais são verdadeiros ou falsos para entender seu papel real nos conflitos e tensões presentes em todas as organizações. Segundo os autores, a pergunta-chave é: “são esses grupos etários realmente tão diferentes? Ou a tendência humana a generalizar pinta um quadro distorcido de gerações inteiras, exatamente como fez anteriormente com gêneros e grupos étnicos”?(1) Para os autores do estudo, boa parte das afirmações sobre as gerações X, Y e Z trata-se pura e simplesmente de pseudo-ciência. Citando um extenso estudo de revisão de teórica e empírica, os autores ressaltam que há quatro fatos empiricamente observáveis que podem ser atribuídos como diferenças entre gerações: 1. O trabalho ocupa um lugar menos central na vida dos mais jovens quando comparado à dos mais velhos; 2. Funcionários mais velhos têm uma ética do trabalho mais forte quando comparados aos mais jovens; 3. Funcionários mais jovens dão mais valor ao lazer do que os mais velhos; 4. Funcionários mais jovens atribuem a si mesmos maior individualidade no local de trabalho do que os mais velhos. Entretanto, dois fatores precisam receber a máxima ênfase nessa lista. O primeiro é o de que esses quatro fatores seriam as únicas diferenças geracionais cientificamente validadas. O segundo fator é que nenhum estudo científico jamais confirmou qualquer outra das diferenças geracionais defendidas e citadas com fervor religioso pelos “autores pop”. A falta de embasamento científico das teorias dos impactos das gerações no local de trabalho fundamenta um movimento amplo de pesquisadores de universidades como a University of Kentucky, University of Western Ontario, Michigan State University e da University of California, Davis. Esses pesquisadores se levantaram para refutar as alegações de que as diferenças nos locais de trabalho sejam tão grandes e definitivas como sugerem os “autores pop”. Esses estudiosos afirmam que a forte publicidade recebida para certos resultados de algumas pesquisas exerce uma grande influência sobre o modo como uma determinada geração vê a si mesma e é vista pela sociedade como um todo. Para explorar mais detidamente essas questões, a AchieveGlobal entrevistou 350 funcionários de todos os níveis hierárquicos na China, Alemanha, Singapura, no Reino Unido e nos Estados Unidos, perguntando-lhes sobre suas percepções de diferenças geracionais, estilos de trabalho preferidos e características desejáveis do seu cargo. Dizem os autores: “Embora não tenham emergido diferenças geracionais estatisticamente significativas nas pontuações totais de estereotipagem por idade, algumas diferenças emergiram nas especificidades dos estereótipos negativos”. (2) Por exemplo, os funcionários mais jovens tinham maior probabilidade de pensar em si mesmos como “mais multitarefa” ou “mais criativos” do que os mais velhos. Outro achado inquietante desse estudo foi o de que a influência dos estereótipos de idade eram maiores quanto mais alto era o nível hierárquico do funcionário em questão. Embora não tenham fundamento científico, os estereótipos de idade podem condicionar a percepção das pessoas dentro das organizações até o ponto de criar tensões e conflitos capazes de afetar fortemente a produtividade. Os autores do estudo chamaram de “Ageism” (“Etarismo”) a esse fenômeno e identificaram um conjunto de sintomas para delinear o problema: 1 – Alguns funcionários julgam os outros rotineiramente apenas com base na idade, 2 – Equipes com membros de diferentes gerações têm dificuldades de completar o trabalho 3 – Funcionários mais velhos e mais jovens competem por reconhecimento ou recursos 4 – Os funcionários fazem reclamações frequentes contra membros de outras gerações 5 – A organização contrata apenas funcionários de uma determinada geração 6 – Os funcionários rotineiramente dispensam ideias oferecidas por colegas mais jovens ou mais velhos 7 – Os gerentes acreditam que precisam de treinamento especial para liderar as gerações mais jovens 8 – As pessoas fazem comentários ou suposições sobre indivíduos com base na idade 9 – Os gerentes supõem que as pessoas mais jovens ou mais velhas são incapazes de cumprir certas tarefas 10 – Membros de certas gerações são rotineiramente passados para trás em promoções 11 – Funcionários mais velhos expressam frequentemente o desejo de se aposentar antes do tempo 12 – Funcionários mais jovens aparentam falta de envolvimento ou de interesse pelo trabalho. Para combater os malefícios do Etarismo, os autores recomendam ações enérgicas, que podem ser sintetizadas em princípios básicos que deveriam nortear as relações humanas no trabalho: desafiar estereótipos, encontrar o terreno comum, reconhecer os talentos de cada um, formar equipes mistas e manter elevadas as expectativas de desempenho independentemente do grupo etário ao qual as pessoas pertençam. Ao implementar essas medidas, a organização esclarece a todos os colaboradores que o seu sucesso depende das contribuições dos funcionários de todas as idades e que os funcionários que consigam ver as pessoas como elas realmente são representam o mais importante apoio para um ambiente de trabalho motivador, colaborativo e produtivo. Notas 1 – Texto Original: “Yet are different age groups really that different? Or does the human tendency to generalize paint a distorted picture of entire generations, as it once did of genders and ethnic groups?” 2 – Texto Original: “While no statistically significant generational differences emerged in total age stereotyping scores, some generational differences emerged in the specifics of negative stereotypes”
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