Jornal de Natal 2015
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Jornal de Natal 2015
O Tojalinho A Escola receberá, no dia 11 de dezembro, a visita da escritora Luísa Ducla Soares. Os alunos aguardam com expetativa e interesse este encontro com a escritora. O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) está a realizar uma campanha de recolha de alimentos, até ao dia 17 de dezembro, em todas as escolas do Agrupamento! Os alimentos serão distribuídos às famílias que se encontram em situação comprovada de carência alimentar. Podes entregar o teu contributo em qualquer escola do Agrupamento. A contribuição de todos é muito importante, participa! De 9 a 13 de novembro comemorou-se na Escola a “Semana do Outono”, com diversas atividades: feira de outono, jogos, magusto, teatro e muito mais… No dia 10 de novembro, realizouse a cerimónia do Hastear da bandeira verde do Projeto Eco Escolas, galardão que foi atribuído à nossa Escola pelo trabalho realizado em prol do ambiente, no ano letivo 2014-2015. apresenta a peça no dia 14 de dezembro, no polivalente da Escola, em duas sessões: às 9H30 e 14H00. Pelo 2º ano consecutivo, a Escola aceitou o convite da Câmara Municipal e decorou uma árvore de Natal, com materiais reciclados, que se encontra exposta no Parque da Liberdade, em Sintra, integrada no evento “Reino de Natal 2015”. Como é tradição da nossa Escola, fizemos, mais uma vez, a árvore de Natal e o presépio. Estes dois símbolos natalícios, para além de representarem o espírito da quadra que vivemos, são o resultado do trabalho conjunto de professores, alunos e funcionários que se esmeraram, uma vez mais, para que a nossa Escola seja uma “Estrela de Natal” que brilha na constelação do nosso Agrupamento. Uma palavra de felicitações a todos pelo trabalho realizado, sendo de agradecer, em especial, à D. Otília e à Lila. Contamos com a vossa visita até ao dia 6 de janeiro, Dia de Reis. 1 EB Dr. António Torrado O Tojalinho Editorial Agora que se aproxima o final do ano de 2015, será o momento de refletirmos o que significou para cada um de nós e na nossa relação com os outros nos lugares onde vivemos, trabalhamos ou convivemos. Pode-se dizer que não foi um ano fácil para uma grande parte das pessoas, comunidades e agregados, pois as dificuldades económicas e sociais atingiram-nos a todos e em todos os locais. Vivemos momentos particularmente difíceis, com as notícias que nos chegam diariamente, através da comunicação social, sobre o que se passa no país, na Europa, no mundo, perto e longe de nós. Que tempos são estes em que vivemos? São desanimadores e angustiantes, obrigando-nos a fazer um esforço suplementar para encarar o dia a dia com otimismo, ponderação e tranquilidade. Apesar de tal, o empenhamento, a vontade e a dedicação de muitos de vós, permitiu que a nossa Escola conseguisse, uma vez mais, superar muitas dessas dificuldades e concretizasse o seu papel de educar para a Vida e para a Cidadania. E prova de tal, muitas foram as atividades que conseguimos realizar, as nossas visitas de estudo, a cooperação e a partilha com outras instituições, as feiras temáticas, as atividades desportivas, a presença de autores, enfim uma mão cheia de coisas novas. Também este ano, houve alterações na componente letiva com a introdução, de caráter obrigatório, do ensino do Inglês nos 3.º anos de escolaridade. Os nossos clubes, de dança, karaté, futebol e guitarra, como atividades extracurriculares, mantêm-se dinâmicos e pretendidos por muitos dos nossos alunos. E como queremos sempre fazer mais e melhor, a Escola apresentou a candidatura da biblioteca para ser integrada na Rede de Bibliotecas Escolares. Esperamos que a nossa candidatura seja acolhida com sucesso. Mas como costumo dizer, o melhor de tudo são os nossos alunos, para quem trabalhamos o ano inteiro, a quem dispensamos a nossa atenção, ensinamos, ajudamos diariamente e, também, a quem damos aquele abraço ou carinho, que às vezes falta em casa. Aos alunos e pais, aos colegas de trabalho e funcionárias da Escola e do ATL, à Associação de Pais, à Direção do Agrupamento e à Câmara Municipal de Sintra, desejo umas Festas Felizes e que 2016 possa ser um Ano melhor para todos vós. Feliz Natal e um Ano Novo cheio de esperança!... A Coordenadora de Escola Luísa Dias Nesta edição: Editorial. 2 A visita do Gui e da Rita 14 Aconteceu na Escola: Dia do caloiro 3 Dia da alimentação 15 Novos alunos na Escola 4 Eco escovinhas / Futebol na escola 16 Semana da Porta Aberta na APADP 5 Corta mato 17 Todos diferentes, todos iguais 6 Semana da diferença Halloween / Provérbios 7 18 Semana do outono / ida à horta 8 Dia internacional do deficiente 19 Magusto / S. Martinho 9 O terramoto de 1755 20 Simulacro em caso de sismo 21 By the english group 22 Clubes: dança e guitarra 23 Escritora vem à escola 10 Vamos imaginar 11 Eco Escolas: hastear da bandeira 12 Hastear da bandeira verde 13 Abecedário maluco / Festa de Natal 24 Teatro na escola: Brisa 14 EB Dr. António Torrado 2 Ficha Técnica Ano XXII n.º63, Dezembro 2015 PROPRIEDADE Escola Básica Dr. António Torrado DIREÇÃO Professores: Luísa Dias, Paula Sajara e Fernanda Fonseca REDAÇÃO Alunos e professores da escola, elementos da comunidade escolar COMPOSIÇÃO Luísa Dias TIRAGEM 500 EXEMPLARES O Tojalinho No passado mês de outubro, os alunos do 4.º ano fizeram uma festa de receção aos alunos do 1.º ano. Foi a chamada “Festa do Caloiro”, que consistiu num belo espetáculo, com atividades variadas, como danças, canções e anedotas. Tudo para que os novos alunos se sintam bem acolhidos e formem laços com a escola. No final do espetáculo, as crianças do 1.º ano foram apadrinhadas pelos alunos do 4.º ano, que lhes ofereceram um miminho de recordação, onde constavam alguns valores a preservar e algumas regras a cumprir na escola. Depois, tanto padrinho como afilhado foram brincar um pouco, no recreio, com o intuito de estabelecerem laços de afeto. Como as fotografias mostram, a festa decorreu num ambiente de alegria e satisfação. Cada menino sabe que a partir de agora tem um padrinho a quem recorrer caso precise de algo, pois cada um destes ficou responsável por ajudar o afilhado na sua integração escolar. Somos alunos novos desta escola, somos os caloiros. Fomos recebidos, com muito carinho, por todos os professores, auxiliares e pelos alunos do 4º ano que nos apadrinharam, prepararam uma festa a até ofereceram uma prendinha! Para cada caloiro, o seu padrinho (ou madrinha) é alguém muito especial... “Gostei de conhecer a minha madrinha. Senti-me mais feliz!” Daniel “Às vezes brinco com a minha madrinha no recreio.” Beatriz Oca “Gostei de conhecer o meu padrinho e há dias em que brinco com ele.” Yasmin “Foi bom conhecer a minha madrinha. Deu-me uns lápis de cor!” Alexandre Leckssy “O meu padrinho continua a ser muito meu amigo!” Tiago “O meu padrinho dançou muito bem com os seus colegas!” Nuno “Eu gostei de ver o meu padrinho a dançar. Ele deume uns lápis e um livro com as regras da escola.” 4GAT, Profª Graça Ferreira Alexandre Santos “Todos dançaram muito bem!” Angélica 1IAT, Profª Paulina Gomes No ano de 1994 a UNESCO proclamou o dia 5 de Outubro como o Dia Mundial do Professor e desde essa altura esse dia é comemorado um pouco por todo o mundo. É com esta afirmação que a UNESCO relembra a todos que os professores e educadores trabalham diariamente com os seus alunos, com os pais e restante comunidade, na construção de um mundo melhor para todos. Os professores são mais de 60 milhões em todo o mundo e a UNESCO reconhece que se trata de um grupo profissional fundamental sem o qual “não pode haver nem desenvolvimento durável, nem coesão social, nem paz”. “Os professores são a força mais influente e poderosa para a equidade, acesso e qualidade na educação” Para comemoração do Dia Mundial do Professor, a Direção do Agrupamento ofereceu simbolicamente a cada Escola um bolo evocativo da efeméride. Irina Bokova, Diretora-geral da UNESCO. 3 EB Dr. António Torrado O Tojalinho Novos alunos na escola Tiago – “Gosto de brincar com os meus amigos, que também são da outra turma.” Miguel Martim – “Eu estou a gostar porque estamos a aprender a crescer, a aprender coisas giras.” Gabriel – “Aqui conheci novos amigos. Gosto de trabalhar e jogar à bola.” Eduardo – “Aprendemos a ler e a escrever.” Bianca – “Gosto de aprender a ler e escrever. Também gosto de brincar com os amigos.” Ricardo –“É bom estar na escola porque fazemos ginástica e karaté.” Nós somos alunos do 1IAT, uma das quatro turmas do primeiro ano desta escola. Para nós, tudo é novidade! Ainda andamos à descoberta da nossa nova escolinha, mas já temos algumas opiniões… Rafael – “Eu estou a gostar desta escola porque tenho muitos amigos. Também gosto de fazer testes.” Martim Pereira – “Nesta escola aprendo coisas novas. Tenho os meus amigos e gosto de jogar à bola…” Nuno e Íris – “Gosto de estar aqui para brincar com os amigos e aprender a ler e escrever.” Este ano tem sido de muitas aprendizagens. Estamos a aprender a ler, a escrever, a contar… Temos aprendido cada letra com uma canção - que está escrita no nosso livro. A autora dos poemas das canções foi a escritora Luísa Ducla Soares, que visitará a nossa escola muito em breve… Para aprender a letra “p” cantámos: EB Dr. António Torrado 1IAT, Profª Paulina Gomes Aprender é tão bom! “A Petra põe-se ao piano, parece uma pianista mas, se uma pulga lhe pica, para de ser uma artista. Coça o pé, o pulso e a perna, busca a pulga com a lanterna...” Até os números nos têm sido apresentados através de uma canção… “Apanhei quatro peixinhos nas rochas à beira-mar. Pediram: “Ó meu amigo, não nos leves para fritar.” Soltei-os junto da praia e com eles fui nadar.” 1IAT, Profª Paulina Gomes 4 O Tojalinho umas palavrinhas a todos os que ali se encontravam e elogiaram o trabalho realizado por pessoas menos capacitadas. Depois de todos os protocolos, participámos num atelier de atividades, desde pintura de azulejos, confeção de biscoitos, decoração de velas, exercício físico numa máquina, jogos, etc. Quando regressámos à escola vínhamos encantados e satisfeitos com todas as atividades realizadas e sobretudo com o belo espetáculo que nos proporcionaram, ainda mais quando tivemos a oportunidade de assistir à sua inauguração. No dia 26 de outubro de 2015, os alunos do 4GAT e do 4HAT foram visitar a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos (APADP) em Agual- va Cacém. Quando lá chegámos, fomos surpreendidos com um espetáculo de luzes e muitos cantares. Foi tudo muito bonito! Tudo estava divinal! Após o maravilhoso espetáculo, um Sr. responsável da Câmara Municipal de Sintra e o Sr. presidente da Junta de freguesia de Agualva Mira Sintra, que se encontravam presentes como convidados, deram 4GAT, Profª Graça Ferreira No dia 29 de novembro, a turma 2FAT foi participar nas atividades desenvolvidas na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos. Nós realizámos várias atividades: fizemos velas e bolachas; jogámos no computador e ténis de mesa; e ainda, andámos no remo adaptado e pintámos azulejos. Enquanto esperávamos que os colegas terminassem as suas atividades, fomos comendo as nossas bolachinhas. Entretanto começou a chover e trouxeram-nos à escola numa carrinha da associação. Nós gostámos muito desta visita porque fizemos coisas com os deficientes e com as suas monitoras. 2FAT, Profª Paula Amaro A nossa turma, 2FAT, deixa como sugestão a receita das bolachas deliciosas que fizemos na associação. Ingredientes 100gramas de açúcar 250 gramas de farinha 200gramas de manteiga 3 gemas Sal e limão q.b. Preparação Misturar todos os ingredientes e amassar. Fazer as bolachinhas e levar ao forno. Polvilhar com açúcar e canela. Bom apetite!... Quando fomos à APADP, jogámos Ping Pong e foi muito divertido. Marta, 4HAT Para o mundo equilibrar Os deficientes vamos ajudar! A todos vamos animar Até mesmo aqueles que não podem andar! Sofia, 4HAT 5 Na APADP eu joguei Ping Pong, fiz exercício, pintei um azulejo, fiz bolinhos e decorei uma vela. Devemos tratar muito bem os meninos que são diferentes. Eles devem ter as mesmas oportunidades. Beatriz Mendes, 4HAT EB Dr. António Torrado O Tojalinho Muitas vezes nascemos de “perfeita saúde” mas os acidentes acontecem limitando-nos as faculdades físicas e mentais. A aceitação de pessoas diferentes deve partir da mais tenra idade. No âmbito de educarmos os nossos alunos para a aceitação das diferenças e, cooperarmos para uma sociedade aberta e responsável, a Escola Dr. António Torrado tem vindo a trabalhar em parceria com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos - Fomos a uma escola diferente da minha escola. - Os alunos dessa escola são diferentes. - O ensino é também diferente. - Nessa escola há alunos que andam em cadeira de rodas. - Há alunos que não comunicam como nós. - Há pessoas que comunicam com gestos e outros por imagens que têm numa tábua. - Alguns alunos comunicam com símbolos. - Também há pessoas que não pronunciam bem as palavras e são muito lentos a falar. - Outros comunicam só com o olhar. - Estas pessoas não aprendem a ler como nós mas fazem trabalhos muito bonitos. - Foi a primeira vez que estive junto de pessoas diferentes. No princípio tive medo, mas depois comecei a ficar feliz. - Eu, primeiro, senti-me envergonhada mas depois senti-me feliz. - Primeiro senti-me assustada, depois senti-me feliz porque gostei de fazer todas as atividades. - Ao visitar esta escola, aprendi que as pessoas diferentes conseguem fazer as mesmas coisas que nós fazemos. - Fizemos com eles bolinhos e bolachas. - Pintámos velas e azulejos. - Fizemos exercícios de remar. - Jogámos ténis de mesa, jogos no computador e o lencinho vai na mão. - Fizemos novos amigos e divertimo-nos muito com EB Dr. António Torrado 6 - APADP - em atividades conjuntas. Dando seguimento ao trabalhos de partilha que tem vindo a desenvolver nos últimos anos e aceitando o convite endereçado a toda a escola, os professores com as respetivas turmas deslocaram -se mais uma vez à APADP para viverem um dia diferente numa escola também diferente. Antes da visita houve a preocupação de preparar os alunos para as situações que iriam encontrar de modo a não haver choques emocionais. eles. - Nesta escola aprendi que podemos comunicar sem ser pela fala. - Gostei de brincar com os meninos diferentes. - Nós temos que aceitar a diferença. - Temos que tratar bem as pessoas diferentes. - Temos que cuidar deles, com amor e carinho. - Como estas pessoas têm dificuldade em andar devemos ajudá-los. - Senti-me bem nessa escola e gostei de fazer todas as atividades. - Senti-me muito feliz por poder ajudar nas atividades. - A minha tia Cristina também andou nessa escola. - A minha avó que anda numa cadeira de rodas, também esteve nesta escola. - Os professores e as pessoas que trabalham com estas pessoas são muito gentis e amigos dos seus alunos. - Nessa escola não há escadas, há rampas e nas paredes há muitas estrelas com a fotografia dos alunos porque esses alunos são estrelas muito especiais. - Na sala há muitos trabalhos feitos por eles. - Com fitas brancas havia um grande laço que significa o abraço que todos nós demos ao tirar a fotografia em grupo. - Nós gostámos muito desta visita e queremos voltar lá para vermos os nossos novos amigos. 1Fat e 1GAT, Profª Isabel Nabais e Profª Rita Rêgo O Tojalinho A turma do 2HAT foi mais uma vez visitar um local especial: a Associação dos pais e amigos dos deficientes profundos, em Agualva. Uma tarde diferente. Todos iguais, todos diferentes. Realizámos atividades muito interessantes. Passámos pela pintura, pusemos a mão na massa e fizemos bolachas. Experimentámos o ping-pong e para finalizar saímos de lá de cara pintada e balões nas mãos. Muito obrigada por uma tarde espetacular! 2HAT, Profª Filomena Morais Na comemoração do Halloween, a turma do 2HAT divertiu-se muito com histórias mágicas de bruxinhas e fantasminhas. Até tivemos doçuras e travessuras… 2HAT, Profª Filomena Morais No início o Halloween era uma celebração do final do verão. Os ingleses festejavam o “Dia dos Mortos” e dizia-se que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar as suas casas e famílias. Os católicos celebravam o “Dia de todos os Santos” em que homenageavam os seus familiares falecidos. Hoje em dia o Halloween é o resultado de uma mistura de tradições que começou por ser festejado nos Estados Unidos da América (EUA) e se espalhou por todo o mundo. Recolha de Francisco Jones, 2EAT Na nossa escola costumamos festejar o Dia das Bruxas, esse dia comemora-se sempre no último dia do mês de outubro. Este ano como dia 31 de outubro era num sábado nós antecipámos um pouquinho a comemoração dessa data e festejámos esse dia a 30 de outubro, sexta-feira. É uma data que nós gostamos muito pois alguns de nós vimos mascarados de casa de bruxa, vampiro, diabinho, fantasma e outros seres muito assustadores, o que é muito divertido. Na sala de aula também fazemos sempre trabalhos sobre o Dia das Bruxas, para enfeitar a nossa sala e a nossa escola. Até a avó do nosso colega Tomás fez umas bolachinhas deliciosas decoradas com morcegos, aranhas, bruxas, abóboras e fantasmas. Eram tão bonitas que até dava pena comê-las. Esta data para nós é sempre muito especial pois divertimo-nos muito a tentar assustar os nossos colegas e ficamos sempre todos muito alegres e bem dispostos. Janeiro molhado não é bom para o pão, mas é bom para o gado. Em agosto toda a fruta tem gosto. Em dezembro, descansar, para em janeiro trabalhar. Quem no verão colhe, no inverno come. Ande por onde andar o verão, chega sempre pelo S. João. Por morrer uma andorinha não acaba a primavera. Em abril águas mil. Março marçagão de manhã inverno, de tarde verão. Água de janeiro, vale dinheiro Em outubro o sisudo come tudo. Água de fevereiro enche o celeiro. Em março, tanto durmo como faço. Não há luar como o de janeiro, nem amor como o primeiro. Junho quente, seco e ventoso: trabalho sem repouso. Recolha dos alunos do 2EAT, Profª Maria de La Salete Fernandes 3FAT, Profª Helena Cruz 7 EB Dr. António Torrado O Tojalinho Nós fizemos uma árvore de outono. Utilizámos as rolhas de cortiça que alguns colegas trouxeram de casa para fazermos o tronco. Cortámos e pintámos as folhas. Colámos frases sobre esta estação do ano. No fim tirámos uma foto junto dela. Aprendemos coisas sobre o Outono e foi muito divertido. (Nuno, Gustavo, Sabrina, Dinis, Sebastião, André, Inês, Rui, Tiago e Beatriz) No dia 9 de Novembro, fomos à horta semear favas e ervilhas. Descobrimos que as ervilhas quando se semeiam são cor-derosa. O Sr. Agostinho é quem cuida da nossa horta, regando e arrancando as ervas daninhas. Vamos estar atentos à nossa sementeira. 3GAT, Profª Teresa Costa Este ano, na nossa escola, realizouse uma feira do outono. A feira decorreu de nove a treze de novembro. Para nós, foi uma grande novidade, é que, durante os três anos que já andamos nesta escola, nunca houve uma feira de outono! Todas as turmas da escola fizeram trabalhos para vender na feira. Na nossa turma fizemos ratinhos, marcadores de livros e bases para as panelas. Além destes nossos trabalhos também podíamos comprar na feira: outros modelos de EB Dr. António Torrado marcadores, velas, sinos, blocos de notas, molas enfeitadas, livros de receitas, jogos de dominó, pregadeiras, ímanes para o frigorífico, estojos, porta-chaves, capas para livros, biscoitos, doce de abóbora, mel, … Os produtos da feira estavam expostos em cima de mesas, no espaço do Polivalente da nossa escola. Tanto as mesas, como os painéis do Polivalente, estavam muito bem decorados! A feira do outono decorreu muito bem, porque no último dia, já não havia quase nada para comprar! Gostámos muito desta feira, mesmo sendo para nós a primeira, foi maravilhosa! 4JAT, Profª. Amélia Pereira 8 A mesa dos frutos de outono O Tojalinho Mais uma vez, na nossa Escola comemorámos o Magusto. Fizemos um cartuxo para as castanhas e fomos para o pátio da escola. Fizemos uma roda e comemos deliciosas castanhas. Foi um dia bem passado! 3GAT, Profª Teresa Costa No dia 11 de novembro comemorámos na escola o Dia de S. Martinho, com o habitual magusto. Começámos por resolver alguns problemas relacionados com o magusto. De seguida aprendemos uma canção sobre o S. Martinho e ensaiámos a lenda. Depois do intervalo, fomos para o recreio comer as castanhas que as auxiliares assaram num assador. Ao som da música, comemos as castanhas que estavam quentinhas e muito saborosas. Regressámos à sala de aula e fomos dramatizar a Lenda de S. Martinho aos alunos das turmas do 1º ano da manhã. Depois do almoço, lemos e interpretámos um texto sobre a lenda de S. Martinho. Antes de terminar as aulas, ainda jogámos os jogos do outono com os professores de educação física. Gostámos muito deste dia, porque comemos castanhas, fizemos jogos, cantámos, pintamos e dramatizamos a Lenda de S. Martinho. Foi um dia diferente e todo ele dedicado ao valoroso soldado romano. texto coletivo do 2EAT, Profª Mª de La Salete Fernandes No dia onze de novembro, na nossa escola, festejámos o Dia de S. Martinho. Neste dia conta-se a lenda de S. Martinho, mas não sabemos se foi uma história verdadeira, se foi uma história inventada ou se foi uma mistura das duas coisas! Diz a lenda que Martinho era um soldado romano e que quando regressava do seu turno de vigiar a cidade, durante uma grande tempestade, viu um mendigo quase nu, que lhe pediu: - Dás-me metade da tua capa? O soldado Martinho não respondeu, saltou do seu cavalo, cortou a sua capa ao meio e deu metade ao mendigo para se agasalhar. Deus ao ver o gesto bondoso de Martinho, e como forma de agradecimento, fez desaparecer a tempestade e fez aparecer num céu muito azul, um Sol radioso e bem quentinho. Na nossa escola, neste dia, comemos castanhas assadas, cantámos, dançámos, fizemos fichas de trabalho e ainda fizemos um ratinho com uma castanha, pioneses para os olhos e para a boca, carto- lina para as orelhas e lã para o rabito. Ficou um ratinho muito bonito! Eu gosto muito deste dia porque estou com os meus colegas e amigos e com a minha professora. É uma festa que todos os anos se realiza na nossa escola. Este dia é muito bom porque ajuda as pessoas a relaxar e a manter as tradições dos nossos antepassados. E já me esquecia, foi o Sr. Agostinho e as auxiliares que assaram as castanhas. Estavam deliciosas! Este dia, foi para mim, um dia muito especial e animado! Sandra Parracho, 4JAT, Profª. Amélia Pereira 9 EB Dr. António Torrado O Tojalinho ro poema que nós lemos foi o “Abecedário sem juízo”. Achámos esse poema muito divertido e quisemos fazer um abecedário utilizando o nosso nome e o nome dos nossos colegas de turma. Assim aqui fica o abecedário que nós criamos na sala de aula. A escritora Luísa Ducla Soares virá à nossa escola no próximo dia onze de dezembro, para estar connosco e falar sobre os seus livros. Como nós durante o primeiro período exploramos a sua obra “Poemas da Mentira e da Verdade” e gostamos muito, decidimos fazer alguns trabalhos. O primei- A é o Afonso, só come o bife insonso. M é a Mar gar ida, vê o lobo e diz A é a Alexandr a, diz que é uma gr ande malanque bela vida. dra. M é o Mar tim, que só come pudim. B é a Beatr iz, lava o bebé no chafar iz. N é o Nuno, dá a mão a um gatuno. B é a Br una, anda a fugir de outr a aluna. O é a Otília, que só fotocopia. C é a Car olina, já r ebola pela colina. P é o Pedr o, com a mão levanta o C é a Car olina, ela voa até à China. quadro. C é o Cr istiano, que se esconde dentr o do piano. Q é o Quico, salta em cima de um pico. D é o Duar te, que já foi a Mar te. R é o Rafael, que semeia um papel. E é a Eva, que só come sentada na r elva. R é a Rita, só come batata fr ita. F é o Fábio, foge sempr e de um sábio. R é o Rodr igo, na sala constr ói um abr igo. G é o Gonçalo, que voa sentado num galo. R é o Rui, que só diz: Ui! Ui! Ui! H é a Helena, dor me e quando acor da já está mo- S é a Sofia, à noite também mia. rena. T é o Tiago, ainda mete a mão ao lago. I é a Isabel, só gosta de desenhar com um pincel. T é o Tomás, é um bom r apaz mas tapa a car a J é o J oão, põe pão a tapar o cão. com um ananás. J é o J oão, que gr ande comilão. U é o Ulisses, sofr e de tr emeliques. L é o Leandr o, que já br incou com um malandr o. V é o Vítor , que passeia pela r ua com um castor . L é o Leonar do, pensa que é mais for te que um X é o Xavier , tapa a mão com uma colher . leopardo. Z é a Zulmir a, pela janela a fita atir a. L é a Leonor , que cai par a dentr o de uma flor . Trabalho da turma 3FAT, baseado no poema “Abecedário sem M é a Mar ia, que só joga com o afia. juízo”, da obra “Poemas da Mentira e da Verdade”, de Luísa Ducla Soares. Na atividade de educação física, nos dias 11 e 12 de novembro, os professores organizaram e dinamizaram os jogos de S. Martinho, com o intuito de promover o convívio entre os alunos. Os jogos foram alusivos à lenda de S. Martinho e tradicionais, enfatizaram o desenvolvimento psicossocial (divisão de tarefas, dinâmica de grupo e espírito de grupo). Os jogos decorreram num ambiente muito alegre, participativo e com espírito desportivo. Profª Helena Amaral EB Dr. António Torrado 10 Profª Helena Cruz O Tojalinho A turma do 4IAT após reflexão sobre locais onde os alunos quisessem ir e aventuras que já leram em livros e gostassem de as viver, realizaram composições sobre aventuras passadas com amigos, providas da imaginação de cada um. De seguida, depois de muita discussão sobre estas, elaborou-se, em conjunto, fazendo uma compilação e realizando uma só história: Certo dia, eu, o meu avô, o meu grande companheiro Rodrigo e outros amigos fomos viajar para o Egipto. Ao chegarmos lá fazia um calor abrasador. Quando saímos do avião o sol parecia derreter-nos. Começamos a andar para ir ver as pirâmides, que diziam ter, no cimo de uma delas, um escaravelho em ouro. No primeiro dia ficamos tão cansados que pouco aguentamos e cedo fomos para o hotel comer e, logo a seguir, dormir. No dia seguinte o meu avô, que se levanta sempre cedo, acordou-nos a todos. O Rodrigo que estava cheio de sono pensávamos ser difícil levantá-lo da sua cama mas as torradas do pequeno-almoço, no hotel, cheiravam tão bem que depressa corremos todos para a sala. Já eram 8H30 quando seguimos caminho em direção às pirâmides…foi a primeira vez que vi um camelo tão perto mas não me atrevi a subir para cima dele. O avô seguia na frente, como se tivesse quinze anos e nós atrás dele, como se tivéssemos sessenta anos. O calor surgia devagar mas eu já jorrava água, pois não estava habituado aquelas temperaturas. Num preciso instante o Rodrigo disse-me para observar algo que brilhava nas paredes de uma pirâmide… Seria o escaravelho de ouro? Avisei o avô e os outros amigos que nos olhavam de espanto, com os olhos tão abertos e luminosos, que se podiam juntar ao ouro da pirâmide. Vamos ficar ricos! – Dizia o meu avô. E seguimos todos para bem próximo da pirâmide, em busca de algo perdido há muitos anos atrás… Ao chegarmos ao local tão esperado por todos deparamo-nos com imensos turistas orientados por A turma do 4IAT leu o livro “A maior flor do mundo” de José Saramago. A história retrata a atitude de uma criança perante uma flor ressequida, as dificuldades que ultrapassou para que esta renascesse, a sua perseverança e o objetivo alcançado perante tanto esforço. A história permitiu transmitir aos alunos a capacidade que existe dentro de cada ser e a possibilidade que há em alcançá-la quando a atitude é de coragem e de vontade. 4IAT, Profª Helena Arjona um guia turístico que transmitia algo, naquele preciso instante: Minhas senhoras e meus senhores apresento-vos a pirâmide de Queóps, muito conhecida por dizerem que tem no seu vértice superior algo em ouro, o que se trata apenas de uma lenda muito antiga…O que vêm a brilhar não é mais que o sol ao meio dia a bater em algumas pedras mais brilhantes que constituem a pirâmide. Ficamos espantados, todos a olhar uns para os outros, quando o meu avô, com toda a sua sabedoria, nos disse: embora jovens! Vamos viajar para outros mundos… Naquele momento, com todo o calor que sentia, sabendo que aquele tesouro nunca existiu, só me apetecia vir para o meu país para a praia, com um calor em que me podia refrescar. Ao chegarmos ao hotel todos conversamos com o avô, que afinal também só se queria ir embora. No outro dia fizemos as malas e seguimos rumo ao aeroporto. Foi uma aventura mas preferi passar os últimos dias de férias bem perto da minha casa, dos meus amigos e da minha família. 4IAT, Profª Helena Arjona “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples… Quem me dera saber escrever essas histórias… Se eu tivesse aquelas qualidades, poderia contar, com pormenores, uma linda história que um dia inventei… …seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas… “ José Saramago A Maior Flor do Mundo é um conto infantil escrito por José Saramago em novembro de 2001. E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar? 11 EB Dr. António Torrado O Tojalinho O dia 10 de novembro foi um dia diferente dos outros na nossa Escola. Foi o hastear da bandeira verde. Porquê? Porque somos uma Eco Escola. Toda a comunidade escolar concentrou-se no pátio da escola e cada menino transportou na mão a sua bandeira verde. O diretor do nosso Agrupamento esteve presente na cerimónia. A cerimónia iniciou com uma dança do Clube de Dança. As turmas dos quartos anos cantaram diversas canções alusivas ao ambiente, como: “A mãe natureza”, “Wonderful World”, “Plantar uma floresta” e “Tu e eu”. No final, todos os alunos numa só voz, entoaram o hino da escola “Vamos preservar a natureza”, agitando as bandeirinhas verdes e dois alunos de cada ano de escolaridade ajudaram a hastear a bandeira. Ficámos muito orgulhosos com o nosso empenho. Foi um dia muito fabuloso. Para não esquecer, vamos todos “Reduzir, reutilizar e reciclar” porque já não é uma opção. É a nossa obrigação! Trabalho realizado pelo 3IAT, Profª Paulina Rebelo No dia 10 de novembro realizou-se a cerimónia do hastear da Bandeira Verde do Projeto Eco Escolas, galardão que foi atribuído mais uma vez à nossa escola - Escola Básica Dr. António Torrado. Para além dos professores, assistentes operacionais e alunos da escola, a cerimónia contou com a presença do Senhor Diretor do Agrupamento, Professor Luís Henriques, que deu os parabéns aos alunos pelos bons comportamentos ambientais que permitiram a atribuição deste galardão à nossa escola. O programa desta cerimónia incluiu vários momentos musicais, dinamizados pelos professores das AEC, bem como a apresentação da “Dança Joana”, por parte do “Clube de Dança”. A Bandeira Verde do Eco Escolas foi hasteada por alguns alunos da escola. EB Dr. António Torrado No futuro, teremos que contribuir para que todos os anos se volte a hastear a Bandeira Verde na nossa Escola. Após esta cerimónia, registámos as nossas ideias: Lara Lopes - “Foi um dia lindo e muito feliz! Não me vou esquecer.” Junilson - “É bom aprender a reciclar!” Beatriz - “Foi o dia em que hasteámos a Bandeira Verde do Eco Escolas que ganhámos porque fizemos reciclagem do lixo.” Rodrigo Pires/Afonso/Luana/Maria Clara/Rodrigo Figueiredo/Inês -“Gostei quando nós cantámos todos juntos com as bandeiras nas mãos.” Ivanildo -“Eu fico triste quando vejo algum menino a deitar lixo para o chão.” Tiago/Matilde/David/Rafael Livramento/Rodrigo António – “Eu gostei!” Juan - “Nós reciclámos em conjunto. É bom fazer a reciclagem para proteger o mundo.” Rafael Nunes/Eselini - “Gostei quando subiram a Bandeira Verde do Eco Escolas … eu senti que era uma escola muito boa.” Lara Filipa Lopes –“Foi um dia muito feliz porque gostei de cantar!” Mariana Lopes– “Eu senti-me feliz porque dancei com as minhas amigas!” Maria Leonor – “Eu gostei de dançar.” Joana Brilhante – “A festa foi muito bonita!” Rita Santos – “Reciclar é bom. Se não reciclarmos, a natureza morre!” Mafalda Nogueira – “ Na nossa sala já recicla12 O Tojalinho mos os pacotes do leite e do sumo…” Daniela Carinhas – “Eu gostei de dançar para os meus amigos! Senti-me feliz…” Guilherme Ferreira – “Senti-me feliz. Gostei de ouvir as músicas…” David Shved – “Gostei de ver tantos meninos juntos, com a bandeira verde nas mãos!” Todos temos a obrigação de proteger o planeta onde vivemos, temos uma “missão”. Se cada um de nós fizer um pouco, o mundo será um melhor lugar para se viver e ser feliz. Todos juntos, “de mãos dadas”, podemos conseguir um mundo melhor!... Profª Mª de Jesus (1HAT) e Profª Paulina Gomes (1IAT) No dia 10 de Novembro realizou-se a atividade do Eco Escolas, onde a nossa Escola teve o orgulho de ver a bandeira ser içada pelo 12.º ano consecutivo. Contámos com a presença do nosso Diretor do Agrupamento e toda a comunidade escolar participou em massa através de uma dança e cinco canções relativas ao meio ambiente. Realizada no espaço do recreio e contando com um sol radioso nessa tarde, coube abrir a festa ao grupo de dança da Profª Sandra, através da animada canção "Dança Joana". De seguida entrou em palco o 4HAT da Profª Sara e em conjunto com a Profª São de Inglês apresentaram uma bonita versão do clássico "What a Wonderful World" de L. Armstrong. De seguida entrou em palco o 4GAT do Prof. Vitor para interpretar um tema original seu (um clássico já da nossa escola :) chamado "Mãe Natureza" . Ao 4IAT do Prof. F rancisco coube a interpretação da música " Plantar uma Flo- resta" uma adaptação de um poema da escritora Luísa Ducla Soares (que brevemente nos fará uma visita). O Prof. Henrique apresentou com o 4JAT um tema da sua autoria com uma mensagem ambiental muito presente, intitulado "Tu e Eu". Para terminar a parte musical todos os alunos entoaram com muita energia e satisfação o Hino das Eco Escolas, intitulado "Vamos Preservar a Natureza". A festa não encerrou sem antes, com a ajuda do senhor Diretor e de alunos representantes dos quatro anos e do jardim de infância, darse o esperado momento do hastear da bandeira para alegria e júbilo de todos os alunos da Escola António Torrado! Prof. de Música, Francisco Sousa No dia 10 de Novembro realizou-se o hastear da bandeira verde, Eco Escolas. Mais uma vez a nossa escola conseguiu obter a bandeira verde, e isto porque preocupamo-nos com as questões ambientais e desenvolvemos um conjunto de tarefas que mereceu o reconhecimento da A.B.A.E. (Associação Bandeira Azul da Europa). Todas as turmas do 4º ano apresentaram várias canções e o grupo de dança apresentou uma coreografia. Nesta cerimónia esteve presente o Diretor do Agrupamento, Professor Luís Henriques. 3GAT, Profª Teresa Costa 13 EB Dr. António Torrado O Tojalinho No dia 13 de novembro, um grupo de amigos veio à Escola falar sobre Segurança Rodoviária. Foi muito interessante, pois aprendemos muitas coisas que nos poderão ajudar no futuro a sermos bons condutores. A mascote era o Brisinha. Mais uma vez vivemos uma experiência muito divertida. 3GAT, Profª Teresa Costa No dia doze de novembro os responsáveis da Brisa vieram à nossa escola ensinar-nos regras de segurança, nas estradas e quando precisamos de atravessar a rua. Antes de irmos para o Polivalente, a nossa professora explicou-nos o que era a Brisa e por que é tão importante para os condutores. Quando chegámos ao Polivalente já lá estava uma senhora chamada Filipa e os meninos do terceiro ano. A Filipa começou por nos dizer as regras que teríamos de cumprir para a ouvirmos com atenção. Depois falou-nos do que era e para que servia a empresa Brisa. Mostrounos e explicou-nos alguns sinais de trânsito (de perigo, de obrigação, de proibição e de informação). De seguida, alguns colegas foram exemplificar como é que devemos atravessar a passadeira em segurança. Também nos explicou o significado do sinal “STOP”: “ Se tens olhos para, para o trânsito seguir”. Logo de seguida fez-nos um teste sobre os sinais de trânsito. Com a Filipa também fizemos uma viagem imaginária de Agualva até ao Porto. Durante a viagem explicounos como é que devemos agir, no caso de avaria ou no caso de faltar a gasolina. Quando chegámos ao Porto, conhecemos o O Gui e a Rita, as mascotes do Pai Natal, visitaram o Jardim de Infância para nos falar das canções e atividades divertidas que têm para nós no Fórum Sintra. Estes amiguinhos ofereceram-nos uma surpresa musical! Gostámos muito de conhecer estas mascotes! Educ. Paula Correia e Fátima Vieira EB Dr. António Torrado 14 “Brisinha”, um amigo da Filipa. Com o Brisinha e com a Filipa cantámos uma canção sobre os sinais de trânsito. Eu gostei muito de aprender regras de segurança rodoviária e de recordar os sinais de trânsito com a Filipa e com o Brisinha. Lara Aguiar, 4JAT, Profª. Amélia Pereira O Tojalinho No dia 16 de Novembro, dia mundial da alimentação, falámos sobre alimentação saudável e fizemos uma receita muito, muito, muito saudável e divertida. A propósito da semana da alimentação saudável em Outubro, o grupo de crianças da sala 10 construiu a sua roda dos alimentos. Esta roda é especial porque também é um jogo. Cada fatia da roda foi dividida em peças de puzzle e cada criança desenhou um alimento diferente em cada uma das peças. Para terminar, montámos o puzzle em conjunto e obtivemos o resultado final. A nossa roda foi colocada no refeitório da Escola. Um sucesso! Jardim de Infância, sala 10, Educª Paula Correia Os alunos do 3HAT fizeram uma recolha de provérbios sobre a alimentação: No dia 16 de outubro comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. É um dia em que muitas pessoas se lembram dos que passam fome ou são mal alimentados. Há fome no mundo porque os bens estão mal distribuídos. Os governantes de todos os países deviam preocupar-se mais com estas pessoas, para que tivessem uma vida melhor. Há pessoas que desperdiçam comida e não o deviam fazer. Se pudermos, devemos ajudar os que nada têm para comer. 3HAT, Profª Alzira Cardoso Uma maçã por dia evita uma ida ao médico. Queijo com pão, faz homem são. Não se vive para comer, come-se para viver. A cada boca sua sopa. Pão e figos merenda de amigos. Migalhas também são pão. Com melancia bebe água fria. Ao que tem fome dá-lhe o teu pão, mas ao triste dálhe o teu coração. Guarda que comer, não guardes que fazer. Quem come a correr, do estômago vem a sofrer. Quem come salgado, bebe dobrado. Quem come pouco, aproveita muito. Pão mole depressa se engole. O Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de outubro, data em que se assinala a fundação da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), organismo responsável a nível mundial pelas questões da alimentação. Esta comemoração tem como principais objetivos: - aumentar a consciência do público; - disseminar informação; - alertar para a segurança alimentar; mobilizar a opinião pública e angariar fundos para a luta mundial contra a fome. O Dia Mundial da Alimentação de 2015 é dedicado ao tema “Proteção Social e Agricultura: quebrando o ciclo da pobreza rural” e procura sensibilizar para a importância de desenvolver políticas e programas que visem erradicar a insegurança alimentar e a pobreza no mundo, especialmente em zonas rurais. 15 EB Dr. António Torrado O Tojalinho No dia 24 de novembro, deslocou-se ao jardim de infância a higienista oral, a Dra. Raquel, que contou uma história onde os protagonistas foram os dentes. Com esta história aprendemos a importância de lavar os dentes bem como a maneira correta de os escovar. A higienista Raquel disse-nos que devemos mudar de escova quando começa uma nova estação do ano e convidounos a fazer um eco-escovão para colocarmos as nossas escovas velhas. Educ. Fátima Vieira e Paula Correia O Jardim de Infância recebeu a visita da equipa do Centro Lúdico das Lopas que nos veio contar a história “Nadadorzinho” de Leo Lionni duma forma muito especial. Adorámos! Algures, num cantinho no mar, vivia um cardume de peixinhos. Todos eram vermelhos, exceto um deles, que era tão preto, como a casca de um mexilhão. Nadava mais depressa do que os seus irmãos e ir- Educ. Fátima Vieira e Paula Correia mãs e o seu nome era Nadadorzinho. O projeto “Futebol Na Tua Escola” pelo terceiro ano consecutivo está a ser desenvolvido na Escola Básica Dr. António Torrado. A atividade não apresenta nenhum caracter competitivo, procuramos estimular o gosto pelo desporto, desenvolvendo competências técnicas, psicológicas e sociais através da prática do futebol. Este ano letivo participam 28 alunos inscritos, divididos por três dias da semana, enquadrados por níveis de aprendizagem. O balanço deste 1º período é muito positivo, os alunos têm evoluído. E em simultâneo divertem-se a aprender: a fazer fintas, a rematar, a passar a bola, a jogar em equipa, e a saber ganhar e a saber perder. Prof. de Educação Física, António Ferreira EB Dr. António Torrado 16 Os professores de Educação Física colaboraram na organização do convívio de Badminton no dia 1 de dezembro. Participaram alunos dos 3º e 4º anos das escolas do agrupamento, em parceria com o responsável pelo Núcleo de Badminton da Escola Secundária Matias Aires (Professor Acácio). Os jogos foram divertidos e os alunos subiram ao pódio! Em 1º lugar ficaram o Vítor Grebentsov do 3FAT e o Rodrigo Fernandes do 4HAT. Parabéns aos vencedores! Profª Andreia Martins O Tojalinho Em novembro realizou-se o Corta-mato da Escola, organizado pelos professores de Educação Física. A prova teve como destinatários todos os alunos do 1º ciclo. O objetivo do Corta-mato foi promover a filosofia da “Educação pelo desporto” de uma forma saudável, enfatizando um valor extremamente importante, o respeito pela natureza. Também é muito importante promover hábitos e estilos de vida saudável. Os alunos participaram com grande empenho e entusiasmo. Frase sábia de um aluno sobre o lema do desportivismo: “O importante é que eu já participei no Corta-mato, diverti-me, só tenho é de continuar a treinar e acreditar em mim próprio.” (Pedro Amaro, 2EAT). Profª Helena Amaral Os alunos apurados no Corta-mato da Escola Dr. António Torrado participaram no Corta-mato do Agrupamento Agualva Mira Sintra no dia 24 de novembro. Nome BENJAMINS A MASCULINOS 5º Lugar Lisandro Aires (2GAT) Classificação Nome Classificação BENJAMINS A FEMININOS 1º Lugar Ernestina Semedo (2FAT) 7º Lugar Margarida Gonçalves (1GAT) 8º Lugar Flávia Domingues 81GAT) 7º Lugar Lara Sofia Gama (2HAT) 11º Lugar Alexandra França (3FAT) 12º Lugar Sofia Félix (3FAT) Parabéns a todos os participantes e, em especial, à Ernestina e à Melissa que ficaram em 1º lugar. 14º Lugar Guilherme Gonçalves (1FAT) 16º Lugar Gabriel Freire (1IAT) Nome INFANTIS A MASCULINOS 4º Lugar João Nunes (4GAT) Nome INFANTIS A FEMININOS 1º Lugar Melissa Gonçalves (4JAT) Bianca Victoriano (4IAT) José Maria (2GAT) Classificação Classificação 8º Lugar 10º Lugar 14º Lugar Cristiano Agrelos (3FAT) 15º Lugar Rubén Lima (4JAT) 20º Lugar Rodrigo Lima (3FAT) Nome INFANTIS B MASCULINO 31º Lugar Daniel Marqueiro (4HAT) Classificação “A atividade física não é apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudável, ela é a base da atividade intelectual, criativa e dinâmica” John F. Kennidy Profª de Educação Física e Desporto, Helena Amaral 17 EB Dr. António Torrado O Tojalinho No dia 25 de Novembro, a professora Fernanda veio à nossa sala para nos apresentar o vídeo da história “Amizade sobre rodas” e descobrimos em conjunto a importância do respeito por todos, da amizade e da entreajuda. Educ. Fátima Vieira e Paula Correia Para nos falar do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se comemora no dia 3 de dezembro, a professora Fernanda foi a todas as turmas da nossa Escola conversar connosco e mostrar um filme. As pessoas deficientes têm algumas diferenças em relação às outras. Elas têm dificuldades e problemas e a sua vida é mais difícil. Têm que ser muito corajosas. Precisam da ajuda, da compreensão e da paciência das outras pessoas. Algumas pessoas com deficiência percebem as coisas de maneira diferente das outras. Umas precisam de fazer e aprender as coisas também de forma diferente e de várias ajudas para o conseguir. Outras pessoas não conseguem transmitir o que sentem de forma igual. Depois de ver o filme falamos e aprendemos que há palavras e atitudes com muito valor e que não podemos esquecer porque são muito importantes na nossa vida: Respeito, Amizade, Solidariedade, Amor, Compreensão, Ajuda, Bondade e Carinho. Se ajudarmos os outros, somos todos felizes. André Castanho (3GAT), Rui Luís (3FAT), Inês Alves e Tiago Carvalho (3HAT) Ontem vi um filme na sala. Os meninos tinham uma prótese nas pernas e nos pés. Fizeram uma corrida. Um menino caiu e os outros foram ajudar. Chegaram à meta juntos e todos ganharam a corrida. Os meninos foram amigos uns dos outros. Temos que ajudar as outras pessoas quando precisam de nós. Beatriz Canas ( 4HAT) O filme que vi na aula era sobre os deficientes motores. Havia muitas crianças com canadianas para ganharem a corrida. Houve um menino que caiu no chão e ficou com os pés tortos. Depois os outros foram com ele para a meta e ganharam todos uma taça. Não havia taças diferentes porque chegaram todos ao mesmo tempo. Mafalda Martins, 2FAT Dia 3 de dezembro é o Dia Internacional do Deficiente. Na Escola, assisti a um filme sobre uma corrida só para deficientes motores que usavam canadianas. Nessa corrida, um rapaz caiu e os outros corredores ouviram. Mesmo estando a chegar à meta, voltaram para trás e ajudaram o rapaz a levantar-se. Assim, cortaram a meta todos juntos. Essa atitude foi uma grande prova de amizade e companheirismo para todas as pessoas. Martim Luz, 2FAT EB Dr. António Torrado O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência comemora-se anualmente a 3 de dezembro. Esta celebração realiza-se desde 1998, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. A data tem como principal objetivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas. Cada ano, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, tem um tema específico, que pauta as atividades e eventos deste dia. Em 2015 o tema é "A inclusão importa: acesso e capacitação para pessoas de todas as habilidades". 18 O Tojalinho “Não gostei do filme…eu tive medo do menino que caiu.” (Junilson) “Gostei muito do filme.” (Luana/Rafael Li- O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência comemora-se no dia 3 de dezembro com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade e o bem-estar destas pessoas. De forma a celebrar, na nossa escola, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Profª Fernanda Fonseca, professora de Educação Especial, deslocou-se à nossa sala de aula, no dia 24 de novembro, para nos apresentar um vídeo “Deficiência e superação: exemplo de vida” . vramento) “Não gostei da parte do filme onde o menino caiu.” (Sofia) “Se alguém tivesse aquela deficiência, eu ajudava.” (Lara Cardoso) “Gostei muito da ação quando os outros salvaram o menino.” (Afonso) “Gostei muito do filme porque os deficientes salvaram o menino que caiu.” (Rahnia) “Não gostei muito daquele filme porque eu estava assustado.” (Juan) “Gostei quando bateram palmas.” (Zidane) “Gostei quando todos tocaram na meta, foi uma amizade para mim.” (Beatriz) “Eu aprendi que devemos trabalhar em equipa e o mais importante não é ganhar, é ajudar os nossos amigos.” (Rafael Nunes) “Eu gostei do filme todo. Quando o menino caiu, deu-me vontade de chorar.” (Bárbara) “Gostei muito da parte do filme em que o menino ia tocar na linha de meta e depois não tocou … e todos voltaram para trás.” (Daniel) “Gostei deste filme, da boa ação que eles fizeram. Nunca vou esquecê-lo…vai ficar no meu coração!” (Ivanildo) https://www.youtube.com/watch?v=zrKcw7ZWrHA. Este vídeo, que apresenta uma corrida entre crianças portadoras de deficiência motora, ao nível dos membros inferiores, permitiu-nos refletir sobre os obstáculos que existem, por vezes, na vida dessas pessoas. Contudo, no final do vídeo apercebemonos também de algo muito importante, pois a competição inicial verificada entre aquelas crianças se tinha transformado em solidariedade, amor ao próximo, companheirismo e trabalho de equipa. Foi um exemplo de vida, bem como uma lição de vida para todos nós. Após a visualização do vídeo, demos a nossa opinião: “Gostei muito de ver o filme. O filme fez-me feliz!” (Rodrigo Pires) “Gostei muito quando todos ajudaram o menino. Foi giro!” (Matilde/ Rodrigo António/Tiago) Inês/ Maria Clara/David) “Gostei muito da ajuda.” (Rodrigo Figueiredo/ “Gostei muito do filme e nunca me vou esquecer.” (Lara Lopes) “Gostei da parte do filme em que o menino ia tocar na meta e não tocou.” (Eselini) “Gostei de tudo!” (Bruna/Miguel) Os nossos karatekas apenas com dois meses de aulas já têm grande parte da alfabetização motora adquirida, demonstrando enorme empenho na realização das tarefas propostas. Estão desenvolvendo capacidades como: força, flexibilidade coordenação motora, equilíbrio e técnica. Ao nível do desenvolvimento/aquisição de valores também já se notam melhorias: o respeito mútuo, a ajuda ao colega, o trabalho de equipa, a aceitação de regras, a noção de etiqueta. Estas aprendizagens têm sido feitas de forma alegre e divertida, sendo sempre uma constante uma diversidade de jogos que eles tanto gostam, pois aprendendo jogando e divertindo-se é sempre mais agradável e produtivo. 1HAT, Profª Maria de Jesus Valadas - VEM APRENDER DIVERTINDO-TE! - VEM EXPERIMENTAR UMA AULA! - MEXE-TE, NÃO FIQUES PARADO! - JUNTA-TE A NÓS! Mestre de Karaté, Célio Fernandes 19 EB Dr. António Torrado O Tojalinho Em Estudo do Meio estudámos os sismos e a nossa professora sugeriu -nos que fizéssemos uma pesquisa sobre o Terramoto de 1755. Descobrimos que: O Terramoto de Lisboa, ocorreu na manhã do dia 1 de novembro de 1755, por volta das 9H30 destruindo grande parte da cidade de Lisboa e atingindo também o litoral do Algarve. Era Dia de Todos os Santos e as pessoas tinham ido à missa. Como era um feriado religioso, havia muitas velas acesas nos altares das igrejas e nas casas das pessoas. Fazia frio e as pessoas tinham deixado as lareiras acesas. Apesar do frio, estava um dia bonito e a família real tinha ido com a corte, bem cedo para a quinta em Belém. De repente começou a ouvir-se um ruído medonho semelhante a um trovão e a sentir-se a terra a tremer. Os vários edifícios começaram a balançar, a ruir e a cair sobre terra. Pedras, móveis, candeeiros, quadros, loiças, santos dos altares, tudo caía ao chão. Abriam-se fendas profundas no chão. As pessoas, em pânico, atropelando-se, fugiam das igrejas e gritavam: “Vamos morrer, é o fim do mundo!!!!!“ Durante mais ou menos seis minutos, a terra tremeu. Entretanto as casas e as ruas começaram a incendiar- se devido às velas caídas nas igrejas e aos fogões e lareiras acesas nas casas. Este incêndio durou seis dias. O Castelo de S. Jorge, onde havia armazéns de pólvora começou a arder e as pessoas, que ainda sobreviviam, com receio de uma explosão correram para ao pé do rio Tejo, pensando que se poderiam salvar. Quando chegaram, surpreenderam-se por não haver EB Dr. António Torrado água no rio. Começaram a avistar uma grande onda gigante (tsunami) com cerca de vinte metros de altura. Um estrondo imenso acompanhou a onda que avançou violentamente da Baixa até ao Rossio e recuou arrastando barcos, animais e pessoas. Lisboa ficou destruída. A área entre as duas grandes Praças de Lisboa, Rossio e Terreiro do Paço foram completamente destruídas. A cidade ficou reduzida a escombros. Ficaram destruídos palácios, bibliotecas, conventos, igrejas, hospitais e casas. Os edifícios que não foram destruídos pelo terramoto, foram destruídos pelos incêndios. Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas. Das 20 mil casas existentes, só 3 mil ficaram habitáveis. As poucas pessoas que sobreviveram ao tremor, não escaparam ao tsunami! Morreram cerca de 60 000 pessoas, dos 250 000 habitantes de Lisboa. Quando o rei soube da notícia ficou de tal maneira traumatizado que nunca mais quis viver num edifício de pedra. D. José mandou construir um complexo de tendas onde se sentia seguro, pois a terra continuou a tremer durante o mês de Novembro. O marquês de Pombal, D. José Sebastião de Carvalho e Melo, ministro de D. José, teve um papel importante na reconstrução da cidade. Quando o rei, aterrorizado lhe perguntou: "E agora?”, ele respondeu : "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos”. E de imediato tomou várias medidas 20 para restabelecer a ordem na cidade: mandou policiar as ruas; aplicou castigos severos para combater roubos e pilhagens; organizou equipas de bombeiros para combater incêndios e recolher os cadáveres para evitar epidemias; proibiu a construção de casas até a planta estar feita; ordenou ao exército a reconstrução de Lisboa, chamando arquitetos e engenheiros. Foi ele que reconstruiu a baixa lisboeta e por isso é conhecida como “baixa pombalina”. Nos seus projetos de construção constavam: - Ruas largas e retilíneas; (cidade ordenada simetricamente) - Passeios para peões; - Edifícios uniformes; - Construção de uma rede de esgotos; - Casas com a mesma altura e fachadas semelhantes; - Construções resistentes aos sismos; - Construção de uma grande praça central – Praça do Comércio. As ruas pareceram demasiado largas a muitas pessoas que lhe perguntaram para que era tanto espaço perdido. Como ele era um homem muito inteligente respondeu: “Um dia hão de achá-las estreitas”. Marquês de Pombal conseguiu que a Baixa Pombalina, fosse parecida com as outras cidades da Europa, sendo hoje uma das mais nobres zonas da cidade. Pesquisa realizada pela turma 4HAT, Profª Graciete Mariano O Tojalinho No passado dia 26 de novembro, os alunos da EB Dr. António Torrado fizeram um simulacro sobre um tremor de terra/sismo. Tudo começou quando a campainha tocou incessantemente, logo após a entrada na sala de aula, vindos do recreio. Apercebendose de que algo se passava, assim que ouviram falar em tremor de terra, todos se meteram debaixo das mesas, protegendo a cabeça com os braços, e aí ficaram até que o professor os mandou sair em fila para o campo da escola. Semanas antes, os alunos do 4.º ano tinham trabalhado o tema dos sismos e tinham treinado para uma situação de emergência. Inclusive, chegaram a ver um PowerPoint sobre o sismo ocorrido em Portugal, no ano de 1755 e conversaram sobre o mesmo. Os alunos do 4GAT, Profª Graça Ferreira O exercício, no âmbito da prevenção à atividade sísmica, em todo o Agrupamento de Escolas de Agualva Mira Sintra foi no dia 26 de novembro às 10H56. O que fazer durante o toque contínuo da campainha: 1 - Baixarmo-nos. 2 - Colocarmo-nos debaixo de uma mesa ou algo parecido. 3 - Aguardar. À medida que os nossos ossos crescem, vão ficando mais rijos devido à deposição de minerais principalmente cálcio e fósforo. Podemos comprovar isso em sentido inverso com a seguinte experiência: Coloca um osso de coxa de frango, bem limpinho, dentro de um frasco de vidro, cheio de vinagre. Ao fim de alguns dias renova o vinagre. Repete esta operação durante três ou quatro semanas. Tira o osso, seca-o e verifica que o osso dobra como se fosse de borracha. Conclusão: O vinagre dissolve a maior parte dos minerais duros que compõem o osso. Sem eles o osso parece a cartilagem do nariz ou do pavilhão da orelha. Experiência realizada pela turma do 4 HAT , Profª Graciete Mariano O problema do mês é uma atividade que envolve os alunos e as suas famílias. Faz -nos gostar mais de matemática. A turma anda muito entusiasmada com os trabalhos propostos. Aqui ficam alguns exemplos. 2HAT, Profª Filomena Morais 21 EB Dr. António Torrado O Tojalinho Halloween’s origins date back to the ancient Celtic festival. This day marked the end of summer and the harvest and the beginning of the dark, cold winter. In the second half of the nineteenth century, America was flooded with new immigrants. These new immigrants, helped to popularize the celebration of Halloween nationally. Taking from Irish and English traditions, Americans began to dress up in costumes and go house to house asking for food or money, a practice that eventually became today’s “trick-or-treat” tradition. 2 teaspoons ground ginger; 2 cups all-purpose flour (spooned and leveled), plus more for rolling, 1 teaspoon ground cinnamon, 1/2 teaspoon ground nutmeg, 1/4 teaspoon ground cloves, 1/4 teaspoon baking soda, 1/4 teaspoon salt, 1/2 cup (1 stick) unsalted butter, room temperature, 1/3 cup packed dark-brown sugar, 1/3 cup unsulfured molasses, 1 large egg Decorating sugar or sprinkles (optional) 1 - In a medium bowl, whisk together flour, spices, baking soda, and salt; set aside. With an electric mixer, beat butter and brown sugar until smooth. Beat in molasses and egg. Withmixer on low, add dry ingredients; mix just until a dough forms. Place dough on floured plastic wrap; pat into an 8-inch square. Wrap well; chill until firm, 1 to 2 hours. 2 - Preheat oven to 350 degrees. Divide dough in half. Working with one half at a time (rewrap and refrigerate other half), place dough on floured parchment or waxed paper; roll out 1/8 inch thick, turning, lifting, and flouring dough (and rolling pin) as needed. Freeze dough (on paper) until firm, about 20 minutes. 3 - Loosen dough from paper. Cut out shapes, and transfer to baking sheets. Decorate with sugar or sprinkles, as desired. 4 - Bake until firm and edges just begin to darken, 10 to 18 minutes, depending on size. Cool completely on baking sheets. Thanksgiving Day is on the fourth Thursday of November. It is a time to give thanks for the harvest and of the preceding year. Today, Thanksgiving means spending time with family and friends. Thanksgiving Day has been celebrated in the United States since 1863. EB Dr. António Torrado 22 O Tojalinho Longa vai a vida do nosso clube de dança pois já contamos com 10 anos! Com três turmas praticamente lotadas, este clube sempre se orgulhou de ter nas suas classes muitos alunos. Este sucesso deve-se sobretudo ao meu empenho, como profissional do ensino nesta área, e também à entrega dos alunos nas aulas e nas performances. Aqui aprendemos a explorar as potencialidades de cada corpo e a pôr emoções nessas explorações. As performances vêm por acréscimo, não é de todo uma prioridade. Mas nada melhor que ouvir o testemunho de uma aluna do 4º ano que exprimiu a sua visão nestas duas perguntas que lhe coloquei: O significa a dança para ti? “Para mim a dança é uma forma de expressão, animação e convívio. Nas aulas trabalhamos todos em conjunto como um só, uma união de vários seres. Ser feliz é o que toda a gente deveria ser, eu a dançar sou feliz.” Como foram estes três anos de dança para ti, e o que levas contigo? “Para mim, estes três anos de dança foram especiais. Foi alegria e animação. Fizemos várias atuações, tem sido fantástico. Levo comigo o espirito de equipa e muito amor pelas coisas que vivi na dança. Com este modo de aprendizagem espero poder vir a ser um dia bailarina.” Na promessa de continuação de um bom trabalho, convido os pais e alunos a assistir à apresentação dos trabalhos coreográficos do 1º período. Desejo a todos os pais, alunos, professores, auxiliares e monitoras Boas Festas e um excelente 2016. A professora de dança, Sandra Santos Olá meninos e meninas! Pelo terceiro ano consecutivo a nossa escola abriu o Clube da Música com aulas de guitarra para que todos os alunos possam aprender a tocar e cantar as músicas que mais gostam! Com várias aulas por semana, os alunos vão aprendendo de modo progressivo a técnica (notas musicais e acordes) e reportório para que mais tarde nas apresentações/concertos sejam ouvidas canções tocadas e cantadas pelos alunos. Cheios de entusiasmo e motivação os nossos pequenos guitarristas estão a praticar por forma a conseguir um vasto reportório de canções de vários estilos musicais que irão ser apresentados ao longo do ano letivo. Brevemente, os mesmos irão apresentar duas pequenas peças musicais para a nossa Festa do Natal já no dia 16 de Dezembro, entre elas as canções “Natal Africano” e “Jingle Bells”. Sabendo que a música nos consegue ajudar em várias áreas do saber (Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, etc) querem um conselho de amigo? Nunca desistam de querer saber mais, de estudar mais! Vale sempre a pena aprofundar os conhecimentos! Este é o segredo para o sucesso! Os nossos guitarristas juniores estão a fazer um excelente trabalho, por isso já sabes, se quiseres aprender a tocar e cantar as tuas músicas favoritas o Clube da Música está a tua espera! Prof. de Educação Musical e Guitarra, Vitor de Almeida 23 EB Dr. António Torrado O Tojalinho A é o Afonso Nunes que bebe água do poço. A é o Afonso Antunes que come batatas ao almoço. A é o Alexandre que tem o pé ardente ao pé do gigante. A é o André que imita um chimpanzé. B é a Beatriz que gostava de ser atriz. J é o João que tem dentes de tubarão. J é o José que gosta do jacaré. L é a Leonor que gosta muito da flor. L é o Lisandro que é um grande malandro. M é a Margarida que gosta muito de comida. B é a Bruna que tem uma amiga chamada Luna. M é a Matilde que se deita tarde. D é o Diogo que tem o poder do fogo. R é a Raquel que come do pote o mel. E é a Érika que bebe sumo pela caneca. R é a Rita que viu passar uma chita. E é a Eva que gosta de saltar à chuva. S é o Santiago que tem poderes de um mago. F é o Francisco que come muito marisco. T é o Tiago Neves que tirou o gato do lago. G é o Gabriel Pinto que conheceu o Jardel. T é o Tiago Botelho que pesca um tubarão no G é o Gabriel Almada que dá à mãe um anel. lago. I é a Inês que namora com um chinês. 2GAT, Profª Ana Rita Rezendes "E porque é Natal, com o ano novo à porta, surge esta canção para encerrar a festa de Natal, cheia de esperança e resoluções." É chegada a hora De olhar em frente. Encontrar agora novo sentimento. Novas metas novos rumos Para definir. Um caminho já traçado Que vais descobrir. Ano novo vida nova Que vai começar. Mais um ano de aventuras Para desfrutar. Ano novo vida nova Que vai começar, Recheado de alegrias Para desfrutar, Para recomeçar. Há tudo o que eu gosto E é para manter. Tudo o que foi bom, mas É para melhorar. Pega no papel e lápis, Começa a escrever Todos os desejos, Todos que tu podes querer (podes crer). É chegada a hora, É chegado o momento, Pega no papel e lápis E em todo o sentimento. Olha bem à tua volta E para tudo o que é bom, Agradece o que tu gostas Sem saíres do teu tom. Vê bem quem queres ser, Vê bem o que queres fazer, Está sempre nas tuas mãos O fazer acontecer. Espreita lá para a frente E pega em todos os teus sonhos, Agradece de antemão O teu futuro risonho. Letra e música de Henrique Machado A tradicional festa de Natal da Escola decorrerá no dia 16 de dezembro, com a participação de todos os alunos e professores. EB Dr. António Torrado 24 A Câmara Municipal de Sintra organiza mais uma vez o Reino de Natal, no Parque da Liberdade e todo o centro histórico de Sintra, de 3 a 23 de dezembro. Os visitantes podem ir ao Palácio Valenças e assistir a um quadro de animação histórica sobre a influência do rei D. Fernando II na tradição da árvore de natal, visitar o Bazar de Natal no Terreiro Rainha Dona Amélia (em frente ao Palácio Nacional de Sintra) e comprar os mais variados produtos artesanais. O Parque da Liberdade será o verdadeiro centro do Reino de Natal, onde todos os habitantes estão empenhados em tornar o Natal, absolutamente mágico. Visite a vila de Sintra e sinta a magia do lugar!