LEIA - Unijorge

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FISIOSCIENCE - ISSN 2316-6231 - ANO 2 | V. 3 | N. 2 | JUL - DEZ 2013
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL, ULTRASSOM
E ENDERMOLOGIA NO TRATAMENTO DO
FIBROEDEMA GELOIDE: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA.
CARINE PEREIRA SOBRAL1
EVELIN CARINE SILVA MANGUEIRA2
JÚLIA MORENA BARBOSA 3
MARIANA ROBATTO4
RESUMO: Introdução: O fibro edema gelóide (FEG) é uma
disfunção estética que acomete a substância amorfa do tecido
conjuntivo, onde há descompensações metabólicas levando a
alterações no contorno da pele e fibrose. Por ser uma afecção
multifatorial há diversos tratamentos fisioterapêuticos, como
a drenagem linfática manual (DLM), o ultrassom (US) e a
endermologia. Objetivo: apresentar informações acerca da
utilização do US, da DLM e da endermologia no tratamento
do FEG e, desta forma colaborar para o enriquecimento
de estudos na área da Fisioterapia Dermatofuncional.
Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa da literatura
que compreende a etiologia, fisiopatologia e os tratamentos
fisioterapêuticos, utilizando artigos publicados no período de
2002 a 2012 que correlacionam o tratamento do FEG com o
uso da DLM, US, e endermologia. Foram excluídos os artigos
em idiomas diferentes do português, do espanhol e do inglês,
que não atenderam a temática proposta, publicações avulsas
disponibilizadas na internet, conteúdo não científico e artigos
1
Graduada em fisioterapia unijorge email: [email protected]
2
Graduada em fisioterapia unijorge. Email: [email protected]
3
Graduada em fisioterapia unijorge. Email: [email protected]
4
Supervisora de estágio em fisioterapia dermato-funcional da unijorge, professora de
fisioterapia dermato-funcional e fisiologia do sistema regulador do curso de fisioterapia do ibes.
Especialista em fisioterapia dermato-funcional (gama filho), mestranda em medicina e saúde
humana da ebmsp .Email: [email protected]
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que abrangeram técnicas cirúrgicas ou qualquer procedimento
invasivo como carboxiterapia e eletrolipólise. Resultados e
Discussão: diante da busca, foram recrutados 28 artigos
científicos, dos quais foram selecionados 10 que preencheram
os critérios de inclusão do trabalho. Em relação aos estudos
científicos encontrados, percebe-se uma heterogenia acerca
da população e uma deficiência na descrição da amostra.
Porém há um consenso dos autores dos estudos selecionados,
em relação à melhora do contorno da pele diante dos
procedimentos fisioterapêuticos propostos. Conclusão: fica
evidente que as três técnicas isoladamente não atuam de
forma eficiente e duradoura no tratamento de tal afecção,
tendo que ser utilizadas em associação e em consonância a
outros fatores, como alimentação balanceada e realização de
atividade física. ABSTRACT: Background: geloidfiber edema
(EGF) is a disorder that affects the aesthetic amorphous
substance of connective tissue, where there metabolic
decompensation leading to changes in the contour of the
skin and fibrosis. To be a multifactorial disease there are
several physical therapy treatments such as manual lymphatic
drainage (MLD), ultrasound (U.S.) and endermologie.
Objective: To provide information about the use of U.S., the
DLM and endermologie treatment of EGF and thus contribute
to the enrichment studies in dermatological Physiotherapy.
Methods: This is a review of the literature comprising the
etiology, pathophysiology and physical therapy treatments
using articles published between 2002-2012 that correlate
EGF treatment using the DLM, U.S., and endermologie.
We excluded articles in languages ​​other than Portuguese,
Spanish and English, which did not meet the proposed theme,
spare publications available on the Internet, content is not
scientific and technical articles covering surgical or invasive
procedure such carboxiterapia and eletrolipolise. Results
and Discussion: before the search, we recruited 28 scientific
articles, 10 of which were selected that met the inclusion
criteria of the study. Regarding scientific studies found, one
senses a heterogeneous population and about a deficiency
in the description of the sample. But there is a consensus
of the authors of the selected studies, in relation to the
improvement of the skin contour before therapy procedures
proposed. Conclusion: it is evident that the three techniques
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alone do not act in an efficient and long lasting treatment for
this disease, and to be used in combination and in line with
other factors, such as a balanced diet and physical activity.
Palavras chave/ Key Words: Drenagem Linfática Manual,
Endermologia, Fibroedema Geloide, ultrassom/ Manual
Lymphatic Drainage, Endermologie, Fibro geloid edema,
ultrasound.
INTRODUÇÃO
O fibroedema gelóide (FEG), popularmente conhecido como
“celulite”, inicia-se na substância fundamental amorfa da derme
e hipoderme. (FREDERICO et al., 2006). Conforme Cardoso (2002)
geralmente é decorrente de uma alteração circulatória com
enfraquecimento dos capilares, ocasionando a perda de fluídos
plasmáticos, aumentando os espaços intercelulares. Além disso,
há uma hipertrofia dos adipócitos, com compressão dos vasos
e retenção de líquidos e toxinas (Guirro, 2004). O organismo
reage às alterações, criando uma barreira fibrosa, que comprime
os elementos do tecido conjuntivo, dentre elas, terminações
nervosas, evidenciando a aparência nodulosa e a presença de
dor à palpação.
De acordo com Guirro (2004) o termo celulite vem sendo
utilizado há algumas décadas, havendo controvérsias quanto a
sua utilização, devido ao sufixo “ite”, indicativo de inflamação, o
que não define seu verdadeiro significado. Outras nomenclaturas
têm sido descritas na tentativa de adequar o nome às alterações
histomorfológicas encontradas: lipodistrofia localizada, FEG,
hidrolipodistrofia genóide, paniculopatia, paniculose. Dentre
essas terminologias, a denominação FEG tem-se demostrado
como conceito mais adequado para a afecção.
A etiologia do FEG é delineada fragmentando os fatores
que o desencadeiam: predisponentes (genéticos, idade, sexo e
desequilíbrio hormonal), determinantes (estresse, fumo, má
alimentação) e condicionantes (aumento da pressão capilar e a
dificuldade em reabsorção linfática) (GUIRRO, 2002).
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Weimann (2004) e Meyer (2005) referem que é de grande
importância uma avaliação detalhada do FEG envolvendo toda
a propedêutica da anamnese e do exame físico, por se tratar
de uma disfunção estética multifatorial. Para avaliar o FEG
utilizam-se comumente dois testes simples. O “teste da casca
de laranja”, cujo objetivo é reconhecer a FEG, através da
visualização de uma infiltração, semelhante à casa de laranja.
Outro teste utilizado é o “teste de preensão”, cuja finalidade é
detectar o grau de sensibilidade dolorosa e espessura do tecido
afetado (GUIRRO, 2004).
Na literatura é de consenso entre autores, que o FEG
apresenta-se após a puberdade, afetando várias mulheres
de diversos países e culturas diferentes. Essa afecção atinge
principalmente a porção superior das coxas, interna e
externamente, a porção interna dos joelhos, região abdominal,
glútea e porção superior dos braços, ântero e posteriormente
(ROTUNDA 2006; GUIRRO, 2004).
A fisioterapia dermatofuncional (FD) é uma especialidade do
campo da fisioterapia que visa promoção, prevenção e reabilitação
física- funcional dos distúrbios endócrino-metabólicos,
dermatológicos, circulatórios e musculoesqueléticos, introduzindo
um caráter assistencial mais amplo em relação ao “puramente”
estético (BORGES, 2006). Conforme Cunha et al (2009) a FD
dispõe de inúmeros recursos eletroterapêuticos e manuais, que
podem tratar o FEG, dentre eles estão a Drenagem Linfática
Manual (DLM), o Ultra-som Terapêutico (UST) e Endermologia.
O tratamento do FEG deve contemplar diferentes aspectos e
se direcionar a tratar a fibrose, a flacidez muscular, o acúmulo de
gordura, a tonificação cutânea e o edema tecidual, já que se trata
de uma afecção de desordem multifatorial (ANGELINO, 2003).
A DLM consiste em um método fisioterapêutico de massagem
com pressões suaves, lentas e intermitentes, que visa drenar
o excesso de líquido estagnado no espaço intersticial ao longo
do trajeto do sistema linfático, incrementando a circulação
linfática, eliminação de resíduos e redução de edemas (GUIRRO
E GUIRRO, 2004; BRANDÃO et al, 2010; BORGES, 2006).
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O UST promove mudanças fisiológicas como ativação de
fibroblasto, produção de colágeno e diminuição de células
inflamatórias por aceleração do metabolismo celular (OLSSON et
al., 2006). No tratamento do FEG está vinculado à sua capacidade
de fonoforese (introdução de substâncias através das ondas
ultra-sonoras) além de promover neovascularização com
consequente aumento da circulação, rearranjo e aumento da
extensibilidade das fibras colágenas, e melhora das propriedades
mecânicas do tecido (GUIRRO e GUIRRO, 2004).
Blome (1999) relata que a endermologia ou vacuoterapia
é uma técnica que apresenta pressão negativa designada ao
incremento circulatório venoso e linfático e ainda a técnica
de palpar e rolar. O conjunto desses movimentos promove
quebra das fibras que ficam entre os adipócitos, favorecendo a
oxigenação e diminuindo os nódulos de gordura que propiciam o
FEG (Andrade, 2005). A endermologia melhora a maleabilidade
do tecido, agindo principalmente nas etapas mais avançadas da
afecção, revertendo, por meio da ação mecânica, o processo
patológico do FEG (SILVA, 2002).
O objetivo desta revisão, diante destas evidências,
é apresentar informações sobre a utilização da DLM, UST e
endermologia na redução do FEG e, desta forma colaborar
para o enriquecimento de estudos na área da Fisioterapia
Dermatofuncional.
METODOLOGIA
O presente trabalho caracteriza-se em revisão de literatura
narrativa extraída através de livros e teses disponíveis no acervo
bibliotecário do Centro Universitário Jorge Amado e artigos
do tipo Strictu Sensu (tese e dissertação) nas bases de dados
científicos Bireme, Lilacs, Medline, Scielo, Pubmed e Cochrane.
Os descritores utilizados para a pesquisa foram: Celulite,
Drenagem Linfática Manual, Endermologia, Fibro Edema Gelóide,
Fisioterapia Dermatofuncional, Ultra- Som e seus respectivos
correlatos em inglês e espanhol. Como critérios de inclusão
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foram selecionados artigos publicados de 2002 a 2012, que
tinham como tema, drenagem linfática manual, endermologia
e ultra som no tratamento do fibro edema gelóide, sendo que
também foram utilizados alguns artigos com ano inferior a 2002
devido à importância dos mesmos no campo científico no que se
refere ao tema, nos idiomas português, inglês e espanhol, além
de artigos no modo Strictus Sensu (tese e dissertação). Foram
excluídos os artigos em idiomas que não fossem o português,
inglês e espanhol, que não atenderam a temática proposta,
publicações avulsas disponibilizadas na internet, conteúdo
não cientifico ou no modo Lato Sensu, artigos que abrangeram
técnicas cirúrgicas ou qualquer procedimento invasivo como
carboxiterapia e eletrolipólise.
RESULTADOS
Após uma busca criteriosa, foram selecionados um total de
28 artigos nas bases de dados, caracterizados como revisão
de literatura, estudos controlados de grupo, ensaios clínicos
randomizados e estudos de caso (s). Dentre estes estudos foram
incluídos 10, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão,
sendo 7 artigos na língua portuguesa e 3 na língua inglesa. Os
demais foram excluídos por não obedecerem aos critérios de
inclusão. Dos 10 artigos incluídos no estudo, 4 foram considerados
ensaios clínicos randomizados, 5 estudos de casos e 1 estudo de
caso, onde dois artigos abordaram o tratamento da FEG com
o uso do UST, quatro estudos utilizaram a DLM, dois estudos
abordaram a associação das duas técnicas e 2 estudos utilizaram
a endermologia no tratamento desta afecção cutânea.
DISCUSSÃO
Segundo Santos et al. (2011), o FEG é uma afecção que
provoca uma alteração na estrutura histológica da pele e uma
mudança no tecido conjuntivo, o que leva a uma maior retenção
hídrica, provocando aumento da pressão intersticial. Esta
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afecção acomete mais de 80% das mulheres após a puberdade,
tendo predominância na cintura pélvica, membros inferiores e
abdômen. Por conta disso, várias técnicas vêm sendo utilizadas
com intuito de minimizar os efeitos causados pelo FEG, dentre
elas o UST, DLM e Endermologia.
Frederico et al. (2008), realizaram um estudo piloto onde
propuseram analisar o uso do ultra som associado à fonoforese
na redução do FEG localizado na região glútea, utilizando um
acoplante a base de hera, centella asiática e castanha da índia.
Foram alocadas 5 mulheres com idade entre 20 e 30 anos,
acometidas com celulite grau II, divididas em dois grupos. No
grupo A (2 voluntárias) as pacientes receberam tratamento com
ultra som com ERA de 4 cm² e dose 1,5 watts/cm². Já no grupo
B (3 voluntárias) foi utilizado ultra som com ERA de 8,5 cm² e
dose 1,1 watts/cm². Em ambos os grupos a amostra foi submetida
a ultra som funcionante em um dos glúteos e no outro glúteo foi
utilizado o ultra som desligado (controle), 4 vezes na semana
num total de 16 sessões. Antes e após o tratamento foram feitos
registros fotográficos com contração isométrica de glúteos, como
base para os resultados do estudo. Contudo, os resultados do
estudo foram insatisfatórios, que segundo o autor, foi devido ao
nível de contração muscular. Além disso, a quantidade irrelevante
de pacientes recrutados, pode ter contribuído, o que denota uma
fragilidade no estudo por conta de ser uma afecção que acomete
um grande percentual de mulheres pós puberdade.
Luz et al (2010), teve como objetivo no seu estudo de caso
analisar os efeitos do ultra som Avatar IV Esthétic associado à
fonoforese na redução do grau e do aspecto visual do FEG. Os
instrumentos utilizados para a análise e coleta de dados foram
a ficha de avaliação, registro fotográfico e questionário de
satisfação, em que se teve como amostra uma paciente do sexo
feminino, 18 anos, apresentando FEG grau II na região média e
grau III na região lateral do glúteo. A paciente foi submetida a 20
sessões de tratamento, as quais aconteceram 3 vezes por semana
com aplicação do ultra-som na frequência de 3Mhz e intensidade
de 0,8W/cm2, modo contínuo, associado à fonoforese com o
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uso do Sonogel, à base de extrato de centella asiática, cafeína,
ginkgo biloba, equisetum, algas marinhas e castanha da índia. A
resposta fisioterapêutica foi satisfatória apenas na ausência da
contração isométrica, porém o grau de satisfação da voluntária
foi positivo o que se pode pressupor que o nível de contração
muscular prejudicou o resultado, além do tamanho da amostra,
o que corrobora com o estudo de Frederico et al, 2006, pois o
número de sessões e tempo de aplicação é quase padrão em
todos os estudos publicados.
Meyer et al (2008), no seu estudo propôs avaliar os efeitos da
drenagem linfática manual no tratamento do fibro edema geloide,
através da ressonância magnética, em três mulheres com idade
entre 18 e 30 anos ,apresentando grau de FEG moderado ou
avançado. Durante 20 sessões, foi realizada técnica de drenagem
linfática manual na região anterior e posterior de coxa, com
duração de 60 minutos cada sessão, três vezes por semana em
dias alternados. Como resultado, foi observada uma melhora
na aparência da pele, devido à remoção do excesso de liquido
no espaço intersticial, além de uma redução no ingurgitamento
venoso promovido pela DLM. Outro ponto avaliado foi o IMC, que
ao final do tratamento obteve uma redução no paciente 1, o que
segundo os autores, justifica um melhor aspecto do contorno
da pele. O estudo confirmou que a ressonância magnética é um
bom método para avaliar o efeito da drenagem linfática sobre
o tecido subcutâneo das pacientes com esta afecção, já que
permite avaliar o tecido subcutâneo e a quantidade de líquido
presente neste tecido.
Tendo como objetivo verificar a eficácia da drenagem linfática
manual no tratamento do fibro edema gelóide e na redução
de medidas, Silva et al (2012) propuseram um estudo clínico
experimental, randomizado e controlado, com uma amostra de 8
mulheres com FEG, onde o grupo estudo recebeu um tratamento
a base de drenagem linfática manual em região de coxa e glúteo
e o grupo controle foi acompanhado sem receber tratamento
Para a conclusão do estudo, foram realizados perimetria em
região de coxa e glúteo e registros fotográficos antes e após o
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tratamento. Os autores concluíram que houve uma redução do
“aspecto de laranja”, melhorando os contornos da pele no Grupo
Experimental. O estudo demonstrou uma melhora no aspecto do
FEG, mesmo com um tamanho amostral reduzido.
Brandão et al. (2010), no seu estudo de série de casos,
selecionou 10 mulheres com idade acima de 18 anos apresentando
FEG entre os graus I e III em coxa e glúteo. Antes e após o
tratamento, os autores realizaram teste de casca de laranja e
teste de preensão nas voluntárias para determinar o grau da
afecção e a sensibilidade dolorosa, além da perimetria em região
de quadril e coxa média e registros fotográficos. As voluntárias
foram submetidas a 10 sessões de DLM pelo método Leduc em
todo o corpo durante 60 minutos para cada sessão. Diante dos
dados coletados, os autores chegaram a conclusão que houve
diferença estatisticamente significante no grau de satisfação
das pacientes com FEG (p=0.0021) e melhora clínica, confirmada
pelas fotografias e inspeção visual das pacientes, porém não
houve melhora no grau do FEG e na perimetria antes e após
tratamento. Logo, neste estudo não se pôde evidenciar que a DLM
é uma técnica efetiva no tratamento do FEG. Seria necessária,
uma amostra maior, dividida em dois grupos (estudo e controle)
e avalição cega das fotografias e inspeção visual.
Godoy e Godoy (2011) realizou um estudo de série de casos
onde propôs estudar uma nova forma de tratamento para a
celulite, com base numa nova hipótese fisiológica. A amostra
foi composta de 14 pacientes com idades entre 19-36 anos.
Antes e depois do tratamento foi realizada perimetria na prega
glútea, e registros fotográficos padronizados, para posterior
comparação. As pacientes foram submetidas a uma associação
de três técnicas fisioterapêuticas: drenagem linfática manual e
mecânica e estimulação cervical utilizando a técnica de Godoy
e Godoy, em um regime de tratamento durante 1,5 horas por
dia adaptadas para a celulite. Esta abordagem incluiu o estímulo
cervical, que, acreditam os autores, estimula a contração e
motilidade dos vasos linfáticos. Todas as pacientes relataram
que gostaram dos resultados, e para a análise das fotografias,
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ambos os examinadores estavam de acordo que o FEG melhorou
em 13 dos 14 pacientes. O presente estudo demonstrou reduções
em medidas corporais de regiões em que a presença do FEG foi
detectada. Portanto, a satisfação dos pacientes em relação ao
tratamento, reduções na perimetria das regiões estudadas antes
e após o tratamento (p<0.05) e melhora na avaliação clínica,
segundo os autores, comprovam a eficácia desta nova opção de
tratamento para o FEG. As diferenças significativas observadas
no estudo, os autores creditam a inclusão apenas de mulheres
magras, pois os mesmo acreditam que obesidade e o edema são
afecções que promovem acúmulo de líquidos e toxinas no tecido
subcutâneo, o que poderiam abrir vieses, pois não saberiam se
os resultados obtidos com o tratamento foram em decorrência
do FEG ou do edema e/ou obesidade.
Almeida et al ( 2011) , realizaram um estudo descritivo de
série de casos com o objetivo de analisar a eficácia do tratamento
do fibro edema gelóide através das técnicas de ultrassom
associado a drenagem linfática manual. Foram selecionadas
para o estudo, dez mulheres com idade superior a18 anos,
que apresentassem FEG com graus entre I e III. O tratamento
foi realizado em 10 sessões, 2 vezes na semana, totalizando 5
semanas, com 60 minutos de DLM de Leduc em todo o corpo
e o US, utilizando como parâmetros, frequência de 3 MHz,
intensidade de 0,6 W/cm², modo contínuo em região de glúteo
e parte superior da coxa. Como resultado, os autores observaram
diferença estatisticamente significante (p≤0.05) em relação ao
grau do FEG e no teste de casca de laranja apenas em regiões
de glúteos e na perimetria apenas em região de coxas. Todas as
pacientes ficaram satisfeitas com o tratamento. De acordo com
achados no seu estudo, os autores concluíram que a associação da
DLM e do US de 3 MHz é uma medida coadjuvante no tratamento
do FEG, sendo uma alternativa positiva na redução do aspecto
da afecção. Este estudo discorda do estudo feito por Brandão et
al, que não encontrou melhora na perimetria e no grau do FEG
utilizando apenas a DLM.
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Com o objetivo de verificar a eficácia da associação das
técnicas do ultrassom com a drenagem linfática manual no
tratamento do FEG, Zanon et al (2009) selecionou 6 pacientes
com um dos três graus da afecção com idade entre 20 e 35 anos.
Para a realização do tratamento, foram utilizados ultrassom com
frequência 3 MHz, no modo contínuo, com dose de 1,2W/cm²
em região glútea bilateralmente e drenagem linfática manual
de Leduc nos glúteos direto e esquerdo, durante 30 minutos.
O estudo foi realizado durante 10 sessões, com um total de 50
minutos cada sessão. Para análise de dados foram feitos registros
fotográficos. Como resultados obtidos, os autores relatam que a
DLM associada ao ultrasom se mostrou eficiente, devido ao fato
de que houve melhora em 4 pacientes, sendo que as outras 2
pacientes que não obtiveram redução do Fibro Edema Gelóide,
apresentaram melhora visível do aspecto da pele. Diante dos
resultados, os autores demonstraram que a associação dos dois
recursos é uma alternativa positiva para o tratamento do FEG,
pois melhorou as depressões e nódulos na maioria das pacientes
e aperfeiçoou o aspecto da pele em toda a amostra.
Em razão da fisiopatologia multifatorial do FEG há no mercado
diversas abordagens terapêuticas para o seu tratamento,
dentre elas a endermologia (Alexiades-Armenakas, Dover &
Arndt, 2008; Alster, 2006; Angerhn et al., 2007; Avram, 2004;
Nootheti et al., 2006; Quatresooz et al., 2006; Terranova et
al., 2006; Wanitphakdeedecha & Manuskiatti, 2006), técnica
esta constituída por uma pressão negativa que aumenta a
maleabilidade dos tecidos fibrosados, pela ação mecânica e
incremento circulatório, melhorando assim aparência desta
disfunção além de alterar a distribuição dos adipócitos na tela
subcutânea (BORGES, 2006).
Em um estudo controlado e randomizado, realizado por Collis
et al. (1999), por um período de 12 semanas, foram tratadas e
avaliadas 52 mulheres acima de 18 anos. Estas foram subdivididas
em três grupos diferentes. Sendo o grupo 1 das pacientes que
utilizaram dois tubos de creme marcados para perna direita e
esquerda. Um tubo contendo creme com aminofilina a 2% e ácido
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glicólico a 10% para facilitar a permeação e outro tubo contendo
creme placebo, respectivamente. A aplicação dos cosméticos
era realizada duas vezes por dia na região posterior de coxas e
glúteos. No grupo 2 foi feito o tratamento com endermologia em
glúteos e posterior de coxas, durante 10 minutos, duas vezes por
semana. O tratamento era realizado em um glúteo e uma coxa (do
mesmo lado) e o lado contra-lateral era o controle, totalizando,
desta forma, 24 sessões cada região tratada. Foi utilizado, no
grupo 3, creme com aminofilina e ácido glicólico e creme placebo
com os componentes do grupo 1, associado a 10 minutos de
tratamento com endermologia em ambos os lados. As sessões
foram realizadas pelo mesmo terapeuta e as paciente foram
instruídas a manter a mesma qualidade de vida durante todo o
tratamento. Ao início e ao fim do tratamento foram realizadas
medições ultrassonográficas, morfológicas e fotográficas do local
acometido, para comparação posterior. Entretanto, este estudo
não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre
os grupos, (p > 0.4), embora as pacientes tenham observado
mudanças nas regiões tratadas.
O estudo provavelmente não obteve diferença estatisticamente
significativa devido ao tempo de aplicação da técnica. Sugerese para futuros estudos que a duração da sessão seja acima de
20 minutos corroborando com Guirro e Guirro (2004), quando
utilizado apenas a endermologia associada a cosméticos. Sugerese também que o estudo demonstre os parâmetros utilizados
na técnica de vacuoterapia, como o valor da pressão negativa
utilizada, tamanhos das ventosas e direção da aplicação.
Barbosa e Melo (2011) realizaram um estudo experimental,
do tipo ensaio clínico randomizado, com o objetivo de analisar
o efeito da vacuoterapia nos diferentes graus da celulite e na
dor por ela provocada, bem como a relação entre o consumo da
pílula anticoncepcional e o grau de celulite. A amostra final foi
constituída por 16 participantes. As pacientes foram distribuídas
aleatoriamente em dois grupos com 8 mulheres cada; um grupo
experimental onde foi aplicado 10 sessões de vacuoterapia e um
grupo controle que não recebeu qualquer tratamento. Após as 4
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semanas de tratamento, foi observada diferença estatisticamente
significante na avaliação inter-grupos no grau do FEG, com p=
0,03. Analisando a diferença intra-grupo, do grupo experimental,
foi observada diferença significante, com p = 0,02. No grupo
de estudo, observou- se uma melhora na dor, com p = 0.01. A
vacuoterapia neste estudo foi eficaz na diminuição dos graus
do FEG, onde os autores pressupõem que a melhora ocorreu
devido ao aumento da permeabilidade celular e ao incremento
do fluxo sanguíneo, que permitem uma maior oxigenação com
a eliminação de toxinas e também a ação sobre os receptores
sensitivos; este último explica o aumento do limiar de dor
das pacientes no presente estudo. Por ser um ensaio clínico
randomizado e por ter apresentado, diferença estatisticamente
significante tanto na avaliação inter-grupo quanto intra-grupo,
sugere-se que a vacuoterapia é um recurso eficaz no tratamento
do FEG. Outro item positivo do estudo, foi a avaliação feita por
peritos, que desconheciam a que grupo pertenciam os pacientes;
diferente do estudo de Brandão et al (2010) e Godoy e Godoy
(2011), cuja avaliação foi feita pelos próprios pacientes e
pesquisadores respectivamente, levando a um viés de aferição.
CONCLUSÃO
Sendo o FEG uma afecção que a maioria das mulheres estão
sujeitas a apresentar durante a vida e que pode provocar danos a
circulação sanguínea e linfática da paciente, bem como alteração
de sensibilidade e alterações na qualidade de vida, o UST, a DLM
e a endermologia são técnicas que têm se mostrado alternativas
positivas na minimização da aparência e na progressão do mesmo.
Observou-se através dos resultados dos estudos apresentados
que as três técnicas atuam nas alterações promovidas pelo
FEG, com redução visual de nódulos fibróticos e uma melhora
na aparência da pele. Porém, fica evidente que as três técnicas
isoladamente não atuam de forma eficiente e duradoura
no tratamento de tal afecção, tendo que ser utilizadas em
associação e em consonância a outros fatores, como uma
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alimentação balanceada e realização de atividade física.
Há também uma necessidade de padronização dos recursos
utilizados, já que os estudos realizados divergiram em relação
a duração das sessões e parâmetros utilizados. Além disso, há
necessidade de mais estudos sobre o FEG utilizando os 3 recursos
estudados; há poucos artigos que abordam esta temática, o que
foi uma limitação deste trabalho.
REFERÊNCIAS
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