editorial destaques você sabia
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Virbac Nº 03 00 ago/set Jan/Fev--2008 2008 Nº DESTAQUES EDITORIAL Hospital Veterinário Dr. Hato A saúde animal sempre levada a sério! o f in t e p o f in t pe Mundo sem fronteiras Virbac Nosso destaque nessa edição é o Hospital VeTenho muito orgulho de trabalhar em uma emterinário Dr. Hato, localizado em Santo André presa que nasceu da realização de um grande – SP. Fundado há mais de 25 anos,o hospital está sonho. Dr. Pierre Richard Dick - médico veterinário francês especialista em imunologia pelo constantemente se modernizando para oferecer Instituto Pasteur - há 40 anos fundou a Virbac, tecnologia e segurança para seus pacientes. um laboratório 100% dedicado à Saúde AniNo mês de agosto, a segunda clínica da rede mal. A concretização deste sonho exigiu muita completou 01 ano de funcionamento. De acordo com Rudh determinação ao desafiar o conhecido modelo de negócio, em que empresas veterinárias surHato, responsável pela administração, a principal preocupação giam como uma divisão de laboratórios dedicade seu pai, Dr. Valter Hato, fundador dos hospitais, é trazer dos à saúde humana. para a saúde animal os mesmos procedimentos dos hospitais Este é apenas o inicio da nossa história no humanos, com muito profissionalismo e seriedade. Nº 00 Jan/Fevmercado - 2008 da Saúde Animal. A Virbac invadiu os cinco continentes e está presente em mais O hospital oferece atendimento em várias especialidades e de 100 países. Ocupamos, hoje, a sétima conta com equipamentos de hemodiálise, raio X e ultra-som, posição no ranking mundial do mercado pet além da ala de internação e dois apartamentos onde o dono e o quinto lugar no mercado brasileiro. Possui pode ficar hospedado durante o tratamento de seu pet. Sua estrutura se completa liderança no segmento de biológicos em países com o pet shop e sua extensa farmácia, além de banho e tosa com ofurô. como a África do Sul, México e Suíça; conta com Preventic e Endogard para solucionar os Saiba mais em: www.drhato.com.br VOCÊ SABIA POR QUE ALGUMAS RAÇAS SÃO SENSÍVEIS À IVERMECTINA? Algumas raças de cães são mais sensíveis a certos produtos farmacêuticos do que outras. Collie, Pastor de Shetland, Old English Sheepdog, Border Collie, Afghan Hound e Australian Shepherd possuem sensibilidade à ivermectina. Estas raças apresentam um defeito genético no mecanismo que impede que as drogas se acumulem no cérebro. Recentemente, pesquisadores descobriram a causa numa mutação do gene normal MDR1 para a codificação da P-glicoproteína. Este gene codifica uma P-glicoproteína, que tem a função de bombear os medicamentos para fora do cérebro de volta para a corrente sanguínea, onde eles serão metabolizados com segurança. Nas raças sensíveis em que esta P-glicoproteína está incompleta, o medicamento não pode ser bombeado para fora do cérebro, causando a neurotoxicidade. Este gene recessivo é chamado de mdr1-1. As manifestações toxicológicas nos cães sensíveis compreendem hipersalivação, ataxia, cegueira, comprometimento respiratório, coma e morte. Estudos demonstraram que a dose utilizada de ivermectina para a prevenção do verme do coração de 6µg/Kg é segura e que, a partir de 50µg/ Kg, começam a aparecer os efeitos tóxicos nestas raças. sérios problemas de parasitoses do distante continente Oceania; além de liderança em odontologia com a força da marca CET no megamercado norte-americano e liderança mundial em dermatologia, com a linha SpherulitesR em países de alta exigência regulatória, como o Japão. E isso, só para citar alguns exemplos. Após meus oito anos de trabalho na Virbac três deles em outras filiais da América Latina, como México, Colômbia e Costa Rica - pude vivenciar que, tanto a paixão de nosso fundador como a visão de estar próximo ao cliente, se espalharam pelas diversas unidades do grupo. É seguindo esta filosofia de proximidade ao cliente, que participamos novamente de um dos maiores eventos internacionais do setor, a Pet South America. E para passar um pouco desta nossa história mundial, escolhemos fazer de nosso stand uma volta ao mundo Virbac. Convidamos você, cliente e amigo, a comemorar os 40 anos de nossa fundação e a fazer parte deste “tour” global na Pet South America. Te vejo lá! Ludmila Diez Aires Gerente de Marketing Virbac. Virbac Info Pet Eventos PROGRAMA ODONTOLÓGICO 2008 Aconteceu em 27/08, em São Paulo, a palestra: Tratamento Periodontal – saiba fazer mais e melhor! Ministrada pelo Dr. Herbert Lima Corrêa, especialista do Odontovet, a palestra esclareceu as diferenças entre “limpeza de tártaro” e tratamento periodontal, preparando os veterinários para ampliarem seus atendimentos e lucros com odontologia. ABRAVEQ O maior evento de Medicina Veterinária de Eqüinos do país. A Virbac participou do evento pelo quarto ano consecutivo e fez novamente muito sucesso entre os participantes com sua linha revolucionária de produtos para eqüinos. Seu stand contou com a presença de um caricaturista que deu um show ao reproduzir os visitantes de maneira inusitada, em camisetas. Equipe Virbac na Abraveq. TIRE SUAS DÚVIDAS Rilexine - Por que o Rilexine é o antibiótico de escolha para o tratamento de infecções cutâneas e urinárias? Infecções cutâneas: Possui um largo espectro de ação, se difunde extremamente bem na pele, apresenta baixíssima toxicidade e apresenta potente ação sobre o Staphylococcus intermedius (presente em mais de 90% das piodermites), sem causar resistência. Infecções urinárias: A cefalexina é excretada essencialmente pela via urinária sob forma ativa, que corresponde a 100 vezes a concentração plasmática. É estável na urina, mesmo com ampla variação de pH (4 a 9). - Quais as principais vantagens do Rilexine? É rapidamente e quase totalmente absorvido. Atinge concentração plasmática máxima em 1,5 a 2 horas após a administração. Por sua diversidade de apresentações (75, 300 e 600mg), facilita a administração para animais de diferentes pesos, oferecendo maior praticidade e segurança de dosagem. Além disso, permite tratamentos prolongados por possuir comprimidos revestidos, evitando efeitos adversos como vômito e hipersensibilidade gástrica. EXPEDIENTE O Jornal Info Pet é uma publicação bimestral da Virbac do Brasil. Av Eng Euzébio Stevaux, 1368 – Cep 04696-000 São Paulo – SP • Editores Técnicos: Alcione Salgado / Ana Lúcia Senatore Rivera / Fabiana Zerbini / Letícia Satiko•Jornalista Responsável: Denise Vieira Pinto – Mtb 029133 • Nesta Edição •INFORME TÉCNICO VIRBAC N°03 • AUTOR ARTIGO TÉCNICO: Daniel G. Ferro VIRBAC SKIN II CONTEÚDO AVANÇADO EM DERMATOLOGIA VETERINÁRIA Em 27 e 28/06, setenta veterinários de todo o Brasil, que já tinham participado da primeira edição do curso (Virbac Skin I), se reuniram para aprofundar seus conhecimentos sobre as dermatopatias mais raras, além de casos neoplásicos e refratários à terapia convencional. Além do Prof. Dr. Ronaldo Lucas, mais 3(três) especialistas agregaram suas experiências, enriquecendo o conteúdo técnico: Profa. Mary Marcondes (Leishmaniose Visceral Canina); Prof. Luis Artur Giuffrida (Cirurgia Dermatológica) e Profa. Adriana Tomoko (Neoplasias Tegumentares). O curso também ofereceu uma nova experiência aos participantes, encerrando-se com um “Passeio Noturno” no Jardim Zoológico de São Paulo. Além de conhecer de perto a vida noturna no Zôo, os veterinários desfrutaram de um jantar, em plena Mata Atlântica, no Espaço Dom Pedro. “O Virbac Skin, curso oferecido pela Virbac, é uma excelente ferramenta para troca de experiências voltadas exclusivamente para a dermatologia veterinária.”, completa a Dra. Márcia Renzi, 1º lugar na avaliação técnica do curso. Dra. Márcia Regina Renzi – 1° colocada na avaliação técnica do curso. Virbac Skin II – Curso coordenado pelo Prof Dr. Ronaldo Lucas. Prof. Dr Ronaldo Lucas, coordenador do curso e Clovis Souza, diretor geral da Virbac Brasil. Virbac Info Pet INFORME TÉCNICO VIRBAC Tratamento periodontal Interrompendo o curso da doença Introdução A base do tratamento periodontal é a remoção completa da placa bacteriana, a raspagem do cálculo (tártaro), o aplainamento (ou alisamento) radicular e o polimento das superfícies duras. Freqüentemente, é necessário também restaurar a profundidade do sulco gengival, tornando-o mais próximo do normal (2 a 4 mm de profundidade) e, em todos os casos, deve-se instituir programa preventivo de acompanhamento. A anestesia geral volátil é fundamental para que se tenha segurança durante o transcurso do procedimento. Raspagem do cálculo dentário A remoção do cálculo supra-gengival é feita com instrumentos manuais (extratores de cálculo) ou com aparelhos de ultra-som elétricos ou pneumáticos. Uso do ultra-som O ultra-som deve ser continuamente irrigado com água em sua ponta ativa e não deve permanecer por mais de 20 segundos em um único dente a fim de se evitar lesões (por excesso de calor) ao complexo dentina-polpa. A ponta ativa (Figura 2) deve ser posicionada de forma angulada (45º) sobre o dente (jamais de forma perpendicular) e com sua extremidade voltada para o sulco gengival. Após a remoção completa do cálculo com o ultra-som, faz-se uma ‘raspagem fina’ com os extratores manuais. Figura 1 A região mais importante nesta etapa do tratamento é aquela que permanece ‘escondida’ sob o sulco gengival. Para limpeza deste sítio, deve-se utilizar curetas (Figura 3) (as mais usadas são as de Gracey) afiadas em pedra de carborundum antes e durante a raspagem. Figura 3 Figura 2 Aplainamento radicular e raspagem aberta Casos graves de lesões com bolsas de mais de 5 mm de profundidade devem ser tratados através de raspagem aberta. Neste caso, é feito um retalho muco-gengival e a gengiva é descolada do dente. Com isso, a raiz e o osso alveolar afetados ficam expostos para que se possa raspar (também através de curetas ou de extratores) (Figura 4). O objetivo deste procedimento é tornar a superfície radicular o mais lisa possível para dificultar a aderência da placa bacteriana. O aplainamento radicular A raspagem deve ser intensa e demorada (Figura 5). Todo o cemento é removido até que se atinja a dentina, e esta deve também ser raspada. A borda do osso alveolar que, em geral, está contaminada e necrosada, deve também ser raspada ou removida com o uso de pontas diamantadas em canetas de alta rotação. A superfície deve ficar completamente lisa e limpa (Figura 6). Figura 4 Figura 5 Figura 6 Virbac Info Pet Há pesquisadores que discordam dessa atitude, considerando a hipótese de detoxificar o cemento com substâncias químicas e não removê-lo completamente. Ainda assim, o aplainamento completo é procedimento consagrado no meio odontológico e mostra resultados bastante satisfatórios na odontologia humana e veterinária. Diversos especialistas consideram este o ponto mais importante do tratamento periodontal e também o mais negligenciado pelos clínicos. É a partir de procedimentos, como o aplainamento radicular, que se começa a garantir Polimento Após a remoção completa do cálculo dentário, raspagens e aplainamentos, devem-se polir esmalte e dentina (exposta em casos e retrações). O polimento, assim como a escovação pelo proprietário, torna as superfícies lisas, facilitando a remoção natural da placa bacteriana. Outra função primordial do polimento, e que muitas vezes é negligenciada, é a remoção dos restos de placa bacteriana que a raspagem manual e o ultra-som não são capazes de completar (Figura 7). Figura 7 O polimento Para o polimento utilizam-se taças de borracha ou escovas de Robinson acopladas à peça-demão em baixa rotação (Figura 8). É importante o uso de pastas de polimento à base de pedrapomes misturada com água ou gel de flúor. Existem também pastas prontas para esta finalidade. Devido à abrasão gerada na superfície dos dentes, há produção de calor. Conseqüentemente, a rotação não deve se estender por mais de 15 segundos em cada dente. Figura 8 * O conteúdo do informe técnico é de reponsabilidade do autor. Referências bibliográficas DeFORGE, D. H.; COLMERY, B. H. An atlas of veterinary dental radiology, Iowa: State University Press, Ames, 2000. GIOSO, M.A. Odontologia para o clínico de pequenos animais. São Paulo, 5. ed., São Paulo, Ieditora, 2003, p. 202. GREENSTEIN, G.; BERMAN, C.; JAFFIN, R. Chlorhexidine – An adjunct to periodontal therapy. Journal of Periodontology, v. 57, n. 6, p. 370-377, 1986. GROSSMAN, E.; REITER, G.; STURZEMBERGER, P.; De la ROSA, M.; DICKINSON, T.D.; FERRETI, G.A.; LUDLAN, G.E.; MECKEL, A.H. Six-month study of the effects of a chlorhexidine mounthrinse of gingivitis in adults. Journal of Periodontal Research Supplement, v. 1, n. 1, p. 33-43, 1986. HARVEY, C. E.; EMILY, P. P. Small animal dentistry. 1. ed. St. Louis: Ed. Mosby, 1993. p. 413. NEWMAN, M. G.; SANZ, M.; NACHNANI, S.; SALTINI, C.; ANDERSON, L. Effect of 0,12% chlorhexidine on bacterial recolonization following periodontal surgery. Journal of Periodontology, v. 60, n. 10, p. 577-581, 1989. SANZ, M.; NEWMAN, M. G.; ANDERSON, L.; MATOSKA, W.; OTOMO-CORGEL, J.; SALTINI, C. Clinical enhancement of post-periodontal surgical therapy by a 0,12% chlorhexidine gluconate mouthrinse. Journal of Periodontology, v. 60, n. 10, p. 570-576, 1989. WIGGS, R. B.; LOBPRISE, H. B. Veterinary dentistry – Principles & Practice, Philadelphia: Lippincott-Raven, 1997. p. 748 WIDMAN, L. The operative treatment of pyorrhea alveolaris. A new surgical method. Sv. Tandl. Tidsk., Dec., 1918.
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