O futuro da colheita da cana
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O futuro da colheita da cana
O futuro da colheita da cana: novas tecnologias INTRODUÇÃO •Contou com diversos colaboradores: • Prof. Caetano Ripoli, Milan, Rolim – LER/ESALQ • Prof. Gil Câmara, Beauclair – LPV/ESALQ, • diversos alunos e colegas • Objetivo: • Estabelecer cenário de longo prazo • Apesar da conclusão ao final, não pretende esgotar o assunto e sim ampliar o enfoque sobre o tema • Público: investidores em cana e tomadores de decisão SUMÁRIO •A queimada da cana-de-açúcar: • O que é, por que e como é feita •Efeitos e sua comparação com cana crua: • Na lavoura (alelopatia, matocomunidade, pragas, manejo e custos, • Na indústria (qualidade da matéria-prima), • No ambiente e na saúde humana. • Por que persiste: • Infra-estrutura, pesquisa e compatibilidade de mão-de-obra no plantio, faltam colhedoras em quantidade e qualidade apropriada •Alternativas: • colheita mecanizada (ainda falta pesquisa e desenv. tecnológico) Método despalhador e facilitador do corte da cana-de-açúcar Deixa de existir em futuro proximo - Ambiente - Custo - Falta mão-de-obra Incêndio em canaviais permanecem: Necessidade de estrutura para controle Produtividades potenciais de algumas culturas Ajustes para elevação da produtividade Genótipo (variedade cultivada) Solo (propriedades físicas e químicas) e Clima Cultura Média Nacional Milho 3.000 kg.ha-1 Soja Cana 1.600 kg.ha-1 90 t.ha-1 Teórico A campo 31.400 kg.ha-1 24.700 kg.ha-1 YAMADA (1997) VYN (2001) 18.000 kg.ha-1 8.604 kg.ha-1 VENTIMIGLIA et al. (1999) COOPER (2003) 470 t.ha-1 (Moore, 1989) 395 t.ha-1 (Hunsigi, 1993) 250 t.ha-1 463-351 t.ha-1 (Bernardes et al., 2005) NA LAVOURA MÚLTIPLAS INTERAÇÕES ENTRE FATORES DE PRODUÇÃO E A PRÓPRIA CANA-DE-AÇÚCAR EFEITOS COMPENSATÓRIOS: - frio sob palha evitando brotação e melhor conservação da umid. solo EFEITOS EXACERBADORES: - compactação do solo e cigarrinha SINERGISMO: - redução de daninhas, proteção do solo e conservação de umidade REAÇÃO DA CANA: - crescimento radicular em estresse hídrico Colheita da Cana-de-açúcar • Mudança de queimada para cana crua – Processo irreversível, previsto pela legislação; – Zonas de expansão somente crua mecanizada; – Influência na produção; longevidade do canavial; atributos físicos, químicos e biológicos. Cana Crua Mecanizada • Vantagens: – 10 a 30 t.ha-1 de palha (peso fresco) no solo ou para geração de energia adicional; – Maior proteção do solo contra erosão; – Redução do uso de herbicidas; – Maior incorporação de matéria orgânica no solo; – Manutenção da umidade do solo; – Redução de emissão no ambiente – Viabilidade econômica • - corte mecanizado R$4,50–6,60/t • - corte manual (queima) R$7,00/t Palha otimiza a operação de irrigação Cana Crua Mecanizada • Desvantagens: – Irregularidade de brotação (depende da variedade); – Predominância de plantas daninhas problema; – Mudança na incidência de pragas e doenças; – Perdas consideráveis de colmos no campo; – Longevidade do canavial (arranquio de soqueiras e compactação do solo) – Investimento elevado em equipamento (aprox. R$2.500/ha). • Não existe evidências claras de efeito autoalelopático da palhada de cana-de-açúcar sobre sua rebrota; • Os efeitos prejudiciais podem ser devido: – Menor quantidade de luz incidente; – Menor temperaturas do solo; – Manejo da adubação nitrogenada. As alternativas são as seguintes: • variedades de cana de brotam na palha • recolhimento da palha com máquinas apropriadas para utilização como fonte energética • aleiramento da palha Irregularidade de brotação (depende da variedade) Aleiramento •Efeitos e sua comparação com cana crua: • Melhora brotação; • Reduz danos por pragas; • Mais uma operação e item de custo. Plantas daninhas em cana-crua Adaptadas a palha na superfície (p.ex.): Tiririca Cyperus rotundus Grama-seda Cynodon dactylon Corda de viola Ipomea sp Capim camalote Rottboelia exaltata Buva Coniza bonariensis Guanxuma Sida sp Manejo de plantas daninhas em áreas de colheita de cana-crua - necessidade de herbicidas graminicidas para uso em pós-emergência sistêmicos e seletivos à cultura - introdução de variedades transgênicas resistentes ao herbicida glyphosate pode solucionar Efeitos da adoção da queimada sobre o aumento população de pragas Elasmo: (Elasmopalpus lignosellus) Maiores danos cana planta “Coração oco” Macedo et al (1997) – população 20% maior em parcela com cana queimada – confirmando outros dados de literatura Efeitos da não adoção da queimada sobre o aumento população de pragas Cigarrinha das raízes: (Mahanarva fimbriolata) - Prejuízo de 11% na produtividade agrícola, redução de 1,5% em açúcar. (Gallo et al, 2002) - Macedo (2003) - prejuízo da ordem de 30 a 60 - Palhada – condição favorável - Fogo – destruição de todas as fases vitais da - praga Efeitos da não adoção da queimada sobre o aumento população de pragas Broca da cana: (Diatraea saccharalis ) - S.P. - Principal praga - Controle Biológico - Mais afetada pela queimada que os inimigos naturais. (Degaspari et al 1983) Efeitos da não adoção da queimada sobre o aumento população de pragas Migdolus: (Migdolus fryanus ) - Cana crua – ambiente propício - Danos podem atingir 100% da produção Efeitos da não adoção da queimada sobre a estabilidade da entomofauna Segundo Almeida Filho (1995) e Macedo & Araújo (2000). - Maior nº de indivíduos - Maior diversidade - Melhor distribuição durante o cultivo Efeitos da queimada sobre patógenos (doenças) Efeitos indiretos por diferenças na população de plantas daninhas hospedeiras de patógenos: ⇒ Algumas prejudicadas pela palhada. Ex. Braquiarias Correia (2004) ⇒ Palhada - efeito “guarda-chuva” Medeiros (2001) Efeitos da queimada sobre patógenos Efeitos diretos sobre os patógenos: ⇒ Destruição de estruturas de propagação ⇒ Redução fonte de inóculo primária ⇒ Menor umidade devido a destruição da palhada A queima da cana exerce diferentes funções sobre pragas e patógenos, ora favorecendo, ora desfavorecendo esses organismos. Assim, Falta pesquisa em intensidade e diversidade de situaçoes. Entretanto, pelos dados apresentados, pode-se responder que geralmente a adoção da queima da cana reduz a incidência de pragas e doenças. textura x densidade aparente x densidade (g/cm 3) desenvolvimento radicular desenvolvimento reduzido 2 1,6 1,2 desenvolvimento normal 0,8 0,4 0 15 30 45 60 % areia (textura) 75 90 Perdas no Campo ton. / ha Sistema de Colheita Safra 99/00 S afra 00/01 Safra 01/02 Manual Queim ada 3,8 1,8 1,2 Manual C rua 3,3 1,5 --- M ecânica Picada Q ueimada 5,2 3,6 3,2 Mecânica Picada Crua 4,9 4,1 4,7 Média dos Sistemas 4,3 2,7 1,9 Paggiaro (2002) Perdas na colheita Safra 06/07, Usina XXX 3 2 1 1,56 2,03 0 S1 Manual (t/ha) Mêcanica (t/ha) Perdas na colheita Safra 06/07, Usina XXX Colheita Mecanizado SOQUEIRAS NÃO ABALADAS Avaliação do impacto do Abalo de Soqueira SOQUEIRAS ABALADAS SOQUEIRAS ABALADAS MARCADAS SOQUE IR ABALA AS NÃO DAS SOQU E ABAL IRAS ADAS QUALIDADE INDUSTRIAL CANA CRUA • Teores mais elevados de polissacarídeos (amido, dextrana, levana e outros) e cor do que a cana queimada (fab. açúcar) ; • Limpeza a seco facilitada (economia de água) ; • Cana picada deve ser processada imediatamente. • A qualidade inferior da cana crua não limita o seu uso na agroindústria. A diferença de qualidade é menor para produção de álcool. Sequestro de carbono no solo medido CQ ΔC Solo (kg C.ha-1.ano-1) 48 950 kg C total ha-1 CNQ 55 450 kg C total ha-1 ΔC = 4 870 kg C ha-1 por período de três anos ΔC = 1 625 kg C ha-1 ano-1 no solo Balanço equivalente de carbono por pastagens Balanço de carbono em pastagens Metano (CH4) t C/ha/ano fermentação entérica 0.31 dejetos animais Óxido nitroso (N2)) animais 0.68 pastagens Total de Emissões 0.01 0.80 1.80 Sequestro Pastagens - Brasil atual 0.27 Pastagens - maior produtividade 0.66 SALDO (emissão de C) atual 1.53 melhor cenário 1.14 Fonte: Lima, 2006; Braga, 2006; modificados pelo autor BOICOTE EURO-AMERICANO (CARNE E CANA) QUEIMA DE PRÉ-COLHEITA NO2 CO NO CO2 OUTROS GASES TÓXICOS 9000 C E O QUE SE PERDE DE ENERGIA? 1 t PALHIÇO = 1,2 Equivalente Barril de Petróleo 1 ha = 8,4 EBP 50% recolhido = 4,2 EBP 50% fica, fins agronômicos 1 ha CANAVIAL: 75 t COLMOS 4 A 10 t PALHIÇO (peso seco) 50% área canavieira = 2,7 x 106 ha 18,9 X 106 EBP/SAFRA! 1 BARRIL DE PETRÓLEO = US$60... A GRANEL, MÁQUINA TRACIONADA A GRANEL, MÁQUINA AUTO PROPELIDA TIPOS DE RECOLHIMENTO ENFARDAMENTO CILÍNDRICO ENFARDAMENTO PRISMÁTICO PALHIÇO ALEIRADO (60%) CONSTITUIÇÃO E UMIDADE(%) NO MOMENTO DA COLHEITA: PONTEIROS (85), PALHAS (8), FOLHAS VERDES(80), FRAÇÕES DE COLMOS(90), PLANTAS DANINHAS. UMIDADE 15 DIAS APÓS: 10 A 20% (DEPENDENDO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS) CARREGAMENTO DESCARREGAMENTO, A GRANEL, NO PÁTIO DA USINA BAIXA DENSIDADE ALTO CUSTO TRANSPORTE MELHOR SISTEMA DE RECOLHIMENTO DO PALHIÇO COLHEITA INTEGRAL (SISTEMAS DE LIMPEZA DESLIGADOS) SEPARAÇÃO DE REBOLOS DE COLMO E PALHIÇO NA USINA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE SISTEMAS (EES) DE RECOLHIMENTO DE BIOMASSA AGRÍCOLA EES(%) = [1-(ECC/ECP)] . 100 SENDO, (em Kcal/kg): ECC = ENERGIA CONSUMIDA NA FORMA DE ÓLEO DIESEL EM TODAS OPERAÇÕES (ENLEIRAMENTO, RECOLHIMENTO, TRANSPORTE, DESCARREGAMENTO, PREPARO). ECP = ENERGIA EXISTENTE NA BIOMASSA COGERAÇÃO: ESTIMATIVA DE RIPOLI et al (2000). BIOMASSAS Pu (MJ/t) PALHIÇO 13551 CANA A (%) 50 Ac (ha/ano) 2,7 x 106 Qt (t/ha) 11,26 Pd (pessoas/ano) 9,85 x 106 BAGAÇO CANA 7868 30 2,7 x 106 18,20 5,55 x 106 PALHA ARROZ 15401 80 1,8 x 106 0,257 0,26 x 106 Pu= poder calorífico; A = % da área de produção; Ac = área de produção; Qt = produtividade; Pd = no. pessoas, de baixa renda, atendidas/ano. Exercício: DETERMINE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM SISTEMA DE RECOLHIMENTO, TRANSPORTE E DESCARREGAMENTO DE BIOMASSA AGRÍCOLA. DADOS: PODER CALORÍFICO DA BIOMASSA: 1700 Mcal/t CONSUMO DE ÓLEO DIESEL NAS OPERAÇÕES: 95 Mcal/t EES(%) = [1-(ECC/ECP)] . 100 EES (%) = [1-(125 / 1500)] . 100 EES = 94,4 % (DE CADA 100 UNIDADES DE ENERGIA POSTA NA UNIDADE CONSUMIU-SE, APENAS 5,6 UNIDADES EM DIESEL) Cana Crua Mecanizada • Novidades: – Atualmente em espaçamento largo; – Acoplado ao plantio mecanizado; – Eficiência da maquina e acessórios; – Necessidade de mudança radical do processo. Espaçamento MENOR produz MAIS, SEMPRE Interações entre espaçamento e produtividade da cana, GALVANI et al. (1997). Espaçamento MENOR produz MAIS, SEMPRE 160 1,00 m Toneladas de cana/ha 140 1,30 m 120 1,60 m 100 80 1,90 m 60 1,00 D m 40 1,50 D m 20 0 1 2 3 Cortes 4 5 Espaçamento MENOR produz MAIS, SEMPRE Produtividade das safras 85/93. Comparativo entre espaçamentos Usina da Barra Grande de Lençois - SP 150 100 TCH 50 0 1º 2º 3º 4º 5º 1,10 m 107 86.4 78.5 70.67 74 1,40 m 91.5 79.67 70.5 62 62.33 Espaçamento MENOR produz MAIS, SEMPRE Produtividade das safras 86/93. Comparativo de espaçamentos Destilaria Alexandre Balbo Iturama - SP 100 TCH 50 0 1º 1º 2º 3º 4º 1,10 m 76.22 93.11 81.36 73.93 72.77 1,40 m 66.22 82.1 68.72 65.22 64.91 Espaçamento MENOR produz MAIS, SEMPRE Produtividade das safras 87/93. Comparativo de espaçamento Usina Sapucaia Campos - RJ 100 TCH 50 0 1º corte 2º corte 3º corte 4º corte 1,10 m 87.2 75 72.9 69 1,40 m 79 72.1 62.57 60 Introdução Sistemas de Direcionamento Piloto automático Trajetos 14-15 13-14 12-13 11-12 10-11 9-10 8-9 7-8 6-7 5-6 4-5 3-4 2-3 1-2 Erros de espaçamento entre trajetos (cm) Erro Espaçamento Piloto - plantadora 8.0 6.0 4.0 2.0 0.0 -2.0 -4.0 -6.0 -8.0 Operação Convencional Trajetos 14-15 13-14 12-13 11-12 10-11 9-10 8-9 7-8 6-7 5-6 4-5 3-4 2-3 1-2 Erro de espaçamento entre trajetos (cm) Erro Espaçamento Sem Piloto - Plantadora 18.0 14.0 10.0 6.0 2.0 -2.0 -6.0 -10.0 -14.0 -18.0 Plantio Mecanizado Experimento 1 – Avaliação da eficiência das alterações feitas nas colhedoras de mudas de cana-de-açúcar, em melhorar a qualidade dos rebolos destinados ao plantio mecanizado. Experimento 2 – Avaliação da influência de dois kits de “emborrachamento” na qualidade dos rebolos colhidos mecanicamente para muda. Experimento 3 – Impacto do plantio de toletes trincados sobre o desempenho da cana-deaçúcar Material e Métodos Colhedoras CORTE ROLO ELEVADOR MODELO COLHEDORA Canelas Levantador Alimentador Picador Base Distancia entre Taliscas Taliscas Co Original Original Original 2 facas Chapa perfurada 80 cm original CeM Emborrachada Emborrachado (mangueiras) Emborrachado (mangueiras) 2 facas Chapa Lisa 50 cm emborrachada CeV Emborrachada Emborrachado vulcanizado Emborrachado Vulcanizado 1 facas Chapa Lisa 50 cm emborrachada ROLO LEVANTADOR Original Emborrachado Vulcanizado Material e Métodos AMOSTRAGEM: 9 50 rebolos por ponto (aleatoriamente) ELEVADOR (ELV) BOJO (BOJ) CANA TRANSBORDO (TRANS) Resultados e Discussão Gemas Viáveis ( % ) 100 Aa Aa Aa CeM 100 95 CeV CO 95 A Aab Ab 90 Ab Ab 85 A 90 Ab 85 Ab Ab A Ab 80 80 Ab 75 70 75 70 CeM Cana BOJ ELV TRANS CeV CO TRANS FIGURA 2 – Evolução da porcentagem de gemas viáveis durante o processo de colheita. (Pontos com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05), sendo maiúscula para comparativo entre colhedoras e minúsculas para comparativo entre estágios). Resultados preliminares ¾ A etapa em que ocorre o corte de base, passagem pelos rolos alimentadores e picador e chegada ao bojo da colhedora é a principal responsável pelos danos mecânicos causados às gemas e aos rebolos. ¾ Danos aos rebolos – menor número de perfilhos e maior número de falhas , aos 90 dia ¾Os resultados observados não permitem concluirmos de forma segura sobre a eficiência dos kits de “emborrachamento” na diminuição das gemas e rebolos danificados. Evolução imediata na colhedora Redução nos custos de produção • colhedoras 30% mais baratas; • motores com potência 20% menor; • motores e mangueiras do circuito hidráulico, mecanismos de limpeza, exaustores, ventiladores e despontador; DESNECESSÁRIOS significativa redução nos custos do sistema de colheita Participação da colhedora no custo de produção • No plantio: – A cada 5 ou 6 anos 20% = aprox. 4% total • Na colheita: – Todo ano em torno de 25% • Perdas de aproximadamente 10% • TOTAL: – 39% do custo de produção = item mais importante INSERÇÃO DA CANA NO MUNDO Área cult. (mi ha) Cultura BR Part. BR (%) Mundo Soja 23.4 82.1 28.5% Milho 14.6 132.2 11.0% Cana-de-açúcar 7.0 20.4 34.3% Arroz 4.0 153.9 2.6% Feijão 4.0 38.7 10.3% Trigo 2.4 217.3 1.1% Girassol 0.1 22.9 0.4% Sorgo 1.4 40.5 39.1% Sub-total de graos Cana-de-açúcar % da cana para culturas de graos no Mundo Fonte: Instituto FNP, 2007 (AGRIANUAL) 708.0 7.0 20.4 34.3% 2.9% RECAPITULAÇÃO •A queimada da cana-de-açúcar: • O que é, por que e como é feita •Efeitos e sua comparação com cana crua: • Na lavoura (alelopatia, matocomunidade, pragas, manejo e custos, • Na indústria (qualidade da matéria-prima), • No ambiente e na saúde humana. •Por que persiste: • Infra-estrutura, pesquisa e compatibilidade de mão-de-obra no plantio, faltam colhedoras em quantidade e qualidade apropriada •Alternativas: • colheita mecanizada (ainda falta pesquisa e desenv. tecnológico) • ruim com as colhedoras, muito, mas muito pior mesmo, sem elas. CONCLUSÃO •A queimada da cana-de-açúcar acabou •Questão social, ou seja, EMPREGO RURAL ???? •Colhedora atual – solução para os próximos anos (controle operação, agric. Precisão), entretanto apresenta problemas: • Danos a lavoura, • Não permite completa regulagem para palha, • Impedimento para espaçamentos menores – baixa produtividade, • Danifica material de plantio, • Maquina pouco eficiente. •Missão da Agronomia: AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E EFICIENCIA • Atender a demanda da sociedade com pequeno aumento na área • Desenvolvimento da colheita mecanizada de forma integral •Necessidade urgente: INVESTIMENTO EM PESQUISA • PÚBLICA • PRIVADA