Coleta seletiva engatinha na região do Vale do Ivaí

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Coleta seletiva engatinha na região do Vale do Ivaí
Centro de Apoio das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente -
Coleta seletiva engatinha na região do Vale do Ivaí
Notícias
Enviado por: [email protected]
Postado em:12/06/2011
38% dos municípios da região ainda não adotaram ações para evitar descarte de recicláveis em
aterros e lixões
Enquanto no País apenas 8% dos 5.565 municípios brasileiros adotam programas de coleta
seletiva, a prática que prevê a destinação correta de materiais que podem ser reciclados, como o
papeis, plásticos, vidros e metais, ainda engatinha no Vale do Ivaí. De acordo com um levantamento
da Tribuna junto a Prefeituras de 26 cidades da região, 10 localidades, o equivalente a 38% dos
municípios consultados, ainda não têm iniciativas para evitar o despejo do que seria reutilizável em
aterros ou lixões a céu aberto.
Além de Apucarana, que desenvolve o programa Sacola Verde junto à Cooperativa de Catadores
de Recicláveis de Apucarana (Cocap), Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Faxinal, Ivaiporã, Jandaia
do Sul, Jardim Alegre, Kaloré, Lidianópolis, Marilândia do Sul, Mauá da Serra, Rio Bom, Rosário do
Ivaí, São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí já adotaram ações para executar a coleta seletiva.
Nestas cidades, no entanto, a separação dos materiais não tem seguido um padrão de
funcionamento, ficando o serviço, na maioria das vezes, por conta da própria comunidade, através
da formação de associações e com um apoio, ainda tímido, das prefeituras na hora de recolher os
recicláveis, armazená-los e remunerar os catadores pelo serviço.
De acordo com a geógrafa do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Leiliane Casagrande Luiz, esta
falta de programas consolidados que contemplem a coleta seletiva deve saturar os aterros sanitários
e lixões da região dentro de um prazo não muito distante.
Para a especialista, mesmo os municípios que já tem ações voltadas à coleta de materiais
recicláveis ainda têm muito que aprimorar a educação voltada ao meio ambiente junto à população.
“A comunidade deve ter em mente a necessidade emergencial que temos em relação a isso.
O primeiro passo será o trabalho educativo. Depois, as prefeituras devem se adequar, organizando
um planejamento estratégico sobre dias e horários para a coleta diferenciada, o local que receberá
isso, como será selecionado e comercializado”, salienta
fonte:http://tnonline.com.br/noticias/regiao
http://www.meioambiente.mppr.mp.br
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