Dr. Schuroff - CQP :: Clínica do Quadril do paraná
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Atualizações em Artroplastia do Quadril Dr. Ademir Schuroff Hospital Universitário Cajuru PUC-PR / Curitiba Hospital Universitário Cajuru PUC-PR Curitiba/Paraná – Brasil Dr. Ademir Schuroff Dr. Marco Pedroni Dr. Mark Deeke Dr. Josiano Valério Dr.Schuroff 1960 – “Arthroplasty of the Hip: a New Operation” Cimento Técnicas assépticas Polietileno 1960......→ 2008 – Evolução – Cimentada X Não Cimentada – Resurfacing – Superfícies Cerâmica, Polietileno Cross Linked, Metal X Metal Dr.Schuroff Avaliar Idade Qualidade Óssea / Formato do Canal Femoral Custo Dr.Schuroff Escolha da Prótese Femoral Índice calcar – canal ( Dossick) Tipo A – indica um componente não cimentado Tipo B - intermediário Tipo C - cimentado X/Y < 0,5 : Tipo A 0,75 < X/Y < 0,5 : Tipo B X/Y > 0,75 : Tipo C Dr.Schuroff Tipo A Dr.Schuroff Tipo B Tipo C NRL, masc, 74 anos Dr.Schuroff 1 mês PO Dr.Schuroff 1 ano PO Dr.Schuroff Conceitos Atuais... Hastes Cimentadas Dr.Schuroff Cimentadas Conceitos Gerais • Ligas de alta resistência • Secção transversa com borda medial e lateral mais larga para pressurizar manta cimento • Arestas produzem áreas de estresse e devem ser evitadas. Dr.Schuroff Diferenças de desenho Dr.Schuroff Cimentadas,considerar... Seleção paciente Homens jovens têm 2x mais chance de falha comparadas com o sexo feminino. CABANELA et al ,JBJS Am 2002 Dr.Schuroff Acabamentos de superfície “Falha mais comum do componente femoral é a soltura asséptica” Barrack RL, J Arthroplasty 2000 Verdonschot N, Clin Orthop 1997 Dr.Schuroff Teoria... “Revestimento da haste aumenta a adesão da prótese ao cimento in-vitro” Barrack RL et al. J Arthroplasty 2000 Chang PB et al, Clin Orthop 1998 Crowninshield RD et al, Clin Orthop 1998 Dr.Schuroff Prática... “Altas taxas de falência com hastes revestidas em estudos clínicos” Cannestra VP et al, J Bone Joint Surg [Am] 2000 Callaghan JJ et al, J Bone Joint Surg [Am] 1999 Dr.Schuroff Fato... Ainda controverso...Estudos recentes mostram que outros fatores influenciam Desenho Preparo canal Cimentação Paciente Lachiewicz PF et al, J Arthroplasty ,2003 Vail TP et al, J Arthroplasty 2003;18 (Suppl 1) Dr.Schuroff Alterações na Geometria da Prótese Sem colar/Polida/forma de Cunha Melhores Resultados Rorobeck, P. Clin Orthop 1996 Fowler, J.L e cols. Orthop Clin North Am 1998 Dr.Schuroff Versatilidade de off set Dr.Schuroff Teste biomecânico LAMEF- UFRGS Dr. Schuroff Imagens cedidas Dr. Marcelino Comportamento de hastes de diferentes conicidades Dr.Schuroff Imagens cedidas Dr. Marcelino Dr.Schuroff Imagens cedidas Dr. Marcelino Resultados 1. MANTO DE CIMENTO: 2. TENSÕES NA SUPERFÍCIE ÓSSEA: Elevadas Tensões Residuais trativas, neutralizadas pelo carregamento Similares ás tensões do compósito intacto (sem Stress Shielding?) Dr.Schuroff Imagens cedidas Dr. Marcelino Resultados 3. TENSÕES MANTO DE CIMENTO E NA SUPERFÍCIE ÓSSEA: Gradiente de tensões com elevação de proximal para distal, dependente do ângulo de conicidade da haste. Dr.Schuroff Imagens cedidas Dr. Marcelino Teste biomecânico de distribuição de carga Dr.Schuroff Wroblewski et al,2005 Estresse proximal Pressão (MPa) Wroblewski et al,2005 7 6 5 4 3 2 1 0 TRIPLA CUNHA DUPLA CUNHA X DUPLA CUNHA Y 0 Dr.Schuroff 10 20 30 40 Distância (mm) 50 60 70 Estresse circunferencial POSTERIOR LATERAL MEDIAL ANTERIOR TRIPLA CUNHA DUPLA CUNHA X DUPLA CUNHA Y Wroblewski et al,2005 Dr.Schuroff Preparação calcar e taxas de sobrevida haste 100 % S O B R E V I D A Dr.Schuroff 0 SEM PREPARAÇÃO COM PREPARAÇÃO 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 SEGUIMENTO ANOS Wroblewski et al,2005 Cimentação Femoral Manta simétrica com no mínimo 2mm de espessura Ausência de defeitos na manta Haste centralizada na manta em posição neutra Dr.Schuroff Cimentação de 1ª Geração Cimentação manual Ausência de retentores (rolhas) Manta assimétrica Dr.Schuroff 1ª Geração 20-25% soltura em 5 anos 30-40% em 10 anos Mau resultado Nos primeiros trabalhos da Academia Americana Charnley soltura de 6% - em 20 anos – Relacionado a destreza do cirurgião Dr.Schuroff Cimentação de 2ª Geração Método de retenção ( rolha óssea /sintética ) Lavagem de pulso Cimentação retrógrada (pistola) Dr.Schuroff Retentor Rolha localizada entre 2 a 4 cm da ponta da haste Óssea/Sintética/ Bioabsorvível Dr.Schuroff Lavagem Pulsátil Remoção da gordura e coágulos sangüíneos do osso esponjoso Melhorar a interdigitação do cimento Dr.Schuroff Uso de Desencrustantes Água oxigenada Solução com vasoconstritores (adrenalina) Substâncias absortivas (esponjas) Dr.Schuroff Pressurização Pistola – Cimentação Retrógrada Inserção da haste na fase tardia de polimerização – Aumento na Intrusão Dr.Schuroff 2ª Geração 1,7 % falha em 5 anos em 117 Quadris ( Prótese tipo Harris II ) 2 % falha em 5 anos em 251 quadris ( Mayo Clinic / Prótese tipo Harris II ) Estudo comparativo entre as gerações de prótese t-28 ( Zimmer / Brigham & Women’s Hospital ) – 21% falha 1 ª geração em 4 anos – 0% falha na 2ª geração Dr.Schuroff Cimentação 3ª Geração Pressurização Diminuição da porosidade (mistura a vácuo, centrifugação) Centralizadores Alteração na superficíe dos implantes AUTOR Quadris Seguimento/anos Soltura Mulroy 1997 47 15 2,1% Joshi 1993 218 16 14% Sullivan 1994 89 18 2,2% Callaghan 98 93 20 5% Callaghan et al, JBJS 86-A 2004 Dr.Schuroff 7,2% 300 30 (3% Rev+4,2%RX) Centralizadores Garantir manta cimento homogênea e posicionamento do componente Permitir a migração da haste Até 95% de bom alinhamento da haste femoral (0 +/- 2º) (Goldberg) Dr.Schuroff Redução Porosidade Centrufigação diminui porosidade de 200 para 400 micras Aumento de 24% força tensora e 136% a compressão Porosidade possibilita a deformação elástica da manta Controverso!! Microfraturas durante a polimerização – efeito deletério ? Dr.Schuroff Cimentação 4ª Geração Uso do centralizador proximal Manta de cimento simétrica Melhor posicionamento do implante Dr.Schuroff Hastes Cimentadas 1,1% de soltura asséptica componente femoral cimentado em 12 anos HooK, S at al, JBJS Br, Dec 2006 25 anos follow up Charnley: – Fêmur: 6,8% soltura – 2,9% revisados – Acetábulo: 23% de soltura asséptica Buckwalter, Andrea at al, JBJS, July 2006 Dr.Schuroff Componente Acetabular Cimentado “Gold Standard” Evolução na característica dos implantes: – Cross linked – Espaçadores para cimento Garantir manta de cimento ideal – Rebordo posterior 10 -15 Aumentar estabilidade – Flange Melhorar qualidade da cimentação Dr.Schuroff Polietileno Cross-Linked Maior resistência do polietileno Menor desgaste Oxidação 59% de redução da penetração da cabeça no polietileno. Krushell and Fingeroth report. Dr.Schuroff Acetábulo com Flange de Contenção Estudo randomizado 14 acetábulos com, 19 sem flange Melhora da penetração do cimento na Zona I ( 10,1mm X 8,3 mm) P=0,23 Espessura do manto cimento nas zonas II e III (7,8 mm e 6,7 mm) P<0,01 Journal of Arthroplasty, March, 2008 Dr.Schuroff Sucção Acetabular Leito Acetabular limpo e seco Melhora da penetração do cimento na zona A De Lee – Diminui a penetração de debris – Diminui osteólise Hogan,N, JBJS Br, Sept 2005 Dr.Schuroff Aumento da interdigitação Dr.Schuroff Rim Cutter Melhora da qualidade da cimentação acetabular – Boa espessura do cimento – Manta cimento simétrica Dr.Schuroff Dr.Schuroff Acetábulo Constrito Casos específicos Indicações restritas – Fraturas do colo – Insuficiência Muscular (mecanismo abdutor) – Sequëla de lesão neurológica Dr.Schuroff IP, masc, 54 anos Dr.Schuroff Dr.Schuroff Acetábulo não cimentado Design para fixação mecânica na pelve; Design para fixação biológica (via crescimento ósseo nas superfícies porosas); *A cúpula hemisférica tem provado ser a com mais sucesso. Dr.Schuroff Acetábulo não cimentado 1 Geração => cromo-cobalto, titânio e cerâmica; Resultados iniciais satisfatórios; Alto índice de migração da cúpula e osteólise a longo prazo (3-10 anos). Dr.Schuroff Acetábulo não cimentado 2 Geração => cromo-cobalto, titânio e titânio + hidroxiapatita (adição de superfícies porosas e superfícies para crescimento ósseo); Importância da fixação inicial (press-fit); Fixação biológica (micromovimentos = crescimento ósseo). Dr.Schuroff Acetábulo não cimentado Cúpulas porosas Osteólise (4 anos) Revisão (4 anos) Não-porosas 0% 29% 0% 10,7% Callaghan Dr.Schuroff Haste não cimentada • Pacientes jovens • Bom estoque ósseo. Material → módulo de elasticidade baixo com revestimento poroso (100 a 400 mícrons) ou revestido (hidroxiapatita) → osteointegração Dr.Schuroff Hastes porosas O titânio é mais sensível a riscos que o cromo-cobalto, predispondoo à fissuras em locais de fixação de revestimentos porosos; A superfície porosa da haste de titânio deve ser restrita às porções proximais e afastada da borda lateral da haste. Dr.Schuroff Tipos Dr.Schuroff Dr.Schuroff Superfícies Dr.Schuroff Metal-on-Metal Hip Resurfacing Arthroplasty Shimmin, March 2008 Indicação: pacientes jovens ativos, com boa qualidade óssea do fêmur proximal Contra-indicações relativas: AR, displasia acetabular grave, má qualidade óssea, coxa vara, mulheres em idade fértil, alergia ao metal conhecida, discrepância de MMII > 2 cm Dr.Schuroff Posicionar corretamente componente femoral Prevenção Dr.Schuroff Versatilidade da Prótese Troca do componente femoral em caso de fratura Rebordo acetabular para compensação quadril displásico Dr.Schuroff Metal-Metal • Aumento de íons metálicos séricos de até 5 XX no 1 ano Davies, AP, JBJS Am. 2005; 87:18-27. • Vantagem: utilização de cabeça de grande diâmetro da cabeça femoral → Menor índice de luxação. • Pouco desgaste com aumento da sobrevida Amstutz HC,JBJS. Am 2004; 86:28-39. Daniel J, JBJS Br. 2004; 86:177-84. Dr.Schuroff Metal ion levels after metal-on-metal Ring total hip replacement: A 30-YEAR FOLLOW-UP STUDY Grover, May 2007 Aumento de até 5 XX Cobalto e 3 XX Cromo, em comparação com níveis séricos normais Dr.Schuroff Chromosomal Aberrations in the Peripheral Blood of Patients with Metal-on-Metal Hip Bearings Dunstan, March 2008 Presença de aneuploidia 3XX maior que grupo controle (metal X poli) As repercussões clínicas das alterações cromossômicas são desconhecidas Necessidade de aprofundar investigação da exposição crônica de elevados níveis de metal Dr.Schuroff Cerâmica • Baixo desgaste e osteólise Longevidade da prótese 0,01% de fratura. Garino et al. Custo elevado Complicações: – Fratura – “Sqüizing” Dr.Schuroff Dr.Schuroff VTTS, 49a, Dr.Schuroff Artroplastia total de Quadril – Não Cimentada – Cerâmica/Cerâmica Dr.Schuroff Minimamente Invasiva Menor sangramento Alta hospitalar precoce “Estética”. Material Adequado. Complicações: Necrose de pele Contra indicada IMC > 35 Dr.Schuroff Necessidade de material específico Dr.Schuroff Dr.Schuroff Reabilitação Protocolo acelerado com descarga do peso corpóreo imediata. Alta hospitalar com 48 hs PO. Dr.Schuroff Apoio Cimentada Não Cimentada Andador Dr.Schuroff ALC, 60 a, Dr.Schuroff Dr.Schuroff MSQP, 50a, Dr.Schuroff Dr.Schuroff TW, 54a, Dr.Schuroff Dr.Schuroff Planejamento Pré Operatório Anamnese Exame Físico Avaliação Radiográfica Templating Dr.Schuroff OBRIGADO [email protected]
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