RPGs Empresariais
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RPGs Empresariais
GINCANAS RPG Os Roller Playing Games (RPG) oferecem a oportunidade de transmissão de conteúdos através de atividades lúdicas e de alto impacto emocional. Por meio de jogos, as pessoas vivenciam situações, lidam com conceitos, agem e tomam decisões de forma direcionada ao problema que a empresa deseja solucionar. Alguns conceitos mais bem trabalhados através dos RPG são os da integração e da relação entre trabalho individual e em equipe. Aspectos relacionados à tomada de decisão, riscos, uso de informações e recursos são vivenciados de forma profunda e bem humorada, permitindo análises posteriores ricas e de fácil assimilação. Os resultados gerados são um melhor entendimento e fixação dos conceitos, além do aprofundamento das relações interpessoais. Tomando como base uma ficção, os participantes são envolvidos no enredo e direcionados a resolver o seu desfecho. Para isso, cada equipe receberá um texto que conta a estória do RPG e um manual do jogo (mapa da aventura), o qual deverá seguir criteriosamente e que a levará a percorrer um circuito pré-estabelecido. Os participantes terão que interpretar analogias, resolver problemas e charadas, realizar provas físicas, descobrir pistas e interagir com os personagens. A temática adotada permeia de forma lúdica todas as etapas da gincana. A seguir, dois exemplos de RPGs realizados: Quapurã - Cliente: Infoglobo - Área Comercial e O Coração de Ouro - Cliente: Infoglobo - Mercado Leitor. METHA PRODUÇÕES E EVENTOS Rua Jardim Botânico, 700 - Sala 416 Tels.: (21) 2229-4058 - 4063-7753 www.methaeventos.com.br - [email protected] FICHA TÉCNICA RPG: QUARAPURÃ - O AMULETO DE KYOTO CONCEITO: APOSTE EM VOCÊ CLIENTE: INFOGLOBO EVENTO: CONVENÇÃO DE VENDAS - ÁREA COMERCIAL DATA: MARÇO DE 2008 LOCAL: CLUB MED - MANGARATIBA PARTICIPANTES: 400 PESSOAS APROXIMADAMENTE EQUIPES: 10 PERSONAGENS: MACUNAÍMA - ONÇA - INDIGENISTA - IARA CAIPORA - UIRAPURÚ - TAIMÃ - PAJÉ. OPERADORES: 10 MECÂNICA E CRIAÇÃO LITERÁRIA: PAULO ARAUJO ARTE: CRIATIVO DA INFOGLOBO PRODUÇÃO: METHA EVENTOS QUARAPURÃ - O AMULETO DE KYOTO O ENREDO Dezembro de 1996. A tarde caía madorrenta e as nuvens carregadas, de tão baixas e negras, pareciam pressionar o mar como se pudessem diminuir o ímpeto das ondas, achatá-las, sufocálas... O mar respira em cada pequena vaga que espuma, essa é sua fonte de energia. Se não fosse assim, o mar morreria. E ficaria inerte, baço, frio como um corpo sem vida... Assim pensando, Canuê aspirou à natureza, a salinidade do mar e a umidade da chuva. Sua mente recuou no tempo, há cerca de quarenta anos. E lá estava ele, no centro da aldeia, como principal personagem da cerimônia religiosa que ali se realizava. E, naquele momento, ele se tornou o Grande Cacique Canuê e recebeu do Pajé a jóia mais preciosa dos tupinambás: O Deus Quarapurã. Com as mãos firmes, ele ergueu o Deus no alto e jurou protegê-lo dos males do mundo. Os Tupinambás acreditavam que enquanto Quarapurã reinasse, a natureza estaria preservada e o mundo em equilíbrio. Atribuíam a queda da Confederação dos Tamoios e as conquistas e devastações orquestradas pelos invasores a um castigo do Deus que, no passado, alertou quanto à perfídia do homem branco, mas teve seus conselhos relegados pelo fascínio que os europeus emanavam. E agora essa situação, quanta ironia. A novidade chegou numa manhã primaveril e se não fosse o dilema em si, seria a mais bela notícia que o cacique teria recebido em todos os anos de vida. Foi trazida por um famoso indigenista, amigo próximo de Canuê. O governo brasileiro escolhera o cacique para representar todos os povos indígenas da América Latina no fórum da ONU, que abordaria e estabeleceria regras para controle do efeito estufa, em Kyoto no Japão. Evento crucial para o futuro do planeta e, por conseqüência, da humanidade. Para ele, esse reconhecimento fora a recompensa por nunca ter deixado de acreditar, nunca ter perdido a confiança, a esperança. E, assim, ter conduzido o que restou de seu povo com dignidade e moral. Seu elevado espírito de luta, sua obstinada vontade de perseverar rompeu os desafios. Diante das constantes transformações do ambiente, dos hábitos, dos costumes e diante das circunstâncias mais adversas, Canuê teve a coragem de querer fazer, a segurança de saber o que poderia ser feito e a confiança de ter realizado. Dessa forma, ele manteve viva a chama da nação tupinambá; porque, acima de tudo, ele apostou em si mesmo e trouxe para ele o peso da responsabilidade e o orgulho da conquista. No convite, assinado pelo próprio presidente da república, o Governo Brasileiro instava o Cacique Canuê a levar o Deus Quarapurã, símbolo maior dos tupinambás. Foi esse pequeno detalhe do convite que fez o orgulho virar desespero. A estatueta do Deus Quarapurã é uma obra considerada de grande valor artístico e cultural. Ela estava em poder dos tupinambás desde seus primórdios. Sobreviveu a queda de sua nação, caiu em mãos portuguesas, virou peça de museu, viajou o mundo e, finalmente, voltou as suas origens. Canuê, certo dia, atendendo ao pedido de seu neto, permitiu que ele tivesse a honra de velar o Deus durante o ritual de energização junto à natureza. Pelos costumes dos tupinambás, duas vezes ao ano o Deus era colocado no tempo e ficava um dia inteiro ao abrigo de Guaraci e Jaci. Mas ali, no alto das rochas onde o Deus era acomodado, o pequeno Taimã não resistiu à sedução da noite e ao embalar das ondas do mar e caiu em sono profundo. O resultado veio pela manhã quando, do alto da pedra do lagarto, Taimã se atirou no revoltoso rio Mambucaba para um mergulho fatal. Antes mesmo de encontrar as águas caudalosas, seus sentidos já estavam se esvaindo em função da altura e da velocidade da queda. Ele caiu desacordado e foi facilmente tragado pelo rio. A mensagem retirada das garras do gavião de estimação de Taimã não deixava dúvidas: o Deus Quarapurã havia desaparecido e Taimã não suportaria viver com essa vergonha. O CORAÇÃO DE OURO FICHA TÉCNICA RPG: O CORAÇÃO DE OURO CONCEITO: PARA TER ALMA DE CAMPEÃO É PRECISO TER UM CORAÇÃO DE OURO CLIENTE: INFOGLOBO EVENTO: CONVENÇÃO - MERCADO LEITOR DATA: AGOSTO DE 2008 LOCAL: SÍTIO LAJEDO - RIO DE JANEIRO PARTICIPANTES: 450 PESSOAS APROXIMADAMENTE EQUIPES: 10 PERSONAGENS: MADRE TEREZA DE CALCUTÁ - NELSON MANDELA IRMÃ DULCE - GANDHI - BETINHO - OFICIAL NAZISTA OPERADORES: 15 MECÂNICA E CRIAÇÃO LITERÁRIA: PAULO ARAUJO ARTE: CRIATIVO DA INFOGLOBO PRODUÇÃO: METHA EVENTOS O CORAÇÃO DE OURO O ENREDO No final do Século XV, durante a transposição da Idade Média para a Idade Moderna, o Renascimento se propagava pela Europa Ocidental, trazendo consigo seus ideais humanistas e promovendo transformações significativas de cunho social, político, econômico e religioso. Foi grande, também, sua influência nas ciências, artes e literatura. Diante da luz de novos pensamentos, um grupo de pessoas com ideais humanistas e revolucionários para a época, formaram uma sociedade secreta. Participavam dessa sociedade grandes pensadores e cientistas; pintores e escultores; artesãos e burgueses; alguns nobres; alquimistas e até religiosos. Tinham em comum o desejo magnânimo de tornar os homens cada vez mais humanos. Acreditavam em quatro sentidos primordiais: a compreensão, a sabedoria, a solidariedade e a fraternidade. Sua missão era semear a mente dos homens com esses sentimentos, de forma que as imperfeições pudessem ser moldadas, os sentimentos maléficos pudessem ser controlados e os seres humanos aperfeiçoados. Por se destacarem em suas atividades particulares e serem socialmente considerados homens de sucesso, se denominaram “Confraria – Alma de Campeão”, fazendo uma alusão ao código de honra da cavalaria e aos nobres e honrados campeões das justas, descritos magnificamente nos romances de capa e espada. Consideravam, assim, que ser um verdadeiro campeão significava muito mais do que ter uma habilidade específica, destreza aprimorada, obstinação e sede de vitória. Um verdadeiro campeão tinha que seguir os quatro dogmas por eles adotados: ser condescendente por ser superior, ser humilde por ser sábio, ser solidário por ser implacável, ser fraterno por ser vitorioso. Julgavam que os grandes homens, os grandes vencedores, tinham que ser altruístas e possuir um grande coração. Um Coração de Ouro! Leonardo Da Vinci - um dos confrades fundadores - cunhou esse termo em função dos seus estudos de anatomia. Zoroastro, famoso alquimista e seguidor de Da Vinci, forjou um objeto em ouro, um objeto de poder místico em forma de coração, que era usado em seus rituais secretos e como símbolo da sua sociedade. Durante muitos anos, a Confraria – Alma de Campeão continuou o seu trabalho. Sua influência já ultrapassava os limites da Europa Ocidental, se espalhando por todos os continentes. Grandes personagens da História Universal fizeram parte desse grupo. Devido a sua expansão, o objeto criado por Zoroastro viajou pelo mundo, sua existência foi muito difundida e ele se tornou um símbolo de adoração entre os grandes humanistas. Essa propaganda, porém, começou a colocar em risco a identidade secreta da confraria. Seus líderes, então, resolveram guardá-lo a sete chaves e, lentamente, o Coração de Ouro se tornou uma lenda. No entanto, no início do Século XX, um grande mal se abateu sobre a humanidade. As duas grandes guerras mundiais impingiram duros golpes e exauriram todos os recursos da confraria. Sua sociedade foi praticamente desfeita, muitos desapareceram e o Coração de Ouro foi perdido. Algumas estórias são contadas em relação ao seu paradeiro, uma delas a de que criminosos de guerra, em sua fuga, trouxeram essa relíquia para a América Latina. Coincidência ou não, após o seu desaparecimento, a humanidade mergulhou na era da ameaça nuclear, na disseminação do fanatismo religioso, nos atentados terroristas, na proliferação das drogas, na corrupção desenfreada e na violência descabida. Apesar de ainda hoje termos grandes exemplos de solidariedade e altivez, vemos o ser humano cada vez mais ganancioso, mais egoísta e mais individualista. A dor e o sofrimento do próximo não mais arranham, não mais magoam; a miséria não escandaliza. Estamos virando pedra... É preciso pensar, é preciso reciclar, é preciso uma nova consciência e novas atitudes. É na crença de que cada um de nós é humano, de que cada um de nós pode fazer algo, que podemos recuperar o sentido da vida. Precisamos resgatar o Coração de Ouro e iniciar uma nova era da humanidade. O CORAÇÃO DE OURO GALERIA DE FOTOS (JOGOS DE QUEBRA-CABEÇA NA ABERTURA DA GINCANA). 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