Nome do exame: Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise

Transcrição

Nome do exame: Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise
Nome do exame: Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1, FGFR2
e FGFR3
Código:
• PFE
Sinonímias:
• Síndrome Cardiocranial de Pfeiffer.
Prazo para resultado:
• 18 a 85 dias.
Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico:
• Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5 a
10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais
tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente via SEDEX. Sugerimos que o
material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não
podendo ultrapassar o prazo de 72 horas após a coleta.
Informações necessárias para envio deste exame:
• Dados do Paciente: Nome, idade, data de nascimento, sexo, endereço, telefone, dados clínicos;
• Dados do Médico: Nome, endereço e telefone;
• Termo de Consentimento informado livre e esclarecido;
• Tipo de material coletado;
• Dados específicos para este exame.
Causas de rejeição de amostras:
• Amostras hemolisadas e/ou coaguladas;
• Coleta e/ou estocagem e/ou envio impróprio do material;
• Falta de documentos exigidos pelo Genetika;
• Falta de dados do médico e/ou do paciente.
Metodologia:
• Amplificação por Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e análise de mutação nos éxons 7 a
9 do gene FGFR2 por seqüenciamento de DNA. Análise da mutação Pro250Arg no gene FGFR3,
e análise da mutação pro252Arg no gene FGFR1 por enzima de restrição (Schell U, Hehr A,
Feldman GJ, Robin NH, Zachai EH, de Die-Smulders C, Viskochil DH, Stewart JM, Wolff G,
Ohashi H et al. Mutations in FGFR1 and FGFR2 cause familial and sporadic Pfeiffer syndrome.
Hum Mol Genet. Mar; 4(3): 323-8, 1995).
Estratégia da análise genética:
• Análise de mutação.
Valores de referência:
• Normal: sem mutação nos genes FGFR1, FGFR2 e FGFR3;
• Alterado: com mutação em um dos genes FGFR1, FGFR2, FGFR3.
Interpretação dos resultados:
• Um resultado alterado (ou positivo) indica que o paciente possui mutação no gene FGFR1, ou no
gene FGFR2 ou no gene FGFR3;
• Um resultado normal (ou negativo) para um paciente sintomático, não explica os sintomas
clínicos, porém praticamente exclui a possibilidade deste diagnóstico. Se o paciente for
assintomático, o resultado normal reduz muito a possibilidade deste vir a ser afetado pela
cranioestenose tipo Pfeiffer.
Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise:
•
Indicações do exame:
• Pacientes que possuem suspeita clínica compatível com a cranioestenose tipo Pfeiffer;
• Indivíduos que têm risco elevado de virem a desenvolver a cranioestenose tipo Pfeiffer por terem
familiares afetados com esta doença.
Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika:
• Cranioestenose coronal – Análise do éxon 7 do gene FGFR3 – Código CEC, Setor de Genética
Molecular;
• Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1 e FGFR2, Pré-natal –
Código PFP, Setor de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código JAW, Setor
de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código
JAP, Setor de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Apert – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código APT, Setor de
genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Saethre-Chotzen – Seqüenciamento completo do gene TWIST – Código
SHO, Setor de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação nos genes FGFR2 e FGFR3 – Código CCN,
Setor de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Crouzon com acantose nigrans – Seqüenciamento completo do gene FGFR3
e análise direta de mutação no éxon 10 – Código CRA, Setor de Genética Molecular;
• Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código CRN,
Setor de Genética Molecular.
Resumo da doença:
• A cranioestenose tipo Pfeiffer é uma doença de herança autossômica dominante causada por
mutações nos genes FGFR1 (cromossomo 8p11.2-p11.1), FGFR2 (situado no cromossomo
10q26) e FGFR3 (localizado no cromossomo 4p16.3). Caracteriza-se por cranioestenose sagital,
anomalias cardíacas congênitas, deficiência mental e anquilose mandibular. Em alguns casos,
micrognatia, anormalidades traqueobronquiais, criptorquidismo e retardo do crescimento.
Benefícios advindos da realização do exame:
• Confirmar a hipótese diagnóstica de pacientes sintomáticos;
• Prevenção de complicações futuras;
• Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença
descritos na literatura;
• Permite o aconselhamento genético adequado;
• A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite
suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta
doença;
• Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica a um custo menor e com
menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais;
• O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade.
Vantagens competitivas do Genetika:
• O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o
Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área
de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética;
• Aconselhamento genético pré e pós-exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica;
• Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética
médica;
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•
O resultado do exame é facilmente compreendido e no laudo constam a metodologia utilizada,
interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo
final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou
correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes
envolvidas no teste;
Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com
Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados
obtidos;
O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para
cada caso (por exemplo: uma mutação específica no gene, um painel de mutações ou o
seqüenciamento completo do gene);
As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de
Atendimento ao Cliente - SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail);
Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, que estão treinados para
realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika.
Limitações do exame:
• Somente serão estudadas algumas mutações nos genes FGFR1, FGFR2 e FGFR3. Alterações
em outros genes não serão detectadas;
• O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas e/ou psicossociais
negativas para outros membros da família;
• Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste
genético;
• O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico;
• O teste genético molecular de um membro da família afetado pode ser necessário para
determinar a mutação causadora da doença presente na família;
• Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação
inconclusiva.
Especialidades médicas com interesse no exame:
• Clínica médica;
• Cardiologia pediátrica;
• Neurologia pediátrica;
• Ortopedia pediátrica;
• Pediatria.
Referências bibliográficas preliminares:
• Stenirri S, Restagno G, Battista GF, Alaimo G, Sbaiz L, Mari C, Genitori L, Maurizio F, Cremonesi
L. Integrated Strategy for Fast and Automated Molecular Characterization of Genes Involved in
Craniosynostosis. Clin Chem. Aug 10, 2007, in press.
• Boutros S, Shetye PR, Ghali S, Carter CR, McCarthy JG, Grayson BH. Morphology and growth of
the mandible in Crouzon, Apert, and Pfeiffer syndromes. J Craniofac Surg. Jan; 18(1): 146-50,
2007.
• Hackett A, Rowe L. FGFR1 Pfeiffer syndrome without craniosynostosis: an additional case report.
Clin Dysmorphol. Oct; 15(4): 207-10, 2006.
• Stevens CA, Roeder ER. Ser351Cys mutation in the fibroblast growth factor receptor 2 gene
results in severe Pfeiffer syndrome. Clin Dysmorphol. Jul; 15(3): 187-8, 2006.
• Lajeunie E, Heuertz S, El Ghouzzi V, Martinovic J, Renier D, Le Merrer M, Bonaventure J.
Mutation screening in patients with syndromic craniosynostoses indicates that a limited number of
recurrent FGFR2 mutations accounts for severe forms of Pfeiffer syndrome. Eur J Hum Genet.
Mar; 14(3): 289-98, 2006.

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