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QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 14 • NOVEMBRO 2004
Revista Municipal
sumário
Editorial 3
Concelho em destaque 4
Inaugurada Rotunda da Europa, no Cadaval
Campo de Jogos Municipal inaugurado, após remodelação
Investir no Concelho 8
Escola EB1 + JI Cadaval e Biblioteca Municipal já em execução
Arranjos urbanísticos prosseguem em Vale Francas e Cercal
REVISTA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Série III • Nº 19
EDIÇÃO DE NOVEMBRO 2006
(Junho a Outubro 2006)
Especial Educação 13
Alunos do 1º Ciclo com escola a tempo inteiro
Campo de Jogos “recebeu” novo ano lectivo
ANIMARTE voltou a colorir Parque de Lazer do Cadaval
Centrais 20
“V Festa das Adiafas”: Cadaval festejou final das colheitas
Informar o Munícipe 23
Inaugurada nova sede de Junta de Freguesia de Lamas
Governadora Civil visitou o Concelho
Cultura & Turismo 26
“Pintar Montejunto II” voltou a reunir artistas na Serra
Montejunto recebeu “I Festival de Doçaria e Artesanato”
Ambiente & Protecção Civil 29
Acção da AMAGÁS divulgou “gás natural veicular”
Rescaldo da “época” de incêndios 2006, no Concelho
Acção Social & Saúde 30
“Mês do Idoso” animou munícipes da terceira idade
Economia do Concelho 31
Associação Empresarial comemorou um ano de existência
Desporto & Tempos Livres 32
“II Campeonato Concelhio de Futsal” já arrancou
História do Concelho 34
GEL’ARTE recriou fabrico e transporte de gelo, em Montejunto
Parar p’ra conversar 35
Luiz Damas Mora: «O mais importante da acção do médico é o
tratamento humano do doente»
Em SEPARATA:
Capa
REFEIÇÃO NO JARDIM DE INFÂNCIA DO PERAL
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)
Coordenação Geral
EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA
(VEREADORA)
VITOR PINTO LEMOS
(CHEFE DE GAB. DE APOIO À PRESIDÊNCIA)
Coordenação e Redacção
BRUNO FIALHO
(GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)
Colaboraram nesta edição:
ANTÓNIO CUSTÓDIO PEREIRA, CARLOS BAPTISTA
(LEADER OESTE), JOÃO LUDGERO GONÇALVES,
MARISA CORREIA (AECC), MARIANA
RODRIGUES, SANDRA GEADA (ANP), SOFIA
MENDONÇA E TERESA PORFÍRIO
Fotografia
ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.
Paginação
BRUNO FIALHO
Criação Gráfica
PAULO FIALHO
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
“Deliberar sobre o Concelho”
Publicação QUADRIMESTRAL
Tiragem 5000 EXEMPLARES
Em 2007
estreitamos a ligação
ao Concelho
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
2
www.cm-cadaval.pt
editorial
«A realidade actual do nosso desenvolvimento muito se deve ao trabalho da Câmara e de
todas as Juntas de Freguesia mas, sem dúvida, a todos os cidadãos que, nas mais diferentes actividades, labutam, dia-a-dia, por um futuro melhor.»
F
oi em 12 de Dezembro de 1976 que se realizaram as primeiras eleições
democráticas ao nível das autarquias locais; pode-se, hoje, afirmar que
esse primeiro acto, o qual constituiu o maior momento democrático de expressão popular, é, sem dúvida, uma das mais importantes páginas da história da democracia no nosso País. Importante porque passou a ser possível, aos cidadãos, eleger livremente os seus representantes ao nível da
administração local, e igualmente importante porque esse governo de proximidade foi, ao longo destas três décadas, responsável pela melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos. Atente-se à evolução registada ao nível do
saneamento básico, das vias de acesso e, mais recentemente, o importante impulso dado pelas autarquias, no âmbito da educação e da cultura das
nossas populações.
Cabe aqui, pois, uma palavra de agradecimento a todos os autarcas, sem
excepção, que, ao longo destes 30 anos, deram um forte contributo para o
desenvolvimento do nosso Concelho.
A realidade actual do nosso desenvolvimento muito se deve ao trabalho da
Câmara e de todas as Juntas de Freguesia mas, sem dúvida, a todos os
cidadãos que, nas mais diferentes actividades, labutam, dia-a-dia, por um
futuro melhor.
Em termos de contributo para o nosso desenvolvimento, não posso deixar
de referir aqueles que, sendo naturais do Concelho, nos representam noutros pontos do globo – França, Luxemburgo, Inglaterra, Alemanha, Holanda,
Brasil, Canadá e Estados Unidos da América; são apenas alguns dos pontos geográficos onde muitos dos nossos concidadãos buscam uma vida
melhor, facto este que, sem dúvida alguma, contribui para o desenvolvimento concelhio, porque a esmagadora maioria aqui investe as suas economias, e é para aqui que, mais cedo ou mais tarde, acabam por regressar,
para gozo do esforço de toda uma vida de trabalho.
Foi com gosto que, a convite de um ilustre filho do nosso Município, acompanhado com o Presidente da Junta de Freguesia da Pêro Moniz, visitei, no
passado mês de Outubro, parte da nossa comunidade radicada nos Estados Unidos da América, nos estados de New Jersey e New York, mais concretamente nas cidades de Farmingville e Newark. Ali pude, em dois jantares com os nossos conterrâneos, aperceber-me do seu trabalho em busca
de um futuro melhor, da ligação que mantêm entre si e, sobretudo, da saudade que sentem da nossa terra. Percebi, ainda, o seu espírito de solidariedade para com aqueles que, estando cá, são vítimas do infortúnio; constatei, em especial, a sua receptividade em ajudar uma nova instituição – “Associação Paraíso das Crianças”, para apoio às crianças desprotegidas, a
qual está a nascer no nosso Concelho.
Os Cadavalenses que ali se encontram fazem parte da comunidade portuguesa tão bem vista naquele país e que, conforme me foi relatado pelo
Mayor da Cidade de Newark, Cory Booker, na recepção que me fez no seu
gabinete do “City Hall”, aquela cidade muito deve aos portugueses. A importância da comunidade lusa revela-se, também, no desempenho de lugares políticos de destaque, um dos quais o do Vereador Augusto Amador que
igualmente nos recebeu com muita simpatia.
Deixo, aqui, uma palavra de agradecimento a todos os Cadavalenses ali
emigrados, que nos receberam de forma tão carinhosa; para todos, o desejo de felicidades e concretização de objectivos pessoais e profissionais.
No rumo que pretendemos para o desenvolvimento do Concelho e para a
qualidade de vida dos cidadãos, são múltiplos os factores que para tal devem contribuir, sendo que as questões de natureza ambiental estão intrinsecamente ligadas à sustentabilidade desses valores.
Nesse sentido, vamos iniciar a feitura da Agenda 21 Local, instrumento de
orientação indispensável na gestão ambiental do Concelho. Todos vamos
ser chamados a contribuir para o enriquecimento desse importante documento, o qual posteriormente nos ajudará, a todos, a ter uma postura mais
pró-activa, no que toca à gestão e fruição do meio ambiente.
Mas, mesmo sem esse importante documento que será a Agenda 21 Local,
não resisto a sensibilizar, toda a população, para os cuidados a ter em matéria de RSU’s – Resíduos Sólidos Urbanos, mais concretamente, com o
lixo que diariamente todos produzimos nas nossas casas.
Apelo, a todos, para a obrigação cívica que temos de dar a maior importância à produção e gestão dos lixos, no nosso dia-a-dia.
Evite o uso constante de plásticos que não sejam estritamente necessários
e reutilize-os sempre que possível; não deite para os contentores do lixo os
restos orgânicos, comida, restos de hortaliça, cascas, etc.; use antes um
compostor doméstico, que pode ser solicitado na Câmara ou nas Juntas de
Freguesia, e transforme essas sobras num óptimo composto orgânico (adubo) para o jardim ou para uso agrícola. Se tiver que os colocar no contentor
do lixo, coloque-os em saco plástico fechado e evite sujar o caixote, afinal,
ele está, todos os dias, à sua porta.
Faça a separação dos seus resíduos; separe o vidro, os plásticos e o papel,
e deposite-os nos respectivos contentores dos ecopontos, existentes em
cada localidade. Apesar de irmos proceder ao reforço do número de
ecopontos, o facto de existir apenas um nas localidades mais pequenas, tal
não pode constituir desculpa para não se fazer a separação dos resíduos.
Do mesmo modo, na maioria das localidades não há sanitários públicos e
isso não significa que se façam as necessidades fisiológicas fora dos locais
apropriados.
O novo ano que chega constitui um bom momento para iniciarmos uma
nova postura, do ponto de vista ecológico, e de contribuirmos para a melhoria
do ambiente, afinal a Terra, a nossa Terra, é o espaço onde viveremos até
ao fim dos nossos dias; façamos dela, por isso, um espaço bom para viver.
Neste final de ano, quero desejar um Natal cheio de amor e felicidade a
todas as famílias do nosso Concelho, esperando, vivamente – apesar das
dificuldades económicas que o país vive e, por reflexo, as famílias (sobretudo as que têm a bolsa mais apertada) – que 2007 seja efectivamente um
ano melhor para todos.
O vosso Presidente da Câmara deseja-vos BOAS FESTAS e um próspero
ANO NOVO.
Aristides Lourenço Sécio
3
concelho em destaque
Numa cerimónia presidida pelo eurodeputado Carlos Coelho
“Rotunda da Europa” foi inaugurada, no Cadaval
Decorreu, a 24 de Setembro, a inauguração oficial da Rotunda
da Europa, no Cadaval, infra-estrutura que, para além de valorizar uma das principais entradas da vila, vem sobretudo homenagear e perpetuar o papel de relevância que a integração
europeia representou para o Concelho.
A
cerimónia inaugural da “Rotunda da
Europa”, vulgarmente conhecida por
rotunda da Lagoa, foi presidida pelo
deputado do Parlamento Europeu, Carlos
Coelho, e contou com a especial presença
do representante da Comissão Europeia em
Portugal, Manuel Romano, do representante
do Europe Direct Oeste (centro de informação europeia no Oeste), António Rego, para
além do Presidente da CMC, Aristídes Sécio.
A assistir à cerimónia estiveram representantes de diferentes instituições locais, presidentes de Juntas de Freguesia concelhias e elementos da Confraria da Pêra Rocha, entre
outros convidados.
Tratou-se, com efeito, de um momento insigne para o município, pela carga simbólica
subjacente à construção da Rotunda da Europa, no centro do Cadaval.
A referida infra-estrutura foi recentemente
alvo de requalificação, valorizando a
autarquia, deste modo, uma das principais
entradas da vila.
O principal objectivo da CMC, com a
edificação da Rotunda da Europa, para além
da já mencionada valorização urbanística foi
o de, de uma forma simbólica, exaltar e perpetuar a importância da integração de Portugal na Europa, que resultou em benefícios evidentes, no que concerne ao desenvolvimento económico e social do Concelho.
A obra apresenta a configuração de um
grande “e” de Europa, que evolui para um
“@” geralmente associado às novas
tecnologias, hoje símbolo de comunicação
entre os povos.
As bandeiras dos 25 países integrantes da
União Europeia estão dispostas em torno de
4
um eixo imaginário, representando uma
União forte e estável em torno de um objectivo comum, qualidade de vida, segurança,
prosperidade económica e igualdade de
oportunidades dos cidadãos.
O investimento global da infra-estrutura foi
de 38.433,16 euros, sendo que 65 por cento
deste valor foi financiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional),
tendo a remanescente quantia sido suportada pela Câmara Municipal.
Inauguração debaixo de chuva
A inauguração da nova rotunda iniciou-se,
sob uma chuva fraca mas persistente, com
o hastear, por elementos dos Grupos de
Escuteiros de Alguber e de Vilar, das 25 bandeiras representativas da União Europeia,
Caminho Agrícola da Fonte Velha (Palhais)
concelho em destaque
dispostas na rotunda, bem como da própria
bandeira europeia, acto que foi acompanhado da interpretação, pela Banda Filarmónica “1º Dezembro” de Pragança, do “Hino
da Alegria” (Beethoven), hino oficial da UE,
sob o olhar atento das entidades oficiais e
população presentes. Seguiu-se o descerrar da placa inaugural, assente num bloco,
em pedra, interpretativo da rotunda, e colocado junto à mesma.
A comitiva deslocou-se, posteriormente,
para o auditório dos Paços do Concelho,
onde decorreu uma sessão solene que contou com as intervenções das supra referidas individualidades: o representante do
Centro Europe Direct Oeste, também director regional da Agricultura do Ribatejo e
Oeste; o representante da Comissão
Europeia em Portugal, o presidente da
CMC, tendo encerrado a sessão o deputado do Parlamento Europeu.
A festividade prosseguiu com uma Visita Oficial à exposição comemorativa dos 20 anos
da Adesão de Portugal e Espanha à U.E.,
que esteve patente, no átrio dos Paços do
Concelho, de 18 a 29 de Setembro (ver abaixo). No mesmo local, os presentes puderam
também visionar um filme projectado sobre
a integração de Portugal na Europa, bem
como obter material promocional sobre diferentes estados-membros e também sobre a
própria UE. Para finalizar este dia festivo, foi
servido o “Leve de Honra”, num beberete-convívio aberto a todos os convidados.
Por último, refira-se que a preparação da
cerimónia inaugural esteve a cargo da CMC
em parceria com o “Europe Direct Oeste”.
Exposição “Portugal e Espanha: Vinte Anos de Integração na Europa”
A CMC, em parceria com o centro de informação europeia “Europe Direct Oeste” e a Representação da Comissão Europeia em
Portugal promoveram, de 18 a 29 de Setembro, no átrio dos Paços do Concelho, a exposição “Portugal e Espanha: Vinte Anos de
Integração na Europa”.
A exposição tratou-se de um conjunto de mais de uma centena de fotografias,
cartoons e de primeiras páginas de jornais, que retratam as transformações
históricas que os dois países foram sofrendo nas últimas duas décadas.
Este projecto resulta de uma organização das agências noticiosas Efe e Lusa,
em colaboração com a Associação de Jornalistas Europeus e com os Gabinetes
e Representações do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia em Portugal e Espanha.
Em Março, a mesma foi inaugurada no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e,
desde então, a mostra fotográfica encontra-se a circular em Portugal e Espanha
onde, de forma itinerante, estará a percorrer diversas vilas e cidades até ao final
de 2007.
5
1
concelho em destaque
Inaugurado Campo de Jogos Municipal
“Jogada certeira” para o desporto concelhio
O passado dia 15 de Agosto foi mais
do que um feriado religioso, para o
Cadaval, na medida em que ficará
marcado pela inauguração do renovado Campo de Jogos Municipal.
Mais um passo importante, em prol
da dignificação do desporto
concelhio.
P
residiu à cerimónia de
inauguração do novo
complexo desportivo o
presidente da CMC, Aristides Sécio, que foi acompanhado, no descerrar da
lápide, por António Correia, Presidente do CAC – Clube Atlético do
Cadaval.
Durante o seu discurso inaugural,
Aristides Sécio salientou a importância da nova infra-estrutura, referindo
que «ao inaugurarmos este complexo desportivo, estamos a disponibilizar, à população em geral e aos mais
jovens em particular, excelentes condições para que a prática das dife-
6
rentes modalidades associadas ao futebol se
efectue dentro de altos padrões de modernidade, do ponto de vista das instalações,
de modo a que a prática desportiva, para
além de uma ocupação dos tempos livres,
constitua um acto saudável com o menor sacrifício físico possível.» O autarca aproveitou a ocasião para exaltar «o importante trabalho dos dirigentes associativos do concelho em prol da prática desportiva.»
Tratando-se, porém, de um espaço da propriedade do CAC, o novo complexo
desportivo constitui o “Campo de Jogos Municipal” já que, ao abrigo de um protocolo,
foi anteriormente cedido à Câmara Municipal, para que ficasse ao serviço do desporto
concelhio.
>> >>
concelho em destaque
O pontapé-de-saída, pela Vereadora do Desporto
Por esse exacto motivo, o Campo está, a partir daquela data, à disposição de qualquer
colectividade ou grupo do Concelho, bastando, para tal, que se efectuem as inscrições,
de modo a que a respectiva Comissão Di-
rectiva (composta por três elementos: dois representantes da autarquia e um do Clube Atlético do Cadaval) calendarize as marcações
solicitadas.
A obra, da responsabilidade do Clube Atlético do Cadaval, orçou em mais de um milhão
e duzentos mil euros, valor co-financiado pela
administração central (através do PIDDAC)
em 744.399 euros, e pela Câmara Municipal,
a quem coube o
avultado investimento de cerca
de 500 mil euros.
O programa inaugural contemplou
visita às instalações de apoio do
Campo de Jogos, que
incluem: balneários,
recepção, gabinete
médico, gabinetes de
treinadores, gabinete
7
da direcção, arrecadação, bar, lavandaria e
sanitários. No que toca ao campo, propriamente dito, a remodelação contemplou colocação de piso em relva sintética bem como
vedação e pavimentação da zona circundante.
Seguiu-se, nesta tarde festiva, um segundo
descerramento, desta feita de uma placa de
agradecimento, por parte da direcção do
CAC, «ao empenho, contributo e voluntariado de todos os que acreditaram» naquele
projecto e, muito particularmente, à CMC e
a Júlio Máximo Pereira da Silva, benemérito cadavalense que ofereceu o terreno onde
está implantado o Campo de Jogos, por seu
turno baptizado com o seu nome.
Para brindar a este memorável dia para o
Concelho, foi servido o Leve de Honra aos
convidados e populares presentes. Posteriormente, decorreu uma breve demonstração dos escalões de futebol do CAC (escolas, infantis e iniciados), a que se seguiu a
disputa amigável do Jogo Inaugural entre a
equipa sénior do Clube Atlético do Cadaval
e o G. D. Estoril Praia (Juniores - 2º Classificado no Campeonato Nacional), partida
que acabaria com o resultado 0-4, favorável à equipa visitante.
Finalmente, pelas 19.30 h, decorreu um churrasco-convívio, que foi aberto a todos os presentes e musicalmente animado pelos
acordeonistas Rodrigo e Teresa Maurício.
investir no concelho
Novos equipamentos junto ao P
ar
que de Lazer do Cadaval
Par
arque
Escola e Biblioteca Municipal já em execução
A construção do edifício que integrará a Escola Básica de 1º Ciclo e o Jardim-de-Infância público de
Cadaval, obra em franco estado de desenvolvimento, a par da construção da nova Biblioteca Municipal, também já em execução, vêm, no seu conjunto, valorizar a extremidade oriental da vila, e
dignificar dois importantes vectores de desenvolvimento: a educação e a cultura.
Agosto
Novembr
o
Novembro
O evidente avanço da construção da nova Escola 1ºCEB c/Jardim-de-Infância de Cadaval
Duas perspectivas da construção da nova Biblioteca Municipal de Cadaval
Diversas obras a avançar brevemente
Local de implantação do futuro
Centro de Saúde do Cadaval
Dando sequência aos arranjos urbanísticos pelas diferentes localidades, encontram-se
adjudicadas e em fase de arranque as seguintes obras: arranjo da envolvente ao Cemitério
do Vilar, Prolongamento da Rua N.ª Sr.ª da Conceição (Cadaval), execução de passadeiras na vila e de um passeio na Rua Bonjardim (Vilar).
A executar por administração directa, está também previsto para breve o arranjo de um largo
em Casalinho, bem como a execução da Rotunda de Alguber (à entrada da localidade).
Em termos de equipamentos, também adjudicada e prestes a avançar está a construção
da 2ª Fase das Novas Oficinas Municipais. Quanto à construção do novo Centro de Saúde
do Cadaval, aguarda apenas luz verde da Administração Central, para poder, finalmente,
avançar.
8
investir no concelho
Arranjos urbanísticos prosseguem em Vale Francas e Cercal
Envolvente à Escola do Cer
cal
Cercal
Envolvente ao Casal Silva (V
ale F
rancas)
(Vale
Francas)
Estrada e rua foram alvo de beneficiação
Adão Lobo
Rua dos Andrés (e ruas perpendiculares)
Repavimentação da EM 612-1 (Cadaval-P
eral)
(Cadaval-Peral)
Asfaltagem da R
ua do V
ale da Barba (cont.º arranjo urbanístico)
Rua
Vale
Saneamento prossegue na freguesia de Painho
Em termos de saneamento, a CMC não poupa esforços no sentido de levar esta
infra-estrutura básica aos diferentes Casais de Painho, tendo já sido concluídas as
redes de esgotos de Casal Portela, Casais Chães e Casais Milhã. Na mesma freguesia, a autarquia concluiu já a primeira fase da rede de esgotos de Casais Gaiola, preparando-se para avançar, por administração directa, com a segunda fase.
Por sua vez, a rede de Casal Cesteiro encontra-se em fase de conclusão, ao passo
que a rede de Boiça do Louro, a mais avultada obra de saneamento em Painho, se
encontra em fase de adjudicação. O valor global de investimento do conjunto das
supracitadas obras irá rondar os 600 mil euros.
9
Av. d
investir no concelho
Trabalhos de calcetamento em várias localidades
Os trabalhos de calcetamento de valetas, passeios, largos e travessas, numa parceria entre a CMC e as respectivas Juntas de Freguesia, foram uma constante, no
período a que respeita esta revista. Ilustramos, aqui, algumas das principais obras.
Pragança
S. Salvador
Rua da Azinhaga
Valeta na Rua dos Carmos
Valeta na Rua Principal
Palhais
Dagor
da
Dagorda
Passeio à entrada da localidade
Beco em frente à associação
Casais Olaria
Vale Canada
Rua da Falagueira (e ligação desta à Rua da Bica)
Passeio na Rua Principal
Rua da Bica
Valeta na Rua Principal
10
investir no concelho
Figueir
os
igueiros
Duas travessas na localidade (sem nome)
Travessa da Várzea
Alguber
Beco dos Marrecas
Beco do Bolota
Vilar
Estacionamento junto à escola
Travessa da Rosa
Chão de
Sapo
Arranjo de calçada junto à EN 115
Pátio exterior e interior de edifício da Junta
11
investir no concelho
R. José Filipe Marques (frente do armazém da Junta e escadaria)
Valetas na R. Comendador Gastão Mendes Barata
Cer
cal
Cercal
Outros trabalhos, em colaboração com Juntas de Freguesia
Vermelha
Muro na Rua Marginal
Vedação à entrada da localidade
Pêr
o Moniz
Pêro
Alguber
Lancis na Rua Marginal
Muro da Escola Básica
Outras parcerias
Avenal
Cadaval
Largo junto à Casa Mortuária (em colab. c/S. C. Misericórdia)
Valeta na Rua Principal (em colab. com proprietários)
12
especial educação
Ensino do inglês e de outras actividades de enriquecimento curricular
Alunos do 1º Ciclo com Escola a tempo inteiro
R
econhecendo a importância que as
actividades de animação e enriquecimento curricular têm tido para as
famílias do nosso Concelho, a autarquia estabeleceu um protocolo de colaboração com
o agrupamento de escolas do Cadaval, a fim
de se candidatarem ao Programa de generalização do ensino do Inglês nos 3º e 4º anos
e de outras actividades de enriquecimento
curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico, financiado pelo Ministério da Educação.
Foi definido um plano de actividades que incluem o Inglês (para os alunos dos 3.º e 4.º
anos), o ensino da música, a actividade física e desportiva e o apoio ao estudo. A actividade de apoio ao estudo, com uma duração
semanal não inferior a 90 minutos, destina-se à realização de trabalhos de casa e de
consolidação das aprendizagens.
Este programa de actividades permite aos
nossos alunos do 1º Ciclo permanecerem nas
escolas, de forma gratuita, até às 17.30h,
sendo sempre acompanhados de pessoal
auxiliar, que, em conjunto com os docentes
das actividades extra-curriculares, foram con-
Locais de
funcionamento
Escolas
abrangidas
Alguber
Cadaval
Cercal
Chão de Sapo
Dagorda
Figueiros
Painho
Pêro Moniz
Murteira
Vermelha
Vilar
Alguber
Adão Lobo e Cadaval
Cercal
Chão de Sapo
Dagorda
Figueiros
Painho
Martim Joanes e Pêro Moniz
Murteira, Pragança e Rocha Forte
Vermelha
Avenal e Vilar
Reordenamento da Rede Escolar
Um sistema adaptado à nossa realidade
N
o âmbito do reordenamento da rede escolar do 1.º Ciclo e, também, em consonância com a Carta Educativa concelhia,
homologada pela Sr. ª Ministra da Educação
em 30 de Outubro de 2006, foram encerradas três Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico no Concelho, a saber: Palhoça, Peral e
São Salvador.
A CMC estabeleceu protocolos com as respectivas juntas de freguesia no sentido de
assegurar o transporte daqueles alunos para
as respectivas escolas de acolhimento.
Este reordenamento ditou, também, o encerramento do Jardim-de-Infância (JI) da
Sobrena, tendo sido criado, em seu lugar, o
JI do Peral.
No presente ano lectivo, os níveis de educação e ensino, nos quais a autarquia tem vin-
do a assumir competências, assistiram, por
isso, a algumas alterações:
Educação Pré-Escolar
Estabelecimento N.º alunos
Alguber
25
Cadaval
40
Cercal
13
Chão de Sapo
25
Dagorda
19
Figueiros
14
Murteira
20
Painho
24
Peral
16
Vermelha
19
Vilar
53
Novas tecnologias chegam
aos Jardins-de-Infância da Rede Pública
Com o objectivo de proporcionar cada vez
mais cedo o contacto com as novas
tecnologias, tornando-as um recurso pedagógico ao alcance de todos, a CMC
candidatou-se ao Programa Operacional
tratados especialmente para este efeito.
Os alunos das escolas com menor frequência serão transportados para estabelecimentos próximos para que, assim, seja possível
criar grupos de trabalho dinâmicos.
para a Sociedade da Informação para apetrechar os Jardins-de-Infância da rede pública com computadores e impressoras, assim
como software educativo (CD Rom’s temáticos).
13
1º Ciclo do Ensino Básico
Estabelecimento N.º alunos
Adão Lobo
13
Alguber
38
Avenal
8
Cadaval
178
Cercal
13
Chão de Sapo
52
Dagorda
25
Figueiros
25
Martim Joanes
11
Murteira
24
Painho
50
Pêro Moniz
13
Pragança
4
Rocha Forte
7
Sobrena
26
Ventosa
13
Vermelha
23
Vilar
49
especial educação
Serviço de Apoio à Família 2006/2007
Uma resposta eficaz para necessidades concretas
A execução das competências, em matéria de educação, transferidas da administração central
para as autarquias, tem, neste Município, evoluído ao longo dos anos, sempre numa tentativa de
responder às necessidades efectivas das famílias do nosso Concelho, e concretizam-se num
projecto que conhecemos por “Serviço de Apoio à Família”.
Acção Social Escolar
Escalão
N.º crianças
Valor anual para
livros
Valor anual para
material
Valor mensal a
pagar nas
refeições
A
B
40
20
40 €
20 €
30 €
15 €
0€
15 €
Para o presente ano lectivo, candidataram-se a medidas de Acção Social Escolar 94
crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, tendo sido atribuído apoio a 60 delas.
Refeições: aumento do número de utentes
Refeições no 1º Ciclo do Ensino Básico
Neste ano lectivo, a autarquia alargou o
leque das suas ofertas, passando, por isso, a
ter um número mais elevado de utentes,
sobretudo nas refeições do 1º Ciclo do
Ensino Básico. Num total de 18 estabelecimentos deste nível de ensino, nove já dispõem de serviço de refeições.
45
5
0
Vilar
Vermelha
10
Sobrena
15
Murteira
20
Figueiros
25
Dagorda
Chão Sapo
30
Painho
35
Alguber
nº de utilizadores
40
Refeições nos Jardins de Infância
45
No que respeita aos Jardins-de-Infância, só o Cercal não dispõe de refeições. Em Figueiros, Murteira e Vermelha, este serviço existe em conjunto
com a Escola do 1º Ciclo.
35
30
Vilar
Peral
Painho
Vermelha
0
Murteira
5
Figueiros
10
Dagorda
15
Chão Sapo
20
Cadaval
25
Alguber
nº de utilizadores
40
Complemento de horário: assegurar o acompanhamento das crianças
O complemento de horário destina-se a
assegurar o acompanhamento das crianças antes e/ou depois das actividades
curriculares e de enriquecimento e/ou du-
rante os período das interrupções lectivas.
Trata-se de um serviço que é pago pelas
famílias e durante o qual os alunos desenvolvem actividades lúdicas acompa-
Nível de Ensino
Estabelecimento
N.º de alunos
nhadas por monitoras contratadas pela
Câmara Municipal do Cadaval, mas com
a supervisão pedagógica dos docentes titulares.
Pré-Escolar
Alguber Cadaval
16
24
Chão de Sapo
15
14
1º Ciclo
Murteira Vermelha Vilar Chão de Sapo
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10
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especial educação
Prémios Municipais de Mérito Escolar e Desportivo
Um estímulo aos bons resultados
A
nualmente, a CMC aproveita a abertura
de um novo ano lectivo para homenagear o empenho dos jovens do Concelho que,
no ano lectivo anterior, se evidenciaram por
mérito escolar ou desportivo. Este acto de
reconhecimento pretende, essencialmente,
fomentar, entre todos os estudantes, o espírito de dedicação e de esforço em prol da
conquista de bons resultados, que se reflectirão, certamente, num futuro de sucessos pessoais e profissionais. Aqui ficam,
pois, os nomes dos jovens premiados...
Prémio Municipal de Mérito Escolar 2005/2006
3º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica 2,3 do Cadaval
Escola Secundária com 3º CEB de Montejunto
1º Lugar Solange Barardo (Casal Cabreiro)
2º Lugar Emanuel Conde (Painho)
3º Lugar Adriana Marques (Cadaval)
1º Lugar Sara Ramos (Cadaval)
2º Lugar Mariana Nunes (Casal do Forno)
3º Lugar Nicole Vieira (Ventosa)
Ensino Secundário
Prémio Municipal de Mérito
Desportivo 2005/2006
EQUIPA DE INICIADOS DE VOLEIBOL DA
ESCOLA BÁSICA 2,3 CADAVAL
1º Lugar no quadro competitivo do CAE Oeste
2º Lugar da DREL
João Pedro de Moura Aniceto
Bruno Miguel Marques Nunes
Diogo Alexandre Pinto Ferreira
Pedro José Duarte Carvalho
David João Prieto da Silva
David Filipe Rocha pereira
Rui Pedro Carmo silva
Gonçalo José Batista Santos
João Pedro Carmo Silva
Ivo da Cruz Vitorino
Pedro Miguel Geada dos Santos
Luís Filipe de Oliveira Clemente
SARA ISABEL RODRIGUES FONSECA
1º Lugar Rui Carlos Henriques (Peral)
2º Lugar Vanessa Pereira (Rocha Forte)
3º Lugar Débora Carvalho (Cadaval)
2º Lugar no Encontro Regional de Natação, 50m costas
Canções Tradicionais, pela EB 2,3 Cadaval
Um cd que não pode ficar na prateleira
A
s actividades extracurriculares são cada
vez mais importantes, porque, hoje em
dia, é necessário dar aos jovens estudantes
motivos para se interessarem pela escola e
verem-na não só como um local para aprender a estudar, como também para aprender
a brincar.
Daí que não devamos esquecer o feliz exemplo da Escola Básica 2,3 do Cadaval, ao lançar o CD/DVD “Canções Tradicionais do meu
País”, por ocasião da Animarte 2005.
Uma compilação de 22 canções de música
tradicional portuguesa, com excepção da última, o Hino da Escola, constitui a vertente
musical do projecto dirigido pelos professores Edviges Bento e Paulo Henriques, com
o importante apoio logístico da Escola Básica 2,3 de Cadaval.
Na gravação deste CD entraram todos os alunos do 4º, 5º e 6º ano de escolaridade, e os
que quisessem participar do 7º, 8º e 9º. Uma
experiência, sem sombra de dúvidas, divertida, para os pequenos artistas do nosso Concelho.
Claro que os professores não podiam ficar
de fora e, para além de toda a coordenação
do projecto, com todo o esforço e dedicação
que isso envolve, também passaram pela
experiência de gravar uma música.
A par das canções, este trabalho englobou
também a criação de um DVD com um roteiro do Município e das suas freguesias, fotografias do Concelho e dos alunos a cantarem, entrevistas a alguns professores e alunos, assim como pequenos video-clips de
algumas músicas do CD.
Este “pack” fica completo com um pequeno
livro que contém o nome e fotografia de cada
um dos alunos e professores participantes.
O projecto, co-financiado pela LeaderOeste e
apoiado por diversas entidades, tais como a
CMC, é, sem dúvida, uma iniciativa a louvar.
O CD/DVD, da “Pulo Editores”, continua à
venda, por 15 €, na biblioteca da Escola Básica 2,3 do Cadaval. Surpreenda-se com o
nível de qualidade deste trabalho!
queno texto de rescaldo a algum evento que
considerem importante (preferencialmente
acompanhado de uma ou duas fotos
ilustrativas e forma de contacto), podem fazê-lo. Diifundi-lo-emos, enquanto notícia, no
site municipal e, sempre que possível, na Re-
vista Municipal.
Contacto: Câmara Municipal do Cadaval
GIRP – Gabinete de Informação e Relações Públicas; Avenida Dr. Francisco Sá
Carneiro; 2550-103 Cadaval; Tel.: 91 22
33 132; E-mail: [email protected]
Dê-nos notícias suas!
A Revista Municipal não consegue
abarcar muitas das actividades que, não
sendo da alçada da autarquia, não deixam,
contudo, de ter relevância municipal.
Assim, as diferentes associações e instituições que nos queiram remeter um pe-
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especial educação
Festa de Recepção ao Professor
Docentes visitam norte do Concelho
A 13 de Setembro, a CMC deu as boas-vindas ao corpo docente das escolas concelhias,
através da habitual “Festa de Recepção ao Professor”, que consistiu numa visita a locais
da zona norte do Concelho, seguindo o “Traçado da Pêra Rocha”...
P
ara dar continuidade ao percurso realizado na festa de recepção do transacto
ano, a temática da visita de professores baseou-se, uma vez mais, na publicação “Vales Traçados”, da autoria de Serrão Faria (ilustração) e Sílvia Pinheiro (texto), lançado por
ocasião da Recepção aos Professores 2005.
Assim, se, no ano passado, o colectivo de
professores pôde percorrer e conhecer o
“Traçado da Videira” e o “Traçado das Neves”, este ano o périplo versou sobre o terceiro e último percurso descrito naquele roteiro ilustrado sobre o Concelho do Cadaval
– o “Traçado da Pêra Rocha”.
Este traçado incluiu visita à Igreja do Espíri-
to Santo (Vermelha), prova do Pão-de-Ló de
Painho (Palhoça), passagem pela freguesia
de Figueiros, visita aos Parque Eólico da Serra de Todo-o-Mundo, visita guiada às instalações da estação fruteira FRUTUS - que incluiu a apresentação da ANP (Associação
Nacional de Produtores de Pêra Rocha) bem
como do seu projecto “Fruta de Todos os Sabores”, o qual tem o objectivo de promoção
do consumo de fruta nas escolas; e visita à
Quinta de Porto Nogueira (Alguber). O
périplo de professores despediu-se com a
realização de um lanche-convívio, oferecido
pela autarquia e servido nas tasquinhas da
Festa de Alguber.
16
especial educação
Festa de Recepção ao Aluno
Campo de Jogos
“recebe” novo ano lectivo
A Recepção ao Aluno aconteceu na manhã de
15 de Setembro, no remodelado Campo de
Jogos Municipal, e contou com uma presença
muito especial – Nelson Pereira, ex-guarda-redes sportinguista...
A
iniciativa incluiu uma visita às instalações da remodelada infra-estrutura
desportiva, a que se seguiu uma demonstração da Escola de Futebol do Clube Atlético do Cadaval – Escalão “Escolas”.
Posteriormente, os muitos alunos presentes
puderam assistir a uma breve intervenção
sobre a importância do desporto e da actividade Física, por Paulo Sousa, professor de
Educação Física da Escola Secundária com
3º Ciclo de Montejunto.
Seguiu-se a intervenção de Nelson Pereira,
que, após uma “interminável” sessão de autógrafos, quis deixar, também, um breve testemunho, aos mais jovens, acerca da sua experiência desportiva, tendo-se mostrado
agradado com a remodelação do campo de
jogos, infra-estrutura onde, em tempos, chegou a jogar. O futebolista, natural de Torres
Vedras, que esteve 9 anos ao serviço do
Sporting, tendo saído na época passada, fez-se acompanhar por Silvano de Lucia, seu
antigo treinador no Sporting.
A festa de boas-vindas culminou com a habitual entrega de Prémios de Mérito Escolar e
de Mérito Desportivo. (ver pág. 15)
Os alunos que compareceram à entrega de prémios, na companhia de representantes da autarquia e das escolas, bem como dos convidados presentes
17
especial educação
10º Certame Municipal das Artes e da Educação
ANIMARTE voltou a colorir o Parque de Lazer
«Histórias do Concelho
de Cadaval» foi o tema
da 10ª ANIMARTE, certame que voltou a colorir e encher de boa disposição o recinto do
Parque de Lazer do
Cadaval. Exposições,
actividades, animação
variada foram os atractivos para os muitos
visitantes, nomeadamente crianças e seus
familiares...
muito que deixou de ser um
exclusivo dos mais pequenos, assumindo-se, actualmente, como uma verdadeira festa da família.
A par com o número de
visitantes e de expositores, também a oferta de
animação tem crescido e
variado, sempre em consonância com a temática
de cada edição, graças a
um esforço conjunto das diferentes entidades que, com a CMC, constituem a comissão organizadora, e foram elas, este ano:
A Vereadora da Educação e Cultura e o autor Carlos
Agrupamento de Escolas, Colégio da Vila,
Guardado da Silva na abertura do certame
Escola Secundária c/ 3º CEB de Montejunto,
certame, que decorreu de 1 a 4 de Organização Local de Educação e FormaJunho, voltou a incluir os mais varia- ção de Adultos e Santa Casa da Misericórdos motivos para a brincadeira: dia do Cadaval.
insufláveis, palhaços, escultores de balões, Nesta edição, a ANIMARTE reuniu meia cenpinturas faciais, jogos tradicionais e didácti- tena de expositores, distribuídos por setenta
cos, espectáculos de fantoches, exibições de espaços exposicionais.
teatro, actuações musicais, manifestações Para além da animação, da mostra de artede ginástica, espaços de desenho e pintura, sanato e das múltiplas actividades dinami- tre outras.
zadas pelas escolas, um conjunto de insti- Saliente-se a presença da GNR, no âmbito
entre outros.
Para além da animação infantil, a ANIMARTE tuições concelhias deram a conhecer as ac- do Programa “Escola Segura”, que, a exemtrouxe consigo a habitual mostra artesanal e tividades de que se ocupam, bem como a plo do ano passado, proporcionou, aos mais
institucional, para além de animação musical própria instituição, informando ou sensibili- pequenos, a experiência de montar a cavalo.
diversa, o que vem reforçar a ideia de que zando os visitantes para questões tão diver- A nível musical, destaque-se a presença da
música rock, da música popular portuguesa
como:seHistória,
Emprego,
Segurança,
este evento,
apesar
de terque,
o “Dia
InternacioO grupo
de alunos
durante
o transacto sas
ano lectivo,
evidenciaram
por mérito
escolar ou desportivo
nal da Criança” como ponto-de-partida, há Saúde, Ambiente, Solidariedade Social, en- e o encontro de música filarmónica, para
O
18
especial educação
Hugo Filipe (Grafilipe Edições), Sílvia Pinheiro, Eugénia Correia (CMC), Serrão Faria
além de actuações de outros artistas de música ligeira e infantil.
De referir que a temática da ANIMARTE se
baseou, este ano, no livro “Eram tantas
vezes…Histórias do Cadaval”, uma edição
da CMC, da autoria de Carlos Guardado da
Silva (texto) e Carla Gomes de Andrade (ilustração).
Enfim, um saldo mais que positivo para quatro dias de muita animação no Cadaval. A
organização aproveita para agradecer a todos os que contribuíram para o sucesso de
mais uma ANIMARTE.
19
especial Festa das Adiafas
V Festa das Adiafas e V Festival do Vinho Leve da Região
Cada
val ffestejou
estejou ffinal
inal das colheitas
Cadav
De 14 a 22 de Outubro, o
certame “Festa das Adiafas
e Festival do Vinho Leve da
Região” voltou a juntar, no
Cadaval, boa gastronomia,
exposições, actividades
equestres, animação musical para os diferentes gostos e milhares de visitantes,
vindos não apenas da região mas de diversos pontos do país...
A
eleição da Rainha das Adiafas foi e
é, com efeito, um dos principais “pra
tos” da recheada ementa desta celebração do final de todas as colheitas, festa
essa que exalta tudo o que é produção regional, mas que toma como ponto-de-partida
a produção vitivinícola e frutícola, pilares sobre que assenta a economia do Concelho e,
bem assim, da região.
O desfile, realizado na noite de 14 de OutuRecriação histórica das Adiafas, por “Os Lilases”,
bro,docontou
com a participação de 13 jovens
Vilar
candidatas, na sua maioria oriundas do Concelho, com apresentação e actuação de Vânia Oliveira (da conhecida girls-band
Delirium) e com animação musical para todos os gostos.
Sara Reis (Peral, Cadaval) foi a grande vencedora desta segunda eleição, tendo sido
premiada com uma semana em Palma de
Maiorca (oferta da agência de viagens “Travel
Caldas”), um agenciamento de 18 meses na
agência de modelos “Karácter”, entre outros
prémios. Como primeira dama d’honor foi
eleita Inês Jerónimo (Murteira, Cadaval) e,
como segunda dama, ficou Margarida Nascimento (Rodeio, Alenquer), que foi também
distinguida como Miss Simpatia. Por fim,
Susana Bento (Chão de Sapo, Cadaval) arrecadou o prémio de Miss Fotogenia.
O júri foi constituído por Lido Palma
(Karácter), Pedro Simão (Health Club Equilíbrio), Hugo Filipe (Associação Empresarial
do Concelho de Cadaval), Sílvia Pinheiro
Da esqª. para a dtª.: Margarida Nascimento (Rodeio, Alenquer), 2ª Dama e Miss Simpatia; Inês Jerónimo
(Murteira), 1ª Dama; Sara Reis (Peral), Rainha das Adiafas; Susana Bento (Chão de Sapo), Miss Fotogenia
(LeaderOeste), Miguel Fonseca (Equitador
Profissional) e Helena Domingos (Rainha das
Adiafas 2005).
Outro momento alto deste quinto certame
aconteceu na noite de dia 20 e tratou-se da
cerimónia de entrega dos prémios referentes ao concurso de gastronomia promovido
durante a “I Semana Gastronómica do Frango”, numa organização conjunta da Associação Empresarial do Concelho de Cadaval
20
(AECC) e Câmara Municipal do Cadaval
(CMC).
Ao todo, foram nove os restaurantes que se
associaram a esta iniciativa e que, durante a
semana de 29 de Abril a 7 de Maio, apresentaram ementas que incluíram pratos confeccionados com carne de frango, a saber:
“Manjar dos Lobos”, “O Garcia da Serra”, “O
Cantinho”, “Sabores d’ Aldeia”, “Casa d’ Avó”,
“O Colombo”, “Pizzaria Nuiorque”, “Moran-
especial Festa das Adiafas
“Manjar de Lobos” (Vermelha) - 1º Prémio
gos com Açúcar” e “O Caçador”.
Essas iguarias foram submetidas à apreciação de dois grupos de jurados. O primeiro
compôs-se de três dos muitos convidados VIP
que estiveram presentes no Mega-Almoço de
lançamento da Semana Gastronómica, e foram eles Filomena Cardinali, João Nortadas
e Rui Rocha, que avaliaram “O Melhor Prato
de Frango” e “A Melhor Sobremesa”.
O segundo grupo de jurados foi composto
por Presidente, Vice-Presidente e Vereadora
do Turismo da CMC e também por Presidente, Vice-Presidente e Secretário-Geral da
AECC, que votaram para as seguintes categorias: “Prémio Inovação”, “Prémio Divulgação”, “Prémio Melhor Serviço” e “Prémio Refeição Completa/Menu”, tendo ainda sido atribuídas três menções honrosas.
Assim, em relação ao Prémio Refeição Completa (que constitui a categoria mais importante), o primeiro lugar coube ao restaurante «Manjar de Lobos» (Vermelha), seguido
pel’«O Garcia da Serra» (Pragança), em se-
branco leve, com
cápsula de carica,
como forma de impor o vinho leve
num mercado dominado pelo consumo de cerveja.
Também, e no que
“O Garcia da Serra” (Pragança) - 2º Prémio
toca à constituição
de sinergias, deu-se a conhecer o
exemplo, também
recente, da “SOADEGAS – Sociedade Comercial de
Vinhos, Lda.”, que
reúne as adegas
“O Cantinho” (Casarão) - 3º Prémio
de Carvoeira, Dois
Portos e Labrugeigundo, e pel’«O Cantinho» (Casarão), na ter- ra no objectivo comum da comercialização.
ceira posição.
No final do encontro, e como estava previsA destacar ainda desta festa, refira-se a rea- to, foi apresentada ao público mais uma edilização da tertúlia «Os vinhos da região», que ção com o selo da CMC, desta feita uma brocontou com a especial presença do Presi- chura denominada “O Moinho das Castanhodente da Comissão Vitivinícola Regional da las e o ciclo do cereal no concelho do
Estremadura, Eng.º João Carvalho Ghira, de Cadaval”. A presente publicação, com texto
um Enólogo, Eng.º
António Ventura,
para além dos representantes da
entidade organizadora, Vice-Presidente e Vereadora
da Cultura da Câmara Municipal,
num debate (moderado por Mário
Nunes, da Oeste
TV) ao qual compareceram as adegas participantes
no certame, Presidente da AECC,
um representante do sector da restauração, de João Ludgero, arqueólogo municipal do
alguns presidentes de Junta de Freguesia, Cadaval, teve como pedra-de-toque a criaentre outros.
ção do Núcleo Museológico do Moinho das
O ponto de partida da discussão foi a pro- Castanholas, a funcionar desde início do premoção e incentivo ao consumo dos Vinhos sente ano, e que constitui um equipamento
da Região. Neste âmbito, diferentes ques- cultural e educativo ao serviço de estudantões foram abordadas, nomeadamente pro- tes e população em geral. Aborda genericablemáticas relacionadas com a comerciali- mente os tipos de moinhos existentes no
zação e exportação dos vinhos, a importân- Concelho, o trabalho do moleiro e o ciclo do
cia da certificação, da qualidade e do cereal nas suas diferentes fases, que vão da
marketing, tendo ressaltado a necessidade lavra até à moagem.
de constituição de sinergias, bem como de
definição de estratégias comuns visando a Artesanato: uma valência em expansão na
melhoria do sector vitivinícola.
Festa das Adiafas
Como casos práticos, foi apresentada a recente campanha de marketing da Adega Co- O espaço gastronómico contou com a partioperativa do Bombarral, associada à criação cipação de seis restaurantes e oito tasde uma mini-garrafa de 0,25 litros de vinho quinhas (na sua maioria, constituídos por as-
21
especial Festa das Adiafas
O Eng.º Carvalho Ghira, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região da
Estremadura, presidiu à abertura oficial do certame
ponente etnográfica
desta festa. As restantes actividades
equestres previstas
seriam, no entanto,
canceladas devido
ao mau tempo que
se fez sentir nos
restantes dias de
certame.
sociações e colectividades locais), que confeccionaram as diferentes especialidades
gastronómicas que fizeram as delícias dos
muitos visitantes que passaram por este certame.
Digno de registar, nesta edição da Festa das
Adiafas, em termos de doçaria, o surgimento
de diversas sobremesas, e também bebidas,
criadas espontaneamente por restaurantes
e tasquinhas presentes, baseadas na Pêra
Rocha do Oeste e também no Vinho Leve
da Região.
De salientar, a nível exposicional, a forte representação ao nível da doçaria e licores,
que fizeram também as delícias do muito público presente, o que atesta a amplitude deste
evento, que não fala somente de vinhos e
de fruta, mas também de artesanato e, enfim, de tudo o que é produção regional.
Como sempre, o “Festival do Vinho Leve da
Região” foi ponto de honra nesta festa (ou
não fosse o único, do género, realizado no
país!), onde estiveram representadas, para
além da “CVRE – Vinhos da Estremadura”,
as seguintes adegas: Arruda dos Vinhos,
Bombarral, Cadaval, São Mamede da Ventosa, “SOADEGAS – Sociedade Comercial
de Vinhos, Lda.” e Vermelha. E o vinho (para
além dos licores regionais) voltou a ser a
única bebida alcoólica servida no recinto
da festa!
No espaço das actividades económicas,
por seu turno, estiveram representadas
associações e empresas determinantes
para o sector produtivo concelhio.
O “II Fim-de-Semana
Equestre” trouxe consigo, no dia 15, o “II
Desfile Equestre” pelas ruas da vila do
Cadaval, bem como
uma prova de perícia
equestre, que reuniu
diversos participantes,
a provar que o Cadaval tem também aficionados, e alguma tradição, na arte de cavalgar, enriquecendo
assim a já forte com-
22
A nível musical, são de realçar a Noite de
Música Popular Portuguesa, o Encontro de
Ranchos Folclóricos, entre diversas outras
actuações que ajudaram a proporcionar a
alegria e boa disposição próprios da ancestral celebração da adiafa!
A organização aproveita para agradecer a
todos os que, directa ou indirectamente, se
envolveram na realização desta “V Festa das
Adiafas”.
informar o munícipe
Inaugurada nova sede da Junta de F
Frreguesia
Um dia memorável para a freguesia de Lamas
«Verdadeiros centros ao serviço da comunidade», foi como Eduardo Cabrita, Secretário de Estado Adjunto
da Administração Local, apelidou as freguesias, no que respeita ao seu papel de importância crescente
para com as populações locais. Um discurso que assinala um dia histórico, nomeadamente para a comunidade de Lamas...
C
om efeito, o domingo de 1 de Outubro
ficará, por certo, na memória dos muitos populares que quiseram presenciar o
momento inaugural do novo edifício-sede
da Junta de Freguesia de Lamas, pelo Secretário de Estado Adjunto da Administração Local, Eduardo Cabrita.
As antigas instalações da Junta de Freguesia, situadas em espaço cedido pelo Centro Cultural Desportivo e Recreativo de
Chão de Sapo, há muito que já não apresentavam as desejáveis condições, nem
preenchiam as necessidades daquela que
é a maior freguesia do Concelho, em termos territoriais e também populacionais
(possuindo mais de 3 milhares de habitan-
tes), e quiçá a mais rica em termos históricos
e culturais.
O novo edifício, de moderna arquitectura,
compreende, entre outras divisões, uma ampla sala de serviços administrativos, um salão nobre e uma sala para disponibilização
pública de Internet.
No que toca a investimento, o valor global da
construção da infra-estrutura orçou em mais
de 145 mil euros, comparticipado em cerca
de 42,5 mil euros, mediante candiOs Presidentes de Câmara e Junta, o Secretário de Estado e a
datura ao Programa Sede de Juntas
Governadora Civil de Lisboa, Maria Adelaide Rocha
de Freguesia. Em termos de
apetrechamento informático e mobiliário, o investimento total ultrapassou os 16 mil euros, financiado em
cerca de oito mil euros, ao abrigo do
Protocolo de Modernização Administrativa.
O programa inaugural incluiu descerramento da lápide comemorativa,
junto ao novo edifício, a que se seguiu uma visita às instalações e, posteriormente, uma sessão solene
onde tiveram palavra as individualidades pre- -convívio, que foi aberto à população e musicalmente animado pela Banda Filarmónisentes.
A cerimónia despediu-se com um beberete- ca “1º de Dezembro” de Pragança.
Uma tradição que e
xtravasa fr
onteiras
extravasa
fronteiras
Jovem cadavalense eleita “miss” nos Estados Unidos
O tradicional “Baile das Vindimas”, que evoluiu para a actual “Festa
das Adiafas”, expandiu-se além-fronteiras, até aos E.U.A., e o vencedor
da noite foi o Cadaval, pela mão de Adriana Correia...
A
exemplo da eleição da “Rainha das
Adiafas’2006", cuja 3ª edição aconteceu
no Cadaval, na noite de 14 de Outubro, também em Farmingville, Nova York, se realizou
um concurso de misses, a 29 de Abril, uma
localidade com uma grande comunidade de
portugueses, entre os quais alguns cadavalenses.
Em Farmingville, existe um clube português
onde se celebram algumas ocasiões festivas,
como por exemplo casamentos, e foi aí que
se realizou o concurso semelhante ao do ancião baile das vindimas. Neste concurso decorreu a eleição de uma miss infantil, entre
quatro concorrentes, e de uma outra miss,
23
eleita entre mais quatro participantes acima
dos 16 anos.
As provas consistiam em desfilar com um fato
tradicional, isto é, respeitante à localidade portuguesa a que as candidatas pertencessem,
um vestido de noite e uma roupa casual.
Andreia Fernandes Correia, uma menina de
8 anos, foi representar o Cadaval e, ao lado
de candidatas de Alcobaça, Nazaré, Aveiro
ou Ilha da Madeira, acabaria por vencer. O
seu traje original era alusivo ao que o nosso
Concelho tem de mais emblemático – a actividade vitivinícola e frutícola. Portadora de
uma simpatia contagiante, Andreia foi, sem
dúvida, uma representante à altura!
informar o munícipe
Rescaldo de Viagem de jovens da região no Navio Creoula
Fica a vontade de voltar
No intuito de aproximar o litoral da zona rural, a
LeaderOeste organizou uma viagem a bordo do navio de Treino de Mar “Creoula”, com itinerário Lisboa – Cadiz – Lisboa, que decorreu entre 5 e 12 de
Outubro. Participaram na viagem 48 instruendos,
oriundos de toda a região Oeste...
O
s dias da viagem pretenderam ser um
espaço de aquisição de conhecimentos técnicos acerca da navegação, dos serviços de bordo e das actividades navais, possibilitando, aos participantes, um contacto
próximo com o mar.
Na viagem, os instruendos integraram a vida
de bordo, contactaram directamente com o
mar e adaptaram-se, experimentando tarefas de um velejador profissional. Simultaneamente, esta viagem pretendeu contribuir
para a educação ambiental, promovendo o
esclarecimento,
através do debate
sobre temas específicos, além de
possibilitar, aos
instruendos, realizar actividades lúdicas relacionadas com o mar e desfrutar
da bela paisagem da nossa costa marítima.
No final da tarde de 8 de Outubro, Domingo,
realizou-se uma mostra de produtos da região Oeste, em Cadiz, que contou com a
presença do Presidente da Região de Turismo do Oeste (RTO), António Carneiro, que
se deslocou lá propositadamente para o efeito. Esta acção promocional foi organizada
pela LeaderOeste e RTO, tendo contado
com a participação da Associação Nacional
dos Produtores de Pêra Rocha e o apoio de
diversas entidades, entre as quais a Adega
Cooperativa do Cadaval.
Entre os produtos expostos, podia ver-se: vinho leve, sumos naturais, espumante, doçaria
regional, queijos, bem como Pêra Rocha do
Oeste e Maçã de Alcobaça.
Finalmente, no dia 12, pela manhã, chegavam a Lisboa. Esta longa semana de viagem
chegava, assim, ao fim. Era tempo de descansar um pouco, durante uns dias, e depois
voltar ao trabalho.
Todos na equipa estam de acordo: a viagem
cumpriu os objectivos e foi gratificante participar nesta aventura marítima. Ficaram a
conhecer muito melhor as características da
vida a bordo de um navio e, já refeitos da
viagem, sentem vontade de voltar.
Repr
esentada na F
ileira Agr
o-Alimentar P
ortuguesa
epresentada
Fileira
Agro-Alimentar
Portuguesa
Pêra Rocha presente no Salão Internacional da Alimentação
A participação na Feira do SIAL’ 2006 – Salão Internacional de
Alimentação, em Paris, decorrida de 22 a 26 de Outubro, assinalou a primeira acção do projecto de internacionalização da Fileira
Agro-Alimentar Portuguesa “Portuguese Choise & Taste”, fruto
da congregação de esforços de associações empresariais do
sector, entre as quais a ANP – Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha.
A
Fileira fez-se representar num stand com
400m2, onde participaram 43 empresas
dos mais variados sectores alimentares, desde a fruta fresca – Pêra Rocha, incluindo o
azeite, conservas, lacticínios, cereais, confeitaria, entre muitos outros.
Na ANP, os sócios que responderam a este
desafio foram: a Coopval, a Frutoeste, a
Granfer, a Luís Vicente e o Melro. Actualmente, não sendo a feira de eleição dos associados, não quiseram deixar de marcar presença neste evento que, esperemos, representa um novo símbolo para a nossa fileira agroalimentar.
No decorrer do evento, foram sendo
confeccionados pratos à base dos produtos presentes no pavilhão de Portugal. Tais iguarias eram degustadas pelos expositores e pelos visitantes que
passavam junto ao pavilhão português
e sentiam o apelo dos aromas da
Gastronomia Portuguesa.
Ainda existe muito trabalho pela frente
e vários pontos a serem melhorados,
mas o que custa é dar o primeiro passo, e esse já foi dado. Como tal, fica o
desafio para futuras actividades
congéneres.
24
informar o munícipe
Contemplando igrejas do Concelho
Governadora Civil de Lisboa
visitou o Cadaval
A Governadora Civil do Distrito de Lisboa, Maria Adelaide
Rocha, deslocou-se, a 7 de Julho, ao Cadaval, para uma
visita oficial a um conjunto de instituições concelhias. A
governante pôde, previamente, presenciar a cerimónia de
cedência de uma viatura, pela CMC à GNR, para
patrulhamento da floresta.
A
visita foi precedida pela assinatura de
um contrato entre a CMC e a Guarda
Nacional Republicana, representada pelo Comandante do Grupo Territorial de Loures, Tenente-Coronel de Cavalaria, António Mateus
Alves.
O documento assinado destinou-se à
cedência, por parte da Autarquia e a título
definitivo, de uma viatura ligeira de passageiros, ao Estado Português MAI/GNR, para
ser utilizada em serviço de patrulhamento da
mancha florestal concelhia, no âmbito do
SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza
e do Ambiente da GNR.
Após a assinatura, seguiu-se a entrega formal das chaves da viatura, tendo-se, posteriormente, dado início à visita.
O périplo, que reuniu representantes au-
tárquicos, da GNR e dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, para além da Comunicação Social, iniciou-se com uma visita à
COOPVAL – Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval, de modo a que Maria
Adelaide Rocha se inteirasse da principal actividade agrícola do Concelho, nomeadamente, a produção de pêra rocha.
A visita teve, contudo, um enfoque especial
no património religioso concelhio, com paragem, respectivamente, em: Igreja Matriz de
S. Tomé de Lamas (Lamas), Igreja de N.ª
Senhora do Rosário (Rocha Forte) e Capela
de N.ª Senhora da Fortaleza (D. Durão).
De um modo geral, foi possível, por um lado,
verificar algumas intervenções já efectuadas
e, por outro, constatar a necessidade de continuação dos trabalhos de reparação de edi-
fícios de importante valor patrimonial.
A Governadora Civil demonstrou interesse em
apoiar as diferentes instituições religiosas a
carecer de ajudas, tendo anunciado, nuns casos, o seu parecer favorável às respectivas
candidaturas, noutros, a disponibilidade e
abertura para alcançar o almejado apoio.
Para se inteirar do nível de desenvolvimento do Concelho
Marques Mendes visitou infra-estruturas, no Cadaval
Deslocou-se, a 21 de Outubro, ao Cadaval, o
Presidente do PSD, Luís Marques Mendes, no
intuito de se inteirar da realidade concelhia,
nomeadamente no que respeita a infra-estruturas de grande envergadura, já concluídas
ou em fase de execução.
As novas Oficinas Municipais foram um dos pontos de paragem
O
líder do principal
partido da oposição nacional foi recebido, pelo Presidente
da CMC, Aristides
Sécio, no salão nobre
dos Paços do Concelho. Durante a sessão
de boas-vindas, Marques Mendes salientou
o papel determinante
que as autarquias têm
desempenhado em
prol do desenvolvimento do país, tendo
felicitado, em particular, o Cadaval.
O périplo iniciou-se
com uma visita às recém-concluídas instalações das novas Oficinas Municipais, ten-
25
do, a seguir, visitado o espaço onde está a
ser construída a nova Biblioteca Municipal
que, conjuntamente com o Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas e o projectado Centro de Promoção de Produtos Regionais, constituirá o denominado “Complexo Cultural”, situado junto ao Parque de Lazer
do Cadaval.
Nas imediações, está também em execução
a futura Escola Básica do 1º Ciclo c/ Jardimde-Infância de Cadaval, obra também contemplada pela visita.
Durante o trajecto da visita, Marques Mendes pôde ainda conhecer a recém-inaugurada Rotunda da Europa, a já concluída Central de Camionagem e o local de implantação das futuras instalações do Centro de
Saúde do Cadaval, cuja construção aguarda, a todo o momento, luz verde da Administração Central para o início das obras que,
por questões de ordem técnica, tiveram de
ser adiadas.
cultura & turismo
Mais uma acção de pintura ao ar livr
e
livre
«Pintar Montejunto II» volta a reunir artistas na Serra
Dois anos após a primeira realização, a CMC, com o apoio do GART – Grupo de Artistas
e Amigos da Arte (Vila Franca de Xira), promoveu, a 2 de Setembro, a iniciativa “Pintar
Montejunto II”, acção de pintura ao ar livre que pretendeu retratar a Serra de Montejunto,
conciliando turismo e cultura, e que envolveu cerca de trinta participantes.
A
pós o sucesso da edição de 2004, que
reuniu 35 artistas que realizaram trabalhos de rara qualidade e beleza, a CMC voltou a lançar o desafio de retratar a beleza
natural e patrimonial da Serra de Montejunto
em tela ou papel, utilizando, para tal, qualquer tipo de técnica.
Os criadores participantes puderam pintar ou
desenhar uma qualquer paisagem, personagem ou cena, desde que inspirada na Serra
de Montejunto.
A acção decorreu ao longo de todo o dia e
incluiu realização de churrasco e de lanche-convívio, oferecidos pela Autarquia.
Os cerca de 30 trabalhos resultantes da acção estiveram (já depois do fecho desta edição) expostos numa mostra que esteve patente no átrio dos Paços do Concelho, de 30
de Novembro a 7 de Dezembro.
De salientar que os proventos resultantes da
eventual venda dos quadros reverterão a
favor de uma causa social.
III T
ocatas de V
erão
Tocatas
Verão
Concertos animaram noites de Verão, no Cadaval
Pelo terceiro ano consecutivo, a CMC organizou, em parceria com a
Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval (AFCC) e com o apoio
da Junta de Freguesia do Cadaval, durante o mês de Julho, as
“Tocatas de Verão”, um rol de concertos musicais que voltaram a
animar as noites estivais do Cadaval.
O
s espectáculos decorreram entre 7 e 23
de Julho, no auditório externo dos Paços do Concelho e foram, como habitualmente, de acesso gratuito ao público. Incluíram actuação da banda da Sociedade Musical Recreativa Obidense (Óbidos);
Nazareth Jazz Combo (Nazaré); Cottas Jazz
Club (Bombarral); Quinteto de Metais da Sociedade Marcial Nabantina (Tomar) e Grupo
“Quarto Minguante” (Coimbra); Grupo Gente Gira, com uma selecção musical das suas
26
revistas; a fechar o ciclo de concertos, actuou a banda anfitriã da AFCC.
Paralelamente, e inserindo-se neste festival
de música, decorreu, na sede da AFCC, um
leque de noites de convívio com projecções
vídeo de concertos ao vivo, com entradas
livres e serviço de bar.
A organização espera, com esta iniciativa,
ter proporcionado, a munícipes e visitantes,
um motivo válido para aproveitar as noites
quentes de Julho.
cultura & turismo
Numa par
ceria da CMC e Gescadaval
parceria
Montejunto recebeu “I Festival de Doçaria e Artesanato”
Numa parceria da CMC com a
Gescadaval, E.M., realizou-se, de 16 a
18 de Junho, o “I Festival de Doçaria e
Artesanato”, o qual decorreu na Serra
de Montejunto, no largo junto ao Centro de Interpretação Ambiental. Mais
uma iniciativa que veio para ficar...
P
retendeu a organização, com este festival, mostrar e divulgar os produtos turísticos da região, nas vertentes doçaria e
artesanato. A Serra de Montejunto foi o local
escolhido, que, pela sua sublime beleza natural, constitui um espaço de eleição para
receber um festival deste género.
A mostra incluiu quinze expositores de
doçaria e artesanato da região, maioritariamente oriundos do Concelho, tendo ainda
contado com um espaço institucional onde
estiveram representadas as seguintes entidades: “Gescadaval, E.M.”, Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, Museu Municipal do Cadaval, Gabinete Técnico Florestal da CMC, Serviço Municipal de Protecção
Civil, APAS Floresta, LeaderOeste e Fundação Obra do Ardina.
Assim, estiveram patentes ao público, de 16
a 18 de Junho, no supracitado largo, os se-
guintes
produtos
desta região: artes decorativas, mobiliário
português, peças em aço e estanho, artesanato infantil, ferro forjado, doces regionais, licores, bordados e mel de Montejunto.
Saliente-se, ainda, que a iniciativa
incluiu a realização, no dia 17, no
Centro de Interpretação Ambiental,
de uma sessão de esclarecimento,
vocacionada para potenciais
artesãos e unidades produtivas
artesanais, denominada “Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais”.
A animar musicalmente este festival, actuou,
na tarde de domingo, dia 18, o Rancho Folclórico da Murteira.
Dado o comprovado sucesso desta primeira
edição, que levou muitos visitantes ao cimo
da Serra, a organização pretende dar continuidade a este festival no próximo ano.
Ciclo de Exposições de P
oesia Amadora
Poesia
Poetas amadores expõem na Biblioteca Municipal
O ciclo de exposições de poesia amadora, a decorrer, desde dia 2 de Outubro, na Biblioteca
Municipal, constitui uma oportunidade única para os poetas amadores da região divulgarem os
seus trabalhos e, posteriormente, publicá-los numa antologia de poesia a editar pela CMC.
U
m total de oito autores amadores de poesia, na sua maioria oriundos do Concelho, têm assim, quinzenalmente, oportunidade de mostrar e, posteriormente, editar
uma selecção de quinze dos seus escritos.
Os trabalhos podem ainda ser visitados, na
Biblioteca Municipal, até dia 19 de Janeiro
de 2007, de segunda a sexta-feira, entre as
8.30 e as 18 horas.
No final do ciclo de poesia, serão escolhidos
os melhores poemas de cada autor, para
compor uma antologia de poesia amadora,
a editar pela autarquia.
Resta sugerir-lhe, tenha ou não visitado as
exposições, que fique atento à publicação
desta compilação de talentos!
27
cultura & turismo
Sedeado no Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas
Posto de informação turística abre no Cadaval
O Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas,
inaugurado no início do ano, disponibilizou ao público, em
Julho, a valência de posto de informação turística, um espaço
que vem preencher uma lacuna há muito sentida no Concelho,
nomeadamente, por quem o visita.
O
novo espaço informativo, sedeado no
recém-restaurado Moinho das Castanholas e situado junto ao Parque de Lazer
do Cadaval, enquadra-se, ainda, no futuro
Complexo Cultural da vila, que englobará,
também, a nova Biblioteca Municipal e o
Centro de Promoção de Produtos Regionais.
O objectivo da criação do novo posto consiste
em centralizar todo o tipo de informações
relacionadas com a oferta turística do
Concelho (percursos pedestres, moinhos,
localização de equipamentos, etc.)
Para tal, este espaço tem já ao dispor dos
visitantes uma diversidade de material
promocional sobre o Concelho, como
panfletos, brochuras, bibliografia para venda,
para além de outro tipo de material
divulgativo, podendo, ainda, ali ser adquiridos
bilhetes para espectáculos.
Uma vez sedeado no supracitado Núcleo
Museológico, o novo espaço informativo
presta, também, informações sobre os
moinhos do Concelho, sendo possível, para
além disso, uma visita guiada à estrutura
recuperada do último moinho de armação
metálica existente na vila, que data do início
dos anos 50.
Numa fase inicial, este equipamento está aberto
ao público de segunda a sexta-feira, com o
horário seguinte: 10 h/12.30 h e 14 h/18 h.
Para mais informações, aqui fica o seu
número de contacto: 91 785 95 25.
Exposição de pintura colectiva, no Cadaval
D
ecorreu, de 7 a 14 de Ju
lho, mais uma Exposição
Colectiva de Pintura, no
Cadaval, outra iniciativa a somar à oferta cultural camarária.
A mostra realizou-se no Celeiro da Vila e reuniu os trabalhos das artistas Ana Agostinho, Ana Ramos e Maria de
Menezes, da Lourinhã, e de Iryna
Solovyova, de Caldas da Rainha, que,
Nota de redacção
Ricardo Rodrigues (Pragança)
Olga Correia (Cadaval)
Por lapso, na anterior edição da Revista
Municipal, rubrica “Cultura & Educação”,
pág. 27, artigo sobre concurso fotográfico “Nevou no Cadaval...”, registou-se
uma troca de autoria de duas das fotografias vencedoras. Nesse sentido, e
apresentando as nossas desculpas aos
respectivos autores, aqui fica publicada
a devida rectificação.
9º
28
embora divergindo nos estilos e técnicas, convergem, porém, no gosto de pintar.
10º
ambiente & protecção civil
Numa iniciativa conjunta com a CMC
AMAGÁS divulgou projecto
de “Gás Natural Veicular”
A AMAGÁS - Associação de Municípios para o Gás
promoveu, a 28 de Setembro, uma iniciativa
conjunta com a CMC, que visou a divulgação do
projecto de introdução do Gás Natural Veicular
(GNV) em Portugal, uma solução economicamente
mais barata e ambientalmente mais favorável.
P
articiparam nesta iniciativa, para além do
Director Geral dos Transportes, autarcas
e técnicos dos municípios associados (entre eles, o Cadaval), assim como administradores e técnicos das entidades patrocinadoras, dirigentes da ANTRAL, de empresas de Transportes e profissionais da Comunicação Social, num total de 70 participantes.
O programa teve início na estação de Cabo
Ruivo, da CARRIS, com a observação do
abastecimento de um autocarro, com Gás
Natural, seguido do transporte dos convidados nesta viatura, até às instalações da
Transgás, em Bucelas.
Após a recepção pela administração da
Transgás, José Bernardo Nunes, Presidente do Conselho Directivo da AMAGÁS (e
Vice-Presidente da CMC), historiou os objectivos desta associação de municípios,
destacando o ofício
recentemente dirigido
ao Ministro das Cidades, Ordenamento do
Território e Ambiente, que relatava a importância ecológica, ambiental e económica do
Gás Natural Veicular, salientando a necessidade de serem tomadas medidas legislativas,
administrativas e financeiras para a
concretização deste projecto. De seguida,
Nuno Nascimento, da GalpEnergia, anunciou
a previsão desta empresa de, em breve, iniciar a instalação de Postos de Abastecimento de GNV. Jorge Figueiredo, da APVGN (Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural), salientou que a ausência de novas descobertas de reservas de petróleo conduzirá,
a breve prazo, à redução da produção desta
fonte energética, dando como alternativa o
Gás Natural para o sector de transportes rodoviários. Destacou, ainda, que a melhor for-
ma de racionalizar a produção de energia
seria reservar o Petróleo para combustível
de aviões, o Carvão para a produção de energia eléctrica e o Gás Natural para o sector
de transportes rodoviários. O uso do GNV
teria em conta o facto de ser uma tecnologia
existente, logo, de uso imediato, economicamente mais barata e ambientalmente mais
favorável.
De seguida, o autocarro da CARRIS trouxe
a comitiva para o Cadaval, onde esteve patente uma exposição de material informativo
sobre o Gás Natural no sector de Transportes, para além da apresentação/exposição
de viaturas ligeiras e do próprio autocarro.
A acção terminou com uma breve sessão no
auditório municipal, seguida por almoço-convívio e regresso a Lisboa.
Balanço da época de fogos 2006
Um Cadaval Verde, porém vigilante
Durante o denominado “Período Crítico” de incêndios, a CMC reuniu
periodicamente todos os agentes operacionais envolvidos na vigilância e detecção de incêndios, bem como na 1ª intervenção e combate.
No rescaldo, temos um Cadaval Verde, porém vigilante!
A
s reuniões, promovidas pelo Serviço Municipal da Protecção Civil, integraram-se
no designado “Cadaval Verde” – Sistema de
Vigilância, Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Concelho de Cadaval, que
pretendeu melhorar a actuação de todas as
entidades envolvidas, através do debate e encontro de ideias acerca da actuação e da
mais-valia que cada um dos agentes representa na defesa da floresta contra incêndios.
Participaram, sempre activamente, nestas reuniões os Bombeiros Voluntários do Cadaval, a
APAS Floresta e os responsáveis pelas respectivas equipas de Sapadores Florestais e
Brigadas AGRIS 3.4, a Associação de Caçadores do Concelho de Cadaval, e a GNR - Posto do Cadaval, uma vez que esta entidade passou a ser, este ano, responsável pela prevenção, vigilância e detecção.
Também as equipas do “Voluntariado Jovem
para as Florestas”, promovido pelo IPJ, deram um importante contributo em termos de
vigilância dissuadora e sensibilização local.
Segundo o SNBPC, no Concelho arderam,
no período de 15 Maio a 15 de Setembro de
2006 cerca de 14 hectares, sendo que cerca
29
de 8 ha correspondem a área ardida em povoamentos florestais, 2 ha de área agrícola
e perto de 4 ha de incultos.
Terminado o “Período Crítico”, chamamos a
atenção para a necessidade que há em recorrer às queimas de sobrantes da exploração agrícola e florestal, com especial atenção nos dias em que são realizadas, na proximidade de área florestal ou incultos de longa duração. Aconselhamos a escolha de dias
em que a humidade do ar seja elevada e o
vento fraco, e que se proceda à queima em
locais desprovidos de vegetação ou de outros materiais combustíveis, tendo sempre
utensílios de defesa que sirvam de abafadores e regadores.
acção social & saúde
Rescaldo de “Mês do Idoso
Um Verão repleto de
calor humano
A CMC promoveu, em parceria com as IPSS’s –
Instituições Particulares de Solidariedade Social
do Concelho, um rol de actividades inseridas no
designado “Mês do Idoso”, proporcionando, assim, um Verão mais agradável e animado a
munícipes da 3ª idade.
A
ssim, o programa iniciou-se, logo a 29
de Junho, com o habitual “Almoço de S.
Pedro”, que aconteceu no Parque de Merendas do Cadaval, o qual juntou cerca de 150
idosos.
A destacar desta tarde de convívio, refira-se
uma sessão de informação no âmbito do Programa “Idosos em Segurança”, por elementos da GNR – Escola Segura.
A 8 de Julho, por seu turno, realizou-se a 3ª
edição das “Tasquinhas dos Avós”, iniciativa
que decorreu, como habitualmente, no Par-
que de Merendas da Serra de Montejunto, e
que incluiu gastronomia, animação musical
e exposição de actividades desenvolvidas
com os idosos, envolvendo um total de cerca de 150 participantes.
A animação musical esteve a cargo de
Leonor Carrasqueiro, cantora e organista,
oriunda de Casais de Montejunto.
Por fim, realizou-se, a 26 de Julho – “Dia dos
Avós”, uma ida a Lisboa, no intuito de assistir à emissão, em directo, do programa “Praça da Alegria, da RTP 1, que envolveu a par-
ticipação de cerca de 100 idosos.
Fora do “Mês do Idoso”, a CMC promoveu
ainda, a 6 de Setembro, um passeio à bonita
vila de Constância e ao Castelo de Almourol,
visita que contou com perto de 100 idosos.
Todas as iniciativas foram direccionadas para
idosos inscritos no Serviço de Acção Social
camarário, no PAII – Programa de Apoio Integrado a Idosos e provenientes das IPSS’s
concelhias. Relativamente às “Tasquinhas
dos Avós”, foi ainda aberta à comunidade
sénior local.
Colheita de sangue regista aumento de dadores
A
CMC, em parceria com o Instituto
Português do Sangue e o Centro Regional de Sangue de Lisboa, promoveu a 3 de
Junho e a 11 de Novembro, no edifício da
Junta de Freguesia do Cadaval, a 11ª e 12ª
Colheitas de Sangue do Cadaval, que reuniram, cada qual, cerca de 70 e 90 dadores,
respectivamente.
Apesar do balanço positivo, fruto do aumento
verificado de dadores, é importante que cada
um de nós continue a dar o seu contributo para
ajudar a diminuir as necessidades hospitalares deste bem tão essencial.
Como sempre, desde já anunciamos a próxima campanha, que está marcada para dia
16 de Junho de 2007 , das 9h às 13 horas.
Solicita-se, assim, a todas as pessoas saudáveis, com mais de 18 e menos de 65 anos,
e peso igual ou superior a 50 Kg, que
agendem já esta tão nobre tarefa!
Rescaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”
Aulas de surf foram a grande novidade
A
CMC promoveu, de 26 a 30 de Junho,
mais uma Colónia de Férias “Sol Amigo”, vocacionada, especialmente, para crianças desfavorecidas do Concelho.
A colónia decorreu, este ano, na Praia da
Alfarroba (Peniche), e destinou-se, prioritariamente, às crianças com processo na Acção Social, Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval e Rendimento Social de Inserção, mas foi também aberta aos
filhos dos funcionários e colaboradores
camarários.
No total, participaram 50 crianças, com idades entre os 5 e os 12 anos, que estiveram
repartidas por três grupos, de acordo com o
escalão etário.
Esta iniciativa incluiu diversas actividades lúdico-pedagógicas, nomeadamente jogos vários, cuja
disputa deu lugar a prémios que
consistiram em jogos e livros didácticos.
A grande novidade desta edição foi
a ministração diária de aulas de
Surf a todos os jovens participantes na colónia, proporcionadas,
gratuitamente, pela Escola de Surf
“Bocaxica”, de Peniche.
30
economia do concelho
Associação Empr
esarial do Concelho de Cadaval
Empresarial
Um ano a formar e a incentivar
Tendo completado um ano de vida em Setembro, a
AECC - Associação Empresarial do Concelho de
Cadaval faz um balanço positivo deste período
inicial. Contribuir activamente para o desenvolvimento do sector empresarial/comercial do Concelho
é a sua grande meta, contando já com cerca de uma
centena de associados efectivos.
After-hours com
D.J.’s “Cobra Squad”
e “Levzed”
N
este primeiro ano de existência, a AECC
conseguiu criar um leque de diversas
ofertas de apoio aos empresários e comerciantes do município. Nesse âmbito, a associação disponibilizou, nas suas instalações, um
Gabinete de Apoio Técnico ao Empresário,
onde são esclarecidos assuntos ligados a incentivos comunitários e a questões relacionadas com finanças/economia. Os sócios podem, também, contar com um Gabinete de
Aconselhamento Jurídico e uma Psicóloga.
A formação profissional tem sido outra das
apostas da AECC e,
por isso, tem em marcha, conjuntamente
com entidades formadoras, cursos de Higiene e Segurança no
Trabalho, de Marketing e de Gestão e Motivação de Trabalhadores. Tem ainda a funcionar aulas de Inglês
e Cursos de Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências, uma oportunidade de completar o 4º, 6º ou 9º anos de escolaridade.
Em conjunto com a CMC, a AECC organizou a “Semana Gastronómica do Frango”,
como forma de combate às especulações
acerca da gripe aviária, iniciativa que deu visibilidade nacional à região, nomeadamente
ao Concelho.
E como a competitividade é um factor cada
vez mais determinante para o crescimento
da economia, este foi o tema central das “I
Jornadas Empresariais”, onde várias figuras
de empresas de relevância nacional e regional expuseram as suas experiências e conhecimentos.
A AECC tenciona, a curto prazo, criar um
site na Internet, elaborar um inquérito de caracterização empresarial do Concelho e, também, celebrar protocolos na área de Higiene
e Segurança no Trabalho. A longo prazo, pretende a associação criar um Centro Empresarial, Tecnológico e de Incubação de Empresas, criar um Grupo de Trabalho de Ligação às Vias Rápidas, elaborar parcerias empresariais, promover um jornal próprio, incentivar o investimento na região e assinar protocolos institucionais.
Criação de Zona de Inter
venção Flor
estal
Intervenção
Florestal
Uma prioridade dos proprietários da região
Iniciado em 2005, o processo de
constituição de uma Zona de Intervenção florestal (ZIF), que abrange
parte dos Concelhos de Cadaval,
Rio Maior e Azambuja, aguarda agora a constituição oficial, por parte
do ministério.
A
s ZIF´s foram criadas, no ano de 2005,
num desafio, lançado pelo Estado Português, com o intuito de ultrapassar os problemas fundiários da nossa floresta – um
obstáculo para a rentabilização e protecção
da floresta contra os incêndios e para a motivação de um reinvestimento por parte dos
proprietários/produtores florestais.
Esta ZIF apresenta, actualmente, uma
área total de 8216 ha, dos quais 80,9%
são floresta, maioritariamente ocupada por
eucalipto – a principal espécie florestal desta região, por
encontrar aqui condições propícias e rentáveis ao seu desenvolvimento. Nela estão
inseridas parte das freguesias de
Cadaval, Peral, Lamas, Figueiros, Alguber,
Cercal, Rio Maior, Asseiceira, Arrouquelas,
Alcoentre, Manique do Intendente e
Maçussa.
Constituem principais objectivos desta ZIF
31
aumentar os rendimentos provenientes dos
espaços florestais, reduzir os incêndios florestais, preparar o caminho para a certificação florestal, valorizar os resíduos florestais
e, por último, contrariar o abandono da propriedade. Só de forma integrada será possível atingir estes objectivos, devido à dimensão da ZIF, suficiente para tornar viável a
execução das acções no terreno. Urge uma
visão conjunta da nossa floresta, que permita a sua rentabilização em todas as actividades. Por isso, o envolvimento das entidades
locais é fundamental neste processo, desde
os municípios, juntas de freguesia, associações de diversas áreas, entre outros.
Actualmente, 54,4% da área ZIF está ocupada por aderentes, um sinal de que a mudança
é um objectivo concreto e prioritário dos proprietários da região. Daí que tenha já sido solicitado ao Ministro da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas a constituição oficial
desta ZIF, aguardando-se uma resposta.
desporto & tempos livres
29º T
Trroféu Joaquim Agostinho
Grande P
rémio Internacional de Ciclismo
Prémio
Etapa Rainha da Serra
ditou o trio vencedor
O alto de Montejunto voltou a ser decisivo para a 29ª
edição do Troféu Joaquim Agostinho, na medida em
que a corrida se começou a decidir, mais uma vez,
nas encostas daquela serra.
R
epetindo a proeza do ano passado, a
vitória da 3ª etapa deste grande prémio
internacional, que partiu, a 7 de Julho, de
Sobral de Monte Agraço, terminando, como
habitualmente, no cume da Serra de
Montejunto, voltou a caber ao búlgaro Danail
Petrov (Maia/Milaneza), atleta que viria a
vencer o troféu, confirmando, deste modo, a
camisola amarela ganha dois dias antes, no
alto da serra. Na vulgarmente conhecida por
“etapa rainha”, terminava, na segunda posi-
ção, o seu colega de equipa Bruno Pires (recém-sagrado campeão nacional), seguido
pelo espanhol David Blanco (Comunitat
Valenciana), ambos a seis segundos do vencedor (3:58.46 horas). E seria este último clube a vencer colectivamente, ficando o Maia/
Milaneza na segunda posição.
Esta prova, que constitui uma organização da
UDO – União Desportiva do Oeste e que conta com o habitual apoio da CMC, esteve na
estrada de 5 a 9 de Julho.
2º P
asseio a P
ortugal / 16ª Mini V
olta a P
ortugal em Cicloturismo
Passeio
Portugal
Volta
Portugal
“Ciclismo para todos” passou pelo Cadaval
C
onhecer Portugal, terra-a-terra e
Pedalar pelo nosso coração foram os lemas que levaram cerca de
50 cicloturistas, oriundos de vários
pontos do país e alguns do estrangeiro, a pedalar, durante 9 dias, por
diversos distritos do país, entre 20 e
28 de Maio, num total de mais de mil
quilómetros, com partida e chegada
a Alpiarça, e passagem pelo Cadaval.
Tratou-se de uma organização do G.C.R.
de Cicloturismo do Vale do Tejo, com o
apoio da União Velocipédica Nacional – Fe-
deração Portuguesa de Ciclismo, edição pela
primeira vez integrada no Calendário Internacional da União Velocipédica Internacional, e que teve apoio de diversas entidades,
entre eles o da CMC.
No dia 27 de Maio, partindo de Óbidos, a
13ª etapa da prova terminou no Cadaval, local onde se fez a paragem para recobro e
refeição, no Parque de Merendas, bem como
para a troca de lembranças entre a organização e a autarquia. Do centro da vila partiu, no mesmo dia, a 14ª etapa, que ligou o
Cadaval a Casal Pedregulho.
Festa da Ginástica, em Vilar e Cadaval
Após um ano de empenho desportivo, a
Casa Povo do Concelho de Cadaval e o
Grupo Desportivo Vilarense apresentaram
mais uma mostra do seu trabalho, de notória qualidade, nos respectivos saraus
gímnicos.
Os clubes presentes no “VIII Sarau do
Vilar”, dia 17 de Junho, conquistaram as
pessoas que encheram o pavilhão gimnodesportivo Rui Nunes Lopes. Ao longo da
noite, as participações do G. D. Vilarense
e do Ginásio Nova Era, da Lourinhã, assim
como da Casa do Povo do Cadaval fizeram
as delícias dos que assistiam. Ainda, a participação do Sport Club Escolar Bombarralense
e da divertida equipa F. Team, da Amoreira,
ajudaram a animar o ambiente.
Uma semana depois, dia 24, a “prova de fogo”
teve lugar na Casa do Povo do Concelho de
Cadaval, que organizou o “21º Festival de
Ginástica”, que, como vem sendo habitual, voltou a encher o pavilhão.
32
Clubes como o Bombarralense, a Associação de Educação Física de Torres Vedras,
o C. S. C. R. Amoreira, o Sport Lisboa e
Benfica e o Grupo Desportivo Baixa de S.
Pedro de Sines juntaram-se aos dois clubes do Concelho, em exibições variadas, todas elas de grande perícia e qualidade.
Iniciativas de louvar, sempre apoiadas pela
CMC, que abrilhantam e engrandecem um
Concelho que muito orgulho tem nos seus
atletas.
desporto & tempos livres
Programas de A
TL e OTL
ATL
Tempos livres bem ocupados, no Cadaval
Decorreu, na época de Verão, mais uma edição do ATL – Actividades de Tempos Livres e do OTL – Ocupação
de Tempos Livres, programas de tempos livres destinados a crianças e jovens do município. Enfim, uma forma
salutar de ocupar as férias de Verão…
N
o que concerne ao ATL, a Biblioteca
Municipal acolheu 40 crianças com
idades entre os 6 e os 11 anos, desenvolvendo actividades lúdicas, tais como
gincanas de jogos, e didácticas, como sejam um atelier de
Química e outro de Astronomia,
tendo a temática de fundo das
di-ferentes actividades sido
“Desporto, Ciência e Tecnologia”.
A par deste programa, decorreu o OTL, uma parceria entre
a CMC e o IPJ – Instituto Português da Juventude, que dá a
oportunidade aos jovens, com
idades entre os 12 e os 25, de
participação em projectos úteis
à comunidade.
De referir que, no caso dos jovens do OTL,
existiram projectos específicos para a Biblioteca Municipal, o Museu Municipal e
Serra de Montejunto, perfazendo um total de
uma dúzia de jovens inscritos.
O projecto de OTL da Biblioteca Municipal teve
como temática de fundo “ATL - Sempre a Abrir”,
consistindo a área de ocupação dos jovens envolvidos no apoio e participação nas actividades desenvolvidas com as crianças do ATL.
No que respeita ao projecto de OTL desenvolvido pelo Museu Municipal, ele teve por lema
“Descobrir mais” e baseou-se na recolha e tratamento de dados de património local para estudo, defesa e divulgação.
Quanto ao projecto realizado na Serra designou-se “Montejunto em Movimento”, e consistiu, essencialmente, na limpeza e manutenção
dos percursos pedestres existentes e manutenção do espaço envolvente à Real Fábrica
do Gelo.
II Campeonato Concelhio de F
utsal
Futsal
Arrancou, no passado dia 3 de Dezembro (já
depois do fecho desta edição da Revista Municipal), o “II Campeonato Concelhio de Futsal
– Seniores Masculinos”, o qual conta, nesta
edição, com a significativa participação de 13
equipas concelhias, incluindo, uma vez mais,
a disputa da Taça.
O Campeonato, organizado pela CMC, decorrerá até final de Abril 2007, realizando-se
em duas fases. A primeira, repartida por duas
séries, permitirá apurar os três primeiros de
cada série, que, seguidamente, irão disputar a chamada “fase dos campeões”.
As jornadas, constituídas por cinco jogos,
voltam a disputar-se no pavilhão gimnodesportivo municipal, aos domingos, sempre a partir das 18 horas.
Participam, neste campeonato, equipas
das seguintes localidades: Adão Lobo,
Alguber, Avenal, Cadaval, Chão de Sapo,
Dagorda, Painho, Palhoça, Peral, Rocha
Forte, Vermelha, Ventosa e Vilar. Regista-se, portanto, boa representatividade em
termos de freguesias, sendo que somente Pêro Moniz e Cercal não figuram neste
campeonato.
Hidroginástica
agora 3 aulas por semana
Informe-se: GESCADAVAL - Tel.: 262 691 680
Escola de Ténis
de segunda a sexta
33
Arquivo
Mais equipas e mais freguesias representadas
história do concelho
Para dar a conhecer a R
eal Fábrica de Gelo
Real
GEL’ARTE recriou fabrico e
transporte de gelo
O Museu Municipal do Cadaval organizou, de
19 a 23 de Junho, na Serra de Montejunto, a
iniciativa “Gel’Arte”, no intuito de levar os
alunos do Concelho a conhecer como
funcionava a Real Fábrica de Gelo.
A
iniciativa pretendeu dar a conhecer o
funcionamento e importância deste
Monumento Nacional, de características
arquitectónicas únicas no nosso país, que
fornecia a corte e a baixa lisboeta de gelo,
durante os séculos XVIII e XIX.
Na programação constou a realização de
visitas guiadas ao complexo da Real Fábrica
do Gelo, onde os alunos do Concelho
puderam observar como funcionava esta
estrutura - actividade que se designou por
“Caminhos dum Neveiro”.
Realizaram-se, posteriormente, dois ateliers
de exploração do tema. O primeiro, “Mãos
de Fantasia”, destinou-se ao 1º Ciclo e consistiu na construção de bonecos de fantoche que caracterizassem os trabalhadores
da Fábrica, tendo decorrido na casa de apoio,
junto ao Centro de interpretação Ambiental.
O segundo atelier, denominado “Quente ou
Gelado”, foi vocacionado para alunos de 2 e
3º Ciclos, no qual os estudantes tiveram oportunidade de mostrar o que apreenderam ao
longo de toda a visita.
Na recriação do funcionamento da Real Fábrica do Gelo participaram alunos da E.S.C.O.
– Escola de Serviços e Comércio do Oeste
de Torres Vedras, tal como os idosos do Centro Social e Paroquial de Lamas.
Supondo-se ter pertencido ao comple
xo da R
eal Fábrica
complex
Real
Antigo forno de cerâmica foi alvo de limpeza e estudo
N
o interior do Quartel da Força
Aérea, na Serra de Montejunto,
existe um antigo forno de cerâmica,
já muito destruído, que deve ter pertencido ao complexo da Fábrica do
Gelo. Em 2005, tinha já sido feita
uma sondagem, e este ano, de 28
a 31 de Agosto, foi realizado o estudo total do forno com a remoção
das terras do seu interior e o desenho das estruturas postas a des-
coberto.
Este trabalho foi desenvolvido pela
colaboração entre o Museu Municipal do Cadaval e os técnicos
Emanuel Carvalho e Teresa Julião,
do IPPAR. Contou-se, ainda, com a
ajuda de um voluntário de Torres
Vedras. Pela autorização concedida para o estudo deste forno, agradece-se ao Comando do Quartel da
Força Aérea (COAA).
Tratamento e estudo das Cerâmicas
do Convento dos Dominicanos
Museu Municipal promoveu
3ª Exposição de Filatelia
Foi desenvolvido, no Pavilhão Desportivo do Cadaval, de 31 de Julho a
18 de Agosto, um trabalho de tratamento, colagem, desenho, fotografia e estudo das cerâmicas recolhidas, em
2005, nas escavações arqueológicas
realizadas no Convento dos Dominicanos da Serra de Montejunto.
Este trabalho foi orientado por Guilherme Cardoso, da Assembleia Distrital de
Lisboa, em colaboração com a CMC,
O Museu Municipal do Cadaval levou a efeito
a terceira exposição de filatelia, uma mostra
conjunta da qual fizeram parte excertos de
colecções particulares de quatro pessoas do
Concelho, e que esteve patente de 25 de Junho a 2 de Julho, desta feita, no bar do edifício dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.
Estiveram patentes as colecções de Renato
Luís Nunes, Alcina Borges e Hélder Lucas,
das duas anteriores exposições, a que se veio
juntar, desta feita, Afonso Jorge.
através do Museu Municipal. Participaram nesta acção alguns estudantes
universitários de Lisboa, jovens voluntários da vila do Cadaval e dois técnicos do IPPAR.
Através deste trabalho, foi possível
reconstituir algumas peças de loiça
usada pelos monges dominicanos, de
modo a, futuramente e após restauro,
poderem ser expostas no Museu Municipal do Cadaval.
34
parar p’ra conversar
Luiz Damas Mora
«O mais importante da acção do médico é o
tratamento humano do doente»
N
uma altura em que está
prestes a avançar a
construção do novo Centro
de Saúde do Cadaval, e
quando se fala da intenção
governamental de fechar o
Serviço de Atendimento
Permanente (SAP)
concelhio, conversámos com
Luiz Alberto Barreto Damas
Mora, 70 anos, natural do
Cadaval, uma figura proeminente da medicina nacional,
ligada a uma família de
médicos com fortes laços ao
nosso Concelho…
A profissão de médico parece quase uma
inevitabilidade, na sua família. Será escusado
perguntar-lhe por que motivo a escolhe...
Antes, deixe-me dizer-lhe que o primeiro médico da família é o Dr. António Maria Mora, que
fez o curso em Coimbra, em 1690. E um dos
médicos que acompanhou a família real ao Brasil era meu tetravô… [a profissão] vem de muito longe! E vai continuar! No séc. XX, a certa
altura, chegámos a ser nove médicos, simultaneamente, com o nome Damas Mora! Eu, o meu
pai, o meu tio, dois primos direitos do meu pai,
um filho do meu tio e três primos em segundo
grau. Uns cá, outros em Angola. O meu tio-avô
foi chefe dos serviços de saúde em Angola, no
tempo de Norton de Matos (a grande revolução da Saúde, em Angola, foi nessa altura, em
1927), e organizou o primeiro congresso de
medicina tropical da Africa Ocidental.
Então, e quanto aos seus irmãos?
Ambos os meus irmãos andaram em Medicina, mas, depois, o mais velho, João, foi para a
Força Aérea, onde atingiu o posto de tenente-coronel, e o outro, José, o mais novo de todos, tirou o curso de Farmácia, seguiu a carreira militar e foi director do Laboratório Militar. O
vício passou por todos!(...) Tenho duas filhas
(que são professoras do secundário) e cinco netos, dos quais duas querem também ir para medicina!
No seu caso particular, por que é que enveredou pela medicina?
É uma pergunta difícil de responder, porque nunca me passou pela cabeça perguntar-me para
o que é que eu iria... o meu pai dava consultas
e fazia alguma cirurgia no consultório aqui no
Cadaval, que era na casa em que morávamos,
de maneira que eu vivi sempre neste ambiente.
Como se a medicina tivesse sempre feito parte
de si, é isso?
É isso. É que nunca me lembro sequer de alguma vez me ter posto a pergunta a mim próprio.
Mas sente que foi para uma área para a qual
estava vocacionado?
Olhe, eu não sei bem o que é vocação, sei é
que é uma profissão que eu desempenho com
gosto. Eu, de facto, gosto da minha profissão!
Qual a sua especialidade?
Eu sou cirurgião, faço cirurgia geral.
Onde tirou o curso de Medicina?
35
Na Faculdade de Medicina de Lisboa, mas fui
fazer o quinto ano a Coimbra. Eu já antes tinha
vontade de ir para Coimbra, mas o meu pai nunca me deixou. Foi um ano excepcional, com
muito boa camaradagem, mas, depois, vim formar-me a Lisboa.
Formou-se em que ano?
Foi em 1960, com uma tese de Licenciatura, que
nessa altura era obrigatória, sobre o tema “A
introdução da era pasteuriana em Portugal.” Formei-me e, logo a seguir, fui mobilizado para
Angola. Fiz lá a minha vida militar, fui médico
de uma companhia, tinha 160 homens a meu
cargo, e tive 3.000 doentes indígenas.
Como é que era ser médico, naquela altura, em
Angola?
Era uma grande responsabilidade. Eu ainda
passei pelo Instituto de Medicina Tropical, estudei o mais a fundo possível, passei pelo banco
do Hospital de S. José antes de ir para lá, enfim, tive uma preparação própria, além de que
nós saíamos bem preparados da faculdade! Portanto, não houve acidentes e havia um grande
empenhamento. A vida mudou muito; tínha-nos
sido incutido um espírito de pátria e de nação,
pelo nosso professor da instrução primária, que
parar p’ra conversar
era o Prof. José Maria Pais Machado, um grande homem! A quem devo ter estes valores de
amor à pátria e também o ter aprendido a escrever, e dizem que eu não escrevo mal! O que
devo também a uma leitura precoce; eu aprendi a ler sozinho! Mas, um escalão muito importante da educação é, de facto, a instrução primária! Tudo o que é incutido naquele momento,
vai ficar!
O liceu já não o fez cá, pois não?
Não, fiz no Liceu Camões [Lisboa]. E ainda fui
apanhar professores do meu pai!
Portanto, está aqui até que idade?
Acabei a escola em ‘45, ano em que vou para o
Liceu Camões.
E fica a residir em Lisboa?
Fico a residir em casa de minha avó, juntamente
com uma tia minha que era escritora, Patrícia
Joyce. Patrícia era pseudónimo dela, mas o nome
Joyce é de família porque o meu trisavô era irlandês. O meu pai ainda era Joyce, mas eu já
não sou… Depois do liceu, fui para a Faculdade
de Medicina de Lisboa, já no Hospital de Santa
Maria; faço o curso e vou para Angola. Depois,
regresso... entretanto o meu pai tinha morrido (eu
estive lá entre ‘61 e ‘63, e ele morre em ‘63), e eu
só consegui apanhar o avião no dia em que ele
foi enterrado! Quando cá cheguei, ele já estava
enterrado, num dia de tempestade terrível! Pensei: «bem, o que fazer?» Aí é que começa a escolha deliberada [da profissão]. Até aqui, fui para
Medicina naturalmente, fui para Angola em cumprimento de uma missão militar, e agora, aqui,
sou eu que tenho de escolher o meu destino.
Foi então que decidi fazer carreira nos Hospitais
Civis de Lisboa, porque era a carreira de cirurgia
mais prestigiada, e onde o meu avô e o meu tio
tinham sido também cirurgiões e onde o meu pai
também tinha trabalhado. Foi uma carreira extremamente difícil, havia uma grande selecção.
As coisas correram-me bem e, depois, cheguei
a chefe de serviço (em 1989, com 53 anos), que
é o topo técnico de carreira, e finalmente a director de serviço, há dois anos…
Está no último patamar, em termos de carreira?
Sim, sim…
Duma forma geral, como vê o actual sistema
nacional de saúde?
Isto está numa fase de grande revolução, não
é… Eu vejo-o com alguma preocupação… Nós
fomos um pouco românticos na nossa carreira,
quer dizer, íamos para as carreiras públicas e
isso satisfazia-nos, sentíamo-nos realizados…
Hoje, vejo a medicina mercantilizar-se um bocado. Não partindo propriamente dos médicos;
eu acho que os médicos já tiveram muito poder
e estão a perdê-lo, e isto está a caminhar para
uma privatização cada vez mais acentuada da
medicina... Eu vejo isto com alguma preocupação porque também tenho medo que se reflicta
numa certa desumanização da medicina. O mais
importante da acção do médico é o tratamento
humano do doente, isto é muito importante; o
médico tem de ser um amigo do doente. O médico não pode ser apenas uma peça neste sistema e o doente não pode ser apenas um número. Têm de ser duas pessoas que se encontram: uma a pedir auxílio e outra a querer ajudar. Esta é que é a essência da medicina. Já
houve uma fase anterior, também com alguma
gravidade, que foi tornar os médicos puramente funcionários. A relação médico/doente tem
sido muito abalada nestas últimas décadas, e
eu não vejo que se vá sair disto com facilidade,
e isso preocupa-me!
Que medidas considera, então, necessárias?
Oiça, eu não sou um político da medicina, a minha vida é essencialmente clínica, não estudei
nem me interessei por sistemas da medicina…
rapia no Algarve, no Alentejo! Porque a radioterapia está toda concentrada em Lisboa, Porto e
Coimbra, e os desgraçados dos doentes que
precisam de fazer radioterapia, que são doentes sofredores, têm que percorrer quilómetros e
quilómetros, às vezes todos os dias. Neste aspecto, a nossa medicina está muito mal!
Como se justificam, até em terras como a nossa, as longas esperas para acesso às consultas?
Isto é um problema geral! E isto também passava um bocado por uma acção pedagógica.
As pessoas, às vezes por razões menos válidas, procuram muito a medicina, ou seja, a procura é muito grande, e os médicos também não
podem ver mais doentes do que os que vêem.
Porque há uma coisa que também é importante: não há sistema nenhum que consiga sobreviver com médicos que não sejam empenhados! E os médicos daqui, e do Bombarral, por
exemplo, são pessoas muito interessadas pelos doentes, muito empenhadas, e que estudam
muito bem os doentes… e isso leva tempo.
Mas na óptica de cirurgião e até na de cidadão…
Um dos males da nossa medicina é a acessibilidade do doente às consultas em geral. Uma
das coisas que me parece que poderia ser feita
era o doente ter acesso rápido ao médico, e o
Estado suportar essa despesa, dentro de convenções, claro! O doente não tinha de estar
numa lista de espera para ser consultado. Isso
Realidades pequenas como a nossa permitirão
era uma das metas para onde poderia caminhar
uma maior proximidade médico/doente?
a medicina. Agora, por exemplo, sobre a conQuanto aos doentes que eu conheço, são-me
centração dos meios médicos em determinados
enviados, pelos médicos daqui, muito bem estucentros; isto tem aspectos positivos, mas é predados, e eu percebo que têm uma boa relação
ciso não esquecer também alguns senões… Já
com eles. E isso, de facto, é muito importante.
dizia o António Damásio, «a emoção é tão imAs pequenas comunidades permitem que se coportante quanto a razão». Por exemplo, no pronheça não só o doente, mas, também, a sua fablema das maternidades jogam as duas coisas;
mília, os seus problemas quotidianos. Não há
eu percebo perfeitamente que [quanto ao endúvida que isso aproxima o médico do doente.
cerramento da maternidade] as pessoas de
Elvas se sintam magoadas, percebe? Podendo
É procurado por pessoas que procuram mais
embora não ter razão. Mas vamos decidir só
do que um médico, um amigo?
pela razão? Hoje é assim que se faz, mas, de
Não tenha dúvidas! Isso acontece muitas vefacto, a gente tem de compreender outras aborzes! Porque é isso que eu acho que um médico
dagens dos problemas, não é? Agora, a medideve ser: um amigo do doente. Nesses casos,
cina, hoje, não pode ser feita como era há 40
converso com o doente, oiço, enfim, as suas
anos! A medicina é muito exigente do ponto de
angústias, e, não sendo um caso de cirurgia,
vista técnico, e como
tal tem que ter os
«É isso que eu acho que um médico deve ser: um amigo do doente.»
meios concentrados,
não pode ter uma
aparelhagem de TAC
aqui, outra no Bombarral, enfim… tem
de estar concentrada. O Estado não
pode disseminar tecnologia muito cara;
tem de a concentrar.
Mas tem, também,
que ter sensibilidade
para o sentimento
das populações. É
um jogo difícil...
Ainda que haja povoações que não tenham acesso facilitado?
Depende das situações. Por exemplo,
tem de haver radiote-
36
parar p’ra conversar
oriento-o para médicos da especialidade adequada ao caso, mas, em geral, continuo a seguir o destino daquele doente.
Concorda com a introdução dos medicamentos
genéricos no mercado farmacêutico?
Não tenho nada contra os genéricos e não acredito que sejam piores que os medicamentos de
marca...
Acha, portanto, que foi uma medida salutar?
Sim, é uma medida salutar e que veio ao encontro das necessidades dos doentes. Não posso acreditar que, num país civilizado, haja qualquer alteração em relação aos medicamentos
de marca, não acredito. Eu sou a favor dos genéricos.
Mas o médico não pode perder de vista que o
essencial é tratar bem os doentes. E tratar bem
não é só do ponto de vista da saúde, é também
do ponto de vista social, humano. Isso é muito
importante! Eu acho que o bem-estar do doente é um factor que devia ser olhado com mais
atenção.
Muitos desconhecerão, mas no Cadaval já se
fez cirurgia…
O meu pai veio para aqui, em 1933, depois o
meu avô era Cirurgião dos Hospitais e vinha cá
operar. Mais tarde, veio o meu tio Renato. E o
meu pai é que anestesiava (…). Eu lembro-me
de ver, no bloco operatório, que a iluminação
era um simples candeeiro de cozinha, com uma
lâmpada de 200 velas! E, quando estava frio,
antes de se começar a operar, punha-se álcool
num recipiente grande e deitava-se-lhe fogo
para aquecer a sala! (risos)
Sim, era mesmo hospital, Hospital da Misericórdia. Depois é que passou para Centro de Saúde… E tratavam-se aqui coisas muito complexas! O meu pai tratava aqui acidentes vasculares cerebrais, enfim… porque, repare, naquela altura, mesmo nos hospitais centrais, a
tecnologia não estava com um desenvolvimento tão grande, as coisas estavam mais próximas, não havia uma distância tão grande entre
a tecnologia que se podia fazer aqui e a que se
podia fazer em Lisboa. Até dadores de sangue
cá tínhamos! Hoje, era impossível ter aqui um
bloco operatório!
Aqui no Cadaval, a cirurgia cessa quando?
Cessa em ‘81… arranca com o meu pai; o meu
pai é que cria aqui o bloco operatório. Os cirurgiões foram o meu avô, o meu tio e eu.
Como comenta a intenção governamental de fechar o serviço de atendimento permanente do
Como analisa o papel de seu pai, José Joyce
Cadaval? Que implicações poderá ter?
Damas Mora, em relação a este Concelho?
De facto, há uma grande preocupação Em termos de utensílios, tinham tudo o que era O meu pai vem para aqui em 1933, tinha feito o
economicista do governo e o que me parece é necessário para operar?
internato nos Hospitais Civis de Lisboa, com o
que tudo está a ser reduzido a esta preocupa- Sim, e as coisas corriam bem!
meu avô, e depois, viveu toda a vida aqui, nunção. Aquilo que não dá
ca teve férias, morreu
rendimento fecha-se, aaqui e aqui quis ser enDr. Luiz Damas Mora (em segundo, na foto), durante uma apendicectomia no Hospiquilo que dá rendimento
terrado. Foi um homem
tal do Cadaval, em 1968. A apoiá-lo, respectivamente: o Dr. Castro Leandro, a Dra.
mantém-se aberto. O renque dedicou toda a sua
Marieta Soveral Rodrigues (anestesista) e o Dr. Renato Damas Mora (tio).
dimento em medicina é
vida aos doentes (e taluma coisa muito complevez eu tenha absorvido
xa, não é o mesmo que o
alguma coisa dele). Ainrendimento de uma fábrida hoje se encontra muica! Quem deverá dar uma
ta gente no Cadaval com
opinião fundamentada soamizade pelo meu pai.
bre isto serão os meus coDe tal maneira se dedilegas daqui, que estão no
cou de forma abnegada,
terreno, mas, se me pede
que só o último automóa minha opinião pessoal,
vel que ele teve é que era
eu acho que se deveria
novo, e quando morreu,
manter. O que é que acondeixou-nos esta casa e
tece? Isto [o encerramen10 contos [50 euros]. Foi
to do SAP], por um lado,
um homem muito dedicavai sobrecarregar um serdo, foram muitos os doviço que já está sobreentes que ele via de gracarregadíssimo, que é a
ça e a quem dava mediurgência de Torres Vedras,
camentos, enfim, foi reale, por outro, faz falta à população daqui! Aqui,
mente o que se pode chamar um sacerdote da
não se podem resolver os grandes problemas, Que tipo de operações se faziam?
medicina. Depois, fazia tudo! Fazia partos, armas podem-se resolver muitos problemas!
Não se operavam urgências, mas faziam-se rancava dentes, fazia tudo! (…) E era um hohisterectomias, vesículas, enfim!...
mem sereno, plácido, muito alegre, muito franAinda mais quando temos, em fase de arranco, enfim, de grandes qualidades humanas!
que, a obra do novo Centro de Saúde do Fizeram-se muitas cirurgias?
Cadaval…
Muitas, mesmo! Depois, comecei eu a vir cá e, O tal lado humano que um médico não pode
Exactamente. Portanto, há que aproveitar essa quando estava capaz de operar, comecei então descurar...
valência! Eu acho que se deveria manter. Embo- a operar com o meu tio. (…) Depois, eu vim para É muito importante! Um médico não é apenas
ra possa não dar rendimento, mas é a tal coisa, o o consultório do meu pai, e aí comecei a fazer um técnico!
que é rendimento em medicina, é só dinheiro? essencialmente pequenas cirurgias. Entretanto,
Não, rendimento em medicina é também o bem- houve um conflito com um provedor da Miseri- Qual é o seu estado de espírito quando parte
-estar do doente! O Estado perder dinheiro, mas córdia e a cirurgia acabou cá, e fui convidado para uma operação?
o doente ser bem tratado, ainda bem, não é? Há para ir operar para o Bombarral, e lá fiz milhares Eu vou sempre preocupado para uma operauma frase, de Montaigne, que diz que «Toda a de operações, até meados dos anos 80. E, claro, ção. Por mais simples que seja. Mesmo que seja
via que leve à cura do doente não pode ser con- cheguei a operar muita gente aqui do Cadaval, uma pequena intervenção, é um acto da maior
siderada cara.» Um médico pensa muito assim, que ia lá à minha consulta, e continua a ir. Deixei responsabilidade! Porque temos ali a vida das
embora hoje também tenha de ter noções de eco- de operar lá, passei a operar em Lisboa os doen- pessoas na mão, disso não há dúvidas! Claro
nomia, de contabilidade, enfim…
tes da nossa região, o que continua a acontecer. que é preciso uma grande preparação, são anos
e anos de preparação…
E se pensarmos numa lógica de privatização, Também poucos saberão que o actual Centro
ainda mais deverá ter, não é?
de Saúde do Cadaval já foi hospital…
Até mesmo num plano emocional, não é?
37
parar p’ra conversar
Sim, as pessoas podem ver o cirurgião com ar
frio, mas não pensem que o cirurgião está frio! O
cirurgião, muitas vezes, durante a intervenção
passa por momentos muito complicados, em que
tem de ter um grande auto-controlo! Não é sempre, felizmente! E isso é uma característica do
cirurgião: tem de ser um homem controlado.
E isso também se aprende?
Aprende-se também; treina-se e aprende-se.
Claro que depende também um bocadinho da
personalidade, mas um cirurgião tem de ser um
homem que parece frio mas não é.(…)
Aos 70 anos, que balanço faz do seu percurso?
Profissionalmente, cheguei onde queria chegar.
Acho que vivi numa época extremamente rica,
no sentido civilizacional, e fascinante, mas também extremamente perigosa! Eu vi ainda a última carreira de trem a cavalos que ia daqui para
o Bombarral, e hoje o homem já foi à lua! É um
leque de grandes transformações e é preciso
ter uma grande capacidade de adaptação!... Eu
tento manter os meus valores, não tenho a preocupação de me adaptar a todas as modas.
E em termos tecnológicos?
A medicina também evoluiu rapidissimamente.
Um médico tem de estar permanentemente actualizado e tem de estudar! Ainda hoje, todos
os dias eu estudo um bocado! Não pode deixar
de ser assim! Umas vezes para actuar, outras
para dar conselhos… Para isso, a vida hospitalar é muito boa, porque nós estamos em permanente diálogo uns com os outros e o diálogo
entre médicos é muito importante!
A nível local e actualmente, onde dá consultas?
Dou no Bombarral e, recentemente, dou também em Torres Vedras.
De resto, opera em vários hospitais…
Operei até há pouco tempo no Hospital do Desterro e opero em clínicas.
Tive o grato prazer de entrevistar a sua mãe…
A minha mãe foi uma grande mãe, uma grande
educadora dos filhos, uma grande mãe!
Ela acabou por se dedicar muito à família, certo?
Sim, ela fez o curso do liceu e ia seguir para a
Universidade. Isto nos finais dos anos 20. Depois teve o azar de ter uma tuberculose pulmonar e a sorte de, naquela época, se ter curado.
Abandonou a ideia de ter uma carreira profissional, casou-se e, a partir de então, a sua dedicação à família foi total.
Nos tempos livres, sei que pinta, mas que, acima de tudo, é um exímio caçador…
Linhas úteis
Biblioteca Municipal
Bombeiros Volun. do Cadaval
Câmara Municipal do Cadaval:
Geral
G. Apoio à Presidência
Edifício Sócio-cultural
Oficinas
Águas - Piq. Urgência
Cartório Notarial do Cadaval
Centro de Interp. Ambiental
Centro Saúde do Cadaval
Extensões do C. Saúde:
Barreiras (Peral)
Cercal
Chão do Sapo (Lamas)
Figueiros
Painho
Vermelha
Vilar
Comboios – Est. Bombarral
Comissão Prot. Crianças e Jovens
Conservatórias
CTT - Correios:
Estação do Cadaval
Cruz Vermelha Portuguesa
EDP - Electricidade:
Avarias
Informações
Escolas:
Agrupamento de Escolas
E.B 2,3 Cadaval
Sec. Montejunto
Farmácias:
Central (Cadaval)
Ferreira (Figueiros)
Leomar (Vermelha)
Luso (Vilar)
Misericórdia (Cadaval)
Finanças (Repartição)
GNR - Cadaval
Juntas de Freguesia:
Alguber
Cadaval
Cercal
262696155
262699110
262699060
262699061
262696540
262696197
916172194
262699140
262777888
262696400
262744206
263486750
262696788
262744216
262741023
262696321
262777733
262605601
262699068
262691470
262699030
262696540
800505506
800505505
262699081
262699080
262699230
262696176
262744152
262696178
262777153
262696220
262696104
262690010
262744000
262696841
263486750
38
Sou um apaixonado caçador, mas não um exímio caçador. Caço aqui na Vermelha e no
Cadaval, e depois caço com amigos, por esse
país fora… é um dos meus hobbies, que é muito bom, primeiro porque há uma grande
convivialidade e, depois, porque me obriga a esforço físico, de que eu preciso! A caça é um vício!... Ah, e também herdado do meu avô, que
era um caçador emérito, e eu ainda hoje caço
com a espingarda que lhe pertenceu… Comecei a caçar aos 18 anos aqui no Cadaval e nunca mais parei. Portanto, também nisto a minha
ligação ao Cadaval é muito grande.
Nunca perdeu o contacto com o Concelho...
Nunca! Todas as semanas venho cá, desde há
muitos anos. A minha ligação ao Cadaval tornou-se ainda mais profunda porque casei com
uma cadavalense. A minha mulher nasceu na
Vermelha.
Sente-se, portanto, um filho do Cadaval?
Sinto-me, de facto, um filho do Cadaval, física e
espiritualmente. Gosto muito da minha terra, tenho cá bons amigos e sinto-me aqui muito bem!...
E perspectiva um regresso permanente?
Isso não tenho decidido, mas não está
completamente posta de parte essa ideia.
Figueiros
Lamas
Painho
Peral
Pero Moniz
Vermelha
Vilar
LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural
Museu Municipal
Parque de Campismo Rural
Piscina Municipal
Posto de Atendimento ao Cidadão
Rodoviárias:
Boa Viagem (Alenquer)
Estremadura (T.Vedras)
Tejo (Bombarral)
Segurança Social (Serviço Local)
Telefones – P.T. Avarias
Tribunal Judicial do Cadaval
UNIVA - G.I.O.P.E.C.
Entrevista: B.F.
262741139
262695421
262744011
262695250
262691098
262695058
262771060
262691545
262691690
262777888
262691680
262699090
263730500
261334150
967449860
262696326
------16208
262699010
262696540
Atendimento
Atendimento
Presidente
- 5ª feira de tarde – atend.º presencial
(por marcação prévia)
- 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico
Vice-Presidente
5ª feira de tarde (por marcação prévia)
Vereadora
5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Arquitecto (D.O.P.G.U.)
5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.)
2ª a 6ª (sem marcação)
SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)
2ª a 6ª (08.30/16.00 h)
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval
2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt
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39
40
SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 19 • NOVEMBRO 2006
Deliberar sobre o Concelho
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do período
compreendido entre Junho e Outubro de 2006, as seguintes sessões
públicas:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE JUNHO DE 2006
- Aprovação, por 28 votos a favor e 3 abstenções, da contracção de
empréstimo até ao montante de € 390.927,82 (trezentos e noventa mil
novecentos e vinte e sete euros e oitenta e dois cêntimos);
- Aprovação, por 28 votos a favor e 3 abstenções, da 2ª Revisão ao
Orçamento e 2ª Revisão às Grandes Opções do Plano;
- Criação, por 17 votos a favor e 14 votos contra, da Comissão Municipal de Juventude, com a seguinte composição: Senhor Jorge Miguel
Prieto Henriques, Senhor Nelson Cordeiro Rosa, Senhor Francisco
José Gomes Bento, Senhor Joaquim Carlos Almeida Conde e Senhor
Ricardo Manuel Francisco Miguel.
SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE JUNHO DE 2006
- Aprovação, por unanimidade, da recomendação, à Câmara Municipal, sobre o Conselho Municipal de Segurança, conforme edital número 26/2006;
- Aprovação, por unanimidade, da proposta de comemoração dos 30
Anos de Poder Local Democrático, conforme edital número 27/2006;
- Reprovação, por 14 votos contra, 13 votos a favor e 4 abstenções, da
recomendação à Câmara Municipal para homenagear Alfredo Marceneiro, conforme edital número 28/2006;
- Aprovação, por unanimidade, da declaração sobre a Luta Contra o
Tráfico de Seres Humanos;
- Aprovação, por 22 votos a favor, 3 votos contra e 6 abstenções, da
subscrição da “Carta Europeia para a Igualdade das Mulheres e dos
Homens na Vida Local”;
- Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis: aprovado,
por 14 votos a favor, 13 votos contra e 4 abstenções, aplicar a taxa de
0,8% aos prédios urbanos; aprovado, por 21 votos a favor, 4 votos
contra e 6 abstenções, aplicar a taxa de 0,4% aos prédios urbanos
avaliados;
- Aprovação, por 28 votos a favor e 1 abstenção, do voto de total
repúdio e de rejeição inequívoca da proposta de Lei das Finanças
Locais apresentada pelo Governo.
Câmara Municipal
No período de reuniões compreendido entre 16 de Maio e 17 de
Outubro de 2006, foram estes os principais assuntos apreciados pelo
órgão executivo camarário:
LOTEAMENTOS
Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:
- Processo n.º 28/2004, de MANUEL JOSÉ SOARES COUTO –
Loteamento Urbano a ser edificado na vila do Cadaval;
- Processo n.º 11/2005, de MÁRIO MIGUEL RIBEIRO e OUTROS –
Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio das Castanholas”, na vila
do Cadaval – ALTERAÇÃO;
- Processo n.º 117/2005, de CARLOS MANUEL LEANDRO DA SILVA
BENTO & OUTROS – Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio do
Pomar ou Casal Vale da Rede”, na localidade de Chão do Sapo,
freguesia de Lamas;
- Processo n.º 05/2006, de AFALMIFI – Construções, Ldª. - Loteamento
Urbano a ser edificado no “Sítio da Cercaleja”, na localidade de Chão
do Sapo, freguesia de Lamas;
- Processo n.º 08/2006, de PASCOAL PINTO CONSTRUÇÕES, Ldª –
Loteamento Urbano a ser edificado no local denominado Quinta da
Junceira, na vila e freguesia de Cadaval – ALTERAÇÃO ao Processo
de Loteamento n.º 91/1980;
- Processo n.º 09/2006, de ANTÓNIO JOSÉ DE OLIVEIRA ISIDORO –
Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio do Vale da Azinheira”, na
localidade da Murteira, freguesia de Lamas;
- Processo n.º 10/2006, de PATRÍCIA ANDRÉ AUGUSTO PIRES –
Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio do Vale de Abrigo”, na vila
e freguesia de Cadaval.
OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS
- Abertura de Concurso Público da empreitada para a CONSTRUÇÃO
DAS NOVAS OFICINAS MUNICIPAIS / 2.ª Fase – CONCEPÇÃO/
CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PAVILHÃO, sendo o preço base do
referido concurso de ! 221.396,00 (duzentos e vinte e um mil trezentos
e noventa e seis euros);
- Abertura de Concurso Público da empreitada para a execução da
REDE DE ESGOTOS DA BOIÇA DO LOURO, sendo o preço base do
»»
referido concurso de ! 349.381,31 (trezentos e quarenta e nove mil
trezentos e oitenta e um euros e trinta e um cêntimos);
- Adjudicação da empreitada para a CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA
MUNICIPAL DO CADAVAL, à Sociedade de Construções JOSÉ
COUTINHO, S.A., com sede na Rua 31 de Janeiro, 1A e 1B, na cidade
de Caldas da Rainha, pelo preço global de ! 863.592,08 (oitocentos e
sessenta e três mil quinhentos e noventa e dois euros e oito cêntimos),
a que acresce IVA à taxa legal em vigor;
- Adjudicação da empreitada para o PROLONGAMENTO E VALORIZAÇÃO DA RUA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, à Sociedade
Virgílio Cunha, S.A., com sede na Rua Serafim Cunha, n.º 13, na
localidade da Matoeira, freguesia de Vidais, concelho de Caldas da
Rainha, pelo preço global de ! 197.157,24 (cento e noventa e sete mil
cento e cinquenta e sete euros e vinte e quatro cêntimos), a que acresce IVA à taxa legal em vigor;
- Adjudicação da empreitada para a CONSTRUÇÃO DAS NOVAS
OFICINAS MUNICIPAIS / 2.ª FASE – Concepção/Construção de um
Novo Pavilhão, ao Consórcio Manuel Mateus Frazão, Ldª e Ferreirinhos
– Construções Metálicas, S.A., com sede, respectivamente, na Rua
Afonso de Albuquerque, n.º 31-D, na cidade e concelho de Alcobaça e
Rua do Cemitério, n.º 222, na localidade de Vidigal de Cima, concelho
de Leiria, por um preço que não ultrapasse o valor base do concurso,
ou seja ! 221.396,00 (duzentos e vinte e um mil trezentos e noventa e
seis euros), a que acresce IVA à taxa legal em vigor;
- Aprovação do ajuste directo dos trabalhos inerentes à Remodelação
do Campo de Jogos Municipal - Vedação do Campo de Futebol, à firma
PASCOAL PINTO – CONSTRUÇÃO, COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS, Ldª., pelo preço global de ! 18.526,38 (dezoito mil quinhentos e
vinte e seis euros e trinta e oito cêntimos) valor a que acresce IVA à taxa
legal em vigor;
- Aprovação da comparticipação, a 100%, do valor dos erros e omissões da Remodelação do Campo de Jogos Municipal, no montante de
! 163,44 (cento e sessenta e três euros e quarenta e quatro cêntimos),
valor a que acresce IVA à taxa legal em vigor;
- Aprovação do Projecto para a construção do edifício administrativo do
Campo de Jogos Municipal.
de estudo, ao Centro Astronómico de Constância, promovida pelo Jardim de Infância e EB1 do Cercal;
- Atribuição de subsídio à CRUZ VERMELHA PORTUGUESA - NÚCLEO do CADAVAL, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como
forma de apoio ao pagamento de despesas com diversas acções promovidas por aquele Núcleo;
- Atribuição de subsídio, no valor de ! 2.300,00 (dois mil e trezentos
euros), à UDO – União Desportiva do Oeste, como forma de apoio à
realização da prova desportiva denominada 29º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho,
que se realizou de 5 a 9 de Julho último;
- Atribuição de subsídio à CASA DO POVO DO CONCELHO DO
CADAVAL, no valor de ! 750,00 (setecentos e cinquenta euros), destinado a comparticipar nas despesas com o 21.º Festival de Ginástica,
que se realizou no passado dia 24 de Junho;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA VERMELHA, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), destinado a comparticipar
nas despesas com o 7.º Passeio BTT da Vermelha, que se realizou no
passado dia 18 de Junho;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA E CULTURAL
DO CADAVAL, no valor de ! 900,00 (novecentos euros), de forma a
custear as despesas com a organização do evento, denominado “III
TOCATAS DE VERÃO”, que se realizou de 7 a 23 de Julho último;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DO PATRIMÓNIO
DESPORTIVO E CULTURA DE D. DURÃO, no valor de ! 750,00
(setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio às actividades
desenvolvidas pela Associação em causa;
- Atribuição de subsídio à COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DA
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA FORTALEZA EM D. DURÃO, no
valor de ! 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio
às obras de manutenção a efectuar na sacristia da referida capela;
- Transferência, para a ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, do valor de ! 2.300,00 (dois mil
e trezentos euros), a fim de custear as despesas com o pagamento do
som dos desfiles de Carnaval 2006, que decorreram entre 24 a 28 de
Fevereiro último;
- Apoio à COMISSÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE VILA NOVA, atribuindo, à Associação de Melhoramentos,
Cultural e Desportiva de Vila Nova, um subsídio no valor de ! 800,00
(oitocentos euros), como forma de apoio às despesas com a pintura da
referida Igreja;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCELHO DO CADAVAL, no valor de ! 2.500,00 (dois mil e quinhentos
euros), como forma de apoio às despesas com a realização do evento
denominado “Semana Gastronómica do Frango”, que decorreu entre
29 de Abril a 07 de Maio último;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCELHO DO CADAVAL, no valor de ! 6.000,00 (seis mil euros), como
forma de apoio às despesas com a aquisição de material diverso destinado à sede daquela Associação;
- Atribuição de subsídio ao GRUPO CORAL DO CADAVAL, no valor de
! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à festa de aniversário denominada “CANTATA da PRIMAVERA”, que se realizou no
passado dia 27 de Maio;
- Atribuição ao C.C.C. – Câmara Cadaval Clube, de um subsídio, no
valor de ! 1.049,80 (mil e quarenta e nove euros e oitenta cêntimos),
como forma de apoio à Colónia de Férias, realizada no período de 26
a 30 de Junho último;
- Atribuição ao C.C.C. – Câmara Cadaval Clube, de um subsídio, no
valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio ao pagamento de despesas com a participação do associado Sr. Armindo
PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS
- Atribuição de subsídio ao RANCHO FOLCLÓRICO NEVEIROS DO
MONTEJUNTO DE PRAGANÇA, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),
como forma de apoio ao pagamento de despesas a realizar com a
aquisição de novas peças de vestuário;
- Atribuição de subsídio, à ASSOCIAÇÃO JUVENIL SALVATORI MUNDI,
no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à
realização do XIII Festival da Canção Cristã dos Jovens da Vigararia
Cadaval / Bombarral;
- Atribuição de subsídio à OLEFA – Organização Local de Educação e
Formação de Adultos do Cadaval, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),
para apoio aos estabelecimentos de ensino do concelho, pela participação
no Certame “Animarte 2006”;
- Isenção, da SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL, do
pagamento das taxas de publicidade, no que concerne aos meios
publicitários afixados nos edifícios daquela Instituição;
- Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO DE CADAVAL, no valor de ! 1.000,00 (mil euros), destinado
à aquisição de material para as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico
do Cadaval;
- Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO DE CADAVAL, no valor de ! 150,00 (cento e cinquenta euros),
destinado a comparticipar as despesas com o transporte, para a visita
2
Florêncio Pereira, na prova denominado “UCI Masters World Road
Race Campionship – St. Johann / Tirol – Áustria, que se realizou nos
dias 20 a 27 de Agosto último;
- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, RECREATIVA E
DE MELHORAMENTOS DO AVENAL, no valor de ! 1.000,00 (mil
euros), como forma de apoio ao pagamento de despesas com as obras
de remodelação e mudança de piso do edifício sede daquela Associação;
- Atribuição de subsídio ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO E
RECREATIVO DE ROCHA FORTE, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),
como forma de apoio à construção de um muro de suporte do moinho
que se encontra localizado junto à sede daquele Centro Cultural;
- Atribuição de subsídio ao CAC – Clube Atlético do Cadaval, no valor
de ! 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio
ao pagamento de despesas com a marcação de dois campos de futebol
de sete;
- Atribuição de subsídio ao CAC – Clube Atlético do Cadaval, no valor
de ! 1.182,00 (mil cento e oitenta e dois euros), como forma de apoio
ao pagamento de despesas com a festa de inauguração do Campo de
Jogos Municipal, que se realizou no passado dia 15 de Agosto;
- Atribuição de subsídio ao CORPO NACIONAL DE ESCUTAS – AGRUPAMENTO 1007 - ALGUBER, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),
como forma de apoio ao pagamento de despesas com a finalização dos
trabalhos de construção da nova sede daquele Agrupamento.
Assembleia Municipal;
- Aprovação da subscrição da “Carta Europeia para a Igualdade das
Mulheres e dos Homens na Vida Local”, remetida pela ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses e posterior encaminhamento
para a Assembleia Municipal;
- Ratificação da atribuição do PRÉMIO MUNICIPAL DE MÉRITO ESCOLAR E DESPORTIVO 2005/2006;
- Aprovação do PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA
CONTRA INCÊNDIOS e da submissão deste documento à apreciação
da Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(JUNHO A OUTUBRO 2006)
FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Jorge Manuel Casquilho da Paz – Técnico Profissional de Construção Civil
Carla Maria Serrenho Correia da Silva – Técnica Superior de Sociologia
Cristina Prieto Franklim – Auxiliar Administrativo
Alcina da Conceição Duarte Ribeiro – Auxiliar de Acção Educativa
Cátia Alexandra Matias Manuel - Auxiliar de Acção Educativa
CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Alcina da Conceição Duarte Ribeiro – Auxiliar de Acção Educativa
Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar de Acção Educativa
Clara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Auxiliar de Acção Educativa
Catarina Filomena Morgado Gaspar - Auxiliar de Acção Educativa
APOIO A CARENCIADOS
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho – Téc. Superior de Comunicação Social
Cristina Duarte Martins – Operadora de reprografia
João Miguel Moreira S. M. Alberto – Téc. Superior de Recursos Humanos
Diogo Miguel Carvalho de Almeida – Técnico de Informática
Dulcínea Marques Rosa Azevedo Oliveira – Auxiliar de Acção Educativa
Filomena Maria Santos Fialho – Auxiliar de Acção Educativa
Maria de Fátima Fernandes da Silva Ribeiro – Auxiliar de Acção Educativa
Mónica Alexandra Lourenço dos Santos – Auxiliar de Acção Educativa
Paula Cristina André Duarte Nunes – Auxiliar de Acção Educativa
Rute Isabel Moreira F. S. Coelho – Auxiliar de Acção Educativa
Sandra Vieira Louro de Sousa – Auxiliar de Acção Educativa
Vânia Filipa Rebelo Vitorino – Auxiliar de Acção Educativa
Carla Sofia Almeida Eduardo – Auxiliar de Acção Educativa
Júlia da Anunciação Costa Coelho de Almeida – Auxiliar de Acção Educativa
Liliana Félix Gomes Pereira – Auxiliar de Acção Educativa
Lucrécia Vitorino Persa Duarte – Auxiliar de Acção Educativa
Marisa da Conceição Duarte Aniceto – Auxiliar de Acção Educativa
Vera Paula Nobre Germano Faria – Auxiliar de Acção Educativa
- Apoio à munícipe MARIA DA GRAÇA BARRETO PEDRO, com endereço na Rua dos Carvalheiros, localidade da Ventosa, freguesia de
Lamas, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00 (quinhentos
euros), para revestimento do tecto de quatro divisões da sua habitação;
- Apoio à munícipe SÓNIA ISABEL SANTOS CARDOSO FÉLIX, residente na Estrada da Torre, n.º 21, localidade da Venda do Freixo,
freguesia de Alguber, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00
(quinhentos euros), para colocação do piso e revestimento do tecto da
sua habitação;
- Apoio à munícipe ANABELA DOS SANTOS GOMES MORGADO, residente na Rua dos Carvalheiros, n.º 21, localidade da Ventosa, freguesia
de Lamas, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00 (quinhentos
euros), para colocação do revestimento do tecto da sua habitação.
DIVERSOS
NOMEAÇÕES – INGRESSOS
Jorge Manuel Casquilho da Paz – Técnico Profissional de Construção Civil
Carla Maria Serrenho Correia da Silva – Técnica Superior de Sociologia
- Aprovação do Projecto de Valorização Turística da Serra do Montejunto
/Candidatura ao PIQTUR – Sub-Programa 1, Medida 1.3;
- Cedência das instalações da Escola Primária de Palhais à UNIÃO
DOS AMIGOS DE PALHAIS para Turismo no Espaço Rural – Casa de
Campo 3;
- Voto de Louvor e Reconhecimento ao funcionário Hélder António
Franca da Silva, que cessou funções, na categoria de Topógrafo
Especialista Principal, a 1 de Junho, por motivo de aposentação e que
exerceu funções na CMC, durante mais de 36 anos, com total
empenhamento e dedicação, ao serviço da causa pública.
- Aprovação dos valores de pagamentos para refeições e complementos de horário no âmbito do SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA;
- Aprovação do Protocolo de Colaboração, celebrado entre a CMC e a
Guarda Nacional Republicana - DOAÇÃO DE VIATURA;
- Alienação do Prémio denominado “Ao Grémio Novo”, com a área de
461 m2, sito na Rua Boaventura Duarte, na vila e concelho de Cadaval;
- Aprovação da subscrição da “Declaração sobre a Luta Contra o
Tráfego de Seres Humanos”, remetida pela ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses e posterior encaminhamento para a
APOSENTAÇÕES
Hélder António Franca da Silva – Topógrafo
CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA / TAREFA
Filipe Alexandre S. F. Soares – Apoio jurídico
Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA / TAREFA
Mariana Sofia Gabriel Cordeiro - Técnica Superior de Economia
Marlene M. C. Ribeiro Caetano - Téc. Sup. de Adm. Pública e Autárquica
Sofia Gaspar Mendonça – Técnica Florestal
Mara Joana Miranda Silva – Auxiliar
João Roque Nunes Henriques - Auxiliar
FIM DE CONTRATO DE AVENÇA / TAREFA
Carlos Manuel Coelho Ferreira – Técnico de Informática
Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar
Neuza Isabel da Silva Gaspar - Auxiliar
Maria de Lurdes Ferreira Nobre – Professora de Inglês
Guida Maria Matias Esperança – Professora de Inglês
Florbela Maria Rodrigues Lucas de Almeida Graça – Professora de Inglês
3
EDITAL Nº. 116 / 2006
EDITAL Nº. 114 / 2006
Designação do funcionário da autarquia para lavrar as actas da
Câmara Municipal e respectivos substitutos
Revogação de despachos e deliberações camarárias
--------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de
Cadaval: --------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público que, emitiu em 31 de Outubro de 2006, o seguinte despacho:
--------“Considerando que, na reunião de 3 de Novembro de 2005, foi nomeado o
responsável pelas execuções fiscais e designado o funcionário da autarquia para
lavrar as actas da Câmara Municipal, bem como os respectivos substitutos;
Considerando que, por meus despachos de 31 de Outubro de 2005, havia
designado o funcionário responsável para Delegado Municipal da InspecçãoGeral das Actividades Culturais, bem como o funcionário responsável para
exercer as funções de Notário Privativo do Município e Oficial Público, e os
respectivos substitutos;
Considerando que, em 15 de Março do corrente ano, a Dra. Ana Maria Almeida
Barata Leandro, foi nomeada para o Cargo de Chefe da Divisão Administrativa
e Financeira;
Considerando que, o artigo 27º da Estrutura Orgânica da Câmara Municipal do
Cadaval define as competências do Chefe da Divisão Administrativa e Financeira;
Considerando que a Câmara, na sua reunião ordinária hoje realizada, revogou
as suas deliberações tomadas na sua reunião de 3 de Novembro de 2005, no
que se refere á nomeação do responsável pelas execuções fiscais e à designação do funcionário da autarquia para lavrar as actas da Câmara Municipal;
No uso da minha competência própria ficam também revogados os despachos
de 31 de Outubro de 2005, passando todas as funções supra referidas, com
efeitos a partir de 1 de Novembro de 2006, a serem exercidas pelo Chefe da
Divisão Administrativa e Financeira conforme estipulado na estrutura orgânica
deste Município.”
--------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual
teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.-----------------------------E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira, o subscrevi.--------------------------------------------------------------Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
---------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de
Cadaval:----------------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público que, a chefe da Divisão Administrativa e Financeira emitiu,
em 31 de Outubro de 2006, o seguinte despacho:---------------------------------------------------“Considerando que o exercício das funções de subscrever e assinar as
minutas e respectivas actas das reuniões da Câmara Municipal, me competem
nos termos do artigo 27º da organização dos serviços da Câmara Municipal;
Considerando que, nos termos da alínea b) do artigo 28º da organização dos
serviços da Câmara Municipal, compete à Secção de Expediente Geral e Apoio
aos Órgãos Autárquicos “apoiar os órgãos colegiais do município, organizar a
ordem de trabalhos, respectivamente, das reuniões e sessões e efectuar as
correspondentes actas”;
Considerando que as funções referidas têm vindo a ser exercidas pela Assistente
Administrativa Especialista, Ana Teresa Carriche Rodrigues Duarte;
Determino que, a partir do dia 1 de Novembro de 2006, as funções de subscrever
e assinar as minutas e actas das reuniões da Câmara Municipal, continuem a ser
exercidas pela Assistente Administrativa Especialista, Ana Teresa Carriche
Rodrigues Duarte.
Nas ausências, faltas ou impedimentos da funcionária supra identificada, a mesma será substituída pelos seguintes funcionários:
1º - Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira;
2º - Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe da Secção de Recursos Humanos.”------------------ Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor
que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. --------------------------------------- E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa
e Financeira, o subscrevi. -----------------------------------------------------------------------Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
EDITAL Nº. 115 / 2006
Funções de Delegado Municipal da Inspecção Geral das
Actividades Culturais
EDITAL Nº. 107 / 2006
PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL
--------- ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Torna público que, a chefe da Divisão Administrativa e Financeira emitiu, em 31 de
Outubro de 2006, o seguinte despacho:---------------------------------------------------------------------- “Considerando que o exercício das funções de responsável pela delegação
municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, me competem nos termos do
artigo 27º da organização dos serviços da Câmara Municipal;
Considerando que, nos termos da alínea y) do artigo 28º da organização dos serviços da
Câmara Municipal, compete à Secção de Expediente Geral e Apoio aos Órgãos Autárquicos
“dar apoio ao delegado municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais no exercício das competências para o efeito delegadas neste último”;
Considerando que, actualmente, a secção referida está desprovida de chefe de secção
e que as funções inerentes à delegação municipal da Inspecção-Geral das Actividades
Culturais têm, em parte, também sido exercidas pela Assistente Administrativa Especialista, Ana Teresa Carriche Rodrigues Duarte;
Determino que, a partir do dia 1 de Novembro de 2006, as funções de responsável pela
delegação municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, neste Município do
Cadaval, passem a ser exercidas pela Assistente Administrativa Especialista, Ana Teresa
Carriche Rodrigues Duarte.
O presente despacho é emitido na sequência do despacho, exarado pelo Presidente da
Câmara, desta mesma data, no qual revogou o anterior em que era designado o delegado municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais.”
--------- Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que
vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. --------------------------------------------------- E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira, o subscrevi. --------------------------------------------------------------------------------------
----------Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de
Cadaval:-------------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, n.º
2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das Transferências
Correntes e de Capital, efectuadas durante o 1º Semestre de 2006.-----------ENTIDADE
Agrupamento de Escolas do Cadaval
Agrupamento de Jardins-de-Infância e Escolas Concelho Cadaval
NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA.
QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:
NOME
MORADA
-
TEL.:
Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas
da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL
4
150,00 €
APAS Floresta – Associação de Produtores Florestais
9.405,00 €
Associação de Pais e Encarregados de Educação Alunos da Escola Básica 2,3
de Cadaval
Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho
1.500,00 €
Associação Desportiva de Vermelha
Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
VALOR
1.375,00 €
500,00 €
500,00 €
Associação do Património Desporto e Cultura de D. Durão
Assoc. Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval
Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval
Associação Recreativa Cult. Desp. e de Melhoramentos do Pereiro
Associação Humanitária B.V. de Cadaval
Assoc. Humanitária B.V. de Cadaval (G. Intervenção Permanente)
750,00 €
500,00 €
3.000,00 €
750,0 €
10.002,00 €
21.105,30 €
Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Protecção Civil)
Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Apoio às Associações nos Festejos
do Carnaval)
Associação Musical Vilarense
Associação Mutualista da Freguesia do Vilar
ASAVIDA – Associação de Apoio Social “Ajudar a Viver”
Associação Melhoramentos Cult. Desporto Casais Montejunto
Câmara Cadaval Clube
Casa do Benfica do Cadaval
Casa do Povo de Cadaval
Clube Atlético do Cadaval
Escola Secundaria com 3º ciclo E.B. de Montejunto de Cadaval
Grupo Coral do Cadaval
Grupo Cultural e Recreativo de Vale Canada
Grupo Desportivo Vilarense
Grupo Gente Gira
Núcleo Cruz Vermelha - Cadaval
OLEFA – Organização Local Educação Formação de Adultos
Santa Casa da Misericórdia
Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber
Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro
Ventosa Atlético Clube
5.502,00 €
12.235,00 €
1.500,00 €
500,00 €
2.500,00 €
750,00 €
11.004,00 €
1.000,00 €
4.752,00 €
2.600,00 €
250,00 €
1.350,00 €
500,00 €
3.650,00 €
1.500,00 €
2.126,00 €
3.340,00 €
750,00 €
2.070,00 €
3.000,00 €
780,00 €
-----------Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de
igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume.----------------------E eu, Dr.ª Ana Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e
Financeira da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.-------------------------Paços do Município de Cadaval, 21 de Outubro de 2006
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio

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