1 IV. Empreendedorismo A palavra empreendedor (entrepreneur

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1 IV. Empreendedorismo A palavra empreendedor (entrepreneur
IV. Empreendedorismo
1.
Origens do Empreendedorismo
2.
Empreendedorismo no Brasil
3.
Definição de Empreendedor
4.
Motivações do Empreendedor
5.
Compensações e Desvantagens do Empreendedor
6.
Algumas Características do Empreendedor
7.
Análise Comparativa entre Gerente e Empreendedor
8.
Teoria Visionária de Louis Jacques Filion
9.
Nasce uma Idéi a
10.
Idéia e Oportunidade
11.
Buscando Ajuda de um Mentor
12.
A Escolha dos Sócios
13.
Contrato de Constituição da Sociedade
14.
Incubadora de Empresas
15.
Um Caso de Sucesso: Venturas & Aventuras
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UNIRIO
1. Origens do Empreendedorismo
A palavra empreendedor (entrepreneur)
tem origem francesa e quer dizer aquele
que assume riscos e começa algo de
novo.
Século XVII: Os primeiros indícios de relação entre assumir
riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o
empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo
para realizar algum serviço ou fornecer produtos.
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1. Origens do Empreendedorismo
Continuação
Richard Cantillon (1680-1734), escritor e economista francês do
século XVII, é considerado como um dos criadores do termo
empreendedorismo.
Cantillon foi um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele
que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).
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1. Origens do Empreendedorismo
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Continuação
Ele chamou de empreendedores pessoas que
assumiam riscos e compravam matérias-primas
(em geral um produto agrícola) por um preço
determinado.
Depois de processarem as matérias-primas, essas
pessoas as revendiam por um preço incerto.
Elas identificavam nisso uma
oportunidade de negócio
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1. Origens do Empreendedorismo
Continuação
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista
Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com
criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações.
Em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter
Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma
pessoa empreendedora precisa arriscar em algum
negócio.
Em 1985 com Pinchot foi introduzido o conceito de Intraempreendedor, uma pessoa empreendedora dentro de uma
organização
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2. Empreendedorismo no Brasil
No Brasil, o empreendedorismo começou a
ganhar força na década de 1990, durante a
abertura da economia.
A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços,
uma condição importante para crescer, mas trouxe problemas para
alguns setores que não conseguiam competir com os importados.
Com isso, as empresas tiveram que se modernizar
para poder competir e voltar a crescer. O governo
deu início a uma série de reformas, controlando a
inflação e ajustando a economia, em poucos anos a
economia voltou a crescer.
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3. Definição de Empreendedor
Empreendedor (entrepreneur) é uma pessoa que inicia e/ou opera
seu próprio negócio.
São vistos como energizadores que assumem riscos necessários
em uma economia em crescimento, produtiva.
Definição limitada
Fundadores
Definição Ampla
Gerentes proprietários ativos
Membros de segunda geração de empresas familiares
Gerentes proprietários que compram empresas já existentes
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3. Definição de Empreendedor
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Continuação
Empreender
Empreender “é, uma atitude mental que
engloba a motivação e a capacidade de
um indivíduo, isolado ou integrado num
organismo,
para
identificar
uma
oportunidade e para a concretizar com o
objetivo de produzir um novo valor ou
um resultado econômico”.
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4. Motivações do Empreendedor
Necessidade de realização
Disposição para assumir riscos
Autoconfiança
Necessidades de buscar refúgio
Vontade de ser independente
Vontade de ganhar mais dinheiro
Dedicar mais tempo à família
Desenvolver algo para si mesmo ou para a sociedade
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4. Motivações do Empreendedor
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Continuação
Em termos empresariais, o empreendedor é alguém que aceita
o dinheiro como medida de avaliação
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5. Compensações e Desvantagens do Empreendedor
Compensações
Lucro
Independência
Uma maneira prazerosa de viver
Desvantagens
Requer muito trabalho, horas de dedicação e energia emocional
Tensão inerente ao se dirigir um negócio próprio
Possibilidade de fracasso é uma ameaça constante
Empreendedores devem assumir riscos relacionados ao fracasso
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6. Algumas Características do Empreendedor
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Auto Confiança
O empreendedor tem auto-confiança,
isto é, ele acredita em si mesmo.
Se ele não acreditasse em si, seria difícil tomar a iniciativa.
A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar,
oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Auto Motivação, Entusiasmo e Energia
Empreendedores são capazes de auto motivação relacionada
com desafios e tarefas em que acreditam.
Eles não precisam de prêmios; sua
motivação permite entusiasmarem-se com
suas idéias e projetos.
Seu entusiasmo e motivação dão- lhe a
energia necessária para se lançarem em
novas realizações, que usualmente exigem
intensos esforços iniciais.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Capacidade de Decisão e Assumir Responsabilidades
O empreendedor não fica à espera que os outros decidam por ele.
O empreendedor deve ser capaz de tomar
decisões corretas no momento exato, estar
bem informado, analisar friamente a
situação e avaliar as alternativas para
poder escolher a solução mais adequada.
Ele aceita as responsabilidade que suas decisões acarretam.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Necessidade de Realizar Coisas Novas
O empreendedor tem a necessidade de
realizar coisas novas, pôr em prática
idéias próprias, características de
personalidade e comportamento.
As pessoas que têm necessidade de realizar se destacam porque,
independente de suas atividades, fazem com que as coisas
aconteçam.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Disposição para assumir riscos
O empreendedor aceita riscos, mesmo que muitas
vezes ele seja cauteloso e precavido contra o risco.
Os riscos que os empreendedores assumem ao
iniciar e/ou operar seus próprios negócios são
variados. Exemplos:
Riscos financeiros: investem dinheiro próprio ou fazem empréstimos
Riscos de suas carreiras: abandonam empregos seguros
Riscos familiares: iniciar e dirigir um negócio próprio coloca as famílias em ris co
Riscos psicológicos: enfrentam a possibilidade de fracasso nos negócio
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Liderança e dinamismo
Liderar é saber definir objetivos,
orientar tarefas, combinar métodos e
procedimentos práticos, estimular as
pessoas no rumo das metas traçadas e
favorecer relações equilibradas dentro
da equipe de trabalho, em torno do
empreendimento.
Dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz contatos.
Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a
liderança tem que ser uma qualidade sempre presente.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Iniciativa
A iniciativa é a capacidade daquele que, tendo um problema
qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.
O empreendedor não fica à
espera que os outros (governo,
empregador, familiar) venham
resolver o seu problema.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Ambição
O empreendedor procura fazer sempre mais e
melhor, nunca se contentando com o que já
atingiu.
Não tentar progredir significa estagnar e um empreendedor deve
ter a ambição de chegar um pouco mais além do que da última vez.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Otimismo
O empreendedor é otimista e nunca
deixa de ter a esperança de ver seus
projetos realizados; ele tem confiança
em seu desempenho profissional.
Ele acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita
na possibilidade de solução dos problemas.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Conhecimento da Área
É importante que o empreendedor tenha um
bom conhecimento da área que vai atuar, e
que saiba reunir as competências necessárias
para levar o projeto ou idéia adiante.
Quanto mais dominar o ramo em que
pretende atuar, maiores serão as chances de
êxito. O empreendedor deve ter experiência
no setor que quer atuar; ele deve aprender
através de cursos, livros, centros de
tecnologia, ou até com outros empresário
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Perseverança (ou Persistência)
O empreendedor, por estar motivado,
convicto, entusiasmado e crente nas
possibilidades, é capaz de persistir
até que as coisas comecem a
funcionar adequadamente.
A perseverança está entre as características mais importantes do
empreendedor.
Ela é dinamizada por alguém que está em busca de um sonho.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Saber Aproveitar Oportunidades
O empreendedor deve estar sempre
atento e deve ser capaz de perceber, no
momento certo, as oportunidade de
negócio que o mercado oferece.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Independência
O empreendedor precisa saber determinar
seus próprios passos sozinho, isto é, ele
precisa abrir seus próprios caminhos,
decidir o rumo de sua vida, enfim, ser seu
próprio patrão
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Flexibilidade (jogo de cintura)
O empreendedor adapta-se às circunstâncias
que o rodeiam, pois se algo corre diferente do
inicialmente previsto, o empreendedor não
deve desistir, mas sim alterar os seus planos
de modo a atingir os seus objetivos.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Não Ter Medo de Errar
A empresa é um grande laboratório para o empreendedor. Ele
fará tudo para não fracassar, mas ele não teme o fracasso.
O empreendedor comete muitos
erros mas “ele aprende fazendo”.
Aprende com os erros que comete.
Para ele o fracasso é um resultado
como outro qualquer, com o qual
tem muito a aprender.
Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não
correr o risco de não acertar – ficam, então, paralisadas.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Capacidade de Organização
O empreendedor deve ter senso de
organização e capacidade de utilizar
recursos
humanos,
materiais
e
financeiros de forma lógica e racional.
A organização facilita o trabalho e economiza tempo e dinheiro.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Capacidade de Concentração
O empreendedor deve ser capaz de se
alhear de todos os demais temas e
problemas de forma a mergulhar em um
só assunto de cada vez.
O empreendedor deve ser capaz de se concentrar em um só
ponto como se fosse a coisa mais importante do mundo,
abstraindo-se dos demais assuntos.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Capacidade de Verticalização
O empreendedor deve ser capaz de tratar os assuntos com a
profundidade requerida, e não apenas superficialmente
O empreendedor deve ser capaz de
organizar os detalhes em um todo
coerente, indo do geral para o particular,
detalhando o particular e refazendo a
visão do todo.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Gosto pelo Aprendizado
Para aprender com os erros o empreendedor
tem que se dedicar, repetindo o ciclo: fazer,
analisar os resultados, aprender, fazer de
forma melhor.
A criatividade só desponta em um
ambiente de liberdade no qual se pode
errar!
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Criatividade
O empreendedor deve ser muito criativo, sempre!. Isso
porque à medida que a concorrência aumenta, aumenta a
necessidade de se criar coisas novas em novos mercados.
Não basta fazer a mesma coisa de maneira melhor; é
preciso que o empreendedor aposte na criatividade, para
que os negócios possam evoluir com as mudanças.
É comum vê-se produtos, tecnologia surgindo onde não onde há
mais dinheiro, mas sim onde há mais criatividade
A criatividade é mais importante do que o conhecimento.
Albert Einstein
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Criatividade Continuação
O empreendedor é alguém muito criativo, que
consegue ver as coisas, as oportunidades, onde os
outros nada vêem.
O empreendedor é alguém capaz de definira algo a
partir do nada, do indefinido.
O empreendedor faz descobertas,
coloca o acaso a seu favor. Ele em
geral tem propensão a descobrir
coisas por acaso ou em lugares
inesperados. Isto é, ele possui
serendipitidade.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Serendipitidade .
È a característica de se ter uma propensão a descobrir coisas por
acaso ou em lugares inesperados.
A palavra inglesa serendipity foi cunhada em 1754,
por Horace Walpole, escritor e político inglês, para
exprimir descobertas ocasionais diferentes
daquelas que estavam sendo buscadas.
A palavra vem da Ilha de Serendip, nome
antigo do Ceilão e atual Siri Lanka, e baseiase em um conto oriental no qual três príncipes
de Serendip, ao excursionarem pela ilha,
fizeram importantes e inesperadas descobertas,
todas elas fruto da observação e da sagacidade
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Capacidade de Estabelecer Relações
Uma características importante do empreendedor
é a sua capacidade de estabelecer relações com
pessoas (em todos os níveis) que podem
contribuir para seu negócio.
O empreendedor deve ser hábil na formação de
sua rede, que vai se tornando elemento essencial
de suporte à empresa.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Capacidade de Escolher as Pessoas Adequadas
Um ponto central para um empreendimento é
a capacidade do empreendedor de escolher
as pessoas adequadas para se juntarem ao
empreendimento.
O empreendedor deve criar equipes, delegar, acreditar nos outros
e é capaz de obter resultados por meio de outros indivíduos.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Capacidade de Ser Polivalente
Em uma empresa nascente, por escassez de recursos, o
empreendedor tem que estar preparado para fazer de tudo, desde
pagar a conta de luz até fabricar o produto.
O empreendedor tem que conseguir
ser polivalente, pois ele vai lidar com
todos que tem algo relacionado com a
empresa, isto é, com empregados,
contador, fornecedores, advogado,
banco, prefeitura, sindicatos etc.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Internalidade ou “Locus de controle”
A internalidade é a autopercepção do
indivíduo como alguém que influi sobre os
eventos a acredita ter capacidade de produzir
certos efeitos, de interferir no mudo.
O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e
não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele vê-se com
capacidade para se controlar a si mesmo e para influenciar o meio de
tal modo que possa atingir os seus objetivos.
É uma característica gradualmente aprendida por alguém que quer
assegurar que seus desejos se realizem. Empreendedores de sucesso
tem alta internalidade e grande necessidade de controlar o ambiente
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Conhecer a Opinião dos Outros
O empreendedor tem que estar disposto a conhecer a opinião dos
outros sobre a pessoa dele, sobre seu produto, sobre sua empresa.
O empreendedor tem que estar disposto a obter um feedback
pessoal para saber como eles estão e em que ponto estão.
Ele tem que ir atrás das pessoas,
criar um clima propício para que
elas se sintam à vontade para
emitir a opinião que tem sobre o
empreendedor e depois fazer as
perguntas certas.
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6. Características do Empreendedor
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Continuação
Capacidade de se Auto-avaliar
O feedback é importante porque ajuda ao empreendedor a se conhecer
melhor.
O empreendedor tem que se
conhecer profundamente para
aumentar as chances de
sucesso da empresa.
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6. Características do Empreendedor
Continuação
Instinto Empresarial
O empreendedor possui um
forte instinto empresarial, uma
boa percepção de negócios, isto
é, o empreendedor tem um tino
empresarial e segue caminhos
para o sucesso e para a
materialização de seus sonhos.
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6. Características do Empreendedor
Algumas Outras Características ...
Querer manter-se sempre atualizado
Possuir um grande Espírito Inovador
Etc.
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7. Análise Comparativa entre Gerente e Empreendedor
Gerente
Tenta otimizar os recursos para atingir metas
Opera dentro de uma estrutura existente
Busca aquisição de conhecimentos gerenciais e
técnicos
A chave é se adaptar às mudanças.
Seu padrão de trabalho implica análise racional.
Trabalho centrado em processos que se apóiam no
meio em que ele se desenvolve.
Apoiado na cultura da afiliaçã o
Centrado no trabalho em grupo e na comunicação
grupal.
Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com
ênfase no lado esquerdo.
Desenvolve padrões para a busca de regras gerais e
abstratas. O gerente está em busca de princípios que
possam transformar -se em comportamentos
empresariais de eficácia.
Baseia-se no desenvolvimento do conceito de si, com
ênfase na adaptabilidade.
Voltado para a aquisição de know-how em
gerenciamento de recursos e da área da própria
especialização.
Empreendedor
Estabelece uma visão e objetivos, depois localiza os
recursos.
Define tarefas e papéis que criam uma estrutura de
organização.
Apóia-se na auto-imagem geradora de visão,
inovação. Busca adquirir know-how e know-who.
A chave é iniciar as mudanças.
Seu padrão de trabalho implica imaginação e
criatividade.
Trabalho centrado no planejamento de processos que
resultam de uma visão diferenciada do meio.
Apoiado na cultura da liderança.
Centrado na evolução individual.
Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com
ênfase no lado direito.
Lida com situações concretas e específicas. Uma
oportunidade é únic a, é um caso diferente de outros e
deve ser tratada de forma diferenciada.
Baseia -se no desenvolvimento do conceito de si, com
ênfase na perseverança.
Voltado para a aquisição de know-how em definir
contextos que levem à ocupação do mercado
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion - 1991
Louis Jacques Filion é professor e pesquisador do
Centro de Empreendedorismo no HEC (Ecole des
Hautes Etudes Commerciales) -Montreal, uma das
principais escolas de Administração do Canadá.
A teoria visionária de Louis Jacques Filion
[1991] ajuda a se entender como se forma
uma idéia de produto (ou empresa) e quais as
condições e elementos que sustentam esta
idéia
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
Continuação
Visões Emergentes
As pessoas motivadas a abrir uma
empresa criam, baseadas na sua
experiência, idéias de produtos, visões
emergentes para Filion.
Essas idéias no início consistem apenas de um sonho, uma vontade
não muito definida, isto é, elas ainda não foram validadas.
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
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Continuação
Validação das Visões Emergentes
O futuro empreendedor procura então
pessoas com quem possa obter
informações para aprimorar e testar
sua idéia verificando se é mesmo um
bom negócio.
Ele procura também ler sobre o
assunto, participar de feiras, eventos.
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
Continuação
Processo de Formação da Visão
Com as novas informações, a pessoa vai alterando a sua idéia
inicial (visão emergente inicial ), agregando novas características,
descobrindo novos processos de produção, distribuição ou vendas.
A medida que ela vai aprimorando sua visão emergente inicial (o
produto), ela vai de novo atrás de informações
É um processo cont ínuo de conquistas de
novas relações.
E esse processo é circular, pois as novas
relações contribuem para melhorar o
produto, alterando-o e ... assim por diante.
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
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Continuação
Requisitos para o Processo de Formação da Visão
Energia
Liderança
Visão Complementar
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
Continuação
Energia Necessária para o Processo de Formação da Visão
Para desenvolver o processo de formação da visão, o
empreendedor tem que se apoiar em alguns elementos.
O principal deles são as Relações.
Ele tem que trabalhar muito ,
sempre voltado para os resultados.
O alvo não é o trabalho em si, mas
sim seu resultado.
Filion chama isso de Energia.
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
Continuação
Liderança Necessária para o Processo de Formação da Visão
O empreendedor ser uma
autonomia, autoconfiança.
pessoa
com
Ele tem que acreditar que pode mudar as coisas
Ele deve ser capaz de convencer (persuadir )
as pessoas de que sua idéia é ótima e de que
todos vão beneficiar-se dela.
Essa capacidade é o que Filion chama de Liderança.
O líder deve conhecer bem o setor em que vai atuar
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8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991
Continuação
Visão Complementar para o Processo de Formação da Visão
A Visão Complementar trata da
gerência da empresa, da
organização e controle das
atividades
administrativas,
financeiras, de pessoal etc.
Através da visão complementar é que é criada a
estrutura para que o produto seja vendido aos
clientes, da forma mais eficaz possível, gerando
os
resultados
esperados:
viabilidade,
consolidação, crescimento, altos lucros
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9. Nasce uma Idéia
Ao ter uma idéia, o futuro empreendedor deve se perguntar:
Quais as revistas, livros, artigos sobre o assunto ele costuma ler?
Quais seriam os fornecedores de equipamento?
Quais seriam os fornecedores de matéria prima?
Quem seriam os clientes?
Qual o perfil dos clientes?
Qual é o lucro médio das outras empresas que atuam nesse setor
em relação ao faturamento?
Simone
Etc. Bacellar Leal Ferreira – [email protected]
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10. Idéia e Oportunidade
Idéia
A idéia ainda não é um produto rentável, capaz de
viabilizar uma empresa.
Quando se trata de produto, do outro
lado tem que haver um cliente que se
interesse pelo produto, isto é, deve
ter alguém disposto a pagar um valor
capar de remunerar o empreendedor
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10. Idéia e Oportunidade
Idéia
UNIRIO
Continuação
Continuação
Uma excelente idéia pode ser viável em tudo
e transformar-se em um grande produto que
dará vida a uma empresa de sucesso.
Mas se o produto não se adequar ao
perfil do empreendedor, terá grandes
chances de não ir para frente
É importante que a empresa seja
exteriorização de uma vontade, em todos
os sentidos.
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UNIRIO
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Continuação
10. Idéia e Oportunidade
Oportunidade
Atrás de uma oportunidade sempre existe uma idéia.
È necessário fazer uma validação da
idéia, isto é, fazer uma análise
criteriosa de sua viabilidade técnica,
mercadológica e financeira do negócio
Essa análise pode ser feito através de um plano de negócios,
para se saber o potencial da idéia se transformar em negócio.
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10. Idéia e Oportunidade
Oportunidade
UNIRIO
Continuação
Continuação
A oportunidade é uma forma de olhar. Ela
está na mente e no coração da pessoa.
É importante que as pessoas tenham a
capacidade de “ver o que os outros não
vêem”. Para isso elas precisam se diferenciar
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UNIRIO
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Continuação
10. Idéia e Oportunidade
Amadurecendo a Idéia
O empreendedor deve expor todas suas
idéias a diversas pessoas experientes e
ouvir o que elas tem a dizer.
Quanto maior o número de pessoas
que possam avaliar e criticar o
projeto melhor.
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Continuação
10. Idéia e Oportunidade
Amadurecendo a Idéia
UNIRIO
Continuação
O empreendedor não deve temer que a idéia seja “roubada”.
É pouco provável que alguém
queira abrir uma empresa só
porque ouviu a idéia de alguém.
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UNIRIO
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10. Idéia e Oportunidade
Amadurecendo a Idéia
Continuação
Continuação
1. O fato desse alguém querer abrir
uma empresa não é em si uma
garantia de sucesso.
2. Uma idéia demora a se formar na cabeça de uma pessoa.
3. A empresa é uma extensão da forma de ser da pessoa que teve
a idéia e vai dar certo porque é importante para essa pessoa
por vários motivos, muitos deles ligados à características
pessoais, não encontradas em qualquer pessoa.
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10. Idéia e Oportunidade
Amadurecendo a Idéia
UNIRIO
Continuação
Continuação
O roubo de uma idéia se fundamenta em dois elementos não
necessariamente verdadeiros:
1. O “ladrão” da idéia é melhor do que quem teve a idéia
2. Não existe no mercado lugar para os dois.
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Continuação
10. Idéia e Oportunidade
Para abrir um negócio, são necessários muitos
estudos, pesquisa, análise, planejamento, um
plano de negócios.
É necessário ter um conhecimento
profundo do negócio, dos clientes, dos
fornecedores, da concorrência, das
tendências e sinalizações sobre o futuro
do produto
É preciso também se saber muito sobre a gerência, administração
financeira, e, principalmente, caixa.
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UNIRIO
Continuação
10. Idéia e Oportunidade
Não basta ter o melhor produto.
Isso era verdade na primeira
metade do século XX, quando a
demanda era enorme e a
concorrência pequena.
Saber produzir era o ponto chave.
Hoje o foco deve ser o negócio
como um todo e não a idéia ou o
produto.
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10. Idéia e Oportunidade
Continuação
Foco no Negócio
Bill Gates, dono da Microsotf,
quando começou, era apenas um
estudante de Havard.
Ele dominava a tecnologia mas
teve que aprender muito sobre
mercado, finanças, organizações.
Hoje Bill Gates é um dos homens mais ricos
do mundo.
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10. Idéia e Oportunidade
UNIRIO
Continuação
Nem sempre o produto de maior sucesso é o
que apresenta melhor qualidade .
A Microsoft nunca teve o melhor software mas
nunca saiu da frente.
A IBM nunca teve o hardware mais avançado,
seus sistemas operacionais na área de
mainframe não são os melhore e nem seus
computadores de grande porte. No entanto ele
sempre teve sucesso
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11. Buscando Ajuda de um Mentor
O empreendedor deve pedir ajuda a um mentor.
O mentor é uma pessoa capaz, qualificada,
experiente e que conhece bem o negócio.
Ele pode atuar como um consultor, dando
conselhos e orientações.Em geral é um
trabalho voluntário .
A ajuda de um mentor é feita através de análises e orientações de
em como definir, planejar, formalizar e desenvolver seu negócio,
fazer bons negócios e até mesmo como obter crédito
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11. Buscando Ajuda de um Mentor
UNIRIO
Continuação
O melhor mentor (consultor) para um pequeno negócio é outro
empresário que tenha passado pelos mesmos problemas. Melhor
até que um especialista, porque o conhecimento adquirido de
forma contextual e pela prática e mais rico e aplicável.
Para se trabalhar com a ajuda a um
consultor deve-se saber que tipos de
consultoria se está desejando e deve-se
estar preparado para faze as perguntas.
Para que a consultoria dê certo, o empreendedor deve saber
encomendar o serviço ao consultor, acompanhar e cobrar.
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12. A Escolha dos Sócios
Características Desejadas nos Sócios
Os sócios devem ter perfis Complementares
Os sócios devem ter necessidades e Ambições semelhantes
Os sócios devem aceitar as virtudes e defeitos uns dos outros.
Os sócios devem partilhar valores, isto é, devem possuir formas
semelhantes de tratar empregados, clientes, meio ambiente, lucros etc.
A confiança e aceitação devem ser mútuas
Os sócios devem conversar, trocar informações, abordar os temas
mais conflitantes, evitar a formação de tabus entre si.
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13. Contrato de Constituição da Sociedade
Quando se tem sócios, deve-se tomar um cuidado com o contrato de
constituição da sociedade.
No momento da criação da empresa não existem desavenças.
Existem duas situações onde as desavenças são comuns:
1. Quando há muito prejuízo
2. Quando há muito lucro
Sociedades se desfazem também quando a empresa vai bem
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13. Contrato de Constituição da Sociedade
Continuação
No contrato social deve-se prever cláusulas de saída da sociedade:
1. Como será calculado o valor da empresa
2. Quanto tempo os sócios terão para se manifestar sobre a
compra das outras partes
É importante planejar a criação da
empresa, mas também é essencial prever a
saída da empresa, ou até seu fechamento.
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14. Incubadora de Empresas
Incubadora de empresas é
uma estrutura planejada,
organizada para apoiar o
desenvolvimento de micro e
pequenas
empresas,
de
pessoas ou grupos, que
queiram criar empresas,
visando a transformação de
idéias em produtos ou
serviços inovadores.
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14. Incubadora de Empresas
Continuação
O ambiente da incubadora
estimula a criação e o
desenvolvimento de novas
empresas, abrigando-as por
tempo determinado.
Cada incubada desfruta das
instalações por um preço
menor.
Em geral uma incubadora é mantida por entidades
governamentais, universidades, grupos comunitários e pela
iniciativa privada.
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14. Incubadora de Empresas
UNIRIO
Continuação
O programa de Incubadora de empresas surgiu como experimento
nos Estados Unidos, em 1939, na Universidade de Stanford,
Califórnia.
O diretor do laboratório de
Radiocomunicações da Universidade
de Stanford estimulou dois jovens,
Bill Hewlett e Dave Packard a
persistirem no desenvolvimento do
projeto de um equipamento eletrônico
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14. Incubadora de Empresas
Continuação
Com a verba de uma bolsa de estudos e do laboratório, os dois
jovens iniciaram uma empresa para produzir o equipamento. Eles
começaram seu negócio na garagem de casa da casa de um deles.
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14. Incubadora de Empresas
UNIRIO
Continuação
Essa empresa prosperou e se transformou
numa das maiores do mundo, a HewletPackard Company (HP).
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15. Um Caso de Sucesso: Venturas & Aventuras
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Chapada Diamantina
Área montanhosa de 38000Km2 , com uma
variedade de ecossistemas como rios,
cerrado, caatinga florestas, cavernas,
cachoeiras, lagos, grutas e formações
rochosas.
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Garimpo na Chapada Diamantina
Antes do século XVIII a Chapada era habitada somente por índios.
Em 1710 foi descoberto ouro na
Chapada mas a região só passou a
ser conhecida em 1750, com a
chegada dos bandeirantes que
descobriram seus diamantes .
Durante três décadas no século XIX, a
Chapada foi povoada por mais de 25.000
pessoas, a maioria garimpeiros, vivendo
precariamente em tendas e locas.
Era o ciclo do diamante.
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Garimpo na Chapada Diamantina
A fase áurea do ciclo do diamante durou até 1870.
minerais começaram a se esgotar.
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Continuação
Depois os
Em 1865, foram descobertas jazidas na África do Sul, próximo da
Europa, causando desinteresse pela Chapada.
Tem início a decadência da Chapada. Começa um período de
estagnação com evasão de moradores.
Alguns garimpeiros permaneceram e
continuaram suas atividades, que,
devido à pouca intensidade se tornaram
uma fonte de subsistência razoável.
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Consequências da Criação do Parque Nacional
Em 1985 o governo brasileiro criou o Parque
Nacional da Chapada Diamantina.
O garimpo foi proibido; tornou-se ilegal.
Mas os garimpeiros não sabem sobreviver de outra
forma. Muitos mal sabem ler e escrever.
As comunidades garimpeiras não foram consultadas
sobre a criação do parque.
De repente ficaram privadas do usufruto da terra,
embora não tivessem sido expropriadas, nem
indenizadas.
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Consequências da Criação do Parque Nacional
UNIRIO
Continuação
Até hoje não foram tomadas medidas para
regularizar a situação e viabilizar de
forma sustentável a preservação ambiental
e atividades econômicas necessárias à
sobrevivência da população.
O governo nada fez para capacitar os
moradores a exercer outras atividades.
Assim, ainda hoje muitos continuam garimpando ilegalmente.
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Eco-Turismo no Brasil
O Brasil possui enorme potencial para
o eco-turismo.
É uma excelente oportunidade de negócio
para empreendedores e moradores de
certas áreas.
É uma atividade ainda é incipiente no
Brasil.
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Oportunidades com a Criação do Parque Nacional
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Continuação
O Parque Nacional da Chapada Diamantina começou a atrair
turistas motivados por uma consciência ecológica e pelo desejo de
conhecer suas riquezas e belezas naturais.
Estava criado um cenário propício para uma
nova atividade que poderia trazer benefícios
para os ex-garimpeiros e suas famílias.
Faltava só um empreendedor com uma visão de
negócio para tirar partido dessa oportunidade.
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Venturas & Aventuras: Pioneirismo no Eco-Turismo na Chapada
A idéia da criação da empresa surgiu de dois
amigos que viajavam juntos.
Um deles viu na Chapada a oportunidade de se criar um produto
verde, ecologicamente viável, capaz de atrair turistas oferecendo
atividades de caminhada, e travessia.
A Venturas & Aventuras foi fundada em 1992 com uma viagem
comercial, em um ônibus partindo de São Paulo.
No início levava só 50 pessoas por ano. Hoje já transportou mais de
7000 pessoas para vários lugares pouco visitados. Possui uma média
anual de 1100 passageiros durante os últimos três anos
Diversificou suas atividades: arvorismo, rapel, tirolesa ...
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Modelo da Chapada adaptado do Modelo do Nepal
Nepal: “Teto do Mundo”: atrai andarilhos do mundo inteiro
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Necessidade de Adaptação do Modelo do Nepal
O perfil dos eco-turistas da Chapada
difere dos do Nepal.
Foi preciso adaptar o modelo para
receber turistas.
Problema: o único conhecimento que os moradores da Chapada
possuíam era voltado para o garimpo.
Foi
preciso
capacitá- los
para
exercerem atividades voltadas para o
turismo, como guiar, cozinhar,
hospedar etc.
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Necessidade de Adaptação do Modelo do Nepal
UNIRIO
Continuação
Com essa iniciativa, os fundadores da
Venturas começaram a ter um forte
relacionamento e responsabilidade com os
moradores da região.
Foram abertas oportunidades para os
garimpeiros de exercerem atividades lícitas.
Hoje são oferecidos vários roteiros: Chapada
Básica, Travessia da fumaça, do Patí etc
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Venturas & Aventuras: Estratégia
Estratégia: especialização – optou-se por
focar em um numero reduzido de destinos.
A empresa percebeu que quanto mais
elaborado o nível de especialização dos
produtos, mais difícil seria para a
concorrência imitá- la.
Para atingir os objetivos as parcerias
foram fundamentais: a equipe foi
cuidadosamente selecionada e treinada.
Foi formada essencialmente por nativos
da região.
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Venturas & Aventuras: Um caso de Sucesso
Conseqüências
As famílias tiveram que passar por uma educação ambiental e de
negócios pois sempre exploraram a terra sem critério.
Conscientizar os garimpeiros foi um desafio para a empresa.
A empresa orientou às famílias na transformação de suas resid ências
em hospedagem. As famílias conseguiram se estruturar para ter
melhor qualidade de vida
Surgiu uma alternativa de subsistência num ambiente onde as fontes
de renda são escassas.
As famílias têm autonomia para receber quem viaja por conta
própria.
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Venturas & Aventuras: Um caso de Sucesso
Consequências
A Chapada está se tornando um destino de muitos estrangeiros
adeptos do trekking que viajam por conta própria
Essas pessoas organizam sua viagem pela Internet, se hospedam nas
casas dos moradores e depois divulgam suas experiências em sites.
A possibilidade de se
hospedar em casa de exgarimpeiros está se tornando
conhecida no mundo todo.
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Conclus ões sobre a natureza de Pequenas Empresas
Pequenas empresas de sucesso podem
surgir da união de uma boa idéia, com o
saber aproveitar uma oportunidade,
força de vontade, persistência, dedicação
e um espírito empreendedor.
Uma pequena empresa, como a Venturas e Aventuras
Fornece novos empregos
Estimula a competição
Introduz inovações e produzem bens e serviços com eficiência
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Trabalho Obrigatório
1. Fazer o teste do site do Sebrae:
http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/testeaquiseuperf
ilempreendedor.asp
2. Imprimir o formulário com as perguntas e suas respostas
3. Imprimir o resultado do teste (média obtida após enviar o
formulário preenchido).
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Bibliografia Recomenda
Livros Texto:
“O Segredo de Luísa”
Dolabela, Fernando – Editora Cultura
“Administração de Pequenas Empresas”
Longendecre, Moore, Petty, Editora Atlas
Sites para Consulta
Venturas e Aventuras: http://www.venturas.com.br/
Sebrae: http://www.sebrae.com.br/br/home/index.asp
Instituto Endeavor: http://www.endeavor.org.br/br/default.htm
Instituto Euvaldo Lodi: http://www.iel.org.br/
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