1 IV. Empreendedorismo A palavra empreendedor (entrepreneur
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1 IV. Empreendedorismo A palavra empreendedor (entrepreneur
IV. Empreendedorismo 1. Origens do Empreendedorismo 2. Empreendedorismo no Brasil 3. Definição de Empreendedor 4. Motivações do Empreendedor 5. Compensações e Desvantagens do Empreendedor 6. Algumas Características do Empreendedor 7. Análise Comparativa entre Gerente e Empreendedor 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion 9. Nasce uma Idéi a 10. Idéia e Oportunidade 11. Buscando Ajuda de um Mentor 12. A Escolha dos Sócios 13. Contrato de Constituição da Sociedade 14. Incubadora de Empresas 15. Um Caso de Sucesso: Venturas & Aventuras Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 1. Origens do Empreendedorismo A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo de novo. Século XVII: Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 1 1. Origens do Empreendedorismo Continuação Richard Cantillon (1680-1734), escritor e economista francês do século XVII, é considerado como um dos criadores do termo empreendedorismo. Cantillon foi um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital). Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 1. Origens do Empreendedorismo UNIRIO Continuação Ele chamou de empreendedores pessoas que assumiam riscos e compravam matérias-primas (em geral um produto agrícola) por um preço determinado. Depois de processarem as matérias-primas, essas pessoas as revendiam por um preço incerto. Elas identificavam nisso uma oportunidade de negócio Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 2 1. Origens do Empreendedorismo Continuação A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Em 1985 com Pinchot foi introduzido o conceito de Intraempreendedor, uma pessoa empreendedora dentro de uma organização Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 2. Empreendedorismo no Brasil No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados. Com isso, as empresas tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos a economia voltou a crescer. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 3 3. Definição de Empreendedor Empreendedor (entrepreneur) é uma pessoa que inicia e/ou opera seu próprio negócio. São vistos como energizadores que assumem riscos necessários em uma economia em crescimento, produtiva. Definição limitada Fundadores Definição Ampla Gerentes proprietários ativos Membros de segunda geração de empresas familiares Gerentes proprietários que compram empresas já existentes Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Definição de Empreendedor UNIRIO Continuação Empreender Empreender “é, uma atitude mental que engloba a motivação e a capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado num organismo, para identificar uma oportunidade e para a concretizar com o objetivo de produzir um novo valor ou um resultado econômico”. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 4 4. Motivações do Empreendedor Necessidade de realização Disposição para assumir riscos Autoconfiança Necessidades de buscar refúgio Vontade de ser independente Vontade de ganhar mais dinheiro Dedicar mais tempo à família Desenvolver algo para si mesmo ou para a sociedade Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 4. Motivações do Empreendedor UNIRIO Continuação Em termos empresariais, o empreendedor é alguém que aceita o dinheiro como medida de avaliação Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 5 5. Compensações e Desvantagens do Empreendedor Compensações Lucro Independência Uma maneira prazerosa de viver Desvantagens Requer muito trabalho, horas de dedicação e energia emocional Tensão inerente ao se dirigir um negócio próprio Possibilidade de fracasso é uma ameaça constante Empreendedores devem assumir riscos relacionados ao fracasso Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 6. Algumas Características do Empreendedor Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 6 6. Características do Empreendedor Continuação Auto Confiança O empreendedor tem auto-confiança, isto é, ele acredita em si mesmo. Se ele não acreditasse em si, seria difícil tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Auto Motivação, Entusiasmo e Energia Empreendedores são capazes de auto motivação relacionada com desafios e tarefas em que acreditam. Eles não precisam de prêmios; sua motivação permite entusiasmarem-se com suas idéias e projetos. Seu entusiasmo e motivação dão- lhe a energia necessária para se lançarem em novas realizações, que usualmente exigem intensos esforços iniciais. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 7 6. Características do Empreendedor Continuação Capacidade de Decisão e Assumir Responsabilidades O empreendedor não fica à espera que os outros decidam por ele. O empreendedor deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado, analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução mais adequada. Ele aceita as responsabilidade que suas decisões acarretam. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Necessidade de Realizar Coisas Novas O empreendedor tem a necessidade de realizar coisas novas, pôr em prática idéias próprias, características de personalidade e comportamento. As pessoas que têm necessidade de realizar se destacam porque, independente de suas atividades, fazem com que as coisas aconteçam. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 8 6. Características do Empreendedor Continuação Disposição para assumir riscos O empreendedor aceita riscos, mesmo que muitas vezes ele seja cauteloso e precavido contra o risco. Os riscos que os empreendedores assumem ao iniciar e/ou operar seus próprios negócios são variados. Exemplos: Riscos financeiros: investem dinheiro próprio ou fazem empréstimos Riscos de suas carreiras: abandonam empregos seguros Riscos familiares: iniciar e dirigir um negócio próprio coloca as famílias em ris co Riscos psicológicos: enfrentam a possibilidade de fracasso nos negócio Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Liderança e dinamismo Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma qualidade sempre presente. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 9 6. Características do Empreendedor Continuação Iniciativa A iniciativa é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução. O empreendedor não fica à espera que os outros (governo, empregador, familiar) venham resolver o seu problema. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Ambição O empreendedor procura fazer sempre mais e melhor, nunca se contentando com o que já atingiu. Não tentar progredir significa estagnar e um empreendedor deve ter a ambição de chegar um pouco mais além do que da última vez. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 10 6. Características do Empreendedor Continuação Otimismo O empreendedor é otimista e nunca deixa de ter a esperança de ver seus projetos realizados; ele tem confiança em seu desempenho profissional. Ele acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Conhecimento da Área É importante que o empreendedor tenha um bom conhecimento da área que vai atuar, e que saiba reunir as competências necessárias para levar o projeto ou idéia adiante. Quanto mais dominar o ramo em que pretende atuar, maiores serão as chances de êxito. O empreendedor deve ter experiência no setor que quer atuar; ele deve aprender através de cursos, livros, centros de tecnologia, ou até com outros empresário Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 11 6. Características do Empreendedor Continuação Perseverança (ou Persistência) O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente. A perseverança está entre as características mais importantes do empreendedor. Ela é dinamizada por alguém que está em busca de um sonho. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Saber Aproveitar Oportunidades O empreendedor deve estar sempre atento e deve ser capaz de perceber, no momento certo, as oportunidade de negócio que o mercado oferece. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 12 6. Características do Empreendedor Continuação Independência O empreendedor precisa saber determinar seus próprios passos sozinho, isto é, ele precisa abrir seus próprios caminhos, decidir o rumo de sua vida, enfim, ser seu próprio patrão Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Flexibilidade (jogo de cintura) O empreendedor adapta-se às circunstâncias que o rodeiam, pois se algo corre diferente do inicialmente previsto, o empreendedor não deve desistir, mas sim alterar os seus planos de modo a atingir os seus objetivos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 13 6. Características do Empreendedor Continuação Não Ter Medo de Errar A empresa é um grande laboratório para o empreendedor. Ele fará tudo para não fracassar, mas ele não teme o fracasso. O empreendedor comete muitos erros mas “ele aprende fazendo”. Aprende com os erros que comete. Para ele o fracasso é um resultado como outro qualquer, com o qual tem muito a aprender. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não correr o risco de não acertar – ficam, então, paralisadas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Capacidade de Organização O empreendedor deve ter senso de organização e capacidade de utilizar recursos humanos, materiais e financeiros de forma lógica e racional. A organização facilita o trabalho e economiza tempo e dinheiro. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 14 6. Características do Empreendedor Continuação Capacidade de Concentração O empreendedor deve ser capaz de se alhear de todos os demais temas e problemas de forma a mergulhar em um só assunto de cada vez. O empreendedor deve ser capaz de se concentrar em um só ponto como se fosse a coisa mais importante do mundo, abstraindo-se dos demais assuntos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Capacidade de Verticalização O empreendedor deve ser capaz de tratar os assuntos com a profundidade requerida, e não apenas superficialmente O empreendedor deve ser capaz de organizar os detalhes em um todo coerente, indo do geral para o particular, detalhando o particular e refazendo a visão do todo. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 15 6. Características do Empreendedor Continuação Gosto pelo Aprendizado Para aprender com os erros o empreendedor tem que se dedicar, repetindo o ciclo: fazer, analisar os resultados, aprender, fazer de forma melhor. A criatividade só desponta em um ambiente de liberdade no qual se pode errar! UNIRIO Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor Continuação Criatividade O empreendedor deve ser muito criativo, sempre!. Isso porque à medida que a concorrência aumenta, aumenta a necessidade de se criar coisas novas em novos mercados. Não basta fazer a mesma coisa de maneira melhor; é preciso que o empreendedor aposte na criatividade, para que os negócios possam evoluir com as mudanças. É comum vê-se produtos, tecnologia surgindo onde não onde há mais dinheiro, mas sim onde há mais criatividade A criatividade é mais importante do que o conhecimento. Albert Einstein Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 16 6. Características do Empreendedor Continuação Criatividade Continuação O empreendedor é alguém muito criativo, que consegue ver as coisas, as oportunidades, onde os outros nada vêem. O empreendedor é alguém capaz de definira algo a partir do nada, do indefinido. O empreendedor faz descobertas, coloca o acaso a seu favor. Ele em geral tem propensão a descobrir coisas por acaso ou em lugares inesperados. Isto é, ele possui serendipitidade. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Serendipitidade . È a característica de se ter uma propensão a descobrir coisas por acaso ou em lugares inesperados. A palavra inglesa serendipity foi cunhada em 1754, por Horace Walpole, escritor e político inglês, para exprimir descobertas ocasionais diferentes daquelas que estavam sendo buscadas. A palavra vem da Ilha de Serendip, nome antigo do Ceilão e atual Siri Lanka, e baseiase em um conto oriental no qual três príncipes de Serendip, ao excursionarem pela ilha, fizeram importantes e inesperadas descobertas, todas elas fruto da observação e da sagacidade Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 17 6. Características do Empreendedor Continuação Capacidade de Estabelecer Relações Uma características importante do empreendedor é a sua capacidade de estabelecer relações com pessoas (em todos os níveis) que podem contribuir para seu negócio. O empreendedor deve ser hábil na formação de sua rede, que vai se tornando elemento essencial de suporte à empresa. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Capacidade de Escolher as Pessoas Adequadas Um ponto central para um empreendimento é a capacidade do empreendedor de escolher as pessoas adequadas para se juntarem ao empreendimento. O empreendedor deve criar equipes, delegar, acreditar nos outros e é capaz de obter resultados por meio de outros indivíduos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 18 6. Características do Empreendedor Continuação Capacidade de Ser Polivalente Em uma empresa nascente, por escassez de recursos, o empreendedor tem que estar preparado para fazer de tudo, desde pagar a conta de luz até fabricar o produto. O empreendedor tem que conseguir ser polivalente, pois ele vai lidar com todos que tem algo relacionado com a empresa, isto é, com empregados, contador, fornecedores, advogado, banco, prefeitura, sindicatos etc. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Internalidade ou “Locus de controle” A internalidade é a autopercepção do indivíduo como alguém que influi sobre os eventos a acredita ter capacidade de produzir certos efeitos, de interferir no mudo. O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele vê-se com capacidade para se controlar a si mesmo e para influenciar o meio de tal modo que possa atingir os seus objetivos. É uma característica gradualmente aprendida por alguém que quer assegurar que seus desejos se realizem. Empreendedores de sucesso tem alta internalidade e grande necessidade de controlar o ambiente Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 19 6. Características do Empreendedor Continuação Conhecer a Opinião dos Outros O empreendedor tem que estar disposto a conhecer a opinião dos outros sobre a pessoa dele, sobre seu produto, sobre sua empresa. O empreendedor tem que estar disposto a obter um feedback pessoal para saber como eles estão e em que ponto estão. Ele tem que ir atrás das pessoas, criar um clima propício para que elas se sintam à vontade para emitir a opinião que tem sobre o empreendedor e depois fazer as perguntas certas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 6. Características do Empreendedor UNIRIO Continuação Capacidade de se Auto-avaliar O feedback é importante porque ajuda ao empreendedor a se conhecer melhor. O empreendedor tem que se conhecer profundamente para aumentar as chances de sucesso da empresa. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 20 6. Características do Empreendedor Continuação Instinto Empresarial O empreendedor possui um forte instinto empresarial, uma boa percepção de negócios, isto é, o empreendedor tem um tino empresarial e segue caminhos para o sucesso e para a materialização de seus sonhos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 6. Características do Empreendedor Algumas Outras Características ... Querer manter-se sempre atualizado Possuir um grande Espírito Inovador Etc. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 21 7. Análise Comparativa entre Gerente e Empreendedor Gerente Tenta otimizar os recursos para atingir metas Opera dentro de uma estrutura existente Busca aquisição de conhecimentos gerenciais e técnicos A chave é se adaptar às mudanças. Seu padrão de trabalho implica análise racional. Trabalho centrado em processos que se apóiam no meio em que ele se desenvolve. Apoiado na cultura da afiliaçã o Centrado no trabalho em grupo e na comunicação grupal. Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com ênfase no lado esquerdo. Desenvolve padrões para a busca de regras gerais e abstratas. O gerente está em busca de princípios que possam transformar -se em comportamentos empresariais de eficácia. Baseia-se no desenvolvimento do conceito de si, com ênfase na adaptabilidade. Voltado para a aquisição de know-how em gerenciamento de recursos e da área da própria especialização. Empreendedor Estabelece uma visão e objetivos, depois localiza os recursos. Define tarefas e papéis que criam uma estrutura de organização. Apóia-se na auto-imagem geradora de visão, inovação. Busca adquirir know-how e know-who. A chave é iniciar as mudanças. Seu padrão de trabalho implica imaginação e criatividade. Trabalho centrado no planejamento de processos que resultam de uma visão diferenciada do meio. Apoiado na cultura da liderança. Centrado na evolução individual. Desenvolvimento dos dois lados do cérebro, com ênfase no lado direito. Lida com situações concretas e específicas. Uma oportunidade é únic a, é um caso diferente de outros e deve ser tratada de forma diferenciada. Baseia -se no desenvolvimento do conceito de si, com ênfase na perseverança. Voltado para a aquisição de know-how em definir contextos que levem à ocupação do mercado Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion - 1991 Louis Jacques Filion é professor e pesquisador do Centro de Empreendedorismo no HEC (Ecole des Hautes Etudes Commerciales) -Montreal, uma das principais escolas de Administração do Canadá. A teoria visionária de Louis Jacques Filion [1991] ajuda a se entender como se forma uma idéia de produto (ou empresa) e quais as condições e elementos que sustentam esta idéia Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 22 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 Continuação Visões Emergentes As pessoas motivadas a abrir uma empresa criam, baseadas na sua experiência, idéias de produtos, visões emergentes para Filion. Essas idéias no início consistem apenas de um sonho, uma vontade não muito definida, isto é, elas ainda não foram validadas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 UNIRIO Continuação Validação das Visões Emergentes O futuro empreendedor procura então pessoas com quem possa obter informações para aprimorar e testar sua idéia verificando se é mesmo um bom negócio. Ele procura também ler sobre o assunto, participar de feiras, eventos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 23 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 Continuação Processo de Formação da Visão Com as novas informações, a pessoa vai alterando a sua idéia inicial (visão emergente inicial ), agregando novas características, descobrindo novos processos de produção, distribuição ou vendas. A medida que ela vai aprimorando sua visão emergente inicial (o produto), ela vai de novo atrás de informações É um processo cont ínuo de conquistas de novas relações. E esse processo é circular, pois as novas relações contribuem para melhorar o produto, alterando-o e ... assim por diante. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 UNIRIO Continuação Requisitos para o Processo de Formação da Visão Energia Liderança Visão Complementar Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 24 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 Continuação Energia Necessária para o Processo de Formação da Visão Para desenvolver o processo de formação da visão, o empreendedor tem que se apoiar em alguns elementos. O principal deles são as Relações. Ele tem que trabalhar muito , sempre voltado para os resultados. O alvo não é o trabalho em si, mas sim seu resultado. Filion chama isso de Energia. UNIRIO Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 Continuação Liderança Necessária para o Processo de Formação da Visão O empreendedor ser uma autonomia, autoconfiança. pessoa com Ele tem que acreditar que pode mudar as coisas Ele deve ser capaz de convencer (persuadir ) as pessoas de que sua idéia é ótima e de que todos vão beneficiar-se dela. Essa capacidade é o que Filion chama de Liderança. O líder deve conhecer bem o setor em que vai atuar Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 25 8. Teoria Visionária de Louis Jacques Filion – 1991 Continuação Visão Complementar para o Processo de Formação da Visão A Visão Complementar trata da gerência da empresa, da organização e controle das atividades administrativas, financeiras, de pessoal etc. Através da visão complementar é que é criada a estrutura para que o produto seja vendido aos clientes, da forma mais eficaz possível, gerando os resultados esperados: viabilidade, consolidação, crescimento, altos lucros Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 9. Nasce uma Idéia Ao ter uma idéia, o futuro empreendedor deve se perguntar: Quais as revistas, livros, artigos sobre o assunto ele costuma ler? Quais seriam os fornecedores de equipamento? Quais seriam os fornecedores de matéria prima? Quem seriam os clientes? Qual o perfil dos clientes? Qual é o lucro médio das outras empresas que atuam nesse setor em relação ao faturamento? Simone Etc. Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 26 10. Idéia e Oportunidade Idéia A idéia ainda não é um produto rentável, capaz de viabilizar uma empresa. Quando se trata de produto, do outro lado tem que haver um cliente que se interesse pelo produto, isto é, deve ter alguém disposto a pagar um valor capar de remunerar o empreendedor Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 10. Idéia e Oportunidade Idéia UNIRIO Continuação Continuação Uma excelente idéia pode ser viável em tudo e transformar-se em um grande produto que dará vida a uma empresa de sucesso. Mas se o produto não se adequar ao perfil do empreendedor, terá grandes chances de não ir para frente É importante que a empresa seja exteriorização de uma vontade, em todos os sentidos. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 27 Continuação 10. Idéia e Oportunidade Oportunidade Atrás de uma oportunidade sempre existe uma idéia. È necessário fazer uma validação da idéia, isto é, fazer uma análise criteriosa de sua viabilidade técnica, mercadológica e financeira do negócio Essa análise pode ser feito através de um plano de negócios, para se saber o potencial da idéia se transformar em negócio. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 10. Idéia e Oportunidade Oportunidade UNIRIO Continuação Continuação A oportunidade é uma forma de olhar. Ela está na mente e no coração da pessoa. É importante que as pessoas tenham a capacidade de “ver o que os outros não vêem”. Para isso elas precisam se diferenciar Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 28 Continuação 10. Idéia e Oportunidade Amadurecendo a Idéia O empreendedor deve expor todas suas idéias a diversas pessoas experientes e ouvir o que elas tem a dizer. Quanto maior o número de pessoas que possam avaliar e criticar o projeto melhor. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] Continuação 10. Idéia e Oportunidade Amadurecendo a Idéia UNIRIO Continuação O empreendedor não deve temer que a idéia seja “roubada”. É pouco provável que alguém queira abrir uma empresa só porque ouviu a idéia de alguém. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 29 10. Idéia e Oportunidade Amadurecendo a Idéia Continuação Continuação 1. O fato desse alguém querer abrir uma empresa não é em si uma garantia de sucesso. 2. Uma idéia demora a se formar na cabeça de uma pessoa. 3. A empresa é uma extensão da forma de ser da pessoa que teve a idéia e vai dar certo porque é importante para essa pessoa por vários motivos, muitos deles ligados à características pessoais, não encontradas em qualquer pessoa. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 10. Idéia e Oportunidade Amadurecendo a Idéia UNIRIO Continuação Continuação O roubo de uma idéia se fundamenta em dois elementos não necessariamente verdadeiros: 1. O “ladrão” da idéia é melhor do que quem teve a idéia 2. Não existe no mercado lugar para os dois. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 30 Continuação 10. Idéia e Oportunidade Para abrir um negócio, são necessários muitos estudos, pesquisa, análise, planejamento, um plano de negócios. É necessário ter um conhecimento profundo do negócio, dos clientes, dos fornecedores, da concorrência, das tendências e sinalizações sobre o futuro do produto É preciso também se saber muito sobre a gerência, administração financeira, e, principalmente, caixa. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Continuação 10. Idéia e Oportunidade Não basta ter o melhor produto. Isso era verdade na primeira metade do século XX, quando a demanda era enorme e a concorrência pequena. Saber produzir era o ponto chave. Hoje o foco deve ser o negócio como um todo e não a idéia ou o produto. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 31 10. Idéia e Oportunidade Continuação Foco no Negócio Bill Gates, dono da Microsotf, quando começou, era apenas um estudante de Havard. Ele dominava a tecnologia mas teve que aprender muito sobre mercado, finanças, organizações. Hoje Bill Gates é um dos homens mais ricos do mundo. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 10. Idéia e Oportunidade UNIRIO Continuação Nem sempre o produto de maior sucesso é o que apresenta melhor qualidade . A Microsoft nunca teve o melhor software mas nunca saiu da frente. A IBM nunca teve o hardware mais avançado, seus sistemas operacionais na área de mainframe não são os melhore e nem seus computadores de grande porte. No entanto ele sempre teve sucesso Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 32 11. Buscando Ajuda de um Mentor O empreendedor deve pedir ajuda a um mentor. O mentor é uma pessoa capaz, qualificada, experiente e que conhece bem o negócio. Ele pode atuar como um consultor, dando conselhos e orientações.Em geral é um trabalho voluntário . A ajuda de um mentor é feita através de análises e orientações de em como definir, planejar, formalizar e desenvolver seu negócio, fazer bons negócios e até mesmo como obter crédito Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 11. Buscando Ajuda de um Mentor UNIRIO Continuação O melhor mentor (consultor) para um pequeno negócio é outro empresário que tenha passado pelos mesmos problemas. Melhor até que um especialista, porque o conhecimento adquirido de forma contextual e pela prática e mais rico e aplicável. Para se trabalhar com a ajuda a um consultor deve-se saber que tipos de consultoria se está desejando e deve-se estar preparado para faze as perguntas. Para que a consultoria dê certo, o empreendedor deve saber encomendar o serviço ao consultor, acompanhar e cobrar. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 33 12. A Escolha dos Sócios Características Desejadas nos Sócios Os sócios devem ter perfis Complementares Os sócios devem ter necessidades e Ambições semelhantes Os sócios devem aceitar as virtudes e defeitos uns dos outros. Os sócios devem partilhar valores, isto é, devem possuir formas semelhantes de tratar empregados, clientes, meio ambiente, lucros etc. A confiança e aceitação devem ser mútuas Os sócios devem conversar, trocar informações, abordar os temas mais conflitantes, evitar a formação de tabus entre si. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 13. Contrato de Constituição da Sociedade Quando se tem sócios, deve-se tomar um cuidado com o contrato de constituição da sociedade. No momento da criação da empresa não existem desavenças. Existem duas situações onde as desavenças são comuns: 1. Quando há muito prejuízo 2. Quando há muito lucro Sociedades se desfazem também quando a empresa vai bem Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 34 13. Contrato de Constituição da Sociedade Continuação No contrato social deve-se prever cláusulas de saída da sociedade: 1. Como será calculado o valor da empresa 2. Quanto tempo os sócios terão para se manifestar sobre a compra das outras partes É importante planejar a criação da empresa, mas também é essencial prever a saída da empresa, ou até seu fechamento. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 14. Incubadora de Empresas Incubadora de empresas é uma estrutura planejada, organizada para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, de pessoas ou grupos, que queiram criar empresas, visando a transformação de idéias em produtos ou serviços inovadores. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 35 14. Incubadora de Empresas Continuação O ambiente da incubadora estimula a criação e o desenvolvimento de novas empresas, abrigando-as por tempo determinado. Cada incubada desfruta das instalações por um preço menor. Em geral uma incubadora é mantida por entidades governamentais, universidades, grupos comunitários e pela iniciativa privada. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 14. Incubadora de Empresas UNIRIO Continuação O programa de Incubadora de empresas surgiu como experimento nos Estados Unidos, em 1939, na Universidade de Stanford, Califórnia. O diretor do laboratório de Radiocomunicações da Universidade de Stanford estimulou dois jovens, Bill Hewlett e Dave Packard a persistirem no desenvolvimento do projeto de um equipamento eletrônico Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 36 14. Incubadora de Empresas Continuação Com a verba de uma bolsa de estudos e do laboratório, os dois jovens iniciaram uma empresa para produzir o equipamento. Eles começaram seu negócio na garagem de casa da casa de um deles. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 14. Incubadora de Empresas UNIRIO Continuação Essa empresa prosperou e se transformou numa das maiores do mundo, a HewletPackard Company (HP). Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 37 15. Um Caso de Sucesso: Venturas & Aventuras Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Chapada Diamantina Área montanhosa de 38000Km2 , com uma variedade de ecossistemas como rios, cerrado, caatinga florestas, cavernas, cachoeiras, lagos, grutas e formações rochosas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 38 Garimpo na Chapada Diamantina Antes do século XVIII a Chapada era habitada somente por índios. Em 1710 foi descoberto ouro na Chapada mas a região só passou a ser conhecida em 1750, com a chegada dos bandeirantes que descobriram seus diamantes . Durante três décadas no século XIX, a Chapada foi povoada por mais de 25.000 pessoas, a maioria garimpeiros, vivendo precariamente em tendas e locas. Era o ciclo do diamante. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] Garimpo na Chapada Diamantina A fase áurea do ciclo do diamante durou até 1870. minerais começaram a se esgotar. UNIRIO Continuação Depois os Em 1865, foram descobertas jazidas na África do Sul, próximo da Europa, causando desinteresse pela Chapada. Tem início a decadência da Chapada. Começa um período de estagnação com evasão de moradores. Alguns garimpeiros permaneceram e continuaram suas atividades, que, devido à pouca intensidade se tornaram uma fonte de subsistência razoável. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 39 Consequências da Criação do Parque Nacional Em 1985 o governo brasileiro criou o Parque Nacional da Chapada Diamantina. O garimpo foi proibido; tornou-se ilegal. Mas os garimpeiros não sabem sobreviver de outra forma. Muitos mal sabem ler e escrever. As comunidades garimpeiras não foram consultadas sobre a criação do parque. De repente ficaram privadas do usufruto da terra, embora não tivessem sido expropriadas, nem indenizadas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] Consequências da Criação do Parque Nacional UNIRIO Continuação Até hoje não foram tomadas medidas para regularizar a situação e viabilizar de forma sustentável a preservação ambiental e atividades econômicas necessárias à sobrevivência da população. O governo nada fez para capacitar os moradores a exercer outras atividades. Assim, ainda hoje muitos continuam garimpando ilegalmente. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 40 Eco-Turismo no Brasil O Brasil possui enorme potencial para o eco-turismo. É uma excelente oportunidade de negócio para empreendedores e moradores de certas áreas. É uma atividade ainda é incipiente no Brasil. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] Oportunidades com a Criação do Parque Nacional UNIRIO Continuação O Parque Nacional da Chapada Diamantina começou a atrair turistas motivados por uma consciência ecológica e pelo desejo de conhecer suas riquezas e belezas naturais. Estava criado um cenário propício para uma nova atividade que poderia trazer benefícios para os ex-garimpeiros e suas famílias. Faltava só um empreendedor com uma visão de negócio para tirar partido dessa oportunidade. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 41 Venturas & Aventuras: Pioneirismo no Eco-Turismo na Chapada A idéia da criação da empresa surgiu de dois amigos que viajavam juntos. Um deles viu na Chapada a oportunidade de se criar um produto verde, ecologicamente viável, capaz de atrair turistas oferecendo atividades de caminhada, e travessia. A Venturas & Aventuras foi fundada em 1992 com uma viagem comercial, em um ônibus partindo de São Paulo. No início levava só 50 pessoas por ano. Hoje já transportou mais de 7000 pessoas para vários lugares pouco visitados. Possui uma média anual de 1100 passageiros durante os últimos três anos Diversificou suas atividades: arvorismo, rapel, tirolesa ... Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Modelo da Chapada adaptado do Modelo do Nepal Nepal: “Teto do Mundo”: atrai andarilhos do mundo inteiro Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 42 Necessidade de Adaptação do Modelo do Nepal O perfil dos eco-turistas da Chapada difere dos do Nepal. Foi preciso adaptar o modelo para receber turistas. Problema: o único conhecimento que os moradores da Chapada possuíam era voltado para o garimpo. Foi preciso capacitá- los para exercerem atividades voltadas para o turismo, como guiar, cozinhar, hospedar etc. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] Necessidade de Adaptação do Modelo do Nepal UNIRIO Continuação Com essa iniciativa, os fundadores da Venturas começaram a ter um forte relacionamento e responsabilidade com os moradores da região. Foram abertas oportunidades para os garimpeiros de exercerem atividades lícitas. Hoje são oferecidos vários roteiros: Chapada Básica, Travessia da fumaça, do Patí etc Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 43 Venturas & Aventuras: Estratégia Estratégia: especialização – optou-se por focar em um numero reduzido de destinos. A empresa percebeu que quanto mais elaborado o nível de especialização dos produtos, mais difícil seria para a concorrência imitá- la. Para atingir os objetivos as parcerias foram fundamentais: a equipe foi cuidadosamente selecionada e treinada. Foi formada essencialmente por nativos da região. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Venturas & Aventuras: Um caso de Sucesso Conseqüências As famílias tiveram que passar por uma educação ambiental e de negócios pois sempre exploraram a terra sem critério. Conscientizar os garimpeiros foi um desafio para a empresa. A empresa orientou às famílias na transformação de suas resid ências em hospedagem. As famílias conseguiram se estruturar para ter melhor qualidade de vida Surgiu uma alternativa de subsistência num ambiente onde as fontes de renda são escassas. As famílias têm autonomia para receber quem viaja por conta própria. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 44 Venturas & Aventuras: Um caso de Sucesso Consequências A Chapada está se tornando um destino de muitos estrangeiros adeptos do trekking que viajam por conta própria Essas pessoas organizam sua viagem pela Internet, se hospedam nas casas dos moradores e depois divulgam suas experiências em sites. A possibilidade de se hospedar em casa de exgarimpeiros está se tornando conhecida no mundo todo. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Conclus ões sobre a natureza de Pequenas Empresas Pequenas empresas de sucesso podem surgir da união de uma boa idéia, com o saber aproveitar uma oportunidade, força de vontade, persistência, dedicação e um espírito empreendedor. Uma pequena empresa, como a Venturas e Aventuras Fornece novos empregos Estimula a competição Introduz inovações e produzem bens e serviços com eficiência Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 45 Trabalho Obrigatório 1. Fazer o teste do site do Sebrae: http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/testeaquiseuperf ilempreendedor.asp 2. Imprimir o formulário com as perguntas e suas respostas 3. Imprimir o resultado do teste (média obtida após enviar o formulário preenchido). Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Bibliografia Recomenda Livros Texto: “O Segredo de Luísa” Dolabela, Fernando – Editora Cultura “Administração de Pequenas Empresas” Longendecre, Moore, Petty, Editora Atlas Sites para Consulta Venturas e Aventuras: http://www.venturas.com.br/ Sebrae: http://www.sebrae.com.br/br/home/index.asp Instituto Endeavor: http://www.endeavor.org.br/br/default.htm Instituto Euvaldo Lodi: http://www.iel.org.br/ Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 46
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