Soluções criativas e sustentáveis em espaços habitáveis

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Soluções criativas e sustentáveis em espaços habitáveis
www.omoradoronline.com.br
ANO 23 - Nº 272
Feira de
imóveis supera
expectativas
em vendas
Condomínios
promovem
coleta seletiva
de lixo
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Classe C
investe mais
em casa
própria
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OUTUBRO/2011
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Soluções criativas e
sustentáveis em espaços
habitáveis
Arquitetos e designers projetaram
quartos, cozinhas, lavanderias,
bares, salas de estar e de
jogos, copas, spa, banheiros,
lavabos, vinotecas, escritórios,
estúdios fotográficos, jardins,
hall, suítes, varandas de maneira
ecologicamente correta.
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Outubro de 2011
EDITORIAL
MEDIDAS LEGAIS
Criatividade à flor da pele. Assim podem ser resumidos os ambientes projetados pelos profissionais para a mostra Morar Mais por
Menos de 2011 e em exposição até 15 de novembro, num casarão
do bairro São Francisco, região histórica da capital paranaense.
Espaços acessíveis, sofisticados e, acima de tudo, sustentáveis.
Os materiais utilizados vão desde pneus, canetas esferográficas,
papelão, embalagens, móveis de demolição e antigos, produtos
reciclados e muitos outros.
A infinidade de opções para a construção dos ambientes foi
responsável pela variedade dos espaços que adotaram o conceito
Condomínio Clube. A mostra apresenta inúmeros tipos de moradia,
desde os espaços mais compactos, como apartamentos de 20 m²,
até os mais amplos, como casas de 200 m². Os visitantes podem
conhecer soluções para ambientes residenciais, comerciais e corporativos, além de paisagismo. No total, são 58 ambientes assinados
por mais de 90 profissionais locais.
São quartos, cozinhas, lavanderias, bares, salas de estar e de
jogos, copas, spa, banheiros, lavabos, vinotecas, escritórios, estúdios fotográficos, jardins, hall, suítes, varandas. A quinta edição do
evento ainda incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte
econômico, ecológico e saudável, além de promover a igualdade
social. Na entrada da mostra o bicicletário flexível - estrutura de
madeira que foram salvas de caminhões tombados.
A iluminação é um show à parte e dá um toque especial aos
ambientes. Nuances de cores, formas e materiais criaram uma
luminosidade prática, de baixo custo e visando à economia de
energia. Espaços de todos os tamanhos contrastam entre o moderno
e o clássico, o rústico e o sofisticado. Mas elegantes, funcionais
e originais.
Os arquitetos e designers receberam a missão de aproveitar e
transformar os espaços do casarão em ambientes habitáveis e confortáveis, reaproveitando totalmente materiais, móveis esquecidos
ou descartados, incentivando o consumo consciente. A gama de
técnicas empregadas também impressiona e o resultado é incrível.
O conceito de sustentabilidade tomou conta do local e tudo que
se vê tem integração com a natureza, prezando pelo bem-estar das
pessoas.
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Colaboração: Luiz Fernando de Queiroz e Alyne Derosso
Fotolito e Impressão: (41) 3331-5106 / (41) 9926-1113
Condomínios lutam para
combater inadimplência
Os argumentos para
não pagar em dia o condomínio vão desde doença, desemprego, pagamento de outra conta
até problemas familiares.
O valor da conta condominial deixa de ser prioridade também quando
comparado com débitos
originários do cartão de
crédito ou dos juros do
cheque especial, que praticam taxas exorbitantes.
Enfim, as ‘desculpas’ são
várias. Quando os casos
de dívidas vão parar na
Justiça, os juízes costumam aplicar o artigo 205
do Código Civil (Lei nº
10.406/2002), que diz
que as dívidas prescrevem em dez anos, salvo
exceções.
A problemática da
inadimplência dos condomínios de todo o País
vem chamando atenção
da sociedade. E todos os
síndicos se perguntam:
como cobrar a dívida,
que causa um rombo no
orçamento dos edifícios?
A questão não é fácil de
ser resolvida, e muito
menos imediata. Contudo, muitos síndicos
e administradores de
condomínios dispõem
de medidas legais contra
os moradores que não
cumprirem com suas
obrigações e deveres,
como explica a advogada
da Lex Magister, Renata Cassiano Capuzzo,
especialista em Direito
Imobiliário: “É medida
legal a aplicação de multa para os inadimplentes
de 2% sobre o débito que
poderá ser atualizado por
índices de correção mo-
netária, se assim dispuser na Convenção, além
dos juros que alcançam
1%, mesmo assim, os
síndicos vêm sofrendo
com o aumento exacerbado destas dívidas, que
geram déficits orçamentários altíssimos, pois a
conta de condomínio é
um rateio de despesas.
O impacto ainda acarreta
no bolso dos vizinhos e a
conta tende aumentar de
10% a 15%”.
Na opinião da advogada, até mesmo o
inadimplente tem prejuízos, afinal, se não
foi possível acordo de
outra forma, o síndico
ou a Administradora
do condomínio podem
promover cobrança judicial, resultando até
em penhora do imóvel,
mesmo que seja bem
de família. “Isso sem
falar na desvalorização do imóvel na hora
da venda, posto que
o condomínio é uma
obrigação propter rem
, isso é, acompanha
a coisa, e esta dívida
não fica no nome do
proprietário mas sim da
propriedade”.
Renata comenta que
alguns edifícios, no intuito de favorecer os
bons pagadores, promovem descontos para
quem paga em dia. “Esse
tipo de procedimento
não é recomendado, uma
vez que pode expor o
condomínio a uma ação
judicial por parte do devedor que se sentir prejudicado”, pontua. Ela
desaconselha também os
síndicos que costumam
afixar lista enumerando
quem está inadimplente
em locais como o elevador, o quadro de avisos
e até mesmo na correspondência condominial
geral. O ato é considerado forma vexatória de
cobrança. “Outro ponto
importante: diversos prédios estão suspendendo
o uso das áreas de lazer.
Esse é um ponto bastante controvertido, uma
vez que alguns juizes e
doutrinadores entendem
tratar-se de dupla sanção
sobre um mesmo ato,
posto que já será aplicado ao inadimplente as
multas e juros. Outros
concordam com a prática, principalmente se
a área em questão gerar
custos ao condomínio,
como saunas, lan houses e academias de ginástica, por exemplo.
Com o intuito de se proteger de ações futuras,
é importante registrar
esse tipo de ação nas
assembleias”.
A penhora e leilão
da unidade devedora
são os clímax das Ações
Judiciais. É o último
ponto antes de o condomínio receber os seus
atrasados. Entretanto,
não é sempre que o bem
penhorado é o imóvel.
Caso o devedor possua outros bens, como
automóveis, é possível
leiloá-los. “Vale lembrar
que caso o morador esteja devendo para terceiros, o condomínio tem
preferência na hora de
receber seus atrasados”,
finaliza Renata Cassiano
Capuzzo.
Outubro de 2011
Novidade de construtora
MERCADO
organização ainda não
divulgou os dados oficiais sobre o volume de
negócios gerados na feira, mas calcula-se que o
montante esteja além dos
R$ 45 milhões, quantidade recorde em duas
décadas de realização do
evento.
“Os negócios foram
realizados em todos os
segmentos, de imóveis
econômicos aos de alto
padrão, de apartamentos
residenciais e comerciais
a terrenos e casas em
condomínios fechados.
Além das vendas realizadas no evento, construtoras e incorporadoras
efetuaram reservas e
obtiveram o contato de
clientes potenciais, que
conheceram o produto na
ocasião, agendaram visita ao empreendimento e
Mauro Lúcio Ferreira, H2A Imóveis
Daniel Xavier Fernandes, Brookfield Incorporações
Fotos: Divulgação
Feira de Imóveis supera
R$ 45 milhões em negócios
Um público seleto,
decidido a comprar um
imóvel para moradia ou
investimento. De acordo
com o presidente da Associação dos Dirigentes
de Empresas do Mercado
Imobiliário do Paraná
(Ademi/PR), Gustavo
Selig, este foi o perfil dos
visitantes que passaram
pela 20ª edição da Feira
de Imóveis do Paraná,
realizada pela primeira
vez na Expo Unimed
Curitiba, de 28 de setembro a 2 de outubro.
Ao todo, 20 mil pessoas conheceram as principais ofertas do mercado nos cinco dias do
evento. Número menor
do que da edição passada – foram mais de 30
mil visitantes – porém,
Selig diz que o público
foi mais comprador. A
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Ao todo, 20 mil pessoas conheceram as principais
ofertas do mercado nos cinco dias do evento
poderão assinar o contrato de compra e venda
nas próximas semanas”,
explica Selig.
Entre as empresas que comemoram o
bom desempenho está
a Brookfield Incorporações. A companhia paulista fechou duas vendas
no primeiro dia do evento e espera contabilizar
mais de 40 negócios
em função da Feira de
Imóveis, num total de R$
10 milhões em unidades
comercializadas.
De acordo com o gerente de novos negócios
da empresa, Daniel Xavier Fernandes, a maior
procura se concentrou
nos imóveis studios ou
com um dormitório, com
área privativa entre 32 e
45 metros quadrados, na
Aloizio Henrique Pereira,
da Hestia Construções e
Empreendimentos
região do Champagnat.
A Hestia Construções e Empreendimentos
efetivou sete negócios,
totalizando R$ 3,2 milhões em vendas. “Esta
foi a melhor edição do
evento. Os visitantes
estavam realmente em
busca de um imóvel”,
afirma o gerente regional
da companhia, Aloizio
Henrique Pereira.
As vendas também
aconteceram no segmento de condomínios
horizontais. Segundo o
sócio-gerente da H2A
Imóveis, Mauro Lúcio
Ferreira, a empresa comercializou quatro terrenos, com valor entre R$
175 mil e R$ 1,8 milhão.
Neste ano, mais de
60 construtoras, incorporadoras, imobiliárias
e empresas relacionadas
à construção civil participaram da feira. Ao
todo, foram mais de 35
mil imóveis, especialmente novos, entre apartamentos, casas, condomínios, terrenos, salas
e conjuntos comerciais,
barracões industriais e
imóveis de campo, com
valor entre R$ 30 mil a
R$ 15 milhões.
No ano em que completa dez anos de participação consecutiva no evento,
construtora apresentará
oficialmente seu novo residencial, a ser construído
no Batel A Construtora
San Remo, especializada
na idealização de edifícios residenciais de luxo,
participou mais uma vez
da Feira Imobiliária da
Associação dos Dirigentes
de Empresas do Mercado
Imobiliário no Estado do
Paraná (Ademi – PR). Em
2011, a empresa prossegue
com as comemorações de
seu 30º aniversário com a
apresentação em primeira
mão de mais um empreendimento de alto padrão, a
ser construído em uma das
esquinas mais valorizadas
de Curitiba, na Avenida
Visconde de Guarapuava.
O estande da Construtora San Remo apresentou
um dos mais recentes empreendimentos da construtora – o residencial Grand
Palais, no Batel. São diferentes opções de plantas
(planas e duplex), com duas
ou três suítes e metragens
que variam entre 170m2
e 320m2. Os valores ficam entre R$ 774,6 mil e
R$ 1,48 milhão. Entre os
destaques do Grand Palais
estão dois majestosos elevadores panorâmicos e um
projeto paisagístico com
jardins e chafarizes.
O empreendimento
conta ainda com o Grand
Palais Social Club, que
traz todas as atividades de
um clube para dentro do
condomínio, uma tendência que objetiva facilitar
a rotina dos moradores,
oferecendo saúde e bem-estar. Para isso, oferece
uma estrutura completa
que inclui duas piscinas
- aquecida e ao ar livre
-, espaço fitness, sala de
jogos equipada, salão de
festas com churrasqueira e
salão de festas com espaço
gourmet.
CONCEITO
Grupo lança residencial
pensando no futuro
O centenário Grupo
Thá marcou presença, mais
uma vez, na Feira de Imóveis do Paraná, promovida
pela Ademi-PR. Para a
feira, o Grupo Thá preparou um estande ambientado
para receber visitantes,
apresentar seus empreendimentos e um futuro
lançamento, o 7th Avenue,
este em uma sala VIP. Neste espaço, o público pode
participar de um game
interativo que o ajudou
a entender a proposta do
produto. O 7th Avenue
traz com ele a oportunidade
para a Thá restaurar o viaduto João Negrão (popularmente conhecido como
Ponte Preta, no Rebouças),
tombado pelo Patrimônio
Cultural do Paraná. Além
disso, o empreendimento
está inserido no contexto
de sustentabilidade, alme-
jando a certificação LEED
(Leardeship in Energy and
Environmental Design),
para uma torre corporativa,
tendo já conquistado a pré-certificação pelo USGBC.
Para batizar o empreendimento, a Thá buscou
inspiração internacional,
em Nova York. De uma
das principais estações
de trem de Manhattan,
nasceu o nome Seventh
Avenue (7th Avenue), fazendo alusão ao fato de a
sétima avenida de Curitiba
ser a Sete de Setembro,
uma das vias de acesso ao
empreendimento.O Seventh Avenue – Live & Work
contempla três torres, sendo uma de uso residencial
e outra de uso comercial,
sobreposta com a corporativa. No andar térreo, haverá
um mall comercial com
espaços de múltiplo uso.
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CONSUMO CONSCIENTE
Mostra apresenta soluções criativas e inovadoras
Nas mãos dos profissionais da Morar Mais
por Menos “O chique
que cabe no bolso”,
pneus reutilizados se
transformam em um
balcão; canetas esferográficas são empregadas
para a confecção de uma
luminária; saquinhos de
chá usados compõem
a moldura de um espelho; e embalagens de
doces de festa e folhas
de bananeira revestem
as paredes. Estas e muitas outras ideias cria-
tivas e que incentivam
o consumo consciente
estão na quinta edição
da mostra de decoração,
que já se consolidou com
o conceito de mesclar
ambientes acessíveis, sofisticados e sustentáveis.
O evento acontece
em Curitiba até 15 de novembro, em um imóvel
no bairro São Francisco
(Rua Kellers, 520). Este
ano, a mostra vai incentivar o uso da bicicleta
como forma de diminuir
o impacto ambiental cau-
sado pela utilização de
carros e minimizar os
engarrafamentos. Há
um bicicletário no local, e quem visitar a
mostra utilizando esse
meio de transporte paga
apenas metade do valor
da entrada. “A ideia é
estimular as pessoas a
adotarem esse meio de
locomoção, que é mais
econômico, saudável e
limpo”, explicam os arquitetos Francisca Cury
e Léo Pletz, licenciados
locais da Morar Mais.
Outro destaque é que
a casa está 80% adaptada, com elevadores
especiais, para permitir
e facilitar o acesso de
pessoas com deficiência
física, dificuldades de
locomoção e de idosos.
O conceito adotado
este ano é o de Condomínio Clube, assim
é possível apresentar
inúmeros tipos de moradia, desde os espaços
mais compactos, como
apartamentos de 20 m²,
até os mais amplos,
como casas de 200 m².
Os visitantes poderão
conhecer soluções para
ambientes residenciais,
comerciais e corporati-
vos, além de paisagismo. No total, serão 58
ambientes assinados
por mais de 90 profissionais locais.
A transparência e o
respeito aos consumidores são outros pontos
da Morar Mais que têm
conquistado os visitantes. Em todos os ambientes, existe um quadro
descrevendo detalhadamente os itens utilizados
na decoração, com o
respectivo fornecedor e
preço.
Quarto do Bebê de Fernanda Menosso Raitani e Rose
Raitani
Bicicletário de André Ambrósio, Bruno Cipriano, Fábio
Henrique Conceição e Rafael Fusco
Bilheteria de Flávia Meyer e Priscila Gabrielly
Estudos e lazer de Kelly Trindade
Lavanderia de Calina Mussi
Fotos: Divulgação
Lavabo de Mariana Ribeiro Brofman
Estúdio Sustentável de Vinícus Trevisan
Quarto do Casal de Marcia Helena Guimarães e Sandro
Percicotti
Quarto da Executiva de Filipe Bender Almeida e Karla
Bender
Espaço Multimídia de Debora Calmon, Rafael Cardoso
e Sussiane Cardoso
Outubro de 2011
OPORTUNIDADE
LANÇAMENTO
Classe C pode investir
mais em casa própria
Divulgação
Se o sonho da casa
própria era, até 2005, privilégio das classes A e B,
hoje esse cenário é uma
realidade distante. A ampliação da oferta de linhas
de crédito facilitado com
juros atraentes e o aumento
da renda do brasileiro, registrado nos últimos anos,
expandiram a capacidade
de consumo da chamada
“nova classe C brasileira”.
As famílias deste nicho
social – que ganham de
três a 10 salários mínimos
por mês, uma renda que
varia entre R$ 1.635,00
e R$ 5.450,00 – somam
92milhões de pessoas ao
alcance da aquisição de
novas moradias. Representante da maior fatia nacional, a classe C ganhou,
nos últimos sete anos, 39,5
milhões novos integrantes,
um aumento de 46,57%,
de acordo com estudos
divulgados pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
s para conscientizar-se da capacidade de
aquisição de casa própria
Novo empreendimento
residencial no Água Verde
Espaço no mercado deve-se ao aumento de renda
familiar do brasileiro e à ampliação da oferta de linhas
de crédito
que vem conquistando ao mas cabeça de classe D.
longo dos anos. De acordo Muitos compradores ficom Luiz Rodrigo Castro cam apavorados porque
Santos, gerente regional da perderam imóveis quando
Fernandez Mera Negócios havia sistemas financeiImobiliários do Estado ros com prestações que
do Paraná, é necessário aumentavam com o pasesforço do setor – que sar dos meses”, explica.
compreende imobiliárias, “Gerações novas também
construtoras, incorpora- fazem parte da classe médoras e agentes financeiros dia, ingresso facilitado por
- para incitar a divulgação inúmeros fatores, como
dos benefícios angariados melhor escolaridade, mais
pelos lares brasileiros.
interatividade e conheci“Hoje, essas famílias mento multimídia” avalia
têm bolso de classe C, Castro Santos.
Mercado imobiliário de portas abertas
Atualmente, o setor imobiliário oferece créditos mais longos e mais baratos
para quem quer dar adeus ao aluguel e começar a investir no sonho da casa
própria. E compradores “relativamente jovens” – na faixa de 30 anos - são
ainda mais beneficiados porque a tendência é ganhar mais profissionalmente e,
ao mesmo tempo, arcar com menores prestações de acordo com o abatimento
das parcelas.
O consumidor conta com um prazo de até 30 anos para pagar pela casa
própria, com apenas 8% de juros ao ano mais TR, que resulta em uma média
de 10% de juros. “Existem linhas de financiamentos para todas as classes. É
importante analisar onde o cliente se enquadra, a partir da análise de um bom
profissional do setor que possa direcioná-lo de acordo com sua realidade financeira”, afirma Castro Santos.
O perfil de produtos imobiliários com maior procura pela nova classe C brasileira abrange grandes condomínios que reúnem, em média, 300 apartamentos.
Cada unidade tem dois ou três quartos em uma área de 60 a 70 metros quadrados,
cujo custo varia de R$160 a R$200 mil. Os imóveis também agregam valores
para esse tipo de público, como vaga de garagem e grande quantidade de itens
de lazer: salão de festas, academia, espaço pra crianças e quadras de esportes.
“É importante lembrar que as moradias oferecem muita segurança, pois os compradores saem de casas isoladas para viver em grandes condomínios”, finaliza.
Um edifício residencial voltado para quem
busca o primeiro imóvel,
seja os recém-casados ou
casais à espera de filhos,
bem como para os solteiros
que estão iniciando a sua
vida profissional e desejam
morar em uma das regiões
mais nobres de Curitiba.
De acordo com o diretor
de empreendimentos da
Swell Construções e Incorporações, Leonardo
Pissetti, essa é a proposta
do Prime Class Residence, condomínio em fase
de lançamento no Bairro
Água Verde.
A composição da área
de lazer é um dos diferenciais do condomínio, que
atende a diferentes faixas
etárias. Playground, brinquedoteca, salão de festas
e piscina infantil e espaço
game estarão à disposição de crianças e jovens.
Para os adultos esportistas, serão oferecidos sport
center, sala de ginástica e
piscina. Para aqueles que
adoram receber os amigos
e familiares, o edifício terá
espaço grill, espaço gourmet e salão de festas, com
o charme do boulevard.
Digulgação
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São 89 apartamentos distribuídos em duas torres
Pissetti afirma que a
planta também tem chamado a atenção dos compradores. “Se comparar
a outros lançamentos na
região, seguramente o Prime tem a sala mais ampla,
com alta qualidade de acabamento. Na suíte, buscamos a melhor distribuição
entre a área de circulação
e o mobiliário e as paredes
de divisas das unidades são
em tijolo deitado”, destaca.
A construtora entrega
o apartamento com piso
em porcelanato no living
e na circulação, forro de
gesso em todo o imóvel,
ponto de ar condicionado
no living e nos quartos,
aquecedor digital de passagem, churrasqueira à
carvão na sacada, esta
com guarda corpo em alumínio e vidros verdes,
esquadrias com venezia-
nas nos quartos e rodapés
em madeira em todos os
ambientes. “Além disso,
oferecemos uma carta de
crédito para a colocação de
piso laminado nos quartos
e instalamos o aquecedor”,
completa Pissetti. As obras
estão em andamento.
60 apartamentos
O Prime Class Residence conta com 89
apartamentos distribuídos
em duas torres, cada uma
com térreo, sete pavimentos tipo e ático, no total
de quatro unidades por
andar. Uma torre tem 60
apartamentos, sendo 30 de
dois dormitórios, incluindo
dois garden (com jardim e
terraço privativo), 26 de
três dormitórios, incluindo
dois gardens, e quatro coberturas, estas com quatro
ou três dormitórios.
Outubro de 2011
Imóveis e os riscos da
euforia exagerada
Romeu Chap Chap*
De janeiro a julho deste ano, a venda e os lançamentos de imóveis novos na
cidade de São Paulo registraram, respectivamente, queda de quase 20% e 14%, em
relação a igual período de 2010.
Os números não devem impressionar. Até porque o desempenho do mercado
imobiliário no ano passado foi extraordinário. O nível de comercialização situou-se muito acima do que se pode considerar como um ritmo saudável e sustentável.
Portanto, a redução foi, digamos assim, providencial, para que não corrêssemos
os riscos de uma euforia exagerada. Riscos esses que já se faziam perceber num movimento especulativo por parte de particulares, inflacionando os preços de terrenos
e, naturalmente, o preço médio do metro quadrado construído. Um movimento que
acertaria de cheio os investidores animados pela possibilidade de uma alta continuada.
A diminuição vem devolver o bom senso que deve predominar no setor, até
em razão do longo prazo que caracteriza sua operação. Mas isso não significa um
desaquecimento. Nada de achar que os preços vão desabar, que é bom esperar para
comprar na “bacia das almas”.
O mercado imobiliário ainda vive o bom momento, iniciado com a retomada
do crescimento pós-crise de 2008 e o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV),
medida anticíclica adotada pelo governo federal que conferiu impulso e dinamismo
às atividades da área.
O segmento residencial é o grande responsável pelo forte crescimento experimentado nos últimos anos, após o susto da crise financeira internacional que abalou
importantes países. Isso se tem refletido nos números do setor, que se converteu num
dos mais fortes segmentos da economia nacional.
Todos reconhecem que a mola propulsora desse crescimento tem sido o crédito
imobiliário. De janeiro a julho deste ano, o volume de financiamentos concedidos pelo
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu um recorde de R$ 43,6
bilhões - um crescimento 51% em comparação com os primeiros sete meses de 2010.
Se esses números recordes são expressivos, também são expressivas: a alta dos
valores dos terrenos, que tem dificultado a viabilização de alguns empreendimentos;
a alta dos custos da construção, que tem diminuído as margens dos negócios; e até a
dificuldade de entrega dos projetos, em especial do MCMV, por conta de atrasos em
obras e mesmo problemas em repasses de contratos da Caixa Econômica Federal.
Esse é o cenário que assistimos, e com grande preocupação. Tais movimentos terminam por revelar os perigos inerentes a um mercado superaquecido e nos
chamam à responsabilidade de conter a impetuosidade do mercado, em prol de um
desenvolvimento mais continuado.
A responsabilidade é ainda maior ao considerarmos o atual ambiente da economia mundial, sacudida por outra crise, provavelmente ainda mais séria, posto que
de países, e não de mercados.
Para o setor imobiliário, a conclusão é óbvia: não é possível imaginar que vamos
continuar nadando de braçadas num mar de tranquilidade. Pelo contrário. Temos
ondas enormes chegando, e as correntezas são tantas que é impossível adivinhar
para onde elas podem nos levar.
A globalização, que por um lado aproxima os países, deixa-os extremamente
dependentes e, como um grande castelo de cartas, expõe todos a um risco permanente.
Ao olharmos para os estragos causados nos mercados europeus e americano,
devemos tomar lições dos abalos que foram sentidos naqueles países para não incorrer
nos mesmos erros, até por interpretar indevidamente os sinais do setor imobiliário
nacional.
O momento é muito bom e todos querem que assim continue. Por isso, não
podemos deixar que a euforia nos tolde a visão.
A diminuição ora verificada no comportamento do mercado de imóveis vem
devolver o bom senso que o setor exige. Sabedoria é isso: observar, conhecer, pesquisar, interpretar e ajustar. Vamos seguir devagar e sempre. É o melhor a fazer.
*Romeu Chap Chap é presidente da Romeu Chap Chap Desenvolvimento
e Consultoria Imobiliária
QUESTÕES DE DIREITO
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Alyne C. A. Derosso
Alyne Clarete Andrade Derosso
Advogada - OAB/PR 37.294
Fones:
(41) 3023-1501
(41) 9255-1501
Alteração de nome: quando a exceção
é considerada um direito
Muitas pessoas têm nomes com erros de grafia, nomes comuns com diversos homônimos e ainda, nomes estranhos ou pejorativos. Um nome assim pode causar diversos
transtornos durante a vida: erros de grafia geram problemas na utilização e confecção
de documentos; homônimos causam confusões e podem prejudicar a concessão de empréstimos ou obtenção de certidões negativas; nomes estranhos e pejorativos causam
transtornos morais para aqueles que os têm.
A Lei de Registros Públicos regula como devem ser feitos os registros, dentre eles o
registro civil. A alteração de nome é exceção legal, pois, em regra, não se pode mudar o
próprio nome. Acontece que, em alguns casos, como os já citados, é possível conseguir
retificar o nome.
Para alterar o nome a pessoa interessada deve buscar a justiça, justificando as razões
pelas quais pretende a alteração. A justiça vai solicitar provas que demonstrem a realidade
da justificativa apresentada e o Ministério Público também será intimado a opinar. Até
que o juiz profira a sentença.
Cada caso deve ser analisado com cautela, desde a alteração de grafia, como o
acréscimo de sobrenomes. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul,
nos autos de Apelação nº 70041465998, autorizou o pedido de um homem para trocar a
última letra do nome, alterando-o de Juares para Juarez. Segundo o magistrado que julgou
o caso, o autor assina como Juarez, possui documentos públicos e importantes com essa
grafia, como CPF, sendo notório que utilizou por toda a vida a grafia do nome com Z
no final. A mudança do nome foi autorizada na certidão de nascimento e casamento do
autor, mas não foi permitida no registro de nascimento dos três filhos, pois somente os
próprios podem requerer a modificação.
Em outro caso, considerando que os assentos civis devem espelhar a realidade social
e a correspondência entre os nomes dos genitores e sua respectiva prole, foi autorizada,
pelos Tribunais, a inclusão de sobrenome materno, omitido por ocasião do registro de
nascimento.
Como se vê, não são raras as pessoas que buscam a alteração do próprio nome. Apesar
se ser considerada exceção, na existência de justificativa válida e idônea, a justiça tem
autorizado a mudança de nome para privilegiar a realidade e proteger o indivíduo de
transtornos que um nome pode vir a causar.
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Outubro de 2011
Sábado tem feijoada
Armani Exchange em Curitiba
Criada em 1991, a A|X Armani Exchange é a marca mais jovem e urbana do
estilista italiano Giorgio Armani. As coleções casuais, sofisticadas e sensuais,
demonstram um estilo de vida baseado em roupas, acessórios, óculos e
relógios. A marca é inspirada em uma cultura street-chic, na música eletrônica
e em tudo que representa liberdade e estilo. Nas araras da nova loja do
ParkShoppingBarigüi, os clientes poderão conferir a coleção Summer 2011 –
Splash Style, cuja a campanha contou com a presença dos modelos Charlotte
Maria Carter-Allen, Julian Schratter, Caleb Halstead , Antonio Navas Perez
e da brasileira Paolla Bitencourt Rahmeier.
Agora todos os sábados o
Comenda Bar oferece aos seus
clientes uma deliciosa feijoada, a
mais movimentada da cidade, que
é servida no sistema de buffet ao
custo de 32,00 reais por pessoa.
E para acompanhar o Comenda
Bar ainda oferece caipirinhas
especiais, buffet de sobremesas,
muito chopp gelado com a
exclusiva choperia com sistema
de reserva que oferece a bebida
bem gelada, constantemente a
um grau negativo, permitindo Casal Mercedes Ritzmann e Hamilton Thá
prestigiou o buffet no Comenda Bar
temperatura ideal e cremosidade
ao chopp. Tudo isso ao som de samba e chorinho para animar o ambiente.
Faça sua reserva e experimente a saborosa feijoada do Comenda Bar.
Maior rally de regularidade das Américas
Os verdadeiros amantes do esporte off-road já têm um compromisso
assumido para janeiro de 2012. O Jeep Clube de Curitiba abre o calendário
de competições do automobilismo brasileiro com a 18ª edição do Transparaná,
o maior rally de regularidade das Américas, que será disputado por
competidores de todo o Brasil de 20 a 28 de janeiro. A competição, promovida
pelo JCC, tem a direção da empresa Mundo Nav, do diretor Alex Kolling. Serão
seis dias de prova, com muita lama, poeira e adrenalina pelas trilhas do Paraná.
Neste ano, o percurso de aproximadamente 1,6 mil quilômetros terá cerca
de 70% de trilhas inéditas. Será uma prova de alto nível técnico e repleta
de laços. O Transparaná 2012 tem a supervisão da Federação Paranaense de
Automobilismo e é destinado exclusivamente a veículos 4X4. As inscrições
já estão abertas no www.transparana.com.br ou diretamente na Secretária
do Jeep Clube de Curitiba(Rua Dr. Nelson de Souza Pinto, 1298, no bairro
Ahú). Mais informações: (41) 3352-5063 e 7816-1087.
Nereide Michel, Susan Knoll, Leandro Moura e Maria Cotovicz
Bebel Ritzmann, Leo Tramontina e Cintia Castaldi
Outubro de 2011
Noite dos Sonhos
Conferência Nacional dos Advogados
Aconteceu na noite do dia 27 de setembro, a 3ª Noite dos Sonhos, no
Salão Azul do Clube Curitibano. O salão lotou com os familiares, amigos e
profissionais que voluntariamente foram trabalhar e abrilhantar a festa.
Pelo terceiro ano consecutivo o Clube Curitibano participa desta ação que
tem por objetivo proporcionar aos adolescentes, vindos de famílias de
baixa renda, uma festa mágica, de alegria e sonhos realizados. Neste ano
participaram do evento a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional
(Fepe), instituição responsável pelo atendimento de 388 crianças e
adolescentes com deficiência intelectual e múltipla deficiência e a Escola
Municipal Tomaz Edison de Andrade Vieira, totalizando 38 debutantes.
Ações como estas são dignas de aplausos, deveríamos tomar como exemplo.
O presidente da Caixa dos Advogados do Paraná (CAA/PR), José
Augusto Araújo de Noronha, acompanhou a visita do presidente
nacional da OAB, Ophir Cavalcante, ao governador Beto Richa, no dia
3 de outubro. O presidente do Conselho Federal da OAB entregou o
convite ao governador do estado da XXI Conferência Nacional dos
Advogados, que será realizada em Curitiba, de 20 a 24 de novembro.
O governador Beto Richa confirmou sua presença no evento que
considera ser um marco na vida política e jurídica do país. Também
participaram do encontro o vice-presidente nacional da OAB, Alberto
de Paula Machado, o presidente da OAB Paraná, José Lúcio Glomb,
e a secretária de Estado da Justiça e da Cidadania, Maria Teresa
Uille Gomes.
9
O vice-presidente nacional da OAB, Alberto de Paula Machado, o presidente
Ophir Cavalcante, o governador Beto Richa, o presidente da Seccional Paraná,
José Lucio Glomb, a secretária de Justiça, Maria Teresa Uille Gomes, e o
presidente da Caixa dos Advogados do Paraná, José Augusto Araújo de Noronha
Inaugurado restaurante Tabanca do Portuga
Maristela Arante, Denise May (voluntárias), Dinéia Urbanek (diretora da Escola
Ecumênica)e o casal Joaquim e Maria Cristina Miró
(presidente do Clube Curitibano)
Debutantes no Salão Azul do Clube Curitibano na 3ª Noite dos Sonhos
O restaurante Tabanca
do Portuga (Rua Amintas
de Barros, 1050), que
traz para Curitiba os
aromas e sab ores da
cozinha africana e
portuguesa, apresentou
suas instalações e
alguns pratos que vão
compor o cardápio da
casa, em duas festas que
aconteceram no final de
setembro. As duas festas
de pré-inauguração
reuniram convidados,
profissionais da imprensa
O empresário Márcio Câmara com o Japa e a exe fornecedores em um
malandrinha Elen Pinheiro
clima descontraído. Na
oportunidade, o humorista Marcos Aguena, o Japa, fez apresentações de
stand-up para os convidados. Quem também marcou presença na festa
foi a modelo Elen Pinheiro, ex-malandrinha e artista da Praça é Nossa.
O restaurante, instalado no Alto da XV, abriu portas oficialmente para
o público no dia 4 de outubro, com pratos típicos da Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau e da Ilha da Madeira. A casa atenderá de segunda à segunda,
com almoço executivo servido no fogão à lenha, café colonial no período
da tarde e jantar à la carte. Na carta de vinhos, rótulos de Portugal,
África do Sul e Espanha. O restaurante tem capacidade para atender
cerca de 300 pessoas - 100 em área fechada e 200 na área externa -, e
tem como diferencial ainda, um tanque que vai fornecer à cozinha peixes
frescos pescados na hora.
Fotos: Mary Derosso, Zinho Gomes, Tatiana de Oliveira, Geane Chu e Heloisa Rego
12
10
Outubro de 2011
O CONSIM
CONGRESSO
Alfredo Canezin (presidente do Creci/PR), Leonaldo
Paranhos, João Teodoro (presidente do COFECI), Reni
Pereira e o secretário da Copa, Mario Celso Cunha
Divulgação
O secretário de Estado
para Assuntos da Copa do
Mundo da FIFA 2014, Mario Celso Cunha, participou
do IV Congresso Sul Imobiliário – Consim, realizado em Foz do Iguaçu. Com
mais de 800 participantes,
o evento reuniu representantes do setor de todos os
estados brasileiros.
Na abertura do encontro, realizado no auditório
do Hotel Bourbon, o presidente do Creci/PR, Alfredo
Canezin, lembrou que,
“junto com os preparativos
para o mundial no Brasil,
o setor imobiliário está
presente, acompanhando
os projetos e buscando alternativas para o mercado”.
Outro ponto destacado foi o aquecimento
do mercado imobiliário.
“Nunca avançamos tanto,
com metas atingidas que
valorizam os profissionais
da área. É importante lembrar que mais de 60% dos
profissionais do setor tem
curso superior, ajudando nos relacionamentos”,
destacou João Teodoro da
Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores
Divulgação
Copa 2014 aquece
mercado imobiliário
O Boom Imobiliário,
a Copa do Mundo 2014,
as Olimpíadas em 2016 e a
preparação do profissional
Corretor de Imóveis foram
os principais temas abordados durante a cerimônia de
abertura do IV Congresso
Sul Imobiliário realizado a
cada dois anos pelo Creci-PR (Conselho Regional
dos Corretores de Imóveis)
em parceria com Creci-SC
e Creci-RS.
A realização de eventos
desse porte vem contribuindo, de forma significativa,
para o crescimento do profissional no mercado e o sucesso desta quarta edição é
facilmente medido pelo número de corretores inscritos,
mais de 800 profissionais de
todo Brasil.
O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, responsável pela realização
desta edição do Consim
destaca que as palestras e
oficinas que serão realizadas buscam oferecer a
cada um dos congressistas
mais ferramentas, baseadas
no conhecimento e experiência, que possam de fato
ajudar aos profissionais a
atuar com mais competência e eficiência dentro do
mercado imobiliário, que
hoje rompe fronteiras e
torna-se global.
Para os presidentes responsáveis pela realização
do evento, Alfredo Canezin,
Creci-PR; Carlos Beims,
Creci-SC e Flávio Koch,
Creci- RS eventos como
este promovem e preparam
a categoria de corretores
contribuindo para o crescimento da profissão.
O presidente do Sistema Cofeci/Creci – Conselho
Federal dos Corretores de
Imóveis, João Teodoro da
Silva, ressaltou que eventos
como o Consim valorizam
a categoria permitindo uma
integração entre os corretores de imóveis do Brasil
elevando estes resultados
para toda a sociedade pois,
em suas palavras, “ a necessidade de profissionalização
é essencial, uma vez que o
Brasil deixou de ser apenas
uma economia periférica e é
hoje alvo direto das grandes
economias mundiais abalados por constantes crises
econômicas.. Parafraseando, somos a bola da vez”!
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Secretário Mario Celso Cunha palestrou sobre os
preparativos da Copa do Mundo 2014
de Imóveis - Cofeci.
O secretário Mario
Celso falou na abertura do
Congresso. “A Copa do
Mundo é um motivador
para novas obras e novos
negócios. Com destaque
para as construções de
estádios e mobilidade
urbana. Isto aponta para
uma valorização de mais
de 20% nos imóveis. Em
Curitiba no ano passado 2010 - foram lançados 26
grandes empreendimentos. Neste ano de 2011,
já estamos com 160 empreendimentos lançados.
É um aquecimento real
do mercado imobiliário”,
destacou o secretário estadual da Copa.
Em determinação ao que estabelece o estatuto da entidade, em seu Artigo
14, convoco pelo presente edital a Assembleia Geral Ordinária da Cruzada Social Cosme e Damião, para realizar-se a partir das 13h30min do dia 20/10/2011,
quinta-feira, em primeira convocação, ou a partir das 14h30min, em segunda
convocação, caso necessário.
Ordem do dia: Alteração do Estatuto.
O presente edital encontra-se afixado na sede da Cruzada Social Cosme
e Damião, na Av. Marechal Floriano Peixoto, 1352, Rebouças, município
de Curitiba, PR, bem como é publicado na página da entidade na internet, e
demais meios disponíveis de comunicação social.
Curitiba, 04 de outubro de 2011.
Janiele Muncke Scheremeta
Presidente da Cruzada Social Cosme e Damião
Outubro de 2011
Dos vizinhos barulhentos
Quando o barulho que
vem do apartamento de
cima se torna insuportável,
o que é que o morador prejudicado pode fazer?
Detalhado parecer sobre o assunto foi elaborado
pelo TeleCondo, em atenção a consulta formulada
ao serviço de orientação
jurídica mantido pela Associação dos Condomínios
Garantidos do Brasil. Fazemos um resumo.
De início, lembra a
consultora jurídica Priscila Elisabeth Dalfovo
que diversos dispositivos
legais garantem o direito
do sossego do morador em
condomínio, começando
pela Lei do Condomínio
(4.591/64, art. 19), quando
concede a cada condômino
o “direito de usar e fruir,
com exclusividade, de
sua unidade autônoma”,
porém sempre obedecendo “às normas de boa
vizinhança” e “de maneira
a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores”.
A Lei de Contravenções
Penais (3.688/41, art. 42)
tipifica o comportamento, estipulando punição a
quem perturbar “o trabalho
ou sossego alheios” e o
novo Código Civil (art.
1.336, IV) reitera que é
dever do condômino não
utilizar sua unidade “de
maneira prejudicial ao
sossego, salubridade e segurança dos possuidores,
ou aos bons costumes”.
Para constranger o
infrator a não continuar
agindo em prejuízo dos
vizinhos, pode-se aplicar
multa prevista na convenção do condomínio, desde
que não superior a cinco
vezes o valor da contribuição mensal, ou aprovar sua
sanção em assembleia, por
dois terços dos condômi-
nos restantes (Cód. Civil, tentativa de conciliação”.
art. 1.336, § 2º). Se a infraDistribuída a ação, o
ção tornar-se repetitiva, o prejudicado deverá buscar
valor da multa poderá ser um arremate imediato e
aumentado para cinco ve- efetivo para seu problema,
zes o valor da taxa mensal e “não uma declaração de
de condomínio (idem, art. seu direito em uma mera
1.337) ou mesmo para dez folha de papel”, diz o pavezes (art. 1.337, parágra- recer. Para isso, poderá
fo único), caso o reiterado valer-se de dispositivo do
comportamento antisso- Código de Processo Civil
cial gere “incompatibili- (Lei 5.869/73, art. 461),
dade de convivência com que prevê a concessão
os demais condôminos de “tutela específica da
ou possuidores”. Cabe obrigação” que assegure
ao síndico, com base na ao demandante “resultado
convenção condominial e prático equivalente ao do
na legislação citada, impor adimplemento”, ou seja,
as multas mencionadas.
o juiz obrigará a parte que
Sugere o parecer viola o direito do autor a
também assinado pelo fazer ou não fazer deterconsultor Ricardo Magno minada coisa, sob pena de
Quadros que “a melhor “multa diária ao réu”, ou
solução para o caso em ordenará outras medidas,
comento é o acordo”. Se como busca e apreensão,
não houver conciliação, remoção de pessoas e coimudança de atitude, e se sas e assim por diante.
as multas forem inócuas,
Decisões dos tribunais
a solução viável é a Jus- brasileiros já confirmatiça. “Se um condômino ram os argumentos acima,
chega ao ponto de ajuizar garantindo legitimidade
uma ação contra o vizinho ao condomínio para agir
barulhento – argumenta contra o condômino transa consultora – é porque gressor das boas normas
nenhuma das soluções de civilidade e vizinhança.
extrajudiciais mostrouPS. Solicite cópia do
-se efetiva, e o barulho já parecer, sem ônus, pelo
estará em um ponto de in- fone (41) 3223-8030 ou
suportabilidade, inviabili- e-mail telecondo@telejuzando ainda mais qualquer ris.com.br.
Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-Direito
Imobiliário e do Guia do Condomínio IOB
Fone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156
E-mail: [email protected]
OPCIONAL
Taxa cobrada por associação de moradores
Em recente decisão, o
Supremo Tribunal Federal
(STF) expôs posicionamento que pode determinar
drástica mudança de uma
realidade cada vez mais
presente nas grandes cidades brasileiras: moradores
de vilas em ruas fechadas
não podem ser obrigados
a pagar mensalidades ou
taxas cobradas por associação de moradores, que se
assemelham, na prática, a
cotas de condomínios.
O advogado da área
cível do escritório Peixoto
e Cury Advogados, Rodrigo Giordano de Castro,
ressalta que tal cobrança
é inconstitucional, pois a
Constituição Federal prevê
que ninguém é obrigado
a se associar a ninguém.
“Embora os tribunais de
alguns estados tenham entendimento, há anos, de que
essas cobranças são lícitas,
sob a justificativa de que
as pessoas usufruiriam dos
Divulgação
Luiz Fernando de Queiroz
Moradores de vilas em ruas fechadas não podem ser
obrigados a pagar mensalidades ou taxas cobradas por
associação
serviços prestados pelas
associações, o ponto fulcral
da discussão diz respeito
ao fato de que ninguém é
obrigado a se associar, seja
a quem for”, afirma.
Rodrigo Giordano explica que o fundamento das
associações e até de alguns
Tribunais Estaduais está
no entendimento de que a
cobrança se assemelharia
a um rateio de despesas de
condomínio. “Não existe
qualquer legislação que
obrigue os moradores que
estão inseridos nos “domí-
nios” de uma associação,
a arcarem com os rateios,
mesmo que digam respeito a
cobrança de serviços de segurança e limpeza”, alerta.
O advogado lembra,
porém, que a questão ainda não foi definitivamente
resolvida, mas essa decisão
do STF pode ser um importante precedente e servir
de norte para o julgamento
de tantos outros processos
que abordam o mesmo assunto, contribuindo para a
definição da jurisprudência
atinente ao tema.
Indústria de materiais de
construção retoma crescimento
Os dados consolidados pelo Índice de
Vendas Abramat (Associação Brasileira
de Materiais de Construção) mostram um
crescimento de 6,79% nas vendas internas
de materiais de construção, na comparação
com o mês de julho deste ano, enquanto o
número de postos gerados cresceu 0,56%.
Na comparação com agosto de 2010 o
crescimento nas vendas foi de 6,07% e
o número de postos de trabalho gerados
5,58%.
As vendas do setor de janeiro a agosto
deste ano apresentaram crescimento de 1,57% em relação ao mesmo período do ano passado
e o acumulado nos últimos 12 meses (setembro a agosto) apresentou crescimento de 2,38%
na comparação com os 12 meses anteriores (setembro/09 a agosto/10). O crescimento das
vendas em relação ao mês de Julho deste ano e também em relação a Agosto do ano passado
foi observado tanto nos materiais de base como nos de acabamento.
No resultado acumulado desde janeiro, houve queda nos materiais de base e crescimento
nos materiais de acabamento. Em materiais básicos, a queda apresentada no faturamento
foi de 1,97% em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro/10 a agosto/10), mas
na comparação com agosto passado, houve crescimento de 3,76%.
Digulgação
VIDA EM CONDOMÍNIO
11
12
Outubro de 2011
SUSTENTABILIDADE
sustentam a partir da coleta
e reciclagem de materiais.
“Os moradores podem se
mobilizar e propor que o
lixo seja separado e possa
ser recolhido nos dias da
coleta seletiva. A proposta
deve ser apresentada ao
síndico e a todos os outros
moradores para que seja
votada em assembléia”,
ressalta.
Restos de comida, frutas, legumes, verduras e outros itens são considerados
lixo orgânico e, portanto,
não devem ser colocados para a coleta seletiva.
São aceitos apenas vidros,
papel, papelão, metais e
plástico. “O papel e o papelão devem estar secos e
de preferência os materiais
devem estar limpos, já que
o estado de conservação
influencia em seu valor
comercial. Garrafas de
vidro e de plástico, fracos
em geral, jornais, revistas,
sacos, latas em geral, brinquedos, sacolas e potes são
alguns itens que podem se
reciclados”, aponta.
Para que um projeto
de separação de materiais
possa ser iniciado nos condomínios é preciso analisar
alguns fatores. A edificação
deve ter um local disponível para armazenar o
material até o dia da coleta,
sãonecessários recursos
financeiros para fazer a
sinalização do local e para
a adequação do processo,
como a compra de latões
de lixo específicos. “É
fundamental que haja um
programa da prefeitura para
a coleta seletiva ou pessoas
previamente designadas
para a venda do material
recolhido”, observa.
Se o material for comercializado o recomendado é que os itens sejam co-
locados em lixeiras coloridas. O azul, por exemplo, é
a cor do papel e do papelão,
o vermelho do plástico, o
verde do vidro e o amarelo
do metal. “Caso o lixo seja
destinado a coleta seletiva
feita pela prefeitura o ideal
é que o lixo orgânico seja
separado do reciclável e todos os materiais sejam acomodados em sacos de lixo
transparentes, que facilitam
a visualização, evitando
que as embalagens sejam
rasgadas para que se saiba
o que tem dentro”, destaca.
Os horários e os dias
da coleta seletiva são definidos pela companhia responsável pelo serviço em
cada cidade. O síndico deve
avisar os condôminos da
data e, se possível, distribuir cartazes estimulando
o hábito, acrescenta.
Uma boa dica para
que a ideia saia do papel
Coleta seletiva é uma das medidas mais importantes
é escolher algumas pes- letiva de lixo. “Uma criança
soas e formar uma equipe pode ser designada síndica
que ficará responsável pelo mirim e ajudar no trabalho.
programa de separação de As outras podem auxiliar e
lixo. As crianças são as é necessário o acompanhamelhores agentes, pois tem mento dos adultos envolcriatividade e motivação vidos para que os detalhes
para lembrar a sua família sejam resolvidos”, finaliza
a importância da coleta se- Bárbara.
AMBIENTE
A fotografia na decoração
A fotografia é um suporte cada vez mais usado
por artistas visuais, talvez
por refletir o real de forma
peculiar ou por reinventá-lo. Há quem afirme ser a
exposição do olhar de uma
pessoa sobre o instante
capturado e, portanto, um
registro mais subjetivo
que informativo. Na busca de diferencial, muitos
decoradores e arquitetos
inserem o trabalho fotográfico em seus projetos.
“Sempre trabalhei com
fotografia na decoração.
Escolho as peças de acordo com o espaço e com
o efeito que gostaria de
transmitir”, expõe a arquiteta Bernadette Corrêa
que projetou a Sala de TV,
decorada com fotos.
Para a arquiteta, a
fotografia deve ser um
complemento valioso para
o ambiente e é dessa for-
Divulgação
O lixo é um problema ambiental que atinge o
mundo todo. A produção
de resíduos é continua e
quanto maior é o consumo,
mais lixo é produzido. Para
minimizar o impacto destes
resíduos no meio ambiente
a separação de materiais e
a coleta seletiva de lixo são
fundamentais. “Em algumas
cidades a legislação é rígida
e prevê punições, como multas, para os moradores que
não separarem o lixo
corretamente”, afirma Bárbara Silva Freitas, responsável pela área financeira
e administrativa da Primar
Administradora de Bens.
Os condomínios também têm que se adequar
e, mesmo que a legislação
não obrigue a separar o
lixo, o hábito é importante
para contribuir com o meio
ambiente e com a economia,
já que muitas pessoas se
Divulgação
Condomínios podem promover a separação do lixo
Com abordagens artísticas, ela ganha destaque na
produção de ambientes
ma que deve ser pensando, manizar os ambientes são
não apenas em uma sim- propostas dos arquitetos
ples combinação. “Gosto Juliana Vasconcellos e
muito de usar várias fotos Carlos Maia quando traao mesmo tempo, de artis- balham com fotografia.
tas diferentes e tamanhos
Os profissionais prodiversos. Acredito que jetaram a Suíte Presidenagrega um toque pecu- cial para a Casa Cor e
liar no trabalho”, afirma. a decoraram com fotos.
Valorizar a arquitetura, Juliana explica que é uma
trabalhar com o inusitado, forma de eternizar esparefletir a personalidade ços, mesmo que descodos donos da casa ou hu- nhecidos.
Outubro de 2011
HABITAÇÃO
INTERIORES
Casa própria com alto
padrão de qualidade
Imóveis não devem nada para similares comercializados
no mercado imobiliário a preços bem superiores
padrão que se praticava
antigamente. Hoje nós
entregamos imóveis de
alta qualidade. A diferença para apartamentos
vendidos no mercado é o
preço”, explica o secretário municipal de Habitação, Osmar Bertoldi.
Os apartamentos do
Residencial Ilha dos
Pinheiros têm um ou
dois quartos e foram
comercializados por valores entre R$ 45 mil e
R$ 55 mil. O casal Luis
Noviski e Fabiana da
Silva adorou a estrutura
do condomínio. “Muito
bom o acabamento da
obra, além disso o bairro
é bem tranquilo. Estamos realmente felizes, a
qualidade do empreendimento nos surpreendeu”,
diz ela.
Também no início
de setembro foi entregue
o Residencial Caiobá,
localizado no Sítio Cercado, onde estão morando 112 famílias com
renda até três salários
mínimos, oriundas tanto da fila de inscritos
no cadastro da Cohab
quanto de áreas de risco.
É o caso da operadora
de caixa Adriana Rodrigues, que passou a viver
no Caiobá com o marido
Amauri e as duas filhas.
Com renda familiar de
R$ 1.100, o casal vai
pagar prestação mensal
de R$ 110.
“Estamos muito satisfeitos. A região conta
com todos os serviços
que precisamos, o apartamento é muito bem
feito e parcela cabe no
bolso. Agora vamos conseguir economizar para
investir no lar. As crianças estão adorando, pois
tem bastante espaço para
brincar”, diz ela.
Sucesso nas paredes
das casas nos anos 1970 e
1980, os papéis de parede
retornaram com força nos
acabamentos. Atualmente, é extensa a variedade
de cores, padronagens e
modelos disponíveis no
mercado da decoração. O
que poucos imaginavam é
que esse recurso original e
conhecido há tanto tempo,
ainda pudesse surpreender. Esse é o caso dos
papéis de parede 3D. Os
revestimentos tridimensionais simulam a profundidade dos desenhos, que
parecem “saltar” da parede. Em Curitiba, a casa de
decoração Espaço Goya,
comandada pelo casal de
empresários Sônia e Gustavo Holtz, comercializa
diversos modelos com
exclusividade na capital
paranaense.
A aplicação, esclarece Sônia, pode
acontecer nos mais
variados tipos de
ambientes – de residenciais a corporativos, inclusive
restaurantes, bares,
casas noturnas e hotéis. “Já acompanhei um projeto até
de lavabo”, exemplifica a empresária.
Para quem se sente
receoso em lançar
mão de um padrão
tão marcante, a sugestão é aplicar o
material apenas em
detalhes, como uma
parede ou uma coluna.
A coleção Club
traz designs dramáticos e dinâmicos
com padrões sofisticados. Apostando nos brilhos, os
papéis de parede
Divulgação
Papeis de parede
3D conquistam espaço
Rafael Silva
O bom padrão construtivo adotado pelo
programa habitacional
de Curitiba desmente o
mito de que os imóveis
de habitação popular
possuem qualidade inferior. Os empreendimentos habitacionais que
vem sendo entregues
pela prefeitura são uma
mostra de que os imóveis não devem nada
para similares comercializados no mercado
imobiliário a preços bem
superiores.
“Apartamentos com
ótimo acabamento em
conjuntos espaçosos e
com áreas de recreação,
estacionamento e salão
de festas demonstram o
novo momento em que
se encontra a habitação
popular em Curitiba”,
afirma o prefeito Luciano Ducci.
Um bom exemplo é
o Residencial Ilha dos
Pinheiros, no bairro Cachoeira, entregue no
início deste mês para
famílias com renda entre
três e seis salários mínimos, inscritas na fila da
Companhia de Habitação Popular de Curitiba
(Cohab). São 216 unidades em um conjunto
amplo, com área verde,
espaços de convivência
e playground para as
crianças.
“Atualmente é comum ouvir nas entregas
de apartamentos a população dizer que o empreendimento nem parece
conjunto da Cohab. Isto
porque as pessoas foram acostumadas com o
13
Revestimentos foram adaptados à modernidade e
conferem sofisticação a ambientes distintos
são impressos em folhas
metálicas com efeitos
holográficos, espelhos,
bolhas, padrões groovy,
granulado e diamantes.
“São muitas opções de desenhos e também de cores
profundas, como fúcsia,
preto, amarelo, e tons de
cinza e prata”, continua
Sônia. Todos os revestimentos de parede 3D da
coleção Club possuem o
sistema Smartpaper, que
facilita a aplicação. O
Espaço Goya conta ainda
com consultores e mão de
obra especializada.
12
14
Outubro de 2011
LEGISLATIVO MUNICIPAL
DIREITO IMOBILIÁRIO
Luiz Fernando de Queiroz
Ao completar 90 anos
de existência, a associação
civil de caráter filantrópico e sem fins lucrativos
Socorro aos Necessitados
apresentou as ações desenvolvidas pela entidade aos
vereadores, na Tribuna Livre, da Câmara Municipal
de Curitiba.
O presidente, Ottomar
Frederico Neumann, e o
responsável técnico e médico geriatra, José Mário
Tupinã Machado, apresentaram os projetos da
associação, falaram sobre
o processo de envelhecimento dos seres humanos
e também pediram a ajuda
dos vereadores na destinação de emendas orçamentárias. Machado sintetizou
a situação dos idosos no
cenário atual. De acordo
com ele, há um déficit preocupante de profissionais
geriatras no estado e de
políticas públicas voltadas
às pessoas com idade avançada. “Há uma discrepância absurda entre o número
de idosos e geriatras se
compararmos ao número
de crianças e pediatras”,
informou. “É preciso que
haja compromisso social
de reconhecer a realida-
de e buscar alternativas”,
afirmou, acrescentado que
“hoje as pessoas não sabem lidar com os idosos
e é comum eles serem
abandonados. É preciso,
urgentemente, aprender a
conviver com eles e respeitá-los”. A qualidade de
vida, tranquilidade na vida
afetiva e profissional e o
apoio de familiares, assim
como o respeito de todos,
são fundamentais para que
a pessoa chegue à idade
avançada com sabedoria.
Em nome da diretoria
voluntária, funcionários,
doadores, visitantes, demais voluntários e cerca
de 55 mil pessoas já beneficiadas ao longo dos 90
anos pela associação, Ottomar Neumann agradeceu
a oportunidade e apoio dos
parlamentares na tribuna.
“Contamos com os senhores para a manutenção,
ampliação e melhoria dos
serviços prestados. Em 90
anos é a primeira vez que
utilizamos este espaço para
solicitar recursos financeiros”, enfatizou, colocando
a experiência da equipe à
disposição da Casa “como
uma tecnologia eficaz, que
pode ser replicada por ou-
Andressa Katriny
Associação filantrópica
Divisão justa do prejuízo
pede apoio dos vereadores
O presidente da instituição
Socorro aos Necessitados
apresenta os programas
desenvolvidos
tras instituições e outras
esferas na implantação
das políticas públicas de
atenção ao idoso”.
De acordo com a
apresentação, a Socorro
aos Necessitados, fundada em 21 de setembro
de 1921, é mantenedora
do Centro de Educação
Infantil Meu Pequeno
Reino, do Lar dos Idosos
Recanto do Tarumã, do
Centro Dia Recanto do
Tarumã e possui um convênio de parceria técnica
com a Escola Maternal
Annette Macedo (para 200
crianças). A instituição
tem como missão oferecer condições dignas de
sobrevivência aos idosos
e crianças carentes, em
locais apropriados.
Artigo do advogado
José do Carmo Badaró,
publicado em dezembro
de 2010, sob o título “A
situação do comprador
de imóvel na planta em
face da quebra do incorporador”, defende com
bons argumentos a tese
de que quem adquire à
vista imóvel em construção deverá contribuir em
igualdade de condições
para a conclusão da obra
abandonada por incorporador que veio a falir.
Não vamos aqui
repetir os argumentos,
nem oferecer outros em
contrário, mas apenas
mostrar que a solução
encontrada por inúmeras decisões judiciais
(obrigar à divisão do
custo de recomposição
do prédio entre todos os
compradores, por tratar-se de “dívida comum”,
de natureza condominial)
não é a mais adequada ou
a mais “justa”, sob todos
os aspectos.
Imaginemos um empreendimento com 100
unidades residenciais,
vendido pelo preço de
R$ 300 mil cada apartamento, e que a construtora tenha falido quando
atingiu 40% da obra.
Imaginemos, ainda, que
10 compradores tenham
adquirido o imóvel à vista, que outros 30 tenham
pago 60% das prestações,
outros 40 tenham pago
30% e 20 adquirentes
tenham dado apenas o
sinal de negócio de 10%
do preço de lançamento.
Suponha-se, ainda
que para terminar a construção falte desembolsar
R$ 240 mil por unidade.
Segundo a tese defendida, cada um dos adqui-
rentes, independente de
quanto tenha pago ao
incorporador, deverá arcar com R$ 240 mil para
terminar a obra. Nessa
hipótese, o preço final de
compra das unidades seria o seguinte: para os 10
que pagaram à vista, R$
540 mil (300 mais 240);
para os 30 que integralizaram 60% do preço, R$
420 mil (180 mais 240);
para os 40 que pagaram
30%, R$ 330 mil (90
mais 240) e para 20 que
só deram o sinal de 10%
do preço, R$ 270 mil (30
mais 240).
Não é preciso saber
matemática nem fazer
grandes cálculos para ver
que o resultado prático
da aceitação de tal tese
foge a qualquer senso de
equidade, proporcionalidade e coisas do gênero.
Por que uns haveriam de
pagar R$ 540 mil, outros
R$ 420 mil ou R$ 330
mil e os últimos R$ 270
mil pelo mesmo tipo de
imóvel? Só por que os
primeiros quitaram à vista, os segundos anteciparam a quitação do débito
e os últimos pagaram
o mínimo necessário?
Tampouco é aceitável a
tese de que quem comprou à vista estaria isento
da contribuir para a conclusão do edifício, como
querem outros.
A melhor solução,
a nosso ver, é distribuir
de forma proporcional
o custo para finalizar o
prédio, levando-se em
consideração o quanto
falta para construir (na hipótese, 60% das obras) e
o quantum pago por cada
um dos adquirentes. Há
muitas maneiras de fazer
o cálculo. Por exemplo,
pode-se estimar o custo
total da obra, no início de
sua retomada, somar ao
total os montantes pagos
individualmente, dividir
o novo total pelo número de adquirentes (para
saber qual o custo final
de cada unidade) e então
deduzir de cada uma o
valor já quitado. O saldo
a pagar será proporcional
ao empenho de cada um.
Há outros modos de
resolver o problema, sem
que uns se aproveitem da
situação. Mas o espaço
acabou. Sugerimos chamar um matemático com
bom senso.
Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-Direito
Imobiliário e do Guia do Condomínio IOB
Fone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156
E-mail: [email protected]
Outubro de 2011
EM DOIS ANOS
BEM NO CENTRO
Volume de vendas para apartamentos
novos tem alta de 106,6% em um ano
Gustavo Selig, presidente
da Ademi - Associação
dos Dirigentes de
Empresas do Mercado
Imobiliário
com R$ 1,21 bilhão (19,8%
do total) e, em julho deste
ano, mantiveram a posição,
se equiparando aos imóveis econômicos. Ambos
contabilizaram um VGV
próximo de R$ 1,6 bilhão
(17% do total).
Em julho de 2010, os
imóveis econômicos detiveram a terceira maior
participação no índice, com
volume de vendas de R$
989,4 milhões (16,2% do
total). No mesmo período,
em 2009, eles ocuparam
a segunda posição, com
VGV de R$ 903,2 milhões
(19,3% do total).
CONDOMÍNIO CLUBE
O sucesso de vendas
do empreendimento Green
Village Park Condominium,
localizado no bairro de Santa
Felicidade, em Curitiba, levou a Incorporadora Green
Village S.A. a apostar novamente em um condomínio
residencial horizontal com
características de clube. No
entanto, a região a ser contemplada com um empreendimento nesse perfil agora é a
Praia do Estaleirinho, a 16km
de Balneário Camboriú (SC).
“O Green Ocean Condominium está localizado
entre a Mata Atlântica e
a praia do Estaleirinho e
possui terrenos ao pé da
montanha e com vista para
o mar. Desenhamos o empreendimento para oferecer
todas as possibilidades a
quem deseja realizar um
projeto de vida requintado.
É também um presente aos
paranaenses, que podem
ter uma casa em uma praia
paradisíaca muito próxima
ao estado do Paraná”, disse
o diretor da Incorporadora
Green Village S.A, Marcello
Malucelli Thá.
O Club House, anexo
aos terrenos, será composto
por atributos não apenas
veraneios, mas também
para recepções durante o
ano todo, como salão de
festas, home cinema, lounges, home fitness, vestiário,
quadra de tênis em saibro,
piscina com bar molhado
e cascata, deck e solarium
integrados ao paisagismo,
espaço zen e espaço luau.
Legenda da imagem: O diretor geral da Incorporadora
Green Village S.A., Marcelo
Malucelli Thá.
Naideron Jr.
Empreendimento aposta no litoral
Divulgação
(de R$ 150.001,00 a R$
250 mil), standard (de R$
250.001,00 a R$ 400 mil) e
médio (de R$ 400.001,00 a
R$ 600 mil). Estes padrões
de empreendimentos se
revezam nas três primeiras colocações, de 2009
a 2011. Os imóveis classificados como standard
foram os mais ofertados
na capital paranaense em
2011 e 2010.
Em julho deste ano,
eles corresponderam a um
volume de vendas de R$
2,85 bilhões (29,6% do
total), contabilizando 8.607
unidades. No mesmo período, em 2010, o VGV destes
imóveis foi de R$ 1,61
bilhão (26,3% do total).
Em julho de 2009, os empreendimentos detiveram
a terceira participação do
VGV local, com R$ 878,6
milhões (18,8% do total).
Em julho de 2009, os
imóveis de padrão médio
lideraram o VGV ofertado
em Curitiba, correspondendo a R$ 1,22 bilhão (26,3%
do total). No mesmo mês,
em 2010, eles detiveram a
segunda maior participação
A I n c o rporadora Neubau iniciou
a construção
do residencial
ItupavaHaus,
em Curitiba.
Implantado
em um terreno
com 3.200m²,
na Rua Itupava (nº 414), no Empreendimento fica no Alto da XV,
bairro Alto da cercado de árvores nativas e jardins
XV, o novo produto tem rencial o fato de todos os
entrega prevista para junho apartamentos possuírem
de 2014 e vai oferecer muito quatro quartos (duas suítes
conforto, sofisticação e se- e duas demi-suítes).
gurança em uma das regiões
Cercadas por árvores
mais valorizadas da cidade. nativas, espelho d’água e
Contando com uma jardins, proporcionando
localização privilegiada um contato direto com a
e rodeado por inúmeras natureza, as unidades do
opções de lazer, comércio ItupavaHaus possuem quae serviço, o ItupavaHaus tro opções de plantas com
engloba uma estrutura medidas que variam entre
composta por duas torres, 260m² a 330m² de área total,
com oito pavimentos cada, dependendo do número de
que totalizam 44 unidades; vagas na garagem (2, 3 ou
e tem como grande dife- 4 vagas).
Mistura de rústico
e sofisticado
A praticidade e a durabilidade são cada vez
mais exigidas na decoração de uma casa. Pensando nisso, os decoradores
levaram para dentro de
casa móveis de ratan, que
deixaram de ser vistos
como opções apenas para
casa de praia, campo ou
jardim. “Eles são duráveis, laváveis e aconchegantes. Além disso, seu
design ajuda a aquecer o
ambiente, o que é ótimo
em um clima frio como o
de Curitiba”, aponta Ronaldo Malta, proprietário
da Ásia Home, seção de
móveis importados da
loja Stones Garden.
De acordo com
Malta, hoje existem
diversas opções de mó-
Divulgação
reprimida e, com a oferta de
novos empreendimentos,
houve uma alta no volume
de vendas. Outro fator foi a
mudança de perfil dos edifícios. Os imóveis de luxo
voltaram a ser lançados na
cidade, contribuindo para
este crescimento”, analisa.
Em julho de 2009, o VGV
dos imóveis de luxo foi de
R$ 349,7 milhões (7,5% do
total). No mesmo período,
em 2010, o valor subiu para
R$ 655 milhões (10,7% do
total) e, em 2011, correspondeu a R$ 1,47 bilhão
(15,3% do total).
Consequentemente,
houve um aumento do
número de apartamentos
ofertados no padrão, que
passou de 97 unidades, em
julho de 2009, para 763
unidades para o mesmo período, em 2011. A Ademi/
PR classifica como luxo os
imóveis com preço de venda superior a R$ 1 milhão.
A maior participação no
Volume Geral de Vendas,
referente à oferta de apartamentos novos em Curitiba,
se concentra no segmento
dos imóveis econômicos
Novo residencial
em Curitiba
Eneas Gomez
O Volume Geral de
Vendas (VGV) dos imóveis
residenciais verticais novos
ofertados em Curitiba, em
julho deste ano, acumulou
uma alta de 106,6% em
relação ao mesmo período
de 2009, chegando à cifra de R$ 9,6 bilhões. Na
comparação com o mesmo
período de 2010, a alta foi
de 57,6%. Os dados são
de pesquisa inédita realizada pela Associação dos
Dirigentes de Empresas
do Mercado Imobiliário
(Ademi/PR). “Este índice
delimita o tamanho exato
do mercado imobiliário na
capital paranaense, em relação à oferta. Os números
também mostram que há
um crescimento no poder
aquisitivo dos compradores
curitibanos, além de indicar
que o mercado está aquecido e valorizado”, explica
o presidente da entidade,
Gustavo Selig.
De acordo com Selig, a
alta foi impulsionada pelo
aumento da produtividade
no setor e pela diversificação dos produtos. “Curitiba
estava com uma demanda
15
As luminárias de ratan
ficam bonitas em qualquer
ambiente
veis e peças que ficam
bonitos tanto no interior
de uma casa quanto em
um jardim. “As luminárias de ratan ficam bonitas em qualquer ambiente, desde que haja
uma mistura agradável
de móveis”, conta.
12
16
Outubro de 2011

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